27.08.2013 Views

Leonam Dos Santos Guimarães - Faap

Leonam Dos Santos Guimarães - Faap

Leonam Dos Santos Guimarães - Faap

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Há que considerar 3 escalas de tempo<br />

1. HOJE (2001 – 2011)<br />

– Gestão segura do SIN num cenário de geração<br />

de 2.000 MWmédios térmicos na base e mais<br />

8.000 MWmédios térmicos complementares<br />

2. AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

– Manter a expansão da oferta num cenário de<br />

novos aproveitamentos hidrelétricos a fio<br />

d´água e crescente geração eólica e biomassa<br />

3. FUTURO (2020 – 2060)<br />

– Manter a expansão da oferta num cenário em<br />

que se soma um potencial hidrelétrico em vias<br />

de esgotamento


HOJE (2001 – 2011)<br />

Energia elétrica no Brasil<br />

(ano base 2009)<br />

Num mundo dominado<br />

por 82% de energia térmica:<br />

67% fóssil<br />

15 % nuclear<br />

hidro<br />

Um sistema elétrico único:<br />

85% de energia hídrica<br />

limpa, barata e renovável


HOJE (2001 – 2011)<br />

EMISSÕES DE CO2 EVITADAS NO BRASIL<br />

(2000 – 2006)<br />

GERAÇÃO HIDRELÉTRICA:<br />

1.677 milhões de toneladas de CO2<br />

ÁLCOOL COMBUSTÍVEL:<br />

165 milhões de toneladas de CO2<br />

GERAÇÃO NUCLEOELÉTRICA:<br />

63 milhões de toneladas de CO2<br />

38%<br />

Impacto Direto da Geração Nuclear no Brasil sobre Emissões de Efeito Estufa,<br />

Carlos Feu Alvim, Frida Eidelman, Olga Mafra, Omar Campos Fereira e Rafael Macêdo<br />

Economia & Energia Ano XI-No 63 Agosto - Setembro 2007 ISSN 1518-2932 - http://ecen.com/


HOJE (2001 – 2011)<br />

EMISSÕES DE GEE NO BRASIL<br />

(gramas de CO2 equivalente por Kw.hora elétrico gerado)<br />

Comparação da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Geração Nuclear de<br />

Eletricidade no Brasil com as de outras fontes, Carlos Feu Alvim, Omar Campos<br />

Ferreira, Olga Mafra Guidicini, Frida Eidelman, Paulo Achtschin Ferreira, Marco Aurélio<br />

<strong>Santos</strong> Bernardes, in Economia & Energia Ano XV No 79 Outubro/Dezembro de 2010<br />

ISSN 1518-2932 - http://ecen.com/


HOJE (2001 – 2011)<br />

Sazonalidade da oferta hídrica


HOJE (2001 – 2011)<br />

Sazonalidade da oferta hídrica


GW mês<br />

180<br />

160<br />

140<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

A CRISE DE 2001<br />

Não disponibilidade de complementação térmica<br />

Operação do Sistema - SE/CO (parte hidráulica)<br />

% Armazenado<br />

Apagão<br />

Afluência<br />

Armazenado<br />

Produzido<br />

jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06<br />

Um “Porto de Destino” para o Sistema Elétrico Brasileiro<br />

disponível em http://ecen.com<br />

100%<br />

90%<br />

80%<br />

70%<br />

60%<br />

50%<br />

40%<br />

30%<br />

20%<br />

10%<br />

0%<br />

% Armazenado


A CRISE DE 2001<br />

Perda da capacidade de regulação plurianual


HOJE (2002 – 2011)<br />

Gestão segura de um sistema hidrotérmico<br />

Fonte: ONS


HOJE (2002 – 2011)<br />

Gestão segura de um sistema hidrotérmico<br />

MIN<br />

MAX


HOJE (2002 – 2011)<br />

Gestão segura de um sistema hidrotérmico


MW médios<br />

HOJE (2002 – 2011)<br />

Gestão segura de um sistema hidrotérmico<br />

Geração térmica mensal no SIN:<br />

máximos e mínimos anuais


HOJE (2002 – 2011)<br />

Gestão segura de um sistema hidrotérmico<br />

Mínima térmica mensal: 2.015 MWméd (AGO2009) } Máxima térmica mensal: 9.442 MWméd (JAN2010)<br />

DISPONIBILIDADE<br />

+ COMBUSTÍVEL}<br />

CUSTOS DAS OPÇÕES TÉRMICAS<br />

leilão de A-5 (2005)<br />

FORTE VARIAÇÃO DO FC:<br />

OTIMIZAÇÃO DA OFERTA


100,00<br />

HOJE (2002 – 2011)<br />

Operação de Angra 1 e Angra 2<br />

150 MILHOES DE MWH GERADOS<br />

MARCO ATINGIDO EM NOVEMBRO DE 2009<br />

Fatores de disponibilidade<br />

95,00<br />

90,00<br />

85,00<br />

80,00<br />

75,00<br />

70,00<br />

65,00<br />

ANGRA 1<br />

ANGRA 2<br />

1997 199819992000200120022003200420052006200720082009<br />

ANGRA 2<br />

ANGRA 1<br />

Cumulativo 1997-2009<br />

Angra 1: 78,04%<br />

Angra 2: 85,87%


VALE(RIA) A PENA TER MAIS?<br />

1. HOJE (2001 – 2011)<br />

– Gestão segura do SIN num cenário de geração de 2.000<br />

MWmédios térmicos na base e mais 8.000 MWmédios<br />

térmicos complementares<br />

Capacidade nuclear instalada: 2.007 MW Geração nuclear mensal média: 1.667 MWmed<br />

SE JÁ HOUVESSE ANGRA 3 3.412 MW 2.778 MWmed<br />

SIM<br />

Atenderia a pequena<br />

parcela de geração<br />

térmica de base que o<br />

sistema tem requerido a<br />

mínimo custo e sem GEE


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Expansão da oferta hídrica<br />

Mapa ilustrativo<br />

Fonte: MMA (fev/05)<br />

90% do potencial está na Amazônia<br />

maior parte de médio e pequeno porte<br />

RESTRIÇÕES:<br />

• distância<br />

• topografia<br />

• uso do solo<br />

• reservatórios<br />

• transmissão


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Expansão da oferta hídrica


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Perda da capacidade de armazenamento<br />

Mapa ilustrativo<br />

Fonte: MMA (fev/05)<br />

Contínua perda de auto-regulação requerendo<br />

aumento nas parcelas térmicas de base e de complementação


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Efeito da regulação hidrotérmica<br />

Hidroelétrica Nuclear<br />

Gás Carvão Petróleo<br />

Fonte: MME / BEN, 2007


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Expansão da oferta eólica, solar e de biomassa<br />

Não possuem auto-regulação, requerendo complementação<br />

térmica numa dinâmica mais rápida que a hídrica


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Expansão da oferta nuclear<br />

ANGRA 3<br />

1.405 MW<br />

2015


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Expansão da oferta nuclear<br />

ANGRA 3 hoje<br />

cerca de 2.300 trabalhadores no canteiro


AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

Angra 3 significa REALMENTE “mais nuclear”?<br />

NÃO<br />

Significa<br />

APENAS<br />

MANTER a<br />

parcela nuclear<br />

na geração<br />

térmica de base<br />

que o sistema irá<br />

requerer a<br />

mínimo custo e<br />

sem GEE<br />

Geração hidrotérmica esperada


2. AMANHÃ (2011 – 2020)<br />

– Manter a expansão da oferta num cenário de<br />

novos aproveitamentos hidrelétricos a fio<br />

d´água e crescente geração eólica e biomassa<br />

SIM<br />

para Angra 3<br />

manter atendimento à<br />

parcela de geração<br />

térmica de base que o<br />

sistema irá requerer a<br />

mínimo custo e sem GEE<br />

Geração termelétrica esperada


FUTURO próximo (2020 – 2030)<br />

Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030


FUTURO próximo (2020 – 2030)<br />

Perspectivas de expansão bastante limitadas após 2030


FUTURO próximo (2020 – 2030)


FUTURO próximo (2020 – 2030)


FUTURO próximo (2020 – 2030)<br />

Expansão da oferta nuclear<br />

Atendimento ao Crescimento da Demanda<br />

no Médio Prazo: Plano Nacional de Energia 2030<br />

Expansão da Oferta no Período 2015-2030<br />

(Valores em MW)<br />

Fonte: PNE 2030 / EPE-MME, Nov-2007 / Tabelas 8.27 (Pág.234) e 8.31 (Pág.239)<br />

PNE 2030: Custo Médio Comparado<br />

(PNE 2030: Fig.8.24 / Pág.226)<br />

Intervalo de variação do custo<br />

das fontes Não-Hidráulicas<br />

Custo de Geração<br />

Hidrelétrica em função<br />

do potencial a aproveitar.<br />

1) Nordeste<br />

2.000 MW<br />

2) Sudeste<br />

2.000 MW


3. FUTURO próximo (2020 – 2030)<br />

– Manter a expansão da oferta num cenário em<br />

que se soma um potencial hidrelétrico em vias<br />

de esgotamento<br />

SIM<br />

Atender à crescente de<br />

geração térmica de base<br />

que o sistema irá requerer<br />

a mínimo custo e sem<br />

gerar GEE


A catástrofe natural no Japão<br />

Terremoto seguido de Tsunami<br />

14 atingidas<br />

4 não resistiram<br />

Mortos: 14.981<br />

Desaparecidos: 9.853<br />

Feridos: 5.280<br />

Desabrigados: 115.098


A catástrofe natural no Japão<br />

Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi


A catástrofe natural no Japão<br />

Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi<br />

<strong>Dos</strong>es de Radiação<br />

Valores de Referência e<br />

<strong>Dos</strong>es em Fukushima<br />

<strong>Dos</strong>e anual por radiação natural em Tamil<br />

Nadu na Índia (52mSv)<br />

<strong>Dos</strong>e anual por radiação natural em<br />

Guarapari (10mSv)<br />

<strong>Dos</strong>e anual por radiação natural média no<br />

planeta (2,4mSv)<br />

<strong>Dos</strong>e por radiação natural em viagem de<br />

Tokio a Nova York (0,2mSv)<br />

mSv<br />

10000<br />

1000<br />

100<br />

10<br />

1<br />

0,10<br />

0,01<br />

Limite anual de dose para trabalhador envolvido<br />

em trabalhos de emergência (250 mSv)<br />

Máxima dose em trabalhadores em Fukushima (170mSv)<br />

Limite anual de dose para trabalhadores da<br />

proteção radiológica (50mSv)<br />

<strong>Dos</strong>e em Tomografia Computarizada do<br />

Torax (6,9mSv)<br />

<strong>Dos</strong>e máxima medidade 1,4mSv/ano<br />

em uma prefeitura<br />

Limite anual de dose para o público(1mSv)<br />

Máximo acréscimo de dose medido nas prefeituras<br />

no entorno de Fukushima (0,4mSv/ano)<br />

<strong>Dos</strong>e de referência para entorno de usinas<br />

nucleares (0,05mSv/ano) (valores atuais<br />

bem inferiores)<br />

<strong>Dos</strong>e localizada até<br />

3.000mSv em 2<br />

trabalhadores (pernas,<br />

sem consequências)


A catástrofe natural no Japão<br />

Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi<br />

Consideração das Condições do Acidente pela indústria<br />

Verificação das<br />

Bases de Projeto<br />

para Eventos Externos<br />

assegurar a disponibilidade<br />

dos sistemas de segurança<br />

diante de cenários de eventos<br />

externos extremos postulados<br />

Definição de Medidas<br />

para Mitigação de<br />

Acidentes Severos<br />

dotar as usinas de recursos<br />

para controlar acidentes que<br />

excedam as condições<br />

postuladas


A catástrofe natural no Japão<br />

Acidente nuclear na Central Fukushima Daichi<br />

Impacto sobre os custos de geração:<br />

Investimento -> custos de capital<br />

Usina nova<br />

novas: mínimo<br />

(base de projeto e pós-acidente considerados)<br />

10-15 anos: muito baixo<br />

(base de projeto e pós-acidente parcial)<br />

15-25 anos: baixo<br />

(base de projeto e pós-acidente atualizadas)<br />

25-35 anos: médio<br />

(base de projeto e pós-acidente atualizadas?)<br />

35-40 + anos: alto<br />

(dificuldades para extensão de vida útil)


FUTURO distante (2030 – 2060)<br />

Três desafios<br />

1<br />

2<br />

3<br />

Garantir a<br />

disponibilidade<br />

de recursos<br />

naturais<br />

SOCIAL<br />

AMBIENTE<br />

ECONÔMICO<br />

RECURSOS<br />

NATURAIS<br />

Não ultrapassar os limites suportáveis<br />

pela Biosfera em assimilar resíduos e<br />

poluição<br />

Reduzir a pobreza e desigualdade<br />

social


FUTURO distante (2030 – 2060)


FUTURO distante (2030 – 2060)<br />

As antigas mitologias descreviam a natureza<br />

como composta por 4 elementos básicos<br />

FOGO<br />

energia<br />

TERRA<br />

uso do solo<br />

ESPÍRITO<br />

políticas<br />

ÁGUA<br />

O desenvolvimento<br />

sustentável deve<br />

ser coerente nessas<br />

4 dimensões<br />

AR<br />

clima


FUTURO distante (2030 – 2060)<br />

Evolução do uso da energia nos EUA


FUTURO distante (2030 – 2060)<br />

Consumo: 90ª posição<br />

IDH: 73ª posição<br />

BRASIL<br />

IDH x Consumo de eletricidade<br />

Como atender a<br />

demanda por<br />

maior IDH sem<br />

comprometer o<br />

meio ambiente?<br />

O planejamento energético atual nos levaria a ter em 2030<br />

um consumo per capita ainda inferior ao que Portugal tem hoje


CAPACIDADE INSTALADA (MW)<br />

70.000<br />

60.000<br />

50.000<br />

40.000<br />

30.000<br />

20.000<br />

10.000<br />

FUTURO distante (2030 – 2060)<br />

Expansão da oferta nuclear<br />

0<br />

2000<br />

2003<br />

CAPACIDADE INSTALADA<br />

NA FRANÇA HOJE<br />

30 anos<br />

2006<br />

2009<br />

2012<br />

2015<br />

2018<br />

2021<br />

2024<br />

2027<br />

2030<br />

2033<br />

2036<br />

2039<br />

2042<br />

2045<br />

2048<br />

2051<br />

2054<br />

2057<br />

2060<br />

2063<br />

2066<br />

2069<br />

2072<br />

A população estabilizada em 250 milhões de habitantes;<br />

O potencial hídrico nacional estaria praticamente<br />

esgotado, havendo uma capacidade de hidrelétrica<br />

instalada de 190.000 MW;<br />

A capacidade instalada de geração elétrica seria da ordem<br />

de 1 kW por habitante; para um fator de utilização médio de<br />

50%, esta capacidade equivaleria a um consumo de<br />

eletricidade de 4380 Kw.hora por habitante, similar ao atual<br />

consumo de Portugal.<br />

A participação nuclear nesta capacidade instalada de<br />

geração seria de 24%, o que equivaleria a um parque de<br />

usinas nucleares similar ao existente hoje na França.<br />

Não foram consideradas outras fontes de geração fóssil e<br />

renovável de forma que sua participação possa vir a<br />

compensar erros de estimativa das hipóteses anteriores.<br />

2075<br />

2078<br />

2081<br />

2084<br />

2087<br />

2090<br />

2093<br />

2096<br />

2099


FUTURO distante (2030 – 2060)<br />

Implantação de Usinas Nucleares na França<br />

10 anos

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!