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IAN - Gerdau

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS<br />

ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR<br />

6 - NIRE<br />

33300032266<br />

01.02 - SEDE<br />

1 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

2 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

AV. JOÃO XXXIII, 6777<br />

STA CRUZ<br />

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF<br />

23565-230 RIO DE JANEIRO<br />

RJ<br />

6 - DDD 7 - TELEFONE<br />

8 - TELEFONE<br />

9 - TELEFONE<br />

10 - TELEX<br />

021 2414-6000<br />

-<br />

-<br />

11 - DDD 12 - FAX<br />

13 - FAX<br />

14 - FAX<br />

021 2414-6243<br />

-<br />

-<br />

15 - E-MAIL<br />

inform@gerdau.com.br<br />

01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS<br />

1 - NOME<br />

Darci J. Gambin<br />

2 - CARGO<br />

Chefe de Acionistas<br />

3 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

Av. Farrapos, 1811<br />

5 - CEP<br />

6 - MUNICÍPIO<br />

90220-005 Porto Alegre<br />

8 - DDD 9 - TELEFONE<br />

51 3323-2289<br />

13 - DDD 14 - FAX<br />

51 3323-2281<br />

17 - E-MAIL<br />

acionistas@gerdau.com.br<br />

4 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Floresta<br />

10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX<br />

-<br />

-<br />

15 - FAX<br />

16 - FAX<br />

-<br />

-<br />

7 - UF<br />

RS<br />

OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS<br />

18 - ITEM 19 - MUNICÍPIO 20 - UF 21 - DDD 22 - TELEFONE 23 - TELEFONE<br />

01 - -<br />

02 - -<br />

03 - -<br />

04 - -<br />

15/01/2003 10:12:15<br />

Pág: 1


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)<br />

1 - NOME<br />

OSVALDO BURGOS SCHIRMER<br />

2 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

3 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

AV. FARRAPOS, 1811<br />

FLORESTA<br />

4 - CEP<br />

5 - MUNICÍPIO<br />

6 - UF<br />

90220-005 PORTO ALEGRE<br />

RS<br />

7 - DDD<br />

8 - TELEFONE<br />

9 - TELEFONE<br />

10 - TELEFONE 11 - TELEX<br />

051 3323-2000<br />

12 - DDD 13 - FAX<br />

051 3323-2281<br />

-<br />

-<br />

14 - FAX 15 - FAX<br />

-<br />

-<br />

16 - E-MAIL<br />

inform@gerdau.com.br<br />

01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR<br />

1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

01/01/2001<br />

3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

01/01/2002<br />

2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

31/12/2001<br />

4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

31/12/2002<br />

5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR<br />

6 - CÓDIGO CVM<br />

ARTHUR ANDERSEN S/C<br />

00283-6<br />

7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO<br />

CARLOS BIEDERMANN<br />

220.349.270-87<br />

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA<br />

1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO<br />

X<br />

BVBAAL<br />

X<br />

BVMESB<br />

X BVPR<br />

X BVRJ<br />

X BVST<br />

X BVES X BVPP X BVRG<br />

X BOVESPA<br />

2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO<br />

Bolsa<br />

3 - TIPO DE SITUAÇÃO<br />

Operacional<br />

4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE<br />

1140200 - Siderurgia<br />

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL<br />

SIDERURGIA<br />

15/01/2003 10:12:43<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS<br />

1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

Privada Nacional<br />

2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.<br />

X<br />

Ações<br />

Ações Resgatáveis<br />

X Debêntures Simples<br />

X Debêntures Conversíveis em Ações<br />

Partes Beneficiárias<br />

Bônus de Subscrição<br />

01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS<br />

1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.<br />

2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.<br />

12/06/2002<br />

3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

12/04/2002<br />

19/02/2002<br />

01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES<br />

1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF<br />

01 Gazeta Mercantil SP<br />

02 Diário Oficial do Estado RJ<br />

03 Jornal do Commércio RJ<br />

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

1 - DATA<br />

13/01/2003<br />

2 - ASSINATURA<br />

15/01/2003 10:12:49 Pág:<br />

3


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA<br />

1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO<br />

DA ELEIÇÃO<br />

6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO<br />

ADMINISTRADOR *<br />

01 JORGE GERDAU JOHANNPETER 000.924.790-49 30/04/2002 A.G.O./2003 3 CA- PRESIDENTE<br />

02 GERMANO GERDAU JOHANNPETER 000.924.010-15 30/04/2002 A.G.O./ 2003 2 CA- VICE -PRESIDENTE<br />

03 KLAUS GERDAU JOHANNPETER 000.924.520-00 30/04/2002 A.G.O./2003 2 CA- VICE-PRESIDENTE<br />

04 FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER 000.915.530-91 30/04/2002 A.G.O./ 2003 3 CA- VICE PRESEIDENTE<br />

05 AFFONSO CELSO PASTORE 011.327.848-91 29/07/2002 A.G.O./2003 2 CA- CONSELHEIRO<br />

06 OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO 037.057.307-20 29/07/2002 A.G.O./2003 2 CA- CONSELHEIRO<br />

07 JORGE GERDAU JOHANNPETER 000.924.790-49 30/04/2002 A.G.O/2003 3 DIRETOR PRESIDENTE<br />

08 ANDRÉ BIER JOHANNPETER 404.841.220-53 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

09 CARLOS JOÃO PETRY 001.905.350-91 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR VICE PRESIDENTE<br />

10 CLÁUDIO JOHANNPETER 404.840.330-34 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

11 DOMINGOS SOMMA 073.088.768-53 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

12 FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER 000.915.530-91 30/04/2002 A.G.O./2003 3 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

13 OSVALDO BURGOS SCHIRMER 108.187.230-68 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR VICE PRESIDENTE E DIRETOR DE RI<br />

14 PAULO FERNANDO BINS DE VASCONCELLOS 012.349.000-68 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

15 ANDRÉ FELIPE GUEIROS REINAUX 373.461.724-34 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

16 CARLOS BIER JOHANNPETER 387.307.740-04 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

17 CLÁUDIO MATTOS ZAMBRANO 062.893.390-87 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

18 DIRCEU TARCÍSIO TOGNI 157.483.320-00 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

19 ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA 219.125.800-04 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

20 ÉRICO TEODORO SOMMER 069.875.240-68 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

21 EXPEDITO LUZ 148.672.220-20 29/07/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

22 FRANCESCO SAVEIRO MERLINI 500.716.027-04 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;<br />

2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;<br />

3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA<br />

1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO<br />

DA ELEIÇÃO<br />

6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO<br />

ADMINISTRADOR *<br />

23 GERSON MARCOS VENZON 215.430.030-87 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

24 HEITOR LUIS BENINCA BERGAMINI 286.785.080-00 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

25 JOAQUIM GUILHERME BAUER 197.962.420-87 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

26 JOÃO APARECIDO DE LIMA 271.227.198-04 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

27 JOÃO CARLOS SALIN GONÇALVES 096.175.580-68 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

28 JÚLIO CARLOS LHAMBY PRATO 084.869.050-87 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

29 LUIZ ALBERTO MORSOLETTO 168.090.339-04 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

30 NESTOR MUNDSTOCK 135.339.400-04 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

31 PAULO ROBERTO PERLOTT RAMOS 121.364.410-00 30/04/2002 A.G.O./2003 1 DIRETOR<br />

32 SIRLEU JOSÉ PROTTI 001.051.120-20 30/04/2002 A.G.O/2003 1 DIRETOR<br />

33 ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE 334.600.437-68 10/10/2002 A.G.O./2003 2 CA- CONSELHEIRO<br />

* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;<br />

2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;<br />

3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.<br />

15/01/2003 10:12:55<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

JORGE GERDAU JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS e cursos de<br />

Administração de Empresas na Europa.<br />

- Atividades atuais:<br />

Presidente do Conselho de Administração das empresas <strong>Gerdau</strong><br />

Presidente do Comitê Executivo Grupo<br />

Diretor Presidente das empresas <strong>Gerdau</strong><br />

Presidente da Comissão Estadual de Qualidade e Produtividade - RS<br />

Conselheiro da Fundação Irmão José Otão (PUC-RS)<br />

Conselheiro do Hospital Moinhos de Vento - Porto Alegre<br />

Conselheiro da ADVB - Assoc. dos Dirigentes de Vendas do Brasil - Porto Alegre<br />

Conselheiro do Conselho Superior de Tecnologia (CONTEC/FIESP/CIESC)<br />

Conselheiro do IEDI - Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - São Paulo<br />

Conselheiro do Conselho de Líderes Permanentes do Fórum da Gazeta Mercantil<br />

GERMANO HUGO GERDAU JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: curso de Administração de Empresas pela FGV<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor do Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS<br />

Diretor da Federação e Centro das Industrias do RJ<br />

KLAUS GERDAU JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Engenheiro Eletro-Mecânico e Civil pela UFRGS<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A<br />

FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Bacharel em Administração de Empresas pela UFRGS e pós-graduação em<br />

Administração de Empresas, Finanças, Custos e Investimentos pela Universidade de Colônia –<br />

Alemanha.<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo Grupo<br />

Diretor da Seiva S.A. Florestas e Indústrias<br />

Diretor Vice-Presidente da ABRASCA - Assoc. Bras. das Cias. Abertas<br />

Conselheiro da Cia. Riograndense de Participações - CRP<br />

15/01/2003 10:13:08 Pág: 6


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

AFFONSO CELSO PASTORE<br />

- Formação escolar: Economista<br />

- Atividades atuais:<br />

Conselheiro da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Conselheiro da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO<br />

- Formação escolar: Engenheiro Químico<br />

- Atividades atuais:<br />

Conselheiro da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Conselheiro da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE<br />

- Formação escolar: Economista<br />

- Atividades atuais:<br />

Conselheiro da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Conselheiro da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

ANDRÉ BIER JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Bacharel em Administração de Empresas<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo Grupo<br />

Diretor da Seiva S.A. Florestas e Indústrias<br />

CARLOS JOÃO PETRY<br />

- Formação escolar: Bacharel em Filosofia pela UFRGS<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo Grupo<br />

CLÁUDIO JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo Grupo<br />

15/01/2003 10:13:08 Pág: 7


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

OSVALDO BURGOS SCHIRMER<br />

- Formação escolar: Bacharel em Administração de Empresas e MBA em Finanças e Negócios Internacionais<br />

(Southern Illinois University - USA)<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo Grupo<br />

Diretor de Relações com Investidores da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A .<br />

Diretor de Relações com Investidores da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

PAULO FERNANDO BINS DE VASCONCELLOS<br />

- Formação escolar: Engenheiro Metalúrgico<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo Grupo<br />

DOMINGOS SOMMA<br />

- Formação escolar: Bacharel em Economia<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

ANDRÉ FELIPE GUEIROS REINAUX<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

CARLOS BIER JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Industrial<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

CLÁUDIO MATTOS ZAMBRANO<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

DIRCEU TARCÍSIO TOGNI<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

15/01/2003 10:13:08 Pág: 8


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

ÉRICO TEODORO SOMMER<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

EXPEDITO LUZ<br />

- Formação escolar: Bacharel em Ciências Jurídicas e Mestrado na Columbia Law School – USA<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

FRANCESCO SAVÉRIO MERLINI<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

GERSON MARCOS VENZON<br />

- Formação escolar: Engenheiro e Bacharel em Economia<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

HEITOR LUIS BENINCA BERGAMINI<br />

- Formação escolar: Bacharel em Economia<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

JOAQUIM GUILHERME BAUER<br />

- Formação escolar: Engenheiro Metalúrgico<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

JOÃO APARECIDO DE LIMA<br />

- Formação escolar: Industrial<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

JOÃO CARLOS SALIN GONÇALVES<br />

- Formação escolar: Engenheiro Metalúrgico<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

JÚLIO CARLOS LHAMBY PRATO<br />

- Formação escolar: Engenheiro Mecânico<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

LUIZ ALBERTO MORSOLETTO<br />

- Formação escolar: Engenheiro Metalúrgico<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

NESTOR MUNDSTOCK<br />

- Formação escolar: Engenheiro Metalúrgico<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

PAULO ROBETO PERLOTT RAMOS<br />

- Formação escolar: Administrador de Empresas<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

SIRLEU JOSÉ PROTTI<br />

- Formação escolar: Economista<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

15/01/2003 10:13:08 Pág: 10


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

15/01/2003 10:13:08 Pág: 11


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL<br />

1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO<br />

Pesquisa 31/12/2002<br />

76.840 844 NÃO NÃO<br />

7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO<br />

8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO<br />

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE<br />

5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES<br />

(Mil) (Mil) (Mil)<br />

11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

14 - CONTROLADOR<br />

01 Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. 92.690.783-0001/09 Bras. RS<br />

32.995.481 83,34 18.197.605 24,42 51.193.086 44,86 31/12/2002<br />

SIM<br />

02 BNDES Participações S.A. - BNDESPAR Bras. RJ<br />

2.923.892 7,39 1.516.455 2,03 4.440.347 3,89 31/12/2002<br />

NÃO<br />

97 AÇÕES EM TESOURARIA<br />

98 OUTROS<br />

99 TOTAL<br />

0 0,00 0 0,00 0 0,00<br />

3.671.569 9,27 54.813.469 73,55 58.485.038 51,25<br />

39.590.942 100,00 74.527.529 100,00 114.118.471 100,00<br />

15/01/2003 10:13:27<br />

Pág: 12


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

0101<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

2.238.363.245 32,30 0 0,00 2.238.363.245 10,77<br />

31/12/2002<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

0102<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda.<br />

1.772.314.586 25,57 797.912 0,01 1.773.112.498 8,53<br />

31/12/2002<br />

87.153.730-0001/00 Bras. RS<br />

0104<br />

Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.<br />

965.121.748 13,93 0 0,00 965.121.748 4,64<br />

31/12/2002<br />

89.558.555-0001/67 Bras. RS<br />

0105<br />

Outros<br />

1.954.933.161 28,20 13.860.667.568 99,99 15.815.600.729 76,06<br />

Bras.<br />

RS<br />

0199<br />

TOTAL<br />

6.930.732.740 100,00 13.861.465.480 100,00 20.792.198.220 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 13


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0101<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

436.019.687 100,00 872.039.199 100,00 1.308.058.886 100,00<br />

31/12/2002<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

010102<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

Bras.<br />

RS<br />

010199<br />

TOTAL<br />

436.019.687 100,00 872.039.374 100,00 1.308.059.061 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 14


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

01010199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

Holandesa<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 15


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

0101010101<br />

0101010102<br />

0101010103<br />

0101010104<br />

0101010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 16


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0102<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda.<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010201<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

26.557.324 87,83 0 0,00 26.557.324 87,83<br />

30/04/2002<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

010202<br />

Outros<br />

3.681.292 12,17 0 0,00 3.681.292 12,17<br />

Bras.<br />

RS<br />

010299<br />

TOTAL<br />

30.238.616 100,00 0 0,00 30.238.616 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 17


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010201<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01020101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

436.019.687 100,00 872.039.199 100,00 1.308.058.886 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

01020102<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

Bras.<br />

RS<br />

01020199<br />

TOTAL<br />

436.019.687 100,00 872.039.374 100,00 1.308.059.061 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 18


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01020101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0102010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

0102010199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

Holandesa<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 19


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0102010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010201010101<br />

010201010102<br />

010201010103<br />

010201010104<br />

010201010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 20


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104<br />

Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010401<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreend. Ltda.<br />

4.599.393 30,66 0 0,00 4.599.393 30,66<br />

30/04/2002<br />

87.153.730-0001/00 Bras. RS<br />

010402<br />

Açoter Participações Ltda.<br />

5.676.577 37,85 0 0,00 5.676.577 37,85<br />

30/04/2002<br />

02.290.525-0001/34 Bras. RS<br />

010404<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S/A<br />

3.492.430 23,28 0 0,00 3.492.430 23,28<br />

30/04/2002<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

010405<br />

Outros<br />

1.231.600 8,21 0 0,00 1.231.600 8,21<br />

010499<br />

TOTAL<br />

15.000.000 100,00 0 0,00 15.000.000 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 21


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010401<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreend. Ltda.<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01040101<br />

Indac Ind., Adm. e Comércio S.A.<br />

26.557.324 87,83 0 0,00 26.557.324 87,83<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

30/04/2002<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

01040102<br />

Outros<br />

3.681.292 12,17 0 0,00 3.681.292 12,17<br />

Bras.<br />

RS<br />

01040199<br />

TOTAL<br />

30.238.616 100,00 0 0,00 30.238.616 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 22


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01040101<br />

Indac Ind., Adm. e Comércio S.A.<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0104010101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

436.019.687 100,00 872.039.199 100,00 1.308.058.886 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

0104010102<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

Bras.<br />

RS<br />

0104010199<br />

TOTAL<br />

436.019.687 100,00 872.039.374 100,00 1.308.059.061 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 23


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104010101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

010401010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

010401010199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

Holandesa<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 24


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010401010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

01040101010101<br />

01040101010102<br />

01040101010103<br />

01040101010104<br />

01040101010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RJ<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 25


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010402<br />

Açoter Participações Ltda.<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01040201<br />

Cindac - Empreend. e Participações Ltda.<br />

10.609.500 82,89 0 0,00 10.609.500 82,89<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

30/04/2002<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

01040203<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos LTDA<br />

2.190.500 17,11 0 0,00 2.190.500 17,11<br />

30/04/2002<br />

87.153.730-0001/00 Bras. RS<br />

01040299<br />

TOTAL<br />

12.800.000 100,00 0 0,00 12.800.000 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 26


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01040201<br />

Cindac - Empreend. e Participações Ltda.<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0104020101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

0104020199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

Holandesa<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 27


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104020101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010402010101<br />

010402010102<br />

010402010103<br />

010402010104<br />

010402010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 28


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01040203<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos LTDA<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0104020301<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

26.557.324 87,83 0 0,00 26.557.324 87,83<br />

0104020302<br />

Outros<br />

3.681.292 12,17 0 0,00 3.681.292 12,17<br />

0104020399<br />

TOTAL<br />

30.238.616 100,00 0 0,00 30.238.616 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

30/04/2002<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 29


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104020301<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

010402030101<br />

Cindac Empreendimentos e Participações<br />

436.019.687 100,00 872.039.199 100,00 1.308.058.886 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

010402030102<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

010402030199<br />

TOTAL<br />

436.019.687 100,00 872.039.374 100,00 1.308.059.061 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 30


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010402030101<br />

Cindac Empreendimentos e Participações<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01040203010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

01040203010199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

Holandesa<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 31


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01040203010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

0104020301010101 Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

0104020301010102 Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

0104020301010103 Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

0104020301010104 Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

0104020301010199<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 32


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010404<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S/A<br />

30/04/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01040401<br />

Cindac Ind. Adm e comércio S/A<br />

436.019.687 100,00 872.039.199 100,00 1.308.058.886 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

01040402<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

01040499<br />

TOTAL<br />

436.019.687 100,00 872.039.374 100,00 1.308.059.061 100,00<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 33


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01040401<br />

Cindac Ind. Adm e comércio S/A<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0104040101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

0104040199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

31/12/2002<br />

Holandesa<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 34


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104040101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010404010101<br />

010404010102<br />

010404010103<br />

010404010104<br />

010404010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 35


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

02<br />

BNDES Participações S.A. - BNDESPAR<br />

31/12/2002<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

15/01/2003 10:13:33<br />

Pág: 36


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0<br />

GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - Data da Última Alteração: 10/06/2002<br />

2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA<br />

5 - VALOR NOMINAL<br />

6 - QTD. DE AÇÕES<br />

7 - SUBSCRITO<br />

8 - INTEGRALIZADO<br />

OU ESCRITURAL<br />

(Reais)<br />

(Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 39.590.942 463.191 463.191<br />

02 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 74.527.529 871.929 871.929<br />

03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0<br />

04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0<br />

05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0<br />

06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0<br />

07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0<br />

08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0<br />

09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0<br />

10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0<br />

11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0<br />

99 TOTAIS 114.118.471 1.335.120 1.335.120<br />

15/01/2003 10:13:43 Pág: 37


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1- ITEM 2 - DATA DA<br />

ALTERAÇÃO<br />

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL<br />

(Reais Mil)<br />

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO<br />

(Reais Mil)<br />

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO<br />

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS<br />

(Mil)<br />

8 - PREÇO DA AÇÃO NA<br />

EMISSÃO<br />

01 26/02/1999<br />

1.316.881 1 Incorporação de Empresas 29 0,0319364537<br />

02 28/04/2000<br />

1.320.133 3.252 Reserva de Capital 0 0,0000000000<br />

03 10/06/2002<br />

1.335.120 14.987 Conversão de Debêntures 626.764 0,0000000000<br />

(Reais)<br />

15/01/2003 10:13:49 Pág: 38


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES<br />

ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO<br />

(Reais)<br />

(Reais)<br />

(Mil)<br />

(Mil)<br />

01 28/04/2000 56.745.853 113.491.706<br />

15/01/2003 10:13:55 Pág: 39


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO<br />

1 - QUANTIDADE<br />

2 - VALOR<br />

3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO<br />

(Mil)<br />

720.000.000<br />

(Reais Mil)<br />

0<br />

28/04/2000<br />

04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO<br />

1- ITEM 2 - ESPÉCIE<br />

3 - CLASSE<br />

4 - QUANTIDADE DE AÇÕES<br />

AUTORIZADAS À EMISSÃO<br />

(Mil)<br />

01 ORDINÁRIAS<br />

240.000.000<br />

02 PREFERENCIAIS<br />

480.000.000<br />

15/01/2003 10:13:59 Pág: 40


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1 - ITEM 2 - PROVENTO<br />

3 - APROVAÇÃO DA 4 - DATA DA 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO<br />

DISTRIBUIÇÃO APROVAÇÃO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO<br />

EVENTO<br />

DISTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

(Reais Mil)<br />

7 - VALOR DO<br />

PROVENTO POR AÇÃO<br />

8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE<br />

DAS AÇÕES DAS AÇÕES<br />

10 - MONTANTE DO<br />

PROVENTO<br />

(Reais Mil)<br />

11 - DATA DE<br />

INÍCIO DE<br />

PAGAMENTO<br />

01 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 22/07/1999 31/12/1999<br />

352.751 0,0006300000 ORDINÁRIA<br />

12.405 03/08/1999<br />

02 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 22/07/1999 31/12/1999<br />

352.751 0,0006930000 PREFERENCIAL<br />

25.625 03/08/1999<br />

03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/12/1999 31/12/1999<br />

352.751 0,0009910000 ORDINÁRIA<br />

19.514 29/02/2000<br />

04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 27/12/1999 31/12/1999<br />

352.751 0,0010901000 PREFERENCIAL<br />

40.393 29/02/2000<br />

05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/06/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0003730000 ORDINÁRIA<br />

14.690 15/08/2000<br />

06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/06/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0004103000 PREFERENCIAL<br />

30.407 15/08/2000<br />

07 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/12/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0006620000 ORDINÁRIA<br />

26.071 15/02/2001<br />

08 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/12/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0007282000 PREFERENCIAL<br />

53.967 15/02/2001<br />

09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/07/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0003980000 ORDINÁRIA<br />

15.674 15/08/2001<br />

10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/07/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0004378000 PREFERENCIAL<br />

32.445 15/08/2001<br />

11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/12/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0009600000 ORDINÁRIA<br />

37.807 19/02/2002<br />

12 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/12/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0010560000 PREFERENCIAL<br />

78.260 19/02/2002<br />

13 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/06/2002 31/12/2002<br />

0 0,0007000000 ORDINÁRIA<br />

27.714 15/08/2002<br />

14 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/06/2002 31/12/2002<br />

0 0,0007000000 PREFERENCIAL<br />

52.169 15/08/2002<br />

15/01/2003 10:14:09 Pág: 41


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - % TIPO DIVI-<br />

DA AÇÃO SOCIAL<br />

DENDO FIXO<br />

6 - % TIPO DIVI-<br />

DENDO MÍNIMO<br />

7 - % TIPO DIVID.<br />

CUMULATIVO<br />

8 - BASE DE CÁLCULO<br />

9 - PREV.<br />

REEMBOLSO<br />

DE CAPITAL<br />

10 - PRÊMIO 11 - DIREITO<br />

A VOTO<br />

01 ORDINÁRIA 34,70 0,00 30,00 0,00 BASEADO NO LUCRO SIM NÃO SIM<br />

02 PREFERENCIAL 65,30 0,00 30,00 0,00 BASEADO NO LUCRO SIM NÃO NÃO<br />

06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA<br />

1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)<br />

30/04/2002 30,00<br />

15/01/2003 10:14:14 Pág: 42


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO<br />

1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES<br />

NO LUCRO<br />

2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE<br />

ADMINISTRADORES<br />

(Reais Mil)<br />

SIM<br />

60<br />

MENSAL<br />

07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:<br />

31/12/2001<br />

2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2000<br />

3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/1999<br />

4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE-<br />

EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0<br />

02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 26.888 29.680 25.030<br />

03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 7.906 6.939 4.866<br />

04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0<br />

05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 14.173 13.134 12.163<br />

06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 3.712 2.736 3.699<br />

07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0<br />

08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 464.006 392.942 352.751<br />

09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0<br />

15/01/2003 10:14:20 Pág: 43


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS<br />

1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ<br />

7 - TIPO DE EMPRESA<br />

4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO<br />

NO CAPITAL DA<br />

INVESTIDA<br />

6 - % PATRIMÔNIO<br />

LÍQUIDO DA<br />

INVESTIDORA<br />

01 GERDAU INTERNACIONAL EMPREEND. LTDA 87.040.598/0001-20 FECHADA CONTROLADA 99,31 38,66<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

02 GERDAU PARTICIPAÇÕES LTDA. 02.186.673/0001-03 FECHADA CONTROLADA 89,98 19,38<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

03 AÇO MINAS GERAIS S/A 17.227.422/0001-05 INVESTIDA DA CONTROLADA/COLIGADA 51,73 87,77<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

15/01/2003 10:14:25 Pág: 44


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

01<br />

03<br />

DCA-82/018<br />

29/07/1982<br />

A<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1982<br />

01/06/2011<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

340,81<br />

8.179<br />

24.000<br />

13.348<br />

10.652<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 45


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

02<br />

03<br />

DCA-82/019<br />

11/08/1982<br />

B<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1982<br />

01/06/2011<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

340,81<br />

8.179<br />

24.000<br />

4.078<br />

19.922<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 46


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

03<br />

04<br />

DCA-83/043<br />

08/08/1983<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

31/05/1983<br />

28/02/2012<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

340,81<br />

14.314<br />

42.000<br />

0<br />

42.000<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 47


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM 04<br />

2 - Nº ORDEM<br />

05<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

1<br />

CONVERSÍVEL<br />

PARTICULAR<br />

05/11/1989<br />

05/12/2005<br />

SEM PREFERENCIA<br />

TR + 8% a.a.<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

624,68<br />

28.871<br />

46.218<br />

29.986<br />

0<br />

16.232<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

05/01/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 48


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

05<br />

7<br />

DCA-82/024<br />

28/02/1982<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/07/1982<br />

01/07/2012<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

340,81<br />

7.770<br />

22.800<br />

4.270<br />

18.530<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 49


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

06<br />

8<br />

DCA-82/004<br />

23/12/1982<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/11/1982<br />

02/05/2013<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

340,81<br />

20.444<br />

59.988<br />

18.068<br />

41.920<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 50


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

07<br />

9<br />

DCA-83/044<br />

08/08/1983<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/05/1983<br />

01/09/2014<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

340,81<br />

14.273<br />

41.880<br />

29.189<br />

12.691<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 51


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

08<br />

10<br />

DEB-81/017<br />

07/05/1981<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

27/02/1981<br />

30/11/2015<br />

SUBORDINADA<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

1.022,42<br />

6.594<br />

6.450<br />

0<br />

6.450<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

30/11/2015<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 52


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

09<br />

11<br />

DEB-90/041<br />

03/09/1990<br />

A<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1990<br />

01/06/2020<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

1.286,06<br />

32.151<br />

25.000<br />

3.066<br />

21.934<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

15/01/2003 10:14:30 Pág: 53


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

10<br />

11<br />

DEB-91/004<br />

08/01/1991<br />

B<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1990<br />

01/06/2020<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

1.286,06<br />

32.151<br />

25.000<br />

1.371<br />

23.629<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2001<br />

01/02/2002<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

Histórico e Desenvolvimento da Companhia<br />

A <strong>Gerdau</strong> é parte de um conglomerado industrial cujo início das atividades data do ano de 1901, com a aquisição, pela<br />

família <strong>Gerdau</strong>, de uma fábrica de pregos localizada em Porto Alegre, na Região Sul do Brasil. Em 1969, a denominação<br />

social da empresa holding mudou para Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., atual controladora da <strong>Gerdau</strong>.<br />

Com o objetivo de garantir o fornecimento de matéria-prima logo após a Segunda Guerra Mundial, a família <strong>Gerdau</strong><br />

adquiriu a Siderúrgica Riograndense S.A., uma produtora de aço também sediada em Porto Alegre. A capacidade de<br />

produção da Companhia foi aumentada em decorrência da construção de uma nova unidade industrial em Sapucaia do Sul,<br />

Rio Grande do Sul. Na segunda metade da década de 1960, a Companhia começou seu processo de expansão e<br />

diversificação de atividades.<br />

Esta expansão envolveu a aquisição de companhias em operação (o que ampliou a participação da <strong>Gerdau</strong> no mercado) e a<br />

construção de novas usinas no Brasil e no exterior. A primeira companhia adquirida foi a Indústria de Arames São Judas<br />

Tadeu S.A., em São Paulo, hoje denominada "Comercial <strong>Gerdau</strong>". A Comercial <strong>Gerdau</strong>, por meio de sua rede de<br />

distribuição, controla 70 filiais e oferece os produtos da Companhia por todo o país. Posteriormente, o Grupo <strong>Gerdau</strong> se<br />

expandiu por meio da aquisição e construção de várias unidades produtoras de aço, fábricas e unidades produtoras de<br />

cordoalhas, cabos de aço, telas soldadas e similares, localizadas nos principais mercados brasileiros e no exterior.<br />

Para assegurar sua vantagem competitiva em cada região onde opera, a Companhia adotou uma estratégia de expansão e<br />

desenvolvimento por meio da compra de companhias de médio porte localizadas no coração das principais regiões<br />

econômicas capazes de fornecer a matéria-prima, que é obtida nas mesmas áreas onde o produto final é vendido.<br />

No início do ano de 1995, um programa de reestruturação societária foi desenvolvido para simplificar a estrutura<br />

resultante do processo de expansão e desenvolvimento através das aquisições e constituições de empresas. Esta<br />

reestruturação aumentou a transparência das operações e teve grande aceitação no mercado de capitais brasileiro,<br />

intensificando as condições da <strong>Gerdau</strong> para alcançar o mercado internacional.<br />

A reestruturação começou com uma oferta pública de troca de ações preferenciais dos acionistas controladores da antiga<br />

Cosigua (hoje <strong>Gerdau</strong> S.A.), por ações dos acionistas minoritários das seguintes companhias: Guaíra, Açonorte e Pains.<br />

Esta operação foi realizada na Bolsa de Valores de São Paulo em fevereiro de 1995. Sua ampla aceitação pelos acionistas<br />

dessas companhias permitiu a continuação do processo de reestruturação. Durante o período compreendido entre fevereiro<br />

de 1995 e junho de 1997, 28 empresas do Grupo <strong>Gerdau</strong> foram incorporadas e as 6 companhias de capital aberto foram<br />

reduzidas para apenas 2: <strong>Gerdau</strong> S.A. e a holding Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. Em janeiro de 1999, a <strong>Gerdau</strong> S.A. também<br />

incorp orou a Comercial <strong>Gerdau</strong>. Assim, todas as unidades produtoras de aço do Grupo <strong>Gerdau</strong>, instaladas no Brasil e no<br />

exterior, ficaram concentradas na <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Na segunda metade do ano de 1997, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu uma participação acionária no capital da Açominas e em dezembro<br />

de 1997, o Grupo adquiriu o controle da Sipsa, em São Luis, Argentina. Em maio de 1998, o Grupo firmou um contrato<br />

com os controladores da Sipar, em Rosário, Argentina, vindo a adquirir um terço do capital votante desta empresa (o<br />

Grupo, em contrapartida, transferiu, para os controladores da Sipar, um terço do capital votante da Sipsa). Em maio de<br />

2000, o Grupo ampliou sua participação na Sipsa e na Sipar para 72% e 38%, respectivamente.<br />

Com o objetivo de adequar a estrutura de participações acionárias à nova realidade econômica da Argentina, a <strong>Gerdau</strong><br />

promoveu um saneamento financeiro e posterior reestruturação societária de seus negócios naquele país. No final do mês<br />

de março de 2002, a sua participação de 72% na Sociedad Industrial Puntana S.A. – SIPSA foi transferida para a coligada<br />

Sipar Aceros S.A.. Com essa operação, a <strong>Gerdau</strong> está mantendo a sua participação de 38% na Sipar, enquanto que a Sipsa<br />

passou a ser uma subsidiária integral da Sipar.<br />

Em 1999, a diretoria da Açominas apresentou aos acionistas um pedido de aumento de capital, cujo montante foi definido<br />

como o equivalente a US$ 175 milhões, o qual foi aprovado. Este aumento de capital possibilitou uma reorganização das<br />

participações dos acionistas controladores na Açominas e a <strong>Gerdau</strong> aumentou sua participação de 17,5% para 36,6%,<br />

passando esta a ser a maior participação minoritária no Grupo <strong>Gerdau</strong>. Além disso, a <strong>Gerdau</strong> conseguiu o direito de eleger<br />

o presidente do Conselho de Administração e um Conselheiro. Ademais, a <strong>Gerdau</strong>, por meio de seus conselheiros, indicou<br />

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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

os diretores Financeiro e de Recursos Humanos, Comercial e Industrial, enquanto os outros acionistas nomearam o Diretor<br />

de Controladoria. Até então a <strong>Gerdau</strong> tinha o direito de nomear apenas um conselheiro e o Diretor Industrial. Mais<br />

recentemente, em dezembro de 2000, a <strong>Gerdau</strong> comprou, da Docenave (empresa do grupo Vale do Rio Doce), uma<br />

participação adicional na Açominas , aumentando sua posição para 37,45%, e, em setembro de 2001, sua participação<br />

passou para 38,05% com a compra de uma participação minoritária. Em 07 de dezembro de 2001, em leilão realizado<br />

pelo Banco Central do Brasil, a <strong>Gerdau</strong> realizou uma oferta de R$426,6 milhões para aquisição da participação de 17,67%<br />

do capital social da Açominas, com o que, a participação da <strong>Gerdau</strong> nesta empresa passou a ser de 54,14%. Por fim, em<br />

30 de janeiro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> anunciou um acordo com a empresa Natsteel, de Cingapura, para adquirir a totalidade da<br />

participação dessa empresa na Açominas, equivalente a 24,8%, mediante o pagamento de R$508,9 milhões, sujeitos à<br />

variação do dólar norte-americano até a data do pagamento. Referido acordo foi formalizado em 07/02/2002 e prevê que a<br />

<strong>Gerdau</strong> poderá exercer o direito de adquirir a participação da Natsteel até 09/09/2002 e efetuar o pagamento do valor<br />

acordado até dez dias após o término do prazo de preferência de 30 dias a que fazem jus os demais acionistas do bloco de<br />

controle. Assim sendo, a partir de outubro de 2002, caso os demais acionistas integrantes do bloco de controle da<br />

Açominas não exerçam seu direito de preferência, a <strong>Gerdau</strong> passará a deter aproximadamente 80% do capital votante e<br />

mais de 85% do bloco de controle da Açominas.<br />

Em 27 de setembro de 1999, o Grupo <strong>Gerdau</strong> adquiriu, da Kyoei Steel Ltd. de Osaka, Japão, 88% da participação<br />

acionária na FLS Holdings Inc., a qual, por sua vez, detinha 85% das ações da AmeriSteel, sediada em Tampa, Flórida,<br />

EUA. Em outubro de 2000, como conseqüência do exercício da opção detida pela Kyoei Steel Ltd., a <strong>Gerdau</strong> comprou os<br />

12% restantes detidos pela Kyoei Steel Ltd. na FLS Holdings Inc. Através desta operação, o Grupo ampliou sua<br />

participação na Ameristeel, de 75%, para 85%.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, o Grupo <strong>Gerdau</strong> anunciou a conclusão das negociações e a consequente aquisição dos ativos<br />

operacionais da usina siderúrgica Birmingham Southeast, LLC, localizada em Cartersville, cidade a 102 quilômetros ao<br />

norte de Atlanta, no Estado da Geórgia, Estados Unidos. O negócio resultou na transferência dos referidos ativos<br />

operacionais para a AmeriSteel, a subsidiária da <strong>Gerdau</strong> nos Estados Unidos. A unidade de Cartersville produz<br />

aproximadamente 400 mil toneladas de aço e de laminados por ano e é subsidiária da Birmingham Steel Corporation,<br />

empresa sediada em Birmingham, Alabama. Esta unidade atende os setores da construção civil e da indústria da região<br />

Sudeste dos Estados Unidos, através do fornecimento de vigas estruturais, barras e perfis médios e pesados. A produção<br />

da nova usina irá expandir e complementar a linha de produtos da AmeriSteel com bitolas de até 12 polegadas,<br />

principalmente no segmento de vigas estruturais, e ampliará em 17% a produção de aço das usinas na América do Norte e<br />

em 6% o volume consolidado do Grupo <strong>Gerdau</strong>.<br />

A operação envolveu o pagamento de US$48,8 milhões. A aciaria, os estoques e os terrenos da unidade foram negociados<br />

por US$24,8 milhões. Deste total, US$17,7 milhões foram pagos à vista e US$7,1 milhões referem-se a passivos com<br />

vencimento a curto prazo assumidos pelo Grupo <strong>Gerdau</strong>. Já a aquisição do lingotamento contínuo e da laminação<br />

envolveram o pagamento de US$24 milhões à vista, além da transferência, pela AmeriSteel à Birmingham Steel<br />

Corporation, de US$200 mil em ações da própria ex-controladora da usina de Cartersville.<br />

Panorama dos Negócios da Emissora<br />

A Emissora é a maior produtora de aços longos do Brasil, atuando, através de suas unidades industriais no Brasil e<br />

subsidiárias no Uruguai, Chile, Canadá, Argentina e Estados Unidos. O Grupo <strong>Gerdau</strong> dispõe de uma capacidade<br />

produtiva instalada de 11,0 milhões de toneladas de aço bruto, 8,3 milhões de toneladas de laminados e 0,9 milhões de<br />

toneladas de trefilados. O Grupo realiza sua produção através da tecnologia de “mini mill”, ou seja, pequenas unidades<br />

industriais regionais para vendas regionais, nas quais o aço é produzido em fornos elétricos, a partir da sucata e de ferrogusa<br />

que são mormente obtidas nas regiões onde tais unidades funcionam e são derretidas, lingotadas, laminadas e<br />

entregues. No Brasil, aproximadamente 70% da produção de aço da <strong>Gerdau</strong> é feita a partir de sucata utilizando-se fornos<br />

elétricos enquanto no exterior 100% da produção é feita por meio deste processo produtivo. A <strong>Gerdau</strong> também desenvolve<br />

sua atividade industrial por meio de unidades industriais que produzem aço a partir do minério de ferro, em alto-forno, e<br />

através do processo de redução direta por gás natural. Os produtos do Grupo <strong>Gerdau</strong> são produzidos com ampla gama de<br />

especialização, visando a um largo espectro de grupos consumidores.<br />

Os três principais mercados nos quais o Grupo vende seus produtos são: (i) construção civil; (ii) industrial; e (iii)<br />

agropecuário. Em 2000, os dois primeiros mercados representaram, aproximadamente, 98% do volume total de vendas em<br />

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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

toneladas. Nesse ano, o Grupo <strong>Gerdau</strong> produziu 7,1 milhões de toneladas de aço bruto, dos quais 4,5 milhões foram<br />

produzidos no Brasil (correspondendo a 16,0% da produção nacional) e 2,6 milhões de toneladas pelas suas subsidiárias<br />

no exterior. No setor de laminados longos, a <strong>Gerdau</strong> é a maior produtora nacional, com aproximadamente 47% do total da<br />

produção. Em 2001, a produção do Grupo <strong>Gerdau</strong> totalizou 7,2 milhões de toneladas de aço bruto, 2,6% maior que em<br />

2000. A produção de laminados, neste mesmo período, atingiu 6,0 milhões de toneladas, 2,6% superior ao ano anterior.<br />

As controladas da América do Norte produziram 2,3 milhões de toneladas de aço bruto e 2,2 milhões de toneladas de<br />

laminados em 2001, enquanto as controladas da América do Sul produziram 285 mil toneladas de aço bruto e 338 mil<br />

toneladas de laminados no mesmo período.<br />

No primeiro trimestre de 2002, a produção de aço bruto totalizou 2,2 milhões de toneladas, apresentando um aumento de<br />

23,9% em relação à de igual período do ano anterior. Desse volume, 1,5 milhão de toneladas foi produzido no Brasil<br />

enquanto que 0,7 milhão foi produzido pelas suas subsidiárias no exterior. A produção de laminados longos, no primeniro<br />

trimestre de 2002, manteve-se estável em relação ao volume produzido no mesmo período de 2001, atingindo 1,5 milhão<br />

de toneladas, do qual 798 mil toneladas foram produzidos no Brasil e 683 mil toneladas pelas subsidiárias no exterior.<br />

As controladas da América do Norte produziram, no primeiro trimestre de 2002, 662,6 mil toneladas de aço bruto e 611,7<br />

mil toneladas de laminados, 12,6% superiores aos volumes produzidos no primeiro trimestre de 2001. Já nas empresas<br />

localizadas na América do Sul, foram produzidos 69,0 mil toneladas de aço bruto e 71,1 mil toneladas de laminados. Em<br />

relação ao primeiro trimestre de 2001, tais volumes foram 5,2% maiores em aço e 8,1% menores em laminados, queda<br />

essa decorrente do desempenho mais fraco das empresas na Argentina.<br />

No exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2001, o Grupo atingiu uma receita bruta consolidada de R$ 7,1<br />

bilhões, o que gerou um lucro líquido de R$ 546,3 milhões. No primeiro trimestre de 2002, a receita bruta consolidada foi<br />

de R$ 2,0 bilhões, gerando um lucro líquido de R$ 125,3 milhões.<br />

Estratégia de Negócios<br />

O principal foco de negócio da <strong>Gerdau</strong> é a produção descentralizada de produtos de aços longos usando fornos elétricos a<br />

arco (EAF) e tecnologia de lingotamento contínuo. As fábricas são localizadas e dimensionadas para que se adaptem à<br />

economia local e tenham acesso a mercados de maneira eficiente (“mini-mill”). Essa estratégia foi uma resposta às<br />

dimensões geográficas, à infra-estrutura limitada e aos elevados custos de frete do Brasil, e proporcionou o crescimento<br />

de um negócio focado na venda de produtos onde as matérias -primas são facilmente obtidas. A partir da metade da<br />

década de 70 até o começo dos anos 90, a <strong>Gerdau</strong> concentrou-se em aumentar sua participação de mercado no Brasil por<br />

meio do aumento da capacidade de produção das instalações existentes e de aquisições estratégicas. Foram compradas<br />

várias empresas, a maioria “mini-mills” com problemas de gestão, onde a grande contribuição da <strong>Gerdau</strong> foi muito mais<br />

gerencial do que de capital. A <strong>Gerdau</strong> aumentou a sua parcela na produção brasileira de aços longos de 14,1%, em 1975,<br />

para 47% em 2001. A parcela da Companhia na produção brasileira de aço bruto cresceu de 6,3% para 17,4% durante o<br />

mesmo período. A estratégia da <strong>Gerdau</strong> foi implementada através das seguintes aquisições:<br />

Aquisições no Brasil: na década de 1960, a Companhia adquiriu uma fábrica em Pernambuco, no Nordeste do<br />

Brasil. Na década de 1970, adquiriu duas fábricas (Alagoas e Paraná) e construiu sua maior planta, a Cosigua, no Rio<br />

de Janeiro. A estrutura da <strong>Gerdau</strong> desenvolveu-se ainda mais como resultado de sua participação nos leilões de<br />

privatização no Brasil no final da década de 1980 e início da década de 1990. Na primeira fase das privatizações<br />

adquiriu a usina de Barão de Cocais (1988) e a Usina Siderúrgica da Bahia S.A. -Usiba (1989). Na segunda fase, a<br />

mais ampla fase das privatizações, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu a Companhia Siderúrgica do Nordeste -Cosinor(1991) e a Aços<br />

Finos Piratini S.A. (1992), uma fabricante de aços especiais, em parte com o objetivo de entrar no mercado de<br />

produtos de maior valor agregado. A <strong>Gerdau</strong> aumentou significativamente a produtividade das fábricas privatizadas<br />

(medida em toneladas métricas de aço bruto por homem/ano) através da redução do número de empregados e<br />

investimentos em melhorias tecnológicas de processos e equipamentos. Através desses investimentos e do melhor<br />

gerenciamento, a <strong>Gerdau</strong> tem sido bem-sucedida em melhorar significativamente a rentabilidade dessas empresas e<br />

alcançar melhores custos e produtividade dentro de um período de tempo relativamente curto. Em 1994, a<br />

Companhia adquiriu a Pains, uma siderúrgica localizada em Divinópolis, Minas Gerais, através da aquisição da Korf<br />

Gmbh, uma empresa alemã. A <strong>Gerdau</strong> desfez -se de outros bens que adquiriu através da Korf e que não eram<br />

relacionados com o principal negócio da <strong>Gerdau</strong>, a produção de aços longos comuns. A aquisição da Pains foi tema<br />

de um processo anti-truste no Brasil, que foi mais tarde resolvido de maneira bem sucedida para a <strong>Gerdau</strong>. Na<br />

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segunda metade de 1997, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu participação no capital da Açominas, uma fabricante brasileira de<br />

produtos semi-acabados. A <strong>Gerdau</strong> comprou ações adicionais da Açominas de 1997 a 2001, passando a deter 38,05%<br />

dessa Companhia. Adicionalmente, em 07 de dezembro de 2001, em leilão realizado pelo Banco Central do Brasil, a<br />

<strong>Gerdau</strong> realizou oferta para aquisição da participação de 17,67% do capital social da Açominas, ampliando sua<br />

participação nesta sociedade para 54,14%. Por fim, em 30 de janeiro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> anunciou um acordo com a<br />

empresa Natsteel, de Cingapura, para adquirir a totalidade da participação dessa empresa na Açominas, equivalente a<br />

24,8%, mediante o pagamento de R$508,9 milhões, sujeitos à variação do dólar norte-americano até a data do<br />

pagamento. Referido acordo foi formalizado em 07/02/2002 e prevê que a <strong>Gerdau</strong> poderá exercer o direito de<br />

adquirir a participação da Natsteel até 09/09/2002 e efetuar o pagamento do valor acordado até dez dias após o<br />

término do prazo de preferência de 30 dias a que fazem jus os demais acionistas do bloco de controle. Caso, findo<br />

esse prazo, os demais integrantes do bloco de controle não exerçam seu direito de preferência, a <strong>Gerdau</strong> passará a<br />

deter aproximadamente 80% do capital votante e mais de 85% do bloco de controle da Açominas.<br />

A tabela a seguir demonstra as aquisições domésticas e suas conseqüências no volume de produção e resultados<br />

financeiros.<br />

COMPANHIA – Data de Aquisição<br />

AÇONORTE – Dezembro de 1969<br />

Produção de aço bruto (em 1.000 t)<br />

Receita (em milhões de US$)<br />

Lucro líquido (em milhões de US$)<br />

GUAÍRA – Dezembro de 1971<br />

Produção de Aço Bruto (em 1.000 t)<br />

Receita (em milhões de US$)<br />

Lucro líquido (em milhões de US$)<br />

COMESA – Janeiro de 1974<br />

Produção de Aço Bruto (em 1.000 t)<br />

Receita (em milhões de US$)<br />

Lucro líquido (em milhões de US$)<br />

HIME – Fevereiro de 1985<br />

Produção de Aço Bruto (em 1.000 t)<br />

Receita (em milhões de US$ )<br />

Lucro líquido (em milhões de US$)<br />

USIBA – Outubro de 1989<br />

Produção de Aço Bruto (em 1.000 t)<br />

Receita (em milhões de US$)<br />

Lucro líquido (em milhões de US$)<br />

PIRATINI – Fevereiro de 1992<br />

Produção de Aço Bruto (em 1.000 t)<br />

Receita (em milhões de US$)<br />

Lucro líquido (em milhões de US$)<br />

PAINS – Fevereiro de 1994<br />

Produção de Aço Bruto (em 1.000 t)<br />

Receita (em milhões de US$)<br />

Lucro líquido (em milhões de US$)<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong><br />

Ano Fiscal<br />

antes<br />

1969<br />

35,1<br />

ND<br />

0,6<br />

1971<br />

19,9<br />

ND<br />

0,02<br />

1973<br />

4,7<br />

0,9<br />

(1,7)<br />

1984<br />

200,2<br />

47,7<br />

(5,0)<br />

1989<br />

336,4<br />

101,8<br />

(19,2)<br />

1991<br />

171,9<br />

66,8<br />

(21,0)<br />

10/92 /<br />

09/93<br />

438,2<br />

138,8<br />

2,6<br />

1970<br />

44,8<br />

ND<br />

1,2<br />

1972<br />

34,0<br />

5,8<br />

0,4<br />

1974<br />

11,9<br />

4,5<br />

0,4<br />

1985<br />

192,1<br />

ND<br />

ND<br />

1990<br />

315,9<br />

78,8<br />

(12,6)<br />

1992<br />

141,4<br />

61,3<br />

(5,1)<br />

10/93 /<br />

12/94<br />

502,7<br />

253,0<br />

2,6<br />

Anos Fiscais subseqüentes à Aquisição<br />

1 2 3 4 5<br />

1971 1972 1973<br />

1974<br />

49,1 59,6 102,8<br />

114,3<br />

ND 13,3 31,6<br />

52,9<br />

1,4 1,8 5,9<br />

5,4<br />

1973<br />

43,2<br />

11,2<br />

1,4<br />

1975<br />

7,0<br />

4,6<br />

0,1<br />

1986<br />

188,3<br />

68,9<br />

(0,4)<br />

1991<br />

310,0<br />

72,9<br />

1,7<br />

1993<br />

178,2<br />

94,1<br />

1,4<br />

1995<br />

343,5<br />

219,1<br />

4,5<br />

1974<br />

44,5<br />

18,3<br />

2,0<br />

1976<br />

14,3<br />

6,2<br />

0,4<br />

1992<br />

330,2<br />

91,6<br />

(3,1)<br />

1994<br />

192,4<br />

164,6<br />

2,3<br />

1996<br />

385,5<br />

193,6<br />

6,0<br />

1975<br />

42,9<br />

13,3<br />

1,1<br />

1977<br />

16,1<br />

6,8<br />

0,7<br />

1987<br />

Incorporada na Cosigua<br />

(atualmente <strong>Gerdau</strong> S.A.)<br />

1993<br />

377,9<br />

96,6<br />

2,3<br />

1976<br />

41,5<br />

13,9<br />

1,0<br />

1978<br />

16,8<br />

8,3<br />

0,7<br />

1994<br />

401,4<br />

167,4<br />

1,2<br />

1955<br />

Incorporada à Riograndense<br />

(atual <strong>Gerdau</strong> S.A.)<br />

1997<br />

Incorporada à<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Aquisições no exterior: o Grupo <strong>Gerdau</strong> tem crescido fora do Brasil através de aquisições estratégicas. Em 1981, o<br />

Grupo adquiriu a Siderúrgica Laisa S.A., no Uruguai (agora <strong>Gerdau</strong> Laisa S.A.), sua primeira siderúrgica fora do<br />

Brasil. Essa aquisição foi seguida, em 1989, pela aquisição da Courtice Steel Inc. (agora <strong>Gerdau</strong> Courtice Steel Inc.),<br />

no Canadá, e, em 1992, pela aquisição da Siderúrgica Aza S.A. (agora <strong>Gerdau</strong> Aza S.A.), no Chile. Em maio de<br />

1995, a Manitoba Rolling Mill Inc., uma divisão da Canam Manac Group, localizada em Selkirk, Canadá, foi<br />

adquirida pelo Grupo <strong>Gerdau</strong>. O Grupo assumiu o controle administrativo em 1º de junho de 1995 e renomeou a<br />

fábrica para <strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc. Em dezembro de 1997, a Companhia adquiriu o controle da Sipsa, na<br />

Argentina, uma usina de laminação com capacidade de produção de 75.000 toneladas de produtos laminados, a fim<br />

de aumentar a sua presença em um importante mercado exportador. Em maio de 1998, a Companhia celebrou um<br />

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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

acordo para adquirir um terço das ações de uma outra usina de laminação argentina, a Sipar, e transferir, para os<br />

controladores da Sipar, um terço das ações da Sipsa. Em 27 de setembro de 1999, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu da Kyoei Steel<br />

Ltd. de Osaka, Japão, 88% da FLS Holdings Inc., que, por sua vez, possui 85% das ações da AmeriSteel Corp.,<br />

empresa sediada em Tampa, Florida, USA. Em 2000, o Grupo adquiriu os 12% remanescentes da FLS Holding Inc.,<br />

ficando, assim, com 85% da AmeriSteel. Também em 2000, o Grupo aumentou sua participação na Sipsa para 72%<br />

e na Sipar para 38%, conforme já mencionado. Em 31 de dezembro de 2001, o Grupo <strong>Gerdau</strong> anunciou a aquisição<br />

dos ativos operacionais da usina siderúrgica Birmingham Southeast, LLC, localizada em Cartersville, no Estado da<br />

Geórgia, Estados Unidos. O negócio foi realizado através da subsidiária nos Estados Unidos, a AmeriSteel.<br />

COMPANHIA – Data de Aquisição Ano Fiscal antes Anos Fiscais subseqüentes à Aquisição<br />

da Aquisição<br />

1 2 3 4 5<br />

LAISA - Uruguai 1981 1982 1983 1984 1985 1986<br />

Produção de aço bruto (em 1.000 t) 12,4 17,5 15,9 16,7 19,2 12,8<br />

COURTICE - Canadá 1989 1990 1991 1992 1993 1994<br />

Produção de aço bruto (em 1.000 t) 30,0 170,6 177,8 190,0 227,0 234,0<br />

AZA - Chile 1992 1993 1994 1995 1996 1997<br />

Produção de aço bruto (em 1.000 t) 33,2 34,0 41,8 62,7 72,8 79,0<br />

MRM - Canadá 1995 1996 1997 1998 1999 2000<br />

Produção de aço bruto (em 1.000 t) 156,4* 273,8 310,3 294,9 290,6 304,8<br />

SIPSA - Argentina 1998 1999 2000 2001<br />

Produção de laminados (em 1.000 t) 39,0 38,5 37,9 29,4<br />

SIPAR - Argentina 1999 2000 2001<br />

Produção de laminados (em 1.000 t) 40,8 37,3 45,9<br />

AmeriSteel - EUA 1999 2000 2001<br />

Produção de aço bruto (em 1.000 t) 453,9 1.761,2 1.678,8<br />

* Produção de 7 meses<br />

** Produção de 9 meses<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong><br />

Após este período de aquisições, a estratégia da Companhia passou a ser: investir em produtos trefilados e aços especiais,<br />

permitindo a diversificação. Tendo alcançado uma participação maior e mais estável no mercado de aços longos, a<br />

continuidade desta diversificação está sujeita a uma revisão, de modo que fique assegurado o investimento da Companhia<br />

em produtos de valor agregado.<br />

A Companhia não acredita que seja necessário aumentar sua capacidade de produção ou participação no mercado por<br />

meio de novas aquisições no Brasil, mas estas podem acontecer caso surjam oportunidades apropriadas. Por exemplo, no<br />

período compreendido entre o último trimestre de 1999 e 2001, a Companhia ampliou sua participação de 17,5% para<br />

54,14% na Açominas.<br />

Perspectivas<br />

A Companhia continuará a implementar sua estratégia a curto e médio prazos de acordo com as seguintes diretrizes:<br />

(i)<br />

Administração Financeira: Tendo em vista os altos custos de financiamentos no Brasil e a atual tendência<br />

da indústria siderúrgica mundial, a estratégia de médio prazo do Grupo é consolidar as atuais aquisições e<br />

reduzir suas despesas financeiras. Esta redução se dará através de uma estratégia financeira de extensão do<br />

prazo das dívidas atuais, visando ao aumento do fluxo de caixa disponível para reinvestimentos sem substanciais<br />

aumentos na alavancagem.. O foco é aumentar a eficiência e lucratividade das operações existentes e limitar a<br />

alocação de capital para aquisições apenas às melhores oportunidades.<br />

(ii)<br />

Administração de custos: A <strong>Gerdau</strong> continuará concentrando-se em assegurar os mais adequados e<br />

confiáveis fornecedores de sucata, bem como em ajustar seu nível de produção a fim de minimizar seus custos<br />

industriais. Muito embora a Companhia tenha flexibilidade suficiente para alternar sua produção do mercado<br />

doméstico para as exportações conforme as tendências do mercado, as vendas domésticas geralmente têm sido<br />

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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

mais lucrativas que as exportações e é provável que tal fato perdure no futuro, o que fará a <strong>Gerdau</strong> focar-se<br />

substancialmente nas vendas regionais de suas unidades. Não obstante, a histórica volatilidade da economia fez<br />

com que o Grupo <strong>Gerdau</strong> procurasse manter um elevado grau de flexibilidade na produção e no mercado a fim<br />

de atender prontamente às exigências e condições do mercado.<br />

A aquisição da Ameristeel nos Estados Unidos (com capacidade instalada de 2,7 milhões de toneladas de aço bruto por<br />

ano) e o aumento dos investimentos na Açominas (com capacidade instalada de 3,0 milhões de toneladas de aço bruto por<br />

ano) constituem importantes passos para o desenvolvimento das atividades do Grupo no futuro.<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Panorama Geral<br />

Desde a década de 1940, o aço tem sido de vital importância para a economia brasileira. Como resultado da interrupção no<br />

fornecimento de aço durante a Segunda Guerra Mundial e, em decorrência do modelo econômico adotado pelo Governo<br />

Federal, que visava a auto-suficiência das indústrias de base, o governo brasileiro iniciou o desenvolvimento da indústria<br />

siderúrgica nacional com a fundação da Companhia Siderúrgica Nacional ("CSN"). A CSN foi constituída<br />

simultaneamente à Companhia Vale do Rio Doce ("CVRD"), que foi criada para explorar as vastas reservas minerais do<br />

país. A produção brasileira de aços planos permaneceu sob o controle estatal pelo período de quase 50 anos, enquanto o<br />

segmento de aços não-planos (aços longos) foi tradicionalmente controlado por empresas do setor privado, tais como o<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong>.<br />

Com o desenvolvimento da indústria de base no Brasil durante as décadas de 1960 e 1970, o governo criou a Siderurgia<br />

Brasileira S.A. – SIDERBRÁS, que monopolizou a indústria siderúrgica nacional durante o período. Em conseqüência da<br />

crise econômica da década de 1980, o acesso do governo brasileiro ao capital estrangeiro foi severamente restringido, o<br />

que limitou ainda mais sua capacidade de investimento no setor.<br />

No início da década de 1990, o governo instituiu o Programa Nacional de Desestatização ("PND"), sendo eleita a indústria<br />

siderúrgica a primeira das indústrias de base a ser privatizada sob tal programa. Os maiores produtores de aços planos, que<br />

haviam operado na forma de empresas semi-autônomas, sob o controle da SIDERBRÁS, foram individualmente<br />

privatizados, a começar pela Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais – Usiminas, em outubro de 1991. Este processo<br />

perdurou até o ano de 1993 e resultou na liquidação da SIDERBRÁS, bem como no leilão de outras sete empresas<br />

(Companhia Siderúrgica do Nordeste – Cosinor, Aços Finos Piratini S.A., Companhia Siderúrgica de Tubarão,<br />

Companhia Aços Especiais Itabira – Acesita, Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Siderúrgica Paulista – Cosipa<br />

e Aços Minas Gerais S.A. – Açominas), criando, assim, um grupo de companhias operando eficientemente na indústria<br />

siderúrgica no Brasil.<br />

O setor siderúrgico ocupa posição de destaque na economia brasileira, representando 2,0% do Produto Interno Bruto<br />

nacional (PIB) em 2001. Em 2000 (o ano mais recente em que os dados são disponíveis), o Brasil era o décimo maior<br />

exportador de aço do mundo, atrás de países como Japão, Rússia e Alemanha, com exportações de 9,6 milhões de<br />

toneladas, correspondentes a 3,2% do total das exportações mundiais. O Brasil, no entanto, é um país cujas importações<br />

de aço são quase insignificantes com exportações líquidas correspondentes a 8,7 milhões de toneladas.<br />

Em 2000, o Brasil apresentou um total de exportações equivalent es a 9,6 milhões de toneladas, e importações<br />

correspondentes a 0,9 milhões de toneladas, o que, por sua vez, equivale a aproximadamente 6% do consumo no País. Em<br />

2001, o consumo aparente foi de 16,7 milhões de toneladas, 6,0% superior a 2000.<br />

O Brasil em 2001, foi o nono maior produtor mundial de aço bruto. e manteve-se na primeira posição entre os países da<br />

América Latina. A menor produção em relação a 2000, deve-se às paradas programadas para reforma dos altos-fornos da<br />

Açominas, Cosipa e CSN.<br />

Até o primeiro trimestre de 2002, o Brasil manteve-se como primeiro produtor de aço bruto da America Latina,com uma<br />

produção de 7,0 milhões de toneladas, seguido do México, Argentina e Venezuela.<br />

A indústria siderúrgica ocupa posição de destaque na economia nacional, com crescimento da participação na formação da<br />

renda agregada. Em 2000 apresentou substancial aumento do faturamento e do recolhimento de impostos e saldo positivo<br />

na balança comercial mas com pequena redução dos empregos diretos e crescimento dos terceirizados. Já em 2001,<br />

últimos dados disponíveis, os números apresentaram decréscimos, devido às paradas programadas para reformas na<br />

Açominas, CSN e Cosipa e, principalmente às menores exportações causadas pelo racionamento de energia elétrica. O<br />

faturamento do setor siderúrgico neste ano foi de US$ 8,6 bilhões, sendo o mercado interno responsável por US$6,5<br />

bilhões e o externo pelo restante. O saldo da balança comercial mateve-se positivo, porém com redução de<br />

aproximadamente 19%. Os empregos próprios e terceirizados por sua vez aumentaram, chegando a 54 mil e 14,7 mil<br />

postos respectivamente.<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Panorama da Siderurgia Brasileira<br />

1999 2000 2001<br />

Produção Mundial de Aço Bruto 788,4 milhões de t 847,4 milhões de t 845,5 milhões de t<br />

Produção brasileira de Aço Bruto 25,0 milhões de t 27,9 milhões de t 26,7 milhões de t<br />

Participação brasileira na produção Latino 49,1% do Total 49,7% do Total 51,6% do Total<br />

Americana de aço bruto<br />

Exportações brasileiras 10,0 milhões de t 9,6 milhões de t 9,3 milhões de t<br />

Contribuições : PIB * 1,7% 2,0% 2,0%<br />

Impostos pagos US$ 1,3 bilhão US$ 1,8 bilhão US$ 1,6 bilhão<br />

Empregos Próprios 52,9 mil 52,7 mil 54,0 mil<br />

Empregos Terceirizados 8,3 mil 12,3 mil 14,7 mil<br />

Faturamento US$ 7,9 bilhões US$ 10,0 bilhões US$ 8,6 bilhões<br />

Mercado Interno US$ 5,6 bilhões US$ 7,4 bilhões US$ 6,5 bilhões<br />

Mercado Externo US$ 2,3 bilhões US$ 2,6 bilhões US$ 2,1 bilhões<br />

Saldo da Balança Comercial US$ 1,9 bilhão US$ 2,1 bilhão US$ 1,7 bilhão<br />

Fonte: IBS; contendo alguns indicadores estimados pelo BNDES.<br />

* Participação do faturamento líquido e impostos pagos pelo setor siderúrgico no PIB.<br />

Mercado Siderúrgico<br />

Após 1997, ano em que a siderurgia brasileira foi impulsionada pela aceleração do consumo interno de aço e pelo<br />

aumento nas exportações, o mercado siderúrgico enfrentou um novo cenário no período 1998/99. Com as sucessivas crises<br />

econômicas ocorridas no mundo e seus reflexos negativos na economia interna brasileira, esta tendência de crescimento<br />

não se manteve, ocorrendo queda de 1,5% na produção de aço bruto em 1998, como também reduções de 5,5% no<br />

consumo aparente e de 4,4% nas exportações de aço. Esta tendência manteve-se em 1999, com a produção de aço bruto<br />

decrescendo 3,0% e redução do consumo aparente de aço em 2,8%, obrigando a indústria a impulsionar as exportações em<br />

14,6%. Em 2000, com a recuperação da economia interna, a produção siderúrgica voltou a crescer 11,5%, e o consumo<br />

aparente 11,9%, ocorrendo, por sua vez, queda das exportações em 4,1%, motivada, em parte, pelas barreiras<br />

protecionistas observadas em importantes países importadores. Em 2001, a produção de aço bruto decresceu em 4,1%,<br />

comparado a 2000, devido às paradas para reforma e aumento de capacidade nos fornos da Açominas, Cosipa e CSN. As<br />

vendas internas cresceram 5,1% comparadas ao ano anterior, porém com queda de 3,2% nas exportações, o que se deve ao<br />

enfraquecimento das exportações de produtos planos e às medidas adotadas para atender ao racionamento de energia<br />

elétrica. Neste mesmo período, as importações cresceram 15,8%, quando comparadas com 2000.<br />

Em 2001 o Brasil ocupava a nona posição no ranking dos maiores produtores de aço bruto do mundo, apurado pelo IISI.<br />

A <strong>Gerdau</strong> foi a empresa brasileira melhor posicionada no ranking da Metal Bulletin, ocupando a 24ª posição, seguida pela<br />

CST, CSN e Usiminas na 39 a , 42 a e 43 a posições, respectivamente, segundo os últimos dados disponíveis. A exemplo do<br />

ocorrido com a <strong>Gerdau</strong>, também poderá ocorrer aumento da internacionalização da siderurgia brasileira, tanto com maior<br />

participação de capitais externos no setor quanto com aquisições por empresas brasileiras de participações em unidades no<br />

exterior, facilitando acesso aos mercados mais protegidos.<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Siderurgia Brasileira<br />

(Milhões de t)<br />

Discriminação 1997<br />

1998<br />

1999<br />

2000 2001<br />

%<br />

97/96<br />

%<br />

98/97<br />

%<br />

99/98<br />

%<br />

00/99<br />

%<br />

01/00<br />

Capacidade de Produção 30,0 0,0 30,0 0,0 31,0 3,3 30,0 3,2 33,0 10<br />

de Aço Bruto<br />

Produção de Aço Bruto 26,2 3,6 25,8 -1,5 25,0 -3,0 27,9 11,5 26,7 -4,1<br />

Consumo Aparente 15,3 52,8 14,5 -5,5 14,1 -2,8 15,8 11,9 16,7 6,0<br />

Vendas Internas 14,7 15,6 13,6 -7,1 13,4 -1,3 14,9 11,2 15,7 5,1<br />

Importação 0,8 110,1 0,9 13,2 0,6 -27,9 0,9 44,8 1,0 15,8<br />

Exportação 9,2 -10,7 8,8 -4,4 10,0 14,6 9,6 -4,1 9,3 -3,2<br />

Fonte: IBS – Estatísticas da Siderurgia (janeiro/ 2002)<br />

Exportações, Importações e Preços de Produtos de Aço<br />

As exportações siderúrgicas brasileiras apresentaram quedas seguidas em 1997 e 1998, especialmente devido à queda no<br />

consumo dos países asiáticos. Por outro lado, as importações siderúrgicas aumentaram substancialmente em volume,<br />

dobrando entre 1996/98. Em 1999, o valor das exportações siderúrgicas brasileiras apresentaram queda de 14,1% em<br />

dólar sobre as de 1998, atingindo US$ 2,3 bilhões, apesar do aumento de 14,6% do volume exportado, pois os preços<br />

médios sofreram drásticas reduções. Em 2000, observou-se a queda das exportações em volume, mas o seu valor foi<br />

maior, atingindo US$ 2,6 bilhões, face à melhoria nos preços praticados, especialmente nos semi-acabados. Nesse ano, o<br />

volume das importações cresceu substancialmente. O saldo na balança comercial foi de US$ 2,1 bilhões, contra US$ 1,9<br />

bilhão de 1999.<br />

Em 2001, o saldo da balança comercial continuou positivo, mesmo com menores volumes de exportações e com o<br />

crescimento das importações. Já no primeiro trimestre de 2002, as exportações foram de U$ 388 milhões e as importações<br />

foram de US$ 89 milhões, o que gerou um saldo positivo de US$ 299 milhões.<br />

Exportações e Importações<br />

(Mil t)<br />

Produtos 1998 % 98/97 1999 % 99/98 2000 % 00/99 2001 % 01/00 Jan/Fev (01) Jan/Fev (02) %02/01<br />

Exportações 8.756 4,4 10.033 14,6 9.617 -4,1 9.291 -3,4 1,7 1,8 10,3<br />

Semi–Acabados 5.426 -1,8 6.379 17,6 6.213 -2,6 6.365 2,4 1,1 1,4 24,5<br />

Aços Planos 2.421 -3,4 2.417 -0,2 2.108 -12,8 1.494 -29,1 0,3 0,2 -23,9<br />

Aços longos 637 -19,4 968 52 1.000 3,3 1.015 1,5 0,2 0,2 -24,0<br />

Transformados 272 -2,9 269 -1,1 296 9,7 417 40,9 0,1 0,1 36,5<br />

Importações 899 13,2 648 -27,9 938 44,7 1.076 14,7 125,7 137,2 9,2<br />

Aços Planos 344 11,4 324 -6 486 50,2 619 27,4 1,1 0,5 -51,6<br />

Aços Longos 329 71,7 211 -36,1 235 11,4 283 20,4 74,5 77,6 4,2<br />

Semi-Acabados 8 -87,8 2 -66,3 112 4.330,10 74 -33,9 34,0 45,7 34,3<br />

Transformados 218 -5,9 111 -49,1 105 -5,6 100 -4,8 16,1 13,4 -16,8<br />

Fonte: IBS - Estatísticas da Siderurgia (janeiro / 2002 e abril / 2002), contendo algumas estimativas BNDES<br />

Em 1999, os preços dos produtos exportados pelo Brasil apresentaram queda de 25,0% no preço médio FOB em dólar<br />

praticado. Devido ao crescimento da demanda na Ásia, Europa e EUA, os preços praticados a partir do segundo semestre<br />

de 1999 iniciaram uma recuperação, especialmente nos produtos planos e semi-acabados, atingindo, respectivamente, US$<br />

315/t e US$ 172/t segundo o IBS. Em 2000, os preços praticados nas exportações atingiram patamares mais elevados, com<br />

média anual de US$ 388/t e US$ 219/t, respectivamente para os produtos planos e semi-acabados. Em 2001, tais valores<br />

reduziram-se passando a uma média anual de US$378/t para planos e US$ 172/t para semi-acabados.<br />

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Produção Siderúrgica<br />

Produção por Linha de Produtos<br />

(Milhões de t)<br />

Produtos 1998 % 98/97 1999 % 99/98 2000 % 00/99 2001 % 01/00 1T01 1T02 %1T01/1T02<br />

Aço Bruto 25,8 -1,5 25 -3 27,9 11,5 26,7 -4,1 7,1 7,0 -0,8<br />

Laminados 16,4 -5,7 16,8 2 18,2 8,5 18,1 -1,1 4,6 4,4 -3,9<br />

Planos 10,4 -7,8 10,1 -2,6 11,2 10,8 10,6 -5 2,7 2,7 -2,4<br />

Longos 6 -1,8 6,7 10,3 7 4,9 7,4 5,1 1,9 1,7 -6,0<br />

Semi-acabados 6,9 2 7,1 4 7,6 6,4 7,7 1,3 1,8 2,2 20,4<br />

Placas 5 10,6 5,4 9,4 5,6 3 5,9 5,5 1,4 1,7 23,1<br />

Blocos, 1,9 15,3 1,7 -10,1 2 17,2 1,8 -10,6 0,5 0,5 12,4<br />

Fonte: IBS; – Informe Estatístico (janeiro / 2002 e abril / 2002)<br />

Em 2000, as grandes siderúrgicas, a exceção da CSN, registraram aumentos significativos na produção de aço, com<br />

acréscimo no geral de 2,9 milhões de toneladas em relação a 1999, destacando-se os maiores crescimentos na Usiminas,<br />

Belgo Mineira, Açominas e V&M do Brasil (ex-Mannesmann). Já em 2001, devido as paradas programadas e ao<br />

racionamento de energia, a produção nacional decresceu. Dentro deste cenário, o setor de longos foi o mais positivo<br />

apresentando acréscimo de 5,1%. No primeiro trimestre de 2002, a produção nacional de aço bruto atingiu 7,0 milhões de<br />

toneladas, apresentando um pequeno decréscimo de 0,8% em relação ao mesmo período de 2001.<br />

Produção de Aço Bruto por Empresa<br />

(Mil t)<br />

Empresas 1998 % 98/97 1999 % 99/98 2000 % 00/99 2001 % 01/00 1T01 1T02 %1T01/1T02<br />

CST – semi 3.818 2,8 4.414 15,6 4.752 7,7 4.784 0,7 1.159 1.190 2,6<br />

Açominas – semi 2.330 -1,9 2.355 1,1 2.620 11,3 2.355 -10,1 513 542 5,6<br />

CSN – planos 4.708 -1,8 4.851 3 4.781 -1,4 4.048 -15,3 1.008 1.011 0,3<br />

Usiminas – planos 4.023 2,4 2.980 -25,9 4.438 48,9 4.620 4,1 987 919 -6,9<br />

Cosipa – planos 3.519 -7,2 2.593 -26,3 2.746 5,9 2.460 -10,4 612 627 2,4<br />

Acesita – planos 687 8,7 786 14,4 856 8,5 786 -8,2 134 118,5 -11,6<br />

<strong>Gerdau</strong> – longos 2.974 -2,5 3.270 10 3.489 6,7 3.461 -0,8 834 730 -12,5<br />

Belgo-Mineira – longos 2.157 1,9 2.267 5,1 2.571 13,4 2.668 3,8 660 659 -0,3<br />

Aços Villares – longos 625 -16,3 632 1,2 660 4,4 601 -8,9 93,8 90,7 -3,3<br />

V&M do Brasil – longos 433 -13,4 365 -15,7 519 42,2 500 -3,5 110,9 111,8 0,8<br />

Outras – longos 486 -2,61 483 -0,6 433 -10,4 435 0,5 153 154 0,5<br />

Total 25.760 -1,5 24.996 -3 27.865 11 26.718 -4,1 6.266 6.151 -1,8<br />

Fonte: IBS – Iinforme Estatístico (janeiro / 2002 e abril / 2002)<br />

Produção de Aço Bruto<br />

A produção brasileira de aço bruto cresceu de 22,6 milhões de toneladas, em 1991, para 27,9 milhões em 2000, com<br />

pequena queda em 2001, recuando para 26,7 milhões de toneladas.. Em 2001, o Brasil foi responsável por 51,6% da<br />

produção total de aço da América Latina, sendo o maior produtor da região e o nono maior produtor mundial de aço, cuja<br />

participação correspondeu a 3,2%. Nos primeiros dois meses de 2002 a produção de aço no Brasil representou 55,7% da<br />

produção da América Latina. Durante os últimos 11 anos, a produção mundial de aço bruto oscilou entre 720 e 847<br />

milhões de toneladas. Em tal período, a produção brasileira representou de 3,1% a 3,5% da produção mundial. A tabela<br />

abaixo demonstra o histórico da produção de aço bruto e os dados relacionados nos períodos indicados.<br />

Os principais produtos de aço bruto são os lingotes, tarugos, blocos e placas, produzidos durante as fases de fusão e<br />

lingotamento contínuo no processo de produção.<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Produção de Aço Bruto<br />

(Milhões de t)<br />

Mundo EUA América<br />

Latina<br />

México Brasil % Brasileiro na<br />

produção<br />

mundial<br />

2001 845,5 90,1 51,8 13,1 26,7 3,20%<br />

2000 847,4 101,5 56,1 15,7 27,9 3,29%<br />

1999 788,4 97,4 51,0 15,2 25,0 3,17%<br />

1998 777,5 98,7 51,4 14,2 25,8 3,32%<br />

1997 799,1 98,5 52,4 14,2 26,2 3,28%<br />

1996 750,3 95,5 50,1 13,2 25,2 3,36%<br />

1995 750,5 95,2 47,8 12,1 25,1 3,34%<br />

1994 725,3 91,2 46,0 10,3 25,7 3,54%<br />

1993 727,7 88,8 43,6 9,2 25,2 3,46%<br />

1992 719,7 84,3 42,2 8,5 23,9 3,32%<br />

1991 733,6 79,7 39,6 8,0 22,6 3,08%<br />

Fonte: IBS Estatísticas da Siderurgia (janeiro/ 2002).<br />

Produção de Laminados no Brasil<br />

Os laminados são produtos de maior valor agregado, incluindo fio-máquina, vergalhões, barras e perfis. A tabela abaixo<br />

demonstra o histórico da produção no Brasil nos períodos indicados.<br />

A produção de laminados planos apresentou quedas sucessivas nos anos de 1998 e 1999. Com a retomada do consumo em<br />

2000, este segmento voltou a apresentar crescimento da ordem de 10,8%. Os laminados longos iniciaram movimento de<br />

retomada a partir de 1999, com continuidade em 2000, influenciado pelo aumento das suas exportações. Em 2001, mesmo<br />

com menores vendas no mercado externo, o setor de longos apresentou aumento de 5,1% na produção de laminados em<br />

relação ao mesmo período do ano anterior.<br />

Produtos Laminados<br />

Planos Longos Total<br />

(milhões de toneladas)<br />

1T02 2,7 1,7 4,4<br />

2001 10,6 7,4 18,0<br />

2000 11,2 7,0 18,2<br />

1999 10,1 6,7 16,8<br />

1998 10,4 6,0 16,4<br />

1997 11,3 6,1 17,4<br />

1996 11,0 5,7 16,7<br />

1995 10,6 5,5 16,1<br />

1994 10,7 6,6 17,3<br />

1993 10,0 6,5 16,5<br />

1992 10,1 5,8 15,9<br />

1991 9,4 5,5 14,9<br />

Fonte IBS Informe Estatístico (janeiro/ 2002 e abril / 2002)<br />

Produção de Laminados Longos<br />

Os produtos laminados longos resultam do processo de laminação dos tarugos, sendo ofertados em aços carbono com<br />

baixo teor de ligas e aços ligados/especiais, incluindo-se os de alto carbono. Em aço carbono tem-se os produtos: perfis<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

leves, médios e pesados (eletrificação e torres de transmissão); trilhos e acessórios ferroviários; vergalhões (construção<br />

civil); fio-máquina (arames, trefilados, etc) e barras (automobilística, forjados e extrudados). Em aços ligados, tem-se os<br />

produtos: fio-máquina (parafusos e outros); barras (construção mecânica, ferramentas, inoxidáveis e válvulas) e<br />

finalmente tubos sem costura (petróleo e gás). O principal mercado local para aços longos especiais é a indústria<br />

automobilística.<br />

A produção do Grupo <strong>Gerdau</strong> é realizada utilizando sucata, com redução em forno elétrico (no conceito de mini-mills),<br />

enquanto a da Belgo-Mineira é obtida em sua principal unidade, através de alto-forno a coque em operação desde 1999<br />

(anteriormente este processo era feito através de alto-forno a carvão vegetal). O Grupo Belgo-Mineira controla ainda três<br />

unidades industriais (Piracicaba, Juiz de Fora e Cariacica) com processo tecnológico à base de forno elétrico e sucata, à<br />

semelhança do Grupo <strong>Gerdau</strong>. <strong>Gerdau</strong> e Belgo ganharam market share ao longo dos anos, por força da<br />

aquisição/incorporação de diversas empresas produtoras de laminados longos, razão pela qual apresentam crescimento nas<br />

produções ano a ano.<br />

Produção de Laminados Longos por Empresa<br />

(mil toneladas)<br />

Prod. Laminados 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000<br />

2001 1T02<br />

Longos Comuns 5.280 4.951 4.612 4.834 5.369 5.467 4.366 4.749 5.044 5.124 5.749 5.871<br />

6.210 1.478<br />

<strong>Gerdau</strong> 1.805 1.635 1.845 1.940 2.126 2.563 2.296 2.389 2.577 2.572 2.831 3.048<br />

3.031 666<br />

Belgo Mineira 690 711 720 759 1.088 1.215 1.128 1.925 2.060 2.100 2.185 2.437<br />

2.631 659<br />

Mendes Junior 953 954 866 969 1.005 1.035 420 0 0 0 0 0<br />

0 0<br />

Outros 1.832 1.651 1.181 1.166 1.150 654 522 435 407 452 733 386<br />

548 308<br />

Longos Especiais 879 765 638 655 806 882 797 605 771 630 638 706<br />

687 155<br />

Villares/Metals 489 431 293 301 368 414 408 375 486 414 389 434<br />

397 91<br />

<strong>Gerdau</strong> 142 124 116 93 130 141 160 140 204 181 224 269<br />

287 64<br />

Acesita 112 118 121 107 132 122 102 27 8 2 3 3<br />

3 0<br />

Mannesmann 136 92 108 154 176 205 127 63 73 33 22 0<br />

0 0<br />

Tubos s/Costura 314 239 283 252 302 269 271 307 343 293 285 423<br />

462 112<br />

Mannesmann 300 228 270 237 284 257 262 297 335 281 273 410<br />

445 112<br />

Excell 14 11 13 15 18 12 9 10 8 12 12 13<br />

17 0<br />

Total Longos 6.473 5.955 5.533 5.741 6.477 6.618 5.434 5.661 6.158 6.047 6.672 7.000 7.359 1.745<br />

Fonte: IBS – Informe Estatístico (janeiro/ 2002 e abril / 2002)/BNDES e <strong>Gerdau</strong><br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Produtores de Laminados Longos – 1T02<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

46%<br />

V&M do Brasil<br />

6%<br />

Outros<br />

1%<br />

Belgo<br />

38%<br />

Aços Villares<br />

5%<br />

Barra Mansa<br />

4%<br />

Fonte: IBS Informe Estatístico (abril/ 2002)<br />

Observa-se no comportamento da produção de laminados no Brasil ao longo de uma série de 11 anos uma grande<br />

regularidade, na faixa entre 14 e 18 milhões de t/ano. Para o total dos laminados longos, este patamar tem variado entre<br />

5,5 e 7,5 milhões de t/ano. Os laminados longos representaram 38,4% do total de laminados (planos e longos) em 2000.<br />

Em 2001, essa proporção aumentou, sendo os produtos laminados longos responsáveis por 40,9% do total. Já no primeiro<br />

trimestre de 2002, essa proporção caiu para 39,5%.<br />

A indústria brasileira de laminados longos apresenta alto grau de concentração, com liderança da <strong>Gerdau</strong> e da Belgo<br />

Mineira nos longos comuns, com participações de 49% e 42%, respectivamente, em 2001, e 45% e 44%, no primeiro<br />

trimestre de 2002. Nos longos especiais, a Aços Villares e a <strong>Gerdau</strong> têm 58% e 42%, respectivamente (59% e 41% no<br />

primeiro trimestre de 2002). Esta concentração é resultado do processo de reestruturação que vem ocorrendo na indústria<br />

mundial de aço desde o final da década de 80 e que também atinge o segmento de longos no Brasil. A partir de dezembro<br />

de 2001, com a maior participação da <strong>Gerdau</strong> na Açominas, a <strong>Gerdau</strong> passou a deter 47% do mercado brasileiro de<br />

longos.<br />

A <strong>Gerdau</strong> destaca-se por aquisições e participações em empresas no país, podendo-se ressaltar os movimentos envolvendo<br />

Usiba (1989), Piratini (1992) e Açominas (1997). O Grupo <strong>Gerdau</strong> também vem aumentando a sua internacionalização<br />

com aquisição de unidades na América Latina (Chile, Argentina e Uruguai) e na América do Norte (Canadá e Estados<br />

Unidos). Em setembro de 1999, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu o controle acionário da AmeriSteel, produtora de vergalhões com<br />

quatro unidades nos Estados Unidos.<br />

Durante o ano de 2000 também houve aumentos de participação na AmeriSteel (para 85%), Sipsa (para 72%), Sipar (para<br />

38%) e Açominas (para 37%). Em 2001 a participação da <strong>Gerdau</strong> na Açominas aumentou, inicialmente, para 38% e, em<br />

07 de dezembro de 2001, por meio de leilão realizado pelo Banco Central do Brasil, a <strong>Gerdau</strong> realizou uma oferta para<br />

aquisição da participação de 17,67%, ficando, assim, com 54,14% do capital total da Açominas<br />

Em 31 de dezembro de 2001, o Grupo <strong>Gerdau</strong> anunciou a conclusão das negociações para a aquisição, por US$ 48,8<br />

milhões, dos ativos operacionais da usina siderúrgica Birmingham Southeast, localizada em Cartersville, cidade a 102<br />

quilômetros ao norte de Atlanta, no Estado da Geórgia. O negócio foi realizado por meio da AmeriSteel.<br />

Por fim, em 30 de janeiro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> anunciou um acordo com a empresa Natsteel, de Cingapura, para adquirir a<br />

totalidade da participação dessa empresa na Açominas, equivalente a 24,8%, mediante o pagamento de R$508,9 milhões,<br />

sujeitos à variação do dólar norte-americano até a data do pagamento. Referido acordo foi formalizado em 07/02/2002 e<br />

prevê que a <strong>Gerdau</strong> poderá exercer o direito de adquirir a participação da Natsteel até 09/09/2002 e efetuar o pagamento<br />

do valor acordado até dez dias após o término do prazo de preferência de 30 dias a que fazem jus os demais acionistas do<br />

bloco de controle. Caso, findo esse prazo, os demais integrantes do bloco de controle não exerçam esse direito de<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

preferência, a <strong>Gerdau</strong> passará a deter aproximadamente 80% do capital votante e mais de 85% do bloco de controle da<br />

Açominas.<br />

Com isso, a capacidade instalada do Grupo <strong>Gerdau</strong> ascende a 3,8 milhões de toneladas de aço bruto no exterior e 7,2<br />

milhões de toneladas no país, considerando a consolidação de 100% na Açominas, a qual tem capacidade de 3,0 milhões<br />

de toneladas.<br />

Esta estratégia de internacionalização é justificada pelo fato de, no segmento de longos, a questão logística ser de grande<br />

importância, considerando não só o abastecimento da matéria-prima sucata, como o atendimento de mercados locais.<br />

Do mesmo modo, ressalta-se, no segmento de aços longos, a relevância da sinergia com o cliente visando ao atendimento<br />

de suas especificidades. Este fato reforça a tendência do Grupo <strong>Gerdau</strong> de verticalização com atuação na distribuição dos<br />

produtos através de centros de serviço.<br />

A Belgo Mineira, controlada pela multinacional luxemburguesa Arbed, vem se reestruturando ao longo dos últimos anos<br />

com a incorporação de unidades no Brasil, incluindo o processo de arrendamento da Mendes Júnior. Em 2000, a Belgo<br />

adquiriu parte da Acindar na Argentina.<br />

A Belgo, tendo como foco o cliente, redistribuiu sua produção criando subsidiárias especializadas nos diversos subsegmentos.<br />

Além disso, vem investindo na formação de distribuidoras para produtos direcionados à construção civil e<br />

agropecuária.<br />

O processo de reestruturação também atingiu o grupo Villares, que promoveu a sua racionalização, especialização e<br />

fechamento de plantas.<br />

Os laminados longos comuns representam 84% do segmento de longos. Fio-máquina e vergalhões são os produtos mais<br />

significativos, representando 70% da produção de longos.<br />

Custos de Produção<br />

O custo de produção de aço no Brasil é um dos menores do mundo, tendo como principais vantagens os custos<br />

relativamente baixos de matéria-prima e mão-de-obra. O Brasil também usufrui do benefício de ter um mercado interno<br />

relativamente amplo. Tais vantagens são afetadas, até certo ponto, pela dependência de matérias-primas importadas, tais<br />

como o coque, utilizado pela usinas integradas, e pelos altos custos de financiamentos internos.<br />

Consumo<br />

O PIB em 2001 cresceu apenas 1,51%. Já em 2000, o crescimento foi de 4,87% e, respectivamente, de 0,8%, 0,2% e 3,3%<br />

em 1999, 1998 e 1997. O crescimento do PIB verificado em 2000 ensejou uma maior demanda doméstica de produtos<br />

siderúrgicos. As vendas totais internas, em conjunto com as importações, aumentaram mais de 21%, passando de 13,0<br />

milhões de toneladas, em 1996, para 15,8 milhões de toneladas. A produção industrial brasileira cresceu em todos os<br />

setores da economia que apresentam elevado consumo de aço: automotivo, construção civil, bens duráveis e<br />

empreendimentos agrícolas. Em 2001, o consumo aparente foi de 16,7 milhões de toneladas, 6,0% maior que o mesmo<br />

período do ano anterior, sendo este aumento menos relevante devido, em parte, à acentuada queda da produção industrial,<br />

ao racionamento de energia, à alta das taxas de juros e à instabilidade econômica e política internacional.<br />

Historicamente, a indústria siderúrgica brasileira foi afetada por flutuações substanciais na demanda doméstica de aço.<br />

Embora a demanda per capita nacional varie de acordo com o PIB, as flutuações na demanda de aço tendem a ser mais<br />

acentuadas do que na atividade econômica em geral.<br />

Após atingir o patamar de 15,3 milhões de t em 1997, o consumo brasileiro reduziu-se em 1998, apresentando queda de<br />

55%. Em 1999, o consumo voltou a apresentar retração, atingindo 14,1 milhões de t, com queda de 2,8% sobre 1998. Em<br />

2000, o consumo total evoluiu 12%, atingindo 15,8 milhões de toneladas. Já em 2001, os últimos dados disponíveis<br />

indicam que o consumo total chegou a 16,7 milhões de toneladas. O consumo de produtos planos foi o que mais sofreu<br />

acréscimo, ou seja, 7,5%. O consumo de produtos longos apresentou crescimento da ordem de 5,0%.<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Consumo Aparente de Produtos Siderúrgicos<br />

(Mil t)<br />

Produtos 1998 %98/97 1999 %99/98 2000 %00/99 2001 %01/00<br />

Aços Planos 8.267 -8,7 7.923 -4,2 9.259 +16,9 9.722 +5,0<br />

Aços Longos 6.216 -1,0 6.155 -1,0 6.501 +5,6 6.988 +7,5<br />

Total 14.483 -5,5 14.078 -2,8 15.760 +12,0 16.710 +6,0<br />

Fonte: IBS; Estatísticas da Siderurugia (janeiro/ 2002), contendo estimativas BNDES<br />

Panorama Industrial – Brasil e Exterior<br />

Desde os anos 40, o aço tem sido de vital importância para a economia brasileira. Como resposta à interrupção no<br />

fornecimento deste recurso durante a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro incentivou o desenvolvimento da<br />

indústria siderúrgica no país através da constituição da Companhia Siderúrgica Nacional ("CSN"), produtora de aços<br />

planos, e da Companhia Vale do Rio Doce, uma extratora de minério de ferro. Durante quase 50 anos sob o controle<br />

estatal, o setor de aços planos brasileiro foi coordenado em bases nacionais e monopolísticas pela Siderbrás. O Estado teve<br />

sua atuação bem menor em relação aos setores de não-planos, os quais foram tradicionalmente constituídos por<br />

companhias menores do setor privado como a <strong>Gerdau</strong>. Resultado de uma crise econômica no ano de 1980, o acesso do<br />

Governo brasileiro ao capital estrangeiro foi severamente restringido, impedindo novos investimentos estatais no setor<br />

siderúrgico.<br />

No ano de 1990, o Governo brasileiro designou a indústria de aço como a primeira a ser privatizada no país. A partir de<br />

1991, as empresas produtoras de aços planos, as quais operavam como companhias semi-autônomas sob o controle da<br />

Siderbrás, foram privatizadas. Hoje, a indústria de aço brasileira é composta por 12 companhias, todas privadas, com uma<br />

capacidade anual instalada de aproximadamente 33 milhões de toneladas, que produz uma ampla gama de produtos de<br />

aços planos, não-planos.<br />

O Brasil exporta grande parte de sua produção. Em 2001, a indústria siderúrgica brasileira exportou cerca de 9,3 milhões<br />

de toneladas, enquanto suas importações se limitaram à apenas 1,0 milhão de toneladas. As importações de aço, em 2001,<br />

representavam 6,4% do consumo aparente de aço (entendido como as vendas domésticas mais importações). Em 2001,<br />

mesmo com maior representatividade, o volume das exportações brasileiras decresceu e as importações, por sua vez,<br />

aumentaram. Nesse ano, o Brasil exportou 9,3 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos (-3,2%) e importou 1,0<br />

milhão de toneladas (+15,8%). Nos dois primeiros meses de 2002 o Brasil exportou 1,8 milhões de toneladas e importou<br />

137 mil toneladas. Esses volumes representam um aumento de 10,3% e 9,2%, respectivamente, em relação ao mesmo<br />

período do ano anterior.<br />

A produção de aço bruto do Brasil subiu de 20,6 milhões de toneladas, em 1990, para 26,7 milhões de toneladas, em 2001.<br />

Nesse último ano, o Brasil foi responsável por 51,6% da produção total de aço na América Latina, com produção 2,0<br />

vezes maior do que a do México, o segundo maior produtor na América Latina. Ao longo da última década, a produção<br />

mundial de aço bruto aumentou a uma taxa média anual de 1%, chegando a 847,4 milhões de toneladas em 2000. Durante<br />

esse período, a produção brasileira cresceu a uma taxa anual de 3%. Em 2001, a Brasil produziu 26,7 milhões de<br />

toneladas, apresentando uma queda de 4,1% em relação ao volume produzido em 2000. Já nos primeiros três meses de<br />

2002, a produção de aço bruto no Brasil alcançou 7,0 milhões de toneladas<br />

Os produtos de aço bruto compreendem tarugos, blocos e placas, produzidos nas unidades de aciaria e lingotamento. Os<br />

laminados são produtos de maior valor agregado, fabricados a partir do aço bruto em um estágio intermediário de<br />

produção, a laminação. Os produtos laminados longos incluem fio-máquina, vergalhões, perfis e barras redondas,<br />

quadradas e chatas entre outras formas disponíveis.<br />

Todas as informações concernentes à indústria de aço contidas neste Prospecto foram obtidas dos relatórios do BNDES,<br />

IBS ou IISI, e não foram preparadas exclusivamente para <strong>Gerdau</strong>. Tais informações são acessíveis publicamente e são<br />

apresentadas em formato padrão. O IBS é constituído pelas siderúrgicas brasileiras, sendo a <strong>Gerdau</strong> um de seus membros.<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

A tabela, a seguir, demonstra a produção histórica de aço (em milhões de toneladas) e os dados relativos aos períodos<br />

indicados:<br />

Mundo EUA América<br />

Latina<br />

México Brasil % Brasileiro na<br />

produção<br />

mundial<br />

1T02 135,1 14,2 8,3 1,9 4,6 3,40%<br />

2001 845,5 90,1 51,8 13,1 26,7 3,20%<br />

2000 847,4 101,5 56,1 15,7 27,9 3,29%<br />

1999 788,4 97,4 51,0 15,2 25,0 3,17%<br />

1998 777,5 98,7 51,4 14,2 25,8 3,32%<br />

1997 799,1 98,5 52,4 14,2 26,2 3,28%<br />

1996 750,3 95,5 50,1 13,2 25,2 3,36%<br />

1995 750,5 95,2 47,8 12,1 25,1 3,34%<br />

1994 725,3 91,2 46,0 10,3 25,7 3,54%<br />

1993 727,7 88,8 43,6 9,2 25,2 3,46%<br />

1992 719,7 84,3 42,2 8,5 23,9 3,32%<br />

1991 733,6 79,7 39,6 8,0 22,6 3,08%<br />

1990 720,2 89,7 38,5 8,7 20,6 2,67%<br />

Fonte: IBS Estatísticas da Siderurgia (janeiro/ 2002 e abril / 2002) / IISI<br />

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<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS<br />

1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS<br />

3 - % RECEITA LÍQUIDA<br />

01 Laminados longos comuns 50,70<br />

02 Trefilados / Artefatos 25,40<br />

03 Aços especiais 9,80<br />

04 Tarugos / Lingotes 2,40<br />

05 Planos 11,70<br />

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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES<br />

1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA<br />

7 - NOME DO FORNECEDOR 8 - TIPO DE FORNECEDOR<br />

3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA 5 - DISPONÍVEL<br />

IMPORTAÇÃO<br />

MERCADO<br />

(Reais Mil) LOCAL<br />

6 - DISPONÍVEL<br />

MERCADO<br />

EXTERNO<br />

9 - % DE FORNECIMENTO<br />

SOBRE O TOTAL DAS<br />

COMPRAS DA CIA.<br />

01 Sucata/Gusa/Minerio/Outro<br />

Diversos<br />

NÃO LIGADO<br />

NÃO 0 SIM SIM<br />

100,00<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

As mini-mills são unidades industriais que oferecem diversas vantagens em relação às grandes produtoras integradas,<br />

dentre as quais: (i) menores custos de capital; (ii) menores riscos, por evitarem a concentração de capital e da capacidade<br />

de produção; (iii) a proximidade das unidades de produção às fontes de matéria-prima; (iv) a proximidade aos mercados<br />

locais e a facilidade dos ajustes aos níveis de demanda; (v) menores despesas com matérias-primas, principalmente em<br />

função do uso da sucata de aço ao invés do minério de ferro e carvão; e (vi) maior eficiência na estrutura administrativa,<br />

devido à relativa simplicidade do processo de produção e necessidade de uma quantidade menor de funcionários.<br />

O processo de produção da Companhia consiste em (i) obtenção de matérias-primas; (ii) produção de aço bruto; (iii)<br />

lingotamento; (iv) laminação; e (v) trefilaria.<br />

Obtenção de matérias-primas<br />

As mini-mills da <strong>Gerdau</strong> (que têm capacidade de produção anual de aço bruto entre 70 mil toneladas e 1,4 milhão de<br />

toneladas) utilizam sucata de aço e ferro-gusa para a fabricação de produtos para consumo, principalmente, na região onde<br />

as unidades se localizam. Esta estratégia de produção tem a vantagem de minimizar os custos de transporte de matériaprima<br />

e de produtos finais, permitindo que adaptações na capacidade de produção sejam realizadas por meio de pequenos<br />

ajustes. A Companhia adquire a sucata de aço, sua principal matéria-prima, para o uso nos fornos elétricos por meio de<br />

uma ampla rede com mais de 6.000 fornecedores. A <strong>Gerdau</strong> acredita que é a maior compradora de sucata de aço do Brasil.<br />

O minério de ferro utilizado nos altos-fornos e na unidade que utiliza redução direta é comprado de diversas empresas<br />

mineradoras. O ferro-gusa, para uso nos fornos elétricos, é produzido pela Companhia ou comprado de terceiros. Em<br />

2001, a Companhia produziu aproximadamente 70% de seu consumo total de ferro-gusa, mantendo-se a mesma<br />

participação no primeiro trimestre de 2002.<br />

Produção de Aço Bruto<br />

O aço bruto é produzido em fornos elétricos, fornos de otimização de energia ou em uma combinação de altoforno/conversor.<br />

Depois de carregar o forno elétrico com uma mistura pré-determinada de matéria-prima (por exemplo,<br />

sucata, ferro-gusa ou ferro-esponja), a energia elétrica é aplicada de acordo com um perfil de fusão controlado por<br />

computador. A combinação da matéria-prima varia entre 60% de sucata de aço e 40% de ferro-gusa, a 90% de sucata de<br />

aço e 10% de ferro-gusa, dependendo dos preços e da disponibilidade local. A <strong>Gerdau</strong> acredita que essas proporções<br />

otimizam o uso de sucata de aço disponível sem pressionar a demanda por sucata de aço. Na combinação do altoforno/conversor,<br />

o aço bruto é produzido através da redução do minério de ferro pela queima de carvão vegetal, coque ou<br />

uma combinação de ambos com oxigênio. O DRI é um processo que substitui o alto-forno e a redução do minério de ferro<br />

ocorre através da injeção de gás natural quente, produzindo o que é comumente conhecido como ferro-esponja, que será<br />

então levado a um forno elétrico.<br />

O aço bruto é então levado ao forno-panela, onde é refinado de acordo com as especificações do cliente. As ligas de ferro<br />

são adicionadas no forno-panela de acordo com as especificações químicas do aço que está sendo produzido. No caso do<br />

aço especial, o forno-panela é levado a uma unidade de desgaseificação à vácuo para a remoção de carbono, oxigênio e<br />

outros gases.<br />

Lingotamento Contínuo<br />

O aço bruto é transferido do forno-panela para o equipamento de lingotamento contínuo, de onde ele sai na forma de um<br />

lingote quadrado contínuo, cortado em comprimentos pré-determinados, chamado de tarugo. No lingotamento contínuo, o<br />

aço líquido é despejado em um molde e resfriado de fora para dentro. Uma camada sólida se forma em torno do metal<br />

fundido permitindo que ele mantenha seu formato ao sair do molde.<br />

Verticalização da Produção<br />

Os tarugos são transferidos para a laminação para a produção de produtos acabados, laminados ou trefilados. Os tarugos<br />

são reaquecidos, têm seu diâmetro reduzido e são, então, laminados em vergalhões, barras, perfis e fio-máquina. Esses<br />

produtos são, então, resfriados. Os produtos trefilados são produzidos a partir do fio-máquina, sem reaquecimento,<br />

resultando em arames de vários format os e espessuras, tais como arame para solda, arames farpados e lisos para cercas,<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

arames galvanizados, arame para concreto armado e outros tipos de arames. O arame também é insumo para outros<br />

produtos, tais como telas, correntes, pregos e grampos.<br />

Segue uma breve descrição das principais linhas de produtos da Companhia e os mercados que ela atende:<br />

Aço Bruto – O aço bruto tem um processo de valor agregado relativamente baixo. O principal produto de aço bruto da<br />

<strong>Gerdau</strong> são os tarugos de lingotamento contínuo, que são na maior parte utilizados pela própria empresa para fabricação<br />

de produtos acabados e aços especiais. A Açominas, por sua vez, é grande produtora de semi-acabados. Ao contrário da<br />

<strong>Gerdau</strong>, ela produz tarugos, placas e blocos principalmente para venda. Em 2001, os tarugos representaram 6,5% das<br />

vendas consolidadas do Grupo <strong>Gerdau</strong> para o mercado interno e 69,8% das exportações. No primeiro trimestre de 2002,<br />

esses percentuais passaram para 6,2% e 86,2%, respectivamente.<br />

Aço Laminado – Os tarugos são utilizados na fabricação de laminados, tais como fio-máquina, vergalhões, barras e perfis<br />

redondos, quadrados e chatos. Em 2001, os produtos laminados de aços comuns representaram 55,0% das vendas do<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> para o mercado interno, 28,6% das exportações e 100% das vendas das subsidiárias no exterior. No<br />

primeiro trimestre de 2002, esses percentuais foram de 55,9%, 13,4% e 100%, respectivamente. O principal mercado da<br />

<strong>Gerdau</strong> para a venda de vergalhões no Brasil é o da construção civil, que utiliza os produtos para diversas finalidades,<br />

incluindo a construção de represas, barragens, pontes, estradas, viadutos e construção de edifícios comerciais e<br />

residenciais.<br />

Aço Trefilados –São produtos de alto valor agregado, que incluem arames de vários formatos e espessuras, arame para<br />

solda, arames farpados e lisos para cercas, arames galvanizados, telas soldadas para concreto, pregos e grampos. Esses<br />

produtos são vendidos para os setores industrial, da construção civil e da agricultura. Em 2001, os produtos trefilados<br />

representaram 19,2% das vendas do Grupo no mercado interno e 1,1% das exportações. No primeiro trimestre de 2002,<br />

esses percentuais passaram para 18,8% e 0,3%, respectivamente.<br />

Aço Especial – O aço especial exige um processo de fabricação avançado e, normalmente, inclue certo grau de<br />

personalização. A Companhia produz aços especiais, inclusive aço inoxidável, aço ferramenta, aço para molas, barras,<br />

barras forjadas e fio-máquina, na Aços Finos Piratini. Os produtos de aço especial são consumidos, principalmente, pelo<br />

setor industrial, incluindo as indústrias automotiva e mecânica. Em 2001, a produção da Piratini representou<br />

aproximadamente 41,8% da produção brasileira de aços longos especiais. Pelo fato de serem submetidos a processos<br />

adicionais de refinamento, esses produtos chegam ao mercado com um preço significativamente mais alto. O aço especial<br />

representou 7,0% das vendas do Grupo <strong>Gerdau</strong> no mercado interno e 0,5% das exportações. No primeiro trimestre de<br />

2002, esses percentuais passaram para 7,0% e 0,1%, respectivamente. Além disso, nesse mesmo período, a produção da<br />

Piratini representou 41% da produção brasileira de aços longos especiais.<br />

Segue, abaixo, uma breve descrição dos vários produtos fabricados pela Companhia:<br />

GERDAU S.A. - Brasil<br />

Produtos para Construção Civil:<br />

Vergalhões GG-50, CA-25e CA-60, arame recozido, tela soldada telcon para concreto armado, colunas prontas<br />

e malhas POP, treliças e estribos, alambrado soldado galvanizado, sistema de corte e dobra Armafer.<br />

Produtos para Industria:<br />

Barras chatas, redondas e quadradas, perfil U e T, tribars, fio-máquina, cantoneiras, tarugo e guia para<br />

elevadores.<br />

Produtos Agropecuários<br />

Arames ovalados e farpados, arames galvanizados, arames galvanizados plastificados, mourão de aço de alta<br />

resistência, grampos para cercas, distanciador cercafix, arames, cordoalhas e cordão para culturas aéreas e<br />

cordoalha de aço para curral.<br />

Produtos Metalúrgicos:<br />

Arames de baixo e alto teor de carbono, arames e cordoalhas de alto teor de carbono, cordoalhas de aço, arames<br />

para solda e eletrodos revestidos.<br />

Pregos:<br />

Pregos comuns com e sem cabeça, polidos e galvanizados, pregos qualidade marcenaria, pregos para taco,<br />

pregos telheiros galvanizados, pregos quadrados galvanizados a fogo, pregos cabeça dupla, pregos ardox e<br />

anelados, pregos para pregadores pneumáticos, pregos de aço temperado.<br />

Aço Especial:<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Aço para construção mecânica ao carbono e ligados, barras laminadas redondas e quadradas, fio-máquina, barras<br />

forjadas,aços-ferramentas, barras e blocos forjados, aços inoxidáveis, fio-máquina.<br />

AÇOMINAS - Brasil<br />

Tarugos, blocos, placas, barras, vergalhões e perfis estruturais.<br />

AZA - Chile<br />

Tarugos, vergalhões, barras redondas, quadradas e chatas, cantoneiras, perfis T.<br />

LAISA - Uruguai<br />

Tarugos, vergalhões, barras redondas quadradas e chatas, cantoneiras, fio-máquina.<br />

COURTICE - Canadá<br />

Tarugos, vergalhões, barras redondas, quadradas e chatas, cantoneiras.<br />

MRM - Canadá<br />

Tarugos, lâminas para trator, trilhos leves, guias para elevadores, vigas I super leves e barras de aço fundido.<br />

SIPSA - Argentina<br />

Barras e vergalhões.<br />

SIPAR - Argentina<br />

Barras e vergalhões.<br />

AMERISTEEL - Estados Unidos<br />

Vergalhões (incluindo ou não serviço de corte e dobra), barras, fio-máquina, tarugo.<br />

Disponibilidade de Matérias-primas<br />

Devido à natureza de suas atividades comerciais, a Companhia geralmente não celebra contratos de fornecimento de longo<br />

prazo com seus fornecedores e, portanto, está sujeita às oscilações de preços e disponibilidade desses itens. Em 2001, os<br />

cinco maiores fornecedores da <strong>Gerdau</strong> foram responsáveis por aproximadamente 15% das compras totais da companhia, e<br />

os dez maiores fornecedores (inclusive de energia) responderam por aproximadamente 20% das suas compras. Naquele<br />

período, o maior fornecedor de sucata de aço para a Companhia respondeu por aproximadamente 2% das compras de<br />

sucata de aço da Companhia. No primeiro trimestre de 2002, essas participações mantiveram-se praticamente constantes.<br />

Insumos Metálicos<br />

Os principais insumos metálicos utilizados nas atividades de produção de aço da Companhia são a sucata de aço, o ferrogusa,<br />

o minério de ferro (utilizado nos altos-fornos das instalações de Divinópolis e Barão de Cocais e na fábrica de DRI<br />

em Usiba – Simões Filho) e as ligas metálicas.<br />

A Companhia utiliza uma mistura de sucata de aço e ferro-gusa ou ferro-esponja para a produção do aço. O ferro-gusa é<br />

utilizado devido à relativa escassez de sucata de aço de boa qualidade no mercado brasileiro (nos Estados Unidos, ao<br />

contrário, as “mini mills” produtoras de aço geralmente utilizam somente de sucata de aço).<br />

Como a <strong>Gerdau</strong> opera primordialmente através de mini-mills que utilizam a tecnologia dos fornos elétricos, seu principal<br />

insumo é a sucata de aço, que representa aproximadamente 19% dos seus custos. O preço da sucata de aço no Brasil varia<br />

de região para região, dependendo do fornecimento, da demanda e dos custos com transporte. A <strong>Gerdau</strong> é a maior<br />

consumidora de sucata de aço no Brasil e, em alguns mercados, consome a maior parte da oferta. A empresa possui mais<br />

de 6.000 fornecedores de sucata no Brasil, e nenhum reponde por mais de 2% das compras totais da Companhia.<br />

Sucata<br />

Há duas classificações genéricas para sucata de aço: (i) a sucata de obsolescência (que varia desde latas de refrigerante<br />

até carrocerias de automóveis e produtos da linha branca); e (ii) a sucata industrial (aparas da estampagem de aço ). A<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

sucata de obsolescência representa, em média, aproximadamente, 65% das compras de sucata de aço da Companhia no<br />

Brasil, sendo adquirida através de distribuidores de sucata de aço. A sucata industrial, que representa, em média,<br />

aproximadamente, 35% das compras de sucata de aço da Companhia, é adquirida diretamente das empresas que geram<br />

essa sucata. A sucata de aço industrial é também produzida nas próprias plantas da <strong>Gerdau</strong>, chamada geração interna de<br />

sucata, resultante de perdas no processo produtivo. A sucata, tanto a de obsolescência quanto a industrial, é facilmente<br />

obtida no mercado brasileiro.<br />

A maior parte da sucata de aço consumida pela Companhia é comprada no Estado de São Paulo, sendo o restante<br />

igualmente distribuído entre as outras regiões onde a empresa opera. A sucata de obsolescência é geralmente entregue nas<br />

usinas siderúrgicas pelo próprio fornecedor. Em regiões onde não há usina siderúrgica, a Companhia possui centros de<br />

coleta, onde a sucata é compactada para ser transportada por terceiros (por via ferroviária ou rodoviária) até a usina mais<br />

próxima.<br />

O preço da sucata no Brasil varia de região para região, dependendo do fornecimento regional, da demanda e dos custos<br />

com transporte. A cada mês, com base nas condições do mercado, o Diretor de Compras da Companhia estabelece o preço<br />

máximo para a sucata (por categoria de sucata e por região) a ser pago pelos representantes da Companhia. Devido à<br />

maior concorrência entre os compradores de sucata na região Sudeste, apesar da maior oferta, os preços tendem a ser mais<br />

elevados, em relação a outras regiões do país. No entanto, como as instalações da Companhia são distribuídas em todo o<br />

território brasileiro, a Companhia pode aproveitar os menores preços em outras regiões sem incorrer em altos custos com<br />

o transporte.<br />

Ferro-Gusa e Ferro-Esponja<br />

O Brasil é um exportador de ferro-gusa, com a maior parte de sua produção concentrada no Estado de Minas Gerais e um<br />

número relativamente grande produtores de pequeno porte. O ferro-gusa é um substituto da sucata. No Brasil, o preço do<br />

ferro-gusa está vinculado ao custo do carvão que é mais volátil. Quando o preço do carvão está temporariamente alto, o<br />

carvão coque pode ser utilizado como substituto que, embora mais caro, oferece maior rendimento na produção de ferrogusa.<br />

O minério de ferro, o principal componente do ferro-gusa, encontra-se amplamente disponível no Brasil. O Brasil<br />

está entre os maiores produtores e exportadores mundiais de minério de ferro. A Companhia adquire seu minério de ferro<br />

de diferentes fornecedores regionais.<br />

A unidade de produção de ferro-esponja da Companhia é a USIBA (Simões Filho). A Companhia consome toda a<br />

produção de ferro-gusa e ferro-esponja em suas próprias plantas. Aproximadamente 30% do ferro-gusa consumido pela<br />

empresa é adquirido de terceiros. A empresa possui um grande número de fornecedores, o que permite uma certa<br />

flexibilidade e evita a dependência de um pequeno número de grandes fornecedores.<br />

Outros Insumos<br />

O Brasil é exportador de ligas metálicas utilizadas nas usinas siderúrgicas da Companhia e todos esses materiais são<br />

produzidos no país. Os demais insumos representativos (eletrodos, refratários, oxigênio, calcário, nitrogênio e outros<br />

gases industriais) são facilmente encontrados no Brasil. Os insumos associados à produção de ferro-gusa e ferro-esponja<br />

são o carvão (Barão de Cocais, Divinópolis e Contagem) e o gás natural (USIBA - Simões Filho).<br />

O custo dos materiais adicionais utilizados na produção de aço representa aproximadamente 10% do custo total. Portanto,<br />

os preços finais dos produtos da Companhia são relativamente pouco correlacionados às alterações no preço desses<br />

materiais. Esses materiais encontram-se amplamente disponíveis no mercado Brasileiro.<br />

Energia<br />

A produção de aço é um processo de uso relativamente intensivo em energia, e, desta forma, os custos deste recurso<br />

corresponderam a aproximadamente 9,0% do custo de produção em 2001, mantendo-se inalterado no primeiro trimestre<br />

de 2002.<br />

A <strong>Gerdau</strong> produz aço por meio de três diferentes processos produtivos: (i) produção de aço a partir de sucata, utilizando<br />

fornos elétricos (70% da produção no Brasil); (ii) produção de aço a partir de minério de ferro, utilizando altos-fornos a<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

carvão vegetal (20% da produção no Brasil); e (iii) produção de aço por meio de redução direta, utilizando gas natural<br />

como redutor para produzir o ferro-esponja e fornos elétricos para produzir o aço bruto.<br />

A venda de energia elétrica e de gás natural é realizada através de um contrato de fornecimento de longo prazo firmado<br />

entre cada unidade produtora da <strong>Gerdau</strong> e a respect iva fornecedora de energia elétrica ou de gás natural, sendo anualmente<br />

acordadas, pelas partes, as condições de demanda e consumo. O Governo Federal, através da ANEEL (Agência Nacional<br />

de Energia Elétrica), determina os preços a serem cobrados por cada distribuidora, os quais variam conforme a classe de<br />

consumidores. Após a Lei 9.074, de 7 de julho de 1.995, os consumidores com consumo acima de 3.000 KW e tensão<br />

superior a 69 KV puderam comprar energia de concessionárias de outras regiões.<br />

Qualquer suspensão significativa de eletricidade para a Companhia em todas as suas unidades ao mesmo tempo pode ter<br />

um efeito negativo sobre seus negócios, sua condição financeira, os resultados de suas operações e/ou suas perspectivas<br />

futuras.<br />

Adicionalmente, em 01 de junho de 2001, foi publicada a Medida Provisória n.º 2152-2 ("MP"), que trata do<br />

racionamento de energia elétrica no Brasil. A referida MP e a Resolução nº 8 , de 25 de maio de 2001 (a "Resolução"),<br />

expedida pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, sujeitaram a Companhia, a partir de junho de 2001,<br />

inclusive, à meta de consumo de energia elétrica correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) da média do consumo<br />

mensal verificado nos meses de maio, junho e julho de 2000, nas plantas semi-integradas localizadas nas regiões Sudeste e<br />

Nordeste e a 80% nas plantas integradas localizadas nas mesmas regiões.<br />

Como forma de minimizar o impacto da crise de energia na sua produção, a <strong>Gerdau</strong> decidiu redistribuir a produção dentre<br />

suas usinas espalhadas pelo território nacional, utilizando a capacidade máxima das usinas de altos-fornos, uma vez que<br />

elas demandam menos energia elétrica. Nas localidades onde houve redução de consumo de energia elétrica, houve uma<br />

ociosidade forçada na capacidade de produção. Em decorrência de tal providência, a Companhia recebeu créditos de<br />

energia elétrica em algumas localidades como, por exemplo, no Rio de Janeiro, e transferiu os referidos créditos para as<br />

usinas localizadas em Minas Gerais que utilizam altos-fornos. Dado que o racionamento de energia não atingiu a região<br />

Sul do Brasil, a <strong>Gerdau</strong> reforçou a produção das usinas localizadas nesta região.<br />

Ao contrário do que era esperado, o racionamento de energia elétrica não acarretou em queda na produção de aço bruto da<br />

Empresa. Ao revisar processos e impor maior racionalização na utilização de energia nas diversas plantas, sobretudo<br />

naquelas diretamente atingidas pelo programa de racionamento, e ao remanejar partes da produção para plantas<br />

localizadas fora das regiões afet adas, a <strong>Gerdau</strong> conseguiu ganhos que ficarão incorporados aos processos industriais. Em<br />

2001 a produção da <strong>Gerdau</strong> de aço bruto foi 4,8% superior ao ano anterior.<br />

A aquisição de gás natural também é feita através de contratos de fornecimento de longo prazo celebrados entre cada<br />

unidade de produção e a concessionária de serviços públicos autorizada da região, sendo a demanda e o consumo<br />

acordados pelas partes anualmente.<br />

O setor de gás natural é controlado pelos governos estaduais, onde cada qual adota diferentes políticas. Alguns governos<br />

estaduais constituem companhias para desempenhar as atividades relacionadas à distribuição de gás natural, alguns<br />

participam de joint-ventures com outras companhias, e alguns autorizam a concessão a companhias privadas.<br />

O Governo Federal define o preço que a Petrobrás cobrará das concessionárias de serviços públicos autorizadas, que, por<br />

sua vez, definem seus próprios preços de acordo com a classe de consumidor. Desde o final de 1994, os preços do gás<br />

natural estão estabilizados em Reais, com uma pequena redução em dólares. O preço em 2000 era de aproximadamente<br />

US$ 0,06 para cada mil m3 mas existe uma expectativa de redução dos níveis de preço em virtude da desvalorização do<br />

Real. Deve ser também observado que há uma tendência por parte das concessionárias de serviços públicos autorizadas<br />

em negociar preços com seus clientes.<br />

O carvão mineral e vegetal são adquiridos de empresas privadas, pelos preços praticados no mercado, sem interferência do<br />

Governo.<br />

Devido à dispersão geográfica de suas usinas siderúrgicas, a Companhia trabalha com uma variedade de concessionárias<br />

regionais e não depende exclusivamente de qualquer fornecedora de energia em particular. A Companhia também<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

consome quantidades significativas de gás natural, principalmente com relação à operação de produção de ferro-esponja<br />

em sua fábrica em Simões Filho-BA. O carvão mineral e o carvão vegetal são também utilizados como fontes de energia<br />

para a produção de aço bruto em algumas das instalações da Companhia.<br />

Instalações<br />

A <strong>Gerdau</strong> opera nove usinas siderúrgicas no Brasil e quatro outras unidades industriais (2 trefilarias, 1 fábrica de telas e 1<br />

guseira). Na região Sudeste do Brasil, o maior mercado do País, a Companhia opera (i) a <strong>Gerdau</strong> Cosigua (aciaria,<br />

laminação, trefilaria e fábrica de pregos), no Estado do Rio de Janeiro; (ii) <strong>Gerdau</strong> Barão de Cocais (aciaria e laminação),<br />

<strong>Gerdau</strong> Divinópolis, (aciaria e laminação) e a <strong>Gerdau</strong> Contagem (ferro-gusa), no Estado de Minas Gerais; e (iii) duas<br />

trefilarias e uma fábrica de telas, no Estado de São Paulo.<br />

Na região Sul, o segundo maior mercado no Brasil, a Companhia possui três usinas: (i) <strong>Gerdau</strong> Riograndense (aciaria,<br />

laminação, trefilaria, e fábrica de pregos) e <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini (aciaria e laminação para a produção de aços<br />

especiais), no Estado do Rio Grande do Sul; e (ii) <strong>Gerdau</strong> Guaíra (aciaria e laminação), no Estado do Paraná.<br />

A região Nordeste é abastecida por outras três usinas: (i) a <strong>Gerdau</strong> Açonorte (aciaria, laminação, trefilaria e fábrica de<br />

pregos), no Estado de Pernambuco; (ii) a <strong>Gerdau</strong> Usiba (aciaria, laminação e trefilaria), no Estado da Bahia; e (iii) a<br />

<strong>Gerdau</strong> Cearense (aciaria e laminação), no Estado do Ceará.<br />

A maior das unidades operacionais da Companhia é a <strong>Gerdau</strong> Cosigua, localizada na região Sudeste, Estado do Rio de<br />

Janeiro. Ela tem uma capacidade de produção instalada de 1.404.000 toneladas de aço bruto por ano.<br />

Além disso, a <strong>Gerdau</strong> também tem uma participação no capital da Açominas, uma fabricante brasileira de produtos semiacabados<br />

e laminados longos, sediada em Minas Gerais. A Açominas tem uma capacidade de produção instalada de 3,0<br />

milhões de toneladas de aço bruto por ano. Em 07 de dezembro de 2001, em leilão realizado pelo Banco Central do Brasil,<br />

a <strong>Gerdau</strong> realizou uma oferta para aquisição da participação de 17,67% do capital social da Açominas, detida pela<br />

Agropecuária Senhor do Bonfim Ltda., com o que a participação da <strong>Gerdau</strong> nesta empresa aumentará para 54,14%. Por<br />

fim, em 30 de janeiro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> anunciou um acordo com a empresa Natsteel, de Cingapura, para adquirir a<br />

totalidade da participação dessa empresa na Açominas, equivalente a 24,8%, mediante o pagamento de R$508,9 milhões,<br />

sujeitos à variação do dólar norte-americano até a data do pagamento. Referido acordo foi formalizado em 07/02/2002 e<br />

prevê que a <strong>Gerdau</strong> poderá exercer o direito de adquirir a participação da Natsteel até 09/09/2002 e efetuar o pagamento<br />

do valor acordado até dez dias após o término do prazo de preferência de 30 dias a que fazem jus os demais acionistas do<br />

bloco de controle. Caso, findo esse prazo, os demais integrantes do bloco de controle não exerçam esse direito de<br />

preferência, a <strong>Gerdau</strong> passará a deter aproximadamente 80% do capital votante e mais de 85% do bloco de controle da<br />

Açominas.<br />

Normas Ambientais<br />

O controle ambiental no Brasil é regional, e conseqüentemente existem diferentes padrões ambientais impostos pelas<br />

diferentes autoridades estaduais. A <strong>Gerdau</strong> procura trabalhar juntamente com as autoridades ambientais para atender a<br />

todas as exigências com custo e em tempo razoáveis. Em 2001, a Companhia investiu US$ 15 milhões em melhorias<br />

relacionadas ao meio ambiente em suas plantas, tais como sistemas fechados de recirculação de água, estações de<br />

purificação de água, sistemas de recuperação de efluentes e sistemas de despoeiramento, aterros para depósito de resíduos<br />

sólidos, novos equipamentos para redução de barulho das laminações e sitema energético para melhorias na qualidade do<br />

ar.<br />

As despesas mais significativas da <strong>Gerdau</strong> com proteção ambiental foram realizadas nas quatro usinas siderúrgicas<br />

adquiridas no programa brasileiro de privatizações, pois elas não estavam em conformidade com as normas ambientais<br />

quando foram adquiridas. Em cada caso, no entanto, foram assinados acordos com as autoridades sobre um programa para<br />

a instalação de equipamentos de controle de poluição e de um cronograma para conformidade com as regulamentações<br />

relevantes. Esses acordos garantiram o funcionamento das unidades industriais durante o período de adaptação às normas<br />

ambientais. Os antigos proprietários das quatro usinas siderúrgicas foram responsáveis por todos os custos relacionados as<br />

essas adaptações.<br />

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As subsidiárias da Companhia no exterior estavam em conformidade com as regulamentações ambientais aplicáveis na<br />

época de sua aquisição e continuam a operar de acordo com os padrões aplicáveis.<br />

A <strong>Gerdau</strong> acredita que todas suas plantas estão em conformidade com as regulamentações ambientais aplicáveis.<br />

Manutenção e Tecnologia<br />

Devido às condições de operação nas usinas siderúrgicas, a manutenção dos equipamentos representa uma significativa<br />

despesa, representando aproximadamente 8% do custo de produção. A <strong>Gerdau</strong> tem equipes de manutenção especializadas,<br />

sendo cada uma responsável por uma determinada área de produção.<br />

Como é comum nas mini-mills, a <strong>Gerdau</strong> não possui nenhum programa formal de pesquisa e desenvolvimento, pois a<br />

tecnologia de produção de aço está disponível para aquisição. No entanto, a <strong>Gerdau</strong> está continuamente implantando<br />

melhorias tecnológicas. Nos últimos anos, a <strong>Gerdau</strong> introduziu modernas tecnologias em suas mini-mills, tais como<br />

transformadores de alta tensão, paredes laterais e tetos resfriados a água, lanças de oxigênio e fornos-panela. Em suas<br />

laminações, a <strong>Gerdau</strong> introduziu o controle automático de fornos, equipamentos de laminação contínua, blocos de<br />

acabamento de alta velocidade, tratamento térmico tempcore e thermex, processamento de fio-máquina stelmor e<br />

laminador slit. A maior parte dos sofisticados equipamentos de produção utilizados pela Companhia é fornecida por<br />

empresas internacionais e empresas de tecnologia em aço. Esses fornecedores geralmente fazem acordos de transferência<br />

de tecnologia com o comprador e fornecem um amplo suporte técnico e treinamento a funcionários. A <strong>Gerdau</strong> assinou<br />

acordos de transferência de tecnologia com a Nippon Steel, Sumitomo Steel, Thyssen, Daido Steel e BSW.<br />

Recentemente, a <strong>Gerdau</strong> anunciou investimentos de R$ 54 milhões no Estado do Paraná, a serem realizados no período de<br />

2002 a 2006. Esses investimentos têm como objetivo a modernização tecnológica e aumento de produção da siderúrgica<br />

Guaíra. Espera-se um crescimento de produção, a qual poderá antingir 480 mil toneladas de aço/ano e 170 mil toneladas<br />

de laminados/ano em cinco anos. Na área ambiental, o projeto incluí a ampliação do uso do gás natural para a unidade de<br />

Vila Guairá, em Curitiba.<br />

Além destes investimentos, estão previstos aportes de recursos de R$ 60 milhões na usina Aços Finos Piratini para os<br />

próximoa dois anos, sendo R$ 20 milhões na atualização tecnológica do laminador 1 e na melhoria do acabamento<br />

superficial das barras. O restante será investido na área ambiental, com ampliação do uso do gás natural na usina, com a<br />

substituição do uso de óleo combustível em todos os fornos de reaquecimento, o que irá resultar no melhor rendimento<br />

energético e em ganhos na proteção atmosférica.<br />

Funcionários<br />

Os valores gastos pela Companhia com mão-de-obra variam de acordo com a região do Brasil em que se encontram suas<br />

unidades produtivas, sendo que a Companhia acredita que os salários pagos por ela são competitivos. As despesas com<br />

salários de funcionários (custo direto de mão-de-obra) representaram aproximadamente 13% do custo total dos produtos<br />

comercializados.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, o Grupo contava com 12.405 funcionários em seu quadro de pessoal, número próximo ao<br />

registrado no exercício anterior, visto que não contempla os empregados da Açominas e da Sipar. Em 31 de março de<br />

2002, esse número de funcionários ficou praticamente inalterado. A tabela a seguir apresenta informações relativas à<br />

distribuição geográfica dos funcionários.<br />

Ano<br />

1998<br />

Brasil<br />

8.639<br />

Exterior<br />

1.335<br />

Total<br />

9.974<br />

1999 8.495 3.526 12.021<br />

2000 8.436 3.904 12.340<br />

2001 8.631 3.774 12.405*<br />

* Este número não inclui os funcionários da Açominas e da Sipar.<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong><br />

O número de funcionários sofreu forte aumento do exercício social de 1998 para 1999, em função da aquisição da<br />

Ameristeel.<br />

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Como no Brasil os sindicatos são organizados regionalmente, a Companhia não possui acordos com seus funcionários que<br />

sejam aplicáveis nacionalmente. Entretanto, apesar de não haver quaisquer acordos com seus funcionários em nível<br />

nacional, a <strong>Gerdau</strong> acredita que a estrutura de salários e benefícios oferecida é compatível com os níveis gerais do<br />

mercado.<br />

A <strong>Gerdau</strong> procura manter as melhores condições de trabalho em suas unidades fabris e, como resultado, tem uma taxa de<br />

rotatividade relativamente baixa. Em virtude do alto custo de treinamento de seus funcionários, a Companhia procura<br />

implantar um cronograma de férias ao invés de promover corte no quadro de pessoal sempre que ocorre alguma situação<br />

que force a diminuição na produção. Em função disso, a Companhia nunca enfrentou problemas de greve, e acredita ter<br />

um bom relacionamento com seus funcionários. Nos últimos 40 anos, a Companhia não perdeu nenhum dia de produção<br />

devido a disputas trabalhistas. No entanto, a Companhia está envolvida em ações trabalhistas iniciadas por funcionários e<br />

ex-funcionários (Vide Seção sobre Pendências Judiciais deste Prospecto).<br />

Imobilizado<br />

O principal patrimônio da <strong>Gerdau</strong> são suas instalações para a produção de aço, laminados e trefilados. Segue, abaixo, uma<br />

lista que identifica a localização, a capacidade (base 1T02) e o tipo de instalação, bem como os tipos de produtos<br />

fabricados pelas empresas <strong>Gerdau</strong>:<br />

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO AÇO BRUTO LAMINADOS TREFILADOS TIPO DE INSTALAÇÃO<br />

TOTAL 11.030 8.286 897<br />

BRASIL 7.174 4.271 897<br />

Açominas 3.000 740 - Aciaria (alto-forno) e laminação<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. 4.174 3.971 897<br />

Açonorte (PE) 230 270 91 Aciaria (EAF), laminação e trefilaria<br />

Barão de Cocais (MG) 330 198 - Aciaria (alto-forno) e laminação<br />

Cearense (CE) 120 120 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Cosigua (RJ) 1.404 1.510 284 Aciaria (EAF), laminação, trefilaria<br />

e fábrica de pregos<br />

Cotia (PR) - - 72 Trefilaria<br />

Cumbica (SP) - - 130 Trefilaria<br />

Divinópolis (MG) 500 456 - Aciaria (alto-forno) e laminação<br />

Guaira (PR) 390 167 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Piratini (RS) 310 380 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Riograndense (RS) 390 470 172 Aciaria (EAF), laminação, trefilaria<br />

e fábrica de pregos<br />

São José dos Campos (SP) - - 123 Trefilaria<br />

Usiba (BA) 500 400 25 Aciaria (DRI), laminação, trefilaria<br />

EXTERIOR 3.856 3.575 -<br />

América do Sul 430 610 -<br />

Aza 360 440 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Laisa 70 72 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Sipar - 69 - Laminação<br />

Sipsa - 29 - Laminação<br />

América do Norte 3.426 2.965 -<br />

AmeriSteel 2.766 2.385 -<br />

Cartersville 726 544 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Charlotte 435 363 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Jacksonville 562 544 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Knoxville 408 435 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

W. Tennessee 635 499 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Courtice 305 280 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

MRM 355 300 - Aciaria (EAF) e laminação<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong><br />

EAF: Forno elétrico / DRI: Redução direta<br />

Notas: 1. Uma mini-mill com forno elétrico produz aço bruto utilizando sucata de aço e ferro gusa como suas principais matérias-primas;<br />

2. Uma usina com “alto-forno” ou uma usina “DRI” pode ainda produzir ferro gusa ou ferro esponja, a ser utilizado em sua<br />

produção de aço bruto, utilizando minério de ferro e carvão ou gás natural como suas principais matérias-primas.<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

Vendas e Marketing<br />

Aproximadamente 98% das vendas da Companhia têm sido feitas para os setores da construção civil e indústria. Embora<br />

uniformemente dispersas, as vendas internas da Companhia são maiores nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Essas regiões<br />

representam mais de 75% do PIB brasileiro. A Companhia possui uma ampla carteira com mais de 130.000 clientes<br />

(considerando os clientes que efetuaram pelo menos uma compra nos últimos doze meses), sendo que nenhum deles<br />

representa mais que 2% das vendas totais da Companhia e os dez principais clientes nacionais representam menos que<br />

10% das vendas da <strong>Gerdau</strong> no mercado doméstico.<br />

A distribuição geográfica das vendas da Companhia tem permanecido relativamente constante. A <strong>Gerdau</strong> tem plantas em<br />

diversas regiões do País e isso, de modo geral, tem garantido diversificação das vendas. De forma consistente com sua<br />

estratégia de aumentar a lucratividade no Brasil através de maiores margens de lucro, a Companhia tem mudado seu<br />

enfoque comercial para produtos de maior valor agregado, tais como produtos trefilados e produtos de aço especial.<br />

A tabela a seguir apresenta a distribuição das vendas por linha de produto :<br />

Vendas Físicas por Linha de Produtos (%)<br />

Consolidado<br />

1997 1998 1999 2000 2001<br />

TOTAL 100 100 100 100 100<br />

Semi-Acabados 3,2 3,1 10,7 12,0 13,3<br />

Laminados Longos Comuns 68,1 68,1 64,8 67,8 67,4<br />

Consolidado Brasil 47,9 48,0 41,0 31,5 31,1<br />

Exterior 20,2 20,1 23,8 36,3 36,1<br />

Laminados Especiais 4,7 4,4 4,2 3,7 3,5<br />

Trefilados 17,8 17,0 13,0 9,8 9,7<br />

Revenda Aços Planos 6,2 7,3 7,3 6,8 6,1<br />

1T01 2T01 3T01 4T01 1T02<br />

TOTAL 100 100 100 100 100<br />

Semi-Acabados 11,5 7,2 8,9 24,7 24,4<br />

Laminados Longos Comuns 68,7 72,6 70,2 59,0 59,9<br />

Consolidado Brasil 31,5 33,3 32,9 27,9 26,5<br />

Exterior 37,2 39,3 37,3 31,1 33,4<br />

Laminados Especiais 3,6 3,8 3,9 2,9 2,9<br />

Trefilados 9,7 10,2 10,7 8,2 7,9<br />

Revenda Aços Planos 6,5 6,2 6,4 5,2 5,0<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong><br />

Vendas Domésticas<br />

A estrutura de vendas da Companhia está organizada nas seguintes áreas de negócio: (i) construção civil, (ii) indústria,<br />

(iii) produtos agrícolas, (iv) pregos, (v) produtos metalúrgicos, (vi) aços especiais, (vii) exportações, (viii) varejo e (xix)<br />

reflorestamento. Estas diferentes Áreas de Negócios são responsáveis pelas vendas e pelo marketing dos produtos da<br />

Companhia. As Áreas de Negócio são organizadas por linha de produto e não divisões regionais ou geográficas a fim de<br />

oferecer serviços especializados para cada segmento de mercado e enfocar as responsabilidades da Companhia com cada<br />

segmento. Cada Área de Negócio possui cobertura nacional, com uma política de vendas centralizada e execução<br />

localizada. Em média, aproximadamente 65% das vendas são feitas através de funcionários da Companhia (incluindo os<br />

funcionários da Comercial <strong>Gerdau</strong>) e o restante através de representantes comissionados autorizados. A Companhia<br />

fornece a esses representantes catálogos de produtos e outros materiais de venda, terminais de computador ligados ao<br />

sistema de informações da <strong>Gerdau</strong> e equipamentos de fax e telefone. Estes representantes atendem no interior do Brasil,<br />

onde os pedidos de clientes são, em média, menores. Incluindo os 70 pontos de distribuição da Comercial <strong>Gerdau</strong>, a<br />

Companhia possui aproximadamente 200 pontos de venda no Brasil.<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

A estratégia de vendas da Companhia consiste em desenvolver uma parceria com os clientes e atender as suas<br />

necessidades de forma pró-ativa. Esta postura ajudou a <strong>Gerdau</strong> a estabelecer uma boa imagem de sua marca e atingir<br />

padrões muito altos para seus produtos.<br />

A ampla carteira de clientes oferece à Empresa uma extensa base de dados sobre as tendências do mercado e permite que<br />

ela sustente níveis de preços no mercado, fornecendo, assim, uma vantagem competitiva.<br />

O prazo médio de entrega nas vendas domésticas é de 10 dias. A <strong>Gerdau</strong> planeja a entrega das mercadorias diretamente<br />

para seus clientes de modo a minimizar atrasos. As tendências de venda, tanto no mercado doméstico quanto<br />

internacional, é prevista mensalmente com base nos dados dos últimos três meses. A <strong>Gerdau</strong> emprega seus próprios<br />

sistemas de dados para se manter permanentemente informada sobre o mercado e responder prontamente a flutuações<br />

deste. A <strong>Gerdau</strong> considera chave para o sucesso sua flexibilidade e a sua habilidade para monitorar e adaptar-se a<br />

mudanças de demanda.<br />

Exportações e Operações Internacionais<br />

As atividades comerciais destinadas à exportação são coordenadas por uma Área de Negócios específica e são conduzidas<br />

(i) predominantemente em base FOB (Free on Board), (ii) à vista, mediante cartas de crédito abertas por clientes em mais<br />

de 30 países, e (iii) diretamente a clientes em países vizinhos e indiretamente através de empresas comerciais.<br />

Além de trabalhar predominantemente com commodities tais como os vergalhões, a <strong>Gerdau</strong> tem plena consciência da<br />

importância do controle de qualidade. A fim de garantir a satisfação de seus clientes em todo o mundo, a Companhia,<br />

periodicamente, envia técnicos para verificar a qualidade dos produtos.<br />

As operações internacionais são, principalmente, dedicadas ao abastecimento dos respectivos mercados internos, com<br />

exceção das operações canadenses, as quais exportam quase 50% de sua produção para os Estados Unidos. As operações<br />

canadenses comercializam seus produtos nos Estados Unidos através da venda direta a clientes. O faturamento destas<br />

vendas se dá nos mesmos termos das vendas para os clientes canadenses, porém em dólares norte-americanos<br />

Varejo<br />

A Comercial <strong>Gerdau</strong> é o braço de varejo da Companhia. Essa Área de Negócios comercializa uma linha completa de<br />

produtos de aço, e não somente aqueles produzidos pela Companhia. A <strong>Gerdau</strong> pode utilizar as informações comerciais<br />

geradas pela Comercial <strong>Gerdau</strong> como um termômetro do mercado, através do qual criam-se as estratégias de produção e<br />

marketing. As vendas de produtos de fabricantes não afiliados à Companhia representaram aproximadamente metade das<br />

vendas físicas da Comercial <strong>Gerdau</strong> em 2001 e no primeiro trimestre de 2002, e 6,4% e 5,4% das vendas totais do Grupo<br />

<strong>Gerdau</strong> em 2001 e no primeiro trimestre de 2002, respectivamente. A <strong>Gerdau</strong> acredita que as informações sobre clientes e<br />

seu estreito relacionamento com os mesmos são as principais vantagens competitivas na venda de seus produtos.<br />

Prazos de Venda<br />

Normalmente, o prazo de venda da Companhia é de 21 dias para vendas no mercado doméstico. Os clientes que fizerem<br />

aquisições superiores a R$ 25.000,00 estão sujeitos a um processo de aprovação de crédito. Em decorrência dessas<br />

políticas, os créditos incobráveis (atraso sup erior a 12 meses) representam uma percentagem insignificante das contas a<br />

receber consolidadas do Grupo.<br />

Todas as empresas <strong>Gerdau</strong> (no Brasil e no exterior) aceitam pagamento à vista e à prazo, A segunda opção é feita de<br />

acordo com os prazos comerciais usuais em cada região. Atualmente, o prazo máximo de pagamento é 30 dias.<br />

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<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

15/01/2003 12:32:32 Pág: 3


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

Concorrência<br />

Os custos de embarque, frete e carregamento no porto são os principais obstáculos para as importações de produtos<br />

siderúrgicos. Como a Companhia opera principalmente no setor de laminados longos comuns, onde as margens são<br />

relativamente pequenas, o incentivo para que concorrentes estrangeiros entrem no mercado brasileiro é pequeno. No<br />

mercado interno, nenhuma empresa individualmente concorre com a <strong>Gerdau</strong> em toda a sua linha de produtos. A <strong>Gerdau</strong><br />

acredita que a diversificação e a descentralização dos seus negócios proporcionam vantagem competitiva em relação aos<br />

seus principais concorrentes, que possuem operações mais centralizadas.<br />

No mercado interno, as maiores empresas fabricantes de aços laminados longos, setor em que a <strong>Gerdau</strong> atua, são as<br />

seguintes:<br />

Empresa Produção 2001 (1.000 toneladas) % do total Produção 1T02<br />

( 1.000 toneladas)<br />

1T02 % do Total<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. 3.453 46,9 730 41,9<br />

Belgo Mineira 2.631 35,8 659 37,8<br />

V & M do Brasil 445 6,0 112 6,4<br />

Villares 397 5,4 91 5,2<br />

Barra Mansa 352 4,8 77 4,4<br />

Outras 81 1,1 75 4,3<br />

Total 7.359 100,0 1.744 100,0<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong> /IBS Informe Estatístico (janeiro/2002)<br />

A <strong>Gerdau</strong> possui suas unidades industriais localizadas nas principais regiões consumidoras do país, ao passo que os<br />

concorrentes têm suas instalações concentradas principalmente na região sudeste. Como mostra a tabela a seguir:<br />

Sul<br />

1995<br />

27,7<br />

1996<br />

22,3<br />

1997<br />

26,2<br />

1998<br />

25,5<br />

1999<br />

20,9<br />

2000<br />

25,3<br />

2001<br />

26,4<br />

1T02<br />

27,9<br />

Sudeste 51,6 53,1 51,9 49,7 52,2 51,2 49,3 47,1<br />

Nordeste 12,9 13,8 13,2 15,6 15,7 14,1 14,9 16,0<br />

Centro- Oeste 5,2 7,7 5,5 6,0 7,9 4,9 5,3 4,8<br />

Norte 2,6 3,1 3,2 3,2 3,3 4,5 4,1 4,2<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong><br />

A Belgo Mineira, segunda maior produtora de aços longos no Brasil, possui quatro fábricas na região sudeste. A Belgo<br />

Mineira foi originalmente uma companhia siderúrgica integrada, porém, atualmente, também possui instalações de minimills.<br />

A <strong>Gerdau</strong> é essencialmente uma companhia baseada em mini-mills, com fábricas localizadas próximas a depósitos<br />

de sucata de aço, de instalações portuárias e dos mercados que atendem, incorrendo assim em baixos custos com frete.<br />

A proteção tributária e não tributária do Mercosul para os países que assinaram o Tratado de Assunção (assinado em 26 de<br />

março de 1991 pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) está vigente. Os impostos sobre importação foram, portanto,<br />

gradualmente extintos para o setor do aço. A <strong>Gerdau</strong> não espera que a extinção dos impostos comerciais afete<br />

adversamente suas operações ou seus resultados financeiros. As vantagens competitivas das empresas brasileiras<br />

fabricantes de aço são baseadas principalmente nos custos e na oferta abundante de mão-de-obra e matérias-primas. A<br />

<strong>Gerdau</strong> acredita que o custo médio de produção em suas plantas no Brasil é competitivo com os custos de outras<br />

fabricantes no Brasil e no mundo.<br />

Em 2001, a <strong>Gerdau</strong> foi a segunda maior fabricante brasileira de aço bruto. As dez maiores empresas brasileiras fabricantes<br />

de aço bruto em 2001 e nos primeiros três meses de 2002 foram:<br />

15/01/2003 10:16:06 Pág: 86


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

Empresa 2001 % do total 1T2002 % do Total<br />

(1.000 toneladas) (1.000 toneladas)<br />

CST 4.784 17,9 1.198 17,0<br />

GERDAU (c/ Açominas) 4.662 17,4 1.494 21,2<br />

Usiminas 4.620 17,3 1.091 15,5<br />

CSN 4.048 15,2 1.249 17,7<br />

Belgo Mineira 2.668 10,0 695 9,9<br />

Cosipa 2.460 9,2 793 11,2<br />

Acesita 786 2,9 156 2,2<br />

Aços Villares 602 2,3 150 2,1<br />

V & M do Brasil 500 1,9 127 1,8<br />

Barra Mansa 392 1,5 91 1,3<br />

Outros 1.196 4,4 6 0,1<br />

Total 26.718 100,0 7.050 100,0<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong>/ IBS – Informe Estatístico (janeiro 2002 e abril 2002)<br />

Em 2001 e no primeiro trimestre de 2002, os maiores produtores de laminados foram:<br />

Laminados Planos<br />

Laminados Longos<br />

2001 % do total 1T02 % do total 2001 % do total 1T02 % do total<br />

Usiminas 3.901 36,7 919 34,3 - - - -<br />

CSN 3.754 35,2 1.011 37,8 - - - -<br />

GERDAU c/Açominas - - - 0,0 3.453 46,9 806 46,2<br />

Belgo Mineira - - - - 2.631 35,7 659 37,8<br />

Cosipa 2.436 22,9 627 23,4 - - - -<br />

Acesita 556 5,2 119 4,4 - -<br />

V & M do Brasil - - - - 445 6 112 6,4<br />

Villares - - - - 397 5,4 91 5,2<br />

Barra Mansa - - - - 352 4,9 77 4,4<br />

Outras - - - - 81 1,1 0 0,0<br />

Total 10.647 100 2.676<br />

Fonte: IBS – Informe Estatístico (janeiro/ 2002 e abril / 2002).<br />

100 7.359 100 1.745 100<br />

15/01/2003 10:16:06 Pág: 87


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

15/01/2003 10:16:06 Pág: 88


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS<br />

<strong>Gerdau</strong>, Grupo <strong>Gerdau</strong>, <strong>Gerdau</strong> Garantia, Zebu, Urso, Elefante, Potro, Gir Touro, Telcon, Pantaneiro,<br />

Pesqueiro, Campeão, Cactus, Farpaço, Telheiro, Tenaz, Cercafix, <strong>Gerdau</strong>fix, Coapa, Tribar, Peg Dog,<br />

Lev Dog, Cabopesca, Multiviga, Corfac,Clube Amigos do Campo, GG-A36 <strong>Gerdau</strong>, Perfil Estrela,<br />

Culturas Aéreas, <strong>Gerdau</strong>-Arc, <strong>Gerdau</strong>-Oxi, <strong>Gerdau</strong>-Mig, GG-50.<br />

15/01/2003 10:16:14 Pág: 89


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS<br />

15/01/2003 10:16:14 Pág: 90


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

01 GERDAU COSIGUA<br />

Av. João XXIII, 6777<br />

Rio de Janeiro RJ 11.296.021,000 1.600.000,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

02 Trefilaria Cotia<br />

Rod. Raposo Tavares, Km 29<br />

Cotia SP 48.150,000 9.979,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

04 Usina de Contagem<br />

Av. João Cesar Oliveira, 5365<br />

Contagem MG 375.364,000 11.452,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

05 Nova Iguaçu<br />

Rod. Pres. Dutra, Km 197<br />

Nova Iguaçu RJ 300.939,000 14.781,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

06 GERDAU COSIGUA<br />

Rua Barão de São Gonçalo, 196<br />

São Gonçalo RJ 234.331,000 34.075,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

07 GERDAU TELCON<br />

Rua Sisa, 450<br />

Guarulhos SP 30.644,000 15.061,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

15/01/2003 10:16:20 Pág: 91


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

08 Usina Barão de Cocais<br />

Av. Getúlio Vargas, 1555<br />

Barão de Cocais MG 432.530,000 230.600,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

10 Metálicos<br />

Rua Irineu José Bordon, 754<br />

São Paulo SP 50.391,000 9.624,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

11 Metálicos<br />

Estr. do Sapopemba, Km 36<br />

Mauá SP 111.674,000 4.674,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

12 Metálicos<br />

Av. Marginal da Via Anhanguera, 310<br />

Jundiaí SP 25.836,000 3.000,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

13 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Diversos MG 1.501.260,000<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

14 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Diversos ES 9.880.000,000<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

15/01/2003 10:16:20 Pág: 92


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

15 GERDAU AÇONORTE<br />

BR-232, Km 12,7<br />

Recife PE 683.000,000 63.817,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

16 Fábrica Cabos/Cordoalhas<br />

BR-101, Km 24 Norte<br />

Igarassu PE 61.700,000 8.058,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

17 GERDAU USIBA<br />

BR-324, Km 16<br />

Simões Filho BA 3.358.100,000 89.450,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

18 GERDAU SIDERÚRGICA CEARENSE<br />

Av. Parque Oeste, 1400<br />

Maracanaú CE 525.257,000 11.392,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

19 Trefilaria<br />

Rua Caravelas, 351<br />

São José dos Campos SP 868.815,000 55.937,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

20 GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE<br />

Av. Borges de Medeiros, 650<br />

Sapucaia do Sul RS 1.270.960,000 88.442,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

15/01/2003 10:16:20 Pág: 93


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

22 GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE<br />

Rua Dr. Hildebrand, 259<br />

São Leopoldo RS 37.000,000 4.620,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

23 GERDAU GUAÍRA<br />

Rodovia PR 423, Km 24,5<br />

Araucária PR 1.820.202,000 36.400,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

24 GERDAU GUAÍRA<br />

Rua Mato Grosso, 889<br />

Curitiba PR 13.262,000 6.770,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

25 GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI<br />

Av. Getúlio Vargas, 3200<br />

Charqueadas RS 954.105,000 147.197,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

27 GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI<br />

Rua Moisés Kahan, 191<br />

São Paulo SP 4.490,000 3.950,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

29 GERDAU PAINS<br />

Av. Gabriel Passos, 102<br />

Divinópolis MG 588.000,000 69.000,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

15/01/2003 10:16:20 Pág: 94


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

30 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Cláudio MG 1.527.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

31 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Três Marias MG 371.307.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

32 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Lassance MG 73.983.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

33 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

João Pinheiro MG 29.335.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

34 COMERCIAL GERDAU<br />

R. Lateral Esquerdo do Eixo Contorno Sul<br />

Curitiba PR<br />

20,008<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

35 COMERCIAL GERDAU<br />

Rua Pedro Américo, 200<br />

Fortaleza CE<br />

17,141<br />

1,101 0 SIM NÃO NÃO<br />

15/01/2003 10:16:20 Pág: 95


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

36 COMERCIAL GERDAU<br />

Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 1788<br />

Recife PE<br />

16,796<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

37 COMERCIAL GERDAU<br />

Av. dos Estados, 1601<br />

Porto Alegre RS<br />

15,000<br />

8,039 0 SIM NÃO NÃO<br />

38 COMERCIAL GERDAU<br />

Distrito de Parqu Industrial<br />

Contagem MG<br />

19,377<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

39 COMERCIAL GERDAU<br />

Fazenda Boa Vista<br />

Ponta Grossa PR<br />

19,256<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

40 COMERCIAL GERDAU<br />

Distr. Industrial de Bauru<br />

Baurú SP<br />

14,936<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

41 COMERCIAL GERDAU<br />

Gleba Ribeirão Pinguim<br />

Maringá PR<br />

22,387<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

15/01/2003 10:16:20 Pág: 96


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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

42 COMERCIAL GERDAU<br />

Rua Dianópolis, 1278<br />

São Paulo SP<br />

20,941<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

43 COMERCIAL GERDAU<br />

Distrito de Carapina<br />

Serra ES<br />

16,393<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

44 COMERCIAL GERDAU<br />

Planalto Industrial Desvio Rizzo<br />

Caxias do Sul RS<br />

13,700<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

45 COMERCIAL GERDAU<br />

Rua Caravelas<br />

São José dos Campos SP<br />

111,500<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

46 COMERCIAL GERDAU<br />

Diversos<br />

Diversos SP<br />

159,317<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

15/01/2003 10:16:20 Pág: 97


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS<br />

Não aplica à Companhia<br />

15/01/2003 10:16:32 Pág: 98


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO<br />

DA COMPANHIA<br />

Níveis Diferenciados de Governança Corporativa<br />

Nível 1 de Governança Corporativa<br />

Item 6.5<br />

- POSIÇÃO EM 31/12/2002<br />

GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19<br />

- Capital Social: R$ 1.335.120.134,51<br />

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

Acionista Ações Ordinárias % Ações Preferenciais % Total %<br />

Controlador 35.472.661.289 89,60 21.299.160.961 28,58 56.771.822.250 49,75<br />

Administradores<br />

Cons. de Administração - - 1.393.078 0,00 1.393.078 0,00<br />

Diretoria 421.660 0,00 27.779.962 0,04 28.201.622 0,02<br />

Conselho Fiscal - - 8.766.402 0,01 8.766.402 0,01<br />

Ações em Tesouraria - - - - - -<br />

Outros Acionistas 4.117.858.834 10,40 53.190.428.377 71,37 57.308.287.211 50,22<br />

Total 39.590.941.783 100,00 74.527.528.780 100,00 114.118.470.563 100,00<br />

Ações em Circulação no Mercado 4.118.280.494 10,40 53.228.367.819 71,42 57.346.648.313 50,25<br />

- POSIÇÃO EM 31/12/2001<br />

GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19<br />

- Capital Social: R$ 1.320.133.000,00<br />

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

QUANTIDADES DE AÇÕES<br />

NOME DO ACIONISTA<br />

ORDINÁRIAS<br />

PREFERENCIAIS<br />

TOTAL<br />

QUANT. AÇÕES % QUANT. AÇÕES % QUANT. AÇÕES %<br />

CONTROLADORES 35.154.535.258 89,27 24.137.804.341 32,57 59.292.339.599 52,24<br />

Administradores<br />

Cons. de Administração 315.000 0,00 3.189.124 0,00 3.504.124 0,00<br />

Diretoria 257.854 0,00 28.333.970 0,04 28.591.824 0,03<br />

Conselho Fiscal - - 8.766.402 0,01 8.766.402 0,01<br />

Ações em Tesouraria - - - - - -<br />

Outros Acionistas<br />

Total 39.382.020.386 100,00 74.109.685.986 100,00 113.491.706.372 100,00<br />

- - -<br />

Ações em Circulação no Mercado 4.227.485.128 10,73 49.971.881.645 67,43 54.199.366.773 47,76<br />

15/01/2003 10:17:10 Pág: 99


FORMULÁRIO 20-F 2001<br />

INTRODUÇÃO<br />

Salvo se indicado, todas as referências contidas neste documento (i) à “Companhia” ou à “<strong>Gerdau</strong>”<br />

são referências à <strong>Gerdau</strong> S.A., uma empresa constituída sob as leis da República Federativa do Brasil<br />

(“Brasil”) e suas subsidiárias consolidadas; (ii) “Ações Preferenciais” e “Ações Ordinárias” dizem respeito a<br />

ações da Companhia, autorizadas e em circulação, sem valor nominal. Todas as referências contidas neste<br />

documento a “real”, “reais” ou “R$” são referências ao real brasileiro, a moeda oficial do Brasil. Todas as<br />

referências a (i) “dólares norte-americanos,” “dólares” ou “US$” são referências a dólares dos Estados Unidos;<br />

(ii) “bilhões” são milhares de milhões; (iii) “km” são quilômetros; e (iv) o termo “toneladas” se refere a<br />

toneladas métricas.<br />

A Companhia elaborou as demonstrações financeiras consolidadas incluídas neste documento em<br />

conformidade com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (“GAAP Norteamericano”).<br />

RESSALVA REFERENTE A DECLARAÇÕES SOBRE PERSPECTIVAS<br />

As declarações constantes neste relatório anual com relação aos planos atuais da empresa, estimativas,<br />

estratégias e conceitos e outras declarações que não sejam fatos históricos, são projeções sobre o<br />

desempenho futuro da empresa. Projeções incluem, mas não estão limitadas a palavras tais como “acredita”,<br />

“espera”, “planeja”, “estratégia”, “prospecta”, “prevê”, “estima”, “projeta”, “antecipa”, “pode” e outras palavras<br />

com significado semelhante com relação à discussão sobre o futuro das operações ou da performance<br />

financeira. Eventualmente, projeções verbais ou escritas podem ser incluídas em outros materiais divulgados<br />

ao público. Essas declarações são baseadas em premissas gerenciais e crenças lastreadas em informações<br />

disponíveis no momento. A empresa alerta que alguns riscos importantes e incertezas podem fazer com que<br />

os resultados reais sejam significativamente diferentes daqueles projetados e portanto você não deve<br />

fundamentar decisões apenas com base nessas estimativas. A empresa não está obrigada a atualizar ou<br />

revisar nenhuma das projeções, quer seja em relação a uma nova informação quer a um evento futuro ou fato<br />

qualquer. Riscos e incertezas que podem afetar a empresa incluem, mas não estão limitados a, (i) condições<br />

econômicas nos mercados em que a empresa opera, especialmente nível de consumo; (ii) variações nas<br />

taxas de câmbio, particularmente entre o Real e o Dólar Americano, e entre outras moedas que representem<br />

uma parcela significativa das vendas, dos ativos ou passivos da empresa; e (iii) resultado proveniente de<br />

decisões desfavoráveis em processos judiciais.<br />

PARTE I<br />

ITEM 1. IDENTIFICAÇÃO DE DIRETORES, CONSELHEIROS E CONSULTORES<br />

Não aplicável, uma vez que a Companhia está preenchendo este Formulário 20-F como um relatório anual.<br />

ITEM 2. ESTATÍSTICAS E PREVISÃO DE CRONOGRAMA<br />

Não aplicável, uma vez que a Companhia está preenchendo este Formulário 20-F como um relatório anual.<br />

ITEM 3. INFORMAÇÕES IMPORTANTES<br />

A. DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS<br />

Apresentação do GAAP norte-americano<br />

As informações financeiras selecionadas, referentes à Companhia, incluídas na tabela a seguir devem<br />

ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia baseadas nos princípios contábeis<br />

norte-americanos e com a “Revisão Operacional e Financeira e Perspectivas”, estando qualificadas em sua<br />

totalidade por referência a tais instrumentos, os quais constam em outra parte do presente documento. Os<br />

100 - 100 --1


dados financeiros consolidados referentes à Companhia em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 são<br />

originários das demonstrações financeiras baseadas nos princípios contábeis norte-americanos, constantes<br />

em outra parte do presente documento. As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2001, 2000 e<br />

1999 foram auditadas pela Arthur Andersen S/C.<br />

Para os anos findos em 31 de dezembro de<br />

(expressos em milhares de dólares)<br />

Dados da demonstração de resultados: 2001 2000 1999 1998 1997<br />

Vendas líquidas 2,320,530 2,676,714 1,720,988 1,885,061 1,824,108<br />

Custo das vendas (1,641,620) (1,964,353) (1,101,371) (1,315,179) (1,296,453)<br />

Lucro bruto 678,910 712,361 619,617 569,882 527,655<br />

Despesas com vendas (105,801) (112,195) (86,007) (101,386) (107,199)<br />

Despesas gerais e administrativas (181,108) (213,143) (157,755) (175,457) (198,083)<br />

Lucro operacional 392,001 387,023 375,855 293,039 222,373<br />

Despesa financeira e perda cambial (238,269) (243,477) (222,414) (151,739) (54,359)<br />

Receita financeira 55,002 57,324 64,166 86,897 31,626<br />

Outras receitas (despesas) não operacionais (7,853) 2,165 5,196 18,798 17,330<br />

Equivalência patrimonial de empresa nãoconsolidada<br />

18,324 33,962 (4,903) - -<br />

Lucro antes dos impostos e participação de 219,205 236,997 217,900 246,995 216,970<br />

minoritários<br />

Provisão para imposto de renda:<br />

Corrente (40,981) (36,725) (17,456) (38,460) (17,335)<br />

Diferido (13,666) (8,899) (3,080) (13,843) (21,710)<br />

Lucro antes da participação de minoritários 164,558 191,373 197,364 194,692 177,925<br />

Participação de minoritários 2,795 (2,815) 328 (844) (21,182)<br />

Lucro líquido disponível para acionistas<br />

ordinaries e preferenciais 167,353 188,558 197,692 193,848 156,743<br />

Lucro básico por 1,000 ações<br />

Ordinárias 1.38 1.56 1.65 3.22 2.76<br />

Preferenciais 1.52 1.72 1.79 3.54 3.10<br />

Lucro diluído por 1,000 ações<br />

Ordinárias 1.38 1.55 1.65 3.06 2.69<br />

Preferenciais 1.52 1.70 1.78 3.35 3.00<br />

Dividendos declarados por 1,000 ações<br />

Ordinárias 0.58 0.55 1.20 0.76 0.68<br />

Preferenciais 0.65 0.60 1.27 0.81 0.74<br />

Número de ações ordinaries disponíveis 39,382,020,38<br />

6<br />

33,070,107,53<br />

0<br />

19,691,010,19<br />

3<br />

19,691,010,193 19,314,516,379<br />

Em 31 de dezembro de<br />

(expressos em milhares de dólares)<br />

Dados do balanço patrimonial: 2001 2000 1999 1998 1997<br />

Caixa 27,832 12,433 9,570 10,938 4,331<br />

Aplicações financeiras 306,065 290,449 364,492 338,930 296,204<br />

Capital circulante líquido (1) 250,636 196,596 235,993 503,931 566,149<br />

Imobilizado 1,384,463 1,542,609 1,568,051 1,279,218 1,158,688<br />

Ativo total 2,952,677 3,231,758 3,215,542 2,559,396 2,238,418<br />

Financiamentos de curto prazo 567,491 688,586 655,551 274,818 181,044<br />

Financiamentos de longo prazo, menos 630,636 717,830 739,315 224,309 207,137<br />

parcela de curto prazo<br />

Financiamento de longo prazo,<br />

461 77 49,511 205,484 184,708<br />

controladora<br />

Debêntures – curto prazo 2,018 2,413 2,505 3,505 3,512<br />

Debêntures – longo prazo 94,204 113,349 81,613 172,978 126,268<br />

Patrimônio líquido 1,032,720 1,065,659 1,022,744 1,205,325 1,153,562<br />

(1) Total do ativo circulante menos o passivo circulante<br />

101 - 101 --1


Dividendos e Política de Dividendos<br />

O capital social autorizado da Companhia é composto por Ações Ordinárias e Preferenciais. Em 31 de<br />

dezembro de 2001, 39.382.020.386 Ações Ordinárias e 74.109.685.986 Ações Preferenciais haviam sido<br />

emitidas pela Companhia.<br />

Dividendos<br />

A tabela a seguir descreve os dividendos pagos aos titulares das Ações Ordinárias e Ações<br />

Preferenciais da Companhia desde 1997, em reais e em dólares norte-americanos convertidos a partir de<br />

reais pela taxa comercial na data do pagamento.<br />

Data do R$ por 1.000 R$ por 1.000 US$ por 1.000 US$ por 1.000<br />

Período Pagamento<br />

Ações<br />

Ações<br />

Ações<br />

Ações<br />

Ordinárias Preferenciais Ordinárias Preferenciais<br />

1º semestre /1997 19/08/97 0,2690 0,2959 0,24692 0,27161<br />

2º semestre /1997* 26/02/98 0,42180 0,46398 0,37334 0,41067<br />

1º semestre /1998* 27/07/98 0,45 0,495 0,38897 0,42787<br />

2º semestre /1998* 23/03/99 0,5360 0,5896 0,4435 0,4878<br />

1º semestre /1999* 03/08/99 0,6300 0,6930 0,3447 0,3791<br />

2º semestre /1999* 29/02/00 0,9910 1,0901 0,5604 0,6164<br />

1º semestre /2000* 15/08/00 0,3730 0,4103 0,2066 0,2272<br />

2º semestre /2000* 15/02/01 0,6620 0,7282 0,3341 0,3675<br />

1º semestre /2001* 15/08/01 0,3980 0,4378 0,1715 0,1887<br />

2º semestre /2001* 19/02/02 0,9600 1,0560 0,4137 0,4551<br />

* Representa pagamentos de juros sobre capital próprio.<br />

A legislação societária brasileira geralmente exige que os estatutos de cada sociedade anônima<br />

brasileira especifiquem uma porcentagem mínima dos lucros para cada exercício fiscal que deve ser<br />

distribuída aos acionistas como dividendos. Conforme os estatutos da Companhia, tal porcentagem foi fixada<br />

em valor não inferior a 30% do lucro líquido ajustado para distribuições a cada exercício fiscal (os “Dividendos<br />

Obrigatórios”).<br />

Os dividendos relativos a um exercício fiscal podem ser pagos a partir (i) dos lucros acumulados em<br />

períodos anteriores e (ii) do lucro após o desconto de impostos referentes a tal período, após alocação de tal<br />

lucro para a reserva legal e outras reservas (“Lucro Líquido Ajustado”). Para a conversão dos dividendos<br />

pagos pela Companhia de reais para dólares, o administrador usará a taxa de câmbio comercial na data em<br />

que tais dividendos forem colocados à disposição dos acionistas no Brasil. Veja -Taxas de Câmbio”.<br />

Conforme a legislação societária brasileira, companhias brasileiras devem manter uma reserva legal,<br />

para a qual devem destinar 5% do lucro líquido determinado de acordo com a legislação societária para cada<br />

exercício fiscal até que tal reserva alcance uma quantia igual a 20% do capital social da Companhia. Em 31<br />

de dezembro de 2001, de acordo com a contabilidade brasileira, as reservas legais da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

totalizavam R$ 87,4 milhões (US$ 37,7 milhões), ou 6,62% do capital social total de R$ 1.320,1 milhões (US$<br />

568,9 milhões).<br />

De acordo com a Lei 9.457, os titulares de ações preferenciais de sociedades anônimas brasileiras<br />

têm o direito de receber dividendos no mínimo 10% superiores aos dividendos pagos sobre as Ações<br />

Ordinárias, a menos que a empresa tenha estipulado um dividendo fixo sobre o capital social.<br />

O comitê executivo apresentou uma proposta na assembléia geral ordinária anual que garante o<br />

direito de tag along de 100% para as ações ordinárias e preferenciais. A proposta foi aprovada em 30 de abril<br />

de 2002, e estendeu para todos os acionistas um direito que a nova lei das S.A.s estende apenas para os<br />

detentores de ações ordinárias (e que é de apenas 80% do valor a ser pago aos controladores).<br />

De acordo com essa mesma lei, por estender o direito de tag along para os minoritários, a empresa<br />

não precisa mais atender a lei que determina um prêmio de 10% sobre os dividendos pagos às ações<br />

preferenciais. A empresa irá pagar o dividendo estatutário de 30% do lucro líquido ajustado ao invés do<br />

mínimo estabelecido por lei de 25%.<br />

102 - 102 --1


Como exigência geral, os acionistas não residentes no Brasil devem ter seus investimentos em<br />

companhias brasileiras registrados no Banco Central, para que dividendos, lucros de vendas ou outras<br />

quantias relacionadas a suas ações sejam passíveis de conversão em moeda estrangeira para remessa ao<br />

exterior. Ações Preferenciais sob ADS serão mantidas no Brasil pelo administrador como agente do<br />

depositário. O titular de Ações Preferenciais será registrado como proprietário nos registros para as Ações<br />

Preferenciais.<br />

Em caso de haver pagamentos de dividendos em dinheiro e distribuições, estes serão feitos em<br />

moeda brasileira ao administrador, em benefício do depositário; o administrador, então, converterá tais<br />

recursos em dólares norte-americanos e fará com que tais dólares norte-americanos sejam entregues ao<br />

depositário para distribuição aos detentores de ADRs. Se o administrador não puder converter imediatamente<br />

em dólares norte-americanos a moeda brasileira recebida como dividendo, a quantia em dólares norteamericanos<br />

pagável aos detentores de ADRs pode ser desfavoravelmente afetada por qualquer<br />

desvalorização ou depreciação da moeda brasileira em relação ao dólar norte-americano que ocorrer antes<br />

de tais dividendos serem convertidos e remetidos. Dividendos relativos a Ações Preferenciais pagos a<br />

titulares que não sejam cidadãos residentes no Brasil, incluindo os detentores de ADSs, não estão sujeitos a<br />

impostos brasileiros retidos na fonte.<br />

Juros sobre o capital próprio<br />

A Lei 9.249, de dezembro de 1995, estabelece que uma companhia pode pagar aos acionistas juros<br />

sobre o capital próprio como um adicional ou em substituição aos dividendos, a critério da empresa. Uma<br />

Sociedade Anônima Brasileira terá direito a pagar (e compensar dos dividendos obrigatórios para cada<br />

exercício fiscal) a seus acionistas, como juros sobre o capital próprio, um valor até o limite da TJLP (Taxa de<br />

Juros a Longo Prazo). O pagamento de juros conforme descrito aqui estaria sujeito a uma retenção de<br />

impostos de 15%. Ver “Item 10 E- Tributação”.<br />

Política de Dividendos<br />

Atualmente, a Companhia pretende pagar sobre suas Ações Preferenciais em circulação dividendos<br />

no valor das distribuições obrigatórias para qualquer exercício fiscal específico. Tal pagamento está sujeito a<br />

toda e qualquer determinação do Conselho de Administração no sentido de desaconselhar a distribuição em<br />

vista da condição financeira da Companhia. É política da Companhia, embora não seja exigido por lei, pagar<br />

dividendos ou juros sobre capital duas vezes ao ano.<br />

Taxas de Câmbio<br />

Há dois mercados de câmbio legais no Brasil, o mercado comercial e o mercado flutuante. O mercado<br />

comercial é reservado principalmente para transações de comércio exterior e transações que geralmente<br />

requerem a aprovação prévia das autoridades monetárias brasileiras, tais como a compra e venda de<br />

investimentos registrados por pessoas estrangeiras e remessas de fundos para o exterior. Compras de<br />

moeda estrangeira no mercado comercial podem ser realizadas apenas através de uma instituição financeira<br />

no Brasil autorizada a comprar e vender moedas correntes neste mercado. A taxa de câmbio comercial é a<br />

taxa de venda comercial para a moeda brasileira em dólares norte-americanos, conforme indicada pelo Banco<br />

Central. A taxa flutuante é a taxa de câmbio de venda que predomina para a moeda brasileira em dólares<br />

norte-americanos, que se aplica a transações para as quais a taxa comercial não se aplica, conforme<br />

indicação do Banco Central. Antes da implementação do Plano Real, a taxa comercial e a taxa flutuante por<br />

vezes diferiam significativamente. Desde a introdução do Real, as duas taxas não têm diferido<br />

significativamente, embora não haja garantia de que qualquer diferença significativa entre as duas taxas não<br />

venha a existir no futuro. Tanto a taxa comercial quanto a taxa flutuante são informadas diariamente pelo<br />

Banco Central.<br />

Tanto a taxa comercial quanto a taxa flutuante são livremente negociadas, mas têm sofrido uma<br />

pequena intervenção por parte do Banco Central. Após a implementação do Plano Real, o Banco Central<br />

inicialmente permitiu que o real flutuasse com uma intervenção mínima.<br />

Em 18 de janeiro de 1999, o Banco Central oficialmente anunciou a sua nova política de permitir que<br />

o valor do real fosse determinado pelos mercados de câmbio estrangeiros, interferindo apenas para limitar<br />

103 - 103 --1


variações amplas no valor da moeda. A pressão sobre o real no começo de março de 1999 levou o governo a<br />

abandonar o sistema de bandas cambiais e adotar um sistema de taxa de câmbio flutuante livre. Desde a<br />

adoção desse sistema, e com a designação de um novo presidente para o Banco Central, Armínio Fraga,<br />

assim como por outros fatores macroeconômicos, o real fortificou-se, de forma que, no dia 31 de dezembro de<br />

1999, a taxa de câmbio era de R$ 1,79 por US$ 1,00. Desde então a taxa de câmbio declinou em relação ao<br />

dólar. Em 31 de dezembro de 2000, a taxa comercial estava cotada em R$ 1,9554 por US$ 1,00 e em 31 de<br />

dezembro de 2001, a taxa de câmbio era de R$ 2,3204 por US$ 1,00. O ano de 2001 foi muito influenciado<br />

pelas crises econômica e política na Argentina. O real flutuou fortemente em relação ao dólar americano. No<br />

final do ano, no entanto, a percepção de risco dos agentes econômicos em relação à situação financeira do<br />

Brasil fez com que a moeda brasileira se valorizasse novamente. Desde então, a moeda brasileira tem<br />

apresentado flutuações consideradas estáveis pelos mercados financeiros. A desvalorização líquida do<br />

período foi de 18,67%. Em abril de 2002 a taxa foi de R$ 2,3625 para US$ 1,00.<br />

A tabela a seguir apresenta informações sobre as taxas comerciais predominantes nos períodos<br />

indicados.<br />

Taxa de Câmbio<br />

Reais por US$ 1,00<br />

Ano<br />

Preço médio<br />

1997 Média 1,0784<br />

1998 Média 1,1609<br />

1999 Média 1,8133<br />

2000 Média 1,8293<br />

2001 Média 2,3519<br />

Taxa de Câmbio Taxa de Câmbio<br />

Reais por US$ 1,00 Reais por US$ 1,00<br />

Ano Mês Menor taxa Maior taxa<br />

2001 Julho 2,3249 2,5979<br />

2001 Agosto 2,4463 2,5585<br />

2001 Setembro 2,5590 2,8007<br />

2001 Outubro 2,6866 2,7828<br />

2001 Novembro 2,4604 2,6820<br />

2001 Dezembro 2,2930 2,4672<br />

Fonte: Economatica<br />

As distribuições em dinheiro relacionadas às Ações Preferenciais serão feitas pela Companhia em<br />

moeda brasileira. Assim, na conversão, as flutuações da taxa de câmbio poderão afetar as quantias em<br />

dólares norte-americanos recebidas pelos detentores de ADSs preferenciais quando o depositário converter<br />

tais distribuições para dólares norte-americanos, para pagamento aos detentores dessas ADSs preferenciais.<br />

Flutuações na taxa de câmbio entre o real e o dólar norte-americano também poderão afetar o preço em<br />

dólares norte-americanos equivalente ao preço em reais das Ações Preferenciais nas bolsas de valores<br />

brasileiras.<br />

A legislação brasileira prevê que sempre que houver um desequilíbrio sério na balança de<br />

pagamentos do Brasil, ou fatores sérios que permitam antever tal desequilíbrio, poderão ser impostas<br />

restrições temporárias às remessas de capital estrangeiro para o exterior. Isso ocorreu por aproximadamente<br />

nove meses em 1989, e no início de 1990, por exemplo, para manter as reservas de moeda estrangeira do<br />

Brasil, mas as quantias foram subseqüentemente liberadas de acordo com as diretivas do governo brasileiro.<br />

Não há garantias de que medidas semelhantes não sejam tomadas pelo governo brasileiro no futuro.<br />

B. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO<br />

Não exigido.<br />

C. RAZÕES PARA A OFERTA E USO DE LUCROS<br />

Não exigido.<br />

104 - 104 --1


D. FATORES DE RISCO<br />

Fatores relacionados ao Brasil e à Companhia ?<br />

Situação política e econômica<br />

A economia brasileira tem sido afetada por freqüentes e, ocasionalmente, drásticas intervenções do<br />

governo brasileiro, que tem modificado as políticas monetárias, de crédito, tarifárias e outras para influenciar o<br />

curso da economia brasileira. Quaisquer mudanças em políticas envolvendo tarifas, controle de câmbio,<br />

políticas reguladoras e de tributação poderiam afetar desfavoravelmente os negócios da Companhia e seus<br />

resultados financeiros, assim como também o poderiam a inflação, a desvalorização, a instabilidade social e<br />

outros acontecimentos políticos, econômicos ou diplomáticos, bem como a resposta do governo brasileiro a<br />

tais acontecimentos.<br />

O plano de estabilização econômica mais recente no Brasil (o “Plano Real”), que efetivamente reduziu<br />

a inflação desde a introdução da nova moeda, o real, em julho de 1994, não prevê nenhum tipo de controle de<br />

salários ou preços, e tem sido apoiado pelo governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, que era o<br />

Ministro da Fazenda na época da adoção do Plano Real. Embora o Presidente Fernando Henrique tenha<br />

declarado sua intenção de continuar a apoiar as medidas de mercado e privatização dos últimos anos, não há<br />

qualquer garantia de que as medidas tomadas pelo governo brasileiro serão mantidas ou bem-sucedidas.<br />

O Brasil passou por uma crise econômica e financeira no primeiro trimestre de 1999, logo após a crise<br />

financeira e econômica na Ásia. Em resposta a essa crise, o governo adotou medidas econômicas para<br />

proteger o Plano Real e a estabilidade da moeda. Espera-se que o efeito dessas medidas continue a vigorar<br />

ao longo de 2002.<br />

Os destaques dessas medidas incluem a aprovação de um aumento da CPMF (Contribuição<br />

Provisória sobre Movimentação Financeira) de 0,30% para 0,38%, (ii) um corte de R$ 8,7 bilhões no<br />

Orçamento da União, (iii) um aumento na COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)<br />

de 2% para 3%, (iv) um aumento de 20% para 40% na porcentagem de fundos repassados aos estados pelo<br />

governo federal, (v) uma redução de R$ 2,7 bilhões nos gastos de companhias administradas pelo governo e<br />

(vi) um aumento no FEF (Fundo de Estabilização Fiscal). Além disso, o governo federal está atualmente<br />

tentando aprovar no Congresso uma lei instituindo a Reforma Tributária. Uma lei proposta pelo governo<br />

federal, instituindo a reforma da Previdência Social, foi votada e aprovada pelo Congresso em 1999.<br />

Essas reformas restabeleceram a confiança da comunidade financeira internacional no Brasil, o que,<br />

em conjunto com a diminuição das taxas de juros, pode permitir o retorno do crescimento econômico nos<br />

próximos anos.<br />

A economia brasileira, independentemente de seu bom desempenho, é ainda parte de uma economia<br />

mundial mais ampla, não sendo imune a efeitos adversos que possam vir de economias vizinhas ou de outras<br />

economias no mundo.<br />

Inflação; Efeitos do Programa de Estabilização Econômica e mudança da moeda<br />

Por muitos anos, o Brasil conviveu com taxas de inflação extremamente altas e geralmente<br />

imprevisíveis. Por essa razão, o governo federal desenvolveu uma série de mecanismos para proteger o valor<br />

de seus ativos. Os principais instrumentos têm sido índices de inflação, especialmente o INPC (Índice<br />

Nacional de Preços ao Consumidor). Com o fim da alta inflação e o status recentemente adquirido de<br />

economia estável, o Brasil alterou seu índice de referência para monitoramento da inflação, instituindo o IPCA<br />

(Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Esse índice tem sido usado para definir as metas de inflação com o<br />

FMI e para finalidades domésticas. Conforme demonstra o INPC, a inflação no Brasil foi de 2.489,11% em<br />

1993 e 929,32% em 1994. Depois de 1994, a inflação atingiu níveis mais baixos. A partir de 1999, o IPCA<br />

tornou-se a referência. A inflação no Brasil foi de 22,41% em 1995, 9,56% em 1996, 5,22% em 1997, 1,66%<br />

em 1998, 8,94% em 1999 e 5,97% em 2000. Em 2001, a inflação calculada por esse índice atingiu 7,67%,<br />

ficando ligeiramente acima da meta de 7% definida pelas autoridades monetárias brasileiras.<br />

105 - 105 --1


A inflação, assim como os esforços governamentais para combatê-la, historicamente tiveram efeitos<br />

negativos significativos sobre a economia brasileira em termos gerais, e sobre a rentabilidade e os resultados<br />

das operações da Companhia em particular. Tentando controlar a inflação, o governo algumas vezes impôs<br />

controle de salários e preços e reduziu seus gastos, dentre outras medidas. Combinadas com a especulação<br />

pública sobre possíveis ações futuras, a inflação e as medidas do governo para combatê-la também têm<br />

contribuído para a incerteza econômica no Brasil, e para aumentar a volatilidade no mercado de valores<br />

mobiliários brasileiros. Além disso, o desejo do governo de controlar a inflação e de reduzir os déficits<br />

orçamentários pode levá-lo a tomar medidas que tornem o crescimento econômico mais lento ou estagnado.<br />

Um aumento significativo da inflação no Brasil poderia ter sérias conseqüências para a Companhia.<br />

Efeitos das desvalorizações da moeda e flutuação da taxa de câmbio<br />

O valor de várias moedas da América do Sul, incluindo as moedas dos países nos quais a Companhia<br />

opera, quando comparadas entre si e ou com o dólar norte-americano ou canadense, tem flutuado<br />

significativamente, e pode-se esperar que tal flutuação continue a ocorrer. No Brasil, as recentes e sucessivas<br />

crises nos mercados financeiros internacionais criaram uma ameaça significativa à estabilidade da moeda<br />

brasileira. Em função disso, em 18 de janeiro de 1999 ao anúncio pelo Banco Central anunciou de que o real<br />

passaria a ser negociado livremente nos mercados cambiais internacionais, e que o Banco Central interferiria<br />

apenas na limitação de variações amplas no valor do Real. Ver “Fatores de Risco – Fatores Relacionados ao<br />

Brasil e à Companhia – Situação Política e Econômica”. Essas flutuações podem ter efeitos significativos nos<br />

resultados das operações e na situação financeira da Companhia, bem como em suas demonstrações<br />

financeiras consolidadas, que são expressas em dólares norte-americanos.<br />

A Companhia mantém os ativos expressos em reais e, em menor escala, em dólares canadenses e<br />

norte-americanos, e em pesos chilenos, argentinos e uruguaios. Regularmente, a Companhia tem ganhos ou<br />

perdas devido a movimentos de câmbio entre tais moedas e o dólar norte-americano. Ao mesmo tempo, a<br />

Companhia tem empréstimos contraídos no Brasil, indexados ao dólar norte-americano e a outras moedas, os<br />

quais também sofrem o impacto das taxas de câmbio entre essas moedas e o real. Como resultado, a<br />

Companhia pode ser exposta a grandes perdas cambiais por outras desvalorizações do real brasileiro e/ou de<br />

outras moedas frente ao dólar norte-americano. A receita líquida das de vendas, lucro bruto e margens<br />

operacionais também podem ser influenciados por taxas de câmbio. As vendas da Companhia, expressas nas<br />

moedas do Brasil, Canadá, Uruguai, Chile, Argentina e Estados Unidos, representavam 63,6%, 8,9%, 0,7%,<br />

2,7%, 0,6% e 23,5%, respectivamente, da receita bruta consolidada das vendas da Companhia para o ano<br />

encerrado em 31 de dezembro de 2001. Uma vez que as demonstrações financeiras da Companhia com base<br />

no GAAP norte-americano são expressas em dólares norte-americanos, a receita líquida das de vendas e<br />

outras contas das demonstrações financeiras (incluindo a receita líquida) poderiam ser afetadas<br />

desfavoravelmente pela desvalorização de uma moeda local em relação ao dólar norte-americano.<br />

Controles e restrições sobre remessas em dólares norte-americanos<br />

A lei brasileira determina que, sempre que houver um risco sério de desequilíbrio substancial na<br />

balança de pagamentos do Brasil, o governo poderá, por um período de tempo limitado, impor restrições à<br />

remessa, a investidores estrangeiros, dos lucros de seus investimentos no Brasil. Essa situação aconteceu<br />

por aproximadamente seis meses em 1989 e no início de 1990; também ocorreu a imposição de uma<br />

restrição para a conversão da moeda brasileira em moedas estrangeiras. Tais restrições poderiam prejudicar<br />

ou impedir o custodiante ou os detentores de ADSs lastreados em Ações Preferenciais de converter os<br />

dividendos, distribuições ou os lucros da venda de tais Ações Preferenciais para dólares americanos, assim<br />

como de remeter tais dólares ao exterior. Os detentores de ADSs poderiam ser desfavoravelmente afetados<br />

por atrasos na obtenção das aprovações governamentais necessárias para a conversão de pagamentos em<br />

moeda brasileira e para a realização de remessas ao exterior relativas às Ações Preferenciais sob ADS, ou<br />

pelas recusas na concessão de tais aprovações.<br />

106 - 106 --1


Desdobramentos em outros países emergentes<br />

Os mercados de valores mobiliários brasileiros são, em graus variáveis, influenciados pelas condições<br />

econômicas e de mercado de outros países emergentes. Embora as condições econômicas sejam diferentes<br />

em cada país, a reação dos investidores a acontecimentos em um país pode ter efeitos nos valores<br />

mobiliários de emitentes em outros países. Por exemplo, em dezembro de 1994, o governo do México<br />

desvalorizou muito o peso e permitiu que seu valor flutuasse, desencadeando uma crise econômica naquele<br />

país que afetou negativamente os mercados de valores mobiliários em muitos países latino-americanos,<br />

inclusive o Brasil. No ano passado, o acirramento da crise na Argentina teve um efeito adverso significativo na<br />

economia e nos mercados de valores mobiliários do Brasil, levando à adoção de políticas governamentais que<br />

podem ter efeitos adversos futuros tanto no crescimento econômico quanto nos mercados de valores<br />

mobiliários brasileiros. Não há como garantir que os mercados de valores mobiliários brasileiros ou a<br />

economia continuarão a ser afetados negativamente por eventos (incluindo crises econômicas ou flutuações<br />

de moeda) que ocorrem em outros lugares, especialmente em mercados emergentes, ou que tais efeitos não<br />

venham a afetar de maneira adversa os negócios, situação financeira, resultados das operações ou<br />

perspectivas da Companhia, ou o valor das Ações ou dos ADSs.<br />

Desde o final de 1997, e especialmente durante o ano de 2001, os investidores têm demonstrado um<br />

alto nível de preocupação em relação ao risco de investir em economias emergentes, devido aos problemas<br />

econômicos enfrentados por muitos desses países, inclusive a Argentina. Conseqüentemente, em certas<br />

ocasiões, o Brasil tem enfrentado a saída de quantias significativas de dólares norte-americanos ao mesmo<br />

tempo que as companhias brasileiras enfrentam custos financeiros mais elevados em ambos os mercados,<br />

doméstico e internacional. Ainda, o acesso dessas companhias aos mercados internacionais de capital é, de<br />

certa forma, inibido.<br />

Além disso, o governo brasileiro exerceu e continua a exercer uma grande influência sobre muitos<br />

aspectos do setor privado. O governo possui ou controla muitas companhias, incluindo algumas das maiores<br />

empresas do país. As ações do governo no futuro poderiam ter um efeito significativo nas condições<br />

econômicas e de mercado no Brasil, afetando os preços e os retornos sobre os valores mobiliários brasileiros.<br />

Não pode haver garantia de que futuros desenvolvimentos econômicos ou de mercado no Brasil não venham<br />

a ter impacto sobre os resultados das operações da Companhia.<br />

Impactos políticos e econômicos sobre a operação da Companhia<br />

O efeito mais visível, sobre a Companhia, da atual instabilidade do mercado financeiro no Brasil é o<br />

impacto da desvalorização da moeda brasileira. Embora as unidades nacionais tenham seus custos baseados<br />

no real, elas ainda assim mantêm processos que são influenciados ou determinados pelos preços<br />

internacionais, isto é, pelo dólar norte-americano – como no caso do ferro-gusa, um importante insumo<br />

metálico, e do minério de ferro. Além disso, a desvalorização do real pode ter um impacto significativo em<br />

outros setores da economia, afetando as vendas das fábricas da <strong>Gerdau</strong>. Um efeito colateral negativo<br />

resultante de tal situação seria o aumento da inflação: a utilização de preços em dólar como referência tem o<br />

efeito prejudicial de contaminar os preços locais, causando redução no consumo e queda no crescimento do<br />

PIB (ver item 11 “Informações Quantitativas e Qualitativas Sobre Risco de Mercado”).<br />

Não é possível, contudo, prever como essas medidas irão afetar os negócios, a situação financeira,<br />

os resultados das operações, os fluxos de caixa e as perspectivas gerais da Companhia. Essa ou futuras<br />

reduções na atividade econômica poderiam ter um efeito adverso significativo nos negócios, situação<br />

financeira, resultados das operações, fluxos de caixa e perspectivas globais da Companhia.<br />

107 - 107 --1


Fatores de risco relativos à Companhia<br />

Custos resultantes da legislação ambiental<br />

Além das legislações ambiental e operacional, as plantas industriais da Companhia são obrigadas a<br />

operar de acordo com diversas outras leis e regulamentações, em nível federal, estadual e municipal. Caso a<br />

legislação venha a se tornar mais severa, as despesas com ativos fixos e o custo para cumprir essa<br />

legislação podem aumentar no futuro, com impacto negativo sobre a condição financeira da Companhia.<br />

Suprimento de energia elétrica<br />

Historicamente, a geração de energia elétrica no Brasil tem sido alvo de investimentos anuais de<br />

cerca de US$ 13 bilhões. A redução nesses investimentos feita pelo governo federal do Brasil nos anos 1990<br />

(década na qual os investimentos foram reduzidos em cerca de US$ 7 bilhões), o aumento de cerca de 5% no<br />

consumo anual ao longo do mesmo período e a falta de linhas de transmissão de alta capacidade entre as<br />

regiões nas quais a energia é abundante e as regiões nas quais ela é escassa levaram à crise que atingiu as<br />

regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Como conseqüência, em 1 de junho de 2001, o governo<br />

federal publicou a Medida Provisória 2152-2. Essa medida, juntamente com a resolução número 8, de 25 de<br />

maio de 2001, ambas produzidas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, impuseram à<br />

Companhia uma meta de redução, para o mês de junho de 2001, equivalente a 75% (setenta e cinco por<br />

cento) da média do consumo mensal nos meses de maio, junho e julho de 2000 nas usinas semi-integradas<br />

das regiões Sudeste e Nordeste, e a 80% nas plantas integradas das regiões acima mencionadas. A<br />

Companhia não excedeu sua quota e, como conseqüência, não sofreu penalidades e/ou cortes no<br />

fornecimento. Esse acontecimento não ocasionou um efeito adverso sobre os negócios, a situação financeira<br />

ou os resultados da empresa. Além disso, a ameaça de um aumento nas tarifas de energia não se<br />

concretizou, embora isso possa vir a acontecer a médio prazo. A energia elétrica representa<br />

aproximadamente 9% dos custos totais de produção. O grande ponto de preocupação é quanto à capacidade<br />

do país de investir em geração de energia, a fim de evitar o risco de um novo racionamento no futuro.<br />

Concentração de mercado<br />

De acordo com a legislação brasileira, todos os movimentos que levem à concentração do mercado<br />

envolvendo pelo menos uma empresa com receita bruta de, no mínimo, R$ 400 milhões, ou que controle, no<br />

mínimo, 20% do mercado, devem ser relatados ao CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica,<br />

responsável pela análise e decisão sobre ações que indiquem monopolização do mercado.<br />

Independentemente da aprovação da transação, o CADE pode impor multas como conseqüência da nãoapresentação<br />

dos documentos apropriados no tempo devido. Uma empresa que possui uma participação de<br />

mais de 20% nos vários mercados diferentes em que atua pode ter suas aquisições contestadas pelo CADE.<br />

Nível de endividamento e cláusulas restritivas a financiamentos<br />

Em 31 de dezembro de 2001, o nível de endividamento do Grupo, incluindo contratos de<br />

financiamento em moeda local e estrangeira e debêntures menos caixa e bancos, era menor que seu<br />

patrimônio líquido (coeficiente de endividamento, dívida líquida em relação ao patrimônio líquido, de 91%).<br />

A Companhia celebrou vários contratos de empréstimo e obteve outras formas de financiamento,<br />

inclusive mediante a emissão de debêntures, no valor total de aproximadamente US$ 1,2 bilhões (posição em<br />

31 de março de 2002). Alguns desses contratos contêm cláusulas restritivas a (i) emissão de debêntures e<br />

partes beneficiárias e à assunção de novas dívidas sem prévia autorização do BNDES (exceção feita a<br />

empréstimos para atender aos negócios de gestão ordinária da beneficiária ou com a finalidade de mera<br />

reposição ou substituição de material); (ii) constituição de garantias reais de qualquer espécie em operações<br />

com outros credores sem que as mesmas garantias sejam prestadas ao BNDES; (iii) criação ou permissão de<br />

existência de gravame sobre seus bens, a não ser aqueles já existentes na data da assinatura do respectivo<br />

contrato, a menos que a mesma condição seja, na mesma proporção e ao mesmo tempo, estendida aos<br />

debenturistas, exceções feitas a (a) qualquer gravame sobre bens de capital, criados ao tempo de sua<br />

compra, como garantia do pagamento do preço, (b) gravame em bens de comércio para garantir dívida de<br />

curto prazo a ser paga com a receita de venda desses bens, (c) gravames sobre duplicatas para garantir<br />

108 - 108 --1


débito de curto prazo e (d) gravame necessário à garantia de instância de qualquer processo ou ação; (iv) ao<br />

pagamento de dividendos em dinheiro em excesso a 30% do lucro líquido de cada exercício, ajustado na<br />

forma do art. 202 da Lei 6.404/76 se após o pagamento de tal excesso: (a) o seu passivo exigível de longo<br />

prazo exceder de mais de uma vez e meia o seu patrimônio líquido; ou (b) o seu ativo circulante for inferior ao<br />

seu passivo circulante; (v) pagamento de dividendos ou qualquer outra participação estatutária em lucros se a<br />

sociedade estiver em mora relativamente ao pagamento de juros e ou principal das debêntures; (vi)<br />

pagamentos voluntários antecipados de dívida de longo prazo sem efetuar o correspondente e proporcional<br />

resgate das debêntures em circulação, salvo se tais pagamentos se destinarem a substituir uma dívida de<br />

longo prazo por outra dívida de longo prazo (taxa de juros menor, mesma taxa de juros ou melhores<br />

condições para a empresa); (vii) oneração, transferência, cessão ou de qualquer forma alienação de quotas<br />

e/ou direitos de subscrição que possua ou venha a possuir comprometendo a sua posição de acionistas<br />

controladores diretos ou indiretos da Emissora; (viii) manter a INDAC controladora direta ou indireta da<br />

maioria das ações com direito a voto do capital social da Companhia, dentre outras obrigações. Além disso,<br />

muitos dos contratos prevêem que a Companhia deverá manter durante a vigência do respectivo contrato<br />

níveis de capitalização e de liquidez corrente conforme estabelecido pelas partes.<br />

Em caso de não cumprimento de qualquer um desses contratos, a Companhia emitente está sujeita<br />

ao encerramento antecipado dessa dívida, assim como de outros contratos, o que representa uma ameaça à<br />

capacidade da Companhia de honrar seus compromissos.<br />

Consolidação do mercado de aço no exterior<br />

Consolidação do mercado<br />

Uma parte substancial dos negócios do Grupo está no exterior. O Grupo está, assim, sujeito à<br />

competição nesses mercados. Recentemente, o setor do aço tem passado por um processo de consolidação,<br />

com a conseqüente criação de companhias com grande capacidade de produção. Tal fato pode representar<br />

um importante diferencial competitivo. O Grupo pode ser forçado a adquirir outras companhias, ou seus<br />

ativos, o que pode representar o dispêndio de substanciais recursos financeiros. Não há garantias de que o<br />

Grupo venha a ter os recursos financeiros necessários para fazer essas aquisições, caso elas se tornem<br />

necessários ou convenientes.<br />

Medidas protecionistas<br />

As medidas impostas pelos Estados Unidos e pela União Européia para proteger seus mercados<br />

domésticos contra a importação de alguns tipos de produtos baratos, não impactam diretamente as<br />

operações da <strong>Gerdau</strong> no Brasil porque as exportações para esses paises são insignificantes. As unidades da<br />

<strong>Gerdau</strong> nos Estados Unidos operam independentemente e não dependem de nenhum tipo de aço do Brasil.<br />

Crise Argentina<br />

Em função da crise econômica na Argentina, a demanda por aços longos no país foi reduzida em<br />

torno de 50% no segundo semestre de 2001. O impacto dessa crise no nível de atividade do Grupo é limitado<br />

porque as operações Argentinas representam menos de 2% das vendas totais da <strong>Gerdau</strong>. Com o objetivo de<br />

se adaptar a nova realidade econômica, a <strong>Gerdau</strong>: i) ajustou a produção à demanda local, ii) restringiu<br />

crédito e iii) promoveu uma reestruturação financeira e organizacional dos negócios na Argentina.<br />

A reestruturação aconteceu em março de 2002, e foi como segue: a <strong>Gerdau</strong> transferiu sua<br />

participação de 71,77% na Sociedad Industrial Puntana S.A. – SIPSA para a SIPAR Aceros S.A., mantendo<br />

sua participação de 38,18% na SIPAR. A SIPSA passou a ser uma subsidiária integral da SIPAR. Essa nova<br />

estrutura irá reduzir a exposição da <strong>Gerdau</strong> a eventuais impactos de uma futura desvalorização na Argentina<br />

e aumenta a sinergias entre as duas empresas.<br />

A grande desvalorização do peso argentino em relação ao dólar americano gerou uma perda de US$<br />

21,4 milhões nos negócios da <strong>Gerdau</strong> no último trimestre de 2001; no primeiro trimestre de 2002, houve uma<br />

perda adicional de US$ 7,0 milhões. Além disso, a reestruturação promovida em março gerou uma perda de<br />

1,8 milhões.<br />

109 - 109 --1


ITEM 4. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA<br />

A. HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DA COMPANHIA<br />

A <strong>Gerdau</strong> é parte de um conglomerado industrial que teve início em 1901, quando a família <strong>Gerdau</strong><br />

adquiriu uma fábrica de pregos localizada em Porto Alegre, na região sul do Brasil. Em 1969, a empresa teve<br />

seu nome alterado para Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., a qual hoje controla a <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Com o objetivo de assegurar o fornecimento de matéria-prima imediatamente após o fim da Segunda<br />

Guerra Mundial, foi adquirida a Siderúrgica Riograndense S.A., também localizada em Porto Alegre. A<br />

produção da companhia foi aumentada, dentre outros meios, através da construção de uma nova fábrica. Na<br />

segunda metade dos anos 1960, a Companhia começou a expandir e diversificar suas atividades.<br />

A expansão envolveu a aquisição de companhias existentes (resultando em aumento da participação<br />

da Companhia no mercado) e a construção de novas fábricas no Brasil e no exterior. A primeira empresa<br />

adquirida foi a Indústria de Arames São Judas Tadeu S.A., em São Paulo, que é hoje conhecida como<br />

“Comercial <strong>Gerdau</strong>”. A Comercial <strong>Gerdau</strong>, através de uma rede de mais de 70 filiais, vende produtos <strong>Gerdau</strong><br />

no varejo em todo o Brasil. Logo depois, o grupo expandiu-se com várias usinas siderúrgicas, trefilarias e<br />

fábricas para a produção de fios, cabos de aço, telas de arame soldadas e produtos similares, localizadas nos<br />

principais mercados brasileiros e estrangeiros.<br />

Para garantir vantagens competitivas em todas as regiões onde opera, a Companhia adotou como<br />

principal estratégia atuar através de companhias de médio porte, situadas nos principais centros das regiões<br />

econômicas capazes de fornecer matérias-primas originadas nas mesmas áreas onde os produtos finais são<br />

vendidos. Ver “Estratégia de Negócios”.<br />

No início de 1995, foi iniciado um programa de reestruturação para simplificar a complexa estrutura<br />

organizacional, resultado do processo de expansão e desenvolvimento através da aquisição e fundação de<br />

companhias. Os principais objetivos deste projeto eram: melhorar a transparência das operações; alcançar<br />

maior aceitação nos modernos mercados de capitais brasileiros; e melhorar as condições de acesso aos<br />

mercados de capitais internacionais.<br />

A reestruturação começou com uma oferta pública de Ações Preferenciais da antiga Companhia<br />

Siderúrgica da Guanabara – Cosigua (hoje <strong>Gerdau</strong> S.A.) de propriedade dos acionistas controladores. Essas<br />

ações preferenciais foram trocadas por ações de acionistas minoritários das seguintes companhias afiliadas:<br />

Siderúrgica Guaíra S.A. (“Guaíra”), Siderúrgica Açonorte S.A. (“Açonorte”) e Cia. Siderúrgica Pains (“Pains”).<br />

A transação foi conduzida pela Bolsa de Valores de São Paulo em fevereiro de 1995. A grande aceitação<br />

desse processo pelos acionistas possibilitou que a reestruturação continuasse através da fusão, durante o<br />

período de fevereiro de 1995 a junho de 1997, das 28 empresas que faziam parte do Grupo <strong>Gerdau</strong>. Em<br />

janeiro de 1999, a <strong>Gerdau</strong> S.A. incorporou também a Comercial <strong>Gerdau</strong>. Todas as operações siderúrgicas da<br />

<strong>Gerdau</strong>, instaladas no Brasil e no exterior, estão concentradas na <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

B. PANORAMA DA EMPRESA<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. produz aços longos comuns e especiais em suas unidades industriais localizadas no<br />

Brasil e em suas subsidiárias no Uruguai, Chile, Canadá, Argentina e Estados Unidos. A Companhia tem uma<br />

capacidade de produção instalada de 7,3 milhões de toneladas de aço bruto (não incluindo Açominas e<br />

Cartersville), 7,0 milhões de toneladas de produtos laminados (não incluindo Açominas, Cartersville e Sipar) e<br />

0,9 milhões de toneladas de produtos trefilados. A Companhia produz aço com base no conceito de mini-mill,<br />

através do qual o aço é produzido em fornos elétricos a arco a partir de sucata e ferro-gusa, adquiridos<br />

principalmente na região onde cada fábrica opera (conceito de mini-mill). A <strong>Gerdau</strong> também opera fábricas<br />

com capacidade para produzir aço a partir de minério de ferro em altos fornos e através do processo de<br />

redução direta. Os produtos da <strong>Gerdau</strong> são manufaturados com uma ampla gama de especificações, com a<br />

finalidade de satisfazer a um largo espectro de grupos de consumidores.<br />

110 - 110 --1


Os três principais mercados em que a Companhia opera são os setores de construção civil, indústria<br />

e agropecuária. No ano passado, os dois primeiros setores representaram aproximadamente 98% do volume<br />

total de vendas da Companhia medido em toneladas. Em 2001, a <strong>Gerdau</strong> produziu 6,1 milhões de toneladas<br />

de aço bruto, dos quais 3,5 milhões (não incluindo a produção da Açominas) foram produzidos no Brasil (13,0<br />

% da produção nacional) e 2,6 milhões de toneladas em suas subsidiárias no exterior. No segmento de aços<br />

laminados longos, a <strong>Gerdau</strong> é a maior produtora brasileira, com aproximadamente 44,5% da produção total.<br />

Para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2001, as vendas líquidas consolidadas atingiram<br />

US$ 2,3 bilhões, gerando um lucro líquido consolidado de US$ 152,5 milhões.<br />

Estratégia empresarial<br />

O principal foco dos negócios da <strong>Gerdau</strong> é a produção descentralizada de aços longos utilizando<br />

fornos elétricos a arco (EAF), mini-mills e tecnologia de lingotamento contínuo. As fábricas são localizadas e<br />

dimensionadas para que se adaptem à economia local e tenham acesso eficiente aos mercados. Essa<br />

estratégia foi uma resposta às dimensões geográficas do Brasil, sua infra-estrutura limitada e elevados custos<br />

de frete, que motivaram o crescimento de um negócio focado na venda de produtos onde as matérias-primas<br />

pudessem ser facilmente obtidas. A partir da metade da década de 1970, até o começo dos anos 1990, a<br />

<strong>Gerdau</strong> concentrou-se em aumentar sua participação de mercado no Brasil mediante uma combinação de<br />

aumento da capacidade de produção das instalações existentes e de aquisições estratégicas, tipicamente de<br />

mini-mills que estivessem enfrentando problemas, nas quais a contribuição principal da empresa estaria<br />

relacionada a técnicas gerenciais, ao invés de capital. A <strong>Gerdau</strong> aumentou a sua participação na produção<br />

brasileira de aços longos de 14,1% da produção total em toneladas, em 1975, para 44,5%, em 2001. A<br />

participação da Companhia na produção brasileira de aço bruto cresceu de 6,3% para 13,0% durante o<br />

mesmo período. Ver “Processo de Produção – Produção Doméstica de Aço.” A estratégia da <strong>Gerdau</strong> foi<br />

implementada através das seguintes aquisições:<br />

• Aquisições em nível nacional no Brasil: na década de 1960, a Companhia adquiriu uma fábrica<br />

em Pernambuco, no Nordeste do Brasil. Na década de 1970, adquiriu duas usinas (Alagoas e<br />

Paraná) e construiu sua maior usina, no Rio de Janeiro. A estrutura da <strong>Gerdau</strong> desenvolveu-se<br />

ainda mais como resultado de sua participação nos leilões de privatização no Brasil no final da<br />

década de 1980 e início da década de 1990. Na primeira fase das privatizações, adquiriu a<br />

fábrica de Barão de Cocais, em 1988, e a Usina Siderúrgica da Bahia S.A. – Usiba (“Usiba”), em<br />

1989. Na segunda fase das privatizações, mais ampla, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu a Companhia<br />

Siderúrgica do Nordeste (“Cosinor”), em 1991, e a Aços Finos Piratini S.A. (“Piratini”), uma<br />

fabricante de aços especiais, em parte com o objetivo de entrar no mercado de produtos de alto<br />

valor agregado. A <strong>Gerdau</strong> aumentou significativamente a produtividade (medida em toneladas<br />

métricas de aço bruto por homem/ano) dessas fábricas privatizadas desde a aquisição, através<br />

da redução do número de funcionários e de investimentos na melhoria tecnológica de processos<br />

e equipamentos. Através desses investimentos e de estratégias de gerenciamento, a <strong>Gerdau</strong> tem<br />

sido bem-sucedida em melhorar significativamente a rentabilidade dessas empresas e alcançar<br />

melhores custos e produtividade dentro de um período de tempo relativamente curto. Em 1994, a<br />

Companhia adquiriu a Pains, uma siderúrgica localizada em Divinópolis, no Estado de Minas<br />

Gerais, através da aquisição da Korf Gmbh, uma empresa alemã. A <strong>Gerdau</strong> desfez-se<br />

substancialmente de outros bens que adquiriu através da Korf e que não eram relacionados com<br />

o principal negócio da <strong>Gerdau</strong>, a produção de aços longos comuns. A aquisição da Pains gerou<br />

um processo antitruste no Brasil, que foi mais tarde resolvido de maneira bem-sucedida. Na<br />

segunda metade de 1997, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu participação no capital da Açominas, fabricante de<br />

produtos semi-acabados. Desde a primeira aquisição, em 1997, a <strong>Gerdau</strong> comprou mais ações<br />

da Açominas; ao final de 2001, detinha 37,9% dessa Companhia. Mais recentemente, em<br />

dezembro de 2001, a <strong>Gerdau</strong> fez uma oferta de R$ 426,6 milhões (US$ 177,7 milhões) por uma<br />

participação adicional na Açominas em um leilão promovido pelo Banco Central do Brasil. A<br />

operação foi completada em 19 de fevereiro de 2002 e, como resultado, a <strong>Gerdau</strong> atualmente<br />

detém 54,14% da Açominas. Além disso, em 8 de fevereiro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> formalizou um<br />

acordo para adquirir uma participação de 24,8% que a Natsteel (de Cingapura) possui na<br />

Açominas. Conforme os termos do acordo, a <strong>Gerdau</strong> poderá exercer seu direito de compra das<br />

ações da Natsteel até 09 de setembro de 2002.<br />

111 - 111 --1


• Aquisições no exterior: A <strong>Gerdau</strong> tem crescido fora do Brasil através de aquisições estratégicas.<br />

Em 1981, a Companhia adquiriu a Siderúrgica Laisa S.A., no Uruguai (agora conhecida como<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa S.A.), sua primeira siderúrgica fora do Brasil. Essa aquisição foi seguida, em 1989,<br />

pela aquisição da Courtice Steel Inc. (agora <strong>Gerdau</strong> Courtice Steel Inc.), no Canadá, e, em 1992,<br />

pela aquisição da Siderúrgica Aza S.A. (<strong>Gerdau</strong> Aza S.A.), no Chile. Em maio de 1995, a<br />

Manitoba Rolling Mills Inc., uma divisão lucrativa de aço afiliada ao Canam Manac Group,<br />

localizada em Selkirk, Canadá, foi adquirida pela <strong>Gerdau</strong>. A <strong>Gerdau</strong> assumiu o controle<br />

administrativo em 1º de junho de 1995 e renomeou a fábrica como <strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc. Em<br />

dezembro de 1997, a Companhia adquiriu o controle da Sipsa, da Argentina, uma usina de<br />

laminação com capacidade de produção de 75.000 toneladas de produtos laminados, a fim de<br />

aumentar a sua presença em um mercado de exportação já importante. Em maio de 1998, a<br />

Companhia celebrou um acordo para adquirir um terço das ações de uma usina de laminação<br />

argentina, a Sipar, assim como para transferir, para os controladores da Sipar, um terço das<br />

ações da Sipsa. Em 27 de setembro de 1999, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu da Kyoei Steel Ltd., de Osaka,<br />

Japão, 88% da FLS Holdings Inc., que, por sua vez, possuia 85% das ações da AmeriSteel Corp.,<br />

sediada em Tampa, Florida, USA. No ano 2000, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu os 12% remanescentes da<br />

FLS Holding Inc. e aumentou sua participação na Sipsa para 72%, e na Sipar, para 38%. Mais<br />

recentemente, ao final de 2001, a Ameristeel adquiriu da Birmingham Southeast os ativos<br />

operacionais de uma de suas unidades pelo valor de US$ 48,8 milhões. A siderúrgica está<br />

localizada em Cartersville, no estado da Geórgia, e é atualmente a sétima fábrica da <strong>Gerdau</strong> na<br />

América do Norte. Mais recentemente, A <strong>Gerdau</strong> promoveu uma reestruturação das operações na<br />

Argentina para se adaptar à nova realidade de mercado do país. No final de março, a <strong>Gerdau</strong><br />

transferiu para a SIPAR S.A. os 71,77% que detinha na Sociedad Industrial Puntana S.A. –<br />

SIPSA. Essa operação gerou perdas de US$ 1,8 milhões, que foram registrados na linha de<br />

despesas não operacionais. Com essa operação a <strong>Gerdau</strong> mantém a sua participação de 38,18%<br />

na SIPAR e a SIPSA se torna uma subsidiária integral da SIPAR. Espera-se que essa nova<br />

estrutura permita maiores sinergias entre as empresas na Argentina. Isso pode maximizar<br />

oportunidades de negócios, melhorar resultados e minimizar o impacto da flutuação do peso em<br />

relação às outras moedas.<br />

Juntamente com o período de aquisições, a estratégia da Companhia evoluiu e passou a incluir<br />

também investimentos em processos mais sofisticados, através da adição de trefilados e aços especiais,<br />

permitindo a diversificação. Tendo atingido uma posição significativa e estável no mercado de aços longos<br />

especiais, a extensão da diversificação está sendo revista, para garantir que a Companhia esteja investindo<br />

em produtos com valor agregado.<br />

112 - 112 --1


A tabela a seguir apresenta as várias aquisições da Companhia em nível nacional e seus respectivos<br />

progressos em termos de volume de produção e resultados financeiros.<br />

COMPANHIA- Data da Compra<br />

Exercício<br />

Fiscal<br />

Anterior à<br />

Exercícios Fiscais Após a Compra<br />

Compra 1 2 3 4 5<br />

AÇONORTE – Dezembro/1969 1969 1970 1971 1972 1973 1974<br />

Produção de aço bruto (em 1.000<br />

toneladas)<br />

35,1 44,8 49,1 59,6 102,8 114,3<br />

Receita (US$ milhões) ND ND ND 13,3 31,6 52,9<br />

Lucro líquido (US$ milhões) 0,6 1,2 1,4 1,8 5,9 5,4<br />

GUAÍRA – Dezembro/1971 1971 1972 1973 1974 1975 1976<br />

Produção de aço bruto (em 1.000<br />

toneladas)<br />

19,9 34,0 43,2 44,5 42,9 41,5<br />

Receita (US$ milhões) ND 5,8 11,2 18,3 13,3 13,9<br />

Lucro líquido (US$ milhões) 0,02 0,4 1,4 2,0 1,1 1,0<br />

COMESA – Janeiro/1974 1973 1974 1975 1976 1977 1978<br />

Produção de aço bruto (em 1.000<br />

toneladas)<br />

4,7 11,9 7,0 14,3 16,1 16,8<br />

Receita (US$ milhões) 0,9 4,5 4,6 6,2 6,8 8,3<br />

Lucro líquido (US$ milhões) (1,7) 0,4 0,1 0,4 0,7 0,7<br />

HIME – Fevereiro/1985 1984 1985 1986 1987<br />

Produção de aço bruto (em 1.000<br />

toneladas)<br />

200,2 192,1 188,3 Fusão com a Cosigua<br />

Receita (US$ milhões) 47,7 ND 68,9 (atualmente <strong>Gerdau</strong> S.A.)<br />

Lucro líquido (US$ milhões) (5,0) ND (0,4)<br />

USIBA – Outubro/1989 1989 1990 1991 1992 1993 1994<br />

Produção de aço bruto (em 1.000<br />

toneladas)<br />

336,4 315,9 310,0 330,2 377,9 401,4<br />

Receita (US$ milhões) 101,8 78,8 72,9 91,6 96,6 167,4<br />

Lucro líquido (US$ milhões) (19,2) (12,6) 1,7 (3,1) 2,3 1,2<br />

PIRATINI Fevereiro/1992 1991 1992 1993 1994 1995<br />

Produção de aço bruto (em 1.000<br />

toneladas)<br />

171,9 141,4 178,2 192,4 Fusão com a<br />

Riograndense<br />

Receita (US$ milhões) 66,8 61,3 94,1 164,6 (atualmente <strong>Gerdau</strong> S.A.)<br />

Lucro líquido (US$ milhões) (21,0) (5,1) 1,4 2,3<br />

PAINS – Fevereiro /1994<br />

10/92 a 10/93 a 12/94 1995 1996 1997<br />

09/93<br />

Produção de aço bruto (em 1.000 438,2 502,7 343,5 385,5 Fusão com a <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

toneladas)<br />

Receita (US$ milhões) 138,8 253,0 219,1 193,6<br />

Lucro líquido (US$ milhões) 2,6 2,6 4,5 6,0<br />

113 - 113 --1


Futuro<br />

A Companhia continuará a implementar sua estratégia de curto e médio prazos, tomando as<br />

seguintes medidas:<br />

• Gerenciamento financeiro: Devido ao alto custo dos empréstimos no Brasil e à atual tendência de<br />

consolidação da indústria de aço em nível mundial, a estratégia da Companhia a médio prazo é<br />

consolidar as empresas que adquiriu e reduzir suas despesas financeiras. Isso será alcançado<br />

através da estratégia de ampliar o prazo das dívidas já existentes, de modo a aumentar o fluxo de<br />

caixa disponível para novos investimentos, sem aumentar substancialmente a alavancagem da<br />

Companhia. A intenção é utilizar cada vez mais o fluxo de caixa para financiar os dispêndios com<br />

ativos fixos, com exceção das expansões estratégicas necessárias para manter ou estabelecer a<br />

participação em segmentos lucrativos de mercado. A ênfase está, primeiro, em aumentar a<br />

eficiência e a rentabilidade das operações existentes, e, segundo, em limitar a alocação de capital<br />

para aquisições às oportunidades mais importantes.<br />

• Gerenciamento de custos: A Companhia continuará a se concentrar em garantir suprimentos<br />

adequados e confiáveis de sucata e em adequar seus níveis de produção para minimizar custos<br />

de produção variáveis. Embora a Companhia tenha flexibilidade para alternar o foco da produção<br />

do mercado interno para a exportação, dependendo da demanda do mercado, as vendas internas<br />

têm geralmente sido mais lucrativas do que as exportações; é provável que, no futuro, a<br />

Companhia se concentre pesadamente nas vendas regionais para cada uma de suas<br />

companhias. Todavia, a volatilidade histórica da economia brasileira faz da flexibilidade de<br />

produção e de mercado uma prioridade gerencial para a <strong>Gerdau</strong>, de forma que a Companhia seja<br />

capaz de se adaptar rapidamente a condições mutáveis de mercado.<br />

A aquisição da Cartersville (com capacidade instalada de 726 mil toneladas de aço bruto por ano nos<br />

EUA) e o aumento do investimento na Açominas também são passos importantes para o futuro<br />

desenvolvimento dos negócios da Companhia.<br />

Panorama do ramo de negócios - Brasil e mundo<br />

Desde a década de 1940, o aço tem sido de vital importância para a economia brasileira. Como<br />

resultado da interrupção do fornecimento de aço durante a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro<br />

começou a desenvolver a indústria de aço nacional através da formação da Companhia Siderúrgica Nacional<br />

(CSN), produtora de aços planos, e da Companhia Vale do Rio Doce, produtora de minério de ferro. Durante<br />

quase 50 anos de controle estatal, o setor de aços planos brasileiro foi coordenado em nível nacional sob um<br />

monopólio do aço, a Siderbrás. O Estado tinha um envolvimento muito menor no setor de longos, que<br />

tradicionalmente incluía companhias privadas menores, como a <strong>Gerdau</strong>. Como resultado da crise financeira<br />

da década de 1980, o acesso do governo brasileiro ao capital estrangeiro tornou-se muito restrito, e os<br />

investimentos no setor de aço estatal foram reduzidos. Para uma discussão geral sobre o ambiente<br />

econômico brasileiro, verificar o “Item 3.D – Fatores de Risco.”<br />

Em 1990, o governo brasileiro selecionou a indústria de aço como a primeira indústria a ser<br />

privatizada. A partir de 1991, os maiores produtores integrados de aços planos, que haviam operado como<br />

companhias semi-autônomas sob o controle da Siderbrás, foram privatizados individualmente. Hoje, a<br />

indústria do aço no Brasil é composta por 14 companhias, com uma capacidade instalada anual de<br />

aproximadamente 33 milhões de toneladas, produzindo uma grande variedade de aços planos, longos, de<br />

carbono, inoxidáveis e especiais. A indústria de aços planos é atualmente dominada pelos produtores que,<br />

antes da privatização, eram ligados à Siderbrás, tais como a CSN, enquanto a <strong>Gerdau</strong> tornou-se a líder na<br />

fabricação de aços longos.<br />

O Brasil exporta uma grande parte de sua produção de aço. Em 2001, a indústria de aço brasileira<br />

exportou 9,3 milhões de toneladas, enquanto importou apenas 1.1 milhões de toneladas. As importações de<br />

aço em 2001 representaram 6,1% do consumo aparente interno de aço (definido como vendas internas mais<br />

importações).<br />

114 - 114 --1


A produção de aço bruto no Brasil cresceu de 20,6 milhões de toneladas, em 1990, para 26,7 milhões<br />

de toneladas, em 2001. Em 2001, o Brasil foi responsável por mais de 51,6% da produção total de aço na<br />

América Latina, com uma produção duas vezes maior do que a do México, o segundo maior produtor na<br />

América Lat ina, e aproximadamente 29,7% da produção dos EUA.<br />

Os produtos de aço bruto compreendem lingotes não acabados, tarugos, blocos e placas, fabricados<br />

nas etapas de fusão e lingotamento do processo de produção. Os laminados têm maior valor agregado, e são<br />

fabricados a partir do aço bruto em um estágio intermediário da produção, em laminadoras. Os produtos<br />

laminados longos incluem fio-máquina, vergalhões, perfis e barras redondas, quadradas e chatas.<br />

Todas as informações a respeito da indústria de aço contidas neste documento foram obtidas de<br />

relatórios do IBS (Instituto Brasileiro do Aço) ou do IISI (International Institute for the Steel Industry) e não<br />

foram elaboradas especificamente para a <strong>Gerdau</strong>. Estas informações estão disponíveis para o público e são<br />

apresentadas em formato padronizado. O IBS é constituído por companhias de aço brasileiras, dentre as<br />

quais a <strong>Gerdau</strong> é uma das associadas.<br />

A tabela a seguir mostra dados históricos sobre a produção de aço bruto (em milhões de toneladas) e outros<br />

dados relacionadas para os períodos indicados:<br />

Mundo EUA. América do Sul México Brasil<br />

(milhões de toneladas)<br />

Brasil - % da<br />

Produção Mundial<br />

1990 770,5 89,7 29,3 8,7 20,6 2,7<br />

1991 733,6 79,7 30,9 8,0 22,6 3,1<br />

1992 719,7 84,3 32,3 8,5 23,9 3,3<br />

1993 727,5 88,8 33,8 9,2 25,2 3,5<br />

1994 725,2 91,2 35,0 10,3 25,7 3,5<br />

1995 752,3 95,2 34,6 12,1 25,1 3,3<br />

1996 750,0 95,5 35,9 13,2 25,2 3,4<br />

1997 798,9 98,5 37,0 14,2 26,2 3,3<br />

1998 777,2 98,7 36,1 14,2 25,8 3,4<br />

1999 788,3 97,4 34,6 15,3 25,0 3,2<br />

2000 829,6 100,7 39,1 15,7 27,9 3,4<br />

2001 831,8 89,7 37,6 13,5 26,7 3,2<br />

Fonte: IBS / IISI<br />

A tabela a seguir mostra dados históricos sobre a produção de laminados (em milhões de toneladas) no Brasil<br />

para os períodos indicados.<br />

Produtos Laminados – Brasil<br />

Planos Longos Total<br />

(milhões de toneladas)<br />

1990 8,8 6,0 14,8<br />

1991 9,4 5,5 14,9<br />

1992 10,1 5,8 15,9<br />

1993 10,0 6,5 16,5<br />

1994 10,7 6,7 17,4<br />

1995 10,6 5,5 16,1<br />

1996 11,0 5,7 16,7<br />

1997 11,3 6,1 17,4<br />

1998 10,4 6,0 16,4<br />

1999 10,1 6,7 16,8<br />

2000 11,2 7,0 18,2<br />

2001 10,7 7,4 18,1<br />

Fonte: IBS<br />

115 - 115 --1


Consumo<br />

O PIB real do Brasil cresceu a uma taxa de 1,5% em 2001 (com base em dados preliminares), e 4,5%<br />

e 0,8%, em 2000 e 1999, respectivamente. As vendas internas totais de aço aumentaram mais de 33,9%, de<br />

11.725 milhões de toneladas, em 1995, para 15.696 milhões de toneladas, em 2001. A produção industrial<br />

brasileira cresceu em todos os setores da economia que utilizam intensivamente o aço, especialmente bens<br />

de capital e bens de consumo duráveis.<br />

Historicamente, a indústria de aço brasileira tem sido afetada por flutuações substanciais na demanda<br />

interna de aço. Embora a demanda nacional per capita varie com o PIB, as flutuações na demanda de aço<br />

tendem a ser mais pronunciadas do que as mudanças na atividade econômica. Para fins de comparação, a<br />

tabela a seguir apresenta o consumo global aparente de aço de 1993 até 2000, ano mais recente para o qual<br />

existem estatísticas disponíveis.<br />

Consumo Aparente de Aço Acabado<br />

Mundo<br />

América Central e<br />

EUA<br />

México<br />

América do Sul<br />

(milhões de toneladas de produtos de aço acabados)<br />

Brasil<br />

1993 614,1 90,8 18,9 7,5 10,6<br />

1994 619,8 103,1 20,9 8,8 12,1<br />

1995 656,0 100,0 22,1 5,9 12,0<br />

1996 651,8 107,0 23,1 8,1 13,0<br />

1997 701,7 113,4 26,6 9,7 15,3<br />

1998 691,6 119,8 25,7 10,6 14,5<br />

1999 700,3 116,4 22,6 10,9 14,1<br />

2000 761,6 120,0 24,7 11,3 15,8<br />

2001 * * * * 16,7<br />

* Os dados para 2000 não estão disponíveis.<br />

Fonte: IISI<br />

Custos de produção<br />

O Brasil apresenta um dos custos mais baixos entre os produtores de aço. As vantagens do Brasil<br />

incluem um fornecimento de matérias-primas relativamente baratas e abundantes, bem como baixos custos<br />

de mão de obra. O Brasil também conta com o benefício de um mercado interno relativamente grande. Essas<br />

vantagens são compensadas, até certo ponto, por fatores como a dependência do carvão importado, o alto<br />

custo interno dos empréstimos e a restrita oferta de energia elétrica.<br />

Processo de produção<br />

Em 2001, a Companhia foi a maior fabricante de produtos de aços laminados longos e o quarto maior<br />

produtor de aço bruto no Brasil. A Companhia oferece mais de 34.000 produtos nos segmentos de semiacabados,<br />

laminado, trefilado e especial. Em 2001, a Companhia produziu 3.470 milhares de toneladas<br />

métricas de aço bruto no Brasil (não incluindo a produção da Açominas) e 2.580 milhares de toneladas<br />

métricas de aço bruto no exterior.<br />

Produção interna de aço<br />

A produção de aço da Companhia tem aumentado regularmente desde 1991, principalmente devido à<br />

aquisição de diversas usinas e ao aumento da capacidade instalada das siderúrgicas da Companhia.<br />

Comparando as capacidades de produção em 1992 e 2001, na tabela abaixo, o aumento é notável:<br />

116 - 116 --1


Capacidade de produção<br />

(milhões de toneladas)<br />

Aço bruto Produtos laminados longos Produtos trefilados<br />

2001 7,3 7,0 0,9<br />

1992 3,9 3,3 0,8<br />

Em 2001, 57,4%, ou 3,5 milhões de toneladas, do aço bruto da Companhia foram produzidos no<br />

Brasil (excluindo a Açominas) e 42,6%, ou 2,6 milhões de toneladas, foram produzidos pelas subsidiárias da<br />

Companhia localizadas na Canadá, Chile, Uruguai e Estados Unidos; enquanto isso, 57,1%, ou 3,3 milhões<br />

de toneladas, dos produtos laminados longos da Companhia foram produzidas no Brasil (excluindo a<br />

Açominas) e 42,9%, ou 2,5 milhões de toneladas, foram produzidos fora do Brasil (excluindo a Sipar). Todos<br />

os produtos trefilados da Companhia são produzidos no Brasil.<br />

De acordo com dados do IBS, em 1975, a produção brasileira de aço era de 8,3 milhões de toneladas<br />

de aço bruto e 3,6 milhões de toneladas de produtos laminados longos. No mesmo ano, as empresas da<br />

<strong>Gerdau</strong> produziram 525 mil toneladas de aço bruto e 506 mil toneladas de produtos laminados longos, 6,3% e<br />

14,1%, respectivamente.<br />

A tabela a seguir apresenta, para os períodos indicados, uma comparação da produção anual de aço<br />

bruto e laminados longos para o Brasil e para a controladora, bem como a porcentagem da produção de aço<br />

bruto e laminados longos atribuída à <strong>Gerdau</strong>:<br />

Aço bruto Produtos laminados longos *<br />

Brasil<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

não-consolidado<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

(%)<br />

Brasil<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

não-consolidado<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

(%)<br />

1990 20.567 2.374,0 11,5 5.921 1.900,8 31,1<br />

1991 22.617 2.090,3 9,2 5.533 1.804,7 32,6<br />

1992 23.934 2.427,5 10,1 5.741 2.084,9 36,3<br />

1993 25.207 2.588,2 10,3 6.477 2.268,0 35,0<br />

1994 25.747 3.039,4 11,8 6.618 2.673,8 40,4<br />

1995 25.076 2.752,7 11,0 5.434 2.455,6 45,1<br />

1996 25.237 2.877,9 11,4 5.661 2.528,6 44,7<br />

1997 26.153 3.051,4 11,7 6.158 2.781,4 45,2<br />

1998 25.760 2.974,2 11,6 6.047 2.753,1 46,0<br />

1999 24.996 3.270,5 13,1 6.672 3.054,9 45,8<br />

2000 27.865 3.495,9 12,5 7.000 3.250,3 46,4<br />

2001 26.718 3.470,1 13,0 7,425 3.301,4 44,5<br />

Fonte: IBS/<strong>Gerdau</strong><br />

O processo de produção da Companhia é baseado principalmente no conceito de mini-mill. No Brasil,<br />

a Companhia tem seis fornos elétricos a arco (EAF), duas pequenas unidades integradas e uma fábrica de<br />

redução direta de ferro (direct reduction iron, DRI).<br />

As mini-mills são unidades menores que oferecem várias vantagens sobre as grandes produtoras<br />

integradas de aço, incluindo: (i) custos de capital mais baixos; (ii) menores riscos operacionais, uma vez que<br />

se evita uma concentração de capital e da capacidade de produção em uma única unidade de produção; (iii)<br />

proximidade das unidades de produção com as fontes de matéria-prima; (iv) proximidade dos mercados locais<br />

e facilidade para ajustes nos níveis de produção; (v) custos de matéria-prima mais baixos, principalmente<br />

devido ao uso de sucata em vez de minério de ferro e coque, que são empregados pelas usinas integradas; e<br />

(vi) estrutura administrativa mais eficiente devido à relativa simplicidade do processo de produção e menor<br />

necessidade de mão-de-obra.<br />

117 - 117 --1


O processo de produção da Companhia consiste em (i) obtenção de matérias-primas, (ii) fundição, (iii)<br />

lingotamento, (iv) laminação e (v) trefilaria.<br />

Obtenção de matérias-primas<br />

As mini-mills da Companhia (que têm uma capacidade de produção anual de aço bruto variando entre<br />

70 mil toneladas e 1,4 milhões de toneladas) utilizam sucata e ferro-gusa produzidos dentro de um raio de<br />

120 a 300 milhas e fabricam principalmente produtos para consumo dentro da região onde a unidade está<br />

localizada. Essa estratégia de produção tem a vantagem de minimizar custos de transporte de matérias -<br />

primas e produtos finais e permite que ajustes de capacidade sejam feitos com incrementos relativamente<br />

pequenos. A Companhia adquire sua principal matéria-prima (sucata para uso em seus fornos elétricos a<br />

arco) de uma extensa rede de fornecedores (mais de 4.500) e acredita ser a maior compradora de sucata de<br />

aço do Brasil. O minério de ferro para uso em seus altos fornos e fábricas de DRI é comprado de diversas<br />

companhias brasileiras de mineração. O ferro-gusa para uso em seus fornos elétricos a arco é produzido pela<br />

Companhia ou comprado de terceiros. Em 2001, a Companhia produziu aproximadamente 70% do ferro gusa<br />

necessário para seu consumo.<br />

Produção de aço líquido<br />

O aço líquido é produzido em fornos elétricos a arco, fornos otimizadores de energia ou em uma<br />

combinação de alto forno/conversor. Após carregar o forno elétrico a arco com a mistura previamente<br />

determinada de matérias-primas (ou seja, sucata, ferro-gusa ou DRI), a energia elétrica é aplicada seguida de<br />

fusão controlada por computador. A composição da matéria-prima da Companhia varia de 60% de sucata de<br />

aço e 40% de ferro-gusa até 90% de sucata de aço e 10% de ferro-gusa, dependendo do preço e da<br />

disponibilidade local. A Companhia acredita que essas proporções otimizam o uso da sucata de aço<br />

disponível sem causar pressão de demanda nos mercados de sucata. Na combinação de alto<br />

forno/conversor, o aço líquido é produzido através da redução do minério de ferro pela queima de carvão,<br />

coque ou de uma combinação de ambos com oxigênio. DRI é um processo que substitui o alto forno e reduz a<br />

quantidade de minério de ferro usada através da injeção de gás natural quente, produzindo o que é<br />

geralmente conhecido como ferro-esponja, o qual é, então, colocado em um forno elétrico a arco ou<br />

conversor.<br />

O aço fundido é colocado em um forno panela, onde é refinado de acordo com as especificações do<br />

cliente. Ligas de ferro são adicionadas ao forno de acordo com as especificações químicas do tipo de aço que<br />

está sendo produzido. No caso de um aço de alta liga, ou aço especial, a panela é levada a uma unidade de<br />

desgaseificação a vácuo para remoção de carbono, oxigênio e gases.<br />

Lingotamento contínuo<br />

O aço líquido é transferido do forno panela para uma máquina de lingotamento contínuo, de onde<br />

emerge como um lingote contínuo de aço, que é cortado em segmentos de comprimento predeterminado,<br />

chamados de tarugos. Na máquina de lingotamento contínuo, o aço líquido é derramado em um molde e<br />

resfriado de fora para dentro, de forma que uma camada sólida se forma em volta do metal fundido à medida<br />

que ele emerge do molde, permitindo que mantenha a sua forma.<br />

Operações de transformação<br />

Os tarugos são transferidos para uma laminadora para a fabricação de produtos acabados, laminados<br />

ou trefilados. Os tarugos são reaquecidos, reduzidos no diâmetro e, então, laminados, produzindo barras de<br />

concreto armado acabadas (“vergalhões”), barras, perfis e fio-máquina. Deixa-se que os produtos esfriem<br />

uniformemente. Os trefilados são produzidos utilizando fio-máquina, sem reaquecimento, e resultam em<br />

arames de diversas formas e espessuras, tais como arames para solda, arame farpado ou sem farpa para<br />

cercas, arame galvanizado e arame para concreto, entre outros. O arame também é usado como insumo para<br />

outros produtos, tais como telas de arame, correntes, pregos e grampos.<br />

118 - 118 --1


Segue uma breve descrição das principais linhas de produto da Companhia e dos mercados que elas<br />

atendem.<br />

Aço bruto – O aço bruto tem um valor agregado relativamente baixo. O principal produto de aço bruto da<br />

Companhia são os tarugos produzidos pelo processo de lingotamento contínuo. A maior parte dos tarugos é<br />

consumida pela Companhia na fabricação de produtos acabados e aços especiais. Em 2001, os tarugos<br />

corresponderam a 1,6% das vendas internas da Companhia e a 28,2% das exportações, tendo como<br />

parâmetro o peso.<br />

Aço laminado - Os tarugos são usados na fabricação de produtos laminados, tais como fio-máquina,<br />

vergalhões, perfis e barras redondas, quadradas e planas. Em 2001, os produtos comuns de aço laminado<br />

foram responsáveis por 56,4% das vendas internas da companhia e por 68,1% das exportações e 100% das<br />

vendas das empresas do exterior, tendo como parâmetro o peso. O principal mercado para a venda<br />

doméstica de vergalhões da Companhia é o mercado da construção civil no Brasil, que emprega produtos de<br />

aço acabados para várias finalidades, incluindo barragens, docas e instalações portuárias, pontes, estradas,<br />

túneis e prédios comerciais e residenciais.<br />

Aço trefilado – Esses produtos possuem alto valor agregado e incluem arames de várias formas e<br />

espessuras, arames para solda, arames farpados e sem farpa para cercas, arames galvanizados, telas de<br />

arame para concreto armado, pregos e grampos. Esses produtos são vendidos para os setores industrial, de<br />

construção civil e agricultura. Em 2001, os produtos trefilados foram responsáveis por 21% das vendas<br />

internas da Companhia e por 2,6% das exportações , tendo como parâmetro o peso.<br />

Aços especiais – Os aços especiais ou hiperligados demandam processos de fabricação avançados e<br />

normalmente envolvem algum grau de personalização, conforme especificações do cliente. A Companhia<br />

produz aços especiais, que incluem o aço inoxidável, utilizados na fabricação de ferramentas e máquinas (ex.<br />

aço frio, quente e de alta velocidade), correntes, aceleradores, pregos de linha (para fixação de trilhos<br />

ferroviários) e aço especial para molas, na fábrica de Piratini. Os aços especiais são consumidos<br />

principalmente pelo setor industrial no Brasil, incluindo as indústrias automotiva e mecânica. Em 2001, a<br />

produção na fábrica de Piratini foi responsável por aproximadamente 31,7% da produção brasileira de aços<br />

longos especiais. Cada nível de processamento adiciona valor ao produto de aço bruto simples e, à medida<br />

que o produto passa por processos de refinação, atinge preços significativamente mais altos no mercado. Os<br />

aços especiais foram responsáveis por 7,6% das vendas internas e 1,1% das exportações no mesmo ano,<br />

tendo como parâmetro o peso.<br />

A seguir os diversos produtos fabricados pela <strong>Gerdau</strong> são descritos:<br />

PRODUTOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Vergalhões GG-50, CA -60 e CA -25<br />

Arames recozidos<br />

Telas soldadas nervuradas para concreto armado<br />

Barras de transferência<br />

Colunas prontas e malhas POP<br />

Treliças e estribos<br />

Perfis estruturais<br />

Serviços de Corte e Dobra de Aço Armafer<br />

Casa Fácil <strong>Gerdau</strong> (estrutura de aço laminado para construção de casas populares)<br />

PRODUTOS PARA A INDÚSTRIA<br />

Barras chatas, redondas e quadradas<br />

Barras trefiladas, redondas, quadradas e sextavadas<br />

Blocos<br />

Cantoneiras<br />

Perfil U, I, T, W<br />

Perfil T nervurado<br />

Perfil para guias de elevadores<br />

119 - 119 --1


Perfil estrela<br />

Placas para relaminação e profiling<br />

Tribar<br />

Fio-máquina<br />

Tarugos laminados e de lingotamento contínuo<br />

Dormentes de aço<br />

Perfis de seção especial (produzidos no Canadá)<br />

Lâminas para trator<br />

Smelter bars<br />

Trilhos leves<br />

Vigas I superleves<br />

Guias para elevadores<br />

Productos Metalúrgicos<br />

Linha completa de arames para aplicações industriais, soldas e cordoalhas<br />

PRODUTOS AGROPECUÁRIOS<br />

Arames ovalados e farpados<br />

Mourão de aço de alta resistência<br />

Grampos para cercas<br />

Distanciador Cercafix<br />

Arame e poste para cercas elétricas<br />

Cordoalha de aço para curral<br />

Arame e cordoalha para culturas aéreas<br />

Arames galvanizados<br />

Arames galvanizados plastificados<br />

Alambrados<br />

PREGOS<br />

Pregos para construção civil<br />

Pregos para marcenaria<br />

Pregos para embalagens<br />

AÇOS ESPECIAIS<br />

Aço para construção mecânica ao carbono e ligados<br />

Barras laminadas redondas e quadradas<br />

Fio-máquina<br />

Barras forjadas<br />

Acabados a frio<br />

Com ou sem tratamento térmico<br />

Aços-ferramentas<br />

Barras e blocos forjados<br />

Barras laminadas redondas, quadradas e chatas<br />

Aços inoxidáveis<br />

Barras laminadas, redondas e quadradas<br />

Fio-máquina<br />

Barras forjadas<br />

Acabados a frio<br />

120 - 120 --1


Produção de aço das subsidiárias no exterior<br />

A produção de aço da Companhia no exterior cresceu continuamente entre 1981 e 1999 através de<br />

aquisições e aumento na capacidade de produção de suas unidades. Ao adquirir empresas estrangeiras, a<br />

Companhia manteve a ênfase na produção de aços longos comuns baseada em mini-mills, mas também<br />

procurou adquirir siderúrgicas desvalorizadas ou com baixo desempenho. A Companhia acredita que, devido<br />

aos grandes investimentos necessários para construir uma siderúrgica, e ao excesso de aço disponível<br />

globalmente, as aquisições são o melhor meio de expansão fora do Brasil.<br />

A tabela a seguir mostra, para os períodos indicados, a produção de aço bruto e produtos laminados<br />

nas subsidiárias da Companhia no exterior (em milhares de toneladas):<br />

Ano<br />

Aço<br />

bruto<br />

LAISA<br />

(Uruguai)<br />

Produtos<br />

laminados<br />

longos<br />

Aço<br />

bruto<br />

AZA<br />

(Chile)<br />

Produtos<br />

laminados<br />

longos<br />

Aço<br />

bruto<br />

COURTICE<br />

(Canadá)<br />

Produtos<br />

laminados<br />

longos<br />

Aço<br />

bruto<br />

MRM<br />

(Canadá)<br />

Produtos<br />

laminados<br />

longos<br />

SIPSA<br />

(Argentina)<br />

Aço<br />

bruto<br />

Produtos<br />

laminados<br />

longos<br />

AMERISTEEL<br />

(EUA)<br />

Aço<br />

bruto<br />

Produtos<br />

laminado<br />

s longos<br />

1993 29,0 29,0 34,0 25,0 227,0 190,0 - - - - - -<br />

1994 28,9 28,3 41,8 27,9 234,0 199,2 - - - - - -<br />

1995 33,7 29,2 62,7 54,3 245,0 182,2 156,4 142,4 - - - -<br />

1996 43,5 36,1 72,8 68,1 244,5 206,2 273,8 258,0 - - - -<br />

1997 45,9 39,3 79,5 75,9 201,1 176,3 310,3 277,9 - - - -<br />

1998 51,4 45,2 80,4 75,7 259,8 220,5 294,9 265,0 - 39,0 - -<br />

1999 45,4 41,6 140,9 122,2 260,4 250,6 290,6 261,3 - 38,5 453,9* 405,9*<br />

2000 43,7 40,1 216,5 200,6 281,8 269,1 304,8 270,2 - 37,9 1.761,2 1.655,7<br />

2001 41,2 37,3 244,2 225,7 294,4 274,6 321,4 277,8 - 29,4 1.678,8 1.640,3<br />

* De outubro a dezembro<br />

Laisa - Em 1981, a Companhia adquiriu a Laisa, uma mini-mill localizada no Uruguai. A Laisa foi<br />

lucrativa nos últimos 12 anos, sendo a maior fabricante de produtos de aço longo no Uruguai. A Laisa tem<br />

uma capacidade de produção anual de 70.000 toneladas de aço bruto e 72.000 toneladas de aço laminado; é<br />

a única usina produtora de aço no Uruguai. As estatísticas da produção são baseadas na produção da Laisa e<br />

nas importações. Os dados sobre importações são fornecidos pela Alfândega do Uruguai e pelo Banco da<br />

República, seu agente financeiro. Essas duas instituições estão vinculadas ao Ministério da Economia.<br />

Aza - Em 1992, a Companhia adquiriu a Aza mini-mill, localizada no Chile. Em janeiro de 1999, uma<br />

segunda usina de aço começou a operar no Chile. A nova usina, juntamente com contínuas melhorias nas<br />

instalações existentes, aumentou a capacidade anual total da Aza para 360 mil toneladas de aço bruto e 440<br />

mil toneladas de aço laminado. A discrepância entre os números relacionados ao aço bruto e aos produtos<br />

laminados longos deve-se ao fato de que a Companhia utiliza uma antiga unidade laminadora para a<br />

produção de perfis. Com base em estatísticas oficiais sobre importação fornecidas pelo governo chileno (parte<br />

do mercado é suprida por importações) e informações obtidas de outros produtores (não há estatísticas<br />

oficiais sobre a produção individual de cada empresa), a Companhia acredita controlar aproximadamente 35%<br />

do mercado.<br />

Courtice - A Companhia adquiriu a Courtice, uma mini-mill localizada no Canadá, em 1989. Na<br />

época, a Courtice havia tido prejuízo nos últimos três anos e oferecia à Companhia uma oportunidade valiosa<br />

de adquirir experiência técnica e administrativa atuando no mercado norte-americano, altamente competitivo.<br />

Em 2001, a Courtice tinha uma capacidade de produção anual de 305.000 toneladas de aço bruto e 280.000<br />

toneladas de aço laminado.<br />

MRM - Em 1995, por já atuar no mercado canadense, a <strong>Gerdau</strong> tomou conhecimento da<br />

oportunidade de adquirir a MRM, historicamente uma unidade lucrativa e produtora qualificada de perfis<br />

especiais e outros produtos laminados complementares à linha de produtos da Courtice. A MRM foi adquirida<br />

em junho de 1995. Em 2001, a MRM tinha uma capacidade de produção anual de 335.000 toneladas de aço<br />

bruto e 300.000 toneladas de aço laminado.<br />

121 - 121 --1


Sipsa - No final de 1997, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu a Sociedad Industrial Puntana S.A., uma fábrica de<br />

laminados instalada na Argentina, com capacidade de produção de 75.000 toneladas de produtos laminados.<br />

Essa aquisição teve a finalidade de aumentar a presença da Companhia em um mercado importante, para o<br />

qual ela já exportava produtos de aço. Em 1998, a <strong>Gerdau</strong> transferiu um terço de suas ações para a Sipar,<br />

reduzindo sua participação para 67%. Em 2000, a participação da <strong>Gerdau</strong> aumentou para 72%. Mais<br />

recentemente, as operações na Argentina passaram por uma reestruturação, ver “Estratégia Empresarial”.<br />

AmeriSteel - Em 27 de setembro de 1999, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu da Kyoei Steel Ltd. de Osaka, Japão,<br />

88% da FLS Holdings Inc., que, por sua, vez possuia 85% das ações da AmeriSteel Corp., sediada em<br />

Tampa, Flórida, EUA. Em 2000, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu os 12% remanescentes da FLS Holding Inc. A AmeriSteel<br />

se dedica à fabricação e venda de produtos de aço longo, utilizando sucata reciclada como matéria-prima.<br />

Tem uma capacidade instalada de aproximadamente 2.040.000 toneladas de aço bruto por ano e 1.841.000<br />

toneladas de aço laminado. As operações são realizadas em quatro unidades não-sindicalizadas, localizadas<br />

respectivamente nos estados da Flórida, Tennessee (duas) e Carolina do Norte. Além dessas unidades, a<br />

Companhia possui 18 “unidades de corte e dobra de vergalhões”, duas operações de fabricação pregos de<br />

linha (para fixação de trilhos ferroviários) e uma de pregos e telas de arame soldado. Mais recentemente, ao<br />

final de 2001, a AmeriSteel adquiriu da Birmingham Southeast os ativos operacionais da unidade localizada<br />

em Cartersville, no estado da Geórgia. Essa unidade é, atualmente, a quinta usina da AmeriSteel,<br />

adicionando uma capacidade de produção de 726 mil toneladas de aço bruto e 544 mil toneladas de aço<br />

laminado.<br />

Outros negócios<br />

A Companhia possui florestas de pinheiros e eucaliptos. Essas florestas vêm sendo plantadas desde<br />

1971 e permitem que a Companhia obtenha certos benefícios fiscais.<br />

O eucalipto é usado como matéria-prima para a produção de carvão. O carvão é utilizado nos altos<br />

fornos para produção de ferro gusa.<br />

Disponibilidade de matéria-prima<br />

Devido à natureza de suas operações comerciais, a <strong>Gerdau</strong> S.A. geralmente não celebra contratos de<br />

fornecimento a longo prazo e está, portanto, sujeita a flutuações nos preços e disponibilidade desses itens.<br />

Em 2001, os cinco maiores fornecedores da <strong>Gerdau</strong> S.A. correspondiam a aproximadamente 15% do total de<br />

compras da controladora, e os dez maiores fornecedores (inclusive de energia) correspondiam a<br />

aproximadamente 20% das compras. Nesse período, o maior fornecedor de sucata da empresa correspondia<br />

a aproximadamente 2% das compras de sucata da <strong>Gerdau</strong> S.A..<br />

Insumos metálicos<br />

Os principais insumos metálicos usados pela Companhia para produzir aço são a sucata, o ferrogusa,<br />

o minério de ferro (usado nos altos fornos das unidades de Divinópolis e Barão de Cocais e na usina de<br />

DRI da Usiba - Simões Filho) e as ligas metálicas.<br />

A Companhia utiliza uma mistura de sucata e ferro-gusa ou DRI para a produção de aço. O ferro-gusa<br />

é usado porque há uma relativa escassez de sucata de boa qualidade no mercado brasileiro (nos Estados<br />

Unidos, ao contrário, as mini-mills que fabricam aço geralmente usam 100% de sucata).<br />

Como operadora de mini-mills que utiliza a tecnologia de fornos elétricos a arco, o principal insumo da<br />

<strong>Gerdau</strong> é a sucata, que correspondeu a aproximadamente 19% do custo das mercadorias vendidas pela<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. durante 2001. Embora os preços da sucata em nível internacional sejam determinados no<br />

mercado doméstico dos EUA (já que os Estados Unidos constituem o principal exportador de sucata), o preço<br />

da sucata no Brasil varia de região para região, dependendo do suprimento regional, demanda e custos de<br />

transporte. A <strong>Gerdau</strong> é a maior consumidora de sucata no Brasil e, em alguns mercados, consome a maior<br />

parte dos suprimentos de sucata. Embora haja mais de 4.500 fornecedores de sucata no Brasil, nenhum<br />

fornecedor supriu mais do que 2% das necessidades totais da <strong>Gerdau</strong> S.A..<br />

122 - 122 --1


Sucata<br />

Existem duas amplas classificações para sucata: sucata por obsolescência (variando de latas de<br />

bebidas, carrocerias de carro, até produtos da linha branca) e sucata industrial (estamparia, aparas de aço<br />

usinado, etc.). Na média, a sucata por obsolescência é responsável por aproximadamente 65% das compras<br />

de sucata da <strong>Gerdau</strong> S.A., sendo adquirida através de vendedores de sucata. A sucata industrial, que, em<br />

média, é responsável por aproximadamente 35% das compras de sucata da <strong>Gerdau</strong> S.A., é comprada<br />

diretamente dos centros industriais que geram sucata. A sucata de aço industrial também é gerada pelos<br />

próprios processos de produção da Companhia. Os dois tipos de sucata de aço estão facilmente disponíveis<br />

no mercado brasileiro.<br />

A maior parte da sucata de aço consumida pela Companhia é comprada no Estado de São Paulo; o<br />

restante está igualmente distribuído entre as demais áreas em que as fábricas da Companhia estão<br />

localizadas. A sucata por obsolescência é geralmente entregue na siderúrgica por um vendedor de sucata.<br />

Em regiões onde a Companhia não tem uma usina, possui centros de coleta de sucata, onde a mesma é<br />

coletada e compactada para transporte por terceiros (por ferrovias ou estradas) até a usina mais próxima.<br />

O preço da sucata no Brasil varia de acordo com a região, dependendo do suprimento e demanda<br />

regionais e dos custos de transporte. Todo mês, com base nas condições do mercado, o Diretor de Compras<br />

da Companhia estabelece o preço máximo (por categoria de sucata e região) a ser pago por sucata pelos<br />

representantes da Companhia. Devido ao grande nível de competição entre os compradores e apesar do<br />

grande suprimento de sucata na região Sudeste do Brasil, que é altamente industrializada (incluindo os<br />

estados de São Paulo e Rio de Janeiro), os preços nessa região tendem a ser mais altos do que em outras<br />

regiões. Entretanto, já que as fábricas da Companhia estão distribuídas de maneira uniforme por todo o<br />

Brasil, a Companhia é capaz de obter preços mais baixos em outras regiões, sem incorrer em altos custos de<br />

transporte.<br />

Ferro-gusa e ferro-esponja<br />

O Brasil é um exportador líquido de ferro-gusa. A maior parte do ferro-gusa brasileiro é produzida no<br />

Estado de Minas Gerais por um número relativamente grande de pequenos produtores. O ferro-gusa é um<br />

substituto para a sucata. No Brasil, o preço do ferro-gusa é atrelado ao custo do carvão, um item de custo<br />

importante (e o mais volátil) na produção de ferro-gusa. Quando o preço do carvão está sazonalmente alto, o<br />

coque pode ser usado como substituto que, embora mais caro, oferece maior rendimento na produç ão de<br />

ferro-gusa. O minério de ferro, principal componente do ferro-gusa, é amplamente disponível no Brasil. O<br />

Brasil está entre os principais produtores e exportadores mundiais de minério de ferro. A Companhia compra<br />

seu minério de ferro de vários fornecedores regionais diferentes.<br />

A unidade de produção de ferro-esponja da Companhia é a usina de redução direta (DRI) da Usiba<br />

(Simões Filho). A Companhia consome toda a sua produção de ferro-gusa e ferro-esponja em suas próprias<br />

aciarias. Aproximadamente 30% das necessidades de ferro-gusa da Companhia são compradas de terceiros.<br />

Na compra, a Companhia procura preservar a flexibilidade resultante de um grande número de fornecedores,<br />

de modo a evitar a dependência de um pequeno número de fornecedores.<br />

Outros insumos<br />

O Brasil exporta as ligas de ferro usadas nas fábricas da Companhia, e todos esses materiais são<br />

comprados no Brasil. Outros insumos importantes (eletrodos, materiais refratários para fornos, oxigênio,<br />

nitrogênio, outros gases industriais e calcário) estão facilmente disponíveis no Brasil. Existem outros insumos<br />

adicionais associados à produção de ferro-gusa e DRI como por exemplo o carvão (em Barão de Cocais,<br />

Divinópolis e Contagem) e o gás natural (Usiba/Simões Filho).<br />

O custo da cesta de materiais adicionais usados nos processos de refinação do aço corresponde a<br />

aproximadamente 10% do custo da produção total da tonelada de aço bruto. Portanto, os preços finais dos<br />

produtos da Companhia são relativamente insensíveis às mudanças no preço desses materiais. Além disso,<br />

existe ampla disponibilidade desses materiais no mercado brasileiro.<br />

123 - 123 --1


Energia<br />

A produção de aço é um processo que consome grande quantidade de energia, portanto, os custos<br />

com esse insumo constituem uma fração significativa dos custos da produção de aço, correspondendo a<br />

aproximadamente 9% do custo total das mercadorias vendidas em 2001.<br />

A <strong>Gerdau</strong> produz aço bruto através de três processos: (i) com base em sucata e fornos elétricos (70%<br />

da produção brasileira); (ii) com base em minério de ferro e altos fornos (20% da produção brasileira); e (iii)<br />

baseado no processo DRI, que emprega gás natural para reduzir o minério de ferro e um forno elétrico a arco<br />

para produzir aço bruto.<br />

A compra de energia elétrica e gás natural é feita mediante contratos de fornecimento de longo prazo,<br />

firmados entre cada unidade de produção e a companhia autorizada de serviços públicos da região. A<br />

demanda e o consumo são acordados pelas partes anualmente. O governo federal, através da ANEEL<br />

(Agência Nacional de Energia Elétrica), estabelece os preços que cada companhia de serviços públicos está<br />

autorizada a cobrar de seus clientes, o que varia de acordo com a categoria de cada cliente. Os<br />

consumidores são classificados de acordo com seu campo de atuação (comerc ial, industrial, residencial) e<br />

nível de demanda (tensão e volume). Com a Lei 9.074, de 7 de julho de 1995, os consumidores com<br />

demandas superiores a 3.000 kW (quilowatts) e tensão maior do que 69 kV (quilovolts) passaram a poder<br />

comprar energia elétrica de concessionárias de outras regiões.<br />

Qualquer corte significativo no fornecimento de energia elétrica para Companhia pode gerar um<br />

impacto negativo sobre seus negócios, situação financeira, operações e perspectivas futuras.<br />

Além disso, em 1 o de junho de 2001, foi publicada a Medida Provisória 2152-2, que diz respeito ao<br />

racionamento de energia elétrica no Brasil. Essa medida, juntamente com a resolução número 8 da Câmara<br />

de Gestão da Crise de Energia Elétrica, de 25 de maio de 2001, impôs à Companhia uma meta de redução,<br />

para o mês de junho de 2001, equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) da média de consumo mensal<br />

dos meses de maio, junho e julho de 2000 nas usinas semi-integradas das regiões Sudeste e Nordeste, e a<br />

80% nas usinas integradas nessas mesmas regiões. A <strong>Gerdau</strong> conseguiu equacionar o problema do<br />

suprimento de energia e cumprir as metas determinadas pelo governo federal até fevereiro de 2002, quando o<br />

racionamento chegou ao fim.<br />

Com o objetivo de minimizar o impacto provocado pela restrição no consumo de energia sobre a<br />

produção, a <strong>Gerdau</strong> decidiu realocar a produção entre suas unidades no país e utilizar a capacidade total de<br />

suas usinas integradas, uma vez que essas unidades consomem menos energia. Nas localidades afetadas<br />

pelas restrições de consumo energético houve uma desaceleração da produção. Como resultado dessa<br />

medida, a Companhia recebeu créditos em certas localidades, tais como, por exemplo, o Rio de Janeiro, e<br />

pôde transferir esses créditos para outras regiões. Como o racionamento de energia não atingiu os estados<br />

da região Sul, as fábricas lá localizadas puderam aumentar sua produção para compensar a redução<br />

observada em outras regiões.<br />

A aquisição de gás natural é feita mediante contratos de longo prazo entre a fábrica e o serviço<br />

público da região, com demanda e fornecimento sendo ajustados anualmente entre as partes.<br />

O setor de gás natural é controlado pelos governos estaduais, e cada estado adota políticas<br />

diferentes. Alguns governos estaduais organizam companhias para realizar as atividades relacionadas à<br />

distribuição de gás natural, outros entram em empreendimentos conjuntos com outras companhias, e outros,<br />

ainda, licenciam a concessão para empresas privadas.<br />

O governo federal estabelece o preço que a Petrobrás cobrará das companhias de serviços públicos,<br />

que, por sua vez, estabelecem a sua própria tabela de preços de acordo com a categoria do consumidor.<br />

Desde o final de 1994, o preço do gás natural tem se mantido estável em reais, com uma pequena redução<br />

em dólares. O preço em 2001 foi de aproximadamente US$ 0,06 por m 3 .<br />

O carvão mineral e o vegetal são adquiridos de fornecedores privados a preços de mercado, sem a<br />

interferência do governo.<br />

124 - 124 --1


Devido à distribuição geográfica dispersa de suas fábricas, a Companhia opera com energia fornecida<br />

por uma grande variedade de companhias de serviços públicos regionais, não sendo dependente de uma<br />

fornecedora em particular. A Companhia também consome quantidades significativas de gás natural,<br />

especialmente na unidade de Simões Filho, na Bahia, onde se produz ferro-esponja. O carvão mineral e o<br />

vegetal também são usados como fontes de energia para a produção de aço bruto em outras unidades da<br />

Companhia.<br />

A seguinte tabela demonstra, para os períodos indicados, os custos médios para o consumo de<br />

eletricidade da Companhia no Brasil:<br />

Vendas e marketing<br />

US$ por mW/hora<br />

1996 31,80<br />

1997 31,60<br />

1998 30,80<br />

1999 22,60<br />

2000 23,00<br />

2001 21,87<br />

Aproximadamente 98% das vendas da Companhia são, historicamente, para os setores da<br />

construção civil e industrial. Embora dispersas, as vendas domésticas da Companhia são maiores no Sul e<br />

Sudeste do Brasil, regiões que respondem por mais de 75% do PIB brasileiro. A Companhia tem uma grande<br />

base de clientes domésticos, são mais de 130.000 clientes que fizeram pelo menos uma compra nos últimos<br />

12 meses. Nenhum deles corresponde a mais de 2% das vendas totais da Companhia no Brasil. Os 10<br />

maiores clientes no mercado interno, representam menos de 10% das vendas de aço da <strong>Gerdau</strong> S.A..<br />

A distribuição geográfica das vendas da Companhia tem permanecido relativamente constante. Em<br />

termos gerais, a localização geográfica diversa das instalações de produção da Companhia tem sido positiva<br />

para a distribuição das vendas. De forma consistente com a estratégia da Companhia de aumentar a<br />

lucratividade dentro do Brasil através de maiores margens de lucro, a Companhia tem focado suas vendas em<br />

produtos de maior valor agregado, tais como produtos trefilados de aço longo especial.<br />

A tabela a seguir mostra, para os períodos indicados, as vendas anuais de aço bruto, laminados,<br />

trefilados e especiais, tendo como parâmetro o peso.<br />

Distribuição de vendas por linha de produto (em toneladas):<br />

1997 1998 1999 2000 2001<br />

TOTAL 3.657.941 3.810.808 4.566.418 6.487.784 6.427.755<br />

SEMI-ACABADOS 117.075 119.764 109.694 246.575 180.625<br />

Mercado interno 37.299 41.579 29.093 53.503 54.393<br />

Exportação 79.776 78.185 80.601 193.072 126.232<br />

LONGOS COMUNS 2.488.512 2.594.771 3.211.347 4.781.327 4.824.743<br />

Mercado interno 1.662.931 1.727.384 1.740.771 1.884.212 1.887.877<br />

Exportação 86.745 102.212 294.097 321.859 304.142<br />

Exterior 738.836 765.175 1.176.479 2.575.256 2.632.724<br />

AÇO ESPECIAL 172.272 168.280 212.845 263.845 259.927<br />

Mercado interno 150.889 157.531 208.843 250.498 254.918<br />

Exportação 21.383 10.749 4.002 13.347 5.009<br />

TREFILADOS 651.907 648.515 660.953 706.356 713.324<br />

Mercado interno 631.987 631.378 651.540 693.939 701.789<br />

Exportação 19.920 17.137 9.413 12.416 11.535<br />

PLANOS (REVENDA) 228.175 279.478 371.579 489.681 449.136<br />

Mercado interno 228.175 279.478 371.579 489.681 449.136<br />

125 - 125 --1


Mercado interno<br />

A estrutura de vendas da Companhia no Brasil está organizada nas seguintes unidades de negócios:<br />

(1) construção civil, (2) indústria, (3) agropecuária, (4) pregos, (5) produtos metalúrgicos (correntes, arames,<br />

grampos e outros), (6) aços especiais, (7) exportações, (8) varejo e (9) florestal. As “unidades de negócios”<br />

são responsáveis pelas vendas e marketing dos produtos da Companhia. As unidades de negócios são<br />

organizadas por linhas de produtos e não por divisões regionais ou geográficas, a fim de oferecer serviços<br />

especializados e para cada segmento de mercado e valorizar as responsabilidades da Companhia com cada<br />

segmento.<br />

Cada uma das unidades empresariais tem cobertura nacional, com política centralizada de vendas e<br />

execução localizada. A unidade empresarial que mais vende para um dado cliente tem a responsabilidade de<br />

assumir as relações da Companhia com tal cliente. Na média, aproximadamente 65% das vendas no Brasil<br />

são feitas através de funcionários da Companhia (incluindo os empregados da Comercial <strong>Gerdau</strong>), e o<br />

restante através de representantes autorizados que vendem por comissão. A Companhia fornece a esses<br />

representantes catálogos de produtos e outros materiais de venda, assim como terminais de computador<br />

conectados ao sistema de informações da <strong>Gerdau</strong>, telefone e fax. Os representantes cobrem o interior<br />

brasileiro, onde os pedidos de clientes são, em média, menores. Incluindo as 70 filiais da Comercial <strong>Gerdau</strong>, a<br />

companhia tem aproximadamente 200 pontos de venda no Brasil.<br />

A estratégia de vendas da Companhia consiste em desenvolver parcerias com o cliente. Como<br />

resultado de sua forte orientação para o cliente, a <strong>Gerdau</strong> tem desenvolvido de forma pró-ativa produtos<br />

adequados às necessidades destes, estabelecendo uma imagem para a marca e alcançando altos padrões<br />

para seus produtos.<br />

A ampla base de clientes da Companhia permite que a <strong>Gerdau</strong> tenha: i) um extenso banco de dados<br />

com relação às tendências de mercado e ii) capacidade de sustentar níveis de preço no mercado. Esses dois<br />

fatores constituem vantagens competitivas que a <strong>Gerdau</strong> possui em relação aos concorrentes nacionais e às<br />

importações.<br />

O prazo médio de entrega nas vendas internas é de oito dias. A <strong>Gerdau</strong> planeja a entrega das<br />

mercadorias diretamente para seus clientes de modo a minimizar atrasos. As tendências de venda, tanto no<br />

mercado interno quanto de exportação, são previstas mensalmente com base em dados dos últimos três<br />

meses. A <strong>Gerdau</strong> emprega seus próprios sistemas de dados para se manter permanentemente informada<br />

sobre o mercado e responder prontamente a flutuações desse. A <strong>Gerdau</strong> considera como chaves para o<br />

sucesso a sua flexibilidade em atender mercados e a sua habilidade para monitorar e adaptar-se a mudanças<br />

de demanda, mantendo, dessa maneira, níveis mínimos de estoque.<br />

Operações no exterior e exportações<br />

As atividades de marketing das exportações são coordenadas pela unidade de negócio responsável<br />

por vender os produtos exportáveis da companhia e são conduzidas (i) principalmente em uma base FOB, (ii)<br />

à vista contra cartas de crédito abertas por clientes em mais de 30 países de todo o mundo e (iii) diretamente<br />

a clientes em países vizinhos ou, então, indiretamente, através de companhias mercantis internacionais.<br />

Apesar de lidar principalmente com commodities , tais como vergalhões, a <strong>Gerdau</strong> está tem<br />

consciência da importância do controle de qualidade. A fim de garantir a satisfação de consumidores finais em<br />

todo o mundo com produtos comprados indiretamente da <strong>Gerdau</strong>, a Companhia, de tempos em tempos, envia<br />

técnicos para supervisionar diretamente a qualidade dos produtos remetidos aos clientes.<br />

As operações no exterior são dedicadas principalmente ao suprimento dos mercados nos quais as<br />

instalações estão localizadas, com exceção das operações canadenses, que vendem quase 50% de sua<br />

produção aos Estados Unidos. As operações canadenses são realizadas nos Estados Unidos através de<br />

venda direta ao consumidor. O faturamento das vendas nos EUA se dá nos mesmos termos do que no<br />

Canadá, mas em dólares norte-americanos.<br />

126 - 126 --1


Varejo<br />

A Comercial <strong>Gerdau</strong> é o braço de varejo da Companhia no Brasil, vende uma ampla gama de<br />

produtos de aço, não apenas aqueles produzidos pela <strong>Gerdau</strong>. A Companhia usa as informações de venda<br />

geradas pela Comercial <strong>Gerdau</strong> como um termômetro do mercado, através do qual formula estratégias de<br />

produção e marketing. As vendas de produtos não produzidos pela empresa corresponderam a<br />

aproximadamente metade das vendas físicas da Comercial <strong>Gerdau</strong> e 7,4% das vendas totais da Companhia<br />

em 2001. A <strong>Gerdau</strong> acredita que as informações sobre clientes, disponíveis para o pessoal de vendas, e a<br />

sua estratégia de estabelecer fortes relações com seus clientes, são as principais vantagens competitivas na<br />

venda e no marketing de seus produtos.<br />

Condições de venda<br />

Normalmente, o prazo de faturamento é de 21 dias para as vendas domésticas, que são feitas no<br />

modo CIF. Clientes domésticos que fazem compras acima do equivalente a US$ 10.774 por mês estão<br />

sujeitos a um processo centralizado de aprovação de crédito. Como conseqüência dessas políticas, as baixas<br />

contábeis por contas incobráveis (que são feitas após 12 meses) são representam um fração insignificante<br />

das contas a receber consolidadas da <strong>Gerdau</strong>.<br />

Todas as companhias <strong>Gerdau</strong> (Brasil e exterior) aceitam pagamento tanto à vista quanto a prazo para<br />

a compra de seus produtos. A segunda opção é feita de acordo com os prazos comerciais comuns usados em<br />

cada região. Atualmente, a maioria das vendas é feita com um prazo máximo de pagamento 30 dias.<br />

Instalações<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. opera nove siderúrgicas e outras quatro plantas industriais (duas trefilarias, uma<br />

fábrica de telas de arame soldado e uma fábrica de ferro-gusa) instaladas no Brasil. Cada uma das plantas<br />

opera em uma escala estabelecida em função dos mercados regionais.<br />

No Sudeste do Brasil, o maior mercado do país, a Companhia opera a <strong>Gerdau</strong> Cosigua (aciaria,<br />

laminação, trefilaria e fábrica de pregos), no Estado do Rio de Janeiro; a <strong>Gerdau</strong> Barão de Cocais, a <strong>Gerdau</strong><br />

Divinópolis (aciarias e laminação) e a <strong>Gerdau</strong> Contagem (produção de ferro-gusa) no Estado de Minas<br />

Gerais; e duas trefilarias e uma fábrica de telas soldadas e treliças no Estado de São Paulo.<br />

Na região Sul, segundo maior mercado do Brasil, a Companhia possui três fábricas: a <strong>Gerdau</strong><br />

Riograndense (aciaria, laminação, trefilaria e fábrica de pregos) e a <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini (aciaria e<br />

laminação para a fabricação de aços especiais) no estado do Rio Grande do Sul; e a <strong>Gerdau</strong> Guaíra (aciaria e<br />

laminação) no estado do Paraná.<br />

A região Nordeste é atendida por três outras unidades, a <strong>Gerdau</strong> Açonorte (aciaria, laminação,<br />

trefilaria e fábrica de pregos) em Pernambuco; a <strong>Gerdau</strong> Usiba (aciaria, laminação e trefilaria) na Bahia; e a<br />

<strong>Gerdau</strong> Cearense (aciaria e laminação) no Ceará.<br />

A maior unidade de operação da Companhia é a <strong>Gerdau</strong> Cosigua, localizada na região Sudeste, no<br />

Estado do Rio de Janeiro. Possui uma capacidade de produção instalada de 1.404.000 toneladas de aço<br />

bruto por ano (ver Item 4.D para localização, capacidade instalada e tipo de instalação de cada unidade da<br />

Companhia).<br />

Além dessas unidades, a <strong>Gerdau</strong>, em dezembro de 2001, também possuía uma participação de<br />

37,90% no capital da Açominas, uma fabricante brasileira de produtos semi-acabados, localizada na região<br />

Sudeste, no Estado de Minas Gerais. A Açominas possui uma capacidade de produção instalada de 3,0<br />

milhões de toneladas de aço bruto por ano.<br />

127 - 127 --1


Concorrência<br />

Os custos de remessa, frete e carregamento portuário são as maiores barreiras à importação. Uma<br />

vez que a Companhia opera principalmente no ramo dos produtos laminados longos comuns, onde as<br />

margens de lucro são relativamente estreitas, o incentivo para concorrentes estrangeiros entrarem no<br />

mercado brasileiro é pequeno. No mercado interno, nenhuma empresa compete com a Companhia em todas<br />

as linhas de produtos. A <strong>Gerdau</strong> acredita que a diversificação e descentralização de seus negócios dão a ela<br />

uma vantagem competitiva sobre seus principais concorrentes, cujas operações são mais centralizadas.<br />

No mercado doméstico, os maiores produtores de aços longos laminados (o setor no qual a <strong>Gerdau</strong><br />

compete) são os seguintes:<br />

Companhia Produção (mil toneladas) % do total<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. 3.301,4 44,5<br />

Belgo Mineira 2.632,1 35,4<br />

V&M do Brasil 445,0 6,0<br />

Villares 397,1 5,4<br />

Barra Mansa 351,5 4,7<br />

Outras 297,9 4,0<br />

Total 7.425,0 100,0<br />

As unidades industriais da <strong>Gerdau</strong> S.A. estão localizadas nas principais regiões consumidoras do<br />

país, enquanto seus competidores possuem suas fábricas concentradas principalmente no Sudeste.<br />

Conforme demonstra a tabela a seguir, mais de 80% das vendas da <strong>Gerdau</strong> estão concentradas nas regiões<br />

mais desenvolvidas.<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. – Distribuição regional de vendas (% de vendas no mercado interno)<br />

1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />

Sul 22,3 26,2 25,5 20,9 25,3 26,4<br />

Sudeste 53,1 51,9 49,7 52,2 51,2 49,3<br />

Nordeste 13,8 13,2 15,6 15,7 14,1 14,9<br />

Oeste 7,7 5,5 6,0 7,9 4,9 5,3<br />

Norte 3,1 3,2 3,2 3,3 4,2 4,5<br />

A Belgo Mineira é a segunda maior produtora no mercado brasileiro, e suas instalações de produção<br />

estão concentradas na região Sudeste. A Belgo Mineira era originalmente uma companhia de aço integrada,<br />

porém hoje também possui mini-mills. A <strong>Gerdau</strong> opera essencialmente com base no conceito de mini-mill,<br />

com usinas localizadas perto dos fornecedores de sucata, das instalações portuárias e dos mercados que<br />

elas servem, incorrendo em baixos custos de frete.<br />

A proteção tarifária e não-tarifária do Mercosul para os países que assinaram o Tratado de Assunção<br />

(assinado em 26 de março de 1991 pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) se encontra em vigor. Os<br />

impostos de importação têm sido, portanto, eliminados no setor do aço. A <strong>Gerdau</strong> não espera que a<br />

eliminação de tarifas de comércio tenha efeitos negativos sobre suas operações ou resultados financeiros. As<br />

vantagens competitivas dos produtores de aço brasileiros são baseadas principalmente nos custos e no<br />

fornecimento abundante de mão-de-obra, energia e matéria prima. A <strong>Gerdau</strong> acredita que o custo médio de<br />

produção em suas fábricas no Brasil seja competitivo em relação aos custos de outros produtores brasileiros<br />

e do resto do mundo.<br />

128 - 128 --1


Em 2001, a <strong>Gerdau</strong> foi a 4ª maior produtora brasileira de aço bruto (operações no país ). As 10 maiores<br />

produtoras de aço bruto no Brasil foram:<br />

Empresa<br />

Produção em toneladas % do total<br />

(mil toneladas)<br />

CST 4.784 17,9<br />

Usiminas 4.620 17,3<br />

CSN 4.048 15,2<br />

GERDAU 3.470 13,0<br />

Belgo Mineira 2.668 10,0<br />

Cosipa 2.460 9,2<br />

Açominas 2.355 8,8<br />

Acesita 786 2,9<br />

Villares 601 2,3<br />

V&M do Brasil 500 1,9<br />

Outras 426 1,5<br />

Total 26.718 100,0<br />

Fonte: IBS<br />

Em 2001, os maiores produtores brasileiros de aço laminado foram:<br />

Produtos Planos<br />

Produtos Longos<br />

Mil toneladas % do total Mil toneladas % do total<br />

Usiminas 3.901 36,6 - -<br />

CSN 3.754 35,3 - -<br />

GERDAU - - 3.318 44,7<br />

Belgo Mineira - - 2.632 35,4<br />

Cosipa 2.436 22,9 - -<br />

Acesita 556 5,2 - -<br />

V&M do Brasil 445 6,0<br />

Villares - - 397 5,4<br />

Barra Mansa - - 352 4,7<br />

Outras - - 281 3,8<br />

Total 10.647 100.0 7.425 100,0<br />

Fonte: IBS<br />

Normas ambientais<br />

O Grupo <strong>Gerdau</strong> produz aço com o forte compromisso de proteger a atmosfera, as águas, as terras e<br />

as áreas verdes nas quais se faz presente. O Grupo investe em proteção acústica e na formação de uma<br />

consciência ambiental na comunidade. Suas práticas de ecoeficiência estão equiparadas com as melhores do<br />

mundo, utilizando o método de gestão compartilhada com seus funcionários envolvidos nos programas de<br />

educação ambiental.<br />

O desempenho das unidades é monitorado pelo Sistema de Gestão Ambiental, permitindo o<br />

gerenciamento estratégico de resultados e o alcance de novos níveis de sustentabilidade.<br />

Nos últimos cinco anos, a <strong>Gerdau</strong> investiu US$ 100 milhões na atualização das tecnologias de<br />

preservação ambiental. Em 2001, os investimentos totalizaram US$ 15 milhões.<br />

As fábricas da <strong>Gerdau</strong> estão equipadas com sistemas de alta eficiência para filtragem de gases e<br />

partículas sólidas.<br />

As águas industriais são tratadas e recirculadas em circuitos fechados, todos dentro do perímetro das<br />

usinas. Atualmente, a taxa de eficiência na recirculação atinge a marca de 95%, indo ao encontro dos mais<br />

rigorosos parâmetros de proteção das águas. Parte dos 5% restantes de água evapora durante o processo de<br />

fabricação, ao passo que o volume de água que retorna aos rios atinge todos os padrões de qualidade<br />

determinados pelas legislações específicas, em muitos casos, superando a qualidade da água anteriormente<br />

coletada.<br />

129 - 129 --1


Líder na reciclagem de sucata ferrosa na América Latina e um dos líderes no mundo, o Grupo <strong>Gerdau</strong><br />

reaproveita 5,3 milhões de toneladas métricas, que são transformados em novos produtos de aço a serem<br />

utilizados nos mercados da construção civil, indústria, autopeças e agricultura.<br />

A <strong>Gerdau</strong> possui rigorosos sistemas de gerenciamento e controle para a sucata ferrosa, o que reduz<br />

a quantidade de resíduos nos fornos elétricos e melhora a eficiência térmica. O Grupo possui ainda<br />

detectores de radioatividade para evitar a contaminação por sucata radioativa no processo produtivo.<br />

Todos os resíduos industriais são gerenciados a partir dos processos de redução, reciclagem,<br />

reutilização e estocagem. Historicamente, o Grupo <strong>Gerdau</strong> realiza pesquisas científicas em parceria com<br />

universidades para aprimorar as aplicações de escória, carepas e pós da aciaria em outras cadeias<br />

produtivas. Esses subprodutos substituem com vantagens algumas matérias -primas e reduzem os impactos<br />

ambientais decorrentes da sua extração na natureza.<br />

A escória da aciaria está sendo amplamente empregada na pavimentação de rodovias em<br />

substituição à terra e à brita, enquanto as carepas participam da composição do cimento. Neste exercício,<br />

foram desenvolvidas novas pesquisas para que os pós passem a ser incorporados à massa argilosa da<br />

indústria cerâmica.<br />

Melhorias ambientais:<br />

1. Os principais investimentos em meio-ambiente foram destinados ao Brasil, Chile, Canadá e Estados<br />

Unidos.<br />

2. Os três novos sistemas de despoeiramento elevaram o nível de proteção ambiental nas usinas<br />

localizadas em Charlotte, Barão dos Cocais e Divinópolis. Na <strong>Gerdau</strong> MRM, foram efetuadas<br />

melhorias no sistema de despoeiramento. No Uruguai, na <strong>Gerdau</strong> Laisa, novos equipamentos<br />

começarão a operar em 2003.<br />

3. Quanto a recursos para a proteção de águas, a Companhia instalou uma unidade de coleta e<br />

tratamento de água na Riograndense, aperfeiçoou o funcionamento da unidade já existente na<br />

Cosigua e modernizou o sistema de recirculação na <strong>Gerdau</strong> Aza, no Chile.<br />

4. Novas áreas de aterro industrial com controle de condições de solo ampliaram o tratamento na<br />

Cosigua e Guaíra. A unidade de Guaíra conclui um programa para a redução de barulho na<br />

laminação. Em Charlotte, atingiu-se um novo nível na redução de ruído no pátio de sucata.<br />

Áreas verdes<br />

Neste ano fiscal, a <strong>Gerdau</strong> inaugurou uma floresta com 3,8 mil sementes de espécies nativas na<br />

Cosigua, localizada no Rio de Janeiro, em homenagem a Curt Johannpeter, que comandou uma fase<br />

decisiva de expansão dos negócios do Grupo <strong>Gerdau</strong>. No Canadá, a <strong>Gerdau</strong> MRM Steel plantou 1,8 mil<br />

sementes de espécies locais, tais como o Colorado blue spruce e salgueiros.<br />

A <strong>Gerdau</strong> Laisa aumentou seu cinturão verde em cinco hectares.<br />

Controle ambiental<br />

O controle ambiental no Brasil se dá em nível regional, não nacional, e diferentes normas ambientais<br />

são impostas por diferentes autoridades estaduais. A <strong>Gerdau</strong> procura trabalhar com as autoridades<br />

ambientais pertinentes, para cumprir todas as normas aplicáveis a custos e prazos razoáveis.<br />

As subsidiárias da Companhia no exterior estavam cumprindo substancialmente as legislações<br />

ambientais aplicáveis no momento de suas aquisições e continuam a operar de acordo com essas<br />

normas.<br />

A <strong>Gerdau</strong> acredita que cada uma de suas fábricas cumpre as legislações ambientais a elas<br />

aplicáveis.<br />

130 - 130 --1


Manutenção e tecnologia<br />

Devido às condições complexas da operação nas usinas siderúrgicas, a manutenção regular do<br />

equipamento é uma despesa significativa e permanente, correspondendo a aproximadamente 8% dos<br />

custos das mercadorias vendidas pela Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2001. A<br />

<strong>Gerdau</strong> emprega equipes de manutenção especializadas, cada uma com responsabilidade por uma área<br />

especial da produção.<br />

Como é o caso para praticamente todos os fabricantes de aço que utilizam o sistema de mini-mills, a<br />

Companhia não tem qualquer programa formal de pesquisa e desenvolvimento, já que a tecnologia de<br />

fabricação de aço está facilmente disponível para compra. Entretanto, a <strong>Gerdau</strong> está continuamente<br />

implementando melhorias e desenvolvimentos tecnológicos. Ao longo dos últimos anos, a Companhia<br />

introduziu tecnologias modernas em suas mini-mills, tais como transformadores de alta potência, paredes<br />

e abóbodas de fornos resfriados a água, lanças de oxigênio, fundentes para formação de escória e forno<br />

panela. Nas suas laminadoras, a Companhia introduziu controle automático de fornos, laminadores<br />

contínuos, gaiolas de acabamento de alta velocidade, tratamento térmico Tempcore e Thermex,<br />

processamento de fio-máquina Stelmor, máquinas de processamento automáticas e laminação dividida<br />

equipamentos de produção mais sofisticados usados pela Companhia são fornecidos por fabricantes<br />

internacionais de máquinas e companhias de tecnologia do aço. Tais fornecedores geralmente celebram<br />

contratos de transferência de tecnologia com os compradores e oferecem suporte técnico extensivo e<br />

treinamento de pessoal, em conjunto com a instalação e a operacionalização do equipamento. A <strong>Gerdau</strong><br />

celebrou contratos de transferência de tecnologia com a Nippon Steel, Sumitomo Steel, Thyssen, Daido<br />

Steel e BSW.<br />

Funcionários<br />

Os custos trabalhistas da Empresa variam de acordo com cada região do Brasil. A <strong>Gerdau</strong> acredita<br />

que seus salários sejam competitivos dentro dos mercados regionais em que cada fábrica está localizada.<br />

As despesas com salários de pessoal (custos trabalhistas diretos) corresponderam a aproximadamente<br />

14% do custo total das mercadorias vendidas.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia possuía 12.405 empregados (esse número não inclui a<br />

Açominas e a Sipar), compreendendo 8.631 trabalhando no Brasil e 3.774 no exterior.<br />

Como os sindicatos no Brasil são organizados em nível regional e não nacional, a Companhia não<br />

tem acordos aplicáveis em nível nacional com seus trabalhadores. A <strong>Gerdau</strong> acredita que os salários e<br />

benefícios da empresa são compatíveis com o mercado. A <strong>Gerdau</strong> também oferece a seus empregados<br />

benefícios como serviços de saúde e creches.<br />

A <strong>Gerdau</strong> procura manter boas condições de trabalho nas fábricas da Companhia e, como<br />

conseqüência, tem o que acredita ser uma taxa de rotatividade de pessoal relativamente baixa. Devido<br />

aos altos investimentos em treinamento de funcionários, a Companhia tenta administrar quaisquer<br />

reduções de produção necessárias através do oferecimento de férias e não da redução da força de<br />

trabalho.<br />

A Companhia não tem experimentado greves e acredita ter boas relações com seus funcionários. A<br />

<strong>Gerdau</strong> não perdeu nenhum dia de produção devido a disputas trabalhistas nos últimos 40 anos. A<br />

Companhia é parte, entretanto, em litígios iniciados por funcionários atuais ou ex-funcionários envolvendo<br />

disputas sobre benefícios trabalhistas. Ver “Item 8 – Informações Financeiras – Ações Judiciais”.<br />

131 - 131 --1


C. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. produz aços longos comuns e especiais em suas unidades industriais no Brasil e em<br />

suas subsidiárias localizadas no Uruguai, Chile, Canadá, Argentina e Estados Unidos. Tem capacidade<br />

instalada de 7,3 milhões de toneladas de aço bruto (não incluindo a Açominas e Cartersville), 7,0 milhões<br />

de toneladas de produtos laminados (não incluindo a Açominas, Cartersville e Sipar) e 0,9 milhão de<br />

toneladas de produtos trefilados. A Companhia produz aço com base no conceito de mini-mills. Conforme<br />

esse conceito, o aço é produzido em fornos elétricos a arco a partir de sucata e ferro-gusa adquiridos<br />

principalmente na região onde cada usina opera (o assim chamado conceito de mini-mill). A <strong>Gerdau</strong><br />

também administra fábricas com capacidade para produzir aço a partir de minério de ferro em altos fornos<br />

ou a partir do processo de redução direta. Os produtos da <strong>Gerdau</strong> são fabricados com uma vasta gama<br />

de especificações, de forma a satisfazer um amplo espectro de grupos consumidores.<br />

Os três principais mercados nos quais a Companhia opera são a construção civil, indústria e<br />

agropecuária. No ano passado, a construção civil e a indústria representaram 98% do volume total de<br />

vendas da Companhia, medido em toneladas. Em 2001, a <strong>Gerdau</strong> produziu 6,1 milhões de toneladas de<br />

aço bruto, das quais 3,5 milhões de toneladas (não incluindo a produção da Açominas) foram produzidas<br />

no Brasil (13% da produção nacional), enquanto que 2,6 milhões foram produzidas nas subsidiárias fora<br />

do país. No segmento de aços laminados longos, a <strong>Gerdau</strong> é a maior produtora brasileira, com<br />

aproximadamente 44,5% da produção total.<br />

O fluxograma a seguir mostra a estrutura organizacional das principais empresas da <strong>Gerdau</strong> em 31<br />

de dezembro de 2001:<br />

Estrutura acionária – principais companhias (% de participação direta e indireta)<br />

Met. <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

51%<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

96%<br />

99%<br />

38%<br />

Seiva <strong>Gerdau</strong> International Açominas<br />

99%<br />

Aza<br />

AmeriSteel<br />

85%<br />

99%<br />

Laisa<br />

Courtice<br />

100%<br />

72%<br />

Sipsa<br />

MRM<br />

100%<br />

38%<br />

Sipar<br />

A tabela a seguir mostra as principais companhias e investimentos mantidos direta ou indiretamente pela<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. em 31 de dezembro de 2000:<br />

Companhia País Participação (%)<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa S.A. (“Laisa”) Uruguai 99<br />

<strong>Gerdau</strong> Aza S.A. (“Aza”) Chile 99<br />

<strong>Gerdau</strong> Courtice Steel Inc. (“Courtice”) Canadá 100<br />

<strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc. (“MRM”) Canadá 100<br />

Seiva S.A. Florestas e Indústrias (“Seiva”) Brasil 96<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda. (“Armafer”) Brasil 100<br />

Aços Minas Gerais S.A. - Açominas (“Açominas”) Brasil 38<br />

Sociedad Industrial Puntana S.A. - Sipsa (“Sipsa”) Argentina 72<br />

Sipar Laminacion de Aceros (“Sipar”) Argentina 38<br />

AmeriSteel Corp (“AmeriSteel”) EUA 85<br />

<strong>Gerdau</strong> GTL Spain (“GTL”) Espanha 100<br />

132 - 132 --1


D. PROPRIEDADES, FÁBRICAS E EQUIPAMENTOS<br />

As principais propriedades da <strong>Gerdau</strong> consistem em instalações para a produção de aço, produtos<br />

laminados e trefilados. A lista a seguir identifica a localização, capacidade e tipo de instalação, assim como os<br />

tipos de produtos manufaturados:<br />

Capacidade (milhares de toneladas por ano)<br />

Ferrogusa<br />

e<br />

ferroesponja<br />

Capacidade<br />

(Milhares de toneladas por ano)<br />

Aço Aço<br />

bruto laminado<br />

Aço<br />

trefilado<br />

TOTAL GERDAU 1.356 7.304 6.979 897<br />

BRASIL 1.356 4.174 3.971 897<br />

1.356 4.174 3.971 897<br />

GERDAU S.A.<br />

Tipo de instalação<br />

Barão de Cocais - MG<br />

330<br />

330<br />

198<br />

-<br />

Altos fornos /conversor LD / Laminação<br />

Charqueadas - RS<br />

-<br />

310<br />

380<br />

-<br />

EAF mini-mill / Laminação<br />

Curitiba - PR<br />

-<br />

390<br />

167<br />

-<br />

EAF mini-mill / Laminação<br />

Divinópolis - MG<br />

336<br />

500<br />

456<br />

-<br />

Altos fornos / conversor EOF / Laminação<br />

Maracanaú - CE<br />

-<br />

120<br />

120<br />

-<br />

EAF mini-mill / Laminação<br />

Recife - PE<br />

Rio de Janeiro - RJ<br />

Sapucaia do Sul - RS<br />

Simões Filho - BA<br />

-<br />

-<br />

-<br />

450<br />

230<br />

1.404<br />

390<br />

500<br />

270<br />

1.510<br />

470<br />

400<br />

91<br />

284<br />

172<br />

25<br />

EAF mini-mill / Laminação / Trefilaria / Fábrica de<br />

pregos, grampos<br />

EAF mini-mill / Laminação / Trefilaria / Fábrica de<br />

pregos, grampos<br />

EAF mini-mill / Laminação / Trefilaria / Fábrica de<br />

pregos, grampos<br />

Fábrica DRI / EAF mini-mill / Laminação / Trefilaria<br />

Contagem - SP<br />

240<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Altos fornos<br />

Cotia - SP<br />

-<br />

-<br />

-<br />

72<br />

Trefilaria<br />

Cumbica -SP<br />

-<br />

-<br />

-<br />

130<br />

Fábrica de telas de arame<br />

São J. dos Campos - SP<br />

-<br />

-<br />

-<br />

123<br />

Trefilaria<br />

EXTERIOR 3.130 3.008 -<br />

AZA 360 440 -<br />

Santiago - Renca/Colina<br />

360 440 EAF mini-mill / Laminação<br />

(Chile)<br />

LAISA 70 72 -<br />

Montevidéu (Uruguai) 70 72 EAF mini-mill / Laminação<br />

COURTICE 305 280 -<br />

Cambridge (Canadá) 305 280 EAF mini-mill / Laminação<br />

MRM 355 300 -<br />

Selkirk (Canadá) 355 300 EAF mini-mill / Laminação<br />

SIPSA - 75 -<br />

Villa Mercedez (Argentina) - 75 Laminação<br />

AMERISTEEL 2.040 1.841 -<br />

Charlotte-NC (EUA)<br />

Jackson-TN (EUA)<br />

Jacksonville-FL (EUA)<br />

Knoxville-TN (EUA)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

435<br />

635<br />

562<br />

408<br />

363<br />

499<br />

544<br />

435<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

EAF mini-mill / Laminação<br />

EAF mini-mill / Laminação<br />

EAF mini-mill / Laminação<br />

EAF mini-mill / Laminação<br />

Notas: (1) EAF: Electric arc furnace – usinas com forno elétrico a arco, que produzem aço bruto utilizando como principais matérias -<br />

primas sucata ou ferro-gusa; (2) uma usina com “altos fornos” ou “DRI” (direct reduction iron) é também capaz de produzir ferro-gusa ou<br />

ferro-esponja para utilização na produção de aço bruto, a partir de minério de ferro e carvão ou gás natural como principais matérias -<br />

primas.<br />

133 - 133 --1


A. RESULTADOS OPERACIONAIS<br />

Ambiente econômico no Brasil<br />

Os resultados operacionais e as condições financeiras da <strong>Gerdau</strong> dependem das condições<br />

econômicas gerais do Brasil e, especialmente: (i) do crescimento econômico e de seu impacto sobre a<br />

demanda por aço; (ii) dos custos e disponibilidade de empréstimos e financiamentos; (iii) das taxas de câmbio<br />

entre a moeda brasileira e moedas estrangeiras.<br />

Por muitos anos, o Brasil enfrentou altas taxas de inflação, cujo efeito foi um declínio progressivo no<br />

poder aquisitivo da grande maioria da população brasileira. Durante períodos de inflação alta, o valor efetivo<br />

dos salários e das remunerações tende a cair, porque os reajustes normalmente não compensam a taxa real<br />

de inflação, em função não só dos valores do reajuste mas também da freqüência. Desde a introdução do<br />

real, em julho de 1994, a taxa de inflação no Brasil tem caído de forma dramática (ver tabela que segue).<br />

Além disso, houve crescimento econômico depois da implementação do Plano Real, com um aumento de<br />

2,9% no PIB brasileiro em 1996, 3,9% em 1997, 0,2% em 1998, 0,8% em 1999, 4,5% em 2000 e 1,5% em<br />

2001 (com base em dados preliminares).<br />

Conforme os princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) no Brasil, e conforme a legislação<br />

societária brasileira, a UFIR (Unidade Fiscal de Referência) foi usada como índice em épocas de inflação alta<br />

para reajustes de inflação na elaboração de demonstrações financeiras por períodos até 31 de dezembro de<br />

1995. Contudo, a Lei Federal 9.249, que passou a vigorar em 26 de dezembro de 1995, aboliu, a partir de 1 o<br />

de janeiro de 1996, o sistema anterior de reformulação no nível de preços para fins de legislação societária e<br />

para fins de relatórios de empresas de capital aberto – embora a CVM permita que as companhias elaborem<br />

suas demonstrações financeiras de acordo com o método de moeda de valor constante e qualquer índice<br />

geral de preços possa ser usado para essa reformulação.<br />

A tabela a seguir mostra a inflação brasileira e a desvalorização da moeda brasileira em relação ao<br />

dólar nos períodos especificados. Para uma discussão sobre a decisão do Banco Central, de janeiro de 1999,<br />

de permitir a variação cam bial livre do real em mercados de câmbio estrangeiros e sua subseqüente<br />

desvalorização, ver “Item 10.D. Controles de Câmbio – Taxas de Câmbio.”<br />

Janeiro a Abril Ano encerrado em 31 dezembro<br />

2002 2001 2000 1999<br />

Inflação (com base no INPC) 2,71% 9,44% 5,27% 8,43%<br />

Inflação (IGP-M) 1,07% 10,37% 9,96% 20,10%<br />

Desvalorização (R$ versus US$) 1,81% 18,67% 9,30% 48,01%<br />

A desvalorização da moeda brasileira em 2001 decorreu de uma interação entre algumas variáveis<br />

chaves. Foram determinantes: i) o impacto da crise econômica do maior parceiro comercial do Brasil, a<br />

Argentina, e ii) os atentados terroristas de setembro de 2001, que fizeram com que alguns investidores<br />

internacionais fossem em busca de mercados mais seguros.<br />

O impacto da desvalorização nos negócios da <strong>Gerdau</strong> é, fundamentalmente, a possibilidade de<br />

reduzir ainda mais os ganhos devido à desaceleração da economia brasileira como resultado de um aumento<br />

nas taxas internas de juros. Entretanto, éimportante observar que a <strong>Gerdau</strong> possui quase 40% de suas<br />

operações no exterior, o que lhe garante um hedge natural. Tal fator assegura um efeito equilibratório que<br />

minimiza o impacto de toda e qualquer desvalorização do Real, no lado operacional, e da porção de<br />

endividamento em dólares da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Efeitos sobre a demanda<br />

Durante o período de inflação alta, houve uma disparidade entre os valores e a freqüência dos<br />

reajustes de preços e salários, o que resultou em uma diminuição do poder aquisitivo. Essa disparidade foi<br />

minimizada pela redução nas taxas de inflação e aumento da demanda de consumo.<br />

134 - 134 --1


A recente desvalorização da moeda brasileira teve um impacto significativo na economia. Mesmo<br />

assim, o impacto negativo total esperado – isto é, maior inflação, PIB negativo – não ocorreu como previsto.<br />

De fato, o processo de recuperação foi significativamente mais rápido do que se pensava ser possível. Isso,<br />

contudo, não é garantia do desempenho futuro da economia do país.<br />

Variação sazonal<br />

As vendas da Companhia não estão sujeitas a variações sazonais significativas. Seu desempenho<br />

depende mais dos desdobramentos nos segmentos que compõem o PIB brasileiro. A tabela abaixo mostra o<br />

volume trimestral de vendas para os principais segmentos cons umidores de produtos da Companhia nos<br />

últimos três anos:<br />

Volume de Vendas por Segmento de Mercado<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. – não-consolidado (1.000 toneladas):<br />

2001 2000 1999<br />

Construção<br />

Civil Indústria Outros<br />

Construção<br />

Civil Indústria Outros<br />

Construção<br />

Civil Indústria Outros<br />

1º trimestre 451,9 509,2 28,0 429,3 450,4 28,8 442,8 351,1 24,1<br />

2º trimestre 464,5 492,9 28,7 436,3 461,8 27,1 436,0 370,8 21,8<br />

3º trimestre 459,4 457,2 22,3 470,3 552,7 28,6 482,7 403,0 25,9<br />

4º trimestre 396,0 471,5 24,2 463,4 553,1 26,7 428,6 389,5 27,6<br />

Total 1.771,8 1.930,8 103,3 1.799,4 2.018,0 111,1 1.790,0 1.514,4 99,4<br />

Resultados das operações<br />

A tabela a seguir mostra a diferença percentual da receita líquida das vendas para cada linha nos<br />

anos especificados:<br />

Ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de<br />

2001 2000 1999<br />

Receita líquida 100.0% 100.0% 100.0%<br />

Custo das mercadorias vendidas (70.7%) (73.4%) (64.0%)<br />

Lucro bruto 29.3% 26.6% 36.0%<br />

Despesas de vendas (4.6%) (4.2%) (5.0%)<br />

Despesas gerais e administrativas (7.8%) (7.9%) (9.2%)<br />

Lucro operacional 16.9% 14.4% 21.8%<br />

Lucro líquido 7.2% 7.0% 11.5%<br />

135 - 135 --1


A tabela a seguir traz informações sobre as receitas e despesas por segmento de mercado para os<br />

anos especificados:<br />

Ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de<br />

Variação percentual<br />

2001 2000 1999 2001-2000 2000-1999<br />

Receita líquida<br />

Construção civil 1.098.908 1.270.101 839.326 (13,5%) 51,3%<br />

Indústria 1.029.975 1.163.835 663.613 (11,5%) 75,4%<br />

Outros 191.646 242.778 218.049 (21,1%) 11,3%<br />

Total 2.320.530 2.676.714 1.720.988 (13,3%) 55,5%<br />

Custo das mercadorias vendidas<br />

Construção civil (793,832) (932.085) (521.940) (14.8%) 78,6%<br />

Indústria (730,039) (854.101) (487.467) (14.5%) 75,2%<br />

Outros (117,749) (178.167) (91.964) (33.9%) 93,7%<br />

Total (1,641,620) (1.964.353) (1.101.371) 16.4% 78,4%<br />

Lucro bruto<br />

Construção civil 305,077 338.015 317.386 (9.7%) 6,5%<br />

Indústria 299,936 309.735 176.146 (3.2%) 75,8%<br />

Outros 73,897 64.611 126.085 14.4% (48,8%)<br />

Total 678,910 712.361 619.617 (4.7%) 15,0%<br />

Lucro operacional<br />

Construção civil 160,380 183.642 183.304 (12.7%) 0,2%<br />

Indústria 179,920 168.278 144.930 6.9% 16,1%<br />

Outros 51,701 35.103 47.621 47,3% (26,3%)<br />

Total 392,001 387.023 375.855 1.3% 3,0%<br />

Receita financeira 55,002 57,324 64,166 (4.0%) (10.7%)<br />

Despesa financeira (238,269) (243,477) (222,414) (2.1%) 9.5%<br />

Total 167,353 188,558 197,692 (11.2%) (4.6%)<br />

A tabela a seguir mostra a contabilização do custo das mercadorias vendidas em 2001, 2000 e 1999.<br />

Os dados são expressos em porcentagem da receita líquida das vendas:<br />

Composição do Custo das Mercadorias Vendidas<br />

2001 2000 1999<br />

Matérias -primas 51% 53% 53%<br />

Custos diretos de mão-de-obra 14% 13% 14%<br />

Custos diretos totais 65% 66% 67%<br />

Custos indiretos de mão-de-obra 5% 5% 3%<br />

Serviços de terceiros 7% 7% 11%<br />

Depreciação 9% 9% 6%<br />

Energia e eletricidade 9% 8% 8%<br />

Outros 5% 4% 5%<br />

Custos indiretos totais 35% 33% 33%<br />

Total de custos 100% 100% 100%<br />

136 - 136 --1


EXERCÍCIO FISCAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001, COMPARADO AO EXERCÍCIO<br />

FISCAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000<br />

Receita líquida das vendas<br />

A receita líquida consolidada de US$ 2,3 bilhões caiu 13,3% devido à desvalorização do real e à<br />

queda de preços nos Estados Unidos. Aproximadamente 60% das receita de vendas vem das operações no<br />

Brasil, e o real sofreu uma desvalorização de 18,7% durante o ano. O preço líquido médio, nos Estados<br />

Unidos, foi reduzido de US$ 388 para US$ 375. As vendas físicas alcançaram 6,4 milhões de toneladas,<br />

mantendo o nível atingido no ano anterior.<br />

Custo das vendas e lucro bruto<br />

O custo das vendas sofreu redução de 16,4%, atingindo US$ 1,6 bilhões. Essa redução explica-se<br />

pela desvalorização da moeda brasileira e por ganhos em produtividade que foram alcançados devido a<br />

atualizações tecnológicas e à realocação da produção entre diferentes unidades industriais no Brasil.<br />

Especialmente devido a esses ganhos, a margem bruta subiu de 26,6% para 29,3%. O lucro bruto totalizou<br />

US$ 678,9 milhões, uma redução de 4,7% em relação a 2000.<br />

Lucro operacional<br />

O lucro operacional de US$ 392,0 milhões foi ligeiramente mais alto que no ano anterior. A redução<br />

nas despesas operacionais foi suficiente para compensar a redução no lucro bruto. Além disso, a margem de<br />

operação subiu de 14,5% para 16,9%.<br />

Despesas financeiras e receita financeira<br />

As despesas financeiras líquidas caíram 1,6%, somando US$ 183,3 milhões. Essa queda pode ser<br />

explicada por maiores perdas cambiais contabilizadas no período (US$ 50,3 milhões em 2000 contra US$<br />

71,8 milhões em 2001). A maior desvalorização do real foi o principal motivo para o aumento nas perdas<br />

cambiais. Tais perdas teriam sido ainda maiores caso a Companhia não tivesse realizado operações de swap<br />

no valor de US$ 325 milhões durante o ano de 2001.<br />

Equivalência patrimonial<br />

A equivalência patrimonial atingiu US$ 18,3 milhões em 2001, apresentando queda em relação aos<br />

US$ 34,0 milhões de 2000. A redução ocorreu em função dos resultados mais baixos obtidos pela Açominas,<br />

como conseqüência de uma paralisação de 40 dias do alto forno para reformas e atualização tecnológica.<br />

Provisão para imposto de renda<br />

Em 2001, a provisão para imposto de renda – de US$ 54,6 milhões – excedeu em US$ 9 milhões a<br />

quantia do ano anterior, devido aos melhores resultados obtidos pelas operações brasileiras.<br />

Lucro líquido<br />

O lucro líquido de US$ 167,3 milhões apresentou uma queda de 11,2% em 2001 quando comparado<br />

a 2000. O resultado foi afetado adversamente por (i) desvalorização da moeda brasileira; (ii) resultados<br />

inferiores na América do Norte; (iii) resultados inferiores na subsidiária Açominas.<br />

137 - 137 --1


EXERCÍCIO FISCAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 EM COMPARAÇÃO COM O ANO<br />

FISCAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999<br />

Receita líquida das vendas<br />

A receita líquida consolidada de US$ 2,7 bilhões aumentou em 55,5% devido ao crescimento das<br />

vendas e ao aumento dos preços. As vendas foram especialmente afetadas pelo aumento na atividade<br />

industrial brasileira e pela consolidação da AmeriSteel ao longo de todo o ano. Quantitativamente, as vendas<br />

físicas cresceram 41,4%, atingindo 6,5 milhões de toneladas. Em relação aos preços, um aumento de 10,0%<br />

fez os preços médios atingirem US$ 415/ton contra US$ 377/ton.<br />

Custo das vendas e lucro bruto<br />

O lucro bruto cresceu 15%, atingindo US$ 712,4 milhões. Por outro lado, a margem bruta caiu de<br />

36,0% para 26,6%. Essa redução é explicada por um aumento nos preços de algumas matérias-primas no<br />

Brasil, como foi o caso da sucata, que havia atingido um valor de baixa em 1999. Outro fator que contribuiu<br />

para a diminuição das margens foi a consolidação integral da AmeriSteel, cujos custos de produção são mais<br />

altos do que os custos de produção no Brasil. O custo de vendas em 2000 totalizou US$ 2,0 bilhões,<br />

representando 73,4% das vendas líquidas.<br />

Lucro operacional<br />

Se, por um lado, as margens foram justas em 2000, por outro as despesas gerais e administrativas,<br />

como porcentagem das vendas, caíram quase 1,2 pontos percentuais, atingindo 8,0%. As despesas de<br />

vendas e marketing também caíram de 5,0% da receita líquida para 4,2%. Como resultado, o lucro<br />

operacional de US$ 387,0 milhões foi 3,0% maior do que a registrada em 1999.<br />

Despesas financeiras e receita financeira<br />

Embora o custo da dívida e as perdas cambiais tenham caído em 2000, as despesas financeiras<br />

líquidas aumentaram em 17,6%. Isso ocorreu porque o nível médio de endividamento em 1999 foi mais baixo<br />

do que em 2000. Na verdade, durante a segunda metade de 1999, o endividamento aumentou<br />

substancialmente devido à aquisição da AmeriSteel e a uma injeção de capital na Açominas. Ambos os<br />

investimentos foram parcialmente financiados com capital de terceiros. É importante salientar que a dívida de<br />

grupo da Companhia aumentou, não apenas em conseqüência desses novos empréstimos, mas também<br />

devido à consolidação da dívida já existente da AmeriSteel.<br />

Equivalência patrimonial<br />

Em função da recuperação substancial obtida pela subsidiária Açominas, a equivalência patrimonial<br />

atingiu US$ 34,0 milhões, contra uma equivalência negativa de US$ 4,9 milhões em 1999.<br />

Receita não-operacional<br />

A receita não-operacional de US$ 2,2 milhões em 2000 se deve principalmente a ganhos resultantes<br />

da alienação de ativos fixos.<br />

Provisão para imposto de renda<br />

Em 2000, a provisão para imposto de renda – de US$ 45,6 milhões – excedeu em mais de US$ 20,5<br />

milhões a quantia do ano anterior. É importante lembrar que, em 1999, os impostos sobre a renda foram<br />

positivamente afetados pela desvalorização do real.<br />

Lucro líquido<br />

Em 2000, o lucro líquido de US$ 188,6 milhões representou uma queda de 4,6% em relação a 1999.<br />

O resultado foi negativamente afetado pelo aumento nas provisões para imposto de renda e pelas mudanças<br />

138 - 138 --1


na estrutura de custo, em função da consolidação da AmeriSteel e de aumentos nos preços das matérias -<br />

primas no Brasil.<br />

B. LIQUIDEZ E RECURSOS DE CAPITAL<br />

A geração de caixa operacional totalizou US$ 300,4 milhões, US$ 255,5 milhões e US$ 297,5 milhões<br />

para os anos findos em 31 de dezembro de 1999, 2000 e 2001, respectivamente, somando US$ 823,4<br />

milhões. A geração de caixa operacional foi uma das principais fontes de liquidez utilizadas pela Companhia.<br />

Os contratos de financiamento de curto e longo prazo compreenderam um total de US$ 1.586,1 milhões no<br />

período, contribuindo com US$ 811,2 milhões em 1999, US$ 421,8 milhões em 2000 e US$ 353,1 milhões em<br />

2001 em favor das necessidades de liquidez da Companhia. As vendas de ativos fixos alienados geraram<br />

recursos totais de US$ 34,8 milhões para os anos de 1999, 2000 e 2001.<br />

As principais utilizações dos fundos em 2001 foram: US$ 244,0 milhões em ativos fixos, US$ 436,6<br />

milhões em pagamentos de dívidas de curto e longo prazo e US$ 70,9 milhões em pagamento de dividendos.<br />

Em 2000, os principais usos dos recursos de capital foram: US$ 264,8 milhões em ativos fixos, US$ 348,4<br />

milhões em pagamentos de dívidas de curto e longo prazo e US$ 66,0 milhões em pagamento de dividendos.<br />

Em 1999, os principais usos dos recursos de capital foram: US$ 433,4 milhões em ativos fixos, US$ 235,3<br />

milhões em pagamentos de dívidas de curto e longo prazo e US$ 37,4 milhões em pagamento de dividendos.<br />

O volume de recursos investidos em ativos fixos de 1999 a 2001 (US$ 942,2 milhões) foi usado para<br />

a modernização e atualização tecnológica das fábricas e subsidiárias da Companhia.<br />

De 31 de dezembro de 2000 a 31 de dezembro de 2001 o capital de giro líquido cresceu em US$ 54,0<br />

milhões, de US$ 196,6 milhões em 2000 para US$ 250,6 milhões em 2001. Esse aumento se deveu a uma<br />

redução do passivo circulante.<br />

Endividamento e estratégia financeira<br />

Os empréstimos feitos pela Companhia têm como objetivo principal financiar investimentos em ativos<br />

fixos, tanto para a modernização e atualização tecnológica das fábricas quanto para a expansão da<br />

capacidade instalada, financiamento de capital de giro e, dependendo das condições de mercado, para<br />

investimentos de curto prazo.<br />

O saldo dos empréstimos totalizou US$ 1.198,1 milhões e US$ 1.406,5 milhões em 31 de dezembro<br />

de 2001 e 2000, respectivamente. Nas mesmas datas, o saldo de investimentos financeiros de curto prazo e<br />

caixa totalizou US$ US$ 333,9 milhões e 302,9 milhões, respectivamente.<br />

A dívida total atingiu US$ 1.294,3 milhões em 2001, caindo de US$ 1.522,3 em 2000. A dívida líquida<br />

diminui de US$ 1.219,4 milhões em 2000 para US$ 960,4 milhões em 2001, em função da desvalorização do<br />

real, do pagamento de dívidas e dos ganhos com operações de swap. As despesas financeiras líquidas<br />

foram, respectivamente, de US$ 186,2 milhões e US$ 183,3 milhões, em 2000 e 2001.<br />

139 - 139 --1


A tabela a seguir mostra o perfil de endividamento da Companhia em 31 de dezembro de 2001 e 2000 (em<br />

milhares de dólares americanos):<br />

2001 2000<br />

Curto prazo:<br />

Dívida de curto prazo:<br />

Dívida contratada em reais 372 515<br />

Dívida contratada em moeda estrangeira 370.967 371.535<br />

Total da dívida de curto prazo 371.339 372.050<br />

Parcela atual da dívida de longo prazo:<br />

Dívida contratada em reais 45.342 49.276<br />

Dívida contratada em moeda estrangeira 150.810 267.260<br />

Total da parcela de curto prazo da dívida de longo prazo 196.152 316.536<br />

Debêntures 2.018 2.413<br />

Dívida de curto prazo mais parcela de curto prazo da dívida de longo<br />

569.509<br />

prazo mais debêntures<br />

690.999<br />

Longo prazo:<br />

Dívida de longo prazo, menos parcela de curto prazo<br />

Dívida contratada em reais 141.833 198.733<br />

Dívida contratada em moeda estrangeira 488.803 519.097<br />

Total da dívida de longo prazo 630.636 717.830<br />

Debêntures 94.204 113.349<br />

Subtotal 724.840 831.179<br />

Dívida de longo prazo, empresas vinculadas 461 77<br />

Dívida de longo prazo, mais debêntures mais empresas vinculadas 725.301 831.256<br />

Dívida total 1.294.810 1.522.255<br />

Caixa e aplicações financeiras 333.897 302.882<br />

Dívida líquida 960,913 1.219.373<br />

Em 31 de dezembro de 2001, o endividamento da Companhia estava sujeito aos seguintes termos e<br />

condições:<br />

Curto prazo<br />

Em 2001, a dívida de curto prazo da Companhia permaneceu estável em US$ 371,3 milhões. Essa<br />

dívida de curto prazo está sujeita a taxas de juros que variam de 2,0% a 11,02% ao ano, além de correção<br />

monetária ou variação cambial.<br />

Além disso, a Companhia terá de pagar a parcela de curto prazo da dívida de longo prazo e<br />

debêntures no valor de US$ 196,1 milhões, dos quais US$ 45,3 milhões são relativos a financiamentos em<br />

reais e US$ 150,8 milhões são relacionados a financiamentos em moeda estrangeira.<br />

Longo prazo<br />

A dívida de longo prazo totalizou US$ 725,3 milhões em 31 de dezembro de 2001. Dessa dívida, US$<br />

630,6 milhões são empréstimos junto a instituições financeiras; desses, US$ 141,8 milhões são contratados<br />

em reais, com um custo variando de 9,25% a 11,86% ao ano, mais correção monetária (TJLP) e US$ 488,8<br />

milhões são contratados em moeda estrangeira, com um custo de variação cambial mais juros que variam de<br />

3,0% a 11,02% ao ano. Da dívida de longo prazo, US$ 94,2 milhões são debêntures contratadas em reais,<br />

com um custo de juros que varia de TR+ 8% a 19,0% ao ano em 31 de dezembro de 2001 (ver nota 10 das<br />

demonstrações financeiras) e US$ 461 mil são dívidas com a controladora.<br />

Dos empréstimos expressos em moeda estrangeira, US$ 488,8 milhões, aproximadamente 27,0%,<br />

foram contratados pela Companhia no Brasil, enquanto que 73,0% foram contratados por suas subsidiárias no<br />

exterior.<br />

140 - 140 --1


Em janeiro de 1999, a Companhia assumiu a dívida relacionada aos Eurbônus emitidos pela<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong>, no valor de US$ 130,0 milhões, com vencimento em 26 de maio de 2004. Esta dívida foi<br />

parcialmente resgatada em 26 de maio de 1999.<br />

A Companhia está sujeita a limitações no endividamento, cessão de bens em garantia e pagamento<br />

de dividendos sob certas circunstâncias, pelos instrumentos que definem: os direitos dos credores de<br />

debêntures; o financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES<br />

(“BNDES”); Eurobônus emitido pela Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. em 1996, com vencimento em 2004; e devido à<br />

aquisição da AmeriSteel.<br />

As debêntures públicas da Companhia proíbem o pagamento de dividendos que excedam 30% do<br />

lucro líquido distribuível se, após tais distribuições, as obrigações de longo prazo da Companhia excederem<br />

em mais do que 1,5 vezes seu patrimônio líquido, e se o ativo circulante da Companhia for menor do que seu<br />

passivo circulante.<br />

Os Eurobônus de 1996 limitam o endividamento financeiro consolidado a um valor não superior a<br />

quatro vezes o valor do EBITDA (lucro antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortizações).<br />

O endividamento da Companhia junto ao BNDES exige que a liquidez corrente (que consiste do ativo<br />

circulante dividido pelo passivo circulante) seja de, pelo menos, 1,3, e que a dívida financeira dividida pelo<br />

EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) seja inferior a cinco. Esses contratos<br />

também incluem cláusulas de não-constituição de garantias reais, sujeitas às exceções costumeiras.<br />

A <strong>Gerdau</strong> Steel, Inc., subsidiária canadense da <strong>Gerdau</strong> S.A., responsável pelo financiamento para<br />

aquisição da AmeriSteel, deve cumprir os seguintes compromissos:<br />

1. Índice de liquidez corrente de 1,0 ou superior;<br />

2. Índice de cobertura da dívida superior a 1,0;<br />

3. Cobertura de juros superior a 2,0;<br />

4. Dívida total sobre EBITDA inferior a 2,75, até setembro de 2002; e 2,0 depois de setembro de<br />

2002;<br />

5. Dívida sobre capitalização não superior a 0,55 até 31 de dezembro de 2001 e não superior a<br />

0,4 após essa data;<br />

6. Patrimônio líquido tangível das empresas canadenses superior a $110 milhões mais 50% do<br />

lucro líquido consolidado acumulado.<br />

A Companhia concorda em fornecer uma cópia dos instrumentos aqui descritos, mediante solicitação,<br />

à SEC (Securities and Exchange Commission).<br />

Todos os compromissos descritos acima estão baseados em demonstrações financeiras elaboradas<br />

de acordo com a legislação societária brasileira. Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia cumpria<br />

integralmente tais obrigações.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, a dívida de longo prazo e as debêntures da Companhia (inclusive a<br />

parcela de curto prazo) totalizavam US$ 930,8 milhões. Desse saldo, US$ 283,9 milhões (30,5%) eram<br />

contratados em reais e US$ 646,8 milhões (69,5%) eram contratados em dólares americanos.<br />

A Companhia firmou acordos para evitar perdas com variações da taxa de câmbio. Em dezembro de<br />

20001, o valor total em operações de swap era de US$ 225,6 milhões. Parte do fluxo de caixa de operações<br />

da Companhia está atrelado ao real, e parte aos dólar americano. Ver − “Remensuração de Moeda –<br />

Denominação da Receita e Desvalorização da Taxa de Câmbio.” Esses fluxos de caixa de operações podem<br />

ser utilizados para pagar a dívida. Contudo, não há garantias de que os fluxos de caixa das operações serão<br />

suficientes para pagar as obrigações da dívida contratada principalmente em dólares americanos.<br />

Conseqüentemente, não pode haver garantia de que as flutuações na taxa de câmbio não venham a ter um<br />

efeito material adverso nos negócios, condição financeira e resultados das operações da Companhia. Ver<br />

“Item 3 D”.<br />

141 - 141 --1


A dívida de longo prazo da Companhia com instituições financeiras será amortizada como segue:<br />

US$ milhões<br />

2003 179,3<br />

2004 238,7<br />

2005 139,3<br />

2006 49,1<br />

2007 e a partir daí 31,4<br />

Total 637,8<br />

Provisão para contingências<br />

Em 31 de dezembro de 2001, a provisão para as contingências prováveis e razoavelmente previsíveis<br />

totalizava US$ 55,2 milhões. Esse montante é parcialmente garantido por depósitos judiciais, controladas<br />

pelos tribunais pertinentes, que, na mesma data, totalizavam US$ 26,7 milhões.<br />

Investimentos<br />

Para enfrentar a demanda crescente por produtos de aço nos mercados nos quais a Companhia<br />

opera direta ou indiretamente, no ano de 2001 a <strong>Gerdau</strong> fez investimentos para aumentar a capacidade de<br />

produção, para implementar melhorias nas fábricas existentes e para atualizar tecnologicamente as fábricas,<br />

assim como para criar novos produtos. Esses investimentos totalizaram US$ 119,8 milhões, dos quais US$<br />

80,1 milhões no Brasil e US$ 39,7 milhões no exterior.<br />

Além dos investimentos acima, a AmeriSteel gastou US$ 48,8 milhões para adquirir o ativo<br />

operacional da Carterville, uma das indústrias da Birmingham Southeast.<br />

A <strong>Gerdau</strong> também fez uma oferta de R$ 426,6 milhões de reais por uma participação adicional na<br />

Açominas em um leilão promovido pelo Banco Central do Brasil. A operação foi completada em 19 de<br />

fevereiro de 2002 e, como resultado, a <strong>Gerdau</strong> atualmente detém 54,14% da Açominas. Além disso, em 8 de<br />

fevereiro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> formalizou um acordo para adquirir a quota de 24,8% que a Natsteel (de<br />

Cingapura) possui na Açominas. Conforme os termos do acordo, a <strong>Gerdau</strong> poderá exercer seu direito de<br />

compra das ações da Natsteel a partir de 09 de setembro de 2002.<br />

Base de apresentação<br />

A análise a seguir tem por base, e deve ser lida em conjunto com, as demonstrações financeiras da<br />

Companhia com base nos padrões contábeis norte-americanos (U.S. GAAP), incluindo as notas de tais<br />

demonstrações, e deve ser lida em conjunto com tais demonstrações e notas, apresentadas em outra parte<br />

desta Declaração de Registro. Para certos propósitos, como a apresentação das demonstrações financeiras à<br />

Comissão de Valores Mobiliários brasileira, ou a determinação do pagamento de dividendos e obrigações<br />

fiscais no Brasil, a Companhia tem estado e continuará a estar sujeita às exigências dos padrões contábeis<br />

brasileiros e continuará a elaborar as demonstrações financeiras no Brasil de acordo com o padrão brasileiro.<br />

As informações incluídas nessa seção (receitas e despesas) serão apresentadas em dólares, conforme o<br />

padrão norte-americano (notas 2.1 e 2.2 das Demonstrações Financeiras), e devem ser analisadas em<br />

conjunto com tais demonstrações, onde são apresentados os critérios para conversão em dólares das<br />

receitas e despesas, assim como os efeitos dessa conversão.<br />

Correção Monetária<br />

Conversão de moeda estrangeira<br />

A Companhia, que possui a maior parte de seus negócios em reais e, numa proporção menor, em<br />

dólares americanos e canadenses e pesos chilenos, uruguaios e argentinos, selecionou o dólar americano<br />

como moeda para fins de relatório das demonstrações financeiras. As quantias apresentadas em dólares<br />

142 - 142 --1


americanos foram corrigidas/convertidas conforme as diretrizes estabelecidas na Exposição de Normas de<br />

Contabilidade Financeira (Statement of Financial Accounting Standards, “SFAS”) no. 52, “Conversão de<br />

moedas estrangeiras nas demonstrações financeiras”, com base nas demonstrações financeiras auditadas<br />

expressas na moeda local de cada país. Conforme a SFAS no. 52, há dois métodos de conversão: o método<br />

de taxa corrente e o método monetário/não-monetário.<br />

No caso da Companhia e das subsidiárias cuja moeda local é a moeda funcional (Chile, Canadá,<br />

Estados Unidos e Argentina), utilizou-se o método de taxa corrente. Esse método envolve a conversão de<br />

ativos e passivos pela taxa de câmbio em vigor no final de cada período. As taxas médias de câmbio foram<br />

aplicadas para a conversão das contas que refletem os resultados dos períodos. Nesse caso, os ajustes da<br />

conversão são registrados como um componente separado do patrimônio dos acionistas.<br />

Além disso, a Companhia tem uma subsidiária estrangeira que opera no Uruguai. Conforme a SFAS<br />

no. 52 e o “Emerging Issues Task Force” (EITF) D-55, “Definindo uma economia altamente inflacionária”, a<br />

Companhia definiu o Uruguai como uma economia altamente inflacionária. Conform e a SFAS no. 52, assumese<br />

que a moeda funcional de tais economias seja a moeda de relatório (dólar americano) e o método<br />

monetário/não-monetário é utilizado. Esse método envolve a conversão de ativos e passivos monetários pela<br />

taxa de câmbio em vigor no final de cada período, e dos ativos e passivos não-monetários e patrimônio por<br />

taxas de câmbio históricas (isto é, as taxas de câmbio em vigor no momento da transação). As taxas de<br />

câmbio médias mensais foram aplicadas para a conversão das contas que constituem os resultados de cada<br />

período, exceto nos itens relacionados a ativos e passivos não-monetários, que foram convertidos utilizando<br />

taxas históricas. Os ganhos e perdas das transações foram incluídos nas respectivas linhas das<br />

demonstrações de resultado consolidadas e combinadas.<br />

Moeda da receita e desvalorização da taxa de câmbio<br />

A tabela a seguir mostra a receita bruta de vendas expressa em reais, dólares canadenses e<br />

americanos e pesos uruguaios, chilenos e argentinos para os anos indicados.<br />

Real Dólar Peso Peso Peso Dólar<br />

Brasileiro % Canadense % Uruguaio % Chileno % Argentino % EUA % Total<br />

2001 1.749.414 63,6 244.151 8,9 18.114 0,7 76.060 2,7 16.711 0,6 647.422 23,5 2.751.872<br />

2000 2.106.759 66,6 253.671 8,0 20.387 0,6 73.173 2,3 32.014 1,1 676.533 21,4 3.162.537<br />

1999 1.535.342 74,7 244.800 11,9 24.998 1,2 46.362 2,2 41.504 2,0 163.165 7,9 2.056.171<br />

Os custos de vendas da Companhia, expressos nas moedas do Brasil, Estados Unidos, Canadá,<br />

Uruguai, Chile e Argentina, representaram 30,9%, 18,9%, 7,3%, 0,5%, 1,7% e 0,5%, respectivamente, da<br />

receita bruta consolidada de vendas da Companhia para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2000. Uma<br />

vez que as demonstrações financeiras da Companhia baseadas no padrão contábil norte-americano são<br />

expressas em dólares americanos, o faturamento e outras contas da demonstração financeira poderiam ser<br />

adversamente afetados por uma desvalorização da moeda local em relação ao dólar americano.<br />

Com o objetivo de minimizar o efeito da variação cambial sobre a sua dívida, a empresa contratou<br />

operações de swap, convertendo para reais suas dívidas (na data do contrato) e atrelado-as ao CDI.<br />

143 - 143 --1


ITEM 6. DIRETORES, CONSELHEIROS E FUNCIONÁRIOS<br />

DIRETORES E CONSELHEIROS<br />

A gestão da Companhia é conduzida por um Conselho de Administração e pela Diretoria. O<br />

direcionamento estratégico geral da Companhia é determinado pelo Conselho de Administração, do qual<br />

fazem parte três membros e três substitutos, os quais devem todos ser residentes no Brasil e acionistas da<br />

empresa. Os membros do Conselho são eleitos anualmente, na assembléia geral ordinária dos detentores de<br />

Ações Ordinárias, pelo período de um ano. A gestão diária é delegada aos Diretores Executivos da<br />

Companhia, os quais são apontados pelo Conselho de Administração pelo período de um ano.<br />

A tabela a seguir apresenta informações relativas os membros do Conselho e da Diretoria da<br />

Companhia:<br />

CONSELHEIROS<br />

Nome Idade* Cargo<br />

Primeiro<br />

mandato<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 65 Presidente 1973<br />

Germano H. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 69 Substituto do Conselho /Vice-Presidente 1973<br />

Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 66 Substituto do Conselho /Vice-Presidente 1973<br />

Frederico C. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 59 Substituto do Conselho/Vice-Presidente 1973<br />

Carlos João Petry 60 Membro do Conselho / Vice-Presidente 1975<br />

Expedito Luz 50 Membro do Conselho 2001<br />

DIRETORES EXECUTIVOS<br />

Atual posição<br />

Nome Idade* Título<br />

ocupada desde<br />

Sirleu José Protti 59 Diretor 1981<br />

João Aparecido de Lima 54 Diretor 1987<br />

Osvaldo Burgos Schirmer 51 Diretor 1987<br />

Domingos Somma 57 Diretor 2001<br />

Carlos Bier Johannpeter 41 Diretor 2000<br />

Érico Teodoro Sommer 54 Diretor 1992<br />

Luiz Alberto Morsoletto 50 Diretor 1994<br />

Júlio Carlos L. Prato 55 Diretor 1998<br />

Cláudio Johannpeter 38 Diretor 2001<br />

Joaquim Guilherme Bauer 48 Diretor 1997<br />

Francesco Saverio Merlini 59 Diretor 1998<br />

João Carlos Salin Gonçalves 55 Diretor 1999<br />

Heitor Luis Beninca Bergamini 44 Diretor 1999<br />

Cláudio Mattos Zambrano 54 Diretor 2000<br />

Elias Pedro Vieira Manna 46 Diretor 2000<br />

Gerson Marcos Venzon 46 Diretor 2000<br />

Paulo Roberto Perlotti Ramos 49 Diretor 1996<br />

Manoel Vitor de Mendonça Filho 44 Diretor 2001<br />

Nestor Mundstock 50 Diretor 2001<br />

Segue uma breve biografia de cada um dos Executivos da Companhia:<br />

JORGE GERDAU JOHANNPETER. O Sr. Jorge Johannpeter trabalha na <strong>Gerdau</strong> desde 1954, onde<br />

ingressou como estagiário juntamente com seus irmãos, Germano, Klaus e Frederico. Jorge Johannpeter<br />

tornou-se Diretor Executivo em 1973 e foi nomeado Presidente em 1983. Ele é formado em Direito pela<br />

Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />

144 - 144 --1


GERMANO H. GERDAU JOHANNPETER. O Sr. Germano Johannpeter trabalha na <strong>Gerdau</strong> com seus irmãos<br />

desde 1951. Germano Johannpeter tornou-se Diretor Executivo em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente das<br />

empresas <strong>Gerdau</strong> em 1983. Ele se formou em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas.<br />

KLAUS GERDAU JOHANNPETER. O Sr. Klaus Johannpeter trabalha na <strong>Gerdau</strong> com seus irmãos desde<br />

1954. Klaus Johannpeter tornou-se Diretor Executivo em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente das empresas<br />

<strong>Gerdau</strong> em 1983. Ele é formado em Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica pela Universidade Federal do Rio<br />

Grande do Sul.<br />

FREDERICO C. GERDAU JOHANNPETER. O Sr. Frederico Johannpeter trabalha na <strong>Gerdau</strong> com seus<br />

irmãos desde 1961. Frederico Johannpeter tornou-se Diretor Executivo em 1973 e foi nomeado Vice-<br />

Presidente das empresas <strong>Gerdau</strong> em 1983. Ele formou-se em Administração de Empresas pela Universidade<br />

Federal do Rio Grande do Sul.<br />

CARLOS JOÃO PETRY. O Sr. Petry trabalha na <strong>Gerdau</strong> desde 1965. Em 1975, ele foi nomeado para o<br />

Conselho de Administração e, em 2000, foi nomeado Vice-Presidente de Operações no Brasil. Petry é<br />

bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />

EXPEDITO LUZ. O Sr. Expedito Luz trabalha na <strong>Gerdau</strong> desde 1976. Ele foi nomeado para o Conselho de<br />

Administração em 2001. Luz é bacharel em Direito desde 1975 pela Universidade Federal do Rio Grande do<br />

Sul. Em 1981, recebeu o título de Mestre em Direito pela Universidade de Columbia.<br />

SIRLEU JOSÉ PROTTI. O Sr. Protti entrou para a Companhia em 1967 e tornou-se Diretor Executivo em<br />

1981. Atualmente, ele é Diretor Administrativo das operações brasileiras de aços longos. Protti se formou em<br />

Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1966.<br />

JOÃO APARECIDO DE LIMA. O Sr. Lima entrou para a Companhia em 1974 e tornou-se Diretor Executivo<br />

em 1987. Atualmente, é Diretor de Recursos Humanos. Lima é formado em Literatura Brasileira pela<br />

Universidade de São Paulo (1971) e em Psicologia pelo IMS (1974).<br />

OSVALDO BURGOS SCHIRMER. O Sr. Schirmer ingressou na Companhia em 1986 e tornou-se Diretor<br />

Financeiro em 1987. Schirmer é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio<br />

Grande do Sul (1973) e em Administração de Agronomia Industrial pela Illinois University (1975). Recebeu o<br />

título de MBA em Finanças e Negócios Internacionais da Universidade de Southern Illinois em 1977.<br />

DOMINGOS SOMMA. O Sr. Somma ingressou na Companhia em 1980 e tornou-se Diretor Executivo em<br />

1988. Atualmente, ocupa o cargo de Diretor Executivo das operações brasileiras de aços longos. Somma<br />

graduou-se em Economia pela Universidade Mackenzie, em 1968.<br />

CARLOS BIER JOHANNPETER. O Sr. Carlos Johannpeter ingressou na Companhia em 1976. Em 1991,<br />

tornou-se Diretor Executivo da Aço <strong>Gerdau</strong> para a Indústria. Atualmente, é Diretor Administrativo dos<br />

Departamentos Comerciais. Carlos Johannpeter se formou em Direito pela Universidade Federal do Rio<br />

Grande do Sul.<br />

LUIZ ALBERTO MORSOLETTO. O Sr. Morsoletto iniciou na <strong>Gerdau</strong> em 1983. Atualmente, exerce a função<br />

de Diretor Executivo da Unidade Industrial <strong>Gerdau</strong> Divinópolis. Morsoletto é formado em Engenharia<br />

Metalúrgica pela Escola de Engenharia Mauá (SP), desde 1975.<br />

JÚLIO CARLOS L. PRATO. O Sr. Prato iniciou suas atividades na Companhia em 1969 e tornou-se Diretor<br />

Executivo em 1992. Atualmente, é Diretor executivo das unidades industriais localizadas na região Nordeste<br />

do Brasil. Prato se formou em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em<br />

1969.<br />

CLÁUDIO JOHANNPETER. O Sr. Cláudio Johannpeter ingressou na Companhia em 1982. Em 1997, tornouse<br />

Diretor Executivo e, atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais. Cláudio Johannpeter recebeu<br />

diploma de Engenharia Metalúrgica, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1990.<br />

145 - 145 --1


ÉRICO TEODORO SOMMER. O Sr. Sommer ingressou na Companhia em 1975 e tornou-se Diretor<br />

Executivo em 1992. Atualmente, exerce a função de Diretor de Engenharia. Sommer formou-se em<br />

Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1970.<br />

JOAQUIM GUILHERME BAUER. O Sr. Bauer trabalha na Companhia desde 1982. Em 1997, foi promovido a<br />

Diretor da unidade Aço <strong>Gerdau</strong> para a Indústria. Bauer recebeu diploma de Engenharia Metalúrgica, pela<br />

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1977.<br />

FRANCESCO SAVÉRIO MERLINI. O Sr. Merlini ingressou na Companhia em 1977 e tornou-se Diretor<br />

Executivo em 1998. Atualmente, é Diretor da unidade industrial da <strong>Gerdau</strong> Rio de Janeiro. Merlini é formado<br />

em técnicas de soldagem pela Universidade Nacional Cuyo, da Argentina (1970).<br />

JOÃO CARLOS SALIN GONÇALVES. O Sr. Gonçalves ingressou na Companhia em 1969 e tornou-se<br />

Diretor Executivo em 1999. Atualmente, é Diretor de Suprimentos. Gonçalves graduou-se em Engenharia<br />

Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1969.<br />

HEITOR LUIS BENINCA BERGAMINI. O Sr. Bergamini ingressou na Companhia em 1985 e tornou-se<br />

Diretor Executivo em 1999. Atualmente, é Diretor da Comercial da <strong>Gerdau</strong> (Unidade de Varejo). Bergamini é<br />

formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, desde 1982.<br />

CLÁUDIO MATTOS ZAMBRANO. O Sr. Zambrano ingressou na Companhia em 1970 e tornou-se Diretor<br />

Executivo em 2000. Atualmente, é Diretor da unidade industrial Aços Finos Piratini. Zambrano recebeu<br />

diploma em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 1970, e em<br />

Administração de Empresas, pela mesma universidade, em 1975.<br />

ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA. O Sr. Manna ingressou na Companhia em 1988 e tornou-se Diretor<br />

Executivo em 2000. Atualmente, é Diretor Comercial para Produtos de Aços Especiais. Manna recebeu<br />

diploma em Engenharia de Operações Mecânicas, Engenharia Mecânica e Engenharia Civil, pela Pontifícia<br />

Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 1977, 1981 e 1982, respectivamente. Recebeu, ainda, o<br />

diploma de Mestre em Engenharia de Materiais, pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 1982.<br />

GERSON MARCOS VENZON. O Sr. Venzon ingressou na Companhia em 1982 e tornou-se Diretor Executivo<br />

em 2000. Atualmente, é Diretor da Divisão de Construção Civil da <strong>Gerdau</strong>. Venzon se formou em Economia<br />

pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1977, e recebeu o título de Mestre em Engenharia<br />

Econômica pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 1980.<br />

PAULO ROBERTO PERLOTT RAMOS. O Sr. Paulo Ramos ingressou na Companhia em 1976 e tornou-se<br />

Diretor Executivo em 1995. Atualmente, é Diretor da Divisão de Exportação da <strong>Gerdau</strong>. Ramos recebeu<br />

diploma em Engenharia Mecânica e em Administração de Empresas da Universidade Federal do Rio Grande<br />

do Sul.<br />

MANOEL VITOR DE MENDONÇA FILHO. O Sr. Vitor ingressou na Companhia em 1983 e tornou-se Diretor<br />

Executivo em 2001. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região Sul do<br />

Brasil. Vitor se formou em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1982.<br />

NESTOR MUNDSTOCK. O Sr. Mundstock ingressou na Companhia em 1975 e tornou-se Diretor Executivo<br />

em 2001. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região central do Brasil.<br />

Mundstock graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal Fluminense, em 1975.<br />

Não existe qualquer procedimento legal pendente envolvendo membros do Conselho ou Diretores Executivos<br />

da Companhia no qual esta seja parte adversa.<br />

Todos os Diretores Executivos da Companhia são indicados para ocupar estas posições pelo Conselho de<br />

Administração para servir por períodos de um ano, renováveis a critério do Conselho.<br />

146 - 146 --1


Relações de parentesco<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter, Germano H. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter, Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter e Frederico C.<br />

<strong>Gerdau</strong> Johannpeter são irmãos. Carlos Bier Johannpeter é filho de Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter e Cláudio<br />

Johannpeter é filho de Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter.<br />

B. REMUNERAÇÃO<br />

A <strong>Gerdau</strong> vem gradativamente introduzindo uma porção variável na remuneração de seus funcionários. Em<br />

2001, US$ 16,6 milhões foram pagos em remuneração variável. Para gerentes e diretores, a Companhia<br />

possui o RAC (Remuneração Adicional Contratada). Para outros funcionários, a Companhia possui o<br />

“Programa Metas” e Programas de Participação. Todos os empregados recebem remuneração adicional,de<br />

acordo com a pontuação obtida no PGQ (Programa <strong>Gerdau</strong> de Qualidade). A remuneração total para<br />

gerentes e diretores em 2001 foi no montante de US$ 7.2 milhões.<br />

Plano de previdência<br />

No Brasil, a Companhia e as afiliadas patrocinam conjuntamente um plano de previdência por<br />

contribuição que cobre praticamente todos os colaboradores no Brasil ("Plano Doméstico"). Adicionalmente,<br />

as subsidiárias canadenses e americanas da Companhia patrocinam planos de benefícios definidos (os<br />

"Planos canadenses" e "Planos americanos") oferecidos a substancialmente todos os seus colaboradores. As<br />

contribuições ao Plano Doméstico são calculadas com base em um percentual da remuneração dos<br />

colaboradores e totalizaram US$ 955,4 em 2001, US$ 1.628,8 em 2000 e US$ 1.560 em 1999. As<br />

contribuições ao Plano Doméstico para participantes dos planos de benefícios definidos e contribuições ao<br />

Plano Canadense são baseadas em valores determinados atuarialmente.<br />

O Plano Doméstico é administrado pela <strong>Gerdau</strong> - Sociedade de Previdência Privada, entidade criada pelo<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> para esse fim. Os ativos do Plano Doméstico consistem em investimentos em certificados de<br />

depósito bancário, títulos e valores mobiliários e fundos de investimentos. Em 10 anos de existência, o<br />

patrimônio líquido da <strong>Gerdau</strong> Sociedade de Previdência Privada atingiu US$ 62,2 milhões, com 100% de seu<br />

capital provindo das subsidiárias brasileiras. O Plano Doméstico da <strong>Gerdau</strong> oferece aos colaboradores da<br />

Companhia a oportunidade de aumentar sua renda futura por meio de uma não-contribuição básica e de<br />

planos suplementares. Oferece ainda um plano de contribuição opcional, aposentadoria, planos de pensão e<br />

poupança.<br />

O custo total com planos de previdência em 2001, 2000 e 1999 foi, respectivamente, de US$ 7.659, US$<br />

5.354 e US$ 8.058.<br />

C. EXERCÍCIOS DA DIRETORIA<br />

Nome<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter Presidente desde 1973.<br />

Germano H. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter Vice-Presidente e Suplente do Conselho desde 1973.<br />

Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter Vice-Presidente e Suplente do Conselho desde 1973.<br />

Frederico C. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter Vice-Presidente e Suplente do Conselho desde 1973.<br />

Carlos João Petry Membro do Conselho desde 1975 e Vice-Presidente desde 2000.<br />

Expedito Luz Membro do Conselho desde 2001.<br />

Alberto Monteiro de Queiroz Membro do Conselho Fiscal desde 2001.<br />

José A. Cruz Módena Membro do Conselho Fiscal desde 2001.<br />

Peter Wilm Rosenfeld Membro do Conselho Fiscal desde 2001.<br />

147 - 147 --1


Sirleu José Protti Diretor Administrativo das operações brasileiras de aços longos desde 2001.<br />

João Aparecido de Lima Diretor de Recursos Humanos desde 1987.<br />

Osvaldo Burgos Schirmer Diretor Financeiro desde 1987.<br />

Diretor Executivo Administrativo das operações brasileiras de aços longos<br />

desde 2001.<br />

Domingos Somma<br />

Carlos Bier Johannpeter Diretor Administrativo dos departamentos comerciais desde 2000.<br />

Érico Teodoro Sommer Diretor de Engenharia desde 1992.<br />

Luiz Alberto Morsoletto Diretor da Unidade Industrial <strong>Gerdau</strong> Divinópolis desde 1994.<br />

Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região Nordeste<br />

desde 1998.<br />

Júlio Carlos L. Prato<br />

Cláudio Johannpeter Diretor Executivo das unidades industriais desde 2001.<br />

Joaquim Guilherme Bauer Diretor da Unidade Aço <strong>Gerdau</strong> para a Indústria desde 1997.<br />

Francesco Saverio Merlini Diretor da Cosigua desde 1998.<br />

João Carlos Salin Gonçalves Diretor de Suprimentos desde 1999.<br />

Heitor Luis Beninca Bergamini Diretor Comercial da <strong>Gerdau</strong> desde 1999.<br />

Cláudio Mattos Zambrano Diretor da Aços Finos Piratini desde 2000.<br />

Elias Pedro Vieira Manna Diretor Comercial para produtos de aços especiais desde 2000.<br />

Gerson Marcos Venzon Diretor da Divisão de Construção Civil da <strong>Gerdau</strong> desde 2000.<br />

Paulo Roberto Perlott Ramos Diretor da Divisão de Exportação da <strong>Gerdau</strong> desde 1996.<br />

Manoel Vitor de Mendonça Filho<br />

Nestor Mundstock<br />

Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região Sul desde<br />

2001.<br />

Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região Central<br />

desde 2001.<br />

*Os representantes para todos os cargos listados acima são eleitos anualmente na assembléia geral<br />

ordinária dos detentores de Ações Ordinárias pelo período de um ano. Ao final do mandato, os<br />

representantes têm direito apenas aos benefícios empregatícios legais, de acordo com a lei aplicável,<br />

sem qualquer distinção especial.<br />

D. FUNCIONÁRIOS<br />

Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia possuía 12.405 funcionários, mantendo o padrão do ano<br />

anterior. A tabela a seguir apresenta informações com relação à distribuição geográfica dos funcionários<br />

da <strong>Gerdau</strong>:<br />

Brasil Exterior Total<br />

1998 8.639 1.335 9.974<br />

1999 8.495 3.526 12.021<br />

2000 8.436 3.904 12.340<br />

2001 8.631 3.774 12.405<br />

O número de funcionários no exterior aumentou consideravelmente entre 1998 e 1999, devido à aquisição<br />

da AmeriSteel.<br />

E. PROPRIEDADE DAS AÇÕES<br />

O quadro a seguir mostra a distribuição das ações ordinárias e preferenciais da <strong>Gerdau</strong> S.A. entre<br />

cada um de seus diretores. Conforme indicado na lista abaixo, os diretores que possuem ações da<br />

Companhia não detêm mais do que 1% do capital em cada classe de ações. A Companhia não oferece<br />

aos funcionários quaisquer direitos adicionais, isto é, planos de incentivo para compra de ações ou títulos<br />

da Companhia.<br />

148 - 148 --1


Nome Ações Ordinárias % Ações Preferenciais %<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 44.574 - 1.690.478 -<br />

Germano H. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 73.106 - 34.338.652 0,05%<br />

Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 85.688 - 2.009.374 -<br />

Frederico C. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 44.774 - 5.366.478 0,01%<br />

Carlos João Petry 314.968 - 1.629.124 -<br />

Expedito Luz 32 1.560.000<br />

Sirleu José Protti - - 1.560.000 -<br />

João Aparecido de Lima - - 1.560.000 -<br />

Osvaldo Burgos Schirmer - - 1.560.000 -<br />

Domingos Somma 24.274 - 1.870.350 -<br />

Carlos Bier Johannpeter 2.786.164 - 5.576.380 0,01%<br />

Érico Teodoro Sommer - - 1.560.000 -<br />

Luiz Alberto Morsoletto - - 1.505.956 -<br />

Júlio Carlos L. Prato 154.956 - 1.992.436 -<br />

Cláudio Johannpeter 2.700.000 - 17.811.464 0,02%<br />

Joaquim Guilherme Bauer - - 1.689.014 -<br />

Francesco Saverio Merlini - - 959.820 -<br />

João Carlos Salin Gonçalves - - 1.759.480 -<br />

Heitor Luis Beninca Bergamini - - 1.560.000 -<br />

Cláudio Mattos Zambrano 28.314 - 2.340.580 -<br />

Elias Pedro Vieira Manna - - 1.560.000 -<br />

Gerson Marcos Venzon - - 1.560.000 -<br />

Paulo Roberto Perlotti Ramos - - 1.732.566 -<br />

Manoel Vitor de Mendonça Filho - - 1.560.000 -<br />

Nestor Mundstock 50.310 - 2.003.768 -<br />

ITEM 7. PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES DE PARTES VINCULADAS<br />

A. PRINCIPAIS ACIONISTAS<br />

A tabela a seguir apresenta informações, para o período até 31 de dezembro de 2001, referentes a (i)<br />

qualquer indivíduo reconhecido pela Companhia como sendo proprietário de mais de 5% das ações ordinárias<br />

(capital votante da Companhia) em circulação, (ii) qualquer indivíduo reconhecido pela Companhia como<br />

proprietário de mais de 5% das ações preferenciais em circulação e (iii) número total de ações ordinárias<br />

(votantes) e preferenciais da Companhia de propriedade do grupo dos presidentes e diretores da Companhia.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, 39.382.020.386 ações ordinárias e 74.109.685.986 ações preferenciais<br />

haviam sido emitidas e se encontravam em circulação. Dentre os dois tipos de ações negociadas no mercado,<br />

apenas as ações ordinárias têm direito a voto. Entretanto, de acordo com os estatutos da Companhia, certos<br />

direitos são garantidos às ações preferenciais sem direito a voto.<br />

A família <strong>Gerdau</strong>, através de sua participação na Indac - Indústria, Administração e Comércio S.A.,<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda. e Gersul Empreendimentos Imobiliários Ltda., controla coletivamente<br />

71,8% do capital votante e 23,9% do capital total da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. Individualmente, a Indac -<br />

Indústria, Administração e Comércio S.A. detém 32,3% do capital votante e 10,8% do capital total da<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.; o Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda. detém 25,6% do capital votante e 8,5% do<br />

capital total da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.; e a Gersul Empreendimentos Imobiliários Ltda. detém 13,9% do<br />

capital votante e 4,6% do capital total da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

149 - 149 --1


Acionista Ações ordinárias % Ações preferenciais %<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. 32.677.464.100 83,0 21.043.082718 28,4<br />

BNDES Participações S.A. – BNDESPAR 2.714.970.110 6,9 - -<br />

Clube de Investimentos HRP 915.084 - 4.244.518.064 5,7<br />

Santa Felicidade Comércio de Importação e<br />

936.949.502 2,4 2.999.759.664 4,0<br />

Exportação de Produtos Siderúrgicos Ltda.*<br />

Gersul Empreendimentos Imobiliários S.A.* 747.214.768 1,9 - -<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda.* 547.570.932 1,4 6.270.673 -<br />

Indac 236.648.440 0,6 - -<br />

Grupo dos membros da Diretoria e Conselho de<br />

6.307.160 - 91.264.330 0,1<br />

Administração (17 pessoas)<br />

* Controlada por ou afiliada à Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

A Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e suas companhias controladas detêm 85% do capital votante da <strong>Gerdau</strong><br />

S.A. e, conseqüentemente, podem controlar o conselho diretor, assim como a direção e outras operações da<br />

Companhia.<br />

B. TRANSAÇÕES DE PARTES VINCULADAS<br />

As transações mais significativas entre a Companhia e suas partes vinculadas são com o Banco<br />

<strong>Gerdau</strong>, Fundação <strong>Gerdau</strong>, Haras Joter Ltda. e com a companhia controladora, Metalúrgica <strong>Gerdau</strong>.<br />

O Banco <strong>Gerdau</strong>, uma subsidiária totalmente controlada pela Metalúrgica <strong>Gerdau</strong>, estabeleceu um<br />

fundo de investimentos para uso exclusivo da Companhia. Os investimentos do fundo consistem em títulos de<br />

renda fixa. Existem empréstimos da Companhia junto à sua companhia controladora, Metalúrgica <strong>Gerdau</strong>, e<br />

empréstimos da Fundação <strong>Gerdau</strong> e do Haras Joter Ltda. junto à <strong>Gerdau</strong> S.A. Esses empréstimos são<br />

denominados em reais com juros conforme a taxa média de juros definida pela Companhia para empréstimos<br />

e outras transações financeiras inter-companhias. Geralmente, a taxa entre empresas da Companhia é<br />

estabelecida de acordo com a taxa média de mercado. Para maiores informações sobre transações com as<br />

partes vinculadas, ver Nota 6 das demonstrações financeiras.<br />

C. PARTICIPAÇÃO DE ESPECIALISTAS E DO CONSELHO<br />

Não se aplica.<br />

ITEM 8. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS<br />

A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E OUTRAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS<br />

Ações judiciais<br />

As demonstrações financeiras da Companhia estão incluídas no Item 18.<br />

Como ocorre com muitas outras empresas industriais no Brasil, a Companhia está envolvida em<br />

vários litígios com autoridades fiscais brasileiras. As principais ações envolvem os tributos federais<br />

Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), Fundo de Participação e Integração Social<br />

(PIS), Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuições<br />

Previdenciárias (INSS), Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL) e Contribuição Social Sobre o Lucro, e<br />

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), assim como o imposto estadual sobre Circulação de Mercadorias<br />

e Serviços (ICMS). O Supremo Tribunal Federal já decidiu sobre muitas dessas questões, à exceção das<br />

contribuições do INSS, estabelecendo precedentes para as instâncias inferiores.<br />

Assim, embora em alguns casos o resultado seja altamente previsível, como as disputas relevantes<br />

da Companhia ainda não foram resolvidas, o passivo contingente em relação a esses tributos permanece nos<br />

livros da Companhia no valor agregado de US$ 27,1 milhões em 31 dezembro de 2001 (CPMF: US$ 5,8<br />

milhões; PIS/COFINS: US$ 3,9 milhões; INSS: US$ 7,7 milhões; FINSOCIAL: US$ 3,1 milhões; FUNRURAL:<br />

150 - 150 --1


US$ 0,049 milhões; Contribuição Social Sobre o Lucro: US$ 1,1 milhões; IRPJ: US$ 4,4 milhões; ICMS: US$<br />

0,4 milhões; e outros: US$ 0,7 milhões).<br />

O valor total equivalente a US$ 12,4 milhões foi depositado em juízo, para que seja mantido como<br />

caução judicial, enquanto se aguarda a decisão judicial sobre as ações descritas anteriormente; assim, o valor<br />

que será de fato pago, no caso de a Companhia ser inteiramente malsucedida em tais litígios fiscais, não<br />

seria superior a US$ 9,8 milhões.<br />

Juntamente com outros consumidores de energia elétrica, a Companhia questionou a<br />

constitucionalidade dos “empréstimos compulsórios” que eram devidos para a companhia estatal Eletrobrás<br />

(Empréstimo Compulsório Eletrobrás Sobre Energia Elétrica) por seus clientes. A quantia atualmente em<br />

litígio pela Companhia é equivalente a US$ 21,7 milhões, incluindo um valor agregado equivalente a US$ 11,2<br />

milhões que foram depositados em juízo (onde são mantidos em caução judicial aguardando a decisão dos<br />

litígios pertinentes). Em 2001, os valores em litígio e em caução judicial foram reduzidos em US$ 21,5 milhões<br />

e US$ 3,0 milhões, respectivamente, após o encerramento de três ações judiciais principais relevantes. A<br />

Companhia estabeleceu uma contingência de “empréstimos compulsórios” já que: (i) em março de 1995, o<br />

Supremo Tribunal Federal decidiu contra os interesses da Companhia nessa questão; (ii) embora o<br />

pagamento à Eletrobrás tenha sido feito na forma de empréstimo, o reembolso à Companhia será na forma de<br />

ações da Eletrobrás; e (iii) com base na informação atualmente disponível, as ações da Eletrobrás valerão<br />

provavelmente menos do que 5% da quantia paga caso o repasse fosse feito em espécie. Embora a<br />

constitucionalidade do débito tenha sido sustentada pelo Supremo Tribunal Federal, diversas questões ainda<br />

estão pendentes, inclusive as quantias a serem pagas pela Companhia.<br />

No ano passado, a Companhia foi submetida a vários procedimentos de fiscalização referentes às<br />

contribuições do INSS (contribuições descontadas na folha de pagamento dos empregados). Entre outras<br />

irregularidades, as autoridades fiscais questionaram irregularidades nos pagamentos de férias acordadas<br />

coletivamente, seguro contra acidentes de trabalho, programas de participação nos lucros, comissões dos<br />

diretores, indenização adicional sobre rescisões de contrato, bem como irregularidades relativas a<br />

empregados de prestadores de serviços terceirizados, com base na responsabilidade solidária da Companhia.<br />

A Companhia também é litigante em diversas ações por parte de ex-empregados, inclusive relativas à<br />

lesão corporal. Em relação às ações que se referem diretamente ao cumprimento de leis trabalhistas, é muito<br />

difícil prever o valor de tais ações, porque os reclamantes no Brasil geralmente fazem reivindicações<br />

alternativas ou complementares em uma única ação, sendo que apenas algumas poucas resultam em<br />

indenização. Além disso, na experiência da companhia, os reclamantes nessas ações tendem a exagerar os<br />

valores reivindicados. Mesmo assim, a Companhia estimou a quantia comprometida em cada ação. A<br />

Companhia estimou que a perda total provavelmente envolvida nessas ações de ex-empregados em 31 de<br />

dezembro de 2001 não deveria exceder US$ 6,3 milhões.<br />

A maioria dessas ações trabalhistas é caracterizada por diversas demandas de ex-empregados<br />

resultantes da legislação brasileira, que prevê pagamentos adicionais sobre e acima do salário básico que o<br />

empregado recebia. Tais ações incluem, entre outras, demandas em relação a (i) horas extras, (ii) trabalho<br />

noturno, (iii) correções de condições perigosas de trabalho, (iv) redução de multas incorridas em função da<br />

rescisão contratual e (v) imposições para que a Companhia seja multada pelo atraso no pagamento de<br />

encargos relativos à rescisão contratual. Além disso, alguns ex -empregados movem contra a Companhia<br />

ações de reparação em função de lesões corporais resultantes de acidentes de trabalho. O tratamento<br />

contábil adotado pela Companhia para as quantias em litígio é estabelecer uma provisão para cada<br />

contingência quando essas quantias são razoavelmente estimáveis ou prováveis.<br />

A Companhia acredita, com base, em parte, no aconselhamento de consultoria jurídica, que a reserva<br />

para contingências, de US$ 55,2 milhões em 31 de dezembro de 2001, seja suficiente para atender a perdas<br />

prováveis e razoavelmente estimáveis no caso de decisões legais desfavoráveis nas questões descritas<br />

anteriormente. Assim, a Companhia acredita que a decisão final em tais casos não terá um efeito substancial<br />

sobre a posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 2001 nem sobre os resultados de operações<br />

futuras ou fluxos de caixa.<br />

151 - 151 --1


B. MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS<br />

Não houve mudanças significativas nem tampouco ocorreram fatos relevantes após a data das<br />

demonstrações financeiras incluídas no presente documento.<br />

ITEM 9.<br />

A OFERTA E LISTAGEM<br />

A. DETALHES SOBRE OFERTA E LISTAGEM<br />

Informação sobre preços<br />

A tabela a seguir apresenta os preços mínimo e máximo de fechamento das ações preferenciais na<br />

Bolsa de Valores de São Paulo para os períodos indicados. Os preços estão expressos em reais na data final<br />

do período. Os preços para venda incluídos nas duas tabelas a seguir também foram convertidos em dólares<br />

americanos; observe, porém, que os valores "máximo" e "mínimo" em dólares para um determinado período<br />

podem não aparecer no mesmo mês em que aparecem os preços "máximos" e "mínimos" expressos em<br />

reais, devido à influência da taxa de câmbio.<br />

Preço de fechamento para venda<br />

Valor nominal em reais por<br />

1.000 ações preferenciais<br />

Dólares americanos por 1.000<br />

ações preferenciais<br />

Máximo Mínimo Máximo Mínimo<br />

1997 27,50 8,55 25,05 8,22<br />

1998 24,90 7,30 19,39 5,53<br />

1999 50,30 7,30 27,51 5,54<br />

2000 58,00 14,99 32,36 7,65<br />

2001 23,80 13,06 11,84 4,81<br />

Preços de fechamento para venda<br />

Valor nominal em reais por<br />

1.000 ações preferenciais<br />

Dólares americanos por 1.000<br />

ações preferenciais<br />

Máximo Mínimo Máximo Mínimo<br />

1999<br />

Primeiro trimestre 18,00 7,30 9,94 5,54<br />

Segundo trimestre 29,50 18,45 16,67 10,70<br />

Terceiro trimestre 34,00 24,80 17,98 13,24<br />

Quarto trimestre 50,30 31,30 27,51 16,00<br />

2000<br />

Primeiro trimestre 58,00 45,00 32,36 25,89<br />

Segundo trimestre* 45,00 16,99 25,80 9,17<br />

Terceiro trimestre 26,90 21,98 14,90 12,16<br />

Quarto trimestre 22,40 14,99 12,12 7,65<br />

2001<br />

Primeiro trimestre 23,38 16,81 11,84 8,24<br />

Segundo trimestre 20,19 15,37 9,24 6,57<br />

Terceiro trimestre 17,49 13,06 7,05 4,81<br />

Quarto trimestre 23,80 13,30 9,66 4,92<br />

2002<br />

Primeiro trimestre 29,01 22,02 12,41 9,55<br />

152 - 152 --1


Os preços para venda listados na tabela a seguir foram convertidos para dólares americanos de acordo com a<br />

taxa comercial de câmbio para cada data correspondente indicada.<br />

Preços de fechamento para venda<br />

Valor nominal em reais por<br />

1.000 ações preferenciais<br />

Dólares americanos por 1.000<br />

ações preferenciais<br />

Máximo Mínimo Máximo Mínimo<br />

2001<br />

Janeiro 23,38 16,81 11,84 8,67<br />

Fevereiro 20,90 17,95 10,54 8,67<br />

Março 19,91 17,65 9,37 8,24<br />

Abril 20,19 17,75 9,24 8,16<br />

Maio 20,05 15,37 9,02 6,57<br />

Junho 18,01 15,95 7,73 6,69<br />

Julho 17,49 14,65 7,02 5,91<br />

Agosto 17,40 16,15 7,05 6,39<br />

Setembro 16,31 13,06 6,36 4,81<br />

Outubro 19,00 13,30 6,96 4,92<br />

Novembro 23,80 18,11 9,56 6,75<br />

Dezembro 23,47 21,40 9,66 9,22<br />

2002<br />

Janeiro 26,75 22,02 11,07 9,55<br />

Fevereiro 27,90 23,32 11,60 9,63<br />

Março 29,01 26,50 12,41 11,23<br />

Abril 32,60 27,00 14,19 11,75<br />

*A Diretoria da Companhia autorizou um desdobramento na proporção de 2 para 1 de suas ações ordinárias e preferenciais, que foi<br />

aprovado na Assembléia Geral dos Acionistas realizada em 28 de abril de 2000. Para os acionistas registrados até essa data, as ações<br />

adicionais resultantes do desdobramento foram distribuídas pelo Banco Itaú S.A., o agente de transferência, dois dias após a aprovação<br />

para as ações negociadas no Brasil e sete dias após a aprovação para ADSs. A partir de 28 de abril de 2000, as ações passaram a ser<br />

negociadas com base no valor de desdobramento.<br />

A tabela a seguir apresenta os preços máximo e mínimo para as ADRs, nos meses indicados,<br />

conforme definido no Mercado de Balcão até 10 de março de 1999, quando a Companhia atualizou suas ADS<br />

para nível II. Para os períodos subseqüentes a essa data, a tabela apresenta os preços negociados na Bolsa<br />

de Valores de Nova Iorque.<br />

Preço em dólares<br />

Mínimo<br />

Máximo<br />

1998 6,81 21,81<br />

1999 6,75 27,00<br />

2000 7,56 31,25<br />

2001 4,70 11,90<br />

153 - 153 --1


Preço em dólares<br />

Mínimo<br />

Máximo<br />

1999<br />

Primeiro trimestre 6,75 10,25<br />

Segundo trimestre 10,25 18,50<br />

Terceiro trimestre 13,13 18,50<br />

Quarto trimestre 17,75 27,00<br />

2000<br />

Primeiro trimestre 25,88 31,25<br />

Segundo trimestre* 9,13 26,25<br />

Terceiro trimestre 12,13 15,00<br />

Quarto trimestre 7,56 13,00<br />

2001<br />

Primeiro trimestre 8,09 11,75<br />

Segundo trimestre 6,5 11,90<br />

Terceiro trimestre 4,68 7,60<br />

Quarto trimestre 4,70 10,0<br />

2002<br />

Primeiro trimestre<br />

* Desdobramento 2 x 1<br />

9,50 12,43<br />

Preço em dólares<br />

Mínimo<br />

Máximo<br />

2000<br />

Julho 12,13 13,94<br />

Agosto 12,75 15,00<br />

Setembro 12,31 14,38<br />

Outubro 9,88 13,00<br />

Novembro 8,38 10,31<br />

Dezembro 7,56 9,63<br />

2001<br />

Janeiro 8,50 11,75<br />

Fevereiro 8,70 10,85<br />

Março 8,09 9,85<br />

Abril 7,81 11,90<br />

Maio 6,50 9,16<br />

Junho 6,55 8,04<br />

Julho 5,77 7,60<br />

Agosto 6,26 7,21<br />

Setembro 4,68 6,60<br />

Outubro 4,70 7,10<br />

Novembro 6,60 9,75<br />

Dezembro 8,75 10,0<br />

2002<br />

Janeiro 9,50 11,35<br />

Fevereiro 9,53 11,90<br />

Março 11,10 12,43<br />

Abril 11,70 14,05<br />

154 - 154 --1


B. PLANO DE DISTRIBUIÇÃO<br />

Não exigido.<br />

C. MERCADOS<br />

Negociação nas bolsas de valores brasileiras<br />

Dentre as bolsas de valores brasileiras, a Bolsa de Valores de São Paulo tornou-se nos últimos anos,<br />

a mais importante. Em 2001, a Bolsa de Valores de São Paulo foi responsável por quase todo o volume<br />

negociado no Brasil.<br />

A Bolsa de Valores de São Paulo é uma organização sem fins lucrativos de propriedade das<br />

corretoras-membro. A negociação na Bolsa de Valores de São Paulo está limitada às corretoras-membro e a<br />

um número restrito de não-membros autorizados. A Bolsa de Valores de São Paulo possui, atualmente, dois<br />

pregões abertos viva voz nos dias úteis, das 11h às 13:30 e das 14:30 às 17:45. As negociações também<br />

podem ser feitas entre as 11h e às 18h através do pregão automatizado. Além disso, existe o chamado aftermarket<br />

(pregão noturno), disponibilizado pelo sistema automatizado da Bolsa de Valores de São Paulo entre<br />

18:45 e 19:30. Somente as ações negociadas durante o pregão regular podem ser negociadas no pregão<br />

noturno daquele mesmo dia.<br />

Não existem especialistas ou operadores independentes (market makers) para as ações da<br />

Companhia na Bolsa de Valores de São Paulo. A Comissão de Valores Mobilários (CVM) e a Bolsa de<br />

Valores de São Paulo possuem autoridade de arbítrio para suspender a negociação das ações de um<br />

determinado emitente em certas circunstâncias. A negociação de títulos listados na Bolsa de Valores de São<br />

Paulo pode ser efetuada fora da bolsa em certas circunstâncias, embora esse tipo de negociação seja<br />

limitado.<br />

Em dezembro de 2001, a capitalização agregada de mercado das companhias listadas na Bolsa de<br />

Valores de São Paulo foi de aproximadamente US$ 185,4 bilhões. Embora toda e qualquer ação em<br />

circulação das companhias listadas possa ser negociada na Bolsa de Valores de São Paulo, na maioria das<br />

vezes, menos da metade das ações listadas estão realmente disponíveis ao público para negociação, sendo<br />

que o restante é detido por pequenos grupos de controladores que raramente negociam suas ações. Por essa<br />

razão, os dados referentes à capitalização total de mercado da Bolsa de Valores de São Paulo tendem a<br />

superestimar a liquidez do mercado brasileiro de títulos de participação. O mercado brasileiro de títulos de<br />

participação é relativamente pequeno e ilíquido se comparado ao dos principais mercados mundiais.<br />

A liquidação das transações é realizada três dias úteis depois da data da transação sem ajuste do<br />

preço de compra de acordo com a inflação. O pagamento das ações é feito através de uma câmara de<br />

compensação - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que mantém contas para as<br />

corretoras-membro. O vendedor deve simplesmente entregar as ações à bolsa no segundo dia útil depois da<br />

data da transação. A CBLC é controlada por agentes de compensação, como corretoras-membro e bancos e<br />

pela Bolsa de Valores de São Paulo.<br />

As negociações na Bolsa de Valores de São Paulo feitas por pessoas não residentes no Brasil estão<br />

sujeitas a certas limitações impostas pela legislação brasileira para investimentos estrangeiros.<br />

Regulamentação dos mercados brasileiros de títulos<br />

Os mercados brasileiros de títulos são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM),<br />

que possui autoridade sobre as bolsas de valores e sobre os mercados de títulos em geral, e pelo Banco<br />

Central do Brasil, que possui autoridade licenciadora sobre as corretoras e regulamenta os investimentos<br />

estrangeiros e as transações cambiais, entre outras atribuições. O mercado brasileiro de títulos é<br />

regulamentado pela Lei 6.385 de 7 de dezembro de 1976, ("Lei Brasileira de Títulos") e pela Lei Societária<br />

Brasileira (Lei. 6.404 de 15 de dezembro de 1976) ("Lei Societária Brasileira").<br />

155 - 155 --1


A Lei 10.303, de 31 de outubro de 2001, é uma alteração das Leis 6.385/76 e 6.404/76. As principais<br />

mudanças foram (i) conversão da CVM em uma agência governamental autônoma ligada ao Ministério da<br />

Fazenda, com independência legal e ativos e passivos separados; (ii) maior exigência de divulgação de<br />

informações por parte das companhias listadas; (iii) direito de tag-along aos acionistas minoritários detentores<br />

de ações ordinárias no caso de mudança no controle de uma companhia listada; (iv) direito dos acionistas<br />

preferenciais, sem direito a voto ou com direito restrito a voto, representando pelo menos 10% do total das<br />

ações de uma companhia listada, de eleger um membro do conselho e seu suplente (considerando que até<br />

abril de 2005, o representante de tais acionistas será escolhido a partir de uma lista com três nomes<br />

preparada pelos acionistas controladores); (v) direito dos acionistas minoritários detentores de ações<br />

ordinárias de eleger, também, um membro do conselho; e (vi) as ações preferenciais só serão negociadas na<br />

bolsa de valores se tiverem no mínimo um dos direitos mencionados a seguir: (a) prioridade no recebimento<br />

de dividendos correspondente a pelo menos 3% do valor líquido das ações, com base no último balanço<br />

aprovado da companhia; (b) direito de receber dividendos pelo menos 10% maiores do que o dividendo<br />

atribuído a cada ação ordinária; ou (c) direito de tag-along no caso de mudança no controle da companhia. Os<br />

estatutos das companhias já listadas serão modificados a fim de ajustarem-se às novas disposições<br />

supramencionadas, até 1 o de março de 2003.<br />

Sob a Lei Societária Brasileira, uma empresa pode estar listada como companhia aberta, caso da<br />

Companhia <strong>Gerdau</strong>, ou como companhia fechada. Todas as companhias estão registradas junto à CVM e<br />

estão sujeitas à apresentação de relatórios. Uma companhia registrada junto à CVM pode ter seus títulos<br />

negociados na Bolsa de Valores de São Paulo ou no Mercado de Balcão (OTC Brasileiro). As ações de<br />

empresas listadas, incluindo as da Companhia, podem ainda ser negociadas de forma privada, estando<br />

sujeitas a certas limitações.<br />

Há casos nos quais a divulgação de informações para a CVM, para a Bolsa de Valores de São Paulo<br />

ou mesmo para o público é compulsória. Tais casos incluem (i) a aquisição direta ou indireta, por parte de um<br />

investidor, de um mínimo de 5% (cinco por cento) de qualquer classe ou tipo de ação representativa do capital<br />

de uma companhia listada, (ii) a venda de ações que represente a transferência do controle acionário de uma<br />

companhia listada e (iii) a ocorrência de um acontecimento significativo na corporação.<br />

Recentemente, a CVM emitiu a instrução no. 361, de 5 de março de 2002, a qual regula a oferta de<br />

ações principalmente quando da ocorrência dos seguintes eventos: (i) exclusão de uma companhia pública da<br />

bolsa; (ii) aumento de participação nas ações pelo acionista majoritário; e (iii) transferência do controle em<br />

uma companhia pública.<br />

Para ser listada na Bolsa de Valores de São Paulo, a empresa deve solicitar registro junto à CVM e à<br />

Bolsa de Valores de São Paulo. Uma vez que ambas tenham aceito o registro da companhia, e a tenham<br />

incluído como listada, os títulos desta passam a ser negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, desde<br />

que a empresa atenda aos requisitos mínimos desta Bolsa.<br />

O OTC brasileiro consiste de negociações diretas entre indivíduos, nas quais uma instituição<br />

financeira registrada junto à CVM serve como intermediária. Nenhum requerimento especial, além do registro<br />

junto à CVM, é necessário para que uma companhia listada tenha seus títulos negociados no OTC brasileiro.<br />

A CVM exige que os intermediários reportem todas as suas respectivas transações efetuadas no OTC<br />

brasileiro.<br />

A negociação de títulos na Bolsa de Valores de São Paulo pode ser suspensa a pedido de uma<br />

companhia em antecipação ao anúncio de um evento significativo. A negociação pode ainda ser suspensa por<br />

iniciativa da própria CVM, entre outras razões com base na ou devido à convicção de que uma companhia<br />

tenha fornecido informações inadequadas em relação a um evento significativo ou que tenha fornecido<br />

respostas inadequadas a questionamentos da CVM ou da Bolsa.<br />

O mercado de títulos brasileiro é regulado principalmente pela Lei Brasileira de Títulos, pela Lei<br />

Societária Brasileira e por regulamentações publicadas pela CVM e pelo Conselho Monetário Nacional. Essas<br />

leis e regulamentações estabelecem, entre outras, as exigências quanto à divulgação de informações<br />

financeiras, restrições sobre negociação privilegiada (insider trading) e manipulação de preços, e proteção de<br />

acionistas minoritários. Ainda que muitas mudanças e melhorias tenham sido implementadas, os mercados de<br />

156 - 156 --1


títulos brasileiros não são tão bem regulamentados e supervisionados quanto os mercados de títulos norteamericanos<br />

ou os mercados em outras jurisdições.<br />

ITEM 10. INFORMAÇÕES ADICIONAIS<br />

A. CAPITAL ACIONÁRIO<br />

Não se aplica.<br />

B. MEMORANDO E ESTATUTO SOCIAL<br />

As informações exigidas para este item foram incluídas na Declaração de Registro do formulário 20-F<br />

datado de 3 de fevereiro de 1999 (número de arquivo na Comissão 0-29956) e no relatório anual subseqüente<br />

do Formulário 20-F datado de 14 de julho de 1999 e de 29 de junho de 2000 (número de arquivo na Comissão<br />

1-14878) para os anos encerrados em 31 de dezembro de 1998 e 1999, respectivamente.<br />

C. CONTRATOS MATERIAIS<br />

Não se aplica.<br />

D. CONTROLE CAMBIAL<br />

Não existem restrições quanto a propriedade ou direito de voto no capital acionário da Companhia<br />

para indivíduos ou entidades legais domiciliadas fora do Brasil.<br />

O direito à conversão para moeda estrangeira de dividendos e receitas advindas da venda do capital<br />

social da Companhia e o direito de remeter tais valores para fora do Brasil está sujeito a restrições de acordo<br />

com a legislação de investimentos no exterior, a qual geralmente exige, entre outras coisas, que o<br />

investimento em questão tenha sido registrado no Banco Central.<br />

No Brasil, existe um mecanismo disponível para investidores estrangeiros interessados em negociar<br />

diretamente com a Bolsa de Valores de São Paulo. Até março de 2000, esse mecanismo era conhecido como<br />

“Regulamentações Anexo IV”, em referência ao Anexo IV à Resolução no. 1.289 do Conselho Monetário<br />

Nacional (“Regulamentações do Anexo IV”). Atualmente, esse mecanismo é regulado pela Resolução n o .<br />

2.689, de 26 de Janeiro de 2000 do Conselho Monetário Nacional e pela Instrução n o 325 de 27 de janeiro de<br />

2000 da CVM, conforme emenda (“Resolução 2.689”).<br />

A Resolução 2.689, que entrou em vigor em 31 de março de 2000, determina as novas regras com<br />

relação a carteiras de investimentos no Brasil. Os investimentos estrangeiros registrados sob as<br />

“Regulamentações do Anexo IV” tinham de estar de acordo com a Resolução 2.689 até 30 de setembro de<br />

2000. As novas regras permitem que investidores estrangeiros invistam em quase qualquer tipo de ativos<br />

financeiros e tomem parte em quase todas as transações disponíveis nos mercados de capital brasileiros,<br />

desde que alguns exigências sejam cumpridas. De acordo com a Resolução 2.689 investidores estrangeiros<br />

são indivíduos, entidades legais, fundos mútuos e outros investimentos coletivos residentes, domiciliados ou<br />

sediados no exterior. A Resolução 2.689 proíbe transferências para o exterior ou designações da posse de<br />

títulos, exceto nos casos de (i) reorganização da corporação efetuada no exterior por um investidor<br />

estrangeiro ou (ii) herança.<br />

De acordo com a Resolução 2.689, investidores estrangeiros devem: (i) indicar no mínimo um<br />

representante no Brasil com poder de atuação sobre os investimentos estrangeiros; (ii) preencher o formulário<br />

apropriado para registro de investidores estrangeiros; (iii) obter registro como investidor estrangeiro junto à<br />

CVM; e (4) registrar o investimento junto ao Banco Central.<br />

Os títulos e outros ativos financeiros em propriedade de investidores estrangeiros, de acordo com a<br />

Resolução 2.689, devem ser registrados ou mantidos em conta-depósito ou sob custódia de uma entidade<br />

devidamente licenciada pelo Banco Central ou pela CVM, ou ser registrados em sistemas de registro,<br />

157 - 157 --1


compensação ou custódia autorizados pelo Banco Central ou pela CVM. Além disso, a negociação de títulos<br />

é restrita a transações efetuadas em bolsas ou organizadas por mercados de balcão licenciados pela CVM.<br />

Todos os investimentos feitos por um investidor estrangeiro sob a Resolução 2.689 estarão sujeitos a<br />

um registro eletrônico pelo Banco Central. Investimentos estrangeiros registrados sob as “Regulamentações<br />

do Anexo IV” tiveram que se conformar às novas regras de registro de capital até 30 de setembro de 2000.<br />

A Resolução n o . 1.927 do Conselho Monetário Nacional, que corresponde à emenda e revisão do<br />

Anexo V à Resolução n o . 1.289 (Regulamentações do Anexo V), regula a emissão de recibos de depósito em<br />

mercados estrangeiros com respeito a ações de emissores brasileiros. As ADSs foram aprovadas sob as<br />

Regulamentações do Anexo V pelo Banco Central e pela CVM. Dessa forma, os resultados das vendas de<br />

ADSs por proprietários de ADRs fora do Brasil não estão sujeitos ao controle brasileiro sobre investimentos<br />

estrangeiros, e os proprietários das ADSs terão direito a um tratamento tarifário favorável. De acordo com a<br />

Resolução 2.689, investimentos estrangeiros registrados sob as Regulamentações do Anexo V podem ser<br />

transferidos para o novo sistema de investimento criado pela Resolução 2.689 e vice-versa, com a devida<br />

consideração às condições estabelecidas pelo Banco Central e pela CVM.<br />

Efetuou-se um registro de investimento estrangeiro em nome do The Bank of New York, como<br />

depositário (“Depositário”), para as ADSs Preferenciais, o qual é mantido pelo Banco Itaú S.A. (“Agente de<br />

Custódia”) em favor do Depositário. De acordo com o registro, o Agente de Custódia e o Depositário estão<br />

aptos a converter dividendos e outras distribuições relativos às Ações Preferenciais representadas pelas<br />

ADSs Preferenciais para moeda estrangeira e a remeter tais resultados para o exterior. Caso o detentor de<br />

ADSs Preferenciais venha a trocar essas ADSs Preferenciais por Ações Preferenciais, esse detentor terá o<br />

direito de utilizar o registro de investimento estrangeiro do Depositário por apenas cinco dias úteis após tal<br />

troca; a partir desse período, ele deverá procurar obter seu próprio registro junto ao Banco Central. Depois<br />

disso, a menos que as Ações Preferenciais estejam em posse de um investidor estrangeiro, de acordo com a<br />

Resolução 2.689, tal detentor poderá não estar apto a converter para moeda estrangeira e para remeter para<br />

fora do Brasil os resultados obtidos na disposição de, ou nas distribuições relativas a, tais Ações<br />

Preferenciais, e tal detentor estará, normalmente, sujeito a um tratamento tributário no Brasil menos favorável<br />

do que o recebido por um portador de ADSs Preferenciais.<br />

Restrições relativas à remessa de capital estrangeiro para o exterior podem entravar ou impedir o<br />

Agente de Custódia, como agente para Ações Preferenciais representadas por ADSs Preferenciais ou para<br />

acionistas que trocaram ADSs Preferenciais por Ações Preferenciais, de converter dividendos, distribuições<br />

ou resultados da venda de quaisquer Ações Preferenciais para dólares americanos ou de enviar tais dólares<br />

para o exterior. Os detentores de ADSs podem ser desfavoravelmente afetados por atrasos na obtenção das<br />

aprovações governamentais necessárias para a conversão de pagamentos em moeda brasileira e para a<br />

realização de remessas ao exterior relativas às Ações Preferenciais sob ADS, ou pelas recusas na concessão<br />

de tais aprovações.<br />

Taxas de câmbio<br />

Há dois mercados de câmbio legais no Brasil, o mercado comercial e o mercado flutuante. O mercado<br />

comercial é reservado principalmente para transações de comércio exterior e transações que geralmente<br />

requerem a aprovação prévia das autoridades monetárias brasileiras, tais como a compra e venda de<br />

investimentos registrados por pessoas estrangeiras e remessas de fundos para o exterior. Compras de<br />

moeda estrangeira no mercado comercial podem ser realizadas apenas através de uma instituição financeira<br />

no Brasil autorizada a comprar e vender moedas correntes neste mercado. A taxa de câmbio comercial é a<br />

taxa de venda comercial para a moeda brasileira em dólares norte-americanos, conforme indicada pelo Banco<br />

Central. A taxa flutuante é a taxa de câmbio de venda que predomina para a moeda brasileira em dólares<br />

norte-americanos, que se aplica a transações para as quais a taxa comercial não se aplica, conforme<br />

indicação do Banco Central. Antes da implementação do Plano Real, a taxa comercial e a taxa flutuante por<br />

vezes diferiam significativamente. Desde a introdução do Real, as duas taxas não têm diferido<br />

significativamente, embora não haja garantia de que qualquer diferença significativa entre as duas taxas não<br />

venha a existir no futuro. Tanto a taxa comercial quanto a taxa flutuante são informadas diariamente pelo<br />

Banco Central.<br />

158 - 158 --1


Tanto a taxa comercial quanto a taxa flutuante são livremente negociadas, mas têm sofrido uma<br />

menor intervenção por parte do Banco Central. Após a implementação do Plano Real, o Banco Central<br />

inicialmente permitiu que o real flutuasse com uma intervenção mínima.<br />

Em 18 de janeiro de 1999, o Banco Central oficialmente anunciou a sua nova política de permitir que<br />

o valor do real fosse determinado pelos mercados de câmbio estrangeiros, interferindo apenas para limitar<br />

variações amplas no valor da moeda. A pressão sobre o real no começo de março de 1999 levou o governo a<br />

abandonar o sistema de bandas cambiais e adotar um sistema de taxa de câmbio flutuante livre. Desde a<br />

adoção desse sistema, e com a designação de um novo presidente para o Banco Central, Armínio Fraga,<br />

assim como por outros fatores macroeconômicos, o real fortificou-se, de forma que, no dia 31 de dezembro de<br />

1999, a taxa de câmbio era de R$ 1,79 por US$ 1,00. Em 31 de dezembro de 2000, a taxa comercial estava<br />

cotada em R$ 1,9554 por US$ 1,00 e em 31 de dezembro de 2001, a taxa de câmbio era de R$ 2,32 por US$<br />

1,00. O ano de 2001 foi muito influenciado pelas crises econômica e política na Argentina. O real flutuou<br />

fortemente em relação ao dólar americano. No final do ano, no entanto, a percepção de risco dos agentes<br />

econômicos em relação à situação financeira do Brasil fez com que a moeda brasileira se valorizasse<br />

novamente. Desde então, a moeda brasileira tem apresentado flutuações consideradas estáveis pelos<br />

mercados financeiros. A desvalorização líquida do período foi de 18,67%.<br />

A tabela a seguir apresenta informações sobre as taxas comerciais predominantes nos períodos<br />

indicados.<br />

Taxa de Câmbio<br />

Reais por US$ 1,00<br />

Ano<br />

Preço médio<br />

1997 Média 1,0784<br />

1998 Média 1,1609<br />

1999 Média 1,8133<br />

2000 Média 1,8293<br />

2001 Média 2,3519<br />

Taxa de Câmbio Taxa de Câmbio<br />

Reais por US$ 1,00 Reais por US$ 1,00<br />

Ano Mês Menor taxa Maior taxa<br />

2001 Julho 2,3249 2,5979<br />

2001 Agosto 2,4463 2,5585<br />

2001 Setembro 2,5590 2,8007<br />

2001 Outubro 2,6866 2,7828<br />

2001 Novembro 2,4604 2,6820<br />

2001 Dezembro 2,2930 2,4672<br />

Fonte: Economatica<br />

As distribuições em dinheiro relacionadas às Ações Preferenciais serão feitas pela Companhia em<br />

moeda brasileira. Assim, na conversão, as flutuações da taxa de câmbio poderão afetar as quantias em<br />

dólares norte-americanos recebidas pelos detentores de ADSs preferenciais quando o depositário converter<br />

tais distribuições para dólares norte-americanos, para pagamento aos detentores dessas ADSs preferenciais.<br />

Flutuações na taxa de câmbio entre o real e o dólar norte-americano também poderão afetar o preço em<br />

dólares norte-americanos equivalente ao preço em reais das Ações Preferenciais nas bolsas de valores<br />

brasileiras.<br />

A legislação brasileira prevê que sempre que houver um desequilíbrio sério na balança de<br />

pagamentos do Brasil, ou fatores sérios que permitam antever tal desequilíbrio, poderão ser impostas<br />

restrições temporárias às remessas de capital estrangeiro para o exterior. Isso ocorreu por aproximadamente<br />

nove meses em 1989, e no início de 1990, por exemplo, para manter as reservas de moeda estrangeira do<br />

Brasil, mas as quantias foram subseqüentemente liberadas de acordo com as diretivas do governo brasileiro.<br />

Não há garantias de que medidas semelhantes não sejam tomadas pelo governo brasileiro no futuro.<br />

159 - 159 --1


D. TRIBUTAÇÃO<br />

O resumo abaixo contém uma descrição das principais conseqüências da tributação de renda no Brasil e<br />

nos Estados Unidos no que diz respeito à compra, titularidade e alienação de Ações Preferenciais ou ADSs.<br />

Contudo, esta não pretende ser uma descrição abrangente de todas as considerações fiscais que possam ser<br />

relevantes à decisão de adquirir tais títulos. Especificamente, o presente resumo trata somente dos<br />

detentores que venham a possuir Ações Preferenciais ou ADSs como “ativo permanente”, conforme definido<br />

na Seção 1221 do Código de Rendas Internas (Internal Revenue Code) de 1986, conforme emenda (o<br />

“Código), não dizendo respeito ao tratament o fiscal dado a detentores que podem estar sujeitos a normas<br />

fiscais especiais, tais como bancos, companhias de seguro, corretoras de valores, pessoas que venham a<br />

deter Ações Preferenciais ou ADSs em transações de hedge ou em operação de “straddle” ou de “conversão”<br />

para fins fiscais; pessoas que tenham “moeda funcional” que não dólares americanos; pessoas sujeitas à<br />

taxação mínima (alternative minimum tax); e pessoas que detêm ou são tratadas como detentoras de 10% ou<br />

mais das ações com direito de voto da Companhia. Compradores potenciais de qualquer tipo de ações devem<br />

consultar seus próprios assessores tributários quanto às conseqüências fiscais de seus investimentos, as<br />

quais podem variar para investidores em diferentes situações fiscais.<br />

Este resumo se baseia nas legislações tributárias do Brasil e dos Estados Unidos, vigentes na presente<br />

data, as quais estão sujeitas a alterações, com eventual efeito retroativo. Embora não exista atualmente um<br />

tratado de bitributção da renda entre Brasil e Estados Unidos, as autoridades fiscais nos dois países vêm<br />

mantendo conversações que podem vir a resultar em tal tratado; nenhuma garantia pode ser dada, entretanto,<br />

com relação a se ou quando tal tratado entrará em vigor, ou ainda de que forma ele irá afetar os detentores<br />

norte-americanos de Ações Preferenciais ou ADSs. Este resumo também se baseia nas declarações do<br />

Depositário e na pressuposição de que toda e qualquer obrigação no Acordo de Depósito, em relação às<br />

ADSs Preferenciais e a quaisquer outros documentos relacionados, será cumprida de acordo com seus<br />

termos.<br />

Considerações fiscais brasileiras<br />

A discussão a seguir resume as mais relevantes conseqüências fiscais no Brasil da aquisição,<br />

titularidade e alienação de Ações Preferenciais ou ADSs por detentor que não seja domiciliado no Brasil para<br />

efeito de tributação, assim como do registro de investimento em Ações Preferenciais, junto ao Banco Central,<br />

como investimento em dólares dos Estados Unidos por detentor de Ações Preferenciais (em cada caso, um<br />

“detentor não-brasileiro”). A discussão a seguir não trata especificamente de todas as considerações fiscais<br />

brasileiras aplicáveis a qualquer detentor não-brasileiro em particular, devendo cada detentor não-brasileiro<br />

discutir com seu próprio consultor tributarista sobre as conseqüências fiscais no Brasil de investir em<br />

quaisquer dessas ações.<br />

Tributação de dividendos<br />

Os dividendos pagos pela Companhia, referentes a lucro de períodos com início a partir de 1º de<br />

janeiro de 1996, incluindo dividendos pagos em espécie (i) ao Depositário, relativos a Ações Preferenciais sob<br />

ADS ou (ii) a um acionista não brasileiro, relativos a Ações Preferenciais, não se encontram sujeitos, no<br />

Brasil, à retenção de imposto na fonte. Os dividendos referentes a lucros gerados antes de 31 de dezembro<br />

de 1993 estão sujeitos à retenção, na fonte, de 25%. Dividendos referentes a lucros gerados entre 1 o de<br />

janeiro de 1994 e 31 de dezembro de 1995 estão sujeitos à retenção de imposto na fonte, a uma alíquota de<br />

15%.<br />

Tributação de ganhos<br />

Os ganhos realizados fora do Brasil por detentor não-brasileiro em função da alienação de ADSs<br />

Preferenciais a outro detentor não-brasileiro não estão sujeitos a taxação no Brasil.<br />

O depósito de Ações Preferenciais em troca de ADSs Preferenciais não está sujeito a taxação no<br />

Brasil desde que as Ações Preferenciais estejam registradas pelo investidor ou por seu agente nos termos da<br />

Resolução nº 2.689. No caso de as Ações Preferenciais não estarem assim registradas, o depósito de Ações<br />

Preferenciais em troca de ADSs Preferenciais pode estar sujeito a imposto no Brasil, a uma alíquota de 15%.<br />

160 - 160 --1


Ao receber as Ações Preferenciais sob ADSs, um detentor não-brasileiro enquadrado na Resolução no. 2.689<br />

terá o direito de registrar, junto ao Banco Central, o valor de tais ações em dólares americanos, como descrito<br />

abaixo.<br />

Os detentores não-brasileiros não estão sujeitos a imposto no Brasil sobre ganhos realizados na<br />

venda de Ações Preferenciais fora do Brasil, nem sobre recursos provenientes do resgate de Ações<br />

Preferenciais ou de sua liquidação. Quando as Ações Preferenciais estão registradas sob a Resolução 2.689,<br />

os detentores não-brasileiros não podem transferi-las nem ceder sua titularidade no exterior. Como regra<br />

geral, detentores não-brasileiros estão sujeitos a uma alíquota de retenção na fonte de 15% sobre os ganhos<br />

obtidos com a venda ou permuta de Ações Preferenciais que ocorram no Brasil para ou com residentes do<br />

Brasil, fora da Bolsa de Valores de São Paulo. Detentores não-brasileiros estão sujeitos à retenção na fonte<br />

de 10% dos ganhos realizados na venda ou permuta de Ações Preferenciais que ocorram na Bolsa de<br />

Valores de São Paulo, a menos que essa transação seja feita sob a Resolução 2.689. Ganhos realizados<br />

provenientes de transações na Bolsa de Valores de São Paulo por parte de um investidor sob a Resolução<br />

2.689 não estão sujeitos a imposto (exceto como descrito a seguir). O “ganho realizado” como resultado de<br />

uma transação na Bolsa de Valores de São Paulo equivale à diferença entre a quantia realizada (em moeda<br />

brasileira) na venda ou permuta e o custo de aquisição das ações negociadas, calculado em moeda brasileira,<br />

sem qualquer correção para inflação. O “ganho realizado” como resultado de uma transação que ocorra em<br />

outro lugar que não a Bolsa de Valores de São Paulo será a diferença positiva entre a quantia realizada na<br />

venda ou permuta e o custo de aquisição das Ações Preferenciais, ambos os valores a serem calculados em<br />

reais. É possível, entretanto, argüir que o “ganho realizado” deva ser calculado com base na quantia em<br />

moeda estrangeira registrada junto ao Banco Central. Não há garantias de que o presente tratamento<br />

preferencial dado aos detentores de ADSs Preferenciais e a certos detentores de Ações Preferenciais nãobrasileiros,<br />

sob a Resolução 2.689, continuarão existindo, nem de que tal tratamento não será alterado no<br />

futuro.<br />

Desde 1º de janeiro de 2000, o tratamento preferencial sob a Resolução 2.689 não é mais válido no<br />

caso de detentores não-brasileiros de ADSs Preferenciais ou Ações Preferenciais que residam em paraísos<br />

fiscais – isto é, países que não cobram imposto de renda ou onde tal imposto é inferior a 20% – de acordo<br />

com a Lei 9.959, de 27 de janeiro de 2000. Em outras palavras, os ganhos realizados por tais detentores na<br />

venda ou permuta, no Brasil, em mercado à vista (spot market ), de ações negociadas em uma bolsa de<br />

valores brasileira estarão sujeitos a uma alíquota de 10% (a ser ampliada para 20% em 1 o de janeiro de 2002,<br />

de acordo com a mesma Lei). A Lei 9.959 prevê também que a alíquota de 10% sobre ganhos realizados na<br />

venda ou permuta de Ações Preferenciais na Bolsa de Valores de São Paulo também será ampliada para<br />

20% para as transações efetuadas a partir de 1 o de janeiro de 2002.<br />

O exercício de quaisquer direitos de preferência de aumento de capital em relação a Ações<br />

Preferenciais não estará sujeito à taxação no Brasil. Quaisquer ganhos com a venda ou a cessão de direitos<br />

de preferência relativos às Ações Preferenciais pelo Depositário em benefício de detentores de Ações<br />

Preferenciais estarão sujeito à 15% de imposto conforme a lei brasileira, exceto se tal venda ou cessão for<br />

efetuada dentro da Bolsa de Valores de São Paulo, na qual os ganhos estão isentos de retenção de imposto<br />

na fonte.<br />

Quaisquer ganhos com vendas ou cessão de direitos de preferência relativos às Ações Preferenciais<br />

estarão sujeito ao imposto de renda brasileiro na mesma alíquota aplicável à venda ou alienação de Ações<br />

Preferenciais. Atualmente, a alíquota máxima para tal imposto é de 15%.<br />

Juros Sobre o Capital Próprio<br />

A distribuição de juros sobre o capital próprio para às Ações Preferenciais, como forma alternativa de<br />

pagamento a acionistas brasileiros ou residentes no Brasil, incluindo detentores de ADSs, está sujeita à<br />

retenção de imposto de renda na fonte a uma alíquota de 15%. No caso de acionistas residentes em paraísos<br />

fiscais, a alíquota é de 25%. Desde 1996, tais pagamentos são dedutíveis dos impostos pagos pela<br />

Companhia. Desde 1997, tais pagamentos também são dedutíveis para o cálculo das contribuições sociais e<br />

do imposto de renda pagos pela Companhia, desde que a distribuição dos juros seja aprovada na Assembléia<br />

Geral da Companhia. A distribuição de participação aos acionistas pode ser determinada,<br />

independentemente, pelo Conselho de Administração. Nenhuma garantia pode ser dada no sentido de que o<br />

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Conselho de Administração da Companhia não venha a determinar que futuras distribuições de lucros sejam<br />

feitas por meio de participação no patrimônio dos acionistas em lugar de por dividendos.<br />

Outros impostos brasileiros<br />

Não há nenhum imposto sobre sucessão, herança ou doação aplicável à titularidade, transferência ou<br />

alienação de Ações Preferenciais ou ADSs por detentores não-brasileiros, ressalvados os impostos sobre<br />

doação e herança exigidos por alguns estados brasileiros sobre doações ou legados de pessoas físicas ou<br />

jurídicas não domiciliadas ou residentes no Brasil a pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas ou residentes<br />

nesses estados. Não há no Brasil nenhum imposto de selo, emissão, registro, nem tampouco impostos ou<br />

tarifas similares a serem pagos por detentores de Ações Preferenciais ou ADSs.<br />

De acordo com o Decreto 2.219, de 2 de maio de 1997, e com a Determinação no. 5, de 21 de janeiro<br />

de 1999, ambos do Ministério da Fazenda, as quantias em reais resultantes da conversão de resultados,<br />

recebidas por entidades brasileiras a partir de investimento estrangeiro no mercado de títulos brasileiros<br />

(inclusive os resultados ligados a investimentos em Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais e a<br />

investimentos feitos sob a Resolução 2.689), estão sujeitas ao imposto sobre operações financeiras (IOF),<br />

ainda que atualmente a alíquota do IOF seja de 0%. O Ministério das Fazenda tem poder para estabelecer a<br />

taxa aplicável do IOF. Sob a Lei 8.894, de 21 de junho de 1994, a alíquota do IOF pode ser aumentada a<br />

qualquer momento, até um limite de 25%, embora qualquer mudança nesse sentido só seja aplicável a<br />

transações que ocorrerem após a implementação de tal aumento.<br />

De acordo com a lei 9.311 de 24 de outubro de 1996, a Contribuição Provisória sobre Movimentação<br />

Financeira (“CPMF”) foi fixada em 0,2% e incide sobre todas as transferências de fundos nas transações<br />

financeiras no Brasil. De acordo com a Lei 9.538, a CPMF é pagável até fevereiro de 1999. A Emenda<br />

Constitucional 21, de 8 de março de 1999, estendeu o recolhimento da CPMF por um período adicional de 36<br />

meses. Esse pagamento de CPMF foi cobrado até 17 de junho de 1999. A alíquota da CPMF era de 0,38%<br />

durantes os primeiros 12 meses, e seria de 0,30% para o restante do período. Todavia, em dezembro de<br />

2000, a Emenda Constitucional 31 aumentou a alíquota para 0,38% a partir de março de 2001. Apesar do<br />

encerramento da cobrança da CPMF estar previsto para 16 de junho de 2002, o Congresso Brasileiro discute<br />

a possibilidade de converter essa cobrança em um imposto permanente. A responsabilidade pelo<br />

recolhimento da CPMF é das instituições financeiras que conduzem as transações financeiras. Além disso,<br />

quando o detentor não-brasileiro transmite os resultados da venda ou cessão de Ações Preferenciais<br />

mediante transação em moeda estrangeira, a CPMF é cobrada sobre a quantia a ser enviada para fora do<br />

Brasil em reais. Caso seja necessário efetuar qualquer transação cambial em relação às ADSs Preferenciais<br />

ou Ações Preferenciais, a CPMF será cobrada.<br />

Capital registrado<br />

As importâncias investidas em Ações Preferenciais por um acionista não-brasileiro enquadrado na<br />

Resolução 2.689 e com registro na CVM, ou as importâncias investidas em ADSs por um depositário que<br />

represente esse acionista, podem ser registradas no Banco Central. Esse registro (o montante registrado<br />

dessa forma é denominado “Capital Registrado”) permite a remessa de moedas estrangeiras para fora do<br />

Brasil, convertidas pela Taxa de Câmbio Comercial, adquiridas como resultado de distribuições e de<br />

montantes realizados com a alienação das Ações Preferenciais. O Capital Registrado referente a cada Ação<br />

Preferencial adquirida na forma de ADS Preferencial, ou comprada no Brasil e depositada junto ao<br />

Depositário em troca de uma ADS, será equivalente ao preço, em dólares americanos, pago pelo comprador.<br />

O Capital Registrado referente a uma Ação Preferencial retirada após o cancelamento de uma ADS<br />

Preferencial será o equivalente em dólares americanos a (i) o preço médio de uma Ação Preferencial na<br />

Bolsa de Valores de São Paulo no dia da retirada, ou (ii) caso nenhuma Ação Preferencial tenha sido<br />

negociada naquele dia, o preço médio de venda das Ações Preferenciais nas 15 sessões imediatamente<br />

anteriores à retirada. O valor em dólares americanos de uma Ação Preferencial é determinado com base na<br />

média das taxas do Mercado Comercial cotadas pelo Banco Central nas referidas datas (ou, se o preço médio<br />

de Ações Preferenciais for determinado sob a cláusula (ii) da sentença anterior, na média de tais taxas<br />

médias nas mesmas quinze datas usadas para determinar o preço médio das Ações Preferenciais).<br />

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Um detentor não-brasileiro de Ações Preferenciais poderá enfrentar atrasos na efetivação do registro<br />

do Registro de Capital, o que pode atrasar a remessa ao exterior. Tais atrasos poderão afetar negativamente<br />

o montante, em dólares americanos, recebidos por um acionista não-brasileiro.<br />

Considerações fiscais norte-americanas<br />

Conforme empregado a seguir, o termo “detentor americano” se refere a um detentor de Ações<br />

Preferenciais ou ADSs Preferenciais nos Estados Unidos – ou seja, para fins tributários naquele país, (i) um<br />

cidadão ou residente dos Estados Unidos, (ii) uma corporação organizada sob as leis dos Estados Unidos, de<br />

qualquer estado ou do Distrito de Columbia, ou (iii) qualquer outra pessoa ou entidade sujeita à tributação<br />

federal nos Estados Unidos sobre lucro líquido obtido de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais<br />

(incluindo indivíduos estrangeiros não-residentes ou corporações estrangeiras cujo lucro provindo de Ações<br />

Preferenciais e ADSs Preferenciais esteja efetivamente relacionado com a condução de um negócio ou<br />

atuação em ramo de negócios nos Estados Unidos). A discussão a seguir presume que as Ações<br />

Preferenciais e as ADSs Preferenciais sejam mantidas como bens de capital.<br />

Via de regra, para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, detentores de ADRs que<br />

declarem propriedade de ADSs serão tratados como titulares das Ações Preferenciais representadas pelas<br />

ADSs em questão.<br />

Tributação de dividendos<br />

Em geral, distribuições relativas às Ações Preferenciais ou às ADSs (que para este fim incluem as<br />

participações em lucros) irão constituir dividendos para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos,<br />

na medida que efetuadas a partir de ganhos e lucros correntes ou acumulados da Companhia, conforme<br />

apurados nos termos dos princípios de taxação federal sobre renda nos Estados Unidos. Se adistribuição<br />

exceder o montante do capital corrente da Companhia ou os ganhos e lucros acumulados, será tratada como<br />

retorno não tributável sobre capital na medida da base tributária (alíquota de imposto) que incide sobre as<br />

Ações Preferenciais ou ADSs e, subseqüentemente, como ganho de capital. Conforme empregado a seguir, o<br />

termo “dividendo” significa uma distribuição que constitui dividendo para fins de imposto de renda federal nos<br />

Estados Unidos.<br />

O montante bruto de quaisquer dividendos (inclusive valores retidos em função de impostos<br />

brasileiros) pagos às Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais estará sujeito à taxação federal americana,<br />

como receita de dividendos de fonte estrangeira, e não estará qualificado para a dedução por dividendos<br />

recebidos geralmente facultada a companhias americanas. Os dividendos pagos em reais serão incluídos na<br />

receita do detentor norte-americano com valor em dólares dos Estados Unidos, calculado utilizando a taxa de<br />

câmbio vigente no mercado à vista no dia em que tais dividendos são recebidos pelo detentor norteamericano;<br />

ou, no caso de ADSs Preferenciais, na data em que os dividendos forem recebidos pelo<br />

Depositário, independentemente de os dividendos terem ou não sido convertidos em dólares americanos.<br />

Quaisquer ganhos ou perdas com conversões subseqüentes ou com outra alienação da moeda brasileira<br />

serão tratados como perdas ou ganhos ordinários de origem americana. No caso de um detentor americano<br />

que não é um cidadão americano, os ganhos ou perdas serão considerados receita de origem americana<br />

apenas se a moeda for mantida por uma unidade de negócios qualificada do detentor americano nos Estados<br />

Unidos.<br />

Observadas as limitações geralmente aplicáveis nos termos da legislação de imposto de renda<br />

federal nos Estados Unidos, a retenção de imposto na fonte no Brasil será tratada como imposto de renda<br />

estrangeiro, com direito a crédito para o detentor americano face às regras do imposto de renda federal nos<br />

Estados Unidos. Para contabilizar o limite do crédito por imposto estrangeiro para categorias específicas de<br />

rendimento, quaisquer dividendos constituirão, de modo geral, “receita passiva” ou, no caso de certos<br />

detentores, “receita de serviços financeiros”. Alternativamente, um detentor americano pode optar por não<br />

reclamar crédito por qualquer de seus tributos estrangeiros, e deduzir todos esses impostos ao declarar<br />

ganhos tributáveis.<br />

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Tributação de ganhos de capital<br />

A permuta de Ações Preferenciais por ADSs, mediante depósitos e retiradas de Ações Preferenciais<br />

por seus detentores, não acarretarão a realização de ganho ou perda para fins de imposto de renda federal<br />

nos Estados Unidos.<br />

De modo geral, um detentor americano reconhecerá ganho ou perda de capital na venda ou outra<br />

alienação de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais de sua posse, ou de posse do Depositário, em valor<br />

igual à diferença entre o custo de aquisição corrigido das Ações Preferenciais ou ADSs (determinado em<br />

dólares americanos) e o valor realizado na venda ou alienação. Se houver retenção de imposto na fonte no<br />

Brasil quando da venda ou alienação de ações, o valor realizado pelo detentor americano será o valor bruto<br />

do produto dessa venda ou alienação, antes da dedução no Brasil do imposto na fonte. O ganho de capital<br />

declarado por certos detent ores americano não-corporativos é taxado a uma alíquota mínima de 20% sobre<br />

bens retidos por mais de um ano. O ganho de capital, se houver, realizado por detentor americano na venda<br />

ou outra alienação de Ações Preferenciais ou ADSs, será geralmente tratado como renda de origem norteamericana<br />

para fins de crédito de imposto estrangeiro nos Estados Unidos. Conseqüentemente, no caso de<br />

alienação de uma Ação Preferencial sujeita à taxação de impostos sobre renda no Brasil (ou, no caso de um<br />

depósito, em permuta por ADS Preferencial ou por Ação Preferencial não registrada sob a Resolução 2.689,<br />

que trata do imposto sobre ganhos de capital) (ver Considerações fiscais brasileiras – Tributação de ganhos<br />

de capital), o detentor americano pode não estar apto a utilizar o crédito de imposto estrangeiro para tal<br />

imposto brasileiro, a menos que possa aplicar o crédito contra tributos americanos pagos sobre outros<br />

rendimentos de fontes estrangeiras na categoria de rendimentos apropriada, ou, alternativamente, poderá<br />

fazer uma dedução do imposto brasileiro se preferir deduzir todos os seus impostos de renda estrangeiros. De<br />

modo geral, qualquer perda será atribuída ao país de residência do contribuinte (conforme definido pela<br />

Seção 865(g) do Código), com certas exceções, pelas quais uma perda declarada por um residente dos<br />

Estados Unidos pode ser tratada, em todo ou em parte, como perda de origem estrangeira.<br />

Regras relativas a Companhias de Investimento Estrangeiro Passivo<br />

Com base na natureza de seu lucro, ativos e ativi dades atuais e projetados, a Companhia não espera<br />

que suas Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais venham a ser enquadradas como ações de uma<br />

companhia de investimento estrangeiro passivo (Passive Foreign Investment Companies , “PFIC”) para fins de<br />

imposto de renda federal nos Estados Unidos. De modo geral, uma corporação estrangeira é enquadrada<br />

como PFIC se pelo menos 75% de seu lucro bruto para o ano fiscal (ou, em geral, para um ano fiscal anterior<br />

no qual o contribuinte deteve ações da corporação) provêm de receita passiva, ou se pelo menos 50% de<br />

seus ativos para o ano corrente (ou, em geral, para um ano anterior no qual o contribuinte deteve ações na<br />

corporação) produzem lucro passivo ou são mantidos para a geração de lucro passivo. Geralmente, lucro<br />

passivo significa, para este fim, com certas exceções, dividendos, juros, aluguéis, royalities, anuidades,<br />

ganhos obtidos mediante alienação de certos ativos, ganhos líquidos com moeda estrangeira, lucro advindo<br />

da cobrança de juros (factoring), lucro advindo de juros sobre contratos de empréstimo e pagamentos<br />

recebidos em substituição a dividendos. O enquadramento de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais<br />

como ações de PFIC é factual e decidido anualmente. Assim, o não-enquadramento da Companhia como<br />

PFIC em dado momento é passível de modificação. Com certas exceções, uma vez que as Ações<br />

Preferenciais ou ADSs Preferenciais de detentores americanos são tratadas como ações de uma PFIC, elas<br />

assim permanecem.<br />

Se a Companhia é enquadrada como PFIC, contrariamente ao que foi colocado em “Considerações<br />

fiscais norte-americanas – Tributação de dividendos” e “Considerações fiscais norte-americanas – Tributação<br />

de ganhos de capital”, um detentor americano estará sujeito a regulamentações especiais com relação a (i)<br />

qualquer ganho realizado sobre a venda ou outra alienação de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais e<br />

(ii) qualquer “distribuição excessiva” feita pela Companhia ao detentor americano (geralmente, qualquer<br />

distribuição durante um ano fiscal no qual as distribuições a detentores americanos de Ações Preferenciais ou<br />

ADSs Preferenciais ultrapassem 125% da média anual tributável de distribuições recebidas pelo detentor<br />

dessas ações ao longo dos três últimos exercícios fiscais ou, se o período for inferior, durante o período pelo<br />

qual o detentor americano deteve ações). De acordo com essas regras, (i) o ganho ou a distribuição<br />

excessiva seriam distribuídos proporcionalmente pelo período durante o qual o detentor americano esteve de<br />

posse das Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais; (ii) o montante alocado para o ano fiscal no qual o<br />

164 - 164 --1


ganho ou a distribuição excessiva são declarados estaria sujeito à taxação como receita ordinária; (iii) o<br />

montante alocado para cada ano anterior, com certas exceções, estaria sujeito à taxação sob a mais alta<br />

alíquota em efeito para aquele ano e (iv) a cobrança de juros geralmente aplicável no caso de pagamento de<br />

imposto sobre valores subestimados seria exercida em relação ao imposto atribuível a cada ano anterior. Um<br />

detentor americano que possua Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais durante qualquer ano em que a<br />

Companhia for enquadrada como PFIC deve preencher e declarar o Formulário 8621 do Internal Revenue<br />

Service dos Estados Unidos. De modo geral, se a Companhia é enquadrada como PFIC, um detentor<br />

americano pode se resguardar das regras descritas na segunda frase deste parágrafo fazendo a seguinte<br />

opção: no primeiro ano em que detiver Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais e no qual a Companhia é<br />

enquadrada como PFIC, selecionar um fundo qualificado (Qualified Electing Fund, “QEF”) para enquadrar as<br />

Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais. Nesse caso, o detentor americano deve declarar como renda, a<br />

cada ano, a proporção que lhe cabe sobre o lucro líquido e ganhos de capital da Companhia, distribuídos ou<br />

não. De modo geral, as distribuições de tais rendimentos previamente tributados não são tributáveis. A<br />

alíquota de um detentor americano de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais aumenta por montantes<br />

incluídos no lucro conforme a QEF escolhida e diminui por quaisquer distribuições não tributáveis. A opção<br />

pelo método de QEF está disponível apenas se a Companhia fornecer certas informações a seus acionistas,<br />

incluindo o montante de suas receitas ordinárias e ganhos líquidos de capital, geralmente contabilizados de<br />

acordo com a legislação de imposto de renda federal nos Estados Unidos. Presentemente, a Companhia não<br />

pretende fazer tais contabilizações ou oferecer tais informações. Um detentor americano pode,<br />

alternativamente, optar por sujeitar-se a um regime mark -to-market (ajustes diários de perdas e ganhos) para<br />

ações enquadradas como PFIC. As regras de mark -to-market, em vigor para detentores americanos a partir<br />

de 31 de dezembro de 1997, também seriam aplicáveis como alternativa às regras descritas na segunda frase<br />

deste parágrafo – exceto, de modo geral, pelo fato de que a Companhia é enquadrada como PFIC sempre<br />

que um detentor americano de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais não fizer a opção nem pelo regime<br />

de mark -to-market nem por um QEF. Um detentor americano pode optar por um tratamento mark-to-market<br />

para suas Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais desde que tais Ações ou ADSs constituam “ações<br />

negociáveis” de acordo com regulamentações do Tesouro ainda a serem promulgadas. Um detentor<br />

americano que elegesse o regime de mark -to-market trataria, de modo geral, qualquer ganho reconhecido sob<br />

o regime de mark -to-market, ou qualquer ganho advindo da venda de Ações Preferenciais ou ADSs<br />

Preferenciais, como receita ordinária, e teria direito à uma dedução ordinária para qualquer redução no valor<br />

das Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais, em qualquer ano fiscal; também teria direito a deduzir as<br />

perdas reconhecidas com vendas, mas apenas até o limite, em cada caso, do lucro obtido anteriormente com<br />

o regime de mark -to-market e não compensado por deduções prévias relativas a reduções no valor das<br />

ações. A alíquota de um detentor americano de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais seria aumentada<br />

ou reduzida conforme os ganhos ou perdas contabilizados sob o regime de mark -to-market. Uma opção pelo<br />

regime mark-to-market é, geralmente, irrevogável.<br />

Declaração de informações e retenção de segurança na fonte<br />

Um detentor americano de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais estará, geralmente, sujeito à<br />

declarar informações ao Internal Revenue Service (IRS) nos Estados Unidos e à “retenção de segurança na<br />

fonte” de uma alíquota de 31% sobre dividendos ou resultados da venda ou outra forma de alienação de<br />

Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais pagos nos Estados Unidos ou através de certos intermediários<br />

financeiros ligados aos Estados Unidos, exceto se tal detentor (i) é uma corporação ou se enquadra em certas<br />

outras categorias isentas, e comprova esse fato quando requisitado, ou (ii) fornece um número de<br />

identificação de contribuinte correto, garante que não está sujeito à retenção de segurança na fonte e<br />

obedece a todos os requisitos aplicáveis das regras de retenção de segurança na fonte. Qualquer montante<br />

retido sob essas regras será creditável contra o imposto de renda a ser pago pelo detentor nos Estados<br />

Unidos, e um detentor americano pode obter a restituição de quaisquer valores retidos em excesso através do<br />

preenchimento do formulário apropriado para solicitar a restituição junto ao IRS. Embora os acionistas que<br />

não são detentores americanos estejam geralmente isentos de retenção de segurança na fonte, assim como<br />

de declarar informações sobre pagamentos feitos dentro dos Estados Unidos, um detentor não-americano<br />

pode ser obrigado a cumprir certos procedimentos para comprovar que não é cidadão americano, a fim de<br />

evitar as exigências de prestação de informações e retenção de segurança na fonte.<br />

165 - 165 --1


F. DIVIDENDOS E AGENTES DE PAGAMENTO<br />

Não se aplica.<br />

G. DECLARAÇÃO DE PERITOS<br />

Não se aplica.<br />

H. DOCUMENTOS PARA EXIBIÇÃO<br />

Todos os documentos relativos à Companhia podem ser encontrados e inspecionados na sede da<br />

Companhia, na Av. Farrapos, 1811, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.<br />

I. INFORMAÇÕES ADICIONAIS<br />

Não se aplica.<br />

166 - 166 --1


ITEM 11. INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCOS DE MERCADO<br />

A Companhia está exposta a alguns riscos de mercado relacionados, mas não limitados, a taxas de<br />

câmbio (real brasileiro e dólar canadense versus dólar americano), ativos indexados, e instrumentos<br />

financeiros baseados em taxas de juros. Em 2001, a flutuação na taxa de câmbio do real contra o dólar<br />

americano apresentou uma desvalorização de 18,67% (o dólar americano foi cotado a R$1,9554 em 31 de<br />

dezembro de 2000 e a R$ 2,3204 em 31 de dezembro de 2001). A exposição da Companhia aos riscos de<br />

mercado deriva principalmente de seus contratos financeiros. Além disso, a desvalorização da moeda (risco<br />

das taxas de câmbio) aumenta com a inflação, e as taxas de juros podem causar impacto na capacidade<br />

financeira e no fluxo de caixa da Companhia. (Ver “Item 3.D. – Fatores de Risco– Fatores Relacionados ao<br />

Brasil e à Companhia – Efeitos da Desvalorização Cambial e Flutuações na Taxa de Câmbio”).<br />

A Companhia tem um Eurobônus, emitido em 24 de maio de 1996, de US$ 130 milhões, o qual irá<br />

vencer em 24 de maio de 2004. Esse bônus está completamente protegido de variações cambias entre o R$<br />

e o US$. Além da operação com eurobônus, outras operações de hedge foram feitas em 2001. Em dezembro<br />

de 2001, o montante total protegido era de US$ 225,6 milhões (Ver Item 5, Endividamento e Estratégia<br />

Financeira). A <strong>Gerdau</strong> S.A. não depende de matérias-primas importadas e, por essa razão, não precisa se<br />

proteger contra a variação preços de insumos importados. Estes são produzidos localmente (sucata de aço e<br />

ferro-gusa) e não flutuam em acordo com os preços internacionais.<br />

A Companhia mantém os ativos expressos em reais e, em menor escala, em dólares canadenses e<br />

norte-americanos, e em pesos chilenos, argentinos e uruguaios. Regularmente, a Companhia tem ganhos ou<br />

perdas devido a movimentos de câmbio entre tais moedas e o dólar norte-americano. Ao mesmo tempo, a<br />

Companhia tem empréstimos contraídos no Brasil, indexados ao dólar norte-americano e a outras moedas, os<br />

quais também sofrem o impacto das taxas de câmbio entre essas moedas e o real. Como resultado, a<br />

Companhia pode ser exposta a grandes perdas cambiais por outras desvalorizações do real brasileiro e/ou de<br />

outras moedas frente ao dólar norte-americano. A receita líquida das de vendas, lucro bruto e margens<br />

operacionais também podem ser influenciados por taxas de câmbio. As vendas da Companhia, expressas nas<br />

moedas do Brasil, Canadá, Uruguai, Chile, Argentina e Estados Unidos, representavam 63,6%, 8,9%, 0,7%,<br />

2,7%, 0,6% e 23,5%, respectivamente, da receita bruta consolidada das vendas da Companhia para o ano<br />

encerrado em 31 de dezembro de 2001. Uma vez que as demonstrações financeiras da Companhia com base<br />

no GAAP norte-americano são expressas em dólares norte-americanos, a receita líquida das de vendas e<br />

outras contas das demonstrações financeiras (incluindo a receita líquida) poderiam ser afetadas<br />

desfavoravelmente pela desvalorização de uma moeda local em relação ao dólar norte-americano.<br />

Com o objetivo de minimizar o efeito da variação cambial sobre o passivo, a empresa contratou<br />

operações de swap. Dívidas em dólar foram trocadas por dívidas em reais atreladas ao CDI. As operações<br />

de swap estão discriminadas na tabela a seguir:<br />

Empresa e consolidado<br />

Data da contratação Objeto Valor (US$ mil) Proporção CDI Vencimento<br />

12.02.2001 Eurobônus 50,000 84,5% 20.05.2004<br />

12.02.2001 Eurobônus 50,000 87,0% 20.05.2004<br />

18.07.2001 Eurobônus 30,000 103,7% 20.05.2004<br />

30.03.2001 Importação 9,515 100,0% 04.10.2004<br />

04.10.2001 Importação 32,556 100,0% 25.06.2002<br />

05.12.2001 Importação 12,559 100,0% 23.12.2002<br />

16.07.2001 Pré-pagamento 30,710 80,30% 01.03.2006<br />

18.07.2001 Pré-pagamento 10,236 92,80% 01.03.2006<br />

167 - 167 --1


Em 31 de dezembro de 2001, o nível de endividamento da empresa incluindo dívidas em reais e em<br />

moeda estrangeira e debêntures menos disponibilidades e títulos e valores mobiliários era menor que o<br />

patrimônio líquido ( dívida líquida sobre o patrimônio de 91%). Segue o vencimento da dívida:<br />

PASSIVOS<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007 Posterior TOTAL<br />

Denominados em moeda brasileira (reais)<br />

BNDES 45.714 36.907 28.640 24.073 21.288 6.751 24.649 187.549<br />

Taxa média de juros TJLP + TJLP + TJLP + TJLP + TJLP + TJLP + TJLP +<br />

3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00%<br />

Debêntures 2.018 13.156 81.047 96.222<br />

Taxa média de juros CDI CDI CDI<br />

Controladora 461 461<br />

Taxa média de juros 22,87%<br />

Denominados em dólares americanos<br />

Eurobônus 1.848 92.303 94.151<br />

Taxa média de juros 11,125% 11,125%<br />

Financiamento de importação 68.346 38.726 15.087 237 122.395<br />

Taxa média de juros LIBOR + LIBOR + LIBOR + LIBOR +<br />

2,36% 2,36% 2,36% 2,36%<br />

ACCs 25.224 17.985 18.108 8.051 1.087 70.456<br />

Taxa média de juros LIBOR + LIBOR +<br />

6,821% 6,821% 6,821% 6,821% 6,821%<br />

Pre-export 5,493 5.493<br />

Taxa media de juros LIBOR +<br />

3.72%<br />

Subsidiárias no exterior 404.057 78.438 84.599 106.979 26.729 701.275<br />

Taxa média de juros LIBOR + LIBOR + LIBOR + LIBOR + LIBOR +<br />

2,50% 2,50% 2,50% 2,50% 2,50%<br />

Denominado em dólares canadenses<br />

Máquinas e outros financiamentos 16.809 16.809<br />

Taxa média de juros LIBOR +<br />

2,50%<br />

TOTAL 569.509 172.056 238.737 152.496 49.104 6.751 106.157 1.294.810<br />

ATIVOS<br />

Denominados em moeda brasileira (reais)<br />

Disponibilidades 340 340<br />

Títulos e valores mobiliários 76.378 76.378<br />

Taxa média de juros<br />

CDI<br />

Denominados em dólares americanos<br />

Disponibilidades 27.492 27.492<br />

Títulos e valores mobiliários 229.687 229.687<br />

Taxa média de juros 3,50%<br />

168 - 168 --1


Medidas protecionistas<br />

As medidas impostas pelos Estados Unidos e pela União Européia para proteger seus mercados<br />

domésticos contra a importação de alguns tipos de produtos baratos, não impactam diretamente as<br />

operações da <strong>Gerdau</strong> no Brasil porque as exportações para esses paises são insignificantes. As unidades da<br />

<strong>Gerdau</strong> nos Estados Unidos operam independentemente e não dependem de nenhum tipo de aço do Brasil.<br />

Crise Argentina<br />

Em função da crise econômica na Argentina, a demanda por aços longos no país foi reduzida em<br />

torno de 50% no segundo semestre de 2001. O impacto dessa crise no nível de atividade do Grupo é limitado<br />

porque as operações Argentinas representam menos de 2% das vendas totais da <strong>Gerdau</strong>. Com o objetivo de<br />

se adaptar a nova realidade econômica, a <strong>Gerdau</strong>: i) ajustou a produção à demanda local, ii) restringiu<br />

crédito e iii) promoveu uma reestruturação financeira e organizacional dos negócios na Argentina.<br />

A reestruturação aconteceu em março de 2002, e foi como segue: a <strong>Gerdau</strong> transferiu sua<br />

participação de 71,77% na Sociedad Industrial Puntana S.A. – SIPSA para a SIPAR Aceros S.A., mantendo<br />

sua participação de 38,18% na SIPAR. A SIPSA passou a ser uma subsidiária integral da SIPAR. Essa nova<br />

estrutura irá reduzir a exposição da <strong>Gerdau</strong> a eventuais impactos de uma futura desvalorização na Argentina<br />

e aumenta a sinergias entre as duas empresas.<br />

A grande desvalorização do peso argentino em relação ao dólar americano gerou uma perda de US$<br />

21,4 milhões nos negócios da <strong>Gerdau</strong> no último trimestre de 2001; no primeiro trimestre de 2002, houve uma<br />

perda adicional de US$ 7,0 milhões. Além disso, a reestruturação promovida em março gerou uma perda de<br />

1,8 milhões.<br />

ITEM 12. DESCRIÇÃO DE OUTROS TÍTULOS DE CAPITAL<br />

Não se aplica.<br />

ITEM 13. DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS, DIVIDENDOS ATRASADOS E INADIMPLÊNCIA<br />

Não se aplica.<br />

PARTE IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART<br />

IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART<br />

IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART<br />

IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART II<br />

ITEM 14.<br />

MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE TÍTULOS E<br />

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS<br />

Não se aplica.<br />

ITEM 15.<br />

Não se aplica.<br />

ITEM 16.<br />

Não se aplica.<br />

169 - 169 --1


170 - 170 --1


PARTE III<br />

ITEM 17.<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

A Companhia respondeu ao Item 18 em substituição a este item.<br />

ITEM 18.<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

O Item 19 contém uma lista de todas as demonstrações financeiras preenchidas como parte deste<br />

Relatório Anual.<br />

ITEM 19.<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS<br />

(a) Demonstrações financeiras para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2000, 1999 e 1998<br />

Página<br />

Parecer dos auditores independentes F-1<br />

Balanços consolidados em 31 de dezembro de 2000 e 1999 F-2<br />

Balanç os consolidados de lucro para os anos findos em 31 de dezembro de 2000, 1999 e 1998<br />

F-4<br />

Demonstrações consolidadas das mutações no patrimônio líquido para os anos findos em<br />

31 de dezembro de 2000, 1999 e 1998 F-5<br />

Fluxo de caixa consolidado para os anos findos em 31 de dezembro de 2000, 1999 e 1998<br />

F-6<br />

Notas a demonstrações financeiras consolidadas e combinadas F-8<br />

(b) Lista de anexos<br />

Nenhum.<br />

171 - 171 --1


ASSINATURAS<br />

A registrante por meio desta certifica que cumpre todas exigências para o preenchimento do Formulário 20-F<br />

e que solicitou devidamente e autorizou os abaixo assinados a assinarem este relatório anual em seu favor.<br />

GERDAU S.A.<br />

Por:<br />

Nome:<br />

Cargo:<br />

Frederico C. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Vice Presidente<br />

Por:<br />

Nome: Osvaldo Burgos Schirmer<br />

Data: 30 de abril de 2002. Cargo: Diretor Financeiro<br />

172 - 172 --1


PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

Ao Conselho de Diretores e Acionistas da <strong>Gerdau</strong> S.A.:<br />

(1) Examinamos os balanços consolidados da <strong>Gerdau</strong> S.A. e de suas subsidiárias em 31 de dezembro de<br />

2001 e 2000, e as respectivas demonstrações consolidadas de resultado, patrimônio dos acionistas e fluxos<br />

de caixa correspondentes a cada um dos três anos no período findo em 31 de dezembro de 2001, todos<br />

expressos em dólares americanos. Essas demonstrações consolidadas são elaboradas sob a<br />

responsabilidade da administração da Companhia. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião<br />

sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria.<br />

(2) Nossos exames foram conduzidos em conformidade com as normas de auditoria geralmente aceitas nos<br />

Estados Unidos da América. Tais normas exigem que a auditoria seja planejada e realizada de forma a<br />

obter razoável garantia de que as demonstrações financeiras estão isentas de declarações materiais<br />

errôneas. Uma auditoria inclui o exame, com base em testes, das evidências que corroborem as quantias e<br />

informações divulgadas nas demonstrações financeiras. Além disso, uma auditoria inclui também a<br />

avaliação das práticas contábeis empregadas e estimativas significativas feitas pela administração, bem<br />

como uma avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos<br />

que nossos exames fornecem uma base razoável para nosso parecer.<br />

(3) Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas mencionadas acima representam<br />

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição financeira consolidada da <strong>Gerdau</strong> S.A. e de<br />

suas subsidiárias em 31 de dezembro de 2001 e 2000, e os resultados consolidados das operações e fluxos<br />

de caixa para cada um dos três exercícios terminados em 31 de dezembro de 2001, em conformidade com<br />

princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América.<br />

Arthur Andersen S/C<br />

Porto Alegre, Brasil<br />

Arthur Andersen S/C<br />

Porto Alegre, Brasil<br />

28 de janeiro de 2002, exceto pela nota 24, datada de 28 de março de 2002.<br />

174 - 174 --1


GERDAU S.A.<br />

BALANÇOS CONSOLIDADOS<br />

Em 31 de dezembro de 2001 e 2000<br />

(em milhares de dólares americanos)<br />

_______<br />

ATIVOS<br />

2001 2000<br />

Ativo circulante<br />

Caixa e equivalentes de caixa $ 27.832 $ 12.433<br />

Aplicações financeiras 306.065 290.449<br />

Contas a receber de clientes, líquido 288.842 331.622<br />

Estoques 443.633 458.135<br />

Imposto de renda diferido 6.804 15.605<br />

Outros 58.354 58.392<br />

Ativo circulante total 1.131.530 1.166.636<br />

Ativo não-circulante<br />

Imobilizado 1,384,463 1.542.609<br />

Imposto de renda diferido 43,866 62.938<br />

Depósitos judiciais 26,730 31.962<br />

Investimentos 197,611 248.352<br />

Investimentos ao custo 14,851 11.890<br />

Outros 153,626 167.371<br />

Ativo total $ 2,952,677 $ 3.231.758<br />

As notas que acompanham este documento são parte integrante dos balanços consolidados.<br />

175 - 175 --1


GERDAU S.A.<br />

BALANÇOS CONSOLIDADOS<br />

Em 31 de dezembro de 2001 e 2000<br />

(em milhares de dólares americanos)<br />

_______<br />

PASSIVOS<br />

2001 2000<br />

Passivo circulante<br />

Financiamentos de curto prazo $ 371.339 $ 372.050<br />

Parcela de curto prazo de financiamentos de longo prazo 196.152 316.536<br />

Debêntures 2.018 2.413<br />

Fornecedores 137.397 139.945<br />

Provisão para imposto de renda 12.787 608<br />

Imposto de renda diferido 2.872 6.651<br />

Salários a pagar 32.504 40.201<br />

Dividendos propostos/juros sobre o capital próprio 44.957 38.546<br />

Impostos e contribuiçõees sociais a recolher 24.413 29.047<br />

Outros 56.455 24.043<br />

Passivo circulante total 880.894 970.040<br />

Passivo não-circulante<br />

Financiamentos de longo prazo, menos parcela de curto prazo 630.636 717.830<br />

Debêntures 94.204 113.349<br />

Financiamentos de longo prazo com empresas vinculadas 461 77<br />

Imposto de renda diferido 151.257 144.495<br />

Fundos de pensão 47.158 40.806<br />

Provisão para contingências 55.170 70.395<br />

Outros 27.780 66.824<br />

Passivo não circulante total 1.006.666 1.153.776<br />

Passivo total 1.887.560 2.123.816<br />

Participação de acionistas não controladores 32.397 42.283<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 13)<br />

Ações preferenciais – sem valor nominal<br />

74,109,685,986 ações emitidas e em circulação 558.971 558.971<br />

Ações ordinárias – sem valor nominal<br />

39,382,020,386 ações emitidas e em circulação 279,243 279.243<br />

Reserva legal 56,074 46.075<br />

Lucros acumulados 762,494 676.037<br />

Outros prejuízos acumulados (624,062) (494.667)<br />

Patrimônio líquido total 1,032,720 1.065.659<br />

Total do passivo e do patrimônio líquido $ 2,952,677 $ 3.231.758<br />

As notas que acompanham este documento são parte integrante dos balanços consolidados.<br />

176 - 176 --1


GERDAU S.A.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS<br />

Para os anos terminados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999<br />

(em milhares de dólares, exceto os valores por ações)<br />

______<br />

2001 2000 1999<br />

Vendas $ 2.751.872 $ 3.162.537 $ 2.056.171<br />

Menos: impostos federais e estaduais (311.223) (349.949) (282.308)<br />

Menos: frete e descontos (120.119) (135.874) (52.875)<br />

Vendas líquidas 2.320.530 2.676.714 1.720.988<br />

Custo de vendas (1.641.620) (1.964.353) (1.101.371)<br />

Lucro bruto 678.910 712.361 619.617<br />

Despesas com vendas e marketing (105.801) (112.195) (86.007)<br />

Despesas gerais e administrativas (181.108) (213.143) (157.755)<br />

Receita operacional 392.001 387.023 375.855<br />

Despesa financeira (166.496) (193.172) (80.478)<br />

Perdas cambiais (71.773) (50.305) (141.936)<br />

Receita financeira 55.002 57.324 64.166<br />

Equivalência patrimonial de empresas não-consolidadas 18.324 33.962 (4.903)<br />

Outras receitas (despesas) não-operacionais (7.853) 2.165 5.196<br />

Lucro antes do imposto de renda e participação dos<br />

minoritários<br />

219.205 236.997 217.900<br />

Provisão para imposto de renda (Nota 14)<br />

Corrente (40.981) (36.725) (17.456)<br />

Diferido (13.666) (8.899) (3.080)<br />

(54.647) (45.624) (20.536)<br />

Lucros antes da participação dos minoritários 164.558 191.373 197.364<br />

Participação dos minoritários 2.795 (2.815) 328<br />

Lucro líquido 167.353 188.558 197.692<br />

Lucro líquido disponível para acionistas preferenciais e $ 167.353 $ 188.558 $ 197.692<br />

ordinários<br />

Dados por ação<br />

Lucro por lote de 1.000 ações<br />

Ordinárias $ 1,38 $ 1,56 $ 1,65<br />

Preferenciais $ 1,52 $ 1,72 $ 1,79<br />

Lucro diluído por 1.000 ações<br />

Ordinárias $ 1,38 $ 1,55 $ 1,65<br />

Preferenciais $ 1,52 $ 1,70 $ 1,78<br />

Quantidade de ações ordinárias em circulação 39.382.020.386 39.382.020.386 39.382.020.386<br />

Quantidade de ações preferenciais em circulação 74.109.685.986 74.109.685.986 74.109.685.986<br />

As notas que acompanham esse documento são parte integrante dos balanços consolidados.<br />

177 - 177 --1


GERDAU S.A.<br />

DEMONSTRAÇÃÕ CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999<br />

(em milhares de dólares, exceto dados relativos a ações)<br />

Ações<br />

ordinárias<br />

Ações<br />

preferenciais<br />

Reserva<br />

legal<br />

Lucros<br />

acumulados<br />

Outras perdas<br />

compreensivas<br />

acumuladas<br />

Ações em<br />

tesouraria<br />

Total<br />

Saldo em 1 de janeiro de 1999 $ 277.580 $ 558.971 $ 27.831 $ 444.873 $ (101.072) $ (2.858) $ 1.205.325<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinárias e preferenciais - - - 197.692 - - 197.692<br />

Ajustes de conversão - - - - (313.938) - (313.938)<br />

Venda de ações em tesouraria - - - - - 2.858 2.858<br />

Ganho na venda de ações em tesouraria - - - 1.680 - - 1.680<br />

Dividendos (juros sobre o capital próprio) - ($1,20 por 1.000 ações ordinárias - - - (70.873) - - (70.873)<br />

e $1,27 por 1.000 ações preferenciais)<br />

Transferências para reserva legal - - 9.859 (9.859) - - -<br />

Saldo em 31 de dezembro de 1999 277.580 $ 558.971 $ 37.690 $ 563.513 $ (415.010) $ - $ 1.022.744<br />

Aumento de capital com uso de reservas 1.663 - (1.663) - - - -<br />

Lucro líquido disponível para acionistas - - - 188.558 - - 188.5588<br />

Ajustes de conversão - - - - (79.657) - (79.657)<br />

Dividendos (juros sobre capital próprio) - ($0.55 por 1.000 ações ordinárias e - - - (65.986) - - (65.986)<br />

$0,60 por 1.000 ações preferenciais)<br />

Transferências para reserva legal - - 10.048 (10.048) - - -<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2000 $ 279.243 $ 558.971 $ 46.075 $ 676.037 $ (494.667) $ - $ 1.065.659<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinários e preferenciais - - - 167.353 - - 167.353<br />

Ajustes de conversão - - - - (191.243) - (191.243)<br />

Efeitos do câmbio na equivalência patrimonial - - - - 61.848 - 61.848<br />

Dividendos (juros sobre capital próprio) - ($0,58 por 1.000 ações ordinárias e<br />

$0,65 por 1.000 ações preferenciais) - - - (70.897) - - (70.897)<br />

Transferências para reserva legal - - 9.999 (9.999) - - -<br />

Saldo em 31 de dezembro de 2001 $ 279.243 $ 558.971 $ 56.074 $ 762.494 $ (624.062) $ - $ 1.032.720<br />

As notas que acompanham esse documento são parte integrante dos balanços consolidados.<br />

178 - 178 --1


GERDAU S.A.<br />

FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO<br />

Para os anos terminados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999<br />

(em milhares de dólares)<br />

____<br />

2001 2000 1999<br />

Fluxo de caixa operacional<br />

Lucro líquido $ 167,353 $ 188.558 $ 197.692<br />

Ajustes para reconciliar o lucro líquido das atividades operacionais:<br />

Depreciação 135,878 140.912 82.863<br />

Equivalência Patrimonial<br />

(18,324)<br />

(33.962) 4.903<br />

Perdas cambiais em financiamentos de longo prazo 71,773 50.305 141.936<br />

Participação dos minoritários<br />

(2,795)<br />

2.815 (328)<br />

Imposto de renda diferido 28,434 15.206 28.278<br />

(Ganho) Perdas na alienação de imobilizado<br />

10,395<br />

2.165 6.285<br />

Provisão para crédito de liquidação duvidosa 6,743 10.820 2.775<br />

Provisão para contingências<br />

(22,859)<br />

(9.595) 9.100<br />

Receita financeira não caixa (10,107) - -<br />

Ganhos nas aplicações financeiras<br />

(2,210)<br />

(26.602) (22.908)<br />

Variações no ativo e passivo:<br />

Aumentos nas contas a receber (16,948) (62.738) (58.852)<br />

Aumentos dos estoques<br />

(57,563)<br />

(41.668) (104.612)<br />

(Aumentos) diminuições em depósitos judiciais 204 (6.340) (3.802)<br />

Aumentos em contas a pagar e provisões<br />

66,496<br />

826 77.838<br />

(Aumento) diminuições em outros ativos circulantes (12,521) (6.295) 7.503<br />

Aumentos em outros ativos não-circulantes<br />

(12,583)<br />

(15.736) (124.201)<br />

Aumentos em outros passivos circulantes e não-circulantes (18,997) 16.820 55.946<br />

Caixa líquido da atividade operacional<br />

312,369<br />

225.491 300.416<br />

Fluxo de caixa de atividades de investimento<br />

Aquisições de imobilizado (244,021) (264.799) (433.431)<br />

Ganho na alienação de imobilizado 11,482 13.625 9.700<br />

Aquisição de investimentos, líquido de caixa adquirido de $ 6,960 15,385 (32.259) (351.494)<br />

Aplicações financeiras (282,967) (335.787) (366.170)<br />

Ganho no resgate de aplicações financeiras 223,874 405.414 253.577<br />

Conversão 136,134 (16.838) 40.462<br />

Caixa líquido usado em atividades de investimento (140,113) (230.644) (847.356)<br />

179 - 179 --1


GERDAU S.A.<br />

FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO<br />

Para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999<br />

(em milhares de dólares americanos)<br />

____<br />

2001 2000 1999<br />

Fluxo de caixa de financiamentos<br />

$ (70,897) $ (65.986) $ (37.386)<br />

Dividendos pagos (juros sobre capital próprio)<br />

Venda (compra) de ações em tesouraria - - 4.538<br />

Receita de financiamentos de curto prazo 110,508 163.777 516.864<br />

Pagamentos de financiamentos de curto prazo (121,270) (74.957) (56.821)<br />

Aporte de recursos de longo prazo 242,599 257.992 294.295<br />

Repagamento de financiamentos de curto prazo (315,352) (273.407) (178.516)<br />

Caixa líquido originado de atividades financeiras<br />

(154,412) 7.419 542.974<br />

Aumento (diminuição) de caixa 17,844 2.266 2.994<br />

Efeito cambial sobre o caixa (2,445) 597 (4.362)<br />

Caixa no início do ano 12,433 9.570 10.938<br />

Caixa no final do ano $ 27,832 $ 12.433 $ 9.570<br />

Dados suplementares ao fluxo de caixa<br />

Valores pagos durante o ano a título de:<br />

Juros (líquido dos saldos capitalizados) $<br />

Imposto de renda<br />

83,258<br />

$ 137.592 $ 267.445<br />

11,890<br />

25.916 15.599<br />

------------ ------------ ------------<br />

As notas que acompanham esse documento são parte integrante dos balanços consolidados.<br />

180 - 180 --1


1 Natureza das operações<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. é uma sociedade anônima incorporada como sociedade de responsabilidade limitada<br />

conforme as leis da República Federativa do Brasil. O principal negócio da <strong>Gerdau</strong> S.A. (“<strong>Gerdau</strong>”) e de<br />

suas subsidiárias no Uruguai, Chile, Canadá, Argentina e Estados Unidos (coletivamente a “Companhia”)<br />

compreende a produção de aço bruto, produtos laminados longos, trefilados e longos especiais. A<br />

Companhia produz aço com base no conceito de mini-mill, conforme o qual o aço é produzido em fornos<br />

elétricos a arco a partir de sucata e ferro-gusa, adquiridos principalmente na região onde cada uma das<br />

usinas opera. A <strong>Gerdau</strong> também opera fábricas com capacidade para produzir aço a partir de minério de<br />

ferro em altos fornos e através do processo de redução direta.<br />

Os principais mercados nos quais a Companhia atua são a construção civil, indústria e agropecuária.<br />

Construção civil e indústria representaram em 2001 aproximadamente 94% do volume total de vendas da<br />

Companhia (medido em toneladas) (não auditado). Esses mercados se localizam no Brasil, Estados<br />

Unidos, Canadá e Chile e, em escala menor, no Uruguai e Argentina.<br />

2 Base da apresentação<br />

As principais políticas de contabilidade seguidas pela Companhia na preparação das demonstrações<br />

financeiras são resumidas a seguir:<br />

2.1 Registros societários<br />

As demonstrações financeiras consolidadas, em anexo, foram preparadas de acordo com os princípios<br />

contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (“GAAP norte-americano”), que diferem em certos<br />

aspectos dos princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (“GAAP brasileiro”), aplicados pela<br />

Companhia na preparação de suas demonstrações financeiras societárias e para outros fins.<br />

As informações relativas a patrimônio líquido e resultados das operações incluídas nessas<br />

demonstrações financeiras diferem das informações descritas nos registros contábeis em função de (i)<br />

efeitos das diferenças entre a taxa de desvalorização do real contra o dólar americano (“US$”) e os<br />

índices que eram obrigatoriamente utilizados para indexação de demonstrações financeiras societárias<br />

até dezembro de 1995, e (ii) diferenças nos métodos de mensuração de quantias entre o GAAP norteamericano<br />

e o brasileiro.<br />

2.2 Correção monetária<br />

A Companhia, cujas operações são, em sua maioria, em reais e, em menor escala, em dólares<br />

americanos e canadenses e pesos chilenos, selecionou o dólar americano como moeda para fins de<br />

relatório. As quantias em dólares americanos para todos os períodos apresentados foram convertidas<br />

seguindo as diretrizes estabelecidas na Exposição das Normas de Contabilidade Financeira (“SFAS”)<br />

#52, “Conversão de moedas estrangeiras em demonstrações financeiras” com base nas demonstrações<br />

financeiras auditadas expressas na moeda local de cada país.<br />

As principais operações da Companhia estão no Brasil, onde, da mesma forma como as<br />

subsidiárias no Chile, Canadá e Argentina, a moeda local é a moeda funcional. Nesses casos, o<br />

método de taxa de conversão corrente foi usado. Esse método envolve a conversão de ativos e<br />

passivos usando a taxa de câmbio em vigor no final de cada período. As taxas médias de câmbio<br />

foram aplicadas para a conversão das contas que refletem os resultados dos períodos. Os ajustes<br />

1 - 1 --1


de conversão são registrados diretamente no patrimônio líquido. Os ganhos e perdas em<br />

transações denominadas em moeda estrangeira são incluídos na demonstração de resultados.<br />

Devido à crise econômica na Argentina, a demanda de aços longos naquele país foi reduzida em<br />

aproximadamente 50% durante a segunda metade de 2001. O impacto desta crise no nível de<br />

atividade do Grupo é limitado em virtude de as operações argentinas representarem menos de<br />

2% das vendas totais da <strong>Gerdau</strong>. Para fins de conversão, as demonstrações contábeis argentines<br />

foram convertidas pela taxa de $1.70 Peso Argentino para US$ 1.00.<br />

2.3 Participação da controladora<br />

Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia controladora, Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. (“MG” e,<br />

coletivamente com suas subsidiárias e afiliadas, o “Conglomerado”) detinha 47,33% da Companhia. As<br />

ações da MG correspondiam a 82,98% das ações ordinárias da Companhia e a 28,39% de suas ações<br />

preferenciais não-votantes.<br />

3 Práticas contábeis significativas<br />

A seguir está um resumo das práticas contábeis significativas seguidas pela Companhia na<br />

preparação das demonstrações financeiras consolidadas.<br />

3.1 Consolidação<br />

As demonstrações financeiras consolidadas em anexo incluem as contas da Companhia e das<br />

subsidiárias nas quais a Companhia é acionista majoritária, conforme segue (porcentagem do controle<br />

em 31 de dezembro de 2001):<br />

Porcentagem do controle<br />

Seiva S.A. – Florestas e Indústrias 96<br />

<strong>Gerdau</strong> GTL Spain S. L. 100<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda. 100<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa S.A. 99<br />

<strong>Gerdau</strong> Aza S.A. 99<br />

<strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc. 100<br />

<strong>Gerdau</strong> Courtice Steel Inc. 100<br />

Ameristeel Corporation 85<br />

Todas as transações e balanços significativos entre empresas do grupo foram eliminados na<br />

consolidação.<br />

3.2 Uso de estimativas<br />

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos<br />

exige que a gerência faça estimativas e pressuposições que afetam as quantias de ativos e passivos<br />

relatadas, assim como a divulgação de ativos e passivos contingentes nas datas das demonstrações e<br />

as quantias relatadas de receitas e despesas durante os períodos do relatório. As estimativas são<br />

usadas na contabilização da provisão para risco de crédito, depreciação, ativos de longa duração,<br />

imposto de renda e contingências. Os resultados reais podem diferir dessas estimativas.<br />

2 - 2 --1


3.3 Equivalentes de caixa<br />

São considerados equivalentes de caixa todos os investimentos temporaries de caixa com alta liquidez,<br />

com vencimentos originais em três meses ou menos.<br />

3.4 Aplicações financeiras<br />

As aplicações financeiras consistem em certificados de depósito bancário e investimentos em fundo de<br />

ações para uso exclusivo da Companhia (ver nota 7). Esses certificados de depósito e investimentos têm<br />

datas de expiração que variam de quatro meses a um ano no momento da compra e são declarados pelo<br />

custo acrescido de juros. Exceto pelas aplicações mencionadas acima, a Companhia considera como<br />

equivalentes de caixa todas as aplicações com vencimento num prazo de 90 dias ou menos.<br />

3.5 Estoques<br />

Os estoques são avaliados de acordo com o que for menor, valor de custo ou mercado. O custo é<br />

determinado utilizando o método de custo médio. Os estoques de suprimentos para embalagem e<br />

manutenção são avaliados pelo custo de aquisição.<br />

3.6 Imobilizado<br />

O imobilizado está registrado pelo custo, incluindo os juros capitalizados e outros custos incorridos<br />

durante a fase de construção de novas unidades. Os juros sobre empréstimos denominados em reais<br />

incluem o efeito da indexação do principal exigido por alguns acordos de empréstimo. Os juros sobre<br />

empréstimos em moeda estrangeira excluem os efeitos dos ganhos e perdas cambiais.<br />

A depreciação é contabilizada utilizando o método linear, usando taxas que levam em consideração a<br />

vida útil dos ativos relacionados: de modo geral, 25 anos para prédios e melhorias, 10 anos para<br />

máquinas e equipamentos, 10 anos para móveis e utensílios e 5 anos para veículos e equipamentos de<br />

informática. Os ativos em construção não são depreciados até entrarem em serviço. As despesas com<br />

manutenção e reparos são debitadas à medida que são feitas. Qualquer ganho ou perda na venda de<br />

propriedades e equipamentos é reconhecido no ano da transação.<br />

A Companhia avalia periodicamente o valor patrimonial de seus ativos de longa duração quanto a danos.<br />

O valor escritural de ativos de longa duração é considerado deteriorado pela Companhia quando o fluxo<br />

de caixa antecipado, gerado pelo ativo, identificado separadamente, é menor do que o valor atual de<br />

manutenção desse ativo. Nesse caso, uma perda seria reconhecida com base na quantia pela qual o<br />

valor escritural do ativo excede o valor justo de mercado do ativo de longa duração. O valor justo de<br />

mercado é determinado, principalmente, pelos fluxos de caixa descontados e antecipados. Nenhuma<br />

perda por deterioração foi registrada nos períodos apresentados.<br />

3.7 Investimentos em coligadas<br />

Os investimentos em afiliadas nas quais a Companhia controla de 20 a 50%, mas sobre as quais não<br />

possui controle efetivo, são contabilizados pelo método patrimonial. Os investimentos nas afiliadas nas<br />

quais a Companhia controla menos de 20% são contabilizados pelo método de custos. Em 31 de<br />

dezembro de 2001, os investimentos da Companhia em ações incluíam uma participação de 37,45% no<br />

capital da Aço Minas Gerais S.A. – Açominas e de 38,18% no capital da Sipar Aceros S.A. – Sipar.<br />

3 - 3 --1


3.8 Receitas<br />

As receitas das vendas de produtos e serviços são reconhecidas quando os produtos são remetidos ou<br />

quando os serviços são executados. Os termos normais de venda da Companhia são de 21 dias para<br />

vendas domésticas, do tipo CIF (Custo, Seguro e Frete). Clientes domésticos que comprem mais do que<br />

o equivalente a U.S.$ 10,774 por mês estão sujeitos a um processo centralizado de aprovação de<br />

crédito. Como consequência dessas práticas, as baixas de créditos ruins pela Companhia (os quais são<br />

feitos após 12 meses) são um percentual insignificante do contas a receber consolidado da <strong>Gerdau</strong>.<br />

Todas as empresas <strong>Gerdau</strong> (no Brasil e exterior) aceitam pagamento a vista ou a prazo na compra de<br />

seus produtos, sendo, no segundo caso, de acordo com os termos comerciais ordinários adotados em<br />

cada região, determinados sazonalmente. Atualmente, a maioria das vendas é feita com prazo máximo<br />

de 30 dias.<br />

3.9 Contas a receber<br />

As contas a receber são declaradas pelo valor estimado de realização. Quando necessário, são feitas<br />

provisões em quantias consideradas pela gerência como suficientes para suprir perdas futuras relativas a<br />

contas incobráveis.<br />

3.10 Imposto de renda<br />

A Companhia declara impostos sobre renda conforme o previsto na SFAS #109, “Contabilizando<br />

impostos sobre renda”, que exige a aplicação do método do passivo para contabilização do imposto de<br />

renda. Conforme esse método, a companhia deve reconhecer os impostos e obrigações diferidos para<br />

todas as diferenças temporárias. Ativos e passivos fiscais diferidos são medidos utilizando as taxas<br />

fiscais decretadas e em vigor no ano durante o qual espera-se que essas diferenças temporárias sejam<br />

recuperadas ou resolvidas. Conforme a SFAS #109, o efeito de mudanças nas taxas fiscais sobre ativos<br />

e passivos diferidos é reconhecido na renda para o período que inclui a data de decreto.<br />

Os ativos fiscais diferidos são reduzidos através do estabelecimento de uma provisão para valorização,<br />

conforme apropriado, se, com base no peso das evidências disponíveis, for mais provável do que<br />

improvável que o ativo fiscal diferido não será realizado.<br />

3.11 Lucro por ação<br />

Cada ação ordinária ou preferencial dá direito ao acionista de participar nos lucros; contudo, conforme a<br />

lei brasileira, os acionistas preferenciais têm direito a receber pelo menos 10% a mais em dividendos por<br />

ação (doravante denominados dividendos obrigatórios) do que os acionistas ordinários. Ao calcular o<br />

lucro por ação (“LPA”), as ações preferenciais são consideradas como títulos preferenciais.<br />

Ao calcular o LPA, a Companhia adotou o “método das duas classes”. Esse método é uma fórmula para<br />

alocação de lucros que determina o lucro por ação para cada classe de ação ordinária e título<br />

preferencial de acordo com os dividendos declarados e direitos de participação em lucros não<br />

distribuídos. Conforme esse método, primeiramente deduz -se da receita a quantia de dividendos<br />

declarada no período atual para cada classe de ação; os lucros restantes são, então, alocados às ações<br />

ordinárias e títulos preferenciais na quantia pela qual cada ação pode participar nos lucros. Os lucros<br />

totais alocados para cada ação (isto é, os dividendos reais declarados e a quantia alocada para a<br />

participação) são, então, divididos pela média ponderada de ações em cada classe de títulos em<br />

circulação durante o período.<br />

4 - 4 --1


O LPA básico exclui diluição, enquanto que o LPA diluído reflete a diluição potencial que poderia<br />

ocorrer se as debêntures conversíveis fossem convertidas em ações. Ao calcular o LPA diluído, a<br />

despesa financeira líquida de impostos sobre os títulos conversíveis é adicionada novamente à “Receita<br />

líquida alocada a acionistas preferenciais e ordinários”, com a quantia resultante dividida pela média<br />

ponderada de ações ordinárias e preferenciais em circulação que podem ser diluídas. Os títulos<br />

conversíveis são considerados na média ponderada de ações ordinárias e preferenciais que podem ser<br />

diluídas. Ver Nota 15.<br />

Todos os dados relativos ao LPA são calculados levando-se em consideração, retrospectivamente, os<br />

dividendos de ações (Nota 13.1) e as ações emitidas em conexão com a transferência de entidades e<br />

operações para a Companhia pela acionista controladora, a MG (Nota 2.3)<br />

O LPA é divulgado em valores por lote de 1000 ações, que correspondem ao número mínimo de ações<br />

que podem ser negociadas nas bolsas de valores brasileiras.<br />

3.12 Dividendos e juros sobre capital próprio<br />

Os Instrumentos de Constituição da Companhia exigem o pagamento, a acionistas ordinários e<br />

preferenciais, de dividendos anuais no valor de 30% da receita líquida calculada de acordo com as<br />

determinações da legislação societária brasileira. A aprovação do pagamento de tais dividendos é feita<br />

durante a Assembléia Geral Anual da Companhia, que deve ser realizada em ou antes de 30 de abril de<br />

cada ano. Os dividendos são pagos em reais, e refletidos nessas demonstrações após aprovação<br />

(declaração).<br />

A partir de 1º de janeiro de 1996, foi permitido às empresas distribuir juros sobre o patrimônio líquido,<br />

dedutíveis do imposto de renda. O valor de tais juros, determinados através da Taxa de Juros a Longo<br />

Prazo (“TJLP”), não pode exceder 50% do lucro líquido (calculado de acordo com a legislação societária<br />

brasileira) ou 50% dos resultados transitados. Tais pagamentos de juros são refletidos nessas<br />

demonstrações como dividendos e são debitados dos lucros retidos no pagamento.<br />

O benefício dessa prática para a Companhia, em vez da prática de pagamento de dividendos, é uma<br />

redução de 33% na taxa de imposto de renda sobre o montante total. O imposto de renda relativo aos<br />

juros é retido dos acionistas a uma taxa de 15%, exceto juros devidos ao governo brasileiro, que são<br />

isentos de retenção.<br />

3.13 Plano de pensão<br />

O SFAS #87, “Contabilização dos fundos de pensão pelo empregador” foi aplicado desde o início do<br />

primeiro ano apresentado nessas demonstrações financeiras. A maioria dos funcionários da Companhia<br />

está coberta por planos de pensão para os quais a Companhia contribui, seja com base em uma<br />

porcentagem da compensação do empregado (planos de contribuição definida), seja com base em<br />

quantias determinadas atuarialmente (planos com benefícios definidos). Estes planos foram avaliados<br />

por atuários independentes.<br />

3.14 Ausências compensadas<br />

A despesa de férias é totalmente acumulada no período no qual o funcionário presta os serviços que lhe<br />

dão direito a tais férias.<br />

5 - 5 --1


3.15 Custos ambientais<br />

As despesas relacionadas ao cumprimento de regulamentações ambientais, planejadas para minimizar o<br />

impacto ambiental das operações da Companhia, são capitalizadas ou debitadas sob lucros, conforme<br />

apropriado. A capitalização é considerada apropriada quando as despesas continuam a fornecer<br />

benefícios para a Companhia; tais despesas são registradas na data em que ocorrem. As provisões para<br />

despesas não-capitalizáveis são debitadas sob ganhos no momento em que são consideradas prováveis<br />

e razoavelmente estimáveis. A gerência acredita que, no momento, cada uma de suas instalações está<br />

cumprindo as regulamentações ambientais aplicáveis.<br />

Informações e fatos futuros exigirão que a Companhia reavalie continuamente o impacto esperado de<br />

questões ambientais. Contudo, a Companhia avaliou sua exposição ambiental total com base em dados<br />

disponíveis e acredita que o cumprimento de todas as leis e regulamentações aplicáveis não terá um<br />

impacto material sobre a liquidez da Companhia, sobre sua posição financeira consolidada ou sobre os<br />

resultados de operações.<br />

3.16 Custos com publicidade<br />

Os custos com publicidade, quando ocorrem, são listados como despesas. Os custos com publicidade<br />

incluídos nas despesas de vendas e marketing foram de aproximadamente US$ 9.144, US$ 8.966 e US$<br />

6.000 para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999, respectivamente. Nenhum<br />

custo com publicidade foi diferido nas datas dos balanços aqui apresentados.<br />

3.17 Contabilização das vendas de ações pelas subsidiárias<br />

Os ganhos ou perdas resultantes da venda de ações pelas subsidiárias são reconhecidos na Declaração<br />

de Mutação no Patrimônio dos Acionistas, desde que o valor escritural líquido das ações controladas<br />

pela Companhia após a venda exceda ou seja mais baixo do que o valor escritural líquido por ação<br />

imediatamente antes da venda das ações.<br />

4 Aplicações financeiras<br />

As aplicações financeiras consistiam, em 31 de Dezembro, do seguinte:<br />

2001 2000<br />

Fundos de investimento $ 50,976 $ 37,892<br />

Fundos de investimento – Banco <strong>Gerdau</strong> S/A 76,125 84,761<br />

Títulos de renda fixa 113,640 129,565<br />

Títulos de renda variável 65,324 38,231<br />

$ 306,065 $ 290,449<br />

5 Contas a receber de clientes, valor líquido<br />

As contas a receber de clientes em 31 de dezembro eram como segue:<br />

2001 2000<br />

Contas a receber de clientes $ 311.887 $ 350.967<br />

Menos: provisão para créditos de liquidação duvidosa (23.045) (19.345)<br />

$ 288.842 $ 331.622<br />

6 - 6 --1


6 Estoques<br />

Em 31de dezembro, os estoques consistiam em:<br />

2001 2000<br />

Produtos acabados $ 215.045 $ 224.839<br />

Produtos em elaboração 62.149 68.568<br />

Matérias-primas 95.904 64.255<br />

Materiais de almoxarifado 62.140 90.995<br />

Adiantamentos a fornecedores 8.395 9.477<br />

$ 443.633 $ 458.135<br />

7 Transações com coligadas<br />

2001 2000<br />

Aplicações financeiras – Banco <strong>Gerdau</strong> S.A. $ 76.125 $ 84.761<br />

Financiamento de longo prazo, MG $ 461 $ 77<br />

(i)<br />

(ii)<br />

O Banco <strong>Gerdau</strong>, subsidiária controlada pela MG, estabeleceu um fundo de investimento<br />

para uso exclusivo da Companhia. Os investimentos do fundo consistem em depósitos<br />

bancários nos principais bancos brasileiros e em títulos do governo brasileiro. A receita<br />

obtida sobre o investimento da Companhia no fundo agregou US$ 14.440 em 2001 e US$<br />

8.338 em 2000, representando um rendimento médio de 17.0% e 16.9%, respectivamente.<br />

Os empréstimos da Companhia junto à MG em 31 de dezembro de 2001 e 2000 são<br />

denominados em reais e rendem juros pela taxa média ponderada de empréstimo do<br />

Conglomerado (22,8% em 31 de dezembro de 2001), vencendo em 2002. O custo dos juros<br />

relacionados a tais empréstimos agregaram US$ 20 em 2001, US$ 3.381 em 2000 e US$<br />

4.326 em 1999, representando taxas médias efetivas de 22,8%, 19,6% e 25,4%,<br />

respectivamente.<br />

8 Imobilizado, líquido<br />

A composição do imobilizado, em 31 de dezembro, era a seguinte:<br />

2001 2000<br />

Prédios e benfeitorias $ 352,653 $ 347.286<br />

Máquinas e equipamentos 1,495,911 1.542.887<br />

Veículos 13,096 14.971<br />

Móveis e utensílios 33,170 38.559<br />

Outros 118,370 138.845<br />

2,013,200 2.082.548<br />

Menos: depreciação acumulada (833,261) (859.640)<br />

1,179,939 1.222.908<br />

Terrenos 96,276 154.541<br />

Obras em andamento 108,248 165.160<br />

Total $ 1,384,463 $ 1.542.609<br />

7 - 7 --1


“Obras em andamento” em 31 de dezembro de 2001 representa, principalmente, reformas e<br />

melhorias nas instalações industriais da Companhia localizadas no Brasil. A Companhia capitalizou os<br />

juros sobre as obras em andamento no valor de US$ 14.228 em 2001, US$ 20.735 em 2000 e US$<br />

11.934 em 1999.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, o item “Máquinas e equipamentos”, com um valor registrado nos<br />

livros contábeis de aproximadamente US$ 33.546, foi oferecido como garantia para certas dívidas<br />

de longo prazo.<br />

9 Plano de pensão<br />

A Companhia e empresas do Conglomerado são co-responsáveis por um plano de pensão por<br />

contribuição que cobre substancialmente todos os funcionários baseados no Brasil (ver “Plano<br />

Doméstico”). O Plano Doméstico é, acima de tudo, um plano de benefícios definidos com certas<br />

contribuições limitadas definidas. Além disso, as subsidiárias canadenses e norte-americanas<br />

patrocinam planos de benefícios definidos (os “Planos Canadenses” e os “Planos Norte-<br />

Americanos”) que cobrem substancialmente todos os seus funcionários. As contribuições ao Plano<br />

Doméstico para participantes com contribuições definidas são baseadas em uma porcentagem<br />

específica do salário do funcionário e totalizaram US$ 955 em 2001, US$ 1,596 em 2000 e US$<br />

1,560 em 1999. As contribuições ao Plano Doméstico para participantes com benefícios definidos<br />

e as contribuições aos Planos Canadenses e Norte-Americanos são baseadas em quantias<br />

atuarialmente determinadas.<br />

O Plano Doméstico é administrado pela <strong>Gerdau</strong> – Sociedade de Previdência, que foi estabelecida<br />

pelo Conglomerado para esse fim. Os ativos do Plano Doméstico consistem em investimentos em<br />

certificados de depósito bancário, ações, títulos de dívidas e fundos de investimento.<br />

O total de contribuições para o plano de pensão em 2001, 2000 e 1999 foi de US$ 7,659, US$<br />

5,354 e US$ 8,058, respectivamente.<br />

foi:<br />

O custo líquido periódico da previdência em relação ao benefício definido do Plano Doméstico<br />

2001 2000 1999<br />

Custo dos serviços acumulados no período 1.989 2.180 2.073<br />

Custo de juros sobre a obrigação projetada de benefícios 5.037 5.110 4.182<br />

Retorno sobre ativos do plano (15.111) (8.940) (16.505)<br />

Ganho diferido sobre ativos do plano 10.538 3.970 13.108<br />

Amortização de (ganho) perda (475) (970) (597)<br />

Amortização de obrigações transitórias não-reconhecidas 865 1.114 1.123<br />

Despesas líquidas com previdência 2.843 2.464 3.384<br />

8 - 8 --1


A condição financeira do plano de benefícios doméstico em 31 de dezembro era como segue:<br />

2001 2000 1999<br />

Valor atuarial presente das obrigações acumuladas:<br />

Benefícios adquiridos 21.510 21.023 11.188<br />

Benefícios não-adquiridos 4.609 5.263 11.352<br />

Obrigações de benefícios acumuladas 26.119 26.286 22.540<br />

Aumento futuro projetado de salários 29.478 34.043 29.277<br />

Obrigações de benefício projetadas 55.597 60.329 51.817<br />

Ativos do plano a valor justo 62.222 55.370 52.214<br />

Excesso de obrigações sobre os ativos do plano (6.625) 4.959 (397)<br />

Obrigações transitórias líquidas não-reconhecidas (1.757) (3.127) (4.557)<br />

Perdas (ganhos) líquidas não reconhecidas 25.761 16.498 23.281<br />

Provisão para pensão reconhecida no balanço patrimonial 17.379 18.330 18.327<br />

Informações adicionais exigidas pelo SFAS #132 para o Plano Doméstico:<br />

2001 2000<br />

Variações nas obrigações de benefícios<br />

Obrigação de benefício no início do ano $ 60.329 $ 51.817<br />

Custo de serviços 1.989 2.180<br />

Custo financeiro 5.037 5.110<br />

Perdas atuariais (ganho) (1.642) 7.608<br />

Pagamentos de benefícios (721) (1.613)<br />

Ajustes de conversão (9.395) (4.773)<br />

Obrigações com benefícios no final do ano $ 55.597 $ 60.329<br />

2001 2000<br />

Variações no ativo do plano<br />

Valor justo dos ativos do plano no início do ano $ 55.370 $ 52.214<br />

Retorno dos ativos do plano 15.111 8.940<br />

Contribuições do empregador 941 793<br />

Pagamento de benefícios (721) (1.613)<br />

Ajustes de conversão (8.479) (4.964)<br />

Valor justo dos ativos do plano no final do ano $ 62.222 $ 55.370<br />

Status do fundo<br />

Status do fundo no final do ano 6.625 (4.959)<br />

Custo do serviço passado não-reconhecido - -<br />

Perdas (ganhos) não reconhecidos (25.761) (16.498)<br />

Obrigações transitórias não-reconhecidas 1.757 3.127<br />

Custo pré-pago (acumulado) (17.379) (18.330)<br />

As obrigações líquidas não-reconhecidas relativas à transição e ganhos ou perdas líquidas estão<br />

sendo amortizadas pelo método linear em um período de 15 anos, que corresponde à média restante da<br />

vida de trabalho dos funcionários. A amortização da obrigação líquida de transição de 31 de dezembro<br />

de 1988 (a data efetiva da SFAS # 87 para planos de fora dos Estados Unidos) até 31 de dezembro de<br />

1994 foi registrada diretamente sob patrimônio no balanço de abertura no GAAP norte-americano e<br />

correspondia a aproximadamente US$ 10.956.<br />

9 - 9 --1


A seguir está um resumo das hipóteses<br />

para o Plano Doméstico:<br />

atuariais assumidas nos cálculos dos benefícios<br />

2001 2000 1999<br />

Taxa média ponderada de desconto 9,7% 9,7% 9,7%<br />

Taxa de crescimento salarial 8,7% 8,7% 8,7%<br />

Taxa de retorno dos investimentos 9,7% 9,7% 9,7%<br />

Os componentes do custo periódico líquido de previdência para os Planos Canadenses são:<br />

2001 2000 1999<br />

Custos do serviço acumulado no período $ 1.064 $ 914 $ 936<br />

Custo de juros da obrigação de benefícios projetada 2.097 2.090 1.955<br />

Retorno esperado sobre ativos do plano, valor líquido (2.278) (2.153) (1.691)<br />

Amortização de obrigações transitórias nãoreconhecidas<br />

9 105 811<br />

Despesa líquida com previdência $ 892 $ 956 $ 2.011<br />

As premissas usadas na contabilização dos Planos Canadenses foram:<br />

2001 2000 1999<br />

Taxa média ponderada de desconto 7,0% 7,0% 7,5%<br />

Taxa de crescimento salarial 2,5% 2,5% 8,0%<br />

Taxa de retorno do investimento 7,0 -7,5% 7,0-7,5% 8,0%<br />

A seguir aparece o status do fundo para os Planos Canadenses em 31 de dezembro:<br />

2001 2000 1999<br />

Ativos do plano a valor justo $ 31.207 $ 33.245 $ 32.093<br />

Valor atuarial presente dos benefícios 32.186 31.330 33.332<br />

Obrigações previdenciárias não-reconhecidas 979 (1.915) 1.239<br />

Perdas líquidas não-reconhecidas (3,019) (33) (3.129)<br />

Obrigação mínima adicional 1,483 1,377 (3.129)<br />

Custos previdenciários pré-pagos $ (557) $ (620) $ (1.890)<br />

A seguir estão as informações adicionais exigidas pelo SFAS # 132 para os Planos Canadenses:<br />

2001 2000<br />

Variações nos ativos do plano<br />

Ativos do plano no início do ano 33.245 32.093<br />

Impacto cambial sobre o saldo inicial (1.932) (1.745)<br />

Benefícios pagos, e impacto cambial líquido (468) (358)<br />

Retorno sobre ativos 362 3.255<br />

Ativos do plano no final do ano 31.207 33.245<br />

Variações no valor atuarial atual dos benefícios<br />

Valor atuarial presente dos benefícios no início do ano 31.281 30.836<br />

Custo do serviço 887 865<br />

Benefícios pagos estimados (1.562) (1.644)<br />

Juros acumulados 2.097 2.090<br />

Impacto cambial líquido (1,277) (18)<br />

Outros 760 (848)<br />

Valor atuarial presente dos benefícios no fim do ano 32.186 31.281<br />

10 - 10 --1


As subsidiárias nos Estados Unidos, atualmente oferecem plano de saúde a funcionários<br />

aposentados. Os funcionários que se aposentam após uma certa idade, com um número<br />

específico de anos podem se candidatar a receber os benefícios desse plano não-financiado. A<br />

subsidiária americana tem o direito de modificar ou interromper esses benefícios. Os componentes<br />

do custo líquido periódico para o plano norte-americano são como segue:<br />

Benefícios do plano de<br />

previdência<br />

Assistência médica pósaposentadoria<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Custo de serviço dos benefícios acumulados no período 4.039 3.302 247 210<br />

Custo dos juros sobre obrigações previdenciárias<br />

8.822 8.008 586 564<br />

projetadas<br />

Retorno esperado sobre ativos do plano, valor líquido (9.983) (9.341) - -<br />

Amortização de obrigações de transição nãoreconhecidas<br />

(35) (35) - (11)<br />

Ganhos atuariais reconhecidos - - - (18)<br />

Despesas previdenciárias líquidas 2.843 1.934 833 745<br />

As premissas usadas na contabilização dos Planos Norte-Americanos foram:<br />

2001 2000<br />

Taxa média ponderada de desconto 7,25% 7,5%<br />

Taxa de aumento nas compensações 4,5% 4,5%<br />

Taxa de retorno a longo prazo sobre ativos do plano 9,25% 9,5%<br />

* - por hora 4.0%; escala de salário varia de 8,3% aos 25 anos a 4,5% aos 55 anos ou mais<br />

O status do fundo dos Planos Norte-Americanos em 31 de dezembro aparece a seguir:<br />

Benefícios do plano de<br />

previdência<br />

Assistência médica pósaposentadoria<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Ativos do plano a valor justo 101.716 108.188 - -<br />

Valor atuarial presente dos benefícios 131.886 116.940 9.068 7.858<br />

Ativos do plano excedentes às obrigações (30.170) (8.752) (9.068) (7.858)<br />

Custo do serviço passado não-reconhecido (221) (257) - (135)<br />

Perdas (ganhos) líquidas não-reconhecidas 16.149 (3.164) 246 (933)<br />

Custos previdenciários pré-pagos (14.242) (12.173) (8.822) (8.926)<br />

As informações adicionais exigidas pelo SFAS # 132 para os Planos Americanos são como<br />

seguem:<br />

Benefícios do plano de<br />

previdência<br />

Assistência médica pósaposentadoria<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Variações nos ativos do plano<br />

Ativos do plano no começo do ano 108.188 105.304 - -<br />

Contribuição da patrocinadora 774 - 937 800<br />

Contribuição dos participantes do plano - - 466 429<br />

Benefícios pagos, e impacto cambial líquido (5.755) (5.493) (1.403) (1.229)<br />

Retorno sobre ativos (1.491) 8.377 - -<br />

Ativos do plano no fim do ano 101.716 108.188 - -<br />

11 - 11 --1


Variações no valor atuarial presente dos benefícios<br />

Valor atuarial presente dos benefícios no início do 116.940 102.345 7.858 7.834<br />

ano<br />

Custo do serviço 4.039 3.302 247 210<br />

Estimativa de benefícios pagos (5.755) (5.493) (1.403) (1.229)<br />

Juros acumulados 8.822 8.008 586 564<br />

Contribuições dos participantes do plano - - 466 429<br />

Complementos do plano - - 135 -<br />

Perda atuarial 7.839 8.778 1.179 50<br />

Valor atuarial presente dos benefícios no fim do ano 131.886 116.940 9.068 7.858<br />

A Companhia estimou uma obrigação de US$ 5,745, referente a benefício de desligamento a ser pago a<br />

seus executivos. Este montante foi incluído no passivo com plano de pensão nas demonstrações<br />

contábeis, com contrapartida na demonstração de resultados do período.<br />

10 Financiamentos de curto prazo<br />

Os financiamentos de curto prazo consistem em linhas de crédito para capital de giro e<br />

adiantamentos de exportação com taxas de juro variando entre LIBOR + 1,3% ao ano e 13,4% ao ano,<br />

mais correção monetária ou variação cambial em 31 de dezembro de 2001. Todos os financiamentos de<br />

curto prazo vencem em menos de um ano, e são pagáveis em uma única parcela, no vencimento.<br />

Geralmente, os juros são pagos mensalmente. Este débito é garantido pela controladora do grupo.<br />

11 Financiamentos de longo prazo e debêntures<br />

Os financiamentos de longo prazo e debêntures consistiam do seguinte em 31 de dezembro:<br />

Taxa de juros<br />

anual % 2001 2000<br />

Financiamentos de longo prazo, exceto debêntures, denominados<br />

em reais (i)<br />

Financiamento para máquinas 9.25 a 10.0 187.175 248.009<br />

Financiamentos de longo prazo, exceto debêntures, denominados<br />

em moeda estrangeira<br />

Financiamento para máquinas e Outros (Cdn$) 9.09 - 19.658<br />

Capital de giro (US$) 3.0 a 8.36 333,033 479.847<br />

Financiamento para máquinas (US$) (ii) LIBOR+11.02 220,686 194.336<br />

Financiamento para investimentos (US$) 5.53 85,894 91.716<br />

Financiamento para máquinas (DM$) 10.4 - 800<br />

826,788 1.034.366<br />

Menos: parcela de curto prazo (196,152) (316.536)<br />

Financiamentos de longo prazo, exceto debêntures, menos parcela de<br />

curto prazo<br />

630,636 717.830<br />

Debêntures (iii) 96,222 115.762<br />

Menos: parcela de curto prazo (2,018) (2.413)<br />

Debêntures, menos parcela de curto prazo 94.204 113.349<br />

12 - 12 --1


(i) Os financiamentos de longo prazo denominados em reais são<br />

indexados para a inflação pela TJLP – fixada pelo governo trimestralmente com base na<br />

TR – Taxa Referencial, publicada diariamente pelo governo.<br />

(ii) Os juros são baseados na taxa semestral LIBOR (London Inter-Bank Offered<br />

Rate) que, em 31 de dezembro de 2001, era 2,44%.<br />

(iii) As debêntures são representadas por sete emissões, como segue:<br />

Emissão Data de emissão Vencimento 2001 2000<br />

Terceira 1982 2011 $ 20.240 $ 21.665<br />

Quinta 1989 2005 8.116 11.764<br />

Sétima 1982 2012 6.331 6.971<br />

Oitava 1982 2013 17.503 20.385<br />

Nona 1983 2014 37.796 45.475<br />

Décima-primeira 1990 2020 6.236 9.502<br />

Total $ 96.222 $ 115.762<br />

As debêntures são denominadas em reais e rendem juros variáveis (CDI – Certificado de<br />

Depósito Interbancário). A média da taxa nominal de juros era de 16,95 % ao ano em 31de dezembro de<br />

2001, e 16,95% em 31 de dezembro de 2000. As debêntures públicas da Companhia proíbem o<br />

pagamento de dividendos que excedam 30% dos lucros líquidos distribuíveis, se, após dar efeito a tais<br />

distribuições, os passivos de longo prazo da Companhia excederem mais de 1,5 vezes seu valor líquido<br />

e seus ativos circulantes forem menores que seus passivos circulantes.<br />

A Companhia tem US$8.073 em debêntures conversíveis que expiram em várias datas até 2005.<br />

Essas debêntures são conversíveis, conforme opção dos acionistas, em 263.901.675 ações ordinárias e<br />

527.803.350 ações preferenciais, computadas através da divisão do valor de emissão da dívida pelo<br />

valor escritural das ações, conforme lei societária, em 31 de dezembro de 2001.<br />

Os contratos de financiamentos da Companhia contêm cláusulas que prevêem a<br />

manutenção de certas proporções conforme calculado de acordo com o GAAP brasileiro. As mais<br />

restritivas dessas cláusulas são:<br />

• Índice de liquidez corrente, que consiste de ativos correntes divididos por passivos correntes,<br />

de 1,0 ou maior.<br />

• Índice de menos de 2,5 até 30 de setembro de 2002, e 2,0 depois dessa data, do total de<br />

endividamento de curto e longo prazo dividido pelo lucro operacional mais despesas financeiras<br />

mais depreciação e amortização (EBITDA).<br />

• Índice de cobertura do serviço da dívida consistindo do EBITDA operacional total menos<br />

despesas de capital e impostos pagos, dividido pelo principal mais juros sobre caixa maior do que<br />

1,1.<br />

• Índice de cobertura de juros consistindo do EBITDA operacional menos despesas de capital,<br />

dividido por juros sobre o caixa, maior do que 2,0.<br />

• Índice de dívida a prazo dividido pelo capital das empresas canadenses, não maior do que<br />

0,55 até 31 de dezembro de 2001 e não maior do que 0,4 depois daquela data.<br />

• Índice de valor tangível líquido das empresas canadenses de mais de US$ 117 milhões mais<br />

50% da receita líquida consolidada cumulativa.<br />

Em 4 de janeiro de 1999, a Companhia assumiu uma dívida relacionada a Eurobonds de<br />

US$130.000, emitidos pela Companhia controladora, Metalúrgica <strong>Gerdau</strong>, com expiração em maio<br />

13 - 13 --1


de 2004, em troca da dívida existente com a Companhia controladora. Como resultado dessa<br />

operação, a Companhia se sujeitou a certas cláusulas financeiras relacionadas à emissão desses<br />

Eurobonds. A mais restritiva dessas cláusulas determina que a Companhia mantenha o<br />

endividamento consolidado em um nível que seja menor do que 4 vezes o EBITDA consolidado.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia estava em dia com todas as cláusulas restritivas<br />

relacionadas aos Eurobonds. Do montante total emitido, a subsidiária GTL Equity Investments<br />

Corp. comprou $ 42.038, quando alguns bondholders tiveram a oportunidade de exercer seu<br />

direito de put. Para fins de apresentação nas demosntrações contábeis em anexo, o saldo de<br />

Eurobônus é demonstrado pelo seu valor líquido.<br />

Outras cláusulas nos contratos de financiamento restringem o pagamento de dividendos e limitam<br />

o endividamento adicional. Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia estava em dia com essas<br />

cláusulas.<br />

Os financiamentos de longo prazo vencem nos seguintes anos:<br />

2003 $ 179.262<br />

2004 238.737<br />

2005 139.340<br />

2006 49.104<br />

2007 e após essa data 31.399<br />

$ 637.842<br />

12 Compromissos e contingências<br />

A Companhia é parte em litígios relacionados a certos impostos, contribuições e questões<br />

trabalhistas. A Companhia acredita, com base, em parte, no aconselhamento de sua consultoria<br />

jurídica, que a reserva para contingências seja suficiente para atender perdas prováveis e<br />

razoavelmente estimáveis no caso de decisões legais desfavoráveis. Assim, a Companhia acredita<br />

que a decisão final em tais casos não terá um efeito substancial na posição financeira consolidada<br />

em 31 de dezembro de 2001, nem sobre os resultados de operações futuras ou fluxos de caixa.<br />

Contudo, é possível que as contingências tenham um efeito material sobre resultados<br />

operacionais trimestrais ou anuais, quando resolvidas em períodos futuros.<br />

Incluídos na provisão para contingências em 31 de dezembro de 2001 estão US$ 21.774<br />

relacionados a “empréstimos compulsórios”. A Companhia, juntamente com outros consumidores<br />

de eletricidade, questionou a constitucionalidade dos “empréstimos compulsórios” que devem ser<br />

pagos para a companhia estatal Eletrobrás (Empréstimo Compulsório Eletrobrás Sobre Energia<br />

Elétrica) por seus clientes. Em março de 1995, o Supremo Tribunal decidiu contra os interesses da<br />

Companhia. Embora a constitucionalidade do débito tenha sido sustentada pelo Supremo Tribunal<br />

Federal, diversas questões ainda estão pendentes, inclusive as quantias a serem pagas pela<br />

Companhia. Espera-se que os litígios continuem pendentes por no mínimo mais dois ou três<br />

anos..<br />

A Companhia estabeleceu uma reserva relacionada a “empréstimos compulsórios” já que: (i) o<br />

Supremo Tribunal Federal decidiu contra os interesses da Companhia nessa questão; (ii) embora o<br />

pagamento à Eletrobrás tenha sido feito na forma de empréstimo, o reembolso à Companhia será<br />

na forma de ações da Eletrobrás; e (iii) com base na informação atualmente disponível, as ações<br />

da Eletrobrás valerão provavelmente menos do que 5% da quantia paga caso o repasse fosse feito<br />

em espécie.<br />

14 - 14 --1


Também incluídos na reserva de contingências estão US$3.063 relativos à contestação do “Fundo<br />

de Investimento Social” (“FINSOCIAL”), US$398 do “Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e<br />

Serviços” (“ICMS”), US$1.071 da “Contribuição Social Sobre o Lucro”, US$5.788 da “Contribuição<br />

Provisória sobre Movimentação Financeira” (“CPMF”), US$4.402 do “Imposto de Renda”,<br />

US$7.684 do “INSS” e US$3.936 relativos à contestação de impostos sociais federais, como o<br />

“Programa de Integração Social”, (“PIS”) e a “Contribuição para o Financiamento da Seguridade<br />

Social” (“COFINS”). A Companhia acredita que, a partir da decisão do Supremo Tribunal sobre o<br />

PIS, tem direito a uma devolução de imposto, feita na forma de dedução dos pagamentos mensais<br />

de PIS e COFINS. As quantias descontadas são contabilizadas como obrigações contingentes. A<br />

Companhia acredita que não terá uma decisão sobre o mérito da questão por pelo menos 2 anos.<br />

A Companhia também é litigante em diversas ações por parte de empregados. Em 31 de<br />

dezembro de 2001, a Companhia acumulou US$6.121 relativos a essas ações. Além disso, a<br />

Companhia está envolvida em diversas ações ligadas ao curso normal de seus negócios, e<br />

acumulou US$163 para essas ações.<br />

Depósitos em juízo, que representam ativos restritos da Companhia, são relacionados a quantias<br />

pagas ao tribunal e mantidas em juízo até a resolução de questões legais relacionadas. O crédito<br />

em 31 de dezembro de 2001 era constituído principalmente por US$11.183 relacionadas ao litígio<br />

da ELETROBRÁS (31 de dezembro de 2000: US$14.244) e US$5.788 relacionados ao litígio da<br />

“Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira” (“CPMF”) (31 de dezembro de 2000:<br />

US$6.869 relativos a “Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira”).<br />

Adicionalmente às matérias descritas acima, a Companhia está envolvida como parte em uma<br />

variedade de litígios rotineiros inerentes ao curso normal de suas atividades. A Administração<br />

entende, baseada na opinião de consultores legais, ter defesa ou proteção de seguro no que diz<br />

respeito a esses litigious e que quaisquer perdas, seguradas ou não, não terão efeito adverso<br />

material no resultado consolidado das operações ou posição financeira consolidada da<br />

Companhia. Os consultores legais da Companhia estimaram o montante de possíveis perdas com<br />

contingências em US$ 48 milhões, em 31 de dezembro de 2001.<br />

13 Patrimônio líquido<br />

13.1 Capital social<br />

Em 31 de dezembro de 2001, havia 39.382.020.386 ações ordinárias e 74.109.685.986 ações<br />

preferencias emitidas e em circulação. O capital social da Companhia compreende ações<br />

ordinárias e preferenciais todas sem valor nominal. O capital autorizado da Companhia é composte<br />

de 240.000.000.000 ações ordinárias e 480.000.000.000 ações preferenciais. Apenas as ações<br />

ordinárias têm direito a voto. Conforme os estatutos da Companhia, direitos específicos são<br />

assegurados às ações preferenciais não-votantes. Não há provisões de resgate associadas às<br />

ações preferenciais. As aç ões preferenciais têm preferência em relação aos resultados da<br />

liquidação da Companhia. Se os Dividendos Obrigatórios forem omitidos por três anos<br />

consecutivos, as ações preferenciais adquirem direito a voto até que o pagamento desses<br />

dividendos seja provi sionado.<br />

15 - 15 --1


As mutações nas ações da Companhia de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2001<br />

são descritas a seguir:<br />

Ações ordin. Ações prefer. Ações em<br />

emitidas Emitidas tesouraria<br />

Saldos em 1º de janeiro de 1999 19.691.010.193 37.054.813.723 (233.100.000)<br />

Ações emitidas na incorporação da Comercial <strong>Gerdau</strong> - 29.270 -<br />

Venda de ações preferenciais - - 233.100.000<br />

------------------- ------------------- ------------------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 1999 19.691.010.193 37.054.842.993 -<br />

Ações emitidas no desdobramento de ações 19.691.010.193 37.054.842.993 -<br />

------------------- ------------------- ------------------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2000 39.382.020.386 74.109.685.986 -<br />

-<br />

------------------ ------------------ ----------------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2001 39.382.020.386 74.109.685.986 -<br />

=========== =========== ==========<br />

Conforme o GAAP brasileiro (para períodos anteriores a 31 de dezembro de 1995), as reservas<br />

estatutárias estavam sujeitas à correção monetária com a reserva de capital estabelecida para<br />

acumular a quantia da correção monetária. Durante 1996 e 1995, a Companhia emitiu ações<br />

ordinárias e preferenciais a seus acionistas, capitalizando, assim, todas as quantias restantes<br />

incluídas na reserva de capital. Para fins dos objetivos do GAAP norte-americano, essa transação<br />

foi tratada como dividendo de ações; quantias históricas por ação foram, assim, corrigidas para<br />

todos os períodos.<br />

13.2 Reserva legal<br />

Pela lei brasileira, a Companhia deve transferir até 5% do lucro líquido anual, determinado de<br />

acordo com a lei societária brasileira, a uma reserva legal até que tal reserva seja igual a 20% do capital<br />

integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar o capital integralizado ou para absorver<br />

perdas, mas não pode ser usada para fins de dividendos.<br />

13.3 Pagamento de dividendos<br />

A lei brasileira permite o pagamento de dividendos em dinheiro a partir de resultados transitados<br />

calculados de acordo com as definições da Lei Societária brasileira e declarados nos registros de<br />

contabilização estatutários. Em 31 de dezembro de 2000, os lucros suspensos da Companhia<br />

disponíveis para distribuição de dividendos a acionistas ordinários e preferenciais eram de<br />

aproximadamente US$ 440.874.<br />

Os dividendos agregados declarados pela Companhia para os três anos terminados em 31 de<br />

dezembro foram:<br />

2001 2000 1999<br />

Ações ordinárias $ 23.046 $ 21.491 $ 23.741<br />

Ações preferenciais 47.851 44.495 47.132<br />

Total $ 70.897 $ 65.986 $ 70.873<br />

16 - 16 --1


14 Contabilização de impostos sobre renda<br />

O imposto de renda a pagar é calculado separadamente para a <strong>Gerdau</strong> e cada uma de suas<br />

subsidiárias como exigido pelas leis fiscais dos países onde a <strong>Gerdau</strong> e suas subsidiárias operam. A<br />

despesa com imposto de renda para o ano fiscal terminado em 31 de dezembro consistia em:<br />

2001 2000 1999<br />

Despesa fiscal corrente (benefício):<br />

Brasil $ 34,883 $ 37.058 $ 4.855<br />

Estados Unidos (2,236) (3.611) 3.501<br />

Canadá 5,414 3.357 8.824<br />

Outros países 2,920 (79) 276<br />

40,981 36.725 17.456<br />

Despesa fiscal diferida (benefício):<br />

Brasil 12,699 2.522 527<br />

Estados Unidos - 5.321 (1.488)<br />

Canadá 1,168 (1.955) 4.387<br />

Outros países (201) 3.011 (346)<br />

13,666 8.899 3.080<br />

Despesa de imposto de renda $ 54,647 $ 45.624 $ 20.536<br />

Uma reconciliação das provisões para impostos sobre renda e impostos sobre renda<br />

esperados pela taxa estatutária brasileira é descrita a seguir:<br />

2001 2000 1999<br />

Receita líquida antes de impostos e participação de minoritários $ 219,205 $ 236.997 $ 217.900<br />

Alíquota de imposto de renda 34.00% 34,00% 35,67%<br />

Imposto de renda por taxas estatutárias $ 74,530 $ 80.579 $ 77.725<br />

Diferenças permanentes:<br />

- Diferenças nas taxas internacionais (1,655) (1.085) (2.201)<br />

- Despesas não-dedutíveis /receita não tributável 4,953 303 (535)<br />

- Efeitos das variações nas alíquotas fiscais - 620 (17.514)<br />

- Diferenças relativas a ativos e passivos remensurados em<br />

taxas históricas que resultam de (i) indexação usada para<br />

fins fiscais brasileiros; e (ii) variações nas taxas de câmbio 11,057 (5.060) (16.135)<br />

- Equivalência patrimonial de empresas não-consolidadas (6,230) (11.547) 1.749<br />

- Juros sobre o capital próprio (24,105) (22.435) (23.388)<br />

- Outros, valor líquido (3,903) 4.249 835<br />

Despesa referente ao/do imposto de renda $ 54,647 $ 45.624 $ 20.536<br />

17 - 17 --1


As alíquotas tributárias nas principais áreas geográficas onde a Companhia opera, para os anos<br />

terminados em 31 de dezembro eram:<br />

2001 2000 1999<br />

Brasil<br />

Imposto de renda federal 25.00% 25,00% 25,00%<br />

Contribuição social 9.00% 9,00% * 12,00%<br />

Alíquota combinada de imposto de renda 34.00% 34,00% 37,00%<br />

Estados Unidos<br />

Imposto de renda federal (aproximadamente) 40.00% 40,00% 43,00%<br />

Canadá<br />

Imposto de renda federal 21.84% 21,84% 21,84%<br />

Imposto de renda da província (aproximadamente) 15.16% 15,16% 15,16%<br />

Alíquota combinada de imposto de renda federal 37.00% 37,00% 37,00%<br />

Chile<br />

Imposto de renda federal 15.00% 15,00% 15,00%<br />

Uruguai<br />

Imposto de renda federal 30.00% 30,00% 30,00%<br />

* 8% de janeiro a abril de 1999.<br />

Imposto de renda diferido<br />

As diferenças temporárias mais significativas que dão origem a ativos e passivos de imposto<br />

diferido em 31 de dezembro aparecem a seguir:<br />

2001 2000 1999<br />

Ativos fiscais diferidos<br />

Imobilizado $ 27,403 $ 33.936 $ 41.294<br />

Prejuízos fiscais líquidos 1,177 7.239 634<br />

Provisão para contingências 8,195 23.934 18.054<br />

Plano de pensão 13,340 6.232 13.536<br />

Outros 555 7.202 6.968<br />

Ativos fiscais brutos 50,670 78.543 80.486<br />

Passivos fiscais diferidos<br />

Juros capitalizados sobre imobilizado 3,291 7.227 3.194<br />

Depreciação acelerada 142,232 142.646 139.508<br />

Outros 8,606 1.273 520<br />

Passivos fiscais brutos 154,129 151.146 143.222<br />

Ativos (passivos) fiscais diferidos líquidos $ (103,459) $ (72.603) $ (62.736)<br />

Nenhuma provisão para valorização foi estabelecida para reduzir ou eliminar os ativos líquidos de<br />

imposto de renda diferidos já que a gerência acredita, com base nas expectativas de lucros, que a<br />

18 - 18 --1


ealização é mais provável do que o contrário. A lei fiscal brasileira permite que perdas<br />

fiscais sejam diferidas indefinidamente para serem usadas na geração de renda tributável no<br />

futuro. A legislação fiscal aprovada em 1995 limita a utilização de perdas fiscais em um dado ano<br />

a 30% da receita tributável.<br />

Contas de impostos diferidos 2001 2000 1999<br />

Ativos fiscais diferidos – circulante $ 6,804 $ 15.605 $ 11.601<br />

Ativos fiscais diferidos – não-circulante 43,866 62.938 68.885<br />

Passivos fiscais diferidos – circulante 2,872 6.651 3.558<br />

Passivos fiscais diferidos – não-circulante 151,257 144.495 139.664<br />

15 Lucro por ação<br />

Conforme o SFAS No. 128, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido disponível para os<br />

acionistas ordinários e preferenciais, e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais<br />

em circulação, aos valores usados no cálculo do LPA básico e diluído para cada um dos anos<br />

terminados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999.<br />

Numerador básico<br />

2001<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados sobre ações e %)<br />

Dividendos declarados $ 23,046 $ 47,851 $ 70,897<br />

Lucro básico não-distribuído (i) 31,416 65,040 96,456<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinários e<br />

preferenciais $ 54,462 $ 112,891 $ 167,353<br />

Denominador básico<br />

Média ponderada de ações 39,382 74,110<br />

Lucro básico por ação $ 1.38 $ 1.52<br />

19 - 19 --1


2001<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados sobre ações e %)<br />

Numerador diluído<br />

Dividendos reais declarados $ 23,046 $ 47,851 $ 70,897<br />

Lucro básico não-distribuído (i) 31,416 65,040 96,456<br />

Lucro diluído não-distribuído 54,462 112,891 167,353<br />

Títulos conversíveis:<br />

Despesa de juros de dívida conversível, líquida de<br />

160 300 460<br />

imposto (ii)<br />

Lucro líquido diluído disponível para acionistas ordinários<br />

e preferenciais $ 54,622 $ 113,191 $ 167,813<br />

Denominador diluído<br />

Média básica ponderada de ações 39,382 74,110<br />

Títulos conversíveis:<br />

Debêntures conversíveis (ii) 264 528<br />

Média diluída ponderada de ações em circulação 39,646 74,638<br />

Lucro diluído por ação $ 1.38 $ 1.52<br />

Numerador básico<br />

2000<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados sobre ações e %)<br />

Dividendos reais declarados $ 21,491 $ 44,495 $ 65,986<br />

Lucro básico não-distribuído (i) 39,922 82,650 122,572<br />

Lucro líquido disponível para a acionistas ordinários e<br />

preferenciais $ 61,413 $ 127,145 $ 188,558<br />

Denominador básico<br />

Média ponderada de ações 39,382 74,110<br />

Lucro básico por ação $ 1.56 $ 1.72<br />

20 - 20 --1<br />

2000<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados sobre ações e %)<br />

Numerador diluído<br />

Dividendos reais declarados $ 21,491 $ 44,495 $ 65,986<br />

Lucro básico não-distribuído (i) 39,922 82,650 122,572<br />

Lucro diluído não-distribuído 61,413 127,145 188,558<br />

Títulos conversíveis:<br />

Despesa de juros de dívida conversível, (ii) líquida<br />

227 427 654<br />

de impostos<br />

Lucro líquido diluído disponível para acionistas<br />

ordinários e preferenciais $ 61,640 $ 127,572 $ 189,212


Denominador diluído<br />

Média básica ponderada de ações 39,382 74,110<br />

Títulos conversíveis:<br />

Debêntures conversíveis (ii) 366 732<br />

Média diluída ponderada de ações em circulação 39,748 74,842<br />

Lucro diluído por ação $ 1.55 $ 1.70<br />

Numerador básico<br />

1999<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados sobre ações e %)<br />

Dividendos reais declarados $ 23,741 $ 47,132 $ 70,873<br />

Lucro básico não-distribuído (i) 41,287 85,532 126,819<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinários e<br />

preferenciais $ 65,028 $ 132,664 $ 197,692<br />

Denominador básico<br />

Média ponderada de ações 39,382 74,110<br />

Lucro básico por ação $ 1.65 $ $ 1.79<br />

Numerador diluído<br />

Dividendos reais declarados $ 23,741 $ 47,132 $ 70,873<br />

Lucro básico não-distribuído (i) 41,287 85,532 126,819<br />

Lucro diluído não-distribuído 65,028 132,664 197,692<br />

Títulos conversíveis:<br />

Despesa de juros sobre dívida conversível, líquido do<br />

196 407 603<br />

imposto (ii)<br />

Lucro líquido diluído disponível a acionistas ordinários e<br />

preferenciais $ 65,224 $ 133,071 $ 198,295<br />

Denominador diluído<br />

Média básica ponderada de ações 39,382 74,110<br />

Títulos conversíveis:<br />

Debêntures conversíveis (ii) 246 493<br />

Média diluída ponderada de ações 39,628 74,603<br />

Lucro diluído por ação $ 1.65 $ 1.78<br />

(i)<br />

A Companhia calcula o lucro por ação para ações Ordinárias e Preferenciais pelo<br />

"método das duas classes". Ver nota 3.10. A partir de 1º de janeiro de 1997, os<br />

acionistas preferenciais têm direito a receber dividendos por ação pelo menos 10%<br />

maiores do que os dividendos por ação pagos aos acionistas ordinários. Assim, os<br />

lucros não-distribuídos, a partir de 1º de janeiro de 1997 foram alocados a acionistas<br />

ordinários e preferenciais numa proporção de 100 a 110, respectivament e, com base na<br />

média ponderada de ações em circulação no período, em relação ao total de ações<br />

(porcentagem de alocação). Como a porcentagem de alocação para cada classe difere<br />

21 - 21 --1


para fins da LPA básico e diluído, o lucro alocado não-distribuído é<br />

diferente para tais cálculos.<br />

(ii)<br />

Para fins de contabilização o LPA diluído, assume-se que os títulos conversíveis<br />

sejam convertidos em ações ordinárias e preferenciais no início do período a partir do<br />

ponto no qual tais títulos estavam em circulação. De acordo com a lei societária<br />

brasileira, quando da conversão de dívida conversível, um máximo de 66,67% da dívida<br />

podem ser aplicados para a aquisição de ações preferenciais. Assim, ao calcular o LPA,<br />

a Companhia pressupõe uma proporção de conversão para títulos conversíveis de 66,67<br />

ações preferenciais contra 33,33 ordinárias.<br />

16 Valor justo dos instrumentos financeiros<br />

Conforme a SFAS No. 107, “Divulgação do Valor Justo de Instrumentos Financeiros”, a<br />

Companhia deve divulgar o valor justo de instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros<br />

não incluídos no balanço, quando os valores justos puderem ser razoavelmente estimados. Os valores<br />

fornecidos são representativos dos valores justos em 31 de dezembro de 2001 e 2000 e não refletem<br />

mudanças subseqüentes na economia, taxas de juros e impostos e outras variáveis que podem ter<br />

impacto na determinação do valor justo. O método e pressupostos a seguir foram usados para estimar o<br />

valor justo para instrumentos financeiros:<br />

Caixa e investimentos de curto prazo: O valor contábil se aproxima do valor justo por causa do<br />

curto prazo de expiração desses instrumentos.<br />

Depósitos judiciais: Os saldos de depósitos em juízo se aproximam do valor justo, já que os juros<br />

são recebidos sobre esses depósitos a um índice variável de mercado.<br />

Contas a receber de clientes, fornecedores e salaries a pagar: O valor contábil dessas contas se<br />

aproxima do valor justo.<br />

Financiamentos de curto prazo, financiamentos de longo prazo (exceto Eurobonds) e debêntures:<br />

O valor justo de financiamentos de curto prazo, financiamentos de longo prazo e debêntures é<br />

baseado em taxas correntes oferecidas por dívidas semelhantes.<br />

Financiamentos de longo prazo, Eurobônus: O valor justo dos Eurobônus apresenta um desconto<br />

sobre o valor da dívida, o que resulta em um balanço, em valor justo, diferente do balanço<br />

registrado nos livros.<br />

22 - 22 --1


As quantias diferidas e valores justos dos instrumentos financeiros significativos da<br />

Companhia em 31 de dezembro eram:<br />

2001 2000<br />

Valor<br />

contábil<br />

Valor<br />

justo<br />

Valor<br />

contábil<br />

Valor justo<br />

Caixa e investimentos de curto prazo $ 333.897 $ 333.897 $ 302.882 $ 302.882<br />

Contas a receber de clientes, líquido 288,842 288,842 331,622 331,622<br />

Depósitos judiciais 26.730 26.730 31.962 31.962<br />

Fornecedores 137,397 137,397 139,945 139,945<br />

Salários a pagar 32,504 32,504 40,201 40,201<br />

Financiamentos de curto prazo 371,339 371,339 372.050 372.050<br />

Financiamentos de longo prazo, incluindo 826,788 830,402 1.034.366 1.034.054<br />

parcela de curto prazo<br />

Debêntures, incluindo parcela de curto 96,222 96,222 115.762 115.762<br />

prazo<br />

Financiamentos de longo prazo, 28,031 31,645 94.282 93.970<br />

Eurobonds<br />

17 Instrumentos derivativos<br />

Em 31 de dezembro de 2001, US$ 1.010.579 da dívida total da Companhia eram denominados em<br />

moeda estrangeira e estavam expostos a riscos de variações das taxas de câmbio. A Companhia<br />

administra o risco de flutuações nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras, as quais afetam os<br />

montantes de reais necessários para pagar obrigações denominadas em moeda estrangeira,<br />

através do uso de instrumentos derivativos, basicamente contratos de swap.<br />

O principal objetivo em manter esses instrumentos é nivelar os ganhos provenientes do<br />

investimento dos valores recebidos por empréstimos e financiamentos, com as perdas cambiais<br />

geradas pela desvalorização do real frente a moedas estrangeiras. Ainda que tais instrumentos<br />

reduzam o risco relacionado a moeda estrangeira, eles não o eliminam. A exposição a riscos de<br />

crédito é comentada na Nota 18. A Companhia não mantém instrumentos financeiros para fins<br />

comerciais.<br />

Em 1º de Janeiro de 2001, a Companhia adotou o SFAS No. 133, “Contabilização de Instrumentos<br />

Derivativos e Atividades de Hedge”, como recomendado. De acordo com o SFAS No. 133, os<br />

contratos da Companhia não se enquadram nos critérios para qualificar-se como hedge para<br />

exposição a risco de moeda estrangeira ou de taxa de juros. Assim, a Companhia contabiliza as<br />

transações com derivativos calculando o ganho ou perda não reallizado a cada data de balanço e<br />

as variações no valor justo dos derivativos são registradas nas operações correntes. Em 31 de<br />

dezembro de 2000, a Companhia não possuía quaisquer instrumentos derivativos.<br />

O efeito da aplicação dos procedimentos do SFAS No. 133, em 31 de dezembro de 2001, foi um<br />

ganho de US$ 6,074 (líquido de efeitos fiscais de US$ 3.129), e foi apresentado como redução da<br />

despesa financeira na demonstração de resultados do período. O método para calcular este efeito<br />

consiste de dois passos, onde o primeiro foi encontrar o valor futuro de cada contrato, através da<br />

aplicação de taxa contratual projetada, and o segundo foi trazer o valor futuro dos contratos a valor<br />

presente, através da aplicação de taxas de mercado e termos disponíveis na data do balanço.<br />

Durante o ano de 2001, o ganho bruto realizado nos instrumentos derivatives montou em US$<br />

16,661, o qual foi reconhecido na demonstração de resultados. Não há perdas nos contratos de<br />

23 - 23 --1


derivatives durante o ano de 2001. Adicionalmente, não houve ganho ou perda nos<br />

contratos derivatives para os anos de 2000 e 1999.<br />

Os contratos de swap em vigor em 31 de dezembro de 2001 estão listados abaixo:<br />

Data do<br />

contrato Objeto Montante (US$ mil)<br />

Proporção da taxa<br />

do CDI<br />

Vencimento<br />

02/12/2001 Eurobonds 50,000 84.5% 05/20/2004<br />

02/12/2001 Eurobonds 50,000 87.0% 05/20/2004<br />

07/18/2001 Eurobonds 30,000 103.7% 05/20/2004<br />

03/30/2001 Import 9,515 100.0% 10/04/2004<br />

10/04/2001 Import 32,556 100.0% 06/25/2002<br />

12/05/2001 Import 12,559 100.0% 12/23/2002<br />

07/16/2001 Pre-payment 30,710 80,3% 03/01/2006<br />

07/18/2001 Pre-payment 10,236 92.8% 03/01/2006<br />

18 Concentração de riscos de crédito<br />

A principal atividade da Companhia é a produção e venda de produtos longos de aço, incluindo:<br />

aço bruto; produtos laminados longos tais como perfis comuns e barras para concreto armado utilizadas<br />

na construção civil; produtos trefilados tais como arames e treliças; e produtos de aço longo especial,<br />

como aço-ferramenta e aço inoxidável. Aproximadamente 46% das vendas da Companhia em 2001<br />

foram para clientes do setor de construção civil, com o restante das vendas principalmente para clientes<br />

da indústria. Aproximadamente 64% das vendas da Companhia foram para empresas brasileiras, com o<br />

restante divido igualmente entre exportação do Brasil e vendas das subsidiárias no Canadá, Chile,<br />

Argentina e Uruguai.<br />

Nenhum cliente individual da Companhia foi responsável por mais de 10% das vendas líquidas e<br />

nenhum fornecedor individual foi responsável por mais de 10% das compras. Historicamente, a<br />

Companhia não enfrentou perdas significativas com contas a receber de clientes.<br />

19 Informações do segmento<br />

As operações da Companhia são classificadas em três segmentos: construção civil, indústria e<br />

outros. O segmento de construção civil envolve principalmente a produção e venda de barras de<br />

concreto armado, arame para concreto armado, fio de arame recozido, malhas soldadas e pregos.<br />

O segmento da indústria consiste primordialmente de produção e venda de barras, fio-máquina,<br />

produtos de aço especial e tarugos. O setor “outros” consiste basicamente de produtos<br />

agropecuários.<br />

A informação sobre os segmentos da Companhia é como segue:<br />

(i) Não há vendas significativas entre setores.<br />

(ii) O lucro operacional consiste em vendas líquidas menos os custos operacionais e as<br />

despesas relacionadas a essas vendas.<br />

(iii) Os ativos identificáveis são contas a receber de clientes, estoques e imobilizado.<br />

24 - 24 --1


Construção civil<br />

Indústria<br />

Outros<br />

negócios<br />

2001<br />

Total<br />

consolidado<br />

Vendas líquidas para clientes externos 1,098,908 1,029,975 191,646 2,320,530<br />

Lucro operacional 160,380 179,920 51,701 392,001<br />

Ativos identificáveis 1,110,273 877,235 129,430 2,116,938<br />

Gastos de capital 135,322 107,087 15,913 258,322<br />

Depreciação e amortização 71,180 56,328 8,370 135,878<br />

Despesas financeiras 78,846 73,900 13,750 166,496<br />

Imposto de renda 22,358 25,082 7,207 54,647<br />

Construção civil<br />

Indústria<br />

Outros<br />

negócios<br />

2000<br />

Total<br />

consolidado<br />

Vendas líquidas para clientes externos 1.270.101 1.163.835 242.778 2.676.714<br />

Lucro operacional 183.642 168.278 35.103 387.023<br />

Ativos identificáveis 1.106.707 1.014.113 211.546 2.332.366<br />

Gastos de capital 125.647 115.135 24.017 264.799<br />

Depreciação e amortização 66.863 61.269 12.781 140.912<br />

Despesas financeiras 91,660 83,991 17,521 193,172<br />

Imposto de renda 21,648 19,837 4,139 45,624<br />

Construção civil<br />

Indústria<br />

Outros<br />

negócios<br />

1999<br />

Total<br />

consolidado<br />

Vendas líquidas para clientes externos 839.326 663.613 218.049 1.720.988<br />

Lucro operacional 183.304 144.930 47.621 375.855<br />

Ativos identificáveis 1.245.303 903.549 180.123 2.328.975<br />

Gastos de capital 211.384 167.131 54.916 433.431<br />

Depreciação e amortização 40.412 31.952 10.499 82.863<br />

Despesas financeiras 39,249 31,032 10,197 80,478<br />

Imposto de renda 10,015 7,918 2,603 20,536<br />

Informações da Companhia por área geográfica são apresentadas a seguir:<br />

Brasil<br />

Estados<br />

Unidos<br />

2001<br />

Canadá Outros países Total<br />

Vendas líquidas 1.749.414 647.422 244.151 110.885 2.751.872<br />

Ativos identificáveis 937.731 768.850 235.679 181.926 2.124.186<br />

Imobilizado 637,320 384,571 223,744 138,828 1,384,463<br />

Lucro operacional 371.706 (19.828) 21.734 18.414 392.026<br />

25 - 25 --1


Brasil<br />

Estados<br />

Unidos<br />

2000<br />

Canadá Outros países Total<br />

Vendas líquidas 1.628.996 676.533 253.671 117.514 2.676.714<br />

Ativos identificáveis 1.280.727 582.891 256.763 211.985 2.332.366<br />

Imobilizado 783,568 367,218 241,371 150,452 1,542,609<br />

Lucro operacional 316.065 22.063 29.503 19.392 387.023<br />

Brasil<br />

Estados<br />

Unidos<br />

1999<br />

Canadá Outros países Total<br />

Vendas líquidas 1.243.478 163.165 244.800 69.545 1.720.988<br />

Ativos identificáveis 1.290.617 563.631 272.883 204.203 2.328.975<br />

Imobilizado 891,906 344,811 174,154 157,180 1,568,051<br />

Lucro operacional 302.764 14.501 50.679 7.911 375.855<br />

20 Contas de Avaliação<br />

Ano findo em 31de dezembro de 2001:<br />

Saldo no<br />

Descrição<br />

início do ano<br />

Provisões retificadoras de ativos:<br />

Débitos<br />

(créditos)<br />

de custos e<br />

despesas<br />

Deduções)<br />

Saldo no<br />

final do ano<br />

Provisão para riscos de crédito $ 19.345 $ $ 3.700 $ 23.045<br />

Reservas:<br />

Provisão para contingências 70.395 (15.225) 55.170<br />

Total $ 89.740 $ $ (11.525) $ 78.215<br />

Ano terminado em 31de dezembro de 2000:<br />

Saldo no<br />

Descrição<br />

início do ano<br />

Débitos<br />

(créditos)<br />

de custos e<br />

despesas<br />

Deduções<br />

Saldo no<br />

final do ano<br />

Provisões retificadoras de ativos:<br />

Provisão para riscos de crédito $ 9.318 $ (793) $ 10.820 $ 19.345<br />

Reservas:<br />

Provisão para contingências 87.430 (7.440) (9.595) 70.395<br />

Total $ 96.748 $ (8.233) $ 1.225 $ 89.740<br />

26 - 26 --1


Ano terminado em 31de dezembro de 1999:<br />

Descrição<br />

Provisões retificadoras de ativos:<br />

Saldo no<br />

final do ano<br />

Débitos<br />

(créditos)<br />

de custos e<br />

despesas<br />

Deduções<br />

Saldo no<br />

final do ano<br />

Provisão para riscos de crédito $ 9.685 $ (3.142) $ 2.775 $ 9.318<br />

Reservas:<br />

Provisão para contingências 115.936 (58.081) 29.575 87.430<br />

Total $ 125.621 $ (61.223) $ 32.350 $ 96.748<br />

21 Ágio da Ameristeel Corporation<br />

Em setembro de 1999, a Companhia adquiriu 74% da Ameristeel Corporation. Essa aquisição foi<br />

contabilizada de acordo com o método de compra e os resultados da companhia adquirida foram<br />

incluídos nos relatórios financeiros da Companhia, retroativamente à data da compra. Em 2000, a<br />

<strong>Gerdau</strong> aumentou sua participação na Ameristeel para 85%.<br />

O excedente do preço de compra sobre o valor justo dos ativos líquidos, incluindo as despesas pagas<br />

pela Companhia, foi registrado como ágio, e faz parte do grupo de outros ativos, no realizável a longo<br />

prazo. A amortização do ágio, em 2001 e 2000, foi de US$ 6.529 e US$ 6.268, respectivamente. O saldo<br />

líquido de ágio, em 31 de dezembro de 2001, era de US$ 119.003, e está sendo amortizado num período<br />

de 25 anos, a partir de setembro de 1999.<br />

22 Participação na Açominas<br />

A Companhia tinha, em 31 de dezembro de 2001, participação na Aço Minas Gerais S.A. – Açominas<br />

(“Açominas”), no total de 37.45%, a qual é contabilizada de acordo com o método de equivalência<br />

patrimonial. Neste investimento, há um excesso do valor contábil sobre o valor de compra dos ativos<br />

líquidos, no montante de US$ 191,398, que está sendo amortizado ao resultado ao longo da média da<br />

vida útil remanescente dos ativos fixos da Açominas, que é de aproximadamente 30 anos. Após a<br />

conclusão das transações mencionadas abaixo, a Companhia incluirá a Açominas em suas<br />

demonstrações contábeis consolidadas, e o excesso do valor contábil sobre o valor de compra será<br />

compensado contra o valor contábil do imobilizado da Açominas.<br />

Em 7 de dezembro de 2001 a Companhia ofereceu US$ 177,7 milhões pela participação de 17,67% no<br />

capital da Açominas, de propriedade da Agropecuária Senhor do Bonfim. Caso os outros acionistas<br />

membros do bloco de controle da Açominas (Natsteel Corp., Fundação Aços de Seguridade Social,<br />

Clube de Empregados da Açominas e CEA Participações) renunciem ao direito de preferência para<br />

aquisição de ações da Açominas, a participação da Companhia passará a ser de 54,13%. O prazo para<br />

as companhias anunciar sua decisão era 13 de fevereiro de 2002, e as companhias decidiram não<br />

exercer seu direito de preferência.<br />

As demonstrações contábeis integrais da Açominas estão incluídas em anexo deste relatório.<br />

27 - 27 --1


23 Novos pronunciamentos contábeis<br />

Em junho de 2001, o Financial Accounting Standards Board (FASB) emitiu o “Statement of Financial<br />

Accounting Standards” No. 141 (SFAS No. 141), "Business Combinations". O SFAS No. 141 aborda a<br />

contabilização e divulgação para combinações de negócios e suprimiu a opinião APB No. 16 (“Opinion<br />

16”), "Combinações de Negócios" e Pronunciamento FASB No. 38, "Contabilização para Contingências<br />

Prévias de Empresas Adquiridas". O SFAS No. 141 requer que os ativos intangíveis sejam reconhecidos<br />

como ativos distintos do ágio se estiverem enquadrados em um dos dois critérios – o critério contratuallegal<br />

ou o critério da separabilidade. Para auxiliar na identificação dos ativos intangíveis adquiridos, o<br />

SFAS No. 141 também fornece uma lista dos ativos intangíveis que se enquadram nos dois critérios.<br />

Além dos requisitos de divulgação previstos no “Opinion 16”, o SFAS No. 141 requer a divulgação das<br />

razões primárias para a combinação de negócios e a alocação do preço pago pelos ativos adquiridos e<br />

passivos assumidos, pelas maiores linhas do balanço patrimonial. O SFAS No. 141 também define que,<br />

quando os montantes de ágio e ativos intangíveis adquiridos forem significativos em relação ao preço<br />

pago, deve-se divulgar outras informações sobre esses itens, como o montante de ágio por segmento e<br />

o montante do preço pago alocado a cada classe de ativo intangível. A Companhia está atualmente<br />

avaliando o impacto dos requisitos do SFAS No. 141 sobre suas demonstrações contábeis e sobre sua<br />

posição financeira consolidda e sobre o resultado das operações. Com base numa avaliação inicial dos<br />

requisitos do SFAS No. 141, a gerência entende que o uso dessa norma não terá impacto significativo<br />

nas demonstrações contábeis consolidadas da Companhia.<br />

Em junho de 2001, o FASB emitiu o SFAS No. 142, “Goodwill and Other Intangible Assets”. O SFAS No.<br />

142 aborda a contabilização e divulgação de ágios na aquisição de empresas e outros ativos intangíveis<br />

e substitui o APB Opinion 17, “Intangible Assets”. O SFAS No. 142 também complementa o SFAS No.<br />

121, “Accounting for the impairment of Long Lived Assets and for long-lived Assets to Be Disposed Of”,<br />

para excluir do seu escopo ágios e ativos intangíveis não amortizados. O SFAS No. 142 define que os<br />

ativos intangíveis que forem adquiridos individualmente ou com um grupo de outros ativos (mas não<br />

aqueles adquiridos numa combinação de negócios) devem ser contabilizados no momento de sua<br />

aquisição. Este pronunciamento também como ágios e outros ativos intangíveis deverão ser<br />

contabilizados depois de terem sido inicialmente reconhecidos nas demonstrações financeiras. As<br />

provisões do SFAS No. 142 devem ser aplicadas para anos fiscais iniciados após 15 de dezembro de<br />

2001. Aplicação prévia é permitida para entidades cujo ano fiscal inicie após 15 de março de 2001,<br />

desde que não tenham sido publicadas demonstrações financeiras preliminares. A exceção para data de<br />

aplicação do SFAS No. 142 é para ágios e ativos intangíveis adquiridos após 30 de junho de 2001, que<br />

estarão imediatamente sujeitos às regras de não amortização deste pronunciamento. Com base numa<br />

avaliação inicial dos requisitos do SFAS 142, a gerência entende que essa norma não afetará, de modo<br />

significativo, as demonstrações contábeis da Companhia. Inicialmente a implementação do SFAS 142<br />

resultou na descontinuação da amortização do ágio em 1 de janeiro de 2002. Para o ano de 2002 o<br />

efeito da não amortização do ágio resultará num incremento do lucro antes dos impostos de<br />

aproximadamente US$ 6 milhões.<br />

Em junho de 2001, o Financial Accounting Standards Board (FASB) emitiu o Statement of Financial<br />

Accounting Standards No. 143 (SFAS No. 143), “Accounting for Asset Retirement Obligations”. O SFAS<br />

#143 basicamente define que o valor justo de um passivo por remoção de ativo deve ser reconhecido no<br />

período em que incorrer, desde que uma estimativa razoável do valor justo possa ser feita. O custo<br />

correspondente de remoção do ativo é capitalizado como parte do valor contábil do ativo de longa<br />

duração. Conforme o SFAS #143, o passivo por remoção de ativo é descontado e uma despesa<br />

cumulativa é reconhecida, usando-se a taxa de juros vigente no momento em que o passivo foi<br />

inicialmente reconhecido. Adicionalmente, os requisitos de publicação contidos no SFAS #143 dão mais<br />

informações sobre obrigações com remoção de ativos. O SFAS #143 será efetivo para demonstrações<br />

contábeis emitidas para anos fiscais iniciados após 15 de junho de 2002, com aplicação prévia<br />

encorajada. A Companhia está avaliando o impacto do SFAS #143 em suas demonstrações financeiras.<br />

28 - 28 --1


Em agosto de 2001, o Financial Accounting Standards Board (FASB) emitiu o Statement of Financial<br />

Accounting Standards No. 144 (SFAS No. 144). O SFAS No. 144, "Accounting for the Impairment or<br />

Disposal of Long-Lived Assets" substitui o Statement of Financial Accounting Standards No. 121 (SFAS<br />

No. 121), "Accounting for the Impairment of Long-Lived Assets and for Long-Lived Assets to be Disposed<br />

Of", mas mantém os conceitos fundamentais do SFAS No. 121 para (a) reconhecimento/mensuração do<br />

impairment de ativos de longa duração a serem mantidos e usados, e (b) mensuração de ativos de longa<br />

duração a serem baixados por venda. O SFAS No. 144 também substitui os conceitos de contabilização<br />

e publicação do APB Opinion No. 30 (APB No. 30), "Reporting the Results of Operations", para<br />

segmentos de negócio a serem desativados, mas mantém o requisito do APB No. 30 de relatar<br />

operações descontinuadas em separado das operações correntes e o aplica também a componentes de<br />

uma entidade que tenha sido baixada ou classificada como à venda. O SFAS No. 144 será efetivo para<br />

anos fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2001 e períodos de ínterim nesses anos, e sua aplicação<br />

prévia é encorajada. Com base numa avaliação inicial dos requisitos do SFAS No. 144, a gerência<br />

entende que o uso dessa norma não terá impacto significativo nas demonstrações contábeis<br />

consolidadas da Companhia.<br />

24 Evento subsequente<br />

Em uma recente evolução nas suas relações com investidores, o Conselho de Administração da <strong>Gerdau</strong><br />

S.A. apresentou, na assembléia geral de acionistas, uma proposta para garantir tanto para ações<br />

ordinárias quanto para ações preferenciais um direito de 100% de tag along. A proposta foi aprovada em<br />

30 de abril de 2002 e estenderá a todos os acionistas um direito que a nova Legislação Societária<br />

brasileira garante somente aos acionistas ordinários minoritários, limitado a 80% do tag along. O tag<br />

along garante aos minoritários o direito de receber o mesmo valor pago aos controladores no caso de<br />

transferência de controle.<br />

De acordo com a mesma lei, ao extender o direito de tag along aos acionistas minoritários, a Companhia<br />

não mais necessitará cumprir a lei que exige o pagamento de adicional de 10% sobre os dividendos<br />

pagos aos acionistas preferenciais. A Companhia pagará o dividendo definido de 30% (Estatutário) do<br />

lucro líquido ajustado ao invés do mínimo requerido legalmente de 25%.<br />

Em 7 de fevereiro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> firmou um contrato com a Natsteel Corp. para adquirir a sua<br />

participação de 24,8% no capital da Açominas. De acordo com os termos desse contrato, a Companhia<br />

pode exercer o seu direito de compra até 9 de setembro de 2002, e deverá pagar o montante de US$<br />

207,6 milhões até o décimo dia após o prazo de preferência de 30 dias dado aos acionistas majoritários<br />

do bloco de controle. Para se proteger contra flutuações cambiais, a Companhia fez operações de hedge<br />

através de contratos de swap no mesmo montante e na mesma data.<br />

Visando adaptar-se a nova realidade econômica da Argentina, a Companhia promoveu uma<br />

reestruturação corporativa e financeira, a qual ocorreu em 28 de Março de 2002, como segue: a <strong>Gerdau</strong><br />

transferiu sua participação de 71.77% na Sociedad Industrial Puntana S.A. – SIPSA para o seu parceiro,<br />

Sipar Aceros S.A.. A <strong>Gerdau</strong> mantém sua participação de 38.18% na Sipar, e a SIPSA torna-se uma<br />

subsidiária integral da Sipar. Esta nova estrutura reduziu a exposição da <strong>Gerdau</strong> a eventuais impactos de<br />

novas desvalorizações monetárias na Argentina e permite maior sinergia entre as duas companhias.<br />

29 - 29 --1


30 - 30 --1


Aço Minas Gerais S.A. - AÇOMINAS<br />

Demonstrações Contábeis Consolidadas em conjunto com<br />

Parecer dos Auditores Independentes<br />

31 de dezembro de 2001 and 2000<br />

31 - 31 --1


Parecer dos Auditores Independentes<br />

Ao Conselho Diretor da<br />

Aço Minas Gerais S.A. - AÇOMINAS:<br />

Auditamos as demonstrações contábeis consolidadas da AÇO MINAS GERAIS S.A. - AÇOMINAS<br />

(corporação Brasileira) e suas subsidiárias, convertidas em dólares Norte-americanos, em 31 de<br />

dezembro de 2001 e 2000, e as respectivas demonstrações consolidadas de resultados, de mutações do<br />

patrimônio líquido e de fluxo de caixa para cada um dos três anos no período findo em 31 de dezembro<br />

de 2001. As demonstrações contábeis são de responsabilidade da administração da Companhia. Nossa<br />

responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações com base em nossa<br />

auditoria.<br />

Conduzimos nossos trabalhos de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas nos Estados<br />

Unidos da América. Estas normas exigem que planejemos e executemos a auditoria de modo obter<br />

razoável segurança de que as demonstrações contábeis estejam livres de incorreções materiais. A<br />

auditoria inclui exames, em base de teste, das evidências que suportam as informações contidas nas<br />

demonstrações contábeis. A auditoria também inclui julgamento sobre os princípios contábeis adotados e<br />

as estimativas significativas feitas pela administração, bem como avaliação global da apresentação das<br />

demonstrações contábeis. Acreditamos que nossa auditoria fornece uma base razoável para nossa<br />

opinião.<br />

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis convertidas mencionadas acima representam de forma<br />

adequada, em todos os aspectos materiais a posição financeira de Aço Minas Gerais S.A. - AÇOMINAS<br />

e suas subsidiárias em 31 de dezembro de 2001 e 2000, e os resultados de suas operações e seus<br />

fluxos de caixa para cada um dos três anos do período findo em 31 de dezembro de 2001, em<br />

conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América.<br />

Belo Horizonte, Brasil,<br />

28 de Janeiro de 2002<br />

32 - 32 --1


AÇO MINAS GERAIS S.A. - AÇOMINAS E SUBSIDIÁRIAS<br />

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO – 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000<br />

(Apresentados em milhares de dólares)<br />

A T I V O<br />

2001 2000<br />

ATIVO CIRCULANTE:<br />

Caixa e equivalentes de caixa $ 101,033 $ 148,527<br />

Caixa restrito 15,000 11,420<br />

Contas a receber de clientes – nacional 20,844 21,157<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa – nacional (287) (1,579)<br />

Contas a receber de clientes – exterior 31,303 17,958<br />

Adiantamentos a fornecedores 2,591 7,391<br />

Outras contas a receber 11,960 9,055<br />

Estoques 121,094 95,608<br />

Imposto de renda diferido 4,115 -<br />

Despesas antecipadas 1,603 1,193<br />

------------- -------------<br />

Total do ativo circulante 309,256 310,730<br />

------------- -------------<br />

ATIVO NÃO CIRCULANTE:<br />

Outras contas a receber 5,149 8,647<br />

Imobilizado disponível para venda, a valor justo 4,055 5,019<br />

Despesas antecipadas 1,233 1,768<br />

Despesa antecipada de plano de pensão 17,729 15,761<br />

Imposto sobre a renda diferido 29,447 -<br />

Depósitos judiciais 1,821 4,856<br />

Investimentos 29 35<br />

Imobilizado, líquido 1,127,928 1,229,204<br />

------------- -------------<br />

1,187,391 1,265,290<br />

------------- -------------<br />

Total do ativo $ 1,496,647 $ 1,576,020<br />

======= =======<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas.<br />

1 - 1 --1


AÇO MINAS GERAIS S.A. - AÇOMINAS E SUBSIDIÁRIAS<br />

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO – 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000<br />

(Apresentados em milhares de dólares)<br />

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

2001 2000<br />

PASSIVO CIRCULANTE:<br />

Empréstimos e financiamentos $ 30,499 $ 23,899<br />

Adiantamentos de contratos de câmbio e exportação 108,102 79,581<br />

Financiamentos securitizados por exportações futuras 51,951 56,618<br />

Fornecedores 114,760 93,422<br />

Contas a pagar 6,414 9,186<br />

Salários e encargos sociais 10,768 10,920<br />

Impostos a pagar 909 1,168<br />

------------- -------------<br />

Total do passivo circulante 323,403 274,794<br />

------------- -------------<br />

PASSIVO NÃO CIRCULANTE:<br />

Empréstimos e financiamentos 101,206 51,866<br />

Adiantamentos de contratos de câmbio e exportação 27,703 67,486<br />

Contas a pagar 1,732 2,756<br />

Pre-pagamento de exportações 35,000 -<br />

Reserva para contingêncies 10,299 18,606<br />

------------- -------------<br />

Total do passivo não circulante 175,940 140,714<br />

------------- -------------<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO:<br />

Ações ordinárias – sem valor nominal -<br />

59,089,531 ações autorizadas e disponíveis 4,273,861 4,273,861<br />

Ações preferenciais – sem valor nominal -<br />

17,798 ações autorizadas e disponíveis 6,468 6,468<br />

Reserva legal 7,046 5,082<br />

Perda cumulativa compreensiva (906,086) (732,753)<br />

Prejuízos acumulados (2,383,985) (2,392,146)<br />

-------------- --------------<br />

997,304 1,160,512<br />

-------------- --------------<br />

Total do passivo e patrimônio líquido $ 1,496,647 $ 1,576,020<br />

======== ========<br />

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas.<br />

2 - 2 --1


AÇO MINAS GERAIS S.A. - AÇOMINAS E SUBSIDIÁRIAS<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS<br />

PARA OS ANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001, 2000 E 1999<br />

(Valores em milhares de dólares)<br />

2001 2000 1999<br />

VENDAS BRUTAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS $ 530,438 $ 652,374 $ 510,570<br />

DEDUÇÕES DA RECEITA:<br />

Impostos sobre vendas (56,234) (61,653) (51,370)<br />

Fretes, descontos e devoluções (36,732) (49,280) (35,469)<br />

------------ ------------ ------------<br />

Deduções sobre as vendas brutas (92,966) (110,933) (86,839)<br />

------------ ------------ ------------<br />

VENDAS LÍQUIDAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS 437,472 541,441 423,731<br />

CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOS (325,759) (386,843) (320,515)<br />

------------ ------------ ------------<br />

Lucro bruto 111,713 154,598 103,216<br />

DESPESAS OPERACIONAIS:<br />

Com vendas (11,229) (15,916) (15,073)<br />

Gerais e administrativas (30,598) (31,345) (30,588)<br />

Outras (despesas) receitas operacionais – líquido (11,368) 25,443 11,546<br />

------------ ----------- -----------<br />

Lucro operacional 58,518 132,780 69,101<br />

Despesas financeiras (31,376) (34,448) (63,819)<br />

Receitas financeiras 33,543 31,313 27,877<br />

Perdas cambiais (47,224) (33,532) (136,037)<br />

Despesas não-operacionais (2,358) (10,013) (419)<br />

----------- ----------- ------------<br />

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda 11,103 86,100 (103,297)<br />

IMPOSTO SOBRE A RENDA DIFERIDO – BENEFÍCIO 32,813 - -<br />

----------- ----------- ------------<br />

Lucro (prejuízo) líquido para o exercício 43,916 86,100 (103,297)<br />

OUTRAS PERDAS COMPREENSIVAS:<br />

Ajustes de conversão (173,333) (106,862) (502,655)<br />

-------------- ------------ -------------<br />

Perdas compreensivas $ (129,417) $ (20,762) $ (605,952)<br />

======= ====== =======<br />

Dados por ação:<br />

Lucro básico por lote de 1.000 ações -<br />

Ordinárias $ 0.74 $ 1.46 $ (2.27)<br />

Preferenciais $ 0.72 $ 1.44 $ (2.28)<br />

Lucro diluído por lote de 1.000 ações -<br />

Ordinárias $ - $ - $ (2.19)<br />

Preferenciais $ - $ - $ (2.28)<br />

Média ponderada de ações ordinárias disponíveis 59,090 59,090 45,404<br />

Média ponderada de ações preferenciais disponíveis 18 18 18<br />

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas<br />

3 - 3 --1


AÇO MINAS GERAIS S.A. - AÇOMINAS E SUBSIDIÁRIAS<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

PARA OS ANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001, 2000 E 1999<br />

(Valores em milhares de dólares)<br />

Capital social –<br />

Ações ordinárias<br />

Capital social –<br />

Ações<br />

preferenciais<br />

Reserva<br />

Legal<br />

Ações em<br />

tesouraria<br />

Perda<br />

compreensiva<br />

cumulativa<br />

Prejuízo<br />

acumulado<br />

Total<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1998 $ 4,055,108 $ 6,468 $ - $ - $ (123,236) $ (2,369,867) $ 1,568,473<br />

Aumento de capital 101,985 - - - - - 101,985<br />

Conversão de debêntures 27,123 - - - - - 27,123<br />

Prêmio na emissão de ações 2,366 - - - - - 2,366<br />

Ajustes de conversão - - - - (502,655) - (502,655)<br />

Prejuízo líquido do período - - - - - (103,297) (103,297)<br />

--------------- ------------- ---------- ------------- ------------- -------------- ---------------<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999 $ 4,186,582 $ 6,468 $ - $ - $ (625,891) $ (2,473,164) $ 1,093,995<br />

Aumento de capital 82,161 - - - - - 82,161<br />

Prêmio na emissão de ações 5,118 - - - - - 5,118<br />

Split reverso de ações - - - (7) - - (7)<br />

Cancelamento de ações em tesouraria - - - 7 - - 7<br />

Ajustes de conversão - - - - (106,862) - (106,862)<br />

Lucro líquido do período - - - - - 86,100 86,100<br />

Transferência para reserva legal - - 5,082 - - (5,082) -<br />

------------- ------------- --------- ------------ ------------ -------------- -------------<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 $ 4,273,861 $ 6,468 $ 5,082 $ - $ (732,753) $ (2,392,146) $ 1,160,512<br />

Dividendos pagos - - - - - (33,791) (33,791)<br />

Ajustes de conversão - - - - (173,333) - (173,333)<br />

Lucro líquido do período - - - - - 43,916 43,916<br />

Transferência para reserva legal - - 1,964 - - (1,964) -<br />

------------- ------------- --------- ------------ ------------ -------------- -------------<br />

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 $ 4,273,861 $ 6,468 $ 7,046 $ - $ (906,086) $ (2,383,985) $ 997,304<br />

======= ======= ===== ======= ======= ======== ========<br />

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas<br />

1 - 1 --1


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AÇO MINAS GERAIS S.A. - AÇOMINAS E SUBSIDIÁRIAS<br />

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS<br />

PARA OS ANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001, 2000 E 1999<br />

(Valores em milhares de dólares)<br />

2001 2000 1999<br />

FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL:<br />

Lucro (prejuízo) líquido $ 43,916 $ 86,100 $ (103,297)<br />

Ajustes não caixa -<br />

Depreciação 45,729 57,590 53,289<br />

Provisião para contingências 2,376 6,226 304<br />

Despesas de juros de longo prazo 4,453 1,744 3,850<br />

Perdas cambiais sobre itens de longo prazo 38,848 21,139 149,545<br />

Provisão para perdas na realização de ativos de longo prazo 3,289 - -<br />

Perdas na alienação de imobilizado 2,921 31,553 7,203<br />

Ajuste a valor presente de ativos de longo prazo 870 - -<br />

Benefício de imposto de renda diferido (30,875) - -<br />

Outros (268) (254) 898<br />

----------- ----------- -----------<br />

111,259 204,098 111,792<br />

Variações de ativos e passivos -<br />

Aumento de contas a receber (17,649) (10,672) (11,988)<br />

Aumento de estoques (37,280) (14,116) (25,379)<br />

(Aumento) diminuição em outras contas a receber (3,983) 7,253 9,862<br />

Diminuição (aumento) em adiantamentos a fornecedores 3,347 (4,299) (2,755)<br />

(Aumento) diminuição em despesas antecipadas (550) 76 (196)<br />

(Aumento) diminuição em depósitos judiciais e outros (4,539) 29,216 (2,290)<br />

Aumento em fornecedores 33,149 3,438 24,110<br />

(Diminuição) aumento em contas a pagar (3,143) (19,834) 11,991<br />

Aumento (diminuição) salários e encargos sociais 1,664 815 (4,164)<br />

(Diminuição) aumento em outras contas a pagar (7,738) 404 (3,331)<br />

------------- ------------- -------------<br />

(36,722) (7,719) (4,140)<br />

------------- ------------- -------------<br />

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 74,537 196,379 107,652<br />

------------- ------------- -------------<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:<br />

Adições de imobilizado (132,814) (61,140) (94,189)<br />

Diminuição (aumento) do imobilizado disponível para venda 161 (2,766) (319)<br />

----------- ----------- -----------<br />

Caixa líquido utilizado em atividades de investimento (132,653) (63,906) (94,508)<br />

----------- ----------- -----------<br />

1 - 1 --1


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2001 2000 1999<br />

FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:<br />

Recebimentos de adiantamentos de contratos de câmbio e exportação $ 232,301 $ 473,912 $ 203,475<br />

Pagamentos de adiantamentos de contratos de câmbio e exportação (180,033) (482,234) (201,322)<br />

Recebimentos de empréstimos e financiamentos 131,773 30,767 126,939<br />

Pagamentos de empréstimos e financiamentos (75,955) (66,867) (150,406)<br />

Recebimentos de financiamentos securitizados por exportações futuras - - 61,998<br />

Pagamentos de financiamentos securitizados por exportações futuras (39,979) (47,481) (139,875)<br />

(Aumento) diminuição de caixa restrito (4,946) (1,962) 12,125<br />

(Aumento) diminuição de leasing (1,121) (1,588) 1,455<br />

Aumento de capital - 87,279 105,582<br />

Dividendos pagos (26,198) - -<br />

----------- ----------- -----------<br />

Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamento 35,842 (8,174) 19,971<br />

----------- ----------- -----------<br />

(Diminuição) aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (22,274) 124,299 33,115<br />

Efeitos de variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa (25,220) (10,955) (303)<br />

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 148,527 35,183 2,371<br />

----------- ----------- -----------<br />

Caixa e equivalentes de caixa no final do período $ 101,033 $ 148,527 $ 35,183<br />

====== ====== ======<br />

Informações complementares ao fluxo de caixa -<br />

Caixa pago durante o exercício para:<br />

Juros $ 23,553 $ 19,941 $ 50,063<br />

Antecipação de imposto de renda 430 - -<br />

Transações adicionais (não-caixa) de investimento e financiamento<br />

-<br />

Conversão de debêntures - - $ 49,207<br />

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas<br />

2 - 2 --1


AÇO MINAS GERAIS S.A. - AÇOMINAS E SUBSIDIÁRIAS<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS<br />

PARA OS ANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001, 2000 E 1999<br />

(Valores expressos em milhares de dólares, exceto onde indicado)<br />

1. NEGÓCIO E QUESTÕES DE CONTROLE<br />

(a) Questões de controle<br />

Em dezembro de 2000, os acionistas majoritários da Açominas detinham 72.29% do capital votante da<br />

Companhia. Os acionistas majoritários eram: Agropecuária Senhor do Bonfim Ltda., Clube de<br />

Participação Acionária dos Empregados da Açominas - C.E.A., C.E.A. Participações S.A., Fundação<br />

Açominas de Seguridade Social - Aços, <strong>Gerdau</strong> Participações Ltda. e NatSteel do Brasil Ltda..<br />

Em 7 de Dezembro de 2001, o Grupo <strong>Gerdau</strong> fez uma oferta para aquisição das ações em poder da<br />

Agropecuária Senhor do Bonfim Ltda., numa transação de venda coordenada pelo Banco Central do<br />

Brasil. Como consequencia, na conclusão de tal transação, a participação do Grupo <strong>Gerdau</strong> no capital<br />

votante da Companhia excederá 50%.<br />

(b) Negócio<br />

A Açominas é uma sociedade anônima registrada como uma Companhia de responsabilidade limitada<br />

sob as leis da República Federativa do Brasil. Seu principal negócio consiste da produção de tarugos,<br />

blocos e placas de aço.<br />

Em 2001, a Companhia concentrou seus esforços e investimentos na atualização de processos e<br />

tecnologia e melhoria de produtividade. Adicionalmente, foram implementadas iniciativas visando a<br />

redução dos custos de produção e aumento da qualidade dos produtos. Os objetivos atingidos durante o<br />

exercício incluem a expansão do mix de produtos, oferta ao mercado de produtos com maior valor<br />

agregado, bem como investimentos em melhorias tecnológicas e ganhos de produtividade. A<br />

combinação de tais fatores é parte do objetivo da Companhia de aumento de receitas e, como<br />

consequência, inclusão da Companhia entre os maiores produtores de aço do mundo.<br />

O trabalho de reforma e modernização do alto forno durou 38 dias entre Junho e Julho de 2001. Tais<br />

melhorias aumentaram o nível de produção de 2,7 para 3,0 milhões de toneladas de aço líquido por ano. O<br />

trabalho consistiu basicamente da implementação de um novo revestimento interno para o alto forno,<br />

conhecido como “stave cooler”. Este sistema inclui a implementação de placas refrigeradas, feitas de ferro<br />

moldado e cobre, aumentando o volume interno do alto forno em 15% e a vida útil do revestimento interno<br />

em pelo menos 10 anos, fazendo com que a vida útil estimada alcance 20 anos.<br />

1


Ainda em 2001, aproveitando a infraestrutura existente, a Companhia fez investimentos adicionais, e no<br />

início de 2002 entrará em operação o novo laminador de perfis estruturais dos tipos “I” e “H”, com<br />

tamanhos entre 6 e 24 polegadas, manufaturadas de acordo com os últimos conceitos técnicos mundiais<br />

e dedicado principalmente ao mercado de construção civil. Ao final do primeiro semestre de 2002, os<br />

perfis estruturais estarão à venda, com estoque suficiente para atender à demanda estimada.<br />

O novo perfil estrutural, com bordas paralelas, fabricado de acordo com as especificações internacionais,<br />

será o marco de entrada da Açominas num segmento de mercado com considerável potencial de<br />

crescimento e expandirá o mix de produtos de alto valor agregado oferecido pela Companhia.<br />

Em 2001 foram aprovados investimentos adicionais e foi iniciada a construção de um laminador para<br />

vergalhões, na unidade de Ouro Branco. Esta instalação tem capacidade de produção de 600 mil<br />

toneladas/ano e foi orçada em $55 milhões, devendo entrar em operação em 2003. A administração tem<br />

expectativa de um aumento significativo das receitas e da geração de caixa operacional, como<br />

conseqüência destes investimentos.<br />

2. BASE DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS<br />

(a) Registros contábeis<br />

Os registros contábeis da Companhia são mantidos Reais (R$) brasileiros, com base nos critérios<br />

definidos pela Legislação Societária Brasileira. As demonstrações contábeis preparadas com base<br />

nestes registros contábeis e nos critérios da legislação societária são a base para determinar o imposto<br />

de renda e direitos dos acionistas, como o cálculo de dividendos.<br />

As demonstrações contábeis em anexo foram preparadas de acordo com os princípios contábeis<br />

geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (“U.S. GAAP”), os quais diferem, em certos<br />

aspectos, dos princípios contábeis aplicados pela Companhia em suas demonstrações contábeis<br />

preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil ou para outros fins<br />

societários no Brasil.<br />

O patrimônio líquido e o resultado das operações apresentados nestas demonstrações contábeis diferem<br />

daqueles incluídos nos registros contábeis societários em razão de (i) efeitos de diferenças entre a taxa<br />

de desvalorização do Real brasileiro contra o dólar norte-americano e os indexadores utilizados para as<br />

demonstrações contábeis societárias até Dezembro de 1995, e (ii) ajustes efetuados para refletir<br />

exigências dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América.<br />

(b) Conversão de moedas<br />

A Companhia mantém a maior parte de seus negócios em Reais brasileiros e escolheu o dólar norteamericano<br />

como sua moeda de relatório para fins destas demonstrações contábeis.<br />

2


Até 31 de dezembro de 1997<br />

Os valores em dólares norte-americanos para os períodos até 31 de dezembro 1997 foram corrigidos<br />

dos valores em Reais brasileiros de acordo com os requisitos do “Statement of Financial Accounting<br />

Standards” (SFAS) No. 52, "Conversão de Moeda Estrangeira", aplicável a companhias operando em<br />

economias altamente inflacionárias, da seguinte forma:<br />

1. Estoques, imobilizado, depreciação acumulada, investimentos contabilizados ao custo, e<br />

patrimônio líquido foram convertidos pelas taxas históricas de câmbio.<br />

2. Os ativos e passivos remanescentes denominados em Reais brasileiros foram convertidos<br />

pela taxa de câmbio de final de ano informada pelo Banco Central do Brasil (R$1.1164 em<br />

31 de Dezembro de 1997).<br />

3. As contas da demonstração de resultados foram convertidas pela cotação média de câmbio<br />

para o mês do débito ou crédito no resultado, exceto para aquelas contas relacionadas com<br />

ativos convertidos por cotações históricas, calculados com base no custo histórico em<br />

dólares norte-americanos desses ativos.<br />

4. Ganhos e perdas provenientes da conversão das demonstrações contábeis foram incluídos<br />

no lucro líquido do período.<br />

5. Ativos e passivos denominados em moedas estrangeiras diferentes do dólar norteamericano<br />

foram convertidos para dólares pela taxa de câmbio vigente na data de cada<br />

balanço, e os respectivos ganhos e perdas foram incluídos no resultado do exercício como<br />

ganhos e perdas em transações de moedas estrangeiras.<br />

A partir de 1º de janeiro de 1998<br />

Em 1º de janeiro de 1998, a economia brasileira deixou de ser considerada altamente inflacionária, e a<br />

Companhia mudou sua moeda funcional da moeda de relatório (dólar norte-americano) para a moeda<br />

local (Reais brasileiros). Em conformidade com essa decisão, em 1º de janeiro de 1998 a Companhia<br />

converteu os saldos em dólares norte-americanos dos ativos e passivos não-monetários, em Reais pela<br />

taxa de câmbio corrente (R$1.1164 to $1.00), e esses saldos formaram a nova base contábil desses<br />

ativos e passivos.<br />

Conforme o SFAS No.109, “Contabilização de Imposto de Renda", o benefício fiscal diferido associado<br />

às diferenças entre as bases na nova moeda funcional e a base fiscal indexada foi refletida como ativo<br />

fiscal diferido registrado como um crédito na conta ajuste cumulativo de conversão, no patrimônio líquido.<br />

Para os anos iniciados a partir de 1º de janeiro de 1998, a Companhia converte todos os ativos e<br />

passivos em dólares norte-americanos pela taxa corrente de câmbio na data de balanço, e todas as<br />

contas de resultado e fluxo de caixa pelas taxas médias mensais ao longo do período. Transações<br />

afetando contas de patrimônio líquido, exceto as de resultado, são convertidas por taxas históricas. O<br />

ganho ou perda de conversão proveniente desse novo processo de conversão é incluído na conta ajuste<br />

cumulativo de conversão, no patrimônio líquido. Os efeitos das variações cambiais sobre ativos e<br />

passivos monetários, denominados em moedas diferentes do Real, são registrados nas operações<br />

correntes.<br />

3. PRÁTICAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS<br />

A seguir apresentamos um sumário das práticas contábeis significativas adotadas pela Companhia na<br />

preparação das demonstrações contábeis consolidadas.<br />

(a) Consolidação – As demonstrações contábeis consolidadas incluem as contas da Aço<br />

Minas Gerais S.A. - Açominas e suas subsidiárias Açominas Comércio Importação e<br />

3


Exportação S.A. - Açotrading S.A. e Açominas Overseas Ltd.. Todos os saldos e<br />

transações significativos entre Companhias foram eliminados na consolidação.<br />

(b) Caixa e equivalentes de caixa – Investimentos temporários de caixa estão registrados<br />

pelo custo acrescido da remuneração auferida até a data do balanço, com base nas<br />

taxas acordadas com as instituições financeiras. A Companhia considera equivalentes<br />

de caixa os depósitos e aplicações com vencimento em menos de três meses.<br />

(c) Contas a receber - Contas a receber de clientes estrangeiros são corrigidas com base na<br />

cotação do câmbio vigente na data do balanço. O saldo da provisão para créditos de<br />

liquidação duvidosa é considerado suficiente para cobrir prováveis perdas sobre contas<br />

a receber. Há contas a receber de clientes domésticos no montante aproximado de<br />

$3,444 dados em garantia de empréstimos.<br />

(d) Estoques – Os estoques estão registrados pelo valor de mercado ou custo de produção,<br />

dos dois o menor, ou pelo preço médio de compra.<br />

(e) Imobilizado – O imobilizado está registrado pelo custo, incluindo juros capitalizados e<br />

outros custos incorridos durante a fase de construção das maiores unidades novas.<br />

Juros de empréstimos denominados em Reais incluem efeitos de indexação do principal<br />

requerido por certos contratos de empréstimo. Juros de empréstimos em moeda<br />

estrangeira excluem efeitos de ganhos e perdas em moeda estrangeira.<br />

A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas que consideram a vida útil dos<br />

ativos relacionados (Note 7). Ativos em construção não são depreciados até estarem em<br />

serviço. Gastos de manutenção e reparos são registrados como despesa quando<br />

incorridos. Ganhos e perdas na alienação de imobilizado são reconhecidos no ano da<br />

alienação. Gastos de modernização ou aumento de produtividade do imobilizado são<br />

capitalizados.<br />

A Companhia periodicamente avalia o valor contábil de seus ativos de longa duração<br />

para fins de perda de valor. O valor contábil de um ativo de longa duração é considerado<br />

prejudicado, pela Companhia, quando o fluxo de caixa antecipado de tal identificável<br />

separadamente e é menor que seu valor contábil. Nesse caso, a perda seria<br />

reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor de<br />

mercado do ativo. O valor de mercado é determinado basicamente usando fluxo de<br />

caixa antecipado descontado.<br />

Não foram registradas perdas dessa natureza nos períodos apresentados.<br />

(f) Outros passivos de curto e longo prazo – Registrados pelos valores conhecidos ou<br />

estimados, incluindo, quando aplicável, provisões e variações monetárias.<br />

(g) Imposto de renda – A Companhia contabiliza o imposto de renda conforme os requisitos<br />

do SFAS No.109, “Contabilização do Imposto de Renda”, que exige a aplicação do<br />

método do passivo compreensivo de contabilização do imposto de renda. Sob este<br />

método, a Companhia deve reconhecer um ativo ou passivo fiscal diferido para todas as<br />

diferenças temporárias, exceto pelo fato de que, até 1º de janeiro de 1998, de acordo<br />

com o parágrafo 9 (f) do SFAS No.109, não foram registrados impostos diferidos para<br />

diferenças relacionadas com certos ativos e passivos que foram convertidos de reais<br />

para dólares a taxas históricas de câmbio e que resultaram de variações das taxas de<br />

câmbio ou indexadores inflacionários na moeda local, para fins fiscais. Os ativos e<br />

passivos fiscais diferidos são calculados aplicando as alíquotas vigentes no ano em que<br />

estas diferenças temporárias serão extintas. Pelo SFAS No.109, o efeito, nos ativos e<br />

passivos fiscais diferidos, de variações nas alíquotas fiscais, é reconhecido no resultado<br />

do período que abrange a data da entrada em vigor da mudança.<br />

4


Os ativos fiscais diferidos são reduzidos pelo registro de provisão para desvalorização,<br />

apropriada se, com base nas evidências disponíveis, for mais provável que o ativo fiscal<br />

diferido não será realizado no seu montante total.<br />

(h) Uso de estimativas – A preparação de demonstrações contábeis conforme os princípios<br />

contábeis geralmente aceitos requer que a Companhia faça estimativas e use<br />

premissas, no seu melhor julgamento, que afetam os valores informados de ativos,<br />

passivos e detalhes de ativos e passivos contingentes nas datas das demonstrações<br />

contábeis e os valores informados de receitas, custos e despesas durante o período<br />

informado. São usadas estimativas significativas na contabilização da provisão para<br />

créditos de liquidação duvidosa, depreciação, impacto sobre ativos de longa duração,<br />

imposto de renda, incluindo reconhecimento de provisões para desvalorização, plano de<br />

pensão e outros benefícios pós-emprego e contingências, entre outros. Os valores<br />

realizados podem diferir dos valores estimados..<br />

(i) Receitas – A Companhia reconhece receita quando há transferência de propriedade, o<br />

processo de faturamento está substancialmente completo, e a Companhia tem razoável<br />

certeza do recebimento dos valores da operação, o que geralmente ocorre no despacho<br />

dos produtos da Companhia.<br />

(j) Plano de pensão – O SFAS No. 87, “Contabilização de Pensão pelo Empregador”, foi<br />

aplicado desde o início do primeiro ano apresentado nestas demonstrações contábeis.<br />

Aproximadamente 98% dos empregados da Companhia estão cobertos pelo plano de<br />

pensão para o qual a Companhia contribui com base em montantes determinados<br />

atuarialmente.<br />

(k) Alocação do lucro – Os dividendos anuais são calculados de acordo com os requisitos<br />

da Legislação Societária Brasileira. A aprovação do pagamento dos dividendos é obtida<br />

durante a Assembléia Geral Ordinária da Companhia, a qual deve ocorrer até o dia 30<br />

de abril de cada ano. Os dividendos são pagáveis em Reais e refletidos nas<br />

demonstrações contábeis após aprovação (declaração).<br />

(l) Ausências compensadas – A despesa de férias é totalmente reconhecida no período em<br />

que o empregado presta o serviço que lhe dá direito às férias.<br />

(m) Gastos ambientais – Gastos relacionados com o cumprimento de normas ambientais,<br />

criadas para minimizar o impacto ambiental das operações da Companhia, são<br />

capitalizados ou debitados no resultado, se apropriado. A capitalização é considerada<br />

apropriada quando os gastos continuarão a trazer benefícios à Companhia. Provisões<br />

para gastos não capitalizáveis são debitadas contra o resultado no momento em que<br />

forem consideradas prováveis e razoavelmente estimáveis. A Administração entende<br />

que, no momento, suas unidades estão cumprindo as normas ambientais aplicáveis.<br />

Informações e desenvolvimentos futuros requererão que a Companhia reavalie<br />

continuamente o impacto esperado de problemas ambientais. Contudo, a Companhia<br />

avaliou sua exposição ambiental total com base nos dados disponíveis atualmente e<br />

entende que o cumprimento de todas as leis e práticas ambientais aplicáveis não terá<br />

impacto material na liquidez da Companhia, na sua posição financeira consolidada e<br />

resultados de suas operações.<br />

(n) Gastos de Publicidade – Gastos de publicidade são registrados como despesa quando<br />

incorridos. Os gastos de publicidade incluídos nas despesas com vendas foram de<br />

aproximadamente $845, $329 e $273 para os anos findos em 31 de dezembro de 2001,<br />

2000 e 1999, respectivamente. Não existem gastos de publicidade diferidos nas datas<br />

dos balanços aqui apresentados.<br />

5


(o) Reclassificações em 2000 e 1999 – Certos saldos foram reclassificados para manter a<br />

consistência com a apresentação de 2001.<br />

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA<br />

2001 2000<br />

Caixa e bancos $ 6,947 $ 4,382<br />

Investimentos temporários -<br />

Certificados de depósito bancário 863 89,370<br />

Fundos de renda fixa e outros 93,223 54,775<br />

----------- -----------<br />

$ 101,033 $ 148,527<br />

====== ======<br />

Em 31 de dezembro de 2001 e 2000, os investimentos temporários incluíam transações de curto e médio<br />

prazo negociáveis e com alta liquidez no mercado, sujeitas basicamente a juros que se aproximam da<br />

taxa CDI - Certificado de Depósito Interbancário.<br />

Caixa restrito refere-se a fundos coletados junto a clientes em transações de financiamento securitizadas<br />

por exportações futuras, cujos recebimentos são usados para pagamento das parcelas de financiamento.<br />

Está sujeito a juros de aproximadamente 5% ao ano.<br />

5. OUTRAS CONTAS A RECEBER<br />

Circulante<br />

2001 2000<br />

Longo<br />

prazo<br />

Circulant<br />

e<br />

Longo<br />

prazo<br />

BMP – Belgo Mineira Participações Ind. e Com. Ltda. $ - $ - $ 1,310 $ -<br />

Cia. Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras - CAEEB - 533 - 595<br />

Adiantamentos a empregados 1,321 - 1,372 -<br />

ICMS a recuperar, IRRF sobre aplicações financeiras e<br />

outros impostos 7,955 4,219 4,161 1,250<br />

Ajuste a valor presente do ICMS - (946) - -<br />

Empréstimo Compulsório Eletrobrás - 5,773 - 6,708<br />

Excel Tubos 1,636 - 529 -<br />

Outros 5,246 189 6,449 94<br />

--------- ----------- --------- -----------<br />

16,158 9,768 13,821 8,647<br />

Provisão para perdas (4,198) (4,619) (4,766) -<br />

--------- ----------- --------- -----------<br />

$ 11,960 $ 5,149 $ 9,055 $ 8,647<br />

===== ====== ===== ======<br />

O saldo a receber de CAEEB (Cia. Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras) foi parcialmente baixado<br />

em 2000, baseado na avaliação de especialistas e opinião do departamento legal da Companhia sobre a<br />

realização desse ativo.<br />

6


6. ESTOQUES<br />

2001 2000<br />

Produtos prontos $ 15,858 $ 21,943<br />

Produtos em processo 17,237 7,708<br />

Matérias primas 32,026 19,768<br />

Material de almoxarifado 35,437 36,146<br />

Importações em trânsito 19,323 8,829<br />

Outros 1,213 1,214<br />

----------- ---------<br />

$ 121,094 $ 95,608<br />

====== =====<br />

7. IMOBILIZADO<br />

Vida Útil - anos 2001 2000<br />

Usina 25 to 44 $ 1,505,350 $ 1,718,228<br />

Planta arrendada 20 2,202 7,554<br />

Escritórios administrativos 10 79,417 85,855<br />

Marina 11 to 39 30,267 35,543<br />

Outros 5 8,698 7,900<br />

------------- -------------<br />

1,625,934 1,855,080<br />

Depreciação acumulada (642,950) (714,733)<br />

Terrenos 59,688 70,906<br />

Construções em andamento 85,256 17,883<br />

Planta desativada - 68<br />

------------- -------------<br />

$ 1,127,928 $ 1,229,204<br />

======= =======<br />

A vida útil dos ativos das áreas industriais da Companhia foi determinada através de estudo técnico<br />

preparado por especialista independente.<br />

Construções em andamento em 31 de dezembro de 2001 e 2000 representam principalmente melhorias<br />

nas unidades industriais (Note 1 b).<br />

A Companhia capitalizou juros sobre construções em andamento no montante de $7,815, $790 e $4,448<br />

em 2001, 2000 e 1999, respectivamente.<br />

7


8. EMPRÉSTIMOS,, FINANCIAMENTOS, AD<strong>IAN</strong>TAMENTOS DE CONTRATOS DE CÂMBIO E<br />

EXPORTAÇÃO E PRÉ -PAGAMENTO DE EXPORTAÇÕES<br />

2001 2000<br />

Moeda Circulante Longo prazo Circulante Longo prazo<br />

Imobilizado -<br />

Moeda local -<br />

Caixa Econômica Federal R$ $ 4,828 $ 7,681 $ 4,859 $ 13,668<br />

Cia. Vale do Rio Doce - C.V.R.D. R$ - - 415 -<br />

Moeda estrangeira -<br />

Banco do Brasil S.A. US$ 4,265 19,360 1,709 10,671<br />

Banco Santander Brasil S.A. US$ 2,294 6,698 2,390 8,914<br />

Marubeni Corporation US$ 3,017 9,757 2,801 10,410<br />

Banco BNP Paribas US$ 2,485 6,779 - -<br />

Fortis Bank US$ 664 3,045 - -<br />

Siderúrgica J.L. Aliperti S.A. US$ 2,559 2,133 2,323 4,692<br />

Outros US$ 1,865 1,420 6 91<br />

Capital de giro – moeda local -<br />

Banco Alfa R$ 1,475 17,459 2,879 1,025<br />

BNDES R$ 30 10,740 - -<br />

Banco Itaú S.A R$ 1,852 3,686 - -<br />

Banco Pine R$ 2,954 1,145 1,499 791<br />

Unibanco S.A. R$ 29 10,740 - -<br />

Outros R$ 2,182 563 5,018 1,604<br />

---------- ---------- ---------- ----------<br />

$ 30,499 $ 101,206 $ 23,899 $ 51,866<br />

====== ====== ====== ======<br />

Empréstimos em moeda local estão sujeitos a taxa media de juros de 13.40% a.a. (13.10% a.a. em<br />

2000), incluindo os índices da TJLP, TR e IGPM. Empréstimos em moeda estrangeira estão sujeitos a<br />

variação cambial e a taxa média de juros de 3.13% a.a. (6.64% em 2000). Os empréstimos são<br />

garantidos por hipoteca de veículos, notas promissórias, equipamentos e direitos designados.<br />

O valor contábil líquido dos itens do imobilizado dados em garantia monta em $98,596 em 31 de<br />

dezembro de 2001 ($111,495 em 2000).<br />

Os juros são pagos mensalmente (empréstimos para aquisição de imobilizado em moeda local e<br />

empréstimos para capital de giro após o período de carência) ou semestralmente (empréstimos em<br />

moeda estrangeira e empréstimos para capital de giro durante o período de carência).<br />

Em julho de 2000, 850.987.275 debêntures foram resgatadas pela Companhia à opção do comprador,<br />

representando $117 de um montante total de 797.872.340.430 debêntures emitidas. Não há debêntures<br />

disponíveis em 31 de dezembro de 2001.<br />

Os vencimentos da parcela de longo prazo dos financiamentos são como segue:<br />

Ano 2001<br />

2002 $ -<br />

2003 37,085<br />

2004 20,293<br />

2005 16,141<br />

2006 14,517<br />

2007 to 2009 13,170<br />

----------<br />

$ 101,206<br />

======<br />

8


Adiantamentos de contratos de câmbio são denominados em moeda estrangeira e estão sujeitos à variação<br />

cambial e taxa média de juros de 4.69% ao ano. Esses adiantamentos vencem em curto prazo<br />

Os pré-pagamentos de exportação referem-se a contratos de adiantamentos de futuras exportações e<br />

estão sujeitos à variação cambial e uma taxa de juros de 2.4% acima da taxa semestral LIBOR com os<br />

seguintes vencimentos:<br />

Ano 2001<br />

2003 $ 5,000<br />

2004 20,000<br />

2005 10,000<br />

----------<br />

$ 35,000<br />

======<br />

9. FINANCIAMENTOS SECURITIZADOS POR EXPORTAÇÕES FUTURAS<br />

Em 31 de dezembro de 1998, a Companhia tinha transações de financiamentos securitizadas por futuras<br />

exportações, feitas por sua subsidiária Açominas Overseas Ltd., por meio da emissão de notas<br />

denominadas em dólares norte-americanos, vencíveis trimestralmente até janeiro de 2002. Em dezembro<br />

de 1999, a Companhia iniciou um processo de pagamento de todas as obrigações aos detentores de<br />

notas. Para facilitar o programa, a Companhia refinanciou suas obrigações com Notas através de um<br />

empréstimo para Açominas Overseas Ltd., de acordo com um Pagamento Antecipado e Acordo de<br />

Fornecimento. O saldo principal em 31 de Dezembro de 1999, no montante de $59.197, foi totalmente<br />

pago durante 2000.<br />

Os fundos provenientes dessas notas eram utilizados na compra de produtos semi-acabados da<br />

Companhia, sob um Acordo de Venda de Aço onde a Companhia vendeu 100% do aço produzido para<br />

exportação para países fora da América do Sul, para a Açominas Overseas Ltd., até que todo o valor de<br />

principal e juros sobre as notas estivesse totalmente pago. Após o pagamento das obrigações<br />

remanescentes de notas, a Companhia continuará a vender 100% do aço produzido para exportação<br />

para países for a da América do Sul, para a Açominas Overseas Ltd., sob um novo acordo, cujos fundos<br />

serão usados para liquidar em sua totalidade as obrigações de principal e juros do empréstimo<br />

mencionado acima.<br />

O preço do aço será o o preço corrente no mercado internacional de produtos de aço semi-acabados.<br />

Em 1 de dezembro de 1999, a Açominas Overseas Ltd. entrou em um Acordo de Suprimento e<br />

Pagamento Antecipado com a Brasilian Steel International Trading Company (“BSIT”), uma companhia<br />

de propósito especial nas Ilhas Cayman. Sob este acordo, BSIT fez um pagamento antecipado a<br />

Açominas Overseas Ltd. de $112.476, representando um empréstimo bruto de $150.000 feito por um<br />

sindicato de bancos comerciais a BSIT menos juros antecipados e honorários relacionados e outros<br />

custos de financiamento. Como consideração para o pagamento antecipado, a Açominas Overseas Ltd.<br />

deve fornecer aço em nome de BSIT para determinados clientes, por um período específico e por valor<br />

suficiente (até um montante total de $150.000) para que os recebimentos da venda repassados a BSIT<br />

cubram suas obrigações com os bancos credores. Como BSIT não tem outras operações além de<br />

financiamentos securitizados por exportações futuras, todos os ativos, passivos e resultados das<br />

operações da BSIT estão incluídos nas demonstrações contábeis da Açominas.<br />

O empréstimo é pagável pela BSIT em parcelas trimestrais de $15.000 de 1º de março de 2001 até 1º de<br />

Junho de 2003. Antecipações são permitidas, sem penalidade, subjeitas a certos termos definidos no<br />

acordo de Empréstimo. A taxa efetiva de juros é de 10.49% a.a..<br />

9


Os vencimentos são como segue:<br />

Ano 2001 2000<br />

Circulante $ 51,951 $ 56,618<br />

----------- ----------<br />

Não circulante 2002 - 33,743<br />

2003 27,703 33,743<br />

--------- ----------<br />

27,703 67,486<br />

--------- ----------<br />

$ 79,654 $ 124,104<br />

===== ======<br />

10. FORNECEDORES<br />

2001 2000<br />

Fornecedores - domésticos $ 20,577 $ 23,154<br />

Fornecedores - exterior 94,183 70,268<br />

----------- -----------<br />

$ 114,760 $ 93,422<br />

====== ======<br />

O saldo de fornecedores do exterior refere-se basicamente a aquisições de carvão, outras matérias<br />

primas e peças de manutenção, denominadas em dólares norte-americanos. Transações de aquisição<br />

de carvão estão sujeitas a termos de pagamento de 360 dias.<br />

11. PLANO DE PENSÃO<br />

A Companhia patrocina um plano de benefício definido que cobre aproximadamente 98% dos<br />

empregados (o “Plano”). As contribuições ao Plano são baseadas em montantes determinados<br />

atuarialmente e totalizaram $2.364 em 2001, $3.448 em 2000 e $3.278 em 1999.<br />

O Plano é administrado pela AÇOS - Fundação Açominas de Seguridade Social. Os ativos do Plano<br />

consistem de investimentos em certificados de depósito bancário, ações, títulos e fundos de<br />

investimento. A AÇOS possui ações ordinárias da Companhia, equivalentes a aproximadamente 3.03%<br />

do capital da Companhia, incluídas no acordo de acionistas.<br />

O custo (benefício) periódico de pensão, líquido, referente ao componente de benefício definido<br />

do Plano foi o seguinte:<br />

2001 2000 1999<br />

Custo do serviço de benefícios adquiridos durante o período $ 3,257 $ 3,652 $ 4,071<br />

Custo de juros sobre a obrigação de benefício projetada 9,795 11,207 11,087<br />

Retorno dos ativos do plano (20,344) (11,912) (36,379)<br />

Diferimento líquido 7,270 (4,784) 23,129<br />

Amortização do (ganho) perda líquida (585) (1,275) 557<br />

Amortização obrigação transitória inicial líquida (587) (809) (816)<br />

Amortização do custo do serviço passado 576 - -<br />

Constribuições dos empregados (1,109) (1,087) (1,084)<br />

--------- --------- ---------<br />

Custo (benefício) de pensão, líquido $ (1,727) $ (5,008) $ 565<br />

===== ===== =====<br />

10


O status do fundo para o Plano em 31 dezembro era o seguinte:<br />

2001 2000 1999<br />

Valor presente atuarial da obrigação de benefício acumulada:<br />

Benefícios adquiridos $ 51,766 $ 54,899 $ 54,999<br />

Benefícios não-adquiridos 52,188 51,226 40,586<br />

----------- ----------- -----------<br />

Obrigação de benefício acumulada 103,954 106,125 95,585<br />

Aumento futuro projetado de salário 15,962 17,443 17,224<br />

----------- ----------- ----------<br />

Obrigação de benefício projetada 119,916 123,568 112,809<br />

Ativos do Plano a valor justo 159,931 164,265 167,655<br />

----------- ----------- -----------<br />

Ativos do Plano em excesso da obrigação de benefício 40,015 40,697 54,846<br />

projetada<br />

Obrigação transitória líquida não reconhedida (6,381) (8,330) (9,931)<br />

Custo do serviço passado não reconhecidoa ser amortizado em<br />

15 anos a partir de 1º de janeiro de 2001 8,766 11,145 -<br />

Ganho líquido não reconhecido (24,671) (27,751) (36,340)<br />

----------- ----------- -----------<br />

Custo de pensão pré-pago $ 17,729 $ 15,761 $ 8,575<br />

====== ====== ======<br />

O Plano foi modificado em 2000, em relação ao limite máximo do benefício a ser pago aos participantes<br />

após a aposentadoria. Ainda em 2000, mudaram as normas de planos de pensão públicos patrocinados<br />

pelo Governo Federal, impactando a avaliação atuarial do plano de pensão da Companhia. Estes<br />

impactos estão sendo reportados como custo do serviço passado não reconhecido, a ser reconhecido<br />

durante os próximos 15 anos inciando em 1º de Janeiro de 2001.<br />

As informações adicionais requeridas pelo SFAS No. 132 para o Plano são as seguintes:<br />

2001 2000<br />

Variação na obrigação de benefício -<br />

Obrigação de benefício no início do período $ 123,568 $ 112,809<br />

Custo do serviço 3,257 3,652<br />

Custo de juros 9,795 11,207<br />

Ganho Atuarial 5,576 11,995<br />

Pagamentos de benefícios (4,108) (5,102)<br />

Ajustes de conversão (18,172) (10,993)<br />

----------- -----------<br />

Obrigação de benefício no final do período $ 119,916 $ 123,568<br />

====== ======<br />

Variação nos ativos do plano -<br />

Valor justo dos ativos do plano no início do período 164,265 167,655<br />

Retorno dos ativos do plano 20,344 11,912<br />

Contribuições do patrocinador 2,364 3,448<br />

Contribuições dos participantes 1,184 1,361<br />

Pagamentos de benefícios (4,108) (5,102)<br />

Ajustes de conversão (24,118) (15,009)<br />

----------- -----------<br />

Valor justo dos ativos do plano no final do período $ 159,931 $ 164,265<br />

====== ======<br />

11


2001 2000<br />

Status do fundo -<br />

Status do fundo no final do período $ 40,015 $ 40,697<br />

Obrigação transitória líquida não reconhecida (6,381) (8,330)<br />

Custo do serviço passado não reconhecido 8,766 11,145<br />

Ganhos não reconhecidos (24,671) (27,751)<br />

----------- -----------<br />

Custo de pensão pré-pago $ 17,729 $ 15,761<br />

====== ======<br />

A obrigação transitória líquida não reconhecida e os ganhos e perdas líquidos estão sendo<br />

amortizados linearmente em 15 anos.<br />

A seguir apresentamos um resumo das premissas utilizadas na contabilização do Plano:<br />

2001 2000 1999<br />

Taxa média de desconto 10.24% 10.24% 10.24%<br />

Taxa de crescimento da remuneração 4.00% 4.00% 4.00%<br />

Taxa de retorno de longo prazo dos ativos do plano 10.24% 10.24% 10.24%<br />

12. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS<br />

As diferenças temporárias e prejuízos fiscais que geram ativos e passivos fiscais diferidos são os<br />

seguintes:<br />

2001 2000<br />

Ativos fiscais diferidos:<br />

Provisão para créditos de liquidação duvidosa-<br />

- contas a receber $ 112 $ 537<br />

- outras contas a receber 1,644 1,620<br />

Reserva para contingências 3,308 6,326<br />

Reserva para perdas sobre ativo fixo 94,847 139,949<br />

Prejuízos fiscais acumulados 268,631 295,787<br />

Diferença de índices e depreciação de imobilizado 106,116 136,930<br />

----------- -----------<br />

Imposto de renda diferido ativo bruto 474,658 581,149<br />

----------- -----------<br />

Passivos fiscais diferidos:<br />

Custo de pensão pré-pago 5,851 5,359<br />

Juros capitalizados sobre o imobilizado 81,916 130,210<br />

Reserva para manutenção 6,147 7,733<br />

Outros 1,058 790<br />

----------- -----------<br />

Imposto de renda diferido passivo bruto 94,972 144,092<br />

----------- -----------<br />

Provisão para desvalorização (346,124) (437,057)<br />

----------- -----------<br />

Imposto de renda diferido ativo líquido $ 33,562 $ -<br />

====== ======<br />

Como consequência dos processos de capitalização, de aumento de produtividade, de redução de<br />

custos e de atualização tecnológica, a administração espera um aumento da lucratividade da<br />

Companhia. Com base nesta expectativa, e considerando o fato de que a Companhia teve lucros nos<br />

12


dois últimos anos, a Companhia reverteu parte da provisão para desvalorização durante 2001, baseada<br />

na opinião da administração de que é mais provável que tais ativos fiscais diferidos sejam realizados no<br />

futuro contra a geração de lucros tributáveis. Os prejuízos fiscais não expiram e podem ser aproveitados<br />

por período indeterminado. A utilização de prejuízos fiscais em qualquer ano, contudo, é limitada a 30%<br />

do lucro tributável gerado naquele ano. O montante de ativo fiscal diferido considerado realizável,<br />

contudo, pode ser reduzido se as estimativas de lucros tributáveis futuros forem reduzidas.<br />

As alíquotas fiscais para os períodos são:<br />

Imposto de renda 15%<br />

Imposto de renda adicional 10%<br />

Contribuição social -<br />

- de 1º de janeiro a 30 de abril de 1999 8%<br />

- de 1º de maio a 31 de 1999 a 31 de janeiro de 2000 12%<br />

- de 1º de fevereiro de 2000 a 31 de dezembro de 2002 9%<br />

- após 1º de janeiro de 2003 8%<br />

13. CONTINGÊNCIAS<br />

2001 2000<br />

Contingências fiscais $ 3,441 $ 9,879<br />

Contingências cíveis 2,685 3,629<br />

Contingências trabalhistas 4,173 5,098<br />

--------- ---------<br />

$ 10,299 $ 18,606<br />

===== =====<br />

A Companhia é parte em discussões judiciais a respeito de certos impostos, contribuições e questões<br />

trabalhistas. A administração entende, com base na opinião de seus consultores jurídicos, que a reserva<br />

para contingências é suficiente para cobrir prováveis e razoavelmente estimáveis perdas no caso de<br />

decisões judiciais desfavoráveis, e que as sentenças finais não terão efeito significativo na posição<br />

financeira consolidada em 31 de dezembro de 2001 ou nos resultados das futuras operações ou fluxos<br />

de caixa. Contudo, é possível que essas contingências tenham um efeito material nos resultados<br />

operacionais trimestrais ou anuais, quando decididas em períodos futuros.<br />

A reserva para contingências fiscais inclui $2.787 ($2.916 em 2000) referentes ao imposto sobre valor<br />

agregado (ICMS) cobrado pelo Estado de Santa Catarina na aquisição de carvão em 1991. A Companhia<br />

foi questionada nos tribunais e preparou sua defesa, baseada em relatórios favoráveis de especialistas.<br />

Atualmente a Companhia espera a decisão judicial. O montante remanescente de $654 ($304 em 2000)<br />

na reserva para contingências fiscais refere-se a outras discussões e julgamentos provenientes do curso<br />

ordinário dos negócios.<br />

Aproximadamente $3.893 da reserva para contingências fiscais registrada em 31 de dezembro de 2000<br />

refere-se à contribuição social federal sobre a receita (COFINS), questionada pela Companhia devido ao<br />

requerimento de inclusão da variação monetária positiva no cálculo da contribuição. Adicionalmente,<br />

$2.766 referem-se a pleito para recuperar o salário-educação pago mensalmente pela Companhia,<br />

baseado no argumento de inconstitucionalidade da contribuição. Como parte do programa de<br />

recuperação fiscal (Refis), a Companhia pagou totalmente os montantes devidos em 2000.<br />

A reserva para contingências cíveis inclui $2.276 ($2.351 em 2000) referentes a acidentes e $409 ($585<br />

em 2000) referentes a reclamações dos contratantes, os quais são contestados pela Companhia.<br />

13


A Companhia também é parte em ações trabalhistas. Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia<br />

provisionou $4.173 ($5.098 em 2000) para tais ações.<br />

Depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Companhia, referem-se a montantes pagos em<br />

juízo e retidos até a resolução da matéria legal correspondente. O saldo em 31 de dezembro de 2001 é<br />

composto principalmente por $786 ($652 em 2000) de ações trabalhistas e $553 ($604 em 2000) de<br />

encargos relacionados a folha de pagamento.<br />

14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

O capital social, totalmente integralizado, é representado por 59.107.329 ações autorizadas e<br />

disponíveis, sem valor nominal, das quais 59.089.531 são ações ordinárias e 17,798 são ações<br />

preferenciais. Ações preferenciais têm os mesmos direitos das ações ordinárias, exceto direito a voto, e<br />

têm prioridade na distribuição de dividendos, bem como na devolução de capital, sem prêmio. O capital<br />

social da Companhia baseado no critério da Legislação Societária Brasileira é de R$1.699.503 mil<br />

(aproximadamente $732.418) e o capital autorizado é limitado a R$2.000.000 mil (aproximadamente<br />

$861.920), de acordo com o estatuto da Companhia.<br />

Em setembro de 2000, a Companhia efetuou um split reverso de ações, na proporção de 10.000 ações<br />

velhas para 1 ação nova. Como resultado dessa operação, 483 ações (374 ações ordinárias e 109 ações<br />

preferenciais) foram canceladas, após serem registradas como “ações em tesouraria” até a aprovação de<br />

seu cancelamento na 60 th<br />

Assembléia Geral Extraordinária. Como consequência, o capital da<br />

Companhia foi reduzido em $7.<br />

Em setembro de 1999, 165.501.872.821 ações ordinárias foram emitidas, com base na aprovação para<br />

aumento de capital no montante de $184.146, o qual foi pago em sete parcelas mensais a partir da data<br />

da aprovação.<br />

Em janeiro, fevereiro e março de 2000, as últimas três parcelas foram pagas no montante total de<br />

$87.279 ($82.161 referem-se às parcelas e $5.118 referem-se à correção monetária das parcelas).<br />

Durante 1999, 191.994.048.462 debêntures foram convertidas em ações pelo valor original de $21.655,<br />

mais $5.468 de juros provisionados, no montante total de $27.123, equivalente a 38.398.809.691 ações<br />

ordinárias antes do split de ações. Não há debêntures disponíveis em 31 de dezembro de 2001 ou 2000.<br />

O valor contábil dessas ações era de R$ 160.013 mil (equivalente a $88.200) na data da conversão.<br />

A seguir mostramos as variações nas ações da Companhia de 31 de dezembro de 1998 a 31 de<br />

dezembro de 2001:<br />

Ações<br />

ordinárias<br />

Ações<br />

preferenciais<br />

Ações em<br />

tesouraria<br />

Saldos em 31 de dezembro de 1998 386,998,357,110 179,077,595 -<br />

Ações emitidas 165,501,872,821 - -<br />

Conversão de debêntures 38,398,809,691 - -<br />

----------------------- ---------------- ------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 1999 590,899,039,622 179,077,595 -<br />

Split reverso de ações - (10,000 para 1) 59,089,531 17,798 -<br />

Ações em tesouraria devido ao split reverso 374 109 483<br />

Cancelamento de ações em tesouraria (374) (109) (483)<br />

----------------------- ---------------- ------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2000 59,089,531 17,798 -<br />

----------------------- ---------------- ------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2001 59,089,531 17,798 -<br />

============= ========= ===<br />

14


O estatuto estabelece a distribuição de dividendo obrigatório mínimo de 25% do lucro líquido após o<br />

reconhecimento da reserva legal, de acordo com a Legislação Societária Brasileira.<br />

As ações preferenciais são não-votantes, mas têm direito a dividendo anual 10% maior que as ações<br />

ordinárias e preferência na distribuição do capital no caso de liquidação. Entretanto, de acordo com a<br />

Legislação Societária Brasileira, após três anos sem receber dividendos, as ações preferenciais obtêm<br />

direito a voto.<br />

Em 2001, a Companhia pagou dividendos no montante de $33.791, equivalente a 35% do lucro líquido<br />

de 2000, após cálculo da reserva legal, conforme decisão da maioria dos acionistas da Companhia,<br />

aprovada na 58 th Assembléia Geral Ordinária.<br />

A legislação brasileira permite o pagamento de dividendos limitados aos lucros acumulados nas<br />

demonstrações contábeis preparadas de acordo com a Legislação Societária Brasileira. Em 31 de<br />

dezembro de 2001, a Companhia propôs dividendos equivalentes a $9.680, para aprovação na<br />

Assembléia Geral Ordinária. O lucro acumulado remanescente incluído nas demonstrações contábeis<br />

pela Legislação Societária Brasileira é de R$ 205.796, equivalente a $88.690 pela taxa de câmbio<br />

vigente na data.<br />

Para fins de demonstrações contábeis em US GAAP, a absorção de prejuízos acumulados registrada<br />

nas demonstrações contábeis pela Legislação Societária Brasileira não foi considerada.<br />

De acordo com o SFAS No. 128, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido disponível para<br />

acionistas ordinários e preferenciais e a média de ações ordinárias e preferenciais disponíveis para os<br />

montantes usados para calcular o lucro por ação básico e disponível para o período findo em 31 de<br />

dezembro de 1999, bem como os montantes usados para calcular o lucro por ação básico para os anos<br />

findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000. Devido ao split reverso em 2000, o cálculo do lucro por ação<br />

para 1999 foi retroativalmente ajustado para refletir tal transação.<br />

2001<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

Numerador básico-<br />

Dividendos declarados $ 33,781 $ 10 $ 33,791<br />

Lucro básico não distribuído 10,122 3 10,125<br />

---------- ---- ---------<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinários e preferenciais 43,903 13 43,916<br />

--------- --- ---------<br />

Denominador básico-<br />

Média ponderada de ações 59,090 18<br />

--------- ------<br />

Lucro básico por ação $ 0.74 $ 0.72<br />

=== ===<br />

15


2000<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

Numerador básico-<br />

Dividendos declarados $ - $ - $ -<br />

Lucro básico não distribuído 86,074 26 86,100<br />

---------- --- ----------<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinários e preferenciais 86,074 26 86,100<br />

---------- ------ ----------<br />

Denominador básico-<br />

Média ponderada de ações 59,090 18<br />

---------- ------<br />

Lucro básico por ação $ 1.46 $ 1.44<br />

=== ===<br />

1999<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

Numerador básico-<br />

Dividendos declarados $ - $ - $ -<br />

Lucro básico não distribuído (103,256) (41) (103,297)<br />

------------- ------ ------------<br />

Prejuízo líquido disponível para acionistas ordinários e preferenciais (103,256) (41) (103,297)<br />

------------ ----- ------------<br />

Denominador básico-<br />

Média ponderada de ações 45,404 18<br />

---------- --------<br />

Lucro básico por ação $ (2.27) $ (2.28)<br />

==== ====<br />

1999<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

Numerador diluído -<br />

Dividendos declarados $ - $ - $ -<br />

Lucro básico não distribuído (103,256) (41) (103,297)<br />

------------ ----- ------------<br />

Lucro diluído não distribuído (103,256) (41) (103,297)<br />

Despesa de juros sobre debêntures conversíveis, líquida de impostos 541 - 541<br />

------------ ------ ------------<br />

Prejuízo líquido diluído disponível para acionistas ordinários e<br />

preferenciais (102,715) (41) (102,756)<br />

------------ ----- ------------<br />

Denominador diluído-<br />

Média básica ponderada de ações 45,404 18<br />

Debêntures conversíveis 1,595 -<br />

---------- -----<br />

Média ponderada diluída de ações disponíveis 46,999 18<br />

---------- -------<br />

Lucro diluído por ação $ (2.19) $ (2.28)<br />

===== ====<br />

16


15. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS<br />

Os principais saldos e transações com acionistas e outras partes relacionadas são resumidas como segue:<br />

31 de dezembro de 2001<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

S.A.<br />

Holdercim<br />

do Brasil<br />

S.A.<br />

Fundação<br />

Açominas de<br />

Seguridade<br />

Social - AÇOS<br />

Banco<br />

Real S.A.<br />

ABN Amro<br />

Sipar<br />

Aceros<br />

Natsteel<br />

Trading<br />

Total<br />

SALDOS:<br />

Ativos-<br />

Circulante-<br />

Contas a receber $ 3,168 $ 494 $ - $ - $ 1,894 $ 1,958 $ 7,514<br />

Passivos-<br />

Circulante-<br />

Fornecedoress (112) (154) - - - - (266)<br />

Contas a pagar (31) - (16) (28) - - (75)<br />

Adiantamentos de contrato de câmbio e<br />

exportações - - - (1,204) - - (1,204)<br />

TRANSAÇÕES:<br />

Vendas 44,930 3,510 - - 12,133 42,997 103,570<br />

Compras $ (1,670) $ (1,803) $ - $ - $ - $ - $ (3,473)<br />

17


31 de dezembro de 2000<br />

Companhia<br />

Vale do Rio<br />

Doce<br />

CVRD<br />

Companhia<br />

Siderúrgica<br />

de Tubarão<br />

CST<br />

Companhia<br />

Siderúrgica<br />

Nacional<br />

CSN<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

S.A.<br />

Holdercim<br />

do Brasil<br />

S.A.<br />

Fundação<br />

Açominas de<br />

Seguridade<br />

Social - AÇOS<br />

Banco<br />

Real S.A.<br />

ABN Amro<br />

Natsteel<br />

Trading<br />

Total<br />

SALDOS:<br />

Ativos-<br />

Circulante-<br />

Contas a receber $ - $ - $ 2,283 $ 488 $ 374 $ - $ - $ 13,863 $ 17,008<br />

Passivo-<br />

Circulante-<br />

Empréstimos e financiamentos (415) - - - - - - - (415)<br />

Fornecedores - (79) (820) (138) (253) - - - (1,290)<br />

Contas a pagar - - - - - (442) (5,074) - (5,516)<br />

Fretes a pagar (267) - - - - - - - (267)<br />

TRANSAÇÕES:<br />

Vendas - 275 42,234 59,722 4,225 - - 75,497 181,953<br />

Compras - (8,537) (9,365) (1,929) (3,193) - - - (23,024)<br />

Fretes $ (39,590) $ - $ - $ - $ - $ - $ - $ - $ (39,590)<br />

31 de dezembro de 1999<br />

Companhia<br />

Vale do Rio<br />

Doce<br />

CVRD<br />

Companhia<br />

Siderúrgica<br />

de Tubarão<br />

CST<br />

Companhia<br />

Siderúrgica<br />

Nacional<br />

CSN<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

S.A.<br />

Holdercim<br />

do Brasil<br />

S.A.<br />

Natsteel<br />

Trading<br />

Total<br />

TRANSAÇÕES:<br />

Vendass $ - $ 48 $ 329 $ 22,279 $ 3,951 $ 39,417 $ 66,024<br />

Compras - (536) (5,679) (1,218) (498) - (7,931)<br />

Fretes $ (29,643) $ - $ - $ - $ - $ - $ (29,643)<br />

18


Cia. Vale do Rio Doce - CVRD era acionista da DOCEPAR S.A., que era parte do acordo de<br />

acionistas da Companhia em 31 de dezembro de 2000. DOCEPAR S.A. também detém<br />

participação na Cia. Siderúrgica de Tubarão - CST e Companhia Siderúrgica Nacional - CSN.<br />

Em 31 de dezembro de 2001 estas companhias não são consideradas partes relacionadas.<br />

Banco Real S.A. ABN Amro é acionista da Companhia.<br />

Transações com partes relacionadas foram feitas sob condições que incluem correção<br />

monetária e juros, quando aplicável, e são consideradas pela administração em linha com as<br />

condições de mercado.<br />

16. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL - REFIS<br />

O Governo Brasileiro autorizou, sob o programa chamado REFIS (Programa de Recuperação<br />

Fiscal), que os impostos federais então em disputa fossem pagos pelos contribuintes em<br />

termos diferidos e que certos créditos fiscais originalmente de propriedade do contribuinte ou<br />

adquiridos de terceiros pudessem ser usados como moeda de pagamento. A Companhia<br />

aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), de acordo com os termos das Leis No.<br />

9664 e 10002, de 10 de abril e 14 de setembro de 2000, respectivamente, e legislação<br />

complementar. A Companhia amortizou na sua totalidade o saldo com o INSS e as parcelas de<br />

salário educação, através do uso desse programa. A opção pelo REFIS ocorreu em dezembro<br />

de 2000.<br />

Em 2000, a Companhia usou a contribuição social sobre prejuízos fiscais no montante total de<br />

$136,988, gerados anos antes, para amortizar juros e multas devidos pela Companhia,<br />

limitados a 8% da Contribuição Social sobre prejuízos fiscais, de acordo com a legislação do<br />

REFIS.<br />

A Companhia registrou o ganho gerado na operação como receita financeira no valor de<br />

$10.959. A Companhia decidiu pagar o principal na sua totalidade em dezembro de 2000.<br />

17. COMPROMISSOS<br />

(a) Em setembro de 1998 a Companhia assinou dois acordos com a Holdercim do Brasil S.A.,<br />

um para fornecimento anual de 560.040 toneladas de escória granulada e outro para<br />

compra de um total anual de 300.000 toneladas de pedra de calcário, ambos para um<br />

período de 120 meses iniciando em 1º de outubro de 1998, no valor total de $25.347 e<br />

$16.708, respectivamente. Os preços estão sujeitos a revisão anual pelas partes.<br />

(b) Para fins de manutenção e expansão de suas linhas de produto, em outubro de 1998 a<br />

Companhia arrendou propriedades e ativos industriais da Siderúrgica J.L. Aliperti S.A. por<br />

períodos de 60 e240 meses, respectivamente. Para fins de U.S. GAAP, o arrendamento<br />

dessas propriedades e ativos industriais foi classificado como leasing operacional.<br />

19


Os pagamentos futuros de leasing em 31 de dezembro de 2001, incluído em empréstimos<br />

e financiamentos (Note 8) são os seguintes:<br />

Ano 2001<br />

2002 $ 2,559<br />

2003 2,133<br />

----------<br />

$ 4,692<br />

======<br />

Os ativos incluídos no leasing são os seguintes:<br />

2001<br />

Planta $ 2,002<br />

Amortização acumulada (358)<br />

----------<br />

$ 1,644<br />

======<br />

A amortização líquida do leasing operacional ($216) está incluída na despesa de<br />

depreciação.<br />

18. VALOR JUSTO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS<br />

De acordo com SFAS No. 107, “Divulgação sobre Valor Justo dos Instrumentos Financeiros”, a<br />

Companhia deve divulgar o valor justo de seus instrumentos financeiros, inclusive de itens fora<br />

do balanço, quando seu valor justo puder ser razoavelmente estimado. Os valores<br />

apresentados representam o valor justo em 31 de dezembro de 2001 e 2000 e não refletem<br />

variações subsequentes na economia, taxas de juros e alíquotas fiscais, e outras variáveis, que<br />

poderão impactar a determinação do valor justo. O método e as premissas a seguir foram<br />

usados na estimativa do valor justo dos instrumentos financeiros:<br />

• Caixa, investimentos de curto prazo, outras contas a receber e contas a pagar:<br />

O valor contábil se aproxima do valor justo em virtude do prazo de vencimento<br />

desses instrumentos.<br />

• Depósitos judiciais: O valor contábil se aproxima do valor justo, pois os juros<br />

sobre esses ativos são calculados a taxas variáveis de mercado.<br />

• Financiamentos de curto e longo prazo, inclusive os securitizados por<br />

exportações futuras: O valor justo dos financiamentos de curto e longo prazo é<br />

baseado em taxas correntes oferecidas para dívidas semelhantes.<br />

Os saldos contábeis e o valor justo dos instrumentos financeiros significativos da Companhia<br />

em 31 de dezembro são os seguintes:<br />

2001 2000<br />

Saldo<br />

contábil Valor justo<br />

Saldo<br />

contábil Valor justo<br />

Caixa e equivalentes de caixa e caixa restrito $ 116,033 $ 116,033 $ 159,947 $ 159,947<br />

Depósitos judiciais 1,821 1,821 4,856 4,856<br />

Empréstimos e financiamentos, adiantamentos de<br />

contratos de câmbio e exportação, financiamentos<br />

securitizados por exportações futuras $ 354,461 $ 353,835 $ 279,450 $ 278,523<br />

20


19. CONCENTRAÇÃO DE RISCOS DE CRÉDITO<br />

Não há cliente individual da Companhia, além das partes relacionadas na Nota 15,<br />

responsável por mais que 10% das vendas líquidas e não há fornecedor individualmente<br />

responsável por mais que 10% das compras. Historicamente, a Companhia não tem perdas<br />

significativas sobre contas a receber de clientes.<br />

20. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO<br />

As operações da Companhia são classificadas em dois segmentos de negócio:<br />

manufatura e construção civil. O setor de manufatura basicamente consiste da produção e<br />

venda de tarugos, blocos e placas de aço. O setor de construção civil basicamente consiste da<br />

produção e venda de vergalhões e arames para concreto.<br />

As informações sobre os segmentos da Companhia são os seguintes:<br />

2001<br />

Manufatura Construção Civil Total<br />

Vendas líquidas $ 359,729 $ 77,743 $ 437,472<br />

Lucro operacional 36,944 21,574 58,518<br />

Ativos Identificáveis 1,442,936 53,711 1,496,647<br />

Gastos de capital 131,187 1,627 132,814<br />

Depreciação $ 45,368 $ 361 $ 45,729<br />

2000<br />

Manufatura Construção Civil Total<br />

Vendas líquidas $ 473,459 $ 67,982 $ 541,441<br />

Lucro operacional 107,940 24,840 132,780<br />

Ativos Identificáveis 1,509,360 66,660 1,576,020<br />

Gastos de capital 57,156 3,984 61,140<br />

Depreciação $ 57,451 $ 139 $ 57,590<br />

1999<br />

Manufatura<br />

Construção Civil<br />

Total<br />

Vendas líquidas $ 358,621 $ 65,110 $ 423,731<br />

Lucro operacional 56,414 12,687 69,101<br />

Ativos Identificáveis 1,592,763 33,670 1,626,433<br />

Gastos de capital 89,317 4,872 94,189<br />

Depreciação $ 52,619 $ 670 $ 53,289<br />

As vendas líquidas Companhia por área geográfica foram como segue:<br />

Região 2001 2000 1999<br />

Doméstica $ 181,376 $ 244,370 $ 191,205<br />

Ásia 152,809 178,780 139,810<br />

América do Norte 48,516 87,975 50,848<br />

América Latina (exceto Brasil) 38,279 8,677 11,933<br />

Europa 8,706 19,579 29,935<br />

Outros 7,786 2,060 -<br />

------------ ------------ ------------<br />

$ 437,472 $ 541,441 $ 423,731<br />

======= ======= =======<br />

21


Os ativos operacionais estão essencialmente localizados no Brasil.<br />

21. NOVOS PRONUNCIAMENTOS<br />

Em junho de 2001, o Financial Accounting Standards Board (FASB) emitiu o pronunciamento<br />

“Statement of Financial Accounting Standards” (SFAS) No. 141, “Combinações de Negócios”. O<br />

SFAS No. 141 está em vigor para todas as combinações de negócios iniciadas após 30 de<br />

junho de 2001 e para todas as combinações de negócios contabilizadas através do método de<br />

compra para as quais a data de aquisição seja 1º de julho de 2001 ou posterior. O SFAS No.<br />

141 requer que todas as combinações de negócios iniciadas após 30 de junho de 2001 sejam<br />

contabilizadas através do método de compra. A Companhia não prevê que esta nova norma<br />

tenha qualquer impacto em sua posição financeira ou no resultado de suas operações.<br />

Em junho de 2001 o FASB emitiu o SFAS No. 142, “Ágio e Outros Ativos Intangíveis”. O SFAS<br />

No. 142 está em vigor para anos fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2001. A aplicação<br />

antecipada do SFAS No. 142 é permitida para entidades com ano fiscal iniciado após 15 de<br />

março de 2001, desde que as primeiras demonstrações contábeis de ínterim não tenham sido<br />

emitidas. Com a adoção do SFAS No. 142, o ágio não está mais sujeito a amortização ao longo<br />

de sua vida útil estimada, mas passa a estar sujeito a ao menos uma avaliação anual de<br />

desvalorização através de teste baseado no valor justo. Adicionalmente, o deságio é<br />

reconhecido como um ganho extraordinário no momento da combinação de negócio. A<br />

Companhia não prevê que esta nova norma tenha um impacto significativo sobre a sua posição<br />

financeira ou no resultado de suas operações.<br />

Em junho de 2001 o FASB emitiu o SFAS No. 143, “Contabilização de Obrigações por<br />

Retirada de Ativos”. A nova norma estará em vigor para demonstrações contábeis de anos<br />

fiscais iniciados após 15 de junho de 2002, com a aplicação antecipada encorajada. A<br />

Companhia planeja adotar esta nova norma em 1º de janeiro de 2003. O SFAS No. 143 regula<br />

a contabilização e divulgação das obrigações associadas com a retirada de ativos tangíveis de<br />

longa duração e o custo associado com a retirada desse ativo. Se aplica a obrigações legais<br />

associadas com a retirada de ativos de longa duração que resultam da aquisição, construção,<br />

desenvolvimento e/ou operação normal de um ativo de longa duração, exceto por certas<br />

obrigações do proprietário. Esta norma requer que ovalor justo de um passivo por obrigação<br />

de retirada de ativo seja reconhecido no período em que incorrer, se uma estimativa razoável<br />

do valor justo puder ser feita. O custo associado com a retirada do ativo é capitalizado como<br />

parte do valor contábil do ativo de longa duração. A Companhia não quantificou todos os<br />

efeitos da adoção do SFAS No. 143 em suas demonstrações contábeis.<br />

Em agosto de 2001 o FASB emitiu o SFAS No. 144, “Contabilização da Desvalorização ou<br />

Baixa de Ativos de Longa Duração”. A nova norma estará em vigor para demonstrações<br />

contábeis emitidas para anos fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2001, com aplicação<br />

antecipada encorajada. A Companhia planeja adotar a nova norma em 1º de janeiro de 2002. O<br />

SFAS No. 144 substitui o SFAS No. 121, “Contabilização da Desvalorização de Ativos de<br />

Longa Duração e de Ativos por Baixar”, ainda que mantenha as exigências fundamentais do<br />

SFAS No. 121. O SFAS No. 144 também expande o escopo de apresentação de operações<br />

descontinuadas para um componente de uma entidade e elimina a exceção de consolidação<br />

para uma subsidiária controlada temporariamente. A Companhia não quantificou ainda todos<br />

os efeitos da adoção do SFAS No. 144 em suas demonstrações contábeis.<br />

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<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO<br />

Em 2001, foram investidos US$ 167,8 milhões para a manutenção e a atualização tecnológica das<br />

plantas industriais. As unidades brasileiras absorveram US$ 128,1 milhões, com destaque para a<br />

expansão da Armafer (rede de serviços de corte e dobra de aço para a construção civil), que<br />

inaugurou mais três unidades. Os demais US$ 39,7 milhões foram investidos nas plantas industriais<br />

localizadas no exterior.<br />

Conforme já mencionado no início deste relatório, no final de 2001 foram realizados outros dois<br />

importantes investimentos:<br />

• Em 7 de dezembro, a <strong>Gerdau</strong> ofertou R$ 426,6 milhões pela participação de 17,67% no<br />

capital social da Açominas, detida pela Agropecuá ria Senhor do Bonfim. Com a renúncia<br />

da Natsteel ao direito de preferência para adquirir ações, a <strong>Gerdau</strong> passou a deter 51,7% do<br />

capital social da Açominas. Como o Clube dos Empregados e a Fundação Aços não se<br />

manifestaram em relação ao seu direito de preferência, o balanço de 31 de dezembro de<br />

2001 considera a aquisição de apenas 13,82%.<br />

• No dia 28 de dezembro, a AmeriSteel, subsidiária da <strong>Gerdau</strong> nos Estados Unidos, concluiu<br />

a compra dos ativos operacionais da Birmingham Southeast por US$ 48,8 milhões. Essa<br />

usina siderúrgica está localizada em Cartersville, Estado da Geórgia, e passou a ser a sétima<br />

planta siderúrgica da <strong>Gerdau</strong> na América do Norte. A planta está equipada com uma aciaria<br />

e uma laminação para produzir barras e perfis médios destinados basic amente aos<br />

consumidores de perfis estruturais dos setores de construção civil e industrial.<br />

Em 2002 a <strong>Gerdau</strong> anunciou os seguintes investimentos :<br />

Serão investidos R$ 60 milhões nos próximos dois anos na usina Aços Finos Piratini, localizada em<br />

Charqueada s-RS, com destaque para as áreas de laminação, meio ambiente e acabamento.<br />

O principal investimento envolve R$ 20 milhões na atualização tecnológica do Laminador 1, que<br />

produz barras médias e pesadas com bitolas acima de 45mm. Esta etapa do projeto será concluída<br />

em tempo recorde, com início das operações previsto para janeiro de 2003, um ganho de seis meses<br />

em relação ao prazo médio de implantação. A modernização do laminador incorpora tecnologia<br />

sizing mill, que resulta na melhoria do acabamento superficial das barras e numa precisão<br />

dimensional superior aos níveis da exigente norma alemã DIN. A modernização do Laminador 1<br />

prevê também a instalação de equipamentos para ampliar a produtividade e qualidade final das<br />

barras, como a substituição das gaiolas existentes, o acréscimo de mais duas novas gaiolas,<br />

descarepador e medidor de bitolas em linha. A empresa italiana Danieli, uma das principais<br />

fornecedoras para a siderurgia mundial, é a responsável pela fabricação e fornecimento dos<br />

equipamentos. O projeto prevê, na área ambiental, a ampliação do uso de gás natural na usina, com<br />

a substituição do uso de óleo combustível em todos os fornos de reaquecimento, o que irá resultar<br />

no melhor rendimento energético e em ganhos na proteção atmosférica. Na área de acabamento,<br />

será ampliada a capacidade de tratamento término para disponibilizar ao mercado produtos de maior<br />

valor agregado, conferindo propriedades mecânicas adequadas às necessidades dos clientes.<br />

Além disso a <strong>Gerdau</strong> também anunciou que, com o objetivo de alcançar a maioria qualificada do<br />

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO<br />

bloco de controle do capital votante da Aço Minas Gerais S.A. - Açominas, entrou em acordo com a<br />

Natsteel de Cingapura, para adquirir a totalidade da participação dessa empresa, equivalente a<br />

24,8%. O referido acordo permitirá à <strong>Gerdau</strong> adquirir, e à Natsteel vender, a participação em<br />

referência pelo preço equivalente a R$ 508,9 milhões, sujeitos à variação do dólar norte-americano<br />

até a data do pagamento. Pelos termos do acordo, a <strong>Gerdau</strong> poderá exercer o direito de adquirir a<br />

participação da Natsteel até 09/09/2002 e efetuar o pagamento do valor acordado até dez dias após o<br />

término do prazo de preferência de 30 dias a que fazem jus os demais acionistas do bloco de<br />

controle.<br />

Em em 15 de abril de 2002, a <strong>Gerdau</strong> anunciou um programa de investimentos de R$ 54 milhões<br />

até o final de 2006 na modernização da <strong>Gerdau</strong> Guaíra, no Paraná. Esta unidade opera com duas<br />

plantas localizadas nos municípios de Araucária (aciaria) e de Curitiba (laminação). Os<br />

investimentos anunciados visam a atualização tecnológica e irão ampliar em aproximadamente 50%<br />

a produção anual de aço bruto e de laminados longos nos próximos cinco anos.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

O controle ambiental no Brasil é regional, e conseqüentemente existem diferentes padrões ambientais impostos pelas<br />

diferentes autoridades estaduais. A <strong>Gerdau</strong> procura trabalhar juntamente com as autoridades ambientais para atender a<br />

todas as exigências com custo e em tempo razoáveis. Em 2001, a Companhia investiu US$ 15 milhões em melhorias<br />

relacionadas ao meio ambiente em suas plantas, tais como sistemas fechados de recirculação de água, estações de<br />

purificação de água, sistemas de recuperação de efluentes e sistemas de despoeiramento, aterros para depósito de resíduos<br />

sólidos, novos equipamentos para redução de barulho das laminações e sitema energético para melhorias na qualidade do<br />

ar.<br />

As despesas mais significativas da <strong>Gerdau</strong> com proteção ambiental foram realizadas nas quatro usinas siderúrgicas<br />

adquiridas no programa brasileiro de privatizações, pois elas não estavam em conformidade com as normas ambientais<br />

quando foram adquiridas. Em cada caso, no entanto, foram assinados acordos com as autoridades sobre um programa para<br />

a instalação de equipamentos de controle de poluição e de um cronograma para conformidade com as regulamentações<br />

relevantes. Esses acordos garantiram o funcionamento das unidades industriais durante o período de adaptação às normas<br />

ambientais. Os antigos proprietários das quatro usinas siderúrgicas foram responsáveis por todos os custos relacionados as<br />

essas adaptações.<br />

As subsidiárias da Companhia no exterior estavam em conformidade com as regulamentações ambientais aplicáveis na<br />

época de sua aquisição e continuam a operar de acordo com os padrões aplicáveis.<br />

A <strong>Gerdau</strong> acredita que todas suas plantas estão em conformidade com as regulamentações ambientais aplicáveis.<br />

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<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

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16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO<br />

1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIMÔNIO 4 - % LUCRO 5 - PROVISÃO 6 - VALOR<br />

LÍQUIDO<br />

LÍQUIDO<br />

(Reais Mil)<br />

01 TRABALHISTA 0,00 0,00<br />

0<br />

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00<br />

0<br />

03 OUTRAS 0,00 0,00<br />

0<br />

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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS<br />

Durante o exercício de 2001, a Empresa aplicou parte das suas sobras de caixa e buscou parte das suas<br />

necessidades de recursos com as suas coligadas, cujos valores são remunerados/onerados pela taxa<br />

média ponderada de captação no mercado. Eventuais transações comerciais entre empresas<br />

relacionadas são realizadas nos mesmos prazos e condições que as realizadas com terceiros não<br />

relacionados.<br />

O saldo dessas transações financeiras, lançadas nas rubricas "Créditos com Pessoas Ligadas" e<br />

“Dívidas com Pessoas Ligadas” do DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas, apresentava a<br />

seguinte composição:<br />

Em milhares de reais<br />

Dez/00 Dez/01 Mar/02<br />

Ativos<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda. 2.270 1.601 289<br />

Fundação <strong>Gerdau</strong> 7.956 7.652 7.102<br />

Açoter Participações Ltda. - - 2.156<br />

Haras Joter Ltda. e outros 18.618 27.038 30.413<br />

Total 28.844 36.291 39.960<br />

Passivos<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. 1.614 1.070 -<br />

Seiva S.A. Florestas e Indústrias 7.794 1.626 3.273<br />

Itaguaí Com. Imp. e Exportação Ltda. 1.014 - -<br />

Total 10.422 2.696 3.273<br />

Saldo Ativo 18.422 33.595 36.687<br />

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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

CNPJ nº 33.611.500/0001-19<br />

NIRE Nº 33300032266<br />

Companhia Aberta<br />

ESTATUTO SOCIAL<br />

CAPÍTULO I - DA SEDE, FINS E DURAÇÃO - Art. 1º - A GERDAU S.A., com sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro,<br />

Estado do Rio de Janeiro, reger-se-á por este Estatuto e pela legislação aplicável às sociedades anônimas. Art. 2º - A Companhia,<br />

que terá prazo de duração indeterminado, tem por objeto principal a indústria e o comércio de produtos siderúrgicos e/ou<br />

metalúrgicos, sendo as usinas integradas, ou não, com porto. A Companhia poderá exercer quaisquer outras atividades comerciais<br />

ou industriais relacionadas com o objeto principal, inclusive a pesquisa, a lavra e a industrialização e a comercialização de<br />

minérios, elaboração, execução e administração de projetos de florestamento e reflorestamento, bem como a transformação de<br />

florestas em carvão vegetal, o transporte de bens de sua indústria ou comércio, a exportação e importação de bens de/ou para sua<br />

indústria e comércio e as atividades de operador portuário, de que trata a Lei nº 8.630, de 25.02.93. Parágrafo único - Terão os<br />

seguintes títulos os estabelecimentos da Sociedade que têm por objeto principal a indústria e o comércio de produtos de aços<br />

longos: os situados no Estado do Rio de Janeiro, Municípios do Rio de Janeiro e São Gonçalo, "GERDAU COSÍGUA"; os<br />

situados no Estado do Rio Grande do Sul, Município de Charqueadas, "GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI"; Municípios de<br />

Sapucaia do Sul e São Leopoldo, "GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE"; os situados no Estado do Paraná, Municípios<br />

de Curitiba e Araucária, "GERDAU GUAÍRA"; os situados no Estado da Bahia, Município de Simões Filho, "GERDAU<br />

USIBA"; o situado no Estado do Ceará, Município de Maracanaú, "GERDAU SIDERÚRGICA CEARENSE"; os situados no<br />

Estado de Pernambuco, Município de Recife, "GERDAU AÇONORTE"; o estabelecimento situado no Estado de São Paulo,<br />

Município de Guarulhos, que se dedica à produção de telas soldadas terá como título "GERDAU TELCON". Os estabelecimentos<br />

que se dedicam exclusivamente ao comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos em geral e ou ao beneficiamento<br />

desses produtos, localizados em todo o território nacional, terão como título "COMERCIAL GERDAU"; à exceção do<br />

estabelecimento localizado no Estado da Bahia, Município de Salvador, na Rua Uruguai, 159-A, parte, Bairro Uruguai que terá<br />

como título "LBH". Art. 3º - A Companhia poderá abrir e manter sucursais, filiais, agências e escritórios, no País e no exterior,<br />

bem como participar de outras sociedades.<br />

CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL - Art. 4º - O capital social é de R$ 1.335.120.134,51 (um bilhão, trezentos e trinta e<br />

cinco milhões, e cento e vinte mil, cento e trinta e quatro reais e cinqüenta e um centavos) dividido em 39.590.941.783 (trinta e<br />

nove bilhões, quinhentos e noventa milhões, novecentos e quarenta e um mil, setecentas e oitenta e três) ações ordinárias e<br />

74.527.528.780 (setenta e quatro bilhões, quinhentos e vinte e sete milhões, quinhentos e vinte e oito mil e setecentas e oitenta)<br />

ações preferenciais, sem valor nominal. § 1º - O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária,<br />

deliberar a emissão de novas ações, inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas, com a observância do disposto no<br />

presente estatuto, até o limite autorizado de 240.000.000.000 (duzentos e quarenta bilhões) ações ordinárias e 480.000.000.000<br />

(quatrocentos oitenta bilhões) ações preferenciais. § 2º - Os aumentos de capital da Sociedade poderão compreender ações<br />

ordinárias ou preferenciais, ou somente de um tipo, sem guardar proporção entre as ações de cada espécie ou classe, observandose<br />

quanto às preferenciais, o limite máximo previsto em Lei. §3º - O direito de preferência deverá ser exercido no prazo<br />

decadencial de 30 (trinta) dias, excluído esse quando se tratar de emissão de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações,<br />

cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, ou ainda, permuta por ações, em oferta<br />

pública de aquisição de controle, hipóteses em que o Conselho de Administração assegurará aos acionistas prioridades de<br />

subscrição dos valores mobiliários, no prazo decadencial não inferior a 10 (dez) dias. § 4º - A cada ação ordinária corresponde<br />

um voto nas deliberações da Assembléia Geral. § 5º - As ações da sociedade, independentemente de tipo ou classe, participarão<br />

de forma idêntica nos lucros sociais e no direito de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação de controle, sendolhes<br />

assegurado preço igual ao valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle. As ações preferenciais<br />

não terão direito de voto e não poderão ser resgatadas, tendo, além do direito antes mencionado, as seguintes preferências e<br />

vantagens: (a) Direito de participar proporcionalmente do dividendo obrigatório correspondente a, pelo menos, 30% (trinta por<br />

cento) do lucro líquido do exercício, calculado na forma do § 4º do artigo 19; e (b) Preferência no reembolso do Capital, até o<br />

valor de sua participação ideal no capital social, por eventual liquidação da Sociedade, sendo, a seguir, reembolsadas as ações<br />

ordinárias até o valor de sua respectiva participação ideal no capital social; o saldo restante será distribuído em igualdade de<br />

condições entre as ações ordinárias e preferenciais. § 6º - As ações da Sociedade serão da forma escritural. § 7º - As ações serão<br />

mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, no Banco Itaú S.A, sem a emissão de certificados. § 8º - A Sociedade<br />

poderá cobrar o custo de transferência da propriedade das ações escriturais, observados os limites máximos fixados pela<br />

Comissão de Valores Mobiliários. § 9º - A Sociedade poderá suspender, por períodos que não ultrapassem, cada um, quinze dias,<br />

nem o total de noventa dias durante o ano, os serviços de transferência de ações.<br />

15/01/2003 10:18:46 Pág: 248


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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO - SEÇÃO I - NORMAS GERAIS - Art. 5º - A Administração da Companhia<br />

incumbe ao Conselho de Administração e à Diretoria. § 1º - A investidura de cada um dos membros eleitos do Conselho de<br />

Administração ou da Diretoria far-se-á mediante termo lavrado em livro próprio, independentemente de caução. § 2º - A<br />

remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria será fixada pela Assembléia Geral, podendo ser votada<br />

individual ou globalmente, cabendo ao Conselho de Administração, nesse último caso, deliberar sobre sua distribuição. A<br />

Assembléia poderá determinar que o Presidente e os membros do Conselho de Administração, que indicar, recebam remuneração<br />

até a que for fixada para o Diretor Presidente. SEÇÃO II - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Art. 6º - O Conselho de<br />

Administração é um órgão de deliberação colegiada, composto de 3 (três) a 10 (dez) membros efetivos e até 10 (dez) membros<br />

suplentes, a critério da Assembléia Geral que os eleger, acionistas, com mandato de 1 (um) ano, facultada a reeleição. § 1º - A<br />

Assembléia Geral determinará, antes da eleição dos membros do Conselho de Administração, o número de membros efetivos e o<br />

número de membros suplentes a serem eleitos. Esses números podem não coincidir. Caso eleitos, os suplentes substituirão os<br />

efetivos na ordem estabelecida pela Assembléia que os eleger. O membro suplente, que exerça cumulativamente cargo de<br />

Diretor, ficará automaticamente impedido do exercício simultâneo desse cargo durante o período em que vier a substituir o<br />

membro efetivo se, pelo fato do exercício simultâneo, vier a ser excedido o limite legal da cumulação. Em caso de vacância e não<br />

havendo suplentes, o substituto será nomeado pelos conselheiros remanescentes e servirá até a primeira Assembléia Geral. § 2º -<br />

A Assembléia Geral designará, dentre os conselheiros eleitos, um Presidente e até quatro Vice-Presidentes, que substituirão o<br />

titular de acordo com a respectiva ordem de nomeação. § 3º - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que o exigirem os<br />

interesses sociais e pelo menos a cada seis meses, observada a antecedência mínima de 24 horas para a primeira convocação,<br />

salvo nas hipóteses de manifesta urgência, cabendo a iniciativa da convocação ao Presidente do Conselho ou a maioria dos seus<br />

membros. § 4º - As reuniões do Conselho de Administração considerar-se-ão instaladas em primeira convocação com a presença<br />

da maioria de seus membros e em segunda convocação com qualquer número, sendo presididas pelo Presidente, na sua falta, por<br />

qualquer dos Vice-Presidentes e, na falta destes, por qualquer dos demais membros do Conselho de Administração. As<br />

deliberações serão tomadas pela maioria dos presentes, cabendo ao Presidente ou substituto o voto de qualidade, permitido a<br />

todos o voto antecipado por escrito. As deliberações constarão de atas lavradas em livro próprio. § 5º - Além das atribuições<br />

decorrentes de outros preceitos do presente Estatuto ou da Lei, incumbe ao Conselho de Administração: (a) fixar a orientação<br />

geral dos negócios sociais; (b) aprovar o planejamento estratégico, bem como os planejamentos de longo prazo e anuais da<br />

Companhia; (c) aprovar os programas de expansão e de investimentos, considerando os riscos envolvidos e retornos esperados;<br />

(d) definir a política que orientará as relações com investidores e mercado de capitais; (e) estabelecer critérios para o controle do<br />

desempenho empresarial da Companhia; (f) eleger e destituir os Diretores da Companhia, dar-lhes substitutos em caso de<br />

vacância, fixar-lhes as atribuições e avaliar seus desempenhos; (g) estabelecer a remuneração individual dos administradores da<br />

Companhia, caso a Assembléia Geral tenha fixado montante global, e propor à Assembléia deliberar a participação dos mesmos<br />

nos lucros sociais, observado o que, a respeito, dispõem a lei e o presente estatuto; (h) aprovar alterações relevantes na estrutura<br />

organizacional da Companhia, necessárias ao suporte às estratégias definidas; (i) fiscalizar a gestão dos negócios sociais pelos<br />

Diretores e zelar pelo estrito cumprimento das decisões dos órgãos da Companhia; examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis<br />

da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; (j) deliberar<br />

sobre a convocação da Assembléia Geral; (k) manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da Diretoria; (l)<br />

escolher e destituir os auditores independentes; (m) autorizar a negociação, pela Companhia, de ações de sua própria emissão; (n)<br />

autorizar a emissão de títulos de crédito para distribuição pública; (o) autorizar o pagamento de juros a título de remuneração do<br />

capital próprio, bem como sua integração ao valor dos dividendos do exercício; (p) autorizar a participação em outras sociedades,<br />

bem assim, a formação de consórcios, "joint ventures" e alianças estratégicas, no País e no exterior; (q) fixar diretrizes a serem<br />

observadas pelos representantes da Companhia em quaisquer reuniões de grupo de controle e ou de quotistas ou Assembléias<br />

Gerais de empresas coligadas ou controladas, ou outras que envolvam consórcios, "joint ventures" ou alianças estratégicas de que<br />

a Companhia participe; (r) fixar periodicamente critérios de valor envolvido, tempo de duração, extensão de efeitos e outros,<br />

pelos quais determinados atos societários, inclusive empréstimos ativos ou passivos, só possam ser praticados por um ou mais<br />

dentre os membros da Diretoria, ou após sua prévia autorização ou do Comitê Executivo; (s) autorizar a prática de atos que<br />

impliquem em alienar, mesmo fiduciariamente, ou onerar bens sociais do ativo permanente, inclusive hipotecar, empenhar,<br />

caucionar, dar em anticrese, dar aval ou fiança, confessar, renunciar a direito, transigir, acordar, estabelecer ainda, quando julgar<br />

conveniente, quais dentre os membros da Diretoria deverão praticar o ato autorizado; (t) autorizar, enquanto não estabelecidos os<br />

critérios a que se refere a letra r supra, a tomada de empréstimos pela Companhia, bem como a concessão de empréstimos ou<br />

outros créditos, inclusive a funcionários e membros dos órgãos sociais; (u) fortalecer e zelar pela imagem institucional da<br />

Companhia; (v) deliberar sobre a prática de qualquer ato de gestão extraordinária não compreendido na competência privativa da<br />

Assembléia Geral. § 5º - O Conselho de Administração poderá atribuir a seu Presidente e ou a qualquer de seus Vice-Presidentes<br />

ou, ainda, qualquer de seus membros, que indicar, o acompanhamento sistemático dos negócios sociais, de modo a assegurar a<br />

consecução plena dos objetivos da Companhia e o cumprimento das decisões do próprio Conselho de Administração. § 6º - O<br />

Conselho poderá deliberar a criação de comitês específicos, a ele vinculados, a serem integrados por um ou mais dentre os seus<br />

membros, com ou sem a participação de Diretores, empregados da Companhia, ou terceiros contratados, com o fim de coordenar<br />

e ou orientar determinados processos ou operações sociais. SEÇÃO III - DA DIRETORIA - Art. 7º - A Diretoria se compõe de:<br />

(a) um Diretor Presidente; (b) dois a dez Diretores Vice-Presidentes; e (c) um a vinte e cinco Diretores, sem designação especial.<br />

§ 1º - Os Diretores, pessoas físicas residentes no País, Acionistas ou não, serão eleitos pelo Conselho de Administração, com<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

mandato de um ano. § 2º - A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, nas ocasiões por ela determinadas e, extraordinariamente,<br />

sempre que necessário ou conveniente, por convocação do Diretor Presidente ou qualquer dos Diretores Vice-Presidentes ou,<br />

ainda, por dois dentre seus membros. § 3º - As reuniões da Diretoria instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros,<br />

em primeira convocação. As deliberações serão tomadas por maioria de votos e constarão de atas lavradas em livro próprio. § 4º -<br />

Tanto para os fins do "quorum" de instalação quanto do "quorum" de deliberação, é admitido o voto escrito antecipado. O<br />

Presidente terá, nas reuniões, o voto de qualidade, além do seu próprio. Art. 8º - Compete à Diretoria praticar todos os atos<br />

necessários à consecução do objeto social e a responsabilidade pela adequada execução das deliberações dos órgãos sociais. Art.<br />

9º - Os Diretores, sem prejuízo de suas funções individuais, agirão sob orientação do Comitê Executivo, órgão de deliberação<br />

colegiada, constituído pelo Diretor Presidente e pelos Diretores Vice-Presidentes para tanto especificamente designados pelo<br />

Conselho de Administração. § 1º - Incumbe ao Comitê Executivo elaborar e submeter à aprovação do Conselho de<br />

Administração: (a) os planejamentos estratégicos, de longo prazo e anuais da Companhia, bem como seus programas de expansão<br />

e investimentos; (b) o portfólio de negócios da Companhia; (c) propostas de alterações relevantes na estrutura organizacional da<br />

Companhia, necessárias ao suporte às estratégias definidas pelo Conselho de Administração. § 2º - Incumbe, ainda, ao Comitê<br />

Executivo: (a) estabelecer as diretrizes básicas da ação executiva dos Diretores, e zelar pelo estrito cumprimento das mesmas; (b)<br />

fixar a estrutura adm inistrativa da Companhia, obedecida a atribuição de funções dos Diretores; (c) definir e sistematizar os<br />

processos e operações, aprovar suas políticas, estratégias e diretrizes, avaliando o respectivo desempenho por seus titulares, o<br />

grau de excelência alcançado e as técnicas de gestão empregadas; (d) estabelecer as políticas e práticas de remuneração de<br />

recursos humanos, inclusive participação nos lucros ou resultados; (e) orientar e prover a capacitação e desenvolvimento<br />

profissional aos executivos estratégicos, bem como cuidar de seus planos de sucessão; (f) dar cumprimento às metas<br />

estabelecidas pelo Conselho de Administração, submetendo-lhe os resultados obtidos; (g) submeter ao Conselho de<br />

Administração programas de expansão ou investimentos e responder pelos respectivos resultados; (h) autorizar a captação de<br />

recursos, contratação de empréstimos e financiamentos, no País ou no exterior, inclusive mediante a emissão de títulos e valores<br />

mobiliários, obedecidas as disposições legais pertinentes e o que, a respeito, vier a ser estabelecido pelo Conselho de<br />

Administração; (i) autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício dos empregados ou das comunidades de que<br />

participe a Companhia, inclusive doação de bens inservíveis, tendo em vista suas responsabilidades sociais; (j) acompanhar e<br />

controlar as atividades das empresas coligadas e controladas da Companhia; (k) instruir os representantes da Companhia nas<br />

reuniões de grupo de controle e de quotistas e nas Assembléias Gerais das empresas coligadas e controladas, em conformidade<br />

com as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração; (l) autorizar a abertura de sucursais, filiais, agências e escritórios; (m)<br />

promover o intercâmbio de experiências e máxima sinergia entre os processos e operações da Companhia; (n) disseminar os<br />

valores e a cultura da Companhia para todos os níveis funcionais; (o) zelar e responder pela imagem institucional da Companhia;<br />

(p) resolver os casos omissos, desde que não compreendidos na competência da Assembléia Geral ou do Conselho de<br />

Administração. § 3º - O Comitê Executivo reunir-se-á, ordinariamente, nas ocasiões por ele determinadas e extraordinariamente,<br />

sempre que necessário ou conveniente, por convocação do Diretor Presidente ou por dois dentre seus membros. § 4º - As<br />

reuniões do Comitê Executivo instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros, em primeira convocação. As<br />

deliberações serão tomadas por maioria de votos e constarão de atas lavradas em livro próprio. § 5º - Tanto para os fins do<br />

"quorum" de instalação quanto do "quorum" de deliberação, é admitido o voto escrito antecipado. O Presidente terá, nas reuniões,<br />

o voto de qualidade, além do seu próprio. § 6º - O Comitê Executivo encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas<br />

de suas reuniões e da Diretoria e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da Companhia. § 7º<br />

- Independentemente de sua participação no Comitê Executivo, cada membro do mesmo será responsável pela gestão dos<br />

processos e operações que lhe forem cometidos pelo Conselho de Administração. § 8º - O Comitê Executivo poderá deliberar a<br />

criação de comitês auxiliares, a serem integrados por um ou mais dentre os seus membros e ou os demais Diretores, empregados<br />

da Companhia e terceiros contratados, para promover o intercâmbio de experiências e a máxima sinergia entre as operações da<br />

Companhia, ou com o fito de coordenar, orientar, facilitar ou apoiar determinados processos ou operações. Art. 10 - Os Diretores,<br />

salvo casos excepcionais autorizados pelo Conselho de Administração (art.6º § 5º, s) ou pelo Comitê Executivo (art. 9º, §§ 3º a<br />

5º), exercerão seus cargos com dedicação integral de tempo e não darão aval, fiança, nem de qualquer forma garantirão dívidas de<br />

terceiros. Art. 11 - Compete aos Diretores representar a Companhia ativa e passivamente em juízo ou fora dele, observadas as<br />

disposições legais ou estatutárias pertinentes e as deliberações tomadas pelos órgãos sociais. Art. 12 - Como regra geral e<br />

ressalvados os casos objeto dos parágrafos subseqüentes, a Companhia se obriga validamente sempre que representada por 2<br />

(dois) membros quaisquer da Diretoria, ou ainda, 1 (um) membro da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois) procuradores, no<br />

limite dos respectivos mandatos. § 1º - Os atos para cuja prática o presente Estatuto exija autorização prévia do Conselho de<br />

Administração ou do Comitê Executivo só poderão ser praticados uma vez preenchida tal condição preliminar. § 2º - A<br />

Companhia poderá ser representada por apenas 1 (um) membro da Diretoria ou 1 (um) procurador, quando se tratar de receber e<br />

dar quitação de valores que sejam devidos à Companhia, emitir e negociar, inclusive endossar e descontar, duplicatas relativas às<br />

suas vendas, bem como nos casos de correspondência que não crie obrigações para a Companhia e da prática de atos de simples<br />

rotina administrativa, inclusive os praticados perante repartições públicas em geral, autarquias, empresas públicas, sociedades de<br />

economia mista, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, IAPAS, FGTS e seus bancos arrecadadores, e outros de idêntica natureza.<br />

§ 3º - O Conselho de Administração e o Comitê Executivo poderão autorizar a prática de atos que vinculem a Companhia, por<br />

apenas um dos Diretores ou um procurador, ou ainda, pela adoção de critérios de limitação de competência, restringir, em<br />

determinados casos, a representação da Companhia a apenas um Diretor ou um procurador. § 4º - Na constituição de<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

procuradores, observar-se-ão as seguintes regras: (a) todas as procurações terão de ser previamente aprovadas pelo Comitê<br />

Executivo, ou, então, outorgadas, em conjunto, por dois de seus membros ou por dois Diretores pelo Comitê designados; (b)<br />

quando o mandato tiver por objeto a prática de atos que dependam de prévia autorização do Conselho da Administração ou do<br />

Comitê Executivo, a sua outorga ficará expressamente condicionada à obtenção dessa autorização; (c) exceto nos casos de<br />

representação judicial ou similar, em que seja da essência do mandato o seu exercício até o encerramento da questão ou do<br />

processo, todas as demais procurações serão por prazo certo, não superior a um ano, e terão poderes limitados. § 5º - Serão nulos<br />

e não gerarão responsabilidades para a Companhia os atos praticados em desconformidade às regras dos parágrafos precedentes.<br />

CAPÍTULO IV - DO CONSELHO FISCAL - Art. 13 - O Conselho Fiscal será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no<br />

máximo, 5 (cinco) membros efetivos e de suplentes em igual número, acionistas ou não, instalando-o e elegendo-o em<br />

Assembléia Geral, a pedido dos acionistas, nos termos da Lei. Parágrafo Único - Quando em funcionamento, o Conselho Fiscal<br />

exercerá as atribuições e poderes conferidos pela Lei, bem como estabelecerá, por deliberação majoritária, o respectivo regimento<br />

interno.<br />

CAPÍTULO V - DA ASSEMBLÉIA GERAL - Art. 14 - A Assembléia Geral, convocada e instalada na forma da lei e deste<br />

capítulo, tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia, e tomar as resoluções que julgar<br />

convenientes à defesa e ao desenvolvimento da Companhia. Art. 15 - A Assembléia Geral será instalada por um Diretor, ou, na<br />

sua ausência, por um Acionista presente, sendo presidida e secretariada por Acionistas escolhidos na ocasião. § 1º - A Sociedade<br />

poderá exigir, em prazo fixado no anúncio de convocação, o depósito de comprovante de titularidade de ações, expedido pela<br />

instituição financeira depositária dos mesmos, assim como suspender, pelo mesmo período, os serviços de transferência e<br />

desdobramento de ações. § 2º - Ressalvados os casos para os quais a lei determine "quorum" qualificado, as deliberações da<br />

Assembléia serão tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando os votos em branco. Art. 16 - Dos trabalhos e das<br />

deliberações da Assembléia Geral serão lavradas atas em livro próprio, com os elementos, indicações, requisitos e assinaturas<br />

exigidas em lei. Art. 17 - A Assembléia Geral será Ordinária ou Extraordinária conforme a matéria sobre a qual versar. A<br />

Assembléia Geral Ordinária e a Assembléia Geral Extraordinária poderão ser cumulativamente convocadas e realizadas no<br />

mesmo local, data e hora, instrumentadas em ata única. Art. 18 - A Assembléia Geral Ordinária deverá se realizar no prazo da lei<br />

e terá por objeto: I. tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; II. deliberar<br />

sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; III. eleger os membros do Conselho de<br />

Administração e, quando for o caso, do Conselho Fiscal; IV. aprovar a correção da expressão monetária do Capital Social.<br />

CAPÍTULO VI - DO EXERCÍCIO SOCIAL - Art. 19 - O exercício social se inicia a 1º de janeiro e se encerra a 31 de<br />

dezembro de cada ano. § 1º - Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com observância dos preceitos legais<br />

pertinentes, as seguintes demonstrações financeiras: I. balanço patrimonial; II. demonstração das mutações do patrimônio líquido;<br />

III. demonstração do resultado do exercício; e IV. demonstração das origens e aplicações de recursos. § 2º - Juntamente com as<br />

demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a<br />

destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto neste Estatuto e na Lei. § 3º - O Conselho de Administração<br />

poderá propor, e a Assembléia deliberar, deduzir do lucro líquido do exercício, uma parcela de ao menos cinco por cento para a<br />

constituição de uma Reserva para Investimentos e Capital de Giro, que obedecerá aos seguintes princípios: (a) sua constituição<br />

não prejudicará o direito dos Acionistas preferenciais de receber o dividendo mínimo a que fizerem jus, nem prejudicará o<br />

pagamento do dividendo obrigatório previsto no § 4º, infra; (b) seu saldo, em conjunto com o saldo das demais reservas de<br />

lucros, exceto as reservas para contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social, sob pena de<br />

capitalização ou distribuição em dinheiro do excesso; (c) a reserva tem por finalidade assegurar investimentos em bens do ativo<br />

permanente, ou acréscimos do capital de giro, inclusive através de amortização das dívidas da Companhia, independentemente<br />

das retenções de lucro vinculadas ao orçamento de capital, e seu saldo poderá ser utilizado: (i) na absorção de prejuízos, sempre<br />

que necessário; (ii) na distribuição de dividendos, a qualquer momento; (iii) nas operações de resgate, reembolso ou compra de<br />

ações, autorizadas por lei; (iv) na incorporação ao Capital Social, inclusive mediante bonificações em ações novas. § 4º - Os<br />

Acionistas terão direito a receber em cada exercício, a título de dividendo, um percentual do lucro líquido, obedecido ao mínimo<br />

obrigatório de 30% sobre aquele lucro líquido, com os seguintes reajustes: (i) o acréscimo das seguintes importâncias: -<br />

resultantes da reversão, no exercício, de reservas para contingências, anteriormente formadas; - resultantes da realização, no<br />

exercício, de lucros que tenham sido transferidos anteriormente para a reserva de lucros a realizar; - resultantes da realização, no<br />

exercício, do aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrado como reserva de reavaliação;<br />

(ii) o decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva legal, de reservas para contingências e da<br />

reserva de lucros a realizar. § 5º - Integram o dividendo obrigatório o dividendo preferencial e o pago à conta de reservas de<br />

lucros preexistentes ou com base em balanços semestrais ou intermediários, a menos que doutra forma estabelecido pela<br />

Assembléia Geral ou pelo Conselho de Administração. § 6º - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria fazem<br />

jus a uma participação no lucro da Companhia, a ser deliberada pela Assembléia, observados os limites de lei. É condição para o<br />

pagamento de tal participação a atribuição aos Acionistas do dividendo obrigatório a que se refere o § 4º, supra. Sempre que for<br />

levantado balanço semestral e com base nele forem pagos dividendos intermediários em valor ao menos igual a 30% (trinta por<br />

cento) sobre o lucro líquido do período, calculado nos termos do referido § 4º, poderá ser paga, por deliberação do Conselho de<br />

Administração, aos administradores participação no lucro semestral, "ad referendum" da Assembléia Geral. § 7º - Sempre que o<br />

dividendo obrigatório for pago por conta de reservas de lucros preexistentes, parcela do lucro do exercício, equivalente ao<br />

dividendo pago, será apropriada à recomposição da reserva utilizada. § 8º - O Conselho de Administração poderá declarar<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

dividendos à conta de reservas de lucros preexistentes, ou à conta de lucros existentes no último balanço anual, semestral ou<br />

intermediário. § 9º - A Assembléia Geral poderá deliberar a capitalização de reservas constituídas em balanços semestrais ou<br />

intermediários. § 10 - Os dividendos não reclamados em três anos prescrevem em favor da Companhia. § 11 - As ações<br />

preferenciais adquirirão o direito de voto se a Sociedade, pelo prazo de 3 (três) exercícios consecutivos, deixar de pagar os<br />

dividendos mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o primeiro posterior pagamento de dividendos que a<br />

Sociedade vier a efetuar.<br />

CAPÍTULO VII - DA LIQUIDAÇÃO - Art. 20 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou em virtude<br />

de deliberação da Assembléia Geral, cabendo a esta, em qualquer hipótese, estabelecer o modo de liquidação, eleger o liquidante<br />

e os membros do Conselho Fiscal, se deliberado o funcionamento no período de liquidação, fixando-lhes a remuneração.<br />

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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU INTERNACIONAL EMPREEND. LTDA<br />

As receitas da Empresa são provenientes das participações nas controladas/coligadas Seiva S.A.<br />

Florestas e Indústrias e empresas <strong>Gerdau</strong> no exterior, as quais se constituem nas receitas da<br />

Companhia.<br />

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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU INTERNACIONAL EMPREEND. LTDA<br />

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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU PARTICIPAÇÕES LTDA.<br />

As receitas da Empresa são provenientes exclusivamente da participação na Aços Minas Gerais<br />

S.A. – Açominas.<br />

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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU PARTICIPAÇÕES LTDA.<br />

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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

AÇO MINAS GERAIS S/A<br />

I - FINANÇAS<br />

A Açominas encerrou 2001 com Lucro líquido de R$ 93 milhões, contra R$ 199 milhões obtidos<br />

em 2000. O EBITDA do período chegou à casa dos R$ 237 milhões contra R$ 345 milhões<br />

obtidos no período anterior.<br />

A Lucratividade foi de 9% e a Margem EBITDA de 23%.<br />

O resultado da Açominas em 2001 foi satisfatório quando confrontado com o ano anterior, dados<br />

os fatos políticos e econômicos que influíram de forma negativa o desempenho das economias<br />

mundial e brasileira, e especialmente pela redução de entregas devido a parada de produção do altoforno<br />

durante 38 dias para reforma e modernização.<br />

A recessão da economia norte-americana – com reflexos óbvios na economia global – agravada<br />

pela seqüência de desdobramentos derivados dos atentados terroristas de 11 de setembro, também<br />

nos EUA, além dos impactos da crise da Argentina no Brasil, influíram decisivamente na queda dos<br />

preços internacionais do setor siderúrgico. Em conseqüênc ia , a Açominas amargou uma baixa de<br />

12% no preço médio em US$ de seus produtos em relação aos praticados em 2000, fenômeno que<br />

refletiu, também, os impactos da crise de energia que surpreendeu o Brasil no ano passado e tornou<br />

ainda mais grave a queda do nível de atividades da economia do país, com impactos também nos<br />

custos de produção das empresas de maneira geral.<br />

O faturamento bruto total atingiu US$ 531 milhões contra US$ 652 milhões apurados em 2000.O<br />

resultado da Açominas também foi significativamente impactado pela variação cambial, que<br />

representou despesas financeiras de R$ 106 milhões dos R$ 130 milhões totais no período.<br />

A Açominas investiu US$ 56,9 milhões na modernização de seu parque industrial e na implantação<br />

de seu laminador de perfis estruturais, US$ 4,8 milhões na verticalização da produção e<br />

diversificação do mix de produtos, além de continuar os investimentos na capacitação dos recursos<br />

Humanos, na implantação de avançados sistemas de gerenciamento de pessoas e de processos, e em<br />

projetos de Responsabilidade Social na região entorno de sua Usina em Ouro Branco.<br />

Entre os fatores internos que contribuíram positivamente para o bom desempenho financeiro da<br />

Açominas em 2001, destacamos o reconhecimento do Ativo Fiscal Diferido, no valor de R$ 80<br />

milhões, com base em projeções de resultados para os próximos três anos e no histórico de<br />

rentabilidade.<br />

O endividamento financeiro líquido da empresa fechou 2001 em US$ 233,72 milhões, sendo US$<br />

56,94 milhões de curto prazo e US$ 176,77 milhões de longo prazo, e representou 2,29 vezes o<br />

EBITDA.<br />

II - VENDAS<br />

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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada : AÇO MINAS GERAIS S/A<br />

Foram comercializadas 2.146.335 toneladas, das quais 889.789 no mercado interno e 1.256.546<br />

toneladas no mercado externo. O volume de vendas de produtos da Usina de Ouro Branco foi de<br />

1.879.236 toneladas e da unidade de São Paulo 267.099 toneladas.<br />

As vendas para o mercado externo tiveram a seguinte destinação: 25% para o Sudeste Asiático,<br />

10% para o restante da Ásia, 11% para a América do Norte, 6% para a América do Sul, 3% para a<br />

América Central, 2% para a Europa e 2% para África.<br />

III - PRODUÇÃO<br />

Foram produzidas 2.453.836 toneladas de aço líquido resultando em 2.129.413 toneladas de<br />

produtos. Também influíram nos resultados da empresa as inovações e os investimentos realizados<br />

na área operacional. Durante os meses de junho e julho de 2001, em razão da parada de 38 dias para<br />

reforma e modernização de seu Alto Forno, a produção foi interrompida. O trabalho consistiu na<br />

implantação de um novo sistema de refrigeração, conhecido como “stave cooler” (painéis<br />

refrigerados de ferro fundido e cobre), aumentando em 15% o volume interno do forno,<br />

possibilitando o aumento de sua produção de 2,7 para 3 milhões de toneladas de aço líquido por ano<br />

e ainda ampliará em pelo menos 15 anos a vida útil do revestimento de refrigeração do alto-forno.<br />

A principal causa do desempenho da área industrial da Açominas em 2001 – apesar da parada do<br />

Alto-Forno e das grandes paradas para manutenção dos demais equipamentos da Usina de Ouro<br />

Branco – foi a consolidação bem sucedida dos Programas de Gestão com Foco no Operador e de<br />

Manutenção Autônoma. Ambos fundamentam-se na delegação do gerenciamento da rotina aos<br />

operadores sendo que o primeiro possibilitou as áreas trabalharem em Células de Produção, Células<br />

de Serviço e de Melhorias. Por esse sistema as equipes são definidas para lidar com a rotina e as<br />

outras para propor e desenvolver melhorias. As equipes de operação e manutenção têm acesso<br />

direto ao gerente, sem chefias intermediárias.<br />

Na área de segurança do trabalho, a AÇOMINAS São Paulo também foi excelente: o número de<br />

acidentes com perda de tempo (CPT) caiu 64,52% e os sem perda de tempo (SPT), 59,56%. A nova<br />

metodologia de Gerenciamento com Foco no Operador, também ajudou muito na melhoria dos<br />

resultados.<br />

IV – OUTROS FATOS RELEVANTES<br />

Com a instalação de uma Turbina (TG3) de 25 MW, prevista para funcionar a partir de abril de<br />

2002, que utilizará os gases excedentes do processo produtivo, a usina de Ouro Branco,<br />

praticamente atingirá a auto-suficiência de energia elétrica.<br />

Também em 2001 a empresa abriu novas frentes de negócios. Uma delas foi através da assinatura<br />

com a Cia Vale do Rio Doce de um contrato de fornecimento de 152 mil dormentes de aço para<br />

substituir peças feitas em madeira, na ferrovia Vitória Minas, controlada pela mineradora. A<br />

Açominas espera obter uma receita de até US$ 15 milhões ao ano com este novo produto. Uma das<br />

vantagens do uso do dormente de aço, além da maior durabilidade, é a menor demanda de peças<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada : AÇO MINAS GERAIS S/A<br />

empregadas em cada quilômetro – cerca de 10% menor que o equivalente em madeira. O material é<br />

também 100% reciclável e contribui para a melhoria do meio ambiente porque, ao substituir os<br />

dormentes de madeira, evita o corte de florestas, sobretudo de madeiras nobres.<br />

Aproveitando a infra-estrutura existente, a Empresa realizou investimentos complementares e, no<br />

início de 2002, começa a operar a nova linha de laminação de perfis estruturais, do tipo I e H, de 6 a<br />

24 polegadas, fabricados segundo os mais modernos conceitos técnicos existentes no mundo e<br />

destinados ao mercado da construção civil. Este novo perfil estrutural laminado de abas paralelas e<br />

praticamente inexistente no Brasil, marcará a entrada da Açominas em um segmento com amplo<br />

potencial de crescimento e ampliará ainda mais o mix de produtos de maior valor agregado<br />

oferecido pela empresa.<br />

A previsão é atingir 450 mil toneladas/ano, nos próximos 3 anos. Além de já estar investindo no<br />

desenvolvimento da cultura da construção em aço no Brasil – para tanto já instalou em sua filial de<br />

São Paulo suas gerência de Vendas e de Desenvolvimento de Mercado de Perfis e tem feito<br />

trabalhos coordenados com parceiros do setor interessados no segmento de construção metálica - a<br />

empresa pretende vender para o mercado externo, especialmente para a América Latina, onde será a<br />

pioneira na produção e venda de perfis estruturais.<br />

Também foram relevantes os investimentos na área de Informática, com destaque para o Upgrade<br />

do SAP R/3 da versão 3.0 para versão 4.6, melhorias significativas na Rede Corporativa e outros.<br />

No que diz respeito aos Projetos de Automação os destaques foram:<br />

1) Sistema de Automação da área de Aciaria , que abrange as áreas de pesagem de sucata, pesagem<br />

de gusa, desgaseificação à vácuo, sistema de transporte de matérias primas e dos próprios<br />

convertedores.<br />

2) Expansão do Sistema de Automação Alto Forno, para atender as melhorias implementadas<br />

durante a Reforma do Alto Forno. Nesta área também foi automatizado o Canhão de Lama.<br />

3) Implantação de um novo Sistema de Automação dos Fornos -Poços, substituindo toda a<br />

instrumentação analógica por controladores lógicos programáveis.<br />

4) Continuidade de investimento em circuitos fechado de TV (CFTV) para atender as áreas<br />

operacionais em quesitos de facilidade e segurança operacional, tais como: Alto Forno, Coqueria,<br />

Aciaria e Laminação.<br />

V - INVESTIMENTOS<br />

O mix de produtos Açominas será enriquecido e ampliado também, pela produção, em Ouro<br />

Branco, de Produtos Longos, cujo laminador de 600 mil toneladas/ano deverá entrar em operação<br />

em setembro de 2003.<br />

VI - PESSOAS, EQUIPES E PROCESSOS<br />

A continuidade dos investimentos em modernos métodos de gerenciamento de pessoas e de<br />

processos, na capacitação dos Recursos Humanos e na Segurança do Trabalho também foi uma<br />

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ações que aumentaram, sobremaneira, o diferencial competitivo da Açominas em 2001, provando<br />

que a empresa está firmemente determinada em se transformar em uma das melhores siderúrgicas<br />

do mundo. Os principais projetos são:<br />

Projeto Educando para a Qualidade<br />

Através do Projeto Educando para a Qualidade, a Açominas está preparando sua equipe<br />

para as inovações tecnológicas enquanto promove a erradicação do analfabetismo na<br />

empresa, capacitando profissionalmente os funcionários e valorizando-os no mercado de<br />

trabalho.<br />

Em 2000, foram 137 formandos no ensino médio e 107 no ensino fundamental. Já em 2001,<br />

foram 192 formandos no ensino médio e 72 no ensino fundamental.<br />

Implantado em 1992, o projeto até o momento, já formou cerca de 1300 empregados.<br />

PAR<br />

Além da já mencionada implantação do sistema de gestão por células na usina de Ouro<br />

Branco – Gestão com Foco no Operador – a empresa aperfeiçoou o Programa Açominas de<br />

Participação nos Resultados – PAR – um sistema de remuneração variável que pode render<br />

salários extras ao empregado. O programa fundamenta-se na pactuação de metas semestrais<br />

de produção, produtividade e de redução de custos de produção entre empregados e<br />

empresa.<br />

Comissão Paritária<br />

O diálogo aberto e leal também continuou sendo a base do sucesso de outro programa<br />

inovador da Açominas na área dos Recursos Humanos : a Comissão Paritária<br />

Empresa/Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco. Trata-se de um canal aberto para que<br />

os empregados da ativa, aposentados e ex-empregados apresentem suas reivindicações<br />

trabalhistas individuais. Em 2001 foram apresentadas 793 reivindicação, das quais 589<br />

foram solucionadas ocasionando um pagamento de R$ 1,7 milhões. Dos 204 casos sem<br />

proposta e sem acordo, 159 referem-se a casos encerrados apenas com explicações e 45<br />

ainda em andamento.<br />

Segurança do Trabalho<br />

Os resultados mais expressivos foram obtidos, com a consolidação do Plano de Apoio à<br />

Segurança que visou ao aprofundamento da aplicação na empresa das normas e padrões do<br />

Sistema Açominas de Garantia da Qualidade (SGSA), o mais moderno entre os adotados<br />

pela siderúrgicas latino americanas. Basicamente motivacional, o PAS buscou – e<br />

conseguiu – a participação de todos os trabalhadores em ações inovadoras que visaram<br />

conscientizar todo o corpo funcional e seus familares para a importância da Segurança do<br />

Trabalho, usando a comunicação social, o teatro, palestras, conferências e visitas à Usina.<br />

15/01/2003 10:19:12 Pág: 260


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Um dos pontos altos do PAS foi a criação do prêmio TOP Açominas de Segurança<br />

disputado por todas as células operacionais e envolve duas modalidades: risco alto e<br />

moderado. Os principais resultados: redução de 19,5% no número de acidentes sem<br />

perda de tempo em relação a 2000 e redução de 33,3% naqueles com perda de tempo.<br />

O sucesso das ações nessa área , foi reconhecido nacionalmente através da obtenção do<br />

Certificado Especial da Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes (ABPA), pela<br />

menor taxa de lesões incapacitantes entre as siderúrgicas brasileiras.<br />

Programas Trainee<br />

Lançado em setembro de 2000, o programa Trainee 2001 da Açominas veio para suprir<br />

demandas de recursos humanos, provocadas pela expansão industrial e pela modernização<br />

tecnológica da empresa. A primeira fase do programa – voltada para profissionais dos<br />

cursos de Engenharia Mecânica, Civil, Metalúrgica, Elétrica e Química – recebeu 1357<br />

inscrições. Dos inscritos, foram selecionados 28 jovens, admitidos pela empresa já em<br />

fevereiro de 2001.<br />

Já a segunda fase do programa – voltada para profissionais dos cursos de Ciência de<br />

Computação, Comércio Exterior, Relações Públicas, Jornalismo, Ciências Contábeis,<br />

Direito, Administração de Empresas, Economia, Engenharia de Minas ou Metalurgia,<br />

Engenharia Civil ou Mecânica – aconteceu de maio a agosto de 2001, resultando na<br />

contratação de mais 18 jovens talentos, ainda em setembro de 2001. Participaram, ao todo,<br />

2283 candidatos.<br />

VII - RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

A Responsabilidade com o Meio Ambiente e a Comunidade, além do exercício da ética em todas as<br />

suas relações, são alguns dos valores mais importantes para a Açominas. Por essa razão, a empresa<br />

tem investido e participado de projetos e ações destinadas à promoção social, econômica e política<br />

da população do Alto Paraopeba, e de iniciativas destinadas à democratização e resgate dos<br />

valores culturais brasileiros, em parceria com a comunidade organizada, poderes públicos e<br />

organizações da sociedade civil.<br />

São projetos que compõem o Programa de Investimentos Sociais da Açominas e beneficiam uma<br />

população estimada de 400 mil pessoas e abrangem atuações nas áreas da educação, saúde e<br />

preservação cultural histórico e ambiental, economia e assistência social. Ao todo, a empresa já<br />

investiu aproximadamente R$ 20 milhões em doação de imóveis em regime de comodato,<br />

assistência técnica, repasse de recursos.<br />

O número de empregos gerados pelos projetos é estimado em 3 mil postos de trabalho. A Açominas<br />

tem sido reconhecida nacionalmente ao ser, por exemplo, distinguida pela segunda vez pelo Guia<br />

15/01/2003 10:19:12 Pág: 261


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Controlada/Coligada : AÇO MINAS GERAIS S/A<br />

de Boa Cidadania Corporativa da Revista Exame, entre as empresas que gerenciam alguns dos<br />

melhores projetos de cidadania corporativa existente no Brasil.<br />

VIII - PATRIMÔNIO HISTÓRICO<br />

A Açominas investiu, em 2001, R$ 195 mil reais no projeto para recuperação e revitalização da<br />

Igreja N. Sra. do Carmo, localizada na cidade de Mariana, interior de Minas Gerais. Destruída há 05<br />

anos por um lamentável incêndio, a Igreja N. Sra. Do Carmo é um dos principais pilares do Barroco<br />

– e por isso, de extrema importância para a preservação da História de Minas.<br />

Escola de Música em São Brás do Suaçuí<br />

Através da Lei Estadual de Incentivo a Cultura, a Açominas passou a patrocinar o “Projeto de<br />

Formação Musical”, que busca oferecer caminhos profissionais para aqueles que se interessam pela<br />

carreira musical, além de oferecer conhecimentos básicos de musicalização para as crianças do<br />

município.<br />

A Açominas, juntamente com a prefeitura de São Brás do Suaçuí, inaugurou a Escola de Música de<br />

São Brás do Suaçuí.<br />

Orçado em R$ 60 mil/ano, o projeto possui três focos de atuação: formação de Orquestra, Canto<br />

Coral e musicalização infantil.<br />

Universidade em Ouro Branco/Convênio com a UNA<br />

A Açominas firmou parceria com o Centro Universitário de Ciências Gerenciais – UNA, para a<br />

implantação do Núcleo de Ensino Superior do Alto Paraopeba. O Núcleo está sendo instalado no<br />

antigo Escritório Central da Açominas, em Ouro Branco (MG). A instituição oferecerá cursos de<br />

graduação, pós-graduação (lato sensu) e técnico, o chamado pós -médio. Em março de 2002,<br />

iniciam-se dois cursos de pós-graduação – cada um com 50 vagas - e um técnico – com 200 vagas -,<br />

enquanto os quatros de graduação têm previsão de início no segundo semestre e previsão de vagas<br />

para 50 alunos, cada um.<br />

IX - PRÊMIOS CONQUISTADOS PELA AÇOMINAS EM 2001<br />

Empresa do Ano no Setor Mineral – Segmento Siderurgia<br />

III Prêmio Web Minas 2001 – Categoria Indústria – Voto Popular<br />

Prêmio Aberje 2001 Minas Gerais – Categorias Jornal Interno e Assessoria de Imprensa<br />

As Maiores Empresas de Minas 2001<br />

Prêmio Minas Desempenho Empresarial 2000/2001<br />

Líder do ranking, no segmento siderúrgico brasileiro, na primeira edição do Anuário Valor 1000<br />

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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

AÇO MINAS GERAIS S/A<br />

Destaque Guia de Boa Cidadania Corporativa 2001<br />

Certificado Especial da Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes<br />

Homenagem do Conselho Estadual de Entorpecentes de Minas Gerais - Conen-MG<br />

X – AGRADECIMENTOS<br />

Em 2001 a Açominas consolidou a busca permanente de eficiência gerencial. A Empresa soube<br />

enfrentar dificuldades de uma conjuntura econômica difícil, e obteve resultados graças ao seu<br />

excelente relacionamento com acionistas, empregados, fornecedores, investidores, clientes,<br />

comunidade e autoridades governamentais.<br />

A Empresa salienta a participação competente, criativa e engajada de seus empregados que foram<br />

os pilares na obtenção dos resultados positivos.<br />

A esses e a todos os integrantes da comunidade e instituições que nos apoiaram, o nosso sincero<br />

muito obrigado.<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

AÇO MINAS GERAIS S/A<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS<br />

Reapresentação espontânea, com as seguintes alterações:<br />

Grupo 3 – Distribuição do Capital<br />

Item 1 – Alteração do número de acionistas e de investidores institucionais<br />

Item 2 – Alteração das posições de acionistas<br />

Item 3 – alteração do capital social de controladora e posições acionárias de acionistas<br />

Grupo 6 – Proventos em Dinheiro<br />

Pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no ano de 2002<br />

Grupo 14 – Projeções e Informações<br />

Item 3 – atualização da posição de ações dos Controladores, dos Administradores e<br />

membros do Conselho Fiscal (item 6.5 – Nível 1 Bovespa)<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

ÍNDICE<br />

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO<br />

PÁGINA<br />

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1<br />

01 02 SEDE 1<br />

01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1<br />

01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2<br />

01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2<br />

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2<br />

01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3<br />

01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3<br />

01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3<br />

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3<br />

02 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4<br />

02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 6<br />

03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 12<br />

03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 12<br />

03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 13<br />

04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 37<br />

04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 38<br />

04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 39<br />

04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 40<br />

04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 40<br />

06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 41<br />

06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 42<br />

06 04 MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA 42<br />

07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 43<br />

07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 43<br />

07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 44<br />

08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 45<br />

09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 55<br />

09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 61<br />

10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 72<br />

10 02 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 73<br />

11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 74<br />

11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 83<br />

11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 86<br />

12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 89<br />

13 01 PROPRIEDADES 91<br />

14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 98<br />

14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 99<br />

14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 242<br />

15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 244<br />

16 01 AÇÕES JUDICIAIS 245<br />

15/01/2003 10:19:27<br />

Pág: 266


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

<strong>IAN</strong> - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2001<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

ÍNDICE<br />

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO<br />

PÁGINA<br />

17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 246<br />

18 01 ESTATUTO SOCIAL 248<br />

GERDAU INTERNACIONAL EMPREEND. LTDA<br />

19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 253<br />

GERDAU PARTICIPAÇÕES LTDA.<br />

19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 255<br />

AÇO MINAS GERAIS S/A<br />

19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 257<br />

20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 265<br />

15/01/2003 10:19:27<br />

Pág: 267

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