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ASPARTAME - EMBRAFARMA

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<strong>ASPARTAME</strong><br />

Peso molecular: 294.3<br />

Fórmula molecular: C 14 H 18 N 2 O 5<br />

CAS: 22839-47-0<br />

Nome químico: Methyl N-L-α-aspartyl-L-phenylalaninate;3-Amino-N-(αmethoxycarbonylphenethyl)succinamic<br />

acid; N-L-α-aspartyl-L-phenilalanine, I-<br />

methyl ester.<br />

1. Introdução: é o adoçante que revolucionou a Indústria Alimentícia<br />

Mundial, tendo-se tornado parte de uma grande variedade de novos<br />

produtos nos últimos anos. Foi descoberto em 1965 por Jim Schlatter,<br />

pesquisador dos laboratórios Searle nos Estados Unidos.<br />

O Aspartame é 150-200 vezes mais doce que o açúcar, permitindo<br />

significativa redução calórica nos alimentos e medicamentos tanto pela<br />

substituição do açúcar nos produtos já existentes, assim como no<br />

desenvolvimento de produtos totalmente inovadores. Possui sinergia<br />

com outros edulcorantes.<br />

2. Características: o Aspartame é um dipeptídeo formado pelos<br />

aminoácidos Ácido L-Aspártico e pela L-Fenilalanina.<br />

O Aspartame é um adoçante considerado seguro nas dietas de<br />

diabéticos. Testes clínicos provaram que o Aspartame é recomendado<br />

tanto a diabéticos dependentes de insulina quanto os não dependentes.<br />

Estimativas de ingestão de Aspartame por diabéticos indicam um<br />

consumo considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde<br />

(OMS).<br />

Devido ao seu alto poder adoçante, quantidades mínimas de Aspartame<br />

são necessárias para a obtenção do sabor desejado, diminuindo<br />

significativamente a quantidade de calorias.<br />

Desde a sua descoberta em 1965, a segurança do Aspartame foi testada<br />

em um dos mais abrangentes programas realizados até hoje. Mais de<br />

100 estudos científicos conduzidos por organismos independentes foram<br />

concluídos antes de sua aprovação nos Estados Unidos. Estes estudos<br />

incluem: Metabolismo, Farmacologia, Toxicologia, Teratologia,<br />

Mutagenicidade e Estudos Clínicos.<br />

Os resultados mostraram que o Aspartame, e os seus constituintes<br />

(ácido aspártico e fenilalanina) e metanol, são plenamente hidrolisados.<br />

Esses compostos são absorvidos, metabolizados e eliminados de<br />

maneira idêntica aos presentes nos alimentos que ingerimos<br />

diariamente.<br />

Na presença de umidade, ou em solução, o Aspartame se hidrolisa ao<br />

seu dipeptídeo aspartilfenilalanina e/ou à Dicetopiperazina (DKP).<br />

Dicetopiperazina pode continuar sua conversão até aspartilfenilalanina<br />

que, por fim, pode se hidrolisar até seus compostos aminoácidos. A<br />

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ligação éster presente na molécula de Aspartame é instável e, sob<br />

certas condições de umidade, temperatura e pH podem converter o<br />

Aspartame nos compostos acima mencionados. Embora nenhum destes<br />

compostos, produtos da conversão, sejam doces, eles não conferem<br />

nenhuma alteração no sabor e são identicamente seguros.<br />

Ficou demonstrado em vários casos reais que mesmo a altas<br />

temperaturas em curtos períodos de tempo, a perda da doçura do<br />

Aspartame foi insignificante, não chegando a 3%. Instável a temperatura<br />

superior a 180° C.<br />

3. Dosagem usual: a quantidade máxima de aspartame que um adulto de<br />

60kg pode ingerir diariamente é de 2.400mg, o que equivale,<br />

aproximadamente, ao consumo de 48 envelopes de 1g de adoçante com<br />

5% de aspartame, ou a 4 litros de refrigerante adoçado apenas com<br />

adoçante. No caso de uma criança de 30kg, a quantidade máxima<br />

corresponde a 24 envelopes do mesmo adoçante.<br />

4. Contra-Indicações: deve-se evitar o uso deste edulcorante por<br />

pacientes com fenilcetonuria.<br />

5. Referências Bibliográficas:<br />

Merck Index, 11th Edition, 861.<br />

Martindale: The Complete Drug Reference, 33ª edição, 2002.<br />

Korolkovas, Andrejus; França, Francisco Faustino de Albuquerque<br />

Carneiro: Dicionário Terapêutico Guanabara. Edição 2000/2001,<br />

Editora Guanabara Koogan S.A., 2000/2001.<br />

Literatura Técnica Chemax<br />

Informe Técnico nº 17, de 19 de janeiro de 2006.<br />

Assunto: Considerações o Uso do Edulcorante Aspartame em<br />

Alimentos.<br />

http://www.anvisa.gov.br/ALIMENTOS/informes/17_190106.htm<br />

http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usuario&users<br />

ecoes=28&userassunto=42<br />

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