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CAISM

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<strong>CAISM</strong><br />

À espera<br />

As dificuldades da gravidez na<br />

adolescência. PÁG. 14<br />

PÁG. 11<br />

Saúde<br />

O autoexame contra o<br />

câncer vale ouro<br />

PÁG. 12<br />

Psicologia<br />

Os perigos da depressão<br />

pós-parto<br />

PÁG. 20<br />

Sexualidade<br />

As mulheres ditam as<br />

regras


<strong>CAISM</strong><br />

pág. 20<br />

Até que ponto a liberdade<br />

sexual está de fato na mão<br />

das mulheres?<br />

07<br />

Vida Profissional<br />

Mulheres no mercado de trabalho<br />

12<br />

Índice<br />

Psicologia<br />

Depressão pós parto<br />

20<br />

Modelo: Carol Meloni / Fotografia: Agência Plug<br />

Sexualidade<br />

Mulher e sexo<br />

08<br />

Bem estar<br />

Bem estar é estar bem<br />

14<br />

Papo sério<br />

Gravidez na adolescência<br />

22<br />

Lazer e cultura<br />

Para relaxar<br />

11<br />

Saúde<br />

Câncer: Todo cuidado é pouco<br />

18<br />

Beleza<br />

A influência no mundo da moda<br />

3


Carta ao leitor<br />

Vencendo barreiras<br />

Há um ser capaz de reunir sensações, provocar arrepios e amedrontar preconceitos: a mulher.<br />

As mulheres conquistaram um espaço importante na sociedade, a custo do próprio sangue literalmente falando.<br />

A luta feminina por independência e glória teve início há 157 anos e se estende até os dias atuais, ainda enfrentando o preconceito<br />

não declarado e barreiras de imposições machistas, contudo são guerreiras que enfrentam diariamente o preço da independência.<br />

Com o passar do tempo trocaram as “armas”, se antes usavam o corpo e lágrimas para impor seus desejos e exigir direitos,<br />

hoje fazem uso da inteligência e da persistência. Lideram departamentos, presidem nações, executam tarefas diversas, lecionam<br />

em todas as áreas e disputam de igual para igual os cargos que no passado eram chefiados somente pelos homens. Infelizmente<br />

ainda brigam por igualdade salarial, executando atividades com o mesmo grau de dificuldades que eles – às vezes com<br />

mais precisão, por serem mais delicadas, segundo a natureza humana – entretanto, certa estou que não desistirão tão cedo.<br />

Elas mudaram - ou o tempo as mudou<br />

- suas prioridades se alternam conforme<br />

a geração vigente, casam quando querem<br />

e se quiserem, decidem ser mães<br />

solteiras, pintam os cabelos com as cores<br />

do arco íris, estudam no exterior, desenham<br />

no corpo as flores que amam e o<br />

mais importante de todas essas mudanças:<br />

aprenderam a usar a voz a seu favor!<br />

Avante não é a palavra mais apropriada<br />

para dizer a elas, se levarmos em consideração<br />

que pode soar como um incentivo<br />

e que este não esteve presente<br />

nos momentos de luta, mas se olharmos<br />

a trajetória contada pela história podemos<br />

concluir que seus olhares sempre<br />

estiveram no futuro, sempre avante.<br />

As páginas seguintes trazem palavras<br />

escolhidas a dedo para agradecer,<br />

estimular e preservar essas mulheres<br />

que muito nos ensinaram.<br />

Boa leitura e muita feminilidade a todas nós!<br />

Cíntia Barboza<br />

Saiba mais sobre o<br />

Caism<br />

O Centro de Atenção Integrada à Saúde<br />

da Mulher atua há 28 anos a favor de<br />

mulheres que chegaram até ele e apoia as<br />

pequenas vidas em processo de formação.<br />

Instalado no complexo hospitalar da Unicamp,<br />

atende unicamente pelo SUS, acolhendo<br />

casos de doenças mamárias e genitais,<br />

além das gestações de alto risco. Sua<br />

missão não se resume apenas em acolher<br />

a vida, vai além, apoiando e promovendo<br />

pesquisas e atividades ao que diz respeito<br />

à saúde da mulher e do recém nascido.<br />

O <strong>CAISM</strong> também tem sua atenção voltada<br />

a situações especiais como: mulheres<br />

vítimas de violência sexual, adolescentes,<br />

planejamento familiar e medicina fetal.<br />

É um centro de atenção composto por<br />

“anjos” que dedicam suas vidas e aprimoram<br />

seus conhecimentos em benefício alheio.<br />

4


Expediente<br />

Aline Tortosa - Responsável pela diagramação<br />

da revista, sempre ágil e falante desenvolveu<br />

com bastante precisão as ideias que lhe foram<br />

lançadas. Auxiliou também nas edições Sexualidade<br />

e Exercícios Físicos.<br />

Carol Meloni - Alimentou o banco de imagens<br />

da revista, trazendo sempre qualidade e beleza<br />

em seu material. Além das funções delegadas<br />

dentro da edição se responsabilizou pelo<br />

humor nos ambientes em que trabalhávamos,<br />

munida de piadas e caretas.<br />

Cintia Barboza - Falou sobre Câncer, Sexualidade<br />

e Saúde. Dedicando tempo e atenção<br />

aos temas elegidos.<br />

Daiane Cachiolo - A mãezona da edição falou<br />

sobre Vida Profissional, agregando experiência<br />

do dia-a-dia, sempre com um biscoitinho ou<br />

uma fruta a disposição.<br />

Damaris Fatia - Incumbida de dar a cara<br />

feminina à revista, atuou com dedicação<br />

e responsabilidade sempre incentivando a<br />

equipe. Falou sobre os temas: Beleza Feminina<br />

e Moda.<br />

Local do <strong>CAISM</strong><br />

Fotografias: Caism/Divulgação<br />

Juliene Katlyn - Se dedicou aos temas Saúde<br />

– Depressão e Lazer e Cultura. Entre uma<br />

troca de ideia e uma sugestão sobre temas<br />

a Juh sempre nos iluminava com suas boas<br />

palavras e conselhos sábios.<br />

Rua Alexander Fleming, nº 101, Cidade<br />

Universitária Zeferino Vaz - Campinas – SP.<br />

Visitas: A visita é aberta das 13h30 às 21 horas,<br />

respeitando-se as normas hospitalares.<br />

Recepção: Todos os dias<br />

da semana, 24h por dia.<br />

Fone: (19) 3521-9333<br />

Mayara Soares - Estudou e falou sobre<br />

Gravidez nas diferentes gerações. Sempre<br />

atenta aos acontecimentos diários trouxe<br />

conteúdo e novidade à redação.<br />

5


Artigo<br />

Revolução<br />

Feminista<br />

O drama das mulheres<br />

pelo mundo<br />

por Luciana Miotto<br />

Se você consegue ler e entender este texto,<br />

imagine que existem, atualmente, cerca de<br />

76 milhões de mulheres, 15 a 24 anos, que<br />

são analfabetas, segundo dados da Unesco.<br />

O documentário, Girl Rising, de 2013,<br />

dirigido por Richard Robbins, conta as<br />

histórias de garotas de vários países, com<br />

um único desejo: estudar. Para quem<br />

ainda acha que estudar não é algo importante,<br />

elas provam que por meio da<br />

educação conseguem modificar sua realidade<br />

e sonhar com um futuro melhor.<br />

Em 2012, o drama da menina Malala<br />

Yousafzai chocou as pessoas ao redor do<br />

mundo. Ela foi baleada pelo grupo taleban,<br />

aos quinze anos, por defender o direito<br />

de estudar para as garotas de seu país.<br />

As lutas das mulheres por educação,<br />

entre outros direitos, é antiga. Primeiro, a<br />

partir da segunda metade do século XVIII,<br />

elas lutaram pelo direito de votar, posteriormente,<br />

pelo divórcio. Depois, no final<br />

dos anos 1960, novas batalhas vieram,<br />

como a da liberdade sexual. Nesta época,<br />

com o advento da pílula anticoncepcional,<br />

foi possível pensar em conquistar<br />

uma carreira, em estudar ou trabalhar fora<br />

de casa. Hoje, as lutas ainda são muitas,<br />

como a busca pela igualdade no trabalho.<br />

No caso de grupos feministas, como<br />

6<br />

o Femen, da Ucrânia, as mulheres lutam<br />

contra a prostituição e o turismo sexual.<br />

Em todos estes anos as mulheres só têm<br />

a comemorar. Os sonhos tornaram-se realidade.<br />

Porém, ainda é preciso melhorar<br />

as condições de vida de muitas delas ao<br />

redor do mundo. A luta ainda não acabou.<br />

Fotografia: Polis


Vida profissional<br />

Mulheres no mercado de<br />

trabalho<br />

A evolução do sexo feminino no<br />

mundo profissional<br />

No século XIX às mulheres cabiam, basicamente,<br />

as atribuições de afazeres domésticos,<br />

ao trabalho nas lavouras e à maternidade.<br />

Elas não tinham o direito ao trabalho<br />

e muito menos ao salário que, quando<br />

pago, era muito inferior ao dos homens.<br />

Faziam tudo o que lhes era imposto,<br />

constituída à imagem e semelhança da<br />

mãe. Aquela que abdica de seus desejos<br />

para realizar os desejos dos filhos, marido<br />

e parentes. E ainda é assim: “boa mãe” é<br />

aquela que no final do dia é um trapo de<br />

cansada, sem ânimo para nada, inclusive<br />

para satisfazer o desejo sexual do marido.<br />

As que ficavam viúvas, ou eram de uma<br />

elite empobrecida, e precisavam se virar<br />

para se sustentar e aos filhos, faziam doces<br />

por encomendas, arranjo de flores,<br />

bordados e crivos, davam aulas de piano<br />

etc. Mas além de pouco valorizadas, essas<br />

atividades eram mal vistas pela sociedade.<br />

Hoje o perfil da mulher é muito diferente<br />

daquele do começo do século. Com a ajuda<br />

da mídia, que mostra a mulher com papéis<br />

importantes, ela começou a trabalhar<br />

e ocupar cargos de responsabilidade assim<br />

como os homens, e repudia as tarefas tradicionais:<br />

ser mãe, esposa e dona de casa.<br />

Trabalhar fora de casa é uma conquista<br />

relativamente recente das mulheres. Ganhar<br />

seu próprio dinheiro, ser independente<br />

e ainda ter sua competência reconhecida<br />

é motivo de orgulho para todas.<br />

Pelo menos, elas já provaram que além<br />

de ótimas cozinheiras, podem também<br />

ser boas motoristas, mecânicas, engenheiras,<br />

advogadas e sem ficar atrás de<br />

nenhum homem. Já está mais do que<br />

provado que as mulheres são perfeitamente<br />

capazes de cuidar de si, de conquistar<br />

aquilo que desejam e de provocar<br />

mudanças profundas no curso da história.<br />

Ao contrário da mulher-tradicional, a<br />

mulher pós-moderna é senhora do seu<br />

desejo. Ela se assume como dona do seu<br />

corpo, ocupa os espaços e administra o<br />

seu tempo. Seu corpo, ela usa-o como<br />

bem entende. Procura aprimorá-lo com<br />

uma malhação ou turbiná-lo com silicone.<br />

Ela quer ser poderosa e glamourosa.<br />

As estatísticas apontam que há mais<br />

mulheres que homens no Brasil. Mostram<br />

também que elas vem conseguindo<br />

emprego com mais facilidade que<br />

seus concorrentes do sexo masculino. E<br />

que seus rendimentos crescem a um ritmo<br />

mais acelerado que o dos homens.<br />

7


Bem estar<br />

Bem estar é<br />

estar bem<br />

Um guia de como se dar<br />

melhor com a vida<br />

A sensação de bem estar não está ligada<br />

a marca de seus sapatos ou ao preço do<br />

shampoo que rotineiramente se lança aos<br />

seus cabelos. Estar bem e bem-estar é um<br />

fruto de nossa mente, corpo e alma. Podemos<br />

citar atrizes impecavelmente lindas<br />

que dispensam sorrisos perfeitos aos cliques<br />

de paparazzi e choram copiosamente<br />

na sala vazia de suas mansões. Não estar<br />

bem consigo ou sentir um vazio sem fim<br />

não resulta necessariamente em depressão<br />

ou algo do tipo. Hoje em dia temos uma<br />

válvula de escape, como fazer compras,<br />

mas nas gerações passadas, as mulheres<br />

não tinham alternativas, as distrações rodavam<br />

em torno da limpeza da casa, buscar<br />

e levar filhos na escola, cozinhar e atender<br />

sexualmente seu esposo noite afora.<br />

Quantas vezes (não digo no mês, mas<br />

no ano), não acordamos nos achando<br />

feias, com cabelos indomáveis,<br />

cheias de rugas e sem cor. Saímos de<br />

casa por necessidade e, de repente,<br />

você se sente uma deusa grega quando<br />

um homem qualquer te faz um elogio.<br />

Pois é mulheres, além das dores menstruais,<br />

TPM, dor de parto e tudo mais o que<br />

8<br />

nós carregamos como sina (insisto em dizer<br />

que a culpada foi Eva, aliás me pergunto<br />

como ela fazia nos dias em que estava menstruada),<br />

carregamos um número alarmante:<br />

dois terços das mulheres brasileiras sofrem<br />

de baixa auto estima e 92% estão descontentes<br />

com sua aparência, segundo uma<br />

pesquisa encomendada pela marca Dove.<br />

Ame-se em primeio lugar<br />

Valorize suas qualidades, não que seja<br />

necessário escrever em sua testa o que<br />

você sabe fazer, mas exponha seus dons.<br />

Há blogs que falam de organização de<br />

casa, por exemplo, a princípio mania de<br />

limpeza e arrumação são vistos como características<br />

de mulheres “cri cri”, mas veja<br />

lá, estão usando do avanço da tecnologia e<br />

ganhando um bom dinheiro extra se comunicando<br />

pela internet, apenas ensinando as<br />

colegas a guardarem as calcinhas dobradas<br />

para ganharem espaço na gaveta! Outro<br />

exemplo interessante são sites e blogs voltados<br />

para garotas com cabelos enrolados,<br />

há cerca de 10 anos não se falava de outra<br />

coisa que não fosse alisá-los - no mundo<br />

das cacheadas -, hoje aprendemos até a<br />

passar óleo de azeite para fazer umectação,<br />

que é um processo de hidratação para cabelos<br />

ressecados. São mulheres se amando<br />

e ensinando esse amor próprio as outras.<br />

Seus defeitos e suas qualidades são<br />

seus! Ame-os, mas se estão te incomodando<br />

ache uma maneira de moldá-los<br />

para seu benefício próprio!<br />

Cuide-se<br />

Seus cabelos não são iguais aos de ninguém,<br />

se estão secos e rebeldes nada como<br />

uma hidratação - caseira mesmo - para dar<br />

uma boa levantada em seu astral. Sua pele<br />

é o resultado daquilo que compõe seu prato,<br />

folhas em geral, vitaminas das frutas e<br />

sementes são responsáveis pela aparência,<br />

textura da pele, brilho natural e maciez.<br />

Sabe aquela pele que mais parece uma


Bem estar<br />

Fotografia: Banco de imagens/Freeimages<br />

Coma melhor, viva melhor<br />

mexerica? Se seguir uma dieta equilibrada<br />

ficará impecável feito casca de pêssego!<br />

Mais uma vez a água está presente em<br />

nossas vidas, cerca de 2 litros por dia conseguem<br />

hidratar todo o corpo e auxiliam na<br />

temperatura corporal. Na hora do banho<br />

ela também marca presença, mas claro, jamais<br />

deve ser quente, afinal de contas não<br />

queremos nos depenar ou algo assim; a<br />

água morna abre os poros e facilita na limpeza<br />

de pele, a fria por sua vez minimiza os<br />

polos dilatados e devolve o brilho natural.<br />

Tudo aquilo que vai para o prato irá resultar<br />

em nosso corpo. Uma coxinha pode<br />

parecer mais simpática que um prato de<br />

alface, mas o resultado será notável nos<br />

dias seguintes, além de que a danadinha da<br />

alface tem efeito calmante e seu miolo auxilia<br />

no controle da ansiedade e depressão.<br />

>><br />

9


Bem estar<br />

Celebre as suas conquistas<br />

>><br />

Seu despertador te acorda em<br />

madrugadas frias e te obriga a enfrentar a<br />

vida, são conquistas diárias - algumas são<br />

doces, outras mais amargas – que completam<br />

as páginas de nossas vidas, como<br />

se fossem livros. Suponhamos que essas<br />

páginas imaginárias fossem lidas por<br />

um desconhecido... quantas gargalhadas<br />

e lágrimas não seriam jogadas ao vento?<br />

As mulheres conquistaram sua liberdade<br />

a muito custo, no passado. Mal podiam<br />

se dar ao luxo de saírem arrumadas<br />

demais, por isso as nossas avós carregam<br />

até hoje os costumes que suas gerações<br />

lhe impuseram e às vezes é complicado<br />

fazê-las entender qual o verdadeiro<br />

motivo de pintarmos os cabelos.<br />

Abra um sorriso a cada conquista,<br />

comemore sozinha, com a família com<br />

os amigos. Essa iniciativa estimula um prazer<br />

momentâneo – por isso precisa ser diário<br />

– e consequentemente fará “cócegas” em<br />

seu ego, melhorando positivamente a vida.<br />

Valorize os dias de sua<br />

vida, já houveram dias piores!<br />

Se exercite!<br />

A prática de atividade física não é<br />

apenas uma modinha, mas uma necessidade<br />

do corpo humano. Membros<br />

que não se movem atrofiam, são<br />

como peças em desuso, enferrujam e<br />

estragam sem a devida manutenção.<br />

Segundo especialistas a prática de exercícios<br />

regulares resultam em benefícios<br />

que farmácia nenhuma pode fornecer.<br />

Além dos benefícios superficiais a prática de<br />

exercícios fortalece o coração, aumenta a capacidade<br />

do pulmão, gera disposição na realização<br />

de tarefas do dia-a-dia e previne até<br />

mesmo a osteoporose, pois ajuda os ossos<br />

a reterem uma maior quantidade de cálcio.<br />

Os exercícios aeróbicos como correr, pedalar,<br />

nadar e até mesmo a caminhada além de<br />

queimar as calorias excedentes combatem<br />

a depressão, estresse e a ansiedade, e não<br />

para por aí, segundo o especialista desportivo,<br />

Dr. Rogério Frossard, também revertem<br />

o quadro de doenças metabólicas como<br />

câncer, doenças do coração e diabetes.<br />

10<br />

Fotografia: Banco de imagens/MorgueFile


Saúde<br />

Câncer: todo<br />

cuidado é pouco<br />

O auto exame vale ouro<br />

Em um passado não muito distante as mulheres<br />

se casavam muito cedo, com aproximadamente<br />

15 ou 16 anos. A sequência de<br />

suas histórias não mudava o contexto: casavam<br />

virgens, muitas delas sem ter vivenciado<br />

a primeira menstruação, tinham cinco<br />

filhos ou mais, os amamentavam por períodos<br />

longos e consequentemente se viam livres<br />

de menstruação por períodos constantes.<br />

Atualmente as mulheres recorrem aos<br />

medicamentos com mais frequência, têm<br />

menos filhos e atingem a menopausa mais<br />

tarde, algo que tem chamado a atenção dos<br />

especialistas são as garotas que estão virando<br />

mocinhas aos 11 anos, ainda crianças.<br />

Essa evolução do mundo exige das<br />

mulheres cuidados e atenção redobrada,<br />

conquistaram a independência, reconhecimentos<br />

e também medicamentos à base<br />

de hormônios, estrógeno e progesterona<br />

que trazem a tiracolo vínculos ao câncer<br />

de mama – atinge mulheres jovens e maduras<br />

em proporções cada vez maiores.<br />

Visitas periódicas após o início das relações<br />

sexuais são fundamentais na prevenção<br />

de tumores: o papanicolau é o<br />

exame preventivo do câncer de colo de<br />

útero, a mamografia detecta lesões mamárias,<br />

é recomendada para mulheres<br />

com mais de 50 anos ou com pedido<br />

médico. Em casos de histórico familiar a<br />

atenção deverá ser mantida e redobrada.<br />

Toda mulher merece ter uma<br />

vida cor-de-rosa<br />

Passo a passo do autoexame:<br />

No banho: As mãos molhadas e ensaboadas<br />

deslizam mais facilmente sobre a pele.<br />

Inicie o exame com os dedos esticados<br />

pressionando com suavidade toda a mama,<br />

desconfie de alterações, saliências, deformações<br />

no contorno, desvio e coceira em<br />

torno do mamilo e caroços. A mão direita<br />

examina a mama esquerda e vice versa.<br />

Deitada: Apoie a cabeça com a mão direita.<br />

Com a mão livre use os dedos indicador<br />

e médio para pressionar suavemente a<br />

mama direita, faça movimentos em círculo<br />

na extremidade da mama e termine o movimento<br />

nos mamilos. Repita o mesmo processo<br />

com a mão direita na mama esquerda.<br />

Procure secreções nos mamilos:<br />

Aperte delicadamente os mamilos<br />

com os dedos indicador e polegar das<br />

duas mamas. Qualquer anomalia deve<br />

ser avisada imediatamente ao médico.<br />

11


Psicologia<br />

Depressão pós<br />

parto<br />

Um drama mais comum<br />

do que se pensa<br />

Na realização do sonho de serem<br />

mães, algumas se deparam com a tristeza<br />

e a solidão, causadas pela depressão.<br />

Fator que tem sido aumentado ao longo<br />

dos anos, trazendo sofrimento as famílias.<br />

E não se pode dizer que é uma doença<br />

do modernismo, já que existe há 900 a.C,<br />

naquela época era abordada como um espírito<br />

maligno que atormentava as pessoas,<br />

sendo levadas a viver debaixo de melancolia.<br />

Esta mesma palavra reinou durante anos,<br />

tratada para alguns filósofos como uma característica<br />

marcante de muitos pensadores.<br />

Pouco se aprofundava neste assunto.<br />

Até o inicio do século XIX, as famílias<br />

eram conservadoras, onde o pai exercia<br />

maior autoridade, ele era o provedor, sendo<br />

inquestionável em seu papel e a mulher<br />

tinha seu direito de cuidar da casa e dos filhos<br />

e usada como objeto sexual, sofria calada<br />

nos escombros de seu porão de lagrimas.<br />

Não havia psicólogos que as ouvissem.<br />

Porém neste mesmo período, começa-se<br />

um estudo mais aprofundado sobre a tristeza<br />

que por diversas vezes vista como romantismo,<br />

agora analisada como depressão.<br />

A mulher passa a ter o direito a informações<br />

sobre seu estado mental, infelizmente<br />

muitas mulheres hoje em dia, vivem deprimidas,<br />

sofrem caladas, por medo ou às<br />

vezes sem incentivo de procurar um psicólogo.<br />

Amiga seu choro deve ser ouvido!<br />

Sendo assim, no inicio do século XX a mulher<br />

foi conquistando seu espaço no mercado<br />

de trabalho, passando a assumir responsabilidades<br />

masculinas, ficando mais atarefadas.<br />

Fica a pergunta: Antigamente havia<br />

mais deprimidos do que hoje?<br />

Antes não tínhamos pesquisas que dizia<br />

ao certo o número, tanto pelo fato<br />

de ser oculto, e a maioria das pessoas<br />

não sabia que sofriam deste mal. No<br />

presente século XXI é popular, todos<br />

conhecem ou já ouvirão falar, por isso<br />

não tenha vergonha de buscar ajuda.<br />

Tenho por certo que os meios de comunicação<br />

em massa ajudaram muito, fornecendo<br />

informação e orientando a todos.<br />

Como saber se estou com<br />

depressão pós-parto?<br />

A depressão pós-parto é causada por<br />

uma tristeza inexplicável, geralmente algumas<br />

semanas depois que deu a luz,<br />

conforme for se agravando o caso, uma<br />

solidão as ronda, impedindo as mães<br />

de cumprir até os deveres domésticos.<br />

Na fase da gravidez a mulher passa<br />

por algumas alterações hormonais, então<br />

logo após a dar a luz, o nível de hormônios<br />

cai absurdamente, gerando transtornos<br />

pós-parto. Porém este não é o<br />

único índice, levando em conta que os<br />

sintomas são causados pelas emoções,<br />

sendo assim não tem uma única causa.<br />

Mulheres que já tiveram depressão tem<br />

mais chance de passar por transtornos depressivos<br />

após o parto. Porém grande porcentagem<br />

é de gravidez indesejada, causando<br />

estresse durante a gestação, podendo<br />

ocasionar o surgimento deste problema.<br />

Estatísticas americanas revelam que<br />

de 10% á 15% das mulheres desenvolvem<br />

a depressão pós-parto.<br />

Há remédios que ajudam sem causar<br />

dano ao feto, são estes o: tricíclicos;<br />

os inibidores da recaptura da serotonina,<br />

mas a psicoterapia é o essencial para ajudar<br />

a mãe a lidar melhor com a situação.<br />

Felizmente a sintonia da mãe com o filho<br />

é tão intensa que mesmo em estado depressivo,<br />

são raríssimos os casos em que<br />

a mulher mata o filho intencionalmente.<br />

Veja o brilho que ainda há em seus<br />

olhos, sua esperança não foi perdida,<br />

seu tesouro nasceu, é motivo de vida!<br />

Sendo assim, caso você se identificou<br />

com estes fatores e esta passando por<br />

isso no momento, você poderá procurar<br />

o setor de psicologia do <strong>CAISM</strong>, te<br />

atenderão com toda atenção e carinho.<br />

12


Psicologia<br />

Modelo: Carol Meloni/Fotografia: Agência Plug<br />

Todo apoio é necessário quando uma mulher<br />

passsa por essa situação<br />

13


Capa<br />

Gravidez na<br />

adolescência<br />

As dificuldades da gravidez<br />

na adolescência<br />

A fase adolescente é caracterizada por<br />

mudanças, um período que se constitui entre<br />

a infância e a idade adulta. Uma fase carregada<br />

de conflitos, ansiedades e impulsos.<br />

A propagação da sexualidade faz parte do<br />

crescimento do adolescente, exigindo com<br />

isso uma definição de sua nova identidade,<br />

gerando por muitas vezes, dúvidas, inseguranças<br />

e medos. A gravidez na adolescência<br />

é uma realidade que se apresenta em diferentes<br />

classes sociais e culturais, da qual precisamos<br />

agir com total emergência. Antes<br />

de tudo, precisamos analisar os fatos e entender<br />

as causas que levam as adolescentes<br />

a se colocarem nessa situação debilitável.<br />

Os fatores são tão diversos quanto<br />

às meninas grávidas. Apontaremos<br />

os mais frequentes:<br />

- Gravidez desejada: Há adolescentes<br />

que desejam ser mães devido a vários fatores:<br />

(a) herança cultural (suas bisavós,<br />

avós e mãe ficaram grávidas precocemente);<br />

(b) meio de escapar de lares instáveis;<br />

(c) possibilidade de estabelecer uma família<br />

com melhor situação econômica; (d)<br />

ser mãe como único projeto de vida; (e)<br />

ou simplesmente para não continuar os<br />

estudos, entre muitos outros exemplos.<br />

- Gravidez não desejada: a) Por causa de<br />

relações sexuais consensuais: O fato a vida<br />

14<br />

sexual estar cada vez mais precoce, falta de<br />

informação sobre controle de natalidade,<br />

meios de propaganda de alto teor erótico,<br />

início precoce do consumo de álcool e drogas,<br />

o que desinibe as adolescentes, tornando-as<br />

mais vulneráveis, pressão social de<br />

parceiros para manter relações sexuais sem<br />

o uso dos contraceptivos. Muitas pessoas<br />

dizem que a falta de informação também<br />

pode acarretar em uma gravidez não desejada,<br />

mas hoje em dia podemos observar<br />

que mesmo com o despreparo das escolas<br />

e a falta de diálogo sobre o assunto entre<br />

família, para falar sobre sexo, o adolescente<br />

em geral tem sim acesso à informação, seja<br />

pela televisão, revistas, e sites da internet.<br />

b) Por causa de relações sexuais não consensuais:<br />

violência de gênero, que pode<br />

ocorrer dentro ou fora do âmbito da família.<br />

Por mais que os pais sejam menores,<br />

eles devem assumir seu novo papel como<br />

pais. Na maioria das vezes, a mãe adolescente<br />

e sua família se responsabilizam pela<br />

criança. Segundo pesquisas, só em 40%<br />

dos casos de gravidez na adolescência o pai<br />

assume a responsabilidade, vale lembrar<br />

que ao dizermos assumir responsabilidade<br />

não se trata necessariamente de viver<br />

como parceiros ou casar-se, mas apenas<br />

assumir a responsabilidade de pai. Uma das<br />

causas mais frequentes do abandono do<br />

papel paterno se deve a pergunta de pessoas<br />

próximas. Por exemplo: “Você tem<br />

certeza de que essa criança é seu filho?”.<br />

Os pais adolescentes frequentemente<br />

se sentem incapacitados financeiramente<br />

para assumir a responsabilidade<br />

paterna, o que torna difícil essa tarefa.<br />

Essa situação leva os avós do futuro bebê<br />

a se responsabilizarem por ele, com<br />

isso, a questão econômica pesa muito.


Capa<br />

Dificuldades<br />

A confirmação da gravidez é a primeira<br />

crise que a adolescente vai enfrentar. Seu<br />

mundo parece girar, e ela se faz a seguinte<br />

pergunta: ter ou não ter, eis a questão. Os<br />

profissionais de saúde precisam estar bem<br />

atentos nesse momento, desprovidos de<br />

preconceito, procurando sempre orientá-la<br />

no sentido de buscar o apoio da família. A<br />

decisão final deve caber à adolescente, pois<br />

quando forçada a uma decisão, surge uma<br />

nova gestação em curto período de tempo,<br />

ou até mesmo uma rejeição ao filho.<br />

Se a decisão da adolescente for de interromper<br />

a gestação, o profissional deve<br />

orientá-la mais ainda quanto aos aspectos<br />

negativos desse ato e tentar minimizar as<br />

consequências. O risco de morte materna<br />

aumenta no segundo trimestre de gestação,<br />

principalmente quando realizado em<br />

condições precárias. Por motivo econômico<br />

a adolescente acaba procurando pessoas<br />

não qualificadas para o procedimento,<br />

que na maioria das vezes acaba sendo<br />

realizado sem condições mínimas e com<br />

elevado risco de infecção ou hemorragia.<br />

O objetivo não é discutir sobre o aborto,<br />

pois o mesmo envolve questões éticas,<br />

morais e religiosas, mas sim chamara<br />

a atenção para a necessidade de supervisionar<br />

as adolescentes, que por alguma<br />

razão submeteram-se ao procedimento.<br />

Devemos sempre ser imparciais ao analisar<br />

os fatos e desprovidos de preconceito.<br />

É necessário que as adolescentes tenham<br />

sempre acompanhamento pós-<br />

-abortamento, pois precisam de todo<br />

apoio psicológico e de orientações sobre<br />

métodos contraceptivos para evitar<br />

futuras gestações indesejadas.<br />

A assistência dada à adolescente gestante<br />

tem como principal objetivo assegurar que<br />

a gravidez possa transcorrer sem interferências,<br />

preparando-a para o parto e para maternidade.<br />

O ideal é que a adolescente seja<br />

acompanhada por médicos, enfermeiros, assistentes<br />

sociais, psicólogos e nutricionistas.<br />

Geralmente, o primeiro contato da<br />

adolescente com o serviço de saúde é<br />

para realização do pré-natal. A nutrição é<br />

de papel importante no acompanhamento<br />

pré-natal da adolescente, devendo ser<br />

adaptada a cada adolescente. O preparo<br />

para amamentação é de suma importância<br />

durante o pré-natal. As adolescentes<br />

são orientadas em relação à importância<br />

do aleitamento materno para sua própria<br />

saúde e do recém-nascido, desmitificando<br />

pequenos tabus. A afirmação de que<br />

as adolescentes não amamentam os filhos<br />

não condiz à realidade, pois o incentivo<br />

e a educação durante o pré-natal inspira<br />

positivamente no êxito da amamentação.<br />

Durante o período de gestação é interessante<br />

que as adolescentes tenham um<br />

Fotografia: Agência Plug<br />

espaço de atendimento que inclua dinâmicas<br />

de grupo, forma ideal para que elas<br />

possam trocar experiências, discutir sobre<br />

os medos, ansiedades, e mitos sobre a<br />

gravidez e o parto. É através do convívio<br />

que a adolescente pode formar sua identidade<br />

e definir seu papel e espaço, visto<br />

que ao engravidar ela acaba se afastando de<br />

seu grupo de amigos, e passa a se sentir<br />

perdida, sem lugar. Assim, quando encontra<br />

a possibilidade de um grupo que vive a<br />

mesma realidade , costuma responder de<br />

forma positiva e com excelentes resultados.<br />

A adolescente precisa se sentir apoiada,<br />

pois quando isso acontece raramente<br />

ela irá apresentar problemas durante<br />

o parto, mas, quando isso não<br />

ocorre, descontrola-se com facilidade,<br />

logo no início do trabalho de parto.<br />

>><br />

15


Capa<br />

>> Todo apoio é necessário<br />

A confirmação da gravidez é a primeira<br />

crise que a adolescente vai enfrentar. Seu<br />

mundo parece girar, e ela se faz a seguinte<br />

pergunta: ter ou não ter? Os profissionais<br />

de saúde precisam estar bem atentos<br />

nesse momento, desprovidos de preconceito,<br />

procurando sempre orientá-la no<br />

sentido de buscar o apoio da família. A decisão<br />

final deve caber à adolescente, pois<br />

quando forçada a uma decisão, surge uma<br />

nova gestação em curto período de tempo,<br />

ou até mesmo uma rejeição ao filho.<br />

Se a decisão da adolescente for de interromper<br />

a gestação, o profissional deve<br />

orientá-la mais ainda quanto aos aspectos<br />

negativos desse ato e tentar minimizar as<br />

consequências. O risco de morte materna<br />

aumenta no segundo trimestre de gestação,<br />

principalmente quando realizado em<br />

condições precárias. Por motivo econômico<br />

a adolescente acaba procurando pessoas<br />

não qualificadas para o procedimento,<br />

que na maioria das vezes acaba sendo<br />

realizado sem condições mínimas e com<br />

elevado risco de infecção ou hemorragia.<br />

O objetivo não é discutir sobre o aborto,<br />

pois o mesmo envolve questões éticas,<br />

morais e religiosas, mas sim chamar<br />

a a atenção para a necessidade de supervisionar<br />

as adolescentes, que por alguma<br />

razão submeteram-se ao procedimento.<br />

Devemos sempre ser imparciais ao analisar<br />

os fatos e desprovidos de preconceito.<br />

A assistência dada à adolescente gestante<br />

tem como principal objetivo assegurar que<br />

a gravidez possa transcorrer sem interferências,<br />

preparando-a para o parto e para maternidade.<br />

O ideal é que a adolescente seja<br />

acompanhada por médicos, enfermeiros, assistentes<br />

sociais, psicólogos e nutricionistas.<br />

Geralmente, o primeiro contato da<br />

adolescente com o serviço de saúde é<br />

para realização do pré-natal. A nutrição<br />

16<br />

é de papel importante no acompanhamento<br />

pré-natal da adolescente, devendo<br />

ser adaptada a cada adolescente. O<br />

preparo para amamentação é de suma<br />

importância durante o pré-natal. As adolescentes<br />

são orientadas em relação à importância<br />

do aleitamento materno para<br />

sua própria saúde e do recém-nascido.<br />

Durante o período de gestação é interessante<br />

que as adolescentes tenham um<br />

espaço de atendimento que inclua dinâmicas<br />

de grupo, forma ideal para que elas<br />

possam trocar experiências, discutir sobre<br />

os medos, ansiedades, e mitos sobre a<br />

gravidez e o parto. É através do convívio<br />

que a adolescente pode formar sua identidade<br />

e definir seu papel e espaço, visto<br />

que ao engravidar ela acaba se afastando de<br />

seu grupo de amigos, e passa a se sentir<br />

perdida, sem lugar. Assim, quando encontra<br />

a possibilidade de um grupo que vive a<br />

mesma realidade , costuma responder de<br />

forma positiva e com excelentes resultados.<br />

O ideal seria que essas adolescentes<br />

pudessem estar acompanhadas no pré-<br />

-parto, por algum familiar, seu parceiro,<br />

sua mãe, madrinha ou qualquer outra<br />

pessoa de confiança que lhe trouxesse<br />

segurança. Cada ciclo do parto requer o<br />

apoio de uma equipe de saúde especializada,<br />

e se possível, do acompanhante.<br />

A atitude da adolescente que é prepara<br />

para o parto é muito boa, muitas vezes,<br />

melhor do que a das mulheres adultas.<br />

Muitos programas voltados para gestantes<br />

adolescentes focam no período de<br />

gestação e puerpério imediato, esquecendo<br />

que após o parto ela se torna uma<br />

mãe adolescente e passa a vivenciar uma<br />

dupla crise: a adolescência e a maternidade.<br />

O puerpério mostra à mulher a realidade<br />

da maternidade. A necessidade de<br />

cuidar de uma criança leva à conscientização<br />

da mudança de perspectiva de vida.<br />

No período de gestação as atenções<br />

estão centralizadas na adolescente, após o<br />

parto a importância se desloca para o bebê,<br />

que exige cuidados dia e noite. Muitas adolescentes<br />

não se sentem preparadas para<br />

cuidar de outra vida, e este receio pode<br />

acarretar em depressão. Por esse motivo, é<br />

importante que os programas de pré-natais<br />

possam dar assistência às adolescentes até<br />

o primeiro ano de vida do bebê. É de suma<br />

importância frisar que ao reforçar o vínculo<br />

mãe/bebê dando-se assistência médica,<br />

psicológica e social, é possível adquirir resultados<br />

bastante significativos, não apenas<br />

no que se refere ao aleitamento materno,<br />

mas também ao bem-estar físico, psicológico<br />

e social da mãe adolescente e do bebê.


Depoimentos de<br />

mães adolescentes<br />

Capa<br />

“Me chamo Gabrielle Talita, tenho 19 anos e tive uma filha aos 15.<br />

Foi um susto quando descobri que estava grávida, fiquei umas duas horas no banheiro,<br />

trancada pensando no que eu iria fazer. Apesar da minha insanidade, não<br />

me passou pela cabeça abortar, só estava preocupada com o que meus pais iriam<br />

pensar. Sofri preconceito da família inteira, meu pai queria me expulsar de casa, mas<br />

minha mãe não permitiu. Saí da escola, fui atrás do meu sonho antecipadamente,<br />

que era ser fotógrafa, comecei a lutar por um futuro melhor não somente para mim<br />

mas para minha filha também. Com o tempo tudo foi se ajeitando, eu namorava<br />

faziam 3 anos, mas uma traição acabou com o namoro e eu resolvi criar minha filha<br />

sozinha e solteira, não ligando para o que os outros iam dizer. Meu emprego<br />

deu super certo, fiz uns cursos online, corri atrás da minha câmera, do meu sucesso,<br />

dos meus clientes. Hoje minha filha é uma menina saúdavel, linda, que me<br />

fez crescer e ver a vida como ela realmente é. Me tornei uma mulher madura que<br />

pensa pra frente e está sempre preocupada com o futuro e o dia de amanhã.”<br />

Gabrielle Talita, 19 anos.<br />

Modelo: Aline Tortosa/Fotografia: Agência Plug<br />

Alguns estudos atuais comprovam que o<br />

pré-natal consegue minimizar os riscos obstétricos<br />

da gravidez na adolescência, mas<br />

infelizmente a procura pelos serviços de<br />

pré-natal continua pequena. Para resolver<br />

o problema, é necessário que os programas<br />

pré-natais implantem estratégias relacionadas<br />

à captação precoce e atendimento<br />

oportuno para as adolescentes, e desenvolvam<br />

serviços relacionados à prevenção da<br />

gestação na adolescência e assistência à mãe<br />

e também ao pai adolescente e seu filho.<br />

“Ao ver aquelas duas linhas no teste de gravidez, senti<br />

um frio tão grande pelo meu corpo, que nunca tinha sentido antes.<br />

Ser mãe aos 17 anos? Quem imagina isso? Nem no meu sonho mais distante, eu imaginei<br />

que isso pudesse acontecer comigo. Mas... Aconteceu! Ver minha barriga inchar,<br />

as náuseas, os primeiros ultrassons, o sexo do bebê, as primeiras roupinhas... Tudo era<br />

novo pra mim. Empolgante e assustador. Ver pessoas que pensei que estariam ao meu<br />

lado em qualquer circunstância, se afastando da mesma forma que surgiram na minha<br />

vida, doeu mais do que as dores nas costas que senti nas três últimas semanas da gestação.<br />

Nunca me senti preparada pra ser mãe. Mas, quem está, na verdade? Depois de<br />

9 meses com azias, dores nas costas, pessoas se afastando, “falação” dos familiares<br />

e pressão do seu próprio psicológico, eu só me senti viva, quando tive a Laura<br />

pela primeira vez em meus braços. As dores? Acabaram. O psicológico? Confuso.<br />

As pessoas? Quem liga pra elas? Tudo acabou quando senti que o amor existia sim.<br />

E que ele estava presente naquela hora, quando nos olhamos pela primeira vez.”<br />

Milene. 20 anos.<br />

17


Beleza<br />

A influência no<br />

mundo da moda<br />

Como o impacto da mídia<br />

está presente em tudo o<br />

que tocamos<br />

A maneira como você se veste comunica<br />

as outras pessoas o que você pensa,<br />

o que sente e o que gosta. É uma forma<br />

de se expressar. Muitas vezes, laços de<br />

amizades começam pela identificação que<br />

uns tem com os outros pela maneira de<br />

se vestir. É assim que se formam as chamadas<br />

tribos, por identificação. Tribo, nada<br />

mais é do que um grupo de pessoas que<br />

compartilham dos mesmos interesses.<br />

A roupa que usamos diz muito a nosso<br />

respeito, por isso, as pessoas estão<br />

cada vez mais preocupadas com a sua<br />

aparência. Sabendo deste fato, as grifes<br />

lançam propagandas cada vez mais<br />

agressivas para atingir os consumidores.<br />

A mídia exerce forte influencia no mundo<br />

da moda. Basta uma personagem de novela<br />

aparecer com um novo look e pronto, no outro<br />

dia todos estarão usando a mesma coisa.<br />

Assim como os padrões de beleza, a moda<br />

também varia de acordo com cada época.<br />

As pessoas se deixam levar pelos modismos<br />

do momento e para andar na moda, muitos<br />

se endividam com os cartões de crédito.<br />

Apesar de tantas tendências no mundo da<br />

moda, hoje as pessoas não se prendem tanto<br />

aos conceitos pré estabelecidos por ela.<br />

Elas se vestem de acordo com a imagem que<br />

querem passar e não apenas pela imagem<br />

18<br />

que dizem ser a melhor a se passar. Não<br />

existe um padrão. Cada um faz o seu estilo.<br />

Uma tendência atual, que é bacana nos<br />

dias de hoje, é a possibilidade de misturar<br />

os estilos de épocas diferentes. Isso permite<br />

que você use diversas peças para compor<br />

um único look. Ah, e o bom disso tudo,<br />

é que você pode usar roupas antigas, aquelas<br />

que você achava que já estava fora de<br />

moda. Mas para poder fazer esta mistura,<br />

é necessário conhecer algumas peças que<br />

foram tendências nas décadas anteriores.<br />

E lembre-se que com a ajuda da internet,<br />

você consegue encontrar dicas de como<br />

se vestir bem, sem precisar gastar muito.<br />

A seguir, segue algumas informações<br />

de moda das décadas anteriores.<br />

Moda década de 50:<br />

Algumas figuras como Grace Kelly e Marilyn<br />

Monroe marcaram a década de 50<br />

com o estilo pin up, que na linguagem popular<br />

significa “ser sensual sem ser vulgar”.<br />

Nesta época, houve uma grande expansão<br />

nas fabricas de tecido e ao mesmo tempo,<br />

as mulheres iam se tornando cada vez<br />

mais vaidosas e preocupadas com a beleza.<br />

A roupa preferida destas mulheres<br />

eram os vestidos rodados com uma cintura<br />

bem marcada. A maquiagem também<br />

era bem marcante. As moças<br />

carregavam os lábios com batom vermelho<br />

e lápis preto nos olhos. Neta época,<br />

os vestidos já não eram tão longos.<br />

Década de 60:<br />

Com a influência de alguns artistas, as<br />

moças passaram usar calças cigarette e jaquetas<br />

de couro no lugar de saias rodadas.<br />

Foi neste período também, que<br />

surgiram os primeiros movimentos<br />

hippies dando início ao estilo.<br />

Mas o marco principal da década<br />

de 60 foi o surgimento da minissaia.<br />

Decada de 70:<br />

Os hippies estavam em evidência. Passou<br />

a fazer parte do guarda-roupa das meninas,<br />

vestidos e blusas com muitas estampas.<br />

Década de 80:<br />

Foi marcada por exageros e considerada<br />

por muitos, cafona. As mulheres usavam<br />

faixas na cabeça, collants, calças leggings,<br />

polainas. Enfim, usavam de tudo um pouco.<br />

As cores e as estampas eram muito exageradas,<br />

isso sem contar os cabelos armados.<br />

Um dos marcos desta década foi às ombreiras.<br />

Existia até sutiãs com ombreiras.<br />

Década de 90:<br />

A moda da década de 90 foi marcada<br />

pela mistura e influencia de estilos das<br />

décadas anteriores. Os anos 90 se caracteriza<br />

pela liberdade de expressão.


Beleza<br />

Modelo: Mayara Soares/Fotografia: Agência Plug<br />

Se vestir do seu gosto é o melhor padrão de beleza<br />

As pessoas escolhiam suas roupas na<br />

medida em que se identificavam com as<br />

tendências da moda. As meninas misturavam<br />

peças de diferentes estilos.<br />

Anos 2000:<br />

Foi marcado por algumas tendências,<br />

como por exemplo: as calças<br />

de cós baixo, sandálias de plataforma,<br />

muito jeans rasgado, boleros,<br />

cabelos alisados, piercings e tatuagens.<br />

2014:<br />

Hoje a moda é bem mais diversificada.<br />

Há uma mistura de estilos retro com<br />

estilos atuais. A moda “piriguete” fez bastante<br />

sucesso com roupas curtas e coladas<br />

ao corpo, mas esta tendência está<br />

perdendo forças, trazendo o estilo nude<br />

dos anos 90. Há uma liberdade maior<br />

na hora de escolher o que vestir, e isso<br />

acontece pela diversidade de peças que<br />

podem ser usados ao mesmo tempo.<br />

Hoje em dia, a roupa que você usa fala<br />

por você. Por isso, é necessário ter certo<br />

cuidado na hora de vestir, principalmente<br />

no ambiente de trabalho. Muitos<br />

recrutadores de empresas, quando vão<br />

selecionar seus candidatos, olham o perfil<br />

da pessoa nas mídias sociais. Como<br />

dizem a primeira impressão é a que fica,<br />

então, tome cuidado! Isso não quer dizer,<br />

que você precisa ficar gastando dinheiro<br />

para se vestir bem. Basta ter bom senso.<br />

19


Sexualidade<br />

Mulher e sexo<br />

Até que ponto a liberdade<br />

sexual está de fato nas mãos<br />

das mulheres?<br />

Há tempos, a sexualidade é tratada com<br />

moderação e até mesmo restrição ao que<br />

diz respeito ao universo feminino. Em alguns<br />

períodos da história humana pode-se<br />

notar a glória da mulher, pois é o ser que<br />

controla o poder de dar à luz. Já em outros<br />

períodos se mantém uma ideia nada<br />

romântica, onde seu único e exclusivo<br />

papel era proporcionar prazer ao bicho<br />

homem! A ideia era que esse tão falado<br />

prazer estava reservado apenas a eles, para<br />

a mulher restava o sexo como o meio de<br />

cumprir o papel na geração de sua espécie.<br />

Essa visão grotesca e machista distanciava<br />

a mulher do prazer e automaticamente<br />

guiava sua vida rumo à maternidade. Claro,<br />

haviam mulheres que se atreviam a<br />

desfrutar desse sentimento e carregavam<br />

a “cruz” de serem mal vistas e mal faladas.<br />

Por conta disso, um dos únicos, senão o<br />

único tema discutido com mais liberdade<br />

eram os métodos de prevenção à gravidez.<br />

Absurdo afirmar, mas a preocupação e os<br />

cuidados em evitar a gravidez passou a ser<br />

tarefa quase que exclusiva das mulheres!<br />

Até que ponto a liberdade sexual<br />

está de fato nas mãos das mulheres?<br />

A sexualidade feminina nunca foi tão discutida<br />

como agora nos meios de comunicação.<br />

Segundo estudos voltados para o sexo, as<br />

20<br />

mulheres de hoje querem sexo e sexo com<br />

muito prazer, e isso não se prende somente<br />

às mulheres das novas gerações não, as<br />

mais velhas também passaram a exigir mais<br />

de seus parceiros. Já não basta ter uma<br />

boa aparência e dinheiro no bolso, tem<br />

que saber atender os desejos da mulher.<br />

As mocinhas iniciam a vida sexual com<br />

todo o fogo que lhe é permitido, nessa fase<br />

da vida até mesmo o elevador e a sala da<br />

casa dos pais são locais permitidos, investem<br />

em preliminares e jamais fingem o orgasmo!<br />

Na fase dos 30 anos, geralmente trabalham<br />

fora, estudam, são rainhas do lar<br />

(dona de casa é pouco), aprenderam a<br />

fingir o orgasmo e são mães... ufa! Mal<br />

dá para respirar, quanto mais fazer sexo!<br />

Na casa dos 40 (idade da loba), até<br />

perder de vista: a mulher já está mais experiente<br />

em todos os âmbitos de sua<br />

vida, inclusive amorosa. Conhece cada<br />

detalhe do parceiro e sabe como usar<br />

esse conhecimento a seu favor. Perdem<br />

menos tempo brigando e mais tempo na<br />

cama, com sexo sem pressa e sem tabus.<br />

A vida não é tão rosa assim! Nesse período<br />

vêm os desafios do tempo: menopausa<br />

e secura vaginal, que podem ter seus<br />

sintomas amenizados com o uso de medicamentos,<br />

sempre prescritos por um gine-<br />

cologista. O ato sexual se torna dificultoso<br />

com a secura da vagina, pois a falta de lubrificação<br />

aumenta o atrito causando as dores<br />

e, a menopausa por sua vez, diminui a libido<br />

sexual (o desejo sexual), além de causar<br />

mal estar e irritabilidade da mulher. Nesse<br />

caso vale o esforço de ambos para manutenção<br />

diária do relacionamento. Se há tratamento<br />

mulherada, não há para quê perder<br />

tempo, afinal de contas quem não dá<br />

assistência abre portas para a concorrência.<br />

Ainda há quem defenda a ideia de<br />

que uma vida sexual ativa pertença apenas<br />

aos mais jovens e que deixa de existir<br />

a partir de determinada faixa etária.<br />

Há uma espécie de tabela do tempo<br />

indicando que homens deixam de<br />

transar aos 70 anos e as mulheres sofrem<br />

desse declínio antes dos 60 anos.<br />

Nessa fase da vida o sexo não deve<br />

deixar de existir, é um sexo mais calmo e<br />

como menos vigor, mas com muita importância<br />

para a saúde. Quando o sexo<br />

deixa de ser algo prazeroso é a hora de<br />

procurar ajuda de ginecologistas e até<br />

mesmos urologistas, as causas do desinteresse<br />

sexual e dificuldade de ereção<br />

podem estar relacionadas a doenças<br />

como diabetes e depressão. Não há idade<br />

para viver a vida, praticar o sexo é viver.


Sexualidade<br />

Modelo: Carol Meloni / Fotografia: Agência Plug<br />

Exigir mais de seus parceiros leva as mulheres a terem um<br />

controle maior sobre o sexo<br />

21


Lazer e cultura<br />

Para relaxar<br />

Separamos uma programação<br />

especial para o seu<br />

final de semana<br />

Filmes em cartaz:<br />

Relatos Selvagens – Comédia<br />

Uma comédia de humor negro com seis<br />

histórias explorando o tema da vingança.<br />

Diante de uma realidade cruel e imprevisível,<br />

os personagens caminham sobre a<br />

linha tênue que separa a civilização da barbárie.<br />

Uma traição amorosa, o retorno do<br />

passado, uma tragédia ou mesmo a violência<br />

de um pequeno detalhe cotidiano são<br />

capazes de empurrar estes personagens<br />

ao negável prazer de perder o controle.<br />

Shopping’s: Galleria; Dom Pedro<br />

três moças. Apenas a filha mais nova, Bela,<br />

uma menina alegre e cheia de graça , fica<br />

entusiasmada com a vida rural. O destino<br />

surge implacável de novo, e quando o pai<br />

arranca uma rosa para filha de um jardim<br />

encantado e é condenado á morte pelo<br />

propietário do castelo, um monstro. A<br />

destemida Bela oferece-se no lugar do pai,<br />

mas uma vez dentro do palácio, encontra<br />

não a morte, mas sim uma vida estranha,<br />

cheia de magia, luxo e tristeza. Todas<br />

as noites, sem exceção, Bela janta com a<br />

fera, e toas as noites ela é visitada por sonhos<br />

que retratam a triste história dela. O<br />

gigante começa a se sentir cada vez mais<br />

atraído pela bela jovem, que usa toda a sua<br />

coragem para chegar ao fundo da maldição<br />

que atormenta seu estranho admirador.<br />

Shopping’s: Dom Pedro<br />

Teatro:<br />

Espetáculo “Não Vamos Pagar!”<br />

Local: Teatro do Sesi Campinas Amoreiras.<br />

Av. das Amoreiras, 450, Pq. Itália -<br />

Campinas. (19) 3772-4100<br />

Datas: 30 e 31 de novembro<br />

e 1º e 2 de dezembro<br />

Horários: quinta e sexta - 20h; sábado<br />

- 16h e 20h; domingo - 19h<br />

Entrada: gratuita. Os ingressos serão<br />

distribuídos na semana do espetáculo na<br />

Secretaria Única do Sesi Campinas Amoreiras<br />

às quartas e quintas, das 8h às 20h,<br />

e às sextas e sábados, das 8h às 16h.<br />

No dia do espetáculo, duas horas antes<br />

da sessão, os ingressos restantes serão<br />

distribuídos na entrada do teatro,<br />

sem a possibilidade de escolha de lugar.<br />

Bela e a fera- Romance<br />

Na trama, passada em 1810, após o<br />

naufrágio de seu navio, um comerciante<br />

financeiramente arruinado exila-se no<br />

campo com seus seis filhos, três rapazes e<br />

Peça: “Presente de Vô”<br />

Local: Teatro Castro Mendes. Praça<br />

Correa de Lemos, s/n, Vila Industrial<br />

- Campinas. (19) 3272-9359<br />

Data: 1º e 2 de dezembro<br />

Horários: sábado, 20h; domingo,<br />

19h Ingressos: R$ 30 (inteira) e<br />

R$ 15 (meia) Fonte: assessoria de imprensa<br />

da Prefeitura de Campinas<br />

22


Lazer e cultura<br />

Passeio:<br />

Quer um passeio ao ar livre? O Parque<br />

Taquaral, localizado em Campinas, é a<br />

melhor opção para o seu fim de semana.<br />

Lá você poderá fazer caminhadas em um<br />

ambiente harborizado, tranquilo e com<br />

o contato com diversos animais lindos!<br />

Espaço é o que não falta; há lugares disponíveis<br />

para se fazer piquenique, entreter<br />

as crianças, andar de pedalinho e descansar.<br />

Está esperando o que para conhecer o<br />

local?<br />

Livros:<br />

Histórias intimas<br />

Autor: Mary Del Priore<br />

Nunca desista dos seus sonhos<br />

Autor: Augusto Cury<br />

Fotografias: Carol Meloni<br />

Assunto: Histórias do Brasil<br />

Onde comprar: Site livraria cultura: www.<br />

livrariacultura.com.br ou na livraria Saraiva,<br />

pode-se ter em outras livrarias também.<br />

Assunto: Auto-ajuda, motivação, auto-<br />

-realização (psicologia)<br />

Onde comprar: Em qualquer livraria.<br />

23

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