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Text - Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

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objetivos, foi distinguir seu pessoal <strong>de</strong> elementos das forças policiais estaduais brasileiras que<br />

também usavam a cor cáqui, em sua maioria. Outro, foi proporcionar uma melhor camuflagem que a<br />

oferecida por aquela cor, quan<strong>do</strong> em operações nas matas, sempre ver<strong>de</strong>s, <strong>do</strong> Brasil.<br />

Ainda no século XX, foram a<strong>do</strong>tadas as estrelas e as divisas <strong>do</strong>s postos e graduações <strong>do</strong><br />

Exército. Na década <strong>de</strong> 1980, foi padroniza<strong>do</strong> para toda a Força o uniforme camufla<strong>do</strong> que<br />

utilizamos hoje em dia. Embora esse uniforme <strong>de</strong>va ser substituí<strong>do</strong> por outro <strong>de</strong> mesmas cores, mas<br />

<strong>de</strong> padronagem pixel, no lugar da rajada, é fator <strong>de</strong> orgulho possuir um uniforme camufla<strong>do</strong> que tem<br />

cores e padronagens únicas. Os uniformes <strong>de</strong> combate <strong>do</strong> Exército Brasileiro po<strong>de</strong>m até se<br />

assemelhar aos <strong>de</strong> outros países mas, ainda assim, são diferentes e têm uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> própria.<br />

No cenário mundial da atualida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> atuamos principalmente em missões <strong>de</strong> paz,<br />

po<strong>de</strong>mos afirmar que nossas tropas estão bem apresentadas e possuem sua individualida<strong>de</strong> como<br />

nação. Po<strong>de</strong>mos, sem preocupações, ser registra<strong>do</strong>s a<strong>de</strong>quadamente na mídia globalizada.<br />

Cabe, agora, uma menção às con<strong>de</strong>corações, embora não sejam objeto <strong>de</strong> nosso estu<strong>do</strong>.<br />

Observa-se que as or<strong>de</strong>ns outorgadas, no início <strong>do</strong> século XIX, eram as portuguesas. Após a<br />

in<strong>de</strong>pendência, o Impera<strong>do</strong>r D. Pedro I, filho <strong>do</strong> monarca português D. João VI, criou novas or<strong>de</strong>ns<br />

para <strong>de</strong>stacar a In<strong>de</strong>pendência <strong>do</strong> Brasil em relação à Portugal. Como por exemplo, a Or<strong>de</strong>m da Rosa<br />

e a <strong>de</strong> Pedro I. Mas as con<strong>de</strong>corações portuguesas, como a <strong>de</strong> Avis, permaneceram sen<strong>do</strong><br />

reconhecidas e outorgadas pelo Império Brasileiro.<br />

Com o advento da República, em 15 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1889, os títulos nobiliárquicos<br />

<strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser concedi<strong>do</strong>s e reconheci<strong>do</strong>s e as con<strong>de</strong>corações, paulatinamente, foram extintas ou<br />

substituídas por outras, com o objetivo <strong>de</strong> se <strong>de</strong>svincular a República <strong>do</strong> antigo regime. Apenas<br />

como um exemplo da evolução <strong>de</strong> uma con<strong>de</strong>coração, temos a Imperial Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> Cruzeiro, que foi<br />

transformada na Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, no perío<strong>do</strong> republicano.<br />

Na década <strong>de</strong> 1930 e 40, surgiram as primeiras Or<strong>de</strong>ns Honoríficas Militares. Como por<br />

exemplo: a Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> Mérito Naval, a <strong>do</strong> Mérito Militar e a <strong>do</strong> Mérito Aeronáutico. Com o advento<br />

da II Guerra Mundial, foram criadas medalhas para reconhecer e <strong>de</strong>stacar os valores militares<br />

daquele conflito. Na década <strong>de</strong> 1980, surgiram medalhas comemorativas <strong>de</strong> associações <strong>de</strong> excombatentes<br />

daquela guerra e <strong>de</strong> ex-integrantes <strong>de</strong> missões <strong>de</strong> paz. Surgiram, até mesmo,<br />

con<strong>de</strong>corações <strong>de</strong> agremiações congêneres. Embora, no dia a dia, não tenham seu uso autoriza<strong>do</strong> nos<br />

uniformes militares, po<strong>de</strong>m ser ostentadas em datas comemorativas especiais.<br />

Finalmente, cabe lembrar a função diacrítica <strong>do</strong>s distintivos. Durante os combates ocorri<strong>do</strong>s<br />

na chamada Guerra <strong>de</strong> In<strong>de</strong>pendência, o E B não chegou a usar os novos uniformes <strong>do</strong> plano <strong>de</strong><br />

1823. As tropas portuguesas e brasileiras se distinguiam pelas variações <strong>do</strong>s uniformes que eram<br />

próprias e já existiam em cada regimento envolvi<strong>do</strong>. É possível, também, que tenham se diferencia<strong>do</strong><br />

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