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XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE ... - UniFil

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Nome do Pesquisador (Aluno): Daiane Rodrigues de Freitas<br />

Nome do Orientador: Roberto Mititaka Ikeda<br />

Titulação do Orientador: Mestre em Engenharia de Edificações e Saneamento<br />

Instituição: Centro Universitario Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: ARQUITETURA E URBANISMO<br />

COLETA SELETIVA - LONDRINA-PR<br />

O presente artigo se baseia em pesquisas científicas sobre a coleta seletiva na cidade de<br />

Londrina-Pr. A estruturação deste trabalho dá-se através da coleta de informações sobre a coleta<br />

seletiva, em destaque o trabalho realizado na cidade de Londrina, bem como através de<br />

pesquisas em estudos apresentados sobre este tema, entrevista com a arquiteta Rosimeire<br />

Suzuki de Lima e de dados coletados pela pesquisa Ciclosoft-Cempre. A cidade de Londrina é a<br />

cidade que mais se coleta material reciclado do país, sendo toda a cidade favorecida com esta<br />

atividade É estruturada em forma de cooperativas de catadores, contando com 26 organizações<br />

distribuídas por toda a cidade, existindo uma parceria entre estas Ong’s juntamente à<br />

administração municipal. Foi possível observar a importância da coleta seletiva para o resgate da<br />

dignidade de um setor da sociedade tão marginalizado e tão importante para a preservação e<br />

manutenção do meio ambiente.Coleta Seletiva na cidade de Londrina:Lima (2006) comenta que a<br />

coleta seletiva no município de Londrina teve inicio em 1996, sendo executada até 2001 por um<br />

sistema porta a porta com uma mão-de-obra temporária, sem contratação por tempo determinado<br />

e sem a caracterização de vinculo empregatício, usando um caminhão da prefeitura para este<br />

recolhimento, atendendo cerca de 30.000 domicílios na região central da cidade chegando a<br />

coletar 4 toneladas/dia, sendo aproximadamente 1% do resíduo sólido domiciliar. Em 2001, a<br />

CMTU promoveu a saída dos catadores do aterro estimulando-os a trabalharem em cooperativas,<br />

inserindo-os na coleta seletiva e no recolhimento porta a porta. Os catadores passaram a coletar<br />

estes materiais com carrinhos, sendo apresentados aos moradores. O resultado deste trabalho foi<br />

a ampliação do programa para 50.000 residências. Na opinião do autor-executivo do Cempre,<br />

André Vilhena (2008), houve um aumento significativo de 6% na participação dos municípios com<br />

menos de 100 mil habitantes no processo de melhoria do tratamento de lixo, reforçando a<br />

evolução na cadeia de desenvolvimento socioambiental. O engajamento de prefeituras e<br />

parcerias com as ONG’s e de sociedade civil, contribuiu para aumentar de 25 milhões de pessoas<br />

atendidas em 2006 para 26 milhões em 2008. Constatou-se também que a cidade de Londrina<br />

teve o melhor desempenho entre todos os municípios brasileiros tratando-se de recolhimento de<br />

lixo pelo sistema de coleta seletiva. De acordo com os dados de 2008 foram recolhidos cerca de<br />

3.450 toneladas por mês frente às 1.080 toneladas no ano de 2006, em seguida vêm às cidades<br />

de São Paulo, Curitiba e Recife. Alem disso a cidade de Londrina chama atenção por otimizar os<br />

custos da coleta seletiva, US$ 21,76/tonelada, sendo que a média de custos foi de US$<br />

221,00/tonelada.Lima (2006) explica que no Brasil, desde a década de 90, os programas<br />

municipais de coleta seletiva são desenvolvidos em parcerias com cooperativas e associações de<br />

catadores, tornando-se modelos a serem seguidos para uma correta política publica. A cidade de<br />

Londrina é um exemplo a ser seguido no sistema de coleta seletiva eficiente. Seu programa é<br />

conhecido como Reciclando Vidas e funciona em parceria com a prefeitura, são 26 organizações<br />

distribuídas por toda a cidade, e estes grupos são responsáveis pela coleta, triagem e<br />

comercialização de todo o material recolhido. O programa tem como objetivo incentivar a<br />

participação de todos os indivíduos que coletam estes matérias e trabalhar em cooperativas.<br />

Juntamente com toda a sociedade, é realizado um programa divulgação dos benefícios da coleta<br />

seletiva e da reciclagem, a inclusão social destes trabalhadores e gerando também um acréscimo<br />

para economia local, já que, todo este material a ser reciclado é uma fonte rica de matéria prima<br />

<strong>XVI</strong> SIMPÓSIO <strong>DE</strong> INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I <strong>MOSTRA</strong> <strong>DE</strong> TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 <strong>DE</strong> OUTUBRO <strong>DE</strong> 2008

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