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DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - Ucg

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MATERIAL INSTRUCIONAL DE<br />

CAPACITAÇÃO PARA A<br />

ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO<br />

FAMILIAR<br />

MÓDULO III<br />

MINISTÉRIO DA SAÚDE<br />

FEBRASGO


CAPACITAÇÃO EM ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR<br />

MÓDULO III (132 slides)<br />

3. Discussão e perguntas<br />

4. Intervalo<br />

ATIVIDADE / CONTEÚDO<br />

1. Discussão em grupo dos casos clínicos 6,<br />

7, 8 e 9 (dividir em 5 grupos com 6 pessoas<br />

em cada um), seguida de discussão no<br />

grupo geral. Incentivar a consulta ao<br />

manual de Assistência ao Planejamento<br />

Familiar para auxiliar na resolução dos<br />

casos<br />

2. 1ª Aula: Métodos de barreira<br />

5. 2ª Aula: Dispositivo Intra-uterino (DIU)<br />

6. Discussão e perguntas<br />

TEMPO<br />

60’<br />

60’<br />

10’<br />

10’<br />

60’<br />

10’<br />

OBJETIVOS<br />

Introduzir a discussão sobre os métodos de barreira, sobre o DIU e<br />

sobre os métodos comportamentais<br />

Apresentar e discutir os métodos de barreira<br />

Ensinar a técnica de medição do diafragma e de uso do mesmo,<br />

utilizando modelos pélvicos, ressaltando os pontos que devem ser<br />

enfatizados nas instruções às usuárias.<br />

Ensinar a técnica de uso dos preservativos masculino e feminino,<br />

utilizando modelos penianos e pélvicos, ressaltando os pontos que<br />

devem ser enfatizados nas instruções às (aos) usuárias(os)<br />

Apresentar e discutir o DIU, enfatizando o mecanismo de ação, o<br />

modo de uso, os efeitos secundários, as contra-indicações e as consultas<br />

de acompanhamento<br />

7. 3ª Aula: Métodos comportamentais<br />

8. Discussão e perguntas<br />

30’<br />

10’<br />

Apresentar e discutir os métodos comportamentais, enfatizando as<br />

instruções às (aos) usuárias (os) e as consultas de acompanhamento


MÉTODOS DE BARREIRA


MÉTODOS DE BARREIRA


CONDOM MASCULINO


CONDOM MASCULINO<br />

Consiste em um<br />

envoltório de látex que recobre o<br />

pênis durante o ato sexual.<br />

Alguns são lubrificados<br />

com silicone ou lubrificantes à<br />

base de água, e alguns são<br />

revestidos com espermicidas<br />

além do lubrificante.


CONDOM MASCULINO<br />

Evita a gravidez e previne a contaminação por<br />

DST / HIV, quando usado corretamente em todas<br />

as relações sexuais


CONDOM MASCULINO<br />

EFEITOS<br />

SECUNDÁRIOS<br />

Alergia ao látex e ou ao espermicida<br />

Irritação vaginal devido à fricção<br />

(quando se usa preservativo não<br />

lubrificado)


CONDOM MASCULINO<br />

PONTOS-CHAVE<br />

Ausência de efeitos sistêmicos<br />

Previnem DST / HIV<br />

Redução da incidência das complicações<br />

causadas pelas DSTs<br />

Auxilia na prevenção do câncer de colo uterino<br />

Ajudam a prevenir a ejaculação precoce<br />

Oferecem anticoncepção, sem a necessidade de<br />

manutenção diária


CONDOM MASCULINO<br />

TÉCNICA DE USO


CONDOM MASCULINO<br />

FATORES DE RISCO PARA RUPTURA OU ESCAPE<br />

Más condições de armazenamento<br />

Não observação do prazo de validade<br />

Lubrificação vaginal insuficiente<br />

Sexo anal sem lubrificação adequada


CONDOM MASCULINO<br />

FATORES DE RISCO PARA RUPTURA OU ESCAPE<br />

Uso de lubrificantes oleosos<br />

Presença de ar e/ou ausência de espaço para<br />

recolher o esperma na extremidade do preservativo<br />

Tamanho inadequado do preservativo em relação<br />

ao pênis<br />

Perda de ereção durante o ato sexual


CONDOM MASCULINO<br />

FATORES DE RISCO PARA RUPTURA OU ESCAPE<br />

Retirar o pênis da vagina sem que se segure a<br />

base do preservativo<br />

Não retirar o pênis imediatamente após a<br />

ejaculação<br />

Uso de dois preservativos


CONDOM MASCULINO<br />

EM CASO DE RUPTURA<br />

Orientar quanto ao uso da<br />

anticoncepção de emergência


CONDOM MASCULINO<br />

COMO CUIDAR, USAR E MANUSEAR<br />

Armazenar em lugar fresco, seco e escuro<br />

Manusear os condons com cuidado. Unhas e<br />

anéis podem rasgá-los<br />

Não desenrolar um condom antes de usá-lo


CONDOM MASCULINO<br />

COMO CUIDAR, USAR E MANUSEAR<br />

Usar sempre um outro condom, se:<br />

Veio em um pacote danificado ou rasgado<br />

Passou do prazo de validade<br />

Parece irregular e apresenta coloração<br />

alterada<br />

Parece quebradiço, seco ou pegajoso


CONDOM MASCULINO<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

1º retorno em 30 dias<br />

Retornos subsequentes anuais<br />

O fornecimento sistemático do preservativo não<br />

precisa estar vinculado à consulta com o<br />

profissional de saúde


CONDOM MASCULINO<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

ATIVIDADES ESPECÍFICAS<br />

Avaliar a regularidade do uso do método e o uso<br />

correto do mesmo<br />

Discutir com a mulher ou o casal sobre a possível<br />

interferência do método na espontaneidade sexual<br />

Orientar para que haja a reposição de novos<br />

preservativos antes que acabe o estoque doméstico<br />

Reforçar as recomendações iniciais


CONDOM FEMININO


CONDOM FEMININO<br />

É um tubo de poliuretano com uma extremidade<br />

fechada e outra aberta, acoplado a dois anéis<br />

flexíveis também de poliuretano.<br />

Já é fabricado com lubrificante à base de água<br />

ou óleo, para melhorar o desconforto e o ruído


CONDOM FEMININO<br />

PONTOS - CHAVE<br />

Sob o controle da mulher<br />

Previne tanto a gravidez, quanto DST / HIV<br />

É mais resistente do que o látex<br />

Pode ser inserido antes da relação sexual<br />

Não depende do pênis ereto para ser inserido


CONDOM FEMININO<br />

PONTOS - CHAVE<br />

Não precisa ser retirado imediatamente após a<br />

ejaculação<br />

É fácil de remover<br />

Muitos parceiros referem menor perda de<br />

sensibilidade<br />

Custo de R$ 2,50 a R$ 3,50 / unidade (em 2002)


TÉCNICA DE USO


CONDOM FEMININO<br />

TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

O preservativo feminino deve ser usado em<br />

todas as relações sexuais mesmo durante a<br />

menstruação<br />

Deve ser mantido em lugar fresco, seco e de<br />

fácil acesso, afastado do calor, observando se a<br />

integridade da embalagem, bem como o prazo<br />

de validade


CONDOM FEMININO<br />

TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

O anel externo do preservativo<br />

pode deslizar dentro da vagina. Se<br />

isso acontecer, basta o homem<br />

retirar o pênis, colocar o mesmo<br />

preservativo de maneira correta e<br />

reintroduzir o pênis.


CONDOM FEMININO<br />

TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Durante a penetração, o<br />

preservativo também pode provocar<br />

um pequeno ruído durante a<br />

relação sexual. A adição de<br />

lubrificante dentro do preservativo<br />

ou diretamente no pênis pode evitar<br />

esse acontecimento.


CONDOM FEMININO<br />

TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

ATENÇÃO<br />

Não deve ser usado junto com o<br />

preservativo masculino porque o<br />

atrito aumenta o risco de<br />

rompimento.


CONDOM FEMININO<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

1º retorno em 30 dias<br />

Retornos subsequentes anuais<br />

O fornecimento sistemático do preservativo não<br />

precisa estar vinculado à consulta com o<br />

profissional de saúde


CONDOM FEMININO<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

ATIVIDADES ESPECÍFICAS<br />

Avaliar a regularidade do uso do método e o uso<br />

correto do mesmo<br />

Discutir com a mulher ou o casal sobre a possível<br />

interferência do método na espontaneidade sexual<br />

Orientar para que haja a reposição de novos<br />

preservativos antes que acabe o estoque doméstico<br />

Reforçar as recomendações iniciais


DIAFRAGMA


DIAFRAGMA<br />

Consiste em um capuz macio de látex<br />

ou silicone côncavo com borda flexível,<br />

que cobre o colo uterino.


DIAFRAGMA<br />

MECANISMO DE AÇÃO<br />

Bloqueia a penetração do<br />

espermatozóide no útero e<br />

trompas


DIAFRAGMA<br />

PONTOS - CHAVE<br />

É controlado pela mulher<br />

Previne algumas DST e complicações por elas<br />

causadas, especialmente gonococos e clamídia<br />

Não protege contra HIV, HPV, herpes genital e<br />

tricomonas porque não recobre a parede vaginal e<br />

vulva<br />

Previne a gravidez, se ultilizado<br />

consistentemente<br />

correta e


DIAFRAGMA<br />

PONTOS - CHAVE<br />

VANTAGENS<br />

Sem efeitos no leite materno<br />

Pode ser interrompido a qualquer momento<br />

Fácil de usar, com orientação e treinamento<br />

consistente<br />

Pode ser colocado antes da relação sexual (minutos ou<br />

horas), ou utilizado de forma contínua. Nesta última<br />

modalidade, é aconselhável retirá-lo uma vez ao dia<br />

para lavá-lo e recolocá-lo novamente. Durante a<br />

menstruação o diafragma deve ser retirado


DIAFRAGMA<br />

A vida média útil do diafragma é<br />

em torno de 3 anos, se observadas<br />

as recomendações do produto


DIAFRAGMA<br />

RISCOS<br />

Alergia ao látex (muito raro)<br />

Corrimento vaginal intenso de odor fétido,<br />

caso o diafragma seja deixado por muito<br />

tempo no local<br />

Pode aumentar o risco para infecção urinária


DIAFRAGMA<br />

Existem diafragmas de diversos<br />

tamanhos sendo necessária a<br />

medição por profissional de saúde<br />

treinado, para determinar o tamanho<br />

adequado a cada mulher


DIAFRAGMA: COMO MEDIR


DIAFRAGMA: COMO COLOCAR


DIAFRAGMA: COMO COLOCAR


DIAFRAGMA<br />

TÉCNICA DE USO<br />

Usar o diafragma preferencialmente com<br />

espermicida todas as vezes que mantiver<br />

relações sexuais<br />

Urinar e lavar as mãos antes de colocar o<br />

diafragma<br />

Antes de cada uso, examiná-lo cuidadosamente<br />

contra a luz, para assegurar-se da inexistência<br />

de defeitos ou furos


DIAFRAGMA


DIAFRAGMA<br />

ATENÇÃO<br />

A Mulher deve deixar o<br />

diafragma no lugar por, no<br />

mínimo, 6 horas após a<br />

relação sexual


DIAFRAGMA<br />

CUIDADOS COM O DIAFRAGMA<br />

Deve ser lavado com água limpa e sabão<br />

depois de cada uso<br />

Verificar se o diafragma não apresenta<br />

orifícios, enchendo-o com água ou<br />

examinando-o contra a luz


DIAFRAGMA<br />

CUIDADOS COM O DIAFRAGMA<br />

Secar o diafragma e armazená-lo em<br />

local limpo, seco e escuro<br />

Não usar talco ou pós perfumados, pois<br />

podem danificá-lo ou serem prejudiciais<br />

à vagina ou ao colo


DIAFRAGMA<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

Primeiro retorno: uma semana após<br />

a primeira consulta<br />

Retorno subsequente após 30 dias<br />

Demais retornos anuais


ESPERMICIDA


ESPERMICIDA<br />

São substâncias químicas que recobrem a vagina e<br />

o colo do útero, impedindo a penetração dos<br />

espermatozóides no canal cervical, e,<br />

bioquimicamente, imobilizando ou destruindo os<br />

espermatozóides


ESPERMICIDA<br />

O produto espermaticida à base de nonoxinol – 9 a<br />

2% (N – 9) é o mais amplamente utilizado no Brasil e<br />

no mundo.<br />

O N-9 pode provocar lesões (fissuras /<br />

microfissuras) na mucosa vaginal e retal,<br />

dependendo da frequência de uso e do volume<br />

aplicado


ESPERMICIDA<br />

ATENÇÃO<br />

Quando usado várias vezes ao dia causa<br />

irritação e microfissuras na mucosa vaginal e<br />

cervical, aumentando o risco de infectividade<br />

e transmissibilidade de DST / HIV


ESPERMICIDA<br />

ATENÇÃO<br />

A OMS orienta que as mulheres que tem risco<br />

aumentado para DST/HIV, especialmente as<br />

que tem muitas relações sexuais diárias, não<br />

devem usar métodos contraceptivos que<br />

contenham nonoxinol-9 a 2%


ESPERMICIDA<br />

O Espermicida, para o máximo<br />

de efetividade, deve ser usado com<br />

o diafragma ou com os<br />

preservativos


ESPERMICIDA<br />

O espermicida é efetivo por um<br />

período de uma hora após a<br />

colocação. Portanto, a mulher deve<br />

ser orientada para que a relação<br />

sexual ocorra neste período de<br />

tempo.


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong>


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

É um artefato de plástico<br />

flexível que mede<br />

aproximadamente 31 mm,<br />

frequentemente revestido com<br />

fio de cobre ou medicado com<br />

levonorgestrel


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

TIPOS E MODELOS DE DIUs DISPONÍVEIS<br />

NO BRASIL<br />

TCu 200<br />

MLCu 375<br />

TCu 380 A<br />

Sistema Intra-uterino LNG – 20 (Mirena): DIU<br />

que libera levonorgestrel


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

DIUs DE COBRE<br />

TCu380A<br />

MLCu375<br />

SIU-LEVONORGESTREL


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

MECANISMO DE AÇÃO DO DIU DE COBRE<br />

Provoca reação inflamatória pela presença de corpo<br />

estranho na cavidade uterina<br />

Há aumento da concentração de vários tipos de<br />

leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluidos<br />

uterino e tubário<br />

Estas mudanças interferem na motilidade e<br />

vitalidade dos espermatozóides e podem provocar<br />

alterações nos óvulos


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

MECANISMO DE AÇÃO DO DIU DE COBRE<br />

Pode haver aumento da motilidade tubária<br />

Dificuldades para implantação do óvulo fecundado


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

MECANISMO DE AÇÃO DO SIU - LNG<br />

Diminui a produção e aumenta a viscosidade<br />

do muco cervical, inibindo a migração<br />

espermática<br />

Inibição da ovulação, entretanto,<br />

aproximadamente 45% a 90% dos ciclos<br />

permanecem ovulatórios<br />

Outros efeitos: efeitos útero-vasculares, inibição<br />

da motilidade espermática, reação de corpo<br />

estranho, entre outros.


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

EFICÁCIA<br />

TCu 380 A – é o mais<br />

eficaz dos DIUs com<br />

cobre e seu efeito dura<br />

10 anos após a inserção


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

PERÍODO DE VALIDADE<br />

O período de validade dos DIUs de cobre Tcu 380A<br />

dentro de seus invólucros originais é de 7 anos<br />

Por serem de plástico, os DIUs devem ser protegidos<br />

contra o calor ou a luz direta do sol. A embalagem<br />

esterilizada não pode ser danificada<br />

O cobre passa por um processo de ligeira oxidação<br />

que o torna escurecido. Isso não impede a utilização<br />

do DIU


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

EFEITOS SECUNDÁRIOS<br />

(5 a 15%)<br />

Alterações no ciclo menstrual (comum nos 3<br />

primeiros meses)<br />

Sangramento menstrual prolongado e volumoso<br />

Sangramento e manchas (spotting) no intervalo<br />

entre as menstruações<br />

Cólicas de maior intensidade ou dor durante a<br />

menstruação


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

EFEITOS SECUNDÁRIOS<br />

(menos de 5%)<br />

Cólicas intensas ou dor até 3 a 5 dias após a<br />

inserção<br />

Dor e sangramento ou manchas de sangue<br />

podem ocorrer imediatamente após a inserção<br />

do DIU, mas deseparecem em 1 ou 2 dias, na<br />

maioria dos casos


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

IMPORTANTE<br />

Não é indicado para<br />

mulheres com risco<br />

aumentado para DST /<br />

HIV


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

RISCO AUMENTADO PARA DST/HIV<br />

Mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou<br />

cujos parceiros têm outros parceiros / parceiras e<br />

não usa preservativo em todas as relações sexuais


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

PONTOS-CHAVE:<br />

Método de longa duração<br />

Muito eficaz<br />

Não interfere nas relações sexuais<br />

Os DIUs com cobre e os inertes não apresentam<br />

os efeitos colaterais do uso de hormônios<br />

Fertilidade retorna logo após a sua remoção


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

PONTOS-CHAVE:<br />

Pode ser usado até a menopausa<br />

Não interage com outras medicações<br />

Os DIUs com cobre e os inertes não interferem<br />

no leite materno<br />

Não previne contra DST/HIV


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

DURAÇÃO DE USO<br />

TCu 380 - A - 10 anos<br />

MLCu 375 - 5 anos<br />

TCu 200 – 6 anos<br />

SIU – 5 anos


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES<br />

(CATEGORIA 1 DA OMS)<br />

4 semanas ou mais após o parto<br />

Idade de 20 anos ou mais<br />

Pós aborto<br />

Fumantes<br />

Por mulheres que tomam antibióticos e<br />

anticonvulsivantes<br />

Lactantes<br />

TCu380A


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES<br />

(CATEGORIA 1 DA OMS)<br />

TCu380A<br />

Doença mamária benígna<br />

História de câncer de mama<br />

Cefaléia leve ou grave<br />

Hipertensão arterial<br />

Sangramento vaginal irregular, após investigação<br />

Coagulopatias


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES<br />

(CATEGORIA 1 DA OMS)<br />

TCu380A<br />

Varizes<br />

Doenças cardíacas (exceção: doença cardíaca<br />

valvular e aquelas com risco de endocardite<br />

bacteriana<br />

AVC<br />

Diabetes<br />

Doença biliar ou hepática<br />

Tireoidopatias


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES<br />

(CATEGORIA 1 DA OMS)<br />

TCu380A<br />

Epilepsia<br />

Tuberculose não pélvica<br />

Malária<br />

Tromboflebite superficial ou<br />

profunda<br />

Multiparidade<br />

Tumores ovarianos benignos


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES<br />

(CATEGORIA 1 DA OMS)<br />

TCu380A<br />

Ectopia Cervical<br />

DIP no passado, sem fatores de risco para DST<br />

Esquistossomose (sem anemia)


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO NÃO PODE SER USADO<br />

(CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS)<br />

TCu380A<br />

48 horas a 4 semanas após o parto<br />

Risco aumentado para DST<br />

HIV positivo ou AIDS<br />

Doença trofoblástica benígna e malígna<br />

Sangramento volumoso prolongado ou<br />

inexplicado


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO NÃO PODE SER USADO<br />

(CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS)<br />

TCu380A<br />

Anemia ferropriva<br />

Anemia falciforme<br />

Gravidez<br />

Sépsis puerperal<br />

Após aborto séptico<br />

Câncer de colo uterino<br />

Câncer de ovário ou endométrio


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO<br />

(CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS) TCu380A<br />

DIP atual ou nos últimos 3 meses<br />

DST atual ou nos últimos 3 meses<br />

Alterações anatômicas que distorcem a cavidade<br />

uterina<br />

Tuberculose pélvica


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO<br />

(CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS) TCu380A<br />

Cardiopatias congênitas não operadas<br />

Doença valvar reumática<br />

Próteses valvares<br />

Prolapso de valva mitral com insuficiência<br />

cardíaca<br />

Doenças cardiovasculares que necessitam de<br />

anticoagulantes<br />

Antecedentes de endocardite bacteriana


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

MOMENTOS APROPRIADOS PARA<br />

INSERÇÃO<br />

A qualquer momento durante o ciclo menstrual,<br />

desde que se tenha certeza de que a mulher não está<br />

grávida<br />

Até 48 horas após o parto, embora a taxa de<br />

expulsão seja em torno de 20%. A colocação do DIU<br />

não é recomendada entre 48 horas e 4 semanas após<br />

o parto<br />

Imediatamente após aborto espontâneo ou<br />

induzido, se não • houver infecção, embora a taxa de<br />

expulsão seja em torno de 25%


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

MOMENTOS APROPRIADOS PARA INSERÇÃO<br />

Vantagens da inserção durante a menstruação<br />

Se o sangramento é menstrual, a possibilidade de<br />

gravidez fica descartada<br />

A inserção é mais fácil<br />

Qualquer sangramento causado pela inserção não<br />

incomodará tanto<br />

A inserção pode causar menos dor


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

TÉCNICA DE INSERÇÃO<br />

Uma inserção correta do DIU reduz os riscos de<br />

gravidez e de todos os principais efeitos adversos:<br />

expulsão, sangramento e dor, perfuração e infecção.<br />

As práticas cuidadosas de prevenção de infecções<br />

são essenciais durante a colocação e retirada do DIU


I.<br />

I.DIU<br />

<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong>


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

IMPORTANTE<br />

Após a inserção, não é<br />

necessário ultrassonografia<br />

de rotina


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

QUANDO REALIZAR A UTRASSONOGRAFIA?<br />

Quando existe dúvida se o DIU<br />

está corretamente posicionado e<br />

na condução de casos com<br />

suspeita ou presença de<br />

complicações.


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

IMPORTANTE<br />

O diagnóstico ultrassonográfico só<br />

indica a retirada do DIU caso este<br />

já se encontre parcialmente no<br />

canal cervical


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS APÓS A INSERÇÃO<br />

Pode ocorrer:<br />

Um pouco de cólica durante 1 ou 2 dias<br />

após a inserção<br />

Um pouco de secreção vaginal durante<br />

algumas semanas<br />

Menstruação volumosa: possivelmente,<br />

sangramento nos intervalos entre as<br />

menstruações, especialmente durante os<br />

primeiros meses após a inserção


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

REMOÇÃO DO DIU<br />

IMPORTANTE<br />

Não se deve recusar ou adiar<br />

desnecessariamente a remoção de<br />

um DIU quando a mulher a<br />

solicita, seja qual for a razão do<br />

pedido


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

REMOÇÃO DO DIU<br />

Motivos para a remoção:<br />

A mulher solicita a remoção<br />

Dor<br />

Gravidez<br />

DIP aguda<br />

Perfuração do útero<br />

Expulsão parcial<br />

Sangramento vaginal anormal e volumoso<br />

Quando se atinge o prazo de validade do DIU<br />

Após 1 ano da menopausa


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

REMOÇÃO DO DIU<br />

Para a remoção de um DIU<br />

Pode ser feita em qualquer momento do ciclo<br />

menstrual, mas preferencialmente durante a<br />

menstruação<br />

Realizar limpeza e anti-sepsia da vagina e<br />

colo uterino<br />

Em caso de DIP, iniciar antibioticoterapia e<br />

remover o DIU<br />

Com cuidado, puxar delicada e<br />

continuamente os fios do DIU com uma pinça


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

CHECANDO A POSIÇÃO DO DIU<br />

A mulher deve verificar se o DIU está no lugar:<br />

Uma vez por semana, durante o 1º mês após a<br />

inserção<br />

Periodicamente, após a menstruação<br />

Para esta verificação, a mulher deve inserir um<br />

ou dois dedos na vagina até atingir os fios do<br />

DIU. Se achar que o DIU está fora do lugar, ou não<br />

encontra os fios, deve procurar o serviço de<br />

saúde


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

SINAIS DE ALERTA<br />

Ausência de menstruação<br />

Suspeita de DST ou HIV/AIDS<br />

Suspeita de deslocamento do DIU<br />

Dor intensa, ou que vem aumentando<br />

no baixo ventre<br />

Dor persistente nas relações sexuais<br />

Sangramento volumoso


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

1º retorno após a primeira menstruação<br />

depois da inserção<br />

Retornos subsequentes a cada seis meses, no<br />

primeiro ano<br />

Demais retornos anuais<br />

A qualquer momento na presença de sinais<br />

de alerta


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

ATIVIDADES ESPECÍFICAS<br />

Acompanhar o prazo de duração do DIU e da<br />

data de remoção<br />

Avaliar e pesquisar condições clínicas que<br />

contra-indiquem o método<br />

Avaliar a aceitabilidade do método


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

IMPORTANTE<br />

A presença do filamento do DIU não<br />

impede a coleta com a escovinha no canal<br />

endocervical de material para<br />

colpocitologia oncótica


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

DIU E DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA<br />

De modo geral, as mulheres que usam o DIU<br />

têm duas vezes maior probabilidade de<br />

desenvolver uma DIP do que mulheres que não<br />

usam nenhum método anticoncepcional<br />

O maior risco de contrair DIP está<br />

concentrado nas primeiras semanas após a<br />

inserção


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

DIU E DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA<br />

COMO REDUZIR O RISCO DE DIP<br />

Seleção adequada da paciente<br />

não inserir DIU em mulheres com alto risco<br />

para DST/HIV<br />

Aconselhamento para DST/HIV pré -inserção<br />

Técnica cuidadosa e asséptica de inserção<br />

Seguimento cuidadoso e adequado<br />

Valorizar as queixas e sintomas da usuária


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

Sangramento vaginal aumentado<br />

Investigar evidência de infecção ou outra<br />

anormalidade<br />

A mulher pode continuar a usar o DIU<br />

enquanto se submete à investigação


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

Sangramento vaginal aumentado<br />

Se não há evidência de infecção ou outra<br />

anormalidade e faz menos de 3 meses<br />

desde a inserção do DIU: explicar que as<br />

alterações menstruais são normais e<br />

provavelmente diminuirão com o tempo;<br />

recomendar que a cliente aumente a<br />

ingestão de alimentos ricos em ferro


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

Sangramento vaginal aumentado<br />

Se não há evidência de infecção ou outra<br />

anormalidade e mais de 3 meses se<br />

passaram desde a inserção do DIU:<br />

• Se o sangramento ou a dor são intensos<br />

e/ou se a cliente preferir, remova o DIU;<br />

•Se uma condição anormal está causando<br />

sangramento, trate ou encaminhe para<br />

tratamento;<br />

• Se estiver com anemia, forneça<br />

suplemento de ferro por 3 meses


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

Dor no baixo ventre que sugira DIP<br />

Tratar ou encaminhar para tratamento<br />

imediatamente<br />

Remover o DIU, se o exame físico ou os<br />

testes de laboratório indicam DIP<br />

Tratar o(s) parceiro(s)


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

DST(gonococo e/ou clamídia) em atividade<br />

ou nos últimos 3 meses, ou cervicite<br />

purulenta aguda<br />

Remover o DIU<br />

Diagnosticar sindromicamente e tratar<br />

concomitantemente para gonococo e<br />

clamídia<br />

Tratar o(s) parceiro(s)


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

DIU e vaginose bacteriana<br />

Não há evidências até o momento de que a<br />

prevalência de VB é aumentada pelo uso do<br />

DIU<br />

Tratar com DIU na cavidade<br />

Fonte: Speroff, 1999 (6ª edition)


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

DIU e Actinomyces israelli<br />

Associado ao uso do DIU em 1,6 a 11,6% dos<br />

casos<br />

Aumenta em 4 vezes o risco de DIP<br />

Colpocitologia oncótica com Actinomyces:<br />

tratar com oxitetraciclina 100mg/dia por 7-10<br />

dia, com DIU na cavidade<br />

Repetir CO após 3 meses: na persistência do<br />

Actinomyces, retirar o DIU


<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

Câncer cervical, endometrial ou ovariano<br />

Remover o DIU


Gravidez<br />

<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

No 1º trimestre :<br />

• Explicar à cliente que a remoção é indicada<br />

pelo risco de infecção severa e de aborto<br />

espontâneo<br />

• Explicar que existe a possibilidade de<br />

abortamentos espontâneos após a remoção,<br />

em 50% dos casos<br />

• Encaminhar para unidade de referência<br />

para remoção do DIU


Gravidez<br />

<strong>DISPOSITIVO</strong> <strong>INTRA</strong>-<strong>UTERINO</strong><br />

LIDANDO COM PROBLEMAS<br />

Já passou do 1º trimestre :<br />

• Neste caso, não está indicado a remoção do<br />

DIU.<br />

• Informar à mulher que ela apresenta risco<br />

aumentado para aborto espontâneo, parto<br />

prematuro e infecção. Encaminhar para<br />

pré-natal de alto risco.


MÉTODOS<br />

COMPORTAMENTAIS


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

São técnicas para obter ou evitar a gravidez<br />

pela identificação do período fértil da mulher,<br />

através da auto observação de sinais e<br />

sintomas que ocorrem no organismo feminino


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

Caso o casal deseje engravidar, deve concentrar<br />

as relações sexuais no período fértil<br />

Caso o casal deseje evitar a gravidez, deve<br />

abster-se de ter relações no período fértil


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TIPOS<br />

Calendário (tabelinha/ogino-knaus)<br />

Muco cervical (Billings)<br />

Temperatura corporal basal<br />

Método sinto-térmico<br />

Relação sexual sem penetração vaginal<br />

Coito interrompido


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

PONTOS-CHAVE<br />

Baixa eficácia em uso rotineiro<br />

Média eficácia se usados corretamente<br />

Requerem a cooperação de ambos os parceiros<br />

Não têm efeitos colaterais orgânicos


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

PONTOS-CHAVE<br />

Não são indicados após o parto ou durante a<br />

amamentação, ou quando a cliente apresenta<br />

febre ou infecção vaginal<br />

Favorecem o conhecimento da fisiologia<br />

reprodutiva<br />

Não previnem contra DST /HIV


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TABELINHA<br />

Este método baseia-se no fato de que<br />

a duração da 2ª fase do ciclo menstrual<br />

é relativamente constante, com a<br />

ovulação ocorrendo entre 11 a 16 dias<br />

antes do início da próxima menstruação


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TABELINHA<br />

Registrar o número de<br />

dias de cada ciclo menstrual<br />

durante, pelo menos, 6 meses


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TABELINHA<br />

TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo,<br />

contando desde o 1º dia da menstruação (1º dia do ciclo)<br />

até o dia que antecede a menstruação seguinte (último<br />

dia do ciclo)<br />

Verificar o ciclo mais curto e o mais longo<br />

Calcular a diferença entre eles. Se a diferença for de<br />

10 dias ou mais, a mulher não deve usar este método.


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TABELINHA<br />

TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Duração do período fértil:<br />

Dia do início do período fértil:<br />

Diminuir 18 do 18 do ciclo ciclo mais mais curto curto<br />

Dia do fim do período fértil:<br />

Diminuir 11 do ciclo mais longo


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TABELINHA<br />

Abster-se de relações<br />

sexuais com contato<br />

genital durante o<br />

período fertil


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TABELINHA<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

1º Retorno: depois de 1 mês<br />

Retornos subsequentes: de 6 em 6 meses


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

TABELINHA<br />

Consultas de Retorno<br />

Atividades Específicas<br />

Avaliar a qualidade dos registros e a capacidade<br />

da mulher e/ou do casal em cumprir as<br />

instruções do uso do método<br />

Refazer os cálculos com a usuária<br />

Reforçar as recomendações iniciais


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

Este método baseia-se na identificação do período<br />

fértil, através da auto-observação das<br />

características do muco cervical e da sensação por<br />

ele provocada na vulva


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

O muco cervical é uma secreção produzida<br />

no colo do útero, pelo epitélio glandular das<br />

criptas cervicais, que por ação hormonal<br />

apresenta transformações ao longo do ciclo<br />

menstrual


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Observar, diariamente, a presença ou<br />

ausência de fluxo mucoso através da sensação<br />

de secura ou umidade da vulva<br />

Analisar as características do muco, de<br />

acordo com a seguinte descrição: pegajoso,<br />

turvo, elástico, claro, transparente ou<br />

sensação escorregadia


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Como identificar o período fértil:<br />

A presença do muco e sua modificação, com<br />

sensação de molhado ou de umidade, sempre<br />

indica o começo do período fértil<br />

Na 4ª noite após o dia Ápice começa o período<br />

infértil


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Registrar, diariamente, os dados sobre a<br />

menstruação, as características do muco e os dias<br />

de relações sexuais.<br />

Aprender a distinguir o muco cervical das<br />

leocorréias e do fluído seminal


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

Retornos semanais durante o 1º mês<br />

Retornos quinzenais até o 3º mês<br />

Retornos mensais até o 6º mês<br />

Retornos subsequentes semestrais


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

ATIVIDADES ESPECÍFICAS<br />

Avaliar a qualidade dos registros e a capacidade de<br />

interpretação das modificações do muco cervical e<br />

das sensações<br />

Durante o período de aprendizagem, se a mulher<br />

ainda não for capaz de distinguir entre os tipos de<br />

muco e sensações, orientar para que se abstenha de<br />

relação sexual enquanto houver qualquer tipo de<br />

muco ou lubrificação, até a 4ª noite após este haver<br />

desaparecido


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MUCO CERVICAL<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

ATIVIDADES ESPECÍFICAS<br />

Quando a mulher já tiver aprendido a distinguir bem<br />

os tipos de muco e sensações, orientar para que se<br />

abstenha de relações sexuais durante os dias de muco<br />

com características do período ovulatório, até a 4ª<br />

noite após o dia do ápice<br />

Reforçar as recomendações iniciais


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MÉTODO SINTO-TÉRMICO<br />

TABELINHA<br />

+<br />

TEMPERATURA BASAL CORPORAL<br />

+<br />

MUCO CERVICAL<br />

+<br />

PARÂMETROS SUBJETIVOS INDICADORES<br />

DE POSSÍVEL OVULAÇÃO


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MÉTODO SINTO-TÉRMICO<br />

PARÂMETROS SUBJETIVOS<br />

RELACIONADOS COM A OVULAÇÃO<br />

Dor abdominal<br />

Sensação de peso nas mamas, mamas inchadas ou<br />

doloridas<br />

Variações de humor e/ou da libido<br />

Outros sinais e sintomas (enxaqueca, náuseas, acne,<br />

aumento de apetite, ganho de peso, sensação de<br />

distensão abdominal, sangramento inter-menstrual,<br />

entre outros


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MÉTODO SINTO-TÉRMICO<br />

TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Registrar, diariamente, num gráfico apropriado, os<br />

dados sobre as características do muco cervical, as<br />

temperaturas e os sintomas que eventualmente possa<br />

sentir<br />

Identificar o início do período fértil através de:<br />

Cálculos: o ciclo mais curto dos últimos 6 a 12<br />

ciclos menos 18 dias<br />

Método do muco cervical: 1º dia de muco<br />

Combinação de ambos


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MÉTODO SINTO-TÉRMICO<br />

TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS<br />

Identificar o término do período fértil através de:<br />

Método de temperatura basal corporal: 4 dias após<br />

a manutenção da temperatura elevada<br />

Método do muco cervical: 4ª noite após o ápice do<br />

muco<br />

Combinação de ambos ou o que ocorrer por último<br />

Abster-se de relações sexuais com contato genital<br />

durante o período fértil


MÉTODOS COMPORTAMENTAIS<br />

MÉTODO SINTO-TÉRMICO<br />

CONSULTAS DE RETORNO<br />

Retornos semanais durante o 1º mês<br />

Retornos quinzenais até o 3º mês<br />

Retornos mensais até o 6º mês<br />

Retornos trimestrais até o 1º ano<br />

Retornos subsequentes semestrais

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