BARRAGEM DE FOZ TUA - Atlas Copco
BARRAGEM DE FOZ TUA - Atlas Copco
BARRAGEM DE FOZ TUA - Atlas Copco
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CONSTRUÇÃO<br />
E MINAS<br />
REVISTA ATLAS COPCO PORTUGAL – Nº 2 / 2012<br />
<strong>BARRAGEM</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>FOZ</strong> <strong>TUA</strong><br />
Página 3<br />
Foto por EPOS<br />
CS14C<br />
Na prospeção<br />
aurífera<br />
Página 6<br />
TECNOVIA<br />
Em Cabo<br />
Verde<br />
Página 10<br />
ROADSHOW<br />
A <strong>Atlas</strong> mais<br />
perto dos clientes<br />
Página 16
EDITORIAL<br />
CONTEÚDOS<br />
03 <strong>BARRAGEM</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>FOZ</strong> <strong>TUA</strong><br />
03<br />
06<br />
TEIXEIRA DUARTE<br />
CHRISTENSEN CS14C<br />
na prospeção aurífera<br />
07<br />
DIAMEC U6<br />
Deep hole<br />
Chega a Aljustrel<br />
Caro Leitor,<br />
08<br />
PARALELO <strong>DE</strong> GERADORES<br />
ATLAS COPCO<br />
DRCP em Porto de Mós<br />
06<br />
Aproximamo-nos do início de 2013, um<br />
ano que, a certo momento, pensámos poder<br />
marcar o início da recuperação da nossa<br />
economia, lenta que fosse, mas já com<br />
sinais claros de que o pior estaria no passado.<br />
Sabemos agora que ainda não será<br />
assim e que muitos sectores terão dificuldades<br />
acrescidas.<br />
Se, por um lado, a atividade e os investimentos<br />
ligados ao consumo interno necessitam<br />
mais tempo para se ajustarem,<br />
continuam a existir oportunidades interessantes,<br />
de certo modo mais ligadas aos<br />
mercados externos e onde as nossas empresas<br />
estão a conseguir ser competitivas e<br />
a apresentar níveis de atividade e de resultados<br />
muito interessantes.<br />
09<br />
10<br />
11<br />
12<br />
AGOSTINHO SOUSA SEIXAS<br />
Furos d’água com maior<br />
produtividade<br />
Tecnovia<br />
Em Cabo Verde<br />
GABRIEL COUTO<br />
Em Moçambique<br />
MONTE ADRIANO<br />
Além fronteiras<br />
09<br />
Continuamos a incluir, nesta edição, alguns<br />
exemplos dessas oportunidades, sejam<br />
na área dos trabalhos no exterior, na<br />
reabilitação ou na área dos georecursos,<br />
como a produção e prospeção mineira, a<br />
captação de água ou a extração de rochas<br />
ornamentais.<br />
13<br />
14<br />
SOMINCOR<br />
A BOMBAR<br />
REPAVIMENTAÇÃO A1<br />
Qualidade e eficiência<br />
com a Tecnovia<br />
14<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> adquiriu, no início de<br />
2012, a Perfora (www.perfora.com), uma<br />
empresa italiana líder em equipamentos<br />
de elevada tecnologia na perfuração e no<br />
corte por fio diamantado, para a extração<br />
de mármores, granitos e outras rochas<br />
ornamentais. Este sector apresenta atualmente<br />
em Portugal um renovado dinamismo,<br />
fruto de uma cada vez maior reorientação<br />
para a exportação e conquista<br />
de novos mercados, de onde sobressai a<br />
crescente importância do mercado chinês.<br />
Esperamos, também neste sector, poder<br />
contribuir para este esforço e acrescentar<br />
valor com soluções tecnologicamente<br />
mais avançadas, de que vos daremos nota<br />
em próximas edições.<br />
15<br />
16<br />
18<br />
19<br />
NOVO COP 20<br />
Os martelos não se<br />
medem aos palmos<br />
ROAD SHOW<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>,<br />
mais perto dos clientes<br />
BREVES NOTÍCIAS<br />
da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
ÁGUA PARA TODOS<br />
Um mar de boa vontade<br />
16<br />
Boas Festas e um Feliz 2013<br />
FICHA TÉCNICA: Diretor: Bruno Coelho • Conselho Editorial: Bruno Coelho, Hugo Dias, Luis Nicolau, Paulo Dinis, Torres Marques, Nuno Quinteira,<br />
Rodolfo Neves • Coordenação e Marketing: Jorge Fidalgo e Filipa Ramalho • Fotografia: Arquivo <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> • Editor: Schlief Lda • Redação<br />
e Administração: Avenida do Forte, 3- 2795-504 CARNAXI<strong>DE</strong> • Design e paginação: Schlief Lda • Pré-impressão: Schlief, Lda • Impressão:<br />
Schlief, Lda • Tiragem: 1.300 exemplares • Propriedade: SOC. ATLAS COPCO <strong>DE</strong> PORTUGAL, LDA. • Sede: Avenida do Forte, 3 - 2795-504<br />
CARNAXI<strong>DE</strong> • Tel. 214 168 534 • Fax. 214 170 941 • Endereço eletrónico: info.portugal@atlascopco.com<br />
Bruno Coelho<br />
Diretor Geral - Divisão de Construção & Minas<br />
A Construção e Minas relata as atividades da Divisão de Construção Civil e Minas da Sociedade <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
de Portugal, Lda. Esta revista é distribuída gratuitamente e periodicamente. Todos os direitos reservados.<br />
Autorizada a reprodução do conteúdo citando a sua procedência.
<strong>BARRAGEM</strong><br />
<strong>DE</strong> <strong>FOZ</strong> <strong>TUA</strong><br />
A construção de novas barragens e o reforço de potência de<br />
outras já existentes nos últimos anos pela EDP fazem parte<br />
do plano nacional de reforço da componente nacional de<br />
produção de energia no MIBEL, mercado ibérico de energia,<br />
e do esforço na redução da nossa dependência externa em<br />
termos de energia.<br />
A realização destes trabalhos tem proporcionado aos<br />
empreiteiros nacionais uma carteira de encomendas e a<br />
utilização intensiva de mão-de-obra, fundamental no momento<br />
difícil que o país atravessa, em que as oportunidades são<br />
poucas e o desemprego é crítico. Por tudo isso estes projetos<br />
são uma contribuição fundamental que a EDP presta<br />
a Portugal pelo investimento realizado, pela riqueza e<br />
pelos empregos criados.
4<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
A<br />
barragem de Foz Tua situa-se no Rio<br />
Tua aproximadamente a 1 Km da<br />
confluência dos rios Tua e Douro. A potência<br />
total a instalar será de 259 MW constituída<br />
por dois grupos reversíveis. A albufeira terá<br />
uma cota máxima de 170 m e abrangerá os<br />
concelhos de Alijó e Murça, no distrito de<br />
Vila Real, e Carrazeda de Ansiães, Vila Flor<br />
e Mirandela, no distrito de Bragança.<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, sendo um parceiro das empresas<br />
construtoras, desde sempre esteve<br />
presente nestes projetos pelo fornecimento<br />
ou aluguer de equipamentos de perfuração<br />
para a escavação, seja de superfície ou subterrânea,<br />
assim como outros equipamentos<br />
fundamentais para a concretização dos trabalhos,<br />
como sejam os equipamentos de<br />
carga e transporte, sondagem, injeções, ar<br />
comprimido, energia elétrica, demolição,<br />
pregagens, etc.<br />
Tendo em conta o alto grau de exigência<br />
destas obras e os prazos muito apertados,<br />
que obrigam a uma alta disponibilidade<br />
dos equipamentos, os empreiteiros optaram<br />
pela realização de acordos de prestação de<br />
serviços, que consistiram na presença em<br />
obra de um ou mais técnicos especialistas<br />
da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, que asseguraram uma alta<br />
taxa de disponibilidade dos equipamentos,<br />
de forma a cumprir os planos de trabalhos<br />
previstos.<br />
As obras de construção da barragem foram<br />
adjudicadas em 2011 ao consórcio formado<br />
pelas empresas Somague Engenharia SA,<br />
Mota/Engil SA e MSF Engenharia SA, e o investimento<br />
a preços correntes de 300 M EUR.<br />
A data prevista de entrada ao serviço da<br />
barragem é 2015 e a construção envolverá<br />
aproximadamente 1000 trabalhadores, sendo<br />
a incorporação nacional de 80%.<br />
ESCAVAÇÃO SUBTERRÂNEA POR FASES<br />
No arranque da obra o consórcio vencedor<br />
decidiu subempreitar os trabalhos de<br />
escavação subterrânea por fases, sendo a<br />
1ª fase constituída pelo túnel de desvio e o<br />
túnel de acesso ao circuito hidráulico, e a<br />
2ª fase os túneis de carga, acesso à central,<br />
tomada de água e restituição. A empresa<br />
escolhida para a execução dos trabalhos de<br />
escavação foi a EPOS, SA, tendo-se dado<br />
início aos trabalhos da 1ª fase em meados<br />
de Setembro de 2011 e o final desta fase em<br />
final de Março de 2012. A 2ª fase teve início<br />
em Julho de 2012 e deverá concluir-se em<br />
Abril de 2013.<br />
1ª FASE DA ESCAVAÇÃO<br />
A EPOS, para levar a cabo os trabalhos de escavação,<br />
estabeleceu com a <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> um<br />
acordo de parceria envolvendo o fornecimento<br />
de um jumbo de perfuração de última geração<br />
Boomer E2 C, o aço de perfuração ne-
Construção e Minas - No 1 / 2012 5<br />
Foto por EPOS<br />
Foto por EPOS<br />
Da esquerda para a direita: José Ferreira (Eng.); Ivo Sousa (Técnico AC); Hélder Isidro (Administrativo);<br />
Antonio Peixoto (Eng.) Manuel Nunes (Encarregado); Rui Luís (Eng.)<br />
cessário à execução dos trabalhos, um técnico<br />
especialista permanente em obra e o fornecimento<br />
de peças para reposição. Na 1ª fase o<br />
acordo incluiu também a assistência técnica e<br />
fornecimento de peças a um jumbo Boomer<br />
L2 C, propriedade da EPOS e que recentemente<br />
tinha sido completamente recondicionado<br />
pela <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>. Para além dos jumbos<br />
de perfuração da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, a obra dispõe<br />
de duas pás mineiras Scooptram ST14 de<br />
14 toneladas de capacidade para a carga e remoção<br />
de escombro dos túneis, assim como<br />
de uma central de injeção de calda de cimento<br />
<strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> modelo Unigrout 200-100<br />
e de um aparelho de registo de injeções modelo<br />
Logac. Fez também parte do acordo<br />
a inclusão de técnico especialista da <strong>Atlas</strong><br />
<strong>Copco</strong>, responsável pela manutenção preventiva<br />
e curativa dos equipamentos em obra.<br />
A 1ª fase compreendeu a escavação de 707,56<br />
m de túnel de acesso e ataque com uma secção<br />
de 26,35 m 2 e de um túnel de 304,10 m e<br />
uma secção de 56 m 2 .<br />
2ª FASE DA ESCAVAÇÃO<br />
A 2ª fase que se encontra a decorrer compreende<br />
um volume global de escavação<br />
de 80.000 m 3 , com a escavação de dois<br />
túneis em carga em direção da tomada de<br />
água com um total de 1007,00 m com secção<br />
de 56,75 m 2 , de dois túneis em carga<br />
em direção central com um total de 120 m<br />
e secção de 50,26 m 2 , átrio da central<br />
com uma área de 126 m 2 , sendo a nave de<br />
35 x 11 x 12 m, dois túneis para restituições<br />
até ao poço, comportas em secção variável<br />
com 50 m cada, dois túneis para tomadas<br />
de água com 50 m cada e secções variáveis<br />
de 56,75 m 2 a 126 m 2 , e ainda a execução<br />
de outros pequenos túneis de acesso.<br />
A formação é composta por metagrauvaques<br />
e granito. O aço de perfuração utilizado<br />
nesta obra é o novo Magnum SR.<br />
Na furação de avanço o aço é o SR35, para<br />
diâmetros de 45 a 51 mm, e nas pregagens<br />
o SR32, para diâmetros de 38 mm.<br />
Os resultados obtidos pelo aço de perfuração<br />
nesta obra têm sido excelentes em termos<br />
de vida útil e rendimento.<br />
Em termos de disponibilidade dos equipamentos<br />
para a realização dos trabalhos<br />
de escavação, a mesma tem sido total,<br />
isto é, estiveram disponíveis sempre que<br />
foram solicitados o que muito contribui<br />
o acordo de parceria entre a <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
e a EPOS.<br />
“Segundo o Eng. Rui Luís, o<br />
responsável pelos trabalhos<br />
subterrâneos da EPOS nesta obra, os<br />
resultados tanto dos equipamentos<br />
como da assistência técnica, corresponderam<br />
às suas expetativas e o esperado<br />
de uma organização como a<br />
<strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>.<br />
dias.sousa@pt.atlascopco.com
6<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
TEIXEIRA<br />
DUARTE<br />
CHRISTENSEN<br />
CS14C na<br />
prospeção<br />
aurífera<br />
A atual turbulência dos mercados financeiros<br />
a nível global leva a que o<br />
valor do ouro atinja os valores mais<br />
elevados da ultima década. É assim<br />
normal que, um pouco por todo o<br />
mundo, surjam investimentos na prospeção,<br />
pesquisa e exploração deste<br />
metal precioso.<br />
E<br />
m Portugal, Boa Fé situada no concelho<br />
de Montemor-o-Novo é o projeto<br />
mais avançado. Geologicamente esta área<br />
situa-se na denominada Zona de Cisalhamento<br />
de Montemor-o-Novo, extremamente<br />
favorável à ocorrência deste tipo de mineralizações,<br />
está englobada no maciço de Évora<br />
pertencente ao bordo meridional da Zona<br />
de Ossa-Morena.<br />
A ocorrência de mineralizações neste local<br />
é relativamente superficial para furos<br />
de prospeção mineira, tendo os furos mais<br />
profundos cerca de 150 m executados com<br />
o diâmetro HO (cerca de 98 mm) verticais<br />
descendentes ou inclinados a 45º. Para este<br />
novo desafio, a Teixeira Duarte, uma das<br />
empresas que atualmente executa as sondagens<br />
mineiras para a empresa detentora<br />
dos direitos de pesquisa neste local, resolveu<br />
apostar na aquisição de sondas e ferramentas<br />
específicas à execução de sondagens<br />
mineiras.<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> foi o parceiro escolhido<br />
para fornecer o equipamento e ferramentas<br />
à Teixeira Duarte neste novo desafio.<br />
No respeitante ao equipamento, a sonda<br />
Christensen CS14 Crawler (chassis de<br />
lagartas) foi a escolhida e, nas ferramentas<br />
de sondagem, a nova linha EXCORE<br />
da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> providenciou todo o tipo<br />
de material necessário como as cabeças<br />
de injeção de água, amostradores e coroas<br />
mineiras.<br />
A Christensen CS14 C é um equipamento<br />
ligeiro e extremamente compacto, pesa<br />
somente 9 toneladas, com elevada capacidade,<br />
atinge 1200 m de profundidade com<br />
wireline NO (cerca de 76 mm), possui dois<br />
guinchos, um principal com 80 kN de capacidade<br />
e um wireline para recolha do tubo<br />
amostrador.<br />
Nas ferramentas, a nova pesca do tubo<br />
amostrador (Overshot), única no mundo,<br />
com um mecanismo de segurança sempre<br />
ativado ao contrário dos concorrentes, em<br />
que este mecanismo tem de ser ativado<br />
manualmente pelo operador.<br />
À data já foram executados um total de 2156<br />
m de sondagem e, como média, a sonda<br />
Christensen atinge cerca de 20 m por turno<br />
tendo, no seu melhor dia, atingido 54 m. A<br />
sonda Christensen e as ferramentas Excore<br />
têm sido uma preciosa ajuda, neste tipo complicado<br />
de terrenos pela sua segurança, fiabilidade,<br />
durabilidade e rendimento.<br />
paulo.dinis@pt.atlascopco.com
Construção e Minas - No 1 / 2012 7<br />
DIAMEC U6<br />
<strong>DE</strong>EP HOLE<br />
Chega a<br />
Aljustrel<br />
Em face da estratégia de exploração do minério de Cobre, associada à estabilização da cotação deste metal nos mercados internacionais,<br />
o complexo mineiro de Aljustrel assume hoje um papel de elevada importância na indústria mineira em Portugal.<br />
A<br />
EPDM - Empresa de Perfuração e Desenvolvimento<br />
Mineiro, responsável<br />
pela produção na mina de Aljustrel, já tinha<br />
a <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> como um parceiro em equipamentos<br />
para os seus trabalhos subterrâneos e,<br />
agora, a aquisição de duas sondas Diamec U6<br />
Deep Hole e respetivas ferramentas de sondagem,<br />
veio estreitar a relação entre as duas<br />
empresas.<br />
A Diamec é um equipamento sobejamente<br />
conhecido das empresas portuguesas<br />
quando se fala de trabalhos subterrâneos<br />
com sondagens à rotação, pelas suas dimensões,<br />
rendimento, qualidade e fiabilidade. A<br />
Diamec U6 Deep Hole é a versão para furos<br />
profundos que, montada em plataforma sob<br />
patins com posicionador, permite a execução<br />
de furos em todas as direções. A sua unidade<br />
de rotação B-H permite os diâmetros HO (98<br />
mm) e NO (76 mm) a profundidades de 600 e<br />
900 m respetivamente.<br />
As ferramentas da gama EXCORE da <strong>Atlas</strong><br />
<strong>Copco</strong> têm-se revelado um aliado seguro e<br />
eficaz. Os amostradores da gama EXCORE<br />
HO e NO com a cabeça Multi-use permitem<br />
facilmente alterar a sua configuração de furos<br />
verticais para furos onde é necessário bombear<br />
o amostrador (furos verticais ascendentes<br />
ou descendentes com inclinações superiores<br />
ligeiras). Para tal basta a substituição de um<br />
anel de aço por dois vedantes e o amostrador<br />
está pronto a ser bombeado. A pesca do amostrador<br />
(Overshot) com o seu sistema de segurança,<br />
único no mundo, é uma garantia no local<br />
de trabalho. Por último, as coroas mineiras<br />
Excore com o seu rendimento/velocidade de<br />
penetração e duração ajudam a execução dos<br />
furos com o mínimo de perdas de tempo e o<br />
máximo de rentabilidade.<br />
Foram concluídas quatro sondagens, encontram-se<br />
duas em curso, perfazendo um<br />
total de 1700 m furados, tendo-se atingindo<br />
profundidades superiores a 400 m, com excelentes<br />
rendimentos.<br />
paulo.dinis@pt.atlascopco.com
8<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
PARALELO <strong>DE</strong> GERADORES<br />
ATLAS COPCO<br />
DRCP em Porto de Mós<br />
A empresa DRCP - Ferramentas e Equipamentos<br />
Lda, é uma empresa de Porto<br />
de Mós que trabalha em parceria com<br />
a <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, como revendedor desde<br />
1989. Dentro das suas atividades, além<br />
da comercialização e assistência pós-<br />
-venda, desenvolve ainda o aluguer de<br />
Compressores e Geradores.<br />
R<br />
ecentemente, a DRCP tomou a decisão<br />
de adquirir novos geradores equipados<br />
com módulos controladores Qc4001<br />
e Qc4002 que permitirão ligar entre si em<br />
paralelo diversos geradores das mais variadas<br />
potências. Estes módulos permitem<br />
uma versatibilidade tipo “Lego”, libertando<br />
o utilizador da necessidade de quadros exteriores<br />
de paralelo, para além de contribuirem<br />
decisivamente para uma fácil e rápida<br />
montagem de diversas unidades de modo a<br />
obter a potência requerida.<br />
Esta tomada de decisão vai a curto prazo<br />
possibilitar que as opções de potências disponíveis<br />
para oferta se tornem cada vez mais<br />
amplas, já que através da ligação dos diferentes<br />
modelos de geradores em paralelo, se<br />
irá cobrir um maior leque de potências. Por<br />
exemplo, as unidades de 325 kVA, se ligadas<br />
em paralelo, uma, duas ou três, podem<br />
ser oferecidas, para alugueres de 325 kVA,<br />
650 kVA, 975 kVA, permitindo deste modo<br />
uma melhor otimização de custos bem<br />
com uma maior taxa de utilização.<br />
Os geradores <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> com o módulo<br />
QC4002 já provaram com distinção a sua<br />
capacidade de fazerem paralelo com a Rede<br />
Elétrica Nacional.<br />
O Qc4002 TM é o mais completo da gama<br />
Qc TM , dedicado ao controlo, proteção e<br />
gestão de grupos geradores. É de salientar<br />
a caraterística do PMS (Power Management<br />
System) que faz a gestão das várias unidades<br />
em paralelo consoante a carga, ou seja,<br />
os geradores ligam-se e desligam-se (com<br />
entrada e saída de paralelo automático) consoante<br />
as necessidades de produção de energia,<br />
criando assim uma economia de combustível,<br />
muito apreciada nos dias de hoje.<br />
luis.ferreira@pt.atlascopco.com<br />
CARATERÍSTICAS PRINCIPAIS:<br />
• Arranque automático à distância e<br />
deteção com arranque automático<br />
em falha de rede e comando de<br />
inversão (AMF).<br />
• Funcionamento de paralelo com um<br />
ou mais geradores.<br />
• Funcionamento de paralelo com a<br />
Rede de Energia Elétrica.<br />
• Power Management System (PMS) -<br />
Gestão automática do nº de geradores<br />
em funcionamento dependendo<br />
da carga.<br />
• Quadro externo de Sincronismo não<br />
necessário.<br />
• Microprocessador como elemento<br />
principal. Alarmes ajustáveis através<br />
de uma extensa gama de parâmetros.<br />
• Display LCD com informação em<br />
11 diferentes línguas (português<br />
incluído) e preparado para suportar<br />
temperaturas de trabalho entre os<br />
25ºC e os + 70ºC.<br />
• Conformidade com todos as normas<br />
aplicáveis incluindo o EMC<br />
(IEC EN50081-2, IEC EN50082-2<br />
e IEC EN61000).<br />
• Medição tensões entre 50 e 480 VAC.<br />
• 25 entradas digitais; 5 entradas<br />
analógicas; 14 relés de saída;<br />
2 saídas analógicas.<br />
• Relógio de tempo real.
Construção e Minas - No 1 / 2012 9<br />
AGOSTINHO SOUSA SEIXAS<br />
Furos de água com maior produtividade<br />
A empresa de Vila Real, Agostinho S. Seixas, dedicada à perfuração de poços para captação de água, investiu no aumento de<br />
produtividade dos seus trabalhos ao adquirir este ano um novo compressor <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> XRHS366 Cd.<br />
S<br />
egundo um dos sócios gerentes, Sr. Francisco<br />
Seixas, com este novo aliado ao<br />
martelo Secoroc da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> COP64 Gold:<br />
“Os nossos funcionários deixaram<br />
de ter tempo para dormir<br />
enquanto esperam pela colocação do<br />
próximo tubo de 3 m. Ganhou-se em<br />
produtividade, mantendo o consumo de<br />
combustível em valores apreciavelmente<br />
baixos, podendo deste modo regressar a<br />
casa mais cedo depois de cada trabalho<br />
executado, com um baixo custo final.<br />
XRHS 366 PARA PERFURAÇÃO EM TODAS<br />
AS CONDIÇÕES<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, líder mundial em compressores,<br />
detém hoje uma vasta gama de máquinas<br />
utilizadas no mais variado tipo de<br />
indústrias, assente numa linha de sucesso<br />
que otimiza o tamanho com a capacidade<br />
de ar e pressão.<br />
A série de compressores de alta pressão<br />
XRHS, é particularmente adaptada para a<br />
perfuração de poços para captação de água.<br />
Esta é aliás, uma das poucas atividades ligadas<br />
à construção, que tem consolidado o<br />
mercado em Portugal, fruto das vantagens<br />
que advém para o cliente final. É também<br />
perfeito para trabalhos de geotecnia, na<br />
execução de fundações ou consolidação de<br />
solo.<br />
A canópia é robusta e construída para durar<br />
e resistir às piores condições no local do<br />
trabalho a executar.<br />
O motor Caterpillar permite o acesso fácil<br />
ao serviço e manutenção.<br />
rui.filipe.pereira@pt.atlascopco.com<br />
SÃO OPCIONAIS, NESTE MO<strong>DE</strong>LO, AS MARCAS ATLAS COPCO:<br />
FuelXpert TM<br />
Devido ao módulo de controlo eletrónico, o FuelXpert regula a velocidade do motor e a admissão<br />
de ar, tendo em vista a otimização do consumo de combustível em cada situação de trabalho. Isto<br />
revela-se importante quando a necessidade de ar é inferior à potência necessária, uma vez que o<br />
sistema garante a potência disponível para cada aplicação.<br />
Oiltronix TM<br />
O sistema eletrónico de controlo da temperatura do óleo aumenta a vida útil dos elementos de<br />
parafuso, dos componentes do compressor, do óleo e do separador de óleo. Para além disso, e<br />
não menos importante, reduz a temperatura média do óleo, evitando o aquecimento excessivo e<br />
aumentando a segurança.<br />
A <strong>DE</strong>STACAR:<br />
• Segurança ambiental e de operação<br />
• Menor custo final de propriedade<br />
• Melhor custo de combustível<br />
da classe<br />
• Estrutura robusta e construída<br />
para durar<br />
• Maior capacidade de perfuração<br />
com sistema de dupla pressão<br />
• Melhor autonomia de<br />
combustível para a execução<br />
completa do trabalho
10<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
TECNOVIA<br />
Em Cabo Verde<br />
Na continuidade da aposta nos mercados externos, após o sucesso do projeto de auto-estrada em Marrocos, a Tecnovia concorreu<br />
e ganhou em Cabo Verde, no início de 2011 e em parceria com a empresa local Empreitel Figueiredo SA, o projeto de<br />
reabilitação da estrada variante S. Domingos/Pedra Badejo/Calheta de S. Miguel, na Ilha de Santiago.<br />
A OBRA<br />
Esta obra no valor global de 1.747M ECV<br />
(16M€) e ainda em curso, consiste no melhoramento<br />
de uma via já existente com<br />
uma distância superior a 30 km. A entidade<br />
adjudicatária foi o Ministério das Infraestruturas,<br />
Transportes e Telecomunicações<br />
de Cabo Verde. O prazo de execução da<br />
obra é de 26 meses. O responsável pela obra<br />
é o Eng. Rui Mano da Tecnovia CV e os<br />
trabalhos incluem a retificação e melhoramento<br />
do traçado da plataforma existente,<br />
a execução de caixa de pavimento em betão<br />
betuminoso, o melhoramento da drenagem,<br />
passeios, sinalização e segurança.<br />
A localização do túnel é na Variante a Pedra<br />
Badejo e permitirá desviar o trânsito<br />
do centro da cidade através da execução de<br />
uma variante externa. É constituído por uma<br />
galeria única e bidirecional para o fluxo de<br />
tráfego, tendo sido na totalidade revestido<br />
em em betão-armado. A direção dos trabalhos<br />
de escavação do túnel esteve a cargo do<br />
Eng Fábio Romanga.<br />
Resumo dos trabalhos da obra:<br />
• 230.500 m 3 de escavação<br />
• 93.600 m 3 de aterro<br />
• 72 passagens hidráulicas<br />
• 14.800 m 3 de muros<br />
• 245.700 m 2 de pavimento betuminoso<br />
• 16.475 m 2 de passeios<br />
• Túnel de 306 m comprimento, largura<br />
de 9,60 m e um gabarit mínimo de<br />
5 m de altura<br />
OS TRABALHOS <strong>DE</strong> ESCAVAÇÃO<br />
O equipamento de perfuração subterrâneo<br />
escolhido para a execução dos trabalhos de<br />
escavação do túnel foi o Boomer WE3C,<br />
equipamento que muito contribuiu para o<br />
sucesso do projeto e satisfação do dono da<br />
obra. Apesar das difíceis condições e limitações<br />
locais, a disponibilidade do equipamento<br />
durante os trabalhos de escavação<br />
foi superior a 95%. Segundo o Eng. Sérgio<br />
Rodrigues responsável pela manutenção da<br />
Tecnovia CV, tal deveu-se à excelente ligação<br />
e ao apoio técnico prestado pela <strong>Atlas</strong><br />
<strong>Copco</strong>, nomeadamente do técnico Hélder<br />
Sousa. Esse apoio permitiu uma superior<br />
disponibilidade e correta manutenção do<br />
Boomer WE3C durante toda a empreitada,<br />
assim como tirar partido de todo o potencial<br />
do WE3C, designadamente do sistema de<br />
robotização e perfuração automática. O sucesso<br />
desta obra e a excelente ligação local<br />
criada, irá consolidar a presença da Tecnovia<br />
em Cabo Verde, havendo em perspetiva<br />
a adjudicação de outros trabalhos. Paralelamente<br />
encontram-se em desenvolvimento<br />
outros projetos especiais na área internacional.<br />
dias.sousa@pt.atlascopco.com<br />
Resumo dos trabalhos de escavação<br />
subterrânea:<br />
• 27.500 m 3 de escavação<br />
• 31.890 m 2 de betão projetado<br />
• 3.364 ml de pregagens de varão<br />
• 2.052 ml de pregagens<br />
tipo Swellex<br />
• 225.000 Kg de cambotas<br />
metálicas<br />
• 6.900 m 2 de rede eletro<br />
soldada<br />
• 3.1666 m 3 de betão-armado
Construção e Minas - No 1 / 2012 11<br />
GABRIEL COUTO<br />
EM MOÇAMBIQUE<br />
A empresa Construções Gabriel A. S. Couto, S.A. – Delegação de Moçambique (GASC), está a realizar o projeto “Upgrading of<br />
Road N13 Between Nampula and Cuamba Lot C: Malema-Cuamba”. Um projeto que envolve a construção de 114 km de estrada<br />
fazendo a ligação entre as províncias de Nampula e Niassa, no norte de Moçambique, com prazo de execução de 2 anos e um<br />
valor global de obra de 50 Milhões USD.<br />
P<br />
ara a execução deste projeto, a empresa<br />
GASC prevê a abertura de dois<br />
centros de produção de agregados, a Pedreira<br />
de Cuamba, já em produção, e a Pedreira<br />
de Malema que iniciará sua produção no fim<br />
deste ano.<br />
Para a realização de perfuração, a GASC dispõe<br />
de um carro de perfuração <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
modelo ROC D7-11. Este equipamento,<br />
com capacidade superior a 500.000 ton/ano,<br />
está preparado para operar aço T45 e bites<br />
semi-balísticos de diâmetro de 76 mm, com<br />
um martelo COP 1838 de 18 kW de potência,<br />
que lhe confere um desempenho em termos<br />
de velocidade de perfuração excelente,<br />
na ordem dos 300 m/dia, em rocha extremamente<br />
dura, como é neste caso específico o<br />
Gneisse (Rocha metamórfica predominante<br />
nesta região Norte de Moçambique).<br />
A empresa tem como objetivo, neste projeto,<br />
o desmonte de 200.000,00 m 3 de rocha para<br />
a produção de 500.000,00 toneladas de agregados<br />
britados em 2 anos, com equipamentos<br />
de britagem móveis. Para isso será necessário<br />
perfurar cerca de 34.000 m lineares de rocha.<br />
Estando previsto um consumo de aço de perfuração<br />
de 28 varas, 67 bites e 13 encabadouros.<br />
Serão também consumidos no total 100<br />
toneladas de explosivos.<br />
O Diretor Técnico de Pedreiras da GASC<br />
em Moçambique, o Engenheiro António Félix<br />
Sobral, avalia o ROC D7-11 como sendo<br />
um equipamento extremamente fiável, de<br />
fácil operação e com elevados rendimentos<br />
de produtividade, apresentando baixos custos<br />
de manutenção. Segundo a sua opinião:<br />
“A escolha do ROC D7-11<br />
deveu-se à sua versatilidade<br />
e grande capacidade de produção com<br />
base nas suas caraterísticas técnicas<br />
únicas no mercado.<br />
Este projeto tem como desafio técnico a exploração<br />
das duas pedreiras, a trabalhar em<br />
simultâneo, com um único equipamento de<br />
perfuração, o ROC D7-11.<br />
Este equipamento permite à empresa encarar<br />
com bastante confiança este novo e grande<br />
desafio, pois irá garantir a produção de<br />
agregados para a obra e para clientes externos<br />
no mercado moçambicano, essencialmente<br />
na província do Niassa.<br />
Outro desafio deste projeto será, além da<br />
perfuração nas duas pedreiras, a perfuração<br />
em obra para o desmonte de rochas com explosivos<br />
com o ROC D7-11.<br />
A Pedreira de Cuamba encontra-se numa<br />
fase inicial de exploração. No entanto, a<br />
GASC prevê atingir de imediato produções<br />
de 1.600,00 ton/dia de Agregados Britados<br />
de Granulometria Extensa.<br />
O Diretor Técnico da GASC realça por último<br />
a extrema importância de ter um equipamento<br />
com as caraterísticas do ROC D7-11<br />
na sua “equipa”.<br />
moreira.sousa@pt.atlascopco.com
12<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
MONTE ADRIANO<br />
Além fronteiras<br />
A Monte Adriano Sucursal Cabo Verde está presente em vários projetos nas diferentes ilhas do arquipélago Cabo Verdiano.<br />
A<br />
empreitada de pavimentação da estrada<br />
Assomada – Tarrafal, localizada<br />
na ilha de Santiago, inserida no âmbito da<br />
reabilitação das infraestruturas rodoviárias<br />
Cabo Verdianas, é gerida pelo Ministério<br />
das Infraestruturas Transportes e Telecomunicações<br />
da República de Cabo Verde, e tem<br />
como objetivo o melhoramento das condições<br />
de circulação de cargas e passageiros<br />
entre Assomada e Tarrafal. O valor total<br />
deste projeto é de 1.047.379.108.45 CVE<br />
(aproximadamente € 9.600.000,00).<br />
Este projeto tem como principal desafio a<br />
movimentação de 126.000,00 m 3 de terra,<br />
com terrenos de natureza vulcânica caraterizados<br />
essencialmente por basaltos,<br />
brechas e tufos.<br />
Para realização dos trabalhos de compactação<br />
ligeira foram adquiridos equipamentos<br />
<strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, tais como placas reversíveis<br />
LG160, saltitões diesel LT800, bem como<br />
uma variedade de agulhas vibradoras para<br />
vibração do betão. A fiabilidade e performance<br />
destes equipamentos foram o fator-<br />
-chave para a decisão do investimento recair<br />
na <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>.<br />
Segundo o Eng. Hugo Maçães, responsável<br />
pelo departamento de manutenção<br />
em Cabo Verde, estes equipamentos são<br />
“versáteis e de excelente qualidade”.<br />
No projeto da Barragem do Saquinho, na<br />
ilha de Santiago, estão a ser utilizadas agulhas<br />
vibradoras de alta frequência AA<br />
(12.000 rpm) na vibração do corpo de betão<br />
que é constituído por um betão de dosagem<br />
de cimento e pozolanas, com um Slump S1<br />
– baixa trabalhabilidade (abaixamento entre<br />
0 e 5 cm), o que permite obter uma betonagem<br />
que garanta uma franca redução da<br />
possibilidade de fissuração. Este corpo tem<br />
um volume de 17.000m 3 de betão e uma altura<br />
de 35 m.<br />
Sendo o maior desafio deste projeto a concretização<br />
dos trabalhos face à dificuldade<br />
de fornecimento de materiais, a <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>,<br />
consegue ultrapassar alguns desses problemas<br />
com fornecimentos rápidos, por via aérea<br />
diretamente para Cabo Verde.<br />
Este projeto tem um prazo de execução de<br />
14 meses e na opinião do Eng. Rui Cardoso,<br />
diretor da obra do Saquinho:<br />
“Estas agulhas possuem um<br />
bom acabamento, têm elevada<br />
resistência e flexibilidade, e pelo<br />
facto de serem curtas (aprox. 50 cm),<br />
conseguem mergulhar completamente<br />
no betão a vibrar, permitindo assim<br />
uma otimização da energia dispendida<br />
e simultaneamente evitar o sobreaquecimento<br />
do corpo da agulha.<br />
moreira.sousa@pt.atlascopco.com
Construção e Minas - No 1 / 2012 13<br />
SOMINCOR A BOMBAR<br />
A Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo SA, tem utilizado nos últimos meses as bombas <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
WEDA 60S para bombar águas com sólidos e/ou lamas nas frentes de trabalho.<br />
António Cruz (Engenheiro de produção da mina)<br />
Com potências que variam entre 0,4 a 54 kW<br />
e um caudal máximo de 20.200 l/min, a gama<br />
de bombas de drenagem Weda abrange<br />
uma grande diversidade de aplicações.<br />
C<br />
om mais de 50 frentes de trabalho em<br />
constante laboração nas minas de Neves<br />
Corvo, a Somincor aplica os seus melhores esforços<br />
para que a água não seja um entrave à<br />
sua produção. Com este objetivo, a Somincor<br />
detém na sua frota de equipamentos um vasto<br />
conjunto de bombas para esta aplicação<br />
que recentemente foi reforçada com as novas<br />
WEDA 60S da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>.<br />
As bombas WEDA 60S, são bombas elétricas<br />
submersíveis construídas para fazer face<br />
a aplicações especiais - bombear águas com<br />
lamas, sólidos até 50 mm e líquidos com pH<br />
também diferente de 7 (neutro). Os 70 kg de<br />
peso e as dimensões apresentadas na figura<br />
acima permitem que o equipamento seja de<br />
maior transportabilidade face a outros existentes,<br />
de carateristicas semelhantes.<br />
BOMBAS WEDA<br />
Com potências que variam entre 0,4 a 54 kW<br />
e um caudal máximo de 20.200 l/min a gama<br />
de bombas de drenagem WEDA abrange uma<br />
grande diversidade de aplicações. É de salientar<br />
o sistema único de vedação que proporciona<br />
aos utilizadores uma rápida substituição de<br />
vedantes, impulsor e outras partes aquando<br />
da manutenção/reparação diminuindo assim o<br />
tempo de imobilização da bomba.<br />
rodolfo.neves@pt.atlascopco.com<br />
Bombas elétricas submersíveis, inferiores a 1 KW, para águas, lamas e sólidos.<br />
As bombas submersíveis WEDA da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> estão mais leves. Pequenas no tamanho,<br />
grandes em qualidade e leves no preço. A gama de oferta de bombas submersíveis WEDA<br />
aumentou e agora apresenta um conjunto bombas inferiores a 1 KW de pequena dimensão<br />
com a mesma robustez e mais transportáveis. Aspiram a água a menos de 1 mm de altura,<br />
bombeiam lamas e sólidos de 25 mm de diâmetro e atingem alturas de 15 m.<br />
Conforme reportado pelo Eng. António Cruz,<br />
responsável pela furação drift, sustimento especial<br />
e área de produção do Corvo, até à data<br />
o equipamento tem-se mostrado eficaz correspondendo<br />
às solicitações dos operadores em locais<br />
de condições adversas à bombagem devido<br />
às lamas e sólidos contidos nas águas.<br />
Pump your business “Bombe o seu negócio”<br />
Construídas para durar. + pequenas + leves + transportáveis
14<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
REPAVIMENTAÇÃO NA A1<br />
Qualidade e eficiência com a Tecnovia<br />
Tendo em conta o volume de construção<br />
de estradas nos últimos anos e as restrições<br />
financeiras atuais, as perspetivas<br />
das empresas de obras públicas para os<br />
próximos tempos vão passar cada vez<br />
mais pela reabilitação e renovação das<br />
nossas estradas. A Dynapac como fornecedor<br />
de equipamentos e consumíveis<br />
de equipamentos de compactação,<br />
pavimentação e fresagem, atento a esta<br />
situação e às oportunidades que poderão<br />
ser criadas, lançou uma campanha<br />
de fornecimento de picos de fresagem<br />
de qualidade genuína a preços competitivos,<br />
para todos os modelos e marcas<br />
de máquinas de fresagem disponíveis<br />
no mercado.<br />
A<br />
Tecnovia sendo em Portugal uma das<br />
empresas de referência em pavimentação<br />
e fresagem, assim como uma das empresas<br />
melhor equipadas tendo-lhe sido adjudicada<br />
para repavimentação um troço de<br />
auto-estrada entre Aveiras de Cima e o Carregado<br />
na A1, proporcionou à <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
a oportunidade de proceder ao fornecimento<br />
de picos de fresagem para as suas fresadoras<br />
em obra.<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> forneceu um total de 9600<br />
picos modelo DA2022 para fresadora<br />
W2000 rolo de 2 m e 700 picos modelo<br />
DA519 para fresadora W1000 rolo de 1 m.<br />
A última grande intervenção neste troço da<br />
A1 ocorreu na altura do alargamento para 3<br />
faixas em 1998. Os trabalhos de repavimentação<br />
foram necessários devido à idade do<br />
pavimento, ao desgaste motivado pelo enorme<br />
volume de tráfego diário, aos acidentes<br />
ocorridos nos últimos anos que provocaram<br />
danos no pavimento e que foram agravados<br />
pelo clima. Os trabalhos decorreram entre<br />
Abril e Julho de 2012 (90 dias) e consistiram<br />
na fresagem e posterior pavimentação<br />
de uma área de 410.000 m 2 de auto-estrada,<br />
acrescidos do nó do Carregado.<br />
O trabalho consistiu no corte de uma camada<br />
de pavimento com 5 cm, que nalguns<br />
casos de acordo com o estado da via<br />
chegou aos 14 cm.<br />
A velocidade de fresagem obtida variou<br />
entre os 25 a 30 m por minuto, dependente<br />
da abrasividade da camada de desgaste<br />
em basalto.<br />
A produção diária foi na ordem dos 15.300<br />
m2 de pavimento fresado. A média diária<br />
de consumo de picos Dynapac situou-se<br />
na ordem dos 185 picos.<br />
Tipo 350 mm 500 mm 600 - 1000 mm 1000 mm - 2200 mm Material<br />
DA35 X X X A<br />
DA519 X X X A<br />
DA2022 X A<br />
DM1019 X X A+B<br />
DM2022 X A<br />
DM622 X X A+B<br />
DM1922 X X A<br />
DC35 X X X B<br />
DC622 X X B<br />
legenda: A=Asfalto B= Betão<br />
O encarregado dos trabalhos de pavimentação<br />
foi o Sr. Miguel Loureiro, da fresagem<br />
foi o Sr. Vitor Costa e o operador foi o Sr.<br />
Alexandre Mendes. Todos manifestaram satisfação<br />
pelo rendimento e resultados obtidos<br />
com os picos Dynapac.<br />
dias.sousa@pt.atlascopco.com
Construção e Minas - No 1 / 2012 15<br />
NOVO COP 20<br />
Os martelos não se medem aos palmos<br />
MARTELO COP 20<br />
A gama de martelos fundo de furo (DTH) da<br />
Secoroc <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> foi recentemente reforçada<br />
com a introdução do novo COP 20. Este<br />
martelo foi projetado para perfurações com<br />
diâmetros entre as 2,75” (70 mm) e as 3,5”<br />
(89 mm) em estruturas geológicas complexas.<br />
INCOVECA<br />
É com base nesta última aplicação que a<br />
INCOVECA Granitos, S.A. decidiu experimentar<br />
e apostar no novo modelo da Secoroc.<br />
Segundo o Sr. Rui, encarregado da Pedreira<br />
das Antas em Penalva do Castelo, o COP<br />
20 tem-se evidenciado pela rapidez e baixo<br />
índice de desgaste relativamente aos metros<br />
perfurados. Assim, é possível ganhar em<br />
duas frentes, poupando tempo na operação<br />
em paralelo ao menor desgaste do corpo do<br />
martelo, beneficiando diretamente o aumento<br />
da produtividade. O design do COP 20 é baseado<br />
nos melhores elementos dos seus antecessores<br />
com a adição da mais recente tecnologia<br />
da Secoroc em fundo de furo. Operando<br />
de 7 a 12 na penetração na rocha graças à regulação<br />
de ar e um pistão mais leve.<br />
O COP 20 foi concebido especialmente<br />
para trabalhos de construção como consolidação<br />
de solos e pregagens, pedreiras<br />
de agregados, perfuração para sondagens<br />
e indústria de rochas ornamentais.<br />
Outros fatores chave para o sucesso deste<br />
novo martelo, são a combinação da válvula<br />
de retenção com uma mola que proporciona<br />
melhor proteção à água e detritos sem prejudicar<br />
a performance ideal. O COP 20 utiliza<br />
um encabadouro BR2.<br />
IRMÃOS QUEIRÓS<br />
Também a Irmãos Queirós, empresa com<br />
sede nas Pedras Salgadas que também se dedica<br />
à extração de rocha para fins ornamentais,<br />
recorre atualmente ao COP 20 para a<br />
realização dos furos necessários à passagem<br />
do fio diamantado e furos de levante de bancada.<br />
Realiza uma média mensal de 125 m<br />
de furação.<br />
O Sr. Rui Queirós ficou surpreendido pela<br />
positiva com o teste inicial efetuado, destacando<br />
a rapidez e o custo por metro furado<br />
como fatores decisivos na tomada de decisão<br />
de continuar a apostar no COP 20.<br />
rui.filipe.pereira@pt.atlascopco.com<br />
carlos.martins@pt.atlascopco.com
16<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
Realizou-se durante os dias 26 de<br />
Maio e 3 de Junho o evento “ROAD<br />
SHOW“, que contou com a excelente<br />
participação da nossa rede de revenda.<br />
E<br />
ste evento, permiti não só dar a conhecer<br />
toda a gama de demolição<br />
(martelos demolidores e perfuradores,<br />
pulverizadores, etc), compactação ligeira<br />
(cilindros apeados, placas e saltitões) e vibração<br />
(vibradores, réguas vibratórias, talochas,<br />
etc), como deu também a possibilidade<br />
dos equipamentos serem vistos in loco e<br />
de estarem disponíveis para serem utlizados<br />
pelos clientes convidados. Algumas demonstrações<br />
foram feitas e foram trocadas<br />
informações com os seus intervenientes, de<br />
facto, esta forma de promover os equipamentos<br />
torna muito mais fácil a decisão na<br />
hora de aquisição. As explicações fornecidas<br />
sobre os equipamentos em operação tornaram<br />
a perceção da qualidade e fiabilidade<br />
dos equipamentos da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> mais<br />
facilitada, porque os clientes rapidamente<br />
comprovaram os seus excelentes resultados.<br />
ROAD SHOW<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, mais perto dos<br />
BRAGA - SEPREM<br />
O tour teve o seu início em Braga, nas<br />
instalações da SEPREM com a participação<br />
de alguns clientes que se manifestaram<br />
sempre interessados nas explicações<br />
sobre os equipamentos. Para o Sr. José<br />
Marques, diretor comercial da SEPREM,<br />
“este tipo de eventos é muito interessante<br />
e tem muita recetividade junto dos clientes,<br />
pois permite-lhes o contato direto<br />
com os equipamentos. Caso estejam a<br />
pensar adquirir algum dos equipamentos<br />
expostos ficam a saber exatamente com o<br />
que podem contar, e para outros clientes<br />
serve de referência para futuras possíveis<br />
aquisições.”<br />
VISEU - SOCIMAVIS<br />
Foi com espírito de missão cumprida na<br />
1ª etapa, que seguimos para Viseu, onde<br />
nos aguardava a SOCIMAVIS, e que festa<br />
estava preparada! Grande participação de<br />
clientes, talvez mais de 200, sempre atentos<br />
às explicações sobre os equipamentos<br />
nunca deram sinais de cansaço mesmo<br />
quando já esperavam que fossem servidos<br />
“os comes e bebes”. Um evento, que durou<br />
até altas horas e sempre com boa disposição.<br />
No final, o Sr João Pedro, Administrador<br />
da SOCIMAVIS, teceu os seguintes<br />
comentários, “acho que estes eventos são<br />
sempre positivos e bem-vindos, dado que<br />
se pode reunir uma quantidade significativa<br />
de clientes e demonstrar mais uma vez<br />
a qualidade dos produtos <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> e a<br />
abrangência dos mesmos.”<br />
GUARDA - MATOS & PRATA<br />
Terminada a 2ª etapa e depois de uma<br />
noite bem descansada, lá partimos para<br />
a Guarda, onde iríamos marcar encontro<br />
com o nosso revendedor MATOS &<br />
PRATA. Também com bastante afluência,<br />
foram feitas algumas palestras sobre<br />
as principais aplicações de alguns<br />
equipamentos. Alguns clientes, mais<br />
entusiasmados, quiseram eles próprios<br />
comprovar as performances dos equipamentos<br />
e o resultado foi de verdadeiros<br />
profissionais.
Construção e Minas - No 1 / 2012 17<br />
Clientes<br />
ALBERGARIA - HYDRAUBOX<br />
Tudo novamente arrumado e fizemo-nos<br />
novamente à estrada. Destino: Albergaria,<br />
onde juntamente com o nosso parceiro<br />
HYDRAUBOX, nos esperavam<br />
alguns clientes, curiosos por conhecer<br />
melhor os produtos da <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>.<br />
Num espaço muito bem conseguido,<br />
rodeado de vegetação, a marca <strong>Atlas</strong><br />
<strong>Copco</strong> e a cor dos nossos equipamentos<br />
sobressaiu de tal modo, que foram<br />
várias as pessoas que pararam junto à<br />
estrada para ver e participar no evento.<br />
AMARANTE - PEIXOTO & PEIXOTO<br />
A 5ª e última etapa do “ROAD SHOW” foi<br />
na PEIXOTO & PEIXOTO e decorreu em<br />
paralelo com as festas da cidade de Amarante,<br />
onde os equipamentos <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
foram expostos num espaço em frente ao<br />
Museu Amadeu Souza Cardoso, tendo daí<br />
resultado uma extraordinária afluência de<br />
público, só contrariada no Sábado devido<br />
às péssimas condições atmosféricas. Para o<br />
Sr. Peixoto, e à semelhança do que foi já<br />
transmitido pela SEPREM, “este tipo de<br />
eventos é de se repetir já que aproxima os<br />
clientes não só à PEIXOTO & PEIXOTO,<br />
como também à marca <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>. É nestas<br />
ocasiões que se podem trocar opiniões<br />
e falar de tudo e de nada num ambiente<br />
descontraído. São eventos como este que<br />
permitem que se crie a plataforma necessária<br />
para se “quebrar o gelo” na tomada de<br />
decisão de um negócio”.<br />
No final do tour, fica o sentimento generalizado<br />
de que ir para além do mero<br />
relacionamento profissional é meio caminho<br />
andado para fidelizar um cliente e<br />
eventos como o “ROAD SHOW” são um<br />
veículo privilegiado para o fazer.<br />
Por essa razão, o interesse demonstrado<br />
em repetir este evento, com a possibilidade<br />
de se alargar à gama completa da<br />
<strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>, nomeadamente aos compressores,<br />
geradores e equipamentos pesados<br />
de compactação e pavimentação.<br />
Fica desde já lançado o desafio.<br />
Um agradecimento especial em nome<br />
da Sociedade <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> de Portugal,<br />
aos nossos revendedores, pela colaboração<br />
e empenhos demonstrados.<br />
torres.marques@pt.atlascopco.com
18<br />
<strong>Atlas</strong><br />
<strong>Copco</strong><br />
Lança<br />
aplicação para<br />
equipamentos<br />
subterrâneos<br />
Para acompanhar a crescente evolução<br />
na utilização de smart phones, iPhone ®<br />
e iPad ® , a <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> criou a “<strong>Atlas</strong><br />
<strong>Copco</strong> Underground” App, disponível<br />
para Android e Apple ® . Uma ótima<br />
ferramenta para conhecer, explorar e<br />
partilhar os produtos <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> para<br />
escavação subterrânea, possibilitando aos<br />
utilizadores conhecer detalhadamente<br />
os equipamentos <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>. Esta<br />
App também dá acesso a vídeos HD,<br />
especificações e dados técnicos do<br />
produto, incluindo “case stories” e<br />
notícias. Permite ainda sincronizar todo<br />
o conteúdo de forma a poder aceder à<br />
informação mesmo quando está offline.<br />
ZAGOPE<br />
Viaduto Constantin<br />
Construção e Minas - No 1 / 2012<br />
Pode descarregar gratuitamente a<br />
aplicação em App Store SM e Google<br />
Play Store app.<br />
A<br />
Zagope SA, empresa do grupo brasileiro<br />
Andrade Gutierrez, desde há bastantes<br />
anos a esta parte tem vindo a consolidar<br />
as suas operações em África, designadamente<br />
na Argélia, onde tem em curso neste momento<br />
diversos projetos, designadamente o Project<br />
Viaduc Transrhumel Constantine, obra de<br />
construção de viadutos, acessos e ligações rodoviárias<br />
– obra integrada na modernização e<br />
renovação urbana da cidade de Constantin. A<br />
obra teve ínicio em 2009 e está prevista ficar<br />
concluída em 2014.<br />
A obra em betão mais imponente deste projeto<br />
é a ponte Transrhumel com 749 m de<br />
comprimento, suspensa em cabos de aço.<br />
Para os trabalhos em curso, a <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong><br />
tem vindo a fornecer diversos equipamentos<br />
dos quais destacamos duas placas vibratórias<br />
pesadas <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> modelo LH700. Este<br />
equipamento de vibração de betão é usado<br />
para a construção dos viadutos e ultimamente<br />
para as obras de compactação das valas –<br />
para os sistemas de drenagem da obra.<br />
As placas LH700 de 780 Kg<br />
de peso são o topo de gama<br />
desta classe de placas reversíveis<br />
<strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong>. Estão equipadas<br />
com um motor diesel Hatz<br />
de arranque elétrico, possuem<br />
uma excelente capacidade de<br />
compactação, são muito robustas,<br />
têm grande ergonomia,<br />
grande fiabilidade e são muito<br />
fáceis de operar.
Construção e Minas - No 1 / 2012 19<br />
Água para todos<br />
Um mar de boa vontade<br />
Um dos grandes atributos do Grupo<br />
<strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> prende-se com a área de<br />
solidariedade, razão pela qual desde<br />
1984 patrocina a organização mundial<br />
“Water for All - Água para todos”,<br />
tendo já contribuído para o acesso a<br />
água potável a cerca de 1.000.000 de<br />
habitantes em comunidades espalhadas<br />
pelo mundo .<br />
Juntamente com outras organizações é dada<br />
um formação sobre higiene, como evitar<br />
doenças, assim como os cuidados a ter na<br />
manutenção do furo e da bomba de água.<br />
No final do ano passado o Grupo <strong>Atlas</strong><br />
<strong>Copco</strong> quis ir mais além e lançou um concurso<br />
internacional de pintura sobre o tema<br />
“Água para Todos”, com participantes de<br />
idade inferior a 12 anos.<br />
Finlândia) e Maria Leonor Almeida de 9<br />
anos do Externato São José que não quis<br />
deixar passar a felicidade de lhe ter sido<br />
atribuído o prémio com os colegas de turma.<br />
torres.marques@pt.atlascopco.com<br />
N<br />
a grande maioria destas comunidades,<br />
o acesso à água potável significa<br />
um ganho de tempo para as mães e<br />
crianças, pois permite-lhes ir para a escola<br />
em vez de andar kms para recolher a água.<br />
Outro aspecto relevante é permitir que as<br />
comunidades se desenvolvam economicamente<br />
ao poderem passar a ser auto-<br />
-sustentáveis, com a dinamização da atividade<br />
agrícola, assim como criar um maior<br />
obstáculo ao aparecimento de doenças por<br />
contaminação, em virtude da má qualidade<br />
da água.<br />
O projeto “Water for All” envolve basicamente<br />
a perfuração e a instalação de<br />
uma bomba, com o intuito de fornecer água<br />
saudável durante um período de 30 anos.<br />
A <strong>Atlas</strong> <strong>Copco</strong> Portugal aderiu a esta iniciativa<br />
e através dos seus colaboradores,<br />
divulgou junto de algumas escolas que<br />
quiseram também contribuir com a sua<br />
participação.<br />
Os prémios atribuídos (t-shirt, mochila e<br />
cantil de água), cujo valor era apenas simbólico,<br />
foram divulgados no decorrer deste<br />
ano, tendo Portugal contribuído com 2<br />
nomeados: Matilde Ferreira Andrade de 3<br />
anos, filha do nosso colaborador dr. Mário<br />
Andrade (Product Manager Symmetrix –
Rocha ornamental<br />
noutra dimensão<br />
Girodrill