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Edição 80 - Balcão Automotivo

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jornal balcao automotivo_edicao-00<strong>80</strong>f_Layout 1 24/05/2013 17:53 Page 1<br />

REFERÊNCIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS<br />

ANO VII - N o <strong>80</strong> - MAIO DE 2013<br />

R$ 6,00 [www.balcaoautomotivo.com.br]<br />

APRIMORAMENTO<br />

Segundo os profissionais,<br />

a carência em treinamento<br />

para o varejo é grande.<br />

Balconistas contam que<br />

a frequência de<br />

palestras dos fabricantes<br />

é de duas a três vezes<br />

por ano e são apenas de<br />

apresentação de<br />

produtos e não técnicas.<br />

Pág. 10<br />

COMPARATIVO<br />

Na seção deste mês, espaço no porta-malas,<br />

motores econômicos e visual de hatch são<br />

algumas das características das SWs compactas<br />

disponíveis no mercado brasileiro,<br />

como Palio Weekend, da Fiat, e 207 SW, da<br />

Peugeot. Pág. 48<br />

Cada vez mais, o governo, seja na esfera federal, estadual ou municipal, vem apertando o cerco e não há mais lugar para quem<br />

ainda insiste em trabalhar na informalidade. Em se tratando de legislação tributária, o SPED, por exemplo, veio como uma<br />

revolução digital. O resultado traz competitividade para o mercado. Pág. 14<br />

TÉCNICA<br />

Para orientar o balconista<br />

na hora da venda, fabricantes<br />

apontam quais as<br />

práticas corretas quanto à<br />

utilização, aplicações, precauções<br />

e tipos de cola<br />

de silicone, conhecida<br />

também como adesivo<br />

selante de silicone, produto<br />

que ainda levanta<br />

dúvidas. Pág. 24<br />

AINDA NESTA EDIÇÃO:<br />

06 ECONOMIA E GESTÃO<br />

28/54/58 ARTIGOS<br />

36 FIQUE DE OLHO<br />

40 FIQUE POR DENTRO<br />

42 FIQUE ACESSÓRIOS<br />

44 FIQUE DUAS RODAS<br />

CADERNO<br />

Em <strong>Balcão</strong> dos Pesados & Comerciais, Picape média<br />

VW Amarok com cabine simples. Pág. 32<br />

REAÇÃO<br />

Segundo o Sindipeças, setor automotivo apresenta<br />

recuperação nos primeiros meses do ano. Pág. 20


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4 EDITORIAL Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Por: Silvio Rocha<br />

Contamos sempre com você!<br />

Começamos este nosso bate-papo agradecendo a<br />

interação do nosso leitor Anderson R. R. da Silva, da<br />

Braskape, de São Paulo (SP), que nos sugeriu uma<br />

matéria sobre a cola de silicone ou adesivo selante de silicone,<br />

um produto que levanta dúvidas na hora da venda.<br />

Para orientar o balconista, nossa equipe conversou<br />

com fabricantes do produto que apontam quais as práticas<br />

corretas quanto à utilização da cola. Em outras<br />

edições, esperamos continuar contando com a sua<br />

sugestão para fazermos um jornal cada vez melhor.<br />

Como reportagem de capa desta edição, cada vez<br />

mais, o governo, seja na esfera federal, estadual ou<br />

municipal, vem apertando o cerco e não há mais lugar<br />

para quem insiste em trabalhar na informalidade,<br />

pelo menos no setor de autopeças.<br />

Em se tratando de legislação tributária, o SPED<br />

veio como uma revolução digital com o processamento<br />

em um único local de todas as informações do contribuinte.<br />

Ainda: Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)/DANFE,<br />

Escrituração Fiscal e SAT.<br />

No espaço De <strong>Balcão</strong> para <strong>Balcão</strong>, os profissionais<br />

reclamam da frequência de palestras dos fabricantes,<br />

em média apenas de duas a três vezes por ano e de<br />

apresentação de produto e não técnicas.<br />

Em Comparativo: área no porta-malas, motores<br />

econômicos e visual de hatch são algumas das características<br />

das SWs compactas disponíveis no mercado<br />

brasileiro, como o Palio Weekend, da Fiat, e o 207 SW,<br />

da Peugeot.<br />

Como lançamento deste mês, a Volkswagen apresenta<br />

as versões Rallye e Track, além do visual diferente,<br />

eles utilizam suspensão elevada, os modelos<br />

aventureiros completam a linha 2014 do Gol, sucesso<br />

de vendas da montadora há anos.<br />

Segundo dados do Sindipeças (Sindicato Nacional<br />

da Indústria de Componentes para Veículos<br />

Automotores) e da Abipeças (Associação Brasileira da<br />

Indústria de Autopeças), o mercado apresenta recuperação<br />

nestes primeiros meses do ano.<br />

Nesta edição também um balanço das atividades<br />

do Projeto “Loja Legal” na Automec 2013. Através da<br />

iniciativa, a equipe, sob a coordenação do Dr. Paulo<br />

Ribeiro, encontrou vendas ilegais de produtos na feira<br />

mais movimentada do setor.<br />

No Caderno <strong>Balcão</strong> dos Pesados & Comerciais, Picape<br />

média VW Amarok com cabine simples utiliza motor diesel<br />

de 122 cv e câmbio manual de seis velocidades e tem<br />

capacidade para transportar até 1.232 kg de carga.<br />

Também no Caderno, Meritor e Randon inauguram<br />

fábrica. Nova unidade produtiva está localizada em<br />

Resende, no Parque de Fornecedores da MAN Latin<br />

America, e Suspensys inicia parceria com a Rassini-NHK.<br />

Boa leitura!<br />

O Editor<br />

APOIOS E PARCERIAS<br />

Editor executivo<br />

Bernardo Henrique Tupinambá<br />

Editor-chefe<br />

Silvio Rocha (editor@pranaeditora.com.br)<br />

Editor de veículos<br />

Edison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br)<br />

Redação<br />

Simone Kühl (simone@pranaeditora.com.br)<br />

Colaboradores<br />

Arthur Henrique S. Tupinambá / Robson Breviglieri<br />

Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Karin Fuchs<br />

Departamento de Arte<br />

(criacao@pranaeditora.com.br)<br />

Diretor de Arte - Fabio Ladeira<br />

Assistente de Arte - João Gabriel Roquini<br />

Diagramador - Adriano Siqueira<br />

Fotografia<br />

José Nascimento / Eduardo Portella Amorim /<br />

Estúdio Prána<br />

Departamento Comercial<br />

(comercial@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Diretor Comercial<br />

Edio Ferreira Nelson<br />

Executivos de Contas<br />

Richard Fabro Faria<br />

(richard@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Contato<br />

Fone: 11 5084-1090<br />

(contato@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Prána Editora & Marketing Ltda - Jornal<br />

<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> - Rua Engenheiro<br />

Jorge Oliva, 111 - CEP 04362-060<br />

Vila Mascote - São Paulo - SP<br />

Diretor Executivo / Financeiro<br />

Bernardo Henrique Tupinambá<br />

Diretor Comercial<br />

Edio Ferreira Nelson<br />

ANO VII - Nº <strong>80</strong> - MAIO DE 2013<br />

www.balcaoautomotivo.com.br<br />

Rafael Bergamini<br />

(rafael@pranaeditora.com.br)<br />

Marketing<br />

Tatiana Sara Lopez<br />

marketing@pranaeditora.com.br<br />

Tiragem: 24 mil exemplares<br />

INSTITUTO<br />

VERIFICADOR<br />

DE CIRCULAÇ‹O<br />

Internet<br />

(webmaster@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Supervisor de Desenvolvimento<br />

Aryel Tupinambá<br />

(aryel@balcaoautomotivo.com.br)<br />

Financeiro<br />

Analista Financeira<br />

Tatiane Nunes Garcia<br />

Estagiária Financeira<br />

Renata Alves<br />

Atendimento ao leitor<br />

Elis Regina Lanes<br />

Telefone: 11 5084-1090<br />

(atendimento@pranaeditora.com.br)<br />

Impressão<br />

Prol Editora Gráfica<br />

Jornalista Responsável<br />

Silvio Rocha – MTB: 30.375<br />

Os anúncios aqui publicados são de<br />

responsabilidade exclusiva dos anunciantes,<br />

inclusive com relação a preço e<br />

qualidade. As matérias assinadas são de<br />

responsabilidade dos autores.<br />

<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> é uma publicação mensal da Prána Editora & Marketing Ltda. com distribuição<br />

nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências<br />

ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.


O<br />

jornal balcao automotivo_edicao-00<strong>80</strong>f_Layout 1 24/05/2013 17:54 Page 5


jornal balcao automotivo_edicao-00<strong>80</strong>f_Layout 1 24/05/2013 17:54 Page 6<br />

6 ECONOMIA E GESTÃO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Aplicando a Teoria dos Jogos<br />

*Por: Fauzi Timaco Jorge<br />

Há pouco mais de um ano publicamos um artigo neste “<strong>Balcão</strong><br />

<strong>Automotivo</strong>” abordando a Teoria dos Jogos, uma ferramenta que<br />

vem sendo utilizada de forma explícita para uma ampla gama de<br />

decisões, em vários campos do saber. Aplica-se nas ciências biológicas, para<br />

determinados testes, nas ciências exatas, biomédicas e, principalmente, nos<br />

negócios, para tomada de decisão sobre aspectos relevantes como formação<br />

de preços de venda, aquisição de empresas, desenvolvimento de<br />

novos produtos e relacionamento comercial nas suas mais diversas concepções<br />

e formas. Os detalhes sobre tal ferramenta, histórico sobre sua origem<br />

e evolução, aplicabilidade e outros aspectos estão lá, na edição nº 65,<br />

de fevereiro de 2012.<br />

Resolvi abordar este tema porque, no decorrer da semana em que redijo<br />

esta matéria, presenciei dois fatos que corroboram a sua aplicabilidade no<br />

aftermarket automotivo. O primeiro aconteceu quando um empresário a<br />

quem venho prestando consultoria em planejamento me explicava a razão<br />

do seu procedimento ao evidenciar, em e-mail ao gestor de suprimentos de<br />

importante cliente, o seu desapontamento diante de um princípio de endurecimento<br />

nas relações ante a impossibilidade de concessão de exclusividade<br />

para um novo produto. Se tal exclusividade não fosse concedida, então<br />

também os demais fornecimentos estariam comprometidos, porque faziam<br />

parte do mesmo pacote, na visão do comprador. Em seu e-mail, meu cliente<br />

evidenciou que, para o comprador, este novo produto significava apenas<br />

uma parte do seu portfólio de produtos. Para ele, no entanto, seria o principal<br />

produto, num horizonte de tempo não muito longo.<br />

Aposto que esta história é familiar para muitos dos nossos leitores, acostumados<br />

a todo tipo de pressão por parte das montadoras, em particular, ou<br />

mesmo de sistemistas que absorveram parte dos procedimentos dos seus<br />

principais clientes – as montadoras –, numa clara evidenciação do toyotismo<br />

impregnado nas entranhas do oligopólio característico desta estrutura<br />

de mercado. Como, aliás, de tantas outras, ao redor do mundo e, particularmente,<br />

nas economias emergentes.<br />

Como num jogo de xadrez, o movimento de uma das peças de um lado,<br />

pensado e calculado levando em consideração as inúmeras possibilidades<br />

de ação do outro lado, é analisado à exaustão. Para cada ação, quanto mais<br />

conhecidas as possíveis reações, melhores as chances de neutralização das<br />

mesmas com outras possíveis ações. Dá pra sentir a quantidade de alternativas<br />

que são analisadas a cada mudança de um simples peão, de uma casa<br />

para outra? Digo “simples peão” porque esta é uma das peças mais vulneráveis<br />

do jogo, com passos relativamente limitados, sendo peça fartamente<br />

utilizada para envolvimento das peças estratégicas do adversário (percebem<br />

alguma analogia no cotidiano?).<br />

No relacionamento comercial estes movimentos se processam de forma<br />

intuitiva, na maioria das vezes: “Vou fazer assim, porque ele vai reagir assado”.<br />

Como num jogo de xadrez, a percepção dos detalhes, a sequência dos<br />

movimentos e a previsão sobre os passos seguintes requerem uma profunda<br />

atenção. Vou repetir: percepção dos detalhes (a maioria dos executivos<br />

não sabe lidar com os detalhes, preferindo ações “a granel”); sequência dos<br />

movimentos (a necessidade de lidar com várias informações ao mesmo<br />

tempo prejudica a lembrança dos atos anteriores); previsão sobre ações<br />

futuras (a ausência de uma sistemática para isso afeta negativamente este<br />

importante exercício). É aqui, nesta previsão sobre ações futuras, que se<br />

concentram os fundamentos da Teoria dos Jogos e sua ampla possibilidade<br />

de utilização. No caso das atitudes em relação ao novo produto, as reações<br />

do comprador estavam mentalmente listadas. Sua formalização seria mera<br />

consequência destas reações, levando à continuidade das operações com os<br />

produtos tradicionais e uma ampla abertura para a negociação do novo produto<br />

com outros compradores. Uma matriz de payoffs que evidencia as vantagens<br />

e desvantagens da concessão de exclusividade, para ambas as partes,<br />

poderia ser assim desenhada:<br />

MATRIZ DE PAYOFFS<br />

Empresa A<br />

Concede<br />

exclusividade<br />

Abre para terceiros<br />

Empresa B<br />

Explora<br />

convenientemente<br />

Não explora<br />

10 , 10 3 , 3<br />

20 , 5 15 , 2<br />

A concessão de tal exclusividade pela Empresa A pode ser explorada convenientemente<br />

ou não pela parte receptora, ou seja, pela Empresa B. Os<br />

benefícios decorrentes, traduzidos livremente pela indicação de uma<br />

dimensão numérica aleatória na matriz de payoffs, indicam que a Empresa A<br />

teria um benefício maior com a exploração do novo produto. Para a Empresa<br />

B, tal exploração seria igualmente benéfica, na mesma proporção. No entanto,<br />

abrindo a possibilidade de exploração do novo produto para terceiros, a<br />

Empresa A obteria benefícios consideravelmente maiores, reduzindo a<br />

penetração do novo produto pela Empresa B que, se não explorasse convenientemente<br />

tal possibilidade, teria benefícios ainda inferiores ao obtido<br />

pela exclusividade. Daí o seu interesse em tal concessão, independentemente<br />

de agir ou não de forma proativa no sentido de ampliação dos negócios<br />

com o novo produto. Para a Empresa A, o quadrante que indica a melhor<br />

posição, independentemente do que faria a Empresa B, seria a abertura da<br />

exploração para todos os players deste mercado. Observe-se que, na impossibilidade<br />

de obtenção da exclusividade e ampla exploração das oportunidades<br />

de mercado – o “melhor dos mundos” para a Empresa B – sua segunda<br />

melhor opção seria exatamente a de exploração destas oportunidades,<br />

ainda que sem a exclusividade. Há aqui um “equilíbrio de Nash”, que será<br />

explicado mais à frente.<br />

O segundo fato que corrobora a ampla possibilidade de aplicação desta<br />

ferramenta como instrumento de decisão, a que nos referimos no início<br />

desta matéria, diz respeito à decisão de utilização da competição como ele-


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8 ECONOMIA E GESTÃO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

mento de alavancagem de resultado. Visto sob outro prisma, significa fugir<br />

à concorrência predatória, característica de oligopólios sedentos por uma<br />

ampliação da participação de mercado, para obtenção dos benefícios relacionados<br />

a economias de escala, diluição de custos fixos e outros. Ao tratar<br />

de reduções de preços praticados pelo concorrente, é preciso considerar<br />

que a rivalidade pode ser substituída pela colaboração. A figura que poderia<br />

ilustrar esta visão seria mais ou menos aquela dos burrinhos amarrados que<br />

disputam o alcance, cada um por seu lado, da moita de capim. Fazem uma<br />

força danada e não conseguem alcançar seu objetivo. Percebem, então, que<br />

poderiam se unir na comilança de uma das moitas e, depois, na outra. Com<br />

muito menos esforço e com pleno alcance dos objetivos. Veja como isso<br />

ficaria explícito numa matriz de payoffs que traduz os fundamentos da<br />

Teoria dos Jogos e sua própria razão de ser:<br />

MATRIZ DE PAYOFFS<br />

Empresa X<br />

Ao diminuir os preços, ambas as empresas terão uma redução do seu<br />

volume de lucro, na hipótese de que tal redução de preço não proporcionará<br />

uma expansão da quantidade na mesma proporção da redução de preço.<br />

Se a Empresa Y reduzir seu preço, mas a Empresa X mantiver seus preços,<br />

ainda assim a Empresa X terá algum lucro. O mesmo efeito se observa na<br />

hipótese de redução do preço de X e manutenção do preço de Y. Mas – e aí<br />

está o chamado “equilíbrio de Nash”, em que cada um está fazendo o<br />

melhor que pode independentemente da ação do outro – a não diminuição<br />

do preço por qualquer uma das empresas é a melhor opção, porque assim<br />

procedendo se mantém o indispensável volume de lucro, elemento vital<br />

para a sobrevivência e perpetuação das empresas.<br />

Quer receber a primeira matéria sobre esta ferramenta? Mande-me um<br />

e-mail e eu lhe envio o arquivo, ok?<br />

fauzi@balcaoautomotivo.com.br<br />

Diminui<br />

preço<br />

Não diminui<br />

preço<br />

Empresa Y<br />

Diminui preço<br />

Não diminui preço<br />

-10 , -10 -10 , 3<br />

3 , -10 5 , 5<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

FAUZI TIMACO JORGE<br />

*Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode<br />

ser acessado pelo e-mail fauzi@balcaoautomotivo.com.br


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10<br />

DE BALCÃO<br />

PARA BALCÃO<br />

Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Balconistas pedem mais<br />

treinamento no trabalho<br />

Segundo os profissionais, a frequência de palestras dos<br />

fabricantes é de duas a três vezes por ano e são apenas<br />

de apresentação de produto e não técnicas<br />

Por: Simone Kühl<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Com o aumento da frota circulante,<br />

novos modelos, diversidade<br />

de peças e produtos e<br />

tecnologias mais modernas é preciso<br />

se atualizar constantemente. O balconista<br />

deve estar preparado para<br />

atender o cliente com o respaldo<br />

técnico da fábrica.<br />

No entanto, não é isso o que<br />

acontece, falta investimento em treinamento,<br />

palestras e muita informação<br />

técnica que as fábricas não<br />

transmitem ao varejo. Muitas ainda<br />

não oferecem o catálogo e são inacessíveis<br />

através do 0<strong>80</strong>0.<br />

De acordo com os balconistas<br />

entrevistados, a carência em treinamento<br />

para o varejo é grande, os<br />

profissionais precisam agir por si<br />

para ter a informação técnica, através<br />

de pesquisas na internet e<br />

aprendizado no dia-a-dia.<br />

FALTA DE INCENTIVO<br />

O incentivo dos fabricantes para<br />

atualizar o balconista é pouco,<br />

segundo Anderson Flirentino Santos<br />

de Souza, da Oriental Auto Peças, de<br />

São Paulo (SP). “Precisamos de mais.<br />

ANDERSON FLIRENTINO SANTOS DE SOUZA,<br />

DA ORIENTAL AUTO PEÇAS<br />

Recebemos catálogo, mas com a<br />

diversidade de peças a informação<br />

técnica não chega até nós”.<br />

Para Rodrigo Carlos Bispo Forte,<br />

chefe dos balconistas da Auto Peças<br />

Gisela Ltda., em Santo André (SP), a<br />

falta de incentivo vem também dos<br />

dois lados, tanto do fabricante que<br />

não oferece treinamento como da<br />

autopeça que não investe na qualificação<br />

do profissional.<br />

Outro fator é o alto custo para se<br />

atualizar. “Quando aparecem oportunidades<br />

de cursos e treinamentos<br />

o investimento é alto demais, o que<br />

impede o profissional de participar”,<br />

lamenta.<br />

Sidnei da Silveira, da Aladim<br />

Autopeças e Acessórios, de São<br />

Bernardo do Campo (SP), também<br />

comenta a falta de atenção. “Depois<br />

do lançamento de algum produto só<br />

recebemos um folder, aprendemos<br />

no dia-a-dia”.<br />

E para Edson Aparecido Pinheiro,<br />

da Castro Autopeças de São Paulo<br />

(SP), a realidade também é a mesma.<br />

Segundo ele o acesso aos catálogos<br />

tem que ser solicitado muitas vezes<br />

por meio de outra empresa e não<br />

pelo fabricante.<br />

APRESENTAÇÃO DO PRODUTO X<br />

TREINAMENTO TÉCNICO<br />

Durante o ano Rodrigo conta que<br />

a fábrica costuma realizar em média<br />

duas palestras. “As palestras são simples,<br />

apenas apresentando o produto.<br />

Eles não oferecem o treinamento<br />

técnico, que é o que precisamos”.<br />

Anderson também comenta que o<br />

treinamento técnico não existe, a<br />

fábrica oferece apenas palestras para<br />

divulgar o produto. “E isso só acontece<br />

no máximo três vezes por ano,<br />

não temos a base técnica que precisamos,<br />

temos que aprender no<br />

dia-a-dia”.<br />

Para Sidnei, o treinamento também<br />

não acontece. “As fábricas não<br />

oferecem, só temos contato com elas<br />

em casos de garantia. Contudo, existem<br />

empresas difíceis de atender<br />

através de 0<strong>80</strong>0”.<br />

“É um ou outro fabricante de<br />

peças que faz treinamento, deveríamos<br />

ter muito mais. E o fabricante<br />

de veículo também deveria promover<br />

treinamento e enviar o<br />

catálogo ‘explodido’ do automóvel”,<br />

declara Edson.<br />

BUSCA PELA ATUALIZAÇÃO<br />

Para estar por dentro de todas as<br />

novidades de peças e serviços,<br />

Rodrigo conta que a internet é sua<br />

maior fonte de pesquisa, além das<br />

revistas e jornais do segmento. “Os<br />

fornecedores não oferecem nada,<br />

temos que agir por conta própria”.<br />

Já Anderson é bem categórico:<br />

“Me atualizo na raça, busco através<br />

do meu dia-a-dia aprender sobre os<br />

produtos, me orientar através dos<br />

catálogos. A toda hora surgem novos<br />

modelos, precisamos buscar por<br />

conta própria a atualização”.<br />

Sidnei conta que o aprofundamento<br />

técnico é feito através da<br />

internet, sites especializados, contatos<br />

com concessionárias quando<br />

existe uma peça nova e na prática<br />

durante os atendimentos na loja.<br />

E Edson também comenta que se<br />

atualiza através da internet. “Busco<br />

através de pesquisas, além do dia-adia<br />

de trabalho, quando o mecânico<br />

traz o modelo e por meio de ligações<br />

para alguns fabricantes, como a LuK,<br />

que nos dá total suporte”.<br />

DEFICIÊNCIA NA ÁREA DE<br />

PROMOÇÃO DE VENDAS<br />

O promotor de vendas, que deveria<br />

ter um contato mais estreito com<br />

o balconista e estimular a venda,<br />

hoje se relaciona direto com o comprador<br />

da autopeça. Além disto,<br />

outro destaque é a ausência de<br />

conhecimento técnico do promotor<br />

sobre os itens com que atua.<br />

“Não temos contato com os fabricantes.<br />

E o promotor de vendas, que<br />

seria o contato com a fábrica, se<br />

relaciona apenas com o comprador<br />

da loja, ficamos distante deles. Eles<br />

não fazem ações com os balconistas”,<br />

aponta Rodrigo.<br />

Anderson também compartilha da<br />

mesma necessidade. “O promotor se<br />

relaciona mais com o comprador da<br />

loja, tem pouca ação conosco. A<br />

garantia e o contato com a fábrica<br />

são via distribuidor”.<br />

Na loja em que trabalha, Sidnei<br />

comenta que o atendimento do promotor<br />

de vendas também é muito<br />

superficial. “Apenas quando é lançamento<br />

que eles aparecem para mostrar<br />

o produto, não oferecem uma<br />

base técnica”.<br />

RODRIGO CARLOS BISPO FORTE,<br />

DA AUTO PEÇAS GISELA LTDA


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DE BALCÃO<br />

PARA BALCÃO<br />

12 Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

SIDNEI DA SILVEIRA,<br />

DA ALADIM AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS<br />

FUTURO DOS BALCONISTAS<br />

Para Anderson, que hoje estuda<br />

marketing, o futuro da profissão do<br />

balconista está ameaçado. “Os antigos<br />

estão ficando velhos e os novos<br />

não querem trabalhar na área, por<br />

falta de investimento na qualificação<br />

técnica do profissional”.<br />

Rodrigo também aponta outro<br />

fator que compromete a profissão: a<br />

falta de investimento do gestor no<br />

conhecimento técnico dos funcionários,<br />

o que influencia na escassez de<br />

bons profissionais no varejo.<br />

Neste sentido, Sidnei reflete que<br />

as fábricas ainda deixam muito a<br />

desejar com relação aos balconistas.<br />

“O balconista é quem oferece o produto,<br />

deveríamos ter um embasamento<br />

mais técnico para repassar<br />

ao cliente”.<br />

Para Edson o relacionamento com<br />

o fabricante, tanto de veículos quanto<br />

de peças deveria ser maior. “O<br />

promotor de vendas nos dá suporte<br />

quando precisamos, mas o 0<strong>80</strong>0 do<br />

fabricante é um problema, no mínimo<br />

perdemos 1 hora quando<br />

vamos ligar”.<br />

EXPECTATIVAS DE TREINAMENTOS<br />

Outro ponto abordado pelos balconistas<br />

é a ausência do relacionamento<br />

com os fabricantes, que não<br />

se preocupam em estreitar este relacionamento<br />

e querer conhecer quais<br />

as reais necessidades no dia-a-dia.<br />

Uma das áreas que mais necessita<br />

de investimentos em treinamentos<br />

na opinião de Rodrigo é a linha de<br />

injeção eletrônica. “Há muitas dúvidas<br />

nessa área, contudo todo conhecimento<br />

técnico por parte dos fabricantes<br />

é válido. Precisamos de atualizações<br />

constantes”.<br />

Sidnei também aponta o treinamento<br />

em injeção como necessidade.<br />

Além disto, ele sugere treinamentos<br />

na área de gestão de empresas<br />

e estoque, atendimento ao cliente<br />

e situações de garantia.<br />

Já Anderson enfatiza a importância<br />

do relacionamento com as fábricas<br />

para que se consiga identificar<br />

quais as necessidades de cursos.<br />

“Deveriam ser oferecidos mais treinamentos<br />

com foco técnico, como se<br />

aplica e qual a necessidade da peça<br />

no carro”.<br />

“Todo treinamento é bem-vindo”,<br />

destaca Edson. Como áreas que precisam<br />

de mais informações, ele<br />

aponta a embreagem e as correias<br />

que mudam a todo instante. Além<br />

disto, as empresas deveriam oferecer<br />

mais catálogos e treinamentos<br />

técnicos no lugar de palestras.<br />

MAIS AÇÕES PARA OS BALCONISTAS<br />

Iniciativa das fábricas apenas para<br />

os reparadores, a visita à fábrica<br />

também é cobrada pelos balconistas.<br />

Além de ser uma forma de estreitar o<br />

relacionamento, incentiva a venda<br />

do produto e agrega mais conhecimento<br />

a este profissional.<br />

Rodrigo comenta: “Os vendedores<br />

também precisam conhecer a fábrica,<br />

pois muitas vezes quem vai comprar<br />

é o consumidor final e precisamos<br />

ter toda a informação possível<br />

sobre o produto”.<br />

Para Sidnei, a visita à fábrica também<br />

deveria acontecer com maior<br />

frequência. “Antigamente visitávamos,<br />

a fábrica precisa mostrar ao<br />

balconista todo o processo de desenvolvimento<br />

do produto”.<br />

Ele ainda emenda: “O fabricante<br />

tem que pensar também no balconista<br />

e não apenas no mecânico. Eu, por<br />

exemplo, não sei como é fabricado<br />

um amortecedor, e caso dê algum<br />

defeito não irei conseguir responder<br />

ao cliente”.<br />

Já Anderson também aponta que<br />

além das iniciativas para promover<br />

ações que agreguem mais conhecimento<br />

técnico, o estreitamento do<br />

relacionamento balconista e fábrica<br />

deve ser valorizado, de forma a estimular<br />

ainda mais as vendas.<br />

Como sugestão, Edson fala sobre<br />

o desenvolvimento de vídeos de<br />

montagem. “A Nytron recentemente<br />

apresentou um vídeo de montagem e<br />

isto é válido tanto para o balconista<br />

como para o mecânico. O vídeo é<br />

mais prático, nos mostra o que não<br />

pode ser feito”.<br />

Entre outras ideias, ele também<br />

sugere pequenas modificações nos<br />

catálogos que poderiam ajudar mais,<br />

como no catálogo de velas, mostrar a<br />

OUTRA REALIDADE<br />

ATLANTA AUTO PEÇAS E ACESSÓRIOS<br />

EDSON APARECIDO PINHEIRO,<br />

DA CASTRO AUTOPEÇAS<br />

quantidade de velas do veículo, e no<br />

catálogo de correias mostrar a ilustração<br />

da montagem do item.<br />

JOSECAR DISTRIBUIDORA DE AUTOPEÇAS<br />

Em outros modelos de lojas, como a Josecar Distribuidora de Autopeças e a<br />

Atlanta Auto Peças e Acessórios, que são maiores, a realidade em treinamento<br />

é diferente, visto que ambas possuem um auditório para a realização<br />

dos mesmos.<br />

De acordo com Sidclei dos Santos Sousa, analista de Marketing da Atlanta, os<br />

treinamentos ocorrem toda quarta-feira. “Os temas são situações do dia-adia,<br />

informações técnicas e todo o tipo de dúvidas que eles têm”.<br />

Para isto, a Atlanta entra em contato com as fábricas que oferecem o treinamento<br />

no auditório da loja ou através do gerente técnico da empresa. “Nunca<br />

iniciamos uma linha sem antes receber um treinamento”, enfatiza.<br />

Na Josecar, segundo Carlos Maia, gerente Comercial, os treinamentos também<br />

ocorrem todo o mês. “Investimos muito em treinamentos, os balconistas precisam<br />

ter o argumento técnico, temos que dar este suporte”.<br />

Temos um auditório preparado para isto, realizamos os treinamentos junto<br />

com os fabricantes, também promovemos trabalho com os promotores de<br />

vendas, temos manual de procedimentos, regras de postura e treinamento de<br />

coach para líderes”.<br />

Carlos ainda comenta que para estar sempre atualizado o profissional<br />

também precisa correr atrás. “Hoje existem cursos do Sebrae e de outras<br />

empresas do segmento de graça, o balconista também deve procurar e se<br />

inscrever”, conclui.


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14 CAPA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Formalização sem saída<br />

Em se tratando de legislação tributária, o SPED veio<br />

como uma revolução digital com o processamento em<br />

um único local de todas as informações do contribuinte.<br />

Quem não se adaptar...<br />

Por: Karin Fuchs<br />

Cada vez mais, o governo, seja na<br />

esfera federal, estadual ou municipal,<br />

vem apertando o cerco e não<br />

há mais lugar para quem ainda insiste<br />

em trabalhar na informalidade. Depois<br />

da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)/DANFE,<br />

mudanças na legislação vieram com o<br />

Sistema Público de Escrituração Digital<br />

(SPED), Escrituração Fiscal e SAT (ver box<br />

com as especificações).<br />

Segundo Márcio Bertolini, consultor<br />

do Sebrae-SP, em se tratando do universo<br />

empresarial as mudanças são frequentes,<br />

principalmente pelo País estar<br />

em constante mutação no que tange ao<br />

ambiente de negócios e com as regras já<br />

estabelecidas na legislação tributária é<br />

preciso ficar atento às mudanças.<br />

“Entre as mudanças que vieram, uma<br />

delas é a adoção do Fisco pelo SPED,<br />

desenvolvido com o objetivo de unificar<br />

em uma grande base de dados todas as<br />

informações fiscais, tributárias e operacionais<br />

dos contribuintes. O intuito é<br />

facilitar o controle da aplicação da legislação<br />

por parte das empresas, combater<br />

a sonegação fiscal, provendo o cruzamento<br />

de informações feitas pelas secretarias<br />

das Receitas através da tecnologia<br />

da informação”, especifica.<br />

O resultado, diz ele, “traz competitividade<br />

para o mercado. E o fato de estar<br />

formalmente inscrito na Junta<br />

Comercial, ter o CNPJ, não significa que<br />

não se pratique alguma atividade pela<br />

metade, como, por exemplo, compra de<br />

peças no mercado negro e revendê-las<br />

sem nota. É engano o empresário achar<br />

que vai economizar desta forma, que a<br />

sonegação fará com que alguns valores<br />

deixem de sair do caixa da empresa, pois<br />

nem ele terá controle dessa mercadoria”,<br />

informa.<br />

Além disso, Bertolini destaca também<br />

que a primeira coisa que uma insti-<br />

tuição bancária pede quando é solicitada<br />

uma linha de crédito é o faturamento da<br />

empresa. “E quem sonega tem o seu<br />

faturamento aquém da sua realidade,<br />

logo, a taxa que poderia ser atrativa,<br />

acaba sendo maior. Vale a pena estar<br />

legal e formal, o beneficiado é o próprio<br />

empresário. Claro que sabemos da alta<br />

carga tributária, que tem muita coisa a<br />

ser feita, mas do ponto de vista geral o<br />

resultado é sempre positivo. A imagem<br />

de uma marca é construída dentro desse<br />

tipo de ação também”.<br />

Ele informa também que o prazo para<br />

as empresas se adaptarem ao SPED já<br />

está em vigor, caminhando para que de<br />

forma exponencial todas as organizações<br />

estejam em dia com as suas obrigações.<br />

“É importante o empresário entender<br />

que este não é mais um problema do seu<br />

departamento de tecnologia ou do seu<br />

contador, mas sim dele, que precisa ter o<br />

controle de todas as fases e processos<br />

dentro da empresa. Cada ano que passa,<br />

institui-se uma modalidade nova dentro<br />

do SPED e ele precisa estar em dia”.<br />

E para tanto, Bertolini lembra que é<br />

preciso se valer de muita informação e<br />

estar preparado. “Exatamente onde entra<br />

o papel do Sebrae, do Sincopeças e de<br />

todas as instituições que estão com o intuito<br />

de fortalecer as categorias e setores.<br />

Assim, a parceria do Sebrae com o setor de<br />

autopeças visa, além de esclarecer, capacitar<br />

também o empresário”, conclui.<br />

CAMINHO SEM VOLTA<br />

Para o consultor Nelson Bruxellas<br />

Beltrame, sócio-diretor da DataCustos, é<br />

muito difícil pensar hoje em trabalhar<br />

sem ser formalizado. “Com o advento<br />

das notas fiscais eletrônicas, o Fisco tem<br />

a capacidade de rastrear todas as movimentações<br />

entre empresas e as transações<br />

feitas com cartões de crédito ou<br />

débito no balcão são rastreadas. Não é<br />

aconselhável imaginar que se torna<br />

sustentável trabalhar sem estar<br />

regular”, alerta.<br />

Em relação às últimas regras, ele valida<br />

que o SPED, relatório que as empresas<br />

têm que apresentar mostrando toda a<br />

movimentação de entrada e saída das<br />

mercadorias, é mais do que elas faziam<br />

antes e com isso elas expõem toda a<br />

questão tributária. “Ele já é obrigatório e<br />

não requer grande mudança para adaptação.<br />

São softwares de comunicação<br />

com o Fisco, a partir de sistemas que<br />

migram as informações para esta base e<br />

para o Fisco”, explica.<br />

Na prática, Beltrame destaca que o<br />

empresário tem que ter em mente que a<br />

legislação tem que ser seguida à risca.<br />

“Assim, efetivamente os impostos têm<br />

que entrar nas contas de preços. Ou seja,<br />

o empresário tem que ter a consciência<br />

que seus custos têm que estar cobertos<br />

com as margens das operações, pois não<br />

existe espaço para manobras fiscais”.<br />

Como resultado, o consultor avalia<br />

que o mercado fica em pé de igualdade<br />

em termos de competitividade. “E quem<br />

é mais competente, tem mais estratégia,<br />

consegue se diferenciar”, finaliza.<br />

• Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)/DANFE: A NF-e é o modelo<br />

nacional de documento fiscal eletrônico, emitida e armazenada eletronicamente,<br />

que tem como finalidade documentar, para fins fiscais, as<br />

operações e prestações tributadas pelo ICMS (Imposto sobre Circulação<br />

de Mercadorias e Serviços) e pelo IPI (Imposto sobre Produtos<br />

Industrializados). Já o DANFE é o Documento Auxiliar de Nota Fiscal<br />

Eletrônica, utilizado para acompanhar o trânsito da mercadoria.<br />

• Sistema Público de Escrituração Digital (SPED): Marca a etapa<br />

de transmissão digital e tem o objetivo de informatizar a relação entre o<br />

fisco e os contribuintes trazendo benefícios à sociedade e ao governo.<br />

• SAT FISCAL: É o Sistema de Autenticação e Transmissão, responsável<br />

por emitir o Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e), mediante assinatura<br />

digital gerada com base em certificado digital atribuído ao contribuinte,<br />

de forma a garantir a sua validade jurídica.<br />

• Escrituração Fiscal Digital (EFD): É um arquivo digital, que se<br />

constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de<br />

outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da<br />

Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração<br />

de impostos referentes às operações e prestações praticadas<br />

pelo contribuinte.


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16 CAPA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

MÁRCIO BERTOLINI,<br />

CONSULTOR DO SEBRAE-SP<br />

CONHECER O SEU NEGÓCIO<br />

Em se tratando de planejamento<br />

tributário, Eugênio Ribeiro Junior, professor<br />

de planejamento e contabilidade<br />

tributária da Trevisan Escola de<br />

Negócios, destaca que o ponto primordial<br />

é conhecer o seu próprio negócio.<br />

“Toda e qualquer empresa para fazer<br />

um planejamento tributário precisa<br />

conhecer o ramo de negócio dela. Os<br />

impostos são iguais para todos, mas<br />

cada empresa tem seu negócio próprio”,<br />

destaca.<br />

Como exemplo, ele cita que o setor<br />

de autopeças foi um dos primeiros<br />

grupos a serem enquadrados na<br />

Substituição Tributária. “As empresas<br />

ficaram com medo que o seu custo<br />

fosse onerado e não necessariamente<br />

foi o que aconteceu, pois muitas vezes<br />

a autopeças passa a ser o substituto,<br />

antecipa na cadeia, ou muitas vezes é<br />

o substituído quando compra direto<br />

da indústria. Assim, o importante é<br />

NELSON BRUXELLAS BELTRAME,<br />

SÓCIO-DIRETOR DA DATACUSTOS<br />

saber como montar o seu custo e agregar<br />

os novos valores de impostos”.<br />

No caso de quem vende para<br />

outros Estados, ele alerta que todo o<br />

planejamento tem que ser elaborado.<br />

“Quem vende para outro Estado tem o<br />

imposto, mas muitos não sabem por<br />

desconhecerem a legislação que<br />

podem tomar o crédito extemporâneo”,<br />

explica.<br />

Outro ponto abordado por Junior<br />

diz respeito à opção de compras de<br />

empresas enquadradas<br />

no Simples ou em Lucro<br />

Real. “Há o mito de que<br />

é mais vantajoso pelo<br />

Simples, cujo valor de<br />

uma peça, por exemplo,<br />

fica em R$ <strong>80</strong>0,00,<br />

enquanto que de uma<br />

empresa de Lucro<br />

Real a mesma custa<br />

R$ 1.000,00. No entanto,<br />

se não tiver Substituição<br />

Tributária nessa peça, o<br />

crédito é de 27,5%,<br />

enquanto que pelo<br />

Simples o crédito é bem<br />

pouco. Portanto, não<br />

é só uma questão de<br />

preço que tem ser<br />

avaliada”, ensina.<br />

O professor destaca<br />

que Planejamento<br />

Tribu-tário não é só<br />

sobre as vendas. “Tem que olhar para<br />

econômico, a rentabilidade e o financeiro,<br />

que é o caixa com visão nos tributos.<br />

Tributos são únicos, mas para<br />

aplicá-lo dentro da minha empresa é<br />

preciso conhecer o negócio”.<br />

Além disso, ainda no que tange à<br />

Substituição Tributária, ele destaca<br />

que as empresas têm que conhecer<br />

os regimes especiais, o regime especial<br />

de cada Estado, para se enquadrar.<br />

“Cada empresa tem que entrar<br />

com o seu regime especial.<br />

Recentemente, o decreto lei<br />

13/2012, que se refere ao ICMS de<br />

produtos importados, estabeleceu<br />

uma alíquota de 4% nas operações<br />

interestaduais. Na prática houve uma<br />

redução do imposto que deve ser<br />

repassada a toda a cadeia. Mas, para<br />

isso, tem que exigir do fornecedor”,<br />

conclui.<br />

BASE PARA O CRESCIMENTO<br />

Presidente do Sincopeças Nacional<br />

e do Sincopeças-CE, Ranieri Leitão<br />

enfatiza que só é possível crescer<br />

quando se está na formalidade. “Ao<br />

contrário, ela não sai do mesmo lugar,<br />

tudo fica travado, desde as instituições<br />

financeiras e bancos governamentais<br />

que não a atenderão, como também<br />

as entidades. Essa empresa fica isolada<br />

do mercado”, enfatiza.<br />

Segundo ele, em relação às<br />

mudanças na legislação,<br />

tem sido<br />

“ Quem vende<br />

para outro Estado<br />

tem o imposto,<br />

mas muitos não<br />

sabem por<br />

desconhecerem a<br />

legislação que<br />

podem tomar<br />

o crédito<br />

extemporâneo<br />

feito um grande<br />

trabalho em seu<br />

Estado e também<br />

nas demais regiões<br />

do País. “As empresas<br />

têm que se preparar<br />

e é um trabalho<br />

sistemático<br />

que temos feito<br />

nos reunindo com<br />

várias regiões para<br />

mostrar a necessidade<br />

em aderir a<br />

este projeto que<br />

não tem volta”, diz,<br />

referindo-se ao<br />

SPED e demais<br />

exigências.<br />

O que se nota,<br />

”<br />

diz ele, é que muitas<br />

vezes a empresa<br />

faz de conta que paga um contador<br />

e este faz de conta que faz a contabilidade.<br />

“É o que emperra as empresas<br />

de não crescerem e, além disso, antes<br />

as empresas levavam de 60 a 90 dias<br />

para se formalizar, hoje este prazo fica<br />

em três dias, e a nossa preocupação é<br />

exatamente que as empresas se formalizem<br />

no menor tempo possível.<br />

Especificamente no Ceará, hoje menos<br />

de 5% das autopeças estão na informalidade”,<br />

pontua.<br />

Eugênio Ribeiro Junior, professor de<br />

planejamento e contabilidade tributária<br />

da Trevisan Escola de Negócios<br />

NA PRÁTICA<br />

Dando o seu exemplo, José Dionísio<br />

Gobbi, empresário capixaba do grupo<br />

Motocap, tem todos os processos<br />

informatizados atendendo às exigências<br />

fiscais e tributárias. “Hoje, não<br />

existe mais a possibilidade das empresas<br />

trabalharem sem estar totalmente<br />

legalizadas, a receita estadual e consequentemente<br />

a federal fazem essa<br />

exigência”, comenta.<br />

E para isso, diz ele: “tem que ter<br />

estruturas de softwares homologados<br />

e física, que engloba a parte de equipamentos.<br />

Hoje a informática é uma<br />

necessidade, dificilmente as empresas<br />

conseguem sobreviver sem ter o controle<br />

de estoque informatizado. Além<br />

disso, na questão de emissão de nota<br />

fiscal eletrônica, o Cupom Fiscal<br />

Eletrônico (CF-e) é justamente a integração<br />

da venda efetiva, a partir da<br />

emissão do documento fiscal e tem<br />

também a questão do SPED que está<br />

sendo cobrado em determinados<br />

níveis. Tudo exige mais do empresário<br />

que precisa estar muito antenado com<br />

tudo o que acontece para estar totalmente<br />

atuando na formalidade”,<br />

analisa.<br />

Isso porque todas as informações<br />

sobre as movimentações são passadas<br />

diretamente para as Receitas e qualquer<br />

anomalia que venha a ocorrer é<br />

detectada de forma automática. “O<br />

que temos observado é que cada dia o<br />

seu negócio fica mais controlado pelos<br />

órgãos fiscalizadores. Não se consegue<br />

fazer uma operação ilícita pelo SPED,<br />

por exemplo. Com ele, todos terão que<br />

trabalhar da mesma forma e a perspectiva<br />

é que iguale todo mundo no<br />

mesmo nível”.<br />

O mais positivo, de acordo com<br />

Gobbi, é a concorrência que fica de igual<br />

para igual. “Hoje, infelizmente algumas<br />

pessoas trabalham de forma errada e,<br />

consequentemente, comprometem os<br />

que trabalham de forma correta, pois os<br />

custos são maiores para quem paga<br />

EUGÊNIO RIBEIRO JUNIOR, PROFESSOR DE<br />

PLANEJAMENTO E CONTABILIDADE<br />

TRIBUTÁRIA DA TREVISAN ESCOLA DE NEGÓCIOS


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18 CAPA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

RANIERI LEITÃO, PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS<br />

NACIONAL E DO SINCOPEÇAS-CE<br />

JOSÉ DIONÍSIO GOBBI, EMPRESÁRIO CAPIXABA<br />

DO GRUPO MOTOCAP, DE COLATINA<br />

ANA PALMIRA NERI, PROPRIETÁRIA DA ATLANTA<br />

AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS, DE SÃO PAULO (SP)<br />

ALEXANDRE LIMA,<br />

DIRETOR GERAL DO GRUPO APUL (RS)<br />

impostos e compra mercadorias com<br />

nota fiscal. Mas o que temos notado é<br />

que todos estão se adequando, pois os<br />

nossos fornecedores estão exigindo. A<br />

própria Nota Fiscal Eletrônica não é validada<br />

se a empresa não estiver legalizada,<br />

o que já é uma filtragem. Observamos<br />

que a cultura da informalidade está<br />

mudando e todos buscando se formalizar”,<br />

conclui.<br />

Proprietária da Atlanta Autopeças e<br />

Acessórios, Ana Palmira Neri conta<br />

que eles foram um dos pioneiros na<br />

implantação de um sistema de informatização<br />

muito bem estruturado. “E<br />

foram surgindo novas situações que<br />

tivemos que estar sempre nos atualizando”,<br />

recorda-se.<br />

Especificamente a implantação da<br />

Nota Fiscal Eletrônica não foi uma<br />

tarefa fácil. “Foi difícil, deixamos a critério<br />

do nosso contador e, em relação<br />

ao SPED, nós temos um profissional<br />

interno de Tecnologia da Informação<br />

que faz todo o controle em conjunto<br />

com a Contabilidade, principalmente<br />

na parte de fornecimento que é mensal<br />

e tem que ser feito corretamente<br />

para não haver problemas com a fiscalização”,<br />

especifica.<br />

O resultado, avalia Ana, é confiabilidade<br />

e competitividade em pé de<br />

igualdade. “Todo esse processo gera<br />

confiança tanto para os funcionários<br />

como para os clientes, pois eles sentem<br />

que temos atendido em todos os<br />

sentidos. Além disso, em relação ao<br />

mercado a competitividade se torna<br />

de igual para igual e é preciso que seja<br />

em todo o conjunto, independentemente<br />

do tamanho da empresa. Tem<br />

que ser correto, não há como escapar”,<br />

defende.<br />

DIFERENÇAS ENTRE AS CIDADES<br />

No caso específico do Grupo Apul,<br />

que conta com unidades nas cidades<br />

de Santa Maria, São Leopoldo e Porto<br />

Alegre, todas elas no Rio Grande do<br />

Sul, essas várias frentes os obriga a se<br />

atentarem fortemente com a legislação<br />

já que a mesma varia de uma<br />

localidade para outra.<br />

“Além disso, nós trabalhamos com<br />

produtos e serviços e tivemos que<br />

buscar uma assessoria especializada;<br />

um escritório de contabilidade pela<br />

diversidade de legislação. Para exemplificar,<br />

enquanto em São Leopoldo<br />

emite-se uma nota fiscal eletrônica<br />

única para produtos e serviços, em<br />

Porto Alegre é preciso emitir duas<br />

notas, especificamente para cada um<br />

(produto e serviço), explica o diretor<br />

geral do Grupo Apul, Alexandre Lima.<br />

Segundo ele, por atuarem com produtos<br />

e serviços e em diferentes cidades,<br />

tudo isso se torna mais trabalhoso, mais<br />

custoso e exige um maior controle. “E<br />

nós também vendemos equipamentos<br />

nacionais e importados. Imagina o emaranhado<br />

de legislação que temos que<br />

estar sempre atentos”, comenta.<br />

Para dar conta do recado, o Grupo<br />

Apul tem um sistema único, interligado<br />

e online com replicação a cada três<br />

minutos, que permite visualizar as<br />

operações realizadas em todas as cidades.<br />

“Assim, nós temos em um mesmo<br />

programa de informática operacional<br />

todas as peculiaridades, tanto em<br />

relação à classificação fiscal e tributária,<br />

como as legislações municipais.<br />

Fora isso, a tributação nas diferentes<br />

cidades muda para produtos de uma<br />

mesma linha”, destaca.<br />

E mesmo com todo o trabalho,<br />

Lima enfatiza que este é o caminho<br />

para quem quer crescer. “O trabalho<br />

maior foi no início, foi preciso haver<br />

uma mudança cultural para que<br />

todos os envolvidos compreendessem<br />

os benefícios. Hoje, todos os<br />

players estão iguais e em termos de<br />

administração e aprendizado foi<br />

muito bom para nós. O que pode<br />

haver em termos de concorrência é<br />

em relação às empresas inseridas no<br />

Simples, que têm custos menores em<br />

termos de tributação. Nós sentimos<br />

diferença quando participamos de<br />

tributações”, conclui.


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20 INDICADORES Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Setor automotivo começa a reagir<br />

Segundo dados do Sindipeças, mercado apresenta recuperação nestes primeiros meses do ano<br />

Por: Redação<br />

No mês de maio o Sindipeças (Sindicato Nacional da<br />

Indústria de Componentes para Veículos Automotores)<br />

e a Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de<br />

Autopeças) divulgaram o Relatório da Pesquisa Conjuntural do<br />

setor automotivo baseado nos dados de março de 2013.<br />

Os resultados abordados da pesquisa mensal foram realizados<br />

com dados de 87 empresas associadas ao Sindipeças, que<br />

representam 28,6% do faturamento total da indústria de autopeças<br />

no Brasil.<br />

Gráfico 1 – Resultado Nacional<br />

Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças<br />

CRESCIMENTO<br />

A Pesquisa apontou uma alta de 17,18% na comparação com<br />

o mês anterior, e queda de 10,27% no comparativo acumulado<br />

dos últimos 12 meses. No acumulado de janeiro a março de<br />

2013, em relação ao mesmo período de 2012, o faturamento<br />

real consolidado avançou 4,24%.<br />

Todos os segmentos apontaram alta na variação mensal. As<br />

vendas para montadoras registraram alta de 21,03%; as vendas<br />

para o mercado de reposição, 9,61%; exportação, 6,83%; e<br />

intrassetorial, 11,93%.<br />

ESTÍMULO ÀS EXPORTAÇÕES<br />

Durante a Automec 2013, 29 fabricantes brasileiros de autopeças<br />

e 11 importadores estrangeiros realizaram 169 reuniões<br />

de negócios, resultado este da quinta edição do Projeto-<br />

Comprador.<br />

Este projeto é iniciativa do Sindipeças, em parceria com a<br />

Agência Brasileira de Promoção de Exportações e<br />

Investimentos (Apex-Brasil), que trouxe ao Brasil distribuidores<br />

de autopeças da Venezuela, Colômbia, Turquia, Rússia, Grécia,<br />

Argentina, Equador, Alemanha e Tunísia.<br />

Segundo Elias Mufarej, conselheiro do Sindipeças responsável<br />

pela área de reposição, o projeto abre as portas para novos<br />

mercados. “Dessa forma, Apex e Sindipeças trabalham juntos<br />

para tentar reverter a curva negativa da balança comercial<br />

de autopeças”.<br />

Outra importante ferramenta para estimular às exportações<br />

é o Guia Oficial dos Fabricantes de Autopeças Brasileiros, em<br />

parceria com a Apex, cuja terceira edição foi lançada também<br />

na feira.<br />

De acordo com dados da entidade, no ano de 2012 as exportações<br />

brasileiras de autopeças, para 186 países, atingiram a<br />

soma de US$ 10,47 bilhões, 5,9% inferiores às registradas no<br />

ano anterior.<br />

O aumento das importações, que provocou o desequilíbrio<br />

da balança comercial, é consequência principalmente da valorização<br />

do real, que compromete a competitividade do produto<br />

local.<br />

Gráfico 2 – Distribuição do Faturamento por segmento<br />

Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças


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22 INDICADORES Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

PRODUÇÃO INDUSTRIAL<br />

A pesquisa também indicou a capacidade ociosa e as exportações referentes a março de 2013 e a produção industrial das autopeças e<br />

montadoras, sendo 2002 = 100 (que representa o número índice).<br />

Gráfico 3 - Capacidade ociosa x importações<br />

Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças<br />

Gráfico 4 - Produção industrial das autopeças x das montadoras<br />

Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças<br />

RESULTADOS POR ESTADO<br />

Na amostra pesquisada em março, nos cinco Estados em relação à representatividade<br />

e participação no faturamento, São Paulo apresentou 35,5% de participação,<br />

Minas Gerais 14,7%, Rio Grande do Sul 10,7%, Paraná: 7,8%, Santa Catarina 3,0% e<br />

outros: 28,3%.<br />

No cálculo do faturamento real é utilizado como deflator o índice de preços da<br />

Fundação Getúlio Vargas (FGV) IPA-OG-DI Peças e Acessórios para Veículos<br />

Automotores, de periodicidade mensal, para os segmentos de montadoras, reposição<br />

e intrassetorial.<br />

Para o faturamento oriundo das exportações, utiliza-se como deflator a taxa de<br />

variação cambial do dólar comercial – ptax (R$/US$), sendo a média das taxas de conversão<br />

de reais em dólares norte-americanos praticadas ao longo do mês de referência.


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24 TÉCNICA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Cola de silicone: você sabe para que serve?<br />

Para orientar o balconista na hora da venda do produto, fabricantes apontam<br />

quais as corretas práticas quanto à utilização da cola<br />

Por: Simone Kühl<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

De acordo com uma sugestão de<br />

um de nossos leitores, a cola de<br />

silicone ou adesivo selante de<br />

silicone é um produto que ainda levanta<br />

dúvidas na hora da venda, quanto às<br />

características, onde se pode passar e<br />

os cuidados necessários.<br />

Para isto, entramos em contato com<br />

os fabricantes do produto para trazer<br />

mais informações técnicas aos balconistas<br />

a respeito dos tipos de colas<br />

existentes, aplicações, como utilizar e<br />

quais as precauções.<br />

TIPOS EXISTENTES<br />

Edvaldo Schimpl, do departamento<br />

de Marketing da Orbi Química, explica<br />

que o adesivo selante de silicone foi<br />

desenvolvido com o objetivo de vedar<br />

e selar diversas superfícies em diferentes<br />

substratos, sendo do tipo silicone<br />

de cura acética e silicone de<br />

cura neutra.<br />

O silicone de cura acética tem como<br />

características liberar ácido acético<br />

durante o período de cura, resiste a<br />

médias temperaturas (picos de até<br />

170°C) e é impermeável e flexível<br />

depois de curado, indicado para uso<br />

EDVALDO SCHIMPL,<br />

DA ORBI QUÍMICA<br />

em superfícies não porosas.<br />

E o de cura neutra não libera odor<br />

durante o período de cura, resiste a<br />

altas temperaturas (picos de até<br />

340°C), não é corrosivo ao alumínio,<br />

ferro e aço, e tem flexibilidade acima<br />

de qualquer outro material, para uso<br />

em superfícies porosas.<br />

Rodolfo Rodrigues, especialista de<br />

Marketing de Car<br />

Care da 3M do Brasil,<br />

aponta também o<br />

silicone para alta<br />

temperatura, lançamento<br />

este da<br />

empresa, com maior<br />

capacidade de<br />

vedação, que substitui<br />

diversos tipos de<br />

juntas, como as de<br />

papel e cortiça.<br />

O produto tem<br />

“ O que difere os<br />

tipos de silicone<br />

são suas bases<br />

químicas, propriedades<br />

como<br />

resistência mecânica<br />

ao calor e<br />

outras características,<br />

como flexibilidade,<br />

dureza e<br />

até tempo de<br />

vulcanização<br />

”<br />

resistência elevada<br />

de temperatura -<br />

29C° a 315C°, alta<br />

resistência a óleo e à<br />

água, cura rápida, é<br />

flexível, não corrosivo,<br />

não inflamável e<br />

está disponível em<br />

diversas cores.<br />

Sérgio Redondo,<br />

gerente de Negócios<br />

da Henkel para a América Latina, ainda<br />

comenta que os silicones se diferem<br />

pela base química. “Existem os silicones<br />

acético, oxímico, alcoólicos,<br />

entre outros”.<br />

O que difere os tipos de silicone<br />

são suas bases químicas, propriedades<br />

como resistência mecânica ao calor e<br />

outras características, como flexibilidade,<br />

dureza e até tempo<br />

de vulcanização.<br />

Já na Tekbond, de acordo com o<br />

técnico Wilson Ferreira, são fabricados<br />

três tipos de silicone: silicone acético,<br />

silicone neutro e silicone à base d’água,<br />

que possuem diferentes composições<br />

químicas e aplicações.<br />

APLICAÇÕES<br />

Edvaldo orienta que o adesivo de<br />

silicone selante de<br />

cura acética deve ser<br />

aplicado em vidros,<br />

metais que não oxidam,<br />

azulejos, cerâmicas,<br />

superfícies vitrificadas,<br />

louças sanitárias,<br />

boxes e materiais<br />

correlatos, alumínio e<br />

alguns plásticos.<br />

“Pode ser utilizado<br />

em vedações de telhas,<br />

calhas, janelas, esquadrias<br />

de alumínio e box<br />

de chuveiro. Adere à<br />

fibra de vidro, em barcos,<br />

pranchas de surf e<br />

piscinas. Não indicado<br />

para telhas de policarbonato,<br />

vidros laminados,<br />

pedras e granitos<br />

ou superfícies<br />

pintadas”.<br />

Ele complementa<br />

informando que o silicone de cura acética,<br />

após a sua cura torna-se atóxico e<br />

inodoro. E é ideal para a montagem e<br />

vedação de aquários, desde que não<br />

contenha fungicida.<br />

Já o silicone de cura neutra deve ser<br />

aplicado em plásticos, madeira, ferro e<br />

superfícies pintadas, substituição das<br />

juntas convencionais, exceto juntas<br />

espaçadoras, substituição de juntas,<br />

como: cortiças, borrachas, silicones<br />

convencionais, feltros, etc.<br />

“Ele resiste ao óleo, graxa, glicóis,<br />

fluidos de transmissão automática. É<br />

ideal para vedar cárter de óleo, cárter<br />

de transmissão, coletor de admissão,<br />

caixa de termostato, conexões de mangueiras,<br />

caixa de câmbio, tampa do<br />

diferencial, etc.”, emenda Edvaldo.<br />

Sérgio explica que o correto é utilizar<br />

o silicone em peças estampadas e<br />

quando não se tratar de uma junta<br />

espaçadora. “Pois deste modo conseguimos<br />

eliminar as juntas tradicionais<br />

de velumóides, cortiça e papelão”,<br />

orienta Sérgio.<br />

Além disto, pode ser aplicada em<br />

cárteres, bomba d’água, bomba de<br />

óleo, além de outras carcaças e tampas<br />

do motor. “É essencial garantir o contato<br />

pleno do adesivo sobre a superfície,<br />

para tanto, é necessário ter o maior<br />

grau de limpeza possível”,<br />

complementa.<br />

Após o adesivo ser aplicado, a montagem<br />

deve ser feita antes que a vulcanização<br />

se inicie e forme a "pele" no<br />

adesivo. O tempo em aberto varia de<br />

10 a 25 minutos, segundo o gerente<br />

RODOLFO RODRIGUES,<br />

DA 3M DO BRASIL


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26 TÉCNICA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

SÉRGIO REDONDO,<br />

DA HENKEL PARA A AMÉRICA LATINA<br />

de Negócios.<br />

“Nosso silicone acético de alta temperatura<br />

é indicado para aplicação em<br />

tampa de diferencial, tampa de válvulas,<br />

tampa de correia dentada, caixa de<br />

câmbio, tampa de bomba d’água,<br />

cárter e válvula termostática”,<br />

alerta Wilson.<br />

E o silicone de alta temperatura<br />

da 3M pode ser aplicado em cárter<br />

de óleo, tampa de válvula, tampa e<br />

cárter de transmissão, carcaça de<br />

bombas d’água e óleo, caixa de câmbio,<br />

ponta de eixo e termostato,<br />

explica Rodolfo.<br />

VENDA DO<br />

PRODUTO<br />

Na hora da venda<br />

Sérgio orienta que o<br />

balconista informe ao<br />

reparador quanto à<br />

utilização do produto<br />

baseado na peça que<br />

será aplicada, de<br />

forma a considerar a<br />

temperatura de trabalho,<br />

o fluido que<br />

será vedado, a flexibilidade<br />

e resistência à<br />

vibração necessária.<br />

“Durante a aplicação,<br />

o cuidado com<br />

a limpeza é fundamental<br />

para o sucesso.<br />

Outros cuidados<br />

incluem em respeitar<br />

o posicionamento do adesivo sobre o<br />

flange e os tempos de aplicação de<br />

cada produto”, enfatiza Sérgio.<br />

Para aplicação, a área deve estar<br />

limpa, seca e isenta de poeira, gordura<br />

e oleosidade. Para limpeza e<br />

“ Aplicar produto<br />

em excesso fora<br />

da área para a<br />

vedação pode<br />

ocasionar contaminação<br />

do fluido<br />

e o entupimento<br />

de alguns<br />

componentes<br />

desengraxe de metais, recomenda-se<br />

utilizar álcool etílico,<br />

isopropanol ou solvente<br />

adequado<br />

para a superfície<br />

escolhida, e na limpeza<br />

de superfície<br />

plástica detergente.<br />

“Seque bem a<br />

superfície. Para bordas<br />

bem definidas e<br />

perfeitas, delimitar a<br />

área de aplicação<br />

com fita crepe. De<br />

acabamento utilizando<br />

uma espátula<br />

úmida ou as juntas<br />

dos dedos molhados<br />

em água com sabão.<br />

Retire a fita crepe<br />

após início da cura”,<br />

aponta Edvaldo.<br />

”<br />

Wilson recomenda<br />

que o balconista<br />

estude as informações de aplicação<br />

do produto e, se possível, solicite a<br />

ficha técnica com o departamento<br />

técnico para que possa estar melhor<br />

instruído ao prestar esclarecimentos<br />

ao consumidor final.<br />

Sérgio Redondo, da Henkel<br />

para a América Latina<br />

PRECAUÇÕES<br />

Edvaldo alerta que o profissional<br />

recomende sempre que o reparador<br />

siga as instruções de aplicação conforme<br />

informação descrita no verso<br />

da embalagem. Para aplicação<br />

em substratos e ou superfícies<br />

desconhecidas, o teste prévio<br />

é pré-requisito.<br />

E também informe ao profissional<br />

que seja evitado o contato direto do<br />

produto com os olhos e o contato<br />

prolongado com a pele, e conservar<br />

o produto em local com temperatura<br />

abaixo de 32°C.<br />

Caso o profissional utilize o produto<br />

de forma errada, pode ter<br />

como consequência o vazamento no<br />

sistema. “Aplicar produto em excesso<br />

fora da área para a vedação pode<br />

ocasionar contaminação do fluido e<br />

o entupimento de alguns componentes”,<br />

indica Sérgio.<br />

Além disto, o reparador, segundo<br />

Wilson, deve estar atento às instruções<br />

de uso do produto contidas<br />

no verso da embalagem, e quando<br />

necessário entrar em contato com o<br />

departamento técnico da empresa<br />

para o esclarecimento de dúvidas.<br />

MAIS ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS<br />

Os reparadores, Arnaldo Bisi, sócio-proprietário da Tecnicar Comércio de Peças e Serviços, e<br />

Silvio Cândido, proprietário da Peghasus, ambas de São Paulo (SP), também comentam que<br />

ainda há dúvidas quanto ao uso do produto na hora da venda.<br />

“Não tenho visto aplicação errada, mas o balconista e o aplicador não sabem que tipo de<br />

cola utilizar. Exemplo: a cola elimina junta ou silicone, são tipos diferentes aplicados em<br />

locais diferentes”, explica Silvio.<br />

Já Arnaldo recomenda que o balconista peça uma palestra técnica para as indústrias do<br />

ramo para ter mais informações, pois existe um silicone próprio para cada tipo de uso, conforme<br />

a temperatura que irá sofrer.<br />

ARNALDO BISI, DA TECNICAR COMÉRCIO<br />

DE PEÇAS E SERVIÇOS<br />

Ele indica: “Utilizar conforme orientação para o tipo de aplicação, temperatura, tempo de<br />

cura, limpeza das superfícies, removendo qualquer corpo estranho e principalmente oleosidade.<br />

E nunca usar o silicone com data de fabricação vencida ou se já foi aberto há<br />

muito tempo”.<br />

SILVIO CÂNDIDO,<br />

DA PEGHASUS<br />

Silvio também recomenda que na hora da venda o profissional informe como se aplica, local correto, se tem contato com óleo, água, se é<br />

aplicado em alumínio ou em alumínio ferro e qual a temperatura de trabalho.


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28<br />

ARTIGO<br />

Tempo bom para<br />

a Reposição Independente<br />

Por: José Carlos Alquati*<br />

Parece que o ano de 2013 promete<br />

ser muito bom em todos os sentidos<br />

para a reposição automotiva independente.<br />

Os serviços de manutenção<br />

estão em alta, o que beneficia, principalmente,<br />

o varejo e a reparação, acrescentando-se<br />

a complexidade dos serviços e – consequentemente<br />

– dos componentes que<br />

estão aumentando em proporção superior<br />

ao bom momento do negócio.<br />

Explico melhor. Na frota circulante de<br />

hoje há uma significativa parcela de veículos<br />

produzidos entre 2007 e 2008. Estes veículos<br />

possuem componentes que, mesmo sendo<br />

velhos conhecidos pelo tipo e funcionamento,<br />

foram produzidos de acordo com as<br />

exigências do avanço tecnológico. Portanto,<br />

é grande a dificuldade de serem encontrados<br />

os conjuntos e componentes para reposição,<br />

até mesmo porque os estoques ainda<br />

não estão identificados com o giro destes<br />

itens novos. Também as vendas estão mais<br />

demoradas em virtude do tempo de pesquisa<br />

sobre determinado item, além do que o<br />

aplicador, muitas vezes, está levando a peça<br />

em mãos até o fornecedor para comparar e<br />

decidir pela aquisição com a menor possibilidade<br />

possível de erro. Acrescentam-se<br />

ainda as dificuldades em fazer a análise e<br />

definir um diagnóstico sobre os problemas<br />

destes veículos.<br />

Tudo isso aumenta a dificuldade de conviver<br />

com o bom momento da reposição,<br />

pois os empresários estão cada vez mais se<br />

queixando de cansaço, além das dificuldades<br />

de contratar mais colaboradores.<br />

Está claro que há amplas oportunidades<br />

para o mercado de reposição automotiva<br />

atual e também no próximo ano. Mas o que<br />

acontece que os resultados não aparecem?<br />

Temos o exemplo do mercado nos EUA. A<br />

queda nas vendas de veículos novos no ano<br />

de 2009 voltará a assombrar o mercado de<br />

reposição automotiva. A indústria estava<br />

navegando ao longo do tempo, vendendo<br />

mais de 15 milhões de veículos por ano, ano<br />

após ano. No entanto, em 2009, as vendas<br />

caíram para 10,4 milhões.<br />

A partir de 2014, os veículos produzidos<br />

em 2009 entrarão na manutenção com a<br />

reposição independente, iniciando assim o<br />

ciclo ideal para o negócio, considerando-se<br />

ainda que a produção de veículos novos<br />

continue em declínio até 2015 e entrará em<br />

ritmo moderado até 2018. Quem ganha<br />

com isso? São os varejistas e os aplicadores<br />

independentes.<br />

No Brasil, o quadro não está diferente.<br />

Apenas as proporções são de acordo com a<br />

produção de veículos novos. Podemos fazer<br />

uma analogia com a previsão do tempo:<br />

digamos que a reposição independente nos<br />

dois últimos anos não estava com os dias<br />

ensolarados e precisa agora adaptar para<br />

onde olhar. O agricultor pode servir de<br />

exemplo. Tempos atrás, antes de fazer uso<br />

das tecnologias aplicáveis na lavoura, precisava<br />

consultar um almanaque velho e<br />

empoeirado para ver quando o sol iria<br />

brilhar. Hoje, simplesmente acessa a internet<br />

e pesquisa sobre as condições do tempo<br />

com previsão de 10 dias. A reposição não é<br />

muito diferente e, hoje, pode-se utilizar a<br />

tecnologia da informação como apoio para<br />

ver se o sol vai brilhar na sua plantação.<br />

Além da utilização de softwares aplicáveis<br />

aos serviços, dedicar tempo para pesquisa<br />

sobre seu negócio poderá garantir uma boa<br />

colheita nos próximos anos.<br />

As empresas da reposição precisam<br />

prestar mais atenção com relação aos produtos<br />

importados. Será mais do que necessária<br />

a utilização de componentes importados.<br />

Fundamental será saber o que usar<br />

para ajustar os estoques, considerando também<br />

as diferenças regionais e de segmento,<br />

mudanças nos padrões de compra dos consumidores<br />

e as flutuações nas partes do veículo<br />

de um fabricante para outro.<br />

Utilizar as informações e as ferramentas<br />

certas para compreender as tendências de<br />

mercado em muito contribuirá para auxiliar<br />

as empresas da reposição independente nos<br />

seus próximos dias entre 2014 e 2018.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

JOSÉ CARLOS ALQUATI<br />

*Consultor especialista em reposição automotiva


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Maio de 2013<br />

CAPA<br />

Feita para<br />

o trabalho<br />

Texto Edison Ragassi<br />

www.balcaodospesados.com.br<br />

FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA<br />

Picape média VW Amarok com cabine simples utiliza motor diesel de 122 cv e câmbio manual de seis<br />

velocidades e tem capacidade para transportar até 1.232 kg de carga<br />

E<br />

m novembro de 2011, a Volkswagen lançou no mercado nacional a picape Amarok<br />

com cabine simples. O modelo é direcionado para quem tem necessidade de um<br />

veículo voltado ao trabalho. É uma boa opção para frotistas, empresas públicas e<br />

consumidores que têm a necessidade de circular com pequenas cargas nos<br />

grandes centros.<br />

O visual é robusto, frente com grade na cor preta, símbolo VW ao centro, os faróis<br />

integram o conjunto sem invadir os paralamas. O para-choque também tem uma<br />

grade com espaço para colocar luzes<br />

de neblina.<br />

O interior é simples, mas eficiente, o<br />

painel tem grandes mostradores e ao<br />

centro, num visor retangular, estão as<br />

informações digitais do computador de<br />

bordo, entre elas, um indicador de<br />

mudança de marchas.<br />

Conta com espaço de 25 centímetros<br />

atrás dos bancos para acomodar objetos<br />

ou ferramentas. A redução longitudinal da cabine possibilitou a ampliação do compartimento<br />

de carga. A área de 3,57 m² e a configuração (2.205 mm x 1.620 mm)<br />

da caçamba, com caixas de rodas estreitas, distanciadas em 1.222 mm, permite o<br />

transporte de objetos, como dois paletes padrão europeu. Na caçamba há seis ganchos<br />

para fixar a carga.<br />

Ela é equipada com propulsor movido a diesel de 4 cilindros, 16 válvulas, turbo. A<br />

injeção é do tipo common rail, sua cilindrada é de 1.968 cm³, com potência máxima<br />

de 122 cv a 4.000 rpm tem torque líquido máximo de 34,7 kgfm a 1.600 rpm.<br />

A transmissão é manual de 6 velocidades e são duas as opções de tração, 4x2 que<br />

pode levar até 1.232 kg de carga total e a 4x4 para até 1.142 kg de carga.<br />

O preço sugerido para venda é de R$ 79.990 na<br />

opção de tração 4x2 e R$ 86.890 com tração nas<br />

quatro rodas. Entre os itens de série é equipada<br />

com ABS off-road, bancos do motorista e do passageiro<br />

com ajuste de altura, BAS (Sistema de<br />

Assistência à Frenagem), EBC (Controle Eletrônico<br />

de Frenagem), EBD (Distribuidor Eletrônico da<br />

Força de Frenagem), EDL (Bloqueio Eletrônico do<br />

Diferencial), TCS (Sistema de Controle de Tração)<br />

e volante de direção com ajuste de altura<br />

e profundidade.


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33<br />

FABRICANTES<br />

Meritor e Randon<br />

inauguram fábrica<br />

Texto: Edison Ragassi<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Nova unidade produtiva está localizada em Resende, no Parque de Fornecedores da MAN Latin America, e<br />

Suspensys inicia parceria com a Rassini-NHK<br />

D<br />

ia 6 de maio, a Meritor e a Suspensys (integrante do grupo Randon), reuniram a imprensa<br />

especializada para mostrar as novas instalações dentro do Parque de Fornecedores da<br />

MAN Latin America, em Resende, no Estado do Rio de Janeiro.<br />

Elas investiram R$ 90 milhões no empreendimento e passam a produzir componentes<br />

automotivos para a fabricante de caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões MAN.<br />

O parque de fornecedores da fabricante de veículos pesados possui 100 mil m² de área<br />

total, e segundo divulgado conta com uma infraestrutura e logística capazes de garantir<br />

maior competitividade, em função do encurtamento da cadeia de suprimentos para a<br />

linha de montagem dos veículos.<br />

Para viabilizar a construção das instalações e início das operações, além dos investimentos<br />

próprios, as empresas contaram com o apoio do governo do Estado do Rio de<br />

Janeiro e da Prefeitura Municipal de Resende.<br />

As duas novas fábricas ocupam uma área total de 70 mil m², a Meritor possui área<br />

construída de 9.<strong>80</strong>0 m², enquanto que a Suspensys dispõe de 14.400 m² de área<br />

construída. As operações iniciam com 100 funcionários (50 de cada uma das empresas),<br />

a estimativa é de que pode chegar a 7<strong>80</strong> quando alcançarem plena capacidade.<br />

Nesta solenidade de inauguração participaram o presidente do Conselho de<br />

Administração das Empresas Randon, Raul Anselmo Randon, o diretor-presidente, David<br />

Abramo Randon, o vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento, Erino Tonon, e o<br />

diretor corporativo Autopeças, Alexandre Gazzi. A Meritor esteve representada pelo vicepresidente<br />

e diretor geral para América do Sul, Silvio Barros, e a MAN Latin America teve<br />

a presença de seu presidente Roberto Cortes. Participaram ainda autoridades, como o<br />

governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o vice-governador e coordenador<br />

executivo dos Projetos e Obras de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Souza<br />

“Pezão” e o prefeito de Resende, José Rechuan Júnior.<br />

Além disso, a Suspensys firmou acordo comercial e técnico com a Rassini-NHK, juntas<br />

elas fabricarão nas instalações feixes de molas para aplicação em suspensões traseiras<br />

de veículos comerciais de sua utilização.<br />

Esta operação, que tem início previsto para o segundo semestre de 2013, terá em torno<br />

de <strong>80</strong> funcionários e uma capacidade para produzir até 30 mil toneladas anualmente,<br />

assim a Suspensys passará a participar da fabricação de molas utilizadas em suas suspensões,<br />

os produtos feitos nesta parceria serão aproveitados também no mercado de<br />

reposição, já os sistemas de eixos e componentes irão atender somente a linha de montagem<br />

da MAN Latin America.


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34<br />

MONTADORA<br />

Serviços para<br />

pequenos empresários<br />

Texto: Edison Ragassi<br />

Renault amplia as opções de produtos oferecidos pelo seu banco, o RCI Brasil. O objetivo é atrair e auxiliar os<br />

micro e pequenos empresários<br />

Presente em 36 países, o RCI Banque, braço financeiro da fabricante de veículos<br />

Renault, é chamado por aqui de RCI Brasil. Ele atua desde 1996 junto à rede de concessionárias<br />

da marca para oferecer aos clientes produtos financeiros aos diferentes<br />

perfis de consumidores, pessoas físicas ou<br />

jurídicas. É formado por quatro empresas distintas<br />

e autônomas entre si: Financeira Renault<br />

(Cia. de Crédito, Financiamento e Investimento<br />

RCI Brasil), Leasing Renault (Cia. de<br />

Arrendamento Mercantil RCI Brasil), Consórcio<br />

Renault (Administradora de Consórcio Renault<br />

do Brasil Ltda.) e Corretora de Seguros Renault<br />

(Corretora de Seguros RCI do Brasil S.A.). “A<br />

DOMINIQUE SIGNORA,<br />

DIRETOR GERAL DA RCI BRASIL<br />

RCI oferece uma ampla gama de serviços que trazem soluções inteligentes para o cliente Renault. O<br />

resultado disso é que a RCI Brasil cresceu 54% no montante de financiamentos em 2012, comparado<br />

ao ano anterior, o que confirma o sucesso de nossa estratégia de produtos”, afirma o diretor geral<br />

da RCI Brasil, Dominique Signora.<br />

E neste mês de maio a Renault e o banco RCI lançaram a Solução Renault Pro+. Ela é destinada a<br />

clientes pessoa jurídica e válida para toda a gama de veículos, a Solução oferece os serviços de<br />

manutenção preventiva, seguro, documentação completa (IPVA, Licenciamento e Emplacamento),<br />

Assistência 24 horas, entre outros. Para Gustavo Schmidt,<br />

vice-presidente Comercial da Renault do Brasil, “é uma<br />

solução inteligente que assegura um serviço completo de<br />

gestão do veículo, permitindo à empresa focar totalmente sua<br />

atenção no seu core business”.<br />

Além disso, oferece manutenção garantida por meio da revisão<br />

programada, as principais coberturas de seguro, o que inclui<br />

carro reserva por até 15 dias em caso de sinistro parcial e por<br />

até 30 dias corridos em caso de indenização integral.<br />

Existe ainda o serviço de gestão de sinistros. Em caso de acidente,<br />

o “Solução Renault Pro+” acompanha a tramitação de<br />

GUSTAVO SCHMIDT, VICE-PRESIDENTE<br />

COMERCIAL DA RENAULT DO BRASIL<br />

todo o processo, aciona os mecanismos de apoio ao condutor e informa ao usuário todas as diversas<br />

fases do processo até a sua conclusão.<br />

A gestão de infração de trânsito também está incluída. O cliente é informado, por exemplo, sobre<br />

notificações de infração recebidas dentro do prazo para tomar as providências de identificação do<br />

condutor às autoridades competentes.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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36<br />

FIQUE DE OLHO<br />

Caminhões Ford Cargo: linha cresce em vendas e<br />

participação de mercado em 2013<br />

A linha de caminhões Ford Cargo apresentou um excelente desempenho no<br />

primeiro quadrimestre de 2013. O número de emplacamentos cresceu 8%<br />

comparado ao mesmo período de 2012, com 6.642 unidades, e sua participação<br />

avançou 3,3 pontos porcentuais, para 19,8% do mercado competitivo, que exclui os extrapesados.<br />

Esse resultado é ainda mais significativo quando se considera que a indústria de caminhões avançou<br />

0,3% no total, mas mostrou uma queda de 10% nos segmentos considerados.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Caminhão Volvo VM completa 10 anos<br />

O caminhão VM está completando 10 anos, desde que foi lançado em 2003,<br />

em Gramado, no Rio Grande do Sul, inaugurando um novo período na<br />

operação brasileira do Grupo Volvo, até então uma montadora que produzia<br />

apenas caminhões pesados. “Uma década depois, o VM é um sucesso no<br />

Brasil e na América Latina e, atualmente, já atinge cerca de 40% das vendas<br />

totais da Volvo no País”, afirma o diretor de Caminhões no Brasil do Grupo<br />

Volvo América Latina, Bernardo Fedalto.<br />

Agrale lança nova família de tratores na Agrishow 2013<br />

A Agrale lançou na edição 2013 da Agrishow uma nova linha de tratores -<br />

Linha 500 - que, além das versões voltadas para a agricultura em geral, inclui<br />

modelos compactos, mais indicados para culturas com espaçamento reduzido,<br />

que mantém atributos já consagrados pelos agricultores e que tem como<br />

características a modernidade, economia, versatilidade e robustez. Outro destaque da fabricante brasileira é o<br />

novo trator Agrale 5105 4X4, com 105 cv de potência, que amplia a oferta de modelos da Linha 5000.<br />

Programa de inclusão de PCD’s da Marcopolo é destaque<br />

em evento do ministério do desenvolvimento social<br />

Marcopolo foi uma das empresas escolhidas para apresentar os resultados<br />

alcançados pelo seu Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiências<br />

(PCD’s), o Envolver, na “Oficina sobre compatibilização de benefícios não<br />

contributivos com remuneração advinda do trabalho”, em Brasília (DF) no<br />

dia 10 de maio, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à<br />

Fome – MDS. O programa, lançado em 2008, foi apresentado no dia 9 de<br />

maio, como experiência bem-sucedida de inclusão de pessoas com deficiência<br />

no trabalho.<br />

Eaton amplia família de bloqueio de diferenciais e traz versão 100% automática<br />

para caminhões e veículos vocacionais<br />

A Eaton traz para o Brasil um novo componente da família de bloqueios, já<br />

consolidada como uma das mais confiáveis por quem utiliza bloqueios de<br />

diferenciais em veículos, como pick-ups ou Jeeps. A novidade é a chegada do<br />

Detroit Locker No-Spin, que contém diversas vantagens para os usuários, entre<br />

elas o fato de ser completamente automático. Ante os seus concorrentes, o<br />

Detroit Locker No-Spin 100% automático consegue reduzir o índice de quebras<br />

dos conjuntos de diferenciais (caixa satélite e semi-eixos), que pode ocorrer<br />

nos produtos que necessitam de acionamento pelo motorista através de<br />

comando no painel do veículo.<br />

Caminhão Volkswagen transporta cultura alemã pelo Brasil<br />

O cavalo-mecânico VW Constellation 19.390 vai comprovar mais uma vez seu perfil<br />

estradeiro. O caminhão vai rodar o país com uma carga especial: cultura alemã para<br />

brasileiros. A jornada começou no dia 13 de maio, por São Paulo, e vai percorrer<br />

mais 16 cidades do país, num total de 14 estados. Esta é a ideia do KulturTour,<br />

turnê realizada pelo Ministério da Cultura (MinC) e pelo Goethe-Institut, instituto<br />

cultural da República Federal da Alemanha, com patrocínio da MAN Latin America,<br />

fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões MAN, do Banco<br />

Volkswagen e da Volkswagen do Brasil. O projeto é um dos destaques da<br />

“Temporada da Alemanha no Brasil 2013-2014 – Quando ideias se encontram”.<br />

Modelo da Comil conquista espaço no mercado e torna-se referência em novo<br />

segmento de transporte urbano no Brasil<br />

O ônibus BRT (Bus Rapid Transit) já é uma realidade no Brasil. E um<br />

dos destaques nesse novo segmento é o Doppio BRT, modelo lançado<br />

pela fabricante gaúcha Comil no final do ano passado. Desenvolvido<br />

para atender a sistemas de transporte rápido, o veículo traz um conceito<br />

diferenciado em conforto, economia e design. Essas características<br />

repercutem positivamente no mercado através da procura de grandes<br />

companhias brasileiras que investem no desenvolvimento e modernização do setor no País. Entre essas<br />

empresas está a Soul (Sociedade de Ônibus União Ltda.), de Alvorada (RS).<br />

Delphi participa de conferência de emissões diesel em São Paulo<br />

A Delphi Automotive PLC (NYSE: DLPH) participou como expositora da 3ª Conferência de Emissões de<br />

Diesel & ARLA 32® Fórum Brasil. O evento trouxe como tema principal a legislação de emissão de diesel e a<br />

corrente de fornecimento de ARLA 32 - reagente utilizado para reduzir quimicamente emissões de óxidos de<br />

nitrogênio presentes nos gases de escape dos veículos a diesel. A conferência aconteceu entre os dias 14 e<br />

16 de maio, no Renaissance Hotel, na Alameda Santos, em São Paulo.<br />

Iveco recebe prêmio em um dos principais eventos de marketing do Brasil<br />

A Iveco foi a única fabricante de caminhões participante e premiada no Prêmio ABEMD 2013, realizado há<br />

19 anos pela Associação Brasileira de Marketing Direto. A entrega<br />

dos prêmios ocorreu em evento realizado no dia 7 de maio, no<br />

HSBC Brasil, em São Paulo (SP). Empreendidas pela agência Plan B<br />

Comunicação OnLine, as ações “Monte seu Daily” e “Iveco<br />

Libertadores 2012” receberam, respectivamente, os troféus Prata e<br />

Bronze na categoria Digital/Mobile da premiação. A Iveco concorreu<br />

com empresas de diversos segmentos, como Chevrolet, Editora<br />

Abril, Google, Itaú, McDonald’s e Pão de Açúcar.


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38 FABRICANTE Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

47 anos de história<br />

Referência na indústria Automotiva, Vibrasil vive<br />

fase de reestruturação na fábrica e nova gestão<br />

Por: Redação<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

No dia 2 de maio a Vibrasil<br />

completou 47 anos de<br />

atuação no setor, estes iniciados<br />

pelo presidente da empresa,<br />

Riyad Eliya Azzam, que sempre<br />

acreditou no sucesso da indústria e<br />

no trabalho da equipe.<br />

“E desde 2010 a Vibrasil está se<br />

reinventando, além da reestruturação<br />

da área fabril. E neste processo<br />

estou preparando para a<br />

sucessão o meu filho Edgard<br />

Azzam, para continuar em busca de<br />

inovação, novos desafios e novos<br />

mercados. Os meus outros filhos<br />

não fazem parte do plano de<br />

sucessão por uma decisão minha”,<br />

destaca Azzam.<br />

NOVA GESTÃO:<br />

PROFISSIONALIZAÇÃO<br />

Segundo Catarina Shirley<br />

Molina, supervisora Adm. de<br />

Vendas, e Lilia M. O. Tsukamoto,<br />

gerente de Qualidade, o foco da<br />

empresa é a profissionalização.<br />

Lilia comenta: “O objetivo é que<br />

a Vibrasil seja uma empresa profissionalizada,<br />

descentralizada, que<br />

todas as áreas sejam independentes<br />

e não dependam do dono, compartilhando<br />

a responsabilidade”.<br />

Em processo de reestruturação,<br />

a empresa adquiriu novos maquinários,<br />

reformou a parte elétrica,<br />

trocou seu piso. “Trabalho este de<br />

3 anos de investimento. Hoje a<br />

Vibrasil tem capacidade para<br />

desenvolver qualquer produto”,<br />

conta Lilia.<br />

RECONHECIMENTO NO SETOR<br />

Forte no segmento, Catarina<br />

conta que a empresa já possui um<br />

grande respeito no setor.<br />

Consolidada já no mercado, é<br />

reconhecida em termos de qualidade<br />

e tecnologia. “Na Automec pudemos<br />

ver esse carinho do público”.<br />

As participações nas feiras do<br />

setor também são de grande<br />

importância para a empresa.<br />

“Queremos manter este investimento.<br />

Participamos da Autopar,<br />

Automec e estamos fechando de<br />

participar da feira em Minas”, diz.<br />

Em certificações, a Vibrasil está<br />

trabalhando para a conquista da<br />

norma alemã, VDA, e implantação<br />

do QSB na fábrica. Além disto, até<br />

2014 a empresa também pretende<br />

ter a ISO 14.000.<br />

VIBRASIL MARCOU PRESENÇA NA AUTOMEC 2013<br />

PRODUÇÃO<br />

Ainda de acordo com Lilia, a<br />

Vibrasil hoje tem o mesmo percentual<br />

na reposição e nas montadoras.<br />

“Não temos uma diferenciação<br />

do produto para o aftermarket, a<br />

qualidade e o atendimento são<br />

os mesmos”.<br />

A empresa trabalha hoje com a<br />

linha leve e pesada, tendo como<br />

principal produto o metal borracha<br />

EXEMPLO E APRENDIZADO CONSTANTE<br />

e a linha de coifas, produtos considerados<br />

originais fornecidos diretamente<br />

para as montadoras.<br />

Catarina conta que nos primeiros<br />

meses deste ano a empresa<br />

teve um crescimento comparado<br />

ao ano passado. “Conquistamos<br />

novos clientes, ganhamos mercado<br />

no aftermarket e nas montadoras,<br />

e até o final do ano a expectativa é<br />

crescer ainda mais”.<br />

Para Catarina e Lilia, a Vibrasil transmite hoje<br />

uma imagem de empresa desafiadora, que está<br />

sempre pronta para enfrentar obstáculos, fruto<br />

do exemplo de seu presidente Azzam, que<br />

nunca desaminou ao longo de sua trajetória.<br />

“Ele é referência para nós, aprendemos muito<br />

com ele. Ele acompanha os processos, passa<br />

pela fábrica e isto faz toda a diferença”, declara<br />

Lilia. “Ele trata as pessoas com carinho, conversa<br />

com todos e isso motiva as pessoas”, acrescenta<br />

Catarina.<br />

RIYAD ELIYA AZZAM,<br />

FUNDADOR DA VIBRASIL<br />

“Um dia desses, o Sr. Azzam me chamou para<br />

vermos o que poderíamos fazer com o material reciclado de borracha, a rebarba, e<br />

deu a ideia de utilizarmos para quadras de futebol society, etc., pois queria<br />

amenizar a nossa parte ambiental. Isto é um exemplo para nós”, finaliza Lilia.<br />

LILIA M. O. TSUKAMOTO,<br />

GERENTE DE QUALIDADE<br />

CATARINA SHIRLEY MOLINA,<br />

SUPERVISORA ADM. DE VENDAS


FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

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40 FIQUE POR DENTRO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Catálogo Delco Remy 2013<br />

Acaba de chegar a versão 2013 do Catálogo<br />

Delco Remy de motores de partida, alternadores<br />

e componentes para o mercado de aftermarket.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Com um conteúdo mais completo e atualizado, o<br />

catálogo apresenta-se com novo formato e<br />

design inovador, facilitando a busca de informações<br />

técnicas, aplicações por montadora,<br />

pesquisa de componentes por código e família,<br />

referência cruzada, entre outros. Esta nova versão está disponível em PDF<br />

para download no site remyinc.com.br e pode ser encontrado nos distribuidores<br />

autorizados Delco Remy®.<br />

Centauro na Automec 2013<br />

A Centauro, uma das<br />

empresas pioneiras na<br />

fabricação de latarias para<br />

as linhas leve e pesada,<br />

fornece itens para diversas<br />

marcas de veículos e possuía<br />

a linha de produtos<br />

mais atualizada do mercado na última Automec. O destaque do estande foi<br />

o capô e para-lama para Celta/Prisma e o capô e para-lama para Uno<br />

Vivace, além da demonstração do processo de fabricação realizada durante<br />

todo o evento por um especialista em controle de qualidade da fábrica,<br />

obtendo grande visibilidade deste tradicional evento.<br />

micronAir comemora 15 anos<br />

de fornecimento de filtros de<br />

ar de cabine no Brasil<br />

Em 2013, a micronAir, marca da Freudenberg Filtration<br />

Technologies comemora 15 anos de atuação no mercado<br />

brasileiro. Neste tempo, a empresa, que fornece filtros<br />

para todas as categorias de veículos (leves, utilitários,<br />

pesados e máquinas agrícolas) das montadoras<br />

instaladas na América do Sul, acumula diversos motivos<br />

para celebrar esta data. Um dos pontos altos, segundo o<br />

diretor da empresa na América do Sul, Santiago de<br />

Muller, é a expansão do mercado.<br />

Continental recebe prêmio<br />

de montadoras por projetos<br />

customizados<br />

O Grupo<br />

Continental, um<br />

dos maiores<br />

fornecedores<br />

mundiais de<br />

componentes<br />

automotivos, foi<br />

reconhecido pelo<br />

terceiro ano consecutivo<br />

pela Toyota do Brasil como um de seus<br />

melhores fornecedores<br />

no Brasil e Argentina,<br />

em decorrência da<br />

qualidade no fornecimento<br />

durante o ano<br />

de 2012. A premiação é realizada desde 1996 com sistemistas<br />

e fabricantes de autopeças, que disputam o<br />

reconhecimento da montadora em requisitos, como<br />

qualidade, logística e custos.<br />

Promoção da Nakata, que sorteia um<br />

Maverick V8 GT, termina em junho<br />

As inscrições na promoção “Paixão antiga a gente<br />

nunca esquece” da Nakata, fabricante de componentes<br />

para suspensão, transmissão, freios e motor,<br />

pertencente à Affinia Automotiva, que sorteará um<br />

Maverick V8 GT, vermelho, ano 1977, vão até 17 de<br />

junho. Para participar da promoção, basta acessar o<br />

hotsite da promoção www.promocaonakata.com.br. O sorteio acontecerá no dia 19<br />

de junho e o regulamento é regido pelas regras da Caixa Econômica Federal, que<br />

está disponível para consulta no hotsite e na Fan Page da Nakata<br />

www.facebook.com/componentesnakata.<br />

NGK recebe da Fiat prêmio por excelência<br />

no fornecimento<br />

de velas<br />

A NGK recebeu pela décima segunda vez consecutiva<br />

o prêmio “Qualitas Awards 5 estrelas”<br />

da Fiat, agora em referência aos destaques do<br />

ano de 2012, em Qualidade, Inovação, Competitividade e Nível de Serviço. A premiação<br />

deste ano teve como tema central “Mãos no presente, olhos no futuro”<br />

como condição para a competitividade. A edição deste ano foi a 24ª vez que o<br />

prêmio Qualitas Awards foi oferecido pela Fiat no Brasil e a 16ª vez sucessiva que a<br />

NGK do Brasil recebeu a premiação oferecida pela montadora, como melhor<br />

fornecedora na categoria “Elétrico”.<br />

Bosch tem novo diretor de<br />

Recursos Humanos<br />

Fernando Tourinho é o novo diretor de Recursos Humanos da Robert Bosch<br />

América Latina. Tourinho ingressou no Grupo Bosch em 1997 e, desde então,<br />

atuou em diferentes áreas da empresa, como engenharia de fabricação, controladoria<br />

e logística. O executivo é graduado em Engenharia de Produção, pela<br />

Universidade Estadual de São Paulo, e possui cursos de pós-graduação em Gestão<br />

e Estratégia de Empresas (Universidade Estadual de Campinas), Gestão Financeira<br />

(Universidade Estadual de Campinas) e Engenharia de Produção (Universidade<br />

Metodista de Piracicaba).<br />

Após participação na Automec, fabricantes de autopeças de Taiwan visitam o Brasil em junho<br />

As empresas de autopeças de Taiwan querem o Brasil como mercado estratégico. Após a recente participação de fabricantes taiwaneses na Automec, outros fabricantes de autopeças de Taiwan visitam o Brasil no próximo mês<br />

de junho vislumbrados pelas crescentes parcerias entre empresários dos dois países. TAITRA, através do seu escritório no Brasil: Taiwan Trade Center do Brasil, promoverá no próximo dia 17 de junho uma Rodada de Negócios<br />

com a participação de 21 fornecedores de autopeças, acessórios e ferramentas especiais automotivas.<br />

Corteco lança Catálogos 2013 de peças originais<br />

para veículos leves e pesados<br />

A Corteco anuncia o lançamento das edições de 2013 dos Catálogos de peças originais da marca para veículos leves e pesados. O<br />

diretor de Marketing da Freudenberg-NOK América do Sul, Luiz Freitas, conta que a publicação traz todos os detalhes do extenso<br />

portfólio da empresa, que inclui a linha de retentores, selos, juntas, anéis de vedação, selos de haste de válvulas, kits de reparo para<br />

transmissões, rodas e direção e coxins convencionais e hidráulicos para motor e câmbio. O executivo lembra que a versão eletrônica<br />

destes catálogos é constantemente atualizada.<br />

Indústria de autopeças pede medidas<br />

contra importações<br />

O governo federal recebeu no dia 24 de maio um documento assinado por 14<br />

entidades, entre sindicais, industriais e acadêmicas, com 21 propostas da<br />

cadeia ao poder público com ações em defesa das empresas nacionais de<br />

autopeças. O principal apelo é para que o governo fiscalize e barre a invasão<br />

de autopeças importadas, que só no ano passado trouxe um déficit comercial<br />

de US$ 5,7 bilhões ao Brasil.


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Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

FIQUE POR DENTRO<br />

41<br />

Toyota conquista posição de<br />

montadora mais valiosa do<br />

mundo pela 6ª vez<br />

A Toyota é, pela sexta vez em oito anos, a montadora mais valiosa do mundo<br />

de acordo com o relatório BrandZTM Top 100 Most Valuable Global Brands<br />

2013 - maior base de dados do mundo sobre a relação entre consumidores e<br />

marcas, englobando mais de 10 anos de pesquisas, cinquenta mil marcas,<br />

trinta países e mais de um bilhão de consumidores. Segundo a pesquisa, em<br />

2012 o valor da marca Toyota subiu 12%, atingindo 24,5 bilhões de dólares.<br />

Indústria de abraçadeiras de Caxias do<br />

Sul participa da National Hardware<br />

Show, em Las Vegas<br />

Confirmando sua presença no mercado<br />

do exterior, a Metalmatrix Abraçadeiras,<br />

empresa do Grupo GRX Mundi, está<br />

representando Caxias do Sul, e também<br />

é a única do seu segmento no Brasil, na<br />

feira de Las Vegas, a National Hardware<br />

Show, que se encerrou no dia 9 de<br />

maio. Os lançamentos apresentados<br />

foram a Tucho Engate Rápido, para<br />

facilitar a montagem em aplicações de difícil acesso, e a Tucho com Mola<br />

que atende altos níveis de exigência de aperto, garantindo uma<br />

excelente vedação.<br />

Fiat colabora com o Corpo de<br />

Bombeiros<br />

Entre os dias 6 e 10 de maio,<br />

aconteceu o II Rescue Day, evento<br />

promovido pela Escola Superior de<br />

Bombeiros, que este ano contou<br />

com apoio da Fiat Automóveis.<br />

Deste evento, que é considerado o<br />

maior treinamento de Salvamento Veicular para o Corpo de Bombeiros,<br />

participaram mais de 100 profissionais do Brasil e de países da América<br />

Latina. Os bombeiros assistiram a palestras de segurança técnica e noções<br />

de tecnologia embarcada nos veículos, e ao final cortaram um Fiat Bravo<br />

fornecido pela fabricante, para simular um resgate.<br />

Presidente da Alemanha visita a Volkswagen do Brasil<br />

Dia 14 de maio, o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, visitou<br />

a fábrica Anchieta da Volkswagen do Brasil. Ele foi recebido pelo<br />

Dr. Michael Macht, membro do Board do Grupo Volkswagen<br />

responsável por Produção e pela região da América do Sul, Thomas<br />

Schmall, presidente da VW do Brasil. Gauck conheceu a linha de<br />

montagem do VW Gol e também as ações sociais promovidas pela<br />

empresa no Brasil. Num momento de descontração, ele sentou ao<br />

lado das crianças integrantes do coral.<br />

Fiat, Ford e Volkswagen<br />

serão convocadas para<br />

comparecerem à CPI<br />

A Fiat, Ford e Volkswagen estão na mira da Comissão<br />

Parlamentar de Inquérito instaurada pela Assembleia<br />

Legislativa do Estado de São Paulo, criada para investigar a<br />

conduta destas montadoras, que de um lado impedem a<br />

existência de toda uma cadeia independente (peças similares),<br />

e de outro, deixam o consumidor desamparado com<br />

a falta e o elevado preço das peças de reposição. Segundo<br />

a Anfape, associação nacional dos fabricantes de<br />

autopeças, na última sessão da CPI, ocorrida no dia 21 de<br />

maio, foi decidido que essas empresas serão convocadas<br />

para prestarem os esclarecimentos que até o momento<br />

não quiseram apresentar.<br />

Centerparts destaca atuação<br />

em feira<br />

A Centerparts, empresa distribuidora de autopeças e<br />

acessórios, participa da Automec desde o ano 2000, e<br />

mais uma vez apresentou novidades em acessórios, iluminação,<br />

vedação e ferragens, além disso este ano juntamente<br />

com a Centerflex (marca comercializada exclusivamente<br />

pela Centerparts, em seu primeiro ano na<br />

Automec) apresentou ao público sua vasta linha de<br />

guarnições automotivas, são mais de 2.500 itens, inclusive<br />

borrachas exclusivas aos seus clientes, obtendo<br />

importantes resultados neste tradicional evento.<br />

Tenneco instala fábrica na Bahia para<br />

produzir sistemas de exaustão<br />

A Tenneco expande sua presença no Brasil com a inauguração de uma nova<br />

unidade no Polo Industrial de Camaçari, Bahia. Projetada para atender às demandas<br />

atuais e futuras da indústria automobilística, além de estar mais próxima das<br />

montadoras instaladas na região, a planta é resultado de um investimento de<br />

US$ 2,5 milhões, aproximadamente R$ 5 milhões. Outubro de 2014 é a previsão<br />

da fabricante para o início da produção de conversores catalíticos, filtros de partículas<br />

diesel, silenciadores e ressonadores e outros itens do portfólio de sistemas de<br />

exaustão veicular da Tenneco.<br />

Nova estrutura Motul Brasil<br />

A Motul, multinacional francesa com 150 anos no setor de lubrificantes automotivos<br />

e de motocicletas, está ampliando sua estrutura no Brasil com a contratação<br />

do Sr. Pedro Gurgel como novo diretor de Negócios para o Brasil. Gurgel trouxe<br />

vasta experiência no setor de lubrificantes e químicos para novo plano de expansão<br />

da marca no país. A Motul possui uma ampla gama de produtos que atendem as<br />

mais exigentes normas para o mercado de lubrificantes.<br />

Dayco apresenta novas embalagens e<br />

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

(R&D) no Brasil<br />

As embalagens dos produtos automotivos<br />

da Dayco no Brasil e em toda a<br />

América do Sul ganharam novo<br />

layout. Elas estão com uma identidade<br />

visual que será facilmente reconhecida<br />

nas prateleiras do varejo. O<br />

novo centro, o sexto do grupo em<br />

todo o mundo, foi criado para atender<br />

as principais montadoras e o mercado de reposição da região, representando<br />

importante diferencial competitivo, com produtos<br />

e processos inovadores, o que até<br />

então era realizado por meio dos centros de<br />

desenvolvimento da Dayco na Europa e nos<br />

Estados Unidos.<br />

GMA: 6 milhões de veículos passarão pelas oficinas<br />

O GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) iniciou 2013 sob nova gestão e com uma série de<br />

desafios para atender um mercado promissor de 6,6 milhões de veículos com mais de três anos de<br />

uso. Se antes o Sindipeças, sindicato que reúne as fabricantes de autopeças, coordenava os trabalhos<br />

do grupo em prol do aumento da manutenção preventiva dos veículos, a partir deste ano cabe a tarefa<br />

ao Sicap, sindicato do comércio atacadista de peças e acessórios de São Paulo, e à Andap, associação<br />

nacional que reúne os distribuidores de autopeças.


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42 FIQUE ACESSÓRIOS Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Tecnologia Quantum oferece<br />

treinamento técnico para<br />

profissionais do setor automotivo<br />

A Tecnologia Quantum preparou um treinamento técnico especial<br />

para quem deseja aperfeiçoar os conhecimentos na área de<br />

acessórios automotivos. O evento, que será realizado na cidade de<br />

São Bernardo do Campo (SP), no dia 4 de junho, nas instalações da<br />

Tecnologia Quantum, tem como objetivo mostrar a preocupação da<br />

empresa em capacitar a equipe de profissionais. Nesse dia os participantes<br />

e convidados poderão visitar as instalações da Tecnologia<br />

Quantum, conhecer todas as novidades e lançamentos da empresa.<br />

Keko lança novo site<br />

No mês em que completa 27 anos de trajetória e sólida atuação<br />

no segmento de personalização automotiva, a Keko Acessórios<br />

coloca no ar um site inteiramente repaginado. O novo layout com<br />

design moderno e a dinâmica de acesso se alinham ao posicionamento<br />

e à comunicação da marca, que é líder nacional em<br />

personalização automotiva. O site traz novos conteúdos em seções dedicadas à sustentabilidade e ao novo<br />

parque industrial da Keko, concebido com conceitos de ecoeficiência e compromisso social. Um vídeo traz<br />

curiosidades sobre os 550 dias da obra.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Pósitron lança rastreador<br />

com seguro<br />

Com o objetivo de garantir<br />

ainda mais segurança<br />

aos clientes, a Pósitron,<br />

marca da PST Electronics,<br />

realizou uma parceria<br />

com a BNP Paribas Cardif<br />

do Brasil, para o fornecimento<br />

de seguro de<br />

automóvel. A partir de<br />

maio, os consumidores poderão adquirir um rastreador Pósitron e<br />

também contar com serviço de seguro para roubo ou furto total<br />

do veículo em todo o território nacional. O consumidor também<br />

tem a opção de contratar o serviço de assistência 24 horas, com<br />

guincho, troca de pneus, transporte alternativo e auto socorro<br />

(em caso de pane elétrica ou mecânica).<br />

Magneti Marelli fornece sistemas<br />

multimídia para os lançamentos da<br />

Citroën no Brasil<br />

A Magneti Marelli anuncia fornecimento de<br />

sistema multimídia integrado eMyWay para<br />

os recentes lançamentos da Citroën no mercado<br />

brasileiro. Disponível nos modelos DS4<br />

e DS5, o eMyWay é um sistema multimídia<br />

integrado ao painel que congrega diversas<br />

funções do veículo como navegação,<br />

conexão bluetooth, rádio com RDS,<br />

entrada P2, entrada para USB, leitor de<br />

CD de áudio e outros formatos. O sistema<br />

oferece, ainda, vários diferenciais,<br />

como a função de navegação Dead Reckoning, que permite que mesmo sem<br />

sinal GPS (no interior de túneis, por exemplo) o sistema continue realizando a<br />

navegação considerando o ângulo do volante e a velocidade do veículo.<br />

Zatix apresenta nova plataforma de telemetria<br />

Acompanhando a evolução tecnológica e oferecendo diferenciais aos seus clientes, a Zatix tecnologia lançou a<br />

Plataforma Telemática Linker, que reúne uma série de benefícios no que tange ao gerenciamento e monitoramento<br />

de veículos de carga. Cileneu Nunes, presidente da Zatix Tecnologia, explica que a plataforma funciona<br />

como um portal, permitindo o monitoramento e a localização de veículos pela internet em tempo real, como<br />

também possibilita maior eficiência operacional por fornecer informações sobre a forma de condução do<br />

motorista. “Além disso, ela é totalmente modular para atender às necessidades específicas de<br />

clientes”, afirma.


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44 DUAS RODAS Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

PLANO QUE RESULTOU NA REDUÇÃO<br />

DE 59% DO ÍNDICE DE ACIDENTES NO<br />

TRÂNSITO NA ESPANHA É<br />

APRESENTADO E DEBATIDO PARA<br />

REPRESENTANTES DO SETOR DUAS<br />

RODAS EM SÃO PAULO<br />

O Plano Estratégico de Seguridade<br />

Viária da Espanha,<br />

implementado<br />

a partir de<br />

2005, tinha por<br />

objetivo inicial<br />

reduzir em 40% o índice de acidentes<br />

fatais de trânsito até 2008. No período<br />

de 2005 a 2011, no entanto, as ações<br />

desenvolvidas conseguiram reduzir<br />

esse tipo de acidente em 59%, conforme<br />

relato de Ramón Ledesma Muñiz,<br />

advogado e diretor geral adjunto do<br />

Departamento de Trânsito da Espanha<br />

entre 2004 e 2012. O especialista esteve<br />

presente no IV Fórum Abraciclo -<br />

Mobilidade & Segurança em Duas<br />

Rodas, realizado em 16 de maio, no<br />

Auditório Renaissance, em São Paulo.<br />

PROJETO ECOBIKE, APOIADO PELA FUNDAÇÃO TOYOTA DO<br />

BRASIL, CHEGA A 20 MIL BICICLETAS EMPRESTADAS EM<br />

10 MESES<br />

O projeto Ecobike de incentivo ao<br />

uso de transporte alternativo e à prática<br />

esportiva alcançou em abril a marca de<br />

20.000 empréstimos de bicicletas, desde<br />

sua criação, em julho de 2012, na cidade<br />

de Indaiatuba (interior de São Paulo). A<br />

ação, patrocinada pela Fundação Toyota<br />

do Brasil, já reúne mais de nove mil usuários cadastrados. Com uma<br />

média de 66 bicicletas emprestadas por dia, o projeto vem ganhando<br />

força. Somente no primeiro quadrimestre de 2013, mais de 8.000 unidades<br />

foram emprestadas, o que representa 40% do total de bicicletas<br />

cedidas desde julho de 2012.<br />

GRUPO COMETA COMPLETA 40 ANOS COMO UM DOS MAIORES<br />

REVENDEDORES AUTOMOTIVOS DO PAÍS<br />

O Grupo Cometa está comemorando 40 anos como um dos maiores<br />

grupos de concessionárias do País. Para celebrar o sucesso de quatro<br />

décadas, a rede de concessionárias realizou no dia 4 um jantar na cidade<br />

sede da empresa, em Cáceres, no Mato Grosso. O fundador do Grupo<br />

Cometa, Francis Maris Cruz, recebeu cerca de 550 convidados, entre parceiros,<br />

familiares e colaboradores, na fazenda Ressaca em Cáceres, ao<br />

lado do atual presidente, Cristinei Melo. Além da rede de concessionárias,<br />

o Grupo Cometa é reconhecido por investir em projetos sociais que<br />

beneficiam comunidades carentes em todo o País.<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

CHEGA A SÃO PAULO UM NOVO CONCEITO DE LOJA PARA OS<br />

AFICCIONADOS POR MOTOS<br />

Localizada em Santana,<br />

a Rocket Riders possui<br />

espaço amplo, totalmente<br />

dedicado a atender aos<br />

anseios dos motociclistas<br />

de plantão. O local possui<br />

quatro ambientes exclusivos<br />

compostos por: boutique, lava-motos, oficina especializada,<br />

além de um bar temático que, entre outros serviços, traz cardápio<br />

requintado, bem como uma mesa de bilhar aberta ao público no<br />

horário de funcionamento do estabelecimento. É um espaço<br />

amplo, muito bem planejado para dar conforto, qualidade em<br />

atendimento e fornecer o que de melhor existe no que diz respeito<br />

à manutenção, segurança e serviço.<br />

CRESCE PRODUÇÃO DE MOTOCICLETAS, MAS PERSISTEM<br />

DIFICULDADES NO VAREJO<br />

A produção nacional de motocicletas cresceu<br />

18% em abril, chegando a 154.670 unidades, na<br />

comparação com março passado (131.174 unidades), enquanto<br />

as vendas no atacado evoluíram 22,5%, totalizando 159.286<br />

motocicletas, ante 129.982 unidades. Na comparação com abril<br />

do ano passado, quando foram fabricadas 145.697 unidades e<br />

entregues aos concessionários 138.608 unidades, a expansão da<br />

produção foi de 6,2% e a das vendas no atacado, 14,9%, conforme<br />

levantamento divulgado pela ABRACICLO.


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46 CERTIFICAÇÃO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Atenção ao selo do Inmetro<br />

Desde janeiro de 2013 todos os componentes<br />

automotivos devem conter a certificação<br />

Por: Redação<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

Segundo medida estabelecida pelo<br />

Governo Federal e informação da<br />

fabricante de lâmpadas automotivas<br />

Osram, desde janeiro de 2013 todos<br />

os componentes automotivos devem<br />

conter o selo do Inmetro (Instituto<br />

Nacional de Metrologia, Qualidade e<br />

Tecnologia). Até então, os produtos deste<br />

ramo só recebiam a qualificação do<br />

meio automotivo.<br />

“O selo é necessário para o controle<br />

da qualidade. O mercado brasileiro tem<br />

muitos artigos falsificados que trazem<br />

com eles diversos riscos aos motoristas.<br />

Desta forma, o custo/benefício desses<br />

produtos acaba sendo desvantajoso para<br />

o consumidor”, afirma o gerente Nacional<br />

de Vendas da Osram do Brasil,<br />

Ricardo Leptich.<br />

De acordo com a empresa, a Lei determina<br />

que as lâmpadas destinadas ao<br />

mercado de reposição contenham a<br />

autenticação. Já os componentes destinados<br />

às linhas de montagem de veículos<br />

automotores, os que serão aplicados em<br />

veículos devido a recall e os de produção<br />

descontinuada até 31 de dezembro de<br />

1999 estão isentos da nova autenticação.<br />

MAIS SEGURANÇA<br />

As lâmpadas usadas nos faróis são de<br />

grande importância e os produtos piratas<br />

deste modelo podem causar sérios riscos<br />

ao condutor do veículo e aos motoristas<br />

ao redor. O posicionamento delas é extremamente<br />

calculado, tanto que o facho de<br />

luz do lado direito é maior para a visualização<br />

das placas de sinalização.<br />

Neste sentido os especialistas recomendam<br />

a utilização de dispositivos<br />

garantidos por fabricantes conhecidos. "Os<br />

produtos falsificados podem chegar a ser<br />

até 30% mais baratos, porém vale mais a<br />

pena adquirir lâmpadas que pedem um<br />

investimento maior, mas que vão garantir<br />

a qualidade", ressalta Leptich.<br />

Conforme informações da Osram, a<br />

Lei criou prazos para a obrigatoriedade<br />

da implementação do selo. Os fabricantes<br />

e importadores terão 18 meses contados<br />

da data de publicação desta<br />

Portaria. E o prazo para os comerciantes<br />

começará 6 meses após o término do<br />

período anterior.


FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

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48 COMPARATIVO<br />

Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA / DIVULGAÇÃO<br />

Por: Edison Ragassi<br />

Derivada do Palio, desde 1997, a<br />

Fiat Automóveis comercializa a<br />

Station Wagon (SW que no<br />

Brasil foi apelidada de perua) compacta<br />

Palio Weekend. É um veículo urbano<br />

com características familiar. Neste<br />

período passou por várias atualizações<br />

MOTOR<br />

O 1.4L FIRE EVO DO PALIO WEEKEND<br />

TEM POTÊNCIA DE 85 CV (G)/ 86 CV (E)<br />

A 5.750 RPM, JÁ O PROPULSOR DO 207<br />

SW ENTREGA <strong>80</strong> CV (G) / 82 CV (E) A<br />

5.250 RPM<br />

e reestilizações, a mais recente aconteceu<br />

em junho de 2012. O exterior teve<br />

o visual renovado, os faróis e a grade<br />

superior receberam novo desenho, os<br />

para-choques ficaram mais volumosos.<br />

E no interior, ganhou novo grafismo no<br />

painel e tecidos diferenciados.<br />

Ocorreram mudanças também na<br />

arquitetura eletrônica, na versão com<br />

propulsor 1.4L, pois passou a usar<br />

arquitetura denominada G1 Low, derivada<br />

do Novo Uno.<br />

Em 2005 a Peugeot lançou a versão<br />

SW do 206, a qual chegou para disputar<br />

clientes com o modelo da Fiat.<br />

Também derivada do hatch compacto,<br />

a perua da Marca do Leão mudou em<br />

2008, passou a chamar 207 SW. Esta<br />

modificação pareceu um safety lift,<br />

mas não foi bem assim.<br />

O desenvolvimento da linha 207<br />

(HB/ SW/SD) começou em 2005.<br />

Segundo divulgado pela fabricante, o<br />

veículo recebeu 250 peças novas e<br />

outras 1.000 foram modificadas, isso<br />

envolveu o trabalho de <strong>80</strong> fornecedores.<br />

Na parte mecânica, o comando do<br />

câmbio de cinco marchas foi alterado,<br />

recebeu cabos de acionamento e contrapesos<br />

suplementares para aumentar<br />

o conforto das passagens de marcha<br />

e neutralizar as vibrações<br />

na alavanca.<br />

A perua da Fiat utiliza suspensão<br />

dianteira do tipo McPherson com<br />

rodas independentes, braços oscilantes<br />

inferiores transversais e barra estabilizadora.<br />

Os amortecedores são<br />

hidráulicos, pressurizados a gás, telescópicos<br />

de duplo efeito e as molas<br />

são helicoidais.<br />

Na traseira tem sistema com rodas<br />

independentes, eixo de torção e barra<br />

estabilizadora, os amortecedores e<br />

molas são semelhantes às da parte<br />

da frente.<br />

A suspensão dianteira do Peugeot<br />

usa rodas independentes, no sistema<br />

pseudo McPherson, com molas helicoidais<br />

e amortecedores hidráulicos inte-<br />

PAINEL<br />

grados. Comparado ao 206 SW, o 207<br />

SW recebeu novos amortecedores e foi<br />

retrabalhado o sistema traseiro, o qual<br />

é diferente do usado pela Fiat, pois<br />

tem rodas independentes, barras de<br />

torção transversais, amortecedores<br />

hidráulicos semi-horizontais sem<br />

molas e barra estabilizadora.<br />

A opção de entrada do SW da Fiat é<br />

equipada com motor 1.4L, sua cilindrada<br />

total é de 1.368,3 cm³. Atinge<br />

potência máxima de 85 cv (G)/ 86 cv<br />

(E) a 5.750 rpm. O Torque máximo é de<br />

12,4 Kgfm (G)/ 12,5 Kgfm (E) a<br />

3.500 rpm.<br />

A Peugeot também tem propulsor<br />

1.4L na versão de entrada de sua SW, a<br />

NO ANO PASSADO, A STATION, DA FIAT, TEVE O DESENHO DO PAINEL MODIFICADO,<br />

FICOU SEMELHANTE AO DO NOVO UNO, JÁ AS LINHAS DO PAINEL DA STATION PEUGEOT<br />

FORAM MODIFICADAS EM 2008


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Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

COMPARATIVO<br />

49<br />

AMORTECEDOR E FREIO<br />

O AMORTECEDOR DIANTEIRO DO CARRO DA FIAT CUSTA R$ 232,50 E<br />

O DO PEUGEOT TEM PREÇO DE R$ 173,32. AS PASTILHAS DO PALIO<br />

WEEKEND CUSTAM R$129,68 E AS DO 207 SW R$ 229,83, MAS INCLUI<br />

PEÇAS E MÃO DE OBRA<br />

cilindrada total é de 1.360 cm³, atinge<br />

potência máxima de <strong>80</strong> cv (G) / 82 cv<br />

(E) a 5.250 rpm e o torque máximo é<br />

de 12,85 Kgfm (Etanol/Gasolina) a<br />

3.250 rpm.<br />

O comprimento do Palio Weekend é<br />

de 4.251 mm, com largura de 1.639 mm,<br />

a altura é de 1.515 mm, para uma distância<br />

entre-eixos de 2.437 mm. No portamalas<br />

recebe 460 litros, com os bancos<br />

traseiros em posição normal, e o tanque<br />

de combustível tem capacidade de<br />

51 litros.<br />

Já o modelo da Peugeot tem comprimento<br />

de 4.084 mm, largura de 1.669<br />

SUSPENSÃO TRASEIRA<br />

mm e distância entre<br />

os eixos de 2.443 mm.<br />

Sua altura é de 1.484<br />

mm, a capacidade<br />

volumétrica do compartimento<br />

de bagagens<br />

com os bancos<br />

em posição normal é<br />

de 245 litros e o tanque<br />

de 50 litros.<br />

O preço sugerido<br />

para venda do Palio<br />

Weekend ATTRACTIVE<br />

é de R$ 42.540, entre<br />

os itens de série traz:<br />

Computador de bordo<br />

(distância, consumo<br />

médio, consumo instantâneo,<br />

autonomia,<br />

velocidade média e<br />

tempo de percurso),<br />

direção hidráulica, air bag duplo, ABS<br />

com EBD, travas elétricas, vidros elétricos<br />

dianteiros, rodas em aço aro 5,5X14”,<br />

pneus 185/65 R14, entre outros.<br />

Neste mês de maio, a Peugeot descontinuou<br />

a produção do 207 SW, pois<br />

lançou o hatch 208. Este novo compacto<br />

não terá opção Station Wagon, mas sim<br />

um crossover, o 2008. Nas revendas<br />

autorizadas da marca restam ainda algumas<br />

unidades que com acabamento XR<br />

tem preço sugerido de R$ 36.590, entre<br />

os itens de série tem: ar-condicionado,<br />

direção hidráulica, tela multifunções no<br />

painel central, travas elétricas nas portas<br />

PORTA-MALAS<br />

FILTRO DE COMBUSTÍVEL<br />

O ELEMENTO FILTRANTE LOCALIZADO NA PARTE TRASEIRA DO PALIO WEEKEND TEM UMA PRO-<br />

TEÇÃO, JÁ NO 207 SW ELE É MAIS VISÍVEL, EM AMBOS OS FILTROS SÃO CONVENCIONAIS<br />

FILTRO DE ÓLEO<br />

NO MOTOR DA FIAT O FILTRO DE ÓLEO É DO TIPO CONVENCIONAL, JÁ NO PROPULSOR DA PEUGEOT<br />

ELE É DO TIPO ECOLÓGICO, A TAMPA DEVE SER RETIRADA E COLOCADA COM TORQUÍMETRO<br />

LATERAL<br />

O COMPRIMENTO DO PALIO WEEKEND É DE 4.251 MM, ENQUANTO QUE O 207 SW TEM COMPRI-<br />

MENTO DE 4.084 MM<br />

e porta-malas com telecomando e vidros<br />

elétricos dianteiros. E a XRS, que custa<br />

R$39.990, tem a mais computador de<br />

bordo, faróis com acendimento automá-<br />

CUSTOS DE PEÇAS E SERVIÇOS<br />

tico, rodas de liga leve 14", sensor de<br />

chuva para acionamento e ajuste do limpador<br />

de para-brisa e vidros elétricos<br />

dianteiros e traseiros.<br />

O MODELO FIAT UTILIZA SUSPENSÃO TRA-<br />

SEIRA COM RODAS INDEPENDENTES, EIXO<br />

DE TORÇÃO, BARRA ESTABILIZADORA,<br />

AMORTECEDORES E MOLAS. NO CARRO DA<br />

PEUGEOT AS RODAS SÃO INDEPENDENTES,<br />

COM BARRAS DE TORÇÃO TRANSVERSAIS,<br />

AMORTECEDORES SEMI-HORIZONTAIS, SEM<br />

MOLAS E BARRA ESTABILIZADORA<br />

NO COMPARTIMENTO TRASEIRO, COM OS<br />

BANCOS EM POSIÇÃO NORMAL, O PALIO<br />

WEEKEND TEM CAPACIDADE DE 460 LITROS E<br />

O 207 SW RECEBE 245 LITROS TAMBÉM SEM<br />

REBATER OS BANCOS<br />

Fiat Palio Weekend<br />

ATTRACTIVE 1.4 Flex<br />

Serviço<br />

Amortecedores dianteiros R$ 232,50-cada R$ 284,00<br />

Amortecedores traseiros: R$ 158,40 -cada R$ 165,00<br />

Discos de freios dianteiros: R$ 133,46 -cada R$ 262,00<br />

Jogo de pastilhas dianteiras: R$129,68 R$110,00<br />

Lonas de freios traseiras: R$ 237,84 R$ 263,00<br />

Óleo/litro: R$ 36,00-cada R$ 66,00<br />

Filtro de óleo: R$18,23 R$ 70,00<br />

Filtro de ar: R$ 20,77 R$ 33,00<br />

Filtro de combustível: R$15,06 R$ 77,00<br />

Filtro anti-pólen: R$ 100,09 R$ 55,00<br />

Velas: R$ 58,09- jogo R$ 75,00<br />

207 SW 1.4 Flex*<br />

Serviço<br />

Amortecedor dianteiro: R$ 173,32 - cada<br />

Amortecedor traseiro: R$ 169,55- cada<br />

Discos de freio dianteiros: R$ 352,92<br />

Lonas de freio traseiras: R$ 130,00<br />

Óleo/ litro: R$ 30,00<br />

Filtro de óleo: R$ 34,90<br />

Filtro de combustível: R$ 24,77<br />

Filtro anti-pólen: R$ 55,56<br />

Velas:<br />

R$ 109,96- Peça + MO<br />

Jogo de pastilhas dianteiras:R$ 229,83- Peça + MO<br />

Filtro de ar:<br />

R$ 66,49- Peça + MO<br />

*A Peugeot trabalha em sua rede de concessionárias com<br />

um pacote fechado de mão de obra para a troca de jogo<br />

de velas, filtro de ar e pastilhas dianteiras. Os demais<br />

serviços apresentam uma variação grande de valores<br />

aplicada nas revendas dos diferentes Estados onde a<br />

Marca opera.<br />

Colaboraram: Fiat Automóveis, Peugeot do Brasil<br />

e Concessionária Fiat Itavema- Itaim


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50<br />

LANÇAMENTO<br />

Linha completa<br />

Volkswagen lança as versões Rallye e Track, além<br />

do visual diferente, eles utilizam suspensão elevada,<br />

os modelos aventureiros completam a linha 2014<br />

do Gol<br />

Por: Edison Ragassi<br />

Em Campinas (SP), a VW mostrou<br />

para a imprensa especializada dia<br />

16 de maio as versões aventureiras<br />

do Novo Gol. O Track é o modelo de<br />

entrada e chega com preço sugerido<br />

para venda de R$33.060. Tem o design<br />

exterior diferente da versão tradicional,<br />

foi projetado para mostrar robustez e<br />

apelo off road. O interior utiliza acabamento<br />

esportivo e detalhes exclusivos.<br />

Sai de fábrica com freios ABS, air bags,<br />

Aerowischer, rodas em aço com pneus<br />

175/70 R14 de uso misto, moldura nas<br />

caixas de roda, faróis e lanternas de<br />

neblina, faróis duplos com máscara<br />

negra, lanternas escurecidas. O motor é<br />

o 1.0L TEC Total Flex com a nova arquitetura<br />

eletrônica, sua potência máxima é<br />

de 72 cv (G)/ 76 (E) a 5.250 rpm e o torque<br />

de 9,7 kgfm (G)/ 10,6 kgfm (E).<br />

Já o Gol Rallye está na quarta edição,<br />

ele é oferecido desde 2004, a versão<br />

atual ganhou a nova identidade visual da<br />

marca. Tem pedaleira esportiva,<br />

detalhes internos exclusivos como teto<br />

escurecido e rodas de liga leve 16 polegadas<br />

com novo design exclusivo. Utiliza<br />

motor 1.6L Total Flex de 101cv (G)/ 104<br />

cv (E) a 5.250 rpm e torque de 15,4 kgfm<br />

(G) / 15,6 kgfm (E) a 2.500 rpm. Com<br />

câmbio manual de cinco velocidades o<br />

preço é de R$45.850 e a opção I-Motion<br />

custa R$48.5<strong>80</strong>. Entre os itens de série<br />

traz: Aerowischer, novas rodas de ligaleve<br />

na cor Preto Ninja, pneus 195/50<br />

R16, faróis de neblina e longo alcance,<br />

repetidores de luzes de direção nos<br />

retrovisores, defletor na tampa do<br />

porta-malas, moldura nas caixas de roda,<br />

sensor de estacionamento traseiro, ABS<br />

e air bags, vidros e travas elétricas.<br />

A suspensão foi elevada 23 mm no<br />

Gol Track e 28 mm no Rallye, por isso foi<br />

feita uma nova calibração nos amortecedores<br />

e molas, eles também ganharam<br />

barra estabilizadora de 20 mm.<br />

A expectativa da VW é de que estes<br />

dois modelos serão procurados por consumidores<br />

das cidades do interior<br />

do país.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO


FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

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52 PIRATARIA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

Projeto “Loja Legal” na<br />

Automec 2013<br />

Através da iniciativa, equipe encontra<br />

vendas ilegais de produtos na feira mais<br />

movimentada do setor<br />

Por: Redação<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

Realizada entre 16 e 20 de abril, a<br />

equipe do Projeto Loja Legal, sob a<br />

coordenação do Dr. Paulo Ribeiro,<br />

com Dr. Marcelo Jordão Di Chiacchio, Dr.<br />

Eduardo Bezerra Galvão, Dr. Márcio<br />

Kuperman Carlik, Dr. David José Garcia dos<br />

Santos, Dr. Renam Braida Marrache e Dr.<br />

Gustavo Manssur Santarosa, identificou<br />

pirataria em alguns estandes.<br />

A finalidade do trabalho consistia em<br />

monitorar expositores, especialmente<br />

chineses, que burlam a Lei de<br />

Propriedade Intelectual (“Pirataria” –<br />

Falsificação e Ilegalidades). “Ressaltamos<br />

que a análise das ofensas à Propriedade<br />

Intelectual está atrelada à busca de violação<br />

ostensiva da marca (logotipia),<br />

desenho industrial e do modelo de utilidade”,<br />

destaca Dr. Paulo.<br />

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO<br />

Segundo o Dr. Paulo, o trabalho realizado<br />

foi sensivelmente menor em relação<br />

a 2012 (Pesados). “Atribuímos em parte<br />

ao fato do precedente criado em 2012,<br />

pois os expositores asiáticos possuem<br />

conhecimento da existência do trabalho<br />

realizado mitigando a falsificação, fato<br />

este que se comprova pelas diligências<br />

realizadas onde a postura destes expositores,<br />

quando da nossa presença, era visivelmente<br />

desconfortável”.<br />

Desta forma foi concluído que a<br />

manutenção do projeto, de forma institucional,<br />

continua sendo o melhor mecanis-<br />

mo global de controle no avanço da falsificação<br />

e pirataria, mormente nos eventos<br />

em que os asiáticos possuem espaço<br />

para exposição. Uma divulgação do projeto<br />

mais ostensiva, quer seja antes ou<br />

durante o evento, gerará maior resultado<br />

na coibição das condutas ilícitas.<br />

OCORRÊNCIAS NA AUTOMEC<br />

ESTANDE JJ100<br />

CHINA AUTO PARTS<br />

Primeiro dia<br />

No primeiro dia da Automec (16), através do monitoramento<br />

realizado pela equipe em três momentos<br />

distintos, sendo:<br />

• Violação das marcas nominativas de diversas<br />

empresas, por meio de uso indevido dos logos, como,<br />

por exemplo, de grandes montadoras do setor automotivo<br />

- Estande JJ100 – China Auto Parts.<br />

Segundo dia<br />

No dia 17, após seguidas vistorias ao redor da feira, a<br />

equipe constatou que ainda havia ocorrências de falsificação<br />

de produtos, como por exemplo faróis e<br />

lanternas, as quais, sem a autorização das montadoras,<br />

são comercializadas. “Entendemos que, pelo bom<br />

andamento, pontuar as ofensas aqui observadas para<br />

que providências cabíveis possam ser tomadas e que<br />

não gerem prejuízos às montadoras”:<br />

ESTANDE K107<br />

• Violação do Desenho Industrial de faróis e<br />

CHANGZHOU DONGCHEN<br />

lanternas de diversos modelos de carro, como por<br />

exemplo o estande com a identificação de controle K107, empresa ali<br />

denominada de Changzhou Dongchen.<br />

• Continuidade nas ações de falsificação de peças pela empresa localizada<br />

no “estande” JJ100, ali denominada de Chinta Auto Parts, utilizando indevidamente<br />

a logotipia das empresas, como, por exemplo, BMW, Porsche, Audi,<br />

dentre outras grandes montadoras.<br />

• Empresa chinesa localizada no “estande” J105, denominada HONGGUANG<br />

AUTO PARTS, também presente na Automec Pesados 2012, ferindo o nome<br />

de uma empresa expositora.<br />

• Empresa chinesa localizada no “estande” G100, denominada CZ MEIGAO<br />

PLASTICS, aparentemente ferindo o desenho industrial de faróis e lanternas<br />

de alguns veículos automotores, como, por exemplo, Punto – FIAT, Uno –<br />

FIAT, C3 – CITROËN, dentre outros.<br />

• Empresa localizada no “estande” P45, denominada DOBEST INTERNA-<br />

TIONAL, aparentemente falsificando lanternas e faróis.<br />

Terceiro dia<br />

No dia 18, foram constatados indícios de ferimento à Propriedade Intelectual<br />

de algumas Empresas. “No final do dia, fomos informados por representantes<br />

da Reed Exhibitions sobre a apreensão em andamento. Tratava-se de<br />

diligência efetivada por uma empresa expositora, iniciativa particular tomada<br />

por meio de sua advogada.<br />

Esta apreensão foi contra o estande de expositor indiano, que ofertava produto<br />

em embalagem que reproduzia a utilizada nas peças de uma empresa<br />

expositora, o que induzia o consumidor ao erro. “Acompanhamos os<br />

policiais e os representantes da empresa lesada até a base da Polícia<br />

Civil no Anhembi - DEATUR, fora da feira, prestando orientação<br />

aos envolvidos”.


jornal balcao automotivo_edicao-00<strong>80</strong>f_Layout 1 24/05/2013 17:56 Page 53<br />

Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

PIRATARIA<br />

53<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

OCORRÊNCIAS NA AUTOMEC<br />

• Apreensão realizada ao curso do evento, em face de um<br />

comerciante indiano, aparentemente falsificando embalagens de uma<br />

empresa expositora.<br />

Quarto dia<br />

Já no dia 19, após as rondas, a equipe do Dr. Paulo foi procurada por uma<br />

empresa, que informou que havia um “estande” de comerciantes chineses<br />

pirateando uma peça cuja patente da marca é da empresa ofendida, ou seja,<br />

com o nome empresarial estampado na peça em<br />

exposição, o que, sem dúvidas, acaba por induzir o<br />

consumidor ao erro.<br />

PEÇAS APREENDIDAS PELOS<br />

POLICIAIS PRESENTES<br />

NA OPERAÇÃO<br />

“Colhidas as informações da<br />

empresa que nos reclama,<br />

tomamos as providências<br />

cabíveis no momento, tirando<br />

fotos dos produtos dos chineses,<br />

anotando a localização<br />

deste e se locomovendo, juntamente<br />

com o engenheiro<br />

DAS PEÇAS FALSIFICADAS<br />

OPERAÇÃO DE APREENSÃO<br />

representante da empresa<br />

ofendida, munidos de peça original, paradigma<br />

da marca, ofertando à autoridade policial a<br />

notícia criminis”.<br />

Em posse dos documentos e provas produzidos<br />

pelos advogados, o Delegado Titular organizou<br />

equipe para apreender as peças objeto da denúncia,<br />

logrando êxito, bem como conduzindo de forma<br />

coercitiva os infratores ao Distrito Policial, para<br />

lavratura de Boletim de Ocorrência, instauração de<br />

inquérito e oitiva dos envolvidos, para futura<br />

instrução de ação penal condenatória:<br />

• Apreensão realizada durante a feira, por denúncia<br />

de uma empresa expositora, que verificou a<br />

falsificação de peça de sua marca, por<br />

expositores chineses.<br />

Quinto dia<br />

E no último dia de feira a equipe obteve a notícia que empresas<br />

nacionais estavam, sem a expressa autorização da empresa detentora<br />

da patente, comercializando produto objeto de contrafação. “O equipamento<br />

em questão é um cavalete de suporte com sistema de catraca,<br />

diferente do convencional, por pinos”.<br />

• Verificação de empresas que, sem a expressão autorização<br />

da empresa detentora da patente, estão importando<br />

cavalete catracado.<br />

DR. PAULO RIBEIRO CONDUZIU<br />

OS TRABALHOS


jornal balcao automotivo_edicao-00<strong>80</strong>f_Layout 1 24/05/2013 17:56 Page 54<br />

54<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

INDÚSTRIA<br />

ARTIGO<br />

Certificação de oficina ou<br />

varejo e distribuição de<br />

autopeças: oportunidade de<br />

evolução constante<br />

Por: José Palacio*<br />

J.Flex comemora 20 anos<br />

Com nova direção, os investimentos para<br />

os próximos anos são em sistemas e máquinas<br />

Por: Simone Kühl<br />

Fundada por José Carlos Aguiar, a<br />

J.Flex completou no dia 10 de maio<br />

20 anos de atuação no setor. Com<br />

um prédio com 1000m² e 25 funcionários,<br />

a empresa possui um portfólio de aproximadamente<br />

1.000 itens entre as linhas<br />

leve, pesada e duas rodas.<br />

NOVA GERAÇÃO<br />

Filhos de José Carlos, Leandro Aguiar,<br />

diretor Comercial, é formado em<br />

Engenharia Mecânica, e Leonardo Aguiar,<br />

diretor Administrativo/Financeiro, em<br />

Comércio Exterior e está cursando<br />

sua Pós-Graduação em Gestão de<br />

Empresa Familiar.<br />

De acordo com eles a estratégia é<br />

melhorar a produtividade e investir em<br />

máquinas e sistemas. “Também aumentamos<br />

nosso número de representantes,<br />

hoje temos um em cada estado. A expectativa<br />

é crescer 1,5% por mês no faturamento”,<br />

comenta Leandro.<br />

INVESTIMENTOS<br />

Após 20 anos, Leandro conta que a<br />

empresa está prestes a fazer seus primeiros<br />

investimentos. “Estamos utilizando o financiamento<br />

junto ao BNDES disponibilizado<br />

pelo governo. A empresa tem recursos,<br />

mas entendemos que não precisamos descapitalizar<br />

para investir”, diz.<br />

“Este mês já adquirimos o melhor equipamento<br />

no mercado de usinagem. O<br />

caminho para o crescimento é investir em<br />

informação e tecnologia. Além disto,<br />

vamos investir em publicidade e participar<br />

de feiras regionais, como Autopar e<br />

Autonor”, emenda.<br />

LINHA DE PRODUTOS<br />

Atendendo aos segmentos leve, pesado<br />

e duas rodas, a empresa disponibiliza atualmente<br />

a linha de mangueiras, flexíveis de<br />

freio, mangueiras hidráulicas, flexíveis de<br />

turbinas e de direção hidráulica.<br />

“Hoje 70% do nosso faturamento são<br />

linha pesada. Porém, 70% do meu trabalho<br />

são linha leve. A linha pesada tem um valor<br />

muito maior, mas não me desfaço da linha<br />

leve por ser o que iniciou a empresa e por<br />

acreditarmos ainda neste mercado”.<br />

Recentemente a empresa modificou o<br />

seu logo, para trazer uma imagem moderna<br />

à nova gestão, e também lançou no<br />

mercado o catálogo de produtos 2013, que<br />

deve ser solicitado através da empresa<br />

ou representantes.<br />

No mundo dos negócios evoluir<br />

é uma questão de sobrevivência.<br />

Sempre que sou<br />

convidado a ministrar uma palestra,<br />

inicio com a seguinte pergunta:<br />

"Daqui a cinco anos, onde você e<br />

sua empresa querem estar?" Faço<br />

isso de propósito, para que os participantes<br />

imaginem o futuro que<br />

querem para eles.<br />

É justamente assim que a evolução<br />

começa. Com um pensamento.<br />

A partir disso, cabe a cada um<br />

trabalhar de forma tal a atingir esse<br />

objetivo. Quando o assunto é oficina<br />

de reparação automotiva ou<br />

varejo e distribuição de autopeças,<br />

nós, do IQA - Instituto da Qualidade<br />

Automotiva, podemos ajudar a<br />

todos que imaginaram um estabelecimento<br />

altamente produtivo e rentável,<br />

com o mínimo de desperdício<br />

e retrabalho.<br />

A certificação de oficina ou varejo<br />

e distribuição de autopeças é<br />

uma oportunidade de evolução<br />

constante, uma vez que permite ao<br />

proprietário total controle e gerenciamento<br />

do negócio, por meio de<br />

auditorias realizadas por especialistas<br />

no aftermarket e reparação<br />

automotiva. Ainda mais agora que<br />

desenvolvemos um novo sistema de<br />

check list, em que são avaliados<br />

mais de 120 itens, distribuídos em<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

JOSÉ PALACIO<br />

11 categorias.<br />

Dentro de cada uma dessas categorias<br />

há itens de atendimento<br />

obrigatório, que uma vez atingidos<br />

permitem à empresa obter o certificado<br />

de qualidade. Fato curioso é<br />

que este é apenas o começo da evolução,<br />

e não o final, pois a cada<br />

recertificação, que deve ser feita a<br />

cada dois anos, a empresa deve<br />

atender mais itens do que na certificação<br />

anterior, e por isso dizemos<br />

que a certificação é um processo de<br />

evolução contínua.<br />

O sentido disso é simples: a cada<br />

momento, novas tecnologias são<br />

desenvolvidas, assim como novas<br />

técnicas de trabalho e, para uma<br />

empresa ser certificada, é preciso<br />

estar sempre na vanguarda. Este é o<br />

segredo da longevidade do negócio,<br />

pois dificilmente haverá crise instransponível<br />

para quem está sempre<br />

na frente.<br />

A certificação é, assim, uma ferramenta<br />

que mede o desempenho da<br />

empresa, em todas os departamentos<br />

que possui, do começo ao fim do<br />

processo de atendimento ao cliente,<br />

e que exige dos empresários e colaboradores<br />

total comprometimento<br />

com os objetivos, que são aqueles<br />

traçados no início deste texto. Afinal,<br />

onde você e sua empresa querem<br />

estar daqui a cinco anos?<br />

*Coordenador de serviços automotivos do IQA - Instituto da Qualidade<br />

Automotiva. Sobre o IQA - Instituto da Qualidade Automotiva / www.iqa.org.br -<br />

é um organismo de certificação sem fins lucrativos, criado por Anfavea,<br />

Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor. Parceiro de organismos internacionais<br />

e acreditado pelo INMETRO, o IQA atua em Certificação de Serviços <strong>Automotivo</strong>s, de<br />

Produtos, de Sistemas de Gestão, Publicações e Treinamentos.


jornal balcao automotivo_edicao-00<strong>80</strong>f_Layout 1 24/05/2013 17:56 Page 55


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56<br />

FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />

EVENTO<br />

Nortepeças 2013<br />

Em sua 5ª edição, evento se consolida como o<br />

maior encontro do setor automotivo no norte do<br />

Estado do Ceará<br />

Por: Redação<br />

Em 9 e 10 de maio, o Sistema<br />

Sincopeças/Assopeças (Ce) realizou<br />

mais um Encontro do Setor de<br />

Autopeças, Motopeças, Acessórios e<br />

Reparação Automotiva do norte do Estado<br />

do Ceará - NORTEPEÇAS. O evento aconteceu<br />

no Centro de Convenções de Sobral e<br />

teve o apoio do Sebrae, da Prefeitura<br />

Municipal de Sobral e Fecomercio/Ce. Em<br />

sua 5ª edição, o Nortepeças 2013 contou<br />

com a participação de mais de 30 empresas,<br />

distribuídas em 19 estandes, e teve uma visitação<br />

acima de 3 mil profissionais do segmento<br />

nos dois dias de feira.<br />

Segundo o presidente do Sistema<br />

Sincopeças/Assopeças (Ce), Ranieri Leitão, o<br />

Nortepeças já tem o respaldo e a credibilidade<br />

do público, além de uma boa aceitação<br />

entre os elos da cadeia automotiva,<br />

reunindo fabricantes, distribuidores, varejistas,<br />

representantes comerciais e profissionais<br />

da reparação. “A tendência é melhorarmos<br />

cada vez mais e oferecermos mais<br />

oportunidades de negócios e troca de experiências”,<br />

afirma.<br />

ABERTURA<br />

Como nos anos anteriores, a abertura<br />

oficial da 5ª edição do Nortepeças foi realizada<br />

um dia antes da feira, com a presença<br />

de 2<strong>80</strong> convidados, entre profissionais do<br />

segmento e instituições apoiadoras. A<br />

cerimônia aconteceu no Buffet Dona Flor,<br />

em Sobral. No discurso de abertura, o presidente<br />

Ranieri Leitão agradeceu a presença<br />

de todos e atribuiu a realização e sucesso do<br />

Nortepeças a cada empresa parceira, que<br />

acredita e participa do evento, sempre trazendo<br />

novidades e contribuindo para o fortalecimento<br />

do setor. A noite fechou em<br />

clima de total irreverência com o show do<br />

humorista Skema.<br />

SOBRE O NORTEPEÇAS<br />

O Nortepeças nasceu com o intuito<br />

de fortalecer o vínculo entre clientes<br />

da região norte do Ceará e a rede<br />

distribuidora de autopeças e<br />

motopeças sediada no Estado. Pelo<br />

5º ano consecutivo, o evento se consolida<br />

no calendário desta região<br />

como a maior feira do setor automotivo,<br />

uma ótima oportunidade para<br />

quem deseja fazer contatos, formar<br />

parcerias, trocar experiências,<br />

conhecer novas tecnologias e tendências,<br />

além de realizar bons negócios.<br />

Esta edição trouxe novamente as<br />

bancadas de Manutenção Automotiva,<br />

espaços destinados à exposição de<br />

produtos e orientações preventivas,<br />

fornecidas por técnicos especializados<br />

para melhor atender o público<br />

interessado, e tem relação direta com<br />

a campanha Carro 100%, Moto<br />

100% e Caminhão 100%.<br />

REDE<br />

CEO do Groupauto<br />

International visita o Brasil e<br />

se reúne com a Rede PitStop<br />

Pela primeira vez, Hans Eisner e outros executivos<br />

realizaram encontro do board da rede Groupauto<br />

fora da Europa<br />

Por: Redação<br />

Presidente e CEO do Groupauto<br />

International, rede presente em mais<br />

de 30 países da Europa, o executivo<br />

Hans Eisner esteve em São Paulo para se<br />

reunir com a liderança da Rede PitStop, que<br />

representa o grupo no Brasil por meio da<br />

Distribuidora Automotiva, do Grupo<br />

Comolatti, com 55 anos de atuação no mercado<br />

brasileiro de distribuição de autopeças.<br />

Pela primeira vez, o Groupauto realizou a<br />

reunião do board fora do continente europeu,<br />

ocasião em que os diretores da PitStop<br />

também discutiram as estratégias de cresci-<br />

SOBRE A REDE PITSTOP<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

mento no Brasil. Além disso, Eisner participou<br />

de grandes eventos do setor e visitou<br />

fábricas, fornecedores e sindicatos.<br />

“Tivemos uma surpresa muito positiva<br />

com a PitStop. Já a consideramos um grande<br />

case de sucesso nacional e internacional. A<br />

rede é muito forte no país e conseguiu consolidar<br />

o modelo de negócios em tão pouco<br />

tempo, como nunca tinha acontecido na<br />

nossa história”, comentou Eisner. “O Brasil<br />

está no caminho certo e já serve de modelo<br />

para os outros países. Estamos muito satisfeitos<br />

com os resultados”, completou.<br />

“O modelo de negócios pioneiro do<br />

Groupauto teve uma excelente acolhida no<br />

mercado brasileiro. Em pouco mais de três<br />

anos de atuação, já temos mais de 750 pontos<br />

de vendas – e já chegamos a quatro diferentes<br />

regiões do País. A nossa capacidade<br />

de treinamento e capacitação é o diferencial”,<br />

disse o diretor Comercial da<br />

Distribuidora Automotiva, Rodrigo Carneiro.<br />

O Groupauto, criado em 1990, reúne<br />

mais de <strong>80</strong>0 distribuidores de autopeças e<br />

uma rede com seis mil oficinas em diversos<br />

países, com as marcas EuroGarage, Euro<br />

Taller, Punto Pro, Top Truck e PitStop. O conceito<br />

associativista de rede surgiu da necessidade<br />

do aftermarket se desenvolver para<br />

enfrentar a forte concorrência das redes de<br />

concessionárias com a chegada das novas<br />

tecnologias dos veículos.<br />

Pioneira na adoção do modelo associativista na América do Sul no mercado de<br />

reposição de autopeças e serviços automotivos, a Rede PitStop foi criada em 2009<br />

pelo Grupo Comolatti, dono da Distribuidora Automotiva, que conta com as<br />

unidades de negócios Sama, Laguna, Matrix e Abouchar. O conceito chegou ao<br />

Brasil a partir da parceria da companhia com o Groupauto International, que atua<br />

em mais de 30 países da Europa. Presente em mais de 300 municípios e com 750<br />

pontos de vendas, a Rede PitStop começou a ser implantada em Ribeirão Preto<br />

(SP) e hoje atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina,<br />

Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e<br />

Distrito Federal. As unidades que aderem à rede recebem treinamento e cursos de<br />

capacitação profissional e um amplo pacote de serviços, tendo como base cinco<br />

pilares: informação, formação, tecnologia, comercial/marketing e suporte financeiro.


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58 ARTIGO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />

De volta para o futuro<br />

Por: Fernando Calmon*<br />

Filmes de ficção científica encantam quem gosta de visão antecipada dos<br />

avanços que reservam o futuro. Pois os carros de topo de linha são provas<br />

de que o futuro deixa às vezes de ser ficção, embora inalcançável para a<br />

maioria dos mortais. Mas há um consolo: algumas dessas novidades um dia<br />

cairão de preço com progresso das pesquisas, novos materiais e processos.<br />

Computadores de bordo, controles de trajetória, freios ABS e navegadores GPS<br />

pareciam inacessíveis faz pouco tempo.<br />

Exemplo de transformação em realidade é o novo Mercedes-Benz Classe S,<br />

que chegará ao Brasil no fim do ano, na faixa dos R$ <strong>80</strong>0 mil. Sua première mundial<br />

(estática) em Hamburgo, Alemanha, semana passada, teve show à altura<br />

dentro da fábrica de aviões Airbus. Para descrever o modelo-símbolo da marca<br />

necessitam-se 150 páginas, em DVD; manual do proprietário seria confundido<br />

com um livro.<br />

Difícil selecionar tópicos mais importantes entre tantos. Trata-se do primeiro<br />

automóvel a dispensar lâmpadas: há quase 500 LEDs (diodos de luz),<br />

dos quais 56 só para os faróis. Uma estereocâmera (tridimensional) avalia<br />

desníveis e buracos no pavimento à frente e comanda adaptação prévia das<br />

suspensões a ar. Essa câmera, em conjunto com sensores e radares, detecta,<br />

além de pedestres e outros obstáculos, o tráfego em cruzamentos, dia ou<br />

noite, para evitar ou mitigar acidentes. Estabilizador de velocidade mantém<br />

distância de segurança – acelera, freia, para e arranca – e segue o veículo da<br />

frente até em curvas de raio longo, sempre dentro da faixa de rodagem, ao<br />

atuar no volante de forma autônoma.<br />

Novo Classe S foi construído de trás para frente, a partir da versão de entreeixos<br />

longo, tal o nível de conforto e segurança. Poltrona traseira diagonal à do<br />

motorista inclina até 43 graus, tem suporte integral para pernas, aquecimento<br />

nos apoios de braços e 14 atuadores para massagem nas costas. Além de cinto<br />

de segurança inflável, há algo como airbag de assento que limita, em caso de acidente,<br />

o corpo escorregar por baixo do cinto, mesmo que o passageiro esteja<br />

adormecido.<br />

Entre as amenidades, sistema ativo de perfumar o habitáculo sem saturar o<br />

ambiente, comando de várias funções por meio de telefone inteligente ou tablete<br />

e duas mesas de apoio rebatíveis no console central traseiro, além de sistema<br />

de áudio com 24 alto-falantes e 1.540 W de potência.<br />

Privilégios também na parte da frente, com duas grandes telas de 12,3 polegadas,<br />

uma delas só para o quadro de instrumentos. E mais segurança: os cintos<br />

afastam motorista e passageiro da direção do impacto frontal; freio de estacionamento<br />

é acionado em caso de iminente colisão traseira para minimizar o efeito<br />

chicote sobre a coluna cervical de todos os ocupantes.<br />

Em estilo, manteve o caráter evolutivo, embora a grade frontal maior lhe dê<br />

personalidade. São só dois cm a mais de comprimento (versão de entre-eixos<br />

curto), mas “emagreceu” 100 kg. Coeficiente aerodinâmico surpreende – apenas<br />

0,24 –, mas, em breve, alcançará 0,23 com um pacote opcional de menor consumo/emissões.<br />

Motores vão de 258 cv a 456 cv, já enquadrados na próxima e<br />

ainda mais rigorosa legislação europeia antipoluição.<br />

RODA VIVA<br />

ESTRATÉGIA clara das marcas francesas: antecipar os sedãs novos ante os<br />

hatches. Substituto do C4 Pallas (nome vai mudar para Lounge ou outro, em<br />

estudo) chega logo no segundo semestre, seguido pelo sucessor do Logan, igual<br />

ao já disponível na Europa. Respectivos hatches, C4 e Sandero, só no início de<br />

2014. Este último tem mais fôlego de vendas até lá.<br />

REPOSICIONAMENTOS de preços continuam para defender posições de mercado.<br />

Toyota recheou versão intermediária do Corolla em tentativa de deter<br />

avanço do Civic. Já a Ford acrescentou ar-condicionado ao Ka, o que o tornou o<br />

mais barato modelo com esse equipamento entre automóveis pequenos.<br />

Veterano Mille retomou a coroa de nacional mais acessível por R$ 21.990.<br />

VOLKSWAGEN também mexeu no líder de vendas do mercado. Enquanto o<br />

todo novo subcompacto up! é esperado para início de 2014, a marca se defende<br />

das investidas dos rivais com Gol Rallye e Track, versões especiais de suspensões<br />

(mais) elevadas. Primeiro tem motor de 1,6 L e o segundo, de 1 L, ambos bem<br />

equipados. Preços puxados de R$ 48.5<strong>80</strong> e R$ 33.060, respectivamente.<br />

LIFAN, marca chinesa agora divorciada do sócio brasileiro Effa, coloca suas<br />

apostas na montagem uruguaia do X60, SUV compacto anabolizado. Manteve a<br />

fórmula oriental de combinar máximo de recheio a preço baixo: R$ 52.777. Inclui<br />

até navegador GPS, além de material de acabamento longe do rústico. Estilo<br />

agrada e motor de 1,8 L/128 cv/16v está de bom tamanho.<br />

SEGUNDO a Anfavea, mercado brasileiro<br />

é disputado por 1.220 modelos e<br />

versões de 54 marcas, entre nacionais e<br />

importadas (somados caminhões e ônibus,<br />

62 marcas e 1.744 opções). Nesse<br />

nível de oferta, os dias de estoques em<br />

fábricas, importadoras e concessionárias<br />

terão que crescer para algo em<br />

torno de 30 a 35 dias.<br />

FOTO: DIVULGAÇÃO<br />

FERNANDO CALMON<br />

*Jornalista especializado<br />

desde 1967, engenheiro<br />

e consultor técnico, de<br />

comunicação e mercado.<br />

fernando@calmon.jor.br e<br />

www.twitter.com/fernandocalmon


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