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Florêncio Augusto Chagas, SA dependência deste recurso, indispensável para a economia mundial e para o quotidiano de todos nós. A influência importante que a evolução dos custos energéticos tem, sobre a evolução da taxa de inflação e, consequentemente, da taxa de juro, é elemento preponderante na dinamização da microeconomia. A economia portuguesa, no decurso de 2005, continuou a apresentar um baixo crescimento, níveis reduzidos de confiança dos seus agentes económicos, perda de quota de mercado em mercados externos tradicionais, em oposição a um contexto externo bastante favorável. O Estado continua a debater-se com problemas estruturais que influenciam o desempenho dos agentes económicos que, a manterem-se vêm retirar a capacidade de competirmos, em qualidade e preço, com os mercados externos. Os desafios da inovação, da formação profissional, da internacionalização das nossas empresas e de estas encararem, nomeadamente os mercados externos mais próximos, como uma extensão dos seus mercados, continuam a ser desafios adiados por muitos agentes económicos. O Estado, estrangulado pelo problema crónico estrutural e recorrente, que é a necessidade de redução da despesa pública, de modo a combater o desequilíbrio orçamental de dimensão preocupante comprometeu-se, perante os agentes económicos e cidadãos, em adoptar uma estratégia que permita gerar expectativas de que, finalmente, as reformas sejam efectivamente concretizadas, para além de corresponderem ao cumprimento das regras comunitárias de equilíbrio orçamental, também seja por se reconhecer que a consolidação orçamental é instrumento necessário e indispensável, para garantir um crescimento sustentado a médio e longo prazo, única forma de nos aproximarmos dos nossos parceiros da comunidade. Em síntese, a economia portuguesa teve um desempenho bastante negativo, durante o exercício em análise, com baixo crescimento e intensificação dos desequilíbrios estruturais, o que provocou uma drástica redução do investimento público, condicionado pela correcção do desequilíbrio orçamental das contas do estado. Contudo, a concretizar-se as diversas reformas em curso, potenciadas pelo estímulo governamental dado à investigação, às tecnologias de informação e inovação tecnológica, poderemos pensar que os próximos anos, só poderão ser de crescimento económico. Exercício de 2005 5
Florêncio Augusto Chagas, SA III – Enquadramento dos mercados da empresa Em toda a gama de produtos comercializados e transformados pela empresa CHAGAS, é preponderante o peso dos produtos siderúrgicos, no total do seu volume de negócios. As fortes oscilações nos preços, a escassez do produto nos mercados internacionais e no mercado interno, nomeadamente devido a variações de custos energéticos, à escassez de sucata ou a consumos anormais de determinados países ou blocos de países, conjugado com estratégias comerciais das entidades fornecedoras, face à escassez ou excesso provocam, de imediato, grandes oscilações na nossa rentabilidade. Níveis de Procura Mundial de Aço Fonte: IISI Milhões de Toneladas 1100 900 700 500 300 100 272 300 330 124 154 186 234 625 613 613 627 699 698 725 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Resto do Mundo Observando as estatísticas internacionais, pode-se constatar que, durante o ano de 2004, a inflação média anual global dos produtos siderúrgicos longos (43,5%) e planos (52,3%), foi de cerca de 49,3%. Em 2005, a inflação deu lugar a deflação, que atingiu a media anual global, para os referidos produtos siderúrgicos longos (6,5%) e planos (2,2%) de 3,6%. 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% Mercado Internacional Variação Média de Preços (%) Fonte: IISI 90% 70% 50% 30% 10% -10% -30% Mercado Internacional Variação Média de Preços (%) Fonte: IISI 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 China CRUspi Global CRUspi Longos CRUspi Chapas CRUspi Europe CRUspi North America CRUspi Asia Exercício de 2005 6
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