Artigos do 18° COLE publicados na revista LTP - 3ª parte
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A IMPORTÂNCIA DO DESIGN INSTRUCIONAL PARA TRANSFORMAR UM CURSO PRESENCIAL EM CURSO À DISTÂNCIA<br />
caracteriza<strong>do</strong> como a área da distância entre o conhecimento<br />
real (capacidade de resolução de problemas de maneira<br />
independente) e o conhecimento potencial (orienta<strong>do</strong> ou em<br />
colaboração com outras pessoas) de uma pessoa. Esta área é<br />
ativada quan<strong>do</strong> há a interação entre pessoas com níveis diferentes<br />
de conhecimento, sen<strong>do</strong> que a de maior conhecimento orienta<br />
as outras no processo de aprendizagem.<br />
Trazen<strong>do</strong> algumas teorias para o ambiente de ensino no<br />
curso que se propõe, é possível dizer que o instrutor (pessoa<br />
com mais conhecimento no assunto) orienta e apóia o aluno<br />
(pessoa com menos conhecimento no assunto) durante to<strong>do</strong><br />
o processo, ou seja, oferecen<strong>do</strong>-lhe meios para superar as<br />
difi culdades e continuar <strong>na</strong> solução <strong>do</strong>s problemas até atingir a<br />
meta fi <strong>na</strong>l. Dessa forma, a fi gura <strong>do</strong> instrutor é vista como um<br />
facilita<strong>do</strong>r e não como um transmissor de informações.<br />
A meto<strong>do</strong>logia de elaboração de recursos instrucio<strong>na</strong>is<br />
<strong>do</strong> curso normalmente se guia pela perspectiva de solução de<br />
problemas, a qual mantém o aluno engaja<strong>do</strong> em tarefas que<br />
resultam em um objetivo pré-determi<strong>na</strong><strong>do</strong>.<br />
Utiliza-se os recursos da internet e as ferramentas de<br />
comunicação de maneira que isso permita conduzir o aluno ao<br />
processo de construção <strong>do</strong> conhecimento. Ou seja, por meio<br />
dessas facilidades tecnológicas, constrói-se um ambiente<br />
controla<strong>do</strong> no qual o aluno será acompanha<strong>do</strong> e orienta<strong>do</strong><br />
durante a realização de suas tarefas.<br />
Alguns estu<strong>do</strong>s, como os apresenta<strong>do</strong>s por Martins (2011),<br />
afi rmam que não é a proximidade física entre o emissor e o<br />
receptor que garante a aprendizagem.<br />
Já outros estu<strong>do</strong>s como os de Stieh (2010 p17), relatam que<br />
com o avanço da tecnologia, “é possível, atualmente, manter<br />
relacio<strong>na</strong>mentos extremamente pessoais, à distância, usan<strong>do</strong><br />
meios de comunicação disponíveis, que envolvam texto, som<br />
e imagem”.<br />
Para a construção de um projeto de capacitação em<br />
educação a distância, usa-se com frequência, o modelo ADDIE<br />
que divide o processo de design instrucio<strong>na</strong>l em 5 etapas:<br />
A<strong>na</strong>lize (a<strong>na</strong>lisar), Design (planejar), Develop (desenvolver),<br />
Implement (implementar) e Evaluate (avaliar) (ZANIBONI,<br />
2009).<br />
LEITURA: TEORIA & PRÁTICA (SUPLEMENTO), n.58, jun.2012<br />
Com uma equipe capacitada, todas as etapas <strong>do</strong> processo<br />
de design instrucio<strong>na</strong>l, adaptan<strong>do</strong> o modelo de acor<strong>do</strong> com as<br />
necessidades <strong>do</strong> cliente, fi carão prontas.<br />
No que diz respeito ao design instrucio<strong>na</strong>l <strong>do</strong>s cursos<br />
reforça-se, pela exposição de FILATRO (2008, p.13), que:<br />
Ao desenhar soluções para problemas educacio<strong>na</strong>is, o<br />
designer instrucio<strong>na</strong>l deve considerar que abordagens<br />
pedagógicas/andragógicas diferentes atendem a<br />
necessidades de aprendizagem também diferenciadas.<br />
E a forma mais apropriada de selecio<strong>na</strong>r a abordagem é<br />
a<strong>na</strong>lisar os objetivos de aprendizagem.<br />
Para conseguir resulta<strong>do</strong>s satisfatórios, a abordagem<br />
pedagógica a<strong>do</strong>tada levará em consideração que os cursos<br />
ofereci<strong>do</strong>s <strong>na</strong> modalidade a distância, são mais centra<strong>do</strong>s nos<br />
alunos<br />
Segun<strong>do</strong> Moore & Kearsley (1996 apud 2009,<br />
GUTIERREZ; VEBRICHT, 2009, p. 63), “dada a evolução<br />
tecnológica <strong>do</strong>s últimos tempos, a EaD ampliou a utilização<br />
das tecnologias digitais”. A possibilidade de transmitir<br />
arquivos pesa<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> imagens, sons e recursos de<br />
hipermídia adaptativa, expandiu as possibilidades de interação,<br />
comunicação, apresentação e condução de cursos a distância.<br />
Tanto no Educação a Distância (EaD) quanto no ensino<br />
presencial, existem três modalidades de avaliação amplamente<br />
conhecidas e aplicadas em diferentes momentos: Diagnóstica,<br />
Formativa e Somativa.<br />
A avaliação Diagnóstica é aplicada antes de se iniciarem<br />
as atividades. Seu objetivo é diagnosticar a situação atual <strong>do</strong><br />
corpo de conhecimentos que os futuros participantes já têm<br />
consolida<strong>do</strong>.<br />
A avaliação Formativa acontece durante a execução das<br />
atividades. É uma forma de avaliação continuada, com o intuito<br />
de acompanhar a apropriação e construção <strong>do</strong> conhecimento<br />
por <strong>parte</strong> <strong>do</strong>s alunos e corrigir os desvios com as atividades em<br />
andamento.<br />
A avaliação Somativa, por sua vez é aplicada para verifi car<br />
a aprendizagem em determi<strong>na</strong><strong>do</strong>s momentos ou nos términos<br />
de módulos ou mesmo no fi <strong>na</strong>l <strong>do</strong> curso. Esta avaliação é<br />
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