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Faculdade 7 de Setembro Disciplina de ... - Artigo Científico

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...seu objetivo é fornecer uma teoria genética do “eu” <strong>de</strong>finida como a<br />

reflexão que [...] trata a relação do sujeito com seu próprio corpo em termos<br />

<strong>de</strong> sua i<strong>de</strong>ntificação com uma imagem, que é a relação psíquica par<br />

excellence [...] o estádio do espelho está bem longe <strong>de</strong> apenas conotar um<br />

fenômeno que se apresenta no <strong>de</strong>senvolvimento da criança. Ele ilustra o<br />

caráter <strong>de</strong> conflito da relação dual.” (p. 15). Dessa forma, o estágio do<br />

espelho acaba por <strong>de</strong>finir algo que não se refere nem a um simples estágio,<br />

nem somente à experiência do espelho, pois o que está em jogo no final das<br />

contas é o advento da alterida<strong>de</strong> (LACAN, 1951, p. 2).<br />

Voltando a Aumont et. al. (1995) é através <strong>de</strong>ssa imagem do semelhante, do modo<br />

imaginário que o ser irá construir toda sua i<strong>de</strong>ntificação. Todo ser humano, homem ou mulher,<br />

tem gran<strong>de</strong>s percepções visuais e auditivas, assim como também uma recepção passiva ou<br />

narcísica. A análise psicanalítica po<strong>de</strong> ter oprimido a mulher no sentido <strong>de</strong> ter feito aceitarmos<br />

uma posição contrária do que é ser um sujeito e ter autonomia. Se esse é o caso, <strong>de</strong>vemos<br />

tomar conhecimento <strong>de</strong> como a psicanálise funciona para reprimir o que po<strong>de</strong>ríamos ser.<br />

A utilização <strong>de</strong>sse estudo para <strong>de</strong>sconstruir os filmes <strong>de</strong> Hollywood, nos possibilita ver os<br />

mitos patriarcais, como por exemplo, os melodramas. Que Kaplan cita, como sendo um gênero<br />

específico, <strong>de</strong>stinado para mulheres, que funcionam para mostrar as limitações que a família<br />

capitalista impõe ao feminino. Como exemplo, na questão da educação diferenciada e a mulher<br />

aceitar tal fato como natural e inevitável. As relações <strong>de</strong> amor ilícito (mãe e filho, marido e<br />

esposa e etc.) que formam o melodrama, que é um gênero totalmente excluído dos filmes<br />

dominantes <strong>de</strong> Hollywood, os filmes <strong>de</strong> gângster e faroeste.<br />

A autora ainda cita Peter Brooks (1976) e seu livro Melodramatic Imagination, que fala<br />

que mesmo os filmes <strong>de</strong> gângster e faroeste visão produzir funções <strong>de</strong> tragédias. Porém ele diz<br />

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