marca_da_cal - SAFERGS

MARCA DA CAL
www.safergs.com.br Edição: 031 Porto Alegre RS, junho de 2010
SINDICATO DOS ÁRBITROS
DE FUTEBOL DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
ARBITRAGEM GAÚCHA
NO ALTO DO PÓDIO
Higor Belarmino
Eficiência e competência continuam a ser as principais
marcas da arbitragem gaúcha de futebol.
Nos primeiros seis meses do
ano, a arbitragem do Rio
Grande do Sul vivenciou situações
extremamente auspiciosas.
Um destes momentos foi o Campeonato
Gaúcho 2010.
Em competições de outras regiões
do país, como São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e estados do Norte
e Nordeste, registraram-se ásperas
e generalizadas críticas ao trabalho
dos árbitros, inclusive com a solicitação
de arbitragem de fora. Isto não
aconteceu aqui no RS, onde as reclamações
foram mínimas e pontuais.
Ao final, Leandro Vuaden e Tatiana
Freitas consagraram-se como melhor
árbitro e melhor assistente do Gauchão
2010.
O bom momento teve continuidade
com uma única reprovação entre os
11 árbitros e 11 assistentes que participaram
dos testes físicos realizados
pela CBF. Para efeito de comparação,
na Bahia, entre 35 inscritos,
15 foram reprovados; em Santa Catarina,
26 foram testados e quatro
reprovados (leia no box abaixo).
Por fim, a participação Carlos Simon,
Altemir Hausmann e o paranaense
Roberto Braatz na
Copa do Mundo foi o
fecho de ouro neste semestre
que mais uma
vez consolidou a marca
da eficiência da arbitragem
gaúcha.
Este retrato de excelência
tem responsáveis
definidos. Além da
competência e seriedade
com que os homens
e mulheres do apito e
das bandeiras encaram
o seu ofício, é justo destacar
o rigor e o profissionalismo
imprimido
pela Comissão de Arbitragem da
Federação Gaúcha de Futebol no treinamento
e qualificação do quadro de
árbitros. O trabalho desenvolvido na
pré-temporada, bem como o atento
acompanhamento aconselhamento
posteriores, são fatores que diferenciam,
para melhor, a arbitragem de futebol
levada a efeito abaixo do Mampituba
em relação a outros rincões do
país. Competência e reconhecimento
não caem do céu; se conquistam com
trabalho, estudo e dedicação.
O presidente Luís Inácio Lula da
Silva recebeu o trio de arbitragem
,que representará o Brasil nos
jogos da Copa do Mundo na África
do Sul. O presidente da ANAF,
Jorge Paulo Gomes, e o ministro
do Esporte, Orlando Silva, também
participaram da audiência.
ocorrida na sede provisória do governo
no Centro Cultural Banco
do Brasil, em Brasília, às vesperas
do embarque para o continente
africano.
Arquivo SAFERGS
Desempenho exemplar
A Comissão de Árbitros da Confederação
Brasileira de Futebol
divulgou os índices de aproveitamento
dos testes físicos realizados
por árbitros e assistentes integrantes
do quadro da CBF.
O melhor desempenho físico foi
do quadro de árbitros do Rio
Grande do Sul com 95,8%. A
Federação Gaúcha de Futebol,
através de seu presidente, Francisco
Novelletto Neto (foto), parabenizou
todos os árbitros do
quadro nacional de arbitragem,
bem como toda a Comissão Estadual
de Árbitros de Futebol,
pelo excelente desempenho.

2 MARCA DA CAL - Junho 2010
SINDICATO DOS ÁRBITROS DE
FUTEBOL DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
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Tiragem: 2.000
Moah Sousa
Amigos
árbitros,
árbitros
assistentes e
comunidade
esportiva
gaúcha:
Recém concluímos o primeiro
semestre e não faltam motivos de
júbilo para a nossa arbitragem, a
começar pela atuação no Campeonato
Gaúcho. Aqui, ao contrário do que
ocorreu em outras praças, não se
verificaram questionamentos de vulto
em relação ao trabalho dos árbitros e
assistentes, que, na pessoa de Altemir
Hausmann, mundialista, tem seu
maior nome.
Outro atestado público de eficiência
foi a ótima performance nos testes físicos
da CBF, onde aconteceu apenas uma
INTERNACIONAL
FIFA acaba com a
paradinha nos pênaltis
A palavra do Presidente
Entidade anuncia mudanças na regra da cobrança de pênaltis
a partir de 1º de junho.
reprovação. O resultado, o melhor do
Brasil, confirma a excelência do
trabalho desenvolvido pela CEAF/RS e,
na mesma medida, o profissionalismo e
seriedade da categoria.
Destaco ainda, além de Altemir, a
participação de Simon e Braatz na
Copa da África do Sul. Trata-se de
motivo de alegria e orgulho para
todos os desportistas brasileiros, em
especial nós, árbitros gaúchos, que
contamos com dois representantes
no evento maior do futebol mundial.
Pela qualidade de seus profissionais,
a arbitragem do Rio Grande do Sul
está de parabéns.
Fim de um ciclo. Os números
atestam. Com enorme brilhantismo,
chega ao final, após a Copa, a
carreira do maior árbitro brasileiro
Arquivo SAFERGS
AFIFA e a International
Foot-ball Association
Board (IFAB) acataram novas
propostas nas regras para o futebol.
O destaque foi a decisão pelo fim da
paradinha. A partir de junho, o lance
está proibido.
O atacante não poderá mais usar do
recurso para enganar o goleiro. O cobrador
ainda poderá fintar o defensor,
desde que seja no meio do percurso até
a bola e não no fim da corrida.
A nova emenda na Regra 14 das
Regras do Jogo, a do pênalti, diz que
"fintar o goleiro durante corrida em
direção a bola é permitido, no entanto,
fingir chutar a bola uma vez que o
jogador completou a corrida é considerado
ilegal de acordo com a regra
14 e a atitude antidesportiva fará o
jogador ser punido".
A jogada é pouco explorada no futebol
europeu, mas no Brasil causou
muita polêmica. Segundo críticos e
jogadores, o lance costuma deixar o
goleiro ainda mais vendido no pênalti,
quando o cobrador já leva mais
vantagem que o defensor.
Outra novidade será em relação
à escalação de assistentes adicionais
atrás do gol. Nos próximos dois
anos, a arbitragem na Liga Europa
terá dois novos integrantes em caráter
experimental. As mudanças
envolvem também o quarto árbitro,
que a partir de agora terá mais participação
na partida. A reunião
também definiu que as ofensas flagradas
dentro de campo, como a
racial de Danilo para Manoel, no
jogo entre Palmeiras e Atlético-PR,
serão punidas com mais rigor.
de todos os tempos, marcada pela
dedicação e pelo extremo profissionalismo.
Simon, podes ter certeza, foi um
privilégio para todos nós..
Gostaria, também, de cumprimentar e
agradecer em nome dos meus colegas de
diretoria, nas pessoas do associadoLuiz
Carlos Boaro e do tesoureiro José Roberto
Raach, pelo empenho e dedicação na
organização da festa em homenagem ao
trio da Copa promovida pelo Sindicato.
Não posso deixar de mencionar e agradecer
a todos os apoiadores e colaboradores
que ajudaram na produção de mais um
evento vitorioso do nosso Sindicato, que
não mediu esforços para divulgar e
promover nossos melhores profissionais.
Aqui no estado e fora dele.
Até a próxima.
A todos, o meu abraço amigo.
Um árbitro com muitas
histórias para contar
O ex-árbitro argentino Horacio Elizondo,
que apitou o jogo de abertura e
a final da Copa do Mundo na Alemanha
em 2006, lançou uma autobiografia
denominada "Um homem justo",
publicada gratuitamente no site da editora
"Al Arco". A obra foi escrita pelo
jornalista Marcelo Maller e conta a
vida de Elizondo desde sua infância,
quando trabalhava como vendedor de
jornais, até o momento em que expulsou
Zidane por agredir Materazzi durante
a decisão do Mundial entre Itália
e França.
Sobre este caso, o livro deixa claro
que Elizondo não viu a cabeçada que
Zidane deu no peito de Materazzi, e
que o espanhol Luis Medina Cantalejo,
quarto árbitro, foi a principal testemunha
do fato. O ex-árbitro argentino
também admitiu que jogar golfe
o ajudou muito em sua tarefa. "É um
esporte que necessita de potência e
precisão, e que te ensina a diminuir a
ansiedade.
O prestígio de Elizondo no futebol
argentino foi impulsionado por ele ter
abandonado a arbitragem após a
Copa do Mundo. Agora, na África do
Sul, será instrutor do Programa de
Assistência à Arbitragem da FIFA.
FEDERAÇÃO GAÚCHA
DE FUTEBOL

CATEGORIA
Vuaden e Tatiana entre
os melhores do Gauchão
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O arbitro FIFA e a assistente da CBF foram escolhidos pela
imprensa, representantes dos clubes e torcedores que votaram
no site da Federação Gaúcha de Futebol (FGF).
Leandro Vuaden, que participava
de atividades da CBF na
Granja Comarí, em Teresópolis,
não pode comparecer à cerimônia
de entrega dos prêmios aos melhores
do Gauchão 2010, dia 3 de maio, no
Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre.
A assistente Tatiana Freitas, que recebeu
o troféu pela primeira vez, manifestou
surpresa com a premiação.
"Claro que fiquei muito feliz. É que o
nosso quadro é muito qualificado e
tinha um colega da FIFA entre os indicados",
analisou, referindo se ao assistente
Altemir Hausmann. "Sinto
que meu trabalho foi valorizado. Quero
seguir com a mesma confiança no
Brasileirão", assinalou Tatiana.
O presidente do SAFERGS, Ciro
Camargo e o presidente da Comissão
de Arbitragem, Luiz Fernando Moreira
e os demais integrantes, Leonel Pandolfo,
José Mocellin e Flávio Abreu
prestigiaram o evento. Também marcaram
presença o secretário geral da
ANAF, José Pessi, os árbitros da CBF,
Anderson Daronco, Márcio Coruja e
Fabrício Neves Correa e os assistentes
Paulo Ricardo Conceição, José Franco
Filho e Edemar Palmeira, todos da
CBF, e o integrante do Departamento
Técnico, Carlos Kruse.
Futebol também é esporte de mulher
Em se tratando de Futebol de Campo
Feminino, o Rio Grande do Sul sempre
teve o seu "certame". As vezes com um
grupo grande (12) mas na maioria das
vezes entre 4 ou 5 equipes. Desde 2008,
este evento vem sendo incentivado e revitalizado
pela "DUO-Marketing Esportivo".
44 equipes, distribuidas em 10 regiões
do estado, começaram esta disputa.
Em 2010, convidamos as 20 equipes
melhores classificadas para formarem a
Futebol Feminino
Em Revista:
poderosa
ferramenta
de divulgação
das boleiras
do RS e do
Brasil
série "A" gaúcha em busca da "sonhada"
vaga para disputar a "Copa do Brasil"
feminina. O sucesso deste evento passa
pelos apoiadores, ainda não muito fáceis
de conseguir, a FGF faz a sua parte
chancelando e tornando o evento oficial,
o SAFERGS também apoia através
de arbitragens qualificadas e a Verano
com a Bola oficial do evento: "Parma".
O preconceito é algo a ser "driblado",
mas este "adversário" já está dando sinais
de "cansaço". A fundação da "Associação
Gaúcha de Futebol Feminino
AGFF" é mais um instrumento para a
conquista das mulheres poderem ver realizado
o seu sonho de reconhecimento
pela prática de um esporte até hoje masculinizado.
Vida longa a AGFF.
Carlos Alberto de Souza - Prof. Neco
AGFF - 51-8137-3575
Presidente:neco.souza@terra.com.br
www.futebolfemininoamla.blogspot.com
Arquivo SAFERGS
Luiz Cunha Martins, Leonel Pandolfo e Flávio Abreu na Granja Comarí
Junho 2010 MARCA DA CAL
Bolzan é o delegado sindical de Santa Maria
No último
dia 16 de abril
os associados
da subsede do
SAFERGS
Santa Maria
receberam a
visita do presidente
do
Sindicato,
Ciro Camargo,
juntamente
com o tesoureiro
José
Roberto Raach,
o diretor
Paulino Flores
Pinto e o integrante do Departamento
Técnico Carlos Kruse. Na
ocasião, foi conduzida pelo presidente
a escolha dos responsáveis
pela delegacia de Santa Maria,
sendo indicados Roberto Carlos
Bolzan (delegado sindical), Luis
Euclides Castiglione Silveira (delegado-subtituto
e tesoureiro) e
Membros da CEAF qualificam-se
como instrutores da FIFA
Arquivo pessoal
SAFERGS/Sta Maria
Luis Euclides e Haury Temp completam o trio dirigente
Entre os dias 18 e 24 de maio,
os ex-presidentes do SAFERGS
Flávio Abreu e Leonel Pandolfo,
atualmente membros da Comissão
Estadual de Arbitragem da Federação
Gaúcha de Futebol, participaram
na Granja Comarí, no Rio
de Janeiro, do curso de instrutores
da FIFA, ministrado pela Comissão
de Arbitragem da Confederação
Brasileira de Futebol.
É uma satisfação para arbitragem
de futebol do Rio Grande do Sul que
membros da CEAF/RS sejam qualificados
como instrutores da FIFA.
Ambos são pessoas que gozam de
muito prestígio e simpatia entre a
categoria, o que torna ainda maior
a alegria e satisfação
dos árbitros e assistentes
do nosso estado.
A diretoria do
SAFERGS, através
do presidente Ciro
Camargo, cumprimenta
os dois companheiros
com a certeza
de que estão qualificados
para exercerem
as novas funções.
3
Haury Temp (secretário). Também
nesta oportunidade Carlos Kruse proferiu
uma palestra sobre as regras do
jogo aos árbitros e assistentes. Após
todos confraternizam em um jantar
na Churrascaria Tertúlia, onde saborearam
um excelente churrasco. O
evento contou com uma expressiva
participação dos associados.

4 MARCA DA CAL - Junho 2010
A Copa deve ser de Simon
Pode ser o homem da grande notícia para o Brasil na Copa do
Mundo, embora a maior seja aquela que todos acreditam numa
vitória do grupo do técnico Dunga. Estamos nos referindo ao árbitro
Carlos Eugênio Simon, personagem relevante na Fifa, em que
pese aqui em nosso País, não faz muito, tivesse sido vítima do
presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que pela própria
posição da equipe atual, parece que é um estranho para as coisas
do futebol. Logo que se pense da importância do jogo, Inglaterra x
EUA, no próximo dia 12, não em razão do idioma das duas nações,
mas na atualidade, ambos se identificam como rivais de grandeza,
e para dirigi-los no Mundial da África, só uma outra grandeza,
como é o caso específico do árbitro gaúcho.
O currículo de Carlos Simon traz no seu contexto, a filosofia de
um extraordinário árbitro, visto que pelos seus próprios caminhos
no curso de um jogo, são aqueles que invariavelmente, levam a
torcida a aplaudi-lo. Contudo, o mais brilhante que se agrega ao
indigitado apitador, é a sua idade, pois perto, de ser jubilado perante
a entidade que controla o futebol no planeta, o que acontece
aos 45 anos de idade, ele, ao aproximar-se desta idade e lhe
falta muito pouco para completá-la, soma impressionante tempo de
meditar no próprio segundo do lance, para desta forma, ajustá-lo
na própria matriz cultural de que devem ser protegidos, aqueles
que trabalham na difícil arte de apitar o mais sibilino dos desportos,
que é o futebol.
Simon pode voltar com a Copa do Mundo do apito em suas
mãos, eis que tem antecedentes para tanto e nos próprios momentos
da aposentadoria compulsória (Fifa), ainda é o mestre dos
mestres nesta dificílima arte. Eis um vaticínio certo: eventualmente
o Brasil não atinja a final, ele vai apitá-la, embora a própria Fifa
possa até renunciar aos princípios da neutralidade e indicá-lo,
mesmo que o Brasil seja finalista, para uma das semifinais, pois
ele é o exemplo da ética, da moralidade, da competência, do profissionalismo,
do conhecimento sobre as Regras do Jogo, e da paixão
pelo futebol, ou melhor pelo apito.
Os árbitros assistentes, Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Roberto
Braatz (Fifa-PR), ambos filiados a CBF, além, da personagem perfulgente
de Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS), que será o único árbitro
do futebol pentacampeão a figurar nos anais do futebol brasileiro
com participação em três mundiais consecutivos, formam o triunvirato
que representará a arbitragem brasileira em solo africano. A
trinca aqui denominada está hospedada num hotel em Pretória,
junto com os 57 árbitros e vinte e oito assistentes, selecionados
para o Mundial, e terão a oportunidade de participarem do mais
importante torneio da carreira de cada um.
Para o futebol paranaense e, por extensão, ao futebol gaúcho, há
uma alegria descomunal, já que a indigitada troupe é vista pela
Fifa como um dos melhores trios de arbitragem selecionados para
a Copa da África do Sul. Agora, todos terão a oportunidade de
participar do maior evento de futebol do planeta e quem sabe, ao
final da competição, também sejam consagrados como os melhores
do mundo na função.
*Valdir Bicudo,
colunista do Paraná Online
Bicudo-bicudoapito@hotmail.com
EXTRA
Daniel Boucinha
Festa de despedida para
Simon, Altemir e Braatz
Emocionado, Simon despediu-se do povo gaúcho prometendo uma arbitragem de qualidade
no Mundial. “Juntamente com meus companheiros estou preparado para realizar
um bom trabalho. Só não faço questão de apitar a final”, brincou, “já que neste caso o
Brasil estaria fora da Copa”
Orgulho da arbitragem nacional
O anfitrião Ciro Camargo, presidente do
SAFERGS, sintetizou com perfeição o sentimento
dos presentes na homenagem.
- Simon, Hausmann e Braatz são motivos
de orgulho para a arbitragem nacional,
e a gaúcha especialmente. A eles, desejamos
boa sorte no Mundial, pois competência
não lhes faltam - enfatizou.
Para o presidente, a convocação para a
Copa selou a consagração, já que o comandante
do apito, Carlos Simon, “é o maior
árbitro brasileiro de todos os tempos, na feliz
definição do Francisco Novelletto”, arrematou
Ciro. A frase foi dita na homenagem
prestada pela Federação Gaúcha de Futebol,
por ocasião do primeiro Gre-Nal, no
Beira-Rio, da fase final do Gaúcho 2010.
Altemir Hausmann, ao lado
recebendo flores em nome de
sua mãe, que não pode comparecer,
não escondeu suas
expectativas em relação à
Copa. “Naturalmente estou
ansioso pelo jogo de estreia.
Será o maior momento da minha
carreira até então. Estou
confiante que teremos uma boa
atuação. Vamos honrar o bom
nome da arbitragem gaúcha e
brasileira”
Roberto Braatz manifestou
emoção para com as homenagens
que recebeu no RS. “Sou
muito grato ao povo gaúcho,
em especial aos árbitros que
sabem valorizar os profissionais
que se destacam no mundo do
apito. Este reconhecimento é
muito importante e me deixa
muito feliz”, declarou o paranaense
de Candido Rondon

EXTRA
Festa de despedida para
Simon, Altemir e Braatz
Antes do Mundial, noite de emoção. Personalidades dos esportes,
politicos, familiares e amigos da arbitragem gaúcha manifestaram
carinho e apoio ao Simon, Altemir e Braatz, o trio da
Copa do Mundo da África do Sul.
Junho 2010 MARCA DA CAL 5
Daniel Boucinha
No dia 31, a comunidade esportiva
do Rio Grande do Sul
mais uma vez mostrou o
apreço que dedica aos filhos da terra
que se destacam no exercício da sua
atividade profissional.
Na noite fria do último dia do mês
de maio, árbitros, ex-árbitros, jornalistas,
políticos, familiares e amigos
se reuniram, sob a batuta do SA-
FERGS, no Galpão Crioulo do Parque
Gigante para homenagear Carlos
Simon, Altemir Hausmann e Roberto
Braatz (paranaense, mas gaúcho
de coração) - o trio brasileiro
escalado para atuar na Copa do
Mundo de 2010.
Foi um momento de carinho e
emoção não apenas por anteceder a
partida dos homens do apito e das
bandeiras para a África do Sul, mas
também por marcar o fim da era de
Carlos Simon dos gramados brasileiros,
já que a Confederação Brasileira
de Futebol (CBF) não permite
que árbitros atuem com mais de 45
anos, idade limite para o exercício
do apitotambém imposta pela Fifa.
Com isso, Simon será obrigado a
pendurar o apito definitivamente. De
todo modo, o ex-presidente do SA-
FERGS, pode encerrar a carreira entrando
para a história como o árbitro
que mais apitou nas Copas do
Mundo. Caso apite três partidas na
terra de Mandela, ele igualará o recorde
do francês Joel Quiniou, que dirigiu
oito partidas nas Copas de 1986,
1990 e 1994.
Conversas sobre Copas e recordes
dominaram a festa de despedida. Entre
outros, estavam lá Nestor Ludwig,
José Luiz Barreto, Flávio Pinheiro,
José Mocellin, Renato Marsiglia, João
Bosco Vaz, Luiz Carlos Rech, Darci
Filho, Olívio Dutra, os deputados Adão
Villaverde e Dionilso Marcon e o vereador
Carlos Comassetto - todos do
PT. Também marcaram presença, representantes
da Brigada Militar, dupla
Gre-Nal, Esporte Clube São José
e delegações de associados do Sindicato
em Caxias do Sul, Santa Maria,
Pelotas, além inúmeros árbitros e assistentes,
aposentados e da ativa, da
Capital e do Interior.
A cerimônia foi conduzida por Luiz
Carlos Boaro e Tatiana Freitas, contando
com o empenho do vice-presidente
do SAFERGS Adão Alípio Soares
e do tesoureiro José Roberto Raach,
além de Fabiano Silva, Paulo
Gideão, Douglas Silva e Carlos Castro,
que colaboraram na produção e
organização do evento.
Os homenageados receberam um troféu
onde o SAFERGS, em nome dos
árbitros gaúchos, agrade aos bons serviços
prestados à arbitragem nacional
de futebol.
Uma saborosa paella, elaborada pelos chefs Frank e Daniel foi o prato de
resistência na festa em homenagens aos árbitros da Copa, que contou com a
presença, entre outros, do ex-governador Olívio Dutra e sua esposa Judite e
dos parlamentares petistas Adão Villaverde e Dionilso Marcon
As mulheres marcantes
na vida dos árbitros
também foram mimoseadas.
Dona Cenita,
mãe de Simon recebeu
flores das mãos
do vice-presidente do
SAFERGS, Adão Alípio
Soares
José Luiz Barreto
fez a entrega para
Cátia Simon
Nestor Ludwig contempla
a esposa
de Altemir
Hausmann
Luiz Carlos Boaro e Tatiana Freitas, na foto à esquerda, conduziram a festa em
homenagem ao trio de arbitragem da FIFA, que foi recepcionado por alguns dos
nomes mais ilustres do desporto gaúcho no Galpão Crioulo do Parque Gigante. Era a
cerimônia de despedida – na quarta feira seguinte, 2 de junho, os dois gaúchos e o
paranaense embarcaram para a África do Sul, na condição privilegiada de equipe
brasileira de arbitragem do Mundial de 2010

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NACIONAL Junho 2010 MARCA DA CAL 6
JURÍDICO
Comissão define como serão as
eleições na ANAF
A nova diretoria, que será eleita em 2 de julho,
será a sexta da história da entidade.
AComissão Eleitoral, formada por Nivaldo Nunes
(DF), Charles Herbert (AL) e Sandro Rodrigues
(SC), divulgou o cronograma das eleições para a
nova diretoria da Associação Nacional de Árbitros de
Futebol (ANAF). A posse se dará em janeiro de 2011.
Até lá, a Entidade segue sob o comando do presidente
Jorge Paulo Gomes. As decisões foram aprovadas na assembleia
geral da ANAF realizada nos dias 22 e 23 de
maio, em Fortaleza (CE).
O presidente do SAFERGS, Ciro Camargo, presente na
atividade, defendeu a proposta de organização política e
administrativa da ANAF, antes da constituição de uma
chapa para as eleições. No entender de Ciro, a Entidade
nacional dos árbitros necessita de um projeto de gestão,
baseado no planejamento de trabalho, transparência administrativa
e previsão orçamentária. O debate, no entanto,
não prosperou e a maioria dos presentes optou apenas
pela definição do calendário eleitoral.
O presidente da arbitragem gaúcha também apresentou
a proposta de construção de um centro de excelência profissional
de formação, reciclagem e aperfeiçoamento de
árbitros de futebol na cidade de Porto Alegre, sob a coordenação
do SAFERGS. A proposta, já aprovada em assembleia
geral dos associados do SAFERGS, está inserida
na pauta da III Conferência Nacional do Esporte, que
visa a mobilização da comunidade esportiva na elaboração
de projetos para o Plano Decenal do Esporte, gerenciado
pelo Ministério do Esporte. A assembleia da ANAF
apoiou a iniciativa dos gaúchos.
Arquivo SAFERGS
Sortudos recebem
bandeiras eletrônicas
Mobilização eleitoral da arbitragem nacional
Calendário eleitoral
De 31 de Maio a 7 de junho 2010
Registro de Chapas
Arquivo SINDARF-CE
8 de Junho
1ª Reunião da Comissão Eleitoral e Credenciamento de Fiscais
Sorteio das posições das chapas na Cédula Eleitoral
Homologação das Chapas
14 de Junho
2ª Reunião da Comissão Eleitoral
14 a 21 de Junho
Rubrica da Comissão Eleitoral na Cédula e envio
Distribuição de Crachás de Fiscais
25 de Junho
Divulgação do Colégio Eleitoral
2 de Julho
Eleições das 8h às 20h
Os árbitros assistentes Douglas Silva
e Tatiana Freitas ganharam as
bandeiras eletrônicas oferecidas pela
empresa It & ly Hair Fashion, especializada
em produtos de beleza. O
sorteio foi realizado no concorrido
jantar dançante em homenagem às
mães, no Clube Caixeiros Viajantes,
em 7 de maio. Na foto, Tatiane
recebe o prêmio das mãos do secretário
de administração do Sindicato,
Carlos Castro.
Clube e jogador são
condenados por racismo
O Esporte Clube Vasco da Gama, de
Farroupilha, e o jogador Vanderlei Fogolari
foram condenados a pagar indenização
por danos morais no valor de
R$ 9 mil pela prática de racismo. O
árbitro Mario Juarez da Rosa ingressou
com a ação de indenização por danos
morais depois de atuar em partida
de futebol em 2006, pelo Campeonato
Farroupilhão, na qual foi ofendido pelo
jogador Vanderlei Fogolari, com manifestações
de preconceito racial.
As ofensas ocorreram depois de um
lance duvidoso. O jogador reclamou veementemente
da arbitragem e levou
cartão amarelo. A penalidade motivou
o atleta a proferir agressões verbais, confirmadas
por testemunhas, tais como:
negro filho da p...; macaco de m..., negro
safado, teu lugar é no zoológico; e
tu tinha de estar apitando numa jaula.
Diante das ofensas, o juiz expulsou o
jogador. Já no banco de reservas, o atleta
aproximou-se da tela que delimita o
campo de futebol e passou a ofender o
árbitro novamente nos mesmos termos.
O julgamento em segunda instância
foi realizado pela 10ª Câmara Cível do
TJRS, no dia 27/5, e abre o precedente
para outros fatos semelhantes.
III Conferência Nacional
do Esporte
O SAFERGS, através do Presidente
Ciro, Ademar e Paulino participou
das ETAPAS Municipal e Estadual
da Conferência, onde apresentou as
propostas anteriormente encaminhadas
ao Ministério do Esporte. O documento
também foi entregue ao
ministro Orlando Silva e a todos os
Deputados Federais do RS. Um dos
objetivos da Conferência é traçar políticas
e estratégias para o Desporto
para os próximos dez anos, período
em que o Brasil sediará a Copa do
Mundo e as Olimpíadas. As propostas
foram discutidas na Etapa Nacional,
no início de junho, em Brasília.
Oportuno, pois, enumerar as propostas
mais importantes e estratégicas
de FORMAÇÃO E VALORIZA-
ÇÃO PROFISSIONAL– FUTEBOL e
INFRAESTRUTURA:
1) incentivar, na esteira do Programa
Nacional de Desenvolvimento de
Árbitros, a formação e aperfeiçoamento
de árbitros junto às Universidades,
especialmente Faculdades de
Educação Física e de Psicologia, bem
como escolas profissionalizantes, inclusive
árbitros de futebol em todas
as suas modalidades;
2) CONSTRUÇÃO DE UM CEN-
TRO DE EXCELÊNCIA PROFISSI-
ONAL DE FORMAÇÃO, RECICLA-
GEM E APERFEIÇOAMENTO DE
ÁRBITROS, INCLUSIVE DE FUTE-
BOL (em todas as suas modalidades)
em PORTO ALEGRE, sob a coordenação
do SAFERGS e com apoio da
UFRGS e dos órgãos públicos/privados
relacionados ao desporto em todas
as modalidades, inclusive Federações
e Confederações;
3) solicitar ao Congresso Nacional:
a) - imediata votação e aprovação
do PL 6405/2002 (aguardando pauta
de votação em plenário na Câmara),
originário da CPI do Futebol de
2001 no Senado, que reconhece a
profissão de árbitro de futebol;
b) - o imediato arquivamento do
PL 6467/2009 (apenso ao PL do deputado
Edinho Bez (SC), que restringe
a atividade de árbitro de futebol
aos formados em Educação Física e
que está entravando a tramitação do
PL 6405/2002;
c) - o reconhecimento legislativo do
Direito de Arena aos Árbitros, como
participantes imprescindíveis do espetáculo
(artigo 42 da Lei Pelé).
Ademar P. Scheffler
Advogado, assessoria jurídica do
SAFERGS
Notícias do apito
www.safergs.com.br

MEMÓRIAS DO APITO
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Junho 2010 MARCA DA CAL 7
Um “gurizinho” no apito
Escolas de Arbitragem
buscam unificar ensino
Müller nasceu em 1959, é casado e pai de duas filhas. “Tenho um
Gre-Nal em casa”, diz
Müller explica que, quando começou
na arbitragem, em
1975, os momentos esportivos
e políticos eram outros. Ele conta
que naquela época faltavam árbitros
e assistentes, não tinha cursos e por
isso buscava- se pessoas com vocação
para o apito. "Eu já apitava na várzea,
no Alim Pedro Vila do IAPI quando
fui convidado pelo então professor
de educação fisica do Colégio Dom
João Becker e árbitro Silvio Oliveira
para acompanhá-lo como "bandeirinha"
em jogos do Estadual de Amadores
de 1975. Após, outros árbitros
(Paulo Sergio Pinto, Jarbas Motta,
Jose Mocellin, etc.), recém formados,
passaram a chamá-lo para trabalhar
antes mesmo de completar os 18 anos.
"Eu era um estudante de 16 anos
completamente apaixonado por futebol
e vi uma possibilidade de ter algum
"rendimento" com a arbitragem.
Acho que nem se deram conta que eu
era menor de idade. Trabalhei como
assistente de 1975 a 1979. Depois,
fui árbitro até 1994". Aos 25 anos de
idade passou a integrar o Quadro Na-
Dançando em baile de cobras
"No meu tempo e acho que ainda hoje, o campo do Zequinha era considerado
um cemitério de árbitros", revela Müller . Foi lá que recebeu a
orientação do Diretor de Árbitros Valter
Silva que se preparasse para "voos mais
altos". Ele também jamais esqueceu um
"recado" que recebeu do secretário do Departamento
de Árbitros, Iris Paixão, logo
que começou a sobressair:" Ricardo em
baile de cobras a gente dança de perneiras".
O agora médico afirma que não teve
grandes atritos na carreira. "Uma vez,
sai de camburão em Lajeado. Em outra,
em um jogo decisivo, entre Inter e Glória
de Vacaria, marquei um falta fora da
área do colorado. O pessoal do interior e
o presidente da Federação, Rubens Hoffmeister,
queriam pênalti e eu não dei. Fui
ameaçado e fiquei na geladeira. Hoffmeister
chegou a afirmar que eu não apitaria
mais. Não só voltei a apitar, como
cional tendo como exemplos o Agomar
e Carlos Martins, além dos incentivadores
e também grandes árbitros
como Arnaldo Cesar Coelho e
Emidio Marques de Mesquita.
Geração de baixinhos
Checando o equipamento
do “Galinho”
no primeiro jogo, ao voltar, recebi um grande apoio de atletas e dirigentes
de clubes. Eu estava certo no lance. Saí pela porta da frente, com muito
orgulho de haver sido árbitro de futebol”, finalizou.
A aplicação do diminutivo relacionava-se
à sua pouca idade quando
iniciou, estatura e ao porte físico,
mais para jóquei do que para árbitro
de futebol. "Não tive problemas com
meu tamanho. Pra mim, o apito era
uma vocação. Por isso, era muito respeitado
em campo", conta Ricardo Luis
Muller na entrevista concedida num
final de tarde, na sede do Sindicato.
Participaram da conversa o secretário
de Administração Carlos Castro e
o diretor Adão Alípio, também responsável
pela produção da pauta.
Arquivo pessoal
Outra revelação do ex-árbitro é de
ter atuado durante anos sem realizar
um curso. "Conhecia as Regras,
mas foi só em 1979 que fiz um curso
na Federação. Agomar Martins
era da FIFA e foi meu professor”.
Sérgio Fagundes, Cláudio Pinto,
João Lúcio de Sousa, Adel Guedes
Rocha, Flavio Abreu e Moacir Pupe
estavam na turma. Valdir Echart era
presidente da Comissão de Arbitragem.
“Foi uma época em que a altura
do árbitro não era um requisito
fundamental", apontou.
Em tom de balanço, Müller ressalta
que sua passagem pelo mundo
da arbitragem foi uma grande lição
de vida. "Viajei muito. Trabalhei na
várzea, juvenil e amador, além das
Séries A e B do Campeonato Regional
e dos Nacionais. Em um Gre-Nal,
fui assistente do grande José Mocelin",
recordou. Já sobre os rendimentos, reconhece
que atualmente os descontos
são maiores e que se gasta muito mais
na preparação física e teórica do que
no passado. "Com o dinheiro da arbitragem
pude comprar os livros do Curso
de Medicina na UFRGS", admite,
contudo, o hoje médico pediatra e servidor
público municipal concursado.
Atuação sindical
O final dos anos de 70 e o início dos
80 ficaram marcados pelas grandes mobilizações
da classe trabalhadora no
Brasil. É nesse cenário que surge a Diretoria
de Transição da Associação dos
Árbitros, onde Müller foi Secretário,
para a constituição do sindicato. "A luta
também era pela regulamentação da
profissão e pela independência do Sindicato",
ressalta. Ele agrega que em
determinado periodo, o presidente da
FGF, Rubens Hoffmeister, decretou que
os árbitros levariam as bolas das partidas.
"Imagine o transtorno nas viagens
com seis ou oito bolas nas costas! Fizemos
um movimento contra a medida e
saímos vitoriosos. O Sindicato, que estava
nascendo, saiu fortalecido desse
processo", considerou.
Para Müller a participação sindical
deve ser permanente. "O árbitro e o
assistente não podem ficar de fora do
Sindicato, é o principal instrumento
de defesa da profissão", ensina e lembra
dos colegas Elinei Macedo, Ingorn
Krombauer e Leonel Pandolfo com
quem trabalhou mais diretamente, na
Associação e, depois, SAFERGS.
Muller também integrou a Escola
Brasileira de Árbitros de Futebol e a
Comissão Nacional de Arbitragem.
“Encerrei a carreira porque não conseguia
mais conciliar as tarefas do
apito e o meu trabalho como médico.
Sigo apaixonado pelo futebol e pela
arbitragem. O Antônio Gregianin (expresidente
do SAFERGS) dizia: 'não
fui tão bem quanto eu queria, mas não
tão mal como vocês queriam'. No meu
caso e se preciso fosse, faria tudo de
novo", assegurou.
O 2° Encontro Nacional das Escolas
de Arbitragem, realizado em
São Paulo nos dias 7 a 9 de maio
contou com as presenças de representantes
de escolas de arbitragem
e comissões, federações estaduais
de futebol, instrutores, sindicatos
e associações de árbitros de 23 estados
do país. Todos reunidos em
prol de um único objetivo: trocar
experiências a fim de promover
melhorias na formação de novos
árbitros com a criação de uma grade
curricular unificada, bem como
o consequente fortalecimento da
categoria. Luiz Fernando Moreira
e Flávio Abreu, presidente e
membro da Comissão Estadual de
Arbitragem da Federação Gaúcha
de Futebol, respectivamente, participaram
do evento.
Arquivo SAFERGS
O diretor responsável pela Escola
de arbitragem da Federação de
Futebol do Estado do Rio de Janeiro
(Eaferj), Carlos Elias Pimentel,
falou sobre uma pesquisa realizada
em todo país a fim de traçar
a realidade das escolas de arbitragem.
"O resultado mostrou
que atualmente existem 22 escolas
no Brasil, sendo que as cidades
que não têm escola constituída
realizam periodicamente cursos.
Foram diagnosticadas 24 disciplinas
que, no entanto, não são
comuns a todas, algumas têm até
nomenclatura diferente. Isso sem
falar na carga horária que também
é muito dispare", analisou Pimentel.
Ao final do encontro, foi decidido,
por 14 votos a 9, que a próxima
edição será realizada em Aracajú
em 2011, sob a coordenação
da Associação dos Árbitros Profissionais
de Futebol do Estado de
Sergipe - AAPF/SE.
*Com informações do EsporteEmsergipe.com

ESPECIAL
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Junho 2010 MARCA DA CAL
As homenagens dos gaúchos
ao árbitro da Copa do Mundo
Simon recebe medalha do Mérito
Farroupilha da Assembleia
Legislativa, uma placa em homenagem
a sua trajetória esportiva
e sindical por parte do
Sindicato dos Bancários de
Porto Alegre e, juntamente com
os assistentes Altemir Hausmann
e Roberto Braatz, foi contemplado
pelo Encontro do Esporte
com o Troféu Banrisul e
o título de Embaixador da Copa
do Mundo de 2014.
Na noite de 17 de maio, o salão
nobre da Sogipa, em Porto
Alegre, foi palco da edição
de número 20 do Encontro do Esporte,
que homenageou atletas que
conquistaram títulos pela dupla Gre-
Nal. O ponto alto da festa foi o encontro
do ex-goleiro Manga com o
uruguaio Ghiggia, carrasco do Brasil
na Copa do Mundo de 1950. Simon,
Altemir e Braatz receberam das mãos
de Armando Marques o Troféu Banrisul
e o título de Embaixadores da
Copa do Mundo de 2014.
No dia 18, a Assembleia Legislativa
concedeu a medalha do Mérito
Farroupilha para Simon, prêmio maior
conferido a personalidades de destaque
pelo Legislativo gaúcho. A distinção
foi entregue pelo presidente da
Casa, deputado Giovani Cherini
(PDT), por proposição do deputado
Dionilso Marcon (PT), em concorrida
sessão no Salão Julio de Castilhos.
Trajetória sindical e esportiva
Simon foi alvo de uma homenagem
por parte dos bancários de Porto Alegre,
através do seu órgão de classe, o
SindiBancários. "Nunca abandonei a
luta dos trabalhadores. Fui eleito presidente
do Sindicato dos Árbitros, e
consolidei, com outros colegas, uma
entidade forte, que hoje pode enfrentar
qualquer federação, olhando no
olho dos seus dirigentes", disse Simon,
que recebeu das mãos de Juberlei
Bacelo, presidente do SindiBancários,
uma placa em homenagem a sua
trajetória esportiva e sindical.
A cerimônia foi prestigiada por um
grande público, formado por ex-dirigentes
e diretoria do SindiBancários
e lideranças da categoria, além de árbitros,
parlamentares e historiadores.
A diretoria do SAFERGS esteve representada
pelo vice-presidente Adão Alípio
Soares e o tesoureiro José Roberto
Raach. Entre os bancários marcaram
presença, os ex-presidentes Olívio Dutra
e Milton Mottini Machado.
Dionilso Marcon (PT):
“Simon sempre tem se
pautado pela dedicação
e comportamento
exemplar, tornando-se
um profissional gaúcho
reconhecido no mundo
inteiro "
José Roberto Raach,
Ciro Camargo, João
Bosco Vaz, Paulo Gideão,
Ademar Scheffler
e Luiz Carlos Boaro
no Encontro do
Esporte na Sogipa
Trio da Copa com Lula em Brasília
Higor Belarmino
Daniel Boucinha
Armando Marques, um
dos ícones do apito brasileiro,
também foi homenageado
na tradicional festa
organizada pelo jornalista
João Bosco Vaz
Simon, Altemir e Braatz
foram recebidos pelo presidente
Lula, dia 26, em
Brasília. O trio estava
acompanhado do presidente
da ANAF, Jorge Paulo
Gomes. "O Carlos Simon é
nosso companheiro e o único
que vai participar de
três Copas do Mundo", enfatizou
Lula
Pergunte
ao
Kruse
Gaciba acertou,
acertando
Por ocasião do jogo Corinthians
x Fluminense, pela terceira rodada
do Brasileirão 2010, no Pacaembu,
em São Paulo, 23 de maio, o assistente
Marcelo Barison marcou impedimento
do atacante tricolor
Fred. Leonardo Gaciba, o árbitro da
partida, assinalou pênalti porque o
centroavante foi derrubado pelo goleiro
corintiano. E mais, deu o cartão
amarelo por jogada temerária.
Depois da consulta à Barison,
Gaciba voltou atrás e acatou o impedimento
apontado pelo assistente,
mas manteve o amarelo para o
atleta do time paulista.
Se na opinião do árbitro especial
da CBF, a falta fosse imprudente ou
uma "falta tática" para impedir um
ataque promissor, não mereceria o
amarelo. Se tivesse dado o vermelho,
por impedir uma oportunidade
manifesta de gol, por imprudência ou
"falta tática", cancelaria o cartão. Ele
só manteria o vermelho no caso de
força excessiva, o que não aconteceu.
Difícil? Na próxima coluna, vou
explicar melhor quando é impedimento
com pênaltis e pênaltis com impedimento,
com as devidas aplicações
ou não de cartões, nunca ministrados
em curso algum de arbitragem.
Negativas
Sobre os textos “A empáfia do futebol”
e “Um adversário a mais para
os árbitros”. O assunto cansou. Já
encheram o saco sobre o porque da
Fifa não aceitar o uso da tecnologia
no futebol. Não aceita e pronto.
Desejo
Gostaria que os árbitros de futebol
fossem tão corajosos para defenderem
seus sindicatos e associações
como são no campo de jogo.
Falecidos
CONAF = não existe mais desde
1987. Hoje, a sigla é CACBF.
Linhas de fundo = isso nunca
existiu.
Último toque
Arnaldo César Coelho: obrigado
pelos parabéns a esta coluna.
Envie suas perguntas:
marcadacalpoa@gmail.com