Edição 80 - Balcão Automotivo
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REFERÊNCIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS<br />
ANO VII - N o <strong>80</strong> - MAIO DE 2013<br />
R$ 6,00 [www.balcaoautomotivo.com.br]<br />
APRIMORAMENTO<br />
Segundo os profissionais,<br />
a carência em treinamento<br />
para o varejo é grande.<br />
Balconistas contam que<br />
a frequência de<br />
palestras dos fabricantes<br />
é de duas a três vezes<br />
por ano e são apenas de<br />
apresentação de<br />
produtos e não técnicas.<br />
Pág. 10<br />
COMPARATIVO<br />
Na seção deste mês, espaço no porta-malas,<br />
motores econômicos e visual de hatch são<br />
algumas das características das SWs compactas<br />
disponíveis no mercado brasileiro,<br />
como Palio Weekend, da Fiat, e 207 SW, da<br />
Peugeot. Pág. 48<br />
Cada vez mais, o governo, seja na esfera federal, estadual ou municipal, vem apertando o cerco e não há mais lugar para quem<br />
ainda insiste em trabalhar na informalidade. Em se tratando de legislação tributária, o SPED, por exemplo, veio como uma<br />
revolução digital. O resultado traz competitividade para o mercado. Pág. 14<br />
TÉCNICA<br />
Para orientar o balconista<br />
na hora da venda, fabricantes<br />
apontam quais as<br />
práticas corretas quanto à<br />
utilização, aplicações, precauções<br />
e tipos de cola<br />
de silicone, conhecida<br />
também como adesivo<br />
selante de silicone, produto<br />
que ainda levanta<br />
dúvidas. Pág. 24<br />
AINDA NESTA EDIÇÃO:<br />
06 ECONOMIA E GESTÃO<br />
28/54/58 ARTIGOS<br />
36 FIQUE DE OLHO<br />
40 FIQUE POR DENTRO<br />
42 FIQUE ACESSÓRIOS<br />
44 FIQUE DUAS RODAS<br />
CADERNO<br />
Em <strong>Balcão</strong> dos Pesados & Comerciais, Picape média<br />
VW Amarok com cabine simples. Pág. 32<br />
REAÇÃO<br />
Segundo o Sindipeças, setor automotivo apresenta<br />
recuperação nos primeiros meses do ano. Pág. 20
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4 EDITORIAL Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Por: Silvio Rocha<br />
Contamos sempre com você!<br />
Começamos este nosso bate-papo agradecendo a<br />
interação do nosso leitor Anderson R. R. da Silva, da<br />
Braskape, de São Paulo (SP), que nos sugeriu uma<br />
matéria sobre a cola de silicone ou adesivo selante de silicone,<br />
um produto que levanta dúvidas na hora da venda.<br />
Para orientar o balconista, nossa equipe conversou<br />
com fabricantes do produto que apontam quais as práticas<br />
corretas quanto à utilização da cola. Em outras<br />
edições, esperamos continuar contando com a sua<br />
sugestão para fazermos um jornal cada vez melhor.<br />
Como reportagem de capa desta edição, cada vez<br />
mais, o governo, seja na esfera federal, estadual ou<br />
municipal, vem apertando o cerco e não há mais lugar<br />
para quem insiste em trabalhar na informalidade,<br />
pelo menos no setor de autopeças.<br />
Em se tratando de legislação tributária, o SPED<br />
veio como uma revolução digital com o processamento<br />
em um único local de todas as informações do contribuinte.<br />
Ainda: Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)/DANFE,<br />
Escrituração Fiscal e SAT.<br />
No espaço De <strong>Balcão</strong> para <strong>Balcão</strong>, os profissionais<br />
reclamam da frequência de palestras dos fabricantes,<br />
em média apenas de duas a três vezes por ano e de<br />
apresentação de produto e não técnicas.<br />
Em Comparativo: área no porta-malas, motores<br />
econômicos e visual de hatch são algumas das características<br />
das SWs compactas disponíveis no mercado<br />
brasileiro, como o Palio Weekend, da Fiat, e o 207 SW,<br />
da Peugeot.<br />
Como lançamento deste mês, a Volkswagen apresenta<br />
as versões Rallye e Track, além do visual diferente,<br />
eles utilizam suspensão elevada, os modelos<br />
aventureiros completam a linha 2014 do Gol, sucesso<br />
de vendas da montadora há anos.<br />
Segundo dados do Sindipeças (Sindicato Nacional<br />
da Indústria de Componentes para Veículos<br />
Automotores) e da Abipeças (Associação Brasileira da<br />
Indústria de Autopeças), o mercado apresenta recuperação<br />
nestes primeiros meses do ano.<br />
Nesta edição também um balanço das atividades<br />
do Projeto “Loja Legal” na Automec 2013. Através da<br />
iniciativa, a equipe, sob a coordenação do Dr. Paulo<br />
Ribeiro, encontrou vendas ilegais de produtos na feira<br />
mais movimentada do setor.<br />
No Caderno <strong>Balcão</strong> dos Pesados & Comerciais, Picape<br />
média VW Amarok com cabine simples utiliza motor diesel<br />
de 122 cv e câmbio manual de seis velocidades e tem<br />
capacidade para transportar até 1.232 kg de carga.<br />
Também no Caderno, Meritor e Randon inauguram<br />
fábrica. Nova unidade produtiva está localizada em<br />
Resende, no Parque de Fornecedores da MAN Latin<br />
America, e Suspensys inicia parceria com a Rassini-NHK.<br />
Boa leitura!<br />
O Editor<br />
APOIOS E PARCERIAS<br />
Editor executivo<br />
Bernardo Henrique Tupinambá<br />
Editor-chefe<br />
Silvio Rocha (editor@pranaeditora.com.br)<br />
Editor de veículos<br />
Edison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br)<br />
Redação<br />
Simone Kühl (simone@pranaeditora.com.br)<br />
Colaboradores<br />
Arthur Henrique S. Tupinambá / Robson Breviglieri<br />
Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Karin Fuchs<br />
Departamento de Arte<br />
(criacao@pranaeditora.com.br)<br />
Diretor de Arte - Fabio Ladeira<br />
Assistente de Arte - João Gabriel Roquini<br />
Diagramador - Adriano Siqueira<br />
Fotografia<br />
José Nascimento / Eduardo Portella Amorim /<br />
Estúdio Prána<br />
Departamento Comercial<br />
(comercial@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Diretor Comercial<br />
Edio Ferreira Nelson<br />
Executivos de Contas<br />
Richard Fabro Faria<br />
(richard@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Contato<br />
Fone: 11 5084-1090<br />
(contato@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Prána Editora & Marketing Ltda - Jornal<br />
<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> - Rua Engenheiro<br />
Jorge Oliva, 111 - CEP 04362-060<br />
Vila Mascote - São Paulo - SP<br />
Diretor Executivo / Financeiro<br />
Bernardo Henrique Tupinambá<br />
Diretor Comercial<br />
Edio Ferreira Nelson<br />
ANO VII - Nº <strong>80</strong> - MAIO DE 2013<br />
www.balcaoautomotivo.com.br<br />
Rafael Bergamini<br />
(rafael@pranaeditora.com.br)<br />
Marketing<br />
Tatiana Sara Lopez<br />
marketing@pranaeditora.com.br<br />
Tiragem: 24 mil exemplares<br />
INSTITUTO<br />
VERIFICADOR<br />
DE CIRCULAÇ‹O<br />
Internet<br />
(webmaster@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Supervisor de Desenvolvimento<br />
Aryel Tupinambá<br />
(aryel@balcaoautomotivo.com.br)<br />
Financeiro<br />
Analista Financeira<br />
Tatiane Nunes Garcia<br />
Estagiária Financeira<br />
Renata Alves<br />
Atendimento ao leitor<br />
Elis Regina Lanes<br />
Telefone: 11 5084-1090<br />
(atendimento@pranaeditora.com.br)<br />
Impressão<br />
Prol Editora Gráfica<br />
Jornalista Responsável<br />
Silvio Rocha – MTB: 30.375<br />
Os anúncios aqui publicados são de<br />
responsabilidade exclusiva dos anunciantes,<br />
inclusive com relação a preço e<br />
qualidade. As matérias assinadas são de<br />
responsabilidade dos autores.<br />
<strong>Balcão</strong> <strong>Automotivo</strong> é uma publicação mensal da Prána Editora & Marketing Ltda. com distribuição<br />
nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências<br />
ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.
O<br />
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6 ECONOMIA E GESTÃO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Aplicando a Teoria dos Jogos<br />
*Por: Fauzi Timaco Jorge<br />
Há pouco mais de um ano publicamos um artigo neste “<strong>Balcão</strong><br />
<strong>Automotivo</strong>” abordando a Teoria dos Jogos, uma ferramenta que<br />
vem sendo utilizada de forma explícita para uma ampla gama de<br />
decisões, em vários campos do saber. Aplica-se nas ciências biológicas, para<br />
determinados testes, nas ciências exatas, biomédicas e, principalmente, nos<br />
negócios, para tomada de decisão sobre aspectos relevantes como formação<br />
de preços de venda, aquisição de empresas, desenvolvimento de<br />
novos produtos e relacionamento comercial nas suas mais diversas concepções<br />
e formas. Os detalhes sobre tal ferramenta, histórico sobre sua origem<br />
e evolução, aplicabilidade e outros aspectos estão lá, na edição nº 65,<br />
de fevereiro de 2012.<br />
Resolvi abordar este tema porque, no decorrer da semana em que redijo<br />
esta matéria, presenciei dois fatos que corroboram a sua aplicabilidade no<br />
aftermarket automotivo. O primeiro aconteceu quando um empresário a<br />
quem venho prestando consultoria em planejamento me explicava a razão<br />
do seu procedimento ao evidenciar, em e-mail ao gestor de suprimentos de<br />
importante cliente, o seu desapontamento diante de um princípio de endurecimento<br />
nas relações ante a impossibilidade de concessão de exclusividade<br />
para um novo produto. Se tal exclusividade não fosse concedida, então<br />
também os demais fornecimentos estariam comprometidos, porque faziam<br />
parte do mesmo pacote, na visão do comprador. Em seu e-mail, meu cliente<br />
evidenciou que, para o comprador, este novo produto significava apenas<br />
uma parte do seu portfólio de produtos. Para ele, no entanto, seria o principal<br />
produto, num horizonte de tempo não muito longo.<br />
Aposto que esta história é familiar para muitos dos nossos leitores, acostumados<br />
a todo tipo de pressão por parte das montadoras, em particular, ou<br />
mesmo de sistemistas que absorveram parte dos procedimentos dos seus<br />
principais clientes – as montadoras –, numa clara evidenciação do toyotismo<br />
impregnado nas entranhas do oligopólio característico desta estrutura<br />
de mercado. Como, aliás, de tantas outras, ao redor do mundo e, particularmente,<br />
nas economias emergentes.<br />
Como num jogo de xadrez, o movimento de uma das peças de um lado,<br />
pensado e calculado levando em consideração as inúmeras possibilidades<br />
de ação do outro lado, é analisado à exaustão. Para cada ação, quanto mais<br />
conhecidas as possíveis reações, melhores as chances de neutralização das<br />
mesmas com outras possíveis ações. Dá pra sentir a quantidade de alternativas<br />
que são analisadas a cada mudança de um simples peão, de uma casa<br />
para outra? Digo “simples peão” porque esta é uma das peças mais vulneráveis<br />
do jogo, com passos relativamente limitados, sendo peça fartamente<br />
utilizada para envolvimento das peças estratégicas do adversário (percebem<br />
alguma analogia no cotidiano?).<br />
No relacionamento comercial estes movimentos se processam de forma<br />
intuitiva, na maioria das vezes: “Vou fazer assim, porque ele vai reagir assado”.<br />
Como num jogo de xadrez, a percepção dos detalhes, a sequência dos<br />
movimentos e a previsão sobre os passos seguintes requerem uma profunda<br />
atenção. Vou repetir: percepção dos detalhes (a maioria dos executivos<br />
não sabe lidar com os detalhes, preferindo ações “a granel”); sequência dos<br />
movimentos (a necessidade de lidar com várias informações ao mesmo<br />
tempo prejudica a lembrança dos atos anteriores); previsão sobre ações<br />
futuras (a ausência de uma sistemática para isso afeta negativamente este<br />
importante exercício). É aqui, nesta previsão sobre ações futuras, que se<br />
concentram os fundamentos da Teoria dos Jogos e sua ampla possibilidade<br />
de utilização. No caso das atitudes em relação ao novo produto, as reações<br />
do comprador estavam mentalmente listadas. Sua formalização seria mera<br />
consequência destas reações, levando à continuidade das operações com os<br />
produtos tradicionais e uma ampla abertura para a negociação do novo produto<br />
com outros compradores. Uma matriz de payoffs que evidencia as vantagens<br />
e desvantagens da concessão de exclusividade, para ambas as partes,<br />
poderia ser assim desenhada:<br />
MATRIZ DE PAYOFFS<br />
Empresa A<br />
Concede<br />
exclusividade<br />
Abre para terceiros<br />
Empresa B<br />
Explora<br />
convenientemente<br />
Não explora<br />
10 , 10 3 , 3<br />
20 , 5 15 , 2<br />
A concessão de tal exclusividade pela Empresa A pode ser explorada convenientemente<br />
ou não pela parte receptora, ou seja, pela Empresa B. Os<br />
benefícios decorrentes, traduzidos livremente pela indicação de uma<br />
dimensão numérica aleatória na matriz de payoffs, indicam que a Empresa A<br />
teria um benefício maior com a exploração do novo produto. Para a Empresa<br />
B, tal exploração seria igualmente benéfica, na mesma proporção. No entanto,<br />
abrindo a possibilidade de exploração do novo produto para terceiros, a<br />
Empresa A obteria benefícios consideravelmente maiores, reduzindo a<br />
penetração do novo produto pela Empresa B que, se não explorasse convenientemente<br />
tal possibilidade, teria benefícios ainda inferiores ao obtido<br />
pela exclusividade. Daí o seu interesse em tal concessão, independentemente<br />
de agir ou não de forma proativa no sentido de ampliação dos negócios<br />
com o novo produto. Para a Empresa A, o quadrante que indica a melhor<br />
posição, independentemente do que faria a Empresa B, seria a abertura da<br />
exploração para todos os players deste mercado. Observe-se que, na impossibilidade<br />
de obtenção da exclusividade e ampla exploração das oportunidades<br />
de mercado – o “melhor dos mundos” para a Empresa B – sua segunda<br />
melhor opção seria exatamente a de exploração destas oportunidades,<br />
ainda que sem a exclusividade. Há aqui um “equilíbrio de Nash”, que será<br />
explicado mais à frente.<br />
O segundo fato que corrobora a ampla possibilidade de aplicação desta<br />
ferramenta como instrumento de decisão, a que nos referimos no início<br />
desta matéria, diz respeito à decisão de utilização da competição como ele-
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8 ECONOMIA E GESTÃO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
mento de alavancagem de resultado. Visto sob outro prisma, significa fugir<br />
à concorrência predatória, característica de oligopólios sedentos por uma<br />
ampliação da participação de mercado, para obtenção dos benefícios relacionados<br />
a economias de escala, diluição de custos fixos e outros. Ao tratar<br />
de reduções de preços praticados pelo concorrente, é preciso considerar<br />
que a rivalidade pode ser substituída pela colaboração. A figura que poderia<br />
ilustrar esta visão seria mais ou menos aquela dos burrinhos amarrados que<br />
disputam o alcance, cada um por seu lado, da moita de capim. Fazem uma<br />
força danada e não conseguem alcançar seu objetivo. Percebem, então, que<br />
poderiam se unir na comilança de uma das moitas e, depois, na outra. Com<br />
muito menos esforço e com pleno alcance dos objetivos. Veja como isso<br />
ficaria explícito numa matriz de payoffs que traduz os fundamentos da<br />
Teoria dos Jogos e sua própria razão de ser:<br />
MATRIZ DE PAYOFFS<br />
Empresa X<br />
Ao diminuir os preços, ambas as empresas terão uma redução do seu<br />
volume de lucro, na hipótese de que tal redução de preço não proporcionará<br />
uma expansão da quantidade na mesma proporção da redução de preço.<br />
Se a Empresa Y reduzir seu preço, mas a Empresa X mantiver seus preços,<br />
ainda assim a Empresa X terá algum lucro. O mesmo efeito se observa na<br />
hipótese de redução do preço de X e manutenção do preço de Y. Mas – e aí<br />
está o chamado “equilíbrio de Nash”, em que cada um está fazendo o<br />
melhor que pode independentemente da ação do outro – a não diminuição<br />
do preço por qualquer uma das empresas é a melhor opção, porque assim<br />
procedendo se mantém o indispensável volume de lucro, elemento vital<br />
para a sobrevivência e perpetuação das empresas.<br />
Quer receber a primeira matéria sobre esta ferramenta? Mande-me um<br />
e-mail e eu lhe envio o arquivo, ok?<br />
fauzi@balcaoautomotivo.com.br<br />
Diminui<br />
preço<br />
Não diminui<br />
preço<br />
Empresa Y<br />
Diminui preço<br />
Não diminui preço<br />
-10 , -10 -10 , 3<br />
3 , -10 5 , 5<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
FAUZI TIMACO JORGE<br />
*Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode<br />
ser acessado pelo e-mail fauzi@balcaoautomotivo.com.br
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10<br />
DE BALCÃO<br />
PARA BALCÃO<br />
Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Balconistas pedem mais<br />
treinamento no trabalho<br />
Segundo os profissionais, a frequência de palestras dos<br />
fabricantes é de duas a três vezes por ano e são apenas<br />
de apresentação de produto e não técnicas<br />
Por: Simone Kühl<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
Com o aumento da frota circulante,<br />
novos modelos, diversidade<br />
de peças e produtos e<br />
tecnologias mais modernas é preciso<br />
se atualizar constantemente. O balconista<br />
deve estar preparado para<br />
atender o cliente com o respaldo<br />
técnico da fábrica.<br />
No entanto, não é isso o que<br />
acontece, falta investimento em treinamento,<br />
palestras e muita informação<br />
técnica que as fábricas não<br />
transmitem ao varejo. Muitas ainda<br />
não oferecem o catálogo e são inacessíveis<br />
através do 0<strong>80</strong>0.<br />
De acordo com os balconistas<br />
entrevistados, a carência em treinamento<br />
para o varejo é grande, os<br />
profissionais precisam agir por si<br />
para ter a informação técnica, através<br />
de pesquisas na internet e<br />
aprendizado no dia-a-dia.<br />
FALTA DE INCENTIVO<br />
O incentivo dos fabricantes para<br />
atualizar o balconista é pouco,<br />
segundo Anderson Flirentino Santos<br />
de Souza, da Oriental Auto Peças, de<br />
São Paulo (SP). “Precisamos de mais.<br />
ANDERSON FLIRENTINO SANTOS DE SOUZA,<br />
DA ORIENTAL AUTO PEÇAS<br />
Recebemos catálogo, mas com a<br />
diversidade de peças a informação<br />
técnica não chega até nós”.<br />
Para Rodrigo Carlos Bispo Forte,<br />
chefe dos balconistas da Auto Peças<br />
Gisela Ltda., em Santo André (SP), a<br />
falta de incentivo vem também dos<br />
dois lados, tanto do fabricante que<br />
não oferece treinamento como da<br />
autopeça que não investe na qualificação<br />
do profissional.<br />
Outro fator é o alto custo para se<br />
atualizar. “Quando aparecem oportunidades<br />
de cursos e treinamentos<br />
o investimento é alto demais, o que<br />
impede o profissional de participar”,<br />
lamenta.<br />
Sidnei da Silveira, da Aladim<br />
Autopeças e Acessórios, de São<br />
Bernardo do Campo (SP), também<br />
comenta a falta de atenção. “Depois<br />
do lançamento de algum produto só<br />
recebemos um folder, aprendemos<br />
no dia-a-dia”.<br />
E para Edson Aparecido Pinheiro,<br />
da Castro Autopeças de São Paulo<br />
(SP), a realidade também é a mesma.<br />
Segundo ele o acesso aos catálogos<br />
tem que ser solicitado muitas vezes<br />
por meio de outra empresa e não<br />
pelo fabricante.<br />
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO X<br />
TREINAMENTO TÉCNICO<br />
Durante o ano Rodrigo conta que<br />
a fábrica costuma realizar em média<br />
duas palestras. “As palestras são simples,<br />
apenas apresentando o produto.<br />
Eles não oferecem o treinamento<br />
técnico, que é o que precisamos”.<br />
Anderson também comenta que o<br />
treinamento técnico não existe, a<br />
fábrica oferece apenas palestras para<br />
divulgar o produto. “E isso só acontece<br />
no máximo três vezes por ano,<br />
não temos a base técnica que precisamos,<br />
temos que aprender no<br />
dia-a-dia”.<br />
Para Sidnei, o treinamento também<br />
não acontece. “As fábricas não<br />
oferecem, só temos contato com elas<br />
em casos de garantia. Contudo, existem<br />
empresas difíceis de atender<br />
através de 0<strong>80</strong>0”.<br />
“É um ou outro fabricante de<br />
peças que faz treinamento, deveríamos<br />
ter muito mais. E o fabricante<br />
de veículo também deveria promover<br />
treinamento e enviar o<br />
catálogo ‘explodido’ do automóvel”,<br />
declara Edson.<br />
BUSCA PELA ATUALIZAÇÃO<br />
Para estar por dentro de todas as<br />
novidades de peças e serviços,<br />
Rodrigo conta que a internet é sua<br />
maior fonte de pesquisa, além das<br />
revistas e jornais do segmento. “Os<br />
fornecedores não oferecem nada,<br />
temos que agir por conta própria”.<br />
Já Anderson é bem categórico:<br />
“Me atualizo na raça, busco através<br />
do meu dia-a-dia aprender sobre os<br />
produtos, me orientar através dos<br />
catálogos. A toda hora surgem novos<br />
modelos, precisamos buscar por<br />
conta própria a atualização”.<br />
Sidnei conta que o aprofundamento<br />
técnico é feito através da<br />
internet, sites especializados, contatos<br />
com concessionárias quando<br />
existe uma peça nova e na prática<br />
durante os atendimentos na loja.<br />
E Edson também comenta que se<br />
atualiza através da internet. “Busco<br />
através de pesquisas, além do dia-adia<br />
de trabalho, quando o mecânico<br />
traz o modelo e por meio de ligações<br />
para alguns fabricantes, como a LuK,<br />
que nos dá total suporte”.<br />
DEFICIÊNCIA NA ÁREA DE<br />
PROMOÇÃO DE VENDAS<br />
O promotor de vendas, que deveria<br />
ter um contato mais estreito com<br />
o balconista e estimular a venda,<br />
hoje se relaciona direto com o comprador<br />
da autopeça. Além disto,<br />
outro destaque é a ausência de<br />
conhecimento técnico do promotor<br />
sobre os itens com que atua.<br />
“Não temos contato com os fabricantes.<br />
E o promotor de vendas, que<br />
seria o contato com a fábrica, se<br />
relaciona apenas com o comprador<br />
da loja, ficamos distante deles. Eles<br />
não fazem ações com os balconistas”,<br />
aponta Rodrigo.<br />
Anderson também compartilha da<br />
mesma necessidade. “O promotor se<br />
relaciona mais com o comprador da<br />
loja, tem pouca ação conosco. A<br />
garantia e o contato com a fábrica<br />
são via distribuidor”.<br />
Na loja em que trabalha, Sidnei<br />
comenta que o atendimento do promotor<br />
de vendas também é muito<br />
superficial. “Apenas quando é lançamento<br />
que eles aparecem para mostrar<br />
o produto, não oferecem uma<br />
base técnica”.<br />
RODRIGO CARLOS BISPO FORTE,<br />
DA AUTO PEÇAS GISELA LTDA
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DE BALCÃO<br />
PARA BALCÃO<br />
12 Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
SIDNEI DA SILVEIRA,<br />
DA ALADIM AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS<br />
FUTURO DOS BALCONISTAS<br />
Para Anderson, que hoje estuda<br />
marketing, o futuro da profissão do<br />
balconista está ameaçado. “Os antigos<br />
estão ficando velhos e os novos<br />
não querem trabalhar na área, por<br />
falta de investimento na qualificação<br />
técnica do profissional”.<br />
Rodrigo também aponta outro<br />
fator que compromete a profissão: a<br />
falta de investimento do gestor no<br />
conhecimento técnico dos funcionários,<br />
o que influencia na escassez de<br />
bons profissionais no varejo.<br />
Neste sentido, Sidnei reflete que<br />
as fábricas ainda deixam muito a<br />
desejar com relação aos balconistas.<br />
“O balconista é quem oferece o produto,<br />
deveríamos ter um embasamento<br />
mais técnico para repassar<br />
ao cliente”.<br />
Para Edson o relacionamento com<br />
o fabricante, tanto de veículos quanto<br />
de peças deveria ser maior. “O<br />
promotor de vendas nos dá suporte<br />
quando precisamos, mas o 0<strong>80</strong>0 do<br />
fabricante é um problema, no mínimo<br />
perdemos 1 hora quando<br />
vamos ligar”.<br />
EXPECTATIVAS DE TREINAMENTOS<br />
Outro ponto abordado pelos balconistas<br />
é a ausência do relacionamento<br />
com os fabricantes, que não<br />
se preocupam em estreitar este relacionamento<br />
e querer conhecer quais<br />
as reais necessidades no dia-a-dia.<br />
Uma das áreas que mais necessita<br />
de investimentos em treinamentos<br />
na opinião de Rodrigo é a linha de<br />
injeção eletrônica. “Há muitas dúvidas<br />
nessa área, contudo todo conhecimento<br />
técnico por parte dos fabricantes<br />
é válido. Precisamos de atualizações<br />
constantes”.<br />
Sidnei também aponta o treinamento<br />
em injeção como necessidade.<br />
Além disto, ele sugere treinamentos<br />
na área de gestão de empresas<br />
e estoque, atendimento ao cliente<br />
e situações de garantia.<br />
Já Anderson enfatiza a importância<br />
do relacionamento com as fábricas<br />
para que se consiga identificar<br />
quais as necessidades de cursos.<br />
“Deveriam ser oferecidos mais treinamentos<br />
com foco técnico, como se<br />
aplica e qual a necessidade da peça<br />
no carro”.<br />
“Todo treinamento é bem-vindo”,<br />
destaca Edson. Como áreas que precisam<br />
de mais informações, ele<br />
aponta a embreagem e as correias<br />
que mudam a todo instante. Além<br />
disto, as empresas deveriam oferecer<br />
mais catálogos e treinamentos<br />
técnicos no lugar de palestras.<br />
MAIS AÇÕES PARA OS BALCONISTAS<br />
Iniciativa das fábricas apenas para<br />
os reparadores, a visita à fábrica<br />
também é cobrada pelos balconistas.<br />
Além de ser uma forma de estreitar o<br />
relacionamento, incentiva a venda<br />
do produto e agrega mais conhecimento<br />
a este profissional.<br />
Rodrigo comenta: “Os vendedores<br />
também precisam conhecer a fábrica,<br />
pois muitas vezes quem vai comprar<br />
é o consumidor final e precisamos<br />
ter toda a informação possível<br />
sobre o produto”.<br />
Para Sidnei, a visita à fábrica também<br />
deveria acontecer com maior<br />
frequência. “Antigamente visitávamos,<br />
a fábrica precisa mostrar ao<br />
balconista todo o processo de desenvolvimento<br />
do produto”.<br />
Ele ainda emenda: “O fabricante<br />
tem que pensar também no balconista<br />
e não apenas no mecânico. Eu, por<br />
exemplo, não sei como é fabricado<br />
um amortecedor, e caso dê algum<br />
defeito não irei conseguir responder<br />
ao cliente”.<br />
Já Anderson também aponta que<br />
além das iniciativas para promover<br />
ações que agreguem mais conhecimento<br />
técnico, o estreitamento do<br />
relacionamento balconista e fábrica<br />
deve ser valorizado, de forma a estimular<br />
ainda mais as vendas.<br />
Como sugestão, Edson fala sobre<br />
o desenvolvimento de vídeos de<br />
montagem. “A Nytron recentemente<br />
apresentou um vídeo de montagem e<br />
isto é válido tanto para o balconista<br />
como para o mecânico. O vídeo é<br />
mais prático, nos mostra o que não<br />
pode ser feito”.<br />
Entre outras ideias, ele também<br />
sugere pequenas modificações nos<br />
catálogos que poderiam ajudar mais,<br />
como no catálogo de velas, mostrar a<br />
OUTRA REALIDADE<br />
ATLANTA AUTO PEÇAS E ACESSÓRIOS<br />
EDSON APARECIDO PINHEIRO,<br />
DA CASTRO AUTOPEÇAS<br />
quantidade de velas do veículo, e no<br />
catálogo de correias mostrar a ilustração<br />
da montagem do item.<br />
JOSECAR DISTRIBUIDORA DE AUTOPEÇAS<br />
Em outros modelos de lojas, como a Josecar Distribuidora de Autopeças e a<br />
Atlanta Auto Peças e Acessórios, que são maiores, a realidade em treinamento<br />
é diferente, visto que ambas possuem um auditório para a realização<br />
dos mesmos.<br />
De acordo com Sidclei dos Santos Sousa, analista de Marketing da Atlanta, os<br />
treinamentos ocorrem toda quarta-feira. “Os temas são situações do dia-adia,<br />
informações técnicas e todo o tipo de dúvidas que eles têm”.<br />
Para isto, a Atlanta entra em contato com as fábricas que oferecem o treinamento<br />
no auditório da loja ou através do gerente técnico da empresa. “Nunca<br />
iniciamos uma linha sem antes receber um treinamento”, enfatiza.<br />
Na Josecar, segundo Carlos Maia, gerente Comercial, os treinamentos também<br />
ocorrem todo o mês. “Investimos muito em treinamentos, os balconistas precisam<br />
ter o argumento técnico, temos que dar este suporte”.<br />
Temos um auditório preparado para isto, realizamos os treinamentos junto<br />
com os fabricantes, também promovemos trabalho com os promotores de<br />
vendas, temos manual de procedimentos, regras de postura e treinamento de<br />
coach para líderes”.<br />
Carlos ainda comenta que para estar sempre atualizado o profissional<br />
também precisa correr atrás. “Hoje existem cursos do Sebrae e de outras<br />
empresas do segmento de graça, o balconista também deve procurar e se<br />
inscrever”, conclui.
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14 CAPA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Formalização sem saída<br />
Em se tratando de legislação tributária, o SPED veio<br />
como uma revolução digital com o processamento em<br />
um único local de todas as informações do contribuinte.<br />
Quem não se adaptar...<br />
Por: Karin Fuchs<br />
Cada vez mais, o governo, seja na<br />
esfera federal, estadual ou municipal,<br />
vem apertando o cerco e não<br />
há mais lugar para quem ainda insiste<br />
em trabalhar na informalidade. Depois<br />
da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)/DANFE,<br />
mudanças na legislação vieram com o<br />
Sistema Público de Escrituração Digital<br />
(SPED), Escrituração Fiscal e SAT (ver box<br />
com as especificações).<br />
Segundo Márcio Bertolini, consultor<br />
do Sebrae-SP, em se tratando do universo<br />
empresarial as mudanças são frequentes,<br />
principalmente pelo País estar<br />
em constante mutação no que tange ao<br />
ambiente de negócios e com as regras já<br />
estabelecidas na legislação tributária é<br />
preciso ficar atento às mudanças.<br />
“Entre as mudanças que vieram, uma<br />
delas é a adoção do Fisco pelo SPED,<br />
desenvolvido com o objetivo de unificar<br />
em uma grande base de dados todas as<br />
informações fiscais, tributárias e operacionais<br />
dos contribuintes. O intuito é<br />
facilitar o controle da aplicação da legislação<br />
por parte das empresas, combater<br />
a sonegação fiscal, provendo o cruzamento<br />
de informações feitas pelas secretarias<br />
das Receitas através da tecnologia<br />
da informação”, especifica.<br />
O resultado, diz ele, “traz competitividade<br />
para o mercado. E o fato de estar<br />
formalmente inscrito na Junta<br />
Comercial, ter o CNPJ, não significa que<br />
não se pratique alguma atividade pela<br />
metade, como, por exemplo, compra de<br />
peças no mercado negro e revendê-las<br />
sem nota. É engano o empresário achar<br />
que vai economizar desta forma, que a<br />
sonegação fará com que alguns valores<br />
deixem de sair do caixa da empresa, pois<br />
nem ele terá controle dessa mercadoria”,<br />
informa.<br />
Além disso, Bertolini destaca também<br />
que a primeira coisa que uma insti-<br />
tuição bancária pede quando é solicitada<br />
uma linha de crédito é o faturamento da<br />
empresa. “E quem sonega tem o seu<br />
faturamento aquém da sua realidade,<br />
logo, a taxa que poderia ser atrativa,<br />
acaba sendo maior. Vale a pena estar<br />
legal e formal, o beneficiado é o próprio<br />
empresário. Claro que sabemos da alta<br />
carga tributária, que tem muita coisa a<br />
ser feita, mas do ponto de vista geral o<br />
resultado é sempre positivo. A imagem<br />
de uma marca é construída dentro desse<br />
tipo de ação também”.<br />
Ele informa também que o prazo para<br />
as empresas se adaptarem ao SPED já<br />
está em vigor, caminhando para que de<br />
forma exponencial todas as organizações<br />
estejam em dia com as suas obrigações.<br />
“É importante o empresário entender<br />
que este não é mais um problema do seu<br />
departamento de tecnologia ou do seu<br />
contador, mas sim dele, que precisa ter o<br />
controle de todas as fases e processos<br />
dentro da empresa. Cada ano que passa,<br />
institui-se uma modalidade nova dentro<br />
do SPED e ele precisa estar em dia”.<br />
E para tanto, Bertolini lembra que é<br />
preciso se valer de muita informação e<br />
estar preparado. “Exatamente onde entra<br />
o papel do Sebrae, do Sincopeças e de<br />
todas as instituições que estão com o intuito<br />
de fortalecer as categorias e setores.<br />
Assim, a parceria do Sebrae com o setor de<br />
autopeças visa, além de esclarecer, capacitar<br />
também o empresário”, conclui.<br />
CAMINHO SEM VOLTA<br />
Para o consultor Nelson Bruxellas<br />
Beltrame, sócio-diretor da DataCustos, é<br />
muito difícil pensar hoje em trabalhar<br />
sem ser formalizado. “Com o advento<br />
das notas fiscais eletrônicas, o Fisco tem<br />
a capacidade de rastrear todas as movimentações<br />
entre empresas e as transações<br />
feitas com cartões de crédito ou<br />
débito no balcão são rastreadas. Não é<br />
aconselhável imaginar que se torna<br />
sustentável trabalhar sem estar<br />
regular”, alerta.<br />
Em relação às últimas regras, ele valida<br />
que o SPED, relatório que as empresas<br />
têm que apresentar mostrando toda a<br />
movimentação de entrada e saída das<br />
mercadorias, é mais do que elas faziam<br />
antes e com isso elas expõem toda a<br />
questão tributária. “Ele já é obrigatório e<br />
não requer grande mudança para adaptação.<br />
São softwares de comunicação<br />
com o Fisco, a partir de sistemas que<br />
migram as informações para esta base e<br />
para o Fisco”, explica.<br />
Na prática, Beltrame destaca que o<br />
empresário tem que ter em mente que a<br />
legislação tem que ser seguida à risca.<br />
“Assim, efetivamente os impostos têm<br />
que entrar nas contas de preços. Ou seja,<br />
o empresário tem que ter a consciência<br />
que seus custos têm que estar cobertos<br />
com as margens das operações, pois não<br />
existe espaço para manobras fiscais”.<br />
Como resultado, o consultor avalia<br />
que o mercado fica em pé de igualdade<br />
em termos de competitividade. “E quem<br />
é mais competente, tem mais estratégia,<br />
consegue se diferenciar”, finaliza.<br />
• Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)/DANFE: A NF-e é o modelo<br />
nacional de documento fiscal eletrônico, emitida e armazenada eletronicamente,<br />
que tem como finalidade documentar, para fins fiscais, as<br />
operações e prestações tributadas pelo ICMS (Imposto sobre Circulação<br />
de Mercadorias e Serviços) e pelo IPI (Imposto sobre Produtos<br />
Industrializados). Já o DANFE é o Documento Auxiliar de Nota Fiscal<br />
Eletrônica, utilizado para acompanhar o trânsito da mercadoria.<br />
• Sistema Público de Escrituração Digital (SPED): Marca a etapa<br />
de transmissão digital e tem o objetivo de informatizar a relação entre o<br />
fisco e os contribuintes trazendo benefícios à sociedade e ao governo.<br />
• SAT FISCAL: É o Sistema de Autenticação e Transmissão, responsável<br />
por emitir o Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e), mediante assinatura<br />
digital gerada com base em certificado digital atribuído ao contribuinte,<br />
de forma a garantir a sua validade jurídica.<br />
• Escrituração Fiscal Digital (EFD): É um arquivo digital, que se<br />
constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de<br />
outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da<br />
Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração<br />
de impostos referentes às operações e prestações praticadas<br />
pelo contribuinte.
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16 CAPA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
MÁRCIO BERTOLINI,<br />
CONSULTOR DO SEBRAE-SP<br />
CONHECER O SEU NEGÓCIO<br />
Em se tratando de planejamento<br />
tributário, Eugênio Ribeiro Junior, professor<br />
de planejamento e contabilidade<br />
tributária da Trevisan Escola de<br />
Negócios, destaca que o ponto primordial<br />
é conhecer o seu próprio negócio.<br />
“Toda e qualquer empresa para fazer<br />
um planejamento tributário precisa<br />
conhecer o ramo de negócio dela. Os<br />
impostos são iguais para todos, mas<br />
cada empresa tem seu negócio próprio”,<br />
destaca.<br />
Como exemplo, ele cita que o setor<br />
de autopeças foi um dos primeiros<br />
grupos a serem enquadrados na<br />
Substituição Tributária. “As empresas<br />
ficaram com medo que o seu custo<br />
fosse onerado e não necessariamente<br />
foi o que aconteceu, pois muitas vezes<br />
a autopeças passa a ser o substituto,<br />
antecipa na cadeia, ou muitas vezes é<br />
o substituído quando compra direto<br />
da indústria. Assim, o importante é<br />
NELSON BRUXELLAS BELTRAME,<br />
SÓCIO-DIRETOR DA DATACUSTOS<br />
saber como montar o seu custo e agregar<br />
os novos valores de impostos”.<br />
No caso de quem vende para<br />
outros Estados, ele alerta que todo o<br />
planejamento tem que ser elaborado.<br />
“Quem vende para outro Estado tem o<br />
imposto, mas muitos não sabem por<br />
desconhecerem a legislação que<br />
podem tomar o crédito extemporâneo”,<br />
explica.<br />
Outro ponto abordado por Junior<br />
diz respeito à opção de compras de<br />
empresas enquadradas<br />
no Simples ou em Lucro<br />
Real. “Há o mito de que<br />
é mais vantajoso pelo<br />
Simples, cujo valor de<br />
uma peça, por exemplo,<br />
fica em R$ <strong>80</strong>0,00,<br />
enquanto que de uma<br />
empresa de Lucro<br />
Real a mesma custa<br />
R$ 1.000,00. No entanto,<br />
se não tiver Substituição<br />
Tributária nessa peça, o<br />
crédito é de 27,5%,<br />
enquanto que pelo<br />
Simples o crédito é bem<br />
pouco. Portanto, não<br />
é só uma questão de<br />
preço que tem ser<br />
avaliada”, ensina.<br />
O professor destaca<br />
que Planejamento<br />
Tribu-tário não é só<br />
sobre as vendas. “Tem que olhar para<br />
econômico, a rentabilidade e o financeiro,<br />
que é o caixa com visão nos tributos.<br />
Tributos são únicos, mas para<br />
aplicá-lo dentro da minha empresa é<br />
preciso conhecer o negócio”.<br />
Além disso, ainda no que tange à<br />
Substituição Tributária, ele destaca<br />
que as empresas têm que conhecer<br />
os regimes especiais, o regime especial<br />
de cada Estado, para se enquadrar.<br />
“Cada empresa tem que entrar<br />
com o seu regime especial.<br />
Recentemente, o decreto lei<br />
13/2012, que se refere ao ICMS de<br />
produtos importados, estabeleceu<br />
uma alíquota de 4% nas operações<br />
interestaduais. Na prática houve uma<br />
redução do imposto que deve ser<br />
repassada a toda a cadeia. Mas, para<br />
isso, tem que exigir do fornecedor”,<br />
conclui.<br />
BASE PARA O CRESCIMENTO<br />
Presidente do Sincopeças Nacional<br />
e do Sincopeças-CE, Ranieri Leitão<br />
enfatiza que só é possível crescer<br />
quando se está na formalidade. “Ao<br />
contrário, ela não sai do mesmo lugar,<br />
tudo fica travado, desde as instituições<br />
financeiras e bancos governamentais<br />
que não a atenderão, como também<br />
as entidades. Essa empresa fica isolada<br />
do mercado”, enfatiza.<br />
Segundo ele, em relação às<br />
mudanças na legislação,<br />
tem sido<br />
“ Quem vende<br />
para outro Estado<br />
tem o imposto,<br />
mas muitos não<br />
sabem por<br />
desconhecerem a<br />
legislação que<br />
podem tomar<br />
o crédito<br />
extemporâneo<br />
feito um grande<br />
trabalho em seu<br />
Estado e também<br />
nas demais regiões<br />
do País. “As empresas<br />
têm que se preparar<br />
e é um trabalho<br />
sistemático<br />
que temos feito<br />
nos reunindo com<br />
várias regiões para<br />
mostrar a necessidade<br />
em aderir a<br />
este projeto que<br />
não tem volta”, diz,<br />
referindo-se ao<br />
SPED e demais<br />
exigências.<br />
O que se nota,<br />
”<br />
diz ele, é que muitas<br />
vezes a empresa<br />
faz de conta que paga um contador<br />
e este faz de conta que faz a contabilidade.<br />
“É o que emperra as empresas<br />
de não crescerem e, além disso, antes<br />
as empresas levavam de 60 a 90 dias<br />
para se formalizar, hoje este prazo fica<br />
em três dias, e a nossa preocupação é<br />
exatamente que as empresas se formalizem<br />
no menor tempo possível.<br />
Especificamente no Ceará, hoje menos<br />
de 5% das autopeças estão na informalidade”,<br />
pontua.<br />
Eugênio Ribeiro Junior, professor de<br />
planejamento e contabilidade tributária<br />
da Trevisan Escola de Negócios<br />
NA PRÁTICA<br />
Dando o seu exemplo, José Dionísio<br />
Gobbi, empresário capixaba do grupo<br />
Motocap, tem todos os processos<br />
informatizados atendendo às exigências<br />
fiscais e tributárias. “Hoje, não<br />
existe mais a possibilidade das empresas<br />
trabalharem sem estar totalmente<br />
legalizadas, a receita estadual e consequentemente<br />
a federal fazem essa<br />
exigência”, comenta.<br />
E para isso, diz ele: “tem que ter<br />
estruturas de softwares homologados<br />
e física, que engloba a parte de equipamentos.<br />
Hoje a informática é uma<br />
necessidade, dificilmente as empresas<br />
conseguem sobreviver sem ter o controle<br />
de estoque informatizado. Além<br />
disso, na questão de emissão de nota<br />
fiscal eletrônica, o Cupom Fiscal<br />
Eletrônico (CF-e) é justamente a integração<br />
da venda efetiva, a partir da<br />
emissão do documento fiscal e tem<br />
também a questão do SPED que está<br />
sendo cobrado em determinados<br />
níveis. Tudo exige mais do empresário<br />
que precisa estar muito antenado com<br />
tudo o que acontece para estar totalmente<br />
atuando na formalidade”,<br />
analisa.<br />
Isso porque todas as informações<br />
sobre as movimentações são passadas<br />
diretamente para as Receitas e qualquer<br />
anomalia que venha a ocorrer é<br />
detectada de forma automática. “O<br />
que temos observado é que cada dia o<br />
seu negócio fica mais controlado pelos<br />
órgãos fiscalizadores. Não se consegue<br />
fazer uma operação ilícita pelo SPED,<br />
por exemplo. Com ele, todos terão que<br />
trabalhar da mesma forma e a perspectiva<br />
é que iguale todo mundo no<br />
mesmo nível”.<br />
O mais positivo, de acordo com<br />
Gobbi, é a concorrência que fica de igual<br />
para igual. “Hoje, infelizmente algumas<br />
pessoas trabalham de forma errada e,<br />
consequentemente, comprometem os<br />
que trabalham de forma correta, pois os<br />
custos são maiores para quem paga<br />
EUGÊNIO RIBEIRO JUNIOR, PROFESSOR DE<br />
PLANEJAMENTO E CONTABILIDADE<br />
TRIBUTÁRIA DA TREVISAN ESCOLA DE NEGÓCIOS
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18 CAPA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
RANIERI LEITÃO, PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS<br />
NACIONAL E DO SINCOPEÇAS-CE<br />
JOSÉ DIONÍSIO GOBBI, EMPRESÁRIO CAPIXABA<br />
DO GRUPO MOTOCAP, DE COLATINA<br />
ANA PALMIRA NERI, PROPRIETÁRIA DA ATLANTA<br />
AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS, DE SÃO PAULO (SP)<br />
ALEXANDRE LIMA,<br />
DIRETOR GERAL DO GRUPO APUL (RS)<br />
impostos e compra mercadorias com<br />
nota fiscal. Mas o que temos notado é<br />
que todos estão se adequando, pois os<br />
nossos fornecedores estão exigindo. A<br />
própria Nota Fiscal Eletrônica não é validada<br />
se a empresa não estiver legalizada,<br />
o que já é uma filtragem. Observamos<br />
que a cultura da informalidade está<br />
mudando e todos buscando se formalizar”,<br />
conclui.<br />
Proprietária da Atlanta Autopeças e<br />
Acessórios, Ana Palmira Neri conta<br />
que eles foram um dos pioneiros na<br />
implantação de um sistema de informatização<br />
muito bem estruturado. “E<br />
foram surgindo novas situações que<br />
tivemos que estar sempre nos atualizando”,<br />
recorda-se.<br />
Especificamente a implantação da<br />
Nota Fiscal Eletrônica não foi uma<br />
tarefa fácil. “Foi difícil, deixamos a critério<br />
do nosso contador e, em relação<br />
ao SPED, nós temos um profissional<br />
interno de Tecnologia da Informação<br />
que faz todo o controle em conjunto<br />
com a Contabilidade, principalmente<br />
na parte de fornecimento que é mensal<br />
e tem que ser feito corretamente<br />
para não haver problemas com a fiscalização”,<br />
especifica.<br />
O resultado, avalia Ana, é confiabilidade<br />
e competitividade em pé de<br />
igualdade. “Todo esse processo gera<br />
confiança tanto para os funcionários<br />
como para os clientes, pois eles sentem<br />
que temos atendido em todos os<br />
sentidos. Além disso, em relação ao<br />
mercado a competitividade se torna<br />
de igual para igual e é preciso que seja<br />
em todo o conjunto, independentemente<br />
do tamanho da empresa. Tem<br />
que ser correto, não há como escapar”,<br />
defende.<br />
DIFERENÇAS ENTRE AS CIDADES<br />
No caso específico do Grupo Apul,<br />
que conta com unidades nas cidades<br />
de Santa Maria, São Leopoldo e Porto<br />
Alegre, todas elas no Rio Grande do<br />
Sul, essas várias frentes os obriga a se<br />
atentarem fortemente com a legislação<br />
já que a mesma varia de uma<br />
localidade para outra.<br />
“Além disso, nós trabalhamos com<br />
produtos e serviços e tivemos que<br />
buscar uma assessoria especializada;<br />
um escritório de contabilidade pela<br />
diversidade de legislação. Para exemplificar,<br />
enquanto em São Leopoldo<br />
emite-se uma nota fiscal eletrônica<br />
única para produtos e serviços, em<br />
Porto Alegre é preciso emitir duas<br />
notas, especificamente para cada um<br />
(produto e serviço), explica o diretor<br />
geral do Grupo Apul, Alexandre Lima.<br />
Segundo ele, por atuarem com produtos<br />
e serviços e em diferentes cidades,<br />
tudo isso se torna mais trabalhoso, mais<br />
custoso e exige um maior controle. “E<br />
nós também vendemos equipamentos<br />
nacionais e importados. Imagina o emaranhado<br />
de legislação que temos que<br />
estar sempre atentos”, comenta.<br />
Para dar conta do recado, o Grupo<br />
Apul tem um sistema único, interligado<br />
e online com replicação a cada três<br />
minutos, que permite visualizar as<br />
operações realizadas em todas as cidades.<br />
“Assim, nós temos em um mesmo<br />
programa de informática operacional<br />
todas as peculiaridades, tanto em<br />
relação à classificação fiscal e tributária,<br />
como as legislações municipais.<br />
Fora isso, a tributação nas diferentes<br />
cidades muda para produtos de uma<br />
mesma linha”, destaca.<br />
E mesmo com todo o trabalho,<br />
Lima enfatiza que este é o caminho<br />
para quem quer crescer. “O trabalho<br />
maior foi no início, foi preciso haver<br />
uma mudança cultural para que<br />
todos os envolvidos compreendessem<br />
os benefícios. Hoje, todos os<br />
players estão iguais e em termos de<br />
administração e aprendizado foi<br />
muito bom para nós. O que pode<br />
haver em termos de concorrência é<br />
em relação às empresas inseridas no<br />
Simples, que têm custos menores em<br />
termos de tributação. Nós sentimos<br />
diferença quando participamos de<br />
tributações”, conclui.
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20 INDICADORES Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Setor automotivo começa a reagir<br />
Segundo dados do Sindipeças, mercado apresenta recuperação nestes primeiros meses do ano<br />
Por: Redação<br />
No mês de maio o Sindipeças (Sindicato Nacional da<br />
Indústria de Componentes para Veículos Automotores)<br />
e a Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de<br />
Autopeças) divulgaram o Relatório da Pesquisa Conjuntural do<br />
setor automotivo baseado nos dados de março de 2013.<br />
Os resultados abordados da pesquisa mensal foram realizados<br />
com dados de 87 empresas associadas ao Sindipeças, que<br />
representam 28,6% do faturamento total da indústria de autopeças<br />
no Brasil.<br />
Gráfico 1 – Resultado Nacional<br />
Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças<br />
CRESCIMENTO<br />
A Pesquisa apontou uma alta de 17,18% na comparação com<br />
o mês anterior, e queda de 10,27% no comparativo acumulado<br />
dos últimos 12 meses. No acumulado de janeiro a março de<br />
2013, em relação ao mesmo período de 2012, o faturamento<br />
real consolidado avançou 4,24%.<br />
Todos os segmentos apontaram alta na variação mensal. As<br />
vendas para montadoras registraram alta de 21,03%; as vendas<br />
para o mercado de reposição, 9,61%; exportação, 6,83%; e<br />
intrassetorial, 11,93%.<br />
ESTÍMULO ÀS EXPORTAÇÕES<br />
Durante a Automec 2013, 29 fabricantes brasileiros de autopeças<br />
e 11 importadores estrangeiros realizaram 169 reuniões<br />
de negócios, resultado este da quinta edição do Projeto-<br />
Comprador.<br />
Este projeto é iniciativa do Sindipeças, em parceria com a<br />
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e<br />
Investimentos (Apex-Brasil), que trouxe ao Brasil distribuidores<br />
de autopeças da Venezuela, Colômbia, Turquia, Rússia, Grécia,<br />
Argentina, Equador, Alemanha e Tunísia.<br />
Segundo Elias Mufarej, conselheiro do Sindipeças responsável<br />
pela área de reposição, o projeto abre as portas para novos<br />
mercados. “Dessa forma, Apex e Sindipeças trabalham juntos<br />
para tentar reverter a curva negativa da balança comercial<br />
de autopeças”.<br />
Outra importante ferramenta para estimular às exportações<br />
é o Guia Oficial dos Fabricantes de Autopeças Brasileiros, em<br />
parceria com a Apex, cuja terceira edição foi lançada também<br />
na feira.<br />
De acordo com dados da entidade, no ano de 2012 as exportações<br />
brasileiras de autopeças, para 186 países, atingiram a<br />
soma de US$ 10,47 bilhões, 5,9% inferiores às registradas no<br />
ano anterior.<br />
O aumento das importações, que provocou o desequilíbrio<br />
da balança comercial, é consequência principalmente da valorização<br />
do real, que compromete a competitividade do produto<br />
local.<br />
Gráfico 2 – Distribuição do Faturamento por segmento<br />
Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças
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22 INDICADORES Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
PRODUÇÃO INDUSTRIAL<br />
A pesquisa também indicou a capacidade ociosa e as exportações referentes a março de 2013 e a produção industrial das autopeças e<br />
montadoras, sendo 2002 = 100 (que representa o número índice).<br />
Gráfico 3 - Capacidade ociosa x importações<br />
Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças<br />
Gráfico 4 - Produção industrial das autopeças x das montadoras<br />
Fonte: Pesquisa Conjuntural Mensal do Sindipeças<br />
RESULTADOS POR ESTADO<br />
Na amostra pesquisada em março, nos cinco Estados em relação à representatividade<br />
e participação no faturamento, São Paulo apresentou 35,5% de participação,<br />
Minas Gerais 14,7%, Rio Grande do Sul 10,7%, Paraná: 7,8%, Santa Catarina 3,0% e<br />
outros: 28,3%.<br />
No cálculo do faturamento real é utilizado como deflator o índice de preços da<br />
Fundação Getúlio Vargas (FGV) IPA-OG-DI Peças e Acessórios para Veículos<br />
Automotores, de periodicidade mensal, para os segmentos de montadoras, reposição<br />
e intrassetorial.<br />
Para o faturamento oriundo das exportações, utiliza-se como deflator a taxa de<br />
variação cambial do dólar comercial – ptax (R$/US$), sendo a média das taxas de conversão<br />
de reais em dólares norte-americanos praticadas ao longo do mês de referência.
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24 TÉCNICA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Cola de silicone: você sabe para que serve?<br />
Para orientar o balconista na hora da venda do produto, fabricantes apontam<br />
quais as corretas práticas quanto à utilização da cola<br />
Por: Simone Kühl<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
De acordo com uma sugestão de<br />
um de nossos leitores, a cola de<br />
silicone ou adesivo selante de<br />
silicone é um produto que ainda levanta<br />
dúvidas na hora da venda, quanto às<br />
características, onde se pode passar e<br />
os cuidados necessários.<br />
Para isto, entramos em contato com<br />
os fabricantes do produto para trazer<br />
mais informações técnicas aos balconistas<br />
a respeito dos tipos de colas<br />
existentes, aplicações, como utilizar e<br />
quais as precauções.<br />
TIPOS EXISTENTES<br />
Edvaldo Schimpl, do departamento<br />
de Marketing da Orbi Química, explica<br />
que o adesivo selante de silicone foi<br />
desenvolvido com o objetivo de vedar<br />
e selar diversas superfícies em diferentes<br />
substratos, sendo do tipo silicone<br />
de cura acética e silicone de<br />
cura neutra.<br />
O silicone de cura acética tem como<br />
características liberar ácido acético<br />
durante o período de cura, resiste a<br />
médias temperaturas (picos de até<br />
170°C) e é impermeável e flexível<br />
depois de curado, indicado para uso<br />
EDVALDO SCHIMPL,<br />
DA ORBI QUÍMICA<br />
em superfícies não porosas.<br />
E o de cura neutra não libera odor<br />
durante o período de cura, resiste a<br />
altas temperaturas (picos de até<br />
340°C), não é corrosivo ao alumínio,<br />
ferro e aço, e tem flexibilidade acima<br />
de qualquer outro material, para uso<br />
em superfícies porosas.<br />
Rodolfo Rodrigues, especialista de<br />
Marketing de Car<br />
Care da 3M do Brasil,<br />
aponta também o<br />
silicone para alta<br />
temperatura, lançamento<br />
este da<br />
empresa, com maior<br />
capacidade de<br />
vedação, que substitui<br />
diversos tipos de<br />
juntas, como as de<br />
papel e cortiça.<br />
O produto tem<br />
“ O que difere os<br />
tipos de silicone<br />
são suas bases<br />
químicas, propriedades<br />
como<br />
resistência mecânica<br />
ao calor e<br />
outras características,<br />
como flexibilidade,<br />
dureza e<br />
até tempo de<br />
vulcanização<br />
”<br />
resistência elevada<br />
de temperatura -<br />
29C° a 315C°, alta<br />
resistência a óleo e à<br />
água, cura rápida, é<br />
flexível, não corrosivo,<br />
não inflamável e<br />
está disponível em<br />
diversas cores.<br />
Sérgio Redondo,<br />
gerente de Negócios<br />
da Henkel para a América Latina, ainda<br />
comenta que os silicones se diferem<br />
pela base química. “Existem os silicones<br />
acético, oxímico, alcoólicos,<br />
entre outros”.<br />
O que difere os tipos de silicone<br />
são suas bases químicas, propriedades<br />
como resistência mecânica ao calor e<br />
outras características, como flexibilidade,<br />
dureza e até tempo<br />
de vulcanização.<br />
Já na Tekbond, de acordo com o<br />
técnico Wilson Ferreira, são fabricados<br />
três tipos de silicone: silicone acético,<br />
silicone neutro e silicone à base d’água,<br />
que possuem diferentes composições<br />
químicas e aplicações.<br />
APLICAÇÕES<br />
Edvaldo orienta que o adesivo de<br />
silicone selante de<br />
cura acética deve ser<br />
aplicado em vidros,<br />
metais que não oxidam,<br />
azulejos, cerâmicas,<br />
superfícies vitrificadas,<br />
louças sanitárias,<br />
boxes e materiais<br />
correlatos, alumínio e<br />
alguns plásticos.<br />
“Pode ser utilizado<br />
em vedações de telhas,<br />
calhas, janelas, esquadrias<br />
de alumínio e box<br />
de chuveiro. Adere à<br />
fibra de vidro, em barcos,<br />
pranchas de surf e<br />
piscinas. Não indicado<br />
para telhas de policarbonato,<br />
vidros laminados,<br />
pedras e granitos<br />
ou superfícies<br />
pintadas”.<br />
Ele complementa<br />
informando que o silicone de cura acética,<br />
após a sua cura torna-se atóxico e<br />
inodoro. E é ideal para a montagem e<br />
vedação de aquários, desde que não<br />
contenha fungicida.<br />
Já o silicone de cura neutra deve ser<br />
aplicado em plásticos, madeira, ferro e<br />
superfícies pintadas, substituição das<br />
juntas convencionais, exceto juntas<br />
espaçadoras, substituição de juntas,<br />
como: cortiças, borrachas, silicones<br />
convencionais, feltros, etc.<br />
“Ele resiste ao óleo, graxa, glicóis,<br />
fluidos de transmissão automática. É<br />
ideal para vedar cárter de óleo, cárter<br />
de transmissão, coletor de admissão,<br />
caixa de termostato, conexões de mangueiras,<br />
caixa de câmbio, tampa do<br />
diferencial, etc.”, emenda Edvaldo.<br />
Sérgio explica que o correto é utilizar<br />
o silicone em peças estampadas e<br />
quando não se tratar de uma junta<br />
espaçadora. “Pois deste modo conseguimos<br />
eliminar as juntas tradicionais<br />
de velumóides, cortiça e papelão”,<br />
orienta Sérgio.<br />
Além disto, pode ser aplicada em<br />
cárteres, bomba d’água, bomba de<br />
óleo, além de outras carcaças e tampas<br />
do motor. “É essencial garantir o contato<br />
pleno do adesivo sobre a superfície,<br />
para tanto, é necessário ter o maior<br />
grau de limpeza possível”,<br />
complementa.<br />
Após o adesivo ser aplicado, a montagem<br />
deve ser feita antes que a vulcanização<br />
se inicie e forme a "pele" no<br />
adesivo. O tempo em aberto varia de<br />
10 a 25 minutos, segundo o gerente<br />
RODOLFO RODRIGUES,<br />
DA 3M DO BRASIL
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26 TÉCNICA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
SÉRGIO REDONDO,<br />
DA HENKEL PARA A AMÉRICA LATINA<br />
de Negócios.<br />
“Nosso silicone acético de alta temperatura<br />
é indicado para aplicação em<br />
tampa de diferencial, tampa de válvulas,<br />
tampa de correia dentada, caixa de<br />
câmbio, tampa de bomba d’água,<br />
cárter e válvula termostática”,<br />
alerta Wilson.<br />
E o silicone de alta temperatura<br />
da 3M pode ser aplicado em cárter<br />
de óleo, tampa de válvula, tampa e<br />
cárter de transmissão, carcaça de<br />
bombas d’água e óleo, caixa de câmbio,<br />
ponta de eixo e termostato,<br />
explica Rodolfo.<br />
VENDA DO<br />
PRODUTO<br />
Na hora da venda<br />
Sérgio orienta que o<br />
balconista informe ao<br />
reparador quanto à<br />
utilização do produto<br />
baseado na peça que<br />
será aplicada, de<br />
forma a considerar a<br />
temperatura de trabalho,<br />
o fluido que<br />
será vedado, a flexibilidade<br />
e resistência à<br />
vibração necessária.<br />
“Durante a aplicação,<br />
o cuidado com<br />
a limpeza é fundamental<br />
para o sucesso.<br />
Outros cuidados<br />
incluem em respeitar<br />
o posicionamento do adesivo sobre o<br />
flange e os tempos de aplicação de<br />
cada produto”, enfatiza Sérgio.<br />
Para aplicação, a área deve estar<br />
limpa, seca e isenta de poeira, gordura<br />
e oleosidade. Para limpeza e<br />
“ Aplicar produto<br />
em excesso fora<br />
da área para a<br />
vedação pode<br />
ocasionar contaminação<br />
do fluido<br />
e o entupimento<br />
de alguns<br />
componentes<br />
desengraxe de metais, recomenda-se<br />
utilizar álcool etílico,<br />
isopropanol ou solvente<br />
adequado<br />
para a superfície<br />
escolhida, e na limpeza<br />
de superfície<br />
plástica detergente.<br />
“Seque bem a<br />
superfície. Para bordas<br />
bem definidas e<br />
perfeitas, delimitar a<br />
área de aplicação<br />
com fita crepe. De<br />
acabamento utilizando<br />
uma espátula<br />
úmida ou as juntas<br />
dos dedos molhados<br />
em água com sabão.<br />
Retire a fita crepe<br />
após início da cura”,<br />
aponta Edvaldo.<br />
”<br />
Wilson recomenda<br />
que o balconista<br />
estude as informações de aplicação<br />
do produto e, se possível, solicite a<br />
ficha técnica com o departamento<br />
técnico para que possa estar melhor<br />
instruído ao prestar esclarecimentos<br />
ao consumidor final.<br />
Sérgio Redondo, da Henkel<br />
para a América Latina<br />
PRECAUÇÕES<br />
Edvaldo alerta que o profissional<br />
recomende sempre que o reparador<br />
siga as instruções de aplicação conforme<br />
informação descrita no verso<br />
da embalagem. Para aplicação<br />
em substratos e ou superfícies<br />
desconhecidas, o teste prévio<br />
é pré-requisito.<br />
E também informe ao profissional<br />
que seja evitado o contato direto do<br />
produto com os olhos e o contato<br />
prolongado com a pele, e conservar<br />
o produto em local com temperatura<br />
abaixo de 32°C.<br />
Caso o profissional utilize o produto<br />
de forma errada, pode ter<br />
como consequência o vazamento no<br />
sistema. “Aplicar produto em excesso<br />
fora da área para a vedação pode<br />
ocasionar contaminação do fluido e<br />
o entupimento de alguns componentes”,<br />
indica Sérgio.<br />
Além disto, o reparador, segundo<br />
Wilson, deve estar atento às instruções<br />
de uso do produto contidas<br />
no verso da embalagem, e quando<br />
necessário entrar em contato com o<br />
departamento técnico da empresa<br />
para o esclarecimento de dúvidas.<br />
MAIS ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS<br />
Os reparadores, Arnaldo Bisi, sócio-proprietário da Tecnicar Comércio de Peças e Serviços, e<br />
Silvio Cândido, proprietário da Peghasus, ambas de São Paulo (SP), também comentam que<br />
ainda há dúvidas quanto ao uso do produto na hora da venda.<br />
“Não tenho visto aplicação errada, mas o balconista e o aplicador não sabem que tipo de<br />
cola utilizar. Exemplo: a cola elimina junta ou silicone, são tipos diferentes aplicados em<br />
locais diferentes”, explica Silvio.<br />
Já Arnaldo recomenda que o balconista peça uma palestra técnica para as indústrias do<br />
ramo para ter mais informações, pois existe um silicone próprio para cada tipo de uso, conforme<br />
a temperatura que irá sofrer.<br />
ARNALDO BISI, DA TECNICAR COMÉRCIO<br />
DE PEÇAS E SERVIÇOS<br />
Ele indica: “Utilizar conforme orientação para o tipo de aplicação, temperatura, tempo de<br />
cura, limpeza das superfícies, removendo qualquer corpo estranho e principalmente oleosidade.<br />
E nunca usar o silicone com data de fabricação vencida ou se já foi aberto há<br />
muito tempo”.<br />
SILVIO CÂNDIDO,<br />
DA PEGHASUS<br />
Silvio também recomenda que na hora da venda o profissional informe como se aplica, local correto, se tem contato com óleo, água, se é<br />
aplicado em alumínio ou em alumínio ferro e qual a temperatura de trabalho.
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28<br />
ARTIGO<br />
Tempo bom para<br />
a Reposição Independente<br />
Por: José Carlos Alquati*<br />
Parece que o ano de 2013 promete<br />
ser muito bom em todos os sentidos<br />
para a reposição automotiva independente.<br />
Os serviços de manutenção<br />
estão em alta, o que beneficia, principalmente,<br />
o varejo e a reparação, acrescentando-se<br />
a complexidade dos serviços e – consequentemente<br />
– dos componentes que<br />
estão aumentando em proporção superior<br />
ao bom momento do negócio.<br />
Explico melhor. Na frota circulante de<br />
hoje há uma significativa parcela de veículos<br />
produzidos entre 2007 e 2008. Estes veículos<br />
possuem componentes que, mesmo sendo<br />
velhos conhecidos pelo tipo e funcionamento,<br />
foram produzidos de acordo com as<br />
exigências do avanço tecnológico. Portanto,<br />
é grande a dificuldade de serem encontrados<br />
os conjuntos e componentes para reposição,<br />
até mesmo porque os estoques ainda<br />
não estão identificados com o giro destes<br />
itens novos. Também as vendas estão mais<br />
demoradas em virtude do tempo de pesquisa<br />
sobre determinado item, além do que o<br />
aplicador, muitas vezes, está levando a peça<br />
em mãos até o fornecedor para comparar e<br />
decidir pela aquisição com a menor possibilidade<br />
possível de erro. Acrescentam-se<br />
ainda as dificuldades em fazer a análise e<br />
definir um diagnóstico sobre os problemas<br />
destes veículos.<br />
Tudo isso aumenta a dificuldade de conviver<br />
com o bom momento da reposição,<br />
pois os empresários estão cada vez mais se<br />
queixando de cansaço, além das dificuldades<br />
de contratar mais colaboradores.<br />
Está claro que há amplas oportunidades<br />
para o mercado de reposição automotiva<br />
atual e também no próximo ano. Mas o que<br />
acontece que os resultados não aparecem?<br />
Temos o exemplo do mercado nos EUA. A<br />
queda nas vendas de veículos novos no ano<br />
de 2009 voltará a assombrar o mercado de<br />
reposição automotiva. A indústria estava<br />
navegando ao longo do tempo, vendendo<br />
mais de 15 milhões de veículos por ano, ano<br />
após ano. No entanto, em 2009, as vendas<br />
caíram para 10,4 milhões.<br />
A partir de 2014, os veículos produzidos<br />
em 2009 entrarão na manutenção com a<br />
reposição independente, iniciando assim o<br />
ciclo ideal para o negócio, considerando-se<br />
ainda que a produção de veículos novos<br />
continue em declínio até 2015 e entrará em<br />
ritmo moderado até 2018. Quem ganha<br />
com isso? São os varejistas e os aplicadores<br />
independentes.<br />
No Brasil, o quadro não está diferente.<br />
Apenas as proporções são de acordo com a<br />
produção de veículos novos. Podemos fazer<br />
uma analogia com a previsão do tempo:<br />
digamos que a reposição independente nos<br />
dois últimos anos não estava com os dias<br />
ensolarados e precisa agora adaptar para<br />
onde olhar. O agricultor pode servir de<br />
exemplo. Tempos atrás, antes de fazer uso<br />
das tecnologias aplicáveis na lavoura, precisava<br />
consultar um almanaque velho e<br />
empoeirado para ver quando o sol iria<br />
brilhar. Hoje, simplesmente acessa a internet<br />
e pesquisa sobre as condições do tempo<br />
com previsão de 10 dias. A reposição não é<br />
muito diferente e, hoje, pode-se utilizar a<br />
tecnologia da informação como apoio para<br />
ver se o sol vai brilhar na sua plantação.<br />
Além da utilização de softwares aplicáveis<br />
aos serviços, dedicar tempo para pesquisa<br />
sobre seu negócio poderá garantir uma boa<br />
colheita nos próximos anos.<br />
As empresas da reposição precisam<br />
prestar mais atenção com relação aos produtos<br />
importados. Será mais do que necessária<br />
a utilização de componentes importados.<br />
Fundamental será saber o que usar<br />
para ajustar os estoques, considerando também<br />
as diferenças regionais e de segmento,<br />
mudanças nos padrões de compra dos consumidores<br />
e as flutuações nas partes do veículo<br />
de um fabricante para outro.<br />
Utilizar as informações e as ferramentas<br />
certas para compreender as tendências de<br />
mercado em muito contribuirá para auxiliar<br />
as empresas da reposição independente nos<br />
seus próximos dias entre 2014 e 2018.<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
JOSÉ CARLOS ALQUATI<br />
*Consultor especialista em reposição automotiva
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Maio de 2013<br />
CAPA<br />
Feita para<br />
o trabalho<br />
Texto Edison Ragassi<br />
www.balcaodospesados.com.br<br />
FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA<br />
Picape média VW Amarok com cabine simples utiliza motor diesel de 122 cv e câmbio manual de seis<br />
velocidades e tem capacidade para transportar até 1.232 kg de carga<br />
E<br />
m novembro de 2011, a Volkswagen lançou no mercado nacional a picape Amarok<br />
com cabine simples. O modelo é direcionado para quem tem necessidade de um<br />
veículo voltado ao trabalho. É uma boa opção para frotistas, empresas públicas e<br />
consumidores que têm a necessidade de circular com pequenas cargas nos<br />
grandes centros.<br />
O visual é robusto, frente com grade na cor preta, símbolo VW ao centro, os faróis<br />
integram o conjunto sem invadir os paralamas. O para-choque também tem uma<br />
grade com espaço para colocar luzes<br />
de neblina.<br />
O interior é simples, mas eficiente, o<br />
painel tem grandes mostradores e ao<br />
centro, num visor retangular, estão as<br />
informações digitais do computador de<br />
bordo, entre elas, um indicador de<br />
mudança de marchas.<br />
Conta com espaço de 25 centímetros<br />
atrás dos bancos para acomodar objetos<br />
ou ferramentas. A redução longitudinal da cabine possibilitou a ampliação do compartimento<br />
de carga. A área de 3,57 m² e a configuração (2.205 mm x 1.620 mm)<br />
da caçamba, com caixas de rodas estreitas, distanciadas em 1.222 mm, permite o<br />
transporte de objetos, como dois paletes padrão europeu. Na caçamba há seis ganchos<br />
para fixar a carga.<br />
Ela é equipada com propulsor movido a diesel de 4 cilindros, 16 válvulas, turbo. A<br />
injeção é do tipo common rail, sua cilindrada é de 1.968 cm³, com potência máxima<br />
de 122 cv a 4.000 rpm tem torque líquido máximo de 34,7 kgfm a 1.600 rpm.<br />
A transmissão é manual de 6 velocidades e são duas as opções de tração, 4x2 que<br />
pode levar até 1.232 kg de carga total e a 4x4 para até 1.142 kg de carga.<br />
O preço sugerido para venda é de R$ 79.990 na<br />
opção de tração 4x2 e R$ 86.890 com tração nas<br />
quatro rodas. Entre os itens de série é equipada<br />
com ABS off-road, bancos do motorista e do passageiro<br />
com ajuste de altura, BAS (Sistema de<br />
Assistência à Frenagem), EBC (Controle Eletrônico<br />
de Frenagem), EBD (Distribuidor Eletrônico da<br />
Força de Frenagem), EDL (Bloqueio Eletrônico do<br />
Diferencial), TCS (Sistema de Controle de Tração)<br />
e volante de direção com ajuste de altura<br />
e profundidade.
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33<br />
FABRICANTES<br />
Meritor e Randon<br />
inauguram fábrica<br />
Texto: Edison Ragassi<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
Nova unidade produtiva está localizada em Resende, no Parque de Fornecedores da MAN Latin America, e<br />
Suspensys inicia parceria com a Rassini-NHK<br />
D<br />
ia 6 de maio, a Meritor e a Suspensys (integrante do grupo Randon), reuniram a imprensa<br />
especializada para mostrar as novas instalações dentro do Parque de Fornecedores da<br />
MAN Latin America, em Resende, no Estado do Rio de Janeiro.<br />
Elas investiram R$ 90 milhões no empreendimento e passam a produzir componentes<br />
automotivos para a fabricante de caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões MAN.<br />
O parque de fornecedores da fabricante de veículos pesados possui 100 mil m² de área<br />
total, e segundo divulgado conta com uma infraestrutura e logística capazes de garantir<br />
maior competitividade, em função do encurtamento da cadeia de suprimentos para a<br />
linha de montagem dos veículos.<br />
Para viabilizar a construção das instalações e início das operações, além dos investimentos<br />
próprios, as empresas contaram com o apoio do governo do Estado do Rio de<br />
Janeiro e da Prefeitura Municipal de Resende.<br />
As duas novas fábricas ocupam uma área total de 70 mil m², a Meritor possui área<br />
construída de 9.<strong>80</strong>0 m², enquanto que a Suspensys dispõe de 14.400 m² de área<br />
construída. As operações iniciam com 100 funcionários (50 de cada uma das empresas),<br />
a estimativa é de que pode chegar a 7<strong>80</strong> quando alcançarem plena capacidade.<br />
Nesta solenidade de inauguração participaram o presidente do Conselho de<br />
Administração das Empresas Randon, Raul Anselmo Randon, o diretor-presidente, David<br />
Abramo Randon, o vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento, Erino Tonon, e o<br />
diretor corporativo Autopeças, Alexandre Gazzi. A Meritor esteve representada pelo vicepresidente<br />
e diretor geral para América do Sul, Silvio Barros, e a MAN Latin America teve<br />
a presença de seu presidente Roberto Cortes. Participaram ainda autoridades, como o<br />
governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o vice-governador e coordenador<br />
executivo dos Projetos e Obras de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Souza<br />
“Pezão” e o prefeito de Resende, José Rechuan Júnior.<br />
Além disso, a Suspensys firmou acordo comercial e técnico com a Rassini-NHK, juntas<br />
elas fabricarão nas instalações feixes de molas para aplicação em suspensões traseiras<br />
de veículos comerciais de sua utilização.<br />
Esta operação, que tem início previsto para o segundo semestre de 2013, terá em torno<br />
de <strong>80</strong> funcionários e uma capacidade para produzir até 30 mil toneladas anualmente,<br />
assim a Suspensys passará a participar da fabricação de molas utilizadas em suas suspensões,<br />
os produtos feitos nesta parceria serão aproveitados também no mercado de<br />
reposição, já os sistemas de eixos e componentes irão atender somente a linha de montagem<br />
da MAN Latin America.
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34<br />
MONTADORA<br />
Serviços para<br />
pequenos empresários<br />
Texto: Edison Ragassi<br />
Renault amplia as opções de produtos oferecidos pelo seu banco, o RCI Brasil. O objetivo é atrair e auxiliar os<br />
micro e pequenos empresários<br />
Presente em 36 países, o RCI Banque, braço financeiro da fabricante de veículos<br />
Renault, é chamado por aqui de RCI Brasil. Ele atua desde 1996 junto à rede de concessionárias<br />
da marca para oferecer aos clientes produtos financeiros aos diferentes<br />
perfis de consumidores, pessoas físicas ou<br />
jurídicas. É formado por quatro empresas distintas<br />
e autônomas entre si: Financeira Renault<br />
(Cia. de Crédito, Financiamento e Investimento<br />
RCI Brasil), Leasing Renault (Cia. de<br />
Arrendamento Mercantil RCI Brasil), Consórcio<br />
Renault (Administradora de Consórcio Renault<br />
do Brasil Ltda.) e Corretora de Seguros Renault<br />
(Corretora de Seguros RCI do Brasil S.A.). “A<br />
DOMINIQUE SIGNORA,<br />
DIRETOR GERAL DA RCI BRASIL<br />
RCI oferece uma ampla gama de serviços que trazem soluções inteligentes para o cliente Renault. O<br />
resultado disso é que a RCI Brasil cresceu 54% no montante de financiamentos em 2012, comparado<br />
ao ano anterior, o que confirma o sucesso de nossa estratégia de produtos”, afirma o diretor geral<br />
da RCI Brasil, Dominique Signora.<br />
E neste mês de maio a Renault e o banco RCI lançaram a Solução Renault Pro+. Ela é destinada a<br />
clientes pessoa jurídica e válida para toda a gama de veículos, a Solução oferece os serviços de<br />
manutenção preventiva, seguro, documentação completa (IPVA, Licenciamento e Emplacamento),<br />
Assistência 24 horas, entre outros. Para Gustavo Schmidt,<br />
vice-presidente Comercial da Renault do Brasil, “é uma<br />
solução inteligente que assegura um serviço completo de<br />
gestão do veículo, permitindo à empresa focar totalmente sua<br />
atenção no seu core business”.<br />
Além disso, oferece manutenção garantida por meio da revisão<br />
programada, as principais coberturas de seguro, o que inclui<br />
carro reserva por até 15 dias em caso de sinistro parcial e por<br />
até 30 dias corridos em caso de indenização integral.<br />
Existe ainda o serviço de gestão de sinistros. Em caso de acidente,<br />
o “Solução Renault Pro+” acompanha a tramitação de<br />
GUSTAVO SCHMIDT, VICE-PRESIDENTE<br />
COMERCIAL DA RENAULT DO BRASIL<br />
todo o processo, aciona os mecanismos de apoio ao condutor e informa ao usuário todas as diversas<br />
fases do processo até a sua conclusão.<br />
A gestão de infração de trânsito também está incluída. O cliente é informado, por exemplo, sobre<br />
notificações de infração recebidas dentro do prazo para tomar as providências de identificação do<br />
condutor às autoridades competentes.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
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36<br />
FIQUE DE OLHO<br />
Caminhões Ford Cargo: linha cresce em vendas e<br />
participação de mercado em 2013<br />
A linha de caminhões Ford Cargo apresentou um excelente desempenho no<br />
primeiro quadrimestre de 2013. O número de emplacamentos cresceu 8%<br />
comparado ao mesmo período de 2012, com 6.642 unidades, e sua participação<br />
avançou 3,3 pontos porcentuais, para 19,8% do mercado competitivo, que exclui os extrapesados.<br />
Esse resultado é ainda mais significativo quando se considera que a indústria de caminhões avançou<br />
0,3% no total, mas mostrou uma queda de 10% nos segmentos considerados.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
Caminhão Volvo VM completa 10 anos<br />
O caminhão VM está completando 10 anos, desde que foi lançado em 2003,<br />
em Gramado, no Rio Grande do Sul, inaugurando um novo período na<br />
operação brasileira do Grupo Volvo, até então uma montadora que produzia<br />
apenas caminhões pesados. “Uma década depois, o VM é um sucesso no<br />
Brasil e na América Latina e, atualmente, já atinge cerca de 40% das vendas<br />
totais da Volvo no País”, afirma o diretor de Caminhões no Brasil do Grupo<br />
Volvo América Latina, Bernardo Fedalto.<br />
Agrale lança nova família de tratores na Agrishow 2013<br />
A Agrale lançou na edição 2013 da Agrishow uma nova linha de tratores -<br />
Linha 500 - que, além das versões voltadas para a agricultura em geral, inclui<br />
modelos compactos, mais indicados para culturas com espaçamento reduzido,<br />
que mantém atributos já consagrados pelos agricultores e que tem como<br />
características a modernidade, economia, versatilidade e robustez. Outro destaque da fabricante brasileira é o<br />
novo trator Agrale 5105 4X4, com 105 cv de potência, que amplia a oferta de modelos da Linha 5000.<br />
Programa de inclusão de PCD’s da Marcopolo é destaque<br />
em evento do ministério do desenvolvimento social<br />
Marcopolo foi uma das empresas escolhidas para apresentar os resultados<br />
alcançados pelo seu Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiências<br />
(PCD’s), o Envolver, na “Oficina sobre compatibilização de benefícios não<br />
contributivos com remuneração advinda do trabalho”, em Brasília (DF) no<br />
dia 10 de maio, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à<br />
Fome – MDS. O programa, lançado em 2008, foi apresentado no dia 9 de<br />
maio, como experiência bem-sucedida de inclusão de pessoas com deficiência<br />
no trabalho.<br />
Eaton amplia família de bloqueio de diferenciais e traz versão 100% automática<br />
para caminhões e veículos vocacionais<br />
A Eaton traz para o Brasil um novo componente da família de bloqueios, já<br />
consolidada como uma das mais confiáveis por quem utiliza bloqueios de<br />
diferenciais em veículos, como pick-ups ou Jeeps. A novidade é a chegada do<br />
Detroit Locker No-Spin, que contém diversas vantagens para os usuários, entre<br />
elas o fato de ser completamente automático. Ante os seus concorrentes, o<br />
Detroit Locker No-Spin 100% automático consegue reduzir o índice de quebras<br />
dos conjuntos de diferenciais (caixa satélite e semi-eixos), que pode ocorrer<br />
nos produtos que necessitam de acionamento pelo motorista através de<br />
comando no painel do veículo.<br />
Caminhão Volkswagen transporta cultura alemã pelo Brasil<br />
O cavalo-mecânico VW Constellation 19.390 vai comprovar mais uma vez seu perfil<br />
estradeiro. O caminhão vai rodar o país com uma carga especial: cultura alemã para<br />
brasileiros. A jornada começou no dia 13 de maio, por São Paulo, e vai percorrer<br />
mais 16 cidades do país, num total de 14 estados. Esta é a ideia do KulturTour,<br />
turnê realizada pelo Ministério da Cultura (MinC) e pelo Goethe-Institut, instituto<br />
cultural da República Federal da Alemanha, com patrocínio da MAN Latin America,<br />
fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões MAN, do Banco<br />
Volkswagen e da Volkswagen do Brasil. O projeto é um dos destaques da<br />
“Temporada da Alemanha no Brasil 2013-2014 – Quando ideias se encontram”.<br />
Modelo da Comil conquista espaço no mercado e torna-se referência em novo<br />
segmento de transporte urbano no Brasil<br />
O ônibus BRT (Bus Rapid Transit) já é uma realidade no Brasil. E um<br />
dos destaques nesse novo segmento é o Doppio BRT, modelo lançado<br />
pela fabricante gaúcha Comil no final do ano passado. Desenvolvido<br />
para atender a sistemas de transporte rápido, o veículo traz um conceito<br />
diferenciado em conforto, economia e design. Essas características<br />
repercutem positivamente no mercado através da procura de grandes<br />
companhias brasileiras que investem no desenvolvimento e modernização do setor no País. Entre essas<br />
empresas está a Soul (Sociedade de Ônibus União Ltda.), de Alvorada (RS).<br />
Delphi participa de conferência de emissões diesel em São Paulo<br />
A Delphi Automotive PLC (NYSE: DLPH) participou como expositora da 3ª Conferência de Emissões de<br />
Diesel & ARLA 32® Fórum Brasil. O evento trouxe como tema principal a legislação de emissão de diesel e a<br />
corrente de fornecimento de ARLA 32 - reagente utilizado para reduzir quimicamente emissões de óxidos de<br />
nitrogênio presentes nos gases de escape dos veículos a diesel. A conferência aconteceu entre os dias 14 e<br />
16 de maio, no Renaissance Hotel, na Alameda Santos, em São Paulo.<br />
Iveco recebe prêmio em um dos principais eventos de marketing do Brasil<br />
A Iveco foi a única fabricante de caminhões participante e premiada no Prêmio ABEMD 2013, realizado há<br />
19 anos pela Associação Brasileira de Marketing Direto. A entrega<br />
dos prêmios ocorreu em evento realizado no dia 7 de maio, no<br />
HSBC Brasil, em São Paulo (SP). Empreendidas pela agência Plan B<br />
Comunicação OnLine, as ações “Monte seu Daily” e “Iveco<br />
Libertadores 2012” receberam, respectivamente, os troféus Prata e<br />
Bronze na categoria Digital/Mobile da premiação. A Iveco concorreu<br />
com empresas de diversos segmentos, como Chevrolet, Editora<br />
Abril, Google, Itaú, McDonald’s e Pão de Açúcar.
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38 FABRICANTE Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
47 anos de história<br />
Referência na indústria Automotiva, Vibrasil vive<br />
fase de reestruturação na fábrica e nova gestão<br />
Por: Redação<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
No dia 2 de maio a Vibrasil<br />
completou 47 anos de<br />
atuação no setor, estes iniciados<br />
pelo presidente da empresa,<br />
Riyad Eliya Azzam, que sempre<br />
acreditou no sucesso da indústria e<br />
no trabalho da equipe.<br />
“E desde 2010 a Vibrasil está se<br />
reinventando, além da reestruturação<br />
da área fabril. E neste processo<br />
estou preparando para a<br />
sucessão o meu filho Edgard<br />
Azzam, para continuar em busca de<br />
inovação, novos desafios e novos<br />
mercados. Os meus outros filhos<br />
não fazem parte do plano de<br />
sucessão por uma decisão minha”,<br />
destaca Azzam.<br />
NOVA GESTÃO:<br />
PROFISSIONALIZAÇÃO<br />
Segundo Catarina Shirley<br />
Molina, supervisora Adm. de<br />
Vendas, e Lilia M. O. Tsukamoto,<br />
gerente de Qualidade, o foco da<br />
empresa é a profissionalização.<br />
Lilia comenta: “O objetivo é que<br />
a Vibrasil seja uma empresa profissionalizada,<br />
descentralizada, que<br />
todas as áreas sejam independentes<br />
e não dependam do dono, compartilhando<br />
a responsabilidade”.<br />
Em processo de reestruturação,<br />
a empresa adquiriu novos maquinários,<br />
reformou a parte elétrica,<br />
trocou seu piso. “Trabalho este de<br />
3 anos de investimento. Hoje a<br />
Vibrasil tem capacidade para<br />
desenvolver qualquer produto”,<br />
conta Lilia.<br />
RECONHECIMENTO NO SETOR<br />
Forte no segmento, Catarina<br />
conta que a empresa já possui um<br />
grande respeito no setor.<br />
Consolidada já no mercado, é<br />
reconhecida em termos de qualidade<br />
e tecnologia. “Na Automec pudemos<br />
ver esse carinho do público”.<br />
As participações nas feiras do<br />
setor também são de grande<br />
importância para a empresa.<br />
“Queremos manter este investimento.<br />
Participamos da Autopar,<br />
Automec e estamos fechando de<br />
participar da feira em Minas”, diz.<br />
Em certificações, a Vibrasil está<br />
trabalhando para a conquista da<br />
norma alemã, VDA, e implantação<br />
do QSB na fábrica. Além disto, até<br />
2014 a empresa também pretende<br />
ter a ISO 14.000.<br />
VIBRASIL MARCOU PRESENÇA NA AUTOMEC 2013<br />
PRODUÇÃO<br />
Ainda de acordo com Lilia, a<br />
Vibrasil hoje tem o mesmo percentual<br />
na reposição e nas montadoras.<br />
“Não temos uma diferenciação<br />
do produto para o aftermarket, a<br />
qualidade e o atendimento são<br />
os mesmos”.<br />
A empresa trabalha hoje com a<br />
linha leve e pesada, tendo como<br />
principal produto o metal borracha<br />
EXEMPLO E APRENDIZADO CONSTANTE<br />
e a linha de coifas, produtos considerados<br />
originais fornecidos diretamente<br />
para as montadoras.<br />
Catarina conta que nos primeiros<br />
meses deste ano a empresa<br />
teve um crescimento comparado<br />
ao ano passado. “Conquistamos<br />
novos clientes, ganhamos mercado<br />
no aftermarket e nas montadoras,<br />
e até o final do ano a expectativa é<br />
crescer ainda mais”.<br />
Para Catarina e Lilia, a Vibrasil transmite hoje<br />
uma imagem de empresa desafiadora, que está<br />
sempre pronta para enfrentar obstáculos, fruto<br />
do exemplo de seu presidente Azzam, que<br />
nunca desaminou ao longo de sua trajetória.<br />
“Ele é referência para nós, aprendemos muito<br />
com ele. Ele acompanha os processos, passa<br />
pela fábrica e isto faz toda a diferença”, declara<br />
Lilia. “Ele trata as pessoas com carinho, conversa<br />
com todos e isso motiva as pessoas”, acrescenta<br />
Catarina.<br />
RIYAD ELIYA AZZAM,<br />
FUNDADOR DA VIBRASIL<br />
“Um dia desses, o Sr. Azzam me chamou para<br />
vermos o que poderíamos fazer com o material reciclado de borracha, a rebarba, e<br />
deu a ideia de utilizarmos para quadras de futebol society, etc., pois queria<br />
amenizar a nossa parte ambiental. Isto é um exemplo para nós”, finaliza Lilia.<br />
LILIA M. O. TSUKAMOTO,<br />
GERENTE DE QUALIDADE<br />
CATARINA SHIRLEY MOLINA,<br />
SUPERVISORA ADM. DE VENDAS
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
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40 FIQUE POR DENTRO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Catálogo Delco Remy 2013<br />
Acaba de chegar a versão 2013 do Catálogo<br />
Delco Remy de motores de partida, alternadores<br />
e componentes para o mercado de aftermarket.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
Com um conteúdo mais completo e atualizado, o<br />
catálogo apresenta-se com novo formato e<br />
design inovador, facilitando a busca de informações<br />
técnicas, aplicações por montadora,<br />
pesquisa de componentes por código e família,<br />
referência cruzada, entre outros. Esta nova versão está disponível em PDF<br />
para download no site remyinc.com.br e pode ser encontrado nos distribuidores<br />
autorizados Delco Remy®.<br />
Centauro na Automec 2013<br />
A Centauro, uma das<br />
empresas pioneiras na<br />
fabricação de latarias para<br />
as linhas leve e pesada,<br />
fornece itens para diversas<br />
marcas de veículos e possuía<br />
a linha de produtos<br />
mais atualizada do mercado na última Automec. O destaque do estande foi<br />
o capô e para-lama para Celta/Prisma e o capô e para-lama para Uno<br />
Vivace, além da demonstração do processo de fabricação realizada durante<br />
todo o evento por um especialista em controle de qualidade da fábrica,<br />
obtendo grande visibilidade deste tradicional evento.<br />
micronAir comemora 15 anos<br />
de fornecimento de filtros de<br />
ar de cabine no Brasil<br />
Em 2013, a micronAir, marca da Freudenberg Filtration<br />
Technologies comemora 15 anos de atuação no mercado<br />
brasileiro. Neste tempo, a empresa, que fornece filtros<br />
para todas as categorias de veículos (leves, utilitários,<br />
pesados e máquinas agrícolas) das montadoras<br />
instaladas na América do Sul, acumula diversos motivos<br />
para celebrar esta data. Um dos pontos altos, segundo o<br />
diretor da empresa na América do Sul, Santiago de<br />
Muller, é a expansão do mercado.<br />
Continental recebe prêmio<br />
de montadoras por projetos<br />
customizados<br />
O Grupo<br />
Continental, um<br />
dos maiores<br />
fornecedores<br />
mundiais de<br />
componentes<br />
automotivos, foi<br />
reconhecido pelo<br />
terceiro ano consecutivo<br />
pela Toyota do Brasil como um de seus<br />
melhores fornecedores<br />
no Brasil e Argentina,<br />
em decorrência da<br />
qualidade no fornecimento<br />
durante o ano<br />
de 2012. A premiação é realizada desde 1996 com sistemistas<br />
e fabricantes de autopeças, que disputam o<br />
reconhecimento da montadora em requisitos, como<br />
qualidade, logística e custos.<br />
Promoção da Nakata, que sorteia um<br />
Maverick V8 GT, termina em junho<br />
As inscrições na promoção “Paixão antiga a gente<br />
nunca esquece” da Nakata, fabricante de componentes<br />
para suspensão, transmissão, freios e motor,<br />
pertencente à Affinia Automotiva, que sorteará um<br />
Maverick V8 GT, vermelho, ano 1977, vão até 17 de<br />
junho. Para participar da promoção, basta acessar o<br />
hotsite da promoção www.promocaonakata.com.br. O sorteio acontecerá no dia 19<br />
de junho e o regulamento é regido pelas regras da Caixa Econômica Federal, que<br />
está disponível para consulta no hotsite e na Fan Page da Nakata<br />
www.facebook.com/componentesnakata.<br />
NGK recebe da Fiat prêmio por excelência<br />
no fornecimento<br />
de velas<br />
A NGK recebeu pela décima segunda vez consecutiva<br />
o prêmio “Qualitas Awards 5 estrelas”<br />
da Fiat, agora em referência aos destaques do<br />
ano de 2012, em Qualidade, Inovação, Competitividade e Nível de Serviço. A premiação<br />
deste ano teve como tema central “Mãos no presente, olhos no futuro”<br />
como condição para a competitividade. A edição deste ano foi a 24ª vez que o<br />
prêmio Qualitas Awards foi oferecido pela Fiat no Brasil e a 16ª vez sucessiva que a<br />
NGK do Brasil recebeu a premiação oferecida pela montadora, como melhor<br />
fornecedora na categoria “Elétrico”.<br />
Bosch tem novo diretor de<br />
Recursos Humanos<br />
Fernando Tourinho é o novo diretor de Recursos Humanos da Robert Bosch<br />
América Latina. Tourinho ingressou no Grupo Bosch em 1997 e, desde então,<br />
atuou em diferentes áreas da empresa, como engenharia de fabricação, controladoria<br />
e logística. O executivo é graduado em Engenharia de Produção, pela<br />
Universidade Estadual de São Paulo, e possui cursos de pós-graduação em Gestão<br />
e Estratégia de Empresas (Universidade Estadual de Campinas), Gestão Financeira<br />
(Universidade Estadual de Campinas) e Engenharia de Produção (Universidade<br />
Metodista de Piracicaba).<br />
Após participação na Automec, fabricantes de autopeças de Taiwan visitam o Brasil em junho<br />
As empresas de autopeças de Taiwan querem o Brasil como mercado estratégico. Após a recente participação de fabricantes taiwaneses na Automec, outros fabricantes de autopeças de Taiwan visitam o Brasil no próximo mês<br />
de junho vislumbrados pelas crescentes parcerias entre empresários dos dois países. TAITRA, através do seu escritório no Brasil: Taiwan Trade Center do Brasil, promoverá no próximo dia 17 de junho uma Rodada de Negócios<br />
com a participação de 21 fornecedores de autopeças, acessórios e ferramentas especiais automotivas.<br />
Corteco lança Catálogos 2013 de peças originais<br />
para veículos leves e pesados<br />
A Corteco anuncia o lançamento das edições de 2013 dos Catálogos de peças originais da marca para veículos leves e pesados. O<br />
diretor de Marketing da Freudenberg-NOK América do Sul, Luiz Freitas, conta que a publicação traz todos os detalhes do extenso<br />
portfólio da empresa, que inclui a linha de retentores, selos, juntas, anéis de vedação, selos de haste de válvulas, kits de reparo para<br />
transmissões, rodas e direção e coxins convencionais e hidráulicos para motor e câmbio. O executivo lembra que a versão eletrônica<br />
destes catálogos é constantemente atualizada.<br />
Indústria de autopeças pede medidas<br />
contra importações<br />
O governo federal recebeu no dia 24 de maio um documento assinado por 14<br />
entidades, entre sindicais, industriais e acadêmicas, com 21 propostas da<br />
cadeia ao poder público com ações em defesa das empresas nacionais de<br />
autopeças. O principal apelo é para que o governo fiscalize e barre a invasão<br />
de autopeças importadas, que só no ano passado trouxe um déficit comercial<br />
de US$ 5,7 bilhões ao Brasil.
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Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
FIQUE POR DENTRO<br />
41<br />
Toyota conquista posição de<br />
montadora mais valiosa do<br />
mundo pela 6ª vez<br />
A Toyota é, pela sexta vez em oito anos, a montadora mais valiosa do mundo<br />
de acordo com o relatório BrandZTM Top 100 Most Valuable Global Brands<br />
2013 - maior base de dados do mundo sobre a relação entre consumidores e<br />
marcas, englobando mais de 10 anos de pesquisas, cinquenta mil marcas,<br />
trinta países e mais de um bilhão de consumidores. Segundo a pesquisa, em<br />
2012 o valor da marca Toyota subiu 12%, atingindo 24,5 bilhões de dólares.<br />
Indústria de abraçadeiras de Caxias do<br />
Sul participa da National Hardware<br />
Show, em Las Vegas<br />
Confirmando sua presença no mercado<br />
do exterior, a Metalmatrix Abraçadeiras,<br />
empresa do Grupo GRX Mundi, está<br />
representando Caxias do Sul, e também<br />
é a única do seu segmento no Brasil, na<br />
feira de Las Vegas, a National Hardware<br />
Show, que se encerrou no dia 9 de<br />
maio. Os lançamentos apresentados<br />
foram a Tucho Engate Rápido, para<br />
facilitar a montagem em aplicações de difícil acesso, e a Tucho com Mola<br />
que atende altos níveis de exigência de aperto, garantindo uma<br />
excelente vedação.<br />
Fiat colabora com o Corpo de<br />
Bombeiros<br />
Entre os dias 6 e 10 de maio,<br />
aconteceu o II Rescue Day, evento<br />
promovido pela Escola Superior de<br />
Bombeiros, que este ano contou<br />
com apoio da Fiat Automóveis.<br />
Deste evento, que é considerado o<br />
maior treinamento de Salvamento Veicular para o Corpo de Bombeiros,<br />
participaram mais de 100 profissionais do Brasil e de países da América<br />
Latina. Os bombeiros assistiram a palestras de segurança técnica e noções<br />
de tecnologia embarcada nos veículos, e ao final cortaram um Fiat Bravo<br />
fornecido pela fabricante, para simular um resgate.<br />
Presidente da Alemanha visita a Volkswagen do Brasil<br />
Dia 14 de maio, o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, visitou<br />
a fábrica Anchieta da Volkswagen do Brasil. Ele foi recebido pelo<br />
Dr. Michael Macht, membro do Board do Grupo Volkswagen<br />
responsável por Produção e pela região da América do Sul, Thomas<br />
Schmall, presidente da VW do Brasil. Gauck conheceu a linha de<br />
montagem do VW Gol e também as ações sociais promovidas pela<br />
empresa no Brasil. Num momento de descontração, ele sentou ao<br />
lado das crianças integrantes do coral.<br />
Fiat, Ford e Volkswagen<br />
serão convocadas para<br />
comparecerem à CPI<br />
A Fiat, Ford e Volkswagen estão na mira da Comissão<br />
Parlamentar de Inquérito instaurada pela Assembleia<br />
Legislativa do Estado de São Paulo, criada para investigar a<br />
conduta destas montadoras, que de um lado impedem a<br />
existência de toda uma cadeia independente (peças similares),<br />
e de outro, deixam o consumidor desamparado com<br />
a falta e o elevado preço das peças de reposição. Segundo<br />
a Anfape, associação nacional dos fabricantes de<br />
autopeças, na última sessão da CPI, ocorrida no dia 21 de<br />
maio, foi decidido que essas empresas serão convocadas<br />
para prestarem os esclarecimentos que até o momento<br />
não quiseram apresentar.<br />
Centerparts destaca atuação<br />
em feira<br />
A Centerparts, empresa distribuidora de autopeças e<br />
acessórios, participa da Automec desde o ano 2000, e<br />
mais uma vez apresentou novidades em acessórios, iluminação,<br />
vedação e ferragens, além disso este ano juntamente<br />
com a Centerflex (marca comercializada exclusivamente<br />
pela Centerparts, em seu primeiro ano na<br />
Automec) apresentou ao público sua vasta linha de<br />
guarnições automotivas, são mais de 2.500 itens, inclusive<br />
borrachas exclusivas aos seus clientes, obtendo<br />
importantes resultados neste tradicional evento.<br />
Tenneco instala fábrica na Bahia para<br />
produzir sistemas de exaustão<br />
A Tenneco expande sua presença no Brasil com a inauguração de uma nova<br />
unidade no Polo Industrial de Camaçari, Bahia. Projetada para atender às demandas<br />
atuais e futuras da indústria automobilística, além de estar mais próxima das<br />
montadoras instaladas na região, a planta é resultado de um investimento de<br />
US$ 2,5 milhões, aproximadamente R$ 5 milhões. Outubro de 2014 é a previsão<br />
da fabricante para o início da produção de conversores catalíticos, filtros de partículas<br />
diesel, silenciadores e ressonadores e outros itens do portfólio de sistemas de<br />
exaustão veicular da Tenneco.<br />
Nova estrutura Motul Brasil<br />
A Motul, multinacional francesa com 150 anos no setor de lubrificantes automotivos<br />
e de motocicletas, está ampliando sua estrutura no Brasil com a contratação<br />
do Sr. Pedro Gurgel como novo diretor de Negócios para o Brasil. Gurgel trouxe<br />
vasta experiência no setor de lubrificantes e químicos para novo plano de expansão<br />
da marca no país. A Motul possui uma ampla gama de produtos que atendem as<br />
mais exigentes normas para o mercado de lubrificantes.<br />
Dayco apresenta novas embalagens e<br />
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento<br />
(R&D) no Brasil<br />
As embalagens dos produtos automotivos<br />
da Dayco no Brasil e em toda a<br />
América do Sul ganharam novo<br />
layout. Elas estão com uma identidade<br />
visual que será facilmente reconhecida<br />
nas prateleiras do varejo. O<br />
novo centro, o sexto do grupo em<br />
todo o mundo, foi criado para atender<br />
as principais montadoras e o mercado de reposição da região, representando<br />
importante diferencial competitivo, com produtos<br />
e processos inovadores, o que até<br />
então era realizado por meio dos centros de<br />
desenvolvimento da Dayco na Europa e nos<br />
Estados Unidos.<br />
GMA: 6 milhões de veículos passarão pelas oficinas<br />
O GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) iniciou 2013 sob nova gestão e com uma série de<br />
desafios para atender um mercado promissor de 6,6 milhões de veículos com mais de três anos de<br />
uso. Se antes o Sindipeças, sindicato que reúne as fabricantes de autopeças, coordenava os trabalhos<br />
do grupo em prol do aumento da manutenção preventiva dos veículos, a partir deste ano cabe a tarefa<br />
ao Sicap, sindicato do comércio atacadista de peças e acessórios de São Paulo, e à Andap, associação<br />
nacional que reúne os distribuidores de autopeças.
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42 FIQUE ACESSÓRIOS Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Tecnologia Quantum oferece<br />
treinamento técnico para<br />
profissionais do setor automotivo<br />
A Tecnologia Quantum preparou um treinamento técnico especial<br />
para quem deseja aperfeiçoar os conhecimentos na área de<br />
acessórios automotivos. O evento, que será realizado na cidade de<br />
São Bernardo do Campo (SP), no dia 4 de junho, nas instalações da<br />
Tecnologia Quantum, tem como objetivo mostrar a preocupação da<br />
empresa em capacitar a equipe de profissionais. Nesse dia os participantes<br />
e convidados poderão visitar as instalações da Tecnologia<br />
Quantum, conhecer todas as novidades e lançamentos da empresa.<br />
Keko lança novo site<br />
No mês em que completa 27 anos de trajetória e sólida atuação<br />
no segmento de personalização automotiva, a Keko Acessórios<br />
coloca no ar um site inteiramente repaginado. O novo layout com<br />
design moderno e a dinâmica de acesso se alinham ao posicionamento<br />
e à comunicação da marca, que é líder nacional em<br />
personalização automotiva. O site traz novos conteúdos em seções dedicadas à sustentabilidade e ao novo<br />
parque industrial da Keko, concebido com conceitos de ecoeficiência e compromisso social. Um vídeo traz<br />
curiosidades sobre os 550 dias da obra.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
Pósitron lança rastreador<br />
com seguro<br />
Com o objetivo de garantir<br />
ainda mais segurança<br />
aos clientes, a Pósitron,<br />
marca da PST Electronics,<br />
realizou uma parceria<br />
com a BNP Paribas Cardif<br />
do Brasil, para o fornecimento<br />
de seguro de<br />
automóvel. A partir de<br />
maio, os consumidores poderão adquirir um rastreador Pósitron e<br />
também contar com serviço de seguro para roubo ou furto total<br />
do veículo em todo o território nacional. O consumidor também<br />
tem a opção de contratar o serviço de assistência 24 horas, com<br />
guincho, troca de pneus, transporte alternativo e auto socorro<br />
(em caso de pane elétrica ou mecânica).<br />
Magneti Marelli fornece sistemas<br />
multimídia para os lançamentos da<br />
Citroën no Brasil<br />
A Magneti Marelli anuncia fornecimento de<br />
sistema multimídia integrado eMyWay para<br />
os recentes lançamentos da Citroën no mercado<br />
brasileiro. Disponível nos modelos DS4<br />
e DS5, o eMyWay é um sistema multimídia<br />
integrado ao painel que congrega diversas<br />
funções do veículo como navegação,<br />
conexão bluetooth, rádio com RDS,<br />
entrada P2, entrada para USB, leitor de<br />
CD de áudio e outros formatos. O sistema<br />
oferece, ainda, vários diferenciais,<br />
como a função de navegação Dead Reckoning, que permite que mesmo sem<br />
sinal GPS (no interior de túneis, por exemplo) o sistema continue realizando a<br />
navegação considerando o ângulo do volante e a velocidade do veículo.<br />
Zatix apresenta nova plataforma de telemetria<br />
Acompanhando a evolução tecnológica e oferecendo diferenciais aos seus clientes, a Zatix tecnologia lançou a<br />
Plataforma Telemática Linker, que reúne uma série de benefícios no que tange ao gerenciamento e monitoramento<br />
de veículos de carga. Cileneu Nunes, presidente da Zatix Tecnologia, explica que a plataforma funciona<br />
como um portal, permitindo o monitoramento e a localização de veículos pela internet em tempo real, como<br />
também possibilita maior eficiência operacional por fornecer informações sobre a forma de condução do<br />
motorista. “Além disso, ela é totalmente modular para atender às necessidades específicas de<br />
clientes”, afirma.
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jornal balcao automotivo_edicao-00<strong>80</strong>f_Layout 1 24/05/2013 17:56 Page 44<br />
44 DUAS RODAS Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
PLANO QUE RESULTOU NA REDUÇÃO<br />
DE 59% DO ÍNDICE DE ACIDENTES NO<br />
TRÂNSITO NA ESPANHA É<br />
APRESENTADO E DEBATIDO PARA<br />
REPRESENTANTES DO SETOR DUAS<br />
RODAS EM SÃO PAULO<br />
O Plano Estratégico de Seguridade<br />
Viária da Espanha,<br />
implementado<br />
a partir de<br />
2005, tinha por<br />
objetivo inicial<br />
reduzir em 40% o índice de acidentes<br />
fatais de trânsito até 2008. No período<br />
de 2005 a 2011, no entanto, as ações<br />
desenvolvidas conseguiram reduzir<br />
esse tipo de acidente em 59%, conforme<br />
relato de Ramón Ledesma Muñiz,<br />
advogado e diretor geral adjunto do<br />
Departamento de Trânsito da Espanha<br />
entre 2004 e 2012. O especialista esteve<br />
presente no IV Fórum Abraciclo -<br />
Mobilidade & Segurança em Duas<br />
Rodas, realizado em 16 de maio, no<br />
Auditório Renaissance, em São Paulo.<br />
PROJETO ECOBIKE, APOIADO PELA FUNDAÇÃO TOYOTA DO<br />
BRASIL, CHEGA A 20 MIL BICICLETAS EMPRESTADAS EM<br />
10 MESES<br />
O projeto Ecobike de incentivo ao<br />
uso de transporte alternativo e à prática<br />
esportiva alcançou em abril a marca de<br />
20.000 empréstimos de bicicletas, desde<br />
sua criação, em julho de 2012, na cidade<br />
de Indaiatuba (interior de São Paulo). A<br />
ação, patrocinada pela Fundação Toyota<br />
do Brasil, já reúne mais de nove mil usuários cadastrados. Com uma<br />
média de 66 bicicletas emprestadas por dia, o projeto vem ganhando<br />
força. Somente no primeiro quadrimestre de 2013, mais de 8.000 unidades<br />
foram emprestadas, o que representa 40% do total de bicicletas<br />
cedidas desde julho de 2012.<br />
GRUPO COMETA COMPLETA 40 ANOS COMO UM DOS MAIORES<br />
REVENDEDORES AUTOMOTIVOS DO PAÍS<br />
O Grupo Cometa está comemorando 40 anos como um dos maiores<br />
grupos de concessionárias do País. Para celebrar o sucesso de quatro<br />
décadas, a rede de concessionárias realizou no dia 4 um jantar na cidade<br />
sede da empresa, em Cáceres, no Mato Grosso. O fundador do Grupo<br />
Cometa, Francis Maris Cruz, recebeu cerca de 550 convidados, entre parceiros,<br />
familiares e colaboradores, na fazenda Ressaca em Cáceres, ao<br />
lado do atual presidente, Cristinei Melo. Além da rede de concessionárias,<br />
o Grupo Cometa é reconhecido por investir em projetos sociais que<br />
beneficiam comunidades carentes em todo o País.<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
CHEGA A SÃO PAULO UM NOVO CONCEITO DE LOJA PARA OS<br />
AFICCIONADOS POR MOTOS<br />
Localizada em Santana,<br />
a Rocket Riders possui<br />
espaço amplo, totalmente<br />
dedicado a atender aos<br />
anseios dos motociclistas<br />
de plantão. O local possui<br />
quatro ambientes exclusivos<br />
compostos por: boutique, lava-motos, oficina especializada,<br />
além de um bar temático que, entre outros serviços, traz cardápio<br />
requintado, bem como uma mesa de bilhar aberta ao público no<br />
horário de funcionamento do estabelecimento. É um espaço<br />
amplo, muito bem planejado para dar conforto, qualidade em<br />
atendimento e fornecer o que de melhor existe no que diz respeito<br />
à manutenção, segurança e serviço.<br />
CRESCE PRODUÇÃO DE MOTOCICLETAS, MAS PERSISTEM<br />
DIFICULDADES NO VAREJO<br />
A produção nacional de motocicletas cresceu<br />
18% em abril, chegando a 154.670 unidades, na<br />
comparação com março passado (131.174 unidades), enquanto<br />
as vendas no atacado evoluíram 22,5%, totalizando 159.286<br />
motocicletas, ante 129.982 unidades. Na comparação com abril<br />
do ano passado, quando foram fabricadas 145.697 unidades e<br />
entregues aos concessionários 138.608 unidades, a expansão da<br />
produção foi de 6,2% e a das vendas no atacado, 14,9%, conforme<br />
levantamento divulgado pela ABRACICLO.
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46 CERTIFICAÇÃO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Atenção ao selo do Inmetro<br />
Desde janeiro de 2013 todos os componentes<br />
automotivos devem conter a certificação<br />
Por: Redação<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
Segundo medida estabelecida pelo<br />
Governo Federal e informação da<br />
fabricante de lâmpadas automotivas<br />
Osram, desde janeiro de 2013 todos<br />
os componentes automotivos devem<br />
conter o selo do Inmetro (Instituto<br />
Nacional de Metrologia, Qualidade e<br />
Tecnologia). Até então, os produtos deste<br />
ramo só recebiam a qualificação do<br />
meio automotivo.<br />
“O selo é necessário para o controle<br />
da qualidade. O mercado brasileiro tem<br />
muitos artigos falsificados que trazem<br />
com eles diversos riscos aos motoristas.<br />
Desta forma, o custo/benefício desses<br />
produtos acaba sendo desvantajoso para<br />
o consumidor”, afirma o gerente Nacional<br />
de Vendas da Osram do Brasil,<br />
Ricardo Leptich.<br />
De acordo com a empresa, a Lei determina<br />
que as lâmpadas destinadas ao<br />
mercado de reposição contenham a<br />
autenticação. Já os componentes destinados<br />
às linhas de montagem de veículos<br />
automotores, os que serão aplicados em<br />
veículos devido a recall e os de produção<br />
descontinuada até 31 de dezembro de<br />
1999 estão isentos da nova autenticação.<br />
MAIS SEGURANÇA<br />
As lâmpadas usadas nos faróis são de<br />
grande importância e os produtos piratas<br />
deste modelo podem causar sérios riscos<br />
ao condutor do veículo e aos motoristas<br />
ao redor. O posicionamento delas é extremamente<br />
calculado, tanto que o facho de<br />
luz do lado direito é maior para a visualização<br />
das placas de sinalização.<br />
Neste sentido os especialistas recomendam<br />
a utilização de dispositivos<br />
garantidos por fabricantes conhecidos. "Os<br />
produtos falsificados podem chegar a ser<br />
até 30% mais baratos, porém vale mais a<br />
pena adquirir lâmpadas que pedem um<br />
investimento maior, mas que vão garantir<br />
a qualidade", ressalta Leptich.<br />
Conforme informações da Osram, a<br />
Lei criou prazos para a obrigatoriedade<br />
da implementação do selo. Os fabricantes<br />
e importadores terão 18 meses contados<br />
da data de publicação desta<br />
Portaria. E o prazo para os comerciantes<br />
começará 6 meses após o término do<br />
período anterior.
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
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48 COMPARATIVO<br />
Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA / DIVULGAÇÃO<br />
Por: Edison Ragassi<br />
Derivada do Palio, desde 1997, a<br />
Fiat Automóveis comercializa a<br />
Station Wagon (SW que no<br />
Brasil foi apelidada de perua) compacta<br />
Palio Weekend. É um veículo urbano<br />
com características familiar. Neste<br />
período passou por várias atualizações<br />
MOTOR<br />
O 1.4L FIRE EVO DO PALIO WEEKEND<br />
TEM POTÊNCIA DE 85 CV (G)/ 86 CV (E)<br />
A 5.750 RPM, JÁ O PROPULSOR DO 207<br />
SW ENTREGA <strong>80</strong> CV (G) / 82 CV (E) A<br />
5.250 RPM<br />
e reestilizações, a mais recente aconteceu<br />
em junho de 2012. O exterior teve<br />
o visual renovado, os faróis e a grade<br />
superior receberam novo desenho, os<br />
para-choques ficaram mais volumosos.<br />
E no interior, ganhou novo grafismo no<br />
painel e tecidos diferenciados.<br />
Ocorreram mudanças também na<br />
arquitetura eletrônica, na versão com<br />
propulsor 1.4L, pois passou a usar<br />
arquitetura denominada G1 Low, derivada<br />
do Novo Uno.<br />
Em 2005 a Peugeot lançou a versão<br />
SW do 206, a qual chegou para disputar<br />
clientes com o modelo da Fiat.<br />
Também derivada do hatch compacto,<br />
a perua da Marca do Leão mudou em<br />
2008, passou a chamar 207 SW. Esta<br />
modificação pareceu um safety lift,<br />
mas não foi bem assim.<br />
O desenvolvimento da linha 207<br />
(HB/ SW/SD) começou em 2005.<br />
Segundo divulgado pela fabricante, o<br />
veículo recebeu 250 peças novas e<br />
outras 1.000 foram modificadas, isso<br />
envolveu o trabalho de <strong>80</strong> fornecedores.<br />
Na parte mecânica, o comando do<br />
câmbio de cinco marchas foi alterado,<br />
recebeu cabos de acionamento e contrapesos<br />
suplementares para aumentar<br />
o conforto das passagens de marcha<br />
e neutralizar as vibrações<br />
na alavanca.<br />
A perua da Fiat utiliza suspensão<br />
dianteira do tipo McPherson com<br />
rodas independentes, braços oscilantes<br />
inferiores transversais e barra estabilizadora.<br />
Os amortecedores são<br />
hidráulicos, pressurizados a gás, telescópicos<br />
de duplo efeito e as molas<br />
são helicoidais.<br />
Na traseira tem sistema com rodas<br />
independentes, eixo de torção e barra<br />
estabilizadora, os amortecedores e<br />
molas são semelhantes às da parte<br />
da frente.<br />
A suspensão dianteira do Peugeot<br />
usa rodas independentes, no sistema<br />
pseudo McPherson, com molas helicoidais<br />
e amortecedores hidráulicos inte-<br />
PAINEL<br />
grados. Comparado ao 206 SW, o 207<br />
SW recebeu novos amortecedores e foi<br />
retrabalhado o sistema traseiro, o qual<br />
é diferente do usado pela Fiat, pois<br />
tem rodas independentes, barras de<br />
torção transversais, amortecedores<br />
hidráulicos semi-horizontais sem<br />
molas e barra estabilizadora.<br />
A opção de entrada do SW da Fiat é<br />
equipada com motor 1.4L, sua cilindrada<br />
total é de 1.368,3 cm³. Atinge<br />
potência máxima de 85 cv (G)/ 86 cv<br />
(E) a 5.750 rpm. O Torque máximo é de<br />
12,4 Kgfm (G)/ 12,5 Kgfm (E) a<br />
3.500 rpm.<br />
A Peugeot também tem propulsor<br />
1.4L na versão de entrada de sua SW, a<br />
NO ANO PASSADO, A STATION, DA FIAT, TEVE O DESENHO DO PAINEL MODIFICADO,<br />
FICOU SEMELHANTE AO DO NOVO UNO, JÁ AS LINHAS DO PAINEL DA STATION PEUGEOT<br />
FORAM MODIFICADAS EM 2008
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Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
COMPARATIVO<br />
49<br />
AMORTECEDOR E FREIO<br />
O AMORTECEDOR DIANTEIRO DO CARRO DA FIAT CUSTA R$ 232,50 E<br />
O DO PEUGEOT TEM PREÇO DE R$ 173,32. AS PASTILHAS DO PALIO<br />
WEEKEND CUSTAM R$129,68 E AS DO 207 SW R$ 229,83, MAS INCLUI<br />
PEÇAS E MÃO DE OBRA<br />
cilindrada total é de 1.360 cm³, atinge<br />
potência máxima de <strong>80</strong> cv (G) / 82 cv<br />
(E) a 5.250 rpm e o torque máximo é<br />
de 12,85 Kgfm (Etanol/Gasolina) a<br />
3.250 rpm.<br />
O comprimento do Palio Weekend é<br />
de 4.251 mm, com largura de 1.639 mm,<br />
a altura é de 1.515 mm, para uma distância<br />
entre-eixos de 2.437 mm. No portamalas<br />
recebe 460 litros, com os bancos<br />
traseiros em posição normal, e o tanque<br />
de combustível tem capacidade de<br />
51 litros.<br />
Já o modelo da Peugeot tem comprimento<br />
de 4.084 mm, largura de 1.669<br />
SUSPENSÃO TRASEIRA<br />
mm e distância entre<br />
os eixos de 2.443 mm.<br />
Sua altura é de 1.484<br />
mm, a capacidade<br />
volumétrica do compartimento<br />
de bagagens<br />
com os bancos<br />
em posição normal é<br />
de 245 litros e o tanque<br />
de 50 litros.<br />
O preço sugerido<br />
para venda do Palio<br />
Weekend ATTRACTIVE<br />
é de R$ 42.540, entre<br />
os itens de série traz:<br />
Computador de bordo<br />
(distância, consumo<br />
médio, consumo instantâneo,<br />
autonomia,<br />
velocidade média e<br />
tempo de percurso),<br />
direção hidráulica, air bag duplo, ABS<br />
com EBD, travas elétricas, vidros elétricos<br />
dianteiros, rodas em aço aro 5,5X14”,<br />
pneus 185/65 R14, entre outros.<br />
Neste mês de maio, a Peugeot descontinuou<br />
a produção do 207 SW, pois<br />
lançou o hatch 208. Este novo compacto<br />
não terá opção Station Wagon, mas sim<br />
um crossover, o 2008. Nas revendas<br />
autorizadas da marca restam ainda algumas<br />
unidades que com acabamento XR<br />
tem preço sugerido de R$ 36.590, entre<br />
os itens de série tem: ar-condicionado,<br />
direção hidráulica, tela multifunções no<br />
painel central, travas elétricas nas portas<br />
PORTA-MALAS<br />
FILTRO DE COMBUSTÍVEL<br />
O ELEMENTO FILTRANTE LOCALIZADO NA PARTE TRASEIRA DO PALIO WEEKEND TEM UMA PRO-<br />
TEÇÃO, JÁ NO 207 SW ELE É MAIS VISÍVEL, EM AMBOS OS FILTROS SÃO CONVENCIONAIS<br />
FILTRO DE ÓLEO<br />
NO MOTOR DA FIAT O FILTRO DE ÓLEO É DO TIPO CONVENCIONAL, JÁ NO PROPULSOR DA PEUGEOT<br />
ELE É DO TIPO ECOLÓGICO, A TAMPA DEVE SER RETIRADA E COLOCADA COM TORQUÍMETRO<br />
LATERAL<br />
O COMPRIMENTO DO PALIO WEEKEND É DE 4.251 MM, ENQUANTO QUE O 207 SW TEM COMPRI-<br />
MENTO DE 4.084 MM<br />
e porta-malas com telecomando e vidros<br />
elétricos dianteiros. E a XRS, que custa<br />
R$39.990, tem a mais computador de<br />
bordo, faróis com acendimento automá-<br />
CUSTOS DE PEÇAS E SERVIÇOS<br />
tico, rodas de liga leve 14", sensor de<br />
chuva para acionamento e ajuste do limpador<br />
de para-brisa e vidros elétricos<br />
dianteiros e traseiros.<br />
O MODELO FIAT UTILIZA SUSPENSÃO TRA-<br />
SEIRA COM RODAS INDEPENDENTES, EIXO<br />
DE TORÇÃO, BARRA ESTABILIZADORA,<br />
AMORTECEDORES E MOLAS. NO CARRO DA<br />
PEUGEOT AS RODAS SÃO INDEPENDENTES,<br />
COM BARRAS DE TORÇÃO TRANSVERSAIS,<br />
AMORTECEDORES SEMI-HORIZONTAIS, SEM<br />
MOLAS E BARRA ESTABILIZADORA<br />
NO COMPARTIMENTO TRASEIRO, COM OS<br />
BANCOS EM POSIÇÃO NORMAL, O PALIO<br />
WEEKEND TEM CAPACIDADE DE 460 LITROS E<br />
O 207 SW RECEBE 245 LITROS TAMBÉM SEM<br />
REBATER OS BANCOS<br />
Fiat Palio Weekend<br />
ATTRACTIVE 1.4 Flex<br />
Serviço<br />
Amortecedores dianteiros R$ 232,50-cada R$ 284,00<br />
Amortecedores traseiros: R$ 158,40 -cada R$ 165,00<br />
Discos de freios dianteiros: R$ 133,46 -cada R$ 262,00<br />
Jogo de pastilhas dianteiras: R$129,68 R$110,00<br />
Lonas de freios traseiras: R$ 237,84 R$ 263,00<br />
Óleo/litro: R$ 36,00-cada R$ 66,00<br />
Filtro de óleo: R$18,23 R$ 70,00<br />
Filtro de ar: R$ 20,77 R$ 33,00<br />
Filtro de combustível: R$15,06 R$ 77,00<br />
Filtro anti-pólen: R$ 100,09 R$ 55,00<br />
Velas: R$ 58,09- jogo R$ 75,00<br />
207 SW 1.4 Flex*<br />
Serviço<br />
Amortecedor dianteiro: R$ 173,32 - cada<br />
Amortecedor traseiro: R$ 169,55- cada<br />
Discos de freio dianteiros: R$ 352,92<br />
Lonas de freio traseiras: R$ 130,00<br />
Óleo/ litro: R$ 30,00<br />
Filtro de óleo: R$ 34,90<br />
Filtro de combustível: R$ 24,77<br />
Filtro anti-pólen: R$ 55,56<br />
Velas:<br />
R$ 109,96- Peça + MO<br />
Jogo de pastilhas dianteiras:R$ 229,83- Peça + MO<br />
Filtro de ar:<br />
R$ 66,49- Peça + MO<br />
*A Peugeot trabalha em sua rede de concessionárias com<br />
um pacote fechado de mão de obra para a troca de jogo<br />
de velas, filtro de ar e pastilhas dianteiras. Os demais<br />
serviços apresentam uma variação grande de valores<br />
aplicada nas revendas dos diferentes Estados onde a<br />
Marca opera.<br />
Colaboraram: Fiat Automóveis, Peugeot do Brasil<br />
e Concessionária Fiat Itavema- Itaim
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50<br />
LANÇAMENTO<br />
Linha completa<br />
Volkswagen lança as versões Rallye e Track, além<br />
do visual diferente, eles utilizam suspensão elevada,<br />
os modelos aventureiros completam a linha 2014<br />
do Gol<br />
Por: Edison Ragassi<br />
Em Campinas (SP), a VW mostrou<br />
para a imprensa especializada dia<br />
16 de maio as versões aventureiras<br />
do Novo Gol. O Track é o modelo de<br />
entrada e chega com preço sugerido<br />
para venda de R$33.060. Tem o design<br />
exterior diferente da versão tradicional,<br />
foi projetado para mostrar robustez e<br />
apelo off road. O interior utiliza acabamento<br />
esportivo e detalhes exclusivos.<br />
Sai de fábrica com freios ABS, air bags,<br />
Aerowischer, rodas em aço com pneus<br />
175/70 R14 de uso misto, moldura nas<br />
caixas de roda, faróis e lanternas de<br />
neblina, faróis duplos com máscara<br />
negra, lanternas escurecidas. O motor é<br />
o 1.0L TEC Total Flex com a nova arquitetura<br />
eletrônica, sua potência máxima é<br />
de 72 cv (G)/ 76 (E) a 5.250 rpm e o torque<br />
de 9,7 kgfm (G)/ 10,6 kgfm (E).<br />
Já o Gol Rallye está na quarta edição,<br />
ele é oferecido desde 2004, a versão<br />
atual ganhou a nova identidade visual da<br />
marca. Tem pedaleira esportiva,<br />
detalhes internos exclusivos como teto<br />
escurecido e rodas de liga leve 16 polegadas<br />
com novo design exclusivo. Utiliza<br />
motor 1.6L Total Flex de 101cv (G)/ 104<br />
cv (E) a 5.250 rpm e torque de 15,4 kgfm<br />
(G) / 15,6 kgfm (E) a 2.500 rpm. Com<br />
câmbio manual de cinco velocidades o<br />
preço é de R$45.850 e a opção I-Motion<br />
custa R$48.5<strong>80</strong>. Entre os itens de série<br />
traz: Aerowischer, novas rodas de ligaleve<br />
na cor Preto Ninja, pneus 195/50<br />
R16, faróis de neblina e longo alcance,<br />
repetidores de luzes de direção nos<br />
retrovisores, defletor na tampa do<br />
porta-malas, moldura nas caixas de roda,<br />
sensor de estacionamento traseiro, ABS<br />
e air bags, vidros e travas elétricas.<br />
A suspensão foi elevada 23 mm no<br />
Gol Track e 28 mm no Rallye, por isso foi<br />
feita uma nova calibração nos amortecedores<br />
e molas, eles também ganharam<br />
barra estabilizadora de 20 mm.<br />
A expectativa da VW é de que estes<br />
dois modelos serão procurados por consumidores<br />
das cidades do interior<br />
do país.<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
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52 PIRATARIA Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
Projeto “Loja Legal” na<br />
Automec 2013<br />
Através da iniciativa, equipe encontra<br />
vendas ilegais de produtos na feira mais<br />
movimentada do setor<br />
Por: Redação<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
Realizada entre 16 e 20 de abril, a<br />
equipe do Projeto Loja Legal, sob a<br />
coordenação do Dr. Paulo Ribeiro,<br />
com Dr. Marcelo Jordão Di Chiacchio, Dr.<br />
Eduardo Bezerra Galvão, Dr. Márcio<br />
Kuperman Carlik, Dr. David José Garcia dos<br />
Santos, Dr. Renam Braida Marrache e Dr.<br />
Gustavo Manssur Santarosa, identificou<br />
pirataria em alguns estandes.<br />
A finalidade do trabalho consistia em<br />
monitorar expositores, especialmente<br />
chineses, que burlam a Lei de<br />
Propriedade Intelectual (“Pirataria” –<br />
Falsificação e Ilegalidades). “Ressaltamos<br />
que a análise das ofensas à Propriedade<br />
Intelectual está atrelada à busca de violação<br />
ostensiva da marca (logotipia),<br />
desenho industrial e do modelo de utilidade”,<br />
destaca Dr. Paulo.<br />
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO<br />
Segundo o Dr. Paulo, o trabalho realizado<br />
foi sensivelmente menor em relação<br />
a 2012 (Pesados). “Atribuímos em parte<br />
ao fato do precedente criado em 2012,<br />
pois os expositores asiáticos possuem<br />
conhecimento da existência do trabalho<br />
realizado mitigando a falsificação, fato<br />
este que se comprova pelas diligências<br />
realizadas onde a postura destes expositores,<br />
quando da nossa presença, era visivelmente<br />
desconfortável”.<br />
Desta forma foi concluído que a<br />
manutenção do projeto, de forma institucional,<br />
continua sendo o melhor mecanis-<br />
mo global de controle no avanço da falsificação<br />
e pirataria, mormente nos eventos<br />
em que os asiáticos possuem espaço<br />
para exposição. Uma divulgação do projeto<br />
mais ostensiva, quer seja antes ou<br />
durante o evento, gerará maior resultado<br />
na coibição das condutas ilícitas.<br />
OCORRÊNCIAS NA AUTOMEC<br />
ESTANDE JJ100<br />
CHINA AUTO PARTS<br />
Primeiro dia<br />
No primeiro dia da Automec (16), através do monitoramento<br />
realizado pela equipe em três momentos<br />
distintos, sendo:<br />
• Violação das marcas nominativas de diversas<br />
empresas, por meio de uso indevido dos logos, como,<br />
por exemplo, de grandes montadoras do setor automotivo<br />
- Estande JJ100 – China Auto Parts.<br />
Segundo dia<br />
No dia 17, após seguidas vistorias ao redor da feira, a<br />
equipe constatou que ainda havia ocorrências de falsificação<br />
de produtos, como por exemplo faróis e<br />
lanternas, as quais, sem a autorização das montadoras,<br />
são comercializadas. “Entendemos que, pelo bom<br />
andamento, pontuar as ofensas aqui observadas para<br />
que providências cabíveis possam ser tomadas e que<br />
não gerem prejuízos às montadoras”:<br />
ESTANDE K107<br />
• Violação do Desenho Industrial de faróis e<br />
CHANGZHOU DONGCHEN<br />
lanternas de diversos modelos de carro, como por<br />
exemplo o estande com a identificação de controle K107, empresa ali<br />
denominada de Changzhou Dongchen.<br />
• Continuidade nas ações de falsificação de peças pela empresa localizada<br />
no “estande” JJ100, ali denominada de Chinta Auto Parts, utilizando indevidamente<br />
a logotipia das empresas, como, por exemplo, BMW, Porsche, Audi,<br />
dentre outras grandes montadoras.<br />
• Empresa chinesa localizada no “estande” J105, denominada HONGGUANG<br />
AUTO PARTS, também presente na Automec Pesados 2012, ferindo o nome<br />
de uma empresa expositora.<br />
• Empresa chinesa localizada no “estande” G100, denominada CZ MEIGAO<br />
PLASTICS, aparentemente ferindo o desenho industrial de faróis e lanternas<br />
de alguns veículos automotores, como, por exemplo, Punto – FIAT, Uno –<br />
FIAT, C3 – CITROËN, dentre outros.<br />
• Empresa localizada no “estande” P45, denominada DOBEST INTERNA-<br />
TIONAL, aparentemente falsificando lanternas e faróis.<br />
Terceiro dia<br />
No dia 18, foram constatados indícios de ferimento à Propriedade Intelectual<br />
de algumas Empresas. “No final do dia, fomos informados por representantes<br />
da Reed Exhibitions sobre a apreensão em andamento. Tratava-se de<br />
diligência efetivada por uma empresa expositora, iniciativa particular tomada<br />
por meio de sua advogada.<br />
Esta apreensão foi contra o estande de expositor indiano, que ofertava produto<br />
em embalagem que reproduzia a utilizada nas peças de uma empresa<br />
expositora, o que induzia o consumidor ao erro. “Acompanhamos os<br />
policiais e os representantes da empresa lesada até a base da Polícia<br />
Civil no Anhembi - DEATUR, fora da feira, prestando orientação<br />
aos envolvidos”.
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Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
PIRATARIA<br />
53<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
OCORRÊNCIAS NA AUTOMEC<br />
• Apreensão realizada ao curso do evento, em face de um<br />
comerciante indiano, aparentemente falsificando embalagens de uma<br />
empresa expositora.<br />
Quarto dia<br />
Já no dia 19, após as rondas, a equipe do Dr. Paulo foi procurada por uma<br />
empresa, que informou que havia um “estande” de comerciantes chineses<br />
pirateando uma peça cuja patente da marca é da empresa ofendida, ou seja,<br />
com o nome empresarial estampado na peça em<br />
exposição, o que, sem dúvidas, acaba por induzir o<br />
consumidor ao erro.<br />
PEÇAS APREENDIDAS PELOS<br />
POLICIAIS PRESENTES<br />
NA OPERAÇÃO<br />
“Colhidas as informações da<br />
empresa que nos reclama,<br />
tomamos as providências<br />
cabíveis no momento, tirando<br />
fotos dos produtos dos chineses,<br />
anotando a localização<br />
deste e se locomovendo, juntamente<br />
com o engenheiro<br />
DAS PEÇAS FALSIFICADAS<br />
OPERAÇÃO DE APREENSÃO<br />
representante da empresa<br />
ofendida, munidos de peça original, paradigma<br />
da marca, ofertando à autoridade policial a<br />
notícia criminis”.<br />
Em posse dos documentos e provas produzidos<br />
pelos advogados, o Delegado Titular organizou<br />
equipe para apreender as peças objeto da denúncia,<br />
logrando êxito, bem como conduzindo de forma<br />
coercitiva os infratores ao Distrito Policial, para<br />
lavratura de Boletim de Ocorrência, instauração de<br />
inquérito e oitiva dos envolvidos, para futura<br />
instrução de ação penal condenatória:<br />
• Apreensão realizada durante a feira, por denúncia<br />
de uma empresa expositora, que verificou a<br />
falsificação de peça de sua marca, por<br />
expositores chineses.<br />
Quinto dia<br />
E no último dia de feira a equipe obteve a notícia que empresas<br />
nacionais estavam, sem a expressa autorização da empresa detentora<br />
da patente, comercializando produto objeto de contrafação. “O equipamento<br />
em questão é um cavalete de suporte com sistema de catraca,<br />
diferente do convencional, por pinos”.<br />
• Verificação de empresas que, sem a expressão autorização<br />
da empresa detentora da patente, estão importando<br />
cavalete catracado.<br />
DR. PAULO RIBEIRO CONDUZIU<br />
OS TRABALHOS
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54<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
INDÚSTRIA<br />
ARTIGO<br />
Certificação de oficina ou<br />
varejo e distribuição de<br />
autopeças: oportunidade de<br />
evolução constante<br />
Por: José Palacio*<br />
J.Flex comemora 20 anos<br />
Com nova direção, os investimentos para<br />
os próximos anos são em sistemas e máquinas<br />
Por: Simone Kühl<br />
Fundada por José Carlos Aguiar, a<br />
J.Flex completou no dia 10 de maio<br />
20 anos de atuação no setor. Com<br />
um prédio com 1000m² e 25 funcionários,<br />
a empresa possui um portfólio de aproximadamente<br />
1.000 itens entre as linhas<br />
leve, pesada e duas rodas.<br />
NOVA GERAÇÃO<br />
Filhos de José Carlos, Leandro Aguiar,<br />
diretor Comercial, é formado em<br />
Engenharia Mecânica, e Leonardo Aguiar,<br />
diretor Administrativo/Financeiro, em<br />
Comércio Exterior e está cursando<br />
sua Pós-Graduação em Gestão de<br />
Empresa Familiar.<br />
De acordo com eles a estratégia é<br />
melhorar a produtividade e investir em<br />
máquinas e sistemas. “Também aumentamos<br />
nosso número de representantes,<br />
hoje temos um em cada estado. A expectativa<br />
é crescer 1,5% por mês no faturamento”,<br />
comenta Leandro.<br />
INVESTIMENTOS<br />
Após 20 anos, Leandro conta que a<br />
empresa está prestes a fazer seus primeiros<br />
investimentos. “Estamos utilizando o financiamento<br />
junto ao BNDES disponibilizado<br />
pelo governo. A empresa tem recursos,<br />
mas entendemos que não precisamos descapitalizar<br />
para investir”, diz.<br />
“Este mês já adquirimos o melhor equipamento<br />
no mercado de usinagem. O<br />
caminho para o crescimento é investir em<br />
informação e tecnologia. Além disto,<br />
vamos investir em publicidade e participar<br />
de feiras regionais, como Autopar e<br />
Autonor”, emenda.<br />
LINHA DE PRODUTOS<br />
Atendendo aos segmentos leve, pesado<br />
e duas rodas, a empresa disponibiliza atualmente<br />
a linha de mangueiras, flexíveis de<br />
freio, mangueiras hidráulicas, flexíveis de<br />
turbinas e de direção hidráulica.<br />
“Hoje 70% do nosso faturamento são<br />
linha pesada. Porém, 70% do meu trabalho<br />
são linha leve. A linha pesada tem um valor<br />
muito maior, mas não me desfaço da linha<br />
leve por ser o que iniciou a empresa e por<br />
acreditarmos ainda neste mercado”.<br />
Recentemente a empresa modificou o<br />
seu logo, para trazer uma imagem moderna<br />
à nova gestão, e também lançou no<br />
mercado o catálogo de produtos 2013, que<br />
deve ser solicitado através da empresa<br />
ou representantes.<br />
No mundo dos negócios evoluir<br />
é uma questão de sobrevivência.<br />
Sempre que sou<br />
convidado a ministrar uma palestra,<br />
inicio com a seguinte pergunta:<br />
"Daqui a cinco anos, onde você e<br />
sua empresa querem estar?" Faço<br />
isso de propósito, para que os participantes<br />
imaginem o futuro que<br />
querem para eles.<br />
É justamente assim que a evolução<br />
começa. Com um pensamento.<br />
A partir disso, cabe a cada um<br />
trabalhar de forma tal a atingir esse<br />
objetivo. Quando o assunto é oficina<br />
de reparação automotiva ou<br />
varejo e distribuição de autopeças,<br />
nós, do IQA - Instituto da Qualidade<br />
Automotiva, podemos ajudar a<br />
todos que imaginaram um estabelecimento<br />
altamente produtivo e rentável,<br />
com o mínimo de desperdício<br />
e retrabalho.<br />
A certificação de oficina ou varejo<br />
e distribuição de autopeças é<br />
uma oportunidade de evolução<br />
constante, uma vez que permite ao<br />
proprietário total controle e gerenciamento<br />
do negócio, por meio de<br />
auditorias realizadas por especialistas<br />
no aftermarket e reparação<br />
automotiva. Ainda mais agora que<br />
desenvolvemos um novo sistema de<br />
check list, em que são avaliados<br />
mais de 120 itens, distribuídos em<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
JOSÉ PALACIO<br />
11 categorias.<br />
Dentro de cada uma dessas categorias<br />
há itens de atendimento<br />
obrigatório, que uma vez atingidos<br />
permitem à empresa obter o certificado<br />
de qualidade. Fato curioso é<br />
que este é apenas o começo da evolução,<br />
e não o final, pois a cada<br />
recertificação, que deve ser feita a<br />
cada dois anos, a empresa deve<br />
atender mais itens do que na certificação<br />
anterior, e por isso dizemos<br />
que a certificação é um processo de<br />
evolução contínua.<br />
O sentido disso é simples: a cada<br />
momento, novas tecnologias são<br />
desenvolvidas, assim como novas<br />
técnicas de trabalho e, para uma<br />
empresa ser certificada, é preciso<br />
estar sempre na vanguarda. Este é o<br />
segredo da longevidade do negócio,<br />
pois dificilmente haverá crise instransponível<br />
para quem está sempre<br />
na frente.<br />
A certificação é, assim, uma ferramenta<br />
que mede o desempenho da<br />
empresa, em todas os departamentos<br />
que possui, do começo ao fim do<br />
processo de atendimento ao cliente,<br />
e que exige dos empresários e colaboradores<br />
total comprometimento<br />
com os objetivos, que são aqueles<br />
traçados no início deste texto. Afinal,<br />
onde você e sua empresa querem<br />
estar daqui a cinco anos?<br />
*Coordenador de serviços automotivos do IQA - Instituto da Qualidade<br />
Automotiva. Sobre o IQA - Instituto da Qualidade Automotiva / www.iqa.org.br -<br />
é um organismo de certificação sem fins lucrativos, criado por Anfavea,<br />
Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor. Parceiro de organismos internacionais<br />
e acreditado pelo INMETRO, o IQA atua em Certificação de Serviços <strong>Automotivo</strong>s, de<br />
Produtos, de Sistemas de Gestão, Publicações e Treinamentos.
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56<br />
FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
EVENTO<br />
Nortepeças 2013<br />
Em sua 5ª edição, evento se consolida como o<br />
maior encontro do setor automotivo no norte do<br />
Estado do Ceará<br />
Por: Redação<br />
Em 9 e 10 de maio, o Sistema<br />
Sincopeças/Assopeças (Ce) realizou<br />
mais um Encontro do Setor de<br />
Autopeças, Motopeças, Acessórios e<br />
Reparação Automotiva do norte do Estado<br />
do Ceará - NORTEPEÇAS. O evento aconteceu<br />
no Centro de Convenções de Sobral e<br />
teve o apoio do Sebrae, da Prefeitura<br />
Municipal de Sobral e Fecomercio/Ce. Em<br />
sua 5ª edição, o Nortepeças 2013 contou<br />
com a participação de mais de 30 empresas,<br />
distribuídas em 19 estandes, e teve uma visitação<br />
acima de 3 mil profissionais do segmento<br />
nos dois dias de feira.<br />
Segundo o presidente do Sistema<br />
Sincopeças/Assopeças (Ce), Ranieri Leitão, o<br />
Nortepeças já tem o respaldo e a credibilidade<br />
do público, além de uma boa aceitação<br />
entre os elos da cadeia automotiva,<br />
reunindo fabricantes, distribuidores, varejistas,<br />
representantes comerciais e profissionais<br />
da reparação. “A tendência é melhorarmos<br />
cada vez mais e oferecermos mais<br />
oportunidades de negócios e troca de experiências”,<br />
afirma.<br />
ABERTURA<br />
Como nos anos anteriores, a abertura<br />
oficial da 5ª edição do Nortepeças foi realizada<br />
um dia antes da feira, com a presença<br />
de 2<strong>80</strong> convidados, entre profissionais do<br />
segmento e instituições apoiadoras. A<br />
cerimônia aconteceu no Buffet Dona Flor,<br />
em Sobral. No discurso de abertura, o presidente<br />
Ranieri Leitão agradeceu a presença<br />
de todos e atribuiu a realização e sucesso do<br />
Nortepeças a cada empresa parceira, que<br />
acredita e participa do evento, sempre trazendo<br />
novidades e contribuindo para o fortalecimento<br />
do setor. A noite fechou em<br />
clima de total irreverência com o show do<br />
humorista Skema.<br />
SOBRE O NORTEPEÇAS<br />
O Nortepeças nasceu com o intuito<br />
de fortalecer o vínculo entre clientes<br />
da região norte do Ceará e a rede<br />
distribuidora de autopeças e<br />
motopeças sediada no Estado. Pelo<br />
5º ano consecutivo, o evento se consolida<br />
no calendário desta região<br />
como a maior feira do setor automotivo,<br />
uma ótima oportunidade para<br />
quem deseja fazer contatos, formar<br />
parcerias, trocar experiências,<br />
conhecer novas tecnologias e tendências,<br />
além de realizar bons negócios.<br />
Esta edição trouxe novamente as<br />
bancadas de Manutenção Automotiva,<br />
espaços destinados à exposição de<br />
produtos e orientações preventivas,<br />
fornecidas por técnicos especializados<br />
para melhor atender o público<br />
interessado, e tem relação direta com<br />
a campanha Carro 100%, Moto<br />
100% e Caminhão 100%.<br />
REDE<br />
CEO do Groupauto<br />
International visita o Brasil e<br />
se reúne com a Rede PitStop<br />
Pela primeira vez, Hans Eisner e outros executivos<br />
realizaram encontro do board da rede Groupauto<br />
fora da Europa<br />
Por: Redação<br />
Presidente e CEO do Groupauto<br />
International, rede presente em mais<br />
de 30 países da Europa, o executivo<br />
Hans Eisner esteve em São Paulo para se<br />
reunir com a liderança da Rede PitStop, que<br />
representa o grupo no Brasil por meio da<br />
Distribuidora Automotiva, do Grupo<br />
Comolatti, com 55 anos de atuação no mercado<br />
brasileiro de distribuição de autopeças.<br />
Pela primeira vez, o Groupauto realizou a<br />
reunião do board fora do continente europeu,<br />
ocasião em que os diretores da PitStop<br />
também discutiram as estratégias de cresci-<br />
SOBRE A REDE PITSTOP<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
mento no Brasil. Além disso, Eisner participou<br />
de grandes eventos do setor e visitou<br />
fábricas, fornecedores e sindicatos.<br />
“Tivemos uma surpresa muito positiva<br />
com a PitStop. Já a consideramos um grande<br />
case de sucesso nacional e internacional. A<br />
rede é muito forte no país e conseguiu consolidar<br />
o modelo de negócios em tão pouco<br />
tempo, como nunca tinha acontecido na<br />
nossa história”, comentou Eisner. “O Brasil<br />
está no caminho certo e já serve de modelo<br />
para os outros países. Estamos muito satisfeitos<br />
com os resultados”, completou.<br />
“O modelo de negócios pioneiro do<br />
Groupauto teve uma excelente acolhida no<br />
mercado brasileiro. Em pouco mais de três<br />
anos de atuação, já temos mais de 750 pontos<br />
de vendas – e já chegamos a quatro diferentes<br />
regiões do País. A nossa capacidade<br />
de treinamento e capacitação é o diferencial”,<br />
disse o diretor Comercial da<br />
Distribuidora Automotiva, Rodrigo Carneiro.<br />
O Groupauto, criado em 1990, reúne<br />
mais de <strong>80</strong>0 distribuidores de autopeças e<br />
uma rede com seis mil oficinas em diversos<br />
países, com as marcas EuroGarage, Euro<br />
Taller, Punto Pro, Top Truck e PitStop. O conceito<br />
associativista de rede surgiu da necessidade<br />
do aftermarket se desenvolver para<br />
enfrentar a forte concorrência das redes de<br />
concessionárias com a chegada das novas<br />
tecnologias dos veículos.<br />
Pioneira na adoção do modelo associativista na América do Sul no mercado de<br />
reposição de autopeças e serviços automotivos, a Rede PitStop foi criada em 2009<br />
pelo Grupo Comolatti, dono da Distribuidora Automotiva, que conta com as<br />
unidades de negócios Sama, Laguna, Matrix e Abouchar. O conceito chegou ao<br />
Brasil a partir da parceria da companhia com o Groupauto International, que atua<br />
em mais de 30 países da Europa. Presente em mais de 300 municípios e com 750<br />
pontos de vendas, a Rede PitStop começou a ser implantada em Ribeirão Preto<br />
(SP) e hoje atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina,<br />
Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e<br />
Distrito Federal. As unidades que aderem à rede recebem treinamento e cursos de<br />
capacitação profissional e um amplo pacote de serviços, tendo como base cinco<br />
pilares: informação, formação, tecnologia, comercial/marketing e suporte financeiro.
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58 ARTIGO Maio de 2013 | <strong>Edição</strong> <strong>80</strong><br />
De volta para o futuro<br />
Por: Fernando Calmon*<br />
Filmes de ficção científica encantam quem gosta de visão antecipada dos<br />
avanços que reservam o futuro. Pois os carros de topo de linha são provas<br />
de que o futuro deixa às vezes de ser ficção, embora inalcançável para a<br />
maioria dos mortais. Mas há um consolo: algumas dessas novidades um dia<br />
cairão de preço com progresso das pesquisas, novos materiais e processos.<br />
Computadores de bordo, controles de trajetória, freios ABS e navegadores GPS<br />
pareciam inacessíveis faz pouco tempo.<br />
Exemplo de transformação em realidade é o novo Mercedes-Benz Classe S,<br />
que chegará ao Brasil no fim do ano, na faixa dos R$ <strong>80</strong>0 mil. Sua première mundial<br />
(estática) em Hamburgo, Alemanha, semana passada, teve show à altura<br />
dentro da fábrica de aviões Airbus. Para descrever o modelo-símbolo da marca<br />
necessitam-se 150 páginas, em DVD; manual do proprietário seria confundido<br />
com um livro.<br />
Difícil selecionar tópicos mais importantes entre tantos. Trata-se do primeiro<br />
automóvel a dispensar lâmpadas: há quase 500 LEDs (diodos de luz),<br />
dos quais 56 só para os faróis. Uma estereocâmera (tridimensional) avalia<br />
desníveis e buracos no pavimento à frente e comanda adaptação prévia das<br />
suspensões a ar. Essa câmera, em conjunto com sensores e radares, detecta,<br />
além de pedestres e outros obstáculos, o tráfego em cruzamentos, dia ou<br />
noite, para evitar ou mitigar acidentes. Estabilizador de velocidade mantém<br />
distância de segurança – acelera, freia, para e arranca – e segue o veículo da<br />
frente até em curvas de raio longo, sempre dentro da faixa de rodagem, ao<br />
atuar no volante de forma autônoma.<br />
Novo Classe S foi construído de trás para frente, a partir da versão de entreeixos<br />
longo, tal o nível de conforto e segurança. Poltrona traseira diagonal à do<br />
motorista inclina até 43 graus, tem suporte integral para pernas, aquecimento<br />
nos apoios de braços e 14 atuadores para massagem nas costas. Além de cinto<br />
de segurança inflável, há algo como airbag de assento que limita, em caso de acidente,<br />
o corpo escorregar por baixo do cinto, mesmo que o passageiro esteja<br />
adormecido.<br />
Entre as amenidades, sistema ativo de perfumar o habitáculo sem saturar o<br />
ambiente, comando de várias funções por meio de telefone inteligente ou tablete<br />
e duas mesas de apoio rebatíveis no console central traseiro, além de sistema<br />
de áudio com 24 alto-falantes e 1.540 W de potência.<br />
Privilégios também na parte da frente, com duas grandes telas de 12,3 polegadas,<br />
uma delas só para o quadro de instrumentos. E mais segurança: os cintos<br />
afastam motorista e passageiro da direção do impacto frontal; freio de estacionamento<br />
é acionado em caso de iminente colisão traseira para minimizar o efeito<br />
chicote sobre a coluna cervical de todos os ocupantes.<br />
Em estilo, manteve o caráter evolutivo, embora a grade frontal maior lhe dê<br />
personalidade. São só dois cm a mais de comprimento (versão de entre-eixos<br />
curto), mas “emagreceu” 100 kg. Coeficiente aerodinâmico surpreende – apenas<br />
0,24 –, mas, em breve, alcançará 0,23 com um pacote opcional de menor consumo/emissões.<br />
Motores vão de 258 cv a 456 cv, já enquadrados na próxima e<br />
ainda mais rigorosa legislação europeia antipoluição.<br />
RODA VIVA<br />
ESTRATÉGIA clara das marcas francesas: antecipar os sedãs novos ante os<br />
hatches. Substituto do C4 Pallas (nome vai mudar para Lounge ou outro, em<br />
estudo) chega logo no segundo semestre, seguido pelo sucessor do Logan, igual<br />
ao já disponível na Europa. Respectivos hatches, C4 e Sandero, só no início de<br />
2014. Este último tem mais fôlego de vendas até lá.<br />
REPOSICIONAMENTOS de preços continuam para defender posições de mercado.<br />
Toyota recheou versão intermediária do Corolla em tentativa de deter<br />
avanço do Civic. Já a Ford acrescentou ar-condicionado ao Ka, o que o tornou o<br />
mais barato modelo com esse equipamento entre automóveis pequenos.<br />
Veterano Mille retomou a coroa de nacional mais acessível por R$ 21.990.<br />
VOLKSWAGEN também mexeu no líder de vendas do mercado. Enquanto o<br />
todo novo subcompacto up! é esperado para início de 2014, a marca se defende<br />
das investidas dos rivais com Gol Rallye e Track, versões especiais de suspensões<br />
(mais) elevadas. Primeiro tem motor de 1,6 L e o segundo, de 1 L, ambos bem<br />
equipados. Preços puxados de R$ 48.5<strong>80</strong> e R$ 33.060, respectivamente.<br />
LIFAN, marca chinesa agora divorciada do sócio brasileiro Effa, coloca suas<br />
apostas na montagem uruguaia do X60, SUV compacto anabolizado. Manteve a<br />
fórmula oriental de combinar máximo de recheio a preço baixo: R$ 52.777. Inclui<br />
até navegador GPS, além de material de acabamento longe do rústico. Estilo<br />
agrada e motor de 1,8 L/128 cv/16v está de bom tamanho.<br />
SEGUNDO a Anfavea, mercado brasileiro<br />
é disputado por 1.220 modelos e<br />
versões de 54 marcas, entre nacionais e<br />
importadas (somados caminhões e ônibus,<br />
62 marcas e 1.744 opções). Nesse<br />
nível de oferta, os dias de estoques em<br />
fábricas, importadoras e concessionárias<br />
terão que crescer para algo em<br />
torno de 30 a 35 dias.<br />
FOTO: DIVULGAÇÃO<br />
FERNANDO CALMON<br />
*Jornalista especializado<br />
desde 1967, engenheiro<br />
e consultor técnico, de<br />
comunicação e mercado.<br />
fernando@calmon.jor.br e<br />
www.twitter.com/fernandocalmon
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