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Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda De Marchi Bonancin; Mérylin Janazze Garcia;
Natalia Zanuto de Oliveira; Verônica Samanta Garcia
Nome do Orientador: João Juliani
Titulação do Orientador: DOUTOR EM PSICOLOGIA
Instituição: UNIFIL
Curso para apresentação: PSICOLOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE
PSICÓLOGO
Qualidade de Vida em Londrina - Domínio III e IV
O projeto Qualidade de Vida em Londrina foi iniciado em 2007, com os objetivos de se
investigar as condições de vida dos moradores da cidade de Londrina e obter dados
sócio-culturais para planejamento de intervenções que venham a melhorar a qualidade de
vida da população londrinense. Em 2009, com o intuito de validar os resultados obtidos
anteriormente, foi realizada uma nova coleta de dados com uma amostra representativa
da população, com idade acima de 18 anos. A coleta foi realizada em diferentes áreas da
cidade e consistiu na aplicação do instrumento WHOQOL-100 junto a uma amostra
totalizando 905 habitantes. O instrumento WHOQOL-100 foi desenvolvido pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de avaliar a qualidade de vida de
acordo com a percepção de cada individuo sobre aspectos de sua vida. Constitui-se de
seis domínios e 25 facetas (24 relacionadas aos domínios e uma geral), cada faceta
composta por quatro questões. O instrumento foi validado em diferentes culturas,
incluindo a brasileira. Além das questões do WHOQOL-100, foram acrescentadas 16
questões de controle, para a caracterização dos entrevistados. O trabalho apresentado
aqui referem-se aos Domínios III e IV - “Nível de independência” e “relações sociais”,
respectivamente. Os dados foram organizados de forma quantitativa, utilizando o
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Considerando uma escala que vai de
quatro a 20, a qualidade de vida na cidade de Londrina apresentou um índice geral de
15,03. No Domínio III, o escore geral foi de 16,21 e no Domínio IV, foi de 15,40, ambos
acima da média geral. É importante destacar que dentro do Domínio III, a Faceta 11
“Dependência de medicação ou tratamento” obteve o menor índice em relação às outras
(7,57). Tal resultado suscita uma questão: quais as variáveis relacionadas à percepção
de baixa qualidade de vida em relação ao uso de medicamentos? As respostas à esta
questão e muitas outras levantadas ao longo do trabalho, poderiam contribuir para o
planejamento de intervenções em nível psicossocial que levassem a melhoria na
percepção da qualidade de vida da população da cidade de Londrina.
Palavras-chave: qualidade de vida, nível de independência, relações sociais
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.