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“A Familia Forli”<<strong>br</strong> />
Eng Plínio Tomaz 2455-0149 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
02 fevereiro/2002<<strong>br</strong> />
Meu pai tinha a Padaria Barão na Rua João Gonçalves,12 e o<<strong>br</strong> />
Bar Barão na Rua D. Pedro II. Lá que o Elio fez amizade <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
Egisto Thomaz e conheceu sua filha a Neusa que tinha cerca de<<strong>br</strong> />
14 anos de idade. O Elio acabou casando <strong>com</strong> a Neusa, sem nunca<<strong>br</strong> />
ter a formalidade de a pedir em casamento.<<strong>br</strong> />
Era <strong>com</strong>um nestes tempos as andadas dos jovens aos bares<<strong>br</strong> />
Record e Ponto Chic, todos na Rua D. Pedro II.<<strong>br</strong> />
Lem<strong>br</strong>o uma <strong>br</strong>incadeira que o Elio fez na época <strong>com</strong> um<<strong>br</strong> />
amigo seu o ” Bugio”. Foi assim.<<strong>br</strong> />
O Elio tinha uma amigo que estava estudando arte<<strong>br</strong> />
dramática que era o Francisco Negrão e que morava em frente ao<<strong>br</strong> />
Fórum atual.<<strong>br</strong> />
O Chico <strong>com</strong>o era conhecido, tinha muito medo de<<strong>br</strong> />
assom<strong>br</strong>ação, pois em frente a sua casa era tudo mata virgem.<<strong>br</strong> />
Naquele tempo tínhamos medo de assom<strong>br</strong>ação, hoje dos homens.<<strong>br</strong> />
Como todos sabiam disto, o Elio <strong>com</strong>binou <strong>com</strong> o seu amigo<<strong>br</strong> />
Bugio para dar um susto no Chico Negrão, imitando uma<<strong>br</strong> />
assom<strong>br</strong>ação fazendo barulho no mato em frente, quando o<<strong>br</strong> />
mesmo chegasse a sua casa. Foi tudo <strong>com</strong>binado e ficaram todos<<strong>br</strong> />
esperando no Ponto Chic na rua D. Pedro II o desfecho.<<strong>br</strong> />
Acontece que quem veio correndo que nem louco para o bar<<strong>br</strong> />
foi o Bugio, pois o Elio muito maldosamente tinha acertado <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
Chico da <strong>br</strong>incadeira, e o Chico tinha trazido um revolver <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
balas de festim para assustar a assom<strong>br</strong>ação. Até hoje o Bugio<<strong>br</strong> />
não fala mais <strong>com</strong> o Elio.<<strong>br</strong> />
Quando foi inaugurado o escritório do Elio Mesquita, estava<<strong>br</strong> />
eu lá na fotografia histórica juntamente <strong>com</strong> o Adair, um na<<strong>br</strong> />
máquina de escrever e outro na prancheta. Eu fazia desenho,<<strong>br</strong> />
topografia e datilografia e varria também o escritório. Fazíamos<<strong>br</strong> />
de tudo.<<strong>br</strong> />
O Elio era um engenheiro bastante <strong>com</strong>petente e teve<<strong>br</strong> />
sucesso imediato. Trabalhávamos muito no escritório e aparecia<<strong>br</strong> />
serviço de todo o lado.<<strong>br</strong> />
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