Abril de 2012 - The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
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sobre linha e nota após nota.<br />
Lembro-me <strong>de</strong> um dia, em especial, em que<br />
meu compromisso para com esses princípios<br />
foi colocado à prova. Eu tinha quatorze anos,<br />
adorava nadar e sonhava em competir nas<br />
Olimpíadas. Eu não competia aos domingos,<br />
mas ainda assim progredia. Por fim, quando<br />
se aproximavam as Olimpíadas da Cida<strong>de</strong> do<br />
México, um treinador convidou-me a participar<br />
<strong>de</strong> um programa especial <strong>de</strong> treinamento.<br />
Os treinos, porém, eram domingo pela<br />
manhã, no horário da Escola Dominical.<br />
Tentei justificar-me dizendo que po<strong>de</strong>ria ir aos<br />
treinos e faltar à Escola Dominical, porque<br />
estaria <strong>de</strong> volta à Igreja em tempo para assistir<br />
à reunião sacramental da noite. Economizei<br />
para a passagem <strong>de</strong> ônibus e planejei tudo.<br />
No sábado anterior ao primeiro treino, contei<br />
meu plano a minha mãe.<br />
Vi tristeza e <strong>de</strong>cepção nos olhos <strong>de</strong>la,<br />
mas sua única resposta foi que a <strong>de</strong>cisão era<br />
minha e que eu havia aprendido o que era<br />
certo. Naquela noite, não consegui tirar da<br />
mente a letra do hino “Faze o Bem, Escolhendo<br />
o Que É Certo” (Hinos, nº 148). As<br />
palavras ressoavam em minha mente como<br />
um disco arranhado.<br />
Na manhã <strong>de</strong> domingo, eu estava com<br />
minha sacola <strong>de</strong> natação em uma mão e a<br />
28 A Liahona<br />
Um ônibus me<br />
levaria para meu<br />
chamado na<br />
Igreja, o outro<br />
para meu sonho <strong>de</strong><br />
infância <strong>de</strong> competir<br />
na natação<br />
em nível mundial.<br />
A letra dos hinos<br />
que toquei tantas<br />
vezes me <strong>de</strong>u a<br />
resposta.<br />
sacola <strong>de</strong> músicas na outra, esperando fazer<br />
minha mãe acreditar que eu estava indo<br />
para a Igreja. Saí <strong>de</strong> casa e fui até o ponto do<br />
ônibus. Acontece que o ponto do ônibus para<br />
o ginásio <strong>de</strong> natação ficava <strong>de</strong> meu lado da<br />
rua, e o que ia para a capela ficava do outro<br />
lado. Enquanto esperava, fiquei irritada. Em<br />
meus ouvidos soava a música do hino “Neste<br />
Mundo”, (Hinos, nº 136) — o hino programado<br />
para a Escola Dominical daquele dia. Eu<br />
sabia por experiência própria que, com seu<br />
ritmo difícil, letra complicada e notas agudas,<br />
aquele hino seria um <strong>de</strong>sastre sem um bom<br />
acompanhamento.<br />
Enquanto me <strong>de</strong>cidia, os dois ônibus chegaram.<br />
O ônibus para o ginásio <strong>de</strong> natação<br />
parou para mim, e o motorista do ônibus para<br />
a Igreja parou e olhou para mim, com um<br />
olhar surpreso, porque sabia que eu sempre<br />
tomava seu ônibus. Ficamos parados olhando<br />
uns para os outros por alguns segundos. O<br />
que eu estava esperando? Eu tinha escolhido<br />
o Senhor (ver “Quem Segue ao Senhor?”<br />
Hinos, nº 150). Eu tinha prometido ir aon<strong>de</strong><br />
Ele quisesse que eu fosse (ver “Aon<strong>de</strong> Mandares<br />
Irei”, Hinos, nº 167). Minha <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />
cumprir os mandamentos tinha sido tomada<br />
havia muito tempo (ver “Guarda os Mandamentos”,<br />
Hinos, nº 194).