ISEP.BI 07 - Instituto Superior de Engenharia do Porto

DE FORA CÁ DENTRO
JORGE COSTA LOPES
“O ISEP PREPARA OS ALUNOS DE UMA
FORMA BASTANTE FORTE”
A tecnologia é, actualmente, a força que faz mover o mundo e esta
é precisamente a máxima da Efacec que, com mais de cem anos
de história, tem como parceiro privilegiado o ISEP. Aquele que é
um dos maiores grupos nacionais, contando com cerca de quatro
mil colaboradores e receitas na ordem dos 800 milhões de euros
por ano, deposita nos estagiários do Instituto a máxima confiança,
entregando-lhes alguns dos seus projectos de investigação e
inovação.
A tradição do “saber fazer”, em que o ISEP baseia a sua política pedagógica,
é uma herança centenária. E desde há alguns anos é
fomentada através de centenas de protocolos com empresas de
diversas áreas da Engenharia. O objectivo é facilitar a integração
dos alunos no mundo empresarial. Com o lema “Tecnologia que
Move o Mundo”, a Efacec é um dos parceiros que integra um maior
número de ex-alunos do Instituto nos seus quadros. .
Jorge Costa Lopes, mestre em Engenharia Electrotécnica pelo ISEP,
actualmente integrado no departamento de desenvolvimento da
Unidade de Energias Renováveis da Efacec, explicou ao ISEP.BI os
contornos da relação que o grupo mantém com o Instituto. Ele
própirio é um produto da política de “ensino em ambiente
empresarial”. A sua entrada no grupo resultou do seu projecto de
licenciatura.
Para o ISEP.BI, Jorge Costa Lopes explica que “a Efacec tem tido ao
longo do tempo participações no âmbito de muitos projectos de
final de curso e agora, com Bolonha, também em programas de
mestrado”. O processo é simples... “As unidades da empresa têm
protocolos com diversas instituições de ensino, nomeadamente
com o ISEP”. Através destes acordos, a Efacec faz as propostas e o
Instituto escolhe o aluno mais adequado para as concretizar. Os
projectos são desenvolvidos em estágios curriculares e alguns deles
realizados na empresa. Como explica, “é mais fácil ter acesso às
pessoas que estão a desenvolver o projecto e os próprios estagiários
têm acesso às ferramentas com as quais necessitam de trabalhar”.
O engenheiro acredita que, nestes processos de estágio, “há sempre
mais-valias para todas as partes envolvidas”. Por um lado, “a Efacec
tira proveito da investigação e dos conhecimentos de base dos
docentes e dos alunos”. Por outro, “os próprios professores são chamados
a dar apoio técnico em projectos internos da empresa”. Para
os estudantes, as vantagens são também visíveis: “há a disponibilização
das ferramentas e a possibilidade de crescimento a nível
profissional”. A cooperação e a troca são conceitos fundamentais.
Mas os proveitos para os estagiários continuam. “A Efacec é uma
excelente escola a nível nacional, uma vez que alberga conhecimento
e pessoas extremamente capazes, com muita experiência, e que
conseguem, a curto prazo, transmitir valores éticos e noções
profissionais de grande relevância”. Para mais, “os alunos trabalham
numa empresa coesa com a gestão de topo, com uma visão global
e que os prepara para o que podem esperar no mercado de trabalho”.
Questionado sobre o que levará a Efacec a apostar em estagiários
do Instituto, Jorge Costa Lopes é claro, “O ISEP prepara os alunos
de uma forma bastante forte. Dá-lhes as ferramentas para que
consigam entrar em qualquer empresa e desenvolver o trabalho
proposto”. Recorrendo à sua experiência, atribui aos recémengenheiros
do ISEP grandes capacidades de resposta. .
Jorge Costa Lopes confessa que a integração num grupo desta
dimensão passa “por um enorme desafio pessoal”, dado que há
uma grande exigência em termos de recursos humanos. Para além
disso, a evolução da Efacec é um “projecto ambicioso com um
futuro promissor”, colocando-se sempre “um passo à frente das
outras empresas do sector”. O mais importante, para o engenheiro
electrotécnico é, tal como confessa, “sentir que contribui para o
[seu] sucesso”.