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Aves da Estrada Parque Pantanal, Corumbá, Mato Grosso do Sul ...

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Figura 1. Locali<strong>da</strong>des com inventários ornitológicos ao longo <strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> <strong>Parque</strong> <strong>Pantanal</strong> (linha verde), <strong>Corumbá</strong>, <strong>Mato</strong> <strong>Grosso</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>.<br />

Figure 1. Localities with ornithological inventories in the Estra<strong>da</strong> <strong>Parque</strong> <strong>Pantanal</strong> (green line), at <strong>Corumbá</strong>, <strong>Mato</strong> <strong>Grosso</strong> <strong>do</strong> <strong>Sul</strong>.<br />

gem varia muito ao longo <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>, ocorren<strong>do</strong> matas semideciduais e deci- Nunes e F.A.T. Tizianel no decorrer <strong>da</strong>s viagens pela Nhecolândia nos<br />

duais próximas à base <strong>do</strong> Morro Grande, no Maciço <strong>do</strong> Urucum (Pott et al. anos de 2005 a 2008.<br />

2000). No restante <strong>do</strong> percurso, vegetação típica <strong>da</strong> planície <strong>do</strong> <strong>Pantanal</strong>, 6. Curva <strong>do</strong> Leque: situa<strong>do</strong> a 19°15'S, 57°03'W. A região apresenta<br />

com pre<strong>do</strong>mínio de campos sujeitos a inun<strong>da</strong>ção, segui<strong>do</strong>s de cerradão, cer- forte influência <strong>da</strong> inun<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> rio Paraguai, sen<strong>do</strong> caracteriza<strong>da</strong> por árera<strong>do</strong>,<br />

mata semidecídua, capões e mata de galeria (Silva et al. 2000). as abertas compostas de pastagens, caran<strong>da</strong>zais (Copernicia alba) e patei-<br />

Foram inventaria<strong>da</strong>s as segueinte áreas ao longo <strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> <strong>Parque</strong> Pan- ro (Couepia uiti), campos inundáveis, baías e corixos. Os autores A.P.<br />

tanal (trecho <strong>da</strong>s ro<strong>do</strong>vias MS-228 e MS-184):<br />

Nunes e F.A.T. Tizianel visitaram a área no decorrer <strong>da</strong>s viagens pela Nhe-<br />

1. Fazen<strong>da</strong> Ban<strong>da</strong> Alta: situa<strong>da</strong> a 19°08'S, 57°34'W, na base <strong>do</strong> Mor- colândia nos anos de 2005 a 2008.<br />

ro Grande, o qual faz parte <strong>do</strong> conjunto de morros conheci<strong>do</strong> como Maci- 7. Fazen<strong>da</strong> Firme/Fazen<strong>da</strong> Leque: situa<strong>da</strong>s a 19°15'S, 57°01'W. Na<br />

ço <strong>do</strong> Urucum. Na paisagem local destacam-se os campos de pastagens paisagem pre<strong>do</strong>mina as fitofisionomias típicas <strong>do</strong> <strong>Pantanal</strong> <strong>da</strong> Nhecolândia,<br />

introduzi<strong>da</strong>s e as matas deciduais nas encostas <strong>do</strong> morro. Área visita<strong>da</strong> como campos (pastagens exóticas) inundáveis, segui<strong>do</strong>s de cordilheiras,<br />

por A.P. Nunes em 17 de setembro de 2006, com 8 horas de observações. capões e baías. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de aves foram obti<strong>do</strong>s em Tubelis & Tomas (2003).<br />

2. Mirante: situa<strong>do</strong> a 19°12'S, 57°30'W. As matas semideciduais de 8. <strong>Pantanal</strong> <strong>do</strong> Abobral: situa<strong>do</strong> a 19°27'S, 57°03'W. Na região desencosta<br />

e matas deciduais ou também conheci<strong>da</strong>s como Bosques Secos tacam-se os extensos paratu<strong>da</strong>is (Tabebuia aurea), caran<strong>da</strong>zais, campos<br />

Chiquitanos (Vasconcelos & Hoffmann 2006) pre<strong>do</strong>minam na paisagem inundáveis, capões e as matas de galeria ao longo <strong>do</strong> rio Abobral. Os<br />

<strong>do</strong> Morro Rabicho. Região visita<strong>da</strong> por A.P. Nunes em 15 de fevereiro de <strong>da</strong><strong>do</strong>s de aves foram obti<strong>do</strong>s em Tubelis & Tomas (2003).<br />

2008, com 5 horas de observações. 9. Pousa<strong>da</strong> Xaraés: situa<strong>da</strong> a 19°29'S, 56°57'W. A paisagem é <strong>do</strong>mina<strong>da</strong><br />

3. Fazen<strong>da</strong> Bela Vista: situa<strong>da</strong> a 19°13'S, 57°26'W. A região está insepor<br />

por campos alagáveis cobertos por pastagens nativas, entremea<strong>do</strong>s<br />

ri<strong>da</strong> no ecótono <strong>Pantanal</strong>-Maciço <strong>do</strong> Urucum, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> matas chixos<br />

capões e cordilheiras, matas de galeria ao longo <strong>do</strong> rio Abobral, coriri<strong>da</strong><br />

quitanas nas formações vegetacionais que cobrem as morrarias de calcáativi<strong>da</strong>des<br />

e baías. Região estu<strong>da</strong><strong>da</strong> por A.V. Melo e V. Nascimento durante suas<br />

rio e campos sujeitos a inun<strong>da</strong>ções, baías, corixos e matas de galeria nas<br />

como guia observa<strong>do</strong>r de aves.<br />

partes baixas. Região visita<strong>da</strong> por A.P. Nunes de 14 a 21 de outubro de 10. Passo <strong>do</strong> Lontra: situa<strong>do</strong> a 19°34'S, 57°02'W. Na região pre<strong>do</strong>mi-<br />

2004, totalizan<strong>do</strong> 70 horas de observações.<br />

nam mosaicos de vegetação composta de caran<strong>da</strong>zais, paratu<strong>da</strong>is, manchas<br />

4. Ponte sobre o rio Sarã: situa<strong>da</strong> a 19°15'S, 57°22'W. O Sarã é um de mata decídua em meio a campos de pastagens nativas e densas matas de<br />

<strong>do</strong>s vários corixos <strong>do</strong> rio Paraguai, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> na paisagem regional, galeria ao longo <strong>do</strong> rio Miran<strong>da</strong>. Foram obti<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s disponíveis em Tube-<br />

cambarazais (Vochysia divergens), grande concentração de piúvas (Tabede<br />

lis & Tomas (2003) e listas de espécies <strong>do</strong>s autores F.A.T. Tizianel (outubro<br />

buia sp.), matas de galeria ao longo <strong>do</strong> curso-d'água, bem como baceiros e<br />

2006, abril e outubro de 2007 e novembro de 2008) e A.P. Nunes (setem-<br />

espinheirais (Mimosa sp.) em campos alaga<strong>do</strong>s. Área visita<strong>da</strong> por A.P. bro de 2008), durante as ativi<strong>da</strong>des de curso de campo na região.<br />

Nunes e F.A.T. Tizianel durante eventuais para<strong>da</strong>s no decorrer <strong>da</strong>s via- 11. Áreas próximas aos rios Miran<strong>da</strong>/Abobral: situa<strong>da</strong>s a 19°34'S,<br />

gens pela região <strong>da</strong> Nhecolândia nos anos de 2005 a 2008.<br />

57°01'W. Estas áreas encontram-se a aproxima<strong>da</strong>mente 1,5 km <strong>do</strong> Passo<br />

5. Porto <strong>da</strong> Manga: situa<strong>do</strong> a 19°15'S, 57°14'W. Margem <strong>do</strong> rio Parama.<br />

<strong>do</strong> Lontra e apresentam as mesmas fitofisionomias <strong>da</strong> região descrita aciguai<br />

e vegetação ripária ao longo de suas margens, bem como baceiros e<br />

Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de aves foram obti<strong>do</strong>s em Tubelis & Tomas (2003) e <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

algo<strong>do</strong>ais (Ipomea sp.) nas áreas alagáveis e pombeiro-vermelho (Commin<br />

de campo de N. Macha<strong>do</strong> (de 20 a 25 de setembro de 2007, com 8 h e 30<br />

bretum lanceolatum) ao longo <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>. A área foi visita<strong>da</strong> por A.P. de<br />

observações).<br />

34<br />

Atuali<strong>da</strong>des Ornitológicas On-line Nº 156 - Julho/Agosto 2010 - www.ao.com.br

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