PATOLOGIAS - Comunidades
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<strong>PATOLOGIAS</strong><br />
• No centro de diagnóstico por imagens(CDI), as pesquisas<br />
são por referência patológica, nunca devemos nos iludir a<br />
diagnosticar um exame, compete a nós profissionais ser os<br />
olhos dos médicos que irão laudar estas imagens.<br />
• Temos que ter o conhecimento amplo da realização dos<br />
exames de tal forma que ajude ao máximo o médico.<br />
• Para ser fechado tal diagnóstico é essencial saber toda<br />
história clínica do paciente(ANAMNESE), exames<br />
complementares, por este motivo que até mesmo o<br />
radiologista responsável por tal diagnóstico trabalha com<br />
hipótese diagnóstica(HD).
• TODO PROFISSIONAL DA ÁREA DE<br />
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NECESSITA<br />
DE UM AMPLO CONHECIMENTO<br />
ANATÔMICO
PATOLOGIA DA TRAQUÉIA<br />
Podemos visualizar uma massa no interior da traquéia bem<br />
delimitada com características de cisto (benigno).<br />
No topograma (scault) em AP o cisto já é visível.<br />
No corte seccional em axial da TC com janela de nível e<br />
largura para pulmão conseguimos diferenciar o cisto da<br />
traquéia.
FIBROSE PULMONAR INDIOPÁTICA<br />
A fibrose pulmonar indiopática é responsável por dois terços dos casos<br />
de fibrose pulmonar difusa com formação de favos de mel. Os<br />
pacientes com este distúrbio demonstram tipicamente:<br />
Espessamento interticial intralobular;<br />
Formação de favos de mel;<br />
Bronquiectasia de tração e bronquiolectasia;<br />
Uma predominância nas regiões subpleurais, posteriores e basais do<br />
pulmão;<br />
A opacidade de vidro fosco pode estar presente em alguns pacientes.
TUBERCULOSE, (TB)<br />
• A tuberculose tem aparência diferentes<br />
dependendo da forma da doença. As características<br />
da tuberculose primária assemelham-se àquelas da<br />
pneumonia e a TCAR não é comumente usada para<br />
o diagnóstico. Em pacientes com tuberculose<br />
disseminada, os achados da TCAR dependem do<br />
modo de disseminação.<br />
• A tuberculose dividi-se em três fases:<br />
• Tuberculose primária;<br />
• Tuberculose miliar;<br />
• Tuberculose fibrose (HIV).
TUBERCULOSE<br />
• Tuberculose primária cavidade espessada irregular<br />
no segmento do lobo inferior esquerdo.<br />
• Nos níveis e larguras de janelas para pulmão não<br />
temos uma definição precissa da cavidade<br />
pulmonar.
PNEUMONIA<br />
• A pneumonia (doença intersticiais), é uma doença interna<br />
pulmonar causada por bactérias e vírus, divide-se em duas<br />
fases: crônicas e agudas. nas imagens observamos:<br />
cavitação infecciosa e abscesso pulmonar lobo inferior<br />
direito, na 1ªimagem. característica atelectásica com<br />
broncogramas aéreos.<br />
na 2ªimagem e no scault observamos o pulmão direito todo<br />
tomado pela infecção
ABSCESSO PULMONAR<br />
Um abscesso pulmonar, (empiema) pode ocorrer em<br />
várias infecções bacterianas, fúngicas e parasitárias. A<br />
característica básica do abscesso pulmonar é a necrose ou<br />
cavitação numa área de pneumonia ou consolidação<br />
densa; a área necrosada pode ter aparência bastante<br />
irregular; a cavitação é considerada presente se o ar for<br />
presente no interior da lesão. sugere-se fazer cortes com<br />
o paciente em decúbito lateral para confirmar a patologia.
NÓDULO PULMONAR<br />
Alguns nódulos pulmonares podem medir 1cm de<br />
diâmetro, podem ser detectados na TCAR em<br />
pacientes portadores de doenças granulomatosa,<br />
como a sarcoidose e a tuberculose miliar, em<br />
pacientes com um tumor metastático e em pacientes<br />
com uma patologia das pequenas vias aéreas. Três<br />
distribuições dos nódulos podem ser identificadas.<br />
Nódulos perilinfáticos: predominam em relação a<br />
superfícies pleurais, grandes vasos e brônquios,<br />
septos interlobulares e regiões centrilobulares;
Nódulos ao acaso: também envolvem as superfícies<br />
pleurais, mas tem uma distribuição difusa e<br />
uniforme, com distribuição ao acaso em relação as<br />
estruturas do lóbulo secundário são mais<br />
característicos de tuberculose miliar e de metástase<br />
h e m o t ó g e n a s ;<br />
Nódulos centrilobulares: geralmente poupam as<br />
superfícies pleurais e têm distribuição centrilobular.<br />
Tendem a ocorrer em relação a pequenos vasos,<br />
estando os nódulos mais periféricos a 5 a 10 mm da<br />
superfície pleural. Refletem geralmente doenças<br />
ocorrendo em relação às pequenas vias aéreas e são<br />
comuns em casos de disseminação endobrônquica<br />
de tumores
DISTRIBUIÇÃO DE NÓDULOS PULMONARES<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
AO ACASO<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
PERILINFÁTICA<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
CENTILOBULAR
BENÍGNO<br />
N<br />
Ó<br />
D<br />
U<br />
L<br />
O<br />
S<br />
MALÍGNO
NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO<br />
O nódulo pulmonar solitário é uma opacidade intraparenquimatosa esférica com<br />
3 cm de diâmetro, completamente circundada pelo pulmão, sem atelectasia ou<br />
linfadenopatia mediastinal associada. As lesões com mais de 3 cm de diâmetro<br />
geralmente são definidas como massa; a maioria representa carcinoma<br />
broncogênico. Mas uma opacidade menor pode representar um carcinoma<br />
broncogênico primário relativamente precoce e potencialmente curável, menos<br />
de 50% dos nódulos broncogênicos são de neoplasia malignas.<br />
As características de lesão benigna são as calcificações, não visualizando estas<br />
calcificações é necessário na administração de contraste E.V;<br />
Sugere-se a reconstrução em cortes de 1mm com a área do nódulo magnificada.
METÁSTASES<br />
• Esta patologia considerada um tumor primário de<br />
origem de órgãos vizinhos, afeta todo área do tórax<br />
incluindo mediastino, parênquima pulmonar, pleura<br />
e vértebras torácica.<br />
• Com característica de infiltração no órgão afetado<br />
as metástase é fácil de diagnosticar, apartir de uma<br />
boa anaminese.<br />
• As metástase podem originar de tumores de cabeça<br />
e pescoço, abaixo do diafragma, carcinoma<br />
testicular, neoplasias mamarias, neoplasias<br />
hepáticas e renais.
METÁSTASE<br />
• Podemos observar um acumulo<br />
de nódulos pulmonar<br />
inespecíficos causado pela<br />
metástase de origem hepática,<br />
no três níveis de janela fica em<br />
evidência a patologia.<br />
• A doença envolve o espaço hilar<br />
a direita na imagem dois.<br />
• Múltiplos nódulos hepáticos<br />
com hipodenso é observado na<br />
imagem três.
TERATOMA<br />
• Tumores de características de células germinativas, com 80% de<br />
causa benigna. O teratoma se caracterizam por tecidos que derivam<br />
de pelo menos duas de três camadas germinais, incluindo cartilagem,<br />
tecido adiposo e epitélio.<br />
• Na imagem axial de TC, com janela para mediastino, observamos<br />
aumento de massa com característica cística, e atenuação de tecido<br />
mole, observamos calcificação presente no teratoma.
TUMOR NEUROGÊNICO<br />
• A característica dos<br />
tumores neurogênicos<br />
radiograficamente<br />
aparecem como massa<br />
de tecidos moles bem<br />
definidas, arredondadas<br />
ou ovais, tipicamente<br />
numa localização<br />
paravertebral (circulo).
OPACIDADE DE VIDRO FOSCO<br />
• Em alguns pacientes com um gráu mínimo de<br />
acometimento intersticial, alveolite, espaçamentos de<br />
paredes alveolares ou uma consolidação mínima dos<br />
espaços aéreos, um aumento indistinto na densidade<br />
pulmonar pode ser observado na TCAR, que tem<br />
tipicamente uma distribuição esparsa, isto é denominada<br />
opacidade de vidro fosco. Esta opacidade se diferencia da<br />
consolidação por que a áreas de maior opacidade não<br />
obscurecem os vasos pulmonares subjacentes. Em cerca de<br />
80% dos pacientes, esta aparência se correlaciona a algum<br />
tipo de patologia ativa, podendo ser observada em diversas<br />
doenças; pneumonia virótica, edema, pneumonite por<br />
hipersensibilidade, fibrose pulmonar idiopática e outras. A<br />
doença é tratável na maioria das vezes e devemos tentar<br />
diagnosticar o problema.
OPACIDADE DE VIDRO FOSCO<br />
• Imagens axiais em TCAR, na imagem à direita<br />
observamos opacidade do lobo inferior direita e na<br />
imagem a esquerda podemos observar opacidade<br />
nos dois pulmões com captação de hipodensidade<br />
representa bronquiectasia(seta).
SEPTOS INTERLOBULAR ESPESSADOS<br />
• O espessamento dos septos interlobulares podem ser vistos em<br />
pacientes com diversas doenças intersticiais pulmonares, localizandose<br />
na parte central do pulmão e ou periférico, com característica de<br />
vidro fosco.<br />
• Na imagem a direita observamos o espessamento ao centro do lobo<br />
pulmonar(seta).<br />
• Na imagem a esquerda observamos opacidade vidro fosco na<br />
periferia e espessamento interlobular no lobo superior do pulmão<br />
esquerdo(circulo).
BRONQUIECTASIA<br />
• A bronquiectasia, que, por definição, representa<br />
dilatação irreversível dos brônquios, foi classificada<br />
anatomopatológicamente em três formas,<br />
dependendo da gravidade de dilatação brônquica:<br />
• Cilíndrica(tubular): dilatação discreta uniforme com<br />
perda do estreitamento normal;<br />
• Varicosa: dilatação maior com calibre irregular<br />
decorrente de área de expansão e de estenose;<br />
• Cística(sacular): dilatação acentuada com<br />
abaulamento periférico.
BRONQUIECTASIA<br />
• Três imagens axiais adquiridas com cortes de 1mm<br />
e encremento de 10mm(TCAR), observamos com<br />
definição áreas com dilatação brônquica com<br />
hipodensidade (setas).
ATELECTASIA<br />
• ATELECTASIA: Refere-se à expansão incompleta ou<br />
ao colapso dos pulmões ou parte dos pulmão.<br />
Existem três tipos básicos, todos eles reversíveis.<br />
1- A atelectasia absortiva, que ocorre após obstrução<br />
completa de uma via área.<br />
2- A atelectasia compressiva, que ocorre quando o<br />
espaço pleural é expandido por líquido e/ou ar.<br />
3- A atelectasia focal, que ocorre quando a perda do<br />
sulfactante pulmonar, como a síndrome de angústia<br />
respiratória.
ATELECTASIA<br />
• Imagem axial de TC mostra derrame pleurais<br />
bilaterais nos lobos inferiores dos pulmões na TC<br />
contrastada causando obstrução(imagem a direita).<br />
Na imagem a esquerda observamos pontos de<br />
hiperatenuação característica de atelectasia<br />
(obstrução), setas.
PLEURA<br />
• A pleura inclui uma única camada superficial de células<br />
mesoteliais e tecido conjutivo frouxo subjacentes, sangue e<br />
vasos linfáticos e nervos. A pleura visceral recobre o<br />
pulmão, incluindo as fissuras interlobares, e é contígua a<br />
pleura parietal revestindo o mediastino, a parede torácica e<br />
o diafragma. No lado externo da pleura parietal existe uma<br />
camada de tecido conjuntivo areolar frouxo que contém<br />
gordura extra pleural de espessura variada, e fora desta a<br />
cavidade torácica é revestida pela fáscia endotorácica.<br />
Essas camadas de pleura, tecidos conjuntivos e fáscia<br />
endotorácica, são tipicamente indistinguíveis e aparecem<br />
como finos segmentos lineares ao longo dos espaços<br />
intercostais, estendendo-se entre as costelas, no corte fino<br />
da TC.
PLEURA<br />
• Imagem axial da TC com desenho representativo da divisão<br />
pleural<br />
PLEURA VISCERAL PLEURA PARIETAL
DERRAME PLEURAL<br />
• Os derrames pleurais são as anormalidades pleurais<br />
mais comuns, a produção e a reabsorção de líquido<br />
pleural é um processo dinâmico e contínuo, com o<br />
líquido sendo produzido pela pleura parietal e<br />
reabsorvido pela pleura parietal e provavelmente<br />
pela pleura visceral. O volume médio de liquido no<br />
espaço pleural normal é aproximadamente 8 ml. Os<br />
derrames pleurais ocorrem quando a velocidade de<br />
produção de líquido aumenta, como na<br />
insuficiência cardíaca, ou quando a reabsorção fica<br />
comprometida como na obstrução linfática por<br />
tumor.
DERRAME PLEURAL<br />
• Na imagem a direita podemos observar derrame plural a<br />
direita (seta), causado por linfoma mediastinal e linfonodo<br />
axilar esquerdo (círculo). Na imagem a esquerda<br />
observamos derrame pleural extenso loculado no pulmão<br />
direito, derrame pleural no lobo inferior esquerdo (círculos)<br />
e derrame pleural parietal (seta).
CALCIFICAÇÃO PLEURAL<br />
• A calcificação pleural esta relacionada a infecção prévia e<br />
hemorragia e associada a espessamento pleural.<br />
• Na imagem a direita observamos calcificação pleural no<br />
lobo inferior do pulmão esquerdo (seta). Na imagem a<br />
esquerda podemos observar uma calcificação visceral da<br />
pleura (seta).
ANEURISMA TORÁCICO<br />
• Aneurisma uma patologia arterial, causada<br />
por uma obstrução de ateroma(placas de<br />
gorduras), responsáveis pela pressão arterial,<br />
o aneurisma torácico pode ser classificado em<br />
três categorias:<br />
• 1- Aneurisma roto;<br />
• 2- Aneurisma dissecante;<br />
• 3- Aneurisma Clássico.
ANEURISMA TORÁCICO<br />
• Tomografia Computadorizada corte axial, janela de<br />
mediastino, no nível do tronco das artérias<br />
pulmonares, observe uma expansão na luz da<br />
artéria Aorta ascedente (seta).<br />
• Diagnóstico: Aneurisma Clássico
ANEURISMA TORÁCICO<br />
• Imagem A, observamos falha no enchimento de contraste na Aorta<br />
descendente, a artéria apresenta uma hérnia intramural (seta<br />
vermelha), aneurisma roto.<br />
• Imagem B, observamos falha de enchimento de contraste na aorta<br />
descendente e extravasamento de contraste na cavidade torácica<br />
(seta amarela) aneurisma dissecante , derrame pleural bilateral<br />
secundário(seta vermelha).
• Só se conhece o que se reconhece