Prova Tipo 1 - Diretoria de Processos Seletivos
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
BIOLOGIA<br />
QUESTÃO 01<br />
Quando bactérias ou fungos conseguem penetrar pela pele ou mucosas, ocorre<br />
um processo <strong>de</strong> infecção em nosso organismo e o sistema imunitário entra em ação<br />
para eliminar o agente invasor.<br />
Sobre a atuação do sistema imunitário, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Os macrófagos fagocitam os microorganismos e, após a digestão celular,<br />
expõem na superfície da membrana celular partes do agente infeccioso<br />
(antígeno), sinalizando para outros leucócitos que houve a captura do invasor.<br />
2. ( ) Linfócitos T auxiliadores (CD4) reconhecem os antígenos apresentados pelos<br />
macrófagos através <strong>de</strong> receptores especiais <strong>de</strong> membrana.<br />
3. ( ) Assim que os linfócitos CD4 reconhecem os antígenos, liberam interleucinas<br />
que estimulam linfócitos B a se diferenciarem em plasmócitos e liberarem<br />
anticorpos para inativar o agente invasor.<br />
4. ( ) Os linfócitos T e B continuam a se multiplicar in<strong>de</strong>finidamente após uma<br />
infecção, mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> o agente invasor já ter sido eliminado, guardando<br />
as informações nos anticorpos para um próximo contato com o antígeno.<br />
QUESTÃO 02<br />
Em uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> campo no litoral, um professor <strong>de</strong> Biologia levou seus<br />
alunos para conhecer um pouco da diversida<strong>de</strong> biológica e das características dos<br />
animais presentes na região entre-marés <strong>de</strong> um costão rochoso. Para facilitar a<br />
observação, o professor programou a visita em um período <strong>de</strong> maré baixa. Ao chegar<br />
ao local, pediu que seus alunos registrassem os animais observados. Na lista<br />
elaborada pelos alunos estavam presentes caramujos, cracas, caranguejos,<br />
mexilhões, esponjas, estrelas-do-mar, ascídias e pepinos-do-mar.<br />
Sobre a classificação biológica dos animais observados, marque, para as<br />
afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Os organismos pertencem aos filos <strong>de</strong> moluscos, artrópo<strong>de</strong>s, cnidários,<br />
equino<strong>de</strong>rmos, cordados.<br />
2. ( ) Há dois representantes do filo dos moluscos e um representante dos<br />
cordados.<br />
3. ( ) Estrelas-do-mar são equino<strong>de</strong>rmos e cracas são crustáceos.<br />
4. ( ) Nenhum dos organismos representados pertence ao grupo dos poríferos.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
A<br />
Pteridófitas<br />
QUESTÃO 03<br />
Até hoje é utilizado o sistema criado por Lineu para nomear as espécies,<br />
<strong>de</strong>nominado nomenclatura binomial, por utilizar dois nomes. Por exemplo, os nomes<br />
científicos <strong>de</strong> cães, lobos e gatos são, respectivamente, Canis familiaris, Canis lupus e<br />
Felis catus.<br />
Sobre esses animais, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Cães e lobos são animais pertencentes ao mesmo gênero, mas pertencentes<br />
a espécies diferentes.<br />
2. ( ) Os nomes científicos <strong>de</strong> gatos e lobos também po<strong>de</strong>m ser escritos como Felis<br />
catus e Canis lupus, respectivamente.<br />
3. ( ) Gatos e cães, por serem animais domésticos, possuem características<br />
taxonômicas mais semelhantes entre si do que as que existem entre lobos e<br />
cães.<br />
4. ( ) Os nomes científicos <strong>de</strong> cães e lobos também po<strong>de</strong>m ser escritos como canis<br />
familiaris e canis lupus, respectivamente.<br />
QUESTÃO 04<br />
O cladograma abaixo indica as relações filogenéticas entre os grupos <strong>de</strong> plantas<br />
atuais. As letras indicam grupos <strong>de</strong> plantas e os números indicam a aquisição <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>terminada característica.<br />
1<br />
B<br />
2<br />
fruto<br />
Angiospermas<br />
Sobre o cladograma, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) A letra A correspon<strong>de</strong> ao grupo das Briófitas e o número 1 correspon<strong>de</strong> aos<br />
tecidos condutores.<br />
2. ( ) Os grupos A, B e Angiospermas são Traqueófitas.<br />
3. ( ) A letra B correspon<strong>de</strong> ao grupo das Gimnospermas.<br />
4. ( ) A característica 2 refere-se à presença <strong>de</strong> semente.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
FILOSOFIA<br />
QUESTÃO 05<br />
Alguns autores costumam chamar <strong>de</strong> ‘milagre grego’ a passagem do<br />
pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico.<br />
Atenuando a ênfase dada a essa ‘mutação’, no entanto, alguns estudiosos<br />
mais recentes preten<strong>de</strong>m superar essa visão simplista e a-histórica,<br />
realçando o fato <strong>de</strong> que o surgimento da racionalida<strong>de</strong> crítica foi o<br />
resultado <strong>de</strong> um processo muito lento, preparado pelo passado mítico,<br />
cujas características não <strong>de</strong>saparecem ‘como por encanto’ na nova<br />
abordagem filosófica do mundo. Ou seja, o surgimento da filosofia na<br />
Grécia não é o resultado <strong>de</strong> um salto, um ‘milagre’ realizado por um povo<br />
privilegiado [...].<br />
ARANHA, Maria L.A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: Introdução à filosofia. São<br />
Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2000, p. 63-64.<br />
Com base no texto acima e em seus conhecimentos, marque, para as<br />
afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O “milagre grego” que <strong>de</strong>terminou o nascimento da filosofia na Grécia ocorreu<br />
no VI séc. a.C., com Platão e Aristóteles.<br />
2. ( ) Entre os fatores históricos que propiciaram o surgimento da filosofia na Grécia<br />
encontra-se o nascimento da pólis (cida<strong>de</strong>-Estado), evento que provocou a<br />
racionalização da vida pública e dos procedimentos relacionados à política.<br />
3. ( ) Acreditava-se que a legitimida<strong>de</strong> das narrativas mítico-religiosas na Grécia<br />
antiga repousava na inspiração dos rapsodos que as narravam e não no<br />
logos (razão), que, por sua vez, está na base do pensamento filosófico.<br />
4. ( ) Homero e Hesíodo foram importantes autores da longa tradição mítica que<br />
existiu na Grécia antiga. Em suas obras, por isso mesmo, não se po<strong>de</strong>m<br />
encontrar o rigor e a coerência exigidos pelo exercício da filosofia.<br />
QUESTÃO 06<br />
O conflito é pai <strong>de</strong> todas as coisas e <strong>de</strong> todas rei; <strong>de</strong> uns fez <strong>de</strong>uses, <strong>de</strong><br />
outros homens, alguns, escravos, outros, livres.<br />
Heráclito. DIELS, H; KRANZ, W. Os Pré-socráticos, Fragmento 53.<br />
No mesmo rio entramos e não entramos, nós mesmos somos e não<br />
somos.<br />
Heráclito. DIELS, H; KRANZ, W. Os Pré-socráticos. Fragmento 49a.<br />
Com base nos fragmentos acima e em seus conhecimentos, marque para as<br />
afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Heráclito foi um típico representante do período Antropológico da filosofia na<br />
Grécia. A sua doutrina trata essencialmente do Homem enquanto ser social.<br />
2. ( ) Para Heráclito, a luta entre os elementos opostos da Natureza é fundamental<br />
para a existência do Cosmos. Sem o conflito, nada existiria.<br />
3. ( ) Heráclito, assim como Parmêni<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a imobilida<strong>de</strong> absoluta do Ser.<br />
Para ele, só o que jamais se modifica existe e po<strong>de</strong> ser conhecido.<br />
4. ( ) Para Heráclito, o movimento que surge da luta entre os opostos é pura<br />
harmonia. O <strong>de</strong>vir, segundo ele, não é caótico, portanto.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 07<br />
Eu, eu sou, eu, eu existo, isto é certo. Mas, por quanto tempo? Ora,<br />
enquanto penso, pois, talvez pu<strong>de</strong>sse ocorrer também que, se eu já não<br />
tivesse nenhum pensamento, <strong>de</strong>ixasse totalmente <strong>de</strong> ser. Agora, não<br />
admito nada que não seja necessariamente verda<strong>de</strong>iro: sou, portanto,<br />
precisamente, só coisa pensante, isto é, mente ou ânimo ou intelecto ou<br />
razão, vocábulos cuja significação eu antes ignorava. Sou, porém, uma<br />
coisa verda<strong>de</strong>ira e verda<strong>de</strong>iramente existente. Mas, qual coisa? Já disse:<br />
coisa pensante.<br />
DESCARTES. Meditações sobre Filosofia Primeira (Segunda Meditação). Tradução <strong>de</strong><br />
Fausto Castilho. Edições CEMODECON. Campinas: IFCH-UNICAMP, p. 27.<br />
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia <strong>de</strong> René<br />
Descartes, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem<br />
Opção.<br />
1. ( ) Para Descartes, o erro/engano é o resultado <strong>de</strong> um mau uso da razão, da sua<br />
aplicação ina<strong>de</strong>quada. O método <strong>de</strong>ve pôr a razão em um caminho que<br />
garanta a correção do seu uso.<br />
2. ( ) Uma das regras do método cartesiano é a da evidência. Tal regra diz que<br />
jamais se <strong>de</strong>ve aceitar uma coisa como verda<strong>de</strong>ira que não se saiba ser<br />
evi<strong>de</strong>ntemente como tal.<br />
3. ( ) A investigação <strong>de</strong> Descartes aponta essencialmente para uma única certeza:<br />
a <strong>de</strong> que só sabemos que nada sabemos.<br />
4. ( ) Com o argumento do Cogito (“Penso, logo existo”), Descartes refuta o<br />
ceticismo, estabelecendo o que consi<strong>de</strong>ra ser uma certeza irrefutável.<br />
QUESTÃO DISCURSIVA<br />
Pelo fato <strong>de</strong> sua integração ao agostinianismo, a doutrina platônica da<br />
reminiscência sofre uma transformação profunda. O que há <strong>de</strong> verda<strong>de</strong><br />
permanente na doutrina do Mênon (<strong>de</strong> Platão) é que o pensamento<br />
encontra o inteligível em vez <strong>de</strong> criá-lo; o erro <strong>de</strong> Platão foi imaginar não se<br />
sabe qual preexistência da alma em relação ao corpo [...]. Platão tem<br />
razão em dizer que a alma encontra a verda<strong>de</strong> em si mesma; conclui mal,<br />
a partir disso, que ela se lembra da verda<strong>de</strong> como nos lembramos <strong>de</strong> um<br />
conhecimento passado.<br />
GILSON, Etienne. Introdução ao estudo <strong>de</strong> Santo Agostinho. Tradução <strong>de</strong> Cristiane Ayoub.<br />
São Paulo: Discurso Editorial; Paulus, 2006, p. 155.<br />
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia <strong>de</strong> Santo<br />
Agostinho, faça o que se pe<strong>de</strong>.<br />
A) De que forma a doutrina do Mestre Interior se relaciona com o conhecimento da<br />
verda<strong>de</strong>?<br />
B) Cite uma diferença entre a Doutrina da Iluminação Divina, <strong>de</strong> Agostinho, e a teoria<br />
platônica da reminiscência.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
P <br />
t<br />
<br />
FÍSICA<br />
GLOSSÁRIO<br />
PV nRT<br />
m<br />
<br />
0T<br />
V<br />
P1V 1 <br />
T<br />
1<br />
P2V<br />
T<br />
2<br />
2<br />
A A T<br />
PV<br />
V V<br />
T<br />
T<br />
R 1 T<br />
2<br />
1<br />
n <br />
P = P0 + gh Q = mL<br />
TK = 273 + TC<br />
0<br />
0<br />
m<br />
M<br />
U Q <br />
F<br />
P =<br />
A<br />
Q mcT<br />
E = gV<br />
1 1 1<br />
= +<br />
f p p'<br />
Fd cos<br />
v <br />
f<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 08<br />
Um aeróstato é uma aeronave mais leve que a mesma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ar que ele<br />
<strong>de</strong>sloca. O exemplo mais comum é o balão <strong>de</strong> ar quente, mostrado na figura abaixo.<br />
Um balão consi<strong>de</strong>rado padrão tem em média 3.000 m 3 <strong>de</strong> ar aquecido em seu interior<br />
e po<strong>de</strong> levar entre 2 e 5 pessoas. À medida que o ar no interior do balão é aquecido<br />
pelos queimadores, a sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> vai mudando conforme mostra a tabela abaixo.<br />
Nível do mar<br />
10m<br />
Temperatura<br />
( o C)<br />
Densida<strong>de</strong><br />
(kg/m 3 )<br />
20 1,20<br />
30 1,16<br />
40 1,13<br />
50 1,11<br />
60 1,06<br />
70 1,03<br />
80 1,00<br />
90 0,97<br />
100 0,95<br />
200 0,75<br />
Consi<strong>de</strong>re que duas pessoas <strong>de</strong> 70 kg e 80 kg estejam a bordo do balão, cuja<br />
estrutura tem massa <strong>de</strong> 600 kg. A temperatura externa é 20 ⁰C.<br />
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Com o aquecimento do ar <strong>de</strong>ntro do balão, são formadas correntes <strong>de</strong><br />
convecção <strong>de</strong> ar entre a posição dos queimadores e as pare<strong>de</strong>s do balão.<br />
2. ( ) A uma temperatura <strong>de</strong> 20 o , a diferença <strong>de</strong> pressão entre a base e o topo do<br />
balão é 120 Pa.<br />
3. ( ) Admitindo-se que o ar <strong>de</strong>ntro do balão não escape, quanto mais alto o balão<br />
subir, mais combustível será gasto para flutuar.<br />
4. ( ) O balão <strong>de</strong>colará apenas quando o ar em seu interior atingir a temperatura <strong>de</strong><br />
200 ⁰C.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 09<br />
Em algumas cenas <strong>de</strong> filmes antigos <strong>de</strong> faroeste, os índios norte-americanos<br />
<strong>de</strong>tectavam a chegada da cavalaria dos “caras pálidas” encostando o ouvido no chão.<br />
A figura abaixo ilustra uma situação em que a cavalaria emite um sinal com frequência<br />
<strong>de</strong> 440 Hz para iniciar o ataque aos índios, os quais a esperam do outro lado do lago.<br />
índios<br />
Lago Solo<br />
660 m 5,72 km<br />
cavalaria<br />
Consi<strong>de</strong>re que o som se propaga sem atenuações com velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 319 m/s<br />
no ar, 1.320 m/s na água e 5.720 m/s no solo.<br />
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Os índios ouvirão o sinal <strong>de</strong> ataque da cavalaria 18,5s antes <strong>de</strong> colocarem o<br />
ouvido no chão.<br />
2. ( ) O sinal se propaga na água com comprimento <strong>de</strong> onda <strong>de</strong> 3m, que é maior do<br />
que o comprimento <strong>de</strong> onda do sinal que se propagaria no solo.<br />
3. ( ) Os índios perceberão que, com a aproximação da cavalaria em direção à<br />
margem do lago, o som produzido pelatropa ficará mais grave com o passar<br />
do tempo.<br />
4. ( ) A situação i<strong>de</strong>al para a propagação do som entre os índios e a cavalaria<br />
ocorre quando existe vácuo entre eles, pois no vácuo o som se propaga com<br />
velocida<strong>de</strong> igual à da luz, que é <strong>de</strong> 300.000 km/s.<br />
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QUESTÃO 10<br />
O fenômeno da refração da luz está presente no nosso dia a dia. Por exemplo,<br />
uma caneta, quando colocada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um copo <strong>de</strong> água, parece estar quebrada, ou,<br />
quando olhamos uma piscina, temos a impressão <strong>de</strong> sua profundida<strong>de</strong> ir diminuindo<br />
conforme nos afastamos do extremo oposto da sua borda. Um estudante, sentado<br />
próximo à janela <strong>de</strong> sua casa, observou que a luz do Sol era refratada no vidro da<br />
janela, como mostra a figura abaixo. Então, resolveu verificar se apren<strong>de</strong>u os<br />
conceitos sobre óptica ensinados pelo professor em sala <strong>de</strong> aula.<br />
10cm<br />
θ2<br />
ar<br />
10cm<br />
vidro θ1<br />
Consi<strong>de</strong>re o índice <strong>de</strong> refração do ar igual a 1 e do vidro igual a 1,5.<br />
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. (Dica: √ ).<br />
1. ( ) O ângulo θ2 é 45 ⁰.<br />
2. ( ) A velocida<strong>de</strong> da luz no vidro é maior do que no ar.<br />
3. ( ) O ângulo θ1 é aproximadamente 30 ⁰.<br />
4. ( ) Parte da luz inci<strong>de</strong>nte ao atingir o vidro é refletida por um ângulo <strong>de</strong> 45 ⁰.<br />
QUESTÃO 11<br />
O aquecimento global consiste no aumento da temperatura média dos oceanos<br />
e do ar próximo à superfície terrestre. Acredita-se que a maior parte do aumento da<br />
temperatura observada no século XX <strong>de</strong>va-se ao efeito estufa. Uma das<br />
consequências do aquecimento global é o <strong>de</strong>rretimento das geleiras, que contribui<br />
para o aumento do nível dos oceanos. É possível fazer um experimento caseiro para<br />
estudar o que acontece quando uma geleira <strong>de</strong>rrete. Para isso, coloque uma pedra <strong>de</strong><br />
gelo <strong>de</strong> 100 g a -10 ⁰C <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma garrafa térmica com 1 kg <strong>de</strong> água à temperatura<br />
<strong>de</strong> 20 ⁰C, e a pressão <strong>de</strong> 1 atm.<br />
Consi<strong>de</strong>re o calor latente <strong>de</strong> fusão do gelo 80 cal/g e os calores específicos da<br />
água e do gelo iguais a 1 cal/g.⁰C e 0,5 cal/g.⁰C, respectivamente.<br />
Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Não é preciso haver preocupação com o aquecimento global, pois, como a<br />
energia do planeta é conservada, a temperatura do planeta será constante<br />
em média.<br />
2. ( ) Para <strong>de</strong>rreter meta<strong>de</strong> da pedra <strong>de</strong> gelo são necessárias 4.000 cal.<br />
3. ( ) A pedra <strong>de</strong> gelo <strong>de</strong>rrete porque sua temperatura aumenta durante a mudança<br />
<strong>de</strong> fase <strong>de</strong> sólido para líquido.<br />
4. ( ) A temperatura <strong>de</strong> equilíbrio do sistema após o <strong>de</strong>rretimento da pedra <strong>de</strong> gelo<br />
é maior que 10 ⁰C.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
GEOGRAFIA<br />
QUESTÃO 12<br />
As indústrias po<strong>de</strong>m ser classificadas com base em vários critérios, sendo, em<br />
geral, mais utilizado aquele que leva em consi<strong>de</strong>ração o tipo e <strong>de</strong>stino do bem<br />
produzido.<br />
Nestes contextos, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa<br />
ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) As indústrias <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> produção ou <strong>de</strong> base são caracterizadas por<br />
utilizarem uma expressiva quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matérias-primas e combustíveis; por<br />
apresentarem consumo intensivo <strong>de</strong> energia e localizarem-se próximas às<br />
fontes fornecedoras, especialmente portos e ferrovias. São exemplos <strong>de</strong>sse<br />
tipo <strong>de</strong> indústria as si<strong>de</strong>rúrgicas, as metalúrgicas e as petroquímicas.<br />
2. ( ) As indústrias <strong>de</strong> bens duráveis originaram-se na segunda Revolução<br />
Industrial, a partir da invenção da eletricida<strong>de</strong> e do motor a combustão<br />
interna. A indústria automobilística, a eletrônica e a <strong>de</strong> eletrodomésticos são<br />
exemplos típicos <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> indústria.<br />
3. ( ) As indústrias <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital ou intermediárias são caracterizadas por<br />
equipar outras indústrias (leves ou pesadas) e ten<strong>de</strong>m a localizar-se em<br />
gran<strong>de</strong>s regiões industriais.<br />
4. ( ) As indústrias <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> consumo não duráveis são consi<strong>de</strong>radas as<br />
indústrias mais tradicionais, originadas a partir da Revolução Industrial, com a<br />
invenção do tear mecânico. São responsáveis pela produção <strong>de</strong> mercadorias<br />
consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> primeira necessida<strong>de</strong> e, em geral, <strong>de</strong> baixo custo unitário.<br />
QUESTÃO 13<br />
As mudanças na dinâmica da agricultura brasileira têm sua origem em meados<br />
do século XX, alcançando maior expressão no país nas décadas <strong>de</strong> 1970 e 1980. As<br />
medidas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sses projetos assentavam-se nas transformações da base<br />
técnica, processo chamado <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização da agropecuária.<br />
Sobre as características da mo<strong>de</strong>rnização da agropecuária brasileira, marque,<br />
para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) No processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização da ativida<strong>de</strong> agropecuária, a matéria-prima <strong>de</strong><br />
origem animal ou vegetal é transformada em produtos <strong>de</strong> maior valor<br />
agregado, necessitando para isso <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecimentos, como<br />
cooperativas, indústrias e centros <strong>de</strong> distribuição.<br />
2. ( ) A mo<strong>de</strong>rnização técnica da agropecuária difun<strong>de</strong>-se <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>sigual pelo<br />
território brasileiro, sendo mais concentrada na região Norte, que possui<br />
sistemas agropecuários dotados <strong>de</strong> tecnologia intensiva que resultam na<br />
elevada produtivida<strong>de</strong>.<br />
3. ( ) As unida<strong>de</strong>s produtivas rurais mo<strong>de</strong>rnas consomem gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
insumos industrializados, como fertilizantes, máquinas e equipamentos, e<br />
estão cada vez mais especializadas na produção, passando a integrar<br />
ca<strong>de</strong>ias produtivas complexas.<br />
4. ( ) Com a mo<strong>de</strong>rnização da ativida<strong>de</strong> agropecuária, os estabelecimentos rurais,<br />
sobretudo os da pecuária e da agricultura familiar, abandonaram as técnicas<br />
rudimentares <strong>de</strong> plantio e manejo do gado, como o sistema <strong>de</strong> roça<br />
caracterizada pela or<strong>de</strong>nha, plantio e colheita manual.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
Taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> (%o)<br />
30,0<br />
25,0<br />
20,0<br />
15,0<br />
10,0<br />
5,0<br />
0,0<br />
QUESTÃO 14<br />
Evolução da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> no Brasil, 1940-2010<br />
1940 1950 1960 1970 1980 1991 1999 2010<br />
Anos<br />
Disponível em: . Acesso em: 20 Ago. 2012.<br />
Analise o gráfico acima sobre a evolução da mortalida<strong>de</strong> no Brasil e marque,<br />
para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O <strong>de</strong>créscimo nas taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> no Brasil, a partir dos anos 1940, foi<br />
possível, entre outros fatores, pelo surgimento <strong>de</strong> novos recursos para a<br />
prevenção <strong>de</strong> en<strong>de</strong>mias, como os antibióticos e o combate na proliferação <strong>de</strong><br />
insetos vetores <strong>de</strong> doenças.<br />
2. ( ) Antes dos anos <strong>de</strong> 1940, as reformas urbanas e os investimentos em serviços<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> não foram suficientes para baixar os índices <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, pois as<br />
medidas sanitárias implantadas privilegiaram as áreas centrais das cida<strong>de</strong>s,<br />
<strong>de</strong>ixando as periferias em situação precária e apenas alguns grupos sociais<br />
beneficiados.<br />
3. ( ) O Programa Nacional <strong>de</strong> Vacinação, implantado pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>, a<br />
partir <strong>de</strong> 1973, não interferiu <strong>de</strong> forma significativa na redução da taxa <strong>de</strong><br />
mortalida<strong>de</strong>, especialmente infantil, uma vez que as doenças infantis já<br />
tinham sido combatidas anteriormente.<br />
4. ( ) Apesar da redução nas taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> apresentadas no gráfico, ainda<br />
hoje a mortalida<strong>de</strong> infantil tem gran<strong>de</strong> participação nessa taxa e suas causas<br />
estão relacionadas à precarieda<strong>de</strong> no atendimento médico e no sistema <strong>de</strong><br />
saneamento básico, principalmente nas regiões Norte e Nor<strong>de</strong>ste.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 15<br />
O Plano Diretor po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido como um conjunto <strong>de</strong> princípios e regras<br />
orientadoras da ação dos agentes que constroem e utilizam o espaço urbano.<br />
BRASIL. Estatuto da Cida<strong>de</strong>: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. 2 ed.<br />
Brasília: Câmara dos Deputados, Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Publicações, 2002. p. 40.<br />
Para po<strong>de</strong>r planejar é preciso saber aon<strong>de</strong> se quer ir. O plano diretor<br />
<strong>de</strong>verá <strong>de</strong>finir o caminho a ser seguido.<br />
Disponível em: < http://urbanida<strong>de</strong>s.arq.br/2008/06/o-que-e-plano-diretor>. Acesso em:Out.<br />
2012.<br />
Em relação ao Plano Diretor no contexto do planejamento urbano, marque, para<br />
as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O Plano Diretor, por meio do estabelecimento <strong>de</strong> princípios, diretrizes e<br />
normas, <strong>de</strong>ve fornecer orientações para as ações que, <strong>de</strong> alguma maneira,<br />
norteiem o <strong>de</strong>senvolvimento urbano.<br />
2. ( ) O zoneamento é um instrumento importante para o Plano Diretor, pois<br />
impõe limites às iniciativas privadas, individuais e até mesmo públicas,<br />
contribuindo para o uso e ocupação do espaço urbano <strong>de</strong> forma mais<br />
organizada e sustentável.<br />
3. ( ) A elaboração do Plano Diretor <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado município <strong>de</strong>ve ser<br />
conduzida pelo po<strong>de</strong>r executivo, articulado com o po<strong>de</strong>r legislativo. A<br />
socieda<strong>de</strong> civil, neste caso, não precisa participar, pois ela já está<br />
representada pelo prefeito e vereadores.<br />
4. ( ) O Plano Diretor não está <strong>de</strong>finido no Estatuto das Cida<strong>de</strong>s, por isso é<br />
necessário que os municípios elaborem e implantem seu próprio plano, para<br />
que ele sirva como instrumento básico para orientar a política <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento e or<strong>de</strong>namento da expansão urbana do município.<br />
11
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
HISTÓRIA<br />
QUESTÃO 16<br />
Ao estudarmos o Brasil do século XIX, <strong>de</strong>paramos com um fato <strong>de</strong> cuja<br />
importância os contemporâneos brasileiros tinham consciência mais nítida<br />
do que os analistas posteriores. Trata-se da gran<strong>de</strong> diferença verificada na<br />
evolução das colônias espanhola e portuguesa da América que tão<br />
profundamente afetaria o futuro dos países da região.<br />
CARVALHO, José Murilo <strong>de</strong>. A construção da or<strong>de</strong>m: elite política imperial. 2 ed.rev. Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro: Editora UFRJ, Relume-Dumará, 1996, p.11-12.<br />
A respeito da comparação entre as transformações políticas vividas no século<br />
XIX pelo Brasil e pela América hispânica, marque, para as afirmativas abaixo,<br />
(V)Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Diferentemente da América hispânica, o Brasil conseguiu, após o seu<br />
processo <strong>de</strong> emancipação, manter uma unida<strong>de</strong> política e territorial.<br />
2. ( ) Assim como na América hispânica, no Brasil os resultados das ações<br />
militares <strong>de</strong> Napoleão Bonaparte na Europa no início do século XIX foram<br />
irrelevantes.<br />
3. ( ) Ao contrário da América hispânica, o Brasil implantou um mo<strong>de</strong>lo político<br />
baseado na igualda<strong>de</strong> jurídica e política entre todos os brasileiros.<br />
4. ( ) Tal como no Brasil, as elites da América hispânica recusaram as li<strong>de</strong>ranças<br />
metropolitanas na condução do processo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência política.<br />
QUESTÃO 17<br />
A <strong>de</strong>nominação “República dos coronéis” refere-se aos coronéis da antiga<br />
Guarda Nacional, que eram em sua maioria proprietários rurais com base<br />
local <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. A expressão po<strong>de</strong> prestar-se a equívocos porque se, <strong>de</strong> um<br />
lado, o fenômeno do coronelismo se associa à Primeira República, <strong>de</strong><br />
outro seria errôneo dizer que a República “pertenceu” aos “coronéis”.<br />
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12ed. São Paulo: Editora da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,<br />
2004, p. 263.<br />
Sobre a consolidação da política republicana nas primeiras décadas do século<br />
XX, marque, para as afirmativas abaixo, (V)Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Nos primeiros anos da República no Brasil, o coronelismo representou uma<br />
variante do chamado “clientelismo”, no qual os lí<strong>de</strong>res locais controlavam os<br />
votantes em sua área <strong>de</strong> influência, trocando votos por favores variados.<br />
2. ( ) As eleições, durante a República das Oligarquias, também ficaram<br />
conhecidas como as “eleições do cacete”, chamadas assim <strong>de</strong>vido à violência<br />
com que os liberais alteravam os resultados do pleito.<br />
3. ( ) Como estabelecia a Constituição republicana <strong>de</strong> 1891, o voto no Brasil era<br />
aberto, o que acabou permitindo que os eleitores ficassem sujeitos à pressão<br />
dos chefes políticos, distorcendo a prática eleitoral no país.<br />
4. ( ) Os “coronéis”, embora importantes para sustentação do sistema oligárquico,<br />
<strong>de</strong>pendiam <strong>de</strong> outras instâncias para manter seu po<strong>de</strong>r, tais como os<br />
governos estaduais, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> partiam as diretrizes políticas nacionais.<br />
12
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 18<br />
Que o governo <strong>de</strong> Cuba jamais celebre tratados ou outros convênios com<br />
qualquer potência ou potências estrangeiras, os quais possam prejudicar<br />
ou ten<strong>de</strong>r a prejudicar a in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> Cuba, nem <strong>de</strong> modo algum<br />
autorize ou permita que qualquer potência ou potências estrangeiras<br />
obtenham, por colonização ou para finalida<strong>de</strong>s militares, navais ou outras,<br />
ocupação ou controle <strong>de</strong> qualquer porção da ilha.<br />
Emenda Platt, 1902. Primeiro parágrafo. GOTT, Richard. Cuba: uma nova história. Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 366.(Adaptado)<br />
A nova república cubana, nascida em 1902, teve como primeiro presi<strong>de</strong>nte<br />
Estrada Palma, nascido nos Estados Unidos, cujo governo foi marcado por<br />
intervenções militares esporádicas daquela nação.<br />
Sobre a Emenda Platt, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa e (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Garantiu aos Estados Unidos o direito <strong>de</strong> ocupação militar da ilha em caso <strong>de</strong><br />
instabilida<strong>de</strong> política e ameaça aos seus interesses.<br />
2. ( ) Possibilitou a Cuba a proteção efetiva contra o imperialismo econômico e<br />
político das potências capitalistas da época.<br />
3. ( ) Tornou Cuba um protetorado dos Estados Unidos até a consolidação do<br />
regime <strong>de</strong>mocrático na ilha ainda no governo <strong>de</strong> Estrada Palma.<br />
4. ( ) Estava inscrita na política externa <strong>de</strong> Theodore Roosevelt para a América<br />
Latina, mais conhecida como a política do Big Stick.<br />
QUESTÃO 19<br />
Nação em seu sentido político mo<strong>de</strong>rno é uma comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos,<br />
vinculados social e economicamente, que compartilham certo território, que<br />
reconhecem a existência <strong>de</strong> um passado comum; que têm uma visão <strong>de</strong><br />
futuro em comum.<br />
GUIMARÃES. Samuel Pinheiro. Nação, Nacionalismo, Estado. Estudos Avançados. n. 62,<br />
jan./abr. 2008, p. 145. (Adaptado)<br />
A finalida<strong>de</strong> última da operação política resultante na fusão <strong>de</strong> Estado e<br />
nação é justamente a <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver o sentimento nacional, <strong>de</strong> cultivar a<br />
i<strong>de</strong>ia segundo a qual todos os habitantes <strong>de</strong> um Estado pertencem à<br />
mesma nação e que a divisão política entre as nações é algo justo, natural<br />
e até sagrado.<br />
BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola, PAQUINO, Gianfranco. Dicionário <strong>de</strong> Política. 5ª<br />
ed. Brasília: Ed. UNB, 1993, p. 800-8001. (Adaptado)<br />
Os textos apresentam as concepções mo<strong>de</strong>rnas <strong>de</strong> nação e nacionalismo.<br />
Marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O sentimento nacional <strong>de</strong> pertencimento à nação é próprio à natureza<br />
humana<br />
2. ( ) O nacionalismo é uma i<strong>de</strong>ologia elaborada para garantir a coesão da nação.<br />
3. ( ) A i<strong>de</strong>ologia do nacionalismo levou à formação das nações mo<strong>de</strong>rnas.<br />
4. ( ) As nações são construções políticas, assim como o sentimento nacional.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
LÍNGUA ESTRANGEIRA: Espanhol<br />
La falta <strong>de</strong> conectividad es un escollo en las escuelas<br />
Por María Eugenia Pintos<br />
Según un estudio, sólo el 10% <strong>de</strong> los profesores usa las PC a diario.<br />
En clase: Integrar las netbooks al aula, un <strong>de</strong>safío pendiente<br />
Las netbooks <strong>de</strong>l programa Conectar Igualdad todavía no se colaron en la actividad<br />
diaria curricular <strong>de</strong> las aulas. Es más: lejos están <strong>de</strong> hacer realidad el aprendizaje a<br />
través <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> representación alternativa. Según un estudio <strong>de</strong>l Observatorio <strong>de</strong><br />
la Educación Básica <strong>de</strong> la Argentina, sólo el 10% <strong>de</strong> los profesores <strong>de</strong>l secundario usa<br />
las computadoras en clase todos los días, mientras que el 58% directamente no las<br />
usa nunca.<br />
La encuesta abarcó a 550 escuelas argentinas con entrevistas a 571 directores, 815<br />
docentes y 325 preceptores. La tarea <strong>de</strong> campo estuvo en manos <strong>de</strong>l equipo <strong>de</strong> la<br />
Dirección Nacional <strong>de</strong> Información y Evaluación <strong>de</strong> la Calidad Educativa (Diniece) <strong>de</strong>l<br />
Ministerio <strong>de</strong> Educación <strong>de</strong> la Nación.<br />
“Si bien me parecen útiles como herramienta educativa, los problemas <strong>de</strong><br />
infraestructura son una constante”, cuenta Inés, una profesora <strong>de</strong> Historia <strong>de</strong> una<br />
escuela pública <strong>de</strong>l Municipio <strong>de</strong> Morón. Y agrega: “Las baterías <strong>de</strong> las computadoras<br />
se acaban muchas veces a mitad <strong>de</strong> clase; a esto se le suma que ni siquiera contamos<br />
con suficiente cantidad <strong>de</strong> enchufes para po<strong>de</strong>r recargarlas”, <strong>de</strong>nuncia. Otro limitante.<br />
“A muchos alumnos se les terminan bloqueando las máquinas y nos consultan a<br />
nosotros. Parecemos más técnicos que maestros. Tendríamos que tener un ayudante<br />
<strong>de</strong> sistema porque esto nos dificulta la integración <strong>de</strong> las máquinas a las aulas”,<br />
reconoce Inés.<br />
Otro dato que aparece como restrictivo es la distribución geográfica <strong>de</strong>l acceso a<br />
Internet. El 23% <strong>de</strong> las máquinas entregadas a docentes no tiene conexión. “Y si hay<br />
Internet, tampoco contamos con capacidad suficiente <strong>de</strong> banda ancha para ser<br />
utilizada por toda una escuela al mismo tiempo. Es común que nos turnemos con los<br />
profesores y programemos entre todos el uso con esquemas <strong>de</strong> tiempo<br />
pre<strong>de</strong>terminados”, acota Inés.<br />
La docente también menciona otra complicación vinculada a las claves <strong>de</strong> seguridad<br />
<strong>de</strong> wi fi: “Las conocen todos los alumnos y las terminan usando en las cercanías <strong>de</strong> la<br />
escuelas. Todo el barrio termina conociendo y utilizando la clave <strong>de</strong>l colegio”,<br />
<strong>de</strong>nuncia.<br />
El diagnóstico <strong>de</strong>l estudio <strong>de</strong>l Observatorio <strong>de</strong>ja <strong>de</strong>mostrado que, en <strong>de</strong>finitiva,<br />
docentes y alumnos terminan usando las netbooks casi exclusivamente en sus casas.<br />
Disponível em: .<br />
Acesso em: 08 set. 2012.<br />
14
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 20<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
O programa Conectar Igualdad apresenta, entre seus problemas,<br />
1. ( ) número pequeno <strong>de</strong> tomadas nas salas <strong>de</strong> aula.<br />
2. ( ) quantida<strong>de</strong> insuficiente <strong>de</strong> computadores para os alunos.<br />
3. ( ) porcentagem elevada <strong>de</strong> professores que não fazem uso da tecnologia.<br />
4. ( ) baixa durabilida<strong>de</strong> das baterias dos computadores.<br />
QUESTÃO 21<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
El título <strong>de</strong>l texto informa que la falta <strong>de</strong> conectividad es un “escollo” en las<br />
escuelas argentinas. La i<strong>de</strong>a <strong>de</strong>l “escollo” se confirma en:<br />
1. ( ) “[las netbooks] lejos están <strong>de</strong> hacer realidad el aprendizaje a través <strong>de</strong> formas<br />
<strong>de</strong> representación alternativa.”<br />
2. ( ) “Según un estudio, sólo el 10% <strong>de</strong> los profesores usa las PC a diario.”<br />
3. ( ) “La encuesta abarcó a 550 escuelas argentinas con entrevistas a 571<br />
directores, 815 docentes y 325 preceptores.”<br />
4. ( ) “Si bien me parecen útiles como herramienta educativa, los problemas <strong>de</strong><br />
infraestructura son una constante.”<br />
QUESTÃO 22<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
A la hora <strong>de</strong> utilizar las computadoras <strong>de</strong>l programa Conectar Igualdad en las<br />
clases, algunas <strong>de</strong> las causas que ocasionan problemas son<br />
1. ( ) los sistemas operacionales instalados en las computadoras.<br />
2. ( ) las dificulta<strong>de</strong>s <strong>de</strong> los profesores en el uso <strong>de</strong> la computadora.<br />
3. ( ) el <strong>de</strong>scuido <strong>de</strong> los alumnos con las máquinas que utilizan.<br />
4. ( ) la falta <strong>de</strong> especialistas en la ayuda con problemas técnicos.<br />
QUESTÃO 23<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
Acerca das dificulda<strong>de</strong>s associadas à Internet, afirma-se no texto que<br />
1. ( ) a capacida<strong>de</strong> da banda larga é suficiente para a <strong>de</strong>manda.<br />
2. ( ) o acesso nas proximida<strong>de</strong>s atrapalha a conexão na escola.<br />
3. ( ) o tempo <strong>de</strong> uso precisa ser diagramado pelos docentes.<br />
4. ( ) a utilização das senhas <strong>de</strong> acesso foi liberada nos bairros.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
LÍNGUA ESTRANGEIRA: Inglês<br />
What you've always heard:<br />
Switching from brand-name to generic<br />
drugs is safe and can save you money.<br />
In fact, the average price of a generic<br />
medication is 80 percent less than its<br />
brand-name alternative. The FDA<br />
promises that when a generic drug is<br />
approved, it has met "rigorous<br />
standards" of quality, purity, and<br />
potency a guarantee that makes a<br />
swap very appealing.<br />
But wait…<br />
The American College of Cardiology<br />
has warned that the absorption rates<br />
and potency of generics may differ from<br />
those of certain types of brand-name<br />
drugs a discrepancy that could be lifethreatening<br />
in some cases. With some<br />
medications, slight changes in the level<br />
of the drug in the blood can cause<br />
uninten<strong>de</strong>d si<strong>de</strong> effects. For example,<br />
too weak a dose of a blood thinner<br />
could leave a person vulnerable to a<br />
heart attack or stroke; too strong a dose<br />
might cause internal bleeding.<br />
70%<br />
of prescriptions<br />
filled in the U.S.<br />
are for generic<br />
drugs.<br />
Are Generic Drugs Safe?<br />
By Chris Woolston<br />
The headlines now:<br />
By the end of the year, ten top-selling<br />
brand-name drugs in America will be<br />
available as generics. If you're taking<br />
Lipitor for cholesterol, your doctor might<br />
suggest generic atorvastatin instead.<br />
Patients with asthma will soon have a<br />
choice between Singulair and<br />
montelukast. The blood thinner Plavix<br />
will soon compete with the generic<br />
clopidogerol.<br />
So what should you do?<br />
With any medication generic or brandname<br />
there's a chance of<br />
complications, says Sheila Weiss Smith,<br />
former director of the Center for Drug<br />
Safety at the University of Maryland. But<br />
if your health-care professional<br />
recommends switching to a generic, you<br />
can feel confi<strong>de</strong>nt about making a<br />
change. Generics may not be exact<br />
copies of brand-name versions, but<br />
because they have the same active<br />
ingredients in the same amounts,<br />
they're just as safe and effective. In the<br />
rare cases in which drug strength must<br />
be exact blood thinners or certain<br />
drugs for heart failure, for example a<br />
doctor should carefully monitor any<br />
switch to a generic.<br />
Disponível em: . Acesso em: 10 Set. 2012.<br />
16
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 20<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
According to the text, it is possible to state that generic drugs are<br />
1. ( ) cheaper than regular drugs.<br />
2. ( ) not approved by the FDA.<br />
3. ( ) exact copies of market drugs.<br />
4. ( ) growing in <strong>de</strong>mand in the U.S.A.<br />
QUESTÃO 21<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
The word “drug” is used in this context to refer to<br />
1. ( ) medications.<br />
2. ( ) addiction.<br />
3. ( ) medicine.<br />
4. ( ) narcotics.<br />
QUESTÃO 22<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
According to the text, it is possible to infer that<br />
1. ( ) some generics may differ from brand-names drugs.<br />
2. ( ) generics may put your life at risk in some cases.<br />
3. ( ) Plavix might be safer than the generic clopidogerol.<br />
4. ( ) most doctors are afraid to prescribe generic drugs.<br />
QUESTÃO 23<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
According to the text, one can infer that<br />
1. ( ) some generic drugs may lead to complications.<br />
2. ( ) patients with heart conditions can`t take generics.<br />
3. ( ) cardiologists must keep an eye on patients on generics.<br />
4. ( ) you do not need prescriptions to switch to a generic.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
O sul-africano biamputado Oscar Pistorius, <strong>de</strong> 25 anos, foi um dos <strong>de</strong>staques<br />
da Olimpíada <strong>de</strong> Londres. Disputou com atletas aptos a prova dos 400 metros e do<br />
revezamento 4 x 400. Não chegou ao pódio, mas fez história. Des<strong>de</strong> 2007 ele lutava<br />
nos tribunais para provar que suas próteses, <strong>de</strong> fibra <strong>de</strong> carbono, não lhe conferiam<br />
vantagem sobre esportistas sem a <strong>de</strong>ficiência. Na semana passada, logo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
ser <strong>de</strong>rrotado pelo paraense Alan Fonteles, <strong>de</strong> 20 anos, na final dos 200 metros da<br />
Paralimpíada londrina, na mesma pista on<strong>de</strong> fora aplaudido <strong>de</strong> pé há um mês,<br />
Pistorius <strong>de</strong>u um tiro em sua própria prótese ao reclamar do resultado. Alegou que as<br />
pernas artificiais do brasileiro eram longas <strong>de</strong>mais. Acusou Fonteles <strong>de</strong> tirar vantagem<br />
da tecnologia, argumentação semelhante à que ele mesmo enfrentara durante anos.<br />
“Foi uma corrida injusta”, afirmou Pistorius. “Não consigo competir com a amplitu<strong>de</strong> da<br />
passada <strong>de</strong> Alan.” Na cabeça do sul-africano, as próteses do concorrente, trocadas<br />
antes dos Jogos por um mo<strong>de</strong>lo 5 centímetros mais longo, davam-lhe uma vantagem<br />
ilegal. Não davam.<br />
As próteses <strong>de</strong> Fonteles estavam abaixo do limite estipulado pelo Comitê<br />
Paralímpico Internacional. Mesmo com próteses mais longas, a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> passada<br />
<strong>de</strong> Fonteles foi menor que a do rival – o brasileiro <strong>de</strong>u 98 passos até a linha <strong>de</strong><br />
chegada, com amplitu<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 2 metros, enquanto o sul-africano percorreu os 200<br />
metros em 92 passadas, como 2,2 metros <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> média. Nem a conquista<br />
posterior <strong>de</strong> Pistorius no revezamento 4 x 100 nem as <strong>de</strong>sculpas pelas <strong>de</strong>clarações<br />
agressivas foram suficientes para apagar a mancha <strong>de</strong> mau per<strong>de</strong>dor, o avesso do<br />
modo como ele é celebrado.<br />
Po<strong>de</strong>-se questionar a diferença <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho entre um atleta amputado em<br />
cima <strong>de</strong> próteses e um apto – mas não entre dois esportistas com equipamentos<br />
semelhantes e <strong>de</strong>ntro das normas. Pistorius, mais do que ninguém, sabe disso. O<br />
principal argumento da Fe<strong>de</strong>ração Internacional <strong>de</strong> Atletismo para proibi-lo <strong>de</strong> competir<br />
na Olimpíada <strong>de</strong> Pequim, em 2008, ao lado <strong>de</strong> campeões sem problemas físicos, era<br />
que ele consumia menos oxigênio que atletas ditos normais. A tese foi <strong>de</strong>rrubada. No<br />
entanto, a vitória jurídica não encerrou a questão científica. Os mesmos pesquisadores<br />
que analisaram o sul-africano para o processo judicial publicaram em 2009 um estudo<br />
no qual revelaram uma nítida vantagem <strong>de</strong> Pistorius (no entanto, como era alegação<br />
ausente dos autos do processo, não foi levado à corte): as próteses têm a meta<strong>de</strong> do<br />
peso das pernas biológicas <strong>de</strong> um atleta <strong>de</strong> alto nível. Por essa razão, um biamputado<br />
consegue reposicionar-se durante a corrida em tempo 20% menor que os melhores<br />
velocistas do mundo. Se fosse dotado <strong>de</strong> pernas <strong>de</strong> carne e osso, o sul-africano seria<br />
um corredor mais lento do que é hoje. São argumentos que ajudam a explicar por que<br />
ele se <strong>de</strong>stacou na Olimpíada <strong>de</strong> Londres – mas inúteis para confrontá-lo com um<br />
igual, Alan Fonteles.<br />
SALVADOR, Alexandre. Um tiro na prótese. Veja, São Paulo, n. 37, p. 82, 12 set. 2012.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 24<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
O atleta sul-africano, Oscar Pistorius,<br />
1. ( ) participou dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos realizados em Londres, em<br />
2012.<br />
2. ( ) consome menos oxigênio que atletas ditos normais durante as competições.<br />
3. ( ) usa próteses que lhe conferem vantagem em relação a atletas sem<br />
<strong>de</strong>ficiência.<br />
4. ( ) venceu a prova dos 400 metros realizada durante os Jogos Olímpicos <strong>de</strong><br />
Londres.<br />
QUESTÃO 25<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
O título do texto, Um tiro na prótese,<br />
1. ( ) subverte a expressão “um tiro no pé”, pois trata com ironia um atleta cujos<br />
pés tiveram <strong>de</strong> ser substituídos por próteses <strong>de</strong> fibra <strong>de</strong> carbono.<br />
2. ( ) alu<strong>de</strong> à expressão “um tiro no pé”, visto que se refere ao erro cometido pelo<br />
atleta sul-africano ao questionar a vitória do brasileiro.<br />
3. ( ) mantém uma relação <strong>de</strong> intertextualida<strong>de</strong> com a expressão “um tiro no pé”,<br />
pois remete a alguém que procura levar vantagem, mas acaba se<br />
prejudicando.<br />
4. ( ) parafraseia a expressão “um tiro no pé”, já que a torna a<strong>de</strong>quada à realida<strong>de</strong><br />
dos atletas paralímpicos.<br />
QUESTÃO 26<br />
De acordo com o texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
O autor do texto, ao afirmar que as próteses <strong>de</strong> Alan Fonteles estavam abaixo<br />
do limite estipulado pelo Comitê Paralímpico Internacional, e, ao indicar a quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> passadas dadas por ele e por seu concorrente o atleta sul-africano Oscar<br />
Pistorius e suas respectivas amplitu<strong>de</strong>s, objetiva<br />
1. ( ) apresentar os argumentos em que Pistorius se baseou para contestar a vitória<br />
do atleta brasileiro.<br />
2. ( ) esclarecer que a afirmação <strong>de</strong> Pistorius, <strong>de</strong> que tinha sido uma corrida injusta,<br />
não tinha qualquer fundamento.<br />
3. ( ) argumentar que a vantagem na competição era <strong>de</strong> Pistorius, pois suas<br />
passadas foram em menor número e mais amplas que as passadas <strong>de</strong><br />
Fonteles.<br />
4. ( ) reiterar a informação <strong>de</strong> que Fonteles não tirou vantagem da tecnologia por<br />
ter usado um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> prótese 5 centímetros mais longo.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 27<br />
Entre os objetivos que po<strong>de</strong>m ser i<strong>de</strong>ntificados em um texto, estão, entre outros,<br />
os <strong>de</strong> informar e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r uma opinião. Marque (V) Verda<strong>de</strong>ira, para as afirmativas<br />
que apresentam sequências que objetivam informar ou <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r uma opinião, (F)<br />
Falsa, para as afirmativas que NÃO apresentam sequências que objetivam informar<br />
ou <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r uma opinião ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) “Des<strong>de</strong> 2007 ele lutava nos tribunais para provar que suas próteses, <strong>de</strong> fibra<br />
<strong>de</strong> carbono, não lhe conferiam vantagem sobre esportistas sem a <strong>de</strong>ficiência.”<br />
(linhas 3-5)<br />
2. ( ) “Pistorius, mais do que ninguém, sabe disso.” (linha 25)<br />
3. ( ) “O principal argumento da Fe<strong>de</strong>ração Internacional <strong>de</strong> Atletismo para proibi-lo<br />
<strong>de</strong> competir na Olimpíada <strong>de</strong> Pequim, em 2008, ao lado <strong>de</strong> campeões sem<br />
problemas físicos, era que ele consumia menos oxigênio que atletas ditos<br />
normais.” (linhas 25-28)<br />
4. ( ) “Se fosse dotado <strong>de</strong> pernas <strong>de</strong> carne e osso, o sul-africano seria um corredor<br />
mais lento do que é hoje.” (linhas 35 e 36)<br />
20
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XXV<br />
LITERATURA<br />
QUESTÃO 28<br />
Tu, que no pego impuro das orgias<br />
Mergulhavas ansioso e <strong>de</strong>scontente,<br />
E, quanto à tona vinhas <strong>de</strong> repente,<br />
Cheias as mãos <strong>de</strong> pérolas trazias;<br />
Tu, que do amor e pelo amor vivias,<br />
E que, como <strong>de</strong> límpida nascente,<br />
Dos lábios e dos olhos a torrente<br />
Dos versos e das lágrimas vertias;<br />
Mestre querido! viverás, enquanto<br />
Houver quem pulse o mágico instrumento,<br />
E preze a língua que prezavas tanto:<br />
E enquanto houver num canto do universo<br />
Quem ame e sofra, e amor e sofrimento<br />
Saiba, chorando, traduzir no verso.<br />
A Bocage.<br />
BILAC, Olavo. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 2012. p. 40.<br />
Sobre o soneto transcrito acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Olavo Bilac homenageia, neste soneto, o poeta árca<strong>de</strong> Bocage, apontando<br />
para algumas <strong>de</strong> suas características, como a passionalida<strong>de</strong> e a<br />
preocupação com a forma poética.<br />
2. ( ) O soneto é metalinguístico, uma vez que tece comentários sobre a própria<br />
poesia, e aponta para a sua importância como expressão dos sentimentos.<br />
3. ( ) O uso do soneto constitui um contraste entre o Parnasianismo e o Arcadismo,<br />
que se recusava a utilizar esta forma fixa em sua expressão nacional.<br />
4. ( ) Olavo Bilac consi<strong>de</strong>ra, neste soneto, Bocage como seu mestre, uma vez que,<br />
em seu projeto poético parnasiano, copia-lhe o estilo erótico e pornográfico.<br />
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QUESTÃO 29<br />
Rubião tinha febre. Comeu pouco e sem vonta<strong>de</strong>. A comadre pediu-lhe<br />
contas da vida que passara na Corte, ao que ele respon<strong>de</strong>u que levaria<br />
muito tempo, e só a posterida<strong>de</strong> a acabaria. Os sobrinhos <strong>de</strong> seu sobrinho,<br />
concluiu ele magnificamente, é que hão <strong>de</strong> ver-me em toda a minha glória.<br />
Começou, porém, um resumo. No fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>z minutos, a comadre não<br />
entendia nada, tão <strong>de</strong>sconcertados eram os fatos e os conceitos; mais<br />
cinco minutos, entrou a sentir medo. Quando os minutos chegaram a vinte,<br />
pediu licença e foi a uma vizinha dizer que Rubião parecia ter virado o<br />
juízo.<br />
ASSIS, Machado <strong>de</strong>. Quincas Borba. São Paulo:Globo, 1997.p. 258-259.<br />
Sobre o trecho acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O trecho <strong>de</strong> Quincas Borba refere-se aos momentos finais <strong>de</strong> Rubião, cuja<br />
insanida<strong>de</strong> mental intensifica-se <strong>de</strong>pois que ele volta a Barbacena. Tal<br />
loucura, aliás, se assemelha à que antes vitimara seu amigo e filósofo,<br />
Quincas Borba.<br />
2. ( ) Louco, faminto, miserável; este final trágico <strong>de</strong> Rubião exemplificaria a tese<br />
do Humanitismo, “ao vencedor as batatas”; frase, aliás, repetida por ele,<br />
durante seus <strong>de</strong>vaneios e andanças por Barbacena.<br />
3. ( ) Durante seus <strong>de</strong>lírios em Barbacena, Rubião manteve junto <strong>de</strong> si o cão<br />
Quincas Borba, o qual, ironicamente, será o único que sobreviverá às<br />
sandices do dono, terminando a vida <strong>de</strong> forma tranquila ao lado <strong>de</strong> comadre<br />
Angélica.<br />
4. ( ) A temática da loucura é uma das obsessões da obra machadiana. Em<br />
Memórias Póstumas <strong>de</strong> Brás Cubas, por exemplo, aparecerá pela primeira<br />
vez o filósofo <strong>de</strong>lirante Quincas Borba com sua filosofia do humanitismo.<br />
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QUESTÃO 30<br />
Bom-Crioulo tinha <strong>de</strong>spido a camisa <strong>de</strong> algodão, e, nu da cintura pra cima,<br />
numa riquíssima exibição <strong>de</strong> músculos, os seios muito salientes, [...] um<br />
sulco profundo e liso d’alto a baixo no dorso, nem sequer gemia, como se<br />
estivesse a receber o mais leve dos castigos.<br />
CAMINHA, Adolfo. Bom Crioulo. São Paulo: Ática, 1995, p.7.<br />
De acordo com o trecho acima, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) A <strong>de</strong>scrição do corpo <strong>de</strong> Amaro se aproxima muito do i<strong>de</strong>al do corpo<br />
masculino contemporâneo, moldado nas aca<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> ginástica; no entanto,<br />
os músculos <strong>de</strong> o Bom-Crioulo foram adquiridos com o árduo trabalho <strong>de</strong><br />
marinheiro.<br />
2. ( ) Amaro era sempre alvo <strong>de</strong> castigos cruéis, pois era comum, na Marinha do<br />
século XIX, o uso <strong>de</strong> chicotadas como forma <strong>de</strong> punição, o que levou Bom-<br />
Crioulo a li<strong>de</strong>rar o famoso movimento popular intitulado “A revolta da<br />
Chibata”.<br />
3. ( ) Amaro é um protagonista que difere dos heróis do Romantismo brasileiro. Era<br />
negro, ex-escravo, homossexual e assassino. Sua habilida<strong>de</strong> com a navalha<br />
e seus problemas com a bebida metiam medo até no mais corajoso dos<br />
marinheiros.<br />
4. ( ) De nada adiantaram os castigos corporais recebidos na Marinha, muito<br />
menos sua prisão; Amaro, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uns goles <strong>de</strong> cachaça, sempre se metia<br />
em brigas e confusões, até ser brutalmente assassinado pelo seu parceiro<br />
sexual, <strong>de</strong> nome Aleixo.<br />
QUESTÃO 31<br />
Muito obrigado, ele disse. Vê-se que o senhor é um homem educado,<br />
instruído. Os senhores po<strong>de</strong>m ir embora, que não daremos queixa à<br />
polícia. Ele disso isso olhando para os outros, que estavam quietos<br />
apavorados no chão, e fazendo um gesto com as mãos abertas, como<br />
quem diz, calma minha gente, já levei este bunda suja no papo.<br />
FONSECA, Rubem. Feliz ano novo. In: Contos reunidos. São Paulo: Companhia das<br />
Letras, 1994. p. 370.<br />
O trecho transcrito acima pertence ao conto “Feliz ano novo” do livro homônimo<br />
<strong>de</strong> Rubem Fonseca.<br />
Sobre o referido texto, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F)<br />
Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Várias vozes narrativas interagem e se mesclam, havendo, inclusive, a<br />
presença do discurso indireto livre.<br />
2. ( ) A violência gratuita e a barbárie são características da narrativa “Feliz ano<br />
novo”, com um <strong>de</strong>sfecho moralista e edificante.<br />
3. ( ) As vozes <strong>de</strong> Zequinha, Pereba e do narrador são dominantes, não permitindo<br />
que os “bacanas” se manifestem.<br />
4. ( ) O conto po<strong>de</strong> ser interpretado como uma tentativa <strong>de</strong> acordo entre classes<br />
sociais antagônicas, o que po<strong>de</strong> ser visto no trecho acima.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
MATEMÁTICA<br />
QUESTÃO 32<br />
No passado, alguns castelos eram protegidos com a construção <strong>de</strong> um lago<br />
circundando a proprieda<strong>de</strong> e uma ponte <strong>de</strong> acesso para os visitantes. Consi<strong>de</strong>re a<br />
figura representativa da vista superior <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sses castelos, <strong>de</strong>scrita como segue,<br />
em que o lago apresenta uma largura constante <strong>de</strong> x m (metros) e a região retangular<br />
ocupada pelo castelo apresenta lados na razão 2:3.<br />
Sabe-se que um trajeto <strong>de</strong> percurso mínimo composto <strong>de</strong> uma volta completa na<br />
margem externa, passando pela ponte e efetuando uma volta completa na margem<br />
interna, me<strong>de</strong> 980 m. São percorridos 1540 m quando o trajeto for composto <strong>de</strong> duas<br />
voltas completas na margem externa, acrescidos <strong>de</strong> uma passagem pela ponte e uma<br />
volta completa na margem interna.<br />
Consi<strong>de</strong>rando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,<br />
(V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O perímetro da margem interna do lago é igual a 460 m.<br />
2. ( ) A medida da ponte é <strong>de</strong> 30 m.<br />
3. ( ) A área da região retangular ocupada pelo castelo é igual a 9600 m 2 .<br />
4. ( ) Uma pessoa nadará 20 2 m ao percorrer a menor trajetória <strong>de</strong> extremida<strong>de</strong>s<br />
A e B (presentes na figura dada).<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 33<br />
Uma região triangular <strong>de</strong> uma floresta é <strong>de</strong>limitada por três estradas retilíneas,<br />
representadas no mapa abaixo pelas retas , e .<br />
No interior <strong>de</strong>ssa região <strong>de</strong> floresta (interior do triângulo), foi construído um ponto<br />
<strong>de</strong> observação que está à mesma distância das estradas , e .<br />
Consi<strong>de</strong>rando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,<br />
(V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Os lados da região <strong>de</strong> floresta <strong>de</strong>terminados pelas estradas e<br />
me<strong>de</strong>m, respectivamente, √ e .<br />
2. ( ) A distância entre o ponto e a estrada é √ .<br />
3. ( ) A área ocupada pela região <strong>de</strong> floresta é igual a √ .<br />
4. ( ) A distância comum entre o ponto <strong>de</strong> observação e cada uma das<br />
estradas é igual a √<br />
( √ )<br />
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QUESTÃO 34<br />
Ao morrer, o pai <strong>de</strong> Roberto e Rosa, que foi casado com Dona Maria <strong>de</strong>ixou uma<br />
gran<strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong> herança, que tem forma quadrangular com lado medindo 10 km.<br />
Na partilha da herança, a família concordou em preservar a se<strong>de</strong> da fazenda, que<br />
ficou na divisa comum das partes que coube a cada um dos her<strong>de</strong>iros. A figura a<br />
seguir ilustra a partilha acordada, em que DE=2 km, CF=6 km, M é ponto médio <strong>de</strong> ̅̅̅̅<br />
e a se<strong>de</strong> S está à mesma distância dos pontos F e E.<br />
Consi<strong>de</strong>rando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,<br />
(V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Coube a Dona Maria da herança <strong>de</strong>ixada por seu marido.<br />
2. ( ) A cerca da divisa (EF), com a qual a parte <strong>de</strong> Dona Maria faz com as partes<br />
<strong>de</strong> seus dois filhos tem comprimento igual a √ km.<br />
3. ( ) Os ângulos <strong>de</strong> visão (180 o ) e (em graus) que Roberto e Rosa têm,<br />
respectivamente, <strong>de</strong> suas terras a partir da se<strong>de</strong> (S) satisfazem as igualda<strong>de</strong>s<br />
sen(180 o ) ( )=<br />
√ .<br />
4. ( ) A parte herdada por Roberto é 40% maior do que a parte herdada por Rosa.<br />
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QUESTÃO 35<br />
A trufa tradicional <strong>de</strong> chocolate é um doce feito com chocolate e recheado com<br />
um creme. Uma trufa tradicional tem sua parte externa (casca <strong>de</strong> chocolate) na forma<br />
da superfície <strong>de</strong> um sólido formado pela junção <strong>de</strong> uma semiesfera <strong>de</strong> raio com<br />
um cilindro circular reto <strong>de</strong> altura e raio da base igual a , conforme ilustra o<br />
esquema da figura a seguir ( e ).<br />
Sabe-se que o chocolate correspon<strong>de</strong> a do volume <strong>de</strong>ssa trufa e que o<br />
tamanho do papel para embalagem (área) correspon<strong>de</strong> a 4 vezes a área da superfície<br />
da trufa.<br />
Obs.: Utilize 4 e lembre-se <strong>de</strong> que a área <strong>de</strong> uma esfera <strong>de</strong> raio R é<br />
4 .<br />
Consi<strong>de</strong>rando as informações apresentadas, marque, para as afirmativas abaixo,<br />
(V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O volume <strong>de</strong> chocolate contido em uma trufa é<br />
2. ( ) A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> embalagem usada para embalar uma trufa é igual a<br />
.<br />
3. ( ) É possível embalar uma trufa usando um papel <strong>de</strong> embalagem na forma <strong>de</strong><br />
um quadrado <strong>de</strong> lado .<br />
4. ( ) Se o preço do <strong>de</strong> chocolate for e o preço do do recheio da<br />
trufa for , o custo dos ingredientes (chocolate e recheio) <strong>de</strong> uma trufa<br />
está entre R$0,64 e R$0,65.<br />
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QUÍMICA<br />
QUESTÃO 36<br />
Propulsores <strong>de</strong> veículos espaciais, também conhecidos como motoresfoguetes,<br />
exigem propelentes especiais, altamente energéticos, que<br />
ofereçam alto impulso específico. Alguns <strong>de</strong>stes propelentes são sólidos<br />
(finamente divididos) e são constituídos <strong>de</strong> uma mistura complexa e<br />
estável <strong>de</strong> compostos oxidantes que, quando ignitados, queimam <strong>de</strong> uma<br />
maneira homogênea, contínua e controlada, formando, a altas<br />
temperaturas, moléculas gasosas <strong>de</strong> baixa massa molecular.<br />
SCIAMARELI, J. et al. Propelente sólido compósito polibutadiênico: I –Influência do agente<br />
<strong>de</strong> ligação. Química Nova, vol.25, no.1, São Paulo, 2002. (Adaptado)<br />
A equação química balanceada abaixo representa a reação <strong>de</strong> ignição e<br />
combustão do sal perclorato <strong>de</strong> amônio (NH4ClO4), resina polibutadiênica hidroxilada<br />
((CH2)n) e alumínio (Al) utilizados nos propulsores.<br />
NH4ClO4(s) + (CH2)n(s) + 2Al(s) ½ N2(g) + CO(g) + 5/2H2(g) + Al2O3(s) + HCl(g)<br />
Com base no texto e na equação química fornecida, marque, para as<br />
afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) O número <strong>de</strong> oxidação do alumínio (Al) varia <strong>de</strong> + 2 para 0.<br />
2. ( ) O perclorato <strong>de</strong> amônio (NH4ClO4) é o agente redutor da reação química.<br />
3. ( ) Os reagentes <strong>de</strong>vem ser pulverizados para aumentar a taxa <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento da reação química.<br />
4. ( ) O cloreto <strong>de</strong> hidrogênio gasoso formado na reação, quando em água,<br />
modifica a aci<strong>de</strong>z do meio.<br />
QUESTÃO 37<br />
A eletrólise é um processo químico não espontâneo que consiste na passagem<br />
<strong>de</strong> uma corrente elétrica proveniente <strong>de</strong> um gerador. Dentre suas principais<br />
aplicações, <strong>de</strong>stacam-se a produção <strong>de</strong> metais (a partir <strong>de</strong> soluções aquosas) e a<br />
<strong>de</strong>posição <strong>de</strong> finas camadas <strong>de</strong> metais sobre peças metálicas – processo também<br />
conhecido como galvanoplastia.<br />
Com relação aos processos eletroquímicos, marque, para as afirmativas abaixo,<br />
(V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) A eletrólise aquosa <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio forma gás hidrogênio.<br />
2. ( ) Para a realização da eletrólise ígnea, o eletrólito <strong>de</strong>ve estar fundido.<br />
3. ( ) No caso da eletrólise ígnea, o cátion é atraído pelo polo positivo (ânodo).<br />
4. ( ) Na eletrólise aquosa, os íons positivos da solução são oxidados pelo<br />
recebimento <strong>de</strong> elétrons.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 38<br />
No Brasil, a indústria automotiva é obrigada por lei a gravar o número do chassi<br />
nos vidros dos automóveis. Um dos produtos químicos utilizados para esta finalida<strong>de</strong> é<br />
uma solução aquosa <strong>de</strong> fluoreto <strong>de</strong> hidrogênio (HF), ou ácido fluorídrico. Este reagente<br />
é obtido pela reação entre o ácido sulfúrico (H2SO4) e fluorita (CaF2), conforme a<br />
equação química balanceada abaixo:<br />
H2SO4(aq) + CaF2(s) CaSO4(s) + 2HF(g)<br />
Sobre a reação química e sua estequiometria, marque, para as afirmativas<br />
abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Os coeficientes do balanceamento são 1, 2, 1, 2, respectivamente.<br />
2. ( ) O fluoreto <strong>de</strong> cálcio será o reagente limitante da reação caso tenham sido<br />
utilizados 2 mols <strong>de</strong> ácido sulfúrico e 100g fluoreto.<br />
3. ( ) A equação química apresentada é uma reação do tipo oxirredução.<br />
4. ( ) Nas CNTP são formados 22,4 L <strong>de</strong> gás fluorídrico para 1 mol <strong>de</strong> ácido<br />
sulfúrico.<br />
QUESTÃO 39<br />
Nas águas dos oceanos, encontram-se diversos íons dissolvidos, como<br />
cloretos, sódio, sulfatos, bicarbonatos, magnésio, potássio entre outros, que<br />
contribuem para a sua constante salinida<strong>de</strong>. Um estudante extraiu uma amostra <strong>de</strong><br />
aproximadamente 200 mL <strong>de</strong> água do mar, acrescentou 10 g <strong>de</strong> açúcar (sacarose) e<br />
fez algumas verificações quanto às proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta nova solução.<br />
Com base em seus conhecimentos químicos, marque, para as afirmativas<br />
abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) A pressão <strong>de</strong> vapor do sistema diminui a partir da adição do açúcar.<br />
2. ( ) O ponto <strong>de</strong> fusão da solução final é maior que o da inicial.<br />
3. ( ) A condutibilida<strong>de</strong> elétrica da solução resultante aumentou.<br />
4. ( ) A concentração dos íons presentes na solução final permanece a mesma da<br />
solução inicial.<br />
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SOCIOLOGIA<br />
QUESTÃO 40<br />
Quando Durkheim <strong>de</strong>bruçou-se sobre o objeto sociológico ou sobre o chamado<br />
“reino social”, percebeu particularida<strong>de</strong>s que o tornavam único. Deste modo, a ciência<br />
que <strong>de</strong>veria estudá-lo, também <strong>de</strong>veria ter um método próprio.<br />
Acerca do objeto e do método sociológico, <strong>de</strong> acordo com Durkheim, marque,<br />
para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) Para Durkheim, a socieda<strong>de</strong> não é um somatório <strong>de</strong> indivíduos ou uma<br />
sobreposição das suas consciências.<br />
2. ( ) Um pensamento encontrado em todas as consciências individuais não é um<br />
fato social, mas sua manifestação no indivíduo.<br />
3. ( ) A objetivida<strong>de</strong> do fato social obriga o cientista a tratar seu objeto <strong>de</strong> pesquisa<br />
como coisa, como algo que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>le.<br />
4. ( ) Dada a <strong>de</strong>pendência que o suicídio, em geral, tem da <strong>de</strong>cisão do indivíduo,<br />
ele não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um fato social.<br />
QUESTÃO 41<br />
Apesar da redução dos homicídios em SP e no Rio, o povo permanece<br />
atemorizado. [...] Nesta semana, surgiram informações <strong>de</strong> que, no Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro e em São Paulo, houve queda nos índices gerais <strong>de</strong> violência. O<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro registrou o menor número <strong>de</strong> mortes violentas dos últimos<br />
20 anos. Quanto a São Paulo, os homicídios dolosos baixaram em 14%,<br />
comparados aos dados dos anos <strong>de</strong> 2009 e 2010: 4.543 vítimas fatais em<br />
2010 ante 4.785 no ano anterior.<br />
Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br/politica/criminalida<strong>de</strong>-e-medo-no-brasil/>.<br />
Acesso em: 10 Ago. 2012.<br />
Acerca da concepção <strong>de</strong> Durkheim sobre a normalida<strong>de</strong> e a patologia dos fatos<br />
sociais, marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem<br />
Opção.<br />
1. ( ) Para ser normal, o crime <strong>de</strong>ve, necessariamente, ser odiado.<br />
2. ( ) A generalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um fato social, isto é, sua replicação no corpo social, é um<br />
sintoma <strong>de</strong> sua normalida<strong>de</strong>.<br />
3. ( ) Dado o sofrimento social provocado pela criminalida<strong>de</strong>, Durkheim<br />
recomendava sua eliminação como passo fundamental da garantia da or<strong>de</strong>m.<br />
4. ( ) Para caracterizar a normalida<strong>de</strong> ou a morbida<strong>de</strong> do fato social, <strong>de</strong>ve-se levar<br />
em consi<strong>de</strong>ração sua taxa e o comprometimento do consenso social.<br />
30
PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
QUESTÃO 42<br />
O surgimento da Sociologia como ciência particular está intimamente<br />
relacionado à expansão do capitalismo na Europa. As novas condições práticas<br />
impostas por esse sistema social elegiam a socieda<strong>de</strong> como um problema a ser<br />
investigado e, já no século XVIII, pensadores sociais preconizavam o que no século<br />
XIX seria conhecido como Sociologia.<br />
Em face das condições empíricas da socieda<strong>de</strong> capitalista e das respostas<br />
teóricas dadas pela nascente Sociologia, marque, para as afirmativas abaixo, (V)<br />
Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) As revoluções burguesas que romperam com o Antigo Regime foram <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m política na medida em que instauraram, no caso da Inglaterra, a<br />
monarquia parlamentar e, no caso da França, a república presi<strong>de</strong>ncialista;<br />
porém, não alteraram a estrutura metafísica e teológica do Antigo Regime.<br />
2. ( ) A Revolução Industrial inaugurou um novo modo <strong>de</strong> organização do trabalho<br />
e <strong>de</strong> relações sociais <strong>de</strong> produção, cujas consequências sociais e<br />
econômicas colocaram em foco a situação dramática na qual vivia a classe<br />
trabalhadora, sendo este um problema prático que a nova ciência do social<br />
teria <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r.<br />
3. ( ) Na nascente Sociologia do século XIX, a socieda<strong>de</strong> é comparável a um<br />
sistema físico ou biológico; ou seja, ela possui uma estrutura, cuja produção e<br />
reprodução <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do funcionamento harmonioso das e entre as partes<br />
que a constituem.<br />
4. ( ) As primeiras teorias sociológicas basearam-se no Evolucionismo Social,<br />
corrente que explica a origem e a história das socieda<strong>de</strong>s, a partir da<br />
passagem do simples ao complexo, do subjetivo para o objetivo, da<br />
solidarieda<strong>de</strong> mecânica para a solidarieda<strong>de</strong> orgânica.<br />
QUESTÃO 43<br />
O processo <strong>de</strong> compra e consumo <strong>de</strong> mercadorias po<strong>de</strong> ser entendido, pela<br />
perspectiva weberiana, como ação orientada por valores significativos. O consumidor<br />
escolhe a mercadoria orientando-se tanto pela ação <strong>de</strong> outros consumidores, como<br />
por motivações individuais.<br />
Com base na tipologia das ações sociais formuladas por Webere levando em<br />
conta como o consumidor po<strong>de</strong> orientar sua ação na compra da mercadoria, marque,<br />
para as afirmativas abaixo, (V) Verda<strong>de</strong>ira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.<br />
1. ( ) A ação social po<strong>de</strong> ser afetiva quando o consumidor escolhe o que vai<br />
comprar com base nos costumes <strong>de</strong> seu grupo, família ou hábito.<br />
2. ( ) A ação social po<strong>de</strong> ser tradicional quando o consumidor escolhe o que vai<br />
comprar com base no preço da mercadoria.<br />
3. ( ) A ação social po<strong>de</strong> ser racional com relação a valores quando o consumidor<br />
escolhe o que vai comprar com base no compromisso social do fabricante.<br />
4. ( ) A ação social po<strong>de</strong> ser racional com relação a fins quando o consumidor<br />
escolhe o que vai comprar com base no uso especifico que fará do produto.<br />
31
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Leia com atenção todas as instruções.<br />
REDAÇÃO<br />
ORIENTAÇÃO GERAL<br />
A) Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações<br />
propostas até o fim e escolha a proposta com a qual que você tenha maior<br />
afinida<strong>de</strong>.<br />
B) Após a escolha <strong>de</strong> um dos gêneros, assinale sua opção no alto da Folha <strong>de</strong><br />
Resposta e, ao redigir seu texto, obe<strong>de</strong>ça às normas do gênero.<br />
C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>ixar claro o<br />
aspecto da situação escolhida que você preten<strong>de</strong> abordar. Escreva o título no<br />
lugar apropriado na folha <strong>de</strong> prova.<br />
D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da<br />
assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.<br />
E) Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha <strong>de</strong><br />
prova.<br />
F) Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.<br />
G) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.<br />
ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da<br />
orientação geral e as relativas ao tema que<br />
escolheu, sua redação será penalizada.<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
SITUAÇÃO A<br />
Alan Fonteles Daniel Dias Ádria Santos<br />
A partir das imagens <strong>de</strong> medalhistas brasileiros paralímpicos, redija um TEXTO<br />
DE OPINIÃO, argumentando a favor da seguinte tese:<br />
O esporte tem po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> superação e impossível é uma palavra que não <strong>de</strong>veria<br />
existir.<br />
Leia a entrevista abaixo.<br />
SITUAÇÃO B<br />
RBP: Nono lugar em Pequim, como o Brasil chega para os Jogos <strong>de</strong> Londres?<br />
Parsons: Acredito que teremos a melhor participação <strong>de</strong> todos os tempos. Nossos<br />
atletas vão chegar muito bem preparados. O trabalho começou assim que a nova<br />
diretoria assumiu o CPB, em 2009. Fizemos uma gran<strong>de</strong> avaliação do que fora feito<br />
até então e partimos para a criação <strong>de</strong> programas e projetos com o objetivo <strong>de</strong> uma<br />
boa participação em Londres e também no Rio, em 2016. Porém, o ponto final para<br />
on<strong>de</strong> todos estes projetos convergem neste ciclo é Londres.<br />
RBP: O que o senhor <strong>de</strong>stacaria nesta preparação?<br />
Parsons: Começamos com um planejamento com todas as confe<strong>de</strong>rações e<br />
coor<strong>de</strong>nadores das modalida<strong>de</strong>s, o que foi muito importante para sabermos aon<strong>de</strong><br />
queríamos chegar e o que seria necessário para atingir os objetivos. Tivemos o<br />
programa ouro, um intercâmbio internacional intenso, as seleções permanentes<br />
contaram com muito mais fases <strong>de</strong> treinamento, além <strong>de</strong> aperfeiçoar e profissionalizar<br />
a retaguarda, para dar condições a estes atletas <strong>de</strong> se preocuparem apenas em<br />
treinar, se alimentar bem, <strong>de</strong>scansar e competir. O investimento nestes atletas foi<br />
muito maior do que nos ciclos anteriores.<br />
RBP: O que lhe dá tanta confiança nos resultados em Londres?<br />
Parsons: As projeções que fizemos baseadas nos números das competições <strong>de</strong> que<br />
participamos são muito positivas. As campanhas do Parapan, dos mundiais <strong>de</strong> todas<br />
as modalida<strong>de</strong>s e das competições internacionais estão melhores do que nos ciclos<br />
anteriores, <strong>de</strong>monstrando que os investimentos estão ren<strong>de</strong>ndo os frutos esperados.<br />
RBP: Qual a importância da aclimatação em Manchester?<br />
Parsons: Apenas o hipismo, vela e tiro, por questões logísticas, não estarão em<br />
Manchester. Também nesta questão o planejamento propiciou que pudéssemos<br />
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PAAES/UFU – 2ª Etapa Subprograma 2011/2014 TIPO 1<br />
aproveitar as oportunida<strong>de</strong>s. Com dois anos <strong>de</strong> antecedência, assinamos Manchester<br />
para fazermos nossa aclimatação. Des<strong>de</strong> que assinamos, viemos trabalhando no<br />
ajuste fino da preparação. É a primeira vez que se faz isso para todas as modalida<strong>de</strong>s,<br />
e certamente o ganho será percebido no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> nossos atletas. Conhecemos<br />
exatamente todos os <strong>de</strong>talhes da vila e da operação <strong>de</strong> Londres.<br />
RBP: Esta preparação também <strong>de</strong>ve ter custado mais caro, não?<br />
Parsons: Nosso orçamento praticamente triplicou. Em 2008 tivemos cerca <strong>de</strong> R$ 20<br />
milhões, contra quase R$ 60 em 2012. Contamos com parceiros importantes sem os<br />
quais não chegaríamos tão fortes em Londres. Toda a preparação em Manchester, a<br />
participação no Parapan, além <strong>de</strong> treinamentos <strong>de</strong> seleções contaram com o apoio do<br />
Governo Fe<strong>de</strong>ral, através do Ministério dos Esportes. A Caixa continua um parceiro<br />
muito importante. Não é à toa que em atletismo e natação temos alguns dos<br />
resultados mais expressivos do Brasil. Os governos do Estado <strong>de</strong> São Paulo e do<br />
município do Rio <strong>de</strong> Janeiro foram muito importantes nesta reta final. São parceiros<br />
que fomos agregando ao longo da preparação, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um planejamento, nenhum<br />
chegou <strong>de</strong> forma aleatória. Cada parceiro sabe o seu papel específico no programa <strong>de</strong><br />
preparação. Todos se sentirão vitoriosos.<br />
RBP: Não é muita pressão entrar nos Jogos com o objetivo <strong>de</strong> chegar ao sétimo<br />
lugar?<br />
Parsons: Todos os resultados e projeções apontam para a direção do sétimo lugar.<br />
Os atletas que foram bem em Pequim continuam, surgiram novos valores, alguns<br />
favoritos em suas provas. Tudo nos leva a crer que vamos atingir este sétimo lugar.<br />
Porém, trabalhamos com metas e o objetivo primário é a manutenção do Brasil entre<br />
os primeiros, no grupo dos top 10, para se acostumar a estar entre as gran<strong>de</strong>s<br />
potências.<br />
RBP: Para chegar ao sétimo lugar o Brasil teria <strong>de</strong> ganhar posições que hoje<br />
estão com Rússia, Austrália, Canadá...<br />
Parsons: Na verda<strong>de</strong>, nas nossas projeções a Rússia vai ter um crescimento muito<br />
gran<strong>de</strong> e ficar entre os cinco primeiros. Canadá, África do Sul e Austrália são nossos<br />
principais adversários, mas também temos <strong>de</strong> manter atenção em relação a países<br />
que vem subindo bastante e estão atrás da gente, como Espanha, Alemanha e<br />
França. Está todo mundo trabalhando, ninguém está parado. Tem ainda os países<br />
emergentes, como a Coréia do Sul e o Japão, que vêm subindo bastante. Não po<strong>de</strong><br />
bobear e achar que só <strong>de</strong>ve olhar para cima, tem <strong>de</strong> olhar para baixo também.<br />
Disponível em: . Acesso em: 21 set. 2012.(fragmento).<br />
Redija um RESUMO das principais i<strong>de</strong>ias contidas na entrevista feita com<br />
Andrew Parsons, presi<strong>de</strong>nte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), publicada na<br />
revista Brasil Paralímpico.<br />
SITUAÇÃO C<br />
Com base na entrevista apresentada na situação B, redija uma NOTÍCIA sobre<br />
a futura participação dos atletas brasileiros na Paralimpíada do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em<br />
2016.<br />
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Título da Redação:<br />
REDAÇÃO – FOLHA DE RASCUNHO<br />
ESTE RASCUNHO NÃO SERÁ CORRIGIDO<br />
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Número<br />
da linha<br />
01<br />
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03<br />
04<br />
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