TCC Lucas Fernando Krug - Unijuí
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o Causas prováveis: As fissuras provavelmente possuem como causa as outras patologias.<br />
Para se entender melhor este processo veremos a seguir alguns conceitos conforme<br />
descreve Verçosa (1991).<br />
• Descolamentos; quando o reboco se solta da parede, e reconhece-se pelo som<br />
cavo ao se bater no reboco. Este fenômeno pode ter muitas causas, entre elas<br />
infiltração de umidade, presença de magnésio na cal, argamassas ricas ou<br />
pobre demais, falta de chapisco, reboco grosso demais e até tijolos sem<br />
porosidade. E a medida que o descolamento avança surgem fissuras e em<br />
fases mais adiantadas o reboco cai.<br />
• Eflorescências; é o aparecimento de formações salinas na superfície dos<br />
materiais, causando mau aspecto e em alguns casos descolamento do<br />
revestimento ou pintura, desagregação de paredes a queda de elementos<br />
construtivos. Este fenômeno é causado pela presença de sais de cálcio, de<br />
sódio, de potássio, de magnésio ou de ferro, substâncias integrantes de<br />
materiais de construção que ao serem atravessados pela água são dissolvidos,<br />
e vão até a superfície, logo a água evapora mas os sais permanecem<br />
formando manchas.<br />
• Criptoflorescências; são formações salinas (eflorescências) ocultas, ou seja<br />
crescimento de sais ou cristais no interior dos materiais, gerando<br />
desagregação ou descolamento dos elementos construtivos.<br />
• Esfarelamento; é uma forma especial de descolamento, mas o reboco não cai<br />
em placas, e sim desagregando em grãos ou em pó. O emprego de<br />
argamassas com pouco aglomerante é a causa mais freqüente deste problema,<br />
mas podendo ser ainda a carbonatação lenta da cal ou eventualmente pela<br />
gelividade.<br />
• Gelividade; é uma forma de corrosão particular que aparece comumente nas<br />
regiões frias (no Brasil por exemplo, na região Sul). Verçosa explica que a<br />
água que é absorvida pelo tijolo ou reboco é dividida distribuindo-se entre os<br />
poros e capilares, podendo então congelar facilmente em até 7°C. Logo a<br />
água que está mais superficialmente chega a ter força para remover a capa,<br />
esfarinhando um pouco está superfície. Este fenômeno é imperceptível mas<br />
com as repetições ao longo do tempo o processo se agrava.<br />
o Mecanismo de ocorrência: Face as explicações segundo Verçosa, percebe-se que as<br />
superfícies analisadas possuem intima ligação entre as patologias citadas. Pois é comum