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Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriela Scala Gaspar, Guilherme Félix, Lívia<br />
Yunis Casela, Maria Vitória Canavese e Polyana Carla Magon<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM<br />
FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO<br />
Infidelidade: Rompendo o Tabu da Insatisfação Conjugal.<br />
A infidelidade envolve sofrimento intenso para todos os envolvidos: família,<br />
amante e a pessoa traída. Esse tipo de comportamento está se tornando cada<br />
vez mais comum, em ambos os sexos, o que pode ser percebido a partir dos<br />
dados alarmantes encontrados nas pesquisas científicas realizadas e nos altos<br />
índices de divórcio por traições conforme dados de órgãos oficiais que tratam<br />
desse assunto. A fidelidade, muitas vezes, consiste em idéias equivocadas e a<br />
sua real existência ou importância dependerá do modo pelo qual as pessoas<br />
vêm o próprio relacionamento, ficando relativamente "presos" às próprias<br />
experiências e esquecendo-se da diversidade do mundo à sua volta. Essa<br />
realidade leva à necessidade de uma análise que esclareça esta dúvida.<br />
Pretende-se com este estudo contribuir com a comunidade cientifica<br />
produzindo conhecimento sobre o tema afim de somar informações aos artigos<br />
na área. Os obejtivos desta pesquisa são: 1) verificar a compreensão dos<br />
participantes sobre o que é a insatisfação conjugal; 2) identificar o nível de<br />
satisfação com o parceiro; e 3) listar as razões pelas quais casais que se dizem<br />
satisfeitos com seu parceiro se envolvem em relacionamentos extra-conjugais.<br />
Pretende-se verificar as seguintes hipóteses: 1) a maioria das pessoas não<br />
consegue avaliar corretamente o nivel de satisfação conjugal de seus<br />
relacionamentos; 2) as pessoas que casam com o primeiro amor geralmente<br />
não traem; 3) as pessoas que já traíram uma vez são sujeitos a trair mais<br />
vezes do que as que nunca praticaram o adultério. O método escolhido para o<br />
estudo de tal assunto foi a pesquisa de campo, onde participarão 15 casais, de<br />
classe média alta, da cidade de Londrina no estado do Paraná, que estejam<br />
casados há no mínimo, 2 anos. Serão utilizados questionários investigativos<br />
afim de analisar como a satisfação conjugal é compreendida e porque mesmo<br />
satisfeitos com a relação conjugal, algumas pessoas traem seus parceiros.<br />
Esta pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de<br />
resultados.<br />
Palavras-chave: infidelidade, traição, casais<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Bruna Colombo dos Santos<br />
Nome do Orientador: Cynthia Borges de Moura<br />
Titulação do Orientador: Doutor<br />
Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Revisão de Estratégias e Procedimentos para Ensino de Respostas de Controle<br />
Fecal e para Solução de Problemas Derivados de Treino de Toalete Inadequado.<br />
O treino de toalete é um procedimento que tem como objetivo a aquisição de controle<br />
voluntário e independente da eliminação urinária e fecal em crianças menores de quatro<br />
anos durante seu estado de vigília. Os pais ou cuidadores são os principais responsáveis<br />
pelo treino de toalete. Desta forma, observa-se que a realização de um treino de toalete<br />
de forma inábil ou coercitiva pode acarretar diversos problemas para a criança como a<br />
encoprese. De maneira geral, a encoprese consiste na eliminação de fezes em locais<br />
inadequados por crianças de pelo menos quatro anos de idade. Quando dificuldades<br />
como comportamentos encopréticos e outras se maximizam busca-se atendimento<br />
psicológico. Sendo assim este trabalho teve por objetivos: 1) descrever estratégias e<br />
procedimentos encontrados na literatura para o treino inicial de toalete visando aquisição<br />
e manutenção do controle da eliminação fecal em pré-escolares; 2) descrever estratégias<br />
e procedimentos encontrados na literatura que são utilizados na resolução de problemas<br />
de eliminação fecal em pré-escolares, que ainda não caracterizam um quadro<br />
encoprético. O trabalho foi realizado em três etapas: a primeira e a segunda etapa<br />
consistiram em pesquisa bibliográfica. A terceira etapa consistiu na organização dos<br />
dados em dois grupos que caracterizaram estratégias e procedimentos de treino de<br />
toalete para ensino inicial de respostas de controle fecal e para solução de problemas de<br />
controle fecal decorrentes de um ensino inadequado. Os resultados foram uma<br />
compilação das principais estratégias e procedimentos de treino de toalete que pudessem<br />
ser útil aos terapeutas infantis.<br />
Palavras-chave: treino de toalete, estratégias e procedimentos; encoprese<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Nágila Rodella<br />
Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Importância da Estruturação do Departamento de Recursos Humanos em uma<br />
Empresa de Transporte.<br />
Partindo da queixa inicial de falta de motivação dos colaboradores, foi desenvolvida uma<br />
Pesquisa Diagnóstica, incluindo a pesquisa de clima organizacional. Os procedimentos<br />
seguidos foram: visita de apresentação à Encarregada de Recursos Humanos e à<br />
Gerente Administrativa, contato com os departamentos relacionados a cada profissão e<br />
reunião de devolutiva a empresa. A Pesquisa Diagnóstica na organização tem por<br />
objetivo a identificação e análise das complexas inter-relações entre o indivíduo e o<br />
contexto do trabalho, compreendido em nível social, organizacional, grupal e individual.<br />
Por sua vez, a pesquisa de clima organizacional é um instrumento utilizado para colher<br />
informações sobre a cultura e as formas de poder de uma empresa. Para a coleta de<br />
dados realizaram-se entrevistas com a equipe de profissionais e com os demais<br />
funcionários da empresa no período de 24 de março a 8 de abril de 2009. O roteiro de<br />
entrevista contemplou tópicos da área profissional e pessoal, tais como: tempo de<br />
empresa, função realizada, satisfação e insatisfação com o trabalho, situações<br />
agradáveis e desagradáveis no trabalho, expectativas em relação a empresa,<br />
crescimento profissional, relacionamento com os colegas de trabalho em geral e saúde. O<br />
resultado da pesquisa indicou pontos importantes a serem discutidos como a falta de<br />
reconhecimento relatada pelos colaboradores em vários momentos das entrevistas. Outro<br />
ponto importante foi a falta de autonomia na realização do trabalho. Após a análise dos<br />
resultados, foi realizada uma devolutiva para empresa tendo como objetivo a<br />
apresentação das propostas de intervenção. As propostas apresentadas a empresa<br />
foram: Trabalho de coaching com a encarregada de Recursos Humanos, com o objetivo<br />
de capacitar e auxiliar na estruturação do departamento de Recursos Humanos;<br />
Programa de desenvolvimento de habilidades gerenciais, visando desenvolver<br />
habilidades de feedback com os colaboradores, com o intuito de promover a maior<br />
comunicação entre a gerência e os departamentos. Depois de analisadas as propostas,<br />
foi decidido que ambas seriam colocadas em prática, iniciando o trabalho com o<br />
coaching. Esse acompanhamento no trabalho de estruturação do departamento de<br />
Recursos Humanos iniciou-se com a produção das descrições e análises de cargos dos<br />
colaboradores com a finalidade de padronizar suas atividades, responsabilidades e seus<br />
deveres. A implantação de um RH estruturado é importante pelo fato de que as atividades<br />
de todos os colaboradores da empresa ficam delimitadas facilitando os processos<br />
posteriores como o recrutamento e seleção, avaliação de desempenho e programas de<br />
cargos e salários, dentre outros. Além da importância da sistematização de todos os<br />
cargos, o mais significante a ser definido é do próprio profissional do RH, pois são<br />
definidas suas responsabilidades a serem seguidas e direcionando seus projetos.<br />
Palavras-chave: Pesquisa diagnóstica, Relações de Trabalho, Coaching<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): KUR<strong>OK</strong>I, ANGÉLICA EMI DE ANDRADE<br />
Nome do Orientador: NANCY GRECADE OLIVEIRA CARNEIRO<br />
Titulação do Orientador: MESTRE<br />
Instituição: PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANÁ (PUCPR)<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
EDUCAÇÃO E O DISCURSO DO CAPITALISTA<br />
Sabendo que a educação é um dos fundamentais parâmetros para a organização social,<br />
uma vez que essa tem como principal finalidade desenvolver o educando para o exercício<br />
da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho, a proposta deste estudo<br />
está relacionada ao processo educacional e sua articulação com a subjetividade a partir<br />
da ótica psicanalítica. A necessidade de refletir sobre tal questão se faz segundo a ética<br />
da psicanálise que nos convida a pensarmos sobre os aspectos sociais contribuindo com<br />
o enriquecimento do debate social. Logo, a questão que funda o presente artigo é saber<br />
se a educação pode ser articulada, no que diz respeito aos seus parâmetros<br />
contemporâneos, com a formulação lacaniana do discurso do capitalista e quais são as<br />
conseqüências psíquicas possíveis dessa relação para o sujeito. E para isso, iremos<br />
retomar a noção dos discursos para Lacan, pois esses dizem dos laços sociais e da<br />
forma de gozo que se estabelece entre os sujeitos e os objetos. Não iremos nos ater<br />
minuciosamente sobre cada um dos discursos lacanianos, já que este é um vasto campo<br />
de estudo, entretanto, nos deteremos ao discurso do capitalista e do analista uma vez<br />
que acreditamos serem eles indispensáveis para discutirmos sobre a educação<br />
contemporânea e a psicanálise. E enfim, conclui-se que a relação entre o processo<br />
educacional e o discurso do capitalista parece se dar pelas presentes práticas educativas<br />
que tem ido de encontro com à demanda social de um imperativo do gozo pleno que<br />
apresenta aspectos relevantes no que diz respeito ao funcionamento psíquico.<br />
Palavras-chave: Educação. Psicanálise. Discurso do capitalista.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Anne Berton; Camila Tavares; Jéssica Bianchini; Sara<br />
Kartungas<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Uma investigação sobre a possibilidade da influência do abuso sexual infantil na<br />
orientação sexual<br />
Estudos realizados nas últimas décadas têm apontado o abuso sexual como um dos tipos<br />
de maus tratos mais frequentes que atingem crianças e adolescentes em nosso país. É<br />
impossível ignorar o fato de que esse tipo de violência apresenta implicações em futuros<br />
relacionamentos afetivos, intrapessoais e sociais. A partir dessa perspectiva, esta<br />
pesquisa buscou verificar se o abuso sexual sofrido na infância interfere no<br />
desenvolvimento de relacionamentos afetivo-sexuais na idade adulta. Em caso afirmativo,<br />
pretendeu-se investigar como e quando acontece essa influência. Uma das hipóteses que<br />
foi considerada é a de que o abuso sexual sofrido pela criança passa a interferir na<br />
orientação sexual da pessoa adulta, por se constituir em uma experiência muito<br />
traumática e difícil. Outra hipótese refere-se ao fato de que o abuso sexual sofrido com<br />
frequência amenize os efeitos traumáticos, pois a criança passa a aceitar essa situação<br />
como natural, não influenciando dessa forma a orientação sexual. O presente estudo foi<br />
desenvolvido na cidade de Londrina-PR, e teve como amostra todos os psicólogos que<br />
atuam no projeto Centro de Referência Especializado em Assistência Social III (CREAS),<br />
que tenham prestado atendimento psicológico a crianças que foram sexualmente<br />
abusadas. A coleta dos dados se deu através de uma entrevista, com roteiro estruturado<br />
contendo nove questões. A entrevista foi gravada e as informações foram transcritas,<br />
para viabilizar a análise dos dados. Através dos dados analisados percebeu-se que o<br />
abuso não é um fator determinante para a orientação homossexual, mas pode influenciar<br />
indiretamente nessa orientação. Isso ocorre, geralmente, no homossexualismo<br />
masculino, pois no caso dos meninos há uma relação abusiva homossexual, já que<br />
geralmente o abusador é do sexo masculino, isso costuma gerar duvidas sobre a sua<br />
identidade sexual. Já nas mulheres a relação abusiva é heterossexual, não ocorrendo a<br />
dúvida sobre a sua identidade sexual, e sim uma aversão ao sexo oposto. Com isso<br />
nota-se que a primeira hipótese foi confirmada parcialmente, por ser verdadeira em<br />
apenas alguns casos. A segunda hipótese não foi corroborada, já que os efeitos<br />
traumáticos do abuso estão relacionados à forma como ele acontece e nã frequencia do<br />
mesmo.<br />
Palavras-chave: abuso sexual infantil, homossexualismo e relacionamentoso à afetivos.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda De Marchi Bonancin; Mérylin Janazze Garcia;<br />
Natalia Zanuto de Oliveira; Verônica Samanta Garcia<br />
Nome do Orientador: João Juliani<br />
Titulação do Orientador: DOUTOR EM <strong>PSICO</strong>LOGIA<br />
Instituição: UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Qualidade de Vida em Londrina - Domínio III e IV<br />
O projeto Qualidade de Vida em Londrina foi iniciado em 2007, com os objetivos de se<br />
investigar as condições de vida dos moradores da cidade de Londrina e obter dados<br />
sócio-culturais para planejamento de intervenções que venham a melhorar a qualidade de<br />
vida da população londrinense. Em 2009, com o intuito de validar os resultados obtidos<br />
anteriormente, foi realizada uma nova coleta de dados com uma amostra representativa<br />
da população, com idade acima de 18 anos. A coleta foi realizada em diferentes áreas da<br />
cidade e consistiu na aplicação do instrumento WHOQOL-100 junto a uma amostra<br />
totalizando 905 habitantes. O instrumento WHOQOL-100 foi desenvolvido pela<br />
Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de avaliar a qualidade de vida de<br />
acordo com a percepção de cada individuo sobre aspectos de sua vida. Constitui-se de<br />
seis domínios e 25 facetas (24 relacionadas aos domínios e uma geral), cada faceta<br />
composta por quatro questões. O instrumento foi validado em diferentes culturas,<br />
incluindo a brasileira. Além das questões do WHOQOL-100, foram acrescentadas 16<br />
questões de controle, para a caracterização dos entrevistados. O trabalho apresentado<br />
aqui referem-se aos Domínios III e IV - “Nível de independência” e “relações sociais”,<br />
respectivamente. Os dados foram organizados de forma quantitativa, utilizando o<br />
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Considerando uma escala que vai de<br />
quatro a 20, a qualidade de vida na cidade de Londrina apresentou um índice geral de<br />
15,03. No Domínio III, o escore geral foi de 16,21 e no Domínio IV, foi de 15,40, ambos<br />
acima da média geral. É importante destacar que dentro do Domínio III, a Faceta 11<br />
“Dependência de medicação ou tratamento” obteve o menor índice em relação às outras<br />
(7,57). Tal resultado suscita uma questão: quais as variáveis relacionadas à percepção<br />
de baixa qualidade de vida em relação ao uso de medicamentos? As respostas à esta<br />
questão e muitas outras levantadas ao longo do trabalho, poderiam contribuir para o<br />
planejamento de intervenções em nível psicossocial que levassem a melhoria na<br />
percepção da qualidade de vida da população da cidade de Londrina.<br />
Palavras-chave: qualidade de vida, nível de independência, relações sociais<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Isabella Frederico Frisselli, Helen Carolina Angelo, Elisa<br />
Aparecida Valim, Núbia Claire Barbosa Lemos<br />
Nome do Orientador: João Juliani<br />
Titulação do Orientador: DOUTOR EM <strong>PSICO</strong>LOGIA<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Qualidade de vida na cidade de Londrina – Domínio II e VI<br />
O projeto de pesquisa sobre a qualidade de vida iniciado em 2007 na cidade de Londrina<br />
foi retomado em 2009 com o intuito de possibilitar a aquisiçao de conhecimentos,<br />
desenvolver a produção cientifica dos discentes do curso de Psicologia da <strong>UniFil</strong> e,<br />
sobretudo, investigar as condições físicas, psicológicas, nível de independência, relações<br />
sociais, ambiente e aspectos espirituais da população londrinense. O objetivo principal<br />
deste projeto foi avaliar a qualidade de vida dos moradores com faixa etária acima de 18<br />
anos. Foram entrevistadas 905 pessoas do sexo feminino e masculino, distribuídas<br />
dentro de cada macro-regiao, moradores da cidade de Londrina, por no mínimo seis<br />
meses. O instrumento utilizado para a investigação foi o formulário WHOQOL – 100,<br />
composto por 100 questoes ligadas à qualidade de vida, desenvolvido pela OMS<br />
(Organização Mundial da Saúde). Alem das questões do WHOQOL foram acrescentadas<br />
16 questoes de controle que levantavam aspectos pessoais da população entrevistada.<br />
Os dados foram tabulados utilizando o SPSS (Statistical Package for Social Sciences),<br />
posteriormente foi feita uma analise dos dados considerando as macro-regioes da cidade,<br />
os seis domínios dos instrumentos e a faixa etária da população pesquisada.<br />
Considerando uma escala que vai de quatro a 20, a qualidade de vida na cidade de<br />
Londrina apresentou um índice geral de 15,03. Os domínios apresentados neste trabalho<br />
foram Domínio II - Psicologico e Domínio VI – Aspectos Espirituais, Religião e Crenças<br />
Pessoais, nos quais foram revisados estes conceitos e as possíveis relações com a<br />
qualidade de vida e a sua aplicação na área da saúde e psicossocial. O termo<br />
espiritualidade envolve questões relacionadas ao significado da vida e a razão de viver,<br />
não limitando os tipos de crenças ou praticas. Enquanto o domínio psicológico envolve a<br />
analise de sentimentos positivos e negativos, concentração, memória, imagem corporal e<br />
aparência. Através da verificação destes dados foi possível observar que os<br />
respondentes com baixa renda e idosos são os que mais experimentam sentimentos<br />
negativos em relação à vida. As pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos tendem a<br />
recorrer menos a crenças pessoais para atender as dificuldades da vida, enquanto a<br />
população acima de 50 anos tendem a recorrer mais as suas crenças pessoais para a<br />
resolução de seus problemas. Os dados obtidos neste trabalho ampliam outros estudos<br />
que mostram a importância da percepção do respondente na qualidade de vida de uma<br />
população, o que permite questionar as intervenções que buscam melhorar a qualidade<br />
de vida, propondo projetos distanciados da subjetividade dos indivíduos.<br />
Palavras-chave: qualidade de vida, espiritualidade e bem-estar psicológico<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Carolina Vendramini dos Santos; Larissa Maria<br />
Fontana Silveira<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
MÃES CUIDADORAS: Mudanças Ocorridas e Estratégias Utilizadas Durante o<br />
Tratamento Oncológico do Filho<br />
Apesar do avanço dos estudos científicos na área da oncologia, muitos casos da doença<br />
tem acometido pessoas das mais variadas idades. O câncer se caracteriza como uma<br />
doença cruel, trazendo sofrimentos intensos tanto física quanto emocionalmente. Nos<br />
casos onde crianças apresentam este diagnóstico essas consequências parecem ainda<br />
piores. A necessidade da produção de conhecimentos específicos sobre oncologia infantil<br />
fundamenta-se no fato de que a literatura nacional é, ainda, insuficiente para<br />
compreensão de um fenômeno tão complexo. Espera-se que o conhecimento produzido<br />
com essa pesquisa possa contribuir com novas pesquisas e despertar interesses de<br />
alguns profissionais que atuam nesta área. A decisão por realizar esta pesquisa surgiu a<br />
partir da constatação de um número elevado de mães que passam por esta situação<br />
atualmente, visto que a mesma pode prejudicar gradativamente os relacionamentos<br />
afetivos, sociais e intrapessoais dessas cuidadoras. Esta pesquisa teve por objetivo<br />
identificar quais as mudanças que acontecem na vida das mães ao assumirem os<br />
cuidados com os filhos que se encontram sob tratamento oncológico e as estratégias que<br />
são utilizadas por elas para administrarem essa situação. O presente estudo foi realizado<br />
em uma ONG na cidade de Londrina, que acolhe mães e crianças da região que vêm em<br />
busca de tratamento no Hospital do Câncer. Foram entrevistadas cinco mães com idade<br />
entre 30 e 60 anos, que exercem o papel de cuidadoras e acompanham o tratamento de<br />
seus filhos portadores de câncer há pelo menos um mês. A coleta de dados constituiu-se<br />
em uma entrevista que foi gravada com um roteiro estruturado com 11 questões, que<br />
abordaram os assuntos sobre histórico da doença do filho, os relacionamentos da mãe<br />
cuidadora e a mudança na sua rotina. As entrevistas foram realizadas na sala de<br />
reuniões da ONG preservando o sigilo das informações e garantindo um ambiente<br />
acolhedor. Os resultados mostram que algumas hipóteses iniciais foram confirmadas e<br />
outras refutadas. A hipótese de que a sobrecarga da mãe que acompanha a criança<br />
hospitalizada provoque um alto nível de estresse foi confirmada, assim como a hipótese<br />
de que a mãe cuidadora tem sua vida social e profissional deixada de lado devido o<br />
cuidado com o filho, outra hipótese confirmada foi a de que a mãe cuidadora ao ver o<br />
sofrimento do filho e as dificuldades por ele enfrentada sofra emocionalmente, já que o<br />
tratamento é muitas vezes doloroso para a criança. Por outro lado as hipóteses de que na<br />
maioria das vezes a enfermeira encarrega a mãe de algumas atividades e a de que o<br />
abandono do cônjuge fizesse com que a mãe se sentisse mais frágil diante da situação,<br />
não foram confirmadas uma vez que as enfermeiras não sobrecarregaram as mães e<br />
não houve o abandono do cônjuge, sendo que nos casos de separação conjugal esta não<br />
se deu em função da doença do filho.<br />
Palavras-chave: Oncologia pediátrica. Cuidados maternos, mães cuidadoras. Estresse.<br />
Tratamento oncológico infantil. Sofrimento materno.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Giovanna Piazzalunga Cesário Pereira, Maria Tereza<br />
Piazzalunga, Maria Leticia da Cunha Leme<br />
Nome do Orientador: João Julianni<br />
Titulação do Orientador: Doutor em Psicologia<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A qualidade de vida relacionada ao físico.<br />
Neste trabalho será abordada a qualidade de vida, que envolve o bem estar físico, mental<br />
e emocional, além de ser muito importante estar de bem com você mesmo, com a vida,<br />
com as pessoas queridas, enfim, estar com o corpo e a mente em equilíbrio. Para isso, se<br />
exigem muitas coisas, como ter: hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, atenção para<br />
a qualidade dos seus relacionamentos, fazer um balanço entre a vida pessoal e a<br />
profissional, ter tempo para lazer, saúde espiritual, entre outros.Este trabalho que se<br />
iniciou em 2007 e foi retomado e concluído em 2009, teve como objetivo analisar a<br />
qualidade de vida dos habitantes da cidade de Londrina, no Paraná. Foram entrevistadas<br />
905 pessoas de diversos bairros e com idade acima de 18 anos.Para essa pesquisa, foi<br />
utilizado um instrumento desenvolvido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o<br />
WHOQOL 100, que é composto por 100 questões abordando seis domínios: o físico, o<br />
psicológico, o de nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o<br />
dos aspectos espirituais. Além das questões do WHOQOL 100 foram acrescentadas mais<br />
16 perguntas sobre aspectos pessoais de cada respondente. Aqui será discutido o<br />
domínio físico, que mostra como as pessoas sentem a qualidade de vida em relação às<br />
dores e ao deconforto; à energia e à fadiga; ao sono e repouso; às atividades da vida<br />
cotidiana; à dependência de medicação ou de tratamento; e à capacidade de trabalho.<br />
Os resultados mostram que quando feitas perguntas sobre a saúde física dos<br />
entrevistados, nota-se que em geral as pessoas poucas vezes sentem dor física, porém<br />
quando esta ocorre, traz bastante preocupação para a maioria das pessoas acometidas.<br />
Em geral, é difícil para esta população lidar com a dor, porém, esta não os impede de<br />
fazer o que precisam no dia-a-dia. Já em relação à energia e fadiga, pôde-se notar que<br />
uma parte muito grande da população acha que a energia disponível no dia-a-dia é<br />
suficiente. Em relação ao sono, ele foi avaliado como bom para a maioria da população,<br />
no entanto há uma porcentagem de pessoas que relatam apresentar problemas, que as<br />
preocupam bastante.Acredita-se que ao conhecer a percepção que as pessoas têm em<br />
relação à sua qualidade de vida, pode-se estar contribuindo para a formulação de<br />
políticas que visem o bem estar do ser humano.<br />
Palavras-chave: qualidade de vida, bem estar físico, dor<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia Ricieri Borges Leão<br />
Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger<br />
Titulação do Orientador: Mestre em Desenvolvimento Organizacional<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
PERFIL <strong>PSICO</strong>SSOCIAL DA MULHER VÍTIMA DE AGRESSÃO QUE É ATENDIDA NA<br />
DELEGACIA DA MULHER DE LONDRINA E SUA RELAÇÃO COM O AGRESSOR<br />
O presente trabalho tem como objetivo conhecer o perfil psicossocial das mulheres<br />
vítimas de violência que são atendidas na Delegacia da Mulher de Londrina. A Delegacia<br />
da Mulher de Londrina iniciou seu funcionamento no ano de 1986 e teve seu trabalho<br />
incrementado com o advento da lei no. 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha. Esta<br />
lei cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher,<br />
buscando a eliminação de formas de discriminação contra a mulher, dispõe sobre a<br />
criação de juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, alterando o os<br />
Códigos Penal e de Processo Penal. Atualmente a Delegacia da Mulher de Londrina<br />
conta com quatro funcionários e uma estagiária de direito, e abriu convênio para o<br />
trabalho de Psicologia, contando com 24 estagiárias e 4 supervisores. São registrados<br />
em médias 280 boletins de ocorrência por mês, o que no final do ano se transformam em<br />
4360 ocorrências. Entretanto somente 800 Boletins de Ocorrência são levados adiante e<br />
se tornam processos jurídicos. É importante conhecer o perfil das mulheres atendidas<br />
para desenvolver ações específicas da Psicologia junto a esta população, aprimorando a<br />
atuação do psicólogo e principalmente implementando ações preventivas. Para isto serão<br />
levantados dados sócio-econômicos da vítima e do agressor, perfil dos agressores,<br />
relação da vítima com o agressor e utilização do direito de defesa através do jurídico.<br />
Estes dados estão sendo levantados a partir da aplicação de um questionário estruturado<br />
com 28 questões fechadas e uma aberta, que oferecerão a possibilidade de análise<br />
quantitativa e qualitativa. As mulheres que estão disponíveis na sala de espera ou no<br />
atendimento são entrevistadas pelas estagiárias, após concordarem em participar da<br />
pesquisa e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados serão<br />
levantados e analisados e a partir destes se proporá intervenções na área da Psicologia<br />
Social Jurídica.<br />
Palavras-chave: perfil, mulher, agredida, psicologia jurídica, delegacia da mulher<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Paula Silva, Bruno Ciccozzi, Caio Neves, Carolina<br />
Oliveira<br />
Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Um estudo das respostas de pessoas que irão e foram submetidas à intervenções<br />
cirúrgicas para reparação estética<br />
O seguinte projeto de pesquisa pretende abordar a relação existente entre a intervenção<br />
estética em questão e a auto-estima, buscando sua correlação, respondendo o seguinte<br />
problema de pesquisa: o estado emocional e motivacional (auto-estima) está<br />
correlacionado com o possível motivo que leva uma pessoa a procurar uma segunda<br />
cirurgia reparadora? Para Ferraz e Serralta (2007) muitas vezes as pessoas não se<br />
sentem bem com alguma área do seu corpo e realizam cirurgias plásticas afirmando<br />
aumentar a auto-estima. Já Cordas (2005) afirma que a cirurgia plástica não tem relação<br />
nenhuma com o aumento da auto-estima, muito pelo contrario, esta pode acabar<br />
piorando a situação. O principal objetivo dessa pesquisa é verificar a correlação existente<br />
entre a cirurgia plástica e a auto-estima. Serão utilizados 24 sujeitos, maiores de 18 anos,<br />
de ambos os sexos que se enquadram em um dos três grupos de análise. Na primeira<br />
condição (grupo A) os sujeitos serão aqueles que optaram por fazer a primeira cirurgia<br />
plástica. Na segunda condição (grupo B) os sujeitos serão aqueles que já fizeram a<br />
intervenção cirúrgica e que não pensam em fazer outra. E a terceira condição (grupo C)<br />
os sujeitos serão aqueles que já fizeram uma cirurgia plástica e decidiram fazer outra<br />
intervenção estética. As informações serão coletadas através de uma entrevista contendo<br />
seis perguntas, as respostas serão gravadas e transcrita na íntegra para análise, de<br />
acordo com o grupo de estudo (grupo A, grupo B ou grupo C) a qual o sujeito se encaixa.<br />
Os dados analisados poderão servir às pessoas que se interessem em fazer cirurgia<br />
plástica para melhora da auto-estima. Acredita-se que ao verificar a correlação ou não<br />
existente entre o ato de fazer uma reparação corpórea estética (cirurgia plástica) e auto<br />
estima ajudará a desmistificar que a cirurgia ajuda a alterar estados emocionais de uma<br />
boa imagem corpórea.<br />
Palavras-chave: Auto estima, cirurgia plástica, determinismo cultural<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Adriana Berçalini<br />
Nome do Orientador: Zuleide M. Janesch<br />
Titulação do Orientador:<br />
Instituição: Instituto Universitário Filadelfia -<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: ADMINISTRAÇÃO-MARKETING<br />
A Importância da Liderança como Fator de Desenvolvimento para as Organizações<br />
Contemporâneas.<br />
O presente artigo descreve sobre a liderança nas organizações contemporâneas e tem<br />
por objetivo conduzir a uma reflexão a cerca da importância para o seu desenvolvimento.<br />
Aborda conceitos sobre liderança e procura identificar seus estilos. Não existe um padrão<br />
de liderança, pois baseia-se numa análise da realidade da qual o líder faz parte, onde não<br />
existe um comportamento específico para se atuar como líder. Procura-se também ao<br />
longo deste estudo levantar a importância da liderança para o desenvolvimento das<br />
organizações a qual evidencia a necessidade de líderes que sejam agentes de renovação<br />
com perfil dinâmico, criativo que mobiliza as forças de crescimento para o sucesso da<br />
organização.<br />
Palavras-chave: liderança, organizações , desenvolvimento<br />
Nome do Pesquisador(Aluno): Rachel Gonçalves<br />
Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />
Titulação do Orientador:<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A criança Institucionalizada, fatores e efeitos sócio-afetivos, um estudo na ciade de<br />
Londrina<br />
A pesquisa que desenvolvemos tem como prioridade analisar as conseqüências do<br />
abandono na cidade de Londrina. O que acarreta para uma criança, sendo abandonada<br />
pelos pais, na via pessoal, social e profissional. Quais são as diferenças que existem em<br />
relação a outras crianças e o que se pode fazer para mudar esta realidade.Entende-se<br />
neste trabalho, a suma importância dentro da psicologia social, pois têm como objetivo<br />
compreender os problemas a serem solucionados, as alternativas a serem criadas e as<br />
situações que realmente acontecem no dia a dia de crianças abandonadas e<br />
institucionalizadas. Temos como principais objetivos conhecer os sentimentos<br />
vivenciados por crianças institucionalizadas em Londrina, bem como as suas<br />
perspectivas de futuro. Com isso, pretendemos proporcionar a sociedade uma esperança<br />
a respeito de soluções e meios alternativos que podem ser utilizados nestes casos.<br />
Através também da legislação procuramos entender os direitos e deveres dos pais que<br />
abandonam e como ficam as crianças nos lares que às abrigam.<br />
Palavras-chave: Crianças Institucionalizadas<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Moreira Feracin<br />
Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Implantação de uma Brinquedoteca na Delegacia da Mulher da cidade de<br />
Londrina.<br />
A psicologia jurídica é uma área que vem crescendo muito ao longo dos anos, autentica<br />
uma práxis de interconexão com o Direito que, apesar da autonomia para definir suas<br />
funções dentro do sistema judiciário, ainda se encontra desconjuntada, necessitando de<br />
uma linha definida de atividade (Brito 2001, apud. Amendola 2006,). Desta forma, a<br />
Psicologia Jurídica ampara-se de outros conhecimentos do saber psicológico para<br />
construir uma atuação psicojurídica própria (Silva, 2003, apud. Amendola 2006). A<br />
violência doméstica tem se revelado como um problema universal que atinge milhares de<br />
pessoas de forma silenciosa e dissimuladamente. O trabalho do psicólogo, nestes casos,<br />
pode auxiliar e nortear a atuação de advogados, promotores, juízes, assistentes sociais,<br />
através da constatação dos indicadores da situação familiar, reconhecendo a<br />
necessidade de uma ação em conjunto com os demais profissionais na construção de um<br />
saber que auxilie a expressão da Justiça, permitindo ao juiz aplicar a Lei, dentro dos fins<br />
sociais, visando a uma relação democrática, justa e igualitária ou prejudicar e alongar o<br />
processo por vários anos, sem diminuir o conflito e a dor dos envolvidos, através da<br />
restrição de seu exercício profissional à elaboração de laudos ou pareceres psicológicos,<br />
por vezes conclusivos, fechados. É esse cenário de perdas, culpas, danos e<br />
responsabilidades o território de verificação do psicólogo jurídico, pois busca devolver o<br />
reequilíbrio moral e emocional dos contendores, a par da produção intelectual a propósito<br />
de tais assuntos. A violência e o contexto familiar influenciam grandemente no<br />
comportamento das crianças, que muitas vezes não compreendem o que vem<br />
acontecendo, o psicólogo entra com esse papel, o de auxiliar o entendimento desta<br />
situação, através do brincar, do escutar e do esclarecer. A criança projeta no psicólogo<br />
as suas fantasias, colocando-o nos mais diversos papéis assim, a mesma consegue lidar<br />
com sua ansiedade. O brincar auxilia as crianças na hora de lidar com os seus conflitos<br />
ou com situações de sofrimento. Dependendo da faixa etária, pode se tornar difícil falar<br />
de uma determinada vivência dolorosa. Mas, ao brincar, elas demonstram os seus<br />
sentimentos, além de se sentirem acolhidas. Por isso a necessidade do trabalho<br />
interdisciplinar da Psicologia com o Direito e a grande demanda nos levou a pensar na<br />
implantação de uma brinquedoteca dentro da delegacia da Mulher, que esta situada na<br />
Rua Goiás, 287, Londrina, Paraná.<br />
Palavras-chave: Psicologia jurídica, violência doméstica, crianças, brinquedoteca.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriela Scala Gaspar, Guilherme Félix, Lívia Yunis<br />
Casela, Maria Vitória Canavese e Polyana Carla Magon<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Infidelidade: Rompendo o tabu da insatisfação conjugal.<br />
A infidelidade envolve sofrimento intenso para todos os envolvidos: família, amante e a<br />
pessoa traída. Esse tipo de comportamento está se tornando cada vez mais comum, em<br />
ambos os sexos, o que pode ser percebido a partir dos dados alarmantes encontrados<br />
nas pesquisas científicas realizadas e nos altos índices de divórcio por traições conforme<br />
dados de órgãos oficiais que tratam desse assunto. A fidelidade, muitas vezes, consiste<br />
em idéias equivocadas e a sua real existência ou importância dependerá do modo pelo<br />
qual as pessoas vêm o próprio relacionamento, ficando relativamente "presos" às<br />
próprias experiências e esquecendo-se da diversidade do mundo à sua volta. Essa<br />
realidade leva à necessidade de uma análise que esclareça esta dúvida. Pretende-se<br />
com este estudo contribuir com a comunidade cientifica produzindo conhecimento sobre o<br />
tema afim de somar informações aos artigos na área. Os obejtivos desta pesquisa são: 1)<br />
verificar a compreensão dos participantes sobre o que é a insatisfação conjugal; 2)<br />
identificar o nível de satisfação com o parceiro; e 3) listar as razões pelas quais casais<br />
que se dizem satisfeitos com seu parceiro se envolvem em relacionamentos extraconjugais.<br />
Pretende-se verificar as seguintes hipóteses: 1) a maioria das pessoas não<br />
consegue avaliar corretamente o nivel de satisfação conjugal de seus relacionamentos; 2)<br />
as pessoas que casam com o primeiro amor geralmente não traem; 3) as pessoas que já<br />
traíram uma vez são sujeitos a trair mais vezes do que as que nunca praticaram o<br />
adultério. O método escolhido para o estudo de tal assunto foi a pesquisa de campo,<br />
onde participarão 15 casais, de classe média alta, da cidade de Londrina no estado do<br />
Paraná, que estejam casados há no mínimo, 2 anos. Serão utilizados questionários<br />
investigativos afim de analisar como a satisfação conjugal é compreendida e porque<br />
mesmo satisfeitos com a relação conjugal, algumas pessoas traem seus parceiros. Esta<br />
pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de resultados.<br />
Palavras-chave: infidelidade, traição, casais<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica Quessada, Karina Cinel, Lorena Corsini, Mariele<br />
Santana e Renata Zobiole<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
As Implicações das Escolhas Profissionais no Final da Adolescência<br />
Os jovens aspirantes às instituições do ensino superior, na maioria das vezes, são<br />
caracterizados pelas modificações psicológicas, biológicas e sociais, típicas do período<br />
da adolescência. Somado a essa condição de inúmeras mudanças, o vestibular acaba<br />
exercendo influência considerável em suas vidas. A ansiedade e a depressão são fatores<br />
que vivem aliados quando se trata de vestibular, pois os jovens se sentem pressionados<br />
pelas alternativas e escolhas que terão que tomar, e o receio da escolha errada acaba<br />
levando-os à insegurança. Com base nos fatos citados,vem sendo discutidos o papel e as<br />
falhas da escola junto ao ensino médio e concordam que a preocupação central com a<br />
aprovação no vestibular tem empobrecido o estímulo exploratório vocacional e o<br />
desenvolvimento de projetos profissionalizantes entre os jovens, o que os leva a fazer<br />
escolhas pautadas basicamente na fantasia e nos estereótipos. Pretende-se com este<br />
estudo informar e prevenir a sociedade dos riscos que a pressão que os prévestibulandos<br />
sofrem e as suas possíveis consequências, além de identificar as variáveis<br />
que estão presentes no processo da escolha da profissão. Uma vez identificadas esses<br />
dois conjuntos de variáveis, pretende-se relacioná-las à obrigatoriedade de aprovação no<br />
vestibular. Através de uma revisão literária sobre este tema e da análise de dados<br />
coletados, pretende-se apresentar questões relacionadas ao contexto vivenciado pelos<br />
adolescentes em suas escolhas pessoais. Este estudo tem como objetivo investigar a<br />
influência das variáveis envolvidas na escolha profissional e os danos causados na vida<br />
social dos vestibulandos. Será verificada também a pressão psicológica sofrida pelos prévestibulandos<br />
no processo seletivo para o ingresso na vida acadêmica. Esta pesquisa<br />
será realizada com 160 pré-vestibulandos de 16 a 19 anos, de ambos os sexos, de quatro<br />
escolas da cidade de Londrina-PR, sendo duas particulares e duas da rede pública. O<br />
instrumento utilizado para a coleta de dados será um questionário com quinze perguntas<br />
sobre a realidade que enfrentam no processo seletivo para as universidades. Os dados<br />
serão organizados em tabelas e gráficos e analisados de acordo com o referencial teórico<br />
da área. Esta pesquisa não apresenta resultados, pois ainda está em andamento.<br />
Palavras-chave: adolescência, processo seletivo e escolha profissional.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Paula Janenne, Deise Brito, Fernanda Bittencourt,<br />
Maria Alice Perfetto<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Bullying entre adolescentes: a influência de dos modelos familiares agressivos<br />
A prática do bullying vem sendo cada vez mais freqüente entre jovens e crianças e tem<br />
estado presente em várias instituições escolares, não só em nosso país como no mundo<br />
todo. Acredita-se que estudos realizados sobre esse tema poderão trazer resultados<br />
importantes para a comunidade científica e para novos acadêmicos uma vez que somase<br />
a essa realidade a escassez de pesquisas sobre esse tema específico na área de<br />
psicologia escolar. Espera-se também que este estudo possa trazer contribuições para as<br />
instituições de ensino em geral e sua equipe pedagógica, para famílias e,<br />
consequentemente, para o convívio social no ambiente escolar, contribuindo assim para a<br />
solução da dificuldade encontrada no manejo de uma sala de aula e nas relações<br />
interpessoais frequentemente prejudicadas pela prática do bullying. O presente estudo<br />
pretende investigar a relação entre modelos familiares agressivos e a prática do bullying<br />
por adolescentes em instituições de ensino da rede particular. Pretende-se investigar a<br />
hipótese de que o modelo familiar agressivo contribui para o desenvolvimento da prática<br />
do bullying, já que além dos pais servirem de modelos agressivos, eles não priorizam o<br />
ensino de comportamentos pró-sociais a seus filhos. Participarão desta pesquisa 20<br />
alunos de ambos os sexos, na faixa etária entre 11 e 13 anos e suas respectivas famílias<br />
bem como seus professores. Os alunos deverão apresentar comportamento agressivo na<br />
escola. Os dados serão coletados pelos pesquisadores em uma instituição de língua<br />
estrangeira situada na área central da cidade de Londrina-PR. Seguidamente serão<br />
coletados dados com as famílias em visitas domiciliares. Os participantes deverão<br />
responder a um questionário específico para cada categoria (aluno, professor ou pais)<br />
abordando questões sobre violência, rendimento escolar, relacionamento entre alunos e<br />
professores, entre outras. Ainda não existem dados a serem apresentados pois a<br />
pesquisa ainda está em andamento.<br />
Palavras-chave: Bullying, comportamento agressivo e violência doméstica.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Caroline Sassen Brand<br />
Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />
Titulação do Orientador: doutorado em psicologia experimental<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Transtorno Bipolar: Uma análise das escolhas dos psicólogos diante das variáveis<br />
relevantes e irrelevantes.<br />
O presente trabalho buscou entender quais as variáveis que influenciam os psicólogos ao<br />
analisar o comportamento de um indivíduo bipolar, além de definir de acordo com a<br />
literatura o conceito deste transtorno do humor. Nosso problema de pesquisa consiste em<br />
entender qual a análise e a escolha feita pelo psicólogo diante das variáveis<br />
apresentadas de um paciente bipolar. Para tanto se emprega a participação de 30<br />
psicólogos, entre a idade de 18 a 44 anos (maioridade), que atuem na rede de saúde<br />
mental, pública e privada, em Londrina e região. Os principais objetivos do grupo, são<br />
identificar quais variáveis (pré-estabelecidas) que controlam o comportamento do<br />
psicólogo para que possa dar subsídios para uma análise funcional e analisar o estudo do<br />
caso concebido segundo análises do psicólogo sobre variáveis consideradas relevantes e<br />
irrelevantes sobre os dados do paciente. O procedimento da pesquisa se realiza dividida<br />
em quatro etapas, sendo que a primeira é o convite ao sujeito, feita através de um<br />
telefonema dos pesquisadores onde é esclarecido sobre a pesquisa e seus objetivos. Na<br />
segunda etapa ocorre a seleção dos sujeitos, sendo que estes profissionais analisem um<br />
caso hipotético tirando suas próprias conclusões e diagnósticos. Na terceira etapa o<br />
psicólogo recebe uma instrução inicial sobre o caso hipotético de um homem denominado<br />
E. que tem sintomas de transtorno bipolar não explícito no caso apresentado, e que<br />
induza o psicólogo a esta análise. O mesmo tem acesso à queixa e a oito (8) itens<br />
contendo variáveis, devendo escolher quatro (4) deles, cada item escolhido tem<br />
informações necessárias sobre o caso, e tendo que ser escolhido um item de cada vez,<br />
deverá anotar na folha de registro a seqüência e o porquê dessa escolha. Ao final das<br />
escolhas feitas pelos psicólogos há um espaço para questionamento da parte do grupo<br />
para com os profissionais. Na última etapa é realizada uma análise quantitativa das<br />
escolhas dos sujeitos (psicólogos), nas quatro (4) etapas, assim consideramos as<br />
seqüências dos itens mais relevantes e dos itens menos relevantes (irrelevantes) que o<br />
sujeito optou, pois a partir dos itens selecionados observa-se o comportamento do<br />
psicólogo e assim pode-se avaliar como conduzir a análise funcional realizada pelo<br />
sujeito, sendo assim, vindo ao encontro com os propósitos da análise do comportamento,<br />
no que se refere à utilização do termo e da própria análise funcional.<br />
Palavras-chave: Transtorno bipolar, Variáveis, Análise funcional<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Cristiane Rocha<br />
Nome do Orientador: Clélia Rosane dos Santos Prestes Zerbini.<br />
Titulação do Orientador: Prof.ª Esp.<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Arte no Tratamento da Esquizofrenia<br />
A pesquisa abordou a psicopatologia esquizofrenia, seus sintomas, comportamentos<br />
específicos, o que ocasiona o surgimento da doença e os tratamentos que a Psicologia<br />
dispõe pra cuidar desse quadro. Sendo esse um distúrbio comum atualmente, faz-se<br />
necessário um conhecimento mais amplo sobre o mesmo, para que a prática profissional<br />
das pesquisadoras no futuro esteja bem fundamentada, com o intuito de que, adquirindo<br />
mais conhecimento sobre esse distúrbio, como profissionais possam oferecer uma ajuda<br />
mais eficiente. O trabalho foi realizado através da metodologia de pesquisa bibliográfica A<br />
pesquisa teve por objetivo um levantamento das teorias da Psicologia que abordam o<br />
tema, fazendo-se o recorte das teorias do autor Jung, ou seja, da Psicologia Analítica.<br />
Palavras-chave: Esquizofrenia. Inconsciente. Tratamento.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Fabrício Ramos de Oliveira<br />
Nome do Orientador: Silvia do Carmo Pattarelli, Letícia Passos de Melo Sarzedas<br />
Titulação do Orientador: Mestre, Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Expressão da Subjetividade por meio da Arte de Histórias em Quadrinhos (HQ): uma<br />
leitura da vulnerabilidade social dos adolescentes em internação provisória em Londrina<br />
Esse subprojeto está inserido a um projeto maior intitulado: “Pesquisa-ação e<br />
adolescente em internação provisória (Cense Londrina I): a expressão da subjetividade”<br />
do Centro Universitário Filadélfia (<strong>UniFil</strong>), que por meio da oficina de Histórias em<br />
Quadrinhos visa apreender a subjetividade dos adolescentes em internação provisória no<br />
Centro de Socioeducação Londrina I. Cabe ressaltar que as indagações desse projeto de<br />
pesquisa surgiram de um trabalho de extensão realizado desde 2005 junto a Casa do<br />
Semi-liberdade. Diante dos resultados obtidos foi possível à ampliação, por meio de<br />
convite, do projeto maior para o Cense Londrina I e a contemplação de bolsa de estudo<br />
pela Fundação Araucária. Convêm afirmar que a adolescência, para esse estudo, é<br />
entendida como um fenômeno advindo de mudanças sócio-históricas, contrapondo a<br />
visão determinista e/ou naturalista de adolescência. Assim, esse estudo tem como<br />
objetivo compreender a expressão da subjetividade desses adolescentes em internação<br />
provisória e possibilitar uma reflexão da condição de vulnerabilidade social deles – por<br />
meio de suas expressões artísticas pela oficina de desenhos – compreendendo, desse<br />
modo, que tal vulnerabilidade está inserida em um processo social, histórico e cultural.<br />
Para tanto, utiliza-se como método a pesquisa-ação, que consiste em uma relação<br />
cooperativa e participativa entre pesquisador e participantes, bem como, o uso da<br />
semiótica para analisar signos e linguagens expressos pelos adolescentes. Desse modo,<br />
o estudo busca apreender os problemas que a vulnerabilidade social ocasiona na<br />
construção da subjetividade. Tal oficina ocorre semanalmente, com duração de uma hora<br />
e quarenta minutos e conta com a colaboração de um profissional da área de Histórias<br />
em Quadrinhos (HQ), que proporciona aos adolescentes e ao próprio estudo o<br />
aprendizado da arte HQ e a produção de material para análise. Por se tratar de uma<br />
pesquisa em andamento, até o momento, observa-se algumas características como a<br />
reprodução de desenhos “musculosos”, simbolizando bravura, valentia e avidez, além de<br />
expressarem roupas e estilos característicos de seus contextos, como traços da arte<br />
Grafite e Hip Hop. Tais características permitem observar a expressão de “modelos<br />
ideais” – construídos histórico-culturalmente – que contrapõem, muitas vezes, com a<br />
história de vida dos adolescentes e com os aspectos particulares deles, o que pode ser<br />
entendido como uma resposta a vulnerabilidade social em que estão inseridos.<br />
Palavras-chave: subjetividade,<br />
Psicologia Sócio-histórica.<br />
Histórias em Quadrinhos, vulnerabilidade social,<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda Delai Lucas<br />
Nome do Orientador: Zenir Alves Pascutti<br />
Titulação do Orientador: Especialista<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
GRUPO ACOLHER: UMA ESCUTA ANALÍTICA EM UM HOSPITAL INFANTIL.<br />
A Psicologia Hospitalar é uma área diferenciada de outras áreas da saúde, pois visa<br />
humanizar toda a equipe de profissionais que está inserida no contexto hospitalar,<br />
proporcionando aos pacientes, aos seus familiares e amigos uma escuta, na qual tem o<br />
objetivo de diminuir o sofrimento provocado pela hospitalização. O presente projeto está<br />
sendo realizado em um Hospital com especialidade em atendimento infantil na cidade de<br />
Londrina – PR, tendo como proposta oferecer uma escuta e atividades manuais a grupos<br />
de pais, que têm seus filhos internados, muitas vezes, correndo riscos. Este grupo, no<br />
qual intervimos com os pais, chama-se Grupo Acolher. O objetivo deste, é ajudar os pais<br />
a falar deste momento em que vivem, de modo a não ficarem presos as patologias dos<br />
filhos e sim ao bebê/criança, com suas particularidades e características próprias. Mas,<br />
os pais só conseguem fazer isso se forem “acolhidos” neste momento difícil de dor e<br />
fragilidade, caso contrário, frente ao desamparo, deixam de lado o saber sobre seu filho e<br />
passam a se informar sobre o funcionamento dos aparelhos, dos medicamentos que são<br />
usados, dos procedimentos que devem ser realizados e buscam se apropriar de um<br />
saber técnico, que neste momento precisa ficar ao encargo dos médicos e equipe. É<br />
através da escuta analítica aos pais de crianças internadas, que trabalhamos para que<br />
estes possam expressar em palavras suas angustias, seus medos, suas fantasias e com<br />
isso tirá-los da fixação com relação à patologia, e sim levá-los a enxergar o sujeito do<br />
desejo, possibilitando também uma relação saudável entre eles nesses primeiros<br />
momentos, que é muito importante e até mesmo determinante no desenvolvimento da<br />
criança. Os participantes do Grupo Acolher são os pais de crianças internadas nas UTIs e<br />
berçário do Hospital. As atividades são desenvolvidas na sala de espera ou em uma sala<br />
que o Hospital disponibiliza. Os encontros ocorrem duas vezes por semana, sendo<br />
realizados nas quartas e sextas-feiras com duração de, aproximadamente, uma hora e<br />
meia por encontro. Parcialmente observamos, após cinco encontros realizados, com a<br />
participação total de vinte pais, como alguns se aliviam ao colocar em palavras o<br />
sofrimento, as angustias e também compartilhar com outras pessoas, nesse espaço,<br />
experiências. Porém, houve também resistência de alguns participantes que<br />
demonstraram dificuldade em se expressar naquele momento difícil de suas vidas.<br />
Palavras-chave: Psicologia Hospitalar, Grupo Acolher, Escuta Analítica.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Nayara Francine de Souza<br />
Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
ATITUDES, EXPECTATIVAS E OPINIÕES DOS PRESIDIÁRIOS DE LONDRINA EM<br />
RELAÇÃO AO SISTEMA PENITENCIÁRIO.<br />
Foucault diz que as prisões não diminuem a taxa de criminalidade, vemos que hoje não<br />
acontece diferente, o que tem ocorrido na prática é a constante violação dos direitos e a<br />
inobservância por parte do governo e pela sociedade, pelo fato de que em algumas<br />
penitenciárias ainda a lei não é aplicada corretamente. O encarceramento como forma de<br />
controle social, é perverso, porém é visto pela sociedade como legítimo. No entanto, a<br />
população se engana, pois a prisão é um instrumento que garante uma falsa segurança à<br />
sociedade. De acordo com o LEP (Lei de Execução Penal) Art. 10. A assistência ao preso<br />
e ao internado é dever do Estado, objetivando “prevenir o crime e orientar o retorno à<br />
convivência em sociedade”.A idéia de penitenciária de acordo com o código penal e com<br />
LEP é que tenha condições humanas de alimentação, vestuário, trabalho remunerado,<br />
para o interno retornar a sociedade sabendo o que fazer e ter certa facilidade para o<br />
“novo” convívio. Esse trabalho visa analisar e avaliar as opiniões dos internos, pois assim<br />
saberiamos o que realmente acontece e quais suas necessidades para retornar a<br />
sociedade.<br />
Palavras-chave: Penitenciária, opiniões, internos, ressocialização<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Rachel Gonçalves<br />
Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa<br />
Titulação do Orientador: Especilista em Psicossomática Clinica<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A relação do Perfil do Pedófilo, o que é pedofilia e o sentimento da criança<br />
abusada.<br />
A pesquisa que desenvolvemos tem como objetivo demonstrar a relação entre o perfil do<br />
pedófilo, o que é a pedofilia e o sentimento da criança abusada.Pedofilia, é a preferência<br />
sexual por crianças pré-púberes ou no início da puberdade (geralmente menos de 13<br />
anos), em fantasias ou na realidade. De acordo com a Classificação Internacional de<br />
Doenças (CID 10), da Organização Mundial da Saúde (OMS), o distúrbio faz parte do<br />
grupo de parafilias ou transtornos de preferências sexuais: quadros caracterizados por<br />
impulsos sexuais intensos e recorrentes, modulados por fantasias e manifestação de<br />
comportamentos não convencionais. Geralmente, provocam alterações desfavoráveis na<br />
vida familiar, ocupacional e social de quem os possui, por serem praticados de forma<br />
repetida, compulsiva. O pedófilo deve ter 16 anos ou mais e ser pelo menos cinco anos<br />
mais velho que a criança, embora no caso de indivíduos no final da adolescência a<br />
caracterização não seja tão fácil, devendo-se avaliar a maturidade sexual de ambos.<br />
Geralmente, os abusadores são pessoas ligadas a família da vítima e sobre as quais<br />
exercem alguma forma de poder ou de dependência. O tratamento de pedófilos nem<br />
sempre é realizado depois de terem cometido crimes sexuais. Várias pessoas buscam<br />
ajuda por sentirem-se fora dos padrões comuns. O transtorno não tem cura, o pedófilo faz<br />
um “tratamento”, a psicoterapia é para toda a vida. Tem por objetivo ensinar o individuo a<br />
se controlar, principalmente em situações de ansiedade, que podem agravar os sintomas.<br />
Sendo assim, temos por objetivo conhecer os sentimentos das crianças abusadas, o<br />
sentimento de quem tem a doença, o tratamento tanto legal quanto psicológico e como é<br />
voltar ao âmbito social, identificar o que leva o individuo a ter uma tendência a pedofilia,<br />
verificar quais as conseqüências na vida pessoal e social do abusador, analisar qual é o<br />
sentimento do pedófilo em relação aos seus pensamentos, desejos e atitudes.<br />
Palavras-chave: pedofilia<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Barbara Feitosa da Silva, Nayara Francini Souza e<br />
Rosangela de Oliveira Palandrani.<br />
Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
ATITUDES, EXPECTATIVAS E OPINIÕES DOS PRESIDIÁRIOS DE LONDRINA EM<br />
RELAÇÃO AO SISTEMA PENITENCIÁRIO<br />
Foucault diz que as prisões não diminuem a taxa de criminalidade, vemos que hoje não<br />
acontece diferente, o que tem ocorrido na prática é a constante violação dos direitos e a<br />
inobservância por parte do governo e pela sociedade, pelo fato de que em algumas<br />
penitenciárias ainda a lei não é aplicada corretamente. O encarceramento como forma de<br />
controle social, é perverso, porém é visto pela sociedade como legítimo. No entanto, a<br />
população se engana, pois a prisão é um instrumento que garante uma falsa segurança à<br />
sociedade. De acordo com o LEP (Lei de Execução Penal) Art. 10. A assistência ao preso<br />
e ao internado é dever do Estado, objetivando “prevenir o crime e orientar o retorno à<br />
convivência em sociedade”.A idéia de penitenciária de acordo com o código pena e com<br />
LEP é que tenha condições humanas de alimentação, vestuário, trabalho remunerado,<br />
para o interno retornar a sociedade sabendo o que fazer e ter certa facilidade para o<br />
“novo” convívio. Esse trabalho visa analisar e avaliar as opiniões dos internos, pois assim<br />
saberiamos o que realmente acontece e quais suas necessidades para retornar a<br />
sociedade.<br />
Palavras-chave: Sistema Penitenciario, internos, opiniões.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica Mandelli, Taís Calheiros, Polyana Maria de<br />
Souza, Vanuccy Stumpf, Sarah Claudino<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong> -<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Formação do Psicólogo na Área de Saúde<br />
O presente estudo constitui-se de uma pesquisa exploratória sobre a realidade dos<br />
atendimentos psicológicos a pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica.<br />
Percebendo-se a ênfase dada nas pesquisas com relação ao paciente renal crônico e as<br />
implicações emocionais que a doença causa para este, engendrou-se um estudo para<br />
averiguar a prática dos psicólogos nestes centros de tratamento e a contribuição da<br />
formação acadêmica para o desenvolvimento de tais intervenções terapêuticas. Este<br />
estudo tem como objetivos: 1) identificar as atividades desenvolvidas com urêmicos pelos<br />
psicólogos em centros de tratamento de doenças renais; 2) investigar como o psicólogo<br />
estabelece seu espaço nestes ambientes de trabalho, adquirindo reconhecimento do<br />
grupo; e 3) averiguar que tipo de informações e formação este profissional buscou para<br />
fundamentar sua intervenção psicológica e terapêutica. Pretende-se averiguar as<br />
seguintes hipóteses: 1) as ações dos psicólogos que atuam nessa área são baseadas em<br />
situações observadas e vivenciadas no seu cotidiano, fundamentadas, principalmente, na<br />
atuação dos demais colegas de trabalho com maior experiência; 2) os cursos de<br />
graduação em psicologia não oferecem formação específica para atuar nessa área,<br />
sendo que os profissionais que nela ingressam precisam procurar formação extra nos<br />
cursos de especialização. Participarão desta pesquisa 20 psicólogos vinculados a<br />
instituições de saúde, com vínculo empregatício de no mínimo 6 meses. Os dados serão<br />
coletados em clínicas e hospitais que realizam tratamento psicológico a pacientes<br />
portadores de IRC (Insuficiência Renal Crônica), na cidade de Londrina – PR. O<br />
instrumento de coleta de dados será um formulário, contendo questões abertas e<br />
fechadas sobre a formação acadêmica e as funções desenvolvidas por esses<br />
profissionais junto aos pacientes renais crônicos. Os resultados deste estudo ainda não<br />
podem ser divulgados, pois o mesmo encontra-se em andamento.<br />
Palavras-chave: Psicologia da saúde; pacientes renais crônicos; formação do psicólogo<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Adriana Regina Piotto Tirola, Ana Beatriz Tavares Pires,<br />
Pedro Augusto Spanhol, Thaynara Larissa Mileski<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Dificuldade de Aprendizagem Acadêmica da Criança Mediante os Conflitos<br />
Decorrentes da Separação Conjugal<br />
Na atualidade, os papéis dos educadores e da família vêm sendo discutido na tentativa<br />
de levantar hipóteses relevantes que possibilitem demonstrar fatores que possam implicar<br />
organicamente e emocionalmente no desenvolvimento da criança que está inserida em<br />
um contexto familiar de pais separados. Sabe-se que o contexto social interfere<br />
diretamente na aprendizagem de novos comportamentos e contextos disfuncionais<br />
podem influenciar negativamente. Este estudo tem como objetivo investigar de que<br />
maneira a separação conjugal pode interferir no relacionamento familiar e quais as<br />
conseqüências dessas interferências no processo de aprendizagem acadêmica dos<br />
filhos. Nota-se que o elevado número de separações conjugais tem colocado muitas<br />
crianças nessas condições. Dada essa realidade, é de extrema importância a realização<br />
de estudos científicos para investigar as variáveis presentes nesses contextos e suas<br />
influências no desenvolvimento infantil e, mais especificamente, no aspecto acadêmico<br />
que será o foco deste estudo. Considera-se como hipóteses: 1) a separação dos pais,<br />
quando mal conduzida, pode trazer inúmeras dificuldades para a vida acadêmica da<br />
criança; 2) a dificuldade acadêmica de crianças nessas condições pode se revelar não só<br />
na diminuição das notas, mas também no convívio social com os demais colegas<br />
surgindo comportamentos de agressividade, isolamento, depressão ou solicitações<br />
extremas de atenção. Participarão desta pesquisa cinco profissionais de cada área:<br />
psicologia e professores das séries iniciais do ensino fundamental, ambos com<br />
experiências no atendimento de crianças, filhos de pais separados, há no mínimo 2 anos.<br />
Os dados serão coletados em clínicas de atendimento psicológico e em instituições<br />
escolares particulares e estaduais na cidade de Londrina-PR. Os participantes serão<br />
entrevistados tendo como base um roteiro de entrevista estruturado contendo 10<br />
questões sobre o comportamento da criança antes e após a separação dos pais. Serão<br />
elaborados dois roteiros específicos, uma para os psicólogos infantis e outro para os<br />
professores. A entrevistas serão agendadas de acordo com a disponibilidade dos<br />
profissionais. Os dados serão analisados qualitativamente a partir da análise de<br />
conteúdo. Esta pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de<br />
resultados.<br />
Palavras-chave: Dificuldade de Aprendizagem, Separação Conjugal, Criança<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana Gimenes, Sandra Teixeira, Renata Garcia e<br />
Simone Guizelini<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: <strong>UniFil</strong> - Centro Universitário Filadèlfia<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
O Jogador Ideal: Critérios de Escolha para a Contratação no Futebol<br />
Mais do que um negócio altamente rentável, que movimenta grande quantia de dinheiro e<br />
que atrai a atenção, a simpatia e a “idolatria” de muita gente em todo o mundo, o futebol<br />
tem a responsabilidade sócio-cultural de ser um caminho, uma via para atingir uma meta.<br />
A relação dos brasileiros com o futebol vai além da diversão: é uma relação de amor pelo<br />
time. Em muitos casos, há o exagero que leva aos comportamentos altamente violentos.<br />
Nota-se que o jogador representa a realização do sonho de ser campeão e isso gera<br />
grandes pressões no sentido de dar o seu melhor sempre. É importante salientar que não<br />
basta mais que um jogador possua uma excelente técnica, preparo físico e habilidade<br />
dentro de campo, é preciso também ter consciência e maturidade dentro e fora dele nas<br />
suas ações. Nota-se que atualmente os clubes têm valorizado os aspectos psicológicos<br />
do jogador e também que a necessidade de disciplina, conduta, responsabilidade e<br />
autoconfiança passaram a ser fatores importantes na definição da contratação de um<br />
atleta. O objetivo do presente estudo é analisar quais são os aspectos relevantes que<br />
influenciam os critérios utilizados pelos clubes na contratação de jogadores de futebol<br />
para fazer parte de suas equipes. Espera-se verificar a hipótese de que os critérios<br />
utilizados para a contratação de jogadores estejam fundamentados tanto na qualidade<br />
técnica dos mesmos quanto nos aspectos emocionas que permitem um bom<br />
entrosamento com o grupo. Esta pesquisa será realizada através de um questionário<br />
enviado aos dirigentes dos clubes da primeira divisão do campeonato brasileiro de<br />
futebol. Os questionários serão enviados por meio eletrônico e abordarão questões sobre<br />
os critérios de seleção dos jogadores para compor suas equipes. Os dados deverão ser<br />
tabulados e organizados em categorias para possibilitar a análise. Este estudo encontrase<br />
em andamento não sendo possível a divulgação dos resultados.<br />
Palavras-chave: Psicologia do esporte, futebol<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Adriele Barcelos Porto<br />
Nome do Orientador: Vera Lúcia Dolenz<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Brincando no hospital: a implantação do serviço de psicologia no setor de pediatria<br />
de um hospital geral através do brincar<br />
O presente trabalho é desenvolvido no Hospital Anísio Figueredo (Zona Norte) localizado<br />
na cidade de Londrina, Paraná. Nosso propósito com este trabalho é entender a criança e<br />
o brincar no contexto hospitalar a partir da perspectiva proposta por Winnicott no setor de<br />
pediatria do hospital em questão, implementando um espaço para o brincar, intervindo<br />
com as crianças internadas na elaboração de ansiedades e angústias decorrentes da<br />
hospitalização, já que estar hospitalizado não é fácil para nenhum individuo e para uma<br />
criança mais ainda, uma vez que este ambiente é marcado pela dor, por procedimentos<br />
invasivos e pela perda de contato com o mundo exterior, e por isso que a brincadeira se<br />
justifica, pois ela proporciona efeitos positivos à saúde física, emocional e mental das<br />
crianças, pois concordamos com Winnicott, que coloca que a brincadeira é universal e é<br />
própria da saúde, uma vez que facilita o crescimento e, consequentemente, a saúde.<br />
Como metodologia, realizamos inicialmente um diagnostico do hospital, avaliando quais<br />
seriam as principais necessidades a serem atendidas pelo serviço de psicologia que<br />
estávamos implantando. Ao vermos a necessidade da realização de um trabalho de<br />
intervenção com as crianças internadas, decidimos fazer um trabalho de intervenção com<br />
estas através do brincar, e ao verificarmos a ausência de brinquedoteca, montamos duas<br />
caixas lúdicas bem coloridas, com material gráfico, desenhos, brinquedos, como<br />
bonecas, carrinhos, kit médico, jogos, entre outros, as quais levávamos aos leitos, para<br />
ali intervirmos com as crianças, oferecendo, através do brincar, um espaço para que elas<br />
pudessem elaborar e representar os conteúdos internos, favorecendo o processo de cura.<br />
Até o presente momento, já podemos perceber o quanto o brincar muda o contexto<br />
hospitalar, uma vez que este torna o ambiente do hospital menos aversivo, possibilita a<br />
elaboração das ansiedades e angústias decorrentes da hospitalização e favorece o<br />
processo de cura.<br />
Palavras-chave: Serviço de psicologia; Hospital; Setor de pediatria; Brincadeira.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Henrique Siena Zanon<br />
Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />
Titulação do Orientador: Doutorando em Psicologia Experimental<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Alcoolismo: uma análise das respostas de usuários em recuperação acerca de sua<br />
procura e permanência nos centros que promovem ajuda.<br />
O álcool é a droga psicoativa mais utilizada no mundo, sendo detectada desde os tempos<br />
pré-bíblicos. O conceito do beber nocivo como uma condição clinica só apareceu na<br />
literatura no fim do século XVIII. A dependência, ou vício, possui uma grande variedade<br />
de teorias para suas causas, porém, há um conceito unânime, dependência é uma<br />
relação alterada entre um indivíduo e seu modo de consumir uma substância. Quando o<br />
consumo se mostra compulsivo e destinado à evitação de sintomas de abstinência e cuja<br />
intensidade é capaz de ocasionar problemas sociais, físicos e ou psicológicos, fala-se em<br />
dependência. Foram estudados dois tipos de programas de tratamento: os Alcoólicos<br />
Anônimos e o Programa de Redução de Danos. Os A.A. desempenham uma importante<br />
estratégia terapêutica com o alcoolismo. Trata-se de um programa de recuperação<br />
baseado nos “doze passos e dozes tradições”, objetivando ajudar os alcoólicos a evitar o<br />
“primeiro gole” e assim, manter sua sobriedade. A redução de danos é uma alternativa<br />
aos modelos moral/criminal e de doença do uso e da dependência. Com suas raízes<br />
filosóficas no pragmatismo e sua compatibilidade com uma abordagem de saúde publica,<br />
oferece uma alternativa prática para o modelo de moral e de doença. Este programa tem<br />
a abstinência como resultado ideal, mas também aceita alternativas que reduzam os<br />
danos. O presente trabalho tem por objetivos: identificar as principais diferenças que<br />
motivou o usuário de álcool a procurar o tratamento; analisar as respostas verbais dos<br />
usuários de álcool em recuperação referentes aos estados motivacionais que os levaram<br />
ao tratamento; comparar as respostas de usuários que estão em tempos diferentes<br />
submetidos ao tratamento. Vinte sujeitos entre 18 e 60 anos serão divididos em dois<br />
grupos, um contendo sujeitos que estão entre 6 meses e 1 ano de tratamento, e outro<br />
contendo sujeitos que estão há mais de 2 anos em tratamento. Será realizada uma<br />
entrevista aberta com cinco perguntas relacionada às questões da vida do participante.<br />
As respostas dos indivíduos serão investigadas com base na metodologia da analise de<br />
conteúdo de Bardin.<br />
Palavras-chave: Alcoolismo, Dependência química, Motivação.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Larissa Liberatti Doná<br />
Nome do Orientador: José Antônio Baltazar<br />
Titulação do Orientador:<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: PEDAGOGIA<br />
A Família no desenvolvimento cognitivo e social da criança<br />
O presente trabalho apresentará terá como seu foco a família. Tem como objetivo<br />
analisar a importância da participação dos pais e responsáveis no desenvolvimento<br />
pessoal e escolar das crianças. O trabalho é de cunho descritivo e feito por pesquisas<br />
bibliográficas. A família é a base para o desenvolvimento saudável do ser humano.<br />
Muitos estudos apontam para o fato de que com o passar dos anos, e diante de tantas<br />
transformações que o mundo sofreu, a família está perdendo a sua essência e o seu<br />
valor. Momentos que antigamente eram tão valorizados, hoje simplesmente estão sendo<br />
esquecidos. São muitos os motivos para isso estar acontecendo, e pode-se dizer que o<br />
principal deles é a globalização enfatizada no capitalismo excessivo. Todos os dias pais e<br />
mães precisam se aperfeiçoar e provar que ainda são úteis para o mercado de trabalho<br />
que se encontra tão exigente. Passam horas fora de casa e quando retornam encontram<br />
seus filhos na frente da televisão, internet, na presença de avós, tios, amigos, entre<br />
outros. Como ambos encontram-se desgastados seja pelo esforço físico e mental ou pela<br />
carência e falta de atenção, pais e filhos acabam se afastando e tornando a relação<br />
familiar cada vez mais superficial. O reflexo são pais frustrados, famílias desfeitas, alunos<br />
que não conseguem se desenvolver intectualmente e socialmente, professores que não<br />
conseguem agir perante o fato do mau rendimento escolar, e a escola no meio de toda<br />
essa situação. Muitos pais não querem enxergar os problemas que seus filhos estão<br />
passando e muito menos admitir que tem parcela de culpa nisso, então, preferem culpar<br />
a escola e professores pelo mal rendimento escolar, por distúrbios psicossociais,<br />
relacionamentos não saudáveis dos filhos, contato com álcool, drogas, entre outros. A<br />
partir do momento em que família e escola passam a ter um contato maior, estes passam<br />
a entender atitudes dos filhos/alunos. A família e a escola precisam se ver como aliadas e<br />
não como inimigas, e perceber que quem mais tem a ganhar com isso são as crianças.<br />
Palavras-chave: Escola. Família. Família Atual<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Marcela Borges e Silva<br />
Nome do Orientador: Zeila Facci Torezan<br />
Titulação do Orientador: Doutora em Psicologia<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Entrevistas Preliminares<br />
O período preliminar tem sua composição baseada na demanda, na transferência e no<br />
diagnóstico, sendo que, estes três aspectos juntos serão essenciais e muito importantes<br />
para o momento da formulação de uma análise. A partir da evidência de que há uma<br />
antinomia entre a posição do psiquiatra e a posição do psicanalista, pode-se dizer que a<br />
demanda com a qual cada um destes se confronta e a que deve responder não é a<br />
mesma, e não possuem absolutamente a mesma estrutura. Assim como na demanda, o<br />
sintoma também não é o mesmo no campo psicanalítico e no psiquiátrico. O sintoma<br />
psiquiátrico é constituído pelo psiquiatra, é ele quem observa o sintoma, que o descreve,<br />
quem o classifica e lhe dá o nome. Por estes e outros motivos, é que se pode dizer que a<br />
clínica psiquiátrica se trata de uma clínica em observação. Quanto ao sintoma<br />
psicanalítico, ele só irá existir se falado pelo próprio paciente, ou seja, na psicanálise, a<br />
clínica fundamentalmente feita pelos discursos dos seus pacientes, e é neste momento<br />
que se deve destacar o sintoma freudiano, no qual a sua existência caracteriza-se dentro<br />
do discurso positivo analítico. Portanto, levando-se em consideração que o sintoma<br />
psicanalítico só existe se constituído a partir do discurso do paciente ao analista, pode-se<br />
dizer que o analista então, faz parte do sintoma analítico, está implicado em sua função.<br />
No que diz respeito ao diagnóstico, pode-se citar que o psicanalítico é estrutural, feito a<br />
partir do relato do paciente Diferentemente do diagnóstico fenomenológico, feito por meio<br />
do psiquiatra, no qual, através dos sintomas que se repetem e que são padronizados no<br />
paciente, ele nomeia o diagnóstico, não levando em consideração a história de vida da<br />
pessoa. Para o psicanalista, não é suficiente que haja sofrimento para dar início a uma<br />
análise, pois, como já é de conhecimento, a psicanálise produz efeitos terapêuticos,<br />
porém estes ocorrem por acréscimo, conforme a estrutura do discurso. É neste momento<br />
que se deve levar em consideração a questão da transferência, sendo que, a autorização<br />
e o começo para uma análise só acontece quando há instalação da transferência e<br />
conseqüente mudança de posição subjetiva. Durante as entrevistas preliminares, é<br />
importante que se reconheça a maneira como a pessoa organiza a sua vida sem sabê-lo.<br />
Este período preliminar é o tempo para se formular a verdadeira demanda “de análise”.<br />
Palavras-chave: Demanda; Transferência; Diagnóstico<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Layana Garcia Campos<br />
Nome do Orientador: Silvia do Carmo Pattarelli, Letícia Passos de Melo Sarzedas<br />
Titulação do Orientador: mestre, mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Adolescentes em internação provisória em Londrina: a expressão da subjetividade<br />
Esse projeto pretende estudar a expressão da subjetividade de adolescentes em<br />
internação provisório no Cense Londrina I por meio de oficinas de Histórias em<br />
Quadrinhos e Dança. Tal atividade resulta, por meio de convite, do projeto que está em<br />
andamento na Casa Semi-liberdade. Suas indagações são frutos de um trabalho<br />
desenvolvido desde 2005 pela parceria entre o curso de Psicologia da <strong>UniFil</strong> com o<br />
Centro Socioeducação Londrina I e a Casa Semi-liberdade, o que despertou a<br />
necessidade de análise e pesquisa da adolescência a partir de uma nova visão. Com<br />
isso, esse estudo entende – pautado na Psicologia Sócio-histórica – a adolescência como<br />
uma criação histórica da humanidade, que faz parte da cultura enquanto significado e que<br />
se constrói pela dialética entre o jovem e seu meio, fato que por meio da linguagem torna<br />
possível analisar a subjetividade e entender as construções de sentidos dos<br />
adolescentes. Desse modo, essa pesquisa tem como objetivo entender a expressão da<br />
subjetividade desses adolescentes em internação provisória e possibilitar uma reflexão da<br />
condição de vulnerabilidade social deles, por meio das oficinas de Histórias em<br />
Quadrinhos e Dança, compreendendo, assim, que tal vulnerabilidade está inserida em um<br />
processo social, histórico e cultural. Esse projeto utiliza-se como método a pesquisaação,<br />
que se consolida em uma relação de cooperação e participação entre<br />
pesquisadores e participantes, bem como, o uso da linguagem para analisar os<br />
significados e sentidos expressos pelos adolescentes nas atividades, o que possibilita a<br />
ressignificação do jovem que se encontra em vulnerabilidade social. As oficinas<br />
acontecem semanalmente, com duração de uma hora e quarenta minutos e conta com a<br />
participação de professores voluntários relacionados as áreas de Histórias em<br />
Quadrinhos (HQ) e Dança, o que promove tanto aos adolescente quanto a pesquisa o<br />
aprendizado dessas artes e a produção de materiais para análise. Pelo fato dessa<br />
pesquisa estar em andamento, ainda não há resultados conclusivos, porém observa-se<br />
que em ambas as oficinas os adolescentes expressam traços característicos de sua<br />
cultura e contextos, como por exemplo, o hip hop e gírias? na oficina de dança e<br />
desenhos com aspectos da arte Grafite.<br />
Palavras-chave: subjetividade, psicologia sócio-histórica, adolescente, vulnerabilidade<br />
social, pesquisa-ação<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda Rafaeli, Joice Lima, Lucas Valente, Maria<br />
Fernanda Bueno, Roberta Paola Rufino<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Os Relacionamentos Afetivo-sexuais e a Cultura Capitalista<br />
A sociedade contemporânea está sofrendo grandes modificações, e na área dos<br />
relacionamentos afetivos não poderia ser diferente. Nota-se que atualmente que o “ficar”<br />
passou a fazer parte da vida de jovens e adultos, tornando-se cada vez mais freqüente.<br />
Considerando que a maioria dos jovens vivencia algum tipo de relacionamento afetivosexual,<br />
seja ele de curto ou longo prazo, surgiu o interesse de investigar como esses<br />
relacionamentos acontecem. Os objetivos deste estudo foram identificar as principais<br />
características dos relacionamentos afetivo-sexuais dos jovens na atualidade e também<br />
verificar se existe influência da cultura capitalista nestas relações. A presente pesquisa foi<br />
realizada nas dependências do Centro Universitário Filadélfia, na cidade de Londrina–PR.<br />
Participaram 25 alunos, na faixa etária de 18 a 35 anos, que estavam matriculados e<br />
frequentando regularmente as aulas. A coleta de dados se deu através da aplicação de<br />
um formulário, abordando uma pequena história e seis questões sobre a mesma. Os<br />
participantes foram abordados em seu tempo livre, nos intervalos das aulas ou antes do<br />
início e após o término das mesmas. Os resultados da pesquisa indicam que a maioria<br />
dos participantes acredita que o ficar é um relacionamento muito utilizado como uma<br />
maneira de conhecer pessoas que possam vir a estabelecer relacionamentos de longo<br />
prazo. Muitos são adeptos e acreditam que esse tipo de relação faz parte do cotidiano<br />
dentro da sociedade contemporânea. A minoria dos participantes acredita que o ficar não<br />
é um tipo de relacionamento saudável e alguns dizem ainda que este não pode nem ser<br />
considerado como um relacionamento. Para estes entrevistados, um relacionamento<br />
deve ser estável, duradouro e levar realmente ao conhecimento do outro, o que, na visão<br />
deles, não se adequa ao ficar. Dos 25 participantes, a maior parte acredita na influência<br />
da cultura do descarte, incentivada pelo capitalismo nos relacionamentos afetivos.<br />
Conclui-se que os relacionamentos afetivo-sexuais são influenciados pelo estilo de vida<br />
das pessoas devido ao sistema econômico vigente, ou seja, a cultura do descarte<br />
permeia as ligações estabelecidas dentro dessa sociedade. Sendo que os próprios jovens<br />
analisam o ficar como extremamente influenciado pelo modo de vida imposto pelo<br />
capitalismo, que é de valorizar o novo e descartar o “velho”.<br />
Palavras-chave: relacionamentos afetivo-sexuais, cultura capitalista e descarte<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Seni Borba Coletti<br />
Nome do Orientador: Zeila<br />
Titulação do Orientador: Mestrado<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Neuroses<br />
O presente trabalho tem por objetivo articular idéias e discutir o fenômeno da neurose na<br />
leitura psicanalítica. Abordou também a estrutura psíquica, bem como alguns aspectos de<br />
desenvolvimento que levam as “neuroses”, conflitos psíquicos cujas raízes se encontram<br />
na historia infantil do individuo os quais os sintomas se manifestam de maneira simbólica<br />
na fase adulta. Procurou enfatizar as manifestações de sintomas da neurose. Falar de<br />
neurose corresponde a conflitos internos, é falar de uma desorganização que<br />
compromete totalmente o contato com a realidade, ou seja, é falar da forma de um<br />
funcionamento ou de uma personalidade pautada pelo registro do eu ideal. Procurou-se<br />
então, seguir determinados caminhos através das bibliográficas para desvendar e<br />
explicar as sintomatologia e apontar técnicas e caminhos de tratamentos baseando-se na<br />
singularidade do sujeito. Conclui-se que é relevante considerar que na “neurose” os<br />
sintomas expressam simbolicamente um conflito psíquico cujas raízes se encontram na<br />
história infantil do individuo. Toda neurose a partir de suas raízes apresenta conflitos<br />
entre o desejo e a defesa. Os sintomas são amenizadores dos conflitos e funcionam<br />
como um ponto de equilíbrio, porém ele causa de sofrimento que remete a um estado<br />
patológico. Freud explorou o conceito de que existe um conflito dentro das pessoas. A<br />
pessoa reprime a pulsão para o inconsciente e procura substituí-la por outros métodos de<br />
compensação. Em sua teoria, Freud identifica: Neurose é uma afecção psicogênica na<br />
qual os sintomas expressam simbolicamente um conflito psíquico cujas raízes se<br />
encontram na história infantil do individuo. Os sintomas se caracterizam pela<br />
incapacidade do indivíduo de dizer o que sente, e por ser preciso dizer, ele faz sintoma. O<br />
que também pode ser chamado de sintoma neurótico são alguns desajustes de ordem<br />
sociais e comportamentais. A psicoterapia psicanalítica é um método de tratamento que<br />
se utiliza se técnicas visando melhoria dos sintomas com o objetivo no restabelecimento<br />
das funções psíquicas, também contribuindo sempre com a saúde mental do paciente.<br />
Palavras-chave: psicanálise , neuroses, estrutura psíquica<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Eliza Saab Bastos<br />
Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA VOLTADO PARA O APRIMORAMENTO<br />
DO REPERTÓRIO PROFISSIONAL DE AUXILIARES EDUCATIVOS.<br />
Este projeto tem como finalidade desenvolver um programa voltado para o<br />
aprimoramento do repertório profissional de Auxiliares. O Auxiliar Educativo é um<br />
profissional que trabalha em programas e projetos sociais que costumam atender ou<br />
acolher famílias, idosos, adultos, crianças e adolescentes em situações de risco ou sem<br />
moradia. As principais atividades desenvolvidas pelo Auxiliar Educativo seriam educar,<br />
orientar, auxiliar, escutar, dialogar. O Estatuto da Criança e do Adolescente Artigo.101-<br />
Parágrafo único diz que o abrigo é considerado um ambiente de proteção provisório e<br />
excepcional, utilizável como forma de transição para posterior colocação das crianças e<br />
adolescentes em família substituta, vida independente ou retorno a família de origem, não<br />
implicando em privação de liberdade, diferindo-se de um internato, sendo uma medida<br />
sócio educativa privativa de liberdade. Para isso foi desenvolvida uma capacitação<br />
intitulada “Compreendendo o Comportamento Humano”, onde foram tratados os<br />
seguintes temas: Família, Abrigo, Auxiliar Educativo (papel, posturas e trabalho em<br />
equipe), Serviço de Acolhimento Institucional e Comportamento Humano (comportamento<br />
aberto e privado, influencias do ambiente sobre o comportamento, comportamento<br />
respondente e operante, estímulo reforçador, aprendizagem, aprendizagem por<br />
contingência, aprendizagem por regras, limites, importância das conseqüências sobre o<br />
comportamento, reforçamento positivo, reforçadores naturais, condicionados e arbitrários,<br />
reforçadores materiais e sociais, reforçamento negativo, esquemas de reforçamento,<br />
reforçamento contínuo e intermitente, comportamento de fuga e esquiva, modelação,<br />
generalização, discriminação, modelagem, utilização da punição e os fatores que<br />
apontam para a não utilização da mesma, e extinção. Participaram do projeto 20 (vinte)<br />
Auxiliares Educativos, com idade aproximada de 25 (vinte e cinco) a 55 (cinquenta e<br />
cinco) anos, sendo 5 (cinco) homens e 15 (quinze) mulheres. Os participantes foram<br />
divididos em dois grupos que tiveram quatro encontros. Antes do desenvolvimento desta<br />
capacitação foi aplicado um questionário com o objetivo de levantar os principais<br />
comportamentos apresentados por eles no ambiente de trabalho, podendo averiguar se<br />
os assuntos elencados a serem trabalhados estavam de acordo com as necessidades<br />
relatas pelos Auxiliares. Durante a realização da capacitação, os mesmos mostraram-se<br />
bastante interessados, trazendo situações vivenciadas no ambiente de trabalho,<br />
apresentando queixas, propostas, soluções, e desenvolvendo assim, a troca de<br />
experiências e a comunicação entre os membros. Percebeu-se que o trabalho foi<br />
importante para o crescimento profissional de cada um, além do crescimento do serviço<br />
como um todo.<br />
Palavras-chave: Capacitação Auxiliar Educativo<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia Malchiaffava Salvioni<br />
Nome do Orientador: Zeila Cristina Facci Torezan<br />
Titulação do Orientador: Doutora em Psicologia<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Desenvolvimento Psicossexual.<br />
Freud propôs a teoria da libido, a qual enfatiza a influencia da sexualidade na vida<br />
psíquica. As fases de organização da libido foram desenvolvidas a partir da noção de<br />
zona erógena, e envolvem também a relação com o objeto. Fase Oral: A fonte corporal<br />
das excitações pulsionais se dá predominantemente na boca, podemos observar<br />
diferenças entre expressões de prazer e desprazer, com experiências prazerosas<br />
centradas na sucção. O objeto de desejo do bebê nesta fase é o seio materno e o<br />
objetivo sexual da pulsão consiste na incorporação do objeto. Esta experiência de<br />
alimentação e sucção fornece um contexto para as primeiras interações entre mãe e<br />
bebê. Nesta fase, não há diferenciação entre mundo interno e externo, mãe e bebê são<br />
um só. Ao ser amamentada, a criança relaciona o prazer do leite ao prazer do colo da<br />
mãe. Fase Anal: Esta fase compreende o período em que a criança passa a possuir<br />
funções que lhe permitem uma menor dependência de seus objetos primários. Esta fase<br />
é chamada de anal pois a zona erógena passa a localizar-se na mucosa ano-retal. O<br />
anus se torna a nova “boca”, separando e unindo mundo exterior e mundo interior. A<br />
relação do indivíduo com o objeto é denominada por Freud nessa fase como “ativa” e<br />
“passiva”, esta polaridade atividade-passividade é relacionada por ele à polaridade<br />
sadismo-masoquismo. O valor simbólico está muito presente nesse período,<br />
principalmente relacionado às fezes, existe um significado na atividade de expulsá-las e<br />
retê-las, o de dar e receber. A fantasia característica deste período é qualquer coisa<br />
sobre a qual a criança possa exercer “domínio”. Ainda não é possível observar<br />
diferenciação sexual nesta fase, o vínculo é homossexual. Fase Fálica: Nesta fase, a<br />
libido passa a se organizar sobre os genitais. Este é o momento em que a criança passa<br />
a perceber a diferença sexual anatômica, o interesse sexual e a excitação se concentram<br />
nos genitais. O nome “fálica” vem de “falo”, o pênis é o falo, e representa poder. A menina<br />
sente-se castrada, e o menino sofre por medo da castração. A discriminação entre os<br />
sexos se dá pela presença ou ausência do pênis. A tarefa básica deste momento consiste<br />
em organizar os modelos de relação entre o homem e a mulher. Ainda na fase fálica<br />
entra em cena o Complexo de Édipo, onde a menina se “decepciona” com a mãe e se<br />
volta ao pai, desejando aquilo que a mãe deseja, o falo. O menino encerra o Complexo<br />
de Édipo identificando-se com o pai e temendo a castração.<br />
Palavras-chave: Desenvolvimento psicossexual; libido; zona erógena<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Adriane Suelen HIsnauer<br />
Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />
Titulação do Orientador: Mestre em Psicologia Social<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Violência Doméstica<br />
A escolha do termo "Violência contra a mulher " deve-se , principalmente, por esta<br />
dominação ser frequentimente utilizada pelos movimentos feministas e movimetos de<br />
mulheres brasileiras desde a década de 1970, assim como por diversas Conferências e<br />
Convenções internacionais.O objetivo geral do presente trabalho é mostrar onde a lei<br />
Maria da Penha atua, as instituições que ajudam as mulheres vítmas de violência<br />
doméstica a buscarem o seu lugar na sociedade,o que acontece dentro das instituições<br />
onde as vítimas são encaminhadas,por quem estas vítimas são assistidas, o que se<br />
passa nos pensamentos da mulher vítima de agressão.O trabalho pretende<br />
ampliar,discutir e analisar a situação da violência doméstica na cidade de Londrina,na<br />
perspectiva de uma ação social que via colher e trazer informações a população sobre a<br />
violência que a mulher sofre em seu próprio domicílio.Temos por objetivo saber sobre a<br />
importância da Lei Maria da Penha,as dificuldades que as mulheres tem para dar queixa<br />
e prosseguimento no processo contra a agrassão.Identificarmos a vida social,cultural das<br />
vítimas.Esperamos fazer uma pesquisa sobre a violência que as mulheres sofrem no seu<br />
dia-a-dia.<br />
Palavras-chave: Violência, , Lei Maria da Penha, Dificuldades<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Andre Luiz da Silva e Carla Leal de Carvalho<br />
Nome do Orientador: MARIEN ABOU CHAHINE<br />
Titulação do Orientador: Professor<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Inclusão Social dos Portadores de Deficiência Física<br />
O ponto de partida deste trabalho nasceu da certeza de que todos indivíduos portadores<br />
de deficiência física em especial a paralisia cerebral buscam uma melhor qualidade de<br />
vida dentro de suas capacidades e limitações. A paralisia cerebral não é uma lesão<br />
progressiva, mas frequentemente mutável caracterizada por distúrbios de motricidade,<br />
tônus e postura podendo ou não ter comprometimento cognitivo.<br />
(GIANNI,2003).Atualmente milhares de pessoas que apresentam algum tipo de<br />
deficiência são excluídas e/ou discriminadas de nossa sociedade, sendo alvos de atitudes<br />
preconceituosas e ações impiedosas. O portador de deficiência física vive dentro de seus<br />
limites e capacidades buscando um melhor resultado dentro da reabilitação e da inclusão<br />
social para uma melhor qualidade de vida. O estudo tem o objetivo de demonstrar a<br />
descrição da patologia, a sua etiologia e manifestações clínicas, a equoterapia como<br />
sendo um dos recursos inovador e o problema enfrentado pelos pais em relação a<br />
inclusão social. Para isso será desenvolvido um estudo na Associação Shekiná de<br />
Londrina com a finalidade de colher informações sobre a dificuldade dos pais em relação<br />
a seus filhos. Ressalta-se, assim, a importância da família como participante ativa de todo<br />
o processo terapêutico que facilita, auxilia e estimula o individuo em seu aspecto<br />
biopsicossocial.Para que seja possível demonstrar as dificuldades encontradas pelos pais<br />
de crianças portadores de deficiência física em especial a paralisia cerebral na inclusão<br />
social, faz-se necessário uma intervenção social que visa colher informações sobre os<br />
obstáculos vivenciados por eles.Sendo assim, fica evidente que estes pais tem como<br />
principio alcançar uma melhor qualidade de vida social, cultural, econômica e psicológica<br />
aos seus filhos.<br />
Palavras-chave: Deficiencia Física, Paralisia Cerebral, Equoterapia e Inclusão Social<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): André Thiago Saconatto<br />
Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Analisando um modelo de intervenção cultural em Análise do Comportamento<br />
No artigo entitulado Targets of intervention in cultural and behavioral change escrito por<br />
Maria Mallot e Sigrid Glenn em 2006, as autoras propõem um modelo de intervenção em<br />
mudança comportamental e cultural. Elas apontam alguns critérios para que a<br />
intervenção seja considerada comportamental ou cultural, são eles: números de pessoas<br />
cujos comportamentos contribuem para o produto de interesse, o local de mudança da<br />
intervenção, e as contingências de seleção envolvidas para que a mudança ocorra.<br />
Posteriormente, as autoras (a) delineiam vários tipos de intervenção, (b) distinguem entre<br />
as intervenções que têm como alvo as contingências de seleção daquelas que não tem,<br />
(c) diferenciam as intervenções que têm como alvo somente a mudança de<br />
comportamento (contingências operantes e macrocontingência) daquelas que têm como<br />
alvo também mudanças em entidades culturais tais como organizações<br />
(metacontingências), para finalmente (d) ilustrar cada tipo de intervenção com exemplos<br />
tirados da literatura analítico-comportamental e as implicações de tais análises. O objetivo<br />
do presente trabalho é apresentar tal modelo de intervenção proposto pelas autoras,<br />
dando um enfoque maior na parte de mudança cultural e a partir do mesmo iniciar<br />
algumas reflexões teóricas e propor uma investigação experimental acerca do termo de<br />
metacontingência.<br />
Palavras-chave: cultura, metacontingências, macrocontingências, mudança<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Anthony Tannus Wright<br />
Nome do Orientador: Carlos Fransisco de Paula Nadalim<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: PEDAGOGIA<br />
Reflexão acerca da Educação Sexual<br />
A recente polêmica a respeito de educação sexual obrigatória no currículo escolar tem<br />
suscitado inúmeros debates que não se limita a esfera pedagógica, mas também atinge<br />
de forma direta a orbita cívico- jurídica do país. O ponto a ser debatido nesta segunda<br />
esfera é se a educação sexual pode ser vista como uma mera matéria escolar ou se ela<br />
não prescinde da formação de valores, onde que sem querer se corre o risco de<br />
contaminação ideológica. Nesse sentido é importante se fazer algumas perguntas: será<br />
que elevar à educação sexual a matéria escolar não é uma verdadeira intromissão<br />
abusiva na vida familiar e privada? Não estaria ela então agredindo os pilares do Estado<br />
Democrático de Direito? O Estado seria capaz de apropriadamente lecionar sobre a<br />
dignidade da pessoa humana e sua dimensão sexuada? Talvez a primeiro momento não<br />
se possa compreender o fundo do buraco dessa monstruosa problemática e muitos pais<br />
de boa vontade são favoráveis a essa proposta de ensino. Provavelmente esses são os<br />
mesmo pais que por acaso da modernidade não chegaram a refletir sobre o que<br />
consistira a educação sexual. Toquemos então na feriada. Para começo de historia é<br />
claro que sexo correto seria o que a pedagoga maníaca acha que seja. Qual seria o<br />
critério para se fazer uma escolha da professora? Ensina-se o que, teorias sexuais ou<br />
posições acrobáticas? A playboy não seria um auxilio, quem sabe ela pode ser admitida<br />
como material escolar? Nessas horas vemos o ridículo que é a educação sexual. Uma<br />
educação sexual lecionada por freiras e religiosas abordaria o mesmo conteúdo<br />
programático que os movimentos de homossexuais reivindicariam?<br />
Palavras-chave: Educação Sexual; Família; Direitos das Crianças e Adolescentes.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Heloisa Pereira, Larissa Bergamaschi, Lorena Benassi,<br />
Nathália Stivanin Aguiar<br />
Nome do Orientador: Zenir Alves Pascutti<br />
Titulação do Orientador: Especialista<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Desmistificando o tema Violência Sexual nas Escolas Municipais<br />
Este trabalho foi fundamentado da rede escolar municipal sob a premissa da pretenção<br />
de abordar e debater com as crianças sobre as diversas formas de violência, levando-as<br />
a contribuir na participação ativa na luta pela defesa de seus direitos e protagonizar as<br />
transformações em suas relações sociais e familiares.A violência sexual contra crianças e<br />
adolescentes sempre se manifestou em todas as classes sociais. A família desenvolve<br />
um papel importante já que a criança ainda não dispõe de discernimento suficiente para<br />
lidar com tais situações. O presente trabalho tem como objetivo fortalecer e comprometer<br />
a comunidade escolar; alunos, educadores e diretores visando à prevenção de situações<br />
de violência e o estímulo ao procedimento de denúncias. Abordamos 3 Escolas<br />
Municipais da Zona Norte B de Londrina, com o apoio do Projeto Piloto “Projeto de<br />
Prevenção da violência contra crianças: ações de prevenção no enfrentamento ao<br />
fenômeno.‘’ (CREAS III) onde fizemos a exposição do material Revistinha em<br />
Quadrinhos "Lili e sua Turma", discutimos as diversas formas de violência com o principal<br />
foco na violência sexual, sensibilizando-os e possibilitando a identificação de possíveis<br />
intenções de abuso e orientando como tomar as atitudes cabíveis diante das<br />
mesmas.Devido a demanda das escolas o trabalho terá continuidade com o grupo de<br />
crianças e adolescentes, desenvolvendo atividades lúdicas, como fantoche, Psicodrama,<br />
história em quadrinhos, música, vídeo, com o objetivo de acolher terapeuticamente casos<br />
mais leves de violência. Enfim, com esse projeto proporcionamos as crianças e<br />
adolescentes um melhor conhecimento sobre as diversas formas de violência e como<br />
identificá-las no contexto social e familiar, focando especialmente na violência sexual.<br />
Observou-se um grande interesse por parte das crianças a cerca do assunto,<br />
demonstrando compreensão, atenção e participando ativamente durante todo o processo.<br />
Haja visto 22 denúncias sendo:12 sexuais,2 de suspeita de violência sexual,1de física, 2<br />
de violência psicológica, 2 de vulnerabilidade e 3 casos não esclarecidos.<br />
Palavras-chave: Prevenção; Violência Sexual; Crianças e Adolescentes.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Hevellin Piai; Juliana Jovedy; Nathany Ferreira<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitario Filadelfia<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Anorexia X Corpo Perfeito: A Influência da Mídia sobre os Padrões Estéticos<br />
Nota-se hoje um grande envolvimento de adolescentes em transtornos alimentares como<br />
a anorexia. Acredita-se que um dos principais motivos que levam os adolescentes a<br />
desenvolverem a anorexia é a idealização de um corpo perfeito estabelecido pela mídia.<br />
Esse padrão de beleza é irreal e inatingível, provocando sentimentos de angústia e<br />
frustração na maioria dos adolescentes. Essa realidade vem se tornando cada vez mais<br />
frequente, o que justifica a realização de estudos mais aprofundados sobre o tema.<br />
Acredita-se que esta pesquisa trará informações que poderão beneficiar a comunidade<br />
científica com a produção de um novo conhecimento para fundamentar futuras<br />
intervenções. Por outro lado, adolescentes e seus pais terão acesso a informações<br />
precisas sobre esse transtorno tornando-se capazes de identificá-lo precocemente bem<br />
como preveni-lo. Pretende-se ao longo deste estudo verificar a relação existente entre a<br />
mídia e o desenvolvimento da anorexia em adolescentes. Este estudo busca verificar as<br />
seguintes hipóteses: 1) A maioria dos adolescentes que possuem anorexia são do sexo<br />
feminino e pretendem se encaixar nos padrões estéticos estabelecidos pela mídia, pois<br />
estão em busca do corpo perfeito ou seja imaginário e inatingível .2)Em grande parte dos<br />
casos a mídia é a principal causa, assim deixando outras causas, consideravelmente em<br />
uma porcentagem menor 3)A maioria dos adolescentes começaram a desenvolver este<br />
transtorno através da insatisfação pessoal, com sua própria imagem, pretendendo<br />
alcanças a imagens irreais impostas pela mídia.Participarão desta pesquisa 50<br />
adolescentes, do sexo feminino, na faixa etária de 14 a 18 anos, que tenham se<br />
submetido a dietas alimentares, ingerido medicamentos para emagrecimento ou praticado<br />
exercícios físicos com o objetivo de perder peso. Os dados serão coletados em<br />
academias e agências de modelo. Os participantes deverão responder a um questionário<br />
contendo 10 questões abertas e fechadas sobre os motivos pelos quais objetivam<br />
emagrecer.Os resultados dessa pesquisa não podem ser divulgados porque ainda estão<br />
em andamento.<br />
Palavras-chave: Anorexia, mídia, adolescencia<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Leticia Tukasaki, Nathalia Silvestre, Rayssa Nogueira,<br />
Naiani Tizziane<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Os motivos que levam adolescentes de baixa renda a praticarem o aborto<br />
Profissionais da área da saúde, dentre eles o psicólogo, têm encontrado na sua prática<br />
profissional inúmeros casos de adolescentes que se envolvem em situações que<br />
oferecem risco ao seu bem-estar físico e, muitas vezes, emocional. Os casos de abortos<br />
cometidos por adolescentes são um exemplo. Apesar da prática do aborto ser ilegal no<br />
Brasil, ela acontece com certa frequência entre adolescentes, principalmente nas classes<br />
menos favorecidas. Esta pesquisa pretende investigar quais variáveis estão presentes na<br />
história de vida de adolescentes de baixa renda que motivam a realização de um aborto.<br />
Acredita-se que as informações decorrentes deste estudo poderão fundamentar<br />
intervenções focadas na prevenção da prática do aborto, além de contribuir para o<br />
aumento das informações científicas sobre o tema. Pretende-se investigar as hipóteses<br />
de que as adolescentes, ao se verem grávidas e sem apoio do parceiro, decidem realizar<br />
o aborto julgando essa prática como a única saída para a resolução de seu problema. E<br />
que, envolvidas em uma situação de desespero, tomam essa decisão sem conseguir<br />
avaliar os riscos de problemas futuros. Na realização deste estudo serão entrevistadas<br />
dez adolescentes em colégios da rede pública, na periferia da cidade de Londrina-PR, a<br />
fim de obter informações para uma melhor compreensão e esclarecimento em relação à<br />
decisão sobre o aborto. O roteiro de entrevista a ser utilizado será um roteiro estruturado,<br />
contendo dez questões que visam ao conhecimento da opinião das participantes sobre a<br />
realização do aborto na adolescência. As entrevistas deverão ser realizadas em uma sala<br />
separada, livre de ruídos, sendo gravadas com o consentimento das participantes. Ao<br />
término da coleta de dados, os mesmos deverão ser organizados tabelas e a análise dos<br />
resultados será fundamentada no referencial teórico que fundamenta a área. Os<br />
resultados ainda não podem ser divulgados, pois este estudo está em andamento.<br />
Palavras-chave: Aborto, adolescência, psicologia da saúde<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Luciane Antonelli<br />
Nome do Orientador: Fabio Brush<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS<br />
Analise psicobiológica do comportamento de superfície de Sotalia guinanesis<br />
(Cetácea; Delphidae) (Ván Bénéden, 1864)<br />
O estudo teve por objetivo através de um levantamento bibliográfico analisar o<br />
comportamento de superfície do Gênero Sotalia guianensis (boto-cinza) e visa poder<br />
levar também a desenvolver métodos alternativos no ensino da biologia de cetáceos em<br />
aulas aplicadas para o ensino fundamental, resultando em uma cartilha em anexo, a qual<br />
trara informações de como os alunos e professores devem proceder ao se depararem<br />
com um cetaceo em seu habitat natural.O Sotalia guianenis ( van Bénéden, 1864) é uma<br />
espécie de mamifero aquatico, odontoceto, familia Delphinidae que ocorre em diferentes<br />
locais da costa atlântica neotropical, ocorrendo desde Honduras na América Central até o<br />
Estado de Santa Catarina no sul do Brasil, sua ocorrência acompanha a distribuição dos<br />
manguezais. É caracterizado por apresentar coloração dorsal acinzentada, estendendose<br />
ás regiões periocular e nadadeiras peitorais, uma faixa obliqua nos flancos e nas<br />
laterais da caudal. O rostro é moderadamente longo e a nadadeira dorsal é pequena,<br />
triangular e predominantemente acinzentada, possui na extremidade distal uma coloração<br />
que pode variar de rosada a esbranquiçada. Conhecido como boto-cinza, é uma espécie<br />
gregária, a estrutura de grupos é muito variável, estando registrados os maiores grupos<br />
na Baía de Paraty (Rj) com 450 indivíduos, por serem baías abertas, porém esses<br />
números em baías protegidas são diferentes, podendo variar de 2 a 10 indivíduos por<br />
grupo. O Sotalia guianensis, é a segundo espécie de cetáceos que mais sofre com a<br />
captura acidental ao longo da costa brasileira. Outros fatores que põem em risco estes<br />
animais são a destruição do seu habitat, aumento do tráfego de embarcações,<br />
desenvolvimento urbano em regiões costeiras, exploração de manguezais e estuários, e<br />
o turismo desorganizado de observação de cetáceos. Atualmente esse gênero esta<br />
classificado como “Dados Deficientes” pela IUNC (2004) e pelo IBAMA, (2001). Isto se<br />
deve sobre os botos e de estudos sistemáticos sobre a dimensão dos impactos causados<br />
por diferentes atividades antrópicas, no entanto, em função das ameaças a que a espécie<br />
esta submetida, o Sotalia guianensis esta sendo considerada uma espécie “vulnerável” .<br />
Este trabalho relata os comportamentos de superfície, pois são os mais fácil de serem<br />
identificados, uma vez que esses animais passam a maior parte da vida submersos e<br />
expõem rapidamente o corpo à superfície, dificultando a observação, o registro e a<br />
interpretação do seu comportamento.<br />
Palavras-chave: Comportamento de superfície, Sotalia guianensis, Alimentação<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Rafaela Conde de Souza<br />
Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa<br />
Titulação do Orientador: Psicologia clínica e psicossomática<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Transtorno Afetivo - Bipolar<br />
Nesse trabalho, pretendemos apresentar em forma de banner, não só a definição desse<br />
transtorno que vem sido amplamente estudado, como também, seus tratamentos, sobre<br />
psicoterapias, e sobre algumas psicoses.<br />
Palavras-chave: Bipolar, transtorno, afetivo, distúrbio<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Reghin<br />
Nome do Orientador: Clelia Prestes Zerbini<br />
Titulação do Orientador: Professora Especialista<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Reação da Sociedade Frente a Adoção por Casais Homoafetivos<br />
Esta pesquisa tem como tema a reação da sociedade frente à adoção por casais<br />
homoafetivos, um assunto bastante polêmico e complexo, pois engloba vários aspectos:<br />
o jurídico, o social e o religioso. Entretanto, por se tratar de um tópico que exige a<br />
atenção e preocupação da psicologia, pois de fato a sociedade vem passando por<br />
inúmeras transformações e o assunto da adoção por homossexuais faz parte dessa<br />
mudança nos modelos familiares, é de grande relevância esse tema ser levantado e<br />
pesquisado. Isso, na expectativa de encontrar meios para entender melhor essa<br />
problemática propiciando no futuro uma prática profissional mais adequada por parte das<br />
pesquisadoras para uma sociedade mais justa, tolerante e saudável. Assim, mediante<br />
esse contexto, foi enfocado o aspecto psicológico desse assunto, investigando como a<br />
sociedade reage a esse tema da adoção por homossexuais, considerando, pois, a forte<br />
influência exercida sobre a vida coletiva e principalmente a vida individual dos seres<br />
humanos em questão, tendo que lidar inclusive com comportamentos discriminatórios da<br />
sociedade. Então, para atingir esse objetivo foi utilizada a pesquisa bibliográfica como<br />
metodologia, fazendo, portanto, um levantamento de teorias sobre assuntos que vão<br />
desde a instituição família até o tema da pesquisa, passando pelos tópicos: a<br />
homossexualidade, casais homoafetivos, requisitos para uma adoção legal, adoção por<br />
casais homoafetivos e por fim a visão da sociedade sobre a adoção por casais<br />
homossexuais. Dessa forma, foram obtidos dados os quais foram analisados a respeito<br />
da adoção por casais homoafetivos e a reação da sociedade. Dessa forma, o resultado<br />
da análise desse contexto aponta sempre para o empecilho do preconceito e do medo da<br />
mudança por parte da sociedade. Esses dois aspectos tornam difícil a aceitação da<br />
sociedade sobre o assunto, fragilizando aqueles que são estigmatizados, excluindo,<br />
portanto, os diferentes para garantir homogeneização da sociedade.<br />
Palavras-chave: Adoção, Homoafetivo, Preconceito, Sociedade.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Taila Tatiane Garcia; Cláudia Simomoto<br />
Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini<br />
Titulação do Orientador: Professora Especialista<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Intervenção Psicológica na Cirurgia Bariátrica<br />
A presença obrigatória de psicólogos em equipes de cirurgia bariátrica para avaliação do<br />
paciente candidato ao tratamento cirúrgico e o seu acompanhamento após o<br />
procedimento, são ítens reconhecidos e indicados pela Associação Médica de Cirurgia<br />
Bariátrica. O trabalho terapêutico junto a esses pacientes representa um grande desafio<br />
para o psicólogo. Estudar a obesidade implica abordar a fome no seu recorte<br />
psicossocial, por exemplo em expressões populares como "insaciável desejo de riqueza",<br />
"fome de poder", "com açúcar e com afeto" que já indicam a importância da ingestão de<br />
alimentos em nossa sociedade, não só por seu aspecto de nutrição, e a interferência de<br />
aspectos emocionais além da fome na alimentação. Porém, só recentemente, os<br />
aspectos emocionais passaram a ser considerados. O presente trabalho objetivou<br />
proporcionar uma visão geral da atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes<br />
obesos mórbidos nos períodos pré e trans-operatório para a realização da cirurgia<br />
bariátrica. Foram abordados temas como a importância do psicólogo junto à equipe<br />
multidisciplinar, o psicodiagnóstico, a entrevista, o laudo psicológico, as conseqüências<br />
psicológicas posteriores ao procedimento, bem como conceituações da psicanálise e<br />
psicossomática. Por ser a obesidade e a cirurgia bariátrica situações freqüentes na<br />
atualidade, é fundamental que estudantes de psicologia se familiarizem e pesquisem o<br />
assunto, preparando-se, assim, para a prática profissional futura. A metodologia utilizada<br />
foi a pesquisa bibliográfica, resgatando-se teorias que discorrem sobre a obesidade, a fim<br />
de compreender as características psicológicas da pessoa obesa e a constituição deste<br />
sintoma, bem como aspectos da prática psicanalítica. Após a pesquisa bibliográfica, foi<br />
possível concluir, portanto, a existência de uma demanda expressiva de psicólogos para<br />
atuar nessa área e intervir focando esses aspectos emocionais tão presentes e<br />
importantes no processo de formação da obesidade, e de seu tratamento e cirurgia. Por<br />
outro lado, observa-se, também, a grande resistência por parte desses pacientes, que<br />
não aderem à terapia, inclusive pelo desejo manifesto ou latente de uma intervenção que<br />
seja a mais instantânea possível, característica fortemente presente na sociedade atual: a<br />
busca por soluções imediatas.<br />
Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia Bariátrica. Psicoterapia<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Erika Ticiani Zanin<br />
Nome do Orientador: Luciana Aparecida Zanella Gusmão<br />
Titulação do Orientador: mestre<br />
Instituição:Centro Universitario Filadelfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Análise do comportamento aplicada ao contexto clínico infantil e a importância da<br />
participação dos pais como agentes de mudança.<br />
Resumo: O presente trabalho descreve o estudo de um caso clínico de uma criança<br />
atendida no serviço de Psicologia da <strong>UniFil</strong>. A queixa trazida pelos pais é a de que o filho<br />
chora diante de situações relacionadas à competição e, quando percebe que está prestes<br />
a perder em algum tipo de jogo, se isola dos familiares e chora. Frequentemente a família<br />
utiliza seus momentos de lazer com jogos de tabuleiro ou vídeo game e estes<br />
comportamentos têm aparecido com maior freqüência. O atendimento da criança teve<br />
início em 2008 e se estendeu durante o ano de 2009. As análises foram pautadas na<br />
filosofia Behaviorista Radical, por meio da análise funcional do comportamento. Assim as<br />
intervenções psicológicas neste ano, compreendem 15 sessões realizadas com a criança<br />
e 3 sessões com os pais objetivando conhecer dados da dinâmica familiar, estabelecer<br />
vínculo terapêutico com a criança e também com seus pais, identificar variáveis<br />
relevantes sobre a funcionalidade do comportamento da criança. Dessa forma, foi<br />
possível identificar alto nível de exigência dos pais em relação ao desempenho do filho<br />
em todas as atividades executadas por este, inclusive em jogos de vídeo game e de<br />
tabuleiro. Além disso, os pais em terapia verbalizaram que desejam ter “filhos perfeitos”,<br />
obedientes e melhores que outras crianças. Contudo, entende-se que diante das<br />
análises feitas é de extrema importância desenvolver a intervenção psicológica com os<br />
pais e com a criança, a fim de que os pais possam entender qual a função de seus<br />
comportamentos; o motivo pelo qual esperam tanto de seu filho e como reagir a um<br />
possível progresso comportamental da criança, enquanto que com a mesma espera-se<br />
desenvolver comportamentos assertivos, expressão de sentimentos e autoconfiança.<br />
Conclui-se que a partir do momento que os pais começarem a identificar a funcionalidade<br />
de seus comportamentos será possível que estes estabeleçam contingências diferentes<br />
para o seu filho, possibilitando uma mudança no ambiente familiar e, conseqüentemente,<br />
nos comportamentos do mesmo.<br />
Palavras-chave: Análise – comportamento – família<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Clovis Corrêa Luiz Júnior<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação:<strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
ANÁLISE DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE NO ESPORTE COLETIVO E<br />
INDIVIDUAL<br />
Os padrões comportamentais têm sido estudados por vários autores. Uma teoria<br />
importante para o estudo da personalidade é a de Eysenck, que se baseia nos traços de<br />
personalidade, pelos quais busca-se predizer muitos comportamentos individuais e<br />
sociais. O autor considera estes traços como uma dimensão da personalidade, e<br />
identificou o que segundo ele, seriam as duas dimensões primárias da personalidade:<br />
extroversão e neuroticismo. Esta será a teoria utilizada no presente estudo. No esporte o<br />
estudo da personalidade tem por finalidade compreender para melhor intervir nos<br />
programas de treinamento, estabelecer formas para maior adesão e aderência dentro de<br />
programas de esporte nas dimensões, saúde e educação, além de o tema não ser muito<br />
explorado no meio acadêmico. O objetivo do presente estudo será identificar, dentre os<br />
diferentes esportes individuais e coletivos, os variados padrões de comportamento de<br />
seus praticantes. A amostra será composta por 50 atletas de cada categoria: individual e<br />
coletivo. Dentro da categoria “coletivo” os esportes abordados serão: futebol, vôlei e<br />
basquete. Na categoria individual serão: judô, tênis e atletismo. Os critérios de inclusão<br />
dos sujeitos são definidos a partir das seguintes condiçoes: terem particpado de, no<br />
mínimo, competições estaduais e praticarem a modalidade a mais de dois anos, com<br />
idades entre 16 e 35 anos. Os dados serão coletados nos locais onde são realizados os<br />
treinos e as competições.Para a averiguação dos traços de personalidade será utilizado o<br />
Eysenck Personality Inventori (1968), adaptado para a língua portuguesa. O questionário<br />
é composto por 38 questões com 2 possibilidades de resposta (sim e não), sendo elas 23<br />
inerentes à introverção/extroversão e 15 relacionadas à estabilidade/instabilidade<br />
emocional.Para análise estatística será utilizada análise descritiva dos dados através do<br />
programa Microsoft Excel 2007.Este estudo não possui resultados a serem divulgados,<br />
pois encontra-se ainda em andamento.<br />
Palavras-chave: , Esporte de Rendimento, Traços Comportamentais.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Heloisa Pereira, Larissa Bergamaschi, Lorena Benassi,<br />
Nathália Stivanin Aguiar<br />
Nome do Orientador: Zenir Alves Pascutti<br />
Titulação do Orientador: Especialista<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Prevenção e Enfrentamento da Violência contra a criança.<br />
Este trabalho está sendo desenvolvido na rede escolar municipal com pretensão de<br />
abordar e debater com as crianças sobre as diversas formas de violência, levando-as a<br />
contribuir ativamente na luta pela defesa de seus direitos e protagonizar as<br />
transformações em suas relações sociais e familiares.A violência sexual contra crianças e<br />
adolescentes sempre se manifestou em todas as classes sociais. A família desenvolve<br />
um papel importante já que a criança ainda não dispõe de discernimento suficiente para<br />
lidar com tais situações. O projeto tem como objetivo fortalecer e comprometer a<br />
comunidade escolar; alunos, educadores e diretores visando à prevenção de situações<br />
de violência e o estímulo ao procedimento de denúncias. Priorizamos 3(três) Escolas da<br />
rede Municipal de educação da Zona Norte B de Londrina, com suporte do Projeto Piloto<br />
denominado "Prevenção da violência contra crianças: ações de prevenção no<br />
enfrentamento ao fenômeno"- (CREAS III), realizamos verbalmente a exposição do<br />
material Revistinha em Quadrinhos, no qual conta a história de "Lili e sua Turma".<br />
Discutimos as diversas formas de violência, destacando a violência sexual,<br />
sensibilizando-os e possibilitando a identificação de possíveis intenções de abuso e<br />
orientando que atitudes tomar diante das mesmas.Devido a demanda de denúncias o<br />
trabalho terá continuidade através da formação de 2(dois) grupos composto por crianças<br />
e adolescentes, no qual desenvolveremos atividades lúdicas, como fantoche,<br />
Psicodrama, história em quadrinhos, música, vídeo, com o objetivo de acolher<br />
terapeuticamente casos mais leves de violência. Enfim, com esse projeto proporcionamos<br />
as crianças e adolescentes um melhor conhecimento sobre as diversas formas de<br />
violência e como identificá-las no contexto social e familiar, focando especialmente na<br />
violência sexual. Observou-se um grande interesse por parte das crianças a cerca do<br />
assunto, demonstrando compreensão, atenção e participando ativamente durante todo o<br />
processo. Haja visto, 22 denúncias sendo:12 sexuais, 2 de suspeita de violência sexual,1<br />
de violência física, 2 de violência psicológica, 2 de vulnerabilidade e 3 casos não<br />
esclarecidos<br />
Palavras-chave: Prevenção; Violência Sexual; Crianças e Adolescentes.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): MICHELE REGINA BRIZZI TRIZZI<br />
Nome do Orientador: ZENIR PASCUTTI<br />
Titulação do Orientador: ESPECIALISTA<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
JOVENS COM NECESSIDADES ESPECIAIS VIVENDO EM SOCIEDADE<br />
O presente trabalho é desenvolvido em uma instituição para pessoas com Necessidades<br />
Especiais na cidade de Londrina, com um grupo de sete jovens do sexo masculino na<br />
faixa etária entre 19 a 30 anos, do programa de “Oficina Protegida de Produção de<br />
Acabamentos”, com diferentes necessidades. Nos últimos tempos a sociedade tem se<br />
preocupado com uma nova sociedade, uma sociedade inclusiva, com inclusão escolar,<br />
igualdade, uma coletividade sem diferenças. Atualmente, com a globalização, é<br />
considerado o direito de todos à cidadania, procurando deixar para trás a idéia de<br />
exclusão social. O tema deficiência de uma maneira geral, tanto mental quanto física, se<br />
insere num contexto de histórias de exclusão, mesmo por diferentes épocas, a cultura<br />
estando orientada para uma lógica de igualdade, no qual todos têm o direito de se<br />
educar, viver e ser feliz dentro de uma comunidade, porém sempre foi um tema<br />
malquisto, muitas vezes um tabu. Partindo da lógica de igualdade, tentou-se<br />
compreender da melhor maneira o fenômeno “indivíduo excepcional”, entendendo as<br />
reais diferenças existentes. A deficiência é a ausência de estrutura psíquica e anatômica,<br />
afeta o sujeito em sua totalidade, o ser psíquico e o ser social. Consideram-se pessoas<br />
com deficiência àqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física,<br />
mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter<br />
restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Com isso o<br />
principal objetivo do projeto é intervir nos comportamentos dos jovens, diante de<br />
atividades utilizadas, como, grupoterapia, ludoterapia, passeios, filmes, discussão de<br />
temas atuais, tais como; leis, normas, namoro, atualidades, higiene e comportamentos<br />
permitidos dentro e fora da instituição, para que estes possam viver em sociedade de<br />
forma natural. Os encontros acontecem uma vez na semana na instituição com duração<br />
de uma hora, totalizando 34 horas. Até o momento percebe-se uma mudança dos<br />
comportamentos trabalhados, tais como, limites, respeito, momento adequado para<br />
brincadeiras e tons de voz, constatando-se ainda, através das técnicas aplicadas,<br />
dificuldade de escolhas, compreensão cognitivo e fala colada no outro. Visa-se, que<br />
pessoas com necessidades especiais têm os mesmos direitos que qualquer pessoa, a<br />
luta pela inclusão social, se dá através de um esforço, de colaboração e reflexão de um<br />
conjunto de pessoas que tem o interesse de assegurar as condições efetivas de<br />
integração social.<br />
Palavras-chave: Necessidades Especiais, Inclusão, Globalização<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Paula Favoreto de Mello<br />
Nome do Orientador: Silvia Patarelli<br />
Titulação do Orientador: Professora<br />
Instituição: Centro universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Subjetividade<br />
A subjetividade engloba todas as características permanentes à condição de ser sujeito,<br />
envolvendo as capacidades sensoriais, afetivas, imaginativas e racionais de uma<br />
determinada pessoa. Todo o individuo é uma complexa unidade natural e cultural. Mais<br />
que um corpo com funções biológicas e psicológicas, com capacidades de transformar o<br />
seu meio pelo trabalho e pela linguagem, o ser humano é uma unidade de necessidades,<br />
desejos, sentimentos, angústias, temores, imaginários, racionalidades, paixões. Da<br />
mesma forma como não podemos considerar o homem apenas como um animal racional,<br />
também não podemos reduzir a subjetividade a uma dimensão meramente cognitiva,<br />
desconsiderando todas as demais facetas da complexa interioridade de cada um.<br />
Subjetividade é procurar no indivíduo as marcas da sociedade, ou seja, dizer que o<br />
indivíduo é mediado socialmente, não significa que ele seja afetado externamente pela<br />
sociedade, mas sim que se constitui por ela, isto é, pela sua introjeção. Assim, a<br />
psicologia, para entender as questões que se referem à subjetividade, deve compreender<br />
as finalidades, as instâncias, os meios, pelos quais uma determinada cultura forma o<br />
indivíduo. Este argumento só pode ser efetivo a partir do momento em que se admite que<br />
a cultura modela a subjetividade, disponibilizando seus hábitos e costumes, valores e<br />
padrões de comportamento. Tais elementos que incorporamos ou que nos formam<br />
advém das várias experiências de sociabilidade pelas quais passamos: nossa família, a<br />
escola, convivência com amigos, a comunidade local, etc. As experiências individuais e<br />
subjetivas só ocorrem a partir das relações sociais e do espaço da intersubjetividade, isto<br />
é, a subjetividade não está predefinida nos indivíduos, ao contrario disto, está sempre em<br />
constante processo. A subjetividade não é algo vindo somente do individual, mas,<br />
também, a própria cultura no qual o sujeito está inserido ajuda na constituição dessa.<br />
(REY, 2003)<br />
Palavras-chave: Subjetividade; indivíduo; sociedade<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Ariane Terziotti e Débora Larrisa<br />
Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
PROPOSTA DE ANÁLISE E INTERVENÇÃO EM CONCESSIONÁRIA DE CAMINHÕES<br />
E ÔNIBUS DE LONDRINA<br />
O trabalho foi realizado em uma concessionária de caminhões e ônibus situada em<br />
Londrina-PR. O objetivo foi levantar dados sobre atuação dos profissionais dentro da<br />
empresa comparando com possíveis relatos de reclamação por parte dos superiores<br />
imediatos e diretoria administrativa da empresa. O trabalho contempla também algumas<br />
informações específicas sobre a empresa, considerando seu histórico e cultura de<br />
atuação. A empresa pertence a um grupo situado em outro estado onde rotinas e<br />
maneiras são diferenciadas do Paraná, causando grande impacto nas políticas de<br />
atuação que são transportadas para Londrina sem considerar a realidade local. A queixa<br />
apresentada por gestores foi o índice de rotatividade da empresa. Eles relatam que os<br />
colaboradores trabalham conforme acordado, porém estão sempre em busca de outras<br />
oportunidades de trabalho e quando possuem solicitam desligamento gerando muito<br />
desgaste entre as áreas e impactos financeiros devido a novas contratações e<br />
capacitação. Para levantamento de informações foram utilizados observações nas rotinas<br />
da empresa e questionários com questões relacionadas à satisfação e motivação no<br />
ambiente de trabalho e qualidade de vida e lazer fora da empresa. A análise de<br />
resultados permitiu concluir que a empresa enfrenta dificuldades, pois necessita seguir o<br />
modelo engessado nas políticas de atuação. Assim, gestores reconhecem falhas nos<br />
processos e sabem que seria necessário adaptações para realidade paranaense, porem<br />
as decisões sempre são validadas pela matriz, que descarta muitos processos que não<br />
seja o ideal por eles estipuladas, mesmo que estas sejam benéficas para os<br />
colaboradores. Com isso os colaboradores não se sentem motivados, pois as condições<br />
de trabalho são insatisfatórias. De forma geral houve grandes reclamações quanto às<br />
instalações da empresa e oportunidades de lazer. Com as análises realizadas, uma das<br />
propostas de intervenção é que a empresa adote programas de incentivo a atividade<br />
física, promovendo maior qualidade de vida. Analisando clima interno e relações de<br />
trabalho ha proposta de melhoria ao Endomarketing com todos os departamentos<br />
ouvindo e acatando sugestões. Ainda considerando as relações é viável realizar um<br />
projeto de qualificação. A sugestão é que programas de treinamento sejam desenvolvidos<br />
atendendo necessidades especificas dos colaboradores e em particular sanando as<br />
duvidas e para desempenhar o bom trabalho, assim os colaboradores visualizam e<br />
entendem os processos da empresa<br />
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL, RELACIONAMENTO INTERNO,<br />
MOTIVAÇÃO, OPORTUNIDADE, POLÍTICAS DE ATUAÇÃO<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): LIVIA RICIERI BORGES LEÃO<br />
Nome do Orientador: ZEILA TOREZAN<br />
Titulação do Orientador: MESTRE<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
O SINTOMA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A PSICANÁLISE<br />
Este trabalho tem como objetivo, através de uma revisão da literatura psicanalítica,<br />
delinear o que é o “sintoma” sob essa ótica, pois verifica-se que esse assunto é sempre<br />
discutido pelo viés da medicina, que exime o ser humano de sua subjetividade e dá<br />
importância a uma causa puramente orgânica. É possível perceber que pelo<br />
entendimento da medicina é necessário sempre analisar o sintoma procurando<br />
diagnosticar uma doença, descartando qualquer relação com causas psíquica,<br />
diferentemente da psicologia que procura entender esse fato sem que seja necessário<br />
fechar um diagnostico, considerando importante analisar outros fatores. Freud foi um dos<br />
pioneiros a visualizar esse assunto dentro de uma abordagem psicológica. Isso acontece<br />
quando ele inicia seus estudos sobre a histeria. Como naquela época as manifestações<br />
sintomáticas nas histéricas eram tidas como simulações, e por não concordar com esse<br />
fato, Freud propõe um novo entendimento, e assim amplia sua teoria sobre o<br />
inconsciente, relacionando corpo e a realidade psíquica, importando-se com a<br />
subjetividade do individuo. Desse modo o sintoma neurótico passa a ser entendido como<br />
a expressão de um conflito inconsciente, que resulta de um processo de recalque, em<br />
que o verdadeiro motivo gerador do conflito, vem à consciência descaracterizado sob<br />
forma de sintoma e que, portanto pode não oferecer maiores riscos. Esse tema é de<br />
extrema importância para estudo da psicologia, apesar de ser complexo e ainda um<br />
pouco enigmático, é relevante para que possamos ratificar hipóteses acerca de<br />
manifestações que muitas vezes a medicina não compreende, apesar de ter sido<br />
considerada há algum tempo atrás a única ciência capaz de responder sobre as<br />
condições do ser humano e que, portanto fica visível a importância de um novo olhar<br />
sobre o ser humano e suas particularidades. Além disso, através da discussão sobre<br />
esse assunto, é possível delinear a atuação da psicologia junto a determinados tipos de<br />
pacientes e suas implicações.<br />
Palavras-chave: Sintoma, Psicanálise, Manifestações Inconsciente<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Francine Zamberlan<br />
Nome do Orientador: Bruna Amorim Sanches Aldinucci<br />
Titulação do Orientador: Mestra<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia de Londrina - UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Autismo - Universo infinito<br />
O desenvolvimento do presente trabalho objetiva apresentar a prática de estágio das<br />
alunas do quarto ano de psicologia da Unifil - referente à disciplina de "Psicologia<br />
aplicada a portadores de necessidades especiais". O estágio realizou-se em determinada<br />
escola de educação especial da cidade de Londrina, onde houve um processo de<br />
acompanhamento e auxílio aos professores e auxiliares nas atividades propostas em sala<br />
de aula. Utilizando-se o método educacional adotado na instituição (Método TEACCH)<br />
para o ensino de crianças e jovens portadores de autismo, uma vez por semana, no<br />
período matutino, as estagiárias vivenciaram através de atividades práticas, a<br />
aprendizagem de "como educar" e de "como se aprende" neste peculiar método de<br />
ensino. Além de ter favorecido o desenvolvimento cognitivo e educacional dos assistidos<br />
autistas, houve melhoras nas habilidades interpessoais destas crianças e jovens autistas<br />
através dos exercícios motores, cognitivos e de relações sociais diários, empregados na<br />
rotina de cada um deles dentro da instituição. Assim, a justificativa para a prática deste<br />
estágio obteve êxito: tornou-se importante a presença de pessoas que auxiliem no<br />
desenvolvimento dos trabalhos nesta instituição. Citando a instituição londrinense como<br />
referência, diz-se que com este projeto (foi a primeira vez que estudantes de psicologia<br />
foram aceitos na instituição para atividades de contato direto com os autistas) está<br />
havendo espaço para a participação de estagiários de psicologia (inclusive de outras<br />
universidades) nas salas compostas apenas por autistas, visto que, cada assistido<br />
demanda atenção específica porque possui peculiaridades que solicitam - para maior<br />
efetividade do aprendizado - cuidado e orientação de forma quase individual. Sendo<br />
assim, a presença de estagiários em determinados momentos, buscou propiciar maior<br />
auxílio no desenvolvimento dos trabalhos com intuito de melhorar a qualidade de vida dos<br />
assistidos da instituição.<br />
Palavras-chave: Autismo, autistas, teacch.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica D. Câmara e Daphne F. Araújo , Silva, J.A.¹ e<br />
Castilho, L. L. e Moreira, R. S. T. ¹<br />
Nome do Orientador: Zenir Pascutti<br />
Titulação do Orientador: Especialista<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES INTENSIDADES DE FEEDBACK NA<br />
APRENDIZAGEM DO ROLAMENTO GRUPADO PARA TRÁS.<br />
No processo de aprendizagem de uma habilidade motora, os aprendizes adquirem<br />
competência para produzir os movimentos desejados de forma precisa e consistente. E<br />
no processo de aquisição pode-se manipular as condições de ensino para favorecer o<br />
aprendizado, e uma das maneiras de se ensinar uma habilidade, é oferecendo ao<br />
aprendiz informação sensorial que indique o estado real do movimento (feedback),<br />
auxiliando-o na compreensão da habilidade que está sendo aprendida. Assim, este<br />
estudo tem como objetivo verificar a influencia do conhecimento de performance (CP),<br />
feedback de 33 e 100% na aprendizagem da habilidade rolamento grupado para trás. A<br />
amostra foi composta por 8 meninas, com idades entre 9 e 11 anos, iniciantes em projeto<br />
social da modalidade de ginástica artística, sem experiência e intervenção prévia na<br />
habilidade proposta. As meninas foram divididas aleatoriamente em dois grupos com 4<br />
integrantes cada, um grupo de intervenção com feedback 33% e o outro com feedback<br />
100%. Ambos participaram de 8 sessões de intervenção e em todas as sessões foi<br />
fornecido CPs específicos. Para análise dos resultados foi utilizada filmagem no pré, pósteste<br />
e retenção. A consistência inter e intra avaliadores foi verificada através do<br />
programa de estatística reliability analysis–scale (alpha), e os dados analisados<br />
descritivamente indicaram que para o grupo de feedback 100%, 100% da amostra<br />
apresentou melhora de desempenho do pré para o pós teste. Do pós para retenção 75%<br />
da amostra regrediu em sua performance e 25% manteve-se estável. Já para o grupo de<br />
feedback 33%, 100% da amostra melhorou do pré para o pós-teste, já do pós para a<br />
retenção 50% obteve melhora, 25% manteve-se estável e 25% regrediu. Estes resultados<br />
indicam que a intervenção com feedback 33% foi mais eficaz na aprendizagem do<br />
rolamento grupado para trás.<br />
Palavras-chave: Aprendizagem Motora, Feedback, Conhecimento de performance.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Jéssica D. Câmara e Daphne F. Araújo<br />
Nome do Orientador: Zenir Pascutti<br />
Titulação do Orientador: Especialista<br />
Instituição:Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A POSSÍVEL TAREFA EM DESENVOLVER HABILIDADES NO RELACIONAMENTO<br />
INTERPESSOAL COM JOVENS COM NECESSIDADES ESPECIAIS<br />
O presente trabalho esta sendo realizado em uma Instituição para pessoas com<br />
necessidades especiais na cidade de Londrina. Esta Instituição desenvolve atividades<br />
para as pessoas, ali inseridas, a fim de contribuir para o desenvolvimento cognitivo,<br />
motor, social e afetivo das mesmas. Assim, nosso objetivo principal com esse projeto é<br />
promover o desenvolvimento das inter-relações, em um grupo de seis integrantes,<br />
levando-os a perceber o outro, compreendendo-o e comprometendo-se com seus<br />
colegas de grupo. O grupo é composto por jovens do sexo masculino, com idade entre<br />
25 e 55 anos. Para desenvolver o trabalho utilizamos como técnicas atividades<br />
interativas, desenhos, diálogos, observações, dinâmicas, jogos, entre outras. No<br />
momento o resultado observado, até então mais esperado, são as atitudes de<br />
pronunciarem-se como pessoas no grupo, repercutindo inclusive em outras ‘oficinas’,<br />
ações e falas que expressam a luta pelo seu espaço e de cuidados para com o amigo do<br />
grupo.<br />
Palavras-chave: pessoas com necessidades especiais, desenvolvimento, atividades<br />
interativas<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Etienne Estéfani Silva Gonze de Oliveira<br />
Nome do Orientador: Silvia Pattarelli e Leticia Passos de Melo Sarzedas<br />
Titulação do Orientador: Mestres<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
ADOLESCÊNCIA NA PERSPECTIVA DA <strong>PSICO</strong>LOGIA SÓCIO-HISTÓRICA<br />
O presente trabalho pretende estudar a adolescência na sociedade contemporânea, a<br />
partir do atendimento grupal de adolescentes em regime de semi-liberdade. A pesquisa<br />
está sendo desenvolvida por meio de encontros semanais no qual podemos estudar no<br />
adolescente o processo de constituição da sua subjetividade, a partir da perspectiva da<br />
Psicologia Sócio-histórica. Considerando a linguagem principal categoria de análise da<br />
subjetividade, esta pesquisa esta sendo realizada através da pesquisa-ação, com uma<br />
proposta de ressignificação da adolescência. Tratam-se questões da adolescência, do<br />
mundo moderno e as vicissitudes advindas da construção do sujeito como ser<br />
transformado e transformador de sua história em meio à vulnerabilidade social. Entendese<br />
vulnerabilidade como sendo uma categoria operativa que considera a posse limitada<br />
de bens materiais e faz uma avaliação mais abrangente dos aspectos negativos e<br />
positivos, incluindo características, recursos, habilidades e estratégias, individuais,<br />
grupais e sociais, para lidar com o sistema de oportunidades oferecido pela sociedade.<br />
As crianças e os adolescentes formam a população mais prejudicada por tal relação de<br />
desigualdade, e isso gera um círculo vicioso, pois sem o acesso aos referidos serviços,<br />
torna-se ainda mais difícil ao jovem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo Estado.<br />
Desta forma, podem configurar-se sintomas que ultrapassam a individualidade, que vão<br />
desde a indisciplina na escola até o uso de drogas e delinqüência, uma vez que é a<br />
sociedade, e seus mecanismos de exclusão, a geradora do problema e o alvo a que se<br />
destinam tais atitudes. Devido a isso, faz-se importante o trabalho com essa população, a<br />
fim de possibilitar um acolhimento às suas angústias, uma reflexão sobre sua realidade e<br />
as possibilidades de inserção social por meios que não sejam auto e/ou heterodestrutivos.<br />
O adolescente é um sujeito atuante e transformador e a cada geração<br />
podemos observar mudanças nesta população e também nas maneiras como os adultos<br />
percebem e se relacionam com eles, e assim a conduta do adolescente flutua entre o<br />
espaço e a exploração do mundo. É necessário superar as visões naturalizantes da<br />
Psicologia e entender a adolescência como um processo que é construído nas condições<br />
históricas-culturais-sócias específicas.<br />
Palavras-chave: adolescência, construção histórica e vulnerabilidade.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Nathany Oliveira, Juliana Trindade e Hevellin Piai<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Anorexia X Corpo Perfeito: A Influência da Mídia Sobre os Padrões Estéticos<br />
Nota-se hoje um grande envolvimento de adolescentes em transtornos alimentares como<br />
a anorexia. Acredita-se que um dos principais motivos que leva os adolescentes a<br />
desenvolverem a anorexia é a idealização de um corpo perfeito estabelecido pela mídia.<br />
Esse padrão de beleza é irreal e inatingível, provocando sentimentos de angústia e<br />
frustração na maioria dos adolescentes. Essa realidade vem se tornando cada vez mais<br />
frequente, o que justifica a realização de estudos mais aprofundados sobre o tema.<br />
Acredita-se que esta pesquisa trará informações que poderão beneficiar a comunidade<br />
científica com a produção de um novo conhecimento para fundamentar futuras<br />
intervenções. Por outro lado, adolescentes e seus pais terão acesso a informações<br />
precisas sobre esse transtorno tornando-se capazes de identificá-lo precocemente bem<br />
como prevení-lo. Pretende-se ao longo deste estudo verificar a relação existente entre a<br />
mídia e o desenvolvimento da anorexia em adolescentes. Este estudo busca verificar as<br />
seguintes hipóteses: 1) A maioria dos adolescentes que possui anorexia é do sexo<br />
feminino e pretende se encaixar nos padrões estéticos estabelecidos pela mídia. Está em<br />
busca do corpo perfeito, mas não consegue perceber que este é imaginário e inatingível.<br />
2) Em grande parte dos casos a mídia é a principal causa do desenvolvimento da<br />
anorexia. 3) A maioria dos adolescentes começa a desenvolver este transtorno através<br />
da insatisfação pessoal com sua própria imagem, pretendendo alcançar imagens irreais<br />
impostas pela mídia. Participarão desta pesquisa 50 adolescentes, do sexo feminino, na<br />
faixa etária entre 14 a 18 anos, que tenham se submetido a dietas alimentares, ingerido<br />
medicamentos para emagrecimento ou praticado exercícios físicos com o objetivo de<br />
perder peso. Os dados serão coletados em academias e agências de modelo. Os<br />
participantes deverão responder a um questionário contendo 10 questões abertas e<br />
fechadas sobre os motivos pelos quais objetivam emagrecer. Os resultados dessa<br />
pesquisa não podem ser divulgados pois a mesma encontra-se em andamento.<br />
Palavras-chave: Anorexia, adolescentes, mídia<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno):Talita Martinha Guilhen ; Mariana De Oliveira Prochet ;<br />
Flora Ebenau ; Laís Bogo.<br />
Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />
Titulação do Orientador: Mestre em Psicologia Social<br />
Instituição: Centro Universitário Filadelfia - Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
O Adolescente em Conflito com a Lei<br />
Vulnerabilidade Social é um conjunto de fatores que possibilitam que um sujeito pode<br />
estar mais suscetível ou propício em nosso tema de cometer atos<br />
infracionais.Descrevemos a seguir alguns fatores principais que podem gerar a<br />
vulnerabilidade.Segundo a autora Maria Ignez Saito em seu artigo sobre “Adolescência,<br />
cultura, vulnerabilidade e risco. A prevenção em questão”, à construção das atividades e<br />
comportamentos dos adolescentes está ligado à interação deles entre fatores genéticos e<br />
ambientais. É necessária então uma bem sucedida relação com alguns fatores para que<br />
o adolescente não se torne vulnerável ou se encontre em situação de risco com relação<br />
ao ato infracional.<br />
Palavras-chave: vulnerabilidade,conflito.adolescentes.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Beatriz Simino; Samira Franz; Simone Diniz; Telma Silva<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da ilva<br />
Titulação do Orientador: Meste<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A ORIENTAÇÃO A PROFESSORES SOBRE O TDAH COMO FERRAMENTA PARA O<br />
DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MAIS EFETIVAS.<br />
Encontrar pessoas com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade<br />
(TDAH) está cada vez mais comum. Segundo pesquisas, TDAH já pode ser considerado<br />
uma disfunção cerebral, na qual o cérebro não funciona adequadamente devido à<br />
interferência de impulsos rápidos que se manifestam através de três sintomas:<br />
desatenção, hiperatividade e impulsividade, atingindo de três a cinco porcento das<br />
crianças em fase escolar, apontando também raízes genéticas para sua manifestação.<br />
Atualmente, o diagnóstico é predominantemente clínico e multidisciplinar, baseado em<br />
dados de vários profissionais como neurologista, psiquiatra, psicólogo, pedagogo, para<br />
então realizar a análise e testagem das áreas comprometidas. O tratamento deve ser um<br />
combinado de medicamentos, orientação aos pais e professores, técnicas específicas<br />
ensinadas ao paciente, psicoterapia, entre outros. A combinação entre medicação e<br />
psicoterapia tem levado a resultados satisfatórios no tratamento. Partindo dessa<br />
constatação, pretende-se com esta pesquisa verificar a eficácia de um programa de<br />
intervenção abordando aspectos relevantes do TDAH junto aos professores. Esta<br />
pesquisa deverá produzir novos conhecimentos a respeito da atuação do psicólogo junto<br />
a portadores com esse transtorno. Buscou-se investigar as seguintes hipóteses: o fato do<br />
professor não conseguir identificar o aluno com TDAH, impede que haja uma postura<br />
adequada para intervir junto a este. Outra hipótese foi investigar se o conhecimento é<br />
uma das variáveis que contribui para que o professor possa administrar de forma<br />
adequada o processo ensino-aprendizagem. Para tanto, foram aplicados questionários<br />
como medidas de pré e pós-teste e uma intervenção composta por seis encontros de<br />
quatro horas cada um. Participaram desta pesquisa cinco professores que trabalham na<br />
rede de escola particular e possuem alunos portadores do TDAH, na cidade de Londrina,<br />
PR. Através do termo de livre consentimento, os sujeitos foram informados do conteúdo e<br />
dos objetivos da pesquisa. Os dados transcritos foram analisados e encontraram-se os<br />
seguintes resultados. Houve um aumento nas respostas sobre o conhecimento acerca do<br />
transtorno bem como quais são os medicamentos utilizados e seus efeitos. Nos<br />
resultados qualitativos observou-se que as informações recebidas no curso foram<br />
utilizadas em sala de aula, confirmando a eficácia da intervenção na prática pedagógica<br />
docente.<br />
Palavras-chave: TDAH, Psicólogo escolar, Diagnóstico e Tratamento, Distúrbio de<br />
aprendizagem.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Diene Garcia Gimenes<br />
Nome do Orientador: Rosane Zétola Lustoza<br />
Titulação do Orientador: Doutora<br />
Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Entre o Dito e o Dizer - Diagnóstico e Localização Subjetiva<br />
“A estrutura própria da cadeia significante é determinante da atribuição subjetiva, que, em<br />
geral, é distributiva, ou seja, com várias vozes” afirma Lacan (MILLER, 1997, p242).<br />
Considerando estes dizeres de Lacan, o enunciado pode comportar vozes distintas e<br />
plurais. Alguém pode dizer, conforme cita Miller, Eu nunca serei nada, e logo acrescentar<br />
que este dito era proferido por seu pai. No exemplo ainda fica ambígua a direção da frase<br />
em estar referida ao pai, ou ao sujeito que a profere. No mesmo texto, Miller aponta a<br />
importância do questionamento do sujeito acerca de seus dizeres. A apreensão, por parte<br />
do analista, do distanciamento que o sujeito toma de seu dizer servirá fundamentalmente<br />
para ‘diagnosticar’ a estrutura subjetiva daquele que lhe fala, o modo próprio como se<br />
responde a seu desejo.Nos intervalos entre significantes o desejo desliza e percorre a<br />
cadeia, dando vazão a novos significantes, de modo a produzir a significação. Isto<br />
decorre da estrutura de acoplagem retroativa do significado, cada novo significante,<br />
redefinindo o sentido dos que o precedem (MILLER, 1997). Podemos pensar a<br />
localização subjetiva a partir da atribuição de sentido decorrente do diagnóstico.A<br />
concepção de localização subjetiva na clínica psicanalítica é ponto fundante do próprio<br />
método psicanalítico. O questionamento sobre o desejo, eixo estruturante da clínica<br />
psicanalítica, começa por ser levantado pelos estudos de Freud. Na obra freudiana<br />
podemos apreender a atribuição de sentido como um fenômeno seqüencial, ocorrência<br />
conseqüente do dizer. A subjetividade se entrelaça fortemente na perspectiva da questão<br />
que se coloca. Quando alguém se apresenta ao clínico, já tendo a si a atribuição de um<br />
significante, por ex. depressão, a produção de significado é inevitável. Inscrito numa<br />
cadeia de tantos outros significantes, depressão será elemento para o deslizamento do<br />
desejo. Podemos pensar num sentido progressivo de repercussão; mas também será<br />
ponto de retomada dos significantes antecedentes que se ligam a ele e, retroativamente,<br />
justificará outras relações e significados produzidos.A psicanálise procura abordar o<br />
sujeito em como se localiza quanto a seu desejo. Miller se pronuncia categoricamente<br />
“Nós, no campo analítico, estamos contrariamente do lado do sujeito” (1997, p230). Isto<br />
deixa entrever o que há de subjetivo como ponto a partir do qual será buscado traçar o<br />
diagnóstico.<br />
Palavras-chave: psicanálise, diagnóstico, localização subjetiva<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana Caldeira Hugo<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Relacionamentos Conjugais violentos: variáveis que mantém mulheres em situação<br />
de risco<br />
A violência contra a mulher tem aumentado a cada dia, tornando-se comum na vida de<br />
muitos casais. Esse fato é preocupante, pois fere os direitos humanos. Um número<br />
considerável de mulheres tem vivido relacionamentos conflituosos, que trazem<br />
sofrimento, angústia e as colocam em risco emocional e físico. Conhecer os fatores que<br />
contribuem para que muitas mulheres permaneçam em relacionamentos violentos é um<br />
caminho importante a ser trilhado na busca de soluções para esse tipo de problema. Uma<br />
investigação sobre possíveis benefícios resultantes desses relacionamentos, como<br />
também sobre as dificuldades para interromper os mesmos pode trazer informações<br />
valiosas aos profissionais que atuam junto a essa população. Este estudo teve como<br />
objetivo identificar as variáveis controladoras, presentes tanto na história de vida quanto<br />
na atualidade, que contribuem para que as mulheres vítimas de violência doméstica<br />
permaneçam em relações conjugais violentas. Participaram desta pesquisa três<br />
psicólogas que prestam atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica em um<br />
Centro de Atendimento a Mulher da cidade de Londrina/PR. Utilizou-se como instrumento<br />
de coleta de dados um roteiro de entrevista estruturada, contendo nove questões<br />
direcionadas às características do serviço prestado, às condições em que as mulheres<br />
chegam ao atendimento e à condução do processo terapêutico, entre outras. Os<br />
resultados encontrados indicam a presença de algumas variáveis que contribuem para<br />
que as mulheres se mantenham em relacionamentos violentos. Entre elas estão: a<br />
influência cultural onde se tem a visão de que o homem está acima das mulheres, sendo<br />
concedido a ele o poder dentro da relação, mesmo que seja conquistado através da força<br />
física; a pressão da família e da religião para que se mantenha o casamento; a<br />
dependência financeira e a dependência emocional do parceiro.<br />
Palavras-chave: violência doméstica, relacionamentos violentos<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Maria Cecília Santos Minetto<br />
Nome do Orientador: ZEILA CRISTINA FACCI TOREZAN<br />
Titulação do Orientador: Estágio profissionalizante<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia- Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Histeria<br />
Este trabalho tem como propósito mostrar como o conceito da histeria tem sido<br />
modificado ao longo da história, sendo vista primeiramente como se fossem simulações e<br />
exageros, e hoje como uma neurose que precisa ser tratada, e mostrar o importante<br />
papel que o complexo de Édipo tem na histeria. O complexo de Édipo é um excesso, um<br />
desejo sexual, evocador do desejo sexual adulto, vivido na cabeça e no pequeno corpo<br />
de uma criança e cujo objeto são os pais. Inversamente, a histeria é um desejo sexual<br />
infantil vivido na cabeça de um adulto e cujo o objeto não é um homem ou uma mulher,<br />
mas sim uma criatura forte ou fraca.O prazer desencadeado era forte demais e chegou<br />
cedo demais. O inconsciente da criança registra o impacto brutal do prazer erógeno,<br />
associado á presença sensual do adulto. É então que se reprime, no inconsciente, o<br />
cliché de uma cena fantasiada de sedução por um dos pais. Quando adulto, o sujeito<br />
sente a necessidade compulsiva de reviver a mesma sensação desse prazer que causa<br />
mal e voltar a representar a mesma cena traumática incluindo dessa vez os parceiros de<br />
seu circulo social. Portanto esse trabalho tem como finalidade discorrer sobre a histeria,<br />
oferecendo a possibilidade de compreensão de como ela se desenvolve durante a fase<br />
infantil.<br />
Palavras-chave: Histeria, Complexo de Édipo<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Patricia Wanderlei Estima<br />
Nome do Orientador: Zeila Facci Torezan<br />
Titulação do Orientador: Doutora em Psicologia<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
TRANSFERÊNCIA.<br />
A humanidade sempre viveu a “Era da Libido”, isto, pois, a busca incessante pelo prazer<br />
sempre foi o motivo da nossa existência. Prazer este que se resume nas coisas em que<br />
gostamos e amamos, ou seja, se fosse possível definir em duas palavras a condição<br />
humana, estas palavras seriam: amor e sexualidade. E foi por considerar isso de maneira<br />
totalmente abrangente e avançado para sua época que Freud é considerado um genuíno<br />
contemporâneo.Por essa visão do ser humano, e por acreditar que o amor e sexualidade<br />
são fundamentais para a condição de vida, Freud criou sua teoria psicanalítica. A<br />
Psicanálise foi inventada para tratar do chamado “mal de amor”, que se mantém em<br />
nosso cotidiano, e se é muitas vezes expressados por produções artísticas e culturais,<br />
por intermédio do mecanismo de defesa da sublimação, e que sem dúvidas são clichês<br />
nos divãs psicanalíticos.O método Psicanalítico tem por característica principal, e o que a<br />
difere dos demais métodos que o próprio Freud ‘negou’, a análise da transferência, que<br />
age tanto como uma “força impulsora do tratamento, quanto como uma resistência ao<br />
mesmo e limite onde esse arrisca-se a fracassar.”Freud iniciou os seus estudos sobre<br />
transferência com o caso de Dr. Breuer, o famoso caso de Anna O. e que ao longo de<br />
todos os seus estudos pôde concluir que a transferência é elemento fundamental para o<br />
procedimento analítico, e é apenas através desta que este processo se torna possível.<br />
Não foi só no caso de Anna O. que a transferência existiu, ela permanece em várias<br />
relações como as médicas e as terapêuticas, isto pelo fato de que nestes contatos uma<br />
série de fantasias e afetos são automaticamente despertados, e ganham novas versões<br />
as quais se revelam para o médico ou terapeuta, pois, será com eles que o paciente irá<br />
tratar e revelar sua própria organização subjetiva.Em outras palavras podemos dizer que<br />
o traço característico da transferência é a substituição do afeto por uma pessoa<br />
importante na vida do sujeito, pela pessoa do médico, que funcionará como interprete<br />
disso que está sendo lembrado em ato, ou seja, atuado pelo paciente.<br />
Palavras-chave: Transferência; conceito; sexualidade.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Francis Willian Bueno Lourenço<br />
Nome do Orientador: Rosângela Leal<br />
Titulação do Orientador: Especialista<br />
Instituição: Formação em psicologa pela UEL, pós graduação em Psicologia<br />
Organizacional e do Trabalho pelo Cesulon, pós em Psicologia Industrial Pela UEL e<br />
Universidade Ferderal de Curitiba, pós em Dinamica de Grupo pela SBDG, e pós em<br />
Gerencia Empresarial pela Imbrape e Cesulon.<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Cliente Oculto: Como instrumento de avaliação de desempenho nas organizações.<br />
Este presente trabalho, irá apresentar e discutir o Cliente Oculto, é uma ferramenta de<br />
avaliação de desempenho e específica para medir a qualidade no atendimento,<br />
principalmente no varejo, a partir da contratação de uma empresa terceirizada, ou da<br />
utilização de profissionais próprios, que treinam e enviam clientes “ocultos”(treinados) às<br />
lojas para testar a eficiência do serviço prestado aos consumidores; entre outras<br />
palavras, também batizado de “comprador misterioso” ou ainda “cliente fantasma”, a partir<br />
disto é instruído a abordar o vendedor e fazer uma série de perguntas de acordo com um<br />
check list passando pela empresa; através disto podemos realizar um diagnóstico<br />
organizacional instrumentado, este que identifica os problemas e a caracterização de<br />
causas; necessário à escolha das ações que se destinam a concretização das mudanças<br />
desejadas, através da coleta de informações e análise de dados; realizando assim a<br />
avaliação de desempenho com utilização de intervenção através do treinamento no foco<br />
das falhas do atendimento.<br />
Palavras-chave: cliente, atendimento, desempenho, excelência.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Henrique Siena Zanon<br />
Nome do Orientador: Patricia Martins Castelo Branco<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-Unifil<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Telejornalismo e Cultura de Massas<br />
Realizar-se-á neste trabalho uma conexão entre o termo cultura de massas e o<br />
telejornalismo, no qual buscamos inspiração nos textos de intelectuais como Ecléa Bosi,<br />
Theodor Adorno, Max Horkheimer, Perseu Abramo e Pedrinho Guareschi figuras estas<br />
que obtiveram destaque na retratação da objetividade da relevância do assunto a ser<br />
discorrido.Telejornalismo é a prática profissional do jornalismo aplicada à televisão.<br />
Telejornais são programas que duram entre segundos e horas e divulgam notícias dos<br />
mais variados tipos, utilizando imagens, sons e, geralmente, narração por um<br />
apresentador. Cultura de massas remete à um termo que designa a criação<br />
industrializada e à padronização cultural voltada para o mercado de consumo.<br />
Organizando um elo entre eles para descobrir qual a relaçao da psicologia com a<br />
industrializaçao da cultura no mundo<br />
Palavras-chave: Telejornalismo, Cultura de Massas, Mensagem Subliminar<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Leme, Anna Elisa; Lima, Camila; Moraes, Annelize<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
MOTIVAÇOES ATUAIS PARA A OFICIALIZAÇAO DO CASAMENTO<br />
Ao longo do tempo, a instituição casamento tem assumido inúmeras formas, que estão<br />
sendo construídas para responder às exigências de uma sociedade onde os valores e as<br />
regras econômicas, culturais e sociais estão sempre em mutação. Essa nova<br />
configuração do casamento resultou em transformações radicais na intimidade e na vida<br />
pessoal dos indivíduos. Porém, apesar de profundas mudanças ocorridas na instituição<br />
casamento, a oficialização dos relacionamentos continua sendo uma busca constante.<br />
Considerando-se que fatores como tradições religiosas, familiares e segurança financeira<br />
já não exercem maior controle na decisão de oficialização de um relacionamento, este<br />
estudo se propõe a identificar as variáveis que atualmente motivam a tomada de decisão<br />
em oficializar a relação conjugal. Para isso, serão entrevistados 50 casais sem filhos<br />
prestes a realizar o seu primeiro casamento num período de, aproximadamente, seis<br />
meses da data do recrutamento. Destes, serão entrevistados casais que nunca<br />
coabitaram com nenhum parceiro e casais que coabitaram com parceiros por um período<br />
mínimo de um ano e meio. Estes sujeitos serão contactados em grupos de preparação<br />
para noivos em igrejas de Londrina/PR e participarão individualmente da pesquisa<br />
através de um roteiro de entrevista estruturado, contendo questões que abordarão temas<br />
como a história da relação, a decisão de se casar, o significado do casamento, as<br />
motivações e expectativas sobre o casamento e a participação da família e da religião na<br />
tomada da decisão, buscando desta forma identificar tais motivações. Identificando-as,<br />
esta pesquisa pretende contribuir junto à comunidade científica com a produção de<br />
conhecimento na área de relacionamentos afetivos/sexuais, gerando assim novas<br />
informações que poderão ser utilizadas para se terem intervenções mais efetivas,<br />
beneficiando desta forma também a sociedade em geral. Os resultados da pesquisa<br />
ainda não podem ser divulgados, pois o estudo ainda se encontra em andamento.<br />
Palavras-chave: casamento, motivação, relacionamento afetivo-sexual.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriel Ramazoti Piovesana, Carla Caroline Carneiro<br />
Nome do Orientador: Marien<br />
Titulação do Orientador: Mestrado em psicologia social<br />
Instituição:<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Descriminação Racial nas Escolas.<br />
O Brasil é caracterizado por uma diversificação de etnias, uma miscigenação de raças e<br />
culturas, que foi sendo construída através de um processo histórico-social.Ao mesmo<br />
tempo em que houve um encontro de culturas e etnias, houve também um desencontro.<br />
Houve um enfoque nas diferenças entre brancos e negros, que permaneceram em<br />
situação de marginalização, e exclusão social.Pretende-se analisar com esse Projeto<br />
como as escolas ajudam a enraizar esse sentimento de minimização nas crianças<br />
negras, como a escola afirma o preconceito racial (mesmo que não explicitamente), e<br />
apontar formas de se mudar esse contexto social.O objetivo principal do trabalho é<br />
mostrar a construção do preconceito racial, e apontar maneiras de diminuir essa<br />
diferenciação de etnias vista tão claramente nas escolas. Demonstrar que com a isenção<br />
de material didático que abra espaço para mostrar a cultura, o valor e as conquistas e até<br />
mesmo a imagem mostrada em livros de negros, essas crianças possam ter uma divisão<br />
de sua etnia com orgulho e respeito, e não negá-la.<br />
Palavras-chave: preconceito racial<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Arielly Placidio, Felipe Quero, Patricia Cunha, Luiz<br />
Henrique Furlaneti, Alaise Rodrigues<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadelfia<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A Relação entre a Mentira do Marketing e a Banalização da Mentira nos<br />
Relacionamentos Afetivos.<br />
A mentira tornou-se tão comum nas relações sociais na atualidade que, muitas vezes, a<br />
tratamos como algo natural do ser humano. Essa “naturalização” da mentira, no entanto,<br />
é bastante perigosa, pois dificulta o desenvolvimento de relações sociais seguras entre as<br />
pessoas, impedindo o estabelecimento de confiança mútua. Relações inseguras causam<br />
prejuízos importantes nas diversas áreas da vida do indivíduo, seja a afetiva, a<br />
profissional ou a social. A partir de um olhar mais cuidadoso, nota-se a utilização da<br />
mentira para obtenção de benefícios próprios em vários setores da nossa sociedade. Um<br />
estudo aprofundado da relação entre a mentira utilizada no marketing e a banalização da<br />
mentira para outras áreas, como nos relacionamentos afetivos por exemplo, torna-se<br />
relevante a partir do momento que se considera os prejuízos emocionais que o<br />
comportamento de mentir pode trazer aos indivíduos. Assim sendo, esta pesquisa<br />
pretende contribuir para a melhoria na qualidade dos relacionamentos sociais, bem como<br />
com a produção de conhecimento sobre o tema. Este estudo tem como objetivo investigar<br />
a possível relação entre a mentira produzida pelo marketing e a banalização da mentira<br />
nos relacionamentos afetivos, e identificar as formas pelas quais as mentiras do<br />
marketing influenciam a mentira nos relacionamentos afetivos. Para isso serão<br />
entrevistados 25 universitários com idade entre 18 e 30 anos, que estejam matriculados e<br />
frequentando regularmente cursos de graduação em uma faculdade particular da cidade<br />
de Londrina-PR. Os sujeitos serão escolhidos aleatoriamente nas dependências da<br />
faculdade, exceto biblioteca e salas de aulas. Os dados serão coletados através de<br />
entrevistas com um roteiro semi-estruturado sobre o tema mentira. Para que seja<br />
possível o registro das respostas no momento da entrevista, esta será realizada em<br />
duplas. Os dados coletados serão organizados em tabelas para a melhor identificação e<br />
compreensão das informações. Os resultados serão analisados a partir do referencial<br />
teórico e a devolutiva aos sujeitos se dará por e-mail. Os resultados referentes a esta<br />
pesquisa não podem ser divulgados, pois a mesma ainda está em execução.<br />
Palavras-chave: mentira, relacionamentos afetivos, marketing<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriel Ramazoti Piovesana, Carla Caroline Carneiro<br />
Nome do Orientador: Alba<br />
Titulação do Orientador:<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Anorexia e Bulimia uma questão social<br />
Os distúrbios alimentares (anorexia nervosa e bulimia nervosa) estão ganhando cada vez<br />
mais espaço na sociedade, com a globalização e o capitalismo, os padrões de beleza vão<br />
se modificando e ficando cada vez mais rígido com o que se considera “o corpo ideal”.<br />
Procura se com essa pesquisa analisar como o meio social interfere diretamente para<br />
ocorrência e desenvolvimento desses distúrbios. A pesquisa tem como característica<br />
mostrar os distúrbios alimentares, e como eles interferem no comportamento do individuo.<br />
Palavras-chave: anorexia e bulimia<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): José Wellington Molina Prata; Larissa Mozer Dovidio<br />
Nome do Orientador: João Juliani<br />
Titulação do Orientador: DOUTOR EM <strong>PSICO</strong>LOGIA<br />
Instituição:Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Qualidade de Vida em Londrina - Domínio V<br />
O projeto Qualidade de Vida em Londrina foi iniciado em 2007, com os objetivos de se<br />
investigar as condições de vida dos moradores da cidade de Londrina e obter dados<br />
sócio-culturais para planejamento de intervenções que venham a melhorar a qualidade de<br />
vida da população londrinense. Em 2009, com o intuito de validar os resultados obtidos<br />
anteriormente, foi realizada uma nova coleta de dados com uma amostra representativa<br />
da população, com idade acima de 18 anos. A coleta foi realizada em diferentes regiões<br />
da cidade e consistiu na aplicação do instrumento WHOQOL-100 junto a uma amostra<br />
totalizando 905 habitantes. O instrumento WHOQOL-100 foi desenvolvido pela<br />
Organização Mundial da Saúde (OMS) com o intuito de avaliar a qualidade de vida de<br />
acordo com a percepção de cada individuo sobre aspectos de sua vida. Constitui-se de<br />
seis domínios e 25 facetas (24 relacionadas aos domínios e uma geral), cada faceta<br />
composta por quatro questões. O instrumento foi validado em diferentes culturas,<br />
incluindo a brasileira. Além das questões do WHOQOL-100, foram acrescentadas 16<br />
questões de controle, para a caracterização dos entrevistados. O trabalho apresentado<br />
aqui refere-se ao Domínio V - “Ambiente”. Os dados foram organizados de forma<br />
quantitativa, utilizando o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).<br />
Considerando uma escala que vai de quatro a 20, a qualidade de vida na cidade de<br />
Londrina apresentou um índice geral de 15,03. No Domínio V, o escore geral foi de 36,4<br />
abaixo da média geral. É importante destacar que dentro do Domínio V, a Faceta 18<br />
“Recursos Financeiros” obteve o menor índice em relação às outras (12,66). Este<br />
resultado mostra certa insatisfação com relação à situação financeira. Também com<br />
esse resultado observa-se a valorização dos bens materiais e do dinheiro na percepção<br />
da qualidade de vida. Os resultados estão de acordo com a perspectiva econômica, a<br />
qualidade de vida esta relacionada ao suporte financeiro e bens matérias que o individuo<br />
possui.<br />
Palavras-chave: qualidade de vida, Ambiente, Satisfação<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Gabriela Scala Gaspar, Guilherme Félix, Lívia<br />
Yunis Casela, Maria Vitória Canavese e Polyana Carla Magon<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia - Unifil -<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM<br />
FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO<br />
Infidelidade: Rompendo o tabu da insatisfação conjugal.<br />
A infidelidade envolve sofrimento intenso para todos os envolvidos: família,<br />
amante e a pessoa traída. Esse tipo de comportamento está se tornando cada<br />
vez mais comum, em ambos os sexos, o que pode ser percebido a partir dos<br />
dados alarmantes encontrados nas pesquisas científicas realizadas e nos altos<br />
índices de divórcio por traições conforme dados de órgãos oficiais que tratam<br />
desse assunto. A fidelidade, muitas vezes, consiste em idéias equivocadas e a<br />
sua real existência ou importância dependerá do modo pelo qual as pessoas<br />
vêm o próprio relacionamento, ficando relativamente "presos" às próprias<br />
experiências e esquecendo-se da diversidade do mundo à sua volta. Essa<br />
realidade leva à necessidade de uma análise que esclareça esta dúvida.<br />
Pretende-se com este estudo contribuir com a comunidade cientifica<br />
produzindo conhecimento sobre o tema afim de somar informações aos artigos<br />
na área. Os obejtivos desta pesquisa são: 1) verificar a compreensão dos<br />
participantes sobre o que é a insatisfação conjugal; 2) identificar o nível de<br />
satisfação com o parceiro; e 3) listar as razões pelas quais casais que se dizem<br />
satisfeitos com seu parceiro se envolvem em relacionamentos extra-conjugais.<br />
Pretende-se verificar as seguintes hipóteses: 1) a maioria das pessoas não<br />
consegue avaliar corretamente o nivel de satisfação conjugal de seus<br />
relacionamentos; 2) as pessoas que casam com o primeiro amor geralmente<br />
não traem; 3) as pessoas que já traíram uma vez são sujeitos a trair mais<br />
vezes do que as que nunca praticaram o adultério. O método escolhido para o<br />
estudo de tal assunto foi a pesquisa de campo, onde participarão 15 casais, de<br />
classe média alta, da cidade de Londrina no estado do Paraná, que estejam<br />
casados há no mínimo, 2 anos. Serão utilizados questionários investigativos<br />
afim de analisar como a satisfação conjugal é compreendida e porque mesmo<br />
satisfeitos com a relação conjugal, algumas pessoas traem seus parceiros.<br />
Esta pesquisa ainda está em andamento não sendo possível a divulgação de<br />
resultados.<br />
Palavras-chave: infidelidade, traição, casais<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Claudia Vanessa Bergamini<br />
Nome do Orientador: Claudia Vanessa Bergamini<br />
Titulação do Orientador: Especialista em Literatura Brasileira<br />
Instituição: Colégio Londrinense<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
O LUTO E A MORTE EM EXÍLIO DE LYA LUFT<br />
Em 1987, Exílio, romance de Lya Luft, despontou como uma das obras mais vendidas do<br />
Brasil. Trata-se de uma narrativa complexa, na qual se encontram expostos os dramas<br />
existenciais que cercam a Doutora, protagonista do romance. O suicídio da mãe, seguido<br />
do menosprezo que esta sempre dispensou aos filhos, são fatores que a levam rumo ao<br />
luto constante. Além disso, observa-se o seu exílio, revelado em suas ações, pela forma<br />
que expressa seus sentimentos, pela dor que sente advinda da ausência da mãe e pelo<br />
fato de não conseguir compreender o passado latente. Com vistas a isso, este trabalho<br />
apresenta um estudo de Exílio, em que se procurou discutir a questão da morte, revelada<br />
como uma situação de isolamento e como uma dor intensa advinda de traumas e<br />
decepções do passado.<br />
Palavras-chave: Morte, luto, exílio<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Sara Lopes Alves Gama<br />
Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição:Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Implantação do Departamento de Desenvolvimento Humano em uma Ong de Lixo<br />
Eletro - eletrônico.<br />
Inicialmente o presente projeto tinha como objetivo a implantação de um departamento de<br />
desenvolvimento humano em uma ong de lixo eletro – eletrônico. A partir de entrevistas e<br />
grupos de discussão buscou-se conhecer as necessidades da ong enquanto empresa. A<br />
proposta de um departamento de desenvolvimento humano é importante, pois se refere a<br />
trabalhar questões posturais profissional, de linguagem e a melhoria do bem - estar dos<br />
colaboradores através de benefícios trabalhistas e recursos que promovessem a interrelação<br />
e a qualidade de vida dentro da empresa. Durante o trajeto do trabalho descobriuse<br />
que para a realização da idéia inicial era necessário fundamentar aspectos de<br />
recursos humanos. Sendo assim priorizou-se as atividades da seguinte maneira:<br />
Procurou-se entender o negócio da empresa, os conceitos, objetivos, valores e condutas,<br />
na continuação foram verificados com a administração sobre valores que deveriam<br />
permanecer e os que deveriam ser alterados, estabeleceu-se algumas políticas de RH e<br />
formulou-se uma parte do regimento interno como as instruções de atividades por<br />
exemplo e dessa forma criou-se assim maior estrutura para as tarefas de rotina da<br />
empresa.Paralelamente foram registrados os colaboradores que já possuíam cargos e<br />
trabalhavam na empresa de forma efetiva, criou-se novos cargos pertinentes às<br />
melhorias da ong, e juntamente com esse feito construiu-se plano de cargos,<br />
descrevendo cada um deles, funções, perfil, qualificações e competências, como<br />
complemento dessas realizações tornou-se necessário formular treinamentos e planos de<br />
desenvolvimentos para os funcionários.Até o momento fica registrado a importância das<br />
bases da psicologia organizacional na pratica diária da empresa, como beneficio<br />
estrutural e de crescimento. O projeto continua em andamento e novas atividades serão<br />
inseridas até que se posso chegar ao desejo inicial que é proporcionar regulamentação<br />
dos colaboradores de acordo com as normas dos artigos de consolidação das leis do<br />
trabalho e assim partir para desenvolvimento de pessoas de forma a proporcionar<br />
crescimento através de políticas de recompensa: plano de carreira, benefícios,<br />
reconhecimento e recompensa, visando aumentar a motivação e busca por resultados<br />
além de saúde e qualidade de vida.<br />
Palavras-chave: desenvolvimento, empresa, recursos humanos, psicologia<br />
organizacional.<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Eloá Castro, Isabela Zanini, Julia Guimarães, Karla<br />
Carelli e Mariana Guerra.<br />
Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: - Centro Universitário Filadélfia- UNIFIL<br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
A inserção da brinquedoteca no contexto hospitalar: melhoria do convívio entre<br />
paciente e equipe médica<br />
Reconhece-se hoje que a prática do psicólogo no contexto hospitalar, com a implantação<br />
da brinquedoteca nestas instituições, implica em uma significativa melhoria do convívio<br />
entre paciente, tratamento e equipe médica. Apesar de todo o desconforto gerado pela<br />
internação, dos medos, fantasias e angústias que a criança e a família passam, existe a<br />
possibilidade de se humanizar este ambiente tornando-o um espaço destinado ao<br />
tratamento de um indivíduo constituído não apenas de uma parte biológica como também<br />
emocional. É a partir da brincadeira que a criança pode elaborar a situação na qual<br />
encontra-se inserida, expressar seus medos e fantasias, possibilitando assim melhorias<br />
no seu tratamento. Desta forma, a família e a equipe médica podem estabelecer um<br />
contato menos sofrido com a criança enferma, o que gera menos angústia e tensão e<br />
propicia um ambiente mais adequado às necessidades humanas. Sabe-se que muitos<br />
hospitais ainda não disponibilizam o acesso à brinquedoteca. Portanto, esta pesquisa<br />
busca verificar as mudanças efetivas na vida profissional e, consequentemente, na vida<br />
pessoal dos profissionais da saúde atuantes no setor pediátrico de um hospital que conta<br />
com uma brinquedoteca. O tema tratado adquiriu grande importância principalmente após<br />
a aprovação da Lei n. 11.104/05 que obriga todas as unidades de saúde que oferecem<br />
internação pediátrica a instalarem brinquedotecas. No entanto, é constantemente<br />
enfatizado a enorme quantidade de instituições hospitalares que ainda não inseriram tal<br />
prática. Na maioria dos casos estas instituições alegam ter outras prioridades mais<br />
importantes para o benefício dos pacientes do que o espaço lúdico. A partir dessas<br />
constatações, esta pesquisa visa conhecer os argumentos de profissionais que<br />
vivenciaram o hospital antes e depois da implantação da brinquedoteca e as mudanças<br />
que esta acarretou para a vida profissional e do convívio hospitalar, trazendo assim mais<br />
justificativas para a necessidade de inserção deste espaço destinado ao brincar. Este<br />
estudo será realizado a partir de um roteiro de entrevista com 14 questões destinadas a<br />
seis profissionais atuantes na ala pediátrica de internação de um hospital da cidade de<br />
Londrina-PR, que vivenciaram a experiência profissional nesse setor desde antes da<br />
instalação da brinquedoteca. Após a gravação da entrevista que será realizada no próprio<br />
hospital, os dados serão organizados em categorias para permitir a análise dos<br />
resultados.<br />
Palavras-chave: Brinquedoteca, Psicologia Hospitalar, Pediatria<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Fiamma Gallão Casagrande, Schirlei Tais Royer Sander<br />
Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Unversitário Filadélfia- <strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
DIAGNÓSTICO <strong>PSICO</strong>SSOCIAL – RELATO DE CASO<br />
RESUMO: o trabalho descreve o diagnóstico psicossocial realizado em uma pequena<br />
empresa de vendas e assistência técnica de equipamentos na cidade de Londrina no<br />
período de Abril a Junho de 2009. O objetivo inicial do diagnóstico foi o de realizar um<br />
levantamento das queixas e necessidade de melhorias na empresa. A primeira etapa<br />
envolveu atividades de levantamento de informações com os quatro colaboradores para<br />
esclarecer o papel do psicólogo organizacional no ambiente de trabalho. Na segunda<br />
etapa foram realizadas entrevistas estruturadas com todos os colaboradores, incluindo os<br />
dois proprietários. A entrevista envolveu questões sobre as atividades profissionais de<br />
cada colaborador, bem como, questionamentos a respeito das dificuldades enfrentadas<br />
no dia-a-dia do trabalho; responsabilidades; formas de solucionar problemas e<br />
relacionamento interpessoal. A partir da tabulação dos dados coletados os mesmos foram<br />
analisados comparativamente possibilitando descrever as principais queixas da empresa.<br />
Durante o processo de análise se estabeleceu as causas e consequências prováveis das<br />
queixas encontradas. É importante salientar que os resultados, bem como as análises<br />
realizadas, levaram em consideração a representatividade das queixas, ou seja, os<br />
resultados referem-se a questões pertinentes a todos os colaboradores que atuam na<br />
empresa. Os resultados apontaram necessidades de melhorias em três áreas:<br />
organização, liderança e relação com os clientes que foram discutidas com os<br />
proprietários no mês de Julho de 2009. Na área de organização foram apresentadas<br />
como propostas de intervenção a realização da descrição e a análise dos cargos, e o<br />
estabelecimento de rotinas diárias (check-list). Na área de liderança foi sugerida a<br />
realização de reuniões periódicas, implantação de programa de avaliação de<br />
desempenho, treino de feedback e planejamento das ações na área de benefícios. Na<br />
área de atendimento ao cliente foi sugerida a organização de uma rotina para<br />
atendimento, contratação de mais um mecânico, investimento em tempo de treinamento<br />
para os colaboradores, planejamento de horas extras e investimento em estrutura física<br />
para oferecer mais conforto ao cliente. A implantação dessas estratégias tem o intuito de<br />
melhorar o funcionamento dos processos internos, as relações entre os colaboradores e<br />
a qualidade do atendimento prestado ao cliente pela empresa.<br />
Palavras-chave: Diagnóstico Psicossocial, Psicólogo Organizacional, Atuação do<br />
Psicólogo na Empresa<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Laís Bogo<br />
Nome do Orientador: Alba Maria Mattus Costa<br />
Titulação do Orientador: Psicologia clínica e psicossomática<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-UNIFIL<br />
Curso para apresentação: Psicologia.<br />
Drogas<br />
Os fatores de risco para o uso de drogas incluem aspectos culturais, interpessoais,<br />
psicológicos e biológicos. São eles: a disponibilidade das substâncias, as leis, as normas<br />
sociais, conflitos familiares graves, comportamento problemático (rebelde, agressivo),<br />
alienação, baixo aproveitamento escolar, atitude favorável em relação ao uso, início<br />
precoce do uso, vulnerabilidade ao efeito de drogas, entre outros.Pesquisas etnográficas<br />
e epidemiológicas utilizando uma metodologia rigorosa podem fundamentar projetos e<br />
prevenção em todos os níveis, fornecendo dados e esclarecendo muitas questões, pois o<br />
custo pessoal e social com a dependência nos países desenvolvidos tem sido muito<br />
maior que o gasto com a prevenção. No Brasil, mesmo sem tradição nessa área, é<br />
preciso priorizar políticas preventivas, gerando projetos mais ajustados à realidade<br />
brasileira.<br />
Palavras-chave: drogas<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.
Nome do Pesquisador(Aluno): Sarah Zuliani<br />
Nome do Orientador: Eliane Belloni<br />
Titulação do Orientador: Mestre<br />
Instituição: Centro Universitário Filadélfia-<strong>UniFil</strong><br />
Curso para apresentação: <strong>PSICO</strong>LOGIA COM HABILITAÇÃO EM FORMAÇÃO DE<br />
PSICÓLOGO<br />
Estudo de Caso: Construção de identidade racial em uma criança com queixa de<br />
agressividade<br />
O presente caso está sendo atendido no serviço de Psicologia da <strong>UniFil</strong>, em Londrina-Pr.<br />
A cliente C., do sexo feminino, aproximadamente 9 anos, e de etnia afro-descendente, foi<br />
encaminhada pela avó que trouxe uma queixa de agressividade pós traumática<br />
decorrente de um acidente de ônibus. Os relatos da avó revelaram uma incompatibilidade<br />
de gerações que submetia a criança à realização de tarefas domésticas e a uma<br />
cobrança quanto à expressão de cordialidade e alegria. No primeiro contato com a<br />
criança, não foi observado nenhum comportamento agressivo, tampouco a relação do<br />
mesmo com o acidente. Foi observado um comportamento de poucas habilidades verbais<br />
e sociais relativos à cordialidade. Ainda na primeira sessão, notou-se que a paciente<br />
apresentou comportamentos relacionados à dificuldade de aceitação racial e à baixa<br />
autoestima. Diante disso, foram utilizadas técnicas para promover comportamentos<br />
relacionados à autoaceitação racial, e o fortalecimento de comportamentos relacionados<br />
à auto-valorização e à valorização de suas potencialidades. A partir do segundo mês de<br />
atendimento, a criança demonstrou uma nítida mudança quanto aos comportamentos que<br />
envolvem habilidades verbais de polidez e consciência racial. A psicologia clínica<br />
comportamental infantil contribui e respalda as sessões que encontram-se em<br />
andamento, objetivando e promovendo: a variabilidade comportamental, o<br />
comportamento consciente e o estabelecimento de contingências de reforçamento<br />
positivo.<br />
Palavras-chave: Identidade racial, agressividade, psicoterapia clínica comportamental<br />
infantil<br />
XVII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA E II MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO.<br />
05 A 09 DE OUTUBRO DE 2009.