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CUSTOS PARA DECISÃO - Professorjosealves.com.br

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1.3 Da Contabilidade Financeira à Contabilidade de Custos<<strong>br</strong> />

3<<strong>br</strong> />

Até a Revolução Industrial (Séc.XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira (geral), que,<<strong>br</strong> />

desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas <strong>com</strong>erciais.<<strong>br</strong> />

Para apuração do resultado de cada período, bem <strong>com</strong>o para o levantamento do balanço em seu final,<<strong>br</strong> />

bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era<<strong>br</strong> />

extremamente simples: o Contador verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as<<strong>br</strong> />

mercadorias. Fazendo o cálculo basicamente por diferença, <strong>com</strong>putando o quanto possuía de estoques iniciais,<<strong>br</strong> />

adicionando as <strong>com</strong>pra do período e <strong>com</strong>parando <strong>com</strong> o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das<<strong>br</strong> />

mercadorias vendidas, na clássica disposição:<<strong>br</strong> />

Estoques Iniciais<<strong>br</strong> />

(+) Compras<<strong>br</strong> />

(-) Estoques finais<<strong>br</strong> />

(=) Custo das mercadorias vendidas<<strong>br</strong> />

Confrontando o montante obtido <strong>com</strong> as receitas obtidas chegava-se ao lucro <strong>br</strong>uto, do qual bastava<<strong>br</strong> />

deduzir as despesas necessárias à manutenção da entidade durante o período.<<strong>br</strong> />

Os bens eram quase todos produzidos por pessoas ou grupos de pessoas que poucas vezes constituíam<<strong>br</strong> />

entidades jurídicas. As empresas propriamente ditas viviam basicamente do <strong>com</strong>ércio, e não da fa<strong>br</strong>icação.<<strong>br</strong> />

Com o advento das indústrias, tornou-se mais <strong>com</strong>plexa a função do contador que, para o levantamento<<strong>br</strong> />

do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora tão facilmente os dados para poder atribuir valor aos<<strong>br</strong> />

estoques; seu valor de “<strong>com</strong>pras” na empresa <strong>com</strong>ercial estava agora substituído por uma série de valores pagos<<strong>br</strong> />

pelos fatores de produção utilizados.<<strong>br</strong> />

Inicia-se então uma adaptação, dentro do mesmo raciocínio da contabilidade <strong>com</strong>ercial, <strong>com</strong> a formação<<strong>br</strong> />

dos critérios de avaliação de estoques no caso industrial. Nesse sentido, passaram a <strong>com</strong>por o custo do produto<<strong>br</strong> />

os valores dos fatores de produção utilizados para sua obtenção, deixando-se de atribuir aqueles outros que na<<strong>br</strong> />

empresa <strong>com</strong>ercial já eram considerados <strong>com</strong>o despesas no período de sua ocorrência: despesas administrativas,<<strong>br</strong> />

de vendas e financeiras.<<strong>br</strong> />

Empresa Comercial<<strong>br</strong> />

COMPRA<<strong>br</strong> />

PRODUTOS<<strong>br</strong> />

VENDE<<strong>br</strong> />

Empresa Industrial<<strong>br</strong> />

COMPRA<<strong>br</strong> />

MP<<strong>br</strong> />

TRANSFORMA<<strong>br</strong> />

EM PRODUTOS<<strong>br</strong> />

VENDE<<strong>br</strong> />

1.4 Da Contabilidade de Custos à Contabilidade Gerencial<<strong>br</strong> />

No início da Contabilidade de Custos, a preocupação dos contadores e Auditores fiscais era apenas o de<<strong>br</strong> />

fazer desta, uma forma de resolver seus problemas de mensuração monetária dos estoques e do resultado. Por<<strong>br</strong> />

essa não-utilização de todo o seu potencial no campo gerencial, deixou a Contabilidade de Custos de ter uma<<strong>br</strong> />

evolução mais acentuada por um longo tempo.<<strong>br</strong> />

Com o crescimento das empresas, a necessidade de maiores informações e o aumento da distância entre<<strong>br</strong> />

administrados e ativos e as pessoas administradas, passou a Contabilidade de Custos a ser encarada <strong>com</strong>o uma<<strong>br</strong> />

eficiente forma de auxílio no desempenho dessa nova missão, a gerencial.<<strong>br</strong> />

Nesse seu novo campo, a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: no auxílio ao controle e<<strong>br</strong> />

na ajuda a tomada de decisões. No que diz respeito ao controle, sua missão é fornecer dados para o<<strong>br</strong> />

estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão, e num estágio seguinte, a<strong>com</strong>panhar o<<strong>br</strong> />

efetivamente acontecido em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> os valores anteriormente definidos.

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