UN AMOUR DE JEUNESSE - DI_final.pdf - Alambique Filmes
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Sinopse Curta<br />
Paris, Inverno de 1999. Camille tem 15 anos, Sullivan tem 19. Embora<br />
estejam muito apaixonados, Sullivan quer ir viajar pela América do<br />
Sul durante um ano – um plano que deixa Camille desesperada.<br />
Sinopse<br />
Paris, Inverno de 1999. Camille tem 15 anos, Sullivan tem 19.<br />
Embora estejam muito apaixonados, Sullivan quer ir viajar pela<br />
América do Sul durante um ano – um plano que deixa Camille<br />
desesperada. No fim do Verão, Sullivan vai-se embora e, uns<br />
meses mais tarde, deixa de escrever a Camille. Na Primavera,<br />
Camille faz uma tentativa de suicídio.<br />
2003. Camille dedica-se totalmente ao seu curso de arquitectura.<br />
Conhece Lorenz, um arquitecto de renome, que a faz sentir-se<br />
novamente confiante. Ela apaixona-se por ele.<br />
2007. Camille e Lorenz são um casal sólido. Camille é assistente<br />
dele, mas acha que dali a pouco tempo terá a sua própria<br />
empresa. É nessa altura que Sullivan volta a cruzar-se no seu<br />
caminho. Apesar de um primeiro encontro frio e desconfortável,<br />
Camille volta a vê-lo, e recomeçam tudo de novo. Ela nunca<br />
deixou de o amar; tornam-se amantes.<br />
O coração dela está, agora, dividido entre os dois amores da<br />
sua vida.
Nota da Realizadora<br />
Comecei a pensar em UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> depois das<br />
filmagens de Tout est pardonné. As personagens e o esboço<br />
estavam já alinhavados, mas não me senti capaz de abordar<br />
o tema. Mas, depois de O pai das minhas filhas, a história impôs-<br />
-se. Queria virar a página da figura paternal e fazer um filme<br />
que falasse sobre o que foi para mim a parte fundamental e<br />
decisiva da minha adolescência – e que fez de mim o que eu<br />
sou hoje. Pareceu-me, sobretudo, que esta história poderia ser<br />
universal. Foi esse aspecto que me encorajou a escrever.<br />
Para mim, UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> é a última parte de uma<br />
espécie de trilogia que ganhou forma espontaneamente. Os<br />
meus três filmes têm vários temas em comum: a sobrevivência<br />
depois do luto ou de uma separação, a passagem do tempo,<br />
a força dos sentimentos, a solidão e o destino. E também a<br />
perseverança, aprender a crescer, e ser livre. Li, há pouco<br />
tempo, num livro de Annie Ernaux a seguinte frase de Proust:<br />
“Quando a vida nos cerca, a inteligência descobre uma saída.”<br />
Tento abordar assuntos complexos de uma maneira simples<br />
e directa. É por isso que a realização não sobressai, embora<br />
a questão da forma esteja sempre presente no meu trabalho.<br />
Além disso, os meus três filmes expõem algumas contradições,<br />
ainda que essas contradições sejam essenciais; não só fazem<br />
parte da vida, mas talvez lhe confiram também significado.
Por exemplo: Sullivan parece estar apaixonado por<br />
Camille, e no entanto deixa-a; Camille ora faz o luto por<br />
Sullivan, ora não; uma paixão, a arquitectura, o trabalho,<br />
e depois Lorenz, libertam-na da sua tristeza e obsessão;<br />
contudo, esta emancipação acaba por ser aquilo que<br />
a conduz de volta a Sullivan. Ela ama estes dois homens<br />
e encontra um certo equilíbrio neste desequilíbrio.<br />
Não sei pintar, mas sei que o cinema tem certas coisas<br />
em comum com a pintura: expressam o invisível através<br />
de imagens, tentando encontrar ou reinventar uma<br />
presença singular que está em falta; estabelecem um tom,<br />
uma cor, um movimento; tornam definitivo o efémero. Mas<br />
a especificidade do cinema é, por exemplo, a escolha de<br />
um actor, uma frase de um diálogo, um frame, um corte,<br />
ou a duração de um plano; é, sobretudo, o resultado <strong>final</strong>,<br />
a sensação de que se representou algo – é disto que retiro<br />
prazer, um prazer idealmente catártico, não só para mim<br />
como para os outros.<br />
Por fim, aquilo que me impele à escrita é a história: gosto<br />
de ouvir histórias, e de contar histórias. Acredito que a<br />
ficção pode alcançar a verdade, desde que a ficção seja<br />
uma busca por uma linguagem individual.<br />
A minha avó, que ainda não viu o meu filme, escreveu-me<br />
recentemente uma carta onde citava Kierkegaard de<br />
memória: “A vida só pode ser entendida olhando-se para<br />
trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente.” Era<br />
exactamente isto que eu queria dizer – e fazer – neste filme.<br />
Críticas<br />
Boyd van Hoeij, VARIETY<br />
Um primeiro amor intenso assombra o coração de uma<br />
jovem francesa durante quase uma década em UM AMOR<br />
<strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, a terceira longa-metragem profundamente<br />
gratificante da argumentista e realizadora francesa Mia<br />
Hansen-Løve (“Tout est pardonné,” “O pai das minhas<br />
filhas”). Alcançando uma honestidade emocional a par<br />
com a dos seus dois primeiros filmes, que também lidavam<br />
com o amor, a perda e a passagem do tempo, o presente<br />
filme, filmado com enorme confiança, oferece de forma<br />
flagrante mais uma história sentimental que vai ao cerne<br />
da emoção. [...]<br />
Tal como os dois filmes anteriores de Hansen-Løve, UM<br />
AMOR está dividido em várias partes, e volta novamente<br />
a sugerir que aquilo que é importante na vida – ou,<br />
neste caso, num filme, o que lhe confere energia e doses<br />
profundas de emoção – não pode ser reduzido a um único<br />
instante ou imagem, residindo antes na consideração<br />
(e cuidadosa sobreposição) desses instantes.<br />
Em 1999, Camille (Lola Creton) tem 15 anos e está<br />
completamente apaixonada por Sullivan (Sebastian<br />
Urzendowsky), um rapaz meditativo e de voz rouca<br />
quatro anos mais velho que ela. Demasiado nova para
estar escaldada ou ser realista com o amor, Camille,<br />
cabelos compridos e rosto franco, leva muito a sério a sua<br />
primeira relação. Mas a viagem do jovem casal à região<br />
de Ardeche, que começa como uma lânguida pastoril,<br />
é lentamente envenenada pela notícia de que Sullivan<br />
partirá dentro em breve para uma viagem de 10 meses<br />
pela América do Sul.<br />
O tom do filme é semelhante à maneira como Camille<br />
vive pela primeira vez o amor e a saudade. Frases como<br />
“Esperei por ti toda a minha vida”, pronunciadas com uma<br />
cara séria, reforçam quão sério e intenso pode ser um<br />
primeiro amor. Felizmente, Hansen-Løve suaviza a maior<br />
parte das cenas confiando simplesmente no som directo,<br />
e usa com parcimónia canções simples de sonoridade retro.<br />
Sullivan, que tem problemas de compromisso, termina<br />
a relação à distância. Logo a seguir, o filme descreve<br />
resumidamente um esgotamento nervoso em 2000 antes<br />
de saltar para a vida de Camille como estudante de<br />
arquitectura em 2003, com o seu cabelo curto a indicar<br />
que conseguiu andar para a frente, embora um encontro<br />
com um homem que leva para casa, e a quem pede que<br />
não lhe toque, demonstrem que ela ainda não esqueceu<br />
Sullivan completamente.<br />
Durante uma viagem de estudo à Dinamarca, Camille<br />
começa lentamente a apaixonar-se por Lorenz (Magne-<br />
Havard Brekke), o seu eloquente professor dinamarquês.<br />
Ele oferece-lhe, de muitas formas, aquilo que Sullivan
não conseguiu: estabilidade e futuro. Mas a sua relação<br />
é mais baseada na razão do que na paixão, e quando<br />
Sullivan regressa uns anos mais tarde, Camille fica dividida<br />
entre estes dois extremos.<br />
A narrativa de Hansen-Løve estabelece com delicadeza<br />
as diferenças entre os dois homens, que são expressas<br />
não apenas através de contrastes óbvios (mais jovem/<br />
mais velho, campo/ cidade), mas também através da<br />
forma como a realizadora manipula a banda-sonora e,<br />
sobretudo, a câmara, preferindo uma abordagem mais<br />
solta, quase invisível, para Sullivan, e um enquadramento<br />
e movimentos mais calculados para o professor.<br />
Embora os dois homens sejam filtrados através da<br />
sensibilidade de Camille, a argumentista e realizadora<br />
assegura que ambos sejam retratados como indivíduos,<br />
em vez contrários abstractos. Os desempenhos subtis<br />
de Urzendowsky, o actor alemão moreno e de cabelo<br />
encaracolado (The Way Back), e de Brekke, o seu<br />
colega norueguês de cabelo liso loiro (O Pai das Minhas<br />
Filhas), afastam ainda mais estes homens de simples<br />
caricaturas. Dividida entre os dois, Creton (“Blue Beard”),<br />
de 19 anos, rouba todas as atenções num papel que<br />
exige que ela sugira permanentemente uma grande<br />
gama de emoções, muitas vezes sem recorrer a diálogos<br />
explicativos. O impacto é suave mas devastador.<br />
A nível emocional, e, até certo ponto, técnico, o filme<br />
lembra os de Truffaut e os do primeiro realizador<br />
pós-Nouvelle Vague, Jean Eustache, que nunca tiveram<br />
receio de abordar os complexos sentimentos humanos.<br />
Mas levando em consideração a obra de Hansen-Løve,<br />
curta mas surpreendentemente consistente, e o à-vontade<br />
com que usa as ferramentas do cinema que tem à sua<br />
disposição, é seguro dizer que ela é uma autora por<br />
direito próprio.<br />
Jacques Mandelbaum, LE MON<strong>DE</strong><br />
Vai dizer-se que ela não tem mérito nenhum, que a coisa já<br />
estava escrita: Mia Hansen-Løve encena admiravelmente<br />
histórias de amor - as suas paixões, transtornos, sofrimentos,<br />
fatalidades, a sua força de vida imparável até ao<br />
desespero, que por vezes acaba por nos esmagar. Dir-se-á<br />
também que esta veia intimista, este gosto pela juventude,<br />
estas variações rohmerianas a partir do jogo cruel dos<br />
sentimentos expressam um pouco a influência do cinema<br />
de autor francês. Vão dizer o que lhes apetecer.<br />
Mas fica isto: aos 30 anos e no espaço de três filmes<br />
(Tout est pardonné, 2007; O pai das minhas filhas, 2009;<br />
UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>), Mia Hansen-Løve impôs-se<br />
como um dos mais luminosos talentos do jovem cinema<br />
francês. Não são assim tão numerosos, e são ainda<br />
mais raros, aqueles que são destacados assim de uma<br />
penada. A primeira longa-metragem de Mia Hansen-Løve
oferecia já aquela impressionante mistura de maturidade,<br />
elegância narrativa e verdade na expressão de<br />
sentimentos que, desde aí, nunca deixou de nos seduzir.<br />
A prova está no exemplo deste UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>,<br />
que está à altura do seu nome. O título parece-se com<br />
o filme: é claro, directo, diz ao que vai. Tem, ao mesmo<br />
tempo, a complexidade de uma experiência vivida em<br />
segredo por todos os corações, e torna-se precioso por ser<br />
tão singular quanto universal.<br />
O tema desenvolve-se em três actos. O primeiro tem início<br />
no Inverno parisiense de 1999. Camille (Lola Créton),<br />
estudante de liceu de 15 anos, vive um bela história<br />
de amor com Sullivan (Sebastian Urzendowsky), que é<br />
um pouco mais velho que ela. A rapariga é romântica,<br />
possessiva, entrega-se completamente. Sullivan, confessa<br />
ela à mãe, é a sua “única razão para viver”. Mas o rapaz<br />
resiste-lhe, não quer dar-lhe tudo nem prometer-lhe tudo.<br />
Ele só concebe o amor enquanto partilha de liberdade,<br />
ela encara-o como abandono e compromisso recíprocos.<br />
Esta alternativa fatal não é demonstrada com palavras. A<br />
realização sugere-a essencialmente através da economia<br />
narrativa, pela sua maneira de cristalizar uma atmosfera.<br />
O projecto da longa viagem de Sullivan pela América do<br />
Sul, as férias da despedida do jovem casal em Ardèche,<br />
os banhos de sol ensombrados pela inquietude da partida<br />
anunciada, o sentimento de eternidade panteísta destilado<br />
por uma belíssima canção neo-folk (The Water, de
Johnny Flynn e Laura Marling). Depois, vem a tão temida<br />
separação, as primeiras cartas de Sullivan, religiosamente<br />
aguardadas, mas que se vão inexoravelmente espaçando,<br />
até serem interrompidas, momento em que a rapariga<br />
tenta pôr fim à sua própria vida.<br />
No segundo acto, com data de 2003, entramos de repente<br />
no processo silencioso do luto. Este salto temporal carrega<br />
o sofrimento do tempo que passa e a restauração que<br />
pode trazer. Sullivan nunca mais regressou, os pais de<br />
Camille separaram-se, a rapariga tem agora o cabelo<br />
curto e está a estudar arquitectura.<br />
Este momento do filme, ainda mais lacónico que o<br />
anterior, parece-se com aquilo a que chamamos “túnel”,<br />
uma figura de estilo atribuída a Hollywood, composta<br />
por uma sequência de cenas com pouco ou nenhum<br />
diálogo, geralmente musicais e de entretenimento, que<br />
tem por objectivo comprimir a acção. Excepto que, aqui,<br />
acontece o inverso. O tempo dilata-se, enche-se de uma<br />
gravidade perturbante, de uma melancolia radiosa.<br />
O que está em jogo é mostrar como, ao mergulhar de<br />
cabeça no trabalho, Camille se vai libertando, pouco<br />
a pouco, do fantasma de Sullivan. O filme tem tanto mais<br />
êxito quanto mais se aproxima formalmente do estado<br />
de espírito da jovem. As considerações sobre arquitectura,<br />
as visitas às depuradas obras da Bauhaus na Europa,<br />
acertam aqui o passo com a resignação da perda.<br />
A inteligência da realização não reside unicamente na<br />
escolha da arquitectura como símbolo da reconstrução<br />
pessoal e da abertura ao colectivo. Há também laços<br />
de parentesco com esta disciplina, tal como a definiu<br />
com tanta precisão o movimento Bauhaus, com o cinema,<br />
e com o seu valor de manifesto: o casamento da arte<br />
com a técnica colocado ao serviço da democracia, e<br />
definição do estilo, e, consequentemente, da beleza, em<br />
consonância com a função. Esta dimensão, pragmática<br />
e idealista, da arte desemboca logicamente no encontro<br />
amoroso de Camille e Lorenz, um dos ensinamentos que<br />
a inicia na descoberta estética.<br />
Resta ainda descrever o que acontece, depois de<br />
uma nova elipse, em 2007, num terceiro acto em<br />
que encontramos Camille duradoiramente instalada<br />
com Lorenz. O respeito que este filme comporta pelo<br />
lancinante suspense sentimental incita-nos a ficar por<br />
aqui. Diremos simplesmente que sendo a alma humana<br />
aquilo que é e tendo os fantasmas uma pele mais dura<br />
do que imaginamos, o acto III toma a direcção oposta<br />
do acto II. Será o regresso do titubeante Sullivan, oito<br />
anos depois do seu desaparecimento, ao centro dos<br />
acontecimentos, anunciando a última provação através<br />
da qual Camille se libertará da sua infância.<br />
Assim se conclui o último tomo do romance de formação<br />
cinematográfica da menina Hansen-Løve, magnífica<br />
trilogia da juventude que nos segreda que a perda, por<br />
mais irremediável que seja, nos ajuda, sem dúvida, a viver.
Philippe Azoury, LIBÉRATION<br />
Mia Hansen-Løve pode orgulhar-se de UM AMOR <strong>DE</strong><br />
JUVENTU<strong>DE</strong>. É um filme belíssimo, um dos mais comoventes<br />
da temporada.<br />
Lucie Calet, TÉLÉCINÉOBS<br />
Dilacerante, profundo e de uma grande elegância<br />
estética e moral.<br />
Florence Maillard, CAHIERS DU CINÉMA<br />
UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> confirma a originalidade,<br />
a profundidade do olhar e a inteligência narrativa que<br />
demonstravam já os dois filmes anteriores de<br />
Mia Hansen-Løve.
Mia Hansen-Løve<br />
Realizadora<br />
2011 UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong><br />
2009 O PAI DAS MINHAS FILHAS<br />
2007 TOUT EST PARDONNÉ<br />
Lolla Créton<br />
Camille<br />
2011 UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> de Mia Hansen- Løve<br />
2011 IRIS IN BLOOM de Valérie Mrejen & Bertrand Schefer<br />
2009 BLUE BEARD de Catherine Breillat<br />
Sebastian Urzendowsky<br />
Sullivan<br />
2011 UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> de Mia Hansen- Løve
2010 RUMO À LIBERDA<strong>DE</strong> de Peter Weir<br />
2009 THE DAY WILL COME de Susanne Schneider<br />
2007 OS FALSIFICADORES de Stefan Ruzowitzky<br />
2006 PINGPONG de Mathias Luthardt<br />
2003 <strong>DI</strong>STANT LIGHTS de Hans-Christian Schmid<br />
2002 A MAP OF THE HEART de Dominique Graf<br />
Magne- Håvard Brekke<br />
Lorenz<br />
CINEMA<br />
2011 UM AMOR <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> de Mia Hansen- Løve<br />
<strong>DE</strong>R BA<strong>DE</strong>ANZUG de Justin Koch (c.m.)<br />
2008 O PAI DAS MINHAS FILHAS de Mia Hansen-Løve<br />
2006 ALG<strong>UN</strong>S <strong>DI</strong>AS EM SETEMBRO de Santiago Amigorena<br />
TEATRO<br />
2011 MANHATTAN – THE SEAGULL Woody Allen – Anton P.<br />
Tchekhov/Milan Peschel<br />
2010 RISE AND FALL OF THE CITY OF MAHAGONNY Bertold<br />
Brecht & Kurt Weil, de Laurent Pelly<br />
2008 THE POW<strong>DE</strong>R KEG de Dejan Dukovski/Dimiter Gotscheff<br />
LE PREMIER QUI TOMBE de Franck Magloire/Catherine<br />
Gandois<br />
2007 <strong>DI</strong>SPLAY de Joseph Danan – Jacques Bonnaffé/La<br />
ferme du Buisson<br />
2006 THE TEN COMMAN<strong>DE</strong>MENTS de Christoph Marthaler<br />
2005 HAMLET de William Shakespeare/Harald Vallårda<br />
LA FORÊT BRILLE de Milena Marcovitz/Ivan Panteleev<br />
2004 GERMANIA – PIECES de Heiner Müller/Dimiter Gotscheff<br />
2003 PLATONOV de Anton P. Chekhov/Dimiter Gotscheff<br />
2002 THE SHADOW de Hans Christian Andersen/Anne Marie<br />
Saeter<br />
2001 ARIADNE ON NAXOS de Richard Strauss/Christian<br />
Schiaretti<br />
2000 RICHARD III de William Shakespeare/Hans Peter Cloos<br />
1995|2000 Schauspielhaus Bochum, Alemanha<br />
1989|1995 Volksbühne – Berlim, GDR e Alemanha (com peças<br />
encenadas por Franck Castorf)
Ficha Artística<br />
Camille Lola Créton<br />
Sullivan Sebastian Urzendowsky<br />
Lorenz Magne-Håvard Brekke<br />
A mãe de Camille Valérie Bonneton<br />
O pai de Camille Serge Renko<br />
A mãe de Sullivan Özay Fecht
Ficha Técnica<br />
Argumento Mia Hansen-Løve<br />
Fotografia Stéphane Fontaine (AF.C)<br />
Montagem Marion Monnier<br />
Assistentes de realização Juliette Maillard & Luc Bricault<br />
Som Vincent Vatoux & Olivier Goinard<br />
Produção e direcção artística Mathieu Menut &<br />
Charlotte de Cadeville<br />
Guarda-roupa Bethsabée Dreyfus<br />
Chefe de produção Hélène Bastide<br />
Uma co-produção franco-alemã Les Films Pelléas & Razor<br />
Em co-produção com ARTE FRANCE Cinéma, Rhône-Alpes<br />
Cinéma, WDR/ARTE & Jouror Productions<br />
Com a participação de CNC, FFA & Medienboard Berlin<br />
Brandenburg<br />
Com a participação de CANAL +, Cinécinéma<br />
Com o apoio das regiões de Ile-de-France & Rhône-Alpes<br />
Em associação com Cinémage 5 & Cofimage 22<br />
Projecto desenvolvido com o apoio Cofinova<br />
Développement Puissance Cinéma 5 Développement,<br />
Cofimage Développement<br />
Casting Elsa Pharaon & Antoinette Boulat<br />
Co-produtores Roman Paul & Gerhard Meixner<br />
Produtora associada Géraldine Michelot<br />
Produzido por Philippe Martin & David Thion<br />
110’ | 35 mm - 1.85 | Cor | Dolby SRD<br />
Distribuído por <strong>Alambique</strong>