muhuraida - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG ...

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AGRADECIMENTOS Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Amapá, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de Lisboa, Arquivo Público do Pará, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Museu do Índio, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Histórico Ultramarino, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, CAPES e CNPQ, José Arthur Bogéa e Fernando Canto, Benedito Nunes e Lília Chaves, Haydée, Reinaldo e Luiz Claúdio, Maurício, Wander e Eneida, Luís Alberto, Vânia e Antonieta Para Beatriz e Geórgia, Proa e popa desse barco tenso 4
SUMÁRIO Introdução – Muhuraida pede passagem Cap. I – Muhuraida, o primeiro poema sobre a Amazônia 1.1: Wilkens relê a Bíblia por meio de Muhuraida 1.2: O Uraguay, Caramuru e Muhuraida: a tradição épica para uma fundação ficcional do Brasil 1.3: Sobre o herói de Muhuraida: vários heróis, nenhum herói? Cap. II – Muhuraida e a Amazônia épica 2.1: Uma Amazônia primitiva: o Mura como o “mau selvagem” 2.2: A guerra justa contra os Mura: barbárie e civilização na selva 2.3: O “triunfo da fé” na conversão da feroz nação Mura: a política pombalina e os jesuítas na Amazônia do século XVIII Cap. III – Outras margens: o discurso vencedor e as flechas infiéis 3.1: Uma selva para muitas nações ou uma nação em muitas selvas: os Mura entre a história e a ficção 3.2: O estranho processo dos Autos da devassa contra os índios Mura do rio Madeira e nações do rio Tocantins (1738-1739) 3.3: A Viagem Philosophica de Alexandre Rodrigues Ferreira: imagem e imaginário sobre os Mura Conclusão – Muhuraida passou ou passará? Apêndice – Muhuraida ou o triunfo da fé (texto integral) Referências Bibliográficas 5
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Folha de rosto do manuscrito de Muh
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(registrado como “H. J. Wilkens
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A mesma autora resume a situação
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Andrada, personagem de O Uraguay, s
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demonstram a coerência dos atos co
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Gomes Freire de Andrada torna-se en
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para os índios, pelo uso “milagr
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Após Gupeva se agitar ante o ataqu
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As sábias providências e infatig
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novamente na narrativa, quando ele
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Deus.” 257 Quando da conversão g
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menospreza. Mas o que marca definit
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A relação de ambigüidade, criada
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saber coloniais” 16 porque faz co
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O céu, a terra, as aves, feras, tu
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Apesar da dubiedade do texto acima
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portanto, consegue mostrar que “a
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[...] complementares de intervenç
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) retirar o Mura do âmbito do Mal
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Traspassa o navegante e o remeiro,
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2.2 A guerra justa contra os Mura:
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Euclides da Cunha remonta à celebr
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árbaros, a Coroa lusitana usava a
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verdade estaria abrindo mão de sua
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discurso das luzes na luta contra a
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missionário lhe ter prontos e prev
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) deixassem de defender as vidas e
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proceda à guerra contra os Mura, s
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A guerra justa defendida pelo padre
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eclamava a modernidade (maternidade
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passava àquela altura. O contexto
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O projeto pombalino para o desenvol
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habitat natural da cultura letrada,
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Com relação às irregularidades c
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Idade do Ouro, que inclui o mito do
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Wilkens insere o elemento do “mar
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Ao optar pela exclusão de uma narr
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David Treece percebe uma espécie d
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Para além dessa ação expansionis
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Capítulo III Outras margens: o dis
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Da mesma maneira que o engenheiro m
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Revestidas de um falso caráter inf
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sargento-mor e segundo comissário
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conseguir.” 31 Para Fritzen, um t
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Assim deste gentio a formidável Co
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Madeira os Mura. Agora infestavam o
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Para justificar a necessidade de a
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) o n° 2 é a ordem do governador
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explorando Moçambique, Joaquim Jos
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Além disso, o artefato, que repres
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O coração; o mar e a terra tinta
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pormenorizada, conforme o propósit
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Diferentes tipos de utensílios pro
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Capa dos Autos da devassa... (CEDEA
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época. Pois os Mura sempre lutaria
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frieza, o de suas almas.” 253 Par
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narradas em Muhuraida, inclusive me
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e corações multicoloridos, que sa
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Segundo o autor de Os Brasileidas -
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de eugenismo acumuladas nos primeir
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preparados pelos administradores, e
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incessante vilipêndio. Assim, esse
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Diante de fronteiras contemporânea
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De insípido manjar alimentando A r
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Entre perigos mil e a mesma morte,
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Dum crocodilo enorme, e devorado.
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Argumento Do céu, o murificado men
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Oh, força irresistível da verdade
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Argumento CANTO QUINTO Brindados pe
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Já chega ao porto e, já no intern
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Retrocede ondulando o grande rio Qu
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Se, sendo a luz do mundo verdadeira
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ILUSTRAÇÃO necessária e interess
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Cx. 9, D. 756 [Carta sobre resgates
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Cx. 84, D. 6911 [Sobre nomeação d
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ARISTÓTELES. Poética. Tradução,
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CRISTOVÃO, Fernando. A Amazónia c
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GIRARD, René. A violência e o sag
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MONTEIRO, Mário Ypiranga. Fatos da
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Revista Terra, São Paulo, n° 47,
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SUBIRATS, Eduardo. O mundo, todo e
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