ana paula alves barreto damasceno produção, crescimento ... - Ufersa
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estruturais. Entre as dimensões lineares é possível citar a altura da planta, comprimento de<br />
ramificações, diâmetro de caules, entre outras (RAMOS, 2002).<br />
Os índices de área foliar (IAF) foram definidos inicialmente por Watson (1947) e<br />
representam a unidade de área de folhas por unidade de área de terreno sendo, portanto,<br />
adimensional. Sua variação durante todo o ciclo de uma cultura é de extrema importância para<br />
que se possa modelar o <strong>crescimento</strong> (aumento em massa ou volume de certo órgão ou planta<br />
como um todo, dentro de um intervalo de tempo) e o desenvolvimento (aparecimento de uma<br />
fase da planta) das plantas e, em conseqüência, a produtividade e a <strong>produção</strong> total da cultura<br />
(TERUEL, 1995, citado por GALVANI et al, 2000).<br />
O índice de área foliar (IAF) é a relação entre a área foliar verde das plantas numa<br />
determinada área de solo. Apesar de a superfície foliar ter uma enorme importância na<br />
absorção da radiação solar, o rendimento das culturas não aumenta indefinidamente com o<br />
aumento da área foliar. Isso se deve ao fato de, a partir de um determinado IAF, existir uma<br />
área recebendo luz e realizando fotossíntese e uma grande área foliar auto-sombreada. Um<br />
dos fatores que influem na relação IAF e rendimento das culturas é a estrutura da planta e a<br />
arquitetura das folhas, pois, quanto mais ereta e menor for a folha, maior será o IAF ideal,<br />
pois será menor o auto-sombreamento. Por outro lado, com a redução da estatura das plantas,<br />
também o IAF poderá ser maior (FLOSS, 2004).<br />
Souza et al. (2005) realizaram experimento com o objetivo de estudar quatro doses de<br />
nitrogênio (N) e potássio (K 2 O) sendo elas: 100; 160; 220 e 280 kg de N ha -1 e 100; 190; 280<br />
e 370 kg de K 2 O ha -1 , nas formas de uréia e cloreto de potássio, respectivamente, onde o N foi<br />
aplicado todo em cobertura via água de irrigação e, em relação ao K 2 O, 50 kg ha -1 foram<br />
aplicados em fundação, realizando as adubações de cobertura via água de irrigação, com<br />
intervalo de dois dias. A matéria seca, peso médio de frutos e a produtividade comercial do<br />
meloeiro, foram influenciados pelas dosagens de N e K 2 O e a interação entre elas, enquanto a<br />
área foliar o foi apenas pelas doses de N. Os maiores valores de matéria seca (93 g planta -1 ),<br />
peso médio de frutos (1,85 kg) e a produtividade comercial (48,13 t ha -1 ) foram obtidos com<br />
as combinações de 100 e 190 kg ha -1 , 220 e 190 kg ha -1 e, 100 e 370 kg ha -1 de N e K 2 O<br />
respectivamente. O índice mais elevado de área foliar (12.017,40 cm 2 planta -1 ) foi registrado<br />
com a aplicação de 100 kg ha -1 de N. A aplicação de 100 a 160 kg ha -1 de N com 370 kg ha -1<br />
de K 2 O proporcionou as maiores produtividades comerciais do meloeiro.<br />
Andrade et al. (2005) estudando diferentes lâminas de irrigação (308; 383; 464 mm) e<br />
para cada lâmina, diferentes doses de N (91; 140; 184 kg ha -1 ) e K (174; 260; 346 kg ha -1 )<br />
mais dois tratamentos adicionais N 0 = 0 kg ha -1 de N com K 2 e K 0 = 0 kg ha -1 de K 2 O com N 2 ,