Emmanuel Duarte Almada - ICB - UFMG
Emmanuel Duarte Almada - ICB - UFMG
Emmanuel Duarte Almada - ICB - UFMG
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Dissertação de Mestrado<br />
Comunidade de insetos<br />
galhadores e sucessão em<br />
reflorestamentos com<br />
espécies nativas na<br />
Amazônia<br />
<strong>Emmanuel</strong> <strong>Duarte</strong> <strong>Almada</strong><br />
Belo Horizonte – Minas Gerais<br />
Março de 2008
<strong>Emmanuel</strong> <strong>Duarte</strong> <strong>Almada</strong><br />
Comunidade de insetos galhadores<br />
e sucessão em reflorestamentos<br />
com espécies nativas na Amazônia<br />
Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação<br />
em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre<br />
do Instituto de Ciências Biológicas - <strong>UFMG</strong> como<br />
requisito parcial para obtenção do título de Mestre.<br />
Aprovada em 19 de março de 2008<br />
______________________________________________<br />
Prof. º Dr. º Mário Marcos do Espírito-Santo- UNIMONTES<br />
______________________________________________<br />
Prof.ª Dr.ª Rosy Mary dos Santos Isaias – <strong>UFMG</strong><br />
______________________________________________<br />
Prof. ª Dr. ª Yumi Oki - <strong>UFMG</strong><br />
______________________________________<br />
Prof . Dr. Geraldo Wilson Fernandes<br />
(Orientador)<br />
Março de 2008
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO<br />
Comunidade de insetos galhadores<br />
e sucessão em reflorestamentos<br />
com espécies nativas na Amazônia<br />
<strong>Emmanuel</strong> <strong>Duarte</strong> <strong>Almada</strong><br />
Apoio Institucional:<br />
Apoio Financeiro:
Sumário<br />
Apresentação Geral........................................... ........................................... ...........<br />
01<br />
Capítulo 1- Caracterização e distribuição de insetos indutores de galhas em<br />
florestas de terra-firme e em reflorestamentos com espécies nativas na<br />
Amazônia Oriental<br />
Resumo ..................................................................................................................... 04<br />
Abstract ..................................................................................................................... 06<br />
Introdução ................................................................................................................. 07<br />
Material e Métodos ................................................................................................... 09<br />
Resultados ................................................................................................................. 11<br />
Discussão .................................................................................................................. 12<br />
Capítulo 2- Variação da riqueza de insetos galhadores em reflorestamentos com<br />
espécies nativas de diferentes idades na Amazônia Oriental<br />
Resumo ..................................................................................................................... 50<br />
Abstract ..................................................................................................................... 51<br />
Introdução ................................................................................................................. 52<br />
Material e Métodos ................................................................................................... 55<br />
Resultados ................................................................................................................. 61<br />
Discussão .................................................................................................................. 70
AGRADECIMENTOS<br />
Agradeço a Deus pai e Mãe, que me deu a incapacidade de me resignar comas injustiças.<br />
A toda a comunidade do Bairro Palmital, onde cresci. Nas ruas descalças e em meio a<br />
dureza dos ônibus abarrotados e latas d’água na cabeça, brotam sonhos de muit@s. A<br />
Nossa Senhora Aparecida, nascida da lama e do sofrimento do nosso povo, companheira<br />
nos caminhos da libertação.<br />
A minha família, que me ensinou a subverter os caminhos pré-determinados. A minha<br />
mãe, que me ensinou a plantar e meu pai, na sua eterna lição do silêncio. A minhas irmãs<br />
e meu irmão, companheiros, ainda que distantes.<br />
A meus amigos e amigas que amo, Fernanda, com quem partilho os sorrisos que ninguém<br />
compreende. Ao Marco, com quem aprendi a gostar de Jiló. Rafael, meu contrário mais<br />
que necessário. Jorge, presença constante mesmo na minha displicência. Marlo, pela<br />
presença carinhosa e amiga. Vinícius, pelo eterno retorno. Michele e Clara, em longas<br />
confidências. Ao Henrique pelos sonhos vividos, sede depois de ter bem bebido.<br />
A todos amigos e amigas do LEEB (listar todos já é outro capítulo), em especial Marcão<br />
pela amizade e carinho. A Genimar que me introduziu no mundo das galhas. Newton e<br />
nossas conversas subversivas. Marina e Cadu pelo carinho e por acreditar que eu tinha<br />
algo a compartilhar. Marcel, meu amigo em construção (rs). Yumi, pela indispensável,<br />
oriental e alegre ajuda na reta final dos trabalhos.<br />
GW, pela amizade e pela loucura que nos salva da mesmice dos lugares já conhecidos, A<br />
Dona Lourdes pelos cafezinhos e sorrisos matinais. A Bota, por nossas incríveis viagens.<br />
Aos professores Rodrigo Matta Machado e Rogério Parentoni, por me “desorientar” nos<br />
momentos necessários.<br />
Ao Eder, Joyce e Mary pelo apoio indispensável na secretaria.
Ao Professor Mário e a Professora Rosy por aceitarem participar da banca e ler<br />
atentamente minha dissertação, contribuindo substancialmente para o texto final.<br />
A Míriam, pela elaboração cuidadosa das pranchas.<br />
Ao Grupo Aroeira-Ambiente, Sociedade e Cultura, que no último ano tem sido espaço<br />
onde gestamos uma nova prática científica, tecendo sonhos e amizades.<br />
A MRN, pelo apoio durante as coletas, em especial Sr. Colé, Sr. Adercírio, Socorro,<br />
Mariana, Gentil e Alexandre. Ao IBAMA/FLONA Saracá-Taquera, pelo apoio logístico e<br />
informações fornecidas.<br />
Ao CNPq pela concessão da bolsa de mestrado e ao ECMVS pelo apoio. E a todos e<br />
todas aquelas que de fato financiaram toda a minha vida acadêmica: o Povo Brasileiro.
“Aqueles que se entregaram no amor e se colocaram ao meu lado nos tortuosos<br />
caminhos da vida. Juntos passamos por veredas, bebemos d’água pura e comemos do<br />
buriti. Enquanto andávamos por campos rupestres e torrávamos no calor do sol, que<br />
castiga a canela-de-ema, vocês eram alegria e esperança Sempre-viva, com gosto de<br />
articum maduro. E do alto das Serras, no vôo das jandaíras, vivemos um sonho bom. Às<br />
vezes nosso amor ficou a terceira margem do rio. Mas o que ele queria mesmo era<br />
mergulhar fundo nas águas do Velho Chico pra renascer mais moço e bonito. Agora que<br />
esse dia se foi e a aurora nos convida a continuar as eternas andanças pelo Grande<br />
Sertão, quero lembrar o quanto eu os amo. Folhas de minha árvore. Folhas que vêm e<br />
vão, mas sem as quais não há fruto, não há verde, desviver.”
“Eu tentei compreender a costura da vida.<br />
Me enrolei, porque a linha era muito comprida...”(Sergio Pererê)<br />
“Filho da floresta,<br />
água e madeira vão na luz dos meus olhos,<br />
e explicam este jeito meu de amar as estrelas<br />
e de carregar nos ombros a esperança.”(Thiago de Melo)<br />
“O sertão é o sozinho...”(Guimarães Rosa)
Apresentação Geral<br />
O avanço do modelo econômico dominante de apropriação e transformação dos ambientes<br />
naturais tem levado a uma perda sem precedentes da biodiversidade. Entre as principais causas<br />
dessa perda, está a redução drástica dos habitatas naturais, seja por queimadas, desmatamentos ou<br />
ocupações urbanas. Somam-se a isso, as intensas alterações climáticas provocadas pelo lançamento<br />
de gases estufa na atmosfera através dos próprios desmatamentos e pela queima de combustíveis<br />
fósseis. Esse quadro aponta para uma crise ambiental sem precedentes na história da humanidade<br />
que, ontologicamente se caracteriza como uma crise da sociedade e dos modelos civilizatórios<br />
atuais.<br />
Não obstante a necessidade urgente de se alterar as relações sociais e por consequência, a<br />
discussão dos padrões de consumo, a adoção de medidas para frear a perda de biodiversidade tornase<br />
cada vez mais importante no conjunto das políticas ambientais. Dentre essas medidas, destaca-se<br />
a recuperação de áreas degradas por atividades econômicas, tais como pastagens, áreas de extração<br />
de madeira e mineração. No entanto, em programas de recuperação é essencial a avaliação não<br />
apenas do retorno dos serviços ambientais prestados por aquela área (como drenagem das águas da<br />
chuva e controle climático) como também o reestabelecimento da fauna associdada a comunidade<br />
vegetal.<br />
Apesar de representarem mais da metade da biodiversidade do planeta, os insetos raramente<br />
são utilizados, por suas características estéticas e representações culturais, como espécies bandeira<br />
em programas de conservação. Contudo, desempenham funções fundamentais na manutenção dos<br />
processos ecossistêmicos como decomposição e polinização. Os insetos indutores de galhas talvez<br />
sejam um dos grupos menos conhecidos da população em geral embora sejam altamente diversos e<br />
<br />
com ampla distribuição por todo o globo.<br />
Por sua alta especificidade em relação a planta<br />
hospedeira e elevada sensibilidade a alterações nas condições ambientais, este grupo de organismos<br />
possui grande potencial para ser utlizados em progamas de avaliação da recuperação da<br />
biodiversidade.<br />
1
O presente trabalho apresenta um estudo de caso de avaliação da diversidae de insetos<br />
galhadores em reflorestamentos com espécies nativas na Amazônia Oriental. Dada a escassez de<br />
estudos com esse grupo de insetos, bem como de seu uso como indicadores de qualidade ambiental,<br />
este trabalho representa uma contribuição importante para o campo de estudo da interação insetoplanta.<br />
Além disso, a listagem de insetos galhadores e respectivas plantas hospedeiras fornece dados<br />
inéditos para a região amazônica, que a despeito da elevada diversidade deste grupo de herbívoros,<br />
permanece fortemente sub-amostrada quando comparada a outros biomas brasileiros.<br />
A dissertação foi dividade em dois capítulos: o capítulo 1 traz uma descrição geral da<br />
comunidade de insetos galhadores associada as plantas hospedieras em florestas primárias e áreas<br />
de reflorestamento. O capítulo 2 descreve a variação da riqueza de insetos galhadores encontrada ao<br />
longo das diferentes idades dos reflorestamentos, correlacionando desta forma a diversidade de<br />
galhadores ao estágio sucessional.<br />
<br />
2
Capítulo 1<br />
Caracterização e distribuição de insetos indutores de galhas em florestas de terra-firme e em<br />
reflorestamentos com espécies nativas na Amazônia Oriental<br />
______________________________________________________________________________<br />
<br />
3
RESUMO<br />
As galhas são hiperplasias e/ou hipertrofias em tecidos vegetais induzidas por insetos,<br />
fungos, vírus, bactérias e nematódios (Mani, 1964). Os estudos ecológicos e evolutivos de insetos<br />
galhadores e suas plantas hospedeiras nas últimas duas décadas trouxeram enormes contribuições<br />
para a ecologia em geral. A diversidade desse grupo de insetos é extremamente elevada, podendo<br />
chegar a aproximadamente 250.000 espécies. No entanto, uma fração ainda diminuta dessa<br />
diversidade foi avaliada, especialmente nas regiões tropicais. No Brasil, a maioria dos<br />
levantamentos de galhas induzidas por insetos concentra-se nas regiões sul e sudeste, em especial<br />
no Cerrado e na Mata Atlântica. Neste trabalho, apresentamos informações importantes sobre a<br />
ocorrência de galhas e suas plantas hospedeiras em floresta de Terra-Firme na maior floresta<br />
tropical do planeta, a Amazônia. O estudo foi conduzido em florestas de Terra-Firme da Amazônia<br />
Oriental, em Porto-Trombetas – PA. Nessa região, a Mineração Rio do Norte realiza desde 1979 um<br />
projeto de reflorestamento com espécies nativas em áreas de extração de bauxita. Assim, as coletas<br />
foram realizadas em 2002, nas estações seca e chuvosa, com a intenção de se fazer um<br />
levantamento preliminar da diversidade de galhadores, tanto nas áreas de floresta primária como nas<br />
áreas de reflorestamento. Ao todo foram encontrados 309 morfotipos de galhas, em 255 espécies de<br />
plantas pertecentes a 44 famílias botânicas. Essa diversidade local de galhadores é considerada<br />
elevada quando comparada a outros levantamentos realizados no Cerrado e na Mata Atlântica e<br />
mesmo com os dados existentes para galhadores de dossel na Amazônia. Desta maneira, os padrões<br />
globais propostos para a diversidade de galhadores que apontam as regiões de clima mediterrânico e<br />
vegetação esclerófila como detentoras da maior riqueza de galhadores precisam ser revistos. O<br />
presente trabalho apresenta uma importante contribuição para a pesquisa de insetos galhadores em<br />
florestas tropicais e indica a necessidade de pesquisas sobre os processos evolutivos e ecológicos<br />
que afetam a diversidade de galhadores nestes ecossistemas.<br />
<br />
Palavras-chave: Amazônia, biodiversidade, galhadores, mineração, reflorestamento<br />
4
ABSTRACT<br />
Plant galls are hyperplasia and / or hipertrofias in plant tissues induced by insects, fungi,<br />
viruses, bacteria and worms (Mani, 1964). The ecological and evolutionary studies of galling<br />
insects and their host plants in the last two decades have brought enormous contributions to the<br />
ecology in general. The diversity of this group of insects is extremely high and could reach<br />
approximately 250,000 species. However, a still tiny fraction of that diversity was evaluated,<br />
especially in tropical regions. In Brazil, most surveys of galls induced by insects focuses on south<br />
and southeast areas, particularly in the Cerrado and the Atlantic Forest. We present important<br />
information on the occurrence of gall and their host plants in Terra-firme forestin the largest<br />
rainforest on the planet, the Amazon. The study was conducted in Terra Firme forest eastern<br />
Amazon, in Porto-Trombetas - Pará. In this region, the Mineração Rio do Norte holds since 1979 a<br />
project for reforestation with native species in áreas of extraction of bauxite. Thus the samples were<br />
collected in 2002, in the dry and rainy seasons, with the intention to make a preliminary survey of<br />
the diversity of galling, both in the áreas of primary forest as in the areas of reforestation. Overall,<br />
309 morphotypes of galls were found on 255 species of plants belonging to 44 botanical families.<br />
This local diversity of local galling insect is considered high when compared to other surveys<br />
conducted in the Cerrado and the Atlantic Rain Forest and even with the existing data for galling<br />
canopy of the Amazon. Thus, the global patterns proposed for the diversity of galling insect which<br />
indicate the regions of Mediterranean climate and sclerophyllous vegetation as supporting the<br />
greatest richness of galling need to be revised. This work provides an important contribution to the<br />
knowledge on galling in tropical forests and stresses the need for further research on the ecological<br />
and evolutionary processes affecting gall diversity in these ecosystems.<br />
<br />
Key-words: Amazonia, biodiversity, galling, bauxite mines, reforestation<br />
5
1. INTRODUÇÃO<br />
As galhas são hiperplasias e/ou hipertrofias em tecidos vegetais induzidas por insetos,<br />
fungos, vírus, bactérias e nematóides. Nas últimas duas décadas, o estudo das galhas trouxe<br />
inúmeras contribuições para a ecologia em geral, em especial no que diz respeito a compreensão da<br />
evolução das relações parasita-hospedeiro (Price et al., 1998). Os insetos galhadores representam<br />
uma guilda importante de herbívoros altamente diversa (Espírito-Santo et al., 2007)e têm servido<br />
como modelos em inúmeros estudos de relações tróficas, padrões globais de distribuição de<br />
espécies, além da compreensão dos efeitos da arquitetura e do sexo da planta hospedeira sobre o<br />
fitness de herbívoros (Espírito-Santo et al., 2007; Fagundes et al., 2005; Araújo et al., 2003).<br />
Os padrões globais de distribuição de insetos galhadores têm sido objeto de intensas<br />
discussões no meio científico. Price et al. (1998) apontaram um padrão global de distribuição de<br />
insetos galhadores em que as latitudes equivalentes entre 23 e 45 graus Norte ou Sul apresentariam<br />
os maiores valores de riqueza de insetos galhadores. Essas regiões corresponderiam a climas<br />
quentes e com vegetação esclerófila, nas quais as galhas representariam uma adaptação dos<br />
galhadores ao estresse higrotérmico. Além disso, ambientes xéricos apresentam menores taxas de<br />
mortalidade larval dos galhadores devido a ataques de fungos e predadores (Gange et al. 2002; Price<br />
et al., 1998; Fernandes & Price, 1992). Assim, combinando-se o alto grau de esclerofilia dos tecidos<br />
e a baixa mortalidade por predação e parasitismo, ambientes xéricos abrigariam elevada riqueza de<br />
galhadores quando comparados a ambientes mésicos. Esse modelo, baseado nas condições de<br />
estresse higrotérmico e nutricional e de taxas diferenciais de mortalidade entre ambientes, tem<br />
dominado as discussões em torno dos mecanismos geradores da distribuição biogeográfica de<br />
insetos galhadores. (Lara & Fernandes, 1996; Price et al., 1998). No entanto, alguns autores<br />
apontaram outros mecanismos que gerariam padrões locais e regionais da distribuição de<br />
galhadores.<br />
Wrihgt & Samways (1998), estudando a vegetação de Fynbos na Africa do Sul, encontrou<br />
uma forte influência da composição florística sobre a riqueza de galhadores. Neste ambiente,<br />
<br />
6
geralmente cada espécie abriga uma ou poucas espécies de galhadores, sendo a riqueza de<br />
galhadores uma função direta da riqueza de plantas hospedeiras. Da mesma forma, Blanche &<br />
Westoby (1995), estudando as florestas de eucalipto na Austrália encontraram forte correspondência<br />
entre a composição florística e a riqueza de galhadores, mediada pela fertilidade do solo, sendo que<br />
a presença de algumas espécies de Eucalyptus (os quais são super-hospedeiros), mostrou-se um<br />
elemento determinante para a riqueza de galhadores naqueles ambientes, mecanismo tambem<br />
apontado por Fernandes (1992). No entanto, a sincronização da disponibilidade de recursos mediada<br />
pela ação do fogo tambem foi apontada por Mendonça (2001) como um importante mecanismo de<br />
regulação da riqueza de galhadores.<br />
A baixa riqueza de insetos galhadores esperada para as florestas tropicais úmidas no modelo<br />
proposto por Price & Fernandes (1988), pode, por outro lado, ser resultado do pequeno número de<br />
estudos dessa guilda de insetos nessas regiões. Até o momento, há apenas uma publicação que faz<br />
referência à listagem de galhas e plantas hospedeiras na Amazônia (Julião, 2005) e a maioria dos<br />
esforços amostrais no Brasil se concentraram em áreas de Cerrado, em especial de campos rupestres<br />
(Lara & Fernandes, 1996; Lara et al, 2002; Gonçalves-Alvim & Fernandes, 2001; Fernandes et al<br />
1997, 2005).<br />
Tendo em vista esta lacuna no conhecimento dos insetos galhadores no Brasil, apresentamos<br />
neste trabalho dados inéditos de morfoespécies de galhas e suas respectivas plantas hospedeiras de<br />
sub-bosque de florestas de Terra–Firme da Amazônia Oriental. Há ainda poucos estudos que<br />
apresentam dados sobre comunidade de galhas e plantas hospedeiras na Amazônia, sendo os<br />
levantamentos e listas de galhas importantes para o estudo de padrões visto o grau de<br />
desconhecimento taxonômico das espécies indutoras de galhas. Este estudo pretende ainda<br />
comparar a riqueza local de galhadores nas florestas de Terra-Firme da Amazônia com outros<br />
levantamentos realizados no Cerrado e na Mata Atlântica. Se a riqueza de galhadores é uma função<br />
da riqueza de plantas hospedeiras, as matas da Amazônia devem então apresentar uma riqueza de<br />
<br />
7
insetos galhadores elevada quando comparada a outros biomas brasileiros, visto a alta riqueza da<br />
comunidade vegetal da maior floresta tropical do planeta.<br />
<br />
8
2. MATERIAL E MÉTODOS<br />
Área de estudo<br />
Este estudo foi conduzido na área de mineração de bauxita em Porto Trombetas, localizado<br />
na Floresta Nacional Saracá Taquera, com uma elevação de 180 meters a.n.m., 65km ao nordeste da<br />
cidade de Oriximiná e a 30km do Rio Trombetas, no estado do Pará, Brazil (1°40’S, 56°27’W). A<br />
media annual de precipitação em Porto Trombetas (1970–1994) e de 2.185 ± 964 (S.E.) mm, com<br />
estações chuvosas (inverno) e seca (verão) distintas média mensal de precipitação excedendo os<br />
10mm em todos os meses, exceto no período de julho a outubro. A média máxima e mínima de<br />
temperatura é de 34.6 e 19.9°C, respectivamente. Os solos nas áreas de extração de Bauxita são<br />
latosolos argilosos amarelos e ácidos, com uma fina camada de húmus (Ferraz, 1993). A vegetação<br />
regional é formada por uma floresta equatorial perene, com dossel chegando a uma altura de 20 a<br />
35m, com árvores emergentes de até 45metros de altura (Knowles and Parrotta, 1995, 1997). A<br />
floresta na região da mineração era, até recentemente, largamente inacessível e sem distúrbios por<br />
derrubada ou retirada de madeira por mais de 200 anos. A retauração floretal ocorreu inicialmente<br />
com uma combinação de espécies nativas de diferentes estágios sucessionais sendo seu progresso<br />
devido ao recrutamento do banco de sementes, bem como através de processos de dispersão<br />
zoocórica e anemocórica (Parrota & Knowles, 1999; Parrota et al 1997, 2001).<br />
Levantamento da riqueza de insetos galhadores<br />
<br />
A amostragem de galhas ocorreu durante 20 dias consecutivos na estação seca (Julho) e<br />
chuvosa (Dezembro) de 2002 (n=40 dias de coleta). Amostragens foram realizadas em áreas<br />
reflorestadas correspondendo aos seguintes anos de plantio: 1981 (n=2), 1982 (n=2), 1983 (n=1),<br />
1984 (n= 2), 1985 (n=2), 1986 (n=2), 1987 (n=2), 1988 (n=1), 1992 (n=1), 1993 (n=2), 1994 (n=2),<br />
1995 (n=2), 1996 (n=2), 1997 (n=2), 1998 (n=3), 1999 (n=2), 2000 (n=2), 2001 (n=2), 2002 (n=2).<br />
Então, nós coletamos galhas em 26 áreas reflorestadas com espécies nativas da Amazônia, variando<br />
de 0 a 21 anos de idade. A distância mínima entre as áreas foi de 500 metros (ver Fernandes &<br />
9
Price, 1988). Em cada área de reflorestamento foram realizadas três amostragens de uma hora por<br />
amostragem (totalizando 6 horas/áreas amostrada). Oito áreas de floresta primária também foram<br />
amostradas utilizando-se o mesmo protocolo. Para detalhes da metodologia de campo, ver Price et<br />
al (1998). Amostragens de insetos galhadores e plantas hospedeiras foram feitas em plantas com até<br />
3 metros de altura, não sendo coletados indivíduos do dossel ou de estrato intermediário da floresta.<br />
Das plantas hospedeiras, foi coletado material galhado suficiente para sua identificação e dissecação<br />
e, em laboratório, os insetos indutores foram identificados até o nível taxonômico de ordem ou<br />
família sempre que possível e realizada a descrição dos principais aspectos morfológicos das galhas.<br />
As plantas hospedeiras foram identificadas até o nivel de espécie por especialistas.<br />
Nós usamos morfotipos de galhas como um indicador de espécies de galhadores porque<br />
praticamente todas as espécies de insetos galhadores amazônicos são novas para a ciência e<br />
trabalhos taxonômicos sao insuficientes. No entanto, o uso de morfotipos de galhas e aceitável<br />
como substituto para espécies de insetos galhadores (Floate et al., 1996; Price et al., 1998; Cuevas-<br />
Reyes et al., 2004a), dada sua morfologia única, e alta especificidade quanto a planta hospedeira e<br />
orgão da planta atacado (Dreger-Jauffret & Shorthouse, 1992; Floate et al., 1996; Shorthouse et al.,<br />
2005).<br />
<br />
10
3. RESULTADOS<br />
Riqueza de insetos galhadores<br />
Comparado a outros dados previamente encontrados para a floresta Amazonia, a riqueza de<br />
insetos galhadores foi elevada. Nós encontramos 309 espécies de insetos galhadores em 255<br />
espécies de plantas hospedeiras, com uma média de 1.2 espécies galhadoras por planta hospedeira<br />
(Tabela 1).<br />
Plantas hospedeiras, morfologia da galha e habitat dos insetos galhadores<br />
As famílias de plantas com maiores riquezas de espécies de galhadores foram Fabaceae (87),<br />
Chrysobalanaceae (12), Burseraceae (18), Annonaceae (15), Clusiaceae (15), Euphorbiaceae (9),<br />
Melastomatacaeae (13), Malpighiaceae (17) e Apocynaceae (7), Anacardiaceae (11). De todas as<br />
espécies de hospedeiras encontradas, apenas 11% eram lianas e 5% arbustos, mostrando que a<br />
maior parte da comunidade de galhadores se comcentra nas espécies de hábito arbóreo.<br />
Os morfotipos mais comuns foram de galhas verdes (67%), glabras (96%), discóides (48%)<br />
e ocorrência nas folhas (89%) e o grupo de galhadores mais freqüente foram os Cecidomyiidae<br />
(97%), sendo também encontrados Coleoptera, Hymenoptera e Lepidoptera (Figuras 1-309). Os<br />
galhadores de Inga (20) e Protium (16) representam mais de 10% das morfoespécies de que galhas<br />
e Bellucia (2), Goupia (3) e Vismia (10), em torno de 5%.<br />
167 espécies ocorrem nas áreas de mata, sendo que destas, 137 morfoespécies de galhas<br />
ocorrem exclusivamente nesses ambientes e das 190 morfoespécies que ocorrem nos<br />
reflorestamentos, 169 são exclusivas destas áreas. Assim apenas 22 morfoespécies de galhadores,<br />
em 19 espécies de plantas hospedeiras, são compartilhadas pelas áreas de floresta primária e as<br />
áreas de reflorestamento.<br />
<br />
11
4. DISCUSSÃO<br />
Em um estudo com insetos galhadores próximo a Manaus, Yukawa (2001) encontrou 84<br />
espécies, enquanto <strong>Almada</strong> (trabalho não publicado), também próximo a Manaus reportou 231<br />
insetos galhadores. Além disso, Julião (2007) encontrou valores similares para a riqueza de<br />
galhadores de dossel em florestas de Terra-firme próximas a Manaus (303 morfoespécies). Desta<br />
forma, a riqueza de insetos galhadores encontradas para as florestas de Terra-Firme de Trombetas<br />
(309) é extremamente elevada. Enquanto neste estudo foram encontradas 309 morfoespécies de<br />
insetos galhadores, em áreas de Cerrado, Fernandes et al. (1997), encontraram 236 morfoespécies<br />
no Vale do Jequitinnhonha e Maia & Fernandes (2004) descreveram 137 morfoespécies na Serra de<br />
São José, Minas Gerais,.<br />
A composição das principais famílias de plantas hospedeiras também foi distinta da<br />
encontrada em outros estudos. Em remanescentes de Mata Atlântica, ambientes com condições<br />
climáticas mais semelhantes a Amazônia, em Minas Gerais, as famílias com maior número de<br />
insetos galhadores foram Asteraceae, Myrtaceae, Bignoniaceae e Melastomataceae (Fernandes et<br />
al., 2002). É interessante ressaltar a contribuição de Melastomataceae para a riqueza de insetos<br />
galhadores neste estudo, já que é uma das principais famílias que compõem o sub-bosque das<br />
florestas de terra-firme na Amazônia (Ribeiro et al., 1999). No levantamento de galhas feito por<br />
Julião (2005), em áreas de várzea amazônica em Mamirauá, Melastomataceae não aparece entre as<br />
principais famílias de plantas hospedeiras e em capões de mata no Pantanal sul-matogrossense,<br />
Bignoniaceae é a principal família hospedeira, seguida de Fabaceae, Sapindaceae e<br />
Hippocrantaceae, sendo que nenhum galhador foi encontrado em Melastomataceae (Julião, 2004).<br />
Também houve grande diferença nas formas de vida de plantas hospedeiras mais atacadas, enquanto<br />
no Cerrado, arbustos e herbáceas concentram a maioria dos galhadores, na Amazônia as espécies de<br />
hábito arbóreo guardam a maior riqueza de galhadores.<br />
De maneira geral, a comunidade vegetal na Amazônia não ocorre sob condições de estresse<br />
hídrico, a não ser nas áreas inundáveis de várzea e igapó, onde durante as épocas de cheia as raízes<br />
<br />
12
das árvores ficam sob condições de baixas concentrações de oxigênio, limitando as taxas<br />
metabólicas de toda a comunidade vegetal. (Schongart et al., 2005). Nas florestas de Terra-Firme,<br />
que representam 85% da área amazônica (Ribeiro, 1999), a disponibilidade de água no solo é<br />
elevada durante praticamente todo o ano. No sub-bosque da floresta especialmente, a umidade<br />
mantem-se elevada e não há grande incidência de ventos e radiação. Assim, é provavel que no subbosque<br />
das florestas de terra-firme, outros fatores ambientais (tais como a abundância das espécies<br />
hospedeiras, riqueza de plantas ou ataque por inimigos naturais), que não o estresse higrotérmico,<br />
sejam determinantes para a riqueza de insetos galhadores.<br />
No entanto, em particular, o dossel das florestas pluviais, a despeito das altas taxas de<br />
precipitação, apresenta condições de forte estresse devido a menor umidade do ar e maior<br />
velocidade dos ventos, representando um cenário cujas pressões ambientais se assemelham as do<br />
modelo proposto por Fernande & Price (1988), onde o estresse higrotérmico e nutricional, além da<br />
esclerofilia, são fatores-chave para a riqueza de insetos galhadores. Julião (2007) estudando o efeito<br />
de variações locais da fertilidade do solo sobre a riqueza de galhas de dossel na Amazônia,<br />
encontrou correlação negativa entre a disponibilidade de nutrientes e a riqueza de galhadores em<br />
florestas de terra-firme próximas a Manaus.<br />
Apesar das previsões de baixa diversidade de insetos galhadores para a região amazônica,<br />
nossos resultados contradizem este padrão, indicando que as florestas de Terra-firme podem<br />
representar uma das regiões biogeográficas mais ricas em relação a essa guilda de herbívoros. Julião<br />
(2007) e Ribeiro & Basset (2007) apontam o dossel da floresta como um ambiente mais rico em<br />
galhadores dado seu maior grau de esclerofilia bem como de condições de estresse higrotérmico.<br />
No entanto, a despeito das condições mais amenas, o sub-bosque amazônico amostrado neste<br />
trabalho apresentou valores de riqueza de galhadores similares aos encontrados por estes autores.<br />
Além disso, grande parte dos indivíduos amostrados no sub-bosque, na verdade são indivíduos<br />
jovens de espécies que compõem estratos superiores e o dossel da floresta.<br />
<br />
13
Como apontado por Ribeiro et al. (1998), a presença de super-hospedeiros pode ser um<br />
elemento importante para determinar a composição da comunidade de galhadores. Em nosso<br />
trabalho, apenas os gêneros Inga e Protium responderam por aproximadamente 10% das<br />
morfoespécies de galhas encontradas. Algo similar pode ser encontrado nas áreas de Cerrado, onde<br />
o gênero Baccharis é um super-hospedeiro (Fernandes et al., 1996) e ainda em relação ao gênero<br />
Eucalyptus na Austrália (Blanche & Westoby, 1995).<br />
Nossos dados indicam uma elevada riqueza de insetos galhadores para a região amazônica.<br />
Considerando-se que nosso levantamento refere-se apenas ao sub-bosque, pode-se esperar uma<br />
riqueza muito superior quando se realizarem mais estudos no dossel da floresta, que ainda continua<br />
inexplorado (mas veja Julião, 2005), não apenas em relação aos insetos galhadores, mas<br />
praticamente a todos os táxons (Ribeiro, 2003). A elevada riqueza de insetos indutores de galhas<br />
encontrada neste estudo indica a necessidade de estudos mais detalhados para compreender o<br />
significado adaptativo das galhas, bem como as forças evolutivas que atuam sobre os insetos<br />
galhadores nas florestas tropicais úmidas.<br />
<br />
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
Araújo, A.P.A., Fernandes, G.W., Carneiro, M.A.A. (2003). Efeitos do Sexo, do Vigor e do<br />
Tamanho da Planta Hospedeira sobre a Distribuição de Insetos Indutores de Galhas em<br />
Baccharis camporum DC (Asteraceae). Revista Brasileira de Entomologia, 47, 483-490.<br />
Blanche, K.R., Westoby, M. (1995). Gall-forming insect diversity is linked to soil fertility via host<br />
plant taxon. Ecology, 76, 2334-2337.<br />
Cuevas-Reyes, P., Quesada, M., Hanson, P., Dirzo, R. & Oyama, K. (2004a). Diversity of gallinducing<br />
insects in a Mexican tropical dry forest: the importance of plant species richness, life<br />
forms, host plant age and plant density. Journal of Ecology, 92, 707-716.<br />
Cuevas-Reyes, P., Quesada, M., Siebe, C., Oyama, K. (2004b). Spatial patterns of herbivory by<br />
gall-forming insects: a test of the soil fertility hypothesis in a Mexican tropical dry forest. Oikos,<br />
107, 181-189.<br />
Dreger-Jauffret, F. & Shorthouse, J.D. (1992). Diversity of gall-inducing insects and their galls.<br />
Biology of Insect-Induced Galls (ed. by JD Shorthouse & O Rohfritsch). Oxford University<br />
Press, Oxford, pp. 8-33.<br />
Espirito-Santo, M.M., Fernandes, G.W. (2007). How many species of galling insects are there on<br />
earth and where they are? Annals of the Entomological Society of America, 100, 95-99.<br />
Espírito-Santo, M.M., Neves F.S., Andrade-Neto F.R., Fernandes GW (2007) Plant architecture and<br />
meristem dynamics as the mechanisms determining the diversity of gall-inducing insects<br />
Oecologia, 153, 353–364<br />
Fagundes, M., Neves F, Fernandes, G.W. (2005) Direct and indirect interactions involving ants,<br />
insect herbivores, parasitoids and the host plant Baccharis dracunculifolia (Asteraceae).<br />
Ecological Entomology, 30, 28-35.<br />
Fernandes, G.W. & Price, P.W. (1988). Biogeographical gradients in galling species richness.<br />
Oecologia, 76,161-167.<br />
<br />
15
Fernandes, G.W. (1992). Plant historical and biogeographycal gradients effect on insular gallforming<br />
species richness. Global Ecology and Biogeography Letters, 2, 71-74.<br />
Fernandes, G. W. , Carneiro, M A A , Lara, A. C. F. , Allain, L. A. , Andrade, G. I. , Julkião, G. ,<br />
Reis, T. C. , Silva, I. M. . (1996). Galling Insects On Neotropical Species Of Baccharis<br />
(Asteraceae). Tropical zoology, 9, 315-332.<br />
Fernandes, G. W. , Araújo, R. C. , Araújo, S. C. , Lombardi, J. A. , Paula, A. S. , Loyola, R. ,<br />
Cornelissen, T G . (1997). Insect Galls From Jequitinhonha Valley, Minas Gerais, Brazil.<br />
Naturalia, 22, 221-224.<br />
Fernandes, G.W., Gonçalves-Alvim, S.J., Carneiro, M.A.A. (2005). Habitat-driven effects on the<br />
diversity of gall-inducing insects in the Brazilian Cerrado Biology, ecology and evolution of<br />
gall-inducing arthropods. In: Biology, Ecology, and evolution of gall-inducing arthropods (ed.<br />
by ) Scince Publishers, Inc., Enfield. pp. 693-708.<br />
Ferraz, J.B.S. (1993). Soil factors influencing the reforestation on mining sites in Amazonia. In<br />
Restoration of tropical forest ecosystems. (ed. by Lieth, H. & Lohrann, M.) Kluwe. Academic<br />
Publishers, Doidrecht, The Netherlands. pp. 47-52.<br />
Floate, K.D., Fernandes, G.W., Nilsson, J.A. (1996). Distinguishing intrapopulational categories of<br />
plants by their insect faunas: galls on rabbitbrush. Oecologia, 105, 221-229.<br />
Fonseca, C.R., Fleck, T., Fernandes, G.W. (2006). Processes driving ontogenetic succession of galls<br />
in a canopy. Biotropica, 38, 514-521.<br />
Gange, A.C., Croft, R., Wu, W.P. (2002). Gall insect and endophytic fungal co-occurrence in a<br />
xeric and mesic site. Ecological Entomology, 27, 362-365.<br />
Gonçalves-Alvim, S.J. & G.W. Fernandes. (2001). Comunidades de insetos galhadores (Insecta) em<br />
diferentes fisionomias do cerrado em Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 18,<br />
289-305.<br />
Julião, G.R., Amaral, M.E.C., Fernandes, G.W., Olicveira, E.G. (2004) Edge effect and species-área<br />
relationships in the gall-forming insect fauna of natural forest patches in the Brazilian Pantanal.<br />
<br />
16
Biodiversity and Conservation, 13, 2055-2066.<br />
Julião, G.R., Venticinque, E.M., Fernandes, G.W. (2005). Richness and abundance of gall-forming<br />
insects in the Mamirauá Varzea, a flooded Amazonian forest. Uakari, 1, 39-42.<br />
Julião, G.R. (2007). Riqueza e abundância de insetos galhadores associados ao dossel de florestas<br />
de terra firme, várzea e igapó da Amazônia Central. Tese de Doutorado – Instituto nacional de<br />
Pesquisas da Amazônia., Manaus, Brasil. 158pp.<br />
Knowles, O.H., Parrotta, J.A. (1995). Amazonian forest restoration: an innovative system for native<br />
species selection based on phenological data and performance indices. Commonwealth Forestry<br />
Review, 74, 230–243.<br />
Knowles, O.H., Parrotta, J.A., (1997). Phenological observations and tree seed characteristics in an<br />
equatorial moist forest at Trombetas, Pará State, Brazil. In: Phenology in Seasonal Climates I.<br />
(ed. by Lieth, H. & Schwartz, M.D.) Backhuys, Leiden, pp. 67–84.<br />
Lara, A.C.F., Fernandes, G.W. (1996). The Highest Diversity of Galling Insects: Serra do Cipó,<br />
Brazil. Biodiversity Letters, 3, 111-114.<br />
Lara, A.C.F., Fernandes, G.W., Gonçalves-Alvim, S. J. (2002). Tests of hypotheses on patterns of<br />
gall distribution along an altitudinal gradient. Tropical Zoology, 15, 219-232.<br />
Maia VC, Fernandes GW. (2004) Insect galls from Serra de São José (Tiradentes, MG, Brazil)..<br />
Revista Brasileira de Biologia, 6, 423-445.<br />
Mendonça, M.D. (2001). Galling insect diversity patterns: the resource synchronization hypotesis<br />
Oikos, 95, 171-176.<br />
Moreira, R.G., Fernandes, G.W., <strong>Almada</strong>, E.D., Santos, J.C. (2007). Galling insects as bioindicators<br />
of land restoration in an área of Brazilian Atlantic Forest. Lundian, 8, 107-112.<br />
<br />
Parrotta, J.A., Knowles, O.H., Wunderle, J.M. (1997). Development of floristic diversity in 10-yearold<br />
restoration forests on a bauxite mined site in Amazonia. Forest Ecology and Management.,<br />
99, 21-42.<br />
17
Parrotta, J.A. & Knowles, O.H. (1999). Restoration of tropical moist forests on bauxite-mined lands<br />
in the Brazilian Amazon. Restoration Ecology, 7, 103-116.<br />
Parrotta, J.A. & Knowles, O.H. (2001). Restoring tropical forests on lands mined for bauxite:<br />
examples from the Brazilian Amazon. Ecological Engineering, 17, 219-239.<br />
Schongart, J., Piedade, M.T.F., Wittmann, F. (2005). Wood growth patterns of Macrolobium<br />
acaciifolium (Benth.) Benth. (Fabaceae) in Amazonian black-water and white-water floodplain<br />
forests. Oecologia, 145, 454-461.<br />
Price. P.W. (2005). Adative radiation of gall-inducing insects. Basic and Applied Ecology, 6, 413-<br />
421.<br />
Price, P.W., Fernandes, G.W., Lara, A.C., Bran, J., Barrios, H., Right, M.G., Ribeiro, S.P.,<br />
Rothcliff, N. (1998). Global patterns in local number of insect galling species. Journal of<br />
Biogeography, 25, 581-591.<br />
Ribeiro, S.P. & Basset, Y. (2007). Gall-forming and free-feeding herbivory along vertical gradients<br />
in a lowland tropical rainforest: the importance of leaf sclerophylly. Ecography, 30, 663-672.<br />
Ribeiro, S.P. , Carneiro, M.A.A., Fernandes, G. W. (1998). Richness And Distribution Of Free-<br />
Feeding Insect Herbivores In Serra do Cipó, An Old Quartzite Brazilian Mountain. Journal of<br />
Insect Conservation, 2, 1-12.<br />
Shorthouse, J.D., Wool, D. & Raman, A. (2005). Gall-inducing insects - nature's most sophisticated<br />
herbivores. Basic and Applied Ecology, 6, 407-411.<br />
Yukawa, J., Tokuda, M., Uechi, N., Sato, S. (2001). Species richness of galling arthropods in<br />
Manaus, Amazon and the surroundings of the Iguassu Falls. Esakia, 41, 11-15.<br />
Wright, M. G. & Samways, M. J. (1998). Insect species richness tracking plant species richness in a<br />
diverse flora: gall-insects in the Cape Floristic Region, South Africa. Oecologia, 115,427–433.<br />
<br />
18
Tabela 1. Caracterização morfológica das galhas induzidas por insetos endontradas em vegetação nativa e reabilitada da Mineração Rio do Norte, Porto Trombetas.<br />
Órgão [F= Folha (B= Borda, NP= Nervura Principal, P= Pecíolo), R= Ramo}, Superfície (Amb= Ambas, Abx= Abaxial, Adx= Adaxial), Forma (Disc= Discóide, Cil=<br />
Cilíndrica, Elip= Elíptica, Glb= Globóide, Esf= Esferóide, Con= Cônica, Clav= claviforme, Punt= puntiforme), Pelos (N= Não, S= Sim), Lojas (Var=várias)<br />
Família Espécie Habitos Galha Órgão Superf Forma Cor Pelos Lojas Galhador Figura<br />
Anacardiaceae Anacardium giganteum arbóreo 1 F Amb Disc Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 1<br />
Anacardium occidentale arbóreo 1 F Amb Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 2<br />
Anacardium occidentale arbóreo 3 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 3<br />
Anacardium occidentale arbóreo 2 R - Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 4<br />
Anacardium spruceanum arbóreo 1 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 5<br />
Astronium gracile arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 6<br />
Astronium le-cointei arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 7<br />
Tapirira guianensis arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 8<br />
Tapirira guianensis arbóreo 2 F Amb Esf Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 9<br />
Tapirira guianensis arbóreo 5 R - Glb Marrom N Var Hymenoptera Fig. 10<br />
Tapirira guianensis arbóreo 6 F(B) Amb Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 11<br />
Annonaceae Anaxagorea acuminata arbóreo 1 R - Flor Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 12<br />
Annona tenuipes arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 13<br />
Duguetia stelechantha arbóreo 1 R - Glb Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 14<br />
Guatteria amazonica arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 15<br />
Guatteria megalophylla arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Guatteria meliodora arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 16<br />
Guatteria olivacea arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 17<br />
<br />
19
Guatteria olivacea arbóreo 2 F Abx Esf Verde S 1 Cecidomyiidae Fig. 18<br />
Guatteria olivacea arbóreo 3 F Amb Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 19<br />
Guatteria sp. arbóreo 1 F Abx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 20<br />
Onychopetalum amazonicum arbóreo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 21<br />
Xylopia nitida arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Apocynaceae Aspidosperma auriculata arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Aspidosperma excelsa arbóreo 1 F Adx Esf Preta N 1 Cecidomyiidae Fig. 22<br />
Aspidosperma sp1 arbóreo 1 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 23<br />
Aspidosperma sp2 arbóreo 1 F Abx Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 24<br />
Couma macrocarpa arbóreo 1 F Adx Esf Amarela S 1 Cecidomyiidae Fig. 25<br />
Couma sp. arbóreo 1 F Amb Punt Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 26<br />
Parahancornia amapa arbóreo 1 F Adx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 27<br />
Aquifoliaceae Ilex inundata arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 28<br />
Asclepiadaceae Asclepia sp. arbustivo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 29<br />
Bignoniaceae Arrabidaea nigrensis liana 1 F Amb Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 30<br />
Arrabidea sp. liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 31<br />
Memora flavida liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 32<br />
Memora longilinea liana 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 33<br />
Memora magnifica liana 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 34<br />
Memora schomburgkii liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 35<br />
Bixaceae Bixa arborea arboreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 36<br />
Boraginaceae Cordia arborea arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 37<br />
Cordia exaltata arbóreo 1 R - Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 38<br />
Cordia sp. arbóreo 1 F Adx Esf Verde S 1 Cecidomyiidae Fig. 39<br />
<br />
20
Burseraceae Dacryodes microcarpus arbóreo 1 F(B) Adx Elip Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 40<br />
Protium crenata arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 41<br />
Protium guianensis Ssp.guianensis arbóreo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 42<br />
Protium insignis arbóreo 1 F Abx Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 43<br />
Protium panamensis arbóreo 1 F Amb Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 44<br />
Protium paraensis arbóreo 1 F Amb Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 45<br />
Protium robustum arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 46<br />
Protium sagotianum arbóreo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 47<br />
Protium sagotianum arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 48<br />
Protium sp.1 arbustivo 1 F Adx Con Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 51<br />
Protium sp.2 arbóreo 1 R - Glb Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 52<br />
Protium sp.2 arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 53<br />
Protium sp.3 arbóreo 2 F(NP) Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 54<br />
Protium sp.4 arbustivo 1 F Amb Elip Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 49<br />
Protium sp.5 arbustivo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 50<br />
Protium subserratum arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 55<br />
Protium tenuifolium arbóreo 1 F Adx Con Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 56<br />
Tetragastris panamensis arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 57<br />
Tratinickia rhoifolia arbóreo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Trattinickia boliviana lawrenciae arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 58<br />
Trattinickia rhoifolia arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 59<br />
Caryocaraceae Caryocar villosum arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 60<br />
Caryocar villosum arbóreo 2 F Adx Esf Verde S 1 Cecidomyiidae Fig. 61<br />
Celastraceae Goupia glabra arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 62<br />
<br />
21
Goupia glabra arbóreo 2 F Amb Elip Verde N Var Cecidomyiidae Fig. 63<br />
Goupia glabra arbóreo 3 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 64<br />
Chrysobalanaceae Hirtella hispida arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 65<br />
Hirtella sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 66<br />
Licania pallida arbóreo 1 F Adx Esf Vermelha P 1 Cecidomyiidae Fig. 67<br />
Licania tomentosa var. angustifolia arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 68<br />
Licannia membranacea arbóreo 1 F Amb Disc Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 69<br />
Clusiaceae Clusia insignis hemiepifita 1 F Adx Glb Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 70<br />
Rheedia acuminata arvoreta 1 F Amb Esf Vermelha N 1 Cecidomyiidae Fig. 71<br />
Vismia baccifera arvoreta 1 F Adx Cônica Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 72<br />
Vismia cayennensis arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 73<br />
Vismia cayennensis arbóreo 3 R - Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 74<br />
Vismia guianensis arvoreta 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 75<br />
Vismia guianensis arvoreta 2 R - Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 76<br />
Vismia latifolia arborea 1 F Abx Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 77<br />
Vismia latifolia arborea 2 F Amb Disc Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 78<br />
Vismia latifolia arborea 3 F(B) Amb Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 79<br />
Vismia latifolia arbóreo 4 R - Elip Marrom N 1 Coleoptera Fig. 80<br />
Vismia latifolia arbóreo 5 F(NP) Amb Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 81<br />
Vismia schullensii arboreo 1 F(NP) Abx Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 82<br />
Combretaceae Buchenavia sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 83<br />
Combretum laxum liana 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 84<br />
Connaraceae Connarus erianthus arbóreo 1 F - Disc Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 85<br />
Connarus rubs arbóreo 1 R - Glb Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 86<br />
<br />
22
Connarus sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 87<br />
Rourea sp. liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 88<br />
Convolvulaceae Maripa scandens liana 1 F Adx Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 89<br />
Maripa scandens liana 2 F Adx Disc Amarela N 1 Cecidomyiidae Fig. 90<br />
Dichapetalaceae Dichapetalum rugosum liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 91<br />
Dilleniaceae Davilla rugosa liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 92<br />
Doliocarpus dentatus liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 93<br />
Doliocarpus dentatus liana 2 F Adx Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 94<br />
Doliocarpus major liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 95<br />
Doliocarpus spraquei liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 96<br />
Tetracera willdeniwiana liana 1 F Amb Disc Verde N 2 Cecidomyiidae Fig. 97<br />
Ebenaceae Diospyros praetermissa arvoreta 1 R - Glb Verde N 1 Coleoptera Fig. 98<br />
Diospyros praetermissa arvoreta 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 99<br />
Erythroxylaceae Erythroxylum marcrophyllum arbusto a<br />
arvoreta<br />
1 R - Flor Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 100<br />
Euphorbiaceae Alchornea discolor arbusto a<br />
arbóreo<br />
1 F Adx Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 101<br />
Croton lanjouwensis arbóreo 1 F Amb Glb Amarela N 1 Cecidomyiidae Fig. 102<br />
Maprounea guianensis arbóreo 1 F Adx Esf Amarela S 1 Cecidomyiidae Fig. 103<br />
Maprounea guianensis arbóreo 2 R - Glb Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 104<br />
Pausandra sp. arvoreta 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 105<br />
Pera bicolor arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 106<br />
Pera discolor arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 107<br />
Pera nitida arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 108<br />
<br />
23
Fabaceae<br />
(Caesalpinioideae)<br />
Fabaceae<br />
(Mimosoidae)<br />
Pogonophora schomburgkiana arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 109<br />
Candolleodendron sp. arbóreo 1 F Amb Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 110<br />
Candolleodendron sp. arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Crudia aequalis arbóreo 1 F Adx Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 111<br />
Dialium guianensis arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Dimorphandra macrostachia arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 112<br />
Dimorphandra macrostachia arbóreo 2 F Adx Cil Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 113<br />
Eperua bijuga arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Hymenaea courbaril arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 114<br />
Hymenaea intermedia arbóreo 1 F Amb Cônica Preta N 1 Cecidomyiidae Fig. 115<br />
Hymenaea palustris arbóreo 1 F Amb Cônica Preta N 1 Cecidomyiidae Fig. 116<br />
Hymenaea parvifolia arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 117<br />
Hymenaea reticulata arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 118<br />
Hymenaea sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 119<br />
Macrolobium bifolium arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 120<br />
Peltogyne paniculata arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 121<br />
Peltogyne paniculata arbóreo 1 F Adx Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 122<br />
Peltogyne venosa arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 123<br />
Sclerolobium paniculatum arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 124<br />
Tachigali alba arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 125<br />
Acacia alenqueirense arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 126<br />
Acacia multipinnata liana 1 R - Elip Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 127<br />
<br />
24
Dinizia excelsa arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 128<br />
Inga alba arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 129<br />
Inga alba arbóreo 2 F Amb Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 130<br />
Inga edulis arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 131<br />
Inga falcistipula arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Inga gracilifolia arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 132<br />
Inga laurina arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 133<br />
Inga laurina arbóreo 2 F(NP) Amb Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 134<br />
Inga nitida arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Inga pamirensis arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 135<br />
Inga ramiflora arbóreo 1 F (NP) Amb Elip Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 136<br />
Inga rubiginosa arbóreo 1 F Adx Esf Marrom P 1 Cecidomyiidae Fig. 137<br />
Inga rubiginosa arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 138<br />
Inga sp.1 arbóreo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 139<br />
Inga sp.2 arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 140<br />
Inga sp.3 arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 141<br />
Inga sp.4 arbóreo 1 F(NP) Adx Elip Marrom S 1 Cecidomyiidae Fig. 142<br />
Inga sp.4 arbóreo 2 F Amb Esf Amarela S 1 Cecidomyiidae Fig. 143<br />
Inga sp.5 arbóreo 1 F Adx Esf Verde P 1 Cecidomyiidae Fig. 144<br />
Inga sp.6 arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 145<br />
Inga thibaudiana arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 146<br />
Parkia multijuga arbóreo 1 R - Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 147<br />
Parkia pendula arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Ceciodomyiidae Fig. 148<br />
Piptadenia uaupensis liana 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 149<br />
<br />
25
Fabaceae<br />
(Papilionoidae)<br />
Striphnodendron paniculatum arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 150<br />
Stryphnodendron pulcherrimum arbóreo 1 R Elip Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 151<br />
Zygia latifolia arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 152<br />
Zygia ramiflora arbóreo 1 F Amb Elíp Marrom N 1 Cecidomyiidae -<br />
Andira guianensis arbóreo 1 F Amb Elip Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 153<br />
Andira sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 154<br />
Andira surinamensis arbóreo 1 F Abx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 155<br />
Bocoa racemulosa arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 156<br />
Bocoa racemulosa arbóreo 2 R - Glb Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 157<br />
Bowdichia nitida arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Clitoria amazonum arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 158<br />
Dalbergia atropurpurea arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 159<br />
Dalbergia inundata arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 160<br />
Dalbergia sp. arbóreo 1 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 161<br />
Dalbergia sp. arbóreo 2 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 162<br />
Dalbergia spruceana arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 163<br />
Dalbergia spruceana arbóreo 2 R - Elip Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 164<br />
Derris negrensis liana 1 F Amb Disc Marrom N 0 Cecidomyiidae Fig. 165<br />
Diplotropsis purpurea arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 166<br />
Diplotropsis triloba arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 167<br />
Dipteryx odorata arbóreo 2 F Adx Disc Amarela N Var Cecidomyidiae Fig. 168<br />
Dipteryx polyphylla arbóreo 1 F Abx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 169<br />
Hymenolobium excelsum arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 170<br />
<br />
26
Hymenolobium petraeum arbóreo 1 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 171<br />
Hymenolobium pulcherrimum arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 172<br />
Machaerium hoeneanum liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 173<br />
Machaerium quinata liana 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 174<br />
Machaerium hirtum arbóreo 1 F Adx Com Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 175<br />
Machaerium latifolium arbusto 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 176<br />
Machaerium sp.1 arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 177<br />
Machaerium sp.2 arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 178<br />
Ormosia paraensis arbóreo 1 F Adx Disc Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 179<br />
Platymiscium duckei arbóreo 1 F Adx Esf Preta N 1 Cecidomyiidae Fig. 180<br />
Platymiscium sp arbóreo 1 F Amb Esf Marrom N 1 Homoptera Fig. 181<br />
Poecilanthe effusa arbóreo 1 F Amb Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 182<br />
Pterocarpus sp. arbóreo 1 F Adx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 183<br />
Swartzia polyphylla arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 184<br />
Vatairea sericea arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 185<br />
Flacourtiaceae Casearia arborea arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 186<br />
Casearia sp. arbóreo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 187<br />
Casearia sp. arbóreo 2 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 188<br />
Laetia procera arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 189<br />
Laetia procera arbóreo 2 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 190<br />
Lindackeria sp. arbóreo 1 R - Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 191<br />
Casearia dacandra arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Casearia mariquitensis arvoreta 1 F(NP) Amb Elip Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 192<br />
Humiriaceae Endopleura uchi arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 193<br />
<br />
27
Endopleura uchi arbóreo 2 F Amb Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 194<br />
Endopleura uchi arbóreo 3 F Adx Cônica Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 195<br />
Endopleura uchi arbóreo 4 R - Verde N Var Cecidomyiidae -<br />
Saccoglotis guianensis arbóreo 1 F Adx Con Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 196<br />
Saccoglotis guianensis arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 197<br />
Sacoglottis mattogrossensis arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 198<br />
Sacoglottis mattogrossensis arbóreo 2 F Amb Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 199<br />
Vantanea parvifolia arbóreo 1 F(P) - Glb Marrom N 1 Coleoptera Fig. 200<br />
Vantanea parvifolia arbóreo 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 201<br />
Lauraceae Aiouea densiflora arbóreo 1 F(NP) Amb Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae -<br />
Endlicheria sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 202<br />
Ocotea brachybotria arbóreo 1 F Adx Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 203<br />
Ocotea esmeraldana arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 204<br />
Ocotea myriantha arbóreo 2 F Amb Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 205<br />
Ocotea myriantha arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 206<br />
Ocotea sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 207<br />
Lecythidaceae Couratari guianensis arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 208<br />
Couratari oblongifolia arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Eschweilera atropetiolata arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 209<br />
Eschweilera coriacea arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 210<br />
Eschweilera coriacea arbóreo 2 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Eschweilera coriacea arbóreo 3 F Adx Con Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Loranthaceae Phthirusa theobromae liana 1 F Amb Cil Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 211<br />
Malpighiaceae Banisteriopsis sp. liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 212<br />
<br />
28
Byrsonima aerugo arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 213<br />
Byrsonima aerugo arbóreo 2 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 214<br />
Byrsonima chrysophylla arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Byrsonima clausseniana arbóreo 1 F Adx Esf Verde S 1 Cecidomyiidae -<br />
Byrsonima crassifolia arbóreo 1 F Adx Esf Verde S 1 Cecidomyiidae Fig. 215<br />
Byrsonima crispa arvoreta 1 F Adx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 216<br />
Byrsonima crispa arvoreta 2 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 217<br />
Byrsonima schumburghiana arbóreo 1 F Abx Esf Marrom S 1 Cecidomyiidae Fig. 218<br />
Byrsonima sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 219<br />
Byrsonima stipulacea arbóreo 1 F(N) Amb Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 220<br />
Byrsonima stipulacea arbóreo 2 F Adx Cil Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 221<br />
Byrsonima stipulacea arbóreo 3 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 222<br />
Lophanthera lactescens arbóreo 3 F Amb Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 223<br />
Lophanthera lactescens arbóreo 4 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 224<br />
Sp1 arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 225<br />
Tetrapteris styloptera liana 1 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 226<br />
Malvaceae Apeiba echinata arbóreo 1 F Adx Esf Amarela S 1 Cecidomyiidae Fig. 227<br />
Apeiba echinata arbóreo 2 F Adx Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 228<br />
Bombax sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Pachyra aquatica arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 229<br />
Pachyra sp. arbóreo 1 F Amb Disc Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 230<br />
Pseudobombax sp arbóreo 1 F Adx Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 231<br />
Melastomataceae Bellucia grossularioides arbóreo 1 R - Glb Verde N 1 Lepidóptera Fig. 232<br />
Bellucia grossularioides arbóreo 2 F(NP) Adx Elip Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 233<br />
<br />
29
Bellucia imperialis arbóreo 1 R Glb Verde N 1 Coleoptera Fig. 234<br />
Miconia gratissima arvoreta 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 235<br />
Miconia gratissima arvoreta 2 F Abx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 236<br />
Miconia longifolia arbusto 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 237<br />
Miconia longifolia arbusto 2 R - Glb Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 238<br />
Miconia longispicata arvoreta 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 239<br />
Miconia minutifolia arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 240<br />
Miconia multiflora arbusto 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 241<br />
Miconia pyrifolia arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 242<br />
Miconia sp.1 arbusto 1 R - Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 243<br />
Miconia sp.2 arbusto 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 244<br />
Monimiaceae Siparuna amazonica arbusto 1 F Abx Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae -<br />
Siparuma decepiens arbusto 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 245<br />
Siparuna bifada arbusto 1 F(N) Amb Glb Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 246<br />
Siparuna bifada arbusto 2 F Adx Disc Verde N Var Cecidomyiidae Fig. 247<br />
Siparuna cristata arbusto 1 R - Elip Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 248<br />
Siparuna guianensis arbusto 1 F Amb Glb Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 249<br />
Siparuna sp.1 arbusto 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 250<br />
Siparuna sp.2 arbusto 1 R - Elip Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 251<br />
Moraceae Brosimum parinarioides arbóreo 1 f Adx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 252<br />
Cousapoa sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 253<br />
Ficus gomelleira arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 254<br />
Myristicaceae Virola calophylla arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 255<br />
Virola carinata arbóreo 1 F Adx Disc Preta N 1 Cecidomyiidae Fig. 256<br />
<br />
30
Virola sp. arbóreo 1 F Amb Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 257<br />
Virola sp. arbóreo 2 R - Glb Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 258<br />
Myrtaceae Eugenia cumine arboero 1 F Amb Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 259<br />
Myrciaria floribunda arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 260<br />
Ochnaceae Ouratea castanaefolia arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 261<br />
Ouratea sp. arbóreo 1 F Abx Con Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 262<br />
Passifloraceae Passiflora coccinea liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 263<br />
Passiflora sp. liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 264<br />
Polygalaceae Moutabea guianensis liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 265<br />
Rubiaceae Palicourea guianensis arbóreo ou<br />
arvoreta<br />
1 F Ab Glb Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 266<br />
Sapindaceae Matayba inelegans arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 267<br />
Serjania sp. liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 268<br />
Talisia pedicellaris arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 269<br />
Talisia sp. arbóreo 1 F Adx Com Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 270<br />
Sapotaceae Pouteria aff ambelaniifolia arbóreo 1 F Amb Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 271<br />
Pouteria caimitto arbóreo 1 F Adx Esf Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 272<br />
Pouteria campanulata arbóreo 1 F Adx Esf Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 273<br />
Pouteria macrophylla arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 274<br />
Pouteria prancei arbóreo 1 F Adx Esf Vermelha P 1 Cecidomyiidae Fig. 275<br />
Pouteria prancei arbóreo 2 F Abx Cil Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 276<br />
Pouteria sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 277<br />
Simaroubaceae Simarouba amara arbóreo 1 F Amb Cil Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 278<br />
Smilacaceae Smilax schomburgkiana liana 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 279<br />
<br />
31
Solanaceae Solanum sp. arbusto 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 280<br />
Violaceae Leonia sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 281<br />
Rinorea racemosa arbóreo 1 R - Glb Marrom N 1 Coleoptera Fig. 282<br />
Rinorea riana arbóreo 1 F ? Elip Marrom N 1 Cecidomyiidae Fig. 283<br />
Rinorea sp. arbóreo 1 F Amb Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Vochysiaceae Erisma racemosa arbóreo 1 F Adx Disc Verde N 1 Cecidomyiidae -<br />
Vochysia sp. arbóreo 1 F Adx Cil Verde N 1 Cecidomyiidae Fig. 284<br />
Vochysia sp. arbóreo 1 R - Glb Marrom N Var Cecidomyiidae Fig. 285<br />
Vochysia vismifolia arbóreo 1 F Adx Esf Marrom S 1 Cecidomyiidae Fig. 286<br />
<br />
32
1 2 3<br />
4<br />
5<br />
6 7<br />
8<br />
9<br />
10<br />
00 11 12<br />
13 14 15 16<br />
<br />
17 18 19 20<br />
Figura 1-20. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas -PA (ver Tabela 1)<br />
1. Anacardium giganteum; 2. Anacardium occidentale (g1); 3. Anacardium occidentale (g2); 4. Anacardium occidentale (g3); 5.<br />
Anacardium spruceanum; 6. Astronium gracile; 7. Astronium le-cointei; 8. Tapirira guianensis (g1); 9. Tapirira guianensis (g2);<br />
10. Tapirira guianensis (g3); 11. Tapirira guianensis (g4); 12. Anaxagorea acuminata; 13. Annona tenuipes; 14. Duguetia<br />
stelechantha; 15; Guatteria amazônica; 16. Guatteria meliodora; 17. Guatteria olivacea (g1); 18. Guatteria olivacea (g2); 19.<br />
Guateria olivaceae (g3); 20 Guatteria sp.<br />
33
21<br />
22 23<br />
24<br />
25<br />
26<br />
27<br />
28<br />
29<br />
30<br />
31<br />
32<br />
33<br />
34<br />
<br />
35<br />
36<br />
40<br />
37<br />
38<br />
39<br />
Figura 21-40. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela 1)<br />
21. Onychopetalum amazonicum; 22. Asclepia sp ; 23. Aspidosperma excelsa; 24. Aspidosperma sp.1; 25. Aspidosperma sp.2; 26.<br />
Couma macrocarpa; 27. Couma sp.; 28. Parahancornia amapa; 29. Ilex inundata; 30. Arrabidaea nigrensis; 31. Arrabidaea sp.;<br />
32. Memora flavida; 33. Memora longilinea; 34. Memora magnífica; 35. Memora schomburkii; 36. Bixa arbórea; 37.Cordia<br />
arborea; 38. Cordia exaltata. 39. Cordia sp.; 40. Dracryoides microcarpus.<br />
34
41<br />
42<br />
43<br />
44<br />
45<br />
46<br />
47<br />
48<br />
49<br />
50<br />
51<br />
52<br />
53<br />
54 56<br />
<br />
55<br />
57 58<br />
59<br />
60<br />
Figura 41-60. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela 1)<br />
41. Protium crenata; 42. Protium guianensis; 43. Protium insignis; 44. Protium panamensis; 45. Protium paraensis; 46. Protium<br />
robustum; 47. Protium sagotianum (g1); 48. Protium sagotianum (g2); 49. Protium sp.1; 50. Protium sp.2 (g1); 51. Protium sp.2<br />
(g2). 52. Protium sp.3; 53. Protium sp.4; 54. Protium sp.5; 55. Protium subserratum; 56. Protium tenuifolium; 57. Tetragastris<br />
panamensis; 58. Tratinickia rhoifolia; 59. Trattinickia rhoifolia; 60. Caryocar villosum;<br />
35
61<br />
62<br />
63<br />
64<br />
65<br />
66<br />
67<br />
68<br />
69<br />
70<br />
71<br />
72<br />
73<br />
74<br />
75<br />
<br />
76<br />
77 78<br />
79 80<br />
Figura 61-80. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela 1)<br />
61. Caryocar villosum; 62. Goupia glabra (g1); 63. Goupia glabra (g2); 64. Goupia glabra (g3); 65. Hirtella hispida; 66. Hirtella<br />
sp.; 67. Licania pallida; 68. Licania tomentosa; 69. Licannia membranacea; 70. Clusia insignis; 71. Rheedia acuminata; 72. Vismia<br />
baccifera; 73. Vismia cayennensis (g1); 74. Vismia cayennensis (g2); 75. Vismia guianensis (g1); 76. Vismia guianensis (g2); 77.<br />
Vismia latifolia (g1); 78. Vismia latifolia (g2); 79. Vismia latifolia (g3); 80. Vismia latifolia (g4)<br />
36
81<br />
82<br />
83<br />
84<br />
85<br />
86<br />
87<br />
88<br />
89<br />
90<br />
95<br />
91<br />
92<br />
93<br />
94<br />
<br />
95<br />
96<br />
97 98 99<br />
100<br />
Figura 81-100. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 81. Vismia latifolia (g5); 82. Vismia schullensii; 83. Buchenavia sp.; 84. Combretum laxum; 85. Connarus erianthus; 86.<br />
Connarus rubs; 87. Connarus sp.; 88. Rourea sp.; 89. Maripa scandens (g1); 90. Maripa scandens (g2); 91. Dichapetalum<br />
rugosum. 92. Davilla rugosa; 93. Doliocarpus dentatus (g1); 94. Doliocarpus dentatus (g2); 95. Doliocarpus major; 96.<br />
Doliocarpus spraquei; 97. Tetracera willdeniwiana; 98. Diospyros praetermissa (g1); 99. Diospyros praetermissa (g2); 100<br />
Erythroxylum marcrophyllum.<br />
37
101<br />
102<br />
103<br />
104<br />
105<br />
106<br />
107<br />
108<br />
109<br />
110<br />
111<br />
112<br />
114<br />
115<br />
113<br />
116<br />
117<br />
118<br />
<br />
119<br />
120<br />
Figura 101-120. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 101. Alchornea discolor 102. Croton lanjouwensis; 103. Maprounea guianensis (g1); 104. Maprounea guianensis (g2); 105.<br />
Pausandra sp.; 106. Pera bicolor (g1); 107. Pera discolor (g2); 108. Pera nitida; 109. Pogonophora schomburgkiana; 110.<br />
Candolleodendron sp. (g1); 111. Crudia aequalis; 112. Dimorphandra macrostachia (g1); 113. Dimorphandra macrostachia (g2);<br />
114. Hymenaea courbaril; 115. Hymenaea intermedia; 116. Hymenaea palustris, 117. Hymenaea parvifolia; 118. Hymenaea<br />
reticulata; 119. Hymenaea sp.; 120. Macrolobium bifolium;<br />
38
121 123<br />
122<br />
124<br />
125<br />
126<br />
127<br />
128<br />
129<br />
130<br />
131<br />
132<br />
135<br />
133<br />
134<br />
136<br />
<br />
137 138 139<br />
140<br />
Figura 121-140. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 121. Peltogyne paniculata (g1); 122. Peltogyne paniculata (g2); 123. Peltogyne venosa; 124. Sclerolobium paniculatum; 125<br />
Tachigali alba;. 126. Acacia alenqueirense; 127. Acacia multipinnata. 128. Dinizia excelsa; 129. Inga alba (g1); 130. Inga alba<br />
(g2); 131. Inga edulis; 132. Inga gracilifolia; 133. Inga laurina (g1); 134. Inga laurina (g2); 135. Inga pamirensis; 136. Inga<br />
ramifora; 137. Inga rubiginosa (g1); 138. Inga rubiginosa (g2); 139. Inga sp.1.; 140. Inga sp.2.<br />
39
143<br />
141 142 144<br />
145 146<br />
147 148<br />
149 150<br />
151<br />
152<br />
153<br />
154<br />
155<br />
<br />
156<br />
157 158 159<br />
160<br />
Figura 141-160. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 141. Inga sp.3; 142. Inga sp.4 (g1); 143. Inga sp.4 (g2); 144. Inga sp.5.; 145. Inga sp.6; 146. Inga thibaudiana; 147. Parkia<br />
multijuga; 148. Parkia pendula; 149. Piptadenia uaupensis; 150. Striphnodendron paniculatum; 151. Striphnodendrom<br />
pulcherrimum; 152. Zygia latifolia; 153. Andira guianensis; 154. Andira sp.; 155. Andira surinamensis; 156. Boccoa racemulosa<br />
(g1); 157. Boccoa racemulosa (g2); 189. Clitoria amazonum; 159. Dalbergia atropurpurea; 160. Dalbergia inundata.<br />
40
161<br />
162<br />
163<br />
164<br />
165<br />
166<br />
167<br />
168<br />
169 170<br />
171 172<br />
173<br />
174<br />
175 176<br />
<br />
178 179<br />
180<br />
177<br />
Figura 161-181. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 161. Dalbergia sp. (1g); 162. Dalbergia sp. (g2); 163. Dalbergia spruceana (g1); 164. Dalbergia spruceana (g2); 165. Derris<br />
negrensis; 166. Diplotropsis purpurea; 167. Diplotropsis triloba; 168. Dipteryx odorata; 169. Dipteryx polyphylla; 170.<br />
Hymenolobium excelsum; 171. Hymenolobium petraeum; 172. Hymenolobium pulcherrimum; 173. Machaerium hoeneanum; 174.<br />
Machaerium quinata; 175. Machaerium hirtum; 176. Machaerium latifoium; 177. Machaerium sp.1; 178. Machaerium sp.2; 179.<br />
Ormosia paraensis; 180. Platymiscium duckei.<br />
41
181<br />
182 184<br />
183<br />
185<br />
186<br />
187<br />
188<br />
189<br />
190<br />
191<br />
192<br />
194<br />
196<br />
193<br />
<br />
195<br />
197 198 199 200<br />
Figura 181-200. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 181. Platymiscium sp.; 182. Poecilanthe effusa; 183. Pterocarpus sp.; 184. Swartzia polyhylla; 185. Vatairea sericea; 186.<br />
Casearea arborea; 187. Casearia sp. (g1); 188. Casearia sp. (g2); 189. Laetia procera (g1); 190. Laetia procera (g2); 191.<br />
Lindackeria sp.; 192. Casearia mariquitensis; 193. Endopleura uchi (g1); 194. Endopleura uchi (g2); 195. Endopleura uchi (g3);<br />
196. Saccoglotis guianensis (g1); 197. Saccoglotis guianensis (g2); 198. Sacoglottis mattogrossensis (g1); 199. Sacoglottis<br />
mattogrossensis (g2); 200. Vantanea parvifolia (g1).<br />
42
201<br />
202<br />
203<br />
204<br />
205 206<br />
207<br />
208<br />
209<br />
210 211 212<br />
213<br />
215<br />
216<br />
214<br />
<br />
218 219<br />
217<br />
220<br />
Figura 201-220. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 201. Vantanea parvifolia (g2); 202. Endlicheria sp.; 203. Ocotea brachybotria, 204. Ocotea esmeraldana; 205. Ocotea<br />
myriantha (g1); 206. Ocotea myriantha (g2); 207. Ocotea sp.; 208. Couratari guianensis; 209. Eschweilera atropetiolata; 210.<br />
Eschweilera coriacea (g1); 211. Phthirusa theobromae; 212. Banisteriopsis sp.; 213. Byrsonima aerugo (g1); 214. Byrsonima<br />
aerugo (g2); 215. Byrsonima crassifolia; 216. Byrsonima crispa (g1); 217. Byrsonima crispa (g2); 218. Byrsonima<br />
schumburghiana; 219. .Byrsonima sp.; 220. Byrsonima stipulacea (g1).<br />
43
221<br />
222<br />
223<br />
224<br />
225<br />
226<br />
227 228<br />
229<br />
230 231<br />
232<br />
233<br />
234<br />
<br />
235<br />
236<br />
237 238 239<br />
240<br />
Figura 221-240. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 221. Byrsonima stipulacea (g2); 222. Byrsonima stipulacea (g3); 223. Lophanthera lactescens (g1); 224. Lophanthera<br />
lactescens (g2); 225. Sp1; 226. Tetrapteris styloptera; 227. Apeiba echinata (g1); 228. Apeiba echinata (g2); 229. Pachyra<br />
aquatica; 230. Pachira sp.; 231. Pseudobombax sp; 232. Bellucia grossularioides (g1); 233. Bellucia grossularioides (g2); 234.<br />
Bellucia imperialis; 235. Miconia gratissima (g1); 236. Miconia gratissima (g2); 237. Miconia longifolia (g1); 238. Miconia<br />
longifolia (g2); 239. Miconia longispicata; 240. Miconia minutifolia.<br />
44
241<br />
242<br />
243<br />
244<br />
245 246 247 248<br />
v<br />
249<br />
250<br />
251<br />
252<br />
253<br />
254<br />
255<br />
<br />
256<br />
257 258<br />
259<br />
260<br />
Figura 241-260. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 241. Miconia multiflora; 242. Miconia pyrifolia; 243. Miconia sp.1. 244. Miconia sp.2; 245. Siparauna decepiens; 246.<br />
Siparauna bifada (g1); 247. Siparauna bifada (g2); 248. Siparauna cristata; 249. Siparauna guianensis; 250. Siparauna sp.1; 251.<br />
Siparauna sp.2; 252. Brosimum parinarioides; 253. Cousapoa sp.; 254. Ficus gomelleira; 255. Virola calophylla; 256. Virola<br />
carinata; 257. Virola sp. (g1).; 258. Virola sp. (g2), 259 Eugenia cumine; 260. Myrciaria flaribunda.<br />
45
261<br />
262<br />
264<br />
263<br />
265<br />
266<br />
268<br />
267<br />
269 270<br />
271<br />
272<br />
273<br />
274<br />
<br />
275<br />
276<br />
277 278<br />
279 280<br />
Figura 261-280. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 261. Ouratea castanaefolia; 262. Ouratea sp.2.; 263. Passiflora coccínea; 264. Passiflora sp.; 265. Moutabea guianensis; 266.<br />
Palicourea guianensis; 267. Matayba inelegans; 268. Serjania sp.; 269. Talisia pedicellaris; 270. Talisia sp.; 271. Pouteria<br />
ambelaniifolia; 272. Pouteria caimitto; 273. Pouteria campanulata; 274. Pouteria macrophylla; 275. Pouteria prancei (g1); 276.<br />
Pouteria prancei (g2); 277. Pouteria sp.; 278. Simarouba amara; 279. Smilax schomburgkiana; 280. Solanum sp..<br />
46
281 282<br />
283<br />
284<br />
285<br />
286<br />
Figura 281-286. Galhas das plantas hospedeiras das áreas de reflorestamento e matas nativas em Porto Trombetas _PA (ver Tabela<br />
1) 281. Leonita sp.; 282. Rinorea racemosa; 283. Rinorea riana, 284. Vochysia sp.1.; 285. Vochysia sp.2.; 286. Vochysia vismifolia.<br />
<br />
47
Capítulo 2<br />
Variação da riqueza de insetos galhadores em reflorestamentos de diferentes idades na<br />
Amazônia Oriental<br />
_______________________________________________________________________________<br />
<br />
49
RESUMO<br />
Alguns fatores abióticos e bióticos são alterados ao longo do processo de sucessão<br />
biológica. As mudanças na diversidade de espécies vegetais que ocorrem durante este processo<br />
afetam, conseqüentemente, a disponibilidade de recursos para a comunidade de herbívoros. Os<br />
insetos galhadores, por sua alta especificidade em relação à planta hospedeira, são potencialmente<br />
mais sensíveis a essas mudanças. Neste estudo, a riqueza de insetos galhadores foi avaliada em<br />
reflorestamentos com espécies nativas de diferentes idadesem áreas de mineração de bauxita na<br />
Amazônia Oriental. Os galhadores foram observados e coletados em reflorestamentos com idades<br />
variando de 0 a 21 anos, assim como em áreas de floresta primária em Porto Trombetas, Pará,<br />
Brasil. Observou-se que a riqueza de insetos galhadores aumentou com a idade das áreas de<br />
reflorestamento. O aumento da idade da floresta, no modelo quadrático, explicou 52% da variação<br />
na riqueza de insetos galhadores, sendo que um pico de riqueza de galhadores foi observado em<br />
estágios intermediários de sucessão. Os maiores valores de riqueza nos estágios intermediários<br />
podem ser resultado da presença de um número maior de potenciais hospedeiros bem como<br />
condições abióticas que favoreçam o fitness dos insetos galhadores. Além disso, foi encontrada<br />
maior similaridade entre os estágios sucessionais iniciais e intermediários, tanto para a comunidade<br />
de insetos galhadores quanto para plantas hospedeiras. Os resultados indicam que nos<br />
reflorestamentos estudados, a comunidade de insetos galhadores está se restabelecendo com<br />
sucesso, sendo que o estágio de sucessão afeta diretamente a riqueza e a composição desse grupo de<br />
herbívoros. O presente trabalho representa uma importante contribuição para os estudos sobre<br />
insetos galhadores em ecossistemas amazônicos e do uso desses herbívoros no monitoramento de<br />
programas de restauração ecológica.<br />
<br />
Palavras-chave: Amazônia, biodiversidade, galhadores, mineração, reflorestamento<br />
50
ABSTRACT<br />
Some biotic and abiotic factors are changed through the process of biological succession.<br />
The changes in the plant species diversity of that occur during this process consequently affect the<br />
availability of resources for the community of herbivores. The galling insects, due its high host<br />
specificity are potentially more sensitive to such changes. In this study, the richness of galling<br />
insects was evaluated at various satges reforested sites with native species in areas of bauxite<br />
mining in the eastern Amazon. Galls were collected in reforested fragments with ages ranging from<br />
0 to 21 years, as well as areas of primary forest in Porto Trombetas, Pará, Brazil. It was observed<br />
that the richness of insects galling increased with the age of the reforestated areas. Forest age, in the<br />
quadratic model, explained 58% of the variation in the richness of insects galling, though a peak of<br />
richness of galling was observed in intermediate stages of succession. The highest values of<br />
richness in the intermediate stages can result from the presence of a larger number of potential hosts<br />
and abiotic conditions that favor the fitness of galling insects. Moreover, a greater similarity was<br />
found between the initial successional stages and intermediate, both for the community of galling<br />
insects and host plants. The studied results indicate that the reforested<br />
native species, the<br />
community of insects galling is restoring successfully, and the stage of succession directly affects<br />
the richness and composition of this group of herbivores. This paper represents an important<br />
contribution to the studies on galling insects in Amazonian ecosystems and to the use of these<br />
<br />
herbivores in monitoring programmes of ecological restoration.<br />
Keywords: Amazon, biodiversity, galling, bauxite mines, reforestation.<br />
51
1. INTRODUÇÃO<br />
A mudança na composição da comunidade vegetal durante o processo de sucessão resulta da<br />
substituição das espécies ao longo do tempo. Enquanto uma comunidade clímax não é formada, o<br />
número de espécies tende a aumentar ao longo do processo de sucessão (Carpes et al., 2005; Begon<br />
et al., 2006). No entanto, esta tendência não é sempre observada, haja visto que em alguns estudos<br />
foi observado uma maior riqueza de espécies nos estágios intermediários durante o processo de<br />
sucessão (e.g., Rosenzweig, 1995; Gaston, 1992; 2000). Uma relação quadrática da riqueza de<br />
espécies de plantas é esperada em relação ao estágio sucessional como reportado por Grime (1973)<br />
e Connell (1978), os quais nomearam este padrão de hipótese do distúrbio intermediário. Nas<br />
florestas tropicais, a composição de formas de vida, a abundância e a riqueza de espécies de plantas<br />
mudam durante o período de sucessão. Em estágios tardios, o número de árvores de dossel e no subbosque<br />
aumenta, bem como o número de espécies raras (Guariguata et al., 1997; Martin et al., 2004;<br />
Carpers et al., 2005), sendo que o número de arbustos e lianas decresce (Guariguata et al., 1997;<br />
Peña-Claros & de Boo, 2002).<br />
No entanto, algumas evidências mostram que ambientes sob<br />
distúrbios apresentam maior diversidade florística que ambientes intactos (Molino & Sabatier,<br />
2002; Nagaike, 2002; Webb & Sah, 2003), suportando a hipótese do distúrbio intermediário.<br />
Variações na composição e estrutura da comunidade vegetal influenciam fortemente os<br />
organismos herbívoros, tais como insetos e muitos outros artrópodes. As respostas numéricas e<br />
qualitativas de insetos demonstram ser paralelas às respostas da comunidade vegetal (Price, 1997,<br />
Begon et al., 2006; Novotny et al., 2006). A diversidade de vários taxa de insetos herbívoros de vida<br />
livre mostra uma correlação positiva com o aumento do estágio de sucessão. Exemplos são<br />
encontrados para mariposas em florestas em regeneração nos Andes equatorianos quando<br />
comparadas com florestas maduras (Hilt & Fiedler, 2005). O mesmo padrão foi observado para<br />
outros artrópodes como o estudo feito com aranhas em florestas asiáticas (Tsai, 2006).<br />
Assim, a resposta da comunidade de insetos como indicadores de mudanças nas<br />
características abióticas dos ecossistemas tem sido aplamente descritas (Jansen, 1997; Andersen et<br />
<br />
52
al., 2002; Nakamura 2003; McGeogh, 1998). Em especial, os programas de restauração ambiental<br />
buscam instrumentos para o monitoramento da recuperação, não apenas da estrutura da comunidade<br />
vegetal como também da fauna associada e dos processos ecológicos (tais como ciclagem de<br />
nutrientes). Alguns grupos de insetos como Hymenoptera, Lepidoptera e Coleoptera, por sua alta<br />
diversidade e freqüente especificidade de planta hospedeira, são mais freqüentemente utilizados em<br />
estudos que pretendem avaliar a eficácia de programas de reflorestamento, assim como em<br />
processos de regeneração natural de florestas (Rodríguez et al., 1998; Grimbacher & Catterall,<br />
2007; Ratchford et al., 2005). Cunningham et al. (2005) encontraram diferenças significativas entre<br />
a composição e riqueza da comunidade de Lepidoptera, Coleoptera e Hymenoptera em<br />
reflorestamentos com Eucalyptus na Austrália quando comparados a florestas nativas<br />
remanescentes na mesma região. A riqueza desses grupos de herbívoros nas áreas remanescentes foi<br />
superior à riqueza encontrada nas plantações de Eucalyptus. Já Grimbacher & Catterall (2007)<br />
encontraram um efeito maior da estrutura florestal sobre a comunidade de coleópteros, sendo a<br />
idade do reflorestamento e a distância de áreas remanescentes fatores menos importantes.<br />
Vários fatores podem causar o aumento da riqueza de insetos herbívoros, dentre eles o<br />
incremento da riqueza por hospedeiro (densidade de espécies de herbívoros), maior media de<br />
especificidade em relação aos hospedeiros, maior diversidade de hospedeiros, ou uma combinação<br />
destes (Lewinshon et al., 2005). Insetos herbívoros mostram-se mais sensíveis a mudanças da<br />
comunidade vegetal em uma situação de sucessão, já que apresentam uma interação mais estreita e<br />
sincronizada com suas plantas hospedeiras. Apesar de serem ainda pouco utilizados em programas<br />
de monitoramento de recuperação ambiental, entre os herbívoros especialistas, os insetos<br />
galhadores exibem a mais íntima relação com suas plantas hospedeiras (ver Fernandes, 1990; Floate<br />
et al., 1996; Wright & Samways, 1998; Shorthouse, 2005). A riqueza de galhadores é influenciada<br />
pela riqueza de plantas hospedeiras (Fernandes, 1992; Wright & Samways, 1998; Lara et al., 2002;<br />
ver Fernandes & Price 1988), densidade de espécies de plantas (Gonçalves-Alvim & Fernandes,<br />
2001), composição (Blanche & Westoby, 1995), padrão de arquitetura (Espírito-Santo et al., 2007)<br />
<br />
53
e ainda a ontogenia da planta hospedeira (Cuevas-Reyes et al. 2004b; Fonseca et al.. 2006).<br />
Mendonça (2001) aponta também a sincronização da disponibilidade de recursos como um<br />
elemento importante para determinar a riqueza local de galhadores.<br />
Devido às características acima citadas, os insetos galhadores tem sido utilizados em<br />
monitoramento do progresso de restauração de uma floresta equatorial na Amazônia. A Companhia<br />
de Mineração Rio do Norte iniciou um programa pioneiro em 1979 para restauração da cobertura<br />
vegetal apos a extração de bauxita. O método de restauração utilizado inclui o plantio decerca de<br />
80 a 100 espécies florestais nativas (para detalhes ver Parrota et al., 1997; Parrota & Knowles,<br />
1999, 2001). Assim, há aproximadamente um quarto de século de plantio de florestas nativas de<br />
várias idades ou estágios sucessionais. Este cenário permite testar a hipótese de que a riqueza de<br />
insetos galhadores é fortemente influenciada pelo estágio sucessional bem como a composição de<br />
espécies de plantas hospedeiras. Analisando a riqueza de insetos galhadores e plantas hospedeiras<br />
em reflorestamentos em diferentes estágios sucessionais e em florestas maduras, os objetivos deste<br />
estudo foram: i) avaliar o sucesso do reflorestamento na colonização da comunidade de galhadores<br />
e ii) obter dados sobre a variação da riqueza dessa guilda de herbívoros ao longo do processo de<br />
sucessão.<br />
<br />
54
2. MATERIAL E MÉTODOS<br />
Área de estudo<br />
Este estudo foi conduzido em uma área de mineração de bauxita em Porto Trombetas,<br />
localizado na Floresta Nacional Saracá Taquera, com uma elevação de 180 metros a.n.m. a 65km ao<br />
nordeste da cidade de Oriximiná e a 30km do Rio Trombetas, no estado do Pará, Brasil (1°40’S,<br />
56°27’W) (Figura 1). A média anual de precipitação em Porto Trombetas (1970–1994) é de 2.185 ±<br />
964 mm, com estações chuvosas (inverno) e seca (verão) distintas e a média mensal de<br />
precipitação excedendo os 100mm em todos os meses, exceto no período de julho a outubro. As<br />
médias máxima e mínima de temperatura são de 34.6 e 19.9°C, respectivamente. Os solos nas áreas<br />
de extração de Bauxita são latosolos argilosos amarelos e ácidos, com uma fina camada de húmus<br />
(Ferraz, 1993). A vegetação regional é formada por uma floresta equatorial perene, com dossel<br />
chegando a uma altura de 20 a 35m, com árvores emergentes de até 45 metros de altura (Knowles &<br />
Parrotta, 1995, 1997). A floresta na região da mineração era, até recentemente, largamente<br />
inacessível e sem distúrbios por derrubada ou retirada de madeira por mais de 200 anos. A<br />
restauração florestal ocorreu inicialmente com uma combinação de espécies nativas de diferentes<br />
estágios sucessionais, sendo seu progresso devido ao recrutamento do banco de sementes, bem<br />
como através de processos de dispersão zoocórica e anemocórica (Parrota & Knowles, 2001).<br />
Levantamento da riqueza de insetos galhadores<br />
<br />
A amostragem de galhas ocorreu durante 20 dias consecutivos na estação seca (Julho) e<br />
na estação chuvosa (Dezembro) de 2002 (n=40 dias de coleta). Amostragens foram realizadas em<br />
áreas reflorestadas (Figuras 2 e 3) correspondendo aos seguintes anos de plantio: 1981 (n=2), 1982<br />
(n=2), 1983 (n=1), 1984 (n= 2), 1985 (n=2), 1986 (n=2), 1987 (n=2), 1988 (n=1), 1992 (n=1), 1993<br />
(n=2), 1994 (n=2), 1995 (n=2), 1996 (n=2), 1997 (n=2), 1998 (n=3), 1999 (n=2), 2000 (n=2), 2001<br />
(n=2), 2002 (n=2). Assim, nós coletamos galhas em 26 áreas reflorestadas com espécies nativas,<br />
variando de 0 a 21 anos de idade. A distância mínima entre as áreas foi de 500 metros (ver<br />
55
Fernandes & Price 1988). Em cada área de reflorestamento foram realizadas três amostragens com<br />
duração de uma hora (totalizando 3 horas/área por estação). Oito áreas de floresta primária também<br />
foram amostradas utilizando-se o mesmo protocolo. Para detalhes da metodologia de campo, ver<br />
Price et al (1998). Amostragens de insetos galhadores e plantas hospedeiras foram feitas em plantas<br />
com até 3 metros de altura, não atingindo, portanto, o dossel ou estratos intermediários da floresta,<br />
restringindo-se assim ao sub-bosque. Das plantas hospedeiras, foi coletado material galhado<br />
suficiente para sua identificação e dissecação. No Laboratório de Ecologia Evolutiva e<br />
Biodiversidade/<strong>ICB</strong>-<strong>UFMG</strong>,os insetos indutores foram identificados por G.W. Fernandes, até o<br />
nível taxonômico de ordem ou família sempre que possível e os principais aspectos morfológicos<br />
das galhas foram descritos. As plantas hospedeiras foram identificadas até o nível de espécie por<br />
especialistas do Museu Emílio Goeldi, Belém/PA..<br />
Os morfotipos de galhas foram utilizados como indicadores de espécies de galhadores<br />
porque praticamente todas as espécies de insetos galhadores amazônicos são novas para a ciência e<br />
trabalhos taxonômicos ainda são incipientes. Além disso, o uso de morfotipos de galhas é aceitável<br />
como substituto para espécies de insetos galhadores (Floate et al., 1996; Price et al., 1998; Cuevas-<br />
Reyes et al., 2004ª; Carneiro et al., 2009), dada sua morfologia única, alta especificidade quanto a<br />
planta hospedeira e órgão da planta atacado (Dreger-Jauffret & Shorthouse, 1992; Floate et al.,<br />
1996; Shorthouse et al., 2005).<br />
<br />
Idade do reflorestamento vs riqueza de galhadores<br />
As análises estatísticas da relação entre riqueza de espécies e idade do reflorestamento foi<br />
testada usando ‘glm’ modelos lineares generalizados e foi realizada no programa R 2.4.1 (R<br />
Development Core Team 2005) (Weisberg, 2005). No modelo, a riqueza de espécies de galhadores<br />
(= número total de indutores de galhas por reflorestamento) foi usado como variável dependente<br />
enquanto a idade do reflorestamento foi usada como variável independente. Todas as análises<br />
foram seguidas por inspeção de resíduos utilizando o teste de normalidade Shapiro-Wilk.<br />
56
Análise da similaridade de morfoespécies de galhas e de plantas hospedeiras entre diferentes<br />
idades de reflorestamentos<br />
Para se avaliar a influência do estágio sucessional sobre a composição da comunidade de<br />
insetos galhadores, foram realizadas análises de similaridade de morfoespécies de galhadores e de<br />
plantas hospedeiras entre reflorestamentos de idades diferentes, as áreas foram agrupadas,<br />
arbitrariamente, em três estágios de sucessão: inicial (0 a 5 anos), intermediário (6 a 13 anos) e<br />
tardio (14 a 21 anos). O índice de similaridade utilizado foi o de Jaccard (Krebs, 1999). Esses três<br />
estágios foram comparados e a mata natural primária de floresta chuvosa equatorial correspondente<br />
foi considerada como a área controle. Análises de agrupamento (dendrograma, distância euclidiana)<br />
foram realizadas utlizando-se o programa STATISTICA 6.0 para Windows. O índice de<br />
similaridade (Jaccard) para a comunidade de espécies de galhadores associados a 19 espécies de<br />
plantas hospedeiras que ocorreram simultaneamente nas áreas-controle e nos reflorestamentos foi<br />
também calculado. O uso deste ínidice se justifica visto que os dados coletados dados permitem<br />
inferir apenas apresença ou ausência das espécies e não a composição da comunidade (Magurran,<br />
1988).<br />
<br />
57
Figura 1. Localização das áreas de extração de bauxita da mineração Rio de<br />
do Norte. (extraído de http://www.mrn.com.br/index_1024.htm, 15/02/2008)<br />
<br />
58
Figura 2. Mapa com localização dos reflorestamentos com espécies nativas na Floresta<br />
Nacional Saracá-Taquera, Porto Trombetas –PA.<br />
59
Figura 3. Floresta nativa - Mina Periquito (A) e Reflorestamentos: Estrada da<br />
Mina Saracá/Celeste-1984 (B) Estrada da Mina Saracá/Celeste-1985 (C), Estrada<br />
da Mina Saracá/Celeste-1986 (D), Estrada da Mina Saracá/Celeste-1987 (E), Mina<br />
Peirquito-1994 (F), Mina periquito-1998 (G), Mina Periquito-2002 (H).<br />
60
RESULTADOS<br />
Riqueza de insetos galhadores<br />
Foram encontradas 309 morfoespécies de insetos galhadores em 255 espécies de plantas<br />
hospedeiras, pertencentes a 44 famílias botânicas, com uma média de 1,2 espécies de galhadores<br />
por espécie de planta hospedeira. As famílias de plantas com maiores riquezas de espécies de<br />
galhadores foram Fabaceae (87), Burseraceae (18), Malpighiaceae (17), Annonaceae (15),<br />
Clusiaceae (15), Melastomatacaeae (13), Chrysobalanaceae (12), Anacardiaceae (11),<br />
Euphorbiaceae (9), e Apocynaceae (7).<br />
<br />
Riqueza de insetos galhadores vs idade do reflorestamento<br />
A variação da riqueza de insetos galhadores em relação a idade do reflorestamento foi<br />
explicada por um modelo quadrático, sendo que a variação da idade do reflorestamento explicou<br />
58% da variação do número de espécies (F 2,33 = 22,91; p < 0,001; R² = 0,58; Teste de Normalidade<br />
de Shapiro-Wilk W = 0.9647, p = 0.299) (Figura 4).<br />
<br />
Similaridade de morfoespécies de insetos galhadores e plantas hospedeiras entre reflorestamentos<br />
de diferentes idades<br />
A análise de similaridade da composição de plantas hospedeiras entre as áreas mostrou uma<br />
clara separação dos reflorestamentos em relação as áreas de floresta primária, sendo que há baixa<br />
similaridade de composição de espécies entre elas (Tabela 1). No entanto, entre os reflorestamentos,<br />
a similaridade entre os estágios tardios e iniciais foi menor que entre estes e as áreas de estágio<br />
intermediário (Jaccard = 0,11) O agrupamento realizado confirmou os resultados encontrados para a<br />
análise de similaridade (Figura 5), evidenciando as diferenças entre as áreas de reflorestamento e as<br />
áreas-controle quanto à composição de espécies hospedeiras.<br />
As análises de similaridade entre as áreas em relação a composição de morfoespécies de<br />
galhas apresentou resultados similares aos encontradas para as plantas hospedeiras. A floresta<br />
<br />
61
primária se distinguiu claramente em relação as áreas de reflorestamento, resultado apontado tanto<br />
pelo índice de Jaccard quanto pela análise de agrupamento (Tabela 2, Fig 6).<br />
A comunidade de insetos galhadores associada as 19 espécies de plantas que ocorreram<br />
tanto nas áreas de floresta primária quanto nas áreas de reflorestamento apresentaram alta<br />
similaridade (Jaccard= 0,61). No entanto, a riqueza de galhadores nas áreas de reflorestamento (n=<br />
36 espécies) foi maior que a encontrada para as áreas de floresta primária (n= 25 espécies) (Tabela<br />
3).<br />
<br />
62
Tabela 1. Índice de similaridade de Jaccard para morfoespécies de galhadores entre<br />
estágios sucessionais.<br />
Estágio sucessional<br />
Floresta<br />
Primária<br />
Inicial<br />
(0-5 anos)<br />
Intermediário<br />
(6-13 anos)<br />
Floresta<br />
Primária*<br />
Inicial (0-5 anos) 0,04 - - -<br />
Intermediário (6-13 anos) 0,07 0,24 - -<br />
Tardio (14-21 anos) 0,08 0,19 0,20 -<br />
Floresta Primária* - - - 0,61<br />
* análise realizada apenas para morfoespécies de galhadores associados a espécies de plantas que ocorreram<br />
simultaneamente nas áreas de mata e reflorestamento (todos os estágios).<br />
Tabela 2. Índice de similaridade de Jaccard para espécies de plantas hospedeiras entre<br />
estágios sucessionais.<br />
Floresta<br />
Primária<br />
Inicial<br />
(0-5 anos)<br />
Intermediário<br />
(6-13 anos)<br />
Inicial (0-5 anos) 0.06 - -<br />
Intermediário (6-13 anos) 0,09 0,23 -<br />
Tardio (14-21 anos) 0,09 0,21 0,24<br />
<br />
63
Figura 4. Relações entre riqueza de insetos galhadores e idade do<br />
reflorestamento na Floresta Amazônica (F 2,33 = 26,924; P < 0,001,<br />
<br />
equação: rig = 1.463 + 2.508idade – 0.089idade², onde rig=riqueza<br />
de insetos galhadores e idade=idade do reflorestamento)<br />
64
Análise de agrupamento para morfoespécies de galhadores<br />
Distâncias euclidianas<br />
Floresta Primária mata<br />
Tardio tardio<br />
Intermediário interm.<br />
Inicial inicial<br />
8 9 10 11 12 13 14 15<br />
Figura 5. Análise de agrupamento para morfoespécies de insetos galhadores em<br />
diferentes estágios sucessionais em Porto Trombetas – PA.<br />
<br />
65
Análise de agrupamento para espécies de plantas hospedeiras<br />
Distâncias euclidianas<br />
.<br />
mata<br />
Floresta Primária<br />
Tardio tardio<br />
Intermediário interm.<br />
Inicial inicial<br />
7 8 9 10 11 12 13<br />
<br />
Figura 6. Análise de agrupamento para espécies hospedeiras em diferentes<br />
estágios sucessionais em Porto Trombetas – PA<br />
66
Tabela 3. Relação de morfoespécies de insetos galhadores que ocorreram nas<br />
áreas de mata nativa e nas áreas de reflorestamento. (0=ausente,1=presente)<br />
Família Espécie de planta Morfoespécie<br />
de Galha<br />
Mata<br />
Reflorestamento<br />
Inicial Interm.<br />
Tardio<br />
Annonaceae Guatteria olivacea 1 1 1 1 0<br />
Guatteria olivacea 2 1 1 0 0<br />
Guatteria olivacea 3 1 1 0 0<br />
Celastraceae Goupia glabra 1 1 1 1 1<br />
Goupia glabra 2 1 1 1 1<br />
Goupia glabra 3 0 1 0 0<br />
Clusiaceae Vismia latifólia 1 1 1 1 1<br />
Vismia latifólia 2 0 1 1 1<br />
Vismia latifólia 3 0 1 1 1<br />
Vismia latifólia 4 0 1 0 0<br />
Vismia latifólia 5 0 0 1 0<br />
Dilleniaceae Doliocarpus dentatus 1 1 1 1 1<br />
Doliocarpus dentatus 2 0 0 1 0<br />
Fabaceae Dalbergia atropurpurea 1 1 0 1 0<br />
Dipteryx odorata 1 1 1 1 0<br />
Hymenaea sp 1 1 0 1 1<br />
<br />
Hymenolobium pulcherrimum 1 1 0 0 1<br />
Inga Alba 1 1 0 0 0<br />
Inga alba 2 1 1 0 0<br />
Inga thibaudiana 1 1 1 0 1<br />
Peltogyne paniculata 1 1 0 1 1<br />
Peltogyne paniculata 2 0 0 1 0<br />
Platymiscium sp. 1 1 1 1 0<br />
Flacourteaceae Laetia procera 1 1 1 1 0<br />
Laetia procera 2 1 1 1 0<br />
67
Humiriaceae Endopleura uchi 1 1 1 1 0<br />
Endopleura uchi 2 0 1 0 1<br />
Endopleura uchi 3 0 0 1 0<br />
Endopleura uchi 4 1 0 0 0<br />
Lecythidaceae Eschweilera coriacea 1 1 1 0 0<br />
Eschweilera coriacea 2 0 1 0 0<br />
Eschweilera coriacea 3 0 1 0 0<br />
Melastomataceae Miconia gratissima 1 0 1 1 0<br />
Miconia gratissima 2 1 1 1 1<br />
Polygalaceae Moutabea guianensis 1 1 1 0 0<br />
Rubiaceae Palicourea guianensis 1 1 1 0 0<br />
Tiliaceae Apeiba echinata 1 1 1 1 0<br />
Apeiba echinata 2 0 0 1 0<br />
TOTAL 25 27 23 12<br />
<br />
68
4. DISCUSSÃO<br />
A riqueza de insetos galhadores encontrada neste estudo (n= 309 especies) foi relativamente<br />
elevada. Em um estudo com insetos galhadores próximo a Manaus, Yukawa et al. (2001) encontrou<br />
84 espécies, enquanto <strong>Almada</strong> (dados não publicados), também próximo a Manaus reportou 231<br />
insetos galhadores. Neste estudo, a alta riqueza de insetos galhadores nas áreas reflorestadas pode<br />
ser devida a presença combinada de espécies de plantas hospedeiras de vários estágios sucessionais,<br />
a presença de espécies hospedeiras pioneiras ou espécies que demandam grande quantidade de luz<br />
ou ainda a baixa taxa de mortalidade por inimigos naturais (ver Fernandes et al., 2005; Fernandes,<br />
1992; Fernandes & Price, 1988).<br />
Os resultados aqui apresentados corroboram a hipótese que os estágios intermediários de<br />
sucessão apresentam maior riqueza de espécies (Carpers et al., 2005; Guariguata et al., 1997).<br />
Distúrbios podem criar oportunidades de estabelecimento para plantas hospedeiras ausentes em<br />
ambientes não perturbados, tais como florestas maduras. A maior riqueza de plantas em habitats de<br />
idade intermediária pode ser resultado tanto da presença de espécies pioneiras e tardias, bem como<br />
de arbustos que não são normalmente encontrados em florestas primárias (Carpers et al., 2005). A<br />
maior riqueza de especies de galhadores nos reflorestamentos de idade intermediária pode ser<br />
resultado de forças agindo de forma isolada ou em combinação. Primeiro, a maior riqueza pode ser<br />
resultado de mais plantas hospedeiras em potencial (Fernandes, 1992), como bem documentado por<br />
Wright & Samways (1998) na vegetação de Fynbos na África do Sul, por Oyama et al. (2003) em<br />
uma floresta tropical no México e por Cuevas-Reyes et al. (2004a) em uma floresta decídua também<br />
no Mexico. Estudos com mariposas geometrides também suportam o padrão encontrado nos Andes<br />
equatorianos (Hilt & Fiedler, 2005), nas florestas tropicais de Borneo (Beck & Khen, 2007), e no<br />
Monte Kilimanjaro (Axmacher et al., 2004). Segundo, a presença de arbustos e também de espécies<br />
pioneiras nas áreas de idades intermediárias podem também influenciar a riqueza de insetos<br />
galhadores, já que estas plantas, tais como Goupia glabra, Doliocarpus dentatus e Vismia spp.,<br />
geralmente apresentam crescimento rápido e ainda possuem maior disponibilidade de meristemas a<br />
<br />
69
serem atacados (ver Price, 2005; Espírito Santo et al., 2007). Ainda, uma terceira explicação para<br />
esta diferença de riqueza de insetos galhadores entre áreas reflorestadas pode estar associada a<br />
composição de espécies (Veldtman & McGeoch, 2003) ou também a presença de plantas superhospedeiras<br />
(Blanche & Westoby, 1995; Veldtman & McGeoch, 2003). De fato, muitas espécies<br />
usadas no programa de reflorestamento correspondem a espécies sucessionais iniciais, tais como<br />
Vismia spp. e Goupia glabra, e estas espécies sozinhas suportam uma grande comunidade de<br />
insetos galhadores, ao todo 15 morfoespécies de galhadores. Foram encontradas 4 morfoespécies de<br />
galhas em G. glabra e em cinco espécies de Vismia, 11 morfoespécies, sendo cinco destas apenas<br />
em Vismia latifolia. Por serem abundantes em estágios iniciais de sucessão e por serem super<br />
hospedeias, essas espécies de plantas hospedeiras contribuem para o aumento local da riqueza de<br />
insetos galhadores.<br />
Os resultados das análises de similaridade apontam que há uma mudança paralela da<br />
comunidade de insetos galhadores em relação à comunidade de plantas hospedeiras, o que pode ser<br />
explicado pelo alto grau de especificidade da comunidade de insetos galhadores. Os estágios inicial<br />
e intermediário mostraram-se mais similares quanto a composição da comunidade de insetos<br />
galhadores, indicando possivelmente que muitas espécies de plantas tipicamente de estágios mais<br />
avançados de sucessão ainda não tinham chegado a essas áreas pelos processos naturais de<br />
dispersão. Esses resultados indicam que a restauração da comunidade vegetal está permitindo uma<br />
efetiva recolonização dessas áreas pela comunidade de insetos galhadores dessas plantas.<br />
A análise da comunidade de insetos galhadores associados apenas a espécies de plantas<br />
hospedeiras que ocorreram simultaneamente nas áreas indicou que a similaridade entre habitas<br />
(reflorestamentos e floresta primária) é de 0,61 (Jaccard). Se por um lado, esse resultado indica que<br />
está ocorrendo o restabelecimento da comunidade de insetos galhadores, também demonstra que os<br />
insetos galhadores são efetivamente influenciados pela estrutura do hábitat e estágio sucessional,<br />
como já constatado para outros grupos de insetos em florestas tropicais (Andersen et al., 2002; Beck<br />
& Khen, 2007; Davies, 1999) Além disso, para esse mesmo grupo de espécies hospedeiras, a<br />
<br />
70
iqueza de galhadores nas áreas de reflorestamento (n= 36), foi superior a encontrada nas áreascontrole<br />
(n= 24). Este resultado reforça outros estudos que já indicaram a importância do estresse<br />
ambiental para a riqueza da comunidade de insetos galhadores (Ribeiro & Basset, 2007; Fernandes<br />
& Price, 1991).<br />
Dada sua facilidade de amostragem e a alta capacidade de resposta a mudanças no ambiente,<br />
os insetos galhadores representam uma importante ferramenta para monitorar a biodiversidade e a<br />
qualidade de habitats. Em uma avaliação pioneira do impacto das minas de ferro próximo a<br />
Sudbury (Ontário, Canadá), Bagatto & Shorthouse (2001) encontraram maiores concentrações de<br />
cobre e níquel nos tecidos de galhas comparados a outros tecidos sadios das plantas. Julião et al.<br />
(2005) avaliaram a importância do tipo de habitat urbano para a comunidade de insetos galhadores<br />
associados a duas plantas hospedeiras (Vernonia polyanthes e Baccharis dracunculifolia) comuns<br />
em Belo Horizonte, enquanto Moreira et al. (2007) encontraram uma influência positiva da<br />
composição de espécies hospedeiras na riqueza de insetos galhadores em áreas de regeneração de<br />
Mata Atlântica na Zona da Mata mineira. No entanto, visto que insetos galhadores são<br />
extremamente sincronizados fisiologicamente e fenologicamente com suas plantas hospedeiras, eles<br />
podem refletir mudanças súbitas na qualidade e dinâmica de suas espécies hospedeiras.<br />
Observações neste estudo indicam que muitas espécies de galhadores podem ser encontradas em<br />
espécies pioneiras, tais como Vismia e Goupia glabra, enquanto espécies de árvores que ocupam o<br />
dossel são também intensamente atacadas, tais como Dipteryx spp., Parkia spp. e Eschweilera spp.<br />
O uso de insetos galhadores para o monitoramento da qualidade do processo de<br />
reflorestamento mostra-se uma ferramenta de avaliação eficiente. A riqueza de galhadores mostrouse<br />
sensível à idade do reflorestamento e a mudanças na estrutura e características das áreas tais<br />
como também a composição de plantas hospedeiras. Contudo, para melhor compreender os fatores<br />
que regulam a dinâmica da comunidade de insetos galhadores no processo de sucessão, sugerimos<br />
que outros estudos sejam realizados. Outros elementos como distância de áreas remanescentes e<br />
<br />
71
efeitos de borda podem ser importantes para compreensão da dinâmica desses herbívoros na região<br />
Amazônica.<br />
<br />
72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
Andersen A.N., Hoffmann B.D., Müller W.J., Griffiths A.D. (2002). Using ants as bioindicators in<br />
land management: simplifying assessment of ant community responses. Journal of Applied<br />
Ecology, 39, 8-17.<br />
Axmacher, J.C., Tunte, H., Schrumpf, M., Müller-Hohenstein, K., Herbert, V. M. L., Fiedler, K.<br />
(2004). Diverging diversity patterns of vascular plants and geometrid moths during forest<br />
regeneration on Mt Kilimanjaro, Tanzania. Journal of Biogeography, 6, 895-904.<br />
Bagatto, G. & J. D. Shorthouse. (1991). Accumulation of copper and nickel in plant tissues and an<br />
insect gall of lowbush blueberry, Vaccinium angustifolium, near an ore smelter at Sudbury,<br />
Ontario, Canada. Canadian Journal of Botany, 69, 1483-1490.<br />
Beck, J. & Khen, C.V. (2007). Beta-diversity of geometrid moths from northern Borneo: effects of<br />
habitat, time and space. Journal of Animal Ecology, 76, 230-237.<br />
Begon, M., Townsend, C.R., Harper. J.L. (2006). Ecology: from individuals to ecosystems. Fourth<br />
Edition. Blackwell Publishing, London.<br />
Blanche, K.R., Westoby, M. (1995). Gall-forming insect diversity is linked to soil fertility via host<br />
plant taxon. Ecology, 76, 2334-2337.<br />
Capers, R.S., Chazdon, R.L., Brenes, A.R., Alvarado, B.V. (2005). Successional dynamics of<br />
woody seedling communities in wet tropical secondary forests. Journal of Ecology, 93, 1071–<br />
1084.<br />
Carneiro, M.A.A., Branco, C.S.A., Braga, C.E.D., <strong>Almada</strong>, E.D., Costa, M.B.M., Maia, V.C.,<br />
Fernandes, G.W. (2008) The reliability of the use of gall morphotypes associated to host plant<br />
species as surrogates of gall midge species (Diptera: Cecidomyiidae). Revista Brasileira de<br />
Entomologia (in press)<br />
Connell, J.H. (1978). Diversity in tropical rain forest and coral reefs. Science, 199, 1304-1310.<br />
<br />
73
Cuevas-Reyes, P., Quesada, M., Hanson, P., Dirzo, R. & Oyama, K. (2004). Diversity of gallinducing<br />
insects in a Mexican tropical dry forest: the importance of plant species richness, life<br />
forms, host plant age and plant density. Journal of Ecology, 92, 707-716.<br />
Cunningham S.A., Floyd R.B., Weir T.A. (2005). Do Eucalyptus plantations host an insect<br />
community similar to remnant Eucalyptus forest? Austral Ecology, 30, 103–117.<br />
Davies R.G., Eggleton P., Dibog L., Lawtom J., Bignell D.E., Brauman A., Hartmann C., Nunes<br />
L., Holt J., Rouland C. (1999). Successional response of a tropical forest termite assemblage to<br />
experimental habitat perturbation. Journal of Applied Ecology, 36, 946-962.<br />
Dreger-Jauffret, F. & Shorthouse, J.D. (1992). Diversity of gall-inducing insects and their galls.<br />
Biology of Insect-Induced Galls (ed. by JD Shorthouse & O Rohfritsch). Oxford University<br />
Press, Oxford, pp. 8-33.<br />
Espírito-Santo, M.M., Neves F.S., Andrade-Neto F.R., Fernandes G.W. (2007). Plant architecture<br />
and meristem dynamics as the mechanisms determining the diversity of gall-inducing insects.<br />
Oecologia, 153, 353–364.<br />
Fernandes, G.W. & Price, P.W. (1988). Biogeographical gradients in galling species richness.<br />
Oecologia, 76,161-167.<br />
Fernandes, G. W. & P. W. Price. (1991). Comparison of tropical and temperate galling species<br />
richness: the roles of environmental harshness and plant nutrient status, p. 91-115. In: P. W. Price;<br />
T. M. Lewinsohn; G. W. Fernandes & W. W. Benson (eds.). Plant-animal interactions:<br />
evolutionary ecology in tropical and temperate regions. John Wiley, New York.<br />
Fernandes, G.W. (1992). Plant historical and biogeographycal gradients effect on insular gallforming<br />
species richness. Global Ecology and Biogeography Letters, 2, 71-74.<br />
Fernandes, G.W., Gonçalves-Alvim, S.J., Carneiro, M.A.A. (2005). Habitat-driven effects on the<br />
diversity of gall-inducing insects in the Brazilian Cerrado Biology, ecology and evolution of<br />
gall-inducing arthropods. In: Biology, Ecology, and evolution of gall-inducing arthropods (ed.<br />
by ) Scince Publishers, Inc., Enfield. pp. 693-708.<br />
<br />
74
Ferraz, J.B.S. (1993). Soil factors influencing the reforestation on mining sites in Amazonia. In<br />
Restoration of tropical forest ecosystems. (ed. by Lieth, H. & Lohrann, M.) Kluwe. Academic<br />
Publishers, Doidrecht, The Netherlands. pp. 47-52.<br />
Floate, K.D., Fernandes, G.W., Nilsson, J.A. (1996). Distinguishing intrapopulational categories of<br />
plants by their insect faunas: galls on rabbitbrush. Oecologia, 105, 221-229.<br />
Fonseca, C.R., Fleck, T., Fernandes, G.W. (2006). Processes driving ontogenetic succession of galls<br />
in a canopy. Biotropica, 38, 514-521.<br />
Gaston, K.J. (1992). Regional numbers of insect and plant species. Functional Ecology, 6, 243-247.<br />
Gaston, K.J. (2000). Global patterns in biodiversity. Nature, 405, 220-227.<br />
Gonçalves-Alvim, S.J. & G.W. Fernandes. (2001). Comunidades de insetos galhadores (Insecta) em<br />
diferentes fisionomias do cerrado em Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia. 18,<br />
289-305.<br />
Grimbacher P.S, Catterall C.P. (2007). How much do site age, habitat structure and spatial isolation<br />
influence the restoration of rainforest beetle species assemblages? Biological Conservation, 135,<br />
107-118.<br />
Grime, J.P. (1973). Control of species density in herbaceous vegetation. Journal Environmental<br />
Management, 1, 151-167.<br />
Guariguata, M.R., Chazdon, R.L., Denslow, J.S., Dupuy, J.M. & Anderson, L. (1997). Structure and<br />
floristics of secondary and old-growth forest stands in lowland Costa Rica. Plant Ecology, 132,<br />
107–120.<br />
Hilt, N. & Fiedler, K. (2005). Diversity and composition of Arctiidae moth ensembles along a<br />
successional gradient in the Ecuadorian Andes. Diversity and Distributions, 11, 387–398.<br />
Jansen A.(1997). Terrestrial invertebrate community structure as indicator of the sucess of a tropical<br />
rainforest restoration project. Restoration Ecology, 5, 115-124.<br />
Julião G.R., Fernandes G.W., Negreiros D., Bedê L, Araújo R.C. (2005). Insetos galhadores<br />
associados a duas espécies de plantas invasoras de áreas urbanas e peri-urbanas. Revista<br />
<br />
75
Brasileira de Entomologia, 49, 97-106.<br />
Knowles, O.H., Parrotta, J.A. (1995). Amazonian forest restoration: an innovative system for native<br />
species selection based on phenological data and performance indices. Commonwealth Forestry<br />
Review, 74, 230–243.<br />
Knowles, O.H., Parrotta, J.A., (1997). Phenological observations and tree seed characteristics in an<br />
equatorial moist forest at Trombetas, Pará State, Brazil. In: Phenology in Seasonal Climates I.<br />
(ed. by Lieth, H. & Schwartz, M.D.) Backhuys, Leiden, pp. 67–84.<br />
Krebs, C.J. (1999) Ecological Methodology. Second Edition. Benjamin Cummings, 581pp.<br />
Lara, A.C.F., Fernandes, G.W., Gonçalves-Alvim, S. J. (2002). Tests of hypotheses on patterns of<br />
gall distribution along an altitudinal gradient. Tropical Zoology, 15, 219-232.<br />
Lewinsohn, T.M., Novotny, V., Basset, Y. (2005). Insects on plants: Diversity of herbivore<br />
assemblages revisited. Annual Review Ecology and Evolution, 36, 597-620.<br />
Magurran AE (1988) Ecological diversity and its measurement.Chapman and Hall, London<br />
Martin, P.H., Sherman, R.E. & Fahey, T.J. (2004). Forty years of tropical forest recovery from<br />
agriculture: structure and floristics of secondary and old-growth riparian forests in the<br />
Dominican Republic. Biotropica, 36, 297–317.<br />
Mendonça, M.D. (2001). Galling insect diversity patterns: the resource synchronization hypotesis<br />
Oikos, 95, 171-176.<br />
MecGeoch, M.A. (1998). The selection, testing and application of terrestrial insects as bioindicator.<br />
Biological Review, 73, 181-201.<br />
Molino, J.E. & Sabatier, D. (2001). Tree diversity in tropical rain forests: a validation of the<br />
intermediate disturbance hypothesis. Science, 294, 1702-1704.<br />
Moreira, R.G., Fernandes, G.W., <strong>Almada</strong>, E.D., Santos, J.C. (2007). Galling insects as bioindicators<br />
of land restoration in an área of Brazilian Atlantic Forest. Lundiana, 8, 105-112.<br />
<br />
76
Nagaike, T. (2002). Differences in plant species diversity between conifer (Larix kaempferi)<br />
plantations and broad-leaved (Quercus crispula) secondary forests in central Japan. Forest<br />
Ecology and Management, 168, 111–123.<br />
Nakamura, A., Proctor, H., Catterall, C. (2003). Using soil and litter arthropods to assess the state of<br />
rainforest restoration. Ecological Management and Restoration, 4, 20–28.<br />
Novotny, V., Drozd, P., Miller, S.E., Kulfan, M., Janda, M., Basset, Y., Weiblen, G.D. (2006).<br />
Why are there so many species of herbivorous insects in tropical rainforests? Science, 313,<br />
1115-1118.<br />
Nyman, T. & Julkunen-Titto, R. (2000). Manipulation of the phenolic chemistry of willows by gallinducing<br />
sawflies. Proceedings of the National Academic of Sciences, 97, 13184–13187.<br />
Oyama, K., Perez-Perez, M.A., Cuevas-Reyes, P., Luna-Reyes, R. (2003). Regional end local<br />
species richness of gall-inducing insects in two tropical rain forest in México. Journal of<br />
Tropical Ecology, 19, 595-598.<br />
Parrotta, J.A., Knowles, O.H., Wunderle, J.M. (1997). Development of floristic diversity in 10-yearold<br />
restoration forests on a bauxite mined site in Amazonia. Forest Ecology and Management,<br />
99, 21-42.<br />
Parrotta, J.A. & Knowles, O.H. (1999). Restoration of tropical moist forests on bauxite-mined lands<br />
in the Brazilian Amazon. Restoration Ecology, 7, 103-116.<br />
Parrotta, J.A. & Knowles, O.H. (2001). Restoring tropical forests on lands mined for bauxite:<br />
examples from the Brazilian Amazon. Ecological Engineering, 17, 219-239.<br />
Peña-Claros, M. & de Boo, H. (2002). The effect of forest successional stage on seed removal of<br />
tropical rain forest tree species. Journal of Tropical Ecology, 18, 261–274.<br />
Price. P.W. (2005). Adative radiation of gall-inducing insects. Basic and Applied Ecology, 6, 413-<br />
421.<br />
<br />
77
Price, P.W., Fernandes, G.W., Lara, A.C., Bran, J., Barrios, H., Right, M.G., Ribeiro, S.P.,<br />
Rothcliff, N. (1998). Global patterns in local number of insect galling species. Journal of<br />
Biogeography, 25, 581-591.<br />
Ratchford J.S., Wittman S.E., Jules E.S., Ellison A.M., Gotelli N.J., Sanders N.J. (2005). The<br />
effects of fire, local environment and time on ant assemblages in fens and forests. Diversity and<br />
Distributions, 11, 487–497.<br />
Rawlings, J.O., Pantula, S.G., Dickey, D.A. (1998). Applied regression analysis: a research tool. 2 nd<br />
edition. Springer-Verlag, New York.<br />
R Development Core Team (2006). R: A language and environment for statistical computing. R<br />
Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. ISBN 3-900051-07-0, URL<br />
http://www.R-project.org.<br />
Ribeiro, S.P., Basset Y. (2007). Gall-forming and free-feeding herbivory along vertical gradients in<br />
a lowland tropical rainforest: the importance of leaf sclerophylly. Ecography, 30- 663-672.<br />
Rosenzweig, M.L.<br />
(1995). Species diversity in space and time. Cambridge University Press,<br />
Cambridge. 436 pp.<br />
Rodríguez J.P, Pearson D.L, Barrera R (1998). A test for the adequacy of bioindicator taxa: are tiger<br />
beetles (Coleoptera: Cicindelidae) appropriate indicators for monitoring the degradation of tropical<br />
forests in Venezuela? Biological Conservation, 83, 69-76.<br />
Shorthouse, J.D., Wool, D. & Raman, A. (2005). Gall-inducing insects - nature's most sophisticated<br />
herbivores. Basic and Applied Ecology, 6, 407-411.<br />
Tsai, Z., Huang, P., Tso, I. (2006). Habitat management by aboriginals promotes high spider on an<br />
Asian tropical island. Ecography, 29, 84-94.<br />
Veldtman, R., McGeoch, M.A. (2003). Gall-forming insect species richness along a nonscleromorphic<br />
vegetation rainfall gradient in a South Africa: the importance of plant community<br />
composition. Austral Ecology, 28, 1-13.<br />
<br />
78
Yukawa, J., Tokuda, M., Uechi, N., Sato, S. (2001). Species richness of galling arthropods in<br />
Manaus, Amazon and the surroundings of the Iguassu Falls. Esakia, 41, 11-15.<br />
Yukawa, J. (2000). Synchronization of gallers with host plant phenology. Population Ecology42<br />
105-113.<br />
Webb, E.L. & Sah, R.N. (2003). Structure and diversity of natural and managed sal (Shorea<br />
robusta Gaertn. f.) forest in the Terai of Nepal. Forest Ecology and Management, 176, 337 –<br />
353.<br />
Weisberg, S. (2005). Applied Linear Regression, 3rd edition. Wiley, New York. 310pp.<br />
Wright, M. G. & Samways, M. J. (1998). Insect species richness tracking plant species richness in a<br />
diverse flora: gall-insects in the Cape Floristic Region, South Africa. Oecologia, 115,427–433.<br />
<br />
79