simulado fuvest 2012 - UNESP - Rio Claro
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quando a gente ama é o clarão do luar<br />
que vem abençoar o nosso amor<br />
http://vagalume.uol.com.br/maria-rita/o-que-e-o-amor.html<br />
Mais feliz<br />
Adriana Calcanhoto<br />
O nosso amor não vai parar de rolar<br />
De fugir, de seguir como um rio<br />
Como uma pedra que divide o rio<br />
Me diga coisas bonitas<br />
O nosso amor não vai olhar para trás<br />
Desencantar, nem ser tema de livro<br />
A vida inteira eu quis um verso simples<br />
Pra transformar no que eu digo<br />
Rimas fáceis, calafrios<br />
Fura o dedo, faz um pacto comigo<br />
Num segundo teu no meu<br />
Por um segundo mais feliz<br />
5- As duas letras musicais transcritas, de Maria Rita e de Adriana Calcanhoto, têm como tema central o amor. Seria incorreto afirmar que:<br />
a) o amor, embora sendo o tema das letras anteriores, é apresentado de forma idealizada, conforme a arte romântica, apenas na letra de Adriana<br />
Calcanhoto.<br />
b) a última estrofe da letra de Maria Rita expressa a redenção por meio do amor. Essa visão do poder do amor é característica consagrada pela<br />
arte romântica e está presente em muitas obras desse período.<br />
c) o verso de Adriana Calcanhoto “O nosso amor não vai olhar para trás” pode ser entendido como uma alusão à atitude de volta ao passado<br />
praticada pelos autores românticos.<br />
d) nos versos da letra de Maria Rita “se perguntar o que é o amor pra mim/ não sei responder/ não sei explicar/ me disseram também/ que o amor<br />
faz bem/ e que vence o mal/ e até hoje ninguém conseguiu definir / o que é o amor”, está estabelecido o eterno conflito entre a busca pelo<br />
racional e a nebulosidade da sensação amorosa.<br />
e) os versos “e até hoje ninguém conseguiu definir/ o que é o amor”, de Maria Rita, e “A vida inteira eu quis um verso simples/ Pra transformar<br />
no que eu digo”, de Adriana Calcanhoto, abordam dificuldades das autoras no trato com o sentimento amoroso.<br />
O texto seguinte é referência para as questões 6 e 7.<br />
O trabalho morreu, só nos falta a coragem para enterrá-lo. No mesmo túmulo, é preciso acomodar seu sósia e o irmão gêmeo deste,<br />
igualmente defunto: o emprego e o desemprego. A morte foi causada pelo distanciamento desastroso entre o território do trabalho e o da<br />
economia.<br />
No mundo atual – das multinacionais, do liberalismo absoluto, da globalização, da mundialização, da virtualidade – o trabalho,<br />
concebido como o conjunto de empregos mais assalariados, é conceito obsoleto, um parasita.<br />
A mudança se dá na natureza mesma do capital: que já não é aquele que expunha as garantias do capitalismo de ordem imobiliária; que já não<br />
é aquele em que o conjunto dos homens era indispensável para produzir lucro.<br />
No atual modelo econômico que se instala no mundo – sob o signo da cibernética, da automação, das tecnologias revolucionárias – o<br />
trabalhador é supérfluo e está condenado a passar da exclusão social à eliminação total.<br />
Com essa visão apocalíptica, a ensaísta francesa Viviane Forrester, 71, conclui, no livro O horror econômico (lançado agora no<br />
Brasil), que o grau de pobreza que o planeta atinge não é resultado de uma crise econômica. Não há crise, diz ela, o que há é uma mutação –<br />
mas não apenas a mutação horizontal de uma sociedade. Trata-se da mutação vertical, profunda, de toda uma civilização antes fundada sob um<br />
conceito que já não existe: o do trabalho, “nosso mais sagrado tabu”, comenta, “deformado sob a forma perversa de emprego”.<br />
Folha de S. Paulo – Caderno Mais!<br />
6- Assinale o item que não está de acordo com o texto.<br />
a) No primeiro parágrafo, as palavras morreu, túmulo, defunto e morte estão sendo utilizadas em sentido conotativo.<br />
b) A palavra obsoleto (2o parágrafo) significa, no texto, “antigo, arcaico, ultrapassado”.<br />
c) O emprego a que a autora alude no 5o parágrafo, identificado como forma perversa, é aquele referente ao trabalho relacionado com o mundo<br />
tecnológico.<br />
d) O universo tecnológico substitui o trabalhador no modelo econômico mundial da atualidade.<br />
e) De acordo com a autora, o capital já não exige o trabalho dos homens para produzir lucro. Esse fato a leva a não vislumbrar chance positiva<br />
para o trabalho assalariado.<br />
7- O texto apresenta a idéia de que: