homens, mulheres ea exploração sexual comercial de ... - Promundo
homens, mulheres ea exploração sexual comercial de ... - Promundo
homens, mulheres ea exploração sexual comercial de ... - Promundo
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
RIO DE JANEIRO<br />
NATAL<br />
Sobre relações sexuais<br />
Quando perguntado se “o homem precisa mais <strong>de</strong> sexo do que a mulher?”,<br />
HOMENS<br />
percebeu-se que há semelhanças 37% na concordância <strong>de</strong> (N=602) <strong>homens</strong> e <strong>mulheres</strong><br />
(44% e 46%, respectivamente). O gráfico 2 confirma a MULHERES existência da crença<br />
(N=612)<br />
<strong>de</strong> que o sexo 25% significa virilida<strong>de</strong> para os <strong>homens</strong>, tanto entre <strong>homens</strong> como<br />
entre <strong>mulheres</strong>. Em relação à afirmação “o homem está sempre disposto<br />
para transar”, a porcentagem das <strong>mulheres</strong> entrevistadas do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
que respon<strong>de</strong>u afirmativamente (63%) é maior do que HOMENS a porcentagem dos<br />
<strong>homens</strong> em Natal (49%).<br />
57% (N=100)<br />
19%<br />
MULHERES<br />
(N=100)<br />
Gráfico 2_Concordaram com o item “o homem está sempre disposto para transar”<br />
49%<br />
RIO DE JANEIRO<br />
63%<br />
52%<br />
NATAL<br />
69%<br />
RIO DE JANEIRO<br />
NATAL<br />
RIO DE JANEIRO<br />
NATAL<br />
37%<br />
25%<br />
57%<br />
19%<br />
49%<br />
63%<br />
52%<br />
69%<br />
HOMENS<br />
(N=602)<br />
MULHERES<br />
(N=612)<br />
HOMENS<br />
(N=100)<br />
MULHERES<br />
(N=100)<br />
MEN<br />
(N=602)<br />
WOMEN<br />
(N=612)<br />
MEN<br />
(N=100)<br />
WOMEN<br />
(N=100)<br />
MEN<br />
(N=602)<br />
WOMEN<br />
(N=612)<br />
MEN<br />
(N=100)<br />
WOMEN<br />
(N=100)<br />
Questões<br />
para reflexão e recomendações<br />
• Os resultados apresentados nesse relatório levam a crer que a questão<br />
<strong>de</strong> gênero, normas <strong>de</strong> gênero e concepções <strong>de</strong> masculinida<strong>de</strong> hegemônica<br />
<strong>de</strong>vem fazer parte do <strong>de</strong>bate sobre a compreensão das condições<br />
da ESCCA, tanto em termos <strong>de</strong> prevenção como <strong>de</strong> proteção e apoio a<br />
crianças e adolescentes <strong>sexual</strong>mente explorados(as).<br />
• Existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se capacitar profissionais da saú<strong>de</strong>, da educação<br />
e do sistema <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> direitos humanos para lidar com a complexida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>stas atitu<strong>de</strong>s em relação à ESCCA e questionar as suas próprias<br />
visões sobre direitos sexuais e reprodutivos.<br />
• Quando consi<strong>de</strong>ramos a ambivalência na percepção da ESCCA, a discussão<br />
sobre normas <strong>de</strong> gênero, masculinida<strong>de</strong>s, relações <strong>de</strong>siguais <strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>r e direitos sexuais e reprodutivos são caminhos para a redução <strong>de</strong><br />
atitu<strong>de</strong>s homofóbicas em relação a meninos e <strong>homens</strong> jovens envolvidos<br />
na exploração <strong>sexual</strong> <strong>comercial</strong>. Em particular, essas discussões <strong>de</strong>vem<br />
ser levadas a cabo em conjunto com governantes e responsáveis.<br />
• Tanto o sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> como o <strong>de</strong> educação carece <strong>de</strong> capacitação<br />
sobre questões <strong>de</strong> gênero e sobre ESCCA e também <strong>de</strong> como apoiar e<br />
<strong>de</strong>tectar casos <strong>de</strong> ESCCA, trabalhando em proximida<strong>de</strong> com o sistema<br />
judiciário e <strong>de</strong> proteção à criança.<br />
36<br />
37