A teoria e a prática da avaliação escolar no ensino fundamental
A teoria e a prática da avaliação escolar no ensino fundamental
A teoria e a prática da avaliação escolar no ensino fundamental
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A <strong>teoria</strong> e a <strong>prática</strong> <strong>da</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>escolar</strong> <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> fun<strong>da</strong>mental<br />
RESUMO<br />
Ângela Saraiva Newtter 1<br />
Este trabalho expõe a <strong>avaliação</strong> <strong>escolar</strong> de duas maneiras: na <strong>teoria</strong> como ela<br />
deveria ser pratica<strong>da</strong> e na <strong>prática</strong> como ele realmente acontece na maioria <strong>da</strong>s<br />
escolas de ensi<strong>no</strong> fun<strong>da</strong>mental. O conteúdo aqui apresentado é fruto de uma<br />
pesquisa bibliográfica em alguns autores e pesquisadores do assunto.<br />
Palavras chave: <strong>teoria</strong> e <strong>prática</strong>, <strong>avaliação</strong> <strong>escolar</strong>, ensi<strong>no</strong> fun<strong>da</strong>mental.<br />
1 Pesquisadora autô<strong>no</strong>ma<br />
Experiência em ensi<strong>no</strong> fun<strong>da</strong>mental
1-Introdução<br />
As observações aqui discuti<strong>da</strong>s tem como base algumas pesquisas realiza<strong>da</strong>s por<br />
profissionais graduados, especialistas e com vasta experiência <strong>no</strong> assunto.<br />
2-A <strong>teoria</strong><br />
O termo <strong>avaliação</strong> de aprendizagem foi criado por Ralfh Tyler entre as déca<strong>da</strong>s de<br />
20 e 30 substituindo os testes e provas, que só aconteciam como forma de<br />
medir, julgar e classificar os alu<strong>no</strong>s. Teoricamente, a <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> aprendizagem<br />
<strong>escolar</strong> é todo o processo educativo que deveria começar antes mesmo do<br />
professor enter na sala de aula, através do planejamento <strong>da</strong> aula. Assim, segundo<br />
Vilson Ferreira <strong>da</strong> Silva, a <strong>avaliação</strong> não acontece em um instante definido, mas<br />
sim durante todo o processo de aprendizagem e deve ser usa<strong>da</strong> como um<br />
medidor de quali<strong>da</strong>de e eficiência do processo. Ou seja, a <strong>avaliação</strong> deixa de ser<br />
usa<strong>da</strong> para avaliar o alu<strong>no</strong> e passa a avaliar todo o processo, desde o<br />
planejamento até a metodologia usa<strong>da</strong> nas aulas.<br />
3-A <strong>prática</strong><br />
Chama<strong>da</strong> agora de <strong>avaliação</strong> de aprendizagem as provas e testes<br />
continuam a ser praticados na maioria <strong>da</strong>s escolas de ensi<strong>no</strong> fun<strong>da</strong>mental. Ou<br />
seja, a mu<strong>da</strong>nça <strong>prática</strong> ain<strong>da</strong> não acontecei por completo. Para Libâneo, a<br />
<strong>avaliação</strong> é a parte <strong>da</strong> ação pe<strong>da</strong>gógica em mais há resistência quando se fala de<br />
mu<strong>da</strong>nça.<br />
Assim, na <strong>prática</strong> chamam de <strong>avaliação</strong>, mas ain<strong>da</strong> é praticado provas<br />
e exames, já que é mais compatível com o senso comum exigido pela burguesia é<br />
mais fácil de ser executa. As provas e os exames acabam implicando em<br />
julgamento e consequentemente em exclusão.<br />
Destacam-se também as finali<strong>da</strong>des e funções <strong>da</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong><br />
aprendizagem são diferentes <strong>da</strong>s funções <strong>da</strong>s provas e exames. Enquanto as<br />
finali<strong>da</strong>des e funções <strong>da</strong>s provas e exames são compatíveis com a socie<strong>da</strong>de<br />
burguesa, as <strong>da</strong> <strong>avaliação</strong> a questionam; por isso, torna-se difícil realizar a
<strong>avaliação</strong> na integrali<strong>da</strong>de do seu conceito, <strong>no</strong> exercício de ativi<strong>da</strong>des<br />
educacionais, sejam individuais ou coletivas.<br />
Este trabalho visa o estudo e compreensão <strong>da</strong> <strong>prática</strong> <strong>da</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong><br />
aprendizagem na escola brasileira.<br />
4-CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
A <strong>avaliação</strong> de aprendizagem <strong>escolar</strong> deve ser parte integrante do<br />
processo ensi<strong>no</strong>-aprendizagem e exige do profissional um bom preparo técnico<br />
além <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de observação. A principal função <strong>da</strong> <strong>avaliação</strong> é a<br />
diagnóstica, pois permite diariamente a detecção dos fatores causadores do<br />
fracasso <strong>escolar</strong>. No entanto, grande parte dos profissionais não aceitam a<br />
<strong>avaliação</strong> como ela deve ser e insistem em maquiar as provas e testes afirmando<br />
que usam de maneira correta.<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para <strong>no</strong>rmalização de publicações tecnico-<br />
cientificas. 6. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 230 p.<br />
SILVA, Vilson Ferreira <strong>da</strong>. A Avaliação <strong>da</strong> Aprendizagem Escolar <strong>no</strong> Ensi<strong>no</strong><br />
Fun<strong>da</strong>mental. Florianópolis, Bookess Editora, 2010.<br />
LUCKESI, Cipria<strong>no</strong>. Avaliação <strong>da</strong> Aprendizagem Escolar. Apontamentos sobre a<br />
pe<strong>da</strong>gogia do exame. Revista de Tec<strong>no</strong>logia Educativa, ABT a<strong>no</strong> XX, nº. 101,<br />
1991.