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Mesorregião Geográfica Noroeste Paranaense - Ipardes

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80<br />

4.2 ECONOMIA URBANA<br />

Mesorregião <strong>Noroeste</strong><br />

Geográfica <strong>Paranaense</strong><br />

A análise da estrutura produtiva das mesorregiões paranaenses na composição da renda da economia<br />

do Estado, realizada com base na participação no total do valor adicionado fiscal (VAF), destaca três das dez<br />

unidades regionais com participação superior a 10% no período 1975 a 2000 (tabela A.4.12). No início desse<br />

período, a mesorregião Norte Central liderava a composição do VAF do Estado, respondendo por 25,2% de<br />

participação, seguida da mesorregião Metropolitana de Curitiba, 19,9%, e da Oeste, 13,0%. Desde então, aquela<br />

mesorregião passou a perder posição em razão do crescimento intenso e concentrador da Metropolitana, que<br />

chegou, no ano 2000, a compor 45,9% do VAF do Paraná.<br />

Durante esses anos, as mesorregiões Norte Central e <strong>Noroeste</strong> foram as que mais sofreram com os<br />

efeitos dessa dinâmica concentradora, apresentando um comportamento declinante em todo o período. A primeira<br />

registrou a perda de mais de 10 pontos percentuais na participação do VAF estadual, passando a apresentar, em<br />

2000, 14,3% do VAF do Estado. Mesmo assim, essa mesorregião destacou-se, em 2000, como a segunda<br />

mesorregião paranaense em agregação de valor (gráfico 4.1).<br />

Em 1975, a mesorregião <strong>Noroeste</strong> era responsável por 11,7% do VAF estadual, o que a situava na<br />

quarta melhor colocação em relação às demais. Sofreu com a reorganização econômica do Estado, desencadeada<br />

na década de 80 e aprofundada na década de 90, vindo a registrar somente 3,6% do VAF estadual em 2000,<br />

posicionando-a, nesse ano, na sexta melhor participação entre as mesorregiões.<br />

O mesmo fenômeno foi verificado na análise do VAF municipal. Em 2000, alguns dos municípios da<br />

região sequer atingiram 1/10 do VAF estadual obtido em 1975. Esse foi o caso de Altônia, Brasilândia do Sul e<br />

Iporã, que em 1975 possuíam valores superiores ou próximos a 0,5% do VAF estadual. Outros tiveram perda<br />

menor em termos relativos, como Cianorte, Paranavaí e Umuarama, mas mantiveram os melhores resultados<br />

em 2000 (mapa 4.2). Destaca-se o fato de os municípios Cidade Gaúcha, São Carlos do Ivaí e São Tomé terem<br />

conseguido melhorar suas participações entre 1975 e 2000, embora com valores bem reduzidos, próximos a<br />

0,1% (tabela A.4.13).<br />

Leituras Regionais

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