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Redes sociais como ferramentas de divulgação da ... - Insite.pro.br

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<strong>Re<strong>de</strong>s</strong> <strong>sociais</strong> <strong>como</strong> <strong>ferramentas</strong> <strong>de</strong> <strong>divulgação</strong> <strong>da</strong> informação <strong>da</strong>s empresas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

assessoria <strong>de</strong> imprensa em Santa Cruz do Capibaribe - PE 1<<strong>br</strong> />

Resumo<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013<<strong>br</strong> />

José Ferreira ARAGÃO 2<<strong>br</strong> />

Magali OLIVEIRA 3<<strong>br</strong> />

Tenaflae LORDELO 4<<strong>br</strong> />

Este artigo visa ampliar a discussão acerca <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> e sua usabili<strong>da</strong><strong>de</strong> por parte<<strong>br</strong> />

<strong>da</strong>s empresas <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> Imprensa, que têm utilizado com bastante frequência, a<<strong>br</strong> />

fim <strong>de</strong> divulgar as ações <strong>de</strong> seus assessorados. As re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> têm contribuído <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

forma veemente para a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> imagem dos clientes e ca<strong>da</strong> vez mais tem<<strong>br</strong> />

surtido efeito positivo, pois nelas se concentra um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> pessoas, <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />

as classes <strong>sociais</strong>, i<strong>da</strong><strong>de</strong>s, estilos e i<strong>de</strong>ologias. Em Santa Cruz do Capibaribe, interior <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Pernambuco, os <strong>pro</strong>fissionais <strong>de</strong> Assessorias têm feito uso <strong>de</strong>ssas novas <strong>ferramentas</strong> e<<strong>br</strong> />

obtido êxito.<<strong>br</strong> />

Palavras-chave: Assessoria <strong>de</strong> imprensa. <strong>Re<strong>de</strong>s</strong> <strong>sociais</strong>. Novas tecnologias. Santa Cruz<<strong>br</strong> />

do Capibaribe.<<strong>br</strong> />

Introdução<<strong>br</strong> />

Mesmo não tendo sido cria<strong>da</strong> para fins jornalísticos, os veículos <strong>de</strong> comunicação<<strong>br</strong> />

passaram a utilizar a internet <strong>como</strong> <strong>pro</strong>cesso <strong>de</strong> veiculação midiática. A finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><<strong>br</strong> />

internet era compartilhar informações militares no período <strong>da</strong> Guerra Fria, entre a União<<strong>br</strong> />

Soviética e os Estados Unidos. Mas a re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computadores foi sendo<<strong>br</strong> />

implementa<strong>da</strong> em todo o mundo e sites <strong>de</strong> informações começaram a ser <strong>de</strong>senvolvidos.<<strong>br</strong> />

Com o advento <strong>da</strong> internet, a interativi<strong>da</strong><strong>de</strong> do público com os media veio a se<<strong>br</strong> />

concretizar, pois foi a partir <strong>da</strong>í que a população com acesso à re<strong>de</strong> começou a discutir o<<strong>br</strong> />

1 Artigo apresentado ao curso <strong>de</strong> Especialização em Assessoria <strong>de</strong> Imprensa <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do<<strong>br</strong> />

Ipojuca – FAVIP.<<strong>br</strong> />

2 Especialista em Comunicação e Marketing pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do Ipojuca – FAVIP. Graduado<<strong>br</strong> />

em Jornalismo.<<strong>br</strong> />

3 Especializan<strong>da</strong> em Assessoria <strong>de</strong> Imprensa pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do Ipojuca – FAVIP. Graduado<<strong>br</strong> />

em Jornalismo.<<strong>br</strong> />

4 Doutorando em Comunicação pela UFPE. Mestre em comunicação e cultura contemporânea –<<strong>br</strong> />

UFBA.


que era posto à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, por meio dos veículos <strong>de</strong> comunicação, assim <strong>como</strong><<strong>br</strong> />

reclamações e sugestões para <strong>de</strong>terminados atos que ocorrem <strong>como</strong> um todo.<<strong>br</strong> />

Essa interativi<strong>da</strong><strong>de</strong> tão relaciona<strong>da</strong> à internet já era discuti<strong>da</strong> na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 30,<<strong>br</strong> />

por Brecht, (MACHADO, 1997; apud LORDÊLO, 2010), on<strong>de</strong> o autor se referia à<<strong>br</strong> />

interativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>como</strong> um <strong>pro</strong>cesso <strong>da</strong> inclusão <strong>de</strong>mocrática com a participação dos<<strong>br</strong> />

ci<strong>da</strong>dãos no sistema radiofônico alemão.<<strong>br</strong> />

A interativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tão solícita e impregna<strong>da</strong> na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, hoje soa quase que<<strong>br</strong> />

uníssono as perspectivas <strong>da</strong> população em dizer que não consegue mais viver sem<<strong>br</strong> />

internet. Ficou comum às pessoas buscar o meio para se correspon<strong>de</strong>r, se informar e<<strong>br</strong> />

interagir com o mundo por meio <strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> conglomerado <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s digitais<<strong>br</strong> />

disponíveis em todo planeta.<<strong>br</strong> />

A reci<strong>pro</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e precisão com que acontece a troca <strong>de</strong> informação entre os<<strong>br</strong> />

usuários <strong>da</strong> internet é tão grandiosa que, em questão <strong>de</strong> segundos, milhares <strong>de</strong> pessoas<<strong>br</strong> />

passam a saber o que um usuário está pensando, fazendo, enfim. Isso gera o interesse<<strong>br</strong> />

dos outros buscar a informação tão logo ela seja disponibiliza<strong>da</strong> na web. Algumas <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />

primeiras re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong>, tão logo ficarão obsoletas, <strong>como</strong> é o caso do Orkut que virou<<strong>br</strong> />

fe<strong>br</strong>e entre 2005-2009, e agora per<strong>de</strong> espaço para o Facebook que agrega recursos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

muitas <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s em uma só, <strong>como</strong> é o caso do MSN e do próprio Orkut, através <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

postagens <strong>de</strong> mensagens, imagens e conversa on-line.<<strong>br</strong> />

Foi a partir <strong>da</strong> internet que até as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Televisão passaram a absorver melhor<<strong>br</strong> />

o fenômeno <strong>da</strong> interativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com Santaella (2000), “a interativi<strong>da</strong><strong>de</strong> só se<<strong>br</strong> />

configura <strong>como</strong> tal, quando o receptor se coloca em posição <strong>de</strong> coautor”. Isso tem sido<<strong>br</strong> />

visto muito nos últimos três anos, quando apresentadores <strong>de</strong> telejornais e até <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>gramas <strong>de</strong> entretenimento convi<strong>da</strong>m o telespectador a entrar em seus websites e<<strong>br</strong> />

sugerir pautas para matérias e até mesmo enviar material para ser exibido, fazendo do<<strong>br</strong> />

telespectador um coautor <strong>de</strong> sua <strong>pro</strong>gramação.<<strong>br</strong> />

É preciso enten<strong>de</strong>r o que <strong>de</strong> fato é interativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, não basta apenas clicar em um<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>terminado link para ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma situação interativa. É necessário que haja<<strong>br</strong> />

uma inter-relação entre o emissor e o receptor, a fim <strong>de</strong> construírem juntos novos<<strong>br</strong> />

conteúdos.<<strong>br</strong> />

A internet é, sem som<strong>br</strong>a <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>, uma <strong>da</strong>s maiores invenções tecnológicas e o<<strong>br</strong> />

seu advento contribui muito para qualquer <strong>pro</strong>fissão. No campo <strong>da</strong> comunicação social,<<strong>br</strong> />

a internet revolucionou a prática jornalística, tanto nas re<strong>da</strong>ções <strong>como</strong> também no<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


trabalho <strong>da</strong>s Assessorias <strong>de</strong> Imprensa. Afinal, o leitor passou a interagir mais com os<<strong>br</strong> />

meios e até influenciar os mesmos, no tocante a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> pautas. Com a internet, as<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> têm pautado a função jornalística, basicamente em todos os setores.<<strong>br</strong> />

O ambiente virtual modificou vários aspectos <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> humana. No<<strong>br</strong> />

jornalismo, influenciou todos os tipos <strong>de</strong> veículos, em to<strong>da</strong>s as fases <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>dução e recepção <strong>da</strong>s notícias. Na própria internet, os conceitos mu<strong>da</strong>m a<<strong>br</strong> />

uma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> impressionante, embora a linguagem para congregar to<strong>da</strong>s as<<strong>br</strong> />

suas potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s pareça ain<strong>da</strong> não ter sido encontra<strong>da</strong>. (PENA, 2006,<<strong>br</strong> />

p.177).<<strong>br</strong> />

Nas re<strong>da</strong>ções <strong>da</strong>s empresas <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> Imprensa, esses <strong>pro</strong>fissionais<<strong>br</strong> />

passaram a observar a importância do público que compõe as re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> e a criar<<strong>br</strong> />

perfis para seus assessorados, <strong>como</strong> ferramenta <strong>de</strong> comunicação direta com seus<<strong>br</strong> />

distintos públicos.<<strong>br</strong> />

As re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> têm tido tamanha importância que as empresas <strong>de</strong> Assessoria,<<strong>br</strong> />

passaram a ofertar o serviço <strong>de</strong> monitoramento <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s aos seus clientes. Atualmente,<<strong>br</strong> />

o mercado <strong>da</strong> comunicação já tem absorvido <strong>pro</strong>fissionais que atuam apenas nesse<<strong>br</strong> />

segmento <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviço, com formação específica, pois já existem cursos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pós-graduação para a área.<<strong>br</strong> />

Diante do contexto atual em que se encontra o <strong>pro</strong>cesso <strong>de</strong> veiculação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

informações e notícias em geral, este artigo tem <strong>como</strong> objetivo analisar os métodos que<<strong>br</strong> />

as empresas <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> imprensa <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Santa Cruz do Capibaribe, assim<<strong>br</strong> />

<strong>como</strong> os <strong>pro</strong>fissionais liberais que prestam serviço <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> imprensa, têm feito<<strong>br</strong> />

uso <strong>da</strong>s mídias <strong>sociais</strong> <strong>como</strong> ferramenta <strong>de</strong> <strong>divulgação</strong> <strong>da</strong>s ações dos seus assessorados.<<strong>br</strong> />

O presente artigo preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>divulgação</strong> e o respaldo<<strong>br</strong> />

do público com relação ao envio <strong>de</strong> informações pelas re<strong>de</strong>s. Assim sendo, as mídias<<strong>br</strong> />

<strong>sociais</strong> po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>da</strong>s para contribuir com a construção <strong>de</strong> uma imagem<<strong>br</strong> />

positiva <strong>de</strong> um assessorado, seja ele pessoa física ou jurídica, junto ao seu público <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

interesse.<<strong>br</strong> />

Para <strong>de</strong>senvolver o presente artigo foi utiliza<strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong> cunho bibliográfica,<<strong>br</strong> />

on<strong>de</strong> se observou os novos estudos <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> área <strong>da</strong> comunicação e o surgimento <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />

novas <strong>ferramentas</strong> digitais. Outro instrumento metodológico utilizado foi a pesquisa<<strong>br</strong> />

qualitativa, com aplicação <strong>de</strong> questionário com uma empresa <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> Imprensa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Santa Cruz do Capibaribe, no interior <strong>de</strong> Pernambuco, que utiliza essas novas<<strong>br</strong> />

<strong>ferramentas</strong> <strong>de</strong> forma contun<strong>de</strong>nte na <strong>divulgação</strong> <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> seus assessorados.<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


O método bibliográfico consistiu em um levantamento teórico tanto <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

referências clássicas <strong>como</strong> também <strong>de</strong> novas teorias, <strong>como</strong> Heródoto Barbeiro e Paulo<<strong>br</strong> />

Rodolfo <strong>de</strong> Lima que publicaram recentemente livro jornalismo para novas mídias.<<strong>br</strong> />

Outra técnica metodológica consistiu em análise do trabalho <strong>de</strong>senvolvido pela empresa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> Imprensa seleciona<strong>da</strong>, on<strong>de</strong> se observou o avanço na <strong>divulgação</strong> <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />

informações advin<strong>da</strong>s dos novos métodos <strong>de</strong> <strong>divulgação</strong> e o que isso melhorou na<<strong>br</strong> />

consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> imagem positiva dos clientes.<<strong>br</strong> />

Referencial teórico: as novas <strong>ferramentas</strong><<strong>br</strong> />

O avanço tecnológico possibilitou o surgimento <strong>de</strong> novas <strong>ferramentas</strong> que<<strong>br</strong> />

marcam a humani<strong>da</strong><strong>de</strong> pela facili<strong>da</strong><strong>de</strong> no dinâmico mundo <strong>da</strong> informação e os<<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>fissionais <strong>de</strong> Assessorias <strong>de</strong> imprensa estão compartilhando ca<strong>da</strong> vez mais<<strong>br</strong> />

informações <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa nova reali<strong>da</strong><strong>de</strong> midiática. Essas novas <strong>ferramentas</strong> são as<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong>, on<strong>de</strong> os usuários <strong>de</strong>sconfiguram o mo<strong>de</strong>lo tradicional <strong>de</strong> comunicação,<<strong>br</strong> />

com um emissor, um meio e um receptor. Atualmente os meios são distintos e os<<strong>br</strong> />

receptores <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser meros recebedores <strong>de</strong> informação e a partir, <strong>da</strong>s novas<<strong>br</strong> />

<strong>ferramentas</strong> os receptores também po<strong>de</strong>m ser emissores enviando mensagens ao meio.<<strong>br</strong> />

Mo<strong>de</strong>lo tradicional <strong>de</strong> comunicação<<strong>br</strong> />

Fonte: elaborado pelos autores, 2013.<<strong>br</strong> />

O mo<strong>de</strong>lo tradicional <strong>de</strong> comunicação <strong>pro</strong>posto acima reflete a comunicação<<strong>br</strong> />

<strong>como</strong> era <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu surgimento, on<strong>de</strong> o receptor recebia a mensagem passivamente e<<strong>br</strong> />

ficava na posição <strong>de</strong> mero leitor, telespectador ou ouvinte. Abaixo o mo<strong>de</strong>lo recente<<strong>br</strong> />

traduz a forma que a comunicação tem tomado a partir do surgimento <strong>da</strong>s novas<<strong>br</strong> />

tecnologias, principalmente, as re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> <strong>como</strong> o Facebook e o Twitter (re<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

analisa<strong>da</strong>s neste artigo).<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comunicação por meio <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong><<strong>br</strong> />

Fonte: elaborado pelos autores, 2013.<<strong>br</strong> />

Diante do surgimento <strong>de</strong> novas tecnologias, uma nova reali<strong>da</strong><strong>de</strong> se faz<<strong>br</strong> />

necessária para que as Assessorias <strong>de</strong> Imprensa tracem estratégias, a fim <strong>de</strong> <strong>pro</strong>mover a<<strong>br</strong> />

comunicação <strong>de</strong> forma eficiente para seus assessorados.<<strong>br</strong> />

Na contemporanei<strong>da</strong><strong>de</strong>, a práxis comunicacional nas organizações<<strong>br</strong> />

tem sido pauta<strong>da</strong> pelo <strong>pro</strong>cesso <strong>de</strong> midiatização advindo, so<strong>br</strong>etudo,<<strong>br</strong> />

por meio do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s tecnologias <strong>de</strong> comunicação e<<strong>br</strong> />

informação, que ten<strong>de</strong>m a reconfigurar os modos <strong>de</strong> <strong>pro</strong>dução <strong>de</strong> sentido e<<strong>br</strong> />

trazer novas lógicas aos regimes <strong>de</strong> visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública. (SODRÉ, 2002;<<strong>br</strong> />

apud STASIAK e BARRICHELLO, 2009)<<strong>br</strong> />

Além <strong>de</strong>ssa reconfiguração que possibilita novas formas <strong>de</strong> atuação no campo<<strong>br</strong> />

<strong>da</strong>s Assessorias <strong>de</strong> imprensa, o jornalismo também está fortemente inserido nessa nova<<strong>br</strong> />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> e tem possibilitado aos <strong>pro</strong>fissionais <strong>de</strong> jornalismo atuarem em novas<<strong>br</strong> />

plataformas <strong>de</strong> comunicação, pois <strong>como</strong> afirmam Babeiro e Lima (2013), a web<<strong>br</strong> />

a<strong>pro</strong>fun<strong>da</strong> o conceito <strong>da</strong>s mídias segmenta<strong>da</strong>s, em que a edição não fecha jamais, uma<<strong>br</strong> />

vez que o noticiário se renova incessantemente.<<strong>br</strong> />

As notícias mu<strong>da</strong>m a todo o momento, seja sábado, domingo, feriado, seja Natal<<strong>br</strong> />

ou Yom Kippur.<<strong>br</strong> />

Novas Tecnologias<<strong>br</strong> />

On<strong>de</strong> houver um celular, haverá uma fonte <strong>de</strong> irradiação <strong>de</strong> notícias, seja em<<strong>br</strong> />

Washington ou no Teerã, e mesmo com to<strong>da</strong>s as barreiras nos servidores, elas<<strong>br</strong> />

fluem <strong>de</strong> nó a nó e, <strong>de</strong>pois alguns encaminhamentos, ganham dimensão<<strong>br</strong> />

nacional, regional, continental e global. (BARBEIRO e LIMA, 2013, p. 36).<<strong>br</strong> />

Assim sendo, há sem dúvi<strong>da</strong>, uma nova reorientação do jornalismo, seja ele em<<strong>br</strong> />

veículos <strong>de</strong> imprensa ou nas Assessorias. Essas empresas têm tornado o serviço amplo,<<strong>br</strong> />

quando passam a criar um perfil nas re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> e interagir com o público <strong>de</strong> interesse<<strong>br</strong> />

e ofertar aos seus assessorados o serviço <strong>de</strong> monitoramento <strong>da</strong>s mídias digitais.<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


Essa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> é composta <strong>de</strong> novos atores <strong>sociais</strong>, que estão ca<strong>da</strong> vez mais<<strong>br</strong> />

interagindo com os jornalistas e meios <strong>de</strong> comunicação, so<strong>br</strong>etudo com os <strong>de</strong> Assessoria<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> imprensa.<<strong>br</strong> />

A socie<strong>da</strong><strong>de</strong> contemporânea é marca<strong>da</strong> pela facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à<<strong>br</strong> />

informação e, so<strong>br</strong>etudo, distribuição. No ciberespaço, qualquer usuário po<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

expor opiniões e compartilhá-la com uma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> ca<strong>da</strong> vez menor.<<strong>br</strong> />

Organizações, empresas, pessoas, eventos necessitam <strong>de</strong> <strong>pro</strong>fissionais que se<<strong>br</strong> />

preocupem com a comunicação, ou seja, com o que se transmite a seus<<strong>br</strong> />

públicos. As Assessorias <strong>de</strong> Imprensa (AI) surgem <strong>como</strong> serviços <strong>de</strong> consulta<<strong>br</strong> />

ou <strong>de</strong> organização <strong>de</strong>sses <strong>da</strong>dos. (SANTOS, CAMPOS e ANDRADE, 2011)<<strong>br</strong> />

Os <strong>pro</strong>fissionais <strong>de</strong> Assessorias <strong>de</strong> fato são <strong>como</strong> consultores que oferecem<<strong>br</strong> />

<strong>ferramentas</strong> essenciais para os seus assessorados, sejam empresas ou personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s no<<strong>br</strong> />

que diz respeito à análise <strong>de</strong> comunicação.<<strong>br</strong> />

Facebook<<strong>br</strong> />

O Facebook foi criado em 2004, pelo americano Mark Zuckerberg, quando era<<strong>br</strong> />

aluno <strong>de</strong> Harvard, com o <strong>pro</strong>pósito <strong>de</strong> criar uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> contatos entre alunos que<<strong>br</strong> />

estavam saindo do secundário e os que estavam entrando na universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Hoje o<<strong>br</strong> />

Facebook é a re<strong>de</strong> social mais acessa<strong>da</strong> do mundo e no Brasil também aparece em<<strong>br</strong> />

primeiro lugar, segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> ComScore, <strong>de</strong> setem<strong>br</strong>o <strong>de</strong> 2008, publicados por<<strong>br</strong> />

Raquel Recuero em seu livro so<strong>br</strong>e re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong>. A re<strong>de</strong> funciona através <strong>de</strong> perfis<<strong>br</strong> />

pessoais, corporativos e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, oferece a possibli<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> limitar a visualização<<strong>br</strong> />

para usuários <strong>da</strong> mesma re<strong>de</strong>, criar e adicionar aplicativos.<<strong>br</strong> />

Twitter<<strong>br</strong> />

Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams criaram o Twitter em 2006, <strong>como</strong><<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>jeto para a empresa O<strong>de</strong>o. O site é conhecido <strong>como</strong> microblogging, possibilita o<<strong>br</strong> />

usuário seguir perfis ou ser seguido, publicar em seu perfil, retransmitir mensagens <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

outros (retuitar), enviar mensagem direciona<strong>da</strong> usando @ antes do nome e mensagem<<strong>br</strong> />

particular (DM). Raquel Recuero (2008, p.172) cita que em 2008, o Ibope/Net Rantings<<strong>br</strong> />

estimava a existência <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> usuários no Twitter no Brasil, hoje a re<strong>de</strong> está<<strong>br</strong> />

entre as mais acessa<strong>da</strong>s do mundo.<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


As re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> e sua usabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pelas empresas <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> Imprensa<<strong>br</strong> />

Ao longo dos anos a comunicação vem passando por uma série <strong>de</strong> modificações,<<strong>br</strong> />

tanto no âmbito dos veículos <strong>como</strong> também nas empresas <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Comunicação. O advento <strong>da</strong>s mídias digitais contribuiu <strong>de</strong> forma significativa para a<<strong>br</strong> />

consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> interativi<strong>da</strong><strong>de</strong> as suas mais diversas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s, assim <strong>como</strong> também<<strong>br</strong> />

possibilitou mu<strong>da</strong>nças nas formas <strong>de</strong> <strong>pro</strong>dução <strong>de</strong> informação e oferecendo novas<<strong>br</strong> />

formas <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> notícias.<<strong>br</strong> />

O interior do estado <strong>de</strong> Pernambuco vivencia uma gran<strong>de</strong> aceitação por parte <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />

empresas e personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s para com a oferta <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> Imprensa.<<strong>br</strong> />

Isso se <strong>de</strong>ve ao amadurecimento por parte dos empresários, políticos e associações, que<<strong>br</strong> />

perceberam a importância que é se comunicar bem e interagir <strong>da</strong> forma correta com seu<<strong>br</strong> />

público alvo, <strong>de</strong> acordo com a comunicação e a imagem <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />

Para tanto, essa ocorrência também se suce<strong>de</strong>m <strong>de</strong>vido à busca <strong>da</strong><<strong>br</strong> />

<strong>pro</strong>fissionalização <strong>da</strong>s pessoas que atuam na área <strong>de</strong> comunicação na região. Parte <strong>de</strong>sse<<strong>br</strong> />

reor<strong>de</strong>namento se <strong>de</strong>u em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> tecnologia que possibilita aos<<strong>br</strong> />

indivíduos inúmeras formas <strong>de</strong> se comunicar. Levy (1999, p. 58) <strong>de</strong>staca que o<<strong>br</strong> />

dispositivo comunicacional <strong>de</strong>signa a relação entre os participantes <strong>da</strong> comunicação.<<strong>br</strong> />

Essa aceitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> tem <strong>como</strong> uma <strong>de</strong> suas <strong>ferramentas</strong> a re<strong>de</strong> social que se<<strong>br</strong> />

configura <strong>como</strong> mídia entre os distintos públicos. Antes, caso algum leitor discor<strong>da</strong>sse<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> algo publicado em um jornal, por exemplo, ele não tinha tantas opções <strong>de</strong> falar com o<<strong>br</strong> />

veículo, a não ser carta e telefone. Com as re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong>, esse usuário passou a criticar,<<strong>br</strong> />

sugerir e, <strong>de</strong> fato, interagir com os gran<strong>de</strong>s meios <strong>de</strong> comunicação, empresas e<<strong>br</strong> />

personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<<strong>br</strong> />

Os <strong>pro</strong>fissionais <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> imprensa passaram a perceber essa nova<<strong>br</strong> />

dinâmica comunicacional e logo iniciaram a oferta <strong>de</strong> serviços diferenciados com base<<strong>br</strong> />

nas mídias digitais. Como exemplo <strong>de</strong> empresas que fazem uso <strong>de</strong>ssas novas<<strong>br</strong> />

tecnologias para disseminação <strong>de</strong> informação acerca <strong>de</strong> seus assessorados, po<strong>de</strong>-se citar<<strong>br</strong> />

a G2 Comunicação Integra<strong>da</strong>, situa<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Santa Cruz do Capibaribe, no<<strong>br</strong> />

Agreste <strong>de</strong> Pernambuco. A mesma atua com prestação <strong>de</strong> serviços para empresas,<<strong>br</strong> />

associações, políticos e prefeituras. A empresa oferece um atendimento direcionado<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


específico em <strong>de</strong>senvolvimento e fortalecimento <strong>de</strong> imagem (gerenciamento) dos seus<<strong>br</strong> />

diversos assessorados.<<strong>br</strong> />

A imagem abaixo <strong>de</strong>monstra que a empresa busca inserir os seus clientes no<<strong>br</strong> />

mundo digital. Com isso viabiliza a repercussão <strong>de</strong> suas notícias em torno dos 70% a<<strong>br</strong> />

80% nas rádios, jornais e blogs, chegando até a 100% <strong>de</strong> repercussão <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> própria<<strong>br</strong> />

re<strong>de</strong> social, através do perfil <strong>da</strong> empresa <strong>como</strong> também no perfil do próprio assessorado<<strong>br</strong> />

e acaba servindo <strong>de</strong> fonte no <strong>pro</strong>cesso <strong>de</strong> alimentação dos meios <strong>de</strong> comunicação<<strong>br</strong> />

tradicionais.<<strong>br</strong> />

Imagem 1: Printscreen <strong>da</strong> Fanpage <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>de</strong> Santa Cruz do Capibaribe – PE 5<<strong>br</strong> />

Fonte: Facebook, 2013.<<strong>br</strong> />

As re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> ampliaram o fluxo <strong>da</strong>s notícias <strong>pro</strong>duzi<strong>da</strong>s pelas empresas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Assessorias <strong>de</strong> Imprensa, pois <strong>como</strong> bem relata Recuero (2009, p. 116) muitas <strong>de</strong>ssas<<strong>br</strong> />

informações são difundi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma quase epidêmicas, alcançando gran<strong>de</strong>s <strong>pro</strong>porções,<<strong>br</strong> />

tanto on-line quanto off-line.<<strong>br</strong> />

Essa difusão <strong>de</strong> informações que se torna uma epi<strong>de</strong>mia acontece porque as<<strong>br</strong> />

pessoas estão conecta<strong>da</strong>s. Segundo Recuero (2009), essas pessoas são atores <strong>sociais</strong>,<<strong>br</strong> />

com diferentes interesses e percepções, o que influencia no que publicam e leem. Os<<strong>br</strong> />

5 A imagem 1, referente a Fanpage <strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> Vereadores <strong>de</strong> Santa Cruz do Capibaribe foi cria<strong>da</strong> e<<strong>br</strong> />

é alimenta<strong>da</strong> pela G2 Comunicação Integra<strong>da</strong>. Empresa <strong>de</strong> Assessoria que utiliza as <strong>Re<strong>de</strong>s</strong> Sociais<<strong>br</strong> />

para disseminar informações dos seus assessorados.<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


usuários trocam informações o tempo todo, em um dinâmico <strong>pro</strong>cesso <strong>de</strong> interação por<<strong>br</strong> />

meio <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong>.<<strong>br</strong> />

O ponto fun<strong>da</strong>mental é que o ciberespaço, conexão dos computadores do<<strong>br</strong> />

planeta e dispositivo <strong>de</strong> comunicação ao mesmo tempo coletivo e interativo,<<strong>br</strong> />

não é uma infraestrutura: é uma forma <strong>de</strong> usar as infraestruturas existentes e<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> explorar recursos por meio <strong>de</strong> uma inventivi<strong>da</strong><strong>de</strong> distribuí<strong>da</strong> e incessante<<strong>br</strong> />

que é indissociavelmente social e técnica. (LEVY, 1999, p.193)<<strong>br</strong> />

O modo <strong>de</strong> envolvimento com as notícias, certamente não é mais o mesmo. Com<<strong>br</strong> />

os veículos tradicionais, o máximo que uma pessoa fazia era comentar entre amigos<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e um fato <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> repercussão. Com as re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong>, <strong>como</strong> Twitter e Facebook,<<strong>br</strong> />

esses comentários ganham <strong>pro</strong>porções que muitas vezes tornam-se incontroláveis.<<strong>br</strong> />

O jornalista precisa estar preparado para suprir a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> mensagens que<<strong>br</strong> />

chegam e saber interagir não apenas com uma pessoa, mas com uma<<strong>br</strong> />

diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>las ao mesmo tempo. Por isso ele precisa ter a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

formular e enviar as respostas com agili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Portanto, é preciso saber o que<<strong>br</strong> />

abor<strong>da</strong>r e <strong>como</strong> abor<strong>da</strong>r. As <strong>de</strong>clarações são ca<strong>da</strong> vez mais públicas e uma<<strong>br</strong> />

vez, na re<strong>de</strong> per<strong>de</strong> - se o controle <strong>da</strong>s informações. Além disso, a forma <strong>como</strong><<strong>br</strong> />

se expressa, ou seja, a linguagem utiliza<strong>da</strong> pelo assessor po<strong>de</strong> ser essencial<<strong>br</strong> />

para o sucesso <strong>da</strong> comunicação. (SANTOS, CAMPOS e ANDRADE, 2011)<<strong>br</strong> />

Sendo o assessor <strong>de</strong> imprensa essencial no trato e no sucesso <strong>da</strong> <strong>divulgação</strong> <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />

informações, na<strong>da</strong> melhor que o mesmo ter <strong>ferramentas</strong> que o auxilie nessa árdua tarefa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> apresentar ao público informações necessárias e que tenham efeito positivo para seus<<strong>br</strong> />

assessorados. As re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> cumprem esse papel <strong>de</strong> forma perfeita, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam<<strong>br</strong> />

bem utiliza<strong>da</strong>s.<<strong>br</strong> />

Conclusão<<strong>br</strong> />

Com o <strong>de</strong>senvolvimento do presente artigo observou-se que a partir <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

<strong>sociais</strong> a <strong>pro</strong>pagação <strong>da</strong>s notícias é sempre renova<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> segundo, pois os seus<<strong>br</strong> />

usuários têm compartilhado <strong>de</strong> forma constante tudo, ou quase tudo, o que é publicado<<strong>br</strong> />

neste espaço, <strong>de</strong> forma instantânea. As re<strong>de</strong>s <strong>sociais</strong> são novas <strong>ferramentas</strong> que surgiram<<strong>br</strong> />

e possibilitam uma nova dinâmica <strong>da</strong> <strong>pro</strong>dução <strong>de</strong> notícias.<<strong>br</strong> />

Seu potencial é tão grandioso que alguns teóricos as tratam <strong>como</strong> se fossem uma<<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong> teia com nós que se entrelaçam na <strong>pro</strong>pagação <strong>da</strong>s informações. Diante <strong>de</strong> tal<<strong>br</strong> />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, analisa-se <strong>de</strong> forma positiva o surgimento <strong>de</strong>ssas novas tecnologias.<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


Sem dúvi<strong>da</strong> alguma, as re<strong>de</strong>s são essenciais para o <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho<<strong>br</strong> />

<strong>da</strong>s empresas <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong> Imprensa e a tendência é ca<strong>da</strong> vez aumentar <strong>de</strong> forma<<strong>br</strong> />

contun<strong>de</strong>nte, <strong>pro</strong>piciando aos <strong>pro</strong>fissionais novas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interagir com os<<strong>br</strong> />

diferentes públicos que estão inseridos no mundo digital.<<strong>br</strong> />

No entanto, para que isso seja possível, é preciso que os <strong>pro</strong>fissionais estejam<<strong>br</strong> />

preparados para assumirem um novo posicionamento, <strong>de</strong> modo que os mesmos<<strong>br</strong> />

percebam que não estão interagindo com apenas uma pessoa, mas com milhares. Nessa<<strong>br</strong> />

nova mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> atuação <strong>da</strong>s Assessorias também se faz necessário o entendimento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> que o jornalista é <strong>pro</strong>dutor e receptor <strong>de</strong> conteúdo, portanto precisa estar preparado<<strong>br</strong> />

para as inúmeras repercussões e reações do público ao conteúdo publicado. Há temas<<strong>br</strong> />

que nem sempre são bem vistos por todos, existirão momentos em que a informação<<strong>br</strong> />

será contesta<strong>da</strong> ou critica<strong>da</strong> e o jornalista responsável pela alimentação <strong>de</strong> tal re<strong>de</strong> social<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verá ser cauteloso, pois suas publicações, para o público, representam a palavra do<<strong>br</strong> />

assessorado.<<strong>br</strong> />

Além <strong>de</strong> conciso, o jornalista <strong>de</strong> Assessoria precisa escrever <strong>de</strong> acordo com o<<strong>br</strong> />

público alvo, mesmo estando a interagir com um público diverso, ou seja, é preciso foco<<strong>br</strong> />

no público ao qual <strong>de</strong>seja atingir <strong>de</strong> forma positiva, elevando e consoli<strong>da</strong>ndo a imagem<<strong>br</strong> />

dos clientes.<<strong>br</strong> />

Referências<<strong>br</strong> />

BARBEIRO, Heródoto e LIMA, Paulo Rodolfo. Manual <strong>de</strong> jornalismo para rádio,<<strong>br</strong> />

TV e novas mídias <strong>sociais</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elsevier, 2013.<<strong>br</strong> />

BARICHELLO, Eugenia Mariano <strong>da</strong> Rocha. E STASIAK, Daiana. As três fases <strong>da</strong><<strong>br</strong> />

WebRP: análise <strong>da</strong>s estratégias comunicacionais dos portais institucionais ao longo<<strong>br</strong> />

do advento <strong>da</strong> internet no Brasil (1995-2009). GT apresentado no III ABRAPCORP<<strong>br</strong> />

2009. Disponível em: http://www.a<strong>br</strong>apcorp.org.<strong>br</strong>/anais2009/pdf/GT2_Barichello.pdf.<<strong>br</strong> />

Acesso em 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2013.<<strong>br</strong> />

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Editora 34, 1999.<<strong>br</strong> />

LORDELO, Tenaflae. A influência <strong>da</strong> gramática dos meios no artesanato do<<strong>br</strong> />

Agreste Pernambucano. Disponível em:<<strong>br</strong> />

http://www.insite.<strong>pro</strong>.<strong>br</strong>/2010/Dezem<strong>br</strong>o/gramatica_artesanato_pernambucano.pdf.<<strong>br</strong> />

Acesso em 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2013.<<strong>br</strong> />

MACHADO, A. Pré-cinemas & pós-cinemas. Campinas: Papirus, 1997.<<strong>br</strong> />

Ano IX, n. 06 – Junho/2013


PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2006.<<strong>br</strong> />

RECUERO, Raquel. <strong>Re<strong>de</strong>s</strong> <strong>sociais</strong> na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.<<strong>br</strong> />

RECUERO, Raquel/ ZAGO, Ga<strong>br</strong>iela. Em busca <strong>da</strong>s “re<strong>de</strong>s que importam”: re<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

<strong>sociais</strong> e capital social no twitter. Libero: São Paulo, 2009.<<strong>br</strong> />

SANTAELLA, Lúcia e LEMOS, Renata. <strong>Re<strong>de</strong>s</strong> <strong>sociais</strong> digitais: a cognição conectiva<<strong>br</strong> />

do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010.<<strong>br</strong> />

SANTOS, Bruno José Balbino, CAMPOS, Elisângela Chaves <strong>de</strong> e ANDRADE,<<strong>br</strong> />

Polyana Bitencourt. A assessoria <strong>de</strong> imprensa nas re<strong>de</strong>s sócias: o uso do Twitter<<strong>br</strong> />

durante o Esecom. 2011. Disponível em:<<strong>br</strong> />

http://www.intercom.org.<strong>br</strong>/papers/nacionais/2011/resumos/R6-2818-2.pdf. Acesso em<<strong>br</strong> />

30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2013.<<strong>br</strong> />

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