Timão bate lanterna e já está no G10 - Jornal GIRO SP
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P.2<br />
Inicial<br />
André Pascowitch<br />
diretor executivo<br />
apascowitch@jornalgiro.com.br<br />
A Pesquisa Nacional de<br />
Cesta Básica, realizada pelo<br />
Dieese, apontou alta em<br />
grandes cidades, <strong>no</strong> mês<br />
de agosto. Em São Paulo, o<br />
aumento manteve o valor da<br />
cesta como o segundo maior<br />
do País (R$ 193,04), atrás<br />
apenas de Porto Alegre.<br />
JORNAL <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong><br />
Propriedade<br />
TP Comunicação Ltda. EPP<br />
editorial<br />
Diretor Executivo<br />
André Pascowitch (MTB 46.512/<strong>SP</strong>)<br />
Diretor de Redação<br />
Arnaldo Branco Filho (MTB 11.896/<strong>SP</strong>)<br />
Editor Chefe<br />
Arnaud Pierre Courtadon (MTB 23.932/<strong>SP</strong>)<br />
Edição de Arte<br />
Rodrigo EBA!<br />
Mínimo x cesta básica<br />
O primeiro pagamento dos <strong>no</strong>vos<br />
pisos salariais de São Paulo será feito<br />
hoje (6 de setembro). Em vigor desde o<br />
início de agosto - lei nº 12.640, assinada<br />
pelo governador José Serra, em 11 de<br />
julho passado -, os <strong>no</strong>vo pisos referemse<br />
às categorias da iniciativa privada<br />
que não condizem ao salário mínimo<br />
federal (R$ 380), atingindo cerca de 1<br />
milhão de pessoas beneficiárias. São<br />
postos de trabalho como carteiros,<br />
domésticos, cabeleireiros, pedreiros,<br />
garçons e motoboys, entre outros.<br />
A <strong>no</strong>va lei fixa três <strong>no</strong>vos pisos<br />
salariais <strong>no</strong> Estado de São Paulo: R$ 410,<br />
R$ 450 e R$ 490, de acordo com uma<br />
lista e<strong>no</strong>rme de atividades (disponível<br />
<strong>no</strong> site www.saopaulo.sp.gov.br/acoes/<br />
pisoregional/). Porém, a lei estabelece<br />
que os pisos não serão admitidos aos<br />
trabalhadores que tenham outros pisos<br />
definidos pela lei federal, convenção<br />
ou acordos coletivos, aos servidores<br />
públicos estaduais e municipais, além<br />
de trabalhadores com contratos de<br />
aprendizagem, que continuam fixados<br />
bronca do branco<br />
Arnaldo Branco Filho redacao@jornalgiro.com.br<br />
educação é o único caminho para a evolução de<br />
A um País. Sem educação, fica difícil alcançar a<br />
cultura. Nos velhos tempos, a cultura era entendida<br />
como parte inseparável da educação, ou seja, para<br />
ser educado o cidadão teria de freqüentar a escola<br />
e para educar os cidadãos as escolas teriam de ter<br />
bons professores. Fácil, não?<br />
Nos dias de hoje, a ordem dos fatores se inverteram,<br />
a ponto de o presidente da República, Luiz Inácio Lula<br />
da Silva, afirmar que ‘sente orgulho da mãe ter sido<br />
analfabeta’. Claro que ele não deve se envergonhar<br />
pelo fato de sua mãe não ter tido a oportunidade<br />
de estudar (ainda hoje, outras mães passam pelo<br />
mesmo processo), mas nenhum governante pode se<br />
dizer orgulhoso com o analfabetismo de quem quer<br />
que seja. Trata-se de um retrocesso cultural. Afinal,<br />
sem educação (em todos os sentidos da palavra)<br />
nenhuma nação consegue evoluir.<br />
Reportagem<br />
Bru<strong>no</strong> Ceccon<br />
Fagner Branco<br />
Diagramação<br />
Michelle Berti<br />
Colunistas<br />
Bruna Ancheschi<br />
Bru<strong>no</strong> Frizzo<br />
Sérgio Carvalho<br />
com base <strong>no</strong> mínimo nacional. Os<br />
aposentados e pensionistas do INSS,<br />
que recebem me<strong>no</strong>s que R$ 410,<br />
também não serão beneficiados, pois<br />
os valores são pagos pela Previdência<br />
Social que segue a legislação federal.<br />
Mas não há só boas <strong>no</strong>tícias. A Pesquisa<br />
Nacional de Cesta Básica, realizada pelo<br />
Dieese (Departamento Intersindical<br />
de Estatística e Estudos Sócio-<br />
Econômicos), apontou alta em grandes<br />
cidades, <strong>no</strong> mês de agosto. Em São<br />
Paulo, o aumento manteve o valor da<br />
cesta como o segundo maior custo do<br />
País (R$ 193,04), atrás apenas de Porto<br />
Alegre (R$ 206,39).<br />
O custo da cesta superou o valor<br />
apurado em agosto de 2006, passando<br />
também o reajuste do salário mínimo<br />
nacional. Se considerarmos outros gastos<br />
de uma família, o valor do salário mínimo<br />
justo para comprar a cesta básica<br />
seria de R$ 1.733,88 (quase 5 vezes mais<br />
que o atual). É um absurdo! Tudo sobe<br />
mais do que o <strong>no</strong>sso bolso comporta,<br />
mesmo quando ele aumenta.<br />
E, cá entre nós, somos obrigados a assumir que o povo<br />
brasileiro é mal-educado. Não falo do jovem que perdeu o<br />
respeito pelos mais velhos, das cusparadas <strong>no</strong> chão, dos<br />
avanços de sinal <strong>no</strong> trânsito, do ‘esperto’ que fura a fila na<br />
entrada do cinema ou de outros meios utilizados para ‘levar<br />
vantagens’. Falo de educação, ensi<strong>no</strong>, escola, aprendizado.<br />
A escola não serve apenas para o cidadão aprender<br />
a ler e escrever. Sabemos que a base da educação<br />
vem de berço, <strong>no</strong> dia-a-dia do lar, mas é na escola que<br />
o jovem adquiri consciência sobre princípios éticos e<br />
morais, obrigações e direito civis.<br />
A constante ameaça de os professores entraram em<br />
greve - por salários dig<strong>no</strong>s e melhores condições de ensi<strong>no</strong><br />
- é uma prova que pouco (ou nada) se faz pela educação<br />
<strong>no</strong> País. Christovam Buarque, candidato à presidência<br />
nas últimas eleições, foi o que mais se aproximou de um<br />
modelo ideal de educação para o Brasil, mas apenas 2,6%<br />
dos eleitores optaram por uma educação melhor.<br />
Colaboradores<br />
Agência Estado, David Aizenas, Diogo Salles, Guiomar<br />
Courtadon, Juliana Branco, Juliana Rosenthal, Kleber<br />
Amâncio Costa, José Pauli<strong>no</strong>, Leandro Giometti, Marco<br />
Antonio Gazel Junior, Mariana Pascowitch, Nélio Junior,<br />
Raquel Lucat e Tércio Silveira.<br />
Periodicidade: Semanal<br />
Circulação: Capital e Grande São Paulo<br />
Distribuição: Gratuita<br />
6 A 13 De setembro De 2007<br />
ps do consumidor<br />
Marcelo Fernando Segredo www.ongabc.org.br<br />
Aposentados pagam conta que não fizeram<br />
O mais recente atentado contra a<br />
população de idosos e pensionistas<br />
veio diretamente de dentro do<br />
Ministério da Previdência, mais<br />
precisamente anexo ao Ministério: o<br />
Prevfone – que é um serviço 24h de<br />
atendimento aos aposentados e aos<br />
pensionistas da Previdência.<br />
COmO fuNCIONA<br />
Conforme o próprio Ministério<br />
da Previdência admitiu em matéria<br />
veiculada pelo <strong>Jornal</strong> Nacional, na TV<br />
Globo, <strong>no</strong> último dia 15 de agosto, o<br />
esquema dessa quadrilha funciona<br />
assim: um atendente, ao identificar um<br />
titular (aposentado ou pensionista)<br />
que ainda não possuía empréstimo,<br />
repassa os dados para um banco<br />
ou financeira. Aí o empréstimo é<br />
concedido, claro! e um laranja retira<br />
o dinheiro, dá uma comissão para<br />
o atendente, enquanto o “cabeça”<br />
desse assalto fica com o restante.<br />
Ao aposentado ou pensionista<br />
resta apenas o pagamento por um<br />
empréstimo que não fez.<br />
Leiam <strong>no</strong>vamente: foi o<br />
próprio Ministério da Previdência<br />
quem relatou como funciona essa<br />
fraude, “debaixo do seu nariz”,<br />
como se diz popularmente.<br />
No entender da ABC (www.ongabc.<br />
Entre em contato com o<br />
Quero parabenizar o jornal <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong> pela excelente<br />
matéria sobre o Rádio comunitário e livre, na periferia<br />
não só de São Paulo mas também em diversas capitais<br />
do mundo. Percebo que o <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong> surpreende a cada<br />
semana. Sou leitor assíduo e gostaria que o jornal fosse<br />
distribuído também em Taboão da Serra, município da<br />
Grande São Paulo.<br />
Cesário Oliveira<br />
Taboão da Serra - <strong>SP</strong><br />
Nas ruas!!<br />
Plantando um<br />
amanhã!<br />
Endereço Comercial: Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 - cj. 152 - CEP 01452-001<br />
Telefone 11 3037-7299<br />
Redação: 11 3586-0066 - redacao@jornalgiro.com.br - www.jornalgiro.com.br<br />
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Atenção, leitor: mande seu comentário,<br />
crítica ou sugestão para<br />
cartas@jornalgiro.com.br<br />
Atenção, assessorias de imprensa e<br />
comunicação: mandem seu release ou<br />
sugestão de pauta para<br />
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Visite o <strong>no</strong>sso blog, veja fotos de <strong>no</strong>ssa distribuição e assista vídeos com<br />
depoimentos de leitores <strong>no</strong> endereço www.jornalgiro.com.br<br />
anuncie <strong>no</strong><br />
(11) 3037-7299<br />
(11) 3037-7299<br />
org.br), pior que tudo isso, é a falta<br />
de respeito que essa ‘gentalha’ vem<br />
praticando contra a população idosa<br />
do País. É – vergonhosamente – uma<br />
atitude repugnante além, claro, de que<br />
essas mesmas pessoas esquecem que<br />
têm (?) mãe e pai nessas condições.<br />
Que também ficarão frágeis, indefesos<br />
e expostos à descalabros como<br />
qualquer idoso.<br />
É esse o gover<strong>no</strong> que berra aos<br />
quatro cantos que é o que mais faz<br />
pelo povo. 1º) alguém precisa dizer<br />
para esse sujeito, que a verdade<br />
NÃO vem aos berros; 2º) faz pelo<br />
povo ou contra o povo? 3º) e quem<br />
é povo? ele? seus asseclas?<br />
A ABC (www.ongabc.org.br) quer<br />
avisar a todos os aposentados e<br />
pensionistas que foram lesados com<br />
esse tipo de crime, que nada mais é<br />
do que crime de estelionato, para<br />
NÃO pagarem essa dívida que não<br />
contraíram. Pelo contrário, nesse caso<br />
os que foram vítimas desse golpe<br />
sórdido, têm direito a indenização por<br />
da<strong>no</strong>s material e moral.<br />
Aposentado e Pensionista: não<br />
tenham medo. As Leis os favorecem.<br />
Continuem lutando e mostrando<br />
que vocês ainda são cidadãos que<br />
merecem respeito e dignidade.<br />
ONG ABC<br />
Metrô São Bento, 82 – 1º andar - Tel (11) 3101-9728<br />
Metrô Santana - Av. Cruzeiro do Sul, 3.153 - Cj. 62 - Tel (11) 6971-1971<br />
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