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Determinação do Estado de Eutrofização de um Lago Raso

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carbono orgânico dissolvi<strong>do</strong> (COD). Segun<strong>do</strong> Rostan e Cellot (1995) a razão<br />

A 285 /COD (g/L) fornece <strong>um</strong> indicativo da composição <strong>do</strong> COD, quan<strong>do</strong> o valor da<br />

razão for menor <strong>do</strong> 10 g/L, indica pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> carbono alifático, isto é, <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia<br />

normal, enquanto a razão próxima <strong>de</strong> 20 g/L, indica pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> áci<strong>do</strong>s fúlvicos.<br />

Os valores da razão A 285 /COD (g/L) são apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 4.7.<br />

TABELA 4.7 – RAZÃO A 285 /COD (g/L)<br />

Ponto <strong>de</strong> Coleta<br />

Coleta P1 P2A P2B<br />

23/04/2008 - 4,30 2,77<br />

18/06/2008 6,62 16,04 13,18<br />

30/09/2008 5,81 8,77 6,97<br />

05/12/2008 5,68 6,64 5,54<br />

Como po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> na Tabela 4.7, a concentração <strong>de</strong> matéria orgânica<br />

no lago apresentou-se próxima ou abaixo <strong>de</strong> 10 g/L, <strong>de</strong>ssa forma po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>duzir<br />

que haja pre<strong>do</strong>minância <strong>de</strong> matéria orgânica proveniente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> antrópica,<br />

como lançamento <strong>de</strong> esgoto <strong>do</strong>méstico, que não absorve luz na região <strong>do</strong><br />

ultravioleta visível ou <strong>de</strong> fonte autóctone.<br />

Outras relações também po<strong>de</strong>m ser utilizadas para caracterizar a origem <strong>do</strong><br />

carbono orgânico dissolvi<strong>do</strong>, como por exemplo a análise <strong>de</strong> picos no comprimento<br />

<strong>de</strong> onda 280 nm, representada por A 280 , aplicada por Brookman (1997); a razão<br />

E3/E4, utilizada por Artinger et al. (2000) e Chen et al. (2002), cuja utilida<strong>de</strong> está<br />

relacionada à caracterização da origem <strong>do</strong> carbono orgânico, entretanto, estas<br />

análises não produziram resposta significativa <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à complexida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema.<br />

4.3.2 Fluorescência<br />

A análise <strong>de</strong> fluorescência, como a da absorbância na região ultravioleta<br />

visível, permite i<strong>de</strong>ntificar características sobre a matéria orgânica dissolvida, como<br />

sua principal fonte (alóctone/autóctone). Westerhoff e Anning (2000) utilizaram a<br />

análise <strong>de</strong> fluorescência para caracterizar concentrações <strong>de</strong> carbono orgânico<br />

dissolvi<strong>do</strong>, por meio <strong>de</strong> espectros <strong>de</strong> emissão, aplican<strong>do</strong> o comprimento <strong>de</strong> onda <strong>de</strong><br />

excitação <strong>de</strong> 370 nm e <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> 450 nm.<br />

Um <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> espectro <strong>de</strong> fluorescência é o comprimento <strong>de</strong> onda<br />

<strong>do</strong> pico <strong>do</strong> espectro em 450 nm, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> PW. Se os valores <strong>de</strong> PW forem<br />

menores <strong>do</strong> que 450 nm indica fonte autóctone ou esgotos, enquanto para valores

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