AS HABILIDADES SOCIAS NA EDUCAÇÃO ... - Artigo Científico
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<strong>AS</strong> <strong>HABILIDADES</strong> SOCI<strong>AS</strong> <strong>NA</strong> <strong>EDUCAÇÃO</strong> FÍSICA ESCOLAR *<br />
RESUMO<br />
Júlio Oliveira de Lima ∗∗<br />
Este artigo busca estudar os objetivos e finalidades da Educação Física Escolar<br />
destacando os aspectos sociais da Educação Física, falar sobre as matrizes de ensino<br />
estabelecendo uma relação prática com o ensino da Educação Física, avaliar o nível das<br />
Habilidades Sociais dos alunos de 7ª e 8º Séries da Escola Estadual de Ensino<br />
Fundamental e Médio Prof.º Orlando Freire, no município de Porto Velho – RO e<br />
verificar as condições de Habilidades Sociais das categorias de Comunicação,<br />
Enfrentamento e Civilidade dos estudantes. Como procedimento metodológico de<br />
pesquisa foi utilizado o método descritivo, através da aplicação de inventário adaptado<br />
de Del Prette e Del Prette, para a análise dos dados as questões foram organizadas nas<br />
três categorias de análise, separando-se os posicionamentos positivos e os negativos<br />
com relação as mesmas. Foram extraídos gráficos demonstrativos das condições de<br />
Habilidades Sociais dos escolares, procurando comparar as categorias de análise, série e<br />
gênero dos alunos.<br />
PALAVR<strong>AS</strong>-CHAVES: Educação Física Escolar, Habilidades Sociais, Matrizes de<br />
Ensino.<br />
INTRODUÇÃO<br />
Este artigo procurou investigar através de uma pesquisa e revisões literárias<br />
os nível de Habilidades Sociais (HS) dos alunos de 7ª e 8ª Série da Escola Estadual de<br />
Ensino Fundamental e Médio Prof.º Orlando Freire. Analisando especificamente as<br />
condições de Habilidades Sociais de Comunicação dos alunos, identificando a situação<br />
de Habilidades Sociais de Enfrentamento dos estudantes, estudando dados sobre as<br />
Habilidades Sociais de Civilidade dos escolares e comparando os dados por série, faixa<br />
etária e gênero.<br />
* Trabalho apresentado em cumprimento à disciplina de Sociologia do Curso de Licenciatura plena de Educação<br />
Física no ano de 2008 ministrado pela Professora Doutora Ivete de Aquino Freire<br />
∗∗ Acadêmico do 3º Período do Curso de Educação Física da Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR no<br />
ano de 2008.
1. <strong>EDUCAÇÃO</strong> FÍSICA ESCOLAR<br />
A Educação Física ao longo do tempo tem sido considerada um importante<br />
aspecto na vida do ser humano. Apesar disso, em várias partes do mundo, essa<br />
disciplina, como componente curricular, tem sido questionada pela sociedade com<br />
relação a sua presença e seu papel na escola (Hardman, 1995/96 apud Lima).<br />
A Educação Física é o espaço escolar que permite ao aluno experimentar os<br />
movimentos, e por meio dessa experimentação, desenvolver um conhecimento corporal<br />
e uma consciência dos motivos que o levam a prática desses movimentos (Martinelli<br />
2006 apud Bernaldino).<br />
Para Barni (2006) apud Bernaldino, a Educação Física pouco a pouco tem<br />
buscado o seu lugar ao sol dentro da escola, como uma fonte de conhecimento<br />
necessário para a construção de um novo cidadão, mais completo, mais integrado e<br />
consciente de seu papel na sociedade a qual pertence.<br />
Para Soares (1992) apud Souza, “a Educação Física é uma prática pedagógica<br />
que, no âmbito escolar, expressa diferentes formas de atividades expressivas corporais<br />
como: jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que configuram uma área de<br />
conhecimento que podemos chamar de cultura corporal”.<br />
Betti (2002, p.75) apud Souza, afirma que a Educação Física deve levar o aluno<br />
a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais, favorecer o desenvolvimento de<br />
atitudes positivas para com elas, levar à aprendizagem de comportamentos adequados à<br />
sua prática, levar ao conhecimento, compreensão e análise de seu intelecto os dados<br />
científicos e filosóficos relacionados à cultura corporal de movimento, dirigir sua<br />
vontade e sua emoção para a prática e a apreciação do corpo em movimento.<br />
Para o Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) apud Bernaldino a Educação<br />
Física Escolar deve dar oportunidades a todos para que desenvolvam suas<br />
potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como<br />
seres humanos.<br />
Quanto às atividades que podem ser desenvolvidas pela Educação Física Escolar<br />
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apud Lima defendem que, se levada em<br />
consideração à diversidade de atividades física que se pratica no Brasil, o professor terá<br />
uma grande variedade de conteúdos tais como: jogos pré-desportivos, jogos populares,<br />
brincadeiras, esportes coletivos e individuais variados, as ginásticas.<br />
2
Atualmente, os Parâmetros Curriculares Nacionais nos apresentam quatro<br />
grandes tendências pedagógicas:<br />
Psicomotora: nessa tendência, a educação física está envolvida com o<br />
desenvolvimento da criança, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores,<br />
buscando garantir a formação integral do aluno. O conteúdo predominantemente<br />
esportivo é substituído por um conjunto de meios para a reabilitação, readaptação e<br />
integração que valoriza a aquisição do esquema motor, da lateralidade e da coordenação<br />
visão-motora. A principal vantagem dessa abordagem é a maior integração com a<br />
proposta pedagógica da educação física. Porém, abandona completamente os conteúdos<br />
específicos dessa disciplina, como se o esporte, a dança, a ginástica fossem<br />
inapropriados para os alunos.<br />
Construtivista: a intenção dessa tendência é a construção do conhecimento a<br />
partir das interações da pessoa com o mundo. Para cada criança a construção do<br />
conhecimento exige uma elaboração, uma ação sobre o mundo. A proposta teve o<br />
mérito de considerar o conhecimento que a criança já possui e alertar o professor sobre<br />
a participação dos alunos na solução dos problemas.<br />
Crítica: passou a questionar as atitudes alienantes da educação física na escola,<br />
sugerindo que os conteúdos selecionados para a aula devem propiciar uma melhor<br />
leitura da realidade pelos alunos e possibilitar, assim, sua inserção transformadora nessa<br />
realidade.<br />
Desenvolvimentista: busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento<br />
uma fundamentação para a educação física escolar. Grande parte do modelo dessa<br />
abordagem relaciona-se com o conceito de habilidade motora, pois é por meio dela que<br />
as pessoas se adaptam aos problemas do cotidiano. Para essa abordagem, a educação<br />
física deve proporcionar ao aluno condições para que seu comportamento motor seja<br />
desenvolvido pela interação entre o aumento da variação e a complexidade dos<br />
movimentos.<br />
Essas quatro abordagens se desdobram em novas propostas pedagógicas. Nesse<br />
contexto, surge uma nova ordem nas propostas da atual Lei de Diretrizes e Bases,<br />
orientando para que a educação física se integre na proposta pedagógica da escola. Essa<br />
nova ordem dá autonomia para se construir uma nova proposta, passando para a escola e<br />
para o professor a responsabilidade da adaptação da ação educativa escolar.<br />
A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica deve<br />
assumir então outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de<br />
3
movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la,<br />
instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança,<br />
das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida. “A<br />
integração que possibilitará o usufruto da cultura corporal de movimento há de ser plena<br />
– é afetiva, social, cognitiva e motora. Vale dizer, é a integração de sua personalidade”<br />
(Betti, 1992, 1994a).<br />
2. MATRIZES DE ENSINO<br />
De acordo com Guareschi (1998) todos nós temos nossas teorias de como se<br />
aprende e de como se ensina. Mesmo que não sejamos professores, ou mesmo que<br />
nunca tenhamos pensado nisso, dentro de nós possuímos uma teoria de como se ensina e<br />
de como se aprende.<br />
Para Guareschi (1998) as diversas teorias de aprendizagem estão englobadas em<br />
duas matrizes principais:<br />
♦ A Matriz dos Condicionamentos ou Comportamental: os pressupostos principais<br />
dessa teoria são de que a aprendizagem se processa através de estímulos que<br />
determinam, basicamente, a aprendizagem do aluno. Os estímulos vão carregados de<br />
determinado conteúdo e é este que é transmitido ao aluno. Os processos são os de<br />
imitação e repetição.<br />
Se formos examinar nossa pedagogia, ou nossa didática, veremos que a quase<br />
absoluta maioria dos métodos usados ainda são baseados nessa matriz teórica. Os<br />
professores fazem as coisas, dão os exemplos, e os alunos reproduzem e repetem o que<br />
lhes é pedido.<br />
A ideologia que se esconde por detrás da teoria dos condicionamentos é<br />
extremamente favorável aos donos do capita, pois quanto mais trabalhadores existirem<br />
que não pensam, que não questionam, mas apenas executam suas tarefas<br />
obedientemente, mais lucro e menos problemas a empresa terá. Uma escola que<br />
desempenhe tais objetivos será a melhor escola para o sistema Capitalista.<br />
♦ A Matriz Dialogal: É uma teoria de aprendizagem baseada também em estudos e<br />
pesquisas, mostrando que aprender e ensinar não são apenas o que se disse acima, mais<br />
inclui o próprio educando. O aprender e o ensinar constituiriam uma verdadeira<br />
“educação”, como definimos no início.<br />
4
Pensamos que Piaget seja um dos pesquisadores que mais subsídios tenha<br />
trazido para essa nova teoria de educação. Ela engloba a primeira, e vai um pouco mais<br />
adiante.<br />
Piaget apud Guareschi (1998) mostrou isso muito bem nos livros que escreveu<br />
sobre seus filhos, percebemos que em nosso contato com o mundo nós criamos certo<br />
esquema cognitivo, ou esquema lógico, que serve para poder “compreender” a realidade<br />
com que nos relacionamos. Esse contato com o mundo é um processo dialético,<br />
composto do que Piaget chama de assimilação, ou o que vem de fora para dentro, e<br />
acomodação, o que vai de dentro para fora. Nossa mente introjeta a realidade, assimila<br />
essa realidade, e ao mesmo tempo nossa mente acomoda-se a essa realidade, externa.<br />
Nesse processo dialético de acomodação e assimilação cria-se certo esquema mental,<br />
cognitivo, lógico.<br />
O que acontece é semelhante, em parte, ao que diz a matriz comportamental.<br />
Mas isso ainda não é “aprender”.<br />
O aprender se dá no momento em que esse esquema lógico, cognitivo, é ferido, é<br />
colocado em contradição. Nesse momento, a pessoa, ela mesma, se obriga a se<br />
reequilibrar, a mudar seu esquema anterior. Claro que isso é feito também com um<br />
estimulo, que vejo desequilibrar o esquema existente. A diferença, porém, é que o<br />
estimulo desquilibrador não possui um conteúdo em si, e não é o conteúdo desse<br />
estimulo que a pessoa vai repetir, como na teoria anterior. A pessoa, ela mesma, cria e<br />
coloca elementos novos, forjados por ela, na reestruturação de seu esquema: esse é o ato<br />
de aprender, ato pessoal, autônomo. Na primeira teoria, a pessoa é objeto, receptor de<br />
uma ação: nessa teoria a pessoa é sujeito da ação. É a pessoa que aprende.<br />
3. <strong>HABILIDADES</strong> SOCIAIS<br />
Muitos estudos vêm demonstrando que indivíduos com bom relacionamento<br />
interpessoal são mais saudáveis, menos propensos a doenças e também mais produtivos<br />
no trabalho. O desempenho profissional em diversas áreas, especialmente em<br />
profissionais da Educação Física (cuja atuação se dá por meio de relações<br />
interpessoais), depende, criticamente, de conjunto de habilidades de um relacionamento.<br />
Quando socialmente habilidosos os profissionais da Educação Física contribuem<br />
significativamente para a melhoria do clima organizacional e para a relação com alunos<br />
e público em geral.<br />
5
Na base do desenvolvimento desse campo encontram-se os conceitos de<br />
habilidades sociais que qualificam um tipo especial de desempenho social. Conforme<br />
destacamos em Del Prette e Del Prette (2001, p. 31):<br />
“O desempenho social refere-se à emissão de um comportamento ou seqüência<br />
de comportamentos em uma situação social qualquer. Já o termo habilidades sociais<br />
aplica-se à noção de existência de diferentes classes de comportamentos sociais no<br />
repertório do indivíduo para lidar com as demandas das situações interpessoais.”<br />
Phillips, 1978:<br />
“Grau em que uma pessoa pode-se comunicar com os demais de maneira que<br />
satisfaça os próprios direitos, necessidades, prazeres ou obrigações até um grau razoável<br />
sem fazer dano aos direitos, necessidades, prazeres ou obrigações similares da outra<br />
pessoa e os comparta com os demais num intercâmbio livre e aberto.”<br />
Em suas pesquisas, Caballo (1993, p.6) apud Nyaradi e Vilas boas, afirma que a<br />
conduta socialmente habilidosa é definida como:<br />
“o conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo num contexto<br />
interpessoal, que expressa sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse<br />
indivíduo adequadamente à situação, respeitando esses comportamentos nos demais, e<br />
que geralmente resolvem problemas imediatos ao mesmo tempo em que minimiza a<br />
probabilidade de futuros problemas”.<br />
O conjunto de habilidades sociais relevantes pode ser organizado em classes e<br />
subclasses de maior ou menor abrangência. Entre as principais classes, destacamos (A.<br />
Del Prette e Del Prette, 2001) as habilidades de comunicação (fazer e responder<br />
perguntas, dar e pedir feedback, elogiar, iniciar, manter e encerrar conversação), as<br />
habilidades de civilidade (dizer por favor, agradecer, apresentar-se, cumprimentar), as<br />
habilidades assertivas de enfrentamento ou defesa de direitos e de cidadania (expressar<br />
opinião, discordar, fazer e recusar pedidos, interagir com autoridades, lidar com críticas,<br />
expressar desagrado, lidar com a raiva do outro, pedir mudança de comportamento,<br />
etc.), as habilidades empáticas e de expressão de sentimento positivo e outras duas mais<br />
abrangentes que nomeamos como habilidades sociais profissionais ou de trabalho<br />
(coordenação de grupo, falar em público), as habilidades sociais educativas de pais,<br />
professores e outros agentes envolvidos na educação ou treinamento. Na base de<br />
qualquer desempenho socialmente competente, destacamos a automonitoria, enquanto<br />
habilidade geral de observar, descrever, interpretar e regular pensamentos, sentimentos<br />
e comportamentos em situações sociais.<br />
6
De acordo com Taísa Grün, Habilidades Sociais (H.S) são comportamentos que<br />
os indivíduos precisam aprender para conviver bem em sociedade, incluindo as<br />
habilidades de comunicação, resolução de problemas, cooperação, etc.<br />
As habilidades sociais têm sido relacionadas à qualidade de vida uma vez que<br />
através delas o indivíduo pode desenvolver relações interpessoais mais gratificantes,<br />
maior realização pessoal, sucesso profissional, além de melhor saúde física e mental.<br />
Para que um adulto possa lidar adequadamente com estas situações é preciso um<br />
aprendizado anterior, o qual começa na infância.<br />
A família é o primeiro grupo social de uma criança, lugar no qual ela inicia o<br />
aprendizado da convivência social, suas regras e papéis. É sabido que o relacionamento<br />
entre pais e filhos é um dos fatores essenciais para o desenvolvimento de Habilidades<br />
Sociais. É primariamente através dos pais e do ensino que a cultura do adulto tem sido<br />
passada para cada nova geração de crianças. Através do contato com os pais, a criança<br />
pode aprender habilidades e valores importantes para uma boa interação social.<br />
O segundo grande grupo social no qual a criança ingressa geralmente é a escola.<br />
É na escola que a criança entra em contato com outras crianças da mesma idade e<br />
aprofunda habilidades e conhecimentos, tais como empatia, comportamentos morais,<br />
capacidade de seguir regras, papéis, solução de problemas, comunicação, entre outros,<br />
de tal forma que este ambiente contribui significativamente para o desempenho social<br />
futuro da criança. Estes relacionamentos entre pares são importantes para o<br />
desenvolvimento do adequado funcionamento interpessoal e proporciona oportunidades<br />
únicas para a aprendizagem de habilidades específicas que não ocorrem de outra<br />
maneira nem em outros momentos.<br />
Falhas nesse desenvolvimento, não corrigidas a tempo, tornam-se obstáculos<br />
para a interação social produtiva; daí a importância da precoce identificação de<br />
problemas, e principalmente de adoção de medidas preventivas. Somando-se a isso, fazse<br />
necessário um maior esclarecimento e orientação de pais e professores com relação à<br />
importância das habilidades sociais para a vida de seus filhos e alunos.<br />
7
4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS<br />
Foi realizada uma pesquisa do tipo descritiva. A população estudada foi<br />
composta por alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof.º Orlando<br />
Freire, localizada no Município de Porto Velho – RO, no Bairro Lagoinha, localizado<br />
na Zona Leste.<br />
A amostra do estudo foi formada por alunos de 7ª e 8ª Séries. Fizeram parte da<br />
amostra um total de 91 alunos sendo 43 da 7ª Série e 48 da 8ª Série, distribuídos<br />
conforme a figura 1.<br />
Figura 1: Quadro demonstrativo da amostra estudada.<br />
Masculino Feminino<br />
Turmas<br />
13 14<br />
Idade<br />
15 16 17 13 14<br />
Idade<br />
15<br />
anos anos anos anos anos anos anos anos<br />
16<br />
anos<br />
7ª Série E 2 2 0 3 0 6 4 2 1 0<br />
7ª Série F 2 1 2 5 1 3 2 2 5 0<br />
8ª Série D 0 0 3 2 4 0 2 7 0 2<br />
8ª Série E 0 0 2 5 3 0 5 10 3 0<br />
8<br />
17<br />
anos<br />
Para coleta de dados foi utilizado um inventário adaptado de Del Prette e Del<br />
Prette. No instrumento adaptado, foram consideradas as seguintes categorias de<br />
habilidades sociais:<br />
Habilidades Sociais de Comunicação: Capacidade de iniciação e manutenção e<br />
conclusão de conversa, fazer e responder perguntas, elogiar, pedir e dar feedback nas<br />
relações sociais, pedir ajuda.<br />
Habilidades Sociais de Enfrentamento: expressar afeto, agrado, desagrado,<br />
opinião, saber se desculpar ou admitir falhas, concordar/discordar, fazer, aceitar e<br />
recusar pedidos. Pedir mudança de comportamento do outro, lidar com críticas.<br />
Expressar sinceridade em situações delicadas/difíceis, fazer valer seus direitos,<br />
capacidade de enfrentar desafios (situações novas) abordar pessoas desconhecidas para<br />
contato inicial.<br />
Habilidades Sociais de Civilidade: dizer por favor, pedir favores, agradecer,<br />
apresentar, despedir-se, fazer e aceitar cumprimentos, enfrentar as críticas recebidas.<br />
Para analisar os dados, as questões do inventário foram organizadas nas três<br />
categorias de análise, separando-se os posicionamentos positivos e negativos com
elação às mesmas. Os dados foram digitados em planilha de Excel e posteriormente<br />
extraídos gráficos demonstrativos das condições de Habilidades Sociais dos alunos,<br />
buscando comparar as categorias de análise, série e gênero.<br />
5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS<br />
DADOS RELATIVOS A 7ª SÉRIE FEMININO:<br />
Gráfico 1: Comunicação Positiva:<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Converso<br />
naturalmente com<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a) a quem<br />
emprestei alguma<br />
coisa, esquece de<br />
me devolver o que<br />
lhe emprestei,<br />
encontro um jeito<br />
Gráfico 2: Comunicação Negativa:<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Quando estou<br />
interessado(a) em<br />
algum(a)<br />
menino(a), tenho<br />
facilidade em<br />
"chegar junto"<br />
Quando alguém<br />
me faz um elogio,<br />
fico<br />
encabulado(a)<br />
sem saber o que<br />
dizer.<br />
Quando um de<br />
meus familiares<br />
(pais, irmãos,<br />
primos e outros)<br />
consegue alguma<br />
coisa importante<br />
pela qual se<br />
Na sala de aula,<br />
tenho dificuldade<br />
de falar na frente<br />
para toda a<br />
turma.<br />
Nas aulas, quando<br />
não compreendo<br />
uma explicação<br />
sobre algum<br />
assunto, faço<br />
perguntas para tirar<br />
minhas dúvidas.<br />
Evito fazer<br />
perguntas a<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Tenho facilidade<br />
para pedir ajuda<br />
aos meus amigos<br />
quando necessito.<br />
Em sala de aula,<br />
quando nao<br />
compreendo a<br />
explicação do(a)<br />
professor(a), não<br />
consigo dizer que<br />
não entendi.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
9<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 1 demonstra que com relação aos aspectos positivos da comunicação<br />
os informantes encontram-se habilidosos socialmente, com a predominância das<br />
respostas “muito frequentemente” e “sempre ou quase sempre”. Já no Gráfico 2 que<br />
demonstra os aspectos negativos da comunicação, notam-se algumas diferenças sendo<br />
que predominaram as respostas “nunca ou raramente” e “sempre ou quase sempre”.
Gráfico 3: Enfretamento Positivo:<br />
8<br />
7<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Na sala de aula,<br />
se o professor<br />
diz alguma coisa<br />
que eu não<br />
concordo, eu falo<br />
o que penso<br />
sobre o assunto.<br />
Quando estou<br />
com colegas, se<br />
não concordo<br />
com o que diz<br />
ou faz a maioria,<br />
deixo claro que<br />
nao concordo.<br />
Gráfico 4: Enfrentamento Negativo:<br />
8<br />
7<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Quando alguém<br />
da minha familia<br />
(pais, irmãos<br />
mais velhos)<br />
insiste em dizer<br />
o que eu devo<br />
fazer, mesmo<br />
não<br />
concordando,<br />
Quando meus<br />
colegas pedem<br />
para colocar seu<br />
nome em um<br />
trabalho feito<br />
sem a<br />
participação<br />
deles, acabo<br />
aceitando<br />
Quando um de<br />
meus familiares,<br />
por algum<br />
motivo, me<br />
critica, reajo de<br />
forma agressiva.<br />
Quando preciso<br />
pedir um favor a<br />
algum(a) colega,<br />
acabo desistindo<br />
Consigo levar na<br />
brincadeira as<br />
"gozaçoes" dos<br />
colegas a meu<br />
respeito<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a) insiste<br />
em que eu faça<br />
algo que acho<br />
errado, concordo<br />
para evitar que<br />
ele(a) fique<br />
irritado(a) ou<br />
magoado(a)<br />
Se preciso pedir<br />
um favor a<br />
um(a) colega,<br />
acabo desistindo<br />
de fazê-lo.<br />
Se um(a)<br />
amigo(a) abusa<br />
de minha boa<br />
vontade, deixo<br />
claro que não<br />
gostei.<br />
Em uma fila (na<br />
escola, banco<br />
etc), se um<br />
estranho passa<br />
à minha frente,<br />
fico calado(a)<br />
sem reclamar.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
10<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 3 demonstrou que com relação aos aspectos positivos de<br />
enfrentamento os informantes encontram-se socialmente habilidosos, destacando-se a<br />
quinta questão em que predominou a resposta “sempre ou quase sempre”. Já o Gráfico 4<br />
aponta que com relação ao enfrentamento negativo os informantes encontram-se<br />
altamente habilidosos com a predominância da resposta “nunca ou raramente”.
Gráfico 5: Civilidade Positiva:<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Ao ser elogiado(a)<br />
sinceramente por<br />
alguém, respondolhe<br />
agradecendo.<br />
Gráfico 6: Civilidade Negativa:<br />
8<br />
7<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Nao consigo pedir "com<br />
licença" nas horas que devo<br />
pedir.<br />
Quando alguém que<br />
conheço faz algo<br />
que eu acho bom,<br />
mesmo que não<br />
seja diretamente a<br />
mim, elogio a<br />
pessoa na primeira<br />
oportunidade.<br />
Quando entro em um ambiente<br />
onde estão várias pessoas<br />
desconhecidas, cumprimentoas.<br />
Sempre que peço<br />
qualquer coisa para<br />
alguém utilizo a<br />
palavara "por favor"<br />
Mesmo quando sei que estou<br />
errado(a), tenho dificuldade em<br />
pedir desculpas para alguem.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
11<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEME<br />
NTE<br />
SEMPRE OU<br />
QU<strong>AS</strong>E SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 5 aponta que com relação aos aspectos positivos voltados a civilidade<br />
os informantes encontram-se com alto nível de habilidade social, com a predominância<br />
da resposta “sempre ou quase sempre” em todas as questões. No Gráfico 6 que<br />
demonstra os aspectos negativos da civilidade nota-se que os informantes encontram-se<br />
relativamente habilidosos, com destaque para a resposta “nunca ou raramente” na<br />
primeira questão.
DADOS RELATIVOS A 7ª SÉRIE M<strong>AS</strong>CULINO:<br />
Gráfico 7: Comunicação Positiva:<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Converso<br />
naturalmente com<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a) a quem<br />
emprestei alguma<br />
coisa, esquece de<br />
me devolver o que<br />
lhe emprestei,<br />
encontro um jeito<br />
de lembrá-lo(a).<br />
Gráfico 8: Comunicação Negativa:<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Quando estou<br />
interessado(a)<br />
em algum(a)<br />
menino(a),<br />
tenho facilidade<br />
em "chegar<br />
junto"<br />
Quando alguém<br />
me faz um<br />
elogio, fico<br />
encabulado(a)<br />
sem saber o que<br />
dizer.<br />
Quando um de<br />
meus familiares<br />
(pais, irmãos,<br />
primos e outros)<br />
consegue alguma<br />
coisa importante<br />
pela qual se<br />
esforçou muito, eu<br />
Na sala de aula,<br />
tenho<br />
dificuldade de<br />
falar na frente<br />
para toda a<br />
turma.<br />
Nas aulas, quando<br />
não compreendo<br />
uma explicação<br />
sobre algum<br />
assunto, faço<br />
perguntas para<br />
tirar minhas<br />
dúvidas.<br />
Evito fazer<br />
perguntas a<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Tenho facilidade<br />
para pedir ajuda<br />
aos meus amigos<br />
quando necessito.<br />
Em sala de aula,<br />
quando nao<br />
compreendo a<br />
explicação do(a)<br />
professor(a),<br />
não consigo<br />
dizer que não<br />
entendi.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
12<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEM ENTE<br />
SEM PRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEM PRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEM ENTE<br />
SEM PRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEM PRE<br />
O Gráfico 7 demonstrou que com relação aos aspectos positivos da comunicação<br />
os informantes encontram-se com um baixo nível de habilidade social, com o<br />
predomínio da resposta “com pouca freqüência”. Já o Gráfico 8 demonstrou que com<br />
relação aos aspectos da comunicação negativa os informantes encontram-se<br />
relativamente habilidosos socialmente, com destaque para a resposta “nunca ou<br />
raramente” na terceira questão.
Gráfico 9: Enfrentamento Positivo:<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Na sala de aula,<br />
se o professor<br />
diz alguma coisa<br />
que eu não<br />
concordo, eu<br />
falo o que penso<br />
sobre o assunto.<br />
Quando estou<br />
com colegas, se<br />
não concordo<br />
com o que diz<br />
ou faz a maioria,<br />
deixo claro que<br />
nao concordo.<br />
Gráfico 10: Enfrentamento Negativo:<br />
8<br />
7<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Quando alguém<br />
da minha familia<br />
(pais, irmãos<br />
mais velhos)<br />
insiste em dizer<br />
o que eu devo<br />
fazer, mesmo<br />
não<br />
Quando meus<br />
colegas pedem<br />
para colocar seu<br />
nome em um<br />
trabalho feito<br />
sem a<br />
participação<br />
deles, acabo<br />
Quando um de<br />
meus familiares,<br />
por algum<br />
motivo, me<br />
critica, reajo de<br />
forma agressiva.<br />
Quando preciso<br />
pedir um favor a<br />
algum(a) colega,<br />
acabo desistindo<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a) insiste<br />
em que eu faça<br />
algo que acho<br />
errado,<br />
concordo para<br />
evitar que ele(a)<br />
fique irritado(a)<br />
Consigo levar na<br />
brincadeira as<br />
"gozaçoes" dos<br />
colegas a meu<br />
respeito<br />
Se preciso pedir<br />
um favor a<br />
um(a) colega,<br />
acabo desistindo<br />
de fazê-lo.<br />
Se um(a)<br />
amigo(a) abusa<br />
de minha boa<br />
vontade, deixo<br />
claro que não<br />
gostei.<br />
Em uma fila (na<br />
escola, banco<br />
etc), se um<br />
estranho passa<br />
à minha frente,<br />
fico calado(a)<br />
sem reclamar.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
13<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 9 demonstra que com relação ao enfrentamento positivo os<br />
informantes encontram-se proporcionalmente habilidosos, com destaque para a resposta<br />
“nunca ou raramente” na terceira questão. No Gráfico 10 que aponta os aspectos<br />
negativos de enfrentamento os informantes encontram-se relativamente habilidosos,<br />
com o predomínio das respostas “nunca ou raramente” e “sempre ou quase sempre”.
Gráfico 11: Civilidade Positiva:<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Ao ser elogiado(a)<br />
sinceramente por<br />
alguém, respondo-lhe<br />
agradecendo.<br />
Gráfico 12: Civilidade Positiva:<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Nao consigo pedir<br />
"com licença" nas<br />
horas que devo<br />
pedir.<br />
Quando alguém que<br />
conheço faz algo que<br />
eu acho bom, mesmo<br />
que não seja<br />
diretamente a mim,<br />
elogio a pessoa na<br />
primeira oportunidade.<br />
Quando entro em<br />
um ambiente<br />
onde estão várias<br />
pessoas<br />
desconhecidas,<br />
cumprimento-as.<br />
Sempre que peço<br />
qualquer coisa para<br />
alguém utilizo a<br />
palavara "por favor"<br />
Mesmo quando<br />
sei que estou<br />
errado(a), tenho<br />
dificuldade em<br />
pedir desculpas<br />
para alguem.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
14<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 11 demonstra que de acordo com os aspectos relacionados com a<br />
civilidade positiva os informantes encontram-se relativamente habilidosos socialmente,<br />
com o predomínio das respostas “com regular freqüência” e “sempre ou quase sempre”.<br />
No Gráfico 12 que demonstra os aspectos negativos da civilidade nota-se que os<br />
informantes encontram-se, também, relativamente habilidosos, com o predomínio das<br />
resposta “nunca ou raramente” e “com pouca freqüência”, com destaque para resposta<br />
“nunca ou raramente” na segunda questão.
DADOS RELATIVOS A 8ª SÉRIE FEMININO:<br />
Gráfico 13: Comunicação Positiva:<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Converso<br />
naturalmente com<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a) a quem<br />
emprestei alguma<br />
coisa, esquece de<br />
me devolver o que<br />
lhe emprestei,<br />
encontro um jeito<br />
Gráfico 14: Comunicação Negativa:<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Quando estou<br />
interessado(a) em<br />
algum(a)<br />
menino(a), tenho<br />
facilidade em<br />
Quando alguém<br />
me faz um<br />
elogio, fico<br />
encabulado(a)<br />
sem saber o que<br />
Quando um de<br />
meus familiares<br />
(pais, irmãos,<br />
primos e outros)<br />
consegue alguma<br />
coisa importante<br />
pela qual se<br />
Na sala de aula,<br />
tenho dificuldade<br />
de falar na frente<br />
para toda a<br />
turma.<br />
Nas aulas, quando<br />
não compreendo<br />
uma explicação<br />
sobre algum<br />
assunto, faço<br />
perguntas para tirar<br />
minhas dúvidas.<br />
Evito fazer<br />
perguntas a<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Tenho facilidade<br />
para pedir ajuda aos<br />
meus amigos<br />
quando necessito.<br />
Em sala de aula,<br />
quando nao<br />
compreendo a<br />
explicação do(a)<br />
professor(a), não<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
15<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEM ENTE<br />
SEM PRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEM PRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEM PRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEM PRE<br />
O Gráfico 13 que aponta os aspectos positivos relacionados com a comunicação<br />
demonstra que os informantes encontram-se proporcionalmente habilidosos<br />
socialmente, com destaque para as respostas “nunca ou raramente” na primeira questão<br />
e “sempre ou quase sempre” na terceira questão. Já o Gráfico 14 que demonstra os<br />
aspectos relacionados com a comunicação negativa aponta que os informantes<br />
encontram-se com um baixo nível de habilidade social, com destaque para a resposta<br />
“sempre ou quase sempre” na segunda e na terceira questão.
Gráfico 15: Enfrentamento Positivo:<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Na sala de aula,<br />
se o professor diz<br />
alguma coisa que<br />
eu não concordo,<br />
eu falo o que<br />
penso sobre o<br />
assunto.<br />
Quando estou<br />
com colegas, se<br />
não concordo<br />
com o que diz ou<br />
faz a maioria,<br />
deixo claro que<br />
nao concordo.<br />
Gráfico 16: Enfrentamento Negativo:<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Quando alguém<br />
da minha familia<br />
(pais, irmãos<br />
mais velhos)<br />
insiste em dizer<br />
o que eu devo<br />
fazer, mesmo<br />
não<br />
concordando,<br />
Quando meus<br />
colegas pedem<br />
para colocar seu<br />
nome em um<br />
trabalho feito<br />
sem a<br />
participação<br />
deles, acabo<br />
aceitando<br />
Quando preciso<br />
pedir um favor a<br />
algum(a) colega,<br />
acabo<br />
desistindo<br />
Quando um de<br />
meus familiares,<br />
por algum motivo,<br />
me critica, reajo<br />
de forma<br />
agressiva.<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a) insiste<br />
em que eu faça<br />
algo que acho<br />
errado,<br />
concordo para<br />
evitar que ele(a)<br />
fique irritado(a)<br />
ou magoado(a)<br />
Consigo levar na<br />
brincadeira as<br />
"gozaçoes" dos<br />
colegas a meu<br />
respeito<br />
Se preciso pedir<br />
um favor a<br />
um(a) colega,<br />
acabo<br />
desistindo de<br />
fazê-lo.<br />
Se um(a)<br />
amigo(a) abusa<br />
de minha boa<br />
vontade, deixo<br />
claro que não<br />
gostei.<br />
Em uma fila (na<br />
escola, banco<br />
etc), se um<br />
estranho passa<br />
à minha frente,<br />
fico calado(a)<br />
sem reclamar.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
16<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 15 demonstra que com relação aos aspectos positivos voltados ao<br />
enfrentamento os informantes encontram-se relativamente habilidosos socialmente, com<br />
destaque para as repostas “nunca ou raramente” na terceira questão e “sempre ou quase<br />
sempre” na quinta questão e uma igualdade nas respostas “nunca ou raramente” e<br />
“sempre ou quase sempre” na quarta questão. O Gráfico 16 demonstra que com relação<br />
aos aspectos negativos relacionados ao enfrentamento os informantes encontram-se com<br />
alto nível de habilidade social, com predominância na resposta “nunca ou raramente”.
Gráfico 17: Civilidade Positiva:<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Ao ser elogiado(a) sinceramente<br />
por alguém, respondo-lhe<br />
agradecendo.<br />
Gráfico 18: Civilidade Negativa:<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Nao consigo pedir<br />
"com licença" nas<br />
horas que devo<br />
pedir.<br />
Quando alguém que conheço faz<br />
algo que eu acho bom, mesmo<br />
que não seja diretamente a mim,<br />
elogio a pessoa na primeira<br />
oportunidade.<br />
Quando entro em um<br />
ambiente onde estão<br />
várias pessoas<br />
desconhecidas,<br />
cumprimento-as.<br />
Sempre que peço qualquer coisa<br />
para alguém utilizo a palavara<br />
"por favor"<br />
Mesmo quando sei<br />
que estou errado(a),<br />
tenho dificuldade em<br />
pedir desculpas para<br />
alguem.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
17<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 17 aponta que com relação aos aspectos positivos da civilidade os<br />
informantes encontram-se altamente habilidosos socialmente, não apresentando<br />
diferença nas respostas, com o predomínio da resposta “sempre ou quase sempre” em<br />
todas as questões. No Gráfico 18 que demonstra os aspectos negativos voltados a<br />
civilidade os informantes encontram-se proporcionalmente habilidosos socialmente,<br />
com destaque para a resposta “nunca ou raramente” na primeira questão.
DADOS RELATIVOS A 8ª SÉRIE M<strong>AS</strong>CULINO:<br />
Gráfico 19: Comunicação Positiva:<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Converso<br />
naturalmente com<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a) a quem<br />
emprestei alguma<br />
coisa, esquece de<br />
me devolver o que<br />
lhe emprestei,<br />
encontro um jeito de<br />
lembrá-lo(a).<br />
Gráfico 20: Comunicação Negativa:<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Quando estou<br />
interessado(a) em<br />
algum(a)<br />
menino(a), tenho<br />
facilidade em<br />
"chegar junto"<br />
Quando alguém me<br />
faz um elogio, fico<br />
encabulado(a) sem<br />
saber o que dizer.<br />
Quando um de<br />
meus familiares<br />
(pais, irmãos,<br />
primos e outros)<br />
consegue alguma<br />
coisa importante<br />
pela qual se<br />
esforçou muito, eu<br />
Na sala de aula,<br />
tenho dificuldade<br />
de falar na frente<br />
para toda a turma.<br />
Nas aulas, quando<br />
não compreendo<br />
uma explicação<br />
sobre algum<br />
assunto, faço<br />
perguntas para tirar<br />
minhas dúvidas.<br />
Evito fazer<br />
perguntas a<br />
pessoas<br />
desconhecidas.<br />
Tenho facilidade<br />
para pedir ajuda aos<br />
meus amigos<br />
quando necessito.<br />
Em sala de aula,<br />
quando nao<br />
compreendo a<br />
explicação do(a)<br />
professor(a), não<br />
consigo dizer que<br />
não entendi.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
18<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 19 demonstra que com relação aos aspectos positivos da comunicação<br />
os informantes encontram-se relativamente habilidosos socialmente, com a<br />
predominância da resposta “sempre ou quase sempre” e com destaque para a resposta<br />
“nunca ou raramente” na primeira questão. O Gráfico 20 aponta que com relação aos<br />
aspectos negativos voltados a comunicação os informantes encontram-se com um alto<br />
nível de habilidade social, com o predomínio para a resposta “nunca ou raramente”.
Gráfico 21: Enfrentamento Positivo:<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Na sala de aula,<br />
se o professor diz<br />
alguma coisa que<br />
eu não concordo,<br />
eu falo o que<br />
penso sobre o<br />
assunto.<br />
Quando estou<br />
com colegas, se<br />
não concordo<br />
com o que diz ou<br />
faz a maioria,<br />
deixo claro que<br />
nao concordo.<br />
Gráfico 22: Enfrentamento Negativo:<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Quando<br />
alguém da<br />
minha familia<br />
(pais, irmãos<br />
mais velhos)<br />
insiste em<br />
dizer o que eu<br />
Quando meus<br />
colegas<br />
pedem para<br />
colocar seu<br />
nome em um<br />
trabalho feito<br />
sem a<br />
Quando um de<br />
meus familiares,<br />
por algum motivo,<br />
me critica, reajo<br />
de forma<br />
agressiva.<br />
Quando<br />
preciso pedir<br />
um favor a<br />
algum(a)<br />
colega, acabo<br />
desistindo<br />
Quando um(a)<br />
amigo(a)<br />
insiste em que<br />
eu faça algo<br />
que acho<br />
errado,<br />
concordo para<br />
Consigo levar na<br />
brincadeira as<br />
"gozaçoes" dos<br />
colegas a meu<br />
respeito<br />
Se preciso<br />
pedir um favor<br />
a um(a)<br />
colega, acabo<br />
desistindo de<br />
fazê-lo.<br />
Se um(a)<br />
amigo(a) abusa<br />
de minha boa<br />
vontade, deixo<br />
claro que não<br />
gostei.<br />
Em uma fila<br />
(na escola,<br />
banco etc), se<br />
um estranho<br />
passa à minha<br />
frente, fico<br />
calado(a) sem<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
19<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 21 aponta que com relação aos aspectos positivos relacionados ao<br />
enfrentamento os informantes encontram-se altamente habilidosos socialmente, com<br />
destaque para a resposta “nunca ou raramente” na terceira questão. O Gráfico 22<br />
demonstra que de acordo com os aspectos negativos voltados ao enfrentamento os<br />
informantes encontram-se proporcionalmente habilidosos, com destaque para a resposta<br />
“nunca ou raramente” na sexta questão.
Gráfico 23: Civilidade Positiva:<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Ao ser elogiado(a) sinceramente<br />
por alguém, respondo-lhe<br />
agradecendo.<br />
Gráfico 24: Civilidade Negativa:<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Nao consigo pedir "com licença" nas<br />
horas que devo pedir.<br />
Quando alguém que conheço faz<br />
algo que eu acho bom, mesmo<br />
que não seja diretamente a mim,<br />
elogio a pessoa na primeira<br />
oportunidade.<br />
Quando entro em um ambiente onde<br />
estão várias pessoas desconhecidas,<br />
cumprimento-as.<br />
Sempre que peço qualquer coisa<br />
para alguém utilizo a palavara<br />
"por favor"<br />
Mesmo quando sei que estou<br />
errado(a), tenho dificuldade em pedir<br />
desculpas para alguem.<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
20<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
NUNCA OU<br />
RARAMENTE<br />
COM POUCA<br />
FREQÜÊNCIA<br />
COM REGULAR<br />
FREQUÊNCIA<br />
MUITO<br />
FREQÜENTEMENTE<br />
SEMPRE OU QU<strong>AS</strong>E<br />
SEMPRE<br />
O Gráfico 23 demonstra que de acordo com os aspectos positivos relacionados a<br />
civilidade os informantes encontram-se habilidosos socialmente, com destaque para a<br />
resposta “sempre ou quase sempre” na primeira e na terceira questão. Já o Gráfico 24<br />
aponta que com relação aos aspectos negativos voltados a civilidade os informantes<br />
encontram-se habilidosos socialmente com a predominância da resposta “nunca ou<br />
raramente” e com destaque para a resposta “nunca ou raramente” na primeira questão.
Os gráficos abaixo demonstram de uma forma geral, os posicionamentos<br />
positivos e negativos das 7ª e 8ª Séries Feminino e Masculino.<br />
Gráfico 25: 7ª Série Masculina:<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
COMUNICAÇÃO +<br />
COMUNICAÇÃO -<br />
ENFRENTAMENTO +<br />
ENFRENTAMENTO -<br />
Gráfico 26: 7ª Série Feminina:<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
COMUNICAÇÃO +<br />
COMUNICAÇÃO -<br />
ENFRENTAMENTO +<br />
ENFRENTAMENTO -<br />
CIVILIDADE +<br />
CIVILIDADE +<br />
CIVILIDADE -<br />
CIVILIDADE -<br />
Nunca ou<br />
Raramente<br />
Com pouca<br />
frequencia<br />
Com regular<br />
Frequencia<br />
Muito frequente<br />
Sempre ou quase<br />
sempre<br />
Nunca ou<br />
Raramente<br />
Com pouca<br />
frequencia<br />
Com regular<br />
Frequencia<br />
Muito frequente<br />
Sempre ou quase<br />
sempre<br />
21
Gráfico 27: 8ª Série Masculina:<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
COMUNICAÇÃO +<br />
COMUNICAÇÃO -<br />
ENFRENTAMENTO -<br />
ENFRENTAMENTO +<br />
Gráfico 28: 8ª Série Feminina:<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
COMUNICAÇÃO +<br />
COMUNICAÇÃO -<br />
ENFRENTAMENTO -<br />
ENFRENTAMENTO +<br />
CIVILIDADE +<br />
CIVILIDADE +<br />
CIVILIDADE -<br />
CIVILIDADE -<br />
Nunca ou<br />
Raramente<br />
Com pouca<br />
frequencia<br />
Com regular<br />
Frequencia<br />
Muito frequente<br />
Sempre ou quase<br />
sempre<br />
Nunca ou<br />
Raramente<br />
Com pouca<br />
frequencia<br />
Com regular<br />
Frequencia<br />
Muito frequente<br />
Sempre ou quase<br />
sempre<br />
22
6. CONCLUSÃO<br />
Ao concluir este artigo verificou-se claramente nos resultados obtidos através do<br />
inventário e dos gráficos que a maioria dos alunos que participaram da pesquisa<br />
encontram-se com um nível de habilidades sociais relativamente baixos com relação as<br />
categorias de comunicação e enfrentamento e um bom nível de habilidades sociais com<br />
relação a categoria de civilidade. Verificou-se, também, que na 7ª Série as meninas<br />
estão com um nível de habilidades sociais proporcionalmente mais alto que o dos<br />
meninos e na 8ª Série as meninas, também, estão com um nível proporcionalmente mais<br />
alto que o dos meninos. Com relação as 7ª e 8ª Séries observou-se no gênero masculino<br />
que a 8ª Série e mais habilidosa socialmente que a 7ª Série e no gênero feminino a 8ª<br />
Série, também, encontra-se mais habilidosa socialmente do que a 7ª Série; de um modo<br />
geral, a pesquisa demonstrou que 8ª Série esta mais habilidosa socialmente do que 7ª e<br />
que o gênero feminino esta com o nível de habilidades sociais mais elevado do que o<br />
gênero masculino.<br />
A Educação Física Escolar pode e deve colaborar na melhoria das habilidades<br />
sociais, através das suas aulas estimulando o aluno por meio de aulas lúdicas,<br />
recreativas e de jogos coletivos a adquirir um bom relacionamento interpessoal,<br />
incluindo a comunicação, a cooperação, capacidade de seguir regras, solução de<br />
problemas, entre outros, contribuindo de tal forma para a competência social da criança.<br />
23
7. REFERÊNCI<strong>AS</strong><br />
BER<strong>NA</strong>LDINO, E.S. Resignificação das Práticas de Educação Física Escolar no<br />
Ensino Médio e EJA. Projeto de Pesquisa, Porto Velho, 2007.<br />
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em: 16 de junho de 2008.<br />
DEL PRETTE, A. & DEL PRETTE, Z. A. P. Habilidades sociais: Conceitos e campo<br />
teórico-prático. Texto on-line, disponibilizado em:, em<br />
dezembro de 2006. Acesso em: 16 de junho de 2008.<br />
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Mundo Jovem, 1998.<br />
GRÜN, T. B. Programa: Habilidades Sociais. Disponível em:<br />
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2008.<br />
LIMA, J.B.S. Abordagens Pedagógicas e Metodológicas da Educação Física Escolar<br />
em Porto Velho. Monografia (Especialização), Porto Velho, 2004.<br />
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. Acesso em: 16 de junho de 2008.<br />
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Disponível em: . Acesso<br />
em: 16 de junho de 2008.<br />
SITE PORTAL CURSOS. Definição de Habilidades Sociais. Disponível em:<br />
. Acesso em: 16 de<br />
junho de 2008.<br />
SOUZA, Míryam Athias de. A Inclusão da Criança no Esporte Escolar. Monografia<br />
(Especialização), Porto Velho, 2007.<br />
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