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panorama<br />
Ferrovia Centro Atlântica opera mais de<br />
8 mil km de ferrovias em sete estados<br />
brasileiros, além do Distrito Federal<br />
empreendedor | maio 2011<br />
34<br />
ENTENDA O Sistema de Transporte<br />
Ferroviário de Cargas<br />
A operação da malha ferroviária brasileira foi desestatizada no final<br />
dos anos 1990 e é feita atualmente pelas seguintes concessionárias:<br />
ALL – América Latina Logística Malha Norte S/A (antiga Ferronorte)<br />
ALL – América Latina Logística Malha Oeste S/A (Novoeste)<br />
ALL – América Latina Logística Malha Paulista S/A (Ferroban)<br />
ALL – América Latina Logística Malha Sul S/A<br />
Ferrovia Centro-Atlântica S/A – FCA<br />
Ferrovia Tereza Cristina S/A – FTC<br />
MRS Logística S/A<br />
Transnordestina Logística S/A (antiga CFN)<br />
Vale S/A<br />
Participação dos produtos<br />
transportados pelas ferrovias<br />
g Minérios/carvão mineral....................74,85%<br />
g Agronegócio......................................11,56%<br />
g Produtos Siderúrgicos......................... 3,77%<br />
g Derivados de Petróleo Álcool................2,79%<br />
g Insumos construção civil e cimento..... 2,45%<br />
g Outros.............................................. 4,58%<br />
11% 5% 4% 2,5%<br />
3%<br />
75%<br />
Fonte: ANTF<br />
Fonte: Associadas ANTF/ano-base 2009<br />
que foi caindo até chegar a 0,2% no final<br />
dos anos 1990”, destaca. Hoje, o governo<br />
federal acena com uma meta de chegar<br />
a 1% do PIB, mas por ora a taxa está em<br />
torno de 0,5%. “O <strong>Brasil</strong> precisa investir<br />
3% do PIB em infraestrutura logística. Se<br />
continuarmos investindo 0,5%, o sistema<br />
que hoje está estressado vai parar”, diz<br />
Wrobleski.<br />
Além dos investimentos serem considerados<br />
baixos, levantamentos da ANTF<br />
mostram disparidades na distribuição<br />
dos recursos entre os modais. No PAC 1<br />
(2007/2010), as ferrovias receberam 14%<br />
dos recursos, enquanto o rodoviário ficou<br />
com 56% do total. No PAC 2 (2011/2014), a<br />
disparidade desaparece – 46% para rodovias<br />
e 42% para ferrovias –, mas há que se<br />
destacar que neste último estão incluídos<br />
os recursos do polêmico projeto do trem<br />
de alta velocidade (TAV ) para transporte<br />
de passageiros entre Rio de Janeiro, São<br />
Paulo e Campinas (SP). “Para que a meta<br />
do PNLT de elevar a participação do modal<br />
ferroviário a 35% em 2025, é necessário<br />
planejamento definido e, acima de tudo,<br />
que as obras sejam concluídas ainda nesta<br />
década”, afirma Rodrigo Vilaça, diretorexecutivo<br />
da ANTF.<br />
Assim espera o setor produtivo no<br />
<strong>Brasil</strong>, especialmente o agronegócio. “A