Abril de 2012 - The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
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ILUSTRAÇÕES: G. BJORN THORKELSON<br />
A Liahona <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2005, com<br />
o <strong>de</strong>safio do Presi<strong>de</strong>nte Gordon B.<br />
Hinckley (1910–2008) <strong>de</strong> ler o Livro<br />
<strong>de</strong> Mórmon inteiro até o final do<br />
ano. Hyrum e seu irmão Joseph<br />
ficaram muito animados, pensando<br />
que já tinham obe<strong>de</strong>cido ao pr<strong>of</strong>eta!<br />
Então, seus irmãos mais velhos, Seth<br />
e Bethany, lembraram a eles que o<br />
Presi<strong>de</strong>nte Hinckley tinha pedido<br />
que o lêssemos <strong>de</strong> novo, não importando<br />
quantas vezes já o tivéssemos<br />
feito.<br />
“Mas por quê?” perguntaram os<br />
meninos. “Lemos cada palavra <strong>de</strong>le, e<br />
o que mais há para apren<strong>de</strong>r além do<br />
que já lemos?”<br />
Depois <strong>de</strong> alguns momentos <strong>de</strong><br />
silêncio, alguém mencionou os mirtilos.<br />
“Lembram quando achamos que<br />
tínhamos colhido todos os mirtilos<br />
que havia? Mas quando voltamos,<br />
sempre havia mais mirtilos: sempre!<br />
Não importava quantas vezes fôssemos,<br />
não importava quão recentemente,<br />
sempre havia mirtilos aos<br />
montões.”<br />
Rapidamente reconhecemos o<br />
paralelo. Tal como a fazenda próxima<br />
e seus <strong>de</strong>liciosos mirtilos em pr<strong>of</strong>usão,<br />
o Livro <strong>de</strong> Mórmon é uma fonte<br />
constante <strong>de</strong> nutrição espiritual, com<br />
novas verda<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>scobertas.<br />
Portanto, começamos novamente a<br />
ler o Livro <strong>de</strong> Mórmon.<br />
Ao aceitar o <strong>de</strong>safio do pr<strong>of</strong>eta, li<br />
coisas no Livro <strong>de</strong> Mórmon que já<br />
tinha lido muitas vezes antes, mas as<br />
vi <strong>de</strong> um modo diferente ou as compreendi<br />
aplicadas a novas situações<br />
ou <strong>de</strong>safios. Sei que toda vez que<br />
lemos sinceramente o Livro <strong>de</strong> Mórmon,<br />
<strong>de</strong>scobrimos coisas novas e nos<br />
achegamos ao Salvador. ◼<br />
Suellen S. Weiler, Georgia, EUA<br />
SENTI QUE<br />
DEVIA VIR<br />
Dois anos e meio <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> meu<br />
batismo em Buenos Aires, Argentina,<br />
as palavras <strong>de</strong> um dos él<strong>de</strong>res<br />
que me ensinaram ainda ressoavam<br />
em meus ouvidos: “Sei que você é<br />
um missionário”. Também me lembro<br />
da vigorosa resposta que tive quando<br />
orei para saber se o sentimento que<br />
havia penetrado como uma lança em<br />
meu coração era realmente verda<strong>de</strong>iro.<br />
Aos vinte anos, eu sabia que<br />
<strong>de</strong>via me preparar para a missão.<br />
Mas como po<strong>de</strong>ria ser missionário?<br />
Em nada eu me assemelhava aos rapazes<br />
angelicais que me ensinaram o<br />
evangelho. E como po<strong>de</strong>ria largar meu<br />
emprego? On<strong>de</strong> iria morar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
voltar para casa? Tinha sido muito difícil<br />
encontrar o lugar on<strong>de</strong> eu morava,<br />
mesmo sendo apenas um pequeno<br />
quarto nos fundos da casa <strong>de</strong> alguém.<br />
Ao caminhar para casa certa noite,<br />
esses sentimentos e essas dúvidas<br />
mais uma vez me assolaram a mente.<br />
Quando cheguei em casa, tentei<br />
tomar uma <strong>de</strong>cisão. Decidi ajoelhar-me<br />
e fazer uma oração pedindo<br />
ajuda. Ao fazer isso, tive uma forte<br />
impressão <strong>de</strong> que <strong>de</strong>veria ir ver o<br />
Leandro, um amigo que tinha sido<br />
uma gran<strong>de</strong> força para mim em<br />
momentos <strong>de</strong> tristeza.<br />
Mas o pensamento <strong>de</strong> ter que<br />
andar até a casa <strong>de</strong>le à meia-noite me<br />
fez hesitar. Eu sabia que ele acordava<br />
cedo para ir trabalhar, e não tinha<br />
coragem <strong>de</strong> bater à porta <strong>de</strong>le àquela<br />
hora. Lutei contra o pensamento, mas<br />
continuei a sentir-me impelido a ir<br />
vê-lo. Mesmo assim, <strong>de</strong>cidi ignorar.<br />
Em vez disso, <strong>de</strong>cidi dar uma volta<br />
Ao entrar, vi o Leandro sentado em<br />
meu quarto. O Espírito caiu sobre mim,<br />
e me senti sem fôlego.<br />
no quarteirão para respirar um pouco<br />
<strong>de</strong> ar puro. Quando lembrei que<br />
havia <strong>de</strong>ixado a porta <strong>de</strong> casa aberta,<br />
porém, voltei para casa. Ao entrar, vi<br />
o Leandro sentado em meu quarto.<br />
O Espírito caiu sobre mim, e me senti<br />
sem fôlego. Com uma voz quase<br />
engasgada <strong>de</strong> emoção, perguntei a<br />
ele: “O que está fazendo aqui?”<br />
“Não sei”, respon<strong>de</strong>u ele. “Simplesmente<br />
senti que tinha que vê-lo.”<br />
Contei-lhe sobre as dúvidas que<br />
estava tendo sobre a missão. Ele<br />
prestou seu testemunho para mim e<br />
me incentivou. Depois, ajudou-me a<br />
preencher meus papéis para a missão,<br />
que levei para meu bispo no dia<br />
seguinte. Dois meses <strong>de</strong>pois, recebi<br />
meu chamado para a Missão Argentina<br />
Salta.<br />
Sei que meu amigo foi um instrumento<br />
nas mãos do Senhor naquela<br />
noite e do fundo do coração sei que o<br />
Pai Celestial ouve as orações que são<br />
pr<strong>of</strong>eridas com um coração sincero e<br />
real intenção, e respon<strong>de</strong> a elas. ◼<br />
Aldo Fabio Moracca, Nevada, EUA<br />
<strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2012</strong> 39