Download - Mecatrônica Atual
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instrumentação<br />
A FI, então, passa por um filtro passa-faixa<br />
e, para que o sinal possa ser mostrado com<br />
máxima largura, ela é amplificada através<br />
de um amplificador logarítmico.<br />
Até essa etapa o sinal ainda está modulado<br />
em RF. A próxima etapa exerce a<br />
função detectora, transformando o sinal<br />
de RF em um sinal de vídeo. Após o filtro<br />
passa-baixas, esse sinal é mostrado na tela, a<br />
qual pode ser do tipo LDC (cristal líquido)<br />
ou TRC (tubo de raios catódicos). Um circuito<br />
“gerador de campo” sincroniza o sinal<br />
detectado com as frequências de varredura<br />
da tela do instrumento.<br />
F4. Diagrama de blocos de um analisador heteródino.<br />
F5. Exemplo da tela de um analisador.<br />
14 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong> :: 2011<br />
Principais Parâmetros do<br />
Analisador de Espectro<br />
Os analisadores modernos possuem<br />
inúmeras funções (e controles), porém, as<br />
quatro principais são:<br />
Faixa de frequência exibida na tela<br />
Esse parâmetro (frequency display range)<br />
determina o “tamanho” da figura a ser<br />
mostrada na tela do analisador. A figura 5<br />
mostra um exemplo, onde podemos notar<br />
que o sinal ocupa, aproximadamente, sete<br />
divisões no eixo Y. Esse ajuste assemelha-se<br />
ao “volts/div” nos osciloscópios.<br />
Faixa de nível<br />
Esse parâmetro determina os limites<br />
do sinal exibido. Ainda com base na figura<br />
5, notamos que o exemplo mostra um<br />
“patamar” inferior de -100 dBm, e superior<br />
a 0 dBm.<br />
Resolução da frequência<br />
O ajuste da resolução de frequência é uma<br />
função do circuito de filtro da frequência<br />
intermediária (FI), e é análogo ao controle<br />
“tempo/div” nos osciloscópios.<br />
“Sweep time”<br />
Esse controle é específico para os analisadores<br />
de espectro operando em modo<br />
heteródino, e determina o tempo necessário<br />
para a gravação do espectro de frequências<br />
a ser estudado.<br />
O Analisador de Espectro<br />
na Indústria<br />
Como, onde, e por que utilizar o<br />
analisador de espectro?<br />
É fato que a análise de espectro no<br />
domínio das frequências é mais comum<br />
no campo das telecomunicações, onde o<br />
estudo (e posterior ajuste) da frequência<br />
dos sinais transmitidos é fundamental para<br />
a boa performance do sistema. Contudo,<br />
recentemente, um novo modo de aplicação<br />
ganhou muita importância para o analisador<br />
de espectro: a automação industrial.<br />
Não é raro o encontrarmos em empresas<br />
nacionais, fabricantes de equipamentos de<br />
automação, cujo faturamento é devido em<br />
grande parte a exportação. Uma exigência<br />
comum dos consumidores internacionais é<br />
a “compatibilidade eletromagnética”.<br />
A compatibilidade eletromagnética<br />
(EMC) é um conjunto de características que<br />
garantem que determinado equipamento não<br />
emite interferências eletromagnéticas (EMI)<br />
acima dos níveis permitidos pelos órgãos<br />
internacionais competentes. A EMC passou<br />
a ser um fator de qualidade do produto.<br />
Ora, mas como um fabricante pode<br />
saber se seu produto está ou não dentro<br />
da compatibilidade?<br />
Aí é que entra a utilidade do analisador<br />
de espectro. Esse instrumento é capaz de<br />
avaliar o nível de emissão eletromagnética e,<br />
o mais importante, determinando qual (ou<br />
quais) sua(s) faixa(s) de frequência(s).<br />
De posse dessa informação, a engenharia<br />
pode projetar filtros e adequar as técnicas