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Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra ... - FunCEB

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FUNCEB<br />

<strong>Monumento</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong><br />

<strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial<br />

A primeira grande obra<br />

restaura<strong>da</strong> pela FUNCEB<br />

www.funceb.org.br<br />

Foto: Eliezer Sanchez<br />

Edição comemorativa


Editorial<br />

Expediente<br />

Ao planejarmos a publicação desta revista,<br />

tínhamos em mente alguns objetivos. O primeiro<br />

deles era tornar públicos os detalhes<br />

<strong>da</strong>s conquistas alcança<strong>da</strong>s pela Fun<strong>da</strong>ção<br />

Cultural Exército Brasileiro. Como a Fun<strong>da</strong>ção<br />

realizou muitas obras em setores como<br />

comunicação, reforma e restauro, educação<br />

e meio ambiente, tal publicação foi, desde o<br />

início, um desafio: resumir, em quarenta páginas,<br />

um pouco de sua grandiosa história.<br />

Não poderia ser diferente. Cria<strong>da</strong> com o<br />

apoio do Exército Brasileiro, a Fun<strong>da</strong>ção<br />

sempre trabalhou em conformi<strong>da</strong>de com<br />

essa Instituição, honrando seus valores e<br />

cultivando o patriotismo, valorizando nosso<br />

país, nossa cultura, nosso patrimônio. Por<br />

isso, o segundo objetivo <strong>da</strong> publicação é<br />

justamente mostrar a importância de ca<strong>da</strong><br />

uma dessas ações e provar o quanto todos<br />

os apoios foram fun<strong>da</strong>mentais para as realizações<br />

do período.<br />

Que o Exército Brasileiro é uma Instituição<br />

fun<strong>da</strong>mental não apenas na defesa de nosso<br />

país, mas em nossa história, todos já sabem.<br />

O que a FUNCEB busca hoje, com essa revista<br />

e com as suas ações, é encontrar apoios<br />

que garantam a continui<strong>da</strong>de de todos esses<br />

projetos e permitam a realização de muitas<br />

obras que beneficiem civis, militares e to<strong>da</strong> a<br />

cultura nacional.<br />

Boa leitura!<br />

Diretoria<br />

Flávio Antônio Artur Oscar Alcides Corrêa - Presidente<br />

Synésio Scofano Fernandes - Vice-Presidente<br />

Juarez Genial - Diretor Executivo<br />

Ivan Cosme de Oliveira Pinheiro - Diretor de Planejamento<br />

Daniela Lobão de Carvalho - Diretora Jurídica<br />

Leandro Souza de Alcantara - Diretor Financeiro<br />

Paulo Sergio Miguel - Diretor Administrativo<br />

Superintendência<br />

José Roberto Pinto Bastos<br />

Gustavo Adolfo Torres Marques<br />

Douglas Percival Blacker de Andrade<br />

Mário Jorge Lopes de Carvalho<br />

Paulo Roberto Rodrigues Teixeira<br />

Ivanhoé de Oliveira Rocha<br />

Alvaro Luis Sarkis <strong>da</strong> Silva<br />

Hedel Fayad<br />

Conselho de Curadores<br />

Waldyr Siqueira – Presidente<br />

Roberto Duailibi<br />

Aluizio Rebello de Araujo<br />

Joubert de Oliveira Brízi<strong>da</strong><br />

Antonio Carlos Camargo <strong>da</strong> Silva Prado<br />

Álvaro Augusto Alves Pinto<br />

Antonio Hamilton Martins Mourão<br />

Carlos Alberto Neiva Barcellos<br />

Eduardo José Barbosa<br />

Eduardo Scalzilli Pantoja<br />

Klepler Santos de Oliveira Bastos<br />

Jefferson Lages dos Santos<br />

Conselho Técnico-Consultivo<br />

Jorge Alves de Carvalho – Presidente<br />

Hedel Fayad<br />

Cyro Ilídio Corrêa de Oliveira Lyra<br />

Antonio Fernandes Franceschi<br />

Esther Cal<strong>da</strong>s Bertoletti<br />

Arno Wehling<br />

Beatriz Mendes Gonçalves P. Camargo<br />

Marcos Arbaitman<br />

Elcio Rogerio Secomandi<br />

Alencar Burti<br />

Antonio Carlos Morgado de Castro<br />

Sérgio Roberto Dentino Morgado<br />

Alexandre José Perissinotto<br />

Jorge Vasconcellos Branco<br />

Antônio Caio Chaves Franco<br />

Conselho Fiscal<br />

James Pereira Rosas – Presidente<br />

Humberto Bezerra<br />

José Ribamar Gonçalves Gomes<br />

Márcio Tadeu Bettega Bergo<br />

Projeto gráfico e diagramação<br />

dec8 - agência de comunicação<br />

Impressão<br />

Vox Editora<br />

revista funceb<br />

3


Sumário<br />

Foto: Gustavo Carneiro de Oliveira<br />

10<br />

22<br />

12<br />

Mensagem do Presidente<br />

6 Flávio Corrêa<br />

A Diferença que Algumas Palavras Fazem<br />

7 Roberto Duailibi<br />

8<br />

A História <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<br />

<strong>Monumento</strong> <strong>Nacional</strong><br />

10<br />

<strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong> <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial<br />

12<br />

Igreja do Bom Jesus <strong>da</strong> Coluna<br />

16<br />

Fortaleza de Santa Cruz<br />

13 Anos <strong>da</strong> FUNCEB<br />

20 General Synésio<br />

22<br />

Pantheon de Caxias<br />

24 Outros Restauros


Foto: Luciano Andrade Alves<br />

27<br />

28<br />

30<br />

31 Sucesso!<br />

32<br />

34<br />

36<br />

38<br />

40<br />

Projetos em Comunicação<br />

Projeto Rondon<br />

FUNCEB 13 Anos<br />

General Joubert<br />

General Albuquerque<br />

Projetos Educativos<br />

Feliz Aniversário, FUNCEB!<br />

General Enzo Martins Peri<br />

Programa Mecenas<br />

Livros FUNCEB<br />

Ban<strong>da</strong> Sinfônica do Exército<br />

36<br />

40


Mensagem do Presidente<br />

Flávio Corrêa<br />

Lembro-me como se fosse hoje do<br />

meu emocionado discurso de posse<br />

como primeiro presidente, há 13<br />

anos: “A FUNCEB nasce para fazer história<br />

através <strong>da</strong> história, porque a história<br />

do Brasil se confunde com a história do<br />

Exército Brasileiro”.<br />

Passados 13 anos, vejo com imensa alegria<br />

que a missão está sendo cumpri<strong>da</strong>:<br />

restauração do <strong>Monumento</strong> <strong>Nacional</strong><br />

<strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong> <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial,<br />

criação do Museu Conde de Linhares (o<br />

segundo museu mais visitado do Rio de<br />

Janeiro), importantes trabalhos no Parque<br />

Histórico <strong>Nacional</strong> de Guararapes<br />

(berço do Exército), restaurações nas<br />

Fortalezas de Santa Cruz, no Forte São<br />

Diogo, no Forte do Brum, no Pantheon<br />

de Caxias, os projetos Rondon, Sol<strong>da</strong>do<br />

Ci<strong>da</strong>dão, Educação Ambiental para<br />

o Desenvolvimento Sustentável, a História<br />

Oral <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial,<br />

as publicações “Segurança Internacional:<br />

Perspectivas Brasileiras”, “Cadernetas<br />

de Rondon”, “Muralhas de Pedra,<br />

Canhões de Bronze, Homens de Ferro”,<br />

a Rádio Verde-Oliva, a Revista Da-<br />

Cultura, o Informativo FUNCEB, o site<br />

www.funceb.org.br e a criação <strong>da</strong> Ban<strong>da</strong><br />

Sinfônica do Exército Brasileiro, cujos detalhes<br />

estão descritos nesta publicação<br />

especial, são alguns dos principais exemplos<br />

<strong>da</strong> profícua atuação <strong>da</strong> nossa enti<strong>da</strong>de<br />

em busca <strong>da</strong> consecução dos seus<br />

objetivos, entre os quais se incluía, desde<br />

o início, uma aproximação ca<strong>da</strong> vez maior<br />

entre a socie<strong>da</strong>de civil e a militar.<br />

Agora adolescente, a FUNCEB se lança,<br />

com vigor redobrado, na realização<br />

de outros empreendimentos que fazem<br />

parte do seu planejamento estratégico,<br />

alguns já em curso e em fase final de acabamento,<br />

como a restauração <strong>da</strong> Casa<br />

Rosa (Palacete <strong>da</strong> Babilônia – Colégio<br />

Militar do Rio de Janeiro) e do Espaço<br />

Cultural Exército Brasileiro (Escola Preparatória<br />

de Cadetes – Campinas), a continui<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s publicações <strong>da</strong> obra “Fortificações<br />

Brasileiras”, o projeto Nossa<br />

Bandeira – Escola de Civismo (kit cívico a<br />

ser distribuído para duas mil escolas por<br />

ano), além, é claro, <strong>da</strong> manutenção, aprimoramento<br />

e continui<strong>da</strong>de dos projetos<br />

permanentes.<br />

E outros mais que se encontram numa<br />

fase preliminar de análise, como a restauração<br />

do <strong>Monumento</strong> a Duque de Caxias<br />

(maior estátua equestre do mundo – Praça<br />

Princesa Isabel – São Paulo), de cuja<br />

relevância e magnitude a socie<strong>da</strong>de brasileira<br />

certamente se beneficiará.<br />

Para que tudo isso se torne reali<strong>da</strong>de, é<br />

necessário o apoio <strong>da</strong> iniciativa priva<strong>da</strong> e<br />

de órgãos públicos, conscientes que estamos,<br />

hoje mais do que nunca, de que a<br />

construção <strong>da</strong> nação forte e socialmente<br />

justa que todos almejamos passa, também<br />

e necessariamente, pela preservação<br />

e desfrute do seu patrimônio histórico<br />

e cultural.<br />

Fica aqui este chamamento, este apelo,<br />

pois na História do Exército está a grandeza<br />

do Brasil.<br />

6 revista funceb


Coluna - Roberto Duailibi<br />

Roberto Duailibi<br />

A diferença<br />

que algumas<br />

palavras fazem<br />

A nova marca <strong>da</strong> FUNCEB<br />

Normalmente, as uni<strong>da</strong>des do<br />

Exército se expressam através<br />

de brasões. A tradição acabou se<br />

transformando numa forma de disciplina<br />

visual, <strong>da</strong>í uma uni<strong>da</strong>de. E foi bom. Marcas,<br />

logotipos, slogans, na vi<strong>da</strong> comercial,<br />

são fruto de uma decisão firme e autoritária,<br />

mas, antes que sejam adotados,<br />

são objeto de muita discussão e, atualmente,<br />

de exaustivas e caras pesquisas.<br />

Qualquer que seja o nome ou o objetivo,<br />

as possibili<strong>da</strong>des gráficas são infinitas,<br />

e, numa decisão que se baseia muito na<br />

subjetivi<strong>da</strong>de, essas decisões são sempre<br />

discutíveis. Assim, a adoção de brasões<br />

veio resolver um problema, mas com o<br />

tempo, acabou ficando excessivamente<br />

associa<strong>da</strong> às Armas.<br />

Mesmo tendo um brasão criado pela<br />

secção própria no Exército, a FUNCEB<br />

resolveu adotar uma marca que dissesse<br />

claramente que a Fun<strong>da</strong>ção é uma Socie<strong>da</strong>de<br />

Civil, e não uma “parte” do Exército.<br />

Isso começa com o nome Fun<strong>da</strong>ção<br />

Cultural Exército Brasileiro, e não DO<br />

Exército Brasileiro. Depois, deixar claro<br />

que é uma SOCIEDADE CIVIL, que tem<br />

de prover seus próprios recursos.<br />

Graficamente, a guarita de um forte remete<br />

à defesa do território, espaço que<br />

o Exército não apenas ajudou a construir,<br />

mas, através dos séculos, forjou com vi<strong>da</strong>s<br />

e sacrifícios.<br />

Mais tarde veio a introdução de um slogan,<br />

recurso necessário e amplamente<br />

usado em comunicação comercial, social,<br />

religiosa, política e eleitoral. A palavra<br />

“slogan” tem uma origem militar celta e<br />

significa “grito de guerra”.<br />

Como se falava muito em “memória”,<br />

a escolha foi “Na Memória do Exército,<br />

a Grandeza do Brasil”. Recentemente,<br />

por sugestão de um dos conselheiros,<br />

decidiu-se uma pequena modificação no<br />

slogan, que passou a ser “Na História do<br />

Exército, a Grandeza do Brasil”. A palavra<br />

“história” reforça tudo de concreto que o<br />

Exército Brasileiro vem fazendo para consoli<strong>da</strong>r<br />

não apenas nosso território, mas<br />

nossa cultura e nosso papel como nação.<br />

A diferença que algumas palavras fazem<br />

pode mu<strong>da</strong>r tudo. A Fun<strong>da</strong>ção está<br />

aqui para isso, exatamente. Aju<strong>da</strong>ndo a<br />

preservar o enorme acervo cultural do<br />

Exército, acumulado durante séculos. E<br />

sem pedir agradecimentos, lembra que<br />

não apenas a grandeza territorial é obra,<br />

em grande parte, do Exército, mas também<br />

a grandeza de liber<strong>da</strong>de de que o<br />

país desfruta teve, em todos os momentos,<br />

a participação do Exército e <strong>da</strong>s criaturas<br />

humanas que o compõem.<br />

revista funceb<br />

7


Nossa história<br />

Foto: Amir de Jesus Cury<br />

Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar<br />

do Leste e sede <strong>da</strong> FUNCEB no Rio de Janeiro<br />

8 revista funceb


a história<br />

<strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção<br />

Em março de 2000, um grupo de<br />

empresários uniu-se em torno de<br />

um objetivo: somar forças para<br />

valorizar e divulgar o patrimônio e a cultura<br />

do Exército Brasileiro. A proposta<br />

logo obteve o apoio do Comando do<br />

Exército e assim teve início a FUNCEB<br />

– Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro.<br />

Como uma enti<strong>da</strong>de civil sem fins lucrativos,<br />

a FUNCEB estaria apta para<br />

desenvolver projetos e buscar recursos<br />

na iniciativa pública e priva<strong>da</strong> a fim de realizar<br />

obras importantes, que aju<strong>da</strong>ssem<br />

a recuperar o rico patrimônico histórico<br />

e cultural do Exército, disseminado por<br />

todo o espaço territorial brasileiro.<br />

Todo esse patrimônio, representado<br />

por inúmeros fortes, fortalezas, sítios<br />

históricos, bibliotecas, documentos, museus,<br />

monumentos, armas, equipamentos<br />

e obras de arte, constitui referência<br />

de grande importância para a história<br />

<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de brasileira.<br />

Desde seu início, a Fun<strong>da</strong>ção estabeleceu<br />

metas ambiciosas. O objetivo de suas<br />

ativi<strong>da</strong>des nas mais diversas áreas é:<br />

• Atender às ativi<strong>da</strong>des de natureza cultural,<br />

desportiva, educacional, de comunicação<br />

social, de preservação do meio<br />

ambiente e de assistência social desenvolvi<strong>da</strong>s<br />

pelo Exército Brasileiro.<br />

• Promover os valores centrais <strong>da</strong>s Instituições<br />

Militares Brasileiras.<br />

• Promover o inter-relacionamento entre<br />

militares, suas famílias e os diferentes<br />

segmentos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de em geral,<br />

por intermédio de projetos e ativi<strong>da</strong>des<br />

cívicas e culturais.<br />

Para alcançar esses objetivos, diversos<br />

projetos foram realizados, nas áreas<br />

de educação, meio ambiente, ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia,<br />

restauro e comunicação. Foram<br />

executados projetos grandiosos, como<br />

a reforma e o restauro do <strong>Monumento</strong><br />

<strong>Nacional</strong> <strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong> <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong><br />

<strong>Guerra</strong> Mundial, a retoma<strong>da</strong> do Projeto<br />

Rondon, a qualificação dos sol<strong>da</strong>dos no<br />

programa Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão. Já em seus<br />

cinco primeiros anos de existência, a<br />

FUNCEB beneficiou, com suas ações,<br />

mais de três milhões de pessoas.<br />

E suas metas não param. Com um time<br />

composto por diretores, conselheiros,<br />

superintendentes e assessores altamente<br />

qualificados e comprometidos, a<br />

ca<strong>da</strong> ano surgem novos projetos, novos<br />

desafios, novos apoiadores. Ao longo<br />

<strong>da</strong>s próximas páginas, conheça as nossas<br />

realizações e enten<strong>da</strong> como os nossos<br />

projetos beneficiam civis e militares.<br />

Saiba também como participar e apoiar<br />

projetos futuros.<br />

revista funceb<br />

9


Restauro<br />

Foto: Luciano Caetano<br />

Foto: Ricardo Silva Aleixo<br />

Inaugurado em 1960, o <strong>Monumento</strong> ocupa uma área de 10 mil m2 e homenageia<br />

os 468 sol<strong>da</strong>dos brasileiros mortos na Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial.<br />

Escultura de metal em homenagem à FAB,<br />

do arquiteto e escultor Julio Catelli Filho<br />

<strong>Monumento</strong> <strong>Nacional</strong><br />

<strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong> <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong><br />

<strong>Guerra</strong> Mundial<br />

Parte do conjunto paisagístico do Parque do Flamengo, o<br />

<strong>Monumento</strong>, tombado pelo IPHAN, foi a primeira grande<br />

obra restaura<strong>da</strong> pela FUNCEB.<br />

O<br />

<strong>Monumento</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong><br />

<strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial,<br />

popularmente conhecido<br />

como <strong>Monumento</strong> <strong>aos</strong> Pracinhas, foi inaugurado<br />

em 1960 para abrigar os restos<br />

mortais dos sol<strong>da</strong>dos brasileiros mortos<br />

na Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> que, à época do conflito,<br />

haviam sido depositados no Cemitério<br />

de Pistóia, na Itália, e onde, até então,<br />

se encontravam.<br />

Assim, a construção, ergui<strong>da</strong> em memória<br />

<strong>aos</strong> 468 sol<strong>da</strong>dos que tombaram<br />

na Itália, é um ver<strong>da</strong>deiro mausoléu que<br />

possui guar<strong>da</strong>dos em seu subsolo os<br />

restos mortais desses sol<strong>da</strong>dos.<br />

O monumento, projetado pelos arquitetos<br />

Marcos Konder Netto e Hélio<br />

Ribas Marinho, localiza-se no Aterro do<br />

Flamengo, na ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro.<br />

O conjunto é integrado por três obras:<br />

• Uma escultura de metal de autoria de<br />

Júlio Catelli Filho, homenageando a Força<br />

Aérea Brasileira (FAB).<br />

• Três esculturas dos sol<strong>da</strong>dos em granito<br />

de autoria de Alfredo Ceschiatti,<br />

homenageando os pracinhas.<br />

• Um painel de azulejos de autoria de<br />

Anísio Medeiros, lembrando os fatos <strong>da</strong><br />

guerra e homenageando os mortos (civis<br />

e militares) no mar, <strong>da</strong>tado de 1959.<br />

O <strong>Monumento</strong>, que faz parte do conjunto<br />

paisagístico do Parque do Flamengo,<br />

tombado pelo Instituto do Patrimônio<br />

Histórico e Artístico <strong>Nacional</strong><br />

(IPHAN), é guar<strong>da</strong>do por militares <strong>da</strong>s<br />

Forças Singulares: Marinha, Exército e<br />

Aeronáutica. Este revezamento é feito,<br />

de forma festiva, no 1º domingo de<br />

10 revista funceb


Escultura de metal em<br />

homenagem à FAB, do<br />

arquiteto e escultor Julio<br />

Catelli Filho<br />

Foto: Marcio Alves Godinho<br />

Com cinco metros de altura, a escultura de Alfredo Ceschiatti é uma homagenagem<br />

às três Forças Arma<strong>da</strong>s, representa<strong>da</strong>s por um marinheiro, um sol<strong>da</strong>do e um aviador.<br />

junho, agosto e outubro, meses de comemoração<br />

do “Dia do Marinheiro”, do<br />

“Dia do Sol<strong>da</strong>do” e do “Dia do Aviador”.<br />

Além de cerimônias militares, ele também<br />

é palco de diversas celebrações<br />

populares, como as missas reza<strong>da</strong>s pelo<br />

Papa João Paulo II em suas duas vin<strong>da</strong>s<br />

à ci<strong>da</strong>de, em 1982 e 1998.<br />

Reforma<br />

Construído em área de aterro e sobre<br />

lençol freático, o <strong>Monumento</strong> sofreu reflexos<br />

de acomo<strong>da</strong>ções do solo e corrosão<br />

provoca<strong>da</strong> pela proximi<strong>da</strong>de do mar.<br />

Com infiltrações em suas extensas<br />

áreas livres, problemas nas instalações<br />

elétricas e hidráulicas, no sistema de ar<br />

condicionado, suas obras de arte, seus<br />

revestimentos externos e internos e outras<br />

partes desgasta<strong>da</strong>s exigiam uma reforma<br />

completa.<br />

Para recuperar esse patrimônio, a<br />

FUNCEB desenvolveu um projeto para<br />

a restauração integral do <strong>Monumento</strong><br />

com base nos problemas de engenharia<br />

e arquitetura que foram levantados<br />

pela Comissão Regional de Obras <strong>da</strong><br />

1ª Região Militar e pela então Diretoria<br />

de Assuntos Culturais, atual Diretoria<br />

do Patrimônio Histórico e Cultural do<br />

Exército. A Fun<strong>da</strong>ção Ricardo Franco foi<br />

chama<strong>da</strong> para fazer o projeto básico de<br />

reparação e restauração.<br />

A Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro<br />

gerenciou a reforma geral, além de<br />

captar os recursos necessários para a<br />

execução <strong>da</strong>s obras.<br />

A concepção para a restauração do<br />

conjunto arquitetônico contou, também,<br />

com a colaboração de diversos<br />

profissionais especializados, já que o<br />

<strong>Monumento</strong> está inserido no tombamento<br />

do Parque do Flamengo, o que<br />

exige tratamento e intervenções sob a<br />

supervisão do IPHAN. As obras contaram<br />

ain<strong>da</strong> com a importante aju<strong>da</strong> do<br />

arquiteto que projetou o <strong>Monumento</strong>,<br />

Marcos Konder Netto, na orientação de<br />

alguns trabalhos, que envolveram desde<br />

a plataforma até o mausoléu.<br />

No museu foi feita uma nova exposição<br />

do acervo pertencente ao <strong>Monumento</strong>, a<br />

fim de mostrar a participação do Exército<br />

Brasileiro na Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial.<br />

Os recursos financeiros para a restauração<br />

do <strong>Monumento</strong> foram obtidos<br />

com o apoio do Fundo <strong>da</strong> Cultura do<br />

Ministério <strong>da</strong> Cultura, <strong>da</strong> Petrobras S/A,<br />

BR Distribuidora, Banco Itaú, Phillips do<br />

Brasil, <strong>da</strong> FIRJAN e <strong>da</strong> Prefeitura do Rio<br />

de Janeiro.<br />

O <strong>Monumento</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong> <strong>da</strong><br />

Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial foi reinaugurado<br />

no dia 28 de novembro de 2001.<br />

revista funceb 11


Restauro<br />

Igreja do Bom<br />

Jesus <strong>da</strong> Coluna<br />

A<br />

Ilha do Bom Jesus, uma <strong>da</strong>s nove que, aterra<strong>da</strong>s, formam<br />

a ci<strong>da</strong>de universitária, já teve ilustres visitantes: desde<br />

os membros <strong>da</strong> Família Real até o Presidente <strong>da</strong> República<br />

Washington Luís. A Igreja do Bom Jesus <strong>da</strong> Coluna, construí<strong>da</strong><br />

no início do século XVIII, durante anos ditou a vi<strong>da</strong> social<br />

<strong>da</strong> ilha.<br />

O prédio representa a arquitetura e a arte sacra do Brasil<br />

Colônia. O local recebia visitas frequentes <strong>da</strong> Família Real<br />

portuguesa, e Dom João era um dos seus maiores admiradores.<br />

Ele participava de eventos na ilha, especialmente<br />

<strong>da</strong> festa de São Francisco de Assis, realiza<strong>da</strong> em outubro.<br />

A igreja foi construí<strong>da</strong> com blocos de pedra que chegam<br />

a ter 80 centímetros de largura e há uma série de<br />

detalhes. O templo possui também um altar de oito<br />

metros de altura.<br />

Situa<strong>da</strong> numa colina ao lado <strong>da</strong> baía de Guanabara,<br />

a igreja foi fun<strong>da</strong><strong>da</strong> por franciscanos,<br />

mas posteriormente a ilha foi compra<strong>da</strong> pelo<br />

Império. Ao lado <strong>da</strong> igreja, os franciscanos<br />

ergueram um convento. Do antigo prédio,<br />

restaram apenas as pedras <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção.<br />

12 revista funceb


Facha<strong>da</strong> <strong>da</strong> igreja no dia de<br />

sua reinauguração em 2008<br />

revista funceb 13


Rica em detalhes, a igreja foi construí<strong>da</strong> no século XVII<br />

O restauro permitiu que a igreja fosse reaberta ao público<br />

To<strong>da</strong> a estrutura foi reforma<strong>da</strong>, garantido segurança<br />

ao patrimônio histórico<br />

Em 1852, os dois imóveis foram cedidos,<br />

por decisão <strong>da</strong> Princesa Isabel, a irmãs<br />

<strong>da</strong> congregação do Sagrado Coração de<br />

Maria. No período em que estiveram lá,<br />

as religiosas fun<strong>da</strong>ram um estabelecimento<br />

de ensino. Logo em segui<strong>da</strong>, após<br />

nove delas morrerem de febre amarela<br />

durante um dos surtos <strong>da</strong> doença no Rio,<br />

a igreja passou para os militares.<br />

Tomba<strong>da</strong> pelo IPHAN em 1964, a igreja<br />

encontrava-se em péssimo estado de<br />

conservação, com cerca de 80% <strong>da</strong> sua<br />

estrutura <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>. Por isso, a FUNCEB<br />

criou um projeto para o seu restauro.<br />

Em parceria com a Escola de Belas<br />

Artes <strong>da</strong> UFRJ e sob a supervisão do<br />

IPHAN, a estrutura foi reforça<strong>da</strong>, foram<br />

troca<strong>da</strong>s a cobertura, as esquadrias, pisos,<br />

forros e elementos pétreos, além<br />

de ser feita a modernização <strong>da</strong>s instalações<br />

elétricas e hidráulicas. Também<br />

os altares, móveis e ornatos receberam<br />

nova pintura a ouro.<br />

Durante a restauração <strong>da</strong> igreja, foram<br />

feitas algumas descobertas, como a inscrição<br />

1703 no portal <strong>da</strong> igreja, uma <strong>da</strong>s<br />

supostas <strong>da</strong>tas de fun<strong>da</strong>ção do templo.<br />

14 revista funceb


Os altares, móveis e ornatos receberam nova pintura a ouro<br />

Um arco, que <strong>da</strong>va passagem para a<br />

nave <strong>da</strong> igreja, também apareceu com<br />

a obra. Debaixo do altar, há uma lápide<br />

onde foram colocados os restos mortais<br />

dos proprietários <strong>da</strong> Ilha do Bom Jesus.<br />

Dez imagens <strong>da</strong> igreja foram leva<strong>da</strong>s para<br />

o Forte de Copacabana, por medi<strong>da</strong> de<br />

segurança, para serem restaura<strong>da</strong>s. Além<br />

<strong>da</strong> restauração, coordena<strong>da</strong> por Paula<br />

Rocha, ex-aluna <strong>da</strong> EBA, o forte abriga<br />

o curso de extensão de Auxiliar de Restauração<br />

em Madeira, coordenado pelo<br />

professor <strong>da</strong> EBA, Carlos Terra.<br />

“O Exército propôs que a escola participasse<br />

<strong>da</strong> restauração, oferecendo um<br />

curso de extensão, ou seja, aberto à comuni<strong>da</strong>de,<br />

do qual também fariam parte<br />

alguns militares. O Exército tem vários<br />

museus e, assim, passaria a ter pessoas<br />

capazes de auxiliar na conservação <strong>da</strong>s<br />

obras de arte”, contou Terra. A parceria<br />

também previu a participação de estu<strong>da</strong>ntes<br />

bolsistas <strong>da</strong> Escola de Belas Artes.<br />

Dessa forma, o curso foi composto<br />

por oito sol<strong>da</strong>dos, cinco bolsistas e cerca<br />

de dezessete pessoas <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />

que aprenderam a teoria e a prática<br />

<strong>da</strong> restauração em madeira.<br />

Todo o processo de restauro foi<br />

complexo e extremamente cui<strong>da</strong>doso.<br />

“Quando vi o estado de conservação <strong>da</strong>s<br />

imagens, era notório que elas sofreram<br />

ataques violentíssimos de cupim que, ao<br />

longo do tempo, formaram galerias, espaços<br />

vazios nas peças. O que sobrou<br />

foi a policromia, a tinta <strong>da</strong>s imagens, já<br />

que o cupim não come tinta. Quando tocávamos<br />

nas peças, abriam-se buracos”,<br />

contou Paula. Outra constatação feita<br />

pelos restauradores é de que as imagens<br />

sofreram muitas cama<strong>da</strong>s de pintura.<br />

Hoje já é possível ver a policromia<br />

<strong>da</strong> época, mas foram encontra<strong>da</strong>s cerca<br />

de cinco cama<strong>da</strong>s de pintura. “Isso criava<br />

uma cama<strong>da</strong> grossa que prejudicava<br />

a sutileza do entalhe. O restauro recuperou<br />

a riqueza do entalhe que não era<br />

perceptível no seu todo”.<br />

Em 2008, com a conclusão <strong>da</strong>s obras<br />

de restauro que tiveram o patrocínio do<br />

BNDES, a igreja foi reinaugura<strong>da</strong> e reaberta<br />

ao público.<br />

revista funceb<br />

15


Restauro<br />

Vista aérea <strong>da</strong> Fortaleza de Santa Cruz<br />

Uma <strong>da</strong>s mais complexas estruturas de defesa<br />

<strong>da</strong> Baía de Guanabara, construí<strong>da</strong> no século XVI<br />

Fotos: Amir de Jesus Cury<br />

16 revista funceb


Fortaleza<br />

de santa cruz<br />

Uma <strong>da</strong>s mais antigas e importantes <strong>da</strong> Baía de Guanabara<br />

e uma <strong>da</strong>s mais belas do litoral brasileiro, a Fortaleza<br />

de Santa Cruz, localiza<strong>da</strong> em Jurujuba, Niterói,<br />

teve início, segundo alguns historiadores, no ano de 1555, improvisa<strong>da</strong><br />

ali pelo francês Villegaignon para a defesa <strong>da</strong> França<br />

Antártica. Toma<strong>da</strong> em 1567 por Mem de Sá, passou a se<br />

chamar Nossa Senhora <strong>da</strong> Guia e se transformou no principal<br />

ponto de defesa <strong>da</strong> Baía <strong>da</strong> Guanabara, que em 1599 sofreu<br />

o primeiro ataque de piratas holandeses. Gilberto Ferrez, em<br />

seu livro sobre as fortificações do Rio de Janeiro, menciona<br />

ain<strong>da</strong> que o forte na barra teria repelido quatro navios franceses<br />

em 1580 e 1581.<br />

Só em 1632, após passar por ampla reforma, passou a se chamar<br />

Fortaleza de Santa Cruz <strong>da</strong> Barra. Teve importantes participações<br />

na defesa <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> barra do Rio de Janeiro,<br />

mas sofreu derrota na batalha contra a esquadra francesa de<br />

René Duguay-Trouin, que conseguiu invadir a baía.<br />

No século XIX, a fortaleza contava com três an<strong>da</strong>res. Ao longo<br />

do século foram construí<strong>da</strong>s diversas baterias baixas em<br />

outros pontos do forte. Nessa época, Santa Cruz chegou a<br />

contar com 111 canhões.<br />

Na época <strong>da</strong> Questão Christie, foi instituí<strong>da</strong> uma Comissão<br />

de Melhoramentos que conferiu à Fortaleza de Santa Cruz<br />

especial atenção ao confirmar-lhe o papel de principal fortificação<br />

do Império. Nesse momento, Santa Cruz passou a abrigar<br />

o 1º Batalhão de Artilharia a Pé, contando com guarnição<br />

em permanente estado de prontidão composta de artilheiros<br />

especializados em defesa costeira.<br />

revista funceb<br />

17


Fotos: Geraldo Joaquim do Nascimento<br />

Salão de Pedra, antigo Paiol<br />

Foto: Luiz Claudio Machado de Santana<br />

As masmorras causam pavor <strong>aos</strong> visitantes até hoje<br />

No período Republicano, um acontecimento<br />

marcante foi a “Revolta <strong>da</strong> Arma<strong>da</strong>”<br />

em 1893, quando a fortaleza foi<br />

requisita<strong>da</strong> pelo Governo Constitucional<br />

para reprimir e conter navios revoltosos<br />

e outros fortes insurgentes. Em 1922, atirou<br />

contra o Forte de Copacabana e os<br />

encouraçados Minas Gerais e São Paulo<br />

na ocasião <strong>da</strong> “Revolta Tenentista”.<br />

Com uma área construí<strong>da</strong> de 7.153 metros<br />

quadrados, na fortaleza podem ser<br />

identificados três períodos de arquitetura<br />

militar: o primeiro, do século XVII,<br />

com trechos <strong>da</strong>s muralhas primitivas, a<br />

chama<strong>da</strong> Cova <strong>da</strong> Onça, as cumuas (sanitários)<br />

e a Capela de Santa Bárbara; o<br />

segundo, caracterizado pela reconstrução<br />

do século XVIII, em que se destacam<br />

trechos <strong>da</strong>s muralhas, as guaritas,<br />

as celas dos calabouços e a cisterna<br />

inaugura<strong>da</strong> em 1738; o terceiro, <strong>da</strong> segun<strong>da</strong><br />

metade do século XIX, representado<br />

pelo Salão de Pedras (Paiol de Munição),<br />

pelos pátios, galerias e baterias<br />

guarneci<strong>da</strong>s por canhões.<br />

Bateria de Canhões, com vista precisa para a Baía de Guanabara<br />

Personagens importantes <strong>da</strong> história<br />

do Brasil estiveram presos na Fortaleza<br />

de Santa Cruz, dentre eles Tiradentes;<br />

Bento Gonçalves; Giuseppe Garibaldi;<br />

Plínio Salgado; José Bonifácio; Euclides<br />

<strong>da</strong> Cunha; o Capitão Juarez Távora e o<br />

Brigadeiro Eduardo Gomes. Em 1942,<br />

foi construí<strong>da</strong> a estra<strong>da</strong> Eurico Gaspar<br />

Dutra sobre a rocha, permitindo assim o<br />

acesso por terra.<br />

Do ponto de vista <strong>da</strong> história <strong>da</strong>s fortificações,<br />

a Fortaleza de Santa Cruz <strong>da</strong><br />

Barra é uma <strong>da</strong>s mais complexas do Rio<br />

de Janeiro.<br />

Em 1955, foi efetuado o último disparo<br />

dos canhões <strong>da</strong> Fortaleza contra o cruzador<br />

<strong>da</strong> Marinha brasileira Almirante<br />

Taman<strong>da</strong>ré, que tentava sair do Rio de<br />

Janeiro com o Presidente Carlos Luz<br />

em direção à ci<strong>da</strong>de de Santos para<br />

instaurar em São Paulo um governo de<br />

resistência, contrário à posse do então<br />

Presidente eleito Juscelino Kubitschek.<br />

18 revista funceb


A Fortaleza hoje<br />

Atualmente, as instalações <strong>da</strong> Fortaleza<br />

de Santa Cruz <strong>da</strong> Barra abrigam o Comando<br />

<strong>da</strong> Artilharia Divisionária <strong>da</strong> 1ª Divisão<br />

de Exército e sua Bateria Comando<br />

(Artilharia Divisionária Cordeiro de Farias),<br />

Grande Comando Operacional de<br />

Artilharia que, inclusive, participou dos<br />

combates na Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial.<br />

Com uma vista privilegia<strong>da</strong> <strong>da</strong> Baía de<br />

Guanabara, a Fortaleza tornou-se um<br />

ponto turístico importante, recebendo<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 100 mil visitantes por<br />

ano, ou seja, é uma <strong>da</strong>s atrações mais<br />

visita<strong>da</strong>s do Estado do Rio de Janeiro,<br />

servindo também como cenário para<br />

produções de TV e do cinema.<br />

Tomba<strong>da</strong> pelo Patrimônio Histórico<br />

<strong>Nacional</strong> em 1939, a Fortaleza de Santa<br />

Cruz atrai turistas interessados em conhecer<br />

as curiosi<strong>da</strong>des do local, suas<br />

belezas naturais e arquitetônicas. Muralhas,<br />

canhões, rochedos e o mar podem<br />

ser contemplados pelos visitantes, que<br />

inseridos nas construções centenárias,<br />

podem se transportar a momentos importantes<br />

<strong>da</strong> história brasileira.<br />

Para garantir a preservação desse patrimônio<br />

histórico e cultural e garantir<br />

que parte importante <strong>da</strong> nossa história<br />

continue à disposição de todos os brasileiros,<br />

a Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército<br />

Brasileiro promoveu obras de restauro<br />

na Fortaleza de Santa Cruz.<br />

Com projeto aprovado pela Lei Rouanet<br />

e patrocínio do BNDES, as telhas<br />

foram substituí<strong>da</strong>s, o emboço (primeira<br />

cama<strong>da</strong> de argamassa, que serve de<br />

base ao reboco) foi recuperado, as lajes<br />

do Pavilhão de Comando e do Salão<br />

de Pedra foram impermeabiliza<strong>da</strong>s e a<br />

fortaleza recebeu nova pintura externa.<br />

Entretanto, segundo a Fun<strong>da</strong>ção Cultural<br />

Exército Brasileiro, a principal obra<br />

realiza<strong>da</strong> foi a implantação do esgotamento<br />

sanitário que, através de filtros,<br />

garante que as águas <strong>da</strong> baía fiquem livres<br />

<strong>da</strong> qualquer poluição.<br />

As obras foram entregues numa cerimônia<br />

realiza<strong>da</strong> no dia 28 de dezembro<br />

de 2003.<br />

Serviço:<br />

Estra<strong>da</strong> Eurico Gaspar Dutra, s/nº<br />

Jurujuba – Niterói - RJ<br />

Tels.: (21) 3611-1209 / 2710-2354 /<br />

2711-0725<br />

Funcionamento: terça a domingo<br />

(e feriados), <strong>da</strong>s 9h às 17h.<br />

A Capela de Santa Bárbara atrai turistas por suas len<strong>da</strong>s<br />

Com sua história e localização privilegia<strong>da</strong>, a capela<br />

é palco de casamentos e missas mensais<br />

revista funceb<br />

19


Artigo - General Synésio<br />

13 Anos<br />

<strong>da</strong> FUNCEB<br />

As conjecturas iniciais sobre a criação<br />

<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército<br />

Brasileiro (FUNCEB) surgiram<br />

<strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de existir um suporte institucional<br />

para abrigar uma rádio de difusão<br />

de notícias, informações e acontecimentos<br />

sobre o Exército Brasileiro.<br />

Esse objetivo inicial logo se ampliou<br />

e modificou-se como consequência <strong>da</strong><br />

reflexão sobre as motivações que impulsionavam<br />

os trabalhos preliminares<br />

em an<strong>da</strong>mento.<br />

A oportuni<strong>da</strong>de que se apresentava era,<br />

na ver<strong>da</strong>de, singular: a conjuntura, o interesse<br />

<strong>da</strong>s estruturas decisórias, a total<br />

liber<strong>da</strong>de para conceber algo realmente<br />

novo constituíam-se em fatores extremamente<br />

positivos.<br />

A Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro<br />

(e não do Exército Brasileiro) surgiu como<br />

uma enti<strong>da</strong>de autônoma (de personali<strong>da</strong>de<br />

jurídica priva<strong>da</strong>), mas nominal e estruturalmente<br />

liga<strong>da</strong> ao Exército.<br />

Acredito que tenha sido essa configuração<br />

que favoreceu e possibilitou reunir,<br />

em torno de um ideal, tantas personali<strong>da</strong>des<br />

consagra<strong>da</strong>s no mundo cultural e empresarial<br />

e militares brasileiros.<br />

Todos na FUNCEB, civis e militares,<br />

creem contribuir para a preservação e a difusão<br />

do patrimônio cultural, material e imaterial,<br />

do Exército. Essa crença pressupõe o<br />

20 revista funceb


General Synésio<br />

entendimento claro do papel fun<strong>da</strong>mental<br />

que o Exército desempenha na construção<br />

do Brasil, desde a posse e a manutenção do<br />

território brasileiro até a preservação dos<br />

nossos valores mais centrais.<br />

Portanto, a nossa Fun<strong>da</strong>ção surgiu dessa<br />

percepção de grandeza e importância<br />

permanente <strong>da</strong> Instituição que lhe dá o<br />

nome e o sentido de sua existência. Nesse<br />

destino, congrega civis e militares que lhe<br />

emprestam graciosamente os seus tempos<br />

e os seus saberes.<br />

Os feitos <strong>da</strong> FUNCEB já são incontáveis<br />

em diferentes áreas: preservação do<br />

patrimônio material, educação, produção<br />

bibliográfica, música, pesquisa histórica,<br />

preservação ambiental, radiodifusão, entre<br />

tantas outras.<br />

Nessa oportuni<strong>da</strong>de, apenas para não<br />

deixar que se apague no tempo, gostaria<br />

de realçar o papel decisivo <strong>da</strong> FUNCEB<br />

na retoma<strong>da</strong> do Projeto Rondon e no lançamento<br />

do Projeto Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão.<br />

As iniciativas junto à Associação de Rondonistas<br />

e a autori<strong>da</strong>des governamentais,<br />

tendo em vista a preservação do nome de<br />

Rondon, bem como a manutenção dos elementos<br />

essenciais do Projeto nessa nova<br />

fase, foram to<strong>da</strong>s iniciativas <strong>da</strong> FUNCEB,<br />

que, posteriormente, passou a contar com<br />

a cooperação do Departamento de Organização<br />

e Legislação (DEORG) do Ministério<br />

<strong>da</strong> Defesa. Após o término <strong>da</strong> primeira<br />

expedição do Projeto, nessa nova fase,<br />

convidou-se o então Presidente <strong>da</strong> UNE,<br />

Gustavo Petra, para participar, como observador,<br />

<strong>da</strong> segun<strong>da</strong> expedição, o que<br />

motivou a integração <strong>da</strong> UNE no Projeto.<br />

Já o Projeto Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão resultou<br />

de uma parceria <strong>da</strong> FUNCEB com o Instituto<br />

de Professores Públicos e Particulares<br />

(IPPP). Posteriormente, o Sistema<br />

“S” passou a participar <strong>da</strong> iniciativa e, em<br />

segui<strong>da</strong>, devido às dimensões alcança<strong>da</strong>s,<br />

o Ministério <strong>da</strong> Defesa, por intermédio do<br />

DEORG, começou a assumir a coordenação<br />

desse Projeto.<br />

O registro desses acontecimentos torna-se<br />

necessário no momento em que<br />

nossa Fun<strong>da</strong>ção completa treze anos de<br />

existência. É uma demonstração de respeito<br />

e reconhecimento <strong>aos</strong> inúmeros<br />

construtores <strong>da</strong> FUNCEB.<br />

revista funceb<br />

21


Reforma<br />

Pantheon de Caxias<br />

Inaugurado em 25 de agosto de 1949,<br />

o Pantheon de Caxias é uma espécie<br />

de mausoléu destinado a abrigar<br />

os restos mortais do patrono do Exército<br />

Brasileiro, o Marechal Luís Alves de<br />

Lima e Silva, o Duque de Caxias, e de<br />

sua esposa, transla<strong>da</strong>dos do cemitério<br />

do Catumbi.<br />

Localizado na Praça <strong>da</strong> República, em<br />

frente ao Palácio Duque de Caxias, o<br />

<strong>Monumento</strong> abriga alguns objetos do<br />

Marechal, como o sabre que recebera<br />

pela vitória na <strong>Guerra</strong> do Paraguai, lápides<br />

e insígnias, bem como uma coroa ducal<br />

feita nos anos 1950. O Pantheon também<br />

apresenta a biografia do Marechal.<br />

A estátua equestre do Duque de<br />

Caxias foi inaugura<strong>da</strong> em 15 de agosto<br />

de 1889 no Largo do Machado, tendo<br />

sido tranferi<strong>da</strong> para a frente do Ministério<br />

do Exército na mesma época em que<br />

se concluia o novo edifício. Feita em<br />

bronze, é de autoria de Rodolfo Bernardelli<br />

e foi fundi<strong>da</strong> nas oficinas Thiebot<br />

em Paris. Apresenta dois baixos-relevos<br />

no pedestal de granito de caran<strong>da</strong>ú: a<br />

toma<strong>da</strong> <strong>da</strong> ponte de Itororó e a entra<strong>da</strong><br />

do Exército em Assunção. Em cima do<br />

pedestal vemos o duque a cavalo, em<br />

grande uniforme de Marechal; tem na<br />

mão direita um binóculo e está em atitude<br />

de observação.<br />

Biografia - Duque de Caxias chefiou as<br />

forças brasileiras na <strong>Guerra</strong> do Paraguai<br />

e recebeu do Imperador Dom Pedro II o<br />

maior título de nobreza <strong>da</strong>do a um brasileiro.<br />

É declarado cadete <strong>aos</strong> 5 anos.<br />

Em 1823, com apenas 20 anos, participa<br />

<strong>da</strong> campanha pelo reconhecimento <strong>da</strong><br />

independência na Bahia como tenente.<br />

Promovido a capitão, conduz a linha de<br />

frente brasileira na <strong>Guerra</strong> <strong>da</strong> Cisplatina<br />

22 revista funceb


<strong>Monumento</strong> guar<strong>da</strong> parte <strong>da</strong> história do Patrono do Exército Brasileiro<br />

em 1825. É nomeado Major e coman<strong>da</strong><br />

o Batalhão do Imperador, até 1831. Em<br />

1840, combate os focos de resistência<br />

ao governo central no Maranhão e no<br />

Piauí. Em recompensa pela pacificação<br />

<strong>da</strong>s duas províncias, é elevado ao posto<br />

de brigadeiro e recebe o título de barão<br />

de Caxias. Como coman<strong>da</strong>nte <strong>da</strong>s<br />

Armas <strong>da</strong> Corte, reprime a Revolução<br />

Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas<br />

Gerais e dirige as tropas imperiais<br />

contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845,<br />

Dom Pedro II o indica para o Senado<br />

pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas<br />

do Exército nas guerras platinas em<br />

1851 e exerce, depois, a Presidência <strong>da</strong><br />

província gaúcha. Em 1866, coman<strong>da</strong> as<br />

forças brasileiras na <strong>Guerra</strong> do Paraguai<br />

e conquista Assunção em 1869.<br />

Reforma<br />

Em 2003, na comemoração do bicentenário<br />

do Duque de Caxias, a FUNCEB<br />

reformou o <strong>Monumento</strong>. A ação contou<br />

com o patrocínio do Unibanco.<br />

Serviço:<br />

Av. Presidente Vargas (em frente ao<br />

Palácio Duque de Caxias), Centro.<br />

A visitação ao monumento, gratuita,<br />

pode ser realiza<strong>da</strong> de terça a sexta-feira.<br />

Informações e agen<strong>da</strong>mentos:<br />

(21) 2222-0126<br />

revista funceb<br />

23


Restauro<br />

outros restauros<br />

Foto: Esmeraldo R. Souza<br />

O Forte de São Diogo foi fun<strong>da</strong>mental na defesa <strong>da</strong> Baía de Todos os Santos<br />

Foto: Ricardo Siqueira<br />

Após o restauro, o forte recebe diversas programações culturais<br />

Forte de São Diogo<br />

Edificado provavelmente entre 1626 e<br />

1635, o Forte de São Diogo está localizado<br />

na Baía de Todos os Santos e sua construção,<br />

assim como a do Forte de Santa<br />

Maria, foi resultado <strong>da</strong> primeira invasão<br />

dos holandeses.<br />

Em 2002, com o patrocínio <strong>da</strong> Petrobras,<br />

a FUNCEB concluiu as obras de restauro<br />

no forte, que tiveram como objetivo<br />

revitalizar suas instalações.<br />

Atualmente, o Forte de São Diogo é administrado<br />

pelo Exército e está aberto à<br />

visitação pública, abrigando um centro de<br />

lazer, com varia<strong>da</strong> programação cultural.<br />

24 revista funceb


Parque Histórico <strong>Nacional</strong><br />

dos Guararapes<br />

O Parque Histórico <strong>Nacional</strong> dos Guararapes,<br />

localizado no Município de Jaboatão<br />

dos Guararapes (região metropolitana<br />

de Recife-PE), foi criado em 1971 e abrange<br />

uma área de 224,40 hectares. Em seu interior,<br />

estão localizados os Montes Guararapes,<br />

tombados em 1965 pelo Presidente<br />

Castelo Branco, que foram palco de um<br />

dos mais importantes episódios <strong>da</strong> História<br />

do Brasil: as Batalhas dos Guararapes.<br />

Os Montes Guararapes testemunharam<br />

a vitoriosa luta contra a dominação holandesa<br />

no Nordeste e o surgimento <strong>da</strong> manifestação<br />

do sentimento de pátria pela<br />

união de portugueses, brasileiros, negros e<br />

índios contra o invasor do solo brasileiro.<br />

Aí foram trava<strong>da</strong>s duas batalhas: a primeira<br />

em 19 de abril de 1648 e a segun<strong>da</strong><br />

em 19 de fevereiro de 1649. Nesta última<br />

ocasião, abriu-se caminho para a capitulação<br />

definitiva do invasor e sua saí<strong>da</strong> do<br />

Brasil em 1654, após assinatura <strong>da</strong> rendição<br />

na Campina do Tabor<strong>da</strong>, em 26 de<br />

janeiro de 1654, pondo fim a 30 anos de<br />

guerra contra a Holan<strong>da</strong>.<br />

A Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro<br />

(FUNCEB), no ano de 2004, acolhendo a<br />

iniciativa do Comando Militar do Nordeste<br />

(CMNE) que, em parceria com o Instituto<br />

do Patrimônio Histórico e Artístico<br />

<strong>Nacional</strong> (IPHAN), estabeleceu o Plano<br />

de Revitalização do Parque Histórico <strong>Nacional</strong><br />

dos Guararapes, elaborou e submeteu<br />

à aprovação do Ministério <strong>da</strong> Cultura<br />

o Projeto Cultural “Parque Histórico<br />

<strong>Nacional</strong> dos Guararapes”.<br />

O Módulo 1 prevê a construção de um<br />

complexo arquitetônico, no Morro do Oitizeiro,<br />

composto de um museu, um auditório<br />

e um restaurante.<br />

O Módulo 2, concluído em 2006, destinou-se<br />

a dotar o Parque Histórico <strong>Nacional</strong><br />

dos Guararapes de uma sede para a<br />

sua administração, de um novo mirante<br />

e um estacionamento. O projeto contou<br />

com patrocínio <strong>da</strong> BASF S/A.<br />

O Plano de Revitalização do parque<br />

prevê, ain<strong>da</strong>, o seu reflorestamento e projetos<br />

paisagísticos e de sustentabili<strong>da</strong>de.<br />

Parque Histórico <strong>Nacional</strong> dos Guararapes: cenário <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção do Exército Brasileiro<br />

Foto: LLuiz Antonio<br />

revista funceb<br />

25


Foto: Paulo Camelo<br />

Forte do Brum, com destaque para o portal construído no século XVII e restaurado pela FUNCEB<br />

Forte do Brum<br />

O Forte do Brum é uma construção histórica<br />

que desempenhou papel estratégico<br />

na defesa do território brasileiro contra<br />

as invasões holandesas.<br />

Em 1629, Matias de Albuquerque chegou<br />

a Recife com esta missão, tendo em<br />

vista as tentativas dos holandeses de<br />

conquistarem o território. O forte, que<br />

posteriormente seria conhecido pelos luso-brasileiros<br />

como Forte do Brum, deve<br />

seu nome ao chefe do Conselho Político<br />

Holandês, Johan de Bruyne.<br />

Em 1667, o então Governador Bernardo<br />

de Miran<strong>da</strong> Henriques solicitou ao<br />

Rei permissão para restaurar o Forte do<br />

Brum, reconhecendo o seu valor estratégico<br />

para a defesa <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. A reconstrução<br />

foi concluí<strong>da</strong> em 1690, prosseguindo<br />

as obras complementares até 1715.<br />

Passados os anos, a partir de 1987, o<br />

forte foi transformado em Museu Militar,<br />

acolhendo até hoje em seu interior precioso<br />

acervo. Desde então, vem recebendo<br />

apoio de todos os segmentos culturais,<br />

nacionais e estrangeiros, transformandose<br />

num atrativo para turistas, pesquisadores,<br />

arqueólogos e valorizando a memória<br />

do país.<br />

Para preservar e valorizar o Forte do<br />

Brum, patrimônio histórico <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de<br />

Recife, a FUNCEB restaurou seu portal<br />

de modo a recuperar as características<br />

arquitetônicas originais quando <strong>da</strong> sua<br />

instalação, no século XVII. O projeto, amparado<br />

pela Lei Rouanet, foi patrocinado<br />

pelas empresas Usiminas e Klabin S/A.<br />

Os trabalhos de restauro foram desenvolvidos<br />

dentro <strong>da</strong>s orientações e normas<br />

estabeleci<strong>da</strong>s pelo IPHAN, além <strong>da</strong>s recomen<strong>da</strong>ções<br />

adota<strong>da</strong>s pelo Conselho<br />

Internacional de <strong>Monumento</strong>s e Sítios<br />

(ICOMOS), Comitê Brasil, e demais órgãos<br />

de preservação <strong>da</strong>s esferas estadual<br />

e municipal.<br />

26 revista funceb


Publicações<br />

Projetos em Comunicação<br />

Tão importante quanto garantir a<br />

preservação do patrimônio material<br />

e imaterial do Exército Brasileiro<br />

é divulgá-lo. Com essa consciência,<br />

a FUNCEB criou canais de contato<br />

com diferentes públicos, de maneira a<br />

prestar contas de suas ativi<strong>da</strong>des, assim<br />

como valorizar a história e a cultura do<br />

Exército. Conheça-os:<br />

Informativo<br />

Com a periodici<strong>da</strong>de quadrimestral, o<br />

informativo FUNCEB é distribuído gratuitamente<br />

para Organizações Militares, empresas,<br />

enti<strong>da</strong>des do segmento cultural,<br />

personali<strong>da</strong>des, participantes doadores<br />

etc. Com esmera<strong>da</strong> apresentação visual,<br />

conta em quatro páginas os principais<br />

eventos e realizações <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção e de<br />

sua equipe no trimestre.<br />

Revista DaCultura<br />

Com vinte edições já publica<strong>da</strong>s, a Revista<br />

DaCultura possui circulação nacional,<br />

com tiragem média de 15 mil exemplares<br />

e distribuição gratuita. Traz artigos<br />

e pesquisas inéditas sobre a cultura do<br />

Exército Brasileiro, destacando, em ca<strong>da</strong><br />

edição, um forte ou fortaleza. Com grande<br />

valor documental, a Revista traz informações<br />

históricas detalha<strong>da</strong>s, além de<br />

fotos, mapas e muitas informações úteis<br />

para civis e militares.<br />

Rádio Verde-Oliva<br />

A primeira emissora de rádio militar do<br />

Brasil foi cria<strong>da</strong> pela FUNCEB em 2002.<br />

A Rádio Verde-Oliva FM tem uma programação<br />

que promove os valores cívicos e<br />

culturais do Brasil. Nesse contexto, a MPB<br />

é priori<strong>da</strong>de, mas também são apresentados<br />

programas educativos, notícias nacionais<br />

e internacionais e serviços de utili<strong>da</strong>de<br />

pública.<br />

Em seus dez anos de existência, a Verde<br />

-Oliva FM consolidou-se como um importante<br />

veículo de comunicação do Exército<br />

Brasileiro. Atualmente seu sinal é captado<br />

em todo o Distrito Federal e sua programação<br />

pode ser ouvi<strong>da</strong> pela internet, ao<br />

vivo, em qualquer lugar do mundo.<br />

Portal FUNCEB<br />

O Portal FUNCEB (www.funceb.org.br)<br />

foi lançado em 2004, com a proposta de<br />

unificar as informações sobre a Instituição.<br />

Lá estão disponíveis informações sobre os<br />

projetos realizados, o histórico <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção,<br />

informações sobre licitações, entre<br />

outras notícias institucionais.<br />

Em 2008, o portal ganhou uma nova<br />

identi<strong>da</strong>de visual e ferramentas adicionais,<br />

como as edições digitais <strong>da</strong> Revista<br />

DaCultura e do Informativo, além <strong>da</strong> agen<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> Ban<strong>da</strong> Sinfônica e outras notícias,<br />

garantindo mais facili<strong>da</strong>de no acesso às<br />

informações. O portal passou a destacar,<br />

também, informações culturais, turísticas<br />

e galerias com imagens de importantes<br />

museus, fortes e fortalezas, destacando –<br />

tanto para civis quanto para militares – a<br />

riqueza do patrimônio histórico e cultural<br />

do Exército Brasileiro.<br />

revista funceb<br />

27


Educação<br />

Foto: Divulgação Projeto Rondon<br />

A união é uma <strong>da</strong>s marcas do Projeto<br />

Rondon: a união dos estu<strong>da</strong>ntes com<br />

a comuni<strong>da</strong>de, na certeza de que esse<br />

convívio é enriquecedor para todos<br />

28 revista funceb


Projeto Rondon<br />

Inspirado nos princípios consagrados<br />

pelo Marechal Rondon, o Projeto<br />

Rondon caracteriza-se pelo esforço<br />

concertado entre Governo e Instituições<br />

de ensino superior pela aliança de<br />

estu<strong>da</strong>ntes universitários e comuni<strong>da</strong>des<br />

em busca de soluções que contribuam<br />

para o desenvolvimento sustentável<br />

e ampliem o bem-estar comunitário.<br />

O Projeto Rondon foi criado em 1967 e<br />

durante as déca<strong>da</strong>s de 1970 e 1980 permaneceu<br />

em franca ativi<strong>da</strong>de, tornando-se<br />

conhecido em todo o Brasil. No<br />

final dos anos 1980, o Projeto deixou de<br />

receber priori<strong>da</strong>de no Governo Federal,<br />

sendo extinto em 1989.<br />

Em 2005, já com uma nova roupagem,<br />

o Projeto Rondon foi retomado com o<br />

apoio <strong>da</strong> FUNCEB, sendo atribuí<strong>da</strong> a<br />

sua coordenação ao Ministério <strong>da</strong> Defesa,<br />

que tem ain<strong>da</strong> o apoio de prefeituras<br />

e Instituições de ensino superior.<br />

Com essa união, o Projeto Rondon<br />

já levou quase 14 mil universitários voluntários<br />

para cerca de 850 municípios.<br />

Ca<strong>da</strong> operação dura duas semanas e em<br />

ca<strong>da</strong> município atendido há uma equi-<br />

pe forma<strong>da</strong> por 21 pessoas – 16 alunos,<br />

4 professores de duas Instituições de<br />

ensino e 1 sargento do Exército. Tratase<br />

de um projeto de integração social<br />

que objetiva principalmente contribuir<br />

para a formação do universitário como<br />

ci<strong>da</strong>dão. Os universitários têm a oportuni<strong>da</strong>de<br />

de conhecer o país e fazer<br />

intervenções, consoli<strong>da</strong>ndo sua responsabili<strong>da</strong>de<br />

social e coletiva em prol <strong>da</strong><br />

ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, do desenvolvimento e <strong>da</strong> defesa<br />

dos interesses nacionais.<br />

O projeto tem como foco a troca de<br />

experiências entre alunos universitários<br />

que estão na fase final de seus cursos<br />

e a população local. Enquanto os estu<strong>da</strong>ntes<br />

apresentam novas tecnologias a<br />

fim de contribuir para a saúde, economia<br />

e cultura dos ci<strong>da</strong>dãos assistidos,<br />

aprendem e vivenciam o que conheciam<br />

apenas nos livros. Como a proposta é<br />

formar multiplicadores em to<strong>da</strong>s as regiões<br />

do país, a expectativa é que o conhecimento<br />

gerado (para os universitários<br />

e as comuni<strong>da</strong>des) possa promover<br />

mu<strong>da</strong>nças nas próximas gerações.<br />

revista funceb<br />

29


Artigo - General Joubert<br />

funceb<br />

13anos<br />

General Joubert de Oliveira Brízi<strong>da</strong><br />

A<br />

Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro<br />

foi um achado: obra de<br />

dois Coman<strong>da</strong>ntes do Exército,<br />

os Generais de Exército Gleuber, que a<br />

criou, e Albuquerque, que a implementou,<br />

e inspiração do General Synésio.<br />

Desde cedo, ela se tornou um cadinho<br />

de cerra<strong>da</strong> sinergia entre destacados civis,<br />

como os doutores Roberto Duailibi,<br />

Aluízio Rebello, Flávio Corrêa, Waldir<br />

Siqueira, Antonio Carlos <strong>da</strong> Silva Prado,<br />

entre outros, sem esquecer o falecido e<br />

sempre pranteado Dr. José Mindlin.<br />

Participo <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção desde seus primeiros<br />

passos em 2000 (ela já é quase<br />

uma adolescente), convi<strong>da</strong>do que fui para<br />

participar do Conselho de Curadores. Depois,<br />

fui eleito vice-presidente até o início<br />

de 2010, quando assumi a Presidência.<br />

A experiência auferi<strong>da</strong> como curador<br />

e vice-presidente muito me ajudou a<br />

acompanhar os trabalhos e tomar decisões<br />

como Presidente, mas para isso<br />

contei com a inestimável aju<strong>da</strong> <strong>da</strong> Diretoria<br />

Executiva, que teve dois chefes<br />

na minha gestão — os Generais Reis e<br />

Genial, o atual — que souberam orientar<br />

e executar com eficiência as atribuições<br />

de seus dedicados auxiliares.<br />

Dos diversos projetos conduzidos na<br />

minha gestão, destaco a Revista DaCultura,<br />

o livro “Muralhas de Pedra, Canhões<br />

de Bronze, Homens de Ferro”, o Projeto<br />

Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão, o Projeto Rondon,<br />

o Projeto Doadores, o livro Cadernetas<br />

de Rondon, a restauração do Museu Militar<br />

do Forte do Brum e a revitalização e<br />

recuperação <strong>da</strong> Praça Duque de Caxias,<br />

em Salvador, entre outros.<br />

Atualmente, minhas ativi<strong>da</strong>des estão<br />

volta<strong>da</strong>s para a tradução e revisão<br />

de livros quase em tempo integral; só<br />

delas me afasto para cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong> família<br />

e <strong>da</strong>s atribuições de hoje na FUNCEB,<br />

de novo como curador, o que exige uma<br />

boa gerência de minha agen<strong>da</strong>.<br />

Vi<strong>da</strong> longa para a Fun<strong>da</strong>ção!<br />

30 revista funceb


Artigo - General Albuquerque<br />

General Albuquerque<br />

Sucesso!<br />

No momento <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<br />

Cultural Exército Brasileiro, cabia-me<br />

a Chefia <strong>da</strong> Secretaria-Geral<br />

do Exército, responsável, na época, pela<br />

gestão cultural <strong>da</strong> Instituição. Em estudo realizado,<br />

concluímos ser necessária a criação<br />

de uma estrutura que preservasse a história<br />

militar e permitisse administrar com eficiência<br />

o imenso patrimônio físico, bem como<br />

conduzir as ações que fortalecessem o sentimento<br />

cultural dos integrantes <strong>da</strong> Força,<br />

incluindo, nesse contexto, a família militar.<br />

Nossa visão, porém, era mais exigente.<br />

Víamos a possibili<strong>da</strong>de de a cultura militar<br />

tornar-se um instrumento de aperfeiçoamento<br />

e fortalecimento <strong>da</strong> cultura nacional,<br />

influenciando positivamente no desenvolvimento<br />

brasileiro.<br />

Com a aprovação e o valioso apoio do<br />

Coman<strong>da</strong>nte do Exército, General Gleuber,<br />

foram conduzidos os trabalhos de organização<br />

e estruturação do novo órgão. Há<br />

que se ressaltar, ain<strong>da</strong>, a figura do General<br />

Synésio, adido à Secretaria-Geral do Exército<br />

(SGEx), principal responsável pelo estudo<br />

e sucesso do empreendimento, criatura<br />

que, ao longo dos tempos, mantém-se dedica<strong>da</strong><br />

à Fun<strong>da</strong>ção.<br />

Muitos foram os civis consultados, cabendo<br />

aqui nossos agradecimentos ao Dr. Eduardo<br />

Sabo. Lembro-me, como se hoje fosse,<br />

a discussão que realizamos, com a finali<strong>da</strong>de<br />

de escolher o primeiro presidente para<br />

a condução <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção. Seria um renomado<br />

Chefe Militar, com to<strong>da</strong> sua experiência<br />

e conhecimento, o que ocorreu, posteriormente,<br />

com o nosso General Joubert; ou,<br />

atendendo à nossa visão de integração com<br />

a socie<strong>da</strong>de, era hora de buscarmos competentes<br />

colaboradores no meio civil?<br />

Somos eternamente gratos a homens<br />

como o professor Roberto Duailibi, Dr.<br />

José Mindlin, Dr. Aluízio Rebello de Araújo,<br />

o empresário Flávio Corrêa, primeiro<br />

Presidente, Dra. Beatriz Camargo, Dr. Waldir<br />

Siqueira e muitos outros que ao longo<br />

desses treze anos dedicaram-se à causa <strong>da</strong><br />

nossa cultura, tornando a FUNCEB uma<br />

reali<strong>da</strong>de de sucessos.<br />

Lembro-me, como exemplo, do empenho<br />

do Prof. Duailibi na busca de colaboradores<br />

para a recuperação do <strong>Monumento</strong> <strong>Nacional</strong><br />

<strong>aos</strong> <strong>Mortos</strong> <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong> Mundial,<br />

atração sempre visita<strong>da</strong> por chefes estrangeiros<br />

de todo o mundo, mas, na época, em<br />

precário estado de conservação.<br />

É de grande importância reconhecer o<br />

trabalho que vem sendo realizado pelos integrantes<br />

dos conselhos, diretorias e administração<br />

em geral, em trabalhos nem sempre<br />

divulgados.<br />

Essas são as lembranças que tenho dos<br />

primórdios <strong>da</strong> criação de nossa FUNCEB.<br />

Sua história ao longo dos treze anos de existência<br />

tem sido motivo de orgulho no Exército<br />

Brasileiro, pois o futuro de uma Nação<br />

apoia-se principalmente em sua história, razão<br />

principal de nossa Fun<strong>da</strong>ção.<br />

FUNCEB, parabéns por seus treze anos<br />

de sucesso.<br />

revista funceb<br />

31


Educação<br />

projetos<br />

Educativos<br />

Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão<br />

O projeto Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão, desenvolvido pela<br />

Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro (FUNCEB) a<br />

partir do sucesso do projeto Qualificação de Mão de<br />

Obra de 2002, foi um dos principais projetos de educação desenvolvidos pela enti<strong>da</strong>de.<br />

O objetivo do projeto era oferecer <strong>aos</strong> jovens brasileiros incorporados às Forças Arma<strong>da</strong>s<br />

oportuni<strong>da</strong>des formativas por meio de cursos profissionalizantes que lhes proporcionassem<br />

melhores condições de competir no mercado de trabalho. O projeto atende<br />

às ações de desmobilização do militar temporário, previstas pelo Exército.<br />

Desde a sua criação, já foram habilitados mais de 165 mil jovens <strong>da</strong> Marinha, Exército e<br />

Aeronáutica. O curso é destinado <strong>aos</strong> militares temporários <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s quando<br />

estiverem próximos de seu licenciamento ativo.<br />

O Projeto foi coordenado pela FUNCEB entre 2002 e 2003, período em que capacitou<br />

6.750 profissionais.<br />

Em 2004, com recursos orçamentários do Governo Federal repassados ao Ministério<br />

<strong>da</strong> Defesa, o Projeto passou a ter uma abrangência maior, atendendo a todos os Estados<br />

e ao Distrito Federal. Qualificou 27.725 militares do Exército, atingindo 110 municípios<br />

e utilizando cerca de 1.315 salas de aula. Com a Portaria Normativa 1259-MD,<br />

32 revista funceb


Outros projetos educativos<br />

de 19 de outubro de 2004, o Ministro <strong>da</strong><br />

Defesa substituiu o Projeto Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão<br />

pelo Programa de Assistência e<br />

Cooperação <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s à Socie<strong>da</strong>de<br />

Civil/ Sol<strong>da</strong>do Ci<strong>da</strong>dão-PAC, transformando-o,<br />

desta forma, em uma ação<br />

permanente e com recursos previstos no<br />

orçamento <strong>da</strong> União.<br />

Os cursos são ministrados pelo Senai, Senac,<br />

Sebrae, SENAT, SENAR e CEFET/RN,<br />

com carga horária mínima de 160 horas,<br />

abrangendo: conteúdo programático específico<br />

de qualificação profissional com<br />

140 horas; noções básicas de Empreendedorismo,<br />

a cargo do Sebrae, com 16 horas,<br />

e desenvolvimento de palestras sobre o<br />

tema “Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, Direitos e Deveres”, por<br />

meio <strong>da</strong> participação voluntária de Juízes<br />

Federais que proferem palestras de quatro<br />

horas sobre o assunto.<br />

Após o término <strong>da</strong>s aulas, os alunos aprovados<br />

recebem um Certificado de Conclusão<br />

emitido pela respectiva Enti<strong>da</strong>de<br />

de Ensino e são incluídos no Programa<br />

<strong>Nacional</strong> de Estímulo ao Primeiro Emprego<br />

para os Jovens.<br />

nossa bandeira escola<br />

de civismo<br />

O projeto Nossa Bandeira Escola de Civismo<br />

é mais uma iniciativa <strong>da</strong> FUNCEB<br />

em apoio ao Exército Brasileiro. Iniciado<br />

em 2007 e operacionalizado pelo Centro<br />

de Comunicação Social do Exército<br />

(CComSEx), atende a escolas municipais<br />

de Ensino Fun<strong>da</strong>mental com a entrega de<br />

um kit cívico composto por:<br />

• Bandeira <strong>Nacional</strong><br />

• CD de Hinos e Canções<br />

• Noticiário do Exército Especial<br />

• Revista Recrutinha.<br />

Até 2011, o projeto distribuiu 12 mil kits.<br />

Educação Ambiental para o<br />

Desenvolvimento Sustentável<br />

Projeto desenvolvido pela FUNCEB e<br />

pelo Exército Brasileiro, em 2004, com o<br />

objetivo de conscientizar os jovens sobre<br />

a importância <strong>da</strong> preservação ambiental<br />

e do uso responsável dos recursos naturais.<br />

O projeto contemplou os ecossistemas<br />

Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica,<br />

abrangendo todos os estados <strong>da</strong> Amazônia<br />

e áreas do Grande Rio, Grande São<br />

Paulo e Distrito Federal, tendo atingido<br />

um efetivo aproximado de 40 mil militares<br />

e mais de 200 mil jovens alistandos.<br />

O objetivo é que esses jovens, após o<br />

licenciamento <strong>da</strong>s fileiras do Exército,<br />

sejam agentes multiplicadores em suas<br />

comuni<strong>da</strong>des.<br />

revista funceb<br />

33


Artigo – General Enzo Martins Peri<br />

Coman<strong>da</strong>nte do Exército Brasileiro<br />

Feliz aniversário,<br />

FUNCEB!<br />

Justo o orgulho <strong>da</strong> família militar verde-oliva que exulta com mais um aniversário<br />

<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro – FUNCEB.<br />

Vibramos, militares e civis, diante do êxito que esta digna e fraterna enti<strong>da</strong>de<br />

civil, a nós jungi<strong>da</strong> pelo coração, alcança em suas notáveis ativi<strong>da</strong>des de recuperação e<br />

integração do rico e diversificado patrimônio histórico cultural do Exército Brasileiro à<br />

História do Brasil<br />

Cultura, importante ativi<strong>da</strong>de do ser humano, que ressalta e reforça, ain<strong>da</strong> mais, o<br />

relacionamento harmonioso e o fraterno conviver <strong>da</strong>s partes integra<strong>da</strong>s a um único<br />

corpo social.<br />

Cultura que resgata e divulga fatos positivos do passado, concretizando sonhos e<br />

futuro, num presente compartilhado com responsabili<strong>da</strong>de, respeito ao próximo e<br />

amor ao Brasil.<br />

34 revista funceb


General Enzo Martins Peri, Coman<strong>da</strong>nte do Exército Brasileiro<br />

Cultura que li<strong>da</strong> com diferentes setores<br />

<strong>da</strong> vivencial humana jorna<strong>da</strong>, tais<br />

como desportos, educação, preservação<br />

ambiental, comunicação e assistência à<br />

socie<strong>da</strong>de que o sol<strong>da</strong>do integra e representa.<br />

Ela que participa <strong>da</strong> vali<strong>da</strong>ção e<br />

perpetuação de sadios costumes, valores,<br />

informações e conhecimentos, exaltando<br />

o somatório <strong>da</strong>s partes no Todo e refletindo,<br />

em ca<strong>da</strong> indivíduo, a grandeza e a<br />

uni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Alma brasileira.<br />

Esta é a FUNCEB, de estrutura amadureci<strong>da</strong>,<br />

proficiente, ágil, atual e operosa,<br />

zelando pelo nosso patrimônio disseminado<br />

em todo o território nacional<br />

e constituído de fortes, fortalezas, sítios<br />

históricos, bibliotecas, documentos, museus,<br />

monumentos, armas, equipamentos<br />

e obras de arte.<br />

Inúmeros são os projetos que executou<br />

e executa, valorizando, restaurando, preservando<br />

e divulgando nosso patrimônio<br />

histórico cultural, levando conhecimentos<br />

específicos <strong>aos</strong> integrantes de nossa Força.<br />

Que o Deus de todos nós, Senhor de Todos<br />

os Exércitos, abençoe a Presidência e<br />

ca<strong>da</strong> integrante <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção, bem como<br />

os queridos familiares. Prossigam na brilhante<br />

caminha<strong>da</strong> em paz, com saúde e<br />

muitas realizações em prol <strong>da</strong> Cultura do<br />

Exército Brasileiro.<br />

revista funceb<br />

35


Matéria<br />

Foto: Luciano Andrade Alves<br />

Programa Mecenas<br />

Invista seu Imposto de Ren<strong>da</strong> na Cultura do Exército Brasileiro<br />

Quer colaborar com a preservação<br />

<strong>da</strong> cultura militar e não<br />

sabe como? Agora ficou muito<br />

fácil. No site www.mecenas.ensino.eb.br<br />

você pode simular seus rendimentos e<br />

calcular o limite de doação para que o<br />

valor seja 100% deduzido do imposto de<br />

ren<strong>da</strong> devido.<br />

As doações feitas até 31 de dezembro<br />

de 2013 serão computa<strong>da</strong>s nesse ano<br />

fiscal, para a próxima declaração à Receita<br />

Federal. Pessoas físicas e jurídicas<br />

podem contribuir com qualquer valor,<br />

mas o limite para ter a dedução fiscal<br />

deve ser calculado no site, com base<br />

nos seus rendimentos.<br />

Com o seu imposto de ren<strong>da</strong>, você<br />

pode aju<strong>da</strong>r a FUNCEB a realizar vários<br />

projetos, como a Restauração <strong>da</strong> Fortaleza<br />

<strong>da</strong> Conceição e a criação do Espaço<br />

Cultural Exército Brasileiro.<br />

36 revista funceb


Seu imposto de ren<strong>da</strong> pode aju<strong>da</strong>r a FUNCEB a ampliar seus projetos e realizar novas obras.<br />

Conheça os projetos em desenvolvimento e contribua!<br />

Foto: Marcelo Wisnesky Soares<br />

Saiba como participar:<br />

1) Efetue seu ca<strong>da</strong>stro no site do Programa<br />

Mecenas. É importante preencher<br />

todos os <strong>da</strong>dos solicitados.<br />

2) Após concluir o ca<strong>da</strong>stro, você obterá<br />

uma senha de acesso ao sistema<br />

restrito.<br />

3) Com o número do seu CPF e senha,<br />

acesse o seu ambiente.<br />

4) Logo na primeira tela, você pode visualizar<br />

o portfólio de projetos culturais<br />

do Exército Brasileiro.<br />

5) Selecione o projeto para o qual deseja<br />

efetuar a contribuição.<br />

6) Antes de inserir o valor a ser doado,<br />

você pode fazer uma simulação e verificar<br />

a quantia que poderá ser deduzi<strong>da</strong><br />

do seu imposto de ren<strong>da</strong>. Para isso,<br />

acesse o simulador no site do projeto.<br />

7) Após a simulação, preencha o campo<br />

com o valor <strong>da</strong> contribuição.<br />

8) Você poderá fazer sua doação por<br />

meio de três formas: pela Fun<strong>da</strong>ção Habitacional<br />

do Exército, por boleto bancário<br />

ou por desconto em Folha de Pagamento.<br />

Fun<strong>da</strong>ção Habitacional<br />

do Exército:<br />

Neste caso, é necessário imprimir<br />

o boleto bancário e o Contrato FHE.<br />

De posse do boleto, do contrato preenchido,<br />

de sua carteira de identi<strong>da</strong>de e<br />

contracheque, dirija-se à agência mais<br />

próxima <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Habitacional do<br />

Exército. Ela será responsável pelo pagamento<br />

do boleto.<br />

Doação por boleto:<br />

Basta gerar o boleto e efetuar o seu pagamento<br />

em qualquer agência bancária.<br />

Desconto em contracheque:<br />

Basta imprimir a Carta Comercial que<br />

é disponibiliza<strong>da</strong> no site, assiná-la e enviá-la<br />

para a FUNCEB;<br />

9) O Recibo de Mecenato estará disponível<br />

até 31 de janeiro do ano seguinte<br />

ao <strong>da</strong> doação. Você receberá uma<br />

notificação por e-mail informando que<br />

o Recibo de Mecenato está disponível<br />

para impressão em nosso sistema.<br />

Este documento, emitido pela FUNCEB,<br />

será importante para o preenchimento <strong>da</strong><br />

declaração do imposto de ren<strong>da</strong>. Imprima<br />

-o e guarde uma cópia com você.<br />

10) Na hora de fazer a sua declaração,<br />

opte pelo modelo completo e informe a<br />

doação com os <strong>da</strong>dos impressos no recibo<br />

de mecenato.<br />

revista funceb<br />

37


Livros<br />

Promoção <strong>da</strong> pesquisa<br />

e divulgação <strong>da</strong> cultura<br />

Livros como o do historiador Adler Homero Fonseca de Castro têm<br />

o importante papel de registrar e difundir um patrimônio que ain<strong>da</strong><br />

precisa ser valorizado pelos brasileiros.<br />

38 revista funceb


Desde a sua criação, a FUNCEB<br />

atua incessantemente pela promoção<br />

e divulgação <strong>da</strong> cultura<br />

do Exército Brasileiro. Por isso, além <strong>da</strong>s<br />

obras de restauro, a Fun<strong>da</strong>ção se empenha<br />

na realização ou no apoio a projetos<br />

que tenham como objetivo divulgar ou<br />

promover pesquisas sobre a cultura e a<br />

história do Exército Brasileiro.<br />

Assim, a FUNCEB participou e apoiou<br />

diversos seminários e congressos, e também<br />

promoveu a publicação e distribuição<br />

(muitas vezes gratuita) de livros.<br />

Entre eles, destaque para “Segurança Internacional:<br />

Perspectivas Brasileiras”, fruto<br />

de um ciclo de seminários organizado<br />

pelo Ministério <strong>da</strong> Defesa e realizado ao<br />

longo do ano de 2010. A publicação, coordena<strong>da</strong><br />

pela Fun<strong>da</strong>ção e patrocina<strong>da</strong><br />

pela Odebrecht e Infraero, traz artigos de<br />

vários especialistas <strong>da</strong> área.<br />

Outro livro de grande importância é o<br />

“Cadernetas de Rondon”, escrito entre os<br />

anos de 1895 e 1924, retratando o cotidiano<br />

<strong>da</strong>s expedições do Patrono <strong>da</strong> Arma<br />

de Comunicações. É um material rico em<br />

detalhes e de grande relevância histórica.<br />

Publicado pela FUNCEB, o livro traz<br />

observações importantes dos autores<br />

Coronel Aurelio Cordeiro <strong>da</strong> Fonseca e<br />

Professora Tatiana Matos Rezende sobre<br />

as expedições, além de observações e relatos<br />

dos diários do Marechal.<br />

Já “Muralhas de Ferro, Canhões de<br />

Bronze, Homens de Ferro”, também editado<br />

e distribuído pela FUNCEB, faz parte<br />

de um projeto desenvolvido pela Fun<strong>da</strong>ção<br />

Cultural Exército Brasileiro que visa inventariar<br />

os fortes construídos no Brasil ao<br />

longo dos últimos quinhentos anos, coletar<br />

<strong>da</strong>dos sobre sua história e situação atual.<br />

Riquíssimo em imagens, informações e<br />

detalhes, o primeiro volume é fruto de mais<br />

de 30 anos de pesquisa do historiador Adler<br />

Homero Fonseca de Castro, pesquisador<br />

do Departamento de Patrimônio Material e<br />

Fiscalização do Instituto de Patrimônio Histórico<br />

e Artístico <strong>Nacional</strong> (IPHAN).<br />

A FUNCEB também apoiou a edição <strong>da</strong><br />

coleção “História Oral <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong> <strong>Guerra</strong><br />

Mundial”. O projeto teve como objetivo registrar<br />

o relato de personali<strong>da</strong>des que, direta<br />

ou indiretamente, participaram <strong>da</strong> Segun<strong>da</strong><br />

<strong>Guerra</strong> Mundial, além de informações<br />

sobre fatos importantes relativos à História<br />

do Brasil. O resultado foi um conjunto de fitas<br />

de vídeo e de áudio e a publicação de<br />

oito volumes, que servem também como<br />

fonte de subsídios para pesquisas.<br />

Enfim, produzindo, distribuindo ou<br />

apoiando a pesquisa e a promoção <strong>da</strong><br />

cultura do Exército Brasileiro, a FUNCEB<br />

cumpre a sua missão social, educativa e<br />

cultural, e contribui para a valorização e<br />

divulgação de parte importante <strong>da</strong> história<br />

do Brasil.<br />

revista funceb<br />

39


Música<br />

Com músicos extremamente qualificados e<br />

dedicados, a Ban<strong>da</strong> conquista o público e a<br />

crítica com apresentações memoráveis<br />

40 revista funceb


Ban<strong>da</strong> Sinfônica<br />

do Exército<br />

No ano de 2001, o então Coman<strong>da</strong>nte<br />

Militar do Sudeste,<br />

General de Exército Francisco<br />

Roberto de Albuquerque, criou em caráter<br />

experimental a Ban<strong>da</strong> Sinfônica do<br />

Comando Militar do Sudeste. O suporte<br />

estrutural dessa Ban<strong>da</strong> foi composto<br />

por músicos <strong>da</strong>s Ban<strong>da</strong>s do próprio<br />

CMSE e <strong>da</strong> 2ª Divisão de Exército. Num<br />

segundo momento, foram selecionados<br />

músicos <strong>da</strong>s outras Ban<strong>da</strong>s Militares <strong>da</strong><br />

área do CMSE.<br />

A primeira apresentação pública <strong>da</strong><br />

Ban<strong>da</strong> Sinfônica do Comando Militar do<br />

Sudeste ocorreu no dia 05 de dezembro<br />

de 2001, sob a regência do 1º Tenente<br />

Músico Antonio Josué Filho, no Espaço<br />

Cultural do Quartel General do CMSE.<br />

Na Portaria nº 45-DEP, de 25 de junho<br />

de 2002, o Chefe do Departamento de<br />

Educação e Pesquisa aprovou o “Projeto<br />

Cultural Ban<strong>da</strong> Sinfônica do Exército”,<br />

consoante a Política Cultural do<br />

Exército, estabelecendo que a criação<br />

<strong>da</strong> BSE ocorresse na área do Comando<br />

Militar do Sudeste. Como já havia o<br />

núcleo de Ban<strong>da</strong> Sinfônica ativado, foi<br />

expedido um chamado para os militares<br />

integrantes de to<strong>da</strong>s as Ban<strong>da</strong>s Militares<br />

do Exército para integrarem a Sinfônica.<br />

Posteriormente, foram convocados<br />

músicos civis, mediante concurso, incorporados<br />

à Sinfônica na condição de Sargentos<br />

Temporários.<br />

A primeira apresentação pública <strong>da</strong><br />

Ban<strong>da</strong> Sinfônica do Exército aconteceu<br />

no dia 28 de julho de 2002, por ocasião<br />

do IX Festival de Artes <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de de<br />

Itu, ain<strong>da</strong> sob a regência do 1º Tenente<br />

Músico Antonio Josué Filho.<br />

A Portaria 516, de 24 de setembro<br />

de 2002, do Coman<strong>da</strong>nte do Exército,<br />

concedeu e mandou adotar o Uniforme<br />

Histórico <strong>aos</strong> integrantes <strong>da</strong> Ban<strong>da</strong> Sinfônica<br />

do Exército. A descrição <strong>da</strong>s peças<br />

que compõem o uniforme consta no<br />

anexo à Portaria cita<strong>da</strong> acima.<br />

Por ocasião do início do Projeto Cultural<br />

Ban<strong>da</strong> Sinfônica, foi contratado<br />

pela Fun<strong>da</strong>ção Cultural Exército Brasileiro<br />

o Maestro Benito Juarez para ser<br />

seu Diretor Artístico e Regente Titular.<br />

Sua estreia na regência <strong>da</strong> BSE deu-se<br />

no dia 24 de novembro de 2002, no Theatro<br />

Municipal de São Paulo.<br />

O Plano de Ação <strong>da</strong> BSE é, fun<strong>da</strong>mentalmente,<br />

fazer <strong>da</strong> música um bem comum<br />

como parte <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des culturais<br />

do Exército, estabelecendo um elo artístico<br />

cultural com a socie<strong>da</strong>de brasileira.<br />

Em 2003, o Estado-Maior do Exército,<br />

em Portaria Reserva<strong>da</strong>, atribui o Quadro<br />

de Cargos para a Ban<strong>da</strong> de Música<br />

categoria Sinfônica, estabelecendo um<br />

revista funceb<br />

41


Maestro Benito Juarez com a Ban<strong>da</strong> Sinfônica: um trabalho premiado que leva música de quali<strong>da</strong>de a todo o país<br />

efetivo que comporta um Regente, um<br />

Mestre, noventa e quatro músicos e cinco<br />

militares encarregados dos trabalhos<br />

administrativos.<br />

Além dos instrumentos normais de uma<br />

Ban<strong>da</strong> Militar – palhetas, metais e percussão<br />

–, a BSE conta, em sua estrutura, com<br />

harpa, violoncelos, contrabaixos acústicos,<br />

piano e percussão sinfônica, tais<br />

como vibrafone, xilofone e tímpanos.<br />

A Ban<strong>da</strong> Sinfônica vem realizando expressiva<br />

trajetória de concertos e apresentações<br />

em importantes teatros pelo<br />

país, em ci<strong>da</strong>des como São Paulo, Porto<br />

Alegre, Curitiba, Cuiabá, Santos, Fortaleza<br />

e Resende, e tem sido presença<br />

marcante em <strong>da</strong>tas significativas, como<br />

na Comemoração dos 65 anos do Dia <strong>da</strong><br />

Vitória, Bicentenário do Brigadeiro Sampaio,<br />

120 anos <strong>da</strong> Proclamação <strong>da</strong> República,<br />

Bicentenário <strong>da</strong> Criação <strong>da</strong> Academia<br />

Militar <strong>da</strong>s Agulhas Negras, Abertura<br />

dos Jogos Mundiais Militares, Concertos<br />

<strong>da</strong> Independência, dentre outros.<br />

No ano de 2008, a Ban<strong>da</strong> Sinfônica<br />

foi premia<strong>da</strong> pela Associação Paulista<br />

dos Críticos de Arte – APCA, como o<br />

“Melhor Projeto de Música Erudita”. No<br />

entanto, o repertório é composto por<br />

vários estilos musicais, incluindo temas<br />

de filmes, jazz, bossa nova, valsa, samba,<br />

MPB etc.<br />

No final do ano de 2009, foi aprova<strong>da</strong><br />

a confecção do Uniforme de Gala para<br />

os integrantes <strong>da</strong> BSE e autorizado o<br />

uso pelos graduados que a compõem. A<br />

primeira apresentação com o novo uniforme<br />

ocorreu em janeiro de 2011.<br />

Maestro Benito Juarez<br />

Regente de rica experiência profissional,<br />

sempre recebeu elogios nos diversos<br />

locais onde se apresentou, como<br />

Europa, África, América do Sul, América<br />

do Norte e Japão.<br />

Premiado cinco vezes como melhor<br />

regente do Estado de São Paulo pela<br />

APCA, recebeu dessa enti<strong>da</strong>de o “Grande<br />

Prêmio <strong>da</strong> Crítica”, a mais alta honraria<br />

concedi<strong>da</strong> <strong>aos</strong> músicos do país, <strong>da</strong><strong>da</strong><br />

pela primeira vez a um maestro.<br />

Criador do Departamento de Música<br />

e <strong>da</strong> Orquestra Sinfônica <strong>da</strong> Unicamp,<br />

hoje é professor aposentado dessa universi<strong>da</strong>de.<br />

Foi regente e diretor artístico<br />

<strong>da</strong> Orquestra Municipal de Campinas<br />

durante 25 anos (1975 a 2000).<br />

É fun<strong>da</strong>dor do Coral <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de<br />

de São Paulo (CORALUSP).<br />

Recebeu do Ministério <strong>da</strong> Cultura o<br />

prêmio “Maestro Eleazar de Carvalho”<br />

como o melhor regente do país. Em<br />

2009, foi a vez <strong>da</strong> APCA lhe conceder o<br />

Prêmio de Melhor Regente e o Maestro<br />

foi condecorado com a Ordem do Mérito<br />

Militar, no grau Grande Oficial.<br />

É Diretor Artístico e Regente Titular<br />

<strong>da</strong> BSE desde novembro de 2002.<br />

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