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Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriela Scala Gaspar, Guilherme Félix, Lívia<br />

Yunis Casela, Maria Vitória Canavese e Polyana Carla Magon<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM<br />

FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO<br />

Infidelidade: Rompendo o Tabu da Insatisfação Conjugal.<br />

A infidelidade envolve sofrimento intenso para todos os envolvidos: família,<br />

amante e a pessoa traída. Esse tipo de comportamento está se tornando cada<br />

vez mais comum, em ambos os sexos, o que pode ser percebido a partir dos<br />

dados alarmantes encontrados nas pesquisas científicas realizadas e nos altos<br />

índices de divórcio por traições conforme dados de órgãos oficiais que tratam<br />

desse assunto. A fidelidade, muitas vezes, consiste em idéias equivocadas e a<br />

sua real existência ou importância dependerá do modo pelo qual as pessoas<br />

vêm o próprio relacionamento, ficando relativamente "presos" às próprias<br />

experiências e esquecendo-se da diversidade do mundo à sua volta. Essa<br />

realidade leva à necessidade de uma análise que esclareça esta dúvida.<br />

Pretende-se com este estudo contribuir com a comunidade cientifica<br />

produzindo conhecimento sobre o tema afim de somar informações aos artigos<br />

na área. Os obejtivos desta pesquisa são: 1) verificar a compreensão dos<br />

participantes sobre o que é a insatisfação conjugal; 2) identificar o nível de<br />

satisfação com o parceiro; e 3) listar as razões pelas quais casais que se dizem<br />

satisfeitos com seu parceiro se envolvem em relacionamentos extra-conjugais.<br />

Pretende-se verificar as seguintes hipóteses: 1) a maioria das pessoas não<br />

consegue avaliar corretamente o nivel de satisfação conjugal de seus<br />

relacionamentos; 2) as pessoas que casam com o primeiro amor geralmente<br />

não traem; 3) as pessoas que já traíram uma vez são sujeitos a trair mais<br />

vezes do que as que nunca praticaram o adultério. O método escolhido para o<br />

estudo de tal assunto foi a pesquisa de campo, onde participarão 15 casais, de<br />

classe média alta, da cidade de Londrina no estado do Paraná, que estejam<br />

casados há no mínimo, 2 anos. Serão utilizados questionários investigativos<br />

afim de analisar como a satisfação conjugal é compreendida e porque mesmo<br />

satisfeitos com a relação conjugal, algumas pessoas traem seus parceiros.<br />

Esta pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de<br />

resultados.<br />

Palavras-chave: infidelidade, traição, casais<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Bruna Colombo dos Santos<br />

Nome do Orientador: Cynthia Borges de Moura<br />

Titulação do Orientador: Doutor<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Revisão de Estratégias e Procedimentos para Ensino de Respostas de Controle<br />

Fecal e para Solução de Problemas Derivados de Treino de Toalete Inadequado.<br />

O treino de toalete é um procedimento que tem como objetivo a aquisição de controle<br />

voluntário e independente da eliminação urinária e fecal em crianças menores de quatro<br />

anos durante seu estado de vigília. Os pais ou cuidadores são os principais responsáveis<br />

pelo treino de toalete. Desta forma, observa-se que a realização de um treino de toalete<br />

de forma inábil ou coercitiva pode acarretar diversos problemas para a criança como a<br />

encoprese. De maneira geral, a encoprese consiste na eliminação de fezes em locais<br />

inadequados por crianças de pelo menos quatro anos de idade. Quando dificuldades<br />

como comportamentos encopréticos e outras se maximizam busca-se atendimento<br />

psicológico. Sendo assim este trabalho teve por objetivos: 1) descrever estratégias e<br />

procedimentos encontrados na literatura para o treino inicial de toalete visando aquisição<br />

e manutenção do controle da eliminação fecal em pré-escolares; 2) descrever estratégias<br />

e procedimentos encontrados na literatura que são utilizados na resolução de problemas<br />

de eliminação fecal em pré-escolares, que ainda não caracterizam um quadro<br />

encoprético. O trabalho foi realizado em três etapas: a primeira e a segunda etapa<br />

consistiram em pesquisa bibliográfica. A terceira etapa consistiu na organização dos<br />

dados em dois grupos que caracterizaram estratégias e procedimentos de treino de<br />

toalete para ensino inicial de respostas de controle fecal e para solução de problemas de<br />

controle fecal decorrentes de um ensino inadequado. Os resultados foram uma<br />

compilação das principais estratégias e procedimentos de treino de toalete que pudessem<br />

ser útil aos terapeutas infantis.<br />

Palavras-chave: treino de toalete, estratégias e procedimentos; encoprese<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Nágila Rodella<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Importância da Estruturação do Departamento de Recursos Humanos em uma<br />

Empresa de Transporte.<br />

Partindo da queixa inicial de falta de motivação dos colaboradores, foi desenvolvida uma<br />

Pesquisa Diagnóstica, incluindo a pesquisa de clima organizacional. Os procedimentos<br />

seguidos foram: visita de apresentação à Encarregada de Recursos Humanos e à<br />

Gerente Administrativa, contato com os departamentos relacionados a cada profissão e<br />

reunião de devolutiva a empresa. A Pesquisa Diagnóstica na organização tem por<br />

objetivo a identificação e análise das complexas inter-relações entre o indivíduo e o<br />

contexto do trabalho, compreendido em nível social, organizacional, grupal e individual.<br />

Por sua vez, a pesquisa de clima organizacional é um instrumento utilizado para colher<br />

informações sobre a cultura e as formas de poder de uma empresa. Para a coleta de<br />

dados realizaram-se entrevistas com a equipe de profissionais e com os demais<br />

funcionários da empresa no período de 24 de março a 8 de abril de 2009. O roteiro de<br />

entrevista contemplou tópicos da área profissional e pessoal, tais como: tempo de<br />

empresa, função realizada, satisfação e insatisfação com o trabalho, situações<br />

agradáveis e desagradáveis no trabalho, expectativas em relação a empresa,<br />

crescimento profissional, relacionamento com os colegas de trabalho em geral e saúde. O<br />

resultado da pesquisa indicou pontos importantes a serem discutidos como a falta de<br />

reconhecimento relatada pelos colaboradores em vários momentos das entrevistas. Outro<br />

ponto importante foi a falta de autonomia na realização do trabalho. Após a análise dos<br />

resultados, foi realizada uma devolutiva para empresa tendo como objetivo a<br />

apresentação das propostas de intervenção. As propostas apresentadas a empresa<br />

foram: Trabalho de coaching com a encarregada de Recursos Humanos, com o objetivo<br />

de capacitar e auxiliar na estruturação do departamento de Recursos Humanos;<br />

Programa de desenvolvimento de habilidades gerenciais, visando desenvolver<br />

habilidades de feedback com os colaboradores, com o intuito de promover a maior<br />

comunicação entre a gerência e os departamentos. Depois de analisadas as propostas,<br />

foi decidido que ambas seriam colocadas em prática, iniciando o trabalho com o<br />

coaching. Esse acompanhamento no trabalho de estruturação do departamento de<br />

Recursos Humanos iniciou-se com a produção das descrições e análises de cargos dos<br />

colaboradores com a finalidade de padronizar suas atividades, responsabilidades e seus<br />

deveres. A implantação de um RH estruturado é importante pelo fato de que as atividades<br />

de todos os colaboradores da empresa ficam delimitadas facilitando os processos<br />

posteriores como o recrutamento e seleção, avaliação de desempenho e programas de<br />

cargos e salários, dentre outros. Além da importância da sistematização de todos os<br />

cargos, o mais significante a ser definido é do próprio profissional do RH, pois são<br />

definidas suas responsabilidades a serem seguidas e direcionando seus projetos.<br />

Palavras-chave: Pesquisa diagnóstica, Relações de Trabalho, Coaching<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): KUR<strong>OK</strong>I, ANGÉLICA EMI DE ANDRADE<br />

Nome do Orientador: NANCY GRECADE OLIVEIRA CARNEIRO<br />

Titulação do Orientador: MESTRE<br />

Instituição: PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANÁ (PUCPR)<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

EDUCAÇÃO E O DISCURSO DO CAPITALISTA<br />

Sabendo que a educação é um dos fundamentais parâmetros para a organização social,<br />

uma vez que essa tem como principal finalidade desenvolver o educando para o exercício<br />

da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho, a proposta deste estudo<br />

está relacionada ao processo educacional e sua articulação com a subjetividade a partir<br />

da ótica psicanalítica. A necessidade de refletir sobre tal questão se faz segundo a ética<br />

da psicanálise que nos convida a pensarmos sobre os aspectos sociais contribuindo com<br />

o enriquecimento do debate social. Logo, a questão que funda o presente artigo é saber<br />

se a educação pode ser articulada, no que diz respeito aos seus parâmetros<br />

contemporâneos, com a formulação lacaniana do discurso do capitalista e quais são as<br />

conseqüências psíquicas possíveis dessa relação para o sujeito. E para isso, iremos<br />

retomar a noção dos discursos para Lacan, pois esses dizem dos laços sociais e da<br />

forma de gozo que se estabelece entre os sujeitos e os objetos. Não iremos nos ater<br />

minuciosamente sobre cada um dos discursos lacanianos, já que este é um vasto campo<br />

de estudo, entretanto, nos deteremos ao discurso do capitalista e do analista uma vez<br />

que acreditamos serem eles indispensáveis para discutirmos sobre a educação<br />

contemporânea e a psicanálise. E enfim, conclui-se que a relação entre o processo<br />

educacional e o discurso do capitalista parece se dar pelas presentes práticas educativas<br />

que tem ido de encontro com à demanda social de um imperativo do gozo pleno que<br />

apresenta aspectos relevantes no que diz respeito ao funcionamento psíquico.<br />

Palavras-chave: Educação. Psicanálise. Discurso do capitalista.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Anne Berton; Camila Tavares; Jéssica Bianchini; Sara<br />

Kartungas<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Uma investigação sobre a possibilidade da influência do abuso sexual infantil na<br />

orientação sexual<br />

Estudos realizados nas últimas décadas têm apontado o abuso sexual como um dos tipos<br />

de maus tratos mais frequentes que atingem crianças e adolescentes em nosso país. É<br />

impossível ignorar o fato de que esse tipo de violência apresenta implicações em futuros<br />

relacionamentos afetivos, intrapessoais e sociais. A partir dessa perspectiva, esta<br />

pesquisa buscou verificar se o abuso sexual sofrido na infância interfere no<br />

desenvolvimento de relacionamentos afetivo-sexuais na idade adulta. Em caso afirmativo,<br />

pretendeu-se investigar como e quando acontece essa influência. Uma das hipóteses que<br />

foi considerada é a de que o abuso sexual sofrido pela criança passa a interferir na<br />

orientação sexual da pessoa adulta, por se constituir em uma experiência muito<br />

traumática e difícil. Outra hipótese refere-se ao fato de que o abuso sexual sofrido com<br />

frequência amenize os efeitos traumáticos, pois a criança passa a aceitar essa situação<br />

como natural, não influenciando dessa forma a orientação sexual. O presente estudo foi<br />

desenvolvido na cidade de Londrina-PR, e teve como amostra todos os psicólogos que<br />

atuam no projeto Centro de Referência Especializado em Assistência Social III (CREAS),<br />

que tenham prestado atendimento psicológico a crianças que foram sexualmente<br />

abusadas. A coleta dos dados se deu através de uma entrevista, com roteiro estruturado<br />

contendo nove questões. A entrevista foi gravada e as informações foram transcritas,<br />

para viabilizar a análise dos dados. Através dos dados analisados percebeu-se que o<br />

abuso não é um fator determinante para a orientação homossexual, mas pode influenciar<br />

indiretamente nessa orientação. Isso ocorre, geralmente, no homossexualismo<br />

masculino, pois no caso dos meninos há uma relação abusiva homossexual, já que<br />

geralmente o abusador é do sexo masculino, isso costuma gerar duvidas sobre a sua<br />

identidade sexual. Já nas mulheres a relação abusiva é heterossexual, não ocorrendo a<br />

dúvida sobre a sua identidade sexual, e sim uma aversão ao sexo oposto. Com isso<br />

nota-se que a primeira hipótese foi confirmada parcialmente, por ser verdadeira em<br />

apenas alguns casos. A segunda hipótese não foi corroborada, já que os efeitos<br />

traumáticos do abuso estão relacionados à forma como ele acontece e nã frequencia do<br />

mesmo.<br />

Palavras-chave: abuso sexual infantil, homossexualismo e relacionamentoso à afetivos.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda De Marchi Bonancin; Mérylin Janazze Garcia;<br />

Natalia Zanuto de Oliveira; Verônica Samanta Garcia<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: DOUTOR EM <strong>PSICO</strong>LOGIA<br />

Instituição: UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Qualidade de Vida em Londrina - Domínio III e IV<br />

O projeto Qualidade de Vida em Londrina foi iniciado em 2007, com os objetivos de se<br />

investigar as condições de vida dos moradores da cidade de Londrina e obter dados<br />

sócio-culturais para planejamento de intervenções que venham a melhorar a qualidade de<br />

vida da população londrinense. Em 2009, com o intuito de validar os resultados obtidos<br />

anteriormente, foi realizada uma nova coleta de dados com uma amostra representativa<br />

da população, com idade acima de 18 anos. A coleta foi realizada em diferentes áreas da<br />

cidade e consistiu na aplicação do instrumento WHOQOL-100 junto a uma amostra<br />

totalizando 905 habitantes. O instrumento WHOQOL-100 foi desenvolvido pela<br />

Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de avaliar a qualidade de vida de<br />

acordo com a percepção de cada individuo sobre aspectos de sua vida. Constitui-se de<br />

seis domínios e 25 facetas (24 relacionadas aos domínios e uma geral), cada faceta<br />

composta por quatro questões. O instrumento foi validado em diferentes culturas,<br />

incluindo a brasileira. Além das questões do WHOQOL-100, foram acrescentadas 16<br />

questões de controle, para a caracterização dos entrevistados. O trabalho apresentado<br />

aqui referem-se aos Domínios III e IV - “Nível de independência” e “relações sociais”,<br />

respectivamente. Os dados foram organizados de forma quantitativa, utilizando o<br />

Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Considerando uma escala que vai de<br />

quatro a 20, a qualidade de vida na cidade de Londrina apresentou um índice geral de<br />

15,03. No Domínio III, o escore geral foi de 16,21 e no Domínio IV, foi de 15,40, ambos<br />

acima da média geral. É importante destacar que dentro do Domínio III, a Faceta 11<br />

“Dependência de medicação ou tratamento” obteve o menor índice em relação às outras<br />

(7,57). Tal resultado suscita uma questão: quais as variáveis relacionadas à percepção<br />

de baixa qualidade de vida em relação ao uso de medicamentos? As respostas à esta<br />

questão e muitas outras levantadas ao longo do trabalho, poderiam contribuir para o<br />

planejamento de intervenções em nível psicossocial que levassem a melhoria na<br />

percepção da qualidade de vida da população da cidade de Londrina.<br />

Palavras-chave: qualidade de vida, nível de independência, relações sociais<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Isabella Frederico Frisselli, Helen Carolina Angelo, Elisa<br />

Aparecida Valim, Núbia Claire Barbosa Lemos<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: DOUTOR EM <strong>PSICO</strong>LOGIA<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Qualidade de vida na cidade de Londrina – Domínio II e VI<br />

O projeto de pesquisa sobre a qualidade de vida iniciado em 2007 na cidade de Londrina<br />

foi retomado em 2009 com o intuito de possibilitar a aquisiçao de conhecimentos,<br />

desenvolver a produção cientifica dos discentes do curso de Psicologia da <strong>UniFil</strong> e,<br />

sobretudo, investigar as condições físicas, psicológicas, nível de independência, relações<br />

sociais, ambiente e aspectos espirituais da população londrinense. O objetivo principal<br />

deste projeto foi avaliar a qualidade de vida dos moradores com faixa etária acima de 18<br />

anos. Foram entrevistadas 905 pessoas do sexo feminino e masculino, distribuídas<br />

dentro de cada macro-regiao, moradores da cidade de Londrina, por no mínimo seis<br />

meses. O instrumento utilizado para a investigação foi o formulário WHOQOL – 100,<br />

composto por 100 questoes ligadas à qualidade de vida, desenvolvido pela OMS<br />

(Organização Mundial da Saúde). Alem das questões do WHOQOL foram acrescentadas<br />

16 questoes de controle que levantavam aspectos pessoais da população entrevistada.<br />

Os dados foram tabulados utilizando o SPSS (Statistical Package for Social Sciences),<br />

posteriormente foi feita uma analise dos dados considerando as macro-regioes da cidade,<br />

os seis domínios dos instrumentos e a faixa etária da população pesquisada.<br />

Considerando uma escala que vai de quatro a 20, a qualidade de vida na cidade de<br />

Londrina apresentou um índice geral de 15,03. Os domínios apresentados neste trabalho<br />

foram Domínio II - Psicologico e Domínio VI – Aspectos Espirituais, Religião e Crenças<br />

Pessoais, nos quais foram revisados estes conceitos e as possíveis relações com a<br />

qualidade de vida e a sua aplicação na área da saúde e psicossocial. O termo<br />

espiritualidade envolve questões relacionadas ao significado da vida e a razão de viver,<br />

não limitando os tipos de crenças ou praticas. Enquanto o domínio psicológico envolve a<br />

analise de sentimentos positivos e negativos, concentração, memória, imagem corporal e<br />

aparência. Através da verificação destes dados foi possível observar que os<br />

respondentes com baixa renda e idosos são os que mais experimentam sentimentos<br />

negativos em relação à vida. As pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos tendem a<br />

recorrer menos a crenças pessoais para atender as dificuldades da vida, enquanto a<br />

população acima de 50 anos tendem a recorrer mais as suas crenças pessoais para a<br />

resolução de seus problemas. Os dados obtidos neste trabalho ampliam outros estudos<br />

que mostram a importância da percepção do respondente na qualidade de vida de uma<br />

população, o que permite questionar as intervenções que buscam melhorar a qualidade<br />

de vida, propondo projetos distanciados da subjetividade dos indivíduos.<br />

Palavras-chave: qualidade de vida, espiritualidade e bem-estar psicológico<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Carolina Vendramini dos Santos; Larissa Maria<br />

Fontana Silveira<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

MÃES CUIDADORAS: Mudanças Ocorridas e Estratégias Utilizadas Durante o<br />

Tratamento Oncológico do Filho<br />

Apesar do avanço dos estudos científicos na área da oncologia, muitos casos da doença<br />

tem acometido pessoas das mais variadas idades. O câncer se caracteriza como uma<br />

doença cruel, trazendo sofrimentos intensos tanto física quanto emocionalmente. Nos<br />

casos onde crianças apresentam este diagnóstico essas consequências parecem ainda<br />

piores. A necessidade da produção de conhecimentos específicos sobre oncologia infantil<br />

fundamenta-se no fato de que a literatura nacional é, ainda, insuficiente para<br />

compreensão de um fenômeno tão complexo. Espera-se que o conhecimento produzido<br />

com essa pesquisa possa contribuir com novas pesquisas e despertar interesses de<br />

alguns profissionais que atuam nesta área. A decisão por realizar esta pesquisa surgiu a<br />

partir da constatação de um número elevado de mães que passam por esta situação<br />

atualmente, visto que a mesma pode prejudicar gradativamente os relacionamentos<br />

afetivos, sociais e intrapessoais dessas cuidadoras. Esta pesquisa teve por objetivo<br />

identificar quais as mudanças que acontecem na vida das mães ao assumirem os<br />

cuidados com os filhos que se encontram sob tratamento oncológico e as estratégias que<br />

são utilizadas por elas para administrarem essa situação. O presente estudo foi realizado<br />

em uma ONG na cidade de Londrina, que acolhe mães e crianças da região que vêm em<br />

busca de tratamento no Hospital do Câncer. Foram entrevistadas cinco mães com idade<br />

entre 30 e 60 anos, que exercem o papel de cuidadoras e acompanham o tratamento de<br />

seus filhos portadores de câncer há pelo menos um mês. A coleta de dados constituiu-se<br />

em uma entrevista que foi gravada com um roteiro estruturado com 11 questões, que<br />

abordaram os assuntos sobre histórico da doença do filho, os relacionamentos da mãe<br />

cuidadora e a mudança na sua rotina. As entrevistas foram realizadas na sala de<br />

reuniões da ONG preservando o sigilo das informações e garantindo um ambiente<br />

acolhedor. Os resultados mostram que algumas hipóteses iniciais foram confirmadas e<br />

outras refutadas. A hipótese de que a sobrecarga da mãe que acompanha a criança<br />

hospitalizada provoque um alto nível de estresse foi confirmada, assim como a hipótese<br />

de que a mãe cuidadora tem sua vida social e profissional deixada de lado devido o<br />

cuidado com o filho, outra hipótese confirmada foi a de que a mãe cuidadora ao ver o<br />

sofrimento do filho e as dificuldades por ele enfrentada sofra emocionalmente, já que o<br />

tratamento é muitas vezes doloroso para a criança. Por outro lado as hipóteses de que na<br />

maioria das vezes a enfermeira encarrega a mãe de algumas atividades e a de que o<br />

abandono do cônjuge fizesse com que a mãe se sentisse mais frágil diante da situação,<br />

não foram confirmadas uma vez que as enfermeiras não sobrecarregaram as mães e<br />

não houve o abandono do cônjuge, sendo que nos casos de separação conjugal esta não<br />

se deu em função da doença do filho.<br />

Palavras-chave: Oncologia pediátrica. Cuidados maternos, mães cuidadoras. Estresse.<br />

Tratamento oncológico infantil. Sofrimento materno.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Giovanna Piazzalunga Cesário Pereira, Maria Tereza<br />

Piazzalunga, Maria Leticia da Cunha Leme<br />

Nome do Orientador: João Julianni<br />

Titulação do Orientador: Doutor em Psicologia<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A qualidade de vida relacionada ao físico.<br />

Neste trabalho será abordada a qualidade de vida, que envolve o bem estar físico, mental<br />

e emocional, além de ser muito importante estar de bem com você mesmo, com a vida,<br />

com as pessoas queridas, enfim, estar com o corpo e a mente em equilíbrio. Para isso, se<br />

exigem muitas coisas, como ter: hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, atenção para<br />

a qualidade dos seus relacionamentos, fazer um balanço entre a vida pessoal e a<br />

profissional, ter tempo para lazer, saúde espiritual, entre outros.Este trabalho que se<br />

iniciou em 2007 e foi retomado e concluído em 2009, teve como objetivo analisar a<br />

qualidade de vida dos habitantes da cidade de Londrina, no Paraná. Foram entrevistadas<br />

905 pessoas de diversos bairros e com idade acima de 18 anos.Para essa pesquisa, foi<br />

utilizado um instrumento desenvolvido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o<br />

WHOQOL 100, que é composto por 100 questões abordando seis domínios: o físico, o<br />

psicológico, o de nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o<br />

dos aspectos espirituais. Além das questões do WHOQOL 100 foram acrescentadas mais<br />

16 perguntas sobre aspectos pessoais de cada respondente. Aqui será discutido o<br />

domínio físico, que mostra como as pessoas sentem a qualidade de vida em relação às<br />

dores e ao deconforto; à energia e à fadiga; ao sono e repouso; às atividades da vida<br />

cotidiana; à dependência de medicação ou de tratamento; e à capacidade de trabalho.<br />

Os resultados mostram que quando feitas perguntas sobre a saúde física dos<br />

entrevistados, nota-se que em geral as pessoas poucas vezes sentem dor física, porém<br />

quando esta ocorre, traz bastante preocupação para a maioria das pessoas acometidas.<br />

Em geral, é difícil para esta população lidar com a dor, porém, esta não os impede de<br />

fazer o que precisam no dia-a-dia. Já em relação à energia e fadiga, pôde-se notar que<br />

uma parte muito grande da população acha que a energia disponível no dia-a-dia é<br />

suficiente. Em relação ao sono, ele foi avaliado como bom para a maioria da população,<br />

no entanto há uma porcentagem de pessoas que relatam apresentar problemas, que as<br />

preocupam bastante.Acredita-se que ao conhecer a percepção que as pessoas têm em<br />

relação à sua qualidade de vida, pode-se estar contribuindo para a formulação de<br />

políticas que visem o bem estar do ser humano.<br />

Palavras-chave: qualidade de vida, bem estar físico, dor<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia Ricieri Borges Leão<br />

Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger<br />

Titulação do Orientador: Mestre em Desenvolvimento Organizacional<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

PERFIL <strong>PSICO</strong>SSOCIAL DA MULHER VÍTIMA DE AGRESSÃO QUE É ATENDIDA NA<br />

DELEGACIA DA MULHER DE LONDRINA E SUA RELAÇÃO COM O AGRESSOR<br />

O presente trabalho tem como objetivo conhecer o perfil psicossocial das mulheres<br />

vítimas de violência que são atendidas na Delegacia da Mulher de Londrina. A Delegacia<br />

da Mulher de Londrina iniciou seu funcionamento no ano de 1986 e teve seu trabalho<br />

incrementado com o advento da lei no. 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha. Esta<br />

lei cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher,<br />

buscando a eliminação de formas de discriminação contra a mulher, dispõe sobre a<br />

criação de juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, alterando o os<br />

Códigos Penal e de Processo Penal. Atualmente a Delegacia da Mulher de Londrina<br />

conta com quatro funcionários e uma estagiária de direito, e abriu convênio para o<br />

trabalho de Psicologia, contando com 24 estagiárias e 4 supervisores. São registrados<br />

em médias 280 boletins de ocorrência por mês, o que no final do ano se transformam em<br />

4360 ocorrências. Entretanto somente 800 Boletins de Ocorrência são levados adiante e<br />

se tornam processos jurídicos. É importante conhecer o perfil das mulheres atendidas<br />

para desenvolver ações específicas da Psicologia junto a esta população, aprimorando a<br />

atuação do psicólogo e principalmente implementando ações preventivas. Para isto serão<br />

levantados dados sócio-econômicos da vítima e do agressor, perfil dos agressores,<br />

relação da vítima com o agressor e utilização do direito de defesa através do jurídico.<br />

Estes dados estão sendo levantados a partir da aplicação de um questionário estruturado<br />

com 28 questões fechadas e uma aberta, que oferecerão a possibilidade de análise<br />

quantitativa e qualitativa. As mulheres que estão disponíveis na sala de espera ou no<br />

atendimento são entrevistadas pelas estagiárias, após concordarem em participar da<br />

pesquisa e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados serão<br />

levantados e analisados e a partir destes se proporá intervenções na área da Psicologia<br />

Social Jurídica.<br />

Palavras-chave: perfil, mulher, agredida, psicologia jurídica, delegacia da mulher<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Paula Silva, Bruno Ciccozzi, Caio Neves, Carolina<br />

Oliveira<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Um estudo das respostas de pessoas que irão e foram submetidas à intervenções<br />

cirúrgicas para reparação estética<br />

O seguinte projeto de pesquisa pretende abordar a relação existente entre a intervenção<br />

estética em questão e a auto-estima, buscando sua correlação, respondendo o seguinte<br />

problema de pesquisa: o estado emocional e motivacional (auto-estima) está<br />

correlacionado com o possível motivo que leva uma pessoa a procurar uma segunda<br />

cirurgia reparadora? Para Ferraz e Serralta (2007) muitas vezes as pessoas não se<br />

sentem bem com alguma área do seu corpo e realizam cirurgias plásticas afirmando<br />

aumentar a auto-estima. Já Cordas (2005) afirma que a cirurgia plástica não tem relação<br />

nenhuma com o aumento da auto-estima, muito pelo contrario, esta pode acabar<br />

piorando a situação. O principal objetivo dessa pesquisa é verificar a correlação existente<br />

entre a cirurgia plástica e a auto-estima. Serão utilizados 24 sujeitos, maiores de 18 anos,<br />

de ambos os sexos que se enquadram em um dos três grupos de análise. Na primeira<br />

condição (grupo A) os sujeitos serão aqueles que optaram por fazer a primeira cirurgia<br />

plástica. Na segunda condição (grupo B) os sujeitos serão aqueles que já fizeram a<br />

intervenção cirúrgica e que não pensam em fazer outra. E a terceira condição (grupo C)<br />

os sujeitos serão aqueles que já fizeram uma cirurgia plástica e decidiram fazer outra<br />

intervenção estética. As informações serão coletadas através de uma entrevista contendo<br />

seis perguntas, as respostas serão gravadas e transcrita na íntegra para análise, de<br />

acordo com o grupo de estudo (grupo A, grupo B ou grupo C) a qual o sujeito se encaixa.<br />

Os dados analisados poderão servir às pessoas que se interessem em fazer cirurgia<br />

plástica para melhora da auto-estima. Acredita-se que ao verificar a correlação ou não<br />

existente entre o ato de fazer uma reparação corpórea estética (cirurgia plástica) e auto<br />

estima ajudará a desmistificar que a cirurgia ajuda a alterar estados emocionais de uma<br />

boa imagem corpórea.<br />

Palavras-chave: Auto estima, cirurgia plástica, determinismo cultural<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Adriana Berçalini<br />

Nome do Orientador: Zuleide M. Janesch<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Instituto Universitário Filadelfia -<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: ADMINISTRAÇÃO-MARKETING<br />

A Importância da Liderança como Fator de Desenvolvimento para as Organizações<br />

Contemporâneas.<br />

O presente artigo descreve sobre a liderança nas organizações contemporâneas e tem<br />

por objetivo conduzir a uma reflexão a cerca da importância para o seu desenvolvimento.<br />

Aborda conceitos sobre liderança e procura identificar seus estilos. Não existe um padrão<br />

de liderança, pois baseia-se numa análise da realidade da qual o líder faz parte, onde não<br />

existe um comportamento específico para se atuar como líder. Procura-se também ao<br />

longo deste estudo levantar a importância da liderança para o desenvolvimento das<br />

organizações a qual evidencia a necessidade de líderes que sejam agentes de renovação<br />

com perfil dinâmico, criativo que mobiliza as forças de crescimento para o sucesso da<br />

organização.<br />

Palavras-chave: liderança, organizações , desenvolvimento<br />

Nome do Pesquisador(Aluno): Rachel Gonçalves<br />

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A criança Institucionalizada, fatores e efeitos sócio-afetivos, um estudo na ciade de<br />

Londrina<br />

A pesquisa que desenvolvemos tem como prioridade analisar as conseqüências do<br />

abandono na cidade de Londrina. O que acarreta para uma criança, sendo abandonada<br />

pelos pais, na via pessoal, social e profissional. Quais são as diferenças que existem em<br />

relação a outras crianças e o que se pode fazer para mudar esta realidade.Entende-se<br />

neste trabalho, a suma importância dentro da psicologia social, pois têm como objetivo<br />

compreender os problemas a serem solucionados, as alternativas a serem criadas e as<br />

situações que realmente acontecem no dia a dia de crianças abandonadas e<br />

institucionalizadas. Temos como principais objetivos conhecer os sentimentos<br />

vivenciados por crianças institucionalizadas em Londrina, bem como as suas<br />

perspectivas de futuro. Com isso, pretendemos proporcionar a sociedade uma esperança<br />

a respeito de soluções e meios alternativos que podem ser utilizados nestes casos.<br />

Através também da legislação procuramos entender os direitos e deveres dos pais que<br />

abandonam e como ficam as crianças nos lares que às abrigam.<br />

Palavras-chave: Crianças Institucionalizadas<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Moreira Feracin<br />

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Implantação de uma Brinquedoteca na Delegacia da Mulher da cidade de<br />

Londrina.<br />

A psicologia jurídica é uma área que vem crescendo muito ao longo dos anos, autentica<br />

uma práxis de interconexão com o Direito que, apesar da autonomia para definir suas<br />

funções dentro do sistema judiciário, ainda se encontra desconjuntada, necessitando de<br />

uma linha definida de atividade (Brito 2001, apud. Amendola 2006,). Desta forma, a<br />

Psicologia Jurídica ampara-se de outros conhecimentos do saber psicológico para<br />

construir uma atuação psicojurídica própria (Silva, 2003, apud. Amendola 2006). A<br />

violência doméstica tem se revelado como um problema universal que atinge milhares de<br />

pessoas de forma silenciosa e dissimuladamente. O trabalho do psicólogo, nestes casos,<br />

pode auxiliar e nortear a atuação de advogados, promotores, juízes, assistentes sociais,<br />

através da constatação dos indicadores da situação familiar, reconhecendo a<br />

necessidade de uma ação em conjunto com os demais profissionais na construção de um<br />

saber que auxilie a expressão da Justiça, permitindo ao juiz aplicar a Lei, dentro dos fins<br />

sociais, visando a uma relação democrática, justa e igualitária ou prejudicar e alongar o<br />

processo por vários anos, sem diminuir o conflito e a dor dos envolvidos, através da<br />

restrição de seu exercício profissional à elaboração de laudos ou pareceres psicológicos,<br />

por vezes conclusivos, fechados. É esse cenário de perdas, culpas, danos e<br />

responsabilidades o território de verificação do psicólogo jurídico, pois busca devolver o<br />

reequilíbrio moral e emocional dos contendores, a par da produção intelectual a propósito<br />

de tais assuntos. A violência e o contexto familiar influenciam grandemente no<br />

comportamento das crianças, que muitas vezes não compreendem o que vem<br />

acontecendo, o psicólogo entra com esse papel, o de auxiliar o entendimento desta<br />

situação, através do brincar, do escutar e do esclarecer. A criança projeta no psicólogo<br />

as suas fantasias, colocando-o nos mais diversos papéis assim, a mesma consegue lidar<br />

com sua ansiedade. O brincar auxilia as crianças na hora de lidar com os seus conflitos<br />

ou com situações de sofrimento. Dependendo da faixa etária, pode se tornar difícil falar<br />

de uma determinada vivência dolorosa. Mas, ao brincar, elas demonstram os seus<br />

sentimentos, além de se sentirem acolhidas. Por isso a necessidade do trabalho<br />

interdisciplinar da Psicologia com o Direito e a grande demanda nos levou a pensar na<br />

implantação de uma brinquedoteca dentro da delegacia da Mulher, que esta situada na<br />

Rua Goiás, 287, Londrina, Paraná.<br />

Palavras-chave: Psicologia jurídica, violência doméstica, crianças, brinquedoteca.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriela Scala Gaspar, Guilherme Félix, Lívia Yunis<br />

Casela, Maria Vitória Canavese e Polyana Carla Magon<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Infidelidade: Rompendo o tabu da insatisfação conjugal.<br />

A infidelidade envolve sofrimento intenso para todos os envolvidos: família, amante e a<br />

pessoa traída. Esse tipo de comportamento está se tornando cada vez mais comum, em<br />

ambos os sexos, o que pode ser percebido a partir dos dados alarmantes encontrados<br />

nas pesquisas científicas realizadas e nos altos índices de divórcio por traições conforme<br />

dados de órgãos oficiais que tratam desse assunto. A fidelidade, muitas vezes, consiste<br />

em idéias equivocadas e a sua real existência ou importância dependerá do modo pelo<br />

qual as pessoas vêm o próprio relacionamento, ficando relativamente "presos" às<br />

próprias experiências e esquecendo-se da diversidade do mundo à sua volta. Essa<br />

realidade leva à necessidade de uma análise que esclareça esta dúvida. Pretende-se<br />

com este estudo contribuir com a comunidade cientifica produzindo conhecimento sobre o<br />

tema afim de somar informações aos artigos na área. Os obejtivos desta pesquisa são: 1)<br />

verificar a compreensão dos participantes sobre o que é a insatisfação conjugal; 2)<br />

identificar o nível de satisfação com o parceiro; e 3) listar as razões pelas quais casais<br />

que se dizem satisfeitos com seu parceiro se envolvem em relacionamentos extraconjugais.<br />

Pretende-se verificar as seguintes hipóteses: 1) a maioria das pessoas não<br />

consegue avaliar corretamente o nivel de satisfação conjugal de seus relacionamentos; 2)<br />

as pessoas que casam com o primeiro amor geralmente não traem; 3) as pessoas que já<br />

traíram uma vez são sujeitos a trair mais vezes do que as que nunca praticaram o<br />

adultério. O método escolhido para o estudo de tal assunto foi a pesquisa de campo,<br />

onde participarão 15 casais, de classe média alta, da cidade de Londrina no estado do<br />

Paraná, que estejam casados há no mínimo, 2 anos. Serão utilizados questionários<br />

investigativos afim de analisar como a satisfação conjugal é compreendida e porque<br />

mesmo satisfeitos com a relação conjugal, algumas pessoas traem seus parceiros. Esta<br />

pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de resultados.<br />

Palavras-chave: infidelidade, traição, casais<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica Quessada, Karina Cinel, Lorena Corsini, Mariele<br />

Santana e Renata Zobiole<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

As Implicações das Escolhas Profissionais no Final da Adolescência<br />

Os jovens aspirantes às instituições do ensino superior, na maioria das vezes, são<br />

caracterizados pelas modificações psicológicas, biológicas e sociais, típicas do período<br />

da adolescência. Somado a essa condição de inúmeras mudanças, o vestibular acaba<br />

exercendo influência considerável em suas vidas. A ansiedade e a depressão são fatores<br />

que vivem aliados quando se trata de vestibular, pois os jovens se sentem pressionados<br />

pelas alternativas e escolhas que terão que tomar, e o receio da escolha errada acaba<br />

levando-os à insegurança. Com base nos fatos citados,vem sendo discutidos o papel e as<br />

falhas da escola junto ao ensino médio e concordam que a preocupação central com a<br />

aprovação no vestibular tem empobrecido o estímulo exploratório vocacional e o<br />

desenvolvimento de projetos profissionalizantes entre os jovens, o que os leva a fazer<br />

escolhas pautadas basicamente na fantasia e nos estereótipos. Pretende-se com este<br />

estudo informar e prevenir a sociedade dos riscos que a pressão que os prévestibulandos<br />

sofrem e as suas possíveis consequências, além de identificar as variáveis<br />

que estão presentes no processo da escolha da profissão. Uma vez identificadas esses<br />

dois conjuntos de variáveis, pretende-se relacioná-las à obrigatoriedade de aprovação no<br />

vestibular. Através de uma revisão literária sobre este tema e da análise de dados<br />

coletados, pretende-se apresentar questões relacionadas ao contexto vivenciado pelos<br />

adolescentes em suas escolhas pessoais. Este estudo tem como objetivo investigar a<br />

influência das variáveis envolvidas na escolha profissional e os danos causados na vida<br />

social dos vestibulandos. Será verificada também a pressão psicológica sofrida pelos prévestibulandos<br />

no processo seletivo para o ingresso na vida acadêmica. Esta pesquisa<br />

será realizada com 160 pré-vestibulandos de 16 a 19 anos, de ambos os sexos, de quatro<br />

escolas da cidade de Londrina-PR, sendo duas particulares e duas da rede pública. O<br />

instrumento utilizado para a coleta de dados será um questionário com quinze perguntas<br />

sobre a realidade que enfrentam no processo seletivo para as universidades. Os dados<br />

serão organizados em tabelas e gráficos e analisados de acordo com o referencial teórico<br />

da área. Esta pesquisa não apresenta resultados, pois ainda está em andamento.<br />

Palavras-chave: adolescência, processo seletivo e escolha profissional.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Paula Janenne, Deise Brito, Fernanda Bittencourt,<br />

Maria Alice Perfetto<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Bullying entre adolescentes: a influência de dos modelos familiares agressivos<br />

A prática do bullying vem sendo cada vez mais freqüente entre jovens e crianças e tem<br />

estado presente em várias instituições escolares, não só em nosso país como no mundo<br />

todo. Acredita-se que estudos realizados sobre esse tema poderão trazer resultados<br />

importantes para a comunidade científica e para novos acadêmicos uma vez que somase<br />

a essa realidade a escassez de pesquisas sobre esse tema específico na área de<br />

psicologia escolar. Espera-se também que este estudo possa trazer contribuições para as<br />

instituições de ensino em geral e sua equipe pedagógica, para famílias e,<br />

consequentemente, para o convívio social no ambiente escolar, contribuindo assim para a<br />

solução da dificuldade encontrada no manejo de uma sala de aula e nas relações<br />

interpessoais frequentemente prejudicadas pela prática do bullying. O presente estudo<br />

pretende investigar a relação entre modelos familiares agressivos e a prática do bullying<br />

por adolescentes em instituições de ensino da rede particular. Pretende-se investigar a<br />

hipótese de que o modelo familiar agressivo contribui para o desenvolvimento da prática<br />

do bullying, já que além dos pais servirem de modelos agressivos, eles não priorizam o<br />

ensino de comportamentos pró-sociais a seus filhos. Participarão desta pesquisa 20<br />

alunos de ambos os sexos, na faixa etária entre 11 e 13 anos e suas respectivas famílias<br />

bem como seus professores. Os alunos deverão apresentar comportamento agressivo na<br />

escola. Os dados serão coletados pelos pesquisadores em uma instituição de língua<br />

estrangeira situada na área central da cidade de Londrina-PR. Seguidamente serão<br />

coletados dados com as famílias em visitas domiciliares. Os participantes deverão<br />

responder a um questionário específico para cada categoria (aluno, professor ou pais)<br />

abordando questões sobre violência, rendimento escolar, relacionamento entre alunos e<br />

professores, entre outras. Ainda não existem dados a serem apresentados pois a<br />

pesquisa ainda está em andamento.<br />

Palavras-chave: Bullying, comportamento agressivo e violência doméstica.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Caroline Sassen Brand<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />

Titulação do Orientador: doutorado em psicologia experimental<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Transtorno Bipolar: Uma análise das escolhas dos psicólogos diante das variáveis<br />

relevantes e irrelevantes.<br />

O presente trabalho buscou entender quais as variáveis que influenciam os psicólogos ao<br />

analisar o comportamento de um indivíduo bipolar, além de definir de acordo com a<br />

literatura o conceito deste transtorno do humor. Nosso problema de pesquisa consiste em<br />

entender qual a análise e a escolha feita pelo psicólogo diante das variáveis<br />

apresentadas de um paciente bipolar. Para tanto se emprega a participação de 30<br />

psicólogos, entre a idade de 18 a 44 anos (maioridade), que atuem na rede de saúde<br />

mental, pública e privada, em Londrina e região. Os principais objetivos do grupo, são<br />

identificar quais variáveis (pré-estabelecidas) que controlam o comportamento do<br />

psicólogo para que possa dar subsídios para uma análise funcional e analisar o estudo do<br />

caso concebido segundo análises do psicólogo sobre variáveis consideradas relevantes e<br />

irrelevantes sobre os dados do paciente. O procedimento da pesquisa se realiza dividida<br />

em quatro etapas, sendo que a primeira é o convite ao sujeito, feita através de um<br />

telefonema dos pesquisadores onde é esclarecido sobre a pesquisa e seus objetivos. Na<br />

segunda etapa ocorre a seleção dos sujeitos, sendo que estes profissionais analisem um<br />

caso hipotético tirando suas próprias conclusões e diagnósticos. Na terceira etapa o<br />

psicólogo recebe uma instrução inicial sobre o caso hipotético de um homem denominado<br />

E. que tem sintomas de transtorno bipolar não explícito no caso apresentado, e que<br />

induza o psicólogo a esta análise. O mesmo tem acesso à queixa e a oito (8) itens<br />

contendo variáveis, devendo escolher quatro (4) deles, cada item escolhido tem<br />

informações necessárias sobre o caso, e tendo que ser escolhido um item de cada vez,<br />

deverá anotar na folha de registro a seqüência e o porquê dessa escolha. Ao final das<br />

escolhas feitas pelos psicólogos há um espaço para questionamento da parte do grupo<br />

para com os profissionais. Na última etapa é realizada uma análise quantitativa das<br />

escolhas dos sujeitos (psicólogos), nas quatro (4) etapas, assim consideramos as<br />

seqüências dos itens mais relevantes e dos itens menos relevantes (irrelevantes) que o<br />

sujeito optou, pois a partir dos itens selecionados observa-se o comportamento do<br />

psicólogo e assim pode-se avaliar como conduzir a análise funcional realizada pelo<br />

sujeito, sendo assim, vindo ao encontro com os propósitos da análise do comportamento,<br />

no que se refere à utilização do termo e da própria análise funcional.<br />

Palavras-chave: Transtorno bipolar, Variáveis, Análise funcional<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Cristiane Rocha<br />

Nome do Orientador: Clélia Rosane dos Santos Prestes Zerbini.<br />

Titulação do Orientador: Prof.ª Esp.<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Arte no Tratamento da Esquizofrenia<br />

A pesquisa abordou a psicopatologia esquizofrenia, seus sintomas, comportamentos<br />

específicos, o que ocasiona o surgimento da doença e os tratamentos que a Psicologia<br />

dispõe pra cuidar desse quadro. Sendo esse um distúrbio comum atualmente, faz-se<br />

necessário um conhecimento mais amplo sobre o mesmo, para que a prática profissional<br />

das pesquisadoras no futuro esteja bem fundamentada, com o intuito de que, adquirindo<br />

mais conhecimento sobre esse distúrbio, como profissionais possam oferecer uma ajuda<br />

mais eficiente. O trabalho foi realizado através da metodologia de pesquisa bibliográfica A<br />

pesquisa teve por objetivo um levantamento das teorias da Psicologia que abordam o<br />

tema, fazendo-se o recorte das teorias do autor Jung, ou seja, da Psicologia Analítica.<br />

Palavras-chave: Esquizofrenia. Inconsciente. Tratamento.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Fabrício Ramos de Oliveira<br />

Nome do Orientador: Silvia do Carmo Pattarelli, Letícia Passos de Melo Sarzedas<br />

Titulação do Orientador: Mestre, Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Expressão da Subjetividade por meio da Arte de Histórias em Quadrinhos (HQ): uma<br />

leitura da vulnerabilidade social dos adolescentes em internação provisória em Londrina<br />

Esse subprojeto está inserido a um projeto maior intitulado: “Pesquisa-ação e<br />

adolescente em internação provisória (Cense Londrina I): a expressão da subjetividade”<br />

do Centro Universitário Filadélfia (<strong>UniFil</strong>), que por meio da oficina de Histórias em<br />

Quadrinhos visa apreender a subjetividade dos adolescentes em internação provisória no<br />

Centro de Socioeducação Londrina I. Cabe ressaltar que as indagações desse projeto de<br />

pesquisa surgiram de um trabalho de extensão realizado desde 2005 junto a Casa do<br />

Semi-liberdade. Diante dos resultados obtidos foi possível à ampliação, por meio de<br />

convite, do projeto maior para o Cense Londrina I e a contemplação de bolsa de estudo<br />

pela Fundação Araucária. Convêm afirmar que a adolescência, para esse estudo, é<br />

entendida como um fenômeno advindo de mudanças sócio-históricas, contrapondo a<br />

visão determinista e/ou naturalista de adolescência. Assim, esse estudo tem como<br />

objetivo compreender a expressão da subjetividade desses adolescentes em internação<br />

provisória e possibilitar uma reflexão da condição de vulnerabilidade social deles – por<br />

meio de suas expressões artísticas pela oficina de desenhos – compreendendo, desse<br />

modo, que tal vulnerabilidade está inserida em um processo social, histórico e cultural.<br />

Para tanto, utiliza-se como método a pesquisa-ação, que consiste em uma relação<br />

cooperativa e participativa entre pesquisador e participantes, bem como, o uso da<br />

semiótica para analisar signos e linguagens expressos pelos adolescentes. Desse modo,<br />

o estudo busca apreender os problemas que a vulnerabilidade social ocasiona na<br />

construção da subjetividade. Tal oficina ocorre semanalmente, com duração de uma hora<br />

e quarenta minutos e conta com a colaboração de um profissional da área de Histórias<br />

em Quadrinhos (HQ), que proporciona aos adolescentes e ao próprio estudo o<br />

aprendizado da arte HQ e a produção de material para análise. Por se tratar de uma<br />

pesquisa em andamento, até o momento, observa-se algumas características como a<br />

reprodução de desenhos “musculosos”, simbolizando bravura, valentia e avidez, além de<br />

expressarem roupas e estilos característicos de seus contextos, como traços da arte<br />

Grafite e Hip Hop. Tais características permitem observar a expressão de “modelos<br />

ideais” – construídos histórico-culturalmente – que contrapõem, muitas vezes, com a<br />

história de vida dos adolescentes e com os aspectos particulares deles, o que pode ser<br />

entendido como uma resposta a vulnerabilidade social em que estão inseridos.<br />

Palavras-chave: subjetividade,<br />

Psicologia Sócio-histórica.<br />

Histórias em Quadrinhos, vulnerabilidade social,<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda Delai Lucas<br />

Nome do Orientador: Zenir Alves Pascutti<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

GRUPO ACOLHER: UMA ESCUTA ANALÍTICA EM UM HOSPITAL INFANTIL.<br />

A Psicologia Hospitalar é uma área diferenciada de outras áreas da saúde, pois visa<br />

humanizar toda a equipe de profissionais que está inserida no contexto hospitalar,<br />

proporcionando aos pacientes, aos seus familiares e amigos uma escuta, na qual tem o<br />

objetivo de diminuir o sofrimento provocado pela hospitalização. O presente projeto está<br />

sendo realizado em um Hospital com especialidade em atendimento infantil na cidade de<br />

Londrina – PR, tendo como proposta oferecer uma escuta e atividades manuais a grupos<br />

de pais, que têm seus filhos internados, muitas vezes, correndo riscos. Este grupo, no<br />

qual intervimos com os pais, chama-se Grupo Acolher. O objetivo deste, é ajudar os pais<br />

a falar deste momento em que vivem, de modo a não ficarem presos as patologias dos<br />

filhos e sim ao bebê/criança, com suas particularidades e características próprias. Mas,<br />

os pais só conseguem fazer isso se forem “acolhidos” neste momento difícil de dor e<br />

fragilidade, caso contrário, frente ao desamparo, deixam de lado o saber sobre seu filho e<br />

passam a se informar sobre o funcionamento dos aparelhos, dos medicamentos que são<br />

usados, dos procedimentos que devem ser realizados e buscam se apropriar de um<br />

saber técnico, que neste momento precisa ficar ao encargo dos médicos e equipe. É<br />

através da escuta analítica aos pais de crianças internadas, que trabalhamos para que<br />

estes possam expressar em palavras suas angustias, seus medos, suas fantasias e com<br />

isso tirá-los da fixação com relação à patologia, e sim levá-los a enxergar o sujeito do<br />

desejo, possibilitando também uma relação saudável entre eles nesses primeiros<br />

momentos, que é muito importante e até mesmo determinante no desenvolvimento da<br />

criança. Os participantes do Grupo Acolher são os pais de crianças internadas nas UTIs e<br />

berçário do Hospital. As atividades são desenvolvidas na sala de espera ou em uma sala<br />

que o Hospital disponibiliza. Os encontros ocorrem duas vezes por semana, sendo<br />

realizados nas quartas e sextas-feiras com duração de, aproximadamente, uma hora e<br />

meia por encontro. Parcialmente observamos, após cinco encontros realizados, com a<br />

participação total de vinte pais, como alguns se aliviam ao colocar em palavras o<br />

sofrimento, as angustias e também compartilhar com outras pessoas, nesse espaço,<br />

experiências. Porém, houve também resistência de alguns participantes que<br />

demonstraram dificuldade em se expressar naquele momento difícil de suas vidas.<br />

Palavras-chave: Psicologia Hospitalar, Grupo Acolher, Escuta Analítica.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Nayara Francine de Souza<br />

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

ATITUDES, EXPECTATIVAS E OPINIÕES DOS PRESIDIÁRIOS DE LONDRINA EM<br />

RELAÇÃO AO SISTEMA PENITENCIÁRIO.<br />

Foucault diz que as prisões não diminuem a taxa de criminalidade, vemos que hoje não<br />

acontece diferente, o que tem ocorrido na prática é a constante violação dos direitos e a<br />

inobservância por parte do governo e pela sociedade, pelo fato de que em algumas<br />

penitenciárias ainda a lei não é aplicada corretamente. O encarceramento como forma de<br />

controle social, é perverso, porém é visto pela sociedade como legítimo. No entanto, a<br />

população se engana, pois a prisão é um instrumento que garante uma falsa segurança à<br />

sociedade. De acordo com o LEP (Lei de Execução Penal) Art. 10. A assistência ao preso<br />

e ao internado é dever do Estado, objetivando “prevenir o crime e orientar o retorno à<br />

convivência em sociedade”.A idéia de penitenciária de acordo com o código penal e com<br />

LEP é que tenha condições humanas de alimentação, vestuário, trabalho remunerado,<br />

para o interno retornar a sociedade sabendo o que fazer e ter certa facilidade para o<br />

“novo” convívio. Esse trabalho visa analisar e avaliar as opiniões dos internos, pois assim<br />

saberiamos o que realmente acontece e quais suas necessidades para retornar a<br />

sociedade.<br />

Palavras-chave: Penitenciária, opiniões, internos, ressocialização<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Rachel Gonçalves<br />

Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa<br />

Titulação do Orientador: Especilista em Psicossomática Clinica<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A relação do Perfil do Pedófilo, o que é pedofilia e o sentimento da criança<br />

abusada.<br />

A pesquisa que desenvolvemos tem como objetivo demonstrar a relação entre o perfil do<br />

pedófilo, o que é a pedofilia e o sentimento da criança abusada.Pedofilia, é a preferência<br />

sexual por crianças pré-púberes ou no início da puberdade (geralmente menos de 13<br />

anos), em fantasias ou na realidade. De acordo com a Classificação Internacional de<br />

Doenças (CID 10), da Organização Mundial da Saúde (OMS), o distúrbio faz parte do<br />

grupo de parafilias ou transtornos de preferências sexuais: quadros caracterizados por<br />

impulsos sexuais intensos e recorrentes, modulados por fantasias e manifestação de<br />

comportamentos não convencionais. Geralmente, provocam alterações desfavoráveis na<br />

vida familiar, ocupacional e social de quem os possui, por serem praticados de forma<br />

repetida, compulsiva. O pedófilo deve ter 16 anos ou mais e ser pelo menos cinco anos<br />

mais velho que a criança, embora no caso de indivíduos no final da adolescência a<br />

caracterização não seja tão fácil, devendo-se avaliar a maturidade sexual de ambos.<br />

Geralmente, os abusadores são pessoas ligadas a família da vítima e sobre as quais<br />

exercem alguma forma de poder ou de dependência. O tratamento de pedófilos nem<br />

sempre é realizado depois de terem cometido crimes sexuais. Várias pessoas buscam<br />

ajuda por sentirem-se fora dos padrões comuns. O transtorno não tem cura, o pedófilo faz<br />

um “tratamento”, a psicoterapia é para toda a vida. Tem por objetivo ensinar o individuo a<br />

se controlar, principalmente em situações de ansiedade, que podem agravar os sintomas.<br />

Sendo assim, temos por objetivo conhecer os sentimentos das crianças abusadas, o<br />

sentimento de quem tem a doença, o tratamento tanto legal quanto psicológico e como é<br />

voltar ao âmbito social, identificar o que leva o individuo a ter uma tendência a pedofilia,<br />

verificar quais as conseqüências na vida pessoal e social do abusador, analisar qual é o<br />

sentimento do pedófilo em relação aos seus pensamentos, desejos e atitudes.<br />

Palavras-chave: pedofilia<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Barbara Feitosa da Silva, Nayara Francini Souza e<br />

Rosangela de Oliveira Palandrani.<br />

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

ATITUDES, EXPECTATIVAS E OPINIÕES DOS PRESIDIÁRIOS DE LONDRINA EM<br />

RELAÇÃO AO SISTEMA PENITENCIÁRIO<br />

Foucault diz que as prisões não diminuem a taxa de criminalidade, vemos que hoje não<br />

acontece diferente, o que tem ocorrido na prática é a constante violação dos direitos e a<br />

inobservância por parte do governo e pela sociedade, pelo fato de que em algumas<br />

penitenciárias ainda a lei não é aplicada corretamente. O encarceramento como forma de<br />

controle social, é perverso, porém é visto pela sociedade como legítimo. No entanto, a<br />

população se engana, pois a prisão é um instrumento que garante uma falsa segurança à<br />

sociedade. De acordo com o LEP (Lei de Execução Penal) Art. 10. A assistência ao preso<br />

e ao internado é dever do Estado, objetivando “prevenir o crime e orientar o retorno à<br />

convivência em sociedade”.A idéia de penitenciária de acordo com o código pena e com<br />

LEP é que tenha condições humanas de alimentação, vestuário, trabalho remunerado,<br />

para o interno retornar a sociedade sabendo o que fazer e ter certa facilidade para o<br />

“novo” convívio. Esse trabalho visa analisar e avaliar as opiniões dos internos, pois assim<br />

saberiamos o que realmente acontece e quais suas necessidades para retornar a<br />

sociedade.<br />

Palavras-chave: Sistema Penitenciario, internos, opiniões.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica Mandelli, Taís Calheiros, Polyana Maria de<br />

Souza, Vanuccy Stumpf, Sarah Claudino<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong> -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Formação do Psicólogo na Área de Saúde<br />

O presente estudo constitui-se de uma pesquisa exploratória sobre a realidade dos<br />

atendimentos psicológicos a pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica.<br />

Percebendo-se a ênfase dada nas pesquisas com relação ao paciente renal crônico e as<br />

implicações emocionais que a doença causa para este, engendrou-se um estudo para<br />

averiguar a prática dos psicólogos nestes centros de tratamento e a contribuição da<br />

formação acadêmica para o desenvolvimento de tais intervenções terapêuticas. Este<br />

estudo tem como objetivos: 1) identificar as atividades desenvolvidas com urêmicos pelos<br />

psicólogos em centros de tratamento de doenças renais; 2) investigar como o psicólogo<br />

estabelece seu espaço nestes ambientes de trabalho, adquirindo reconhecimento do<br />

grupo; e 3) averiguar que tipo de informações e formação este profissional buscou para<br />

fundamentar sua intervenção psicológica e terapêutica. Pretende-se averiguar as<br />

seguintes hipóteses: 1) as ações dos psicólogos que atuam nessa área são baseadas em<br />

situações observadas e vivenciadas no seu cotidiano, fundamentadas, principalmente, na<br />

atuação dos demais colegas de trabalho com maior experiência; 2) os cursos de<br />

graduação em psicologia não oferecem formação específica para atuar nessa área,<br />

sendo que os profissionais que nela ingressam precisam procurar formação extra nos<br />

cursos de especialização. Participarão desta pesquisa 20 psicólogos vinculados a<br />

instituições de saúde, com vínculo empregatício de no mínimo 6 meses. Os dados serão<br />

coletados em clínicas e hospitais que realizam tratamento psicológico a pacientes<br />

portadores de IRC (Insuficiência Renal Crônica), na cidade de Londrina – PR. O<br />

instrumento de coleta de dados será um formulário, contendo questões abertas e<br />

fechadas sobre a formação acadêmica e as funções desenvolvidas por esses<br />

profissionais junto aos pacientes renais crônicos. Os resultados deste estudo ainda não<br />

podem ser divulgados, pois o mesmo encontra-se em andamento.<br />

Palavras-chave: Psicologia da saúde; pacientes renais crônicos; formação do psicólogo<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Adriana Regina Piotto Tirola, Ana Beatriz Tavares Pires,<br />

Pedro Augusto Spanhol, Thaynara Larissa Mileski<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Dificuldade de Aprendizagem Acadêmica da Criança Mediante os Conflitos<br />

Decorrentes da Separação Conjugal<br />

Na atualidade, os papéis dos educadores e da família vêm sendo discutido na tentativa<br />

de levantar hipóteses relevantes que possibilitem demonstrar fatores que possam implicar<br />

organicamente e emocionalmente no desenvolvimento da criança que está inserida em<br />

um contexto familiar de pais separados. Sabe-se que o contexto social interfere<br />

diretamente na aprendizagem de novos comportamentos e contextos disfuncionais<br />

podem influenciar negativamente. Este estudo tem como objetivo investigar de que<br />

maneira a separação conjugal pode interferir no relacionamento familiar e quais as<br />

conseqüências dessas interferências no processo de aprendizagem acadêmica dos<br />

filhos. Nota-se que o elevado número de separações conjugais tem colocado muitas<br />

crianças nessas condições. Dada essa realidade, é de extrema importância a realização<br />

de estudos científicos para investigar as variáveis presentes nesses contextos e suas<br />

influências no desenvolvimento infantil e, mais especificamente, no aspecto acadêmico<br />

que será o foco deste estudo. Considera-se como hipóteses: 1) a separação dos pais,<br />

quando mal conduzida, pode trazer inúmeras dificuldades para a vida acadêmica da<br />

criança; 2) a dificuldade acadêmica de crianças nessas condições pode se revelar não só<br />

na diminuição das notas, mas também no convívio social com os demais colegas<br />

surgindo comportamentos de agressividade, isolamento, depressão ou solicitações<br />

extremas de atenção. Participarão desta pesquisa cinco profissionais de cada área:<br />

psicologia e professores das séries iniciais do ensino fundamental, ambos com<br />

experiências no atendimento de crianças, filhos de pais separados, há no mínimo 2 anos.<br />

Os dados serão coletados em clínicas de atendimento psicológico e em instituições<br />

escolares particulares e estaduais na cidade de Londrina-PR. Os participantes serão<br />

entrevistados tendo como base um roteiro de entrevista estruturado contendo 10<br />

questões sobre o comportamento da criança antes e após a separação dos pais. Serão<br />

elaborados dois roteiros específicos, uma para os psicólogos infantis e outro para os<br />

professores. A entrevistas serão agendadas de acordo com a disponibilidade dos<br />

profissionais. Os dados serão analisados qualitativamente a partir da análise de<br />

conteúdo. Esta pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de<br />

resultados.<br />

Palavras-chave: Dificuldade de Aprendizagem, Separação Conjugal, Criança<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana Gimenes, Sandra Teixeira, Renata Garcia e<br />

Simone Guizelini<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: <strong>UniFil</strong> - Centro Universitário Filadèlfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

O Jogador Ideal: Critérios de Escolha para a Contratação no Futebol<br />

Mais do que um negócio altamente rentável, que movimenta grande quantia de dinheiro e<br />

que atrai a atenção, a simpatia e a “idolatria” de muita gente em todo o mundo, o futebol<br />

tem a responsabilidade sócio-cultural de ser um caminho, uma via para atingir uma meta.<br />

A relação dos brasileiros com o futebol vai além da diversão: é uma relação de amor pelo<br />

time. Em muitos casos, há o exagero que leva aos comportamentos altamente violentos.<br />

Nota-se que o jogador representa a realização do sonho de ser campeão e isso gera<br />

grandes pressões no sentido de dar o seu melhor sempre. É importante salientar que não<br />

basta mais que um jogador possua uma excelente técnica, preparo físico e habilidade<br />

dentro de campo, é preciso também ter consciência e maturidade dentro e fora dele nas<br />

suas ações. Nota-se que atualmente os clubes têm valorizado os aspectos psicológicos<br />

do jogador e também que a necessidade de disciplina, conduta, responsabilidade e<br />

autoconfiança passaram a ser fatores importantes na definição da contratação de um<br />

atleta. O objetivo do presente estudo é analisar quais são os aspectos relevantes que<br />

influenciam os critérios utilizados pelos clubes na contratação de jogadores de futebol<br />

para fazer parte de suas equipes. Espera-se verificar a hipótese de que os critérios<br />

utilizados para a contratação de jogadores estejam fundamentados tanto na qualidade<br />

técnica dos mesmos quanto nos aspectos emocionas que permitem um bom<br />

entrosamento com o grupo. Esta pesquisa será realizada através de um questionário<br />

enviado aos dirigentes dos clubes da primeira divisão do campeonato brasileiro de<br />

futebol. Os questionários serão enviados por meio eletrônico e abordarão questões sobre<br />

os critérios de seleção dos jogadores para compor suas equipes. Os dados deverão ser<br />

tabulados e organizados em categorias para possibilitar a análise. Este estudo encontrase<br />

em andamento não sendo possível a divulgação dos resultados.<br />

Palavras-chave: Psicologia do esporte, futebol<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Adriele Barcelos Porto<br />

Nome do Orientador: Vera Lúcia Dolenz<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Brincando no hospital: a implantação do serviço de psicologia no setor de pediatria<br />

de um hospital geral através do brincar<br />

O presente trabalho é desenvolvido no Hospital Anísio Figueredo (Zona Norte) localizado<br />

na cidade de Londrina, Paraná. Nosso propósito com este trabalho é entender a criança e<br />

o brincar no contexto hospitalar a partir da perspectiva proposta por Winnicott no setor de<br />

pediatria do hospital em questão, implementando um espaço para o brincar, intervindo<br />

com as crianças internadas na elaboração de ansiedades e angústias decorrentes da<br />

hospitalização, já que estar hospitalizado não é fácil para nenhum individuo e para uma<br />

criança mais ainda, uma vez que este ambiente é marcado pela dor, por procedimentos<br />

invasivos e pela perda de contato com o mundo exterior, e por isso que a brincadeira se<br />

justifica, pois ela proporciona efeitos positivos à saúde física, emocional e mental das<br />

crianças, pois concordamos com Winnicott, que coloca que a brincadeira é universal e é<br />

própria da saúde, uma vez que facilita o crescimento e, consequentemente, a saúde.<br />

Como metodologia, realizamos inicialmente um diagnostico do hospital, avaliando quais<br />

seriam as principais necessidades a serem atendidas pelo serviço de psicologia que<br />

estávamos implantando. Ao vermos a necessidade da realização de um trabalho de<br />

intervenção com as crianças internadas, decidimos fazer um trabalho de intervenção com<br />

estas através do brincar, e ao verificarmos a ausência de brinquedoteca, montamos duas<br />

caixas lúdicas bem coloridas, com material gráfico, desenhos, brinquedos, como<br />

bonecas, carrinhos, kit médico, jogos, entre outros, as quais levávamos aos leitos, para<br />

ali intervirmos com as crianças, oferecendo, através do brincar, um espaço para que elas<br />

pudessem elaborar e representar os conteúdos internos, favorecendo o processo de cura.<br />

Até o presente momento, já podemos perceber o quanto o brincar muda o contexto<br />

hospitalar, uma vez que este torna o ambiente do hospital menos aversivo, possibilita a<br />

elaboração das ansiedades e angústias decorrentes da hospitalização e favorece o<br />

processo de cura.<br />

Palavras-chave: Serviço de psicologia; Hospital; Setor de pediatria; Brincadeira.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Henrique Siena Zanon<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />

Titulação do Orientador: Doutorando em Psicologia Experimental<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Alcoolismo: uma análise das respostas de usuários em recuperação acerca de sua<br />

procura e permanência nos centros que promovem ajuda.<br />

O álcool é a droga psicoativa mais utilizada no mundo, sendo detectada desde os tempos<br />

pré-bíblicos. O conceito do beber nocivo como uma condição clinica só apareceu na<br />

literatura no fim do século XVIII. A dependência, ou vício, possui uma grande variedade<br />

de teorias para suas causas, porém, há um conceito unânime, dependência é uma<br />

relação alterada entre um indivíduo e seu modo de consumir uma substância. Quando o<br />

consumo se mostra compulsivo e destinado à evitação de sintomas de abstinência e cuja<br />

intensidade é capaz de ocasionar problemas sociais, físicos e ou psicológicos, fala-se em<br />

dependência. Foram estudados dois tipos de programas de tratamento: os Alcoólicos<br />

Anônimos e o Programa de Redução de Danos. Os A.A. desempenham uma importante<br />

estratégia terapêutica com o alcoolismo. Trata-se de um programa de recuperação<br />

baseado nos “doze passos e dozes tradições”, objetivando ajudar os alcoólicos a evitar o<br />

“primeiro gole” e assim, manter sua sobriedade. A redução de danos é uma alternativa<br />

aos modelos moral/criminal e de doença do uso e da dependência. Com suas raízes<br />

filosóficas no pragmatismo e sua compatibilidade com uma abordagem de saúde publica,<br />

oferece uma alternativa prática para o modelo de moral e de doença. Este programa tem<br />

a abstinência como resultado ideal, mas também aceita alternativas que reduzam os<br />

danos. O presente trabalho tem por objetivos: identificar as principais diferenças que<br />

motivou o usuário de álcool a procurar o tratamento; analisar as respostas verbais dos<br />

usuários de álcool em recuperação referentes aos estados motivacionais que os levaram<br />

ao tratamento; comparar as respostas de usuários que estão em tempos diferentes<br />

submetidos ao tratamento. Vinte sujeitos entre 18 e 60 anos serão divididos em dois<br />

grupos, um contendo sujeitos que estão entre 6 meses e 1 ano de tratamento, e outro<br />

contendo sujeitos que estão há mais de 2 anos em tratamento. Será realizada uma<br />

entrevista aberta com cinco perguntas relacionada às questões da vida do participante.<br />

As respostas dos indivíduos serão investigadas com base na metodologia da analise de<br />

conteúdo de Bardin.<br />

Palavras-chave: Alcoolismo, Dependência química, Motivação.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Larissa Liberatti Doná<br />

Nome do Orientador: José Antônio Baltazar<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: PEDAGOGIA<br />

A Família no desenvolvimento cognitivo e social da criança<br />

O presente trabalho apresentará terá como seu foco a família. Tem como objetivo<br />

analisar a importância da participação dos pais e responsáveis no desenvolvimento<br />

pessoal e escolar das crianças. O trabalho é de cunho descritivo e feito por pesquisas<br />

bibliográficas. A família é a base para o desenvolvimento saudável do ser humano.<br />

Muitos estudos apontam para o fato de que com o passar dos anos, e diante de tantas<br />

transformações que o mundo sofreu, a família está perdendo a sua essência e o seu<br />

valor. Momentos que antigamente eram tão valorizados, hoje simplesmente estão sendo<br />

esquecidos. São muitos os motivos para isso estar acontecendo, e pode-se dizer que o<br />

principal deles é a globalização enfatizada no capitalismo excessivo. Todos os dias pais e<br />

mães precisam se aperfeiçoar e provar que ainda são úteis para o mercado de trabalho<br />

que se encontra tão exigente. Passam horas fora de casa e quando retornam encontram<br />

seus filhos na frente da televisão, internet, na presença de avós, tios, amigos, entre<br />

outros. Como ambos encontram-se desgastados seja pelo esforço físico e mental ou pela<br />

carência e falta de atenção, pais e filhos acabam se afastando e tornando a relação<br />

familiar cada vez mais superficial. O reflexo são pais frustrados, famílias desfeitas, alunos<br />

que não conseguem se desenvolver intectualmente e socialmente, professores que não<br />

conseguem agir perante o fato do mau rendimento escolar, e a escola no meio de toda<br />

essa situação. Muitos pais não querem enxergar os problemas que seus filhos estão<br />

passando e muito menos admitir que tem parcela de culpa nisso, então, preferem culpar<br />

a escola e professores pelo mal rendimento escolar, por distúrbios psicossociais,<br />

relacionamentos não saudáveis dos filhos, contato com álcool, drogas, entre outros. A<br />

partir do momento em que família e escola passam a ter um contato maior, estes passam<br />

a entender atitudes dos filhos/alunos. A família e a escola precisam se ver como aliadas e<br />

não como inimigas, e perceber que quem mais tem a ganhar com isso são as crianças.<br />

Palavras-chave: Escola. Família. Família Atual<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Marcela Borges e Silva<br />

Nome do Orientador: Zeila Facci Torezan<br />

Titulação do Orientador: Doutora em Psicologia<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Entrevistas Preliminares<br />

O período preliminar tem sua composição baseada na demanda, na transferência e no<br />

diagnóstico, sendo que, estes três aspectos juntos serão essenciais e muito importantes<br />

para o momento da formulação de uma análise. A partir da evidência de que há uma<br />

antinomia entre a posição do psiquiatra e a posição do psicanalista, pode-se dizer que a<br />

demanda com a qual cada um destes se confronta e a que deve responder não é a<br />

mesma, e não possuem absolutamente a mesma estrutura. Assim como na demanda, o<br />

sintoma também não é o mesmo no campo psicanalítico e no psiquiátrico. O sintoma<br />

psiquiátrico é constituído pelo psiquiatra, é ele quem observa o sintoma, que o descreve,<br />

quem o classifica e lhe dá o nome. Por estes e outros motivos, é que se pode dizer que a<br />

clínica psiquiátrica se trata de uma clínica em observação. Quanto ao sintoma<br />

psicanalítico, ele só irá existir se falado pelo próprio paciente, ou seja, na psicanálise, a<br />

clínica fundamentalmente feita pelos discursos dos seus pacientes, e é neste momento<br />

que se deve destacar o sintoma freudiano, no qual a sua existência caracteriza-se dentro<br />

do discurso positivo analítico. Portanto, levando-se em consideração que o sintoma<br />

psicanalítico só existe se constituído a partir do discurso do paciente ao analista, pode-se<br />

dizer que o analista então, faz parte do sintoma analítico, está implicado em sua função.<br />

No que diz respeito ao diagnóstico, pode-se citar que o psicanalítico é estrutural, feito a<br />

partir do relato do paciente Diferentemente do diagnóstico fenomenológico, feito por meio<br />

do psiquiatra, no qual, através dos sintomas que se repetem e que são padronizados no<br />

paciente, ele nomeia o diagnóstico, não levando em consideração a história de vida da<br />

pessoa. Para o psicanalista, não é suficiente que haja sofrimento para dar início a uma<br />

análise, pois, como já é de conhecimento, a psicanálise produz efeitos terapêuticos,<br />

porém estes ocorrem por acréscimo, conforme a estrutura do discurso. É neste momento<br />

que se deve levar em consideração a questão da transferência, sendo que, a autorização<br />

e o começo para uma análise só acontece quando há instalação da transferência e<br />

conseqüente mudança de posição subjetiva. Durante as entrevistas preliminares, é<br />

importante que se reconheça a maneira como a pessoa organiza a sua vida sem sabê-lo.<br />

Este período preliminar é o tempo para se formular a verdadeira demanda “de análise”.<br />

Palavras-chave: Demanda; Transferência; Diagnóstico<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Layana Garcia Campos<br />

Nome do Orientador: Silvia do Carmo Pattarelli, Letícia Passos de Melo Sarzedas<br />

Titulação do Orientador: mestre, mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Adolescentes em internação provisória em Londrina: a expressão da subjetividade<br />

Esse projeto pretende estudar a expressão da subjetividade de adolescentes em<br />

internação provisório no Cense Londrina I por meio de oficinas de Histórias em<br />

Quadrinhos e Dança. Tal atividade resulta, por meio de convite, do projeto que está em<br />

andamento na Casa Semi-liberdade. Suas indagações são frutos de um trabalho<br />

desenvolvido desde 2005 pela parceria entre o curso de Psicologia da <strong>UniFil</strong> com o<br />

Centro Socioeducação Londrina I e a Casa Semi-liberdade, o que despertou a<br />

necessidade de análise e pesquisa da adolescência a partir de uma nova visão. Com<br />

isso, esse estudo entende – pautado na Psicologia Sócio-histórica – a adolescência como<br />

uma criação histórica da humanidade, que faz parte da cultura enquanto significado e que<br />

se constrói pela dialética entre o jovem e seu meio, fato que por meio da linguagem torna<br />

possível analisar a subjetividade e entender as construções de sentidos dos<br />

adolescentes. Desse modo, essa pesquisa tem como objetivo entender a expressão da<br />

subjetividade desses adolescentes em internação provisória e possibilitar uma reflexão da<br />

condição de vulnerabilidade social deles, por meio das oficinas de Histórias em<br />

Quadrinhos e Dança, compreendendo, assim, que tal vulnerabilidade está inserida em um<br />

processo social, histórico e cultural. Esse projeto utiliza-se como método a pesquisaação,<br />

que se consolida em uma relação de cooperação e participação entre<br />

pesquisadores e participantes, bem como, o uso da linguagem para analisar os<br />

significados e sentidos expressos pelos adolescentes nas atividades, o que possibilita a<br />

ressignificação do jovem que se encontra em vulnerabilidade social. As oficinas<br />

acontecem semanalmente, com duração de uma hora e quarenta minutos e conta com a<br />

participação de professores voluntários relacionados as áreas de Histórias em<br />

Quadrinhos (HQ) e Dança, o que promove tanto aos adolescente quanto a pesquisa o<br />

aprendizado dessas artes e a produção de materiais para análise. Pelo fato dessa<br />

pesquisa estar em andamento, ainda não há resultados conclusivos, porém observa-se<br />

que em ambas as oficinas os adolescentes expressam traços característicos de sua<br />

cultura e contextos, como por exemplo, o hip hop e gírias? na oficina de dança e<br />

desenhos com aspectos da arte Grafite.<br />

Palavras-chave: subjetividade, psicologia sócio-histórica, adolescente, vulnerabilidade<br />

social, pesquisa-ação<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda Rafaeli, Joice Lima, Lucas Valente, Maria<br />

Fernanda Bueno, Roberta Paola Rufino<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Os Relacionamentos Afetivo-sexuais e a Cultura Capitalista<br />

A sociedade contemporânea está sofrendo grandes modificações, e na área dos<br />

relacionamentos afetivos não poderia ser diferente. Nota-se que atualmente que o “ficar”<br />

passou a fazer parte da vida de jovens e adultos, tornando-se cada vez mais freqüente.<br />

Considerando que a maioria dos jovens vivencia algum tipo de relacionamento afetivosexual,<br />

seja ele de curto ou longo prazo, surgiu o interesse de investigar como esses<br />

relacionamentos acontecem. Os objetivos deste estudo foram identificar as principais<br />

características dos relacionamentos afetivo-sexuais dos jovens na atualidade e também<br />

verificar se existe influência da cultura capitalista nestas relações. A presente pesquisa foi<br />

realizada nas dependências do Centro Universitário Filadélfia, na cidade de Londrina–PR.<br />

Participaram 25 alunos, na faixa etária de 18 a 35 anos, que estavam matriculados e<br />

frequentando regularmente as aulas. A coleta de dados se deu através da aplicação de<br />

um formulário, abordando uma pequena história e seis questões sobre a mesma. Os<br />

participantes foram abordados em seu tempo livre, nos intervalos das aulas ou antes do<br />

início e após o término das mesmas. Os resultados da pesquisa indicam que a maioria<br />

dos participantes acredita que o ficar é um relacionamento muito utilizado como uma<br />

maneira de conhecer pessoas que possam vir a estabelecer relacionamentos de longo<br />

prazo. Muitos são adeptos e acreditam que esse tipo de relação faz parte do cotidiano<br />

dentro da sociedade contemporânea. A minoria dos participantes acredita que o ficar não<br />

é um tipo de relacionamento saudável e alguns dizem ainda que este não pode nem ser<br />

considerado como um relacionamento. Para estes entrevistados, um relacionamento<br />

deve ser estável, duradouro e levar realmente ao conhecimento do outro, o que, na visão<br />

deles, não se adequa ao ficar. Dos 25 participantes, a maior parte acredita na influência<br />

da cultura do descarte, incentivada pelo capitalismo nos relacionamentos afetivos.<br />

Conclui-se que os relacionamentos afetivo-sexuais são influenciados pelo estilo de vida<br />

das pessoas devido ao sistema econômico vigente, ou seja, a cultura do descarte<br />

permeia as ligações estabelecidas dentro dessa sociedade. Sendo que os próprios jovens<br />

analisam o ficar como extremamente influenciado pelo modo de vida imposto pelo<br />

capitalismo, que é de valorizar o novo e descartar o “velho”.<br />

Palavras-chave: relacionamentos afetivo-sexuais, cultura capitalista e descarte<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Seni Borba Coletti<br />

Nome do Orientador: Zeila<br />

Titulação do Orientador: Mestrado<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Neuroses<br />

O presente trabalho tem por objetivo articular idéias e discutir o fenômeno da neurose na<br />

leitura psicanalítica. Abordou também a estrutura psíquica, bem como alguns aspectos de<br />

desenvolvimento que levam as “neuroses”, conflitos psíquicos cujas raízes se encontram<br />

na historia infantil do individuo os quais os sintomas se manifestam de maneira simbólica<br />

na fase adulta. Procurou enfatizar as manifestações de sintomas da neurose. Falar de<br />

neurose corresponde a conflitos internos, é falar de uma desorganização que<br />

compromete totalmente o contato com a realidade, ou seja, é falar da forma de um<br />

funcionamento ou de uma personalidade pautada pelo registro do eu ideal. Procurou-se<br />

então, seguir determinados caminhos através das bibliográficas para desvendar e<br />

explicar as sintomatologia e apontar técnicas e caminhos de tratamentos baseando-se na<br />

singularidade do sujeito. Conclui-se que é relevante considerar que na “neurose” os<br />

sintomas expressam simbolicamente um conflito psíquico cujas raízes se encontram na<br />

história infantil do individuo. Toda neurose a partir de suas raízes apresenta conflitos<br />

entre o desejo e a defesa. Os sintomas são amenizadores dos conflitos e funcionam<br />

como um ponto de equilíbrio, porém ele causa de sofrimento que remete a um estado<br />

patológico. Freud explorou o conceito de que existe um conflito dentro das pessoas. A<br />

pessoa reprime a pulsão para o inconsciente e procura substituí-la por outros métodos de<br />

compensação. Em sua teoria, Freud identifica: Neurose é uma afecção psicogênica na<br />

qual os sintomas expressam simbolicamente um conflito psíquico cujas raízes se<br />

encontram na história infantil do individuo. Os sintomas se caracterizam pela<br />

incapacidade do indivíduo de dizer o que sente, e por ser preciso dizer, ele faz sintoma. O<br />

que também pode ser chamado de sintoma neurótico são alguns desajustes de ordem<br />

sociais e comportamentais. A psicoterapia psicanalítica é um método de tratamento que<br />

se utiliza se técnicas visando melhoria dos sintomas com o objetivo no restabelecimento<br />

das funções psíquicas, também contribuindo sempre com a saúde mental do paciente.<br />

Palavras-chave: psicanálise , neuroses, estrutura psíquica<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Eliza Saab Bastos<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA VOLTADO PARA O APRIMORAMENTO<br />

DO REPERTÓRIO PROFISSIONAL DE AUXILIARES EDUCATIVOS.<br />

Este projeto tem como finalidade desenvolver um programa voltado para o<br />

aprimoramento do repertório profissional de Auxiliares. O Auxiliar Educativo é um<br />

profissional que trabalha em programas e projetos sociais que costumam atender ou<br />

acolher famílias, idosos, adultos, crianças e adolescentes em situações de risco ou sem<br />

moradia. As principais atividades desenvolvidas pelo Auxiliar Educativo seriam educar,<br />

orientar, auxiliar, escutar, dialogar. O Estatuto da Criança e do Adolescente Artigo.101-<br />

Parágrafo único diz que o abrigo é considerado um ambiente de proteção provisório e<br />

excepcional, utilizável como forma de transição para posterior colocação das crianças e<br />

adolescentes em família substituta, vida independente ou retorno a família de origem, não<br />

implicando em privação de liberdade, diferindo-se de um internato, sendo uma medida<br />

sócio educativa privativa de liberdade. Para isso foi desenvolvida uma capacitação<br />

intitulada “Compreendendo o Comportamento Humano”, onde foram tratados os<br />

seguintes temas: Família, Abrigo, Auxiliar Educativo (papel, posturas e trabalho em<br />

equipe), Serviço de Acolhimento Institucional e Comportamento Humano (comportamento<br />

aberto e privado, influencias do ambiente sobre o comportamento, comportamento<br />

respondente e operante, estímulo reforçador, aprendizagem, aprendizagem por<br />

contingência, aprendizagem por regras, limites, importância das conseqüências sobre o<br />

comportamento, reforçamento positivo, reforçadores naturais, condicionados e arbitrários,<br />

reforçadores materiais e sociais, reforçamento negativo, esquemas de reforçamento,<br />

reforçamento contínuo e intermitente, comportamento de fuga e esquiva, modelação,<br />

generalização, discriminação, modelagem, utilização da punição e os fatores que<br />

apontam para a não utilização da mesma, e extinção. Participaram do projeto 20 (vinte)<br />

Auxiliares Educativos, com idade aproximada de 25 (vinte e cinco) a 55 (cinquenta e<br />

cinco) anos, sendo 5 (cinco) homens e 15 (quinze) mulheres. Os participantes foram<br />

divididos em dois grupos que tiveram quatro encontros. Antes do desenvolvimento desta<br />

capacitação foi aplicado um questionário com o objetivo de levantar os principais<br />

comportamentos apresentados por eles no ambiente de trabalho, podendo averiguar se<br />

os assuntos elencados a serem trabalhados estavam de acordo com as necessidades<br />

relatas pelos Auxiliares. Durante a realização da capacitação, os mesmos mostraram-se<br />

bastante interessados, trazendo situações vivenciadas no ambiente de trabalho,<br />

apresentando queixas, propostas, soluções, e desenvolvendo assim, a troca de<br />

experiências e a comunicação entre os membros. Percebeu-se que o trabalho foi<br />

importante para o crescimento profissional de cada um, além do crescimento do serviço<br />

como um todo.<br />

Palavras-chave: Capacitação Auxiliar Educativo<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia Malchiaffava Salvioni<br />

Nome do Orientador: Zeila Cristina Facci Torezan<br />

Titulação do Orientador: Doutora em Psicologia<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Desenvolvimento Psicossexual.<br />

Freud propôs a teoria da libido, a qual enfatiza a influencia da sexualidade na vida<br />

psíquica. As fases de organização da libido foram desenvolvidas a partir da noção de<br />

zona erógena, e envolvem também a relação com o objeto. Fase Oral: A fonte corporal<br />

das excitações pulsionais se dá predominantemente na boca, podemos observar<br />

diferenças entre expressões de prazer e desprazer, com experiências prazerosas<br />

centradas na sucção. O objeto de desejo do bebê nesta fase é o seio materno e o<br />

objetivo sexual da pulsão consiste na incorporação do objeto. Esta experiência de<br />

alimentação e sucção fornece um contexto para as primeiras interações entre mãe e<br />

bebê. Nesta fase, não há diferenciação entre mundo interno e externo, mãe e bebê são<br />

um só. Ao ser amamentada, a criança relaciona o prazer do leite ao prazer do colo da<br />

mãe. Fase Anal: Esta fase compreende o período em que a criança passa a possuir<br />

funções que lhe permitem uma menor dependência de seus objetos primários. Esta fase<br />

é chamada de anal pois a zona erógena passa a localizar-se na mucosa ano-retal. O<br />

anus se torna a nova “boca”, separando e unindo mundo exterior e mundo interior. A<br />

relação do indivíduo com o objeto é denominada por Freud nessa fase como “ativa” e<br />

“passiva”, esta polaridade atividade-passividade é relacionada por ele à polaridade<br />

sadismo-masoquismo. O valor simbólico está muito presente nesse período,<br />

principalmente relacionado às fezes, existe um significado na atividade de expulsá-las e<br />

retê-las, o de dar e receber. A fantasia característica deste período é qualquer coisa<br />

sobre a qual a criança possa exercer “domínio”. Ainda não é possível observar<br />

diferenciação sexual nesta fase, o vínculo é homossexual. Fase Fálica: Nesta fase, a<br />

libido passa a se organizar sobre os genitais. Este é o momento em que a criança passa<br />

a perceber a diferença sexual anatômica, o interesse sexual e a excitação se concentram<br />

nos genitais. O nome “fálica” vem de “falo”, o pênis é o falo, e representa poder. A menina<br />

sente-se castrada, e o menino sofre por medo da castração. A discriminação entre os<br />

sexos se dá pela presença ou ausência do pênis. A tarefa básica deste momento consiste<br />

em organizar os modelos de relação entre o homem e a mulher. Ainda na fase fálica<br />

entra em cena o Complexo de Édipo, onde a menina se “decepciona” com a mãe e se<br />

volta ao pai, desejando aquilo que a mãe deseja, o falo. O menino encerra o Complexo<br />

de Édipo identificando-se com o pai e temendo a castração.<br />

Palavras-chave: Desenvolvimento psicossexual; libido; zona erógena<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Adriane Suelen HIsnauer<br />

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />

Titulação do Orientador: Mestre em Psicologia Social<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Violência Doméstica<br />

A escolha do termo "Violência contra a mulher " deve-se , principalmente, por esta<br />

dominação ser frequentimente utilizada pelos movimentos feministas e movimetos de<br />

mulheres brasileiras desde a década de 1970, assim como por diversas Conferências e<br />

Convenções internacionais.O objetivo geral do presente trabalho é mostrar onde a lei<br />

Maria da Penha atua, as instituições que ajudam as mulheres vítmas de violência<br />

doméstica a buscarem o seu lugar na sociedade,o que acontece dentro das instituições<br />

onde as vítimas são encaminhadas,por quem estas vítimas são assistidas, o que se<br />

passa nos pensamentos da mulher vítima de agressão.O trabalho pretende<br />

ampliar,discutir e analisar a situação da violência doméstica na cidade de Londrina,na<br />

perspectiva de uma ação social que via colher e trazer informações a população sobre a<br />

violência que a mulher sofre em seu próprio domicílio.Temos por objetivo saber sobre a<br />

importância da Lei Maria da Penha,as dificuldades que as mulheres tem para dar queixa<br />

e prosseguimento no processo contra a agrassão.Identificarmos a vida social,cultural das<br />

vítimas.Esperamos fazer uma pesquisa sobre a violência que as mulheres sofrem no seu<br />

dia-a-dia.<br />

Palavras-chave: Violência, , Lei Maria da Penha, Dificuldades<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Andre Luiz da Silva e Carla Leal de Carvalho<br />

Nome do Orientador: MARIEN ABOU CHAHINE<br />

Titulação do Orientador: Professor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Inclusão Social dos Portadores de Deficiência Física<br />

O ponto de partida deste trabalho nasceu da certeza de que todos indivíduos portadores<br />

de deficiência física em especial a paralisia cerebral buscam uma melhor qualidade de<br />

vida dentro de suas capacidades e limitações. A paralisia cerebral não é uma lesão<br />

progressiva, mas frequentemente mutável caracterizada por distúrbios de motricidade,<br />

tônus e postura podendo ou não ter comprometimento cognitivo.<br />

(GIANNI,2003).Atualmente milhares de pessoas que apresentam algum tipo de<br />

deficiência são excluídas e/ou discriminadas de nossa sociedade, sendo alvos de atitudes<br />

preconceituosas e ações impiedosas. O portador de deficiência física vive dentro de seus<br />

limites e capacidades buscando um melhor resultado dentro da reabilitação e da inclusão<br />

social para uma melhor qualidade de vida. O estudo tem o objetivo de demonstrar a<br />

descrição da patologia, a sua etiologia e manifestações clínicas, a equoterapia como<br />

sendo um dos recursos inovador e o problema enfrentado pelos pais em relação a<br />

inclusão social. Para isso será desenvolvido um estudo na Associação Shekiná de<br />

Londrina com a finalidade de colher informações sobre a dificuldade dos pais em relação<br />

a seus filhos. Ressalta-se, assim, a importância da família como participante ativa de todo<br />

o processo terapêutico que facilita, auxilia e estimula o individuo em seu aspecto<br />

biopsicossocial.Para que seja possível demonstrar as dificuldades encontradas pelos pais<br />

de crianças portadores de deficiência física em especial a paralisia cerebral na inclusão<br />

social, faz-se necessário uma intervenção social que visa colher informações sobre os<br />

obstáculos vivenciados por eles.Sendo assim, fica evidente que estes pais tem como<br />

principio alcançar uma melhor qualidade de vida social, cultural, econômica e psicológica<br />

aos seus filhos.<br />

Palavras-chave: Deficiencia Física, Paralisia Cerebral, Equoterapia e Inclusão Social<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): André Thiago Saconatto<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Analisando um modelo de intervenção cultural em Análise do Comportamento<br />

No artigo entitulado Targets of intervention in cultural and behavioral change escrito por<br />

Maria Mallot e Sigrid Glenn em 2006, as autoras propõem um modelo de intervenção em<br />

mudança comportamental e cultural. Elas apontam alguns critérios para que a<br />

intervenção seja considerada comportamental ou cultural, são eles: números de pessoas<br />

cujos comportamentos contribuem para o produto de interesse, o local de mudança da<br />

intervenção, e as contingências de seleção envolvidas para que a mudança ocorra.<br />

Posteriormente, as autoras (a) delineiam vários tipos de intervenção, (b) distinguem entre<br />

as intervenções que têm como alvo as contingências de seleção daquelas que não tem,<br />

(c) diferenciam as intervenções que têm como alvo somente a mudança de<br />

comportamento (contingências operantes e macrocontingência) daquelas que têm como<br />

alvo também mudanças em entidades culturais tais como organizações<br />

(metacontingências), para finalmente (d) ilustrar cada tipo de intervenção com exemplos<br />

tirados da literatura analítico-comportamental e as implicações de tais análises. O objetivo<br />

do presente trabalho é apresentar tal modelo de intervenção proposto pelas autoras,<br />

dando um enfoque maior na parte de mudança cultural e a partir do mesmo iniciar<br />

algumas reflexões teóricas e propor uma investigação experimental acerca do termo de<br />

metacontingência.<br />

Palavras-chave: cultura, metacontingências, macrocontingências, mudança<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Anthony Tannus Wright<br />

Nome do Orientador: Carlos Fransisco de Paula Nadalim<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: PEDAGOGIA<br />

Reflexão acerca da Educação Sexual<br />

A recente polêmica a respeito de educação sexual obrigatória no currículo escolar tem<br />

suscitado inúmeros debates que não se limita a esfera pedagógica, mas também atinge<br />

de forma direta a orbita cívico- jurídica do país. O ponto a ser debatido nesta segunda<br />

esfera é se a educação sexual pode ser vista como uma mera matéria escolar ou se ela<br />

não prescinde da formação de valores, onde que sem querer se corre o risco de<br />

contaminação ideológica. Nesse sentido é importante se fazer algumas perguntas: será<br />

que elevar à educação sexual a matéria escolar não é uma verdadeira intromissão<br />

abusiva na vida familiar e privada? Não estaria ela então agredindo os pilares do Estado<br />

Democrático de Direito? O Estado seria capaz de apropriadamente lecionar sobre a<br />

dignidade da pessoa humana e sua dimensão sexuada? Talvez a primeiro momento não<br />

se possa compreender o fundo do buraco dessa monstruosa problemática e muitos pais<br />

de boa vontade são favoráveis a essa proposta de ensino. Provavelmente esses são os<br />

mesmo pais que por acaso da modernidade não chegaram a refletir sobre o que<br />

consistira a educação sexual. Toquemos então na feriada. Para começo de historia é<br />

claro que sexo correto seria o que a pedagoga maníaca acha que seja. Qual seria o<br />

critério para se fazer uma escolha da professora? Ensina-se o que, teorias sexuais ou<br />

posições acrobáticas? A playboy não seria um auxilio, quem sabe ela pode ser admitida<br />

como material escolar? Nessas horas vemos o ridículo que é a educação sexual. Uma<br />

educação sexual lecionada por freiras e religiosas abordaria o mesmo conteúdo<br />

programático que os movimentos de homossexuais reivindicariam?<br />

Palavras-chave: Educação Sexual; Família; Direitos das Crianças e Adolescentes.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Heloisa Pereira, Larissa Bergamaschi, Lorena Benassi,<br />

Nathália Stivanin Aguiar<br />

Nome do Orientador: Zenir Alves Pascutti<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Desmistificando o tema Violência Sexual nas Escolas Municipais<br />

Este trabalho foi fundamentado da rede escolar municipal sob a premissa da pretenção<br />

de abordar e debater com as crianças sobre as diversas formas de violência, levando-as<br />

a contribuir na participação ativa na luta pela defesa de seus direitos e protagonizar as<br />

transformações em suas relações sociais e familiares.A violência sexual contra crianças e<br />

adolescentes sempre se manifestou em todas as classes sociais. A família desenvolve<br />

um papel importante já que a criança ainda não dispõe de discernimento suficiente para<br />

lidar com tais situações. O presente trabalho tem como objetivo fortalecer e comprometer<br />

a comunidade escolar; alunos, educadores e diretores visando à prevenção de situações<br />

de violência e o estímulo ao procedimento de denúncias. Abordamos 3 Escolas<br />

Municipais da Zona Norte B de Londrina, com o apoio do Projeto Piloto “Projeto de<br />

Prevenção da violência contra crianças: ações de prevenção no enfrentamento ao<br />

fenômeno.‘’ (CREAS III) onde fizemos a exposição do material Revistinha em<br />

Quadrinhos "Lili e sua Turma", discutimos as diversas formas de violência com o principal<br />

foco na violência sexual, sensibilizando-os e possibilitando a identificação de possíveis<br />

intenções de abuso e orientando como tomar as atitudes cabíveis diante das<br />

mesmas.Devido a demanda das escolas o trabalho terá continuidade com o grupo de<br />

crianças e adolescentes, desenvolvendo atividades lúdicas, como fantoche, Psicodrama,<br />

história em quadrinhos, música, vídeo, com o objetivo de acolher terapeuticamente casos<br />

mais leves de violência. Enfim, com esse projeto proporcionamos as crianças e<br />

adolescentes um melhor conhecimento sobre as diversas formas de violência e como<br />

identificá-las no contexto social e familiar, focando especialmente na violência sexual.<br />

Observou-se um grande interesse por parte das crianças a cerca do assunto,<br />

demonstrando compreensão, atenção e participando ativamente durante todo o processo.<br />

Haja visto 22 denúncias sendo:12 sexuais,2 de suspeita de violência sexual,1de física, 2<br />

de violência psicológica, 2 de vulnerabilidade e 3 casos não esclarecidos.<br />

Palavras-chave: Prevenção; Violência Sexual; Crianças e Adolescentes.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Hevellin Piai; Juliana Jovedy; Nathany Ferreira<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitario Filadelfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Anorexia X Corpo Perfeito: A Influência da Mídia sobre os Padrões Estéticos<br />

Nota-se hoje um grande envolvimento de adolescentes em transtornos alimentares como<br />

a anorexia. Acredita-se que um dos principais motivos que levam os adolescentes a<br />

desenvolverem a anorexia é a idealização de um corpo perfeito estabelecido pela mídia.<br />

Esse padrão de beleza é irreal e inatingível, provocando sentimentos de angústia e<br />

frustração na maioria dos adolescentes. Essa realidade vem se tornando cada vez mais<br />

frequente, o que justifica a realização de estudos mais aprofundados sobre o tema.<br />

Acredita-se que esta pesquisa trará informações que poderão beneficiar a comunidade<br />

científica com a produção de um novo conhecimento para fundamentar futuras<br />

intervenções. Por outro lado, adolescentes e seus pais terão acesso a informações<br />

precisas sobre esse transtorno tornando-se capazes de identificá-lo precocemente bem<br />

como preveni-lo. Pretende-se ao longo deste estudo verificar a relação existente entre a<br />

mídia e o desenvolvimento da anorexia em adolescentes. Este estudo busca verificar as<br />

seguintes hipóteses: 1) A maioria dos adolescentes que possuem anorexia são do sexo<br />

feminino e pretendem se encaixar nos padrões estéticos estabelecidos pela mídia, pois<br />

estão em busca do corpo perfeito ou seja imaginário e inatingível .2)Em grande parte dos<br />

casos a mídia é a principal causa, assim deixando outras causas, consideravelmente em<br />

uma porcentagem menor 3)A maioria dos adolescentes começaram a desenvolver este<br />

transtorno através da insatisfação pessoal, com sua própria imagem, pretendendo<br />

alcanças a imagens irreais impostas pela mídia.Participarão desta pesquisa 50<br />

adolescentes, do sexo feminino, na faixa etária de 14 a 18 anos, que tenham se<br />

submetido a dietas alimentares, ingerido medicamentos para emagrecimento ou praticado<br />

exercícios físicos com o objetivo de perder peso. Os dados serão coletados em<br />

academias e agências de modelo. Os participantes deverão responder a um questionário<br />

contendo 10 questões abertas e fechadas sobre os motivos pelos quais objetivam<br />

emagrecer.Os resultados dessa pesquisa não podem ser divulgados porque ainda estão<br />

em andamento.<br />

Palavras-chave: Anorexia, mídia, adolescencia<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Leticia Tukasaki, Nathalia Silvestre, Rayssa Nogueira,<br />

Naiani Tizziane<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Os motivos que levam adolescentes de baixa renda a praticarem o aborto<br />

Profissionais da área da saúde, dentre eles o psicólogo, têm encontrado na sua prática<br />

profissional inúmeros casos de adolescentes que se envolvem em situações que<br />

oferecem risco ao seu bem-estar físico e, muitas vezes, emocional. Os casos de abortos<br />

cometidos por adolescentes são um exemplo. Apesar da prática do aborto ser ilegal no<br />

Brasil, ela acontece com certa frequência entre adolescentes, principalmente nas classes<br />

menos favorecidas. Esta pesquisa pretende investigar quais variáveis estão presentes na<br />

história de vida de adolescentes de baixa renda que motivam a realização de um aborto.<br />

Acredita-se que as informações decorrentes deste estudo poderão fundamentar<br />

intervenções focadas na prevenção da prática do aborto, além de contribuir para o<br />

aumento das informações científicas sobre o tema. Pretende-se investigar as hipóteses<br />

de que as adolescentes, ao se verem grávidas e sem apoio do parceiro, decidem realizar<br />

o aborto julgando essa prática como a única saída para a resolução de seu problema. E<br />

que, envolvidas em uma situação de desespero, tomam essa decisão sem conseguir<br />

avaliar os riscos de problemas futuros. Na realização deste estudo serão entrevistadas<br />

dez adolescentes em colégios da rede pública, na periferia da cidade de Londrina-PR, a<br />

fim de obter informações para uma melhor compreensão e esclarecimento em relação à<br />

decisão sobre o aborto. O roteiro de entrevista a ser utilizado será um roteiro estruturado,<br />

contendo dez questões que visam ao conhecimento da opinião das participantes sobre a<br />

realização do aborto na adolescência. As entrevistas deverão ser realizadas em uma sala<br />

separada, livre de ruídos, sendo gravadas com o consentimento das participantes. Ao<br />

término da coleta de dados, os mesmos deverão ser organizados tabelas e a análise dos<br />

resultados será fundamentada no referencial teórico que fundamenta a área. Os<br />

resultados ainda não podem ser divulgados, pois este estudo está em andamento.<br />

Palavras-chave: Aborto, adolescência, psicologia da saúde<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Luciane Antonelli<br />

Nome do Orientador: Fabio Brush<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS<br />

Analise psicobiológica do comportamento de superfície de Sotalia guinanesis<br />

(Cetácea; Delphidae) (Ván Bénéden, 1864)<br />

O estudo teve por objetivo através de um levantamento bibliográfico analisar o<br />

comportamento de superfície do Gênero Sotalia guianensis (boto-cinza) e visa poder<br />

levar também a desenvolver métodos alternativos no ensino da biologia de cetáceos em<br />

aulas aplicadas para o ensino fundamental, resultando em uma cartilha em anexo, a qual<br />

trara informações de como os alunos e professores devem proceder ao se depararem<br />

com um cetaceo em seu habitat natural.O Sotalia guianenis ( van Bénéden, 1864) é uma<br />

espécie de mamifero aquatico, odontoceto, familia Delphinidae que ocorre em diferentes<br />

locais da costa atlântica neotropical, ocorrendo desde Honduras na América Central até o<br />

Estado de Santa Catarina no sul do Brasil, sua ocorrência acompanha a distribuição dos<br />

manguezais. É caracterizado por apresentar coloração dorsal acinzentada, estendendose<br />

ás regiões periocular e nadadeiras peitorais, uma faixa obliqua nos flancos e nas<br />

laterais da caudal. O rostro é moderadamente longo e a nadadeira dorsal é pequena,<br />

triangular e predominantemente acinzentada, possui na extremidade distal uma coloração<br />

que pode variar de rosada a esbranquiçada. Conhecido como boto-cinza, é uma espécie<br />

gregária, a estrutura de grupos é muito variável, estando registrados os maiores grupos<br />

na Baía de Paraty (Rj) com 450 indivíduos, por serem baías abertas, porém esses<br />

números em baías protegidas são diferentes, podendo variar de 2 a 10 indivíduos por<br />

grupo. O Sotalia guianensis, é a segundo espécie de cetáceos que mais sofre com a<br />

captura acidental ao longo da costa brasileira. Outros fatores que põem em risco estes<br />

animais são a destruição do seu habitat, aumento do tráfego de embarcações,<br />

desenvolvimento urbano em regiões costeiras, exploração de manguezais e estuários, e<br />

o turismo desorganizado de observação de cetáceos. Atualmente esse gênero esta<br />

classificado como “Dados Deficientes” pela IUNC (2004) e pelo IBAMA, (2001). Isto se<br />

deve sobre os botos e de estudos sistemáticos sobre a dimensão dos impactos causados<br />

por diferentes atividades antrópicas, no entanto, em função das ameaças a que a espécie<br />

esta submetida, o Sotalia guianensis esta sendo considerada uma espécie “vulnerável” .<br />

Este trabalho relata os comportamentos de superfície, pois são os mais fácil de serem<br />

identificados, uma vez que esses animais passam a maior parte da vida submersos e<br />

expõem rapidamente o corpo à superfície, dificultando a observação, o registro e a<br />

interpretação do seu comportamento.<br />

Palavras-chave: Comportamento de superfície, Sotalia guianensis, Alimentação<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Rafaela Conde de Souza<br />

Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa<br />

Titulação do Orientador: Psicologia clínica e psicossomática<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Transtorno Afetivo - Bipolar<br />

Nesse trabalho, pretendemos apresentar em forma de banner, não só a definição desse<br />

transtorno que vem sido amplamente estudado, como também, seus tratamentos, sobre<br />

psicoterapias, e sobre algumas psicoses.<br />

Palavras-chave: Bipolar, transtorno, afetivo, distúrbio<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Reghin<br />

Nome do Orientador: Clelia Prestes Zerbini<br />

Titulação do Orientador: Professora Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Reação da Sociedade Frente a Adoção por Casais Homoafetivos<br />

Esta pesquisa tem como tema a reação da sociedade frente à adoção por casais<br />

homoafetivos, um assunto bastante polêmico e complexo, pois engloba vários aspectos:<br />

o jurídico, o social e o religioso. Entretanto, por se tratar de um tópico que exige a<br />

atenção e preocupação da psicologia, pois de fato a sociedade vem passando por<br />

inúmeras transformações e o assunto da adoção por homossexuais faz parte dessa<br />

mudança nos modelos familiares, é de grande relevância esse tema ser levantado e<br />

pesquisado. Isso, na expectativa de encontrar meios para entender melhor essa<br />

problemática propiciando no futuro uma prática profissional mais adequada por parte das<br />

pesquisadoras para uma sociedade mais justa, tolerante e saudável. Assim, mediante<br />

esse contexto, foi enfocado o aspecto psicológico desse assunto, investigando como a<br />

sociedade reage a esse tema da adoção por homossexuais, considerando, pois, a forte<br />

influência exercida sobre a vida coletiva e principalmente a vida individual dos seres<br />

humanos em questão, tendo que lidar inclusive com comportamentos discriminatórios da<br />

sociedade. Então, para atingir esse objetivo foi utilizada a pesquisa bibliográfica como<br />

metodologia, fazendo, portanto, um levantamento de teorias sobre assuntos que vão<br />

desde a instituição família até o tema da pesquisa, passando pelos tópicos: a<br />

homossexualidade, casais homoafetivos, requisitos para uma adoção legal, adoção por<br />

casais homoafetivos e por fim a visão da sociedade sobre a adoção por casais<br />

homossexuais. Dessa forma, foram obtidos dados os quais foram analisados a respeito<br />

da adoção por casais homoafetivos e a reação da sociedade. Dessa forma, o resultado<br />

da análise desse contexto aponta sempre para o empecilho do preconceito e do medo da<br />

mudança por parte da sociedade. Esses dois aspectos tornam difícil a aceitação da<br />

sociedade sobre o assunto, fragilizando aqueles que são estigmatizados, excluindo,<br />

portanto, os diferentes para garantir homogeneização da sociedade.<br />

Palavras-chave: Adoção, Homoafetivo, Preconceito, Sociedade.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Taila Tatiane Garcia; Cláudia Simomoto<br />

Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini<br />

Titulação do Orientador: Professora Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Intervenção Psicológica na Cirurgia Bariátrica<br />

A presença obrigatória de psicólogos em equipes de cirurgia bariátrica para avaliação do<br />

paciente candidato ao tratamento cirúrgico e o seu acompanhamento após o<br />

procedimento, são ítens reconhecidos e indicados pela Associação Médica de Cirurgia<br />

Bariátrica. O trabalho terapêutico junto a esses pacientes representa um grande desafio<br />

para o psicólogo. Estudar a obesidade implica abordar a fome no seu recorte<br />

psicossocial, por exemplo em expressões populares como "insaciável desejo de riqueza",<br />

"fome de poder", "com açúcar e com afeto" que já indicam a importância da ingestão de<br />

alimentos em nossa sociedade, não só por seu aspecto de nutrição, e a interferência de<br />

aspectos emocionais além da fome na alimentação. Porém, só recentemente, os<br />

aspectos emocionais passaram a ser considerados. O presente trabalho objetivou<br />

proporcionar uma visão geral da atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes<br />

obesos mórbidos nos períodos pré e trans-operatório para a realização da cirurgia<br />

bariátrica. Foram abordados temas como a importância do psicólogo junto à equipe<br />

multidisciplinar, o psicodiagnóstico, a entrevista, o laudo psicológico, as conseqüências<br />

psicológicas posteriores ao procedimento, bem como conceituações da psicanálise e<br />

psicossomática. Por ser a obesidade e a cirurgia bariátrica situações freqüentes na<br />

atualidade, é fundamental que estudantes de psicologia se familiarizem e pesquisem o<br />

assunto, preparando-se, assim, para a prática profissional futura. A metodologia utilizada<br />

foi a pesquisa bibliográfica, resgatando-se teorias que discorrem sobre a obesidade, a fim<br />

de compreender as características psicológicas da pessoa obesa e a constituição deste<br />

sintoma, bem como aspectos da prática psicanalítica. Após a pesquisa bibliográfica, foi<br />

possível concluir, portanto, a existência de uma demanda expressiva de psicólogos para<br />

atuar nessa área e intervir focando esses aspectos emocionais tão presentes e<br />

importantes no processo de formação da obesidade, e de seu tratamento e cirurgia. Por<br />

outro lado, observa-se, também, a grande resistência por parte desses pacientes, que<br />

não aderem à terapia, inclusive pelo desejo manifesto ou latente de uma intervenção que<br />

seja a mais instantânea possível, característica fortemente presente na sociedade atual: a<br />

busca por soluções imediatas.<br />

Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia Bariátrica. Psicoterapia<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Erika Ticiani Zanin<br />

Nome do Orientador: Luciana Aparecida Zanella Gusmão<br />

Titulação do Orientador: mestre<br />

Instituição:Centro Universitario Filadelfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Análise do comportamento aplicada ao contexto clínico infantil e a importância da<br />

participação dos pais como agentes de mudança.<br />

Resumo: O presente trabalho descreve o estudo de um caso clínico de uma criança<br />

atendida no serviço de Psicologia da <strong>UniFil</strong>. A queixa trazida pelos pais é a de que o filho<br />

chora diante de situações relacionadas à competição e, quando percebe que está prestes<br />

a perder em algum tipo de jogo, se isola dos familiares e chora. Frequentemente a família<br />

utiliza seus momentos de lazer com jogos de tabuleiro ou vídeo game e estes<br />

comportamentos têm aparecido com maior freqüência. O atendimento da criança teve<br />

início em 2008 e se estendeu durante o ano de 2009. As análises foram pautadas na<br />

filosofia Behaviorista Radical, por meio da análise funcional do comportamento. Assim as<br />

intervenções psicológicas neste ano, compreendem 15 sessões realizadas com a criança<br />

e 3 sessões com os pais objetivando conhecer dados da dinâmica familiar, estabelecer<br />

vínculo terapêutico com a criança e também com seus pais, identificar variáveis<br />

relevantes sobre a funcionalidade do comportamento da criança. Dessa forma, foi<br />

possível identificar alto nível de exigência dos pais em relação ao desempenho do filho<br />

em todas as atividades executadas por este, inclusive em jogos de vídeo game e de<br />

tabuleiro. Além disso, os pais em terapia verbalizaram que desejam ter “filhos perfeitos”,<br />

obedientes e melhores que outras crianças. Contudo, entende-se que diante das<br />

análises feitas é de extrema importância desenvolver a intervenção psicológica com os<br />

pais e com a criança, a fim de que os pais possam entender qual a função de seus<br />

comportamentos; o motivo pelo qual esperam tanto de seu filho e como reagir a um<br />

possível progresso comportamental da criança, enquanto que com a mesma espera-se<br />

desenvolver comportamentos assertivos, expressão de sentimentos e autoconfiança.<br />

Conclui-se que a partir do momento que os pais começarem a identificar a funcionalidade<br />

de seus comportamentos será possível que estes estabeleçam contingências diferentes<br />

para o seu filho, possibilitando uma mudança no ambiente familiar e, conseqüentemente,<br />

nos comportamentos do mesmo.<br />

Palavras-chave: Análise – comportamento – família<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Clovis Corrêa Luiz Júnior<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação:<strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

ANÁLISE DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE NO ESPORTE COLETIVO E<br />

INDIVIDUAL<br />

Os padrões comportamentais têm sido estudados por vários autores. Uma teoria<br />

importante para o estudo da personalidade é a de Eysenck, que se baseia nos traços de<br />

personalidade, pelos quais busca-se predizer muitos comportamentos individuais e<br />

sociais. O autor considera estes traços como uma dimensão da personalidade, e<br />

identificou o que segundo ele, seriam as duas dimensões primárias da personalidade:<br />

extroversão e neuroticismo. Esta será a teoria utilizada no presente estudo. No esporte o<br />

estudo da personalidade tem por finalidade compreender para melhor intervir nos<br />

programas de treinamento, estabelecer formas para maior adesão e aderência dentro de<br />

programas de esporte nas dimensões, saúde e educação, além de o tema não ser muito<br />

explorado no meio acadêmico. O objetivo do presente estudo será identificar, dentre os<br />

diferentes esportes individuais e coletivos, os variados padrões de comportamento de<br />

seus praticantes. A amostra será composta por 50 atletas de cada categoria: individual e<br />

coletivo. Dentro da categoria “coletivo” os esportes abordados serão: futebol, vôlei e<br />

basquete. Na categoria individual serão: judô, tênis e atletismo. Os critérios de inclusão<br />

dos sujeitos são definidos a partir das seguintes condiçoes: terem particpado de, no<br />

mínimo, competições estaduais e praticarem a modalidade a mais de dois anos, com<br />

idades entre 16 e 35 anos. Os dados serão coletados nos locais onde são realizados os<br />

treinos e as competições.Para a averiguação dos traços de personalidade será utilizado o<br />

Eysenck Personality Inventori (1968), adaptado para a língua portuguesa. O questionário<br />

é composto por 38 questões com 2 possibilidades de resposta (sim e não), sendo elas 23<br />

inerentes à introverção/extroversão e 15 relacionadas à estabilidade/instabilidade<br />

emocional.Para análise estatística será utilizada análise descritiva dos dados através do<br />

programa Microsoft Excel 2007.Este estudo não possui resultados a serem divulgados,<br />

pois encontra-se ainda em andamento.<br />

Palavras-chave: , Esporte de Rendimento, Traços Comportamentais.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Heloisa Pereira, Larissa Bergamaschi, Lorena Benassi,<br />

Nathália Stivanin Aguiar<br />

Nome do Orientador: Zenir Alves Pascutti<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Prevenção e Enfrentamento da Violência contra a criança.<br />

Este trabalho está sendo desenvolvido na rede escolar municipal com pretensão de<br />

abordar e debater com as crianças sobre as diversas formas de violência, levando-as a<br />

contribuir ativamente na luta pela defesa de seus direitos e protagonizar as<br />

transformações em suas relações sociais e familiares.A violência sexual contra crianças e<br />

adolescentes sempre se manifestou em todas as classes sociais. A família desenvolve<br />

um papel importante já que a criança ainda não dispõe de discernimento suficiente para<br />

lidar com tais situações. O projeto tem como objetivo fortalecer e comprometer a<br />

comunidade escolar; alunos, educadores e diretores visando à prevenção de situações<br />

de violência e o estímulo ao procedimento de denúncias. Priorizamos 3(três) Escolas da<br />

rede Municipal de educação da Zona Norte B de Londrina, com suporte do Projeto Piloto<br />

denominado "Prevenção da violência contra crianças: ações de prevenção no<br />

enfrentamento ao fenômeno"- (CREAS III), realizamos verbalmente a exposição do<br />

material Revistinha em Quadrinhos, no qual conta a história de "Lili e sua Turma".<br />

Discutimos as diversas formas de violência, destacando a violência sexual,<br />

sensibilizando-os e possibilitando a identificação de possíveis intenções de abuso e<br />

orientando que atitudes tomar diante das mesmas.Devido a demanda de denúncias o<br />

trabalho terá continuidade através da formação de 2(dois) grupos composto por crianças<br />

e adolescentes, no qual desenvolveremos atividades lúdicas, como fantoche,<br />

Psicodrama, história em quadrinhos, música, vídeo, com o objetivo de acolher<br />

terapeuticamente casos mais leves de violência. Enfim, com esse projeto proporcionamos<br />

as crianças e adolescentes um melhor conhecimento sobre as diversas formas de<br />

violência e como identificá-las no contexto social e familiar, focando especialmente na<br />

violência sexual. Observou-se um grande interesse por parte das crianças a cerca do<br />

assunto, demonstrando compreensão, atenção e participando ativamente durante todo o<br />

processo. Haja visto, 22 denúncias sendo:12 sexuais, 2 de suspeita de violência sexual,1<br />

de violência física, 2 de violência psicológica, 2 de vulnerabilidade e 3 casos não<br />

esclarecidos<br />

Palavras-chave: Prevenção; Violência Sexual; Crianças e Adolescentes.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): MICHELE REGINA BRIZZI TRIZZI<br />

Nome do Orientador: ZENIR PASCUTTI<br />

Titulação do Orientador: ESPECIALISTA<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

JOVENS COM NECESSIDADES ESPECIAIS VIVENDO EM SOCIEDADE<br />

O presente trabalho é desenvolvido em uma instituição para pessoas com Necessidades<br />

Especiais na cidade de Londrina, com um grupo de sete jovens do sexo masculino na<br />

faixa etária entre 19 a 30 anos, do programa de “Oficina Protegida de Produção de<br />

Acabamentos”, com diferentes necessidades. Nos últimos tempos a sociedade tem se<br />

preocupado com uma nova sociedade, uma sociedade inclusiva, com inclusão escolar,<br />

igualdade, uma coletividade sem diferenças. Atualmente, com a globalização, é<br />

considerado o direito de todos à cidadania, procurando deixar para trás a idéia de<br />

exclusão social. O tema deficiência de uma maneira geral, tanto mental quanto física, se<br />

insere num contexto de histórias de exclusão, mesmo por diferentes épocas, a cultura<br />

estando orientada para uma lógica de igualdade, no qual todos têm o direito de se<br />

educar, viver e ser feliz dentro de uma comunidade, porém sempre foi um tema<br />

malquisto, muitas vezes um tabu. Partindo da lógica de igualdade, tentou-se<br />

compreender da melhor maneira o fenômeno “indivíduo excepcional”, entendendo as<br />

reais diferenças existentes. A deficiência é a ausência de estrutura psíquica e anatômica,<br />

afeta o sujeito em sua totalidade, o ser psíquico e o ser social. Consideram-se pessoas<br />

com deficiência àqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física,<br />

mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter<br />

restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Com isso o<br />

principal objetivo do projeto é intervir nos comportamentos dos jovens, diante de<br />

atividades utilizadas, como, grupoterapia, ludoterapia, passeios, filmes, discussão de<br />

temas atuais, tais como; leis, normas, namoro, atualidades, higiene e comportamentos<br />

permitidos dentro e fora da instituição, para que estes possam viver em sociedade de<br />

forma natural. Os encontros acontecem uma vez na semana na instituição com duração<br />

de uma hora, totalizando 34 horas. Até o momento percebe-se uma mudança dos<br />

comportamentos trabalhados, tais como, limites, respeito, momento adequado para<br />

brincadeiras e tons de voz, constatando-se ainda, através das técnicas aplicadas,<br />

dificuldade de escolhas, compreensão cognitivo e fala colada no outro. Visa-se, que<br />

pessoas com necessidades especiais têm os mesmos direitos que qualquer pessoa, a<br />

luta pela inclusão social, se dá através de um esforço, de colaboração e reflexão de um<br />

conjunto de pessoas que tem o interesse de assegurar as condições efetivas de<br />

integração social.<br />

Palavras-chave: Necessidades Especiais, Inclusão, Globalização<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Paula Favoreto de Mello<br />

Nome do Orientador: Silvia Patarelli<br />

Titulação do Orientador: Professora<br />

Instituição: Centro universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Subjetividade<br />

A subjetividade engloba todas as características permanentes à condição de ser sujeito,<br />

envolvendo as capacidades sensoriais, afetivas, imaginativas e racionais de uma<br />

determinada pessoa. Todo o individuo é uma complexa unidade natural e cultural. Mais<br />

que um corpo com funções biológicas e psicológicas, com capacidades de transformar o<br />

seu meio pelo trabalho e pela linguagem, o ser humano é uma unidade de necessidades,<br />

desejos, sentimentos, angústias, temores, imaginários, racionalidades, paixões. Da<br />

mesma forma como não podemos considerar o homem apenas como um animal racional,<br />

também não podemos reduzir a subjetividade a uma dimensão meramente cognitiva,<br />

desconsiderando todas as demais facetas da complexa interioridade de cada um.<br />

Subjetividade é procurar no indivíduo as marcas da sociedade, ou seja, dizer que o<br />

indivíduo é mediado socialmente, não significa que ele seja afetado externamente pela<br />

sociedade, mas sim que se constitui por ela, isto é, pela sua introjeção. Assim, a<br />

psicologia, para entender as questões que se referem à subjetividade, deve compreender<br />

as finalidades, as instâncias, os meios, pelos quais uma determinada cultura forma o<br />

indivíduo. Este argumento só pode ser efetivo a partir do momento em que se admite que<br />

a cultura modela a subjetividade, disponibilizando seus hábitos e costumes, valores e<br />

padrões de comportamento. Tais elementos que incorporamos ou que nos formam<br />

advém das várias experiências de sociabilidade pelas quais passamos: nossa família, a<br />

escola, convivência com amigos, a comunidade local, etc. As experiências individuais e<br />

subjetivas só ocorrem a partir das relações sociais e do espaço da intersubjetividade, isto<br />

é, a subjetividade não está predefinida nos indivíduos, ao contrario disto, está sempre em<br />

constante processo. A subjetividade não é algo vindo somente do individual, mas,<br />

também, a própria cultura no qual o sujeito está inserido ajuda na constituição dessa.<br />

(REY, 2003)<br />

Palavras-chave: Subjetividade; indivíduo; sociedade<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Ariane Terziotti e Débora Larrisa<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

PROPOSTA DE ANÁLISE E INTERVENÇÃO EM CONCESSIONÁRIA DE CAMINHÕES<br />

E ÔNIBUS DE LONDRINA<br />

O trabalho foi realizado em uma concessionária de caminhões e ônibus situada em<br />

Londrina-PR. O objetivo foi levantar dados sobre atuação dos profissionais dentro da<br />

empresa comparando com possíveis relatos de reclamação por parte dos superiores<br />

imediatos e diretoria administrativa da empresa. O trabalho contempla também algumas<br />

informações específicas sobre a empresa, considerando seu histórico e cultura de<br />

atuação. A empresa pertence a um grupo situado em outro estado onde rotinas e<br />

maneiras são diferenciadas do Paraná, causando grande impacto nas políticas de<br />

atuação que são transportadas para Londrina sem considerar a realidade local. A queixa<br />

apresentada por gestores foi o índice de rotatividade da empresa. Eles relatam que os<br />

colaboradores trabalham conforme acordado, porém estão sempre em busca de outras<br />

oportunidades de trabalho e quando possuem solicitam desligamento gerando muito<br />

desgaste entre as áreas e impactos financeiros devido a novas contratações e<br />

capacitação. Para levantamento de informações foram utilizados observações nas rotinas<br />

da empresa e questionários com questões relacionadas à satisfação e motivação no<br />

ambiente de trabalho e qualidade de vida e lazer fora da empresa. A análise de<br />

resultados permitiu concluir que a empresa enfrenta dificuldades, pois necessita seguir o<br />

modelo engessado nas políticas de atuação. Assim, gestores reconhecem falhas nos<br />

processos e sabem que seria necessário adaptações para realidade paranaense, porem<br />

as decisões sempre são validadas pela matriz, que descarta muitos processos que não<br />

seja o ideal por eles estipuladas, mesmo que estas sejam benéficas para os<br />

colaboradores. Com isso os colaboradores não se sentem motivados, pois as condições<br />

de trabalho são insatisfatórias. De forma geral houve grandes reclamações quanto às<br />

instalações da empresa e oportunidades de lazer. Com as análises realizadas, uma das<br />

propostas de intervenção é que a empresa adote programas de incentivo a atividade<br />

física, promovendo maior qualidade de vida. Analisando clima interno e relações de<br />

trabalho ha proposta de melhoria ao Endomarketing com todos os departamentos<br />

ouvindo e acatando sugestões. Ainda considerando as relações é viável realizar um<br />

projeto de qualificação. A sugestão é que programas de treinamento sejam desenvolvidos<br />

atendendo necessidades especificas dos colaboradores e em particular sanando as<br />

duvidas e para desempenhar o bom trabalho, assim os colaboradores visualizam e<br />

entendem os processos da empresa<br />

Palavras-chave: DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL, RELACIONAMENTO INTERNO,<br />

MOTIVAÇÃO, OPORTUNIDADE, POLÍTICAS DE ATUAÇÃO<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): LIVIA RICIERI BORGES LEÃO<br />

Nome do Orientador: ZEILA TOREZAN<br />

Titulação do Orientador: MESTRE<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

O SINTOMA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A PSICANÁLISE<br />

Este trabalho tem como objetivo, através de uma revisão da literatura psicanalítica,<br />

delinear o que é o “sintoma” sob essa ótica, pois verifica-se que esse assunto é sempre<br />

discutido pelo viés da medicina, que exime o ser humano de sua subjetividade e dá<br />

importância a uma causa puramente orgânica. É possível perceber que pelo<br />

entendimento da medicina é necessário sempre analisar o sintoma procurando<br />

diagnosticar uma doença, descartando qualquer relação com causas psíquica,<br />

diferentemente da psicologia que procura entender esse fato sem que seja necessário<br />

fechar um diagnostico, considerando importante analisar outros fatores. Freud foi um dos<br />

pioneiros a visualizar esse assunto dentro de uma abordagem psicológica. Isso acontece<br />

quando ele inicia seus estudos sobre a histeria. Como naquela época as manifestações<br />

sintomáticas nas histéricas eram tidas como simulações, e por não concordar com esse<br />

fato, Freud propõe um novo entendimento, e assim amplia sua teoria sobre o<br />

inconsciente, relacionando corpo e a realidade psíquica, importando-se com a<br />

subjetividade do individuo. Desse modo o sintoma neurótico passa a ser entendido como<br />

a expressão de um conflito inconsciente, que resulta de um processo de recalque, em<br />

que o verdadeiro motivo gerador do conflito, vem à consciência descaracterizado sob<br />

forma de sintoma e que, portanto pode não oferecer maiores riscos. Esse tema é de<br />

extrema importância para estudo da psicologia, apesar de ser complexo e ainda um<br />

pouco enigmático, é relevante para que possamos ratificar hipóteses acerca de<br />

manifestações que muitas vezes a medicina não compreende, apesar de ter sido<br />

considerada há algum tempo atrás a única ciência capaz de responder sobre as<br />

condições do ser humano e que, portanto fica visível a importância de um novo olhar<br />

sobre o ser humano e suas particularidades. Além disso, através da discussão sobre<br />

esse assunto, é possível delinear a atuação da psicologia junto a determinados tipos de<br />

pacientes e suas implicações.<br />

Palavras-chave: Sintoma, Psicanálise, Manifestações Inconsciente<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Francine Zamberlan<br />

Nome do Orientador: Bruna Amorim Sanches Aldinucci<br />

Titulação do Orientador: Mestra<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia de Londrina - UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Autismo - Universo infinito<br />

O desenvolvimento do presente trabalho objetiva apresentar a prática de estágio das<br />

alunas do quarto ano de psicologia da Unifil - referente à disciplina de "Psicologia<br />

aplicada a portadores de necessidades especiais". O estágio realizou-se em determinada<br />

escola de educação especial da cidade de Londrina, onde houve um processo de<br />

acompanhamento e auxílio aos professores e auxiliares nas atividades propostas em sala<br />

de aula. Utilizando-se o método educacional adotado na instituição (Método TEACCH)<br />

para o ensino de crianças e jovens portadores de autismo, uma vez por semana, no<br />

período matutino, as estagiárias vivenciaram através de atividades práticas, a<br />

aprendizagem de "como educar" e de "como se aprende" neste peculiar método de<br />

ensino. Além de ter favorecido o desenvolvimento cognitivo e educacional dos assistidos<br />

autistas, houve melhoras nas habilidades interpessoais destas crianças e jovens autistas<br />

através dos exercícios motores, cognitivos e de relações sociais diários, empregados na<br />

rotina de cada um deles dentro da instituição. Assim, a justificativa para a prática deste<br />

estágio obteve êxito: tornou-se importante a presença de pessoas que auxiliem no<br />

desenvolvimento dos trabalhos nesta instituição. Citando a instituição londrinense como<br />

referência, diz-se que com este projeto (foi a primeira vez que estudantes de psicologia<br />

foram aceitos na instituição para atividades de contato direto com os autistas) está<br />

havendo espaço para a participação de estagiários de psicologia (inclusive de outras<br />

universidades) nas salas compostas apenas por autistas, visto que, cada assistido<br />

demanda atenção específica porque possui peculiaridades que solicitam - para maior<br />

efetividade do aprendizado - cuidado e orientação de forma quase individual. Sendo<br />

assim, a presença de estagiários em determinados momentos, buscou propiciar maior<br />

auxílio no desenvolvimento dos trabalhos com intuito de melhorar a qualidade de vida dos<br />

assistidos da instituição.<br />

Palavras-chave: Autismo, autistas, teacch.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica D. Câmara e Daphne F. Araújo , Silva, J.A.¹ e<br />

Castilho, L. L. e Moreira, R. S. T. ¹<br />

Nome do Orientador: Zenir Pascutti<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES INTENSIDADES DE FEEDBACK NA<br />

APRENDIZAGEM DO ROLAMENTO GRUPADO PARA TRÁS.<br />

No processo de aprendizagem de uma habilidade motora, os aprendizes adquirem<br />

competência para produzir os movimentos desejados de forma precisa e consistente. E<br />

no processo de aquisição pode-se manipular as condições de ensino para favorecer o<br />

aprendizado, e uma das maneiras de se ensinar uma habilidade, é oferecendo ao<br />

aprendiz informação sensorial que indique o estado real do movimento (feedback),<br />

auxiliando-o na compreensão da habilidade que está sendo aprendida. Assim, este<br />

estudo tem como objetivo verificar a influencia do conhecimento de performance (CP),<br />

feedback de 33 e 100% na aprendizagem da habilidade rolamento grupado para trás. A<br />

amostra foi composta por 8 meninas, com idades entre 9 e 11 anos, iniciantes em projeto<br />

social da modalidade de ginástica artística, sem experiência e intervenção prévia na<br />

habilidade proposta. As meninas foram divididas aleatoriamente em dois grupos com 4<br />

integrantes cada, um grupo de intervenção com feedback 33% e o outro com feedback<br />

100%. Ambos participaram de 8 sessões de intervenção e em todas as sessões foi<br />

fornecido CPs específicos. Para análise dos resultados foi utilizada filmagem no pré, pósteste<br />

e retenção. A consistência inter e intra avaliadores foi verificada através do<br />

programa de estatística reliability analysis–scale (alpha), e os dados analisados<br />

descritivamente indicaram que para o grupo de feedback 100%, 100% da amostra<br />

apresentou melhora de desempenho do pré para o pós teste. Do pós para retenção 75%<br />

da amostra regrediu em sua performance e 25% manteve-se estável. Já para o grupo de<br />

feedback 33%, 100% da amostra melhorou do pré para o pós-teste, já do pós para a<br />

retenção 50% obteve melhora, 25% manteve-se estável e 25% regrediu. Estes resultados<br />

indicam que a intervenção com feedback 33% foi mais eficaz na aprendizagem do<br />

rolamento grupado para trás.<br />

Palavras-chave: Aprendizagem Motora, Feedback, Conhecimento de performance.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica D. Câmara e Daphne F. Araújo<br />

Nome do Orientador: Zenir Pascutti<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A POSSÍVEL TAREFA EM DESENVOLVER HABILIDADES NO RELACIONAMENTO<br />

INTERPESSOAL COM JOVENS COM NECESSIDADES ESPECIAIS<br />

O presente trabalho esta sendo realizado em uma Instituição para pessoas com<br />

necessidades especiais na cidade de Londrina. Esta Instituição desenvolve atividades<br />

para as pessoas, ali inseridas, a fim de contribuir para o desenvolvimento cognitivo,<br />

motor, social e afetivo das mesmas. Assim, nosso objetivo principal com esse projeto é<br />

promover o desenvolvimento das inter-relações, em um grupo de seis integrantes,<br />

levando-os a perceber o outro, compreendendo-o e comprometendo-se com seus<br />

colegas de grupo. O grupo é composto por jovens do sexo masculino, com idade entre<br />

25 e 55 anos. Para desenvolver o trabalho utilizamos como técnicas atividades<br />

interativas, desenhos, diálogos, observações, dinâmicas, jogos, entre outras. No<br />

momento o resultado observado, até então mais esperado, são as atitudes de<br />

pronunciarem-se como pessoas no grupo, repercutindo inclusive em outras ‘oficinas’,<br />

ações e falas que expressam a luta pelo seu espaço e de cuidados para com o amigo do<br />

grupo.<br />

Palavras-chave: pessoas com necessidades especiais, desenvolvimento, atividades<br />

interativas<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Etienne Estéfani Silva Gonze de Oliveira<br />

Nome do Orientador: Silvia Pattarelli e Leticia Passos de Melo Sarzedas<br />

Titulação do Orientador: Mestres<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

ADOLESCÊNCIA NA PERSPECTIVA DA <strong>PSICO</strong>LOGIA SÓCIO-HISTÓRICA<br />

O presente trabalho pretende estudar a adolescência na sociedade contemporânea, a<br />

partir do atendimento grupal de adolescentes em regime de semi-liberdade. A pesquisa<br />

está sendo desenvolvida por meio de encontros semanais no qual podemos estudar no<br />

adolescente o processo de constituição da sua subjetividade, a partir da perspectiva da<br />

Psicologia Sócio-histórica. Considerando a linguagem principal categoria de análise da<br />

subjetividade, esta pesquisa esta sendo realizada através da pesquisa-ação, com uma<br />

proposta de ressignificação da adolescência. Tratam-se questões da adolescência, do<br />

mundo moderno e as vicissitudes advindas da construção do sujeito como ser<br />

transformado e transformador de sua história em meio à vulnerabilidade social. Entendese<br />

vulnerabilidade como sendo uma categoria operativa que considera a posse limitada<br />

de bens materiais e faz uma avaliação mais abrangente dos aspectos negativos e<br />

positivos, incluindo características, recursos, habilidades e estratégias, individuais,<br />

grupais e sociais, para lidar com o sistema de oportunidades oferecido pela sociedade.<br />

As crianças e os adolescentes formam a população mais prejudicada por tal relação de<br />

desigualdade, e isso gera um círculo vicioso, pois sem o acesso aos referidos serviços,<br />

torna-se ainda mais difícil ao jovem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo Estado.<br />

Desta forma, podem configurar-se sintomas que ultrapassam a individualidade, que vão<br />

desde a indisciplina na escola até o uso de drogas e delinqüência, uma vez que é a<br />

sociedade, e seus mecanismos de exclusão, a geradora do problema e o alvo a que se<br />

destinam tais atitudes. Devido a isso, faz-se importante o trabalho com essa população, a<br />

fim de possibilitar um acolhimento às suas angústias, uma reflexão sobre sua realidade e<br />

as possibilidades de inserção social por meios que não sejam auto e/ou heterodestrutivos.<br />

O adolescente é um sujeito atuante e transformador e a cada geração<br />

podemos observar mudanças nesta população e também nas maneiras como os adultos<br />

percebem e se relacionam com eles, e assim a conduta do adolescente flutua entre o<br />

espaço e a exploração do mundo. É necessário superar as visões naturalizantes da<br />

Psicologia e entender a adolescência como um processo que é construído nas condições<br />

históricas-culturais-sócias específicas.<br />

Palavras-chave: adolescência, construção histórica e vulnerabilidade.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Nathany Oliveira, Juliana Trindade e Hevellin Piai<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Anorexia X Corpo Perfeito: A Influência da Mídia Sobre os Padrões Estéticos<br />

Nota-se hoje um grande envolvimento de adolescentes em transtornos alimentares como<br />

a anorexia. Acredita-se que um dos principais motivos que leva os adolescentes a<br />

desenvolverem a anorexia é a idealização de um corpo perfeito estabelecido pela mídia.<br />

Esse padrão de beleza é irreal e inatingível, provocando sentimentos de angústia e<br />

frustração na maioria dos adolescentes. Essa realidade vem se tornando cada vez mais<br />

frequente, o que justifica a realização de estudos mais aprofundados sobre o tema.<br />

Acredita-se que esta pesquisa trará informações que poderão beneficiar a comunidade<br />

científica com a produção de um novo conhecimento para fundamentar futuras<br />

intervenções. Por outro lado, adolescentes e seus pais terão acesso a informações<br />

precisas sobre esse transtorno tornando-se capazes de identificá-lo precocemente bem<br />

como prevení-lo. Pretende-se ao longo deste estudo verificar a relação existente entre a<br />

mídia e o desenvolvimento da anorexia em adolescentes. Este estudo busca verificar as<br />

seguintes hipóteses: 1) A maioria dos adolescentes que possui anorexia é do sexo<br />

feminino e pretende se encaixar nos padrões estéticos estabelecidos pela mídia. Está em<br />

busca do corpo perfeito, mas não consegue perceber que este é imaginário e inatingível.<br />

2) Em grande parte dos casos a mídia é a principal causa do desenvolvimento da<br />

anorexia. 3) A maioria dos adolescentes começa a desenvolver este transtorno através<br />

da insatisfação pessoal com sua própria imagem, pretendendo alcançar imagens irreais<br />

impostas pela mídia. Participarão desta pesquisa 50 adolescentes, do sexo feminino, na<br />

faixa etária entre 14 a 18 anos, que tenham se submetido a dietas alimentares, ingerido<br />

medicamentos para emagrecimento ou praticado exercícios físicos com o objetivo de<br />

perder peso. Os dados serão coletados em academias e agências de modelo. Os<br />

participantes deverão responder a um questionário contendo 10 questões abertas e<br />

fechadas sobre os motivos pelos quais objetivam emagrecer. Os resultados dessa<br />

pesquisa não podem ser divulgados pois a mesma encontra-se em andamento.<br />

Palavras-chave: Anorexia, adolescentes, mídia<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno):Talita Martinha Guilhen ; Mariana De Oliveira Prochet ;<br />

Flora Ebenau ; Laís Bogo.<br />

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />

Titulação do Orientador: Mestre em Psicologia Social<br />

Instituição: Centro Universitário Filadelfia - Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

O Adolescente em Conflito com a Lei<br />

Vulnerabilidade Social é um conjunto de fatores que possibilitam que um sujeito pode<br />

estar mais suscetível ou propício em nosso tema de cometer atos<br />

infracionais.Descrevemos a seguir alguns fatores principais que podem gerar a<br />

vulnerabilidade.Segundo a autora Maria Ignez Saito em seu artigo sobre “Adolescência,<br />

cultura, vulnerabilidade e risco. A prevenção em questão”, à construção das atividades e<br />

comportamentos dos adolescentes está ligado à interação deles entre fatores genéticos e<br />

ambientais. É necessária então uma bem sucedida relação com alguns fatores para que<br />

o adolescente não se torne vulnerável ou se encontre em situação de risco com relação<br />

ao ato infracional.<br />

Palavras-chave: vulnerabilidade,conflito.adolescentes.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Beatriz Simino; Samira Franz; Simone Diniz; Telma Silva<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da ilva<br />

Titulação do Orientador: Meste<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A ORIENTAÇÃO A PROFESSORES SOBRE O TDAH COMO FERRAMENTA PARA O<br />

DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MAIS EFETIVAS.<br />

Encontrar pessoas com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade<br />

(TDAH) está cada vez mais comum. Segundo pesquisas, TDAH já pode ser considerado<br />

uma disfunção cerebral, na qual o cérebro não funciona adequadamente devido à<br />

interferência de impulsos rápidos que se manifestam através de três sintomas:<br />

desatenção, hiperatividade e impulsividade, atingindo de três a cinco porcento das<br />

crianças em fase escolar, apontando também raízes genéticas para sua manifestação.<br />

Atualmente, o diagnóstico é predominantemente clínico e multidisciplinar, baseado em<br />

dados de vários profissionais como neurologista, psiquiatra, psicólogo, pedagogo, para<br />

então realizar a análise e testagem das áreas comprometidas. O tratamento deve ser um<br />

combinado de medicamentos, orientação aos pais e professores, técnicas específicas<br />

ensinadas ao paciente, psicoterapia, entre outros. A combinação entre medicação e<br />

psicoterapia tem levado a resultados satisfatórios no tratamento. Partindo dessa<br />

constatação, pretende-se com esta pesquisa verificar a eficácia de um programa de<br />

intervenção abordando aspectos relevantes do TDAH junto aos professores. Esta<br />

pesquisa deverá produzir novos conhecimentos a respeito da atuação do psicólogo junto<br />

a portadores com esse transtorno. Buscou-se investigar as seguintes hipóteses: o fato do<br />

professor não conseguir identificar o aluno com TDAH, impede que haja uma postura<br />

adequada para intervir junto a este. Outra hipótese foi investigar se o conhecimento é<br />

uma das variáveis que contribui para que o professor possa administrar de forma<br />

adequada o processo ensino-aprendizagem. Para tanto, foram aplicados questionários<br />

como medidas de pré e pós-teste e uma intervenção composta por seis encontros de<br />

quatro horas cada um. Participaram desta pesquisa cinco professores que trabalham na<br />

rede de escola particular e possuem alunos portadores do TDAH, na cidade de Londrina,<br />

PR. Através do termo de livre consentimento, os sujeitos foram informados do conteúdo e<br />

dos objetivos da pesquisa. Os dados transcritos foram analisados e encontraram-se os<br />

seguintes resultados. Houve um aumento nas respostas sobre o conhecimento acerca do<br />

transtorno bem como quais são os medicamentos utilizados e seus efeitos. Nos<br />

resultados qualitativos observou-se que as informações recebidas no curso foram<br />

utilizadas em sala de aula, confirmando a eficácia da intervenção na prática pedagógica<br />

docente.<br />

Palavras-chave: TDAH, Psicólogo escolar, Diagnóstico e Tratamento, Distúrbio de<br />

aprendizagem.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Diene Garcia Gimenes<br />

Nome do Orientador: Rosane Zétola Lustoza<br />

Titulação do Orientador: Doutora<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Entre o Dito e o Dizer - Diagnóstico e Localização Subjetiva<br />

“A estrutura própria da cadeia significante é determinante da atribuição subjetiva, que, em<br />

geral, é distributiva, ou seja, com várias vozes” afirma Lacan (MILLER, 1997, p242).<br />

Considerando estes dizeres de Lacan, o enunciado pode comportar vozes distintas e<br />

plurais. Alguém pode dizer, conforme cita Miller, Eu nunca serei nada, e logo acrescentar<br />

que este dito era proferido por seu pai. No exemplo ainda fica ambígua a direção da frase<br />

em estar referida ao pai, ou ao sujeito que a profere. No mesmo texto, Miller aponta a<br />

importância do questionamento do sujeito acerca de seus dizeres. A apreensão, por parte<br />

do analista, do distanciamento que o sujeito toma de seu dizer servirá fundamentalmente<br />

para ‘diagnosticar’ a estrutura subjetiva daquele que lhe fala, o modo próprio como se<br />

responde a seu desejo.Nos intervalos entre significantes o desejo desliza e percorre a<br />

cadeia, dando vazão a novos significantes, de modo a produzir a significação. Isto<br />

decorre da estrutura de acoplagem retroativa do significado, cada novo significante,<br />

redefinindo o sentido dos que o precedem (MILLER, 1997). Podemos pensar a<br />

localização subjetiva a partir da atribuição de sentido decorrente do diagnóstico.A<br />

concepção de localização subjetiva na clínica psicanalítica é ponto fundante do próprio<br />

método psicanalítico. O questionamento sobre o desejo, eixo estruturante da clínica<br />

psicanalítica, começa por ser levantado pelos estudos de Freud. Na obra freudiana<br />

podemos apreender a atribuição de sentido como um fenômeno seqüencial, ocorrência<br />

conseqüente do dizer. A subjetividade se entrelaça fortemente na perspectiva da questão<br />

que se coloca. Quando alguém se apresenta ao clínico, já tendo a si a atribuição de um<br />

significante, por ex. depressão, a produção de significado é inevitável. Inscrito numa<br />

cadeia de tantos outros significantes, depressão será elemento para o deslizamento do<br />

desejo. Podemos pensar num sentido progressivo de repercussão; mas também será<br />

ponto de retomada dos significantes antecedentes que se ligam a ele e, retroativamente,<br />

justificará outras relações e significados produzidos.A psicanálise procura abordar o<br />

sujeito em como se localiza quanto a seu desejo. Miller se pronuncia categoricamente<br />

“Nós, no campo analítico, estamos contrariamente do lado do sujeito” (1997, p230). Isto<br />

deixa entrever o que há de subjetivo como ponto a partir do qual será buscado traçar o<br />

diagnóstico.<br />

Palavras-chave: psicanálise, diagnóstico, localização subjetiva<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana Caldeira Hugo<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Relacionamentos Conjugais violentos: variáveis que mantém mulheres em situação<br />

de risco<br />

A violência contra a mulher tem aumentado a cada dia, tornando-se comum na vida de<br />

muitos casais. Esse fato é preocupante, pois fere os direitos humanos. Um número<br />

considerável de mulheres tem vivido relacionamentos conflituosos, que trazem<br />

sofrimento, angústia e as colocam em risco emocional e físico. Conhecer os fatores que<br />

contribuem para que muitas mulheres permaneçam em relacionamentos violentos é um<br />

caminho importante a ser trilhado na busca de soluções para esse tipo de problema. Uma<br />

investigação sobre possíveis benefícios resultantes desses relacionamentos, como<br />

também sobre as dificuldades para interromper os mesmos pode trazer informações<br />

valiosas aos profissionais que atuam junto a essa população. Este estudo teve como<br />

objetivo identificar as variáveis controladoras, presentes tanto na história de vida quanto<br />

na atualidade, que contribuem para que as mulheres vítimas de violência doméstica<br />

permaneçam em relações conjugais violentas. Participaram desta pesquisa três<br />

psicólogas que prestam atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica em um<br />

Centro de Atendimento a Mulher da cidade de Londrina/PR. Utilizou-se como instrumento<br />

de coleta de dados um roteiro de entrevista estruturada, contendo nove questões<br />

direcionadas às características do serviço prestado, às condições em que as mulheres<br />

chegam ao atendimento e à condução do processo terapêutico, entre outras. Os<br />

resultados encontrados indicam a presença de algumas variáveis que contribuem para<br />

que as mulheres se mantenham em relacionamentos violentos. Entre elas estão: a<br />

influência cultural onde se tem a visão de que o homem está acima das mulheres, sendo<br />

concedido a ele o poder dentro da relação, mesmo que seja conquistado através da força<br />

física; a pressão da família e da religião para que se mantenha o casamento; a<br />

dependência financeira e a dependência emocional do parceiro.<br />

Palavras-chave: violência doméstica, relacionamentos violentos<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Maria Cecília Santos Minetto<br />

Nome do Orientador: ZEILA CRISTINA FACCI TOREZAN<br />

Titulação do Orientador: Estágio profissionalizante<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Histeria<br />

Este trabalho tem como propósito mostrar como o conceito da histeria tem sido<br />

modificado ao longo da história, sendo vista primeiramente como se fossem simulações e<br />

exageros, e hoje como uma neurose que precisa ser tratada, e mostrar o importante<br />

papel que o complexo de Édipo tem na histeria. O complexo de Édipo é um excesso, um<br />

desejo sexual, evocador do desejo sexual adulto, vivido na cabeça e no pequeno corpo<br />

de uma criança e cujo objeto são os pais. Inversamente, a histeria é um desejo sexual<br />

infantil vivido na cabeça de um adulto e cujo o objeto não é um homem ou uma mulher,<br />

mas sim uma criatura forte ou fraca.O prazer desencadeado era forte demais e chegou<br />

cedo demais. O inconsciente da criança registra o impacto brutal do prazer erógeno,<br />

associado á presença sensual do adulto. É então que se reprime, no inconsciente, o<br />

cliché de uma cena fantasiada de sedução por um dos pais. Quando adulto, o sujeito<br />

sente a necessidade compulsiva de reviver a mesma sensação desse prazer que causa<br />

mal e voltar a representar a mesma cena traumática incluindo dessa vez os parceiros de<br />

seu circulo social. Portanto esse trabalho tem como finalidade discorrer sobre a histeria,<br />

oferecendo a possibilidade de compreensão de como ela se desenvolve durante a fase<br />

infantil.<br />

Palavras-chave: Histeria, Complexo de Édipo<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Patricia Wanderlei Estima<br />

Nome do Orientador: Zeila Facci Torezan<br />

Titulação do Orientador: Doutora em Psicologia<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

TRANSFERÊNCIA.<br />

A humanidade sempre viveu a “Era da Libido”, isto, pois, a busca incessante pelo prazer<br />

sempre foi o motivo da nossa existência. Prazer este que se resume nas coisas em que<br />

gostamos e amamos, ou seja, se fosse possível definir em duas palavras a condição<br />

humana, estas palavras seriam: amor e sexualidade. E foi por considerar isso de maneira<br />

totalmente abrangente e avançado para sua época que Freud é considerado um genuíno<br />

contemporâneo.Por essa visão do ser humano, e por acreditar que o amor e sexualidade<br />

são fundamentais para a condição de vida, Freud criou sua teoria psicanalítica. A<br />

Psicanálise foi inventada para tratar do chamado “mal de amor”, que se mantém em<br />

nosso cotidiano, e se é muitas vezes expressados por produções artísticas e culturais,<br />

por intermédio do mecanismo de defesa da sublimação, e que sem dúvidas são clichês<br />

nos divãs psicanalíticos.O método Psicanalítico tem por característica principal, e o que a<br />

difere dos demais métodos que o próprio Freud ‘negou’, a análise da transferência, que<br />

age tanto como uma “força impulsora do tratamento, quanto como uma resistência ao<br />

mesmo e limite onde esse arrisca-se a fracassar.”Freud iniciou os seus estudos sobre<br />

transferência com o caso de Dr. Breuer, o famoso caso de Anna O. e que ao longo de<br />

todos os seus estudos pôde concluir que a transferência é elemento fundamental para o<br />

procedimento analítico, e é apenas através desta que este processo se torna possível.<br />

Não foi só no caso de Anna O. que a transferência existiu, ela permanece em várias<br />

relações como as médicas e as terapêuticas, isto pelo fato de que nestes contatos uma<br />

série de fantasias e afetos são automaticamente despertados, e ganham novas versões<br />

as quais se revelam para o médico ou terapeuta, pois, será com eles que o paciente irá<br />

tratar e revelar sua própria organização subjetiva.Em outras palavras podemos dizer que<br />

o traço característico da transferência é a substituição do afeto por uma pessoa<br />

importante na vida do sujeito, pela pessoa do médico, que funcionará como interprete<br />

disso que está sendo lembrado em ato, ou seja, atuado pelo paciente.<br />

Palavras-chave: Transferência; conceito; sexualidade.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Francis Willian Bueno Lourenço<br />

Nome do Orientador: Rosângela Leal<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Formação em psicologa pela UEL, pós graduação em Psicologia<br />

Organizacional e do Trabalho pelo Cesulon, pós em Psicologia Industrial Pela UEL e<br />

Universidade Ferderal de Curitiba, pós em Dinamica de Grupo pela SBDG, e pós em<br />

Gerencia Empresarial pela Imbrape e Cesulon.<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Cliente Oculto: Como instrumento de avaliação de desempenho nas organizações.<br />

Este presente trabalho, irá apresentar e discutir o Cliente Oculto, é uma ferramenta de<br />

avaliação de desempenho e específica para medir a qualidade no atendimento,<br />

principalmente no varejo, a partir da contratação de uma empresa terceirizada, ou da<br />

utilização de profissionais próprios, que treinam e enviam clientes “ocultos”(treinados) às<br />

lojas para testar a eficiência do serviço prestado aos consumidores; entre outras<br />

palavras, também batizado de “comprador misterioso” ou ainda “cliente fantasma”, a partir<br />

disto é instruído a abordar o vendedor e fazer uma série de perguntas de acordo com um<br />

check list passando pela empresa; através disto podemos realizar um diagnóstico<br />

organizacional instrumentado, este que identifica os problemas e a caracterização de<br />

causas; necessário à escolha das ações que se destinam a concretização das mudanças<br />

desejadas, através da coleta de informações e análise de dados; realizando assim a<br />

avaliação de desempenho com utilização de intervenção através do treinamento no foco<br />

das falhas do atendimento.<br />

Palavras-chave: cliente, atendimento, desempenho, excelência.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Henrique Siena Zanon<br />

Nome do Orientador: Patricia Martins Castelo Branco<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Telejornalismo e Cultura de Massas<br />

Realizar-se-á neste trabalho uma conexão entre o termo cultura de massas e o<br />

telejornalismo, no qual buscamos inspiração nos textos de intelectuais como Ecléa Bosi,<br />

Theodor Adorno, Max Horkheimer, Perseu Abramo e Pedrinho Guareschi figuras estas<br />

que obtiveram destaque na retratação da objetividade da relevância do assunto a ser<br />

discorrido.Telejornalismo é a prática profissional do jornalismo aplicada à televisão.<br />

Telejornais são programas que duram entre segundos e horas e divulgam notícias dos<br />

mais variados tipos, utilizando imagens, sons e, geralmente, narração por um<br />

apresentador. Cultura de massas remete à um termo que designa a criação<br />

industrializada e à padronização cultural voltada para o mercado de consumo.<br />

Organizando um elo entre eles para descobrir qual a relaçao da psicologia com a<br />

industrializaçao da cultura no mundo<br />

Palavras-chave: Telejornalismo, Cultura de Massas, Mensagem Subliminar<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Leme, Anna Elisa; Lima, Camila; Moraes, Annelize<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

MOTIVAÇOES ATUAIS PARA A OFICIALIZAÇAO DO CASAMENTO<br />

Ao longo do tempo, a instituição casamento tem assumido inúmeras formas, que estão<br />

sendo construídas para responder às exigências de uma sociedade onde os valores e as<br />

regras econômicas, culturais e sociais estão sempre em mutação. Essa nova<br />

configuração do casamento resultou em transformações radicais na intimidade e na vida<br />

pessoal dos indivíduos. Porém, apesar de profundas mudanças ocorridas na instituição<br />

casamento, a oficialização dos relacionamentos continua sendo uma busca constante.<br />

Considerando-se que fatores como tradições religiosas, familiares e segurança financeira<br />

já não exercem maior controle na decisão de oficialização de um relacionamento, este<br />

estudo se propõe a identificar as variáveis que atualmente motivam a tomada de decisão<br />

em oficializar a relação conjugal. Para isso, serão entrevistados 50 casais sem filhos<br />

prestes a realizar o seu primeiro casamento num período de, aproximadamente, seis<br />

meses da data do recrutamento. Destes, serão entrevistados casais que nunca<br />

coabitaram com nenhum parceiro e casais que coabitaram com parceiros por um período<br />

mínimo de um ano e meio. Estes sujeitos serão contactados em grupos de preparação<br />

para noivos em igrejas de Londrina/PR e participarão individualmente da pesquisa<br />

através de um roteiro de entrevista estruturado, contendo questões que abordarão temas<br />

como a história da relação, a decisão de se casar, o significado do casamento, as<br />

motivações e expectativas sobre o casamento e a participação da família e da religião na<br />

tomada da decisão, buscando desta forma identificar tais motivações. Identificando-as,<br />

esta pesquisa pretende contribuir junto à comunidade científica com a produção de<br />

conhecimento na área de relacionamentos afetivos/sexuais, gerando assim novas<br />

informações que poderão ser utilizadas para se terem intervenções mais efetivas,<br />

beneficiando desta forma também a sociedade em geral. Os resultados da pesquisa<br />

ainda não podem ser divulgados, pois o estudo ainda se encontra em andamento.<br />

Palavras-chave: casamento, motivação, relacionamento afetivo-sexual.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriel Ramazoti Piovesana, Carla Caroline Carneiro<br />

Nome do Orientador: Marien<br />

Titulação do Orientador: Mestrado em psicologia social<br />

Instituição:<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Descriminação Racial nas Escolas.<br />

O Brasil é caracterizado por uma diversificação de etnias, uma miscigenação de raças e<br />

culturas, que foi sendo construída através de um processo histórico-social.Ao mesmo<br />

tempo em que houve um encontro de culturas e etnias, houve também um desencontro.<br />

Houve um enfoque nas diferenças entre brancos e negros, que permaneceram em<br />

situação de marginalização, e exclusão social.Pretende-se analisar com esse Projeto<br />

como as escolas ajudam a enraizar esse sentimento de minimização nas crianças<br />

negras, como a escola afirma o preconceito racial (mesmo que não explicitamente), e<br />

apontar formas de se mudar esse contexto social.O objetivo principal do trabalho é<br />

mostrar a construção do preconceito racial, e apontar maneiras de diminuir essa<br />

diferenciação de etnias vista tão claramente nas escolas. Demonstrar que com a isenção<br />

de material didático que abra espaço para mostrar a cultura, o valor e as conquistas e até<br />

mesmo a imagem mostrada em livros de negros, essas crianças possam ter uma divisão<br />

de sua etnia com orgulho e respeito, e não negá-la.<br />

Palavras-chave: preconceito racial<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Arielly Placidio, Felipe Quero, Patricia Cunha, Luiz<br />

Henrique Furlaneti, Alaise Rodrigues<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadelfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A Relação entre a Mentira do Marketing e a Banalização da Mentira nos<br />

Relacionamentos Afetivos.<br />

A mentira tornou-se tão comum nas relações sociais na atualidade que, muitas vezes, a<br />

tratamos como algo natural do ser humano. Essa “naturalização” da mentira, no entanto,<br />

é bastante perigosa, pois dificulta o desenvolvimento de relações sociais seguras entre as<br />

pessoas, impedindo o estabelecimento de confiança mútua. Relações inseguras causam<br />

prejuízos importantes nas diversas áreas da vida do indivíduo, seja a afetiva, a<br />

profissional ou a social. A partir de um olhar mais cuidadoso, nota-se a utilização da<br />

mentira para obtenção de benefícios próprios em vários setores da nossa sociedade. Um<br />

estudo aprofundado da relação entre a mentira utilizada no marketing e a banalização da<br />

mentira para outras áreas, como nos relacionamentos afetivos por exemplo, torna-se<br />

relevante a partir do momento que se considera os prejuízos emocionais que o<br />

comportamento de mentir pode trazer aos indivíduos. Assim sendo, esta pesquisa<br />

pretende contribuir para a melhoria na qualidade dos relacionamentos sociais, bem como<br />

com a produção de conhecimento sobre o tema. Este estudo tem como objetivo investigar<br />

a possível relação entre a mentira produzida pelo marketing e a banalização da mentira<br />

nos relacionamentos afetivos, e identificar as formas pelas quais as mentiras do<br />

marketing influenciam a mentira nos relacionamentos afetivos. Para isso serão<br />

entrevistados 25 universitários com idade entre 18 e 30 anos, que estejam matriculados e<br />

frequentando regularmente cursos de graduação em uma faculdade particular da cidade<br />

de Londrina-PR. Os sujeitos serão escolhidos aleatoriamente nas dependências da<br />

faculdade, exceto biblioteca e salas de aulas. Os dados serão coletados através de<br />

entrevistas com um roteiro semi-estruturado sobre o tema mentira. Para que seja<br />

possível o registro das respostas no momento da entrevista, esta será realizada em<br />

duplas. Os dados coletados serão organizados em tabelas para a melhor identificação e<br />

compreensão das informações. Os resultados serão analisados a partir do referencial<br />

teórico e a devolutiva aos sujeitos se dará por e-mail. Os resultados referentes a esta<br />

pesquisa não podem ser divulgados, pois a mesma ainda está em execução.<br />

Palavras-chave: mentira, relacionamentos afetivos, marketing<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriel Ramazoti Piovesana, Carla Caroline Carneiro<br />

Nome do Orientador: Alba<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Anorexia e Bulimia uma questão social<br />

Os distúrbios alimentares (anorexia nervosa e bulimia nervosa) estão ganhando cada vez<br />

mais espaço na sociedade, com a globalização e o capitalismo, os padrões de beleza vão<br />

se modificando e ficando cada vez mais rígido com o que se considera “o corpo ideal”.<br />

Procura se com essa pesquisa analisar como o meio social interfere diretamente para<br />

ocorrência e desenvolvimento desses distúrbios. A pesquisa tem como característica<br />

mostrar os distúrbios alimentares, e como eles interferem no comportamento do individuo.<br />

Palavras-chave: anorexia e bulimia<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): José Wellington Molina Prata; Larissa Mozer Dovidio<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: DOUTOR EM <strong>PSICO</strong>LOGIA<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Qualidade de Vida em Londrina - Domínio V<br />

O projeto Qualidade de Vida em Londrina foi iniciado em 2007, com os objetivos de se<br />

investigar as condições de vida dos moradores da cidade de Londrina e obter dados<br />

sócio-culturais para planejamento de intervenções que venham a melhorar a qualidade de<br />

vida da população londrinense. Em 2009, com o intuito de validar os resultados obtidos<br />

anteriormente, foi realizada uma nova coleta de dados com uma amostra representativa<br />

da população, com idade acima de 18 anos. A coleta foi realizada em diferentes regiões<br />

da cidade e consistiu na aplicação do instrumento WHOQOL-100 junto a uma amostra<br />

totalizando 905 habitantes. O instrumento WHOQOL-100 foi desenvolvido pela<br />

Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de avaliar a qualidade de vida de<br />

acordo com a percepção de cada individuo sobre aspectos de sua vida. Constitui-se de<br />

seis domínios e 25 facetas (24 relacionadas aos domínios e uma geral), cada faceta<br />

composta por quatro questões. O instrumento foi validado em diferentes culturas,<br />

incluindo a brasileira. Além das questões do WHOQOL-100, foram acrescentadas 16<br />

questões de controle, para a caracterização dos entrevistados. O trabalho apresentado<br />

aqui refere-se ao Domínio V - “Ambiente”. Os dados foram organizados de forma<br />

quantitativa, utilizando o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).<br />

Considerando uma escala que vai de quatro a 20, a qualidade de vida na cidade de<br />

Londrina apresentou um índice geral de 15,03. No Domínio V, o escore geral foi de 36,4<br />

abaixo da média geral. É importante destacar que dentro do Domínio V, a Faceta 18<br />

“Recursos Financeiros” obteve o menor índice em relação às outras (12,66). Este<br />

resultado mostra certa insatisfação com relação à situação financeira. Também com<br />

esse resultado observa-se a valorização dos bens materiais e do dinheiro na percepção<br />

da qualidade de vida. Os resultados estão de acordo com a perspectiva econômica, a<br />

qualidade de vida esta relacionada ao suporte financeiro e bens matérias que o individuo<br />

possui.<br />

Palavras-chave: qualidade de vida, Ambiente, Satisfação<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriela Scala Gaspar, Guilherme Félix, Lívia<br />

Yunis Casela, Maria Vitória Canavese e Polyana Carla Magon<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM<br />

FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO<br />

Infidelidade: Rompendo o tabu da insatisfação conjugal.<br />

A infidelidade envolve sofrimento intenso para todos os envolvidos: família,<br />

amante e a pessoa traída. Esse tipo de comportamento está se tornando cada<br />

vez mais comum, em ambos os sexos, o que pode ser percebido a partir dos<br />

dados alarmantes encontrados nas pesquisas científicas realizadas e nos altos<br />

índices de divórcio por traições conforme dados de órgãos oficiais que tratam<br />

desse assunto. A fidelidade, muitas vezes, consiste em idéias equivocadas e a<br />

sua real existência ou importância dependerá do modo pelo qual as pessoas<br />

vêm o próprio relacionamento, ficando relativamente "presos" às próprias<br />

experiências e esquecendo-se da diversidade do mundo à sua volta. Essa<br />

realidade leva à necessidade de uma análise que esclareça esta dúvida.<br />

Pretende-se com este estudo contribuir com a comunidade cientifica<br />

produzindo conhecimento sobre o tema afim de somar informações aos artigos<br />

na área. Os obejtivos desta pesquisa são: 1) verificar a compreensão dos<br />

participantes sobre o que é a insatisfação conjugal; 2) identificar o nível de<br />

satisfação com o parceiro; e 3) listar as razões pelas quais casais que se dizem<br />

satisfeitos com seu parceiro se envolvem em relacionamentos extra-conjugais.<br />

Pretende-se verificar as seguintes hipóteses: 1) a maioria das pessoas não<br />

consegue avaliar corretamente o nivel de satisfação conjugal de seus<br />

relacionamentos; 2) as pessoas que casam com o primeiro amor geralmente<br />

não traem; 3) as pessoas que já traíram uma vez são sujeitos a trair mais<br />

vezes do que as que nunca praticaram o adultério. O método escolhido para o<br />

estudo de tal assunto foi a pesquisa de campo, onde participarão 15 casais, de<br />

classe média alta, da cidade de Londrina no estado do Paraná, que estejam<br />

casados há no mínimo, 2 anos. Serão utilizados questionários investigativos<br />

afim de analisar como a satisfação conjugal é compreendida e porque mesmo<br />

satisfeitos com a relação conjugal, algumas pessoas traem seus parceiros.<br />

Esta pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de<br />

resultados.<br />

Palavras-chave: infidelidade, traição, casais<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Claudia Vanessa Bergamini<br />

Nome do Orientador: Claudia Vanessa Bergamini<br />

Titulação do Orientador: Especialista em Literatura Brasileira<br />

Instituição: Colégio Londrinense<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

O LUTO E A MORTE EM EXÍLIO DE LYA LUFT<br />

Em 1987, Exílio, romance de Lya Luft, despontou como uma das obras mais vendidas do<br />

Brasil. Trata-se de uma narrativa complexa, na qual se encontram expostos os dramas<br />

existenciais que cercam a Doutora, protagonista do romance. O suicídio da mãe, seguido<br />

do menosprezo que esta sempre dispensou aos filhos, são fatores que a levam rumo ao<br />

luto constante. Além disso, observa-se o seu exílio, revelado em suas ações, pela forma<br />

que expressa seus sentimentos, pela dor que sente advinda da ausência da mãe e pelo<br />

fato de não conseguir compreender o passado latente. Com vistas a isso, este trabalho<br />

apresenta um estudo de Exílio, em que se procurou discutir a questão da morte, revelada<br />

como uma situação de isolamento e como uma dor intensa advinda de traumas e<br />

decepções do passado.<br />

Palavras-chave: Morte, luto, exílio<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Sara Lopes Alves Gama<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Implantação do Departamento de Desenvolvimento Humano em uma Ong de Lixo<br />

Eletro - eletrônico.<br />

Inicialmente o presente projeto tinha como objetivo a implantação de um departamento de<br />

desenvolvimento humano em uma ong de lixo eletro – eletrônico. A partir de entrevistas e<br />

grupos de discussão buscou-se conhecer as necessidades da ong enquanto empresa. A<br />

proposta de um departamento de desenvolvimento humano é importante, pois se refere a<br />

trabalhar questões posturais profissional, de linguagem e a melhoria do bem - estar dos<br />

colaboradores através de benefícios trabalhistas e recursos que promovessem a interrelação<br />

e a qualidade de vida dentro da empresa. Durante o trajeto do trabalho descobriuse<br />

que para a realização da idéia inicial era necessário fundamentar aspectos de<br />

recursos humanos. Sendo assim priorizou-se as atividades da seguinte maneira:<br />

Procurou-se entender o negócio da empresa, os conceitos, objetivos, valores e condutas,<br />

na continuação foram verificados com a administração sobre valores que deveriam<br />

permanecer e os que deveriam ser alterados, estabeleceu-se algumas políticas de RH e<br />

formulou-se uma parte do regimento interno como as instruções de atividades por<br />

exemplo e dessa forma criou-se assim maior estrutura para as tarefas de rotina da<br />

empresa.Paralelamente foram registrados os colaboradores que já possuíam cargos e<br />

trabalhavam na empresa de forma efetiva, criou-se novos cargos pertinentes às<br />

melhorias da ong, e juntamente com esse feito construiu-se plano de cargos,<br />

descrevendo cada um deles, funções, perfil, qualificações e competências, como<br />

complemento dessas realizações tornou-se necessário formular treinamentos e planos de<br />

desenvolvimentos para os funcionários.Até o momento fica registrado a importância das<br />

bases da psicologia organizacional na pratica diária da empresa, como beneficio<br />

estrutural e de crescimento. O projeto continua em andamento e novas atividades serão<br />

inseridas até que se posso chegar ao desejo inicial que é proporcionar regulamentação<br />

dos colaboradores de acordo com as normas dos artigos de consolidação das leis do<br />

trabalho e assim partir para desenvolvimento de pessoas de forma a proporcionar<br />

crescimento através de políticas de recompensa: plano de carreira, benefícios,<br />

reconhecimento e recompensa, visando aumentar a motivação e busca por resultados<br />

além de saúde e qualidade de vida.<br />

Palavras-chave: desenvolvimento, empresa, recursos humanos, psicologia<br />

organizacional.<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Eloá Castro, Isabela Zanini, Julia Guimarães, Karla<br />

Carelli e Mariana Guerra.<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: - Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

A inserção da brinquedoteca no contexto hospitalar: melhoria do convívio entre<br />

paciente e equipe médica<br />

Reconhece-se hoje que a prática do psicólogo no contexto hospitalar, com a implantação<br />

da brinquedoteca nestas instituições, implica em uma significativa melhoria do convívio<br />

entre paciente, tratamento e equipe médica. Apesar de todo o desconforto gerado pela<br />

internação, dos medos, fantasias e angústias que a criança e a família passam, existe a<br />

possibilidade de se humanizar este ambiente tornando-o um espaço destinado ao<br />

tratamento de um indivíduo constituído não apenas de uma parte biológica como também<br />

emocional. É a partir da brincadeira que a criança pode elaborar a situação na qual<br />

encontra-se inserida, expressar seus medos e fantasias, possibilitando assim melhorias<br />

no seu tratamento. Desta forma, a família e a equipe médica podem estabelecer um<br />

contato menos sofrido com a criança enferma, o que gera menos angústia e tensão e<br />

propicia um ambiente mais adequado às necessidades humanas. Sabe-se que muitos<br />

hospitais ainda não disponibilizam o acesso à brinquedoteca. Portanto, esta pesquisa<br />

busca verificar as mudanças efetivas na vida profissional e, consequentemente, na vida<br />

pessoal dos profissionais da saúde atuantes no setor pediátrico de um hospital que conta<br />

com uma brinquedoteca. O tema tratado adquiriu grande importância principalmente após<br />

a aprovação da Lei n. 11.104/05 que obriga todas as unidades de saúde que oferecem<br />

internação pediátrica a instalarem brinquedotecas. No entanto, é constantemente<br />

enfatizado a enorme quantidade de instituições hospitalares que ainda não inseriram tal<br />

prática. Na maioria dos casos estas instituições alegam ter outras prioridades mais<br />

importantes para o benefício dos pacientes do que o espaço lúdico. A partir dessas<br />

constatações, esta pesquisa visa conhecer os argumentos de profissionais que<br />

vivenciaram o hospital antes e depois da implantação da brinquedoteca e as mudanças<br />

que esta acarretou para a vida profissional e do convívio hospitalar, trazendo assim mais<br />

justificativas para a necessidade de inserção deste espaço destinado ao brincar. Este<br />

estudo será realizado a partir de um roteiro de entrevista com 14 questões destinadas a<br />

seis profissionais atuantes na ala pediátrica de internação de um hospital da cidade de<br />

Londrina-PR, que vivenciaram a experiência profissional nesse setor desde antes da<br />

instalação da brinquedoteca. Após a gravação da entrevista que será realizada no próprio<br />

hospital, os dados serão organizados em categorias para permitir a análise dos<br />

resultados.<br />

Palavras-chave: Brinquedoteca, Psicologia Hospitalar, Pediatria<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Fiamma Gallão Casagrande, Schirlei Tais Royer Sander<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Unversitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

DIAGNÓSTICO <strong>PSICO</strong>SSOCIAL – RELATO DE CASO<br />

RESUMO: o trabalho descreve o diagnóstico psicossocial realizado em uma pequena<br />

empresa de vendas e assistência técnica de equipamentos na cidade de Londrina no<br />

período de Abril a Junho de 2009. O objetivo inicial do diagnóstico foi o de realizar um<br />

levantamento das queixas e necessidade de melhorias na empresa. A primeira etapa<br />

envolveu atividades de levantamento de informações com os quatro colaboradores para<br />

esclarecer o papel do psicólogo organizacional no ambiente de trabalho. Na segunda<br />

etapa foram realizadas entrevistas estruturadas com todos os colaboradores, incluindo os<br />

dois proprietários. A entrevista envolveu questões sobre as atividades profissionais de<br />

cada colaborador, bem como, questionamentos a respeito das dificuldades enfrentadas<br />

no dia-a-dia do trabalho; responsabilidades; formas de solucionar problemas e<br />

relacionamento interpessoal. A partir da tabulação dos dados coletados os mesmos foram<br />

analisados comparativamente possibilitando descrever as principais queixas da empresa.<br />

Durante o processo de análise se estabeleceu as causas e consequências prováveis das<br />

queixas encontradas. É importante salientar que os resultados, bem como as análises<br />

realizadas, levaram em consideração a representatividade das queixas, ou seja, os<br />

resultados referem-se a questões pertinentes a todos os colaboradores que atuam na<br />

empresa. Os resultados apontaram necessidades de melhorias em três áreas:<br />

organização, liderança e relação com os clientes que foram discutidas com os<br />

proprietários no mês de Julho de 2009. Na área de organização foram apresentadas<br />

como propostas de intervenção a realização da descrição e a análise dos cargos, e o<br />

estabelecimento de rotinas diárias (check-list). Na área de liderança foi sugerida a<br />

realização de reuniões periódicas, implantação de programa de avaliação de<br />

desempenho, treino de feedback e planejamento das ações na área de benefícios. Na<br />

área de atendimento ao cliente foi sugerida a organização de uma rotina para<br />

atendimento, contratação de mais um mecânico, investimento em tempo de treinamento<br />

para os colaboradores, planejamento de horas extras e investimento em estrutura física<br />

para oferecer mais conforto ao cliente. A implantação dessas estratégias tem o intuito de<br />

melhorar o funcionamento dos processos internos, as relações entre os colaboradores e<br />

a qualidade do atendimento prestado ao cliente pela empresa.<br />

Palavras-chave: Diagnóstico Psicossocial, Psicólogo Organizacional, Atuação do<br />

Psicólogo na Empresa<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Laís Bogo<br />

Nome do Orientador: Alba Maria Mattus Costa<br />

Titulação do Orientador: Psicologia clínica e psicossomática<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-UNIFIL<br />

Curso para apresentação: Psicologia.<br />

Drogas<br />

Os fatores de risco para o uso de drogas incluem aspectos culturais, interpessoais,<br />

psicológicos e biológicos. São eles: a disponibilidade das substâncias, as leis, as normas<br />

sociais, conflitos familiares graves, comportamento problemático (rebelde, agressivo),<br />

alienação, baixo aproveitamento escolar, atitude favorável em relação ao uso, início<br />

precoce do uso, vulnerabilidade ao efeito de drogas, entre outros.Pesquisas etnográficas<br />

e epidemiológicas utilizando uma metodologia rigorosa podem fundamentar projetos e<br />

prevenção em todos os níveis, fornecendo dados e esclarecendo muitas questões, pois o<br />

custo pessoal e social com a dependência nos países desenvolvidos tem sido muito<br />

maior que o gasto com a prevenção. No Brasil, mesmo sem tradição nessa área, é<br />

preciso priorizar políticas preventivas, gerando projetos mais ajustados à realidade<br />

brasileira.<br />

Palavras-chave: drogas<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.


Nome do Pesquisador(Aluno): Sarah Zuliani<br />

Nome do Orientador: Eliane Belloni<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />

PSICÓLOGO<br />

Estudo de Caso: Construção de identidade racial em uma criança com queixa de<br />

agressividade<br />

O presente caso está sendo atendido no serviço de Psicologia da <strong>UniFil</strong>, em Londrina-Pr.<br />

A cliente C., do sexo feminino, aproximadamente 9 anos, e de etnia afro-descendente, foi<br />

encaminhada pela avó que trouxe uma queixa de agressividade pós traumática<br />

decorrente de um acidente de ônibus. Os relatos da avó revelaram uma incompatibilidade<br />

de gerações que submetia a criança à realização de tarefas domésticas e a uma<br />

cobrança quanto à expressão de cordialidade e alegria. No primeiro contato com a<br />

criança, não foi observado nenhum comportamento agressivo, tampouco a relação do<br />

mesmo com o acidente. Foi observado um comportamento de poucas habilidades verbais<br />

e sociais relativos à cordialidade. Ainda na primeira sessão, notou-se que a paciente<br />

apresentou comportamentos relacionados à dificuldade de aceitação racial e à baixa<br />

autoestima. Diante disso, foram utilizadas técnicas para promover comportamentos<br />

relacionados à autoaceitação racial, e o fortalecimento de comportamentos relacionados<br />

à auto-valorização e à valorização de suas potencialidades. A partir do segundo mês de<br />

atendimento, a criança demonstrou uma nítida mudança quanto aos comportamentos que<br />

envolvem habilidades verbais de polidez e consciência racial. A psicologia clínica<br />

comportamental infantil contribui e respalda as sessões que encontram-se em<br />

andamento, objetivando e promovendo: a variabilidade comportamental, o<br />

comportamento consciente e o estabelecimento de contingências de reforçamento<br />

positivo.<br />

Palavras-chave: Identidade racial, agressividade, psicoterapia clínica comportamental<br />

infantil<br />

XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />

05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.

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