ESCOLA “SÃO DOMINGOS”
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d) o trono real não é o trono de um homem, mas o<br />
trono do próprio Deus... Os reis... são deuses e<br />
participam de alguma maneira da independência<br />
divina. O rei vê mais longe e de mais alto; deve-se<br />
acreditar que ele vê melhor...<br />
e) há três espécies de governo: o republicano, o<br />
monárquico e o despótico... A liberdade política não<br />
se encontra senão nos governos moderados... Para<br />
que não se possa abusar do poder, é preciso que<br />
pela disposição das coisas, o poder faça parar o<br />
poder.<br />
53. O fim último, causa final e desígnio dos homens (que<br />
amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros),<br />
ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os<br />
vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria<br />
conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o<br />
desejo de sair daquela miséria condição de guerra que é a<br />
conseqüência necessária (conforme se mostrou) das paixões<br />
naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz<br />
de os manter em respeito, forçando-os por medo do castigo,<br />
ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de<br />
natureza (...)<br />
(Hobbes, T. "Das causas, geração e definição de um<br />
Estado". In: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 2•. ed.,1979, p. 103.)<br />
Considerando o fragmento anterior, podemos dizer que<br />
Thomas Hobbes, pensador inglês do séc.XVII, defende<br />
a noção de que:<br />
a) apenas um Estado democrático, surgido de um ato<br />
de liberdade dos cidadãos, teria legitimidade para<br />
criar leis e zelar pela segurança e demais<br />
necessidades sociais.<br />
b) certos indivíduos, extraordinariamente, quando<br />
apaixonados, amam dominar os outros e é preciso<br />
forçá-los, através do castigo, a manter o respeito;<br />
essa seria a função do Estado.<br />
c) o Estado resulta do desejo dos indivíduos de<br />
garantir a propriedade privada, para deixar de ter<br />
uma condição mísera e participar ativamente do<br />
pacto social.<br />
d) o homem é naturalmente bom, mas a vida social o<br />
corrompe, fazendo com que passe a querer<br />
dominar a liberdade dos outros; o nascimento do<br />
Estado é diretamente responsável por essa<br />
corrupção.<br />
e) os homens são naturalmente inaptos para a vida<br />
social, a menos que constituam uma autoridade à<br />
qual entreguem sua liberdade em troca de<br />
segurança.<br />
54. Durante o reinado de Carlos IX (1560-1574), acirrou-se a<br />
luta entre católicos e huguenotes (na França os protestantes<br />
calvinistas). A facção católica, liderada pela família Guise, que<br />
tinha o apoio de Catarina de Médicis, mãe do rei, e a<br />
huguenote, dirigida pelos Bourbons, colocaram em confronto<br />
a nobreza católica defensora dos antigos privilégios feudais e a<br />
burguesia mercantil calvinista.<br />
(Cláudio Vicentino)<br />
O texto apresenta parte do cenário das Guerras de<br />
Religião em França no século XVI. Dentre os<br />
acontecimentos abaixo, pode ser considerado o ponto<br />
máximo desse conflito:<br />
a) o Tratado de Verdun.<br />
b) a Noite de São Bartolomeu.<br />
c) a guerra de Reconquista.<br />
d) a Rebelião Jacquerie.<br />
e) o Massacre de Lyon.<br />
55. Pelo Edito de Nantes, em 1598, Henrique IV da<br />
França:<br />
a) reprimiu violentamente os protestantes em Paris, no<br />
acontecimento conhecido como "A Noite de São<br />
Bartolomeu".<br />
b) instituiu a cobrança de impostos territoriais somente<br />
para os protestantes franceses.<br />
c) estabeleceu a igualdade política entre os diferentes<br />
credos.<br />
d) diminuiu o poder dos católicos franceses,<br />
assegurando a supremacia política aos<br />
huguenotes.<br />
e) concentrou todo o poder nas suas mãos,<br />
implantando o absolutismo na França.<br />
O ILUMINISMO (CAP.19)<br />
56. As grandes revoluções burguesas do século XVIII<br />
refletem, em parte, algumas ideias dos filósofos<br />
iluministas, dentre as quais podemos destacar a que:<br />
a) apontou a necessidade de limitar a liberdade<br />
individual para impedir que o excesso degenerasse<br />
em anarquismo.<br />
b) acentuou que o Estado não possui poder ilimitado,<br />
o qual nada mais é do que a somatória do poder<br />
dos membros da sociedade.<br />
c) visou defender a tese de que apenas a<br />
federalização política é compatível com a<br />
democracia orgânica.<br />
d) mostrou que, sem centralização e dependência dos<br />
poderes ao Executivo, não há paz social.<br />
e) procurou salientar que a sociedade industrial<br />
somente se desenvolverá a partir de minucioso<br />
planejamento econômico.<br />
57. Todas as alternativas contêm afirmações corretas<br />
sobre o pensamento de Adam Smith, expresso em 'A<br />
RIQUEZA DAS NAÇÕES', EXCETO:<br />
a) A eficácia do trabalho nas sociedades civilizadas<br />
repousa na divisão social do trabalho.<br />
b) A produção, enfatizada em seu aspecto social, é o<br />
que distingue Adam Smith dos mercantilistas e<br />
fisiocratas.<br />
c) As corporações devem colocar obstáculos às<br />
necessidades do liberalismo e à apropriação<br />
privada do capital.<br />
d) O Estado se exime de intervir nos negócios<br />
individuais e no comércio internacional.<br />
e) O trabalho, na concepção de Adam Smith, é<br />
inseparável de sua noção da liberdade natural.<br />
58. Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço<br />
apropriado a soma dos itens corretos.<br />
É notável no mundo político da atualidade a discussão<br />
entre os adeptos da intervenção do Estado na