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jornal balcao automotivo_edicao-0068_Layout 1 04/06/2012 11:26 Page 1 

REFERÊNCIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS 

ANO VI - N o 68 - MAIO DE 2012 

R$ 6,00 [www.balcaoautomotivo.com.br] 

NOVOS MÉDIOS 

Em Comparativo desta edição, Peugeot e 

Chevrolet lançaram este ano hatches médios 

voltados a um público formador de opinião, 

o 308 e o Cruze Sport6 usam design moderno 

e motores potentes. Pág. 50 

PROMOTOR DE VENDAS 

Profissionais importantes no 

mercado, os promotores 

possuem um papel essencial 

na divulgação da marca, 

além de serem responsáveis 

pelo elo de relacionamento 

da empresa com o canal de 

venda. Pág. 22 

URBA-BROSOL 

Em 8 de maio, as 

marcas realizaram “1º 

Encontro de Gestão 

de Varejo”, em São 

Paulo (SP). O evento 

reuniu 100 clientes, 

abordou a história das empresas e comemorou 

o trabalho das equipes próprias. Pág. 32 

Ainda é prematuro dizer de que forma, mas executivos do setor já analisam a situação atual do mercado e 

como a redução dos juros bancários e queda nas vendas de veículos novos podem refletir no varejo de 

autopeças. Enquanto uns confirmam o crescimento, outros afirmam que ele ficou aquém do desejado. E, 

para este ano, muitos já antecipam: as vendas se manterão, mas sem grandes surpresas ou resultados significativos. 

Pág. 12 

AINDA NESTA EDIÇÃO: 

8 ECONOMIA E GESTÃO 

20 MERCADO 

32 FIQUE POR DENTRO 

34 FIQUE ACESSÓRIOS 

36 FIQUE DUAS RODAS 

40/48 LANÇAMENTOS 

42 INDÚSTRIA 

47 FIQUE DE OLHO 

52/56 ARTIGOS 

58 IQA 

AFFINIA 

Em entrevista, Sérgio Montagnoli, diretor de Vendas 

e Marketing, fala do planejamento da empresa, seus 

projetos no setor, etc. Pág. 38 

BALCÃO DOS PESADOS & COMERCIAIS 

Nos dias 16 e 17 de maio, a Iveco apresentou na cidade 

de Salvador (BA) o lançamento da nova geração Iveco 

Tector ao mercado. Pág. 44 

Pág. 4

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6 

Por: Silvio Rocha 

EDITORIAL 

Maio de 2012 | Edição 68 

Em nosso encontro mensal, nossa reportagem de capa 

desta edição repercute os números do GMA sobre o 

aftermarket automotivo brasileiro. Segundo a mais 

recente estatística do mercado de reposição, as vendas no 

setor cresceram 7% no ano passado, quando comparadas a 

2010, totalizando R$ 73,8 bilhões e, nos últimos sete anos, o 

faturamento do aftermarket teve um incremento de 55%. Os 

dados se referem a toda cadeia (fabricantes, distribuidores, 

autopeças e reparação). 

Conforme apuramos, enquanto uns executivos do setor 

confirmam o crescimento, outros afirmam que ele ficou aquém 

do desejado. E, para este ano, muitos já antecipam que as vendas 

se manterão sem grandes surpresas ou resultados significativos. 

Ainda mais com a redução dos juros bancários e queda 

nas vendas de veículos novos que podem refletir no varejo de 

autopeças. No momento é prematuro dizer de que forma, mas 

executivos do segmento analisam na reportagem a situação 

atual do mercado. 

Em evidência no setor automotivo, o trabalho de promotores 

é fundamental para o crescimento dos negócios. 

Importantes no mercado, esses profissionais possuem um 

papel essencial na divulgação da marca, além de serem responsáveis 

pelo elo de relacionamento da empresa com o canal 

de venda. 

Na seção Mercado, realizado no dia 7 de maio, em sua 

sede, em São Paulo (SP), o Sincopeças-SP promoveu encontro 

Para ler e refletir 

com os varejistas do estado para abordar a publicação da portaria 

CAT 55/2012 que estabelece novos MVAs para o setor de 

autopeças e analisar os impactos que serão causados no mercado 

independente. 

Em Comparativo, os novos médios. Peugeot e Chevrolet 

lançaram este ano hatches médios voltados a um público formador 

de opinião, o 308 e o Cruze Sport6 usam design moderno 

e motores potentes. Como Lançamentos, Audi lança novo 

A4, a oitava geração do sedã da marca alemã mais vendido no 

mundo recebeu modificações estéticas, o motor é um 2.0L 

turbo e a transmissão continuamente variável, e Land Rover 

lança no Brasil Range Rover Sport e Discovery 4 com motores 

mais potentes e transmissão automática de oito velocidades. 

Não deixe de ver também a entrevista com Sérgio 

Montagnoli, diretor de Vendas e Marketing da Affinia, que 

falou sobre o planejamento da empresa e seus projetos no 

setor. A seguir, a Corven realizou o 2º Encontro Nacional de 

Representantes, evento que reforçou relacionamento com 

equipe e anunciou novo CD em Itajaí (SC). Ainda: promovido 

no dia 8 de maio, as marcas Urba-Brosol realizaram “1º 

Encontro de Gestão de Varejo”, em São Paulo (SP), que reuniu 

100 clientes. 

Aproveitamos para convidá-lo a visitar nosso estande na 

Autopar 2012. Anote o nosso endereço: 104-A. 

Até lá! 

O Editor 

ANO VI - Nº 68 - MAIO DE 2012 

www.balcaoautomotivo.com.br 

Editor executivo 

Bernardo Henrique Tupinambá 

Editor-chefe 

Silvio Rocha (editor@balcaoautomotivo.com.br) 

Editor de veículos 

Edison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br) 

Redação 

Simone Kühl (redacao@balcaoautomotivo.com.br) 

Colaboradores 

Arthur Henrique S. Tupinambá / 

Fauzi Timaco Jorge / Ingo Hoffmann / Karin Fuchs 

Departamento de Arte (arte@balcaoautomotivo.com.br) 

Supervisor de Arte - Clayton Adjair 

Assistente de Arte - Kelvin Bezerra 

Diagramador - Adriano Siqueira 

Fotografia 

José Nascimento / Studio Prána 

Diretor Executivo 

Bernardo Henrique Tupinambá 

Diretora Financeira 

Mariza de Oliveira Neto 

Diretor Comercial 

Edio Ferreira Nelson 

Departamento Comercial (comercial@balcaoautomotivo.com.br) 

Diretor Comercial 

Edio Ferreira Nelson 

Gerente Comercial 

Richard Fabro Faria (richard@balcaoautomotivo.com.br) 

Executiva de Contas 

Rosa Souza (rosa@balcaoautomotivo.com.br) 

Assistente Comercial 

Patrícia Girardi - patricia@pranaeditora.com.br 

Analista de Marketing 

Douglas Araujo - marketing@pranaeditora.com.br 

Internet (webmaster@balcaoautomotivo.com.br) 

Supervisor de Desenvolvimento 

Aryel Tupinambá (aryel@balcaoautomotivo.com.br) 

Financeiro 

Diretora Financeira 

Mariza de Oliveira Neto (mariza@balcaoautomotivo.com.br) 

Assistente Financeiro 

Tatiane Nunes Garcia 

Assinaturas 

Jeane Zenobi da Silva 

Telefone: 11 5084-1090 (contato@balcaoautomotivo.com.br) 

Impressão 

Prol Editora Gráfica 

Jornalista Responsável 

Silvio Rocha – MTB: 30375 

Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Prána Editora & 

Marketing Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos 

e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor 

conhecimento de seus profissionais e representantes. 

Tiragem: 24 mil exemplares 

APOIOS E PARCERIAS 

Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, 

inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas 

são de responsabilidade dos autores. 

Atendimento ao Leitor 

Fone: 11 5084-1090 (contato@balcaoautomotivo.com.br) 

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Vila Mascote - São Paulo - SP 

INSTITUTO 

VERIFICADOR 

DE CIRCULAÇ‹O



8 

ECONOMIA E GESTÃO 


FOTO: DIVULGAÇÃO 

*Por: Fauzi Timaco Jorge 

O eterno dilema: 

demissão ou 

formação de estoques 

Em épocas em que há uma sensível redução da demanda dos produtos acabados de 

grande parte da indústria em geral e, particularmente, no setor automotivo, um dilema 

volta a afligir os gestores dessas organizações: demitir mão de obra direta ou formar 

estoques para atendimento à expansão da demanda, num futuro próximo. 

A razão de ser desse dilema é sobejamente conhecida: por um lado, pagar salários para 

parte da estrutura ociosa; de outro, arcar com os custos dessa formação de estoque, na forma 

de juros sobre um capital de giro precioso que há muito deixou de existir face aos constantes 

apertos da indústria montadora sobre a indústria de autopeças, sem qualquer preocupação 

em “espanar a rosca” nesse aperto habitual. 

Pensando numa forma de equacionar os custos diretos e despesas financeiras envolvidas 

nessa decisão, aproveitamo-nos da experiência de um industrial a quem vimos prestando 

serviço de consultoria regularmente há alguns anos, para a formatação de uma planilha que 

evidencia os principais elementos e conclusões, passíveis de serem estendidos a outros 

empreendimentos, mediante substituição dos dados e premissas relevantes para a análise, 

consubstanciados em: 

Faturamento líquido mensal em regime pleno, em R$ mil; 

Gastos fixos mensais, em R$ mil; 

Participação % da matéria-prima e componentes no faturamento; 

Taxa de juros ao mês sobre empréstimos bancários regulares; 

Impostos na venda, como % do faturamento; 

Impostos na aquisição de matéria-prima e componentes, como % do valor da compra; 

Participação % da mão de obra direta nos gastos fixos mensais; 

Redução potencial da mão de obra direta, como percentual do total; 

Gastos com demissões, como percentual da redução potencial. 

Previu-se, portanto, um sensível decréscimo da atividade produtiva nos três primeiros 

meses, com retomada a partir do quarto e quinto e, mais agudamente, a partir do sexto mês, 

porém ainda a níveis inferiores à ocupação plena da planta. 

Esses elementos levaram à seguinte constatação, expressa em três instrumentos clássicos 

da análise contábil de um empreendimento, quais sejam a Demonstração de Resultado do 

Exercício (DRE), o Fluxo de Caixa e o Balanço Projetado, apresentados de forma sintética. 

Vejamos, primeiramente, o DRE: 

Observa-se que, por conta do peso da estrutura – reparou, agora, porque se fala em 

“custo de carregamento” – o resultado na época 1 correspondeu a um prejuízo equivalente 

a praticamente metade da receita líquida do período. E esse resultado piora nas duas épocas 

seguintes, por conta dos encargos financeiros que a empresa terá que suportar ante tomada 

de recursos no mercado financeiro, melhorando no período seguinte e retornando aos níveis 

regulares na época 6, último dado de nossa simulação. 

Finalmente, como premissa do modelo, determina-se o percentual de ocupação da capacidade 

de produção no decorrer do período próximo estabelecido, no caso, para seis meses. 

Nesse caso em particular, essa será a variável determinante do resultado final. Em outras 

palavras, do estágio de ociosidade resultará a escolha entre demitir ou formar estoques, com 

base nas demais premissas apontadas. 

Em nossa análise, consideramos as seguintes premissas: 

O grau de ocupação da fábrica foi estabelecido conforme segue: 

O Fluxo de Caixa para o mesmo período contempla tomada de recursos financeiros para 

cobertura do deficit, provocado, ademais, pela aquisição de matéria-prima e componentes 

para aproveitamento da mão de obra ociosa e estocagem de produtos acabados. Esses 

empréstimos são rotativos, sendo liquidados no período seguinte e novamente retomados 

para fechamento do caixa. Observa-se que o financiamento do caixa atingirá a perigosa cifra 

de R$ 6,8 milhões, correspondendo a 139% do faturamento mensal, embora com tendências 

declinantes a partir daí, quando se retornar à regularidade nas vendas.



10 

ECONOMIA E GESTÃO 


Fechando os demonstrativos, passemos ao Balanço Projetado. Aí se constata a formação 

de estoque e o acúmulo de impostos a recuperar, por conta de compras em volume superior 

às vendas, como principais contas do Ativo Circulante. Já as obrigações representam aquisições 

junto a fornecedores e os empréstimos bancários que foram tomados para o financiamento 

dos estoques. É de se notar uma sensível deterioração da “riqueza” da organização, ou 

seja, do seu Patrimônio Líquido, na razão direta do prejuízo acumulado durante o período. 

Ainda como parte dessa Análise Final, observa-se, num cenário pessimista, com maior 

retração ainda das vendas, que a redução da estrutura não traria vantagem aparente, porque 

o custo com redução do pessoal pesaria demasiadamente no resultado final, sendo preferível 

o carregamento da estrutura. E, num cenário otimista, com maior ocupação da capacidade 

produtiva, existem vantagens na redução do quadro de pessoal diretamente aplicado na 

área produtiva, conforme se pode deduzir dessa última parte do relatório final. 

Vejamos, então, diante desse quadro, o que aconteceria se se procedesse a um corte da 

estrutura de pessoal diretamente envolvido com a produção, nos termos estabelecidos na 

premissa, ou seja, da ordem de 40% da mão de obra direta. Considerados os custos envolvidos 

com tais demissões, estabelecidos nas premissas em 300% da remuneração mensal do 

trabalhador, observa-se uma redução da ordem de 21% nos custos de carregamento da estrutura. 

Mas, tal redução implica também numa diminuição do faturamento potencial do negócio. 

E, no final do período, haverá uma vantagem aparente de 1,8% com a redução do pessoal, 

em relação ao resultado final, na hipótese de carregamento da estrutura. 

É claro que, com a utilização da ferramenta “Atingir Meta” proporcionada pela planilha de cálculo 

Excel, esse trabalho poderia ser incrementado para atendimento a situações específicas na 

gestão do seu negócio. Trata-se, portanto, de mais um precioso elemento auxiliar de uma decisão 

que, como tantas outras que envolvem a gestão de pessoas, requer uma boa dose de racionalidade, 

em prol da sobrevivência da operação em momentos de elevada turbulência. 

*Economista, professortutor da FGV Online e professor da FGV + CEACentro de Estudos 

Automotivos, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo 

email fauzi@balcaoautomotivo.com.br



12 

CAPA 


Em algumas 

regiões, expansão. 

Em outras, nem tanto 

Redução dos juros bancários e queda nas vendas de 

veículos novos podem refletir no varejo de autopeças. 

Ainda é prematuro dizer de que forma, mas executivos 

do setor já analisam a situação atual do mercado 

Por: Karin Fuchs 

Segundo a mais recente estatística 

do mercado de reposição, as vendas 

no setor cresceram 7% no 

ano passado, quando comparadas a 

2010, totalizando R$ 73,8 bilhões e, 

nos últimos sete anos, o faturamento 

do aftermarket teve um incremento de 

55%. Os dados se referem a toda 

cadeia (fabricantes, distribuidores, 

autopeças e reparação). 

Enquanto que alguns executivos do 

setor confirmam o crescimento, alguns 

afirmam que ele ficou aquém do desejado. 

E, para este ano, muitos já antecipam 

que as vendas se manterão em 

um ritmo constante, sem grandes surpresas 

ou resultados significativos. 

Mesmo com os recentes anúncios 

de redução de juros, inicialmente 

pelos bancos públicos, seguido pelos 

privados, e pela queda nas vendas de 

veículos novos – somente em abril, as 

vendas tiveram uma retração de 14,2% 

e maior ainda foi a queda de venda dos 

importados (26%), quando comparado 

FOTOS: DIVULGAÇÃO 

WALTER DE OLIVEIRA, 

PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS-GO 

ao mês anterior, o varejo ainda não 

sentiu os reflexos, mas aposta que efeitos 

surtirão. 

A queda de vendas dos veículos 

novos se explica pela maior restrição 

ao crédito, devido aos índices de inadimplência. 

Somente em março, na 

linha de CDC (Crédito Direto ao 

Consumidor), a inadimplência foi na 

ordem de 5,7%. No entanto, as campanhas 

das montadoras, com taxas 

zero em financiamentos de veículos 

novos, logo foram para o ar e o 

Governo, junto ao Banco Central, já 

estuda medidas para reverter 

esse cenário. 

Para ajudar a desovar os estoques 

das montadoras, o governo estuda 

liberar parte do dinheiro que os bancos 

são obrigados a manter depositados no 

Banco Central para aumentar o financiamento 

de automóveis. Além disso, a 

equipe econômica pode mudar as 

regras para ampliação do número de 

prestações e redução das entradas e 

das taxas de juros dessas operações, 

conforme matéria publicada na Folha 

de São Paulo, no dia 18 de maio. 

Enquanto isso, executivos do setor 

e empresários do varejo fazem uma 

análise de como está o setor e as perspectivas 

com as mudanças anunciadas 

no que tange às quedas de juros e de 

vendas de veículos zero quilômetro. 

EM GOIÁS 

Presidente do Sincopeças-GO, 

Walter de Oliveira informa que os 

resultados de 2011 para o setor, além 

do esperado, foram ainda mais positivos 

em Goiás. “Nós tivemos um 

aumento de 8% nas vendas e, somente 

no primeiro trimestre deste ano, a alta 

foi de 17%”, especifica. 

Sobre a queda de juros dos bancos, 

ele diz que ainda é cedo para avaliar, 

mas que certamente vai incentivar as 

vendas de todos os setores, inclusive o 

de autopeças. “Teremos mais dinheiro 

circulando no mercado. E, sobre a 

redução das vendas de veículos novos, 

também é prematuro avaliar os reflexos 

no mercado. No entanto, pensando 

em longo prazo, quanto mais veículos 

novos são vendidos hoje, teremos mais 

clientes de autopeças no futuro, pois o 

índice de sucateamento de veículos no 

Brasil ainda é muito baixo”. 

Oliveira antecipa que as vendas no 

primeiro semestre deste ano devam 

ficar na casa dos 15% a 18% e defende 

que para o consumidor aderir mais à 

manutenção preventiva deve haver 

campanhas de informação e conscientização. 

“Não apenas sobre a manutenção 

preventiva, que é muito importante, 

mas também com relação à 

compra de peças usadas sem procedência, 

o que incentiva muito o 

roubo de carros e a insegurança”, 

conclui. 

EM SÃO PAULO 

Francisco De La Torre, presidente 

do Sincopeças-SP, analisa que no ano 

de 2011 o varejo teve uma melhora na 

rentabilidade, uma vez que o faturamento 

aumentou, mesmo com um 

número menor de empresas. Já nos 

primeiros meses deste ano, diz ele: 

“nós tivemos um resultado inferior, 

quando comparado ao mesmo período 

de 2011. Como o segundo semestre 

costuma ser melhor do que o primeiro, 

a expectativa é que o desempenho seja 

melhor nos próximos meses até por 

causa da queda de juros que impulsiona 

a economia”, prevê. 

Queda que, segundo ele, ainda não 

foi sentida pelo mercado. “Ainda não 

sentimos o reflexo dessa medida. A 

queda das taxas de juros é benéfica 

para a economia e, consequentemente, 

também é positiva para o varejo”. 

E sobre a redução das vendas de 

veículos novos ele comenta que o mercado 

da reposição atende os com mais 

de três anos de uso e como a frota circulante 

tem crescido, em média, 7% 

nos últimos anos o mercado tem 

demanda crescente de manutenção 

para atender. 

Ainda de acordo com De La Torre, 

vale lembrar que a experiência com a 

implantação da inspeção ambiental 

veicular na cidade de São Paulo deixa 

FRANCISCO DE LA TORRE, 

PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS-SP



14 

CAPA 


claro que a imposição leva o motorista 

a se preocupar com a manutenção do 

veículo, até porque ele não tem conhecimento 

do assunto. “Enquanto não há 

obrigatoriedade no País para a inspeção 

de itens de segurança, o 

Programa Carro 100% / Caminhão 

100% / Moto 100% tem feito um trabalho 

de conscientização do motorista 

sobre a importância da manutenção 

preventiva e também junto ao reparador 

que precisa ser um agente de 

mobilização”. 

Para este ano, o programa deve ser 

intensificado com ampliação das avaliações 

gratuitas que já são feitas com 

caminhões na rodovia Presidente 

Dutra para carros de passeio. Trata-se 

de uma prestação de serviço do setor 

que tem tido resultado muito positivo 

junto ao consumidor. É um trabalho 

permanente. 

GERSON NUNES LOPES, 

PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS-RS 

NO CEARÁ 

Em nome do Sincopeças-CE, Ranieri 

Leitão informa que em 2011, mas especificamente 

no mês de setembro, era 

esperado um ano com uma promessa 

de aumento de vendas em relação ao 

ano anterior na casa dos dois dígitos. 

“Se levarmos em consideração apenas 

as vendas de autopeças nas lojas de 

varejo, em 2011 tivemos um incremento 

em relação ao ano anterior na 

ordem de 4%. Entretanto, como a 

maioria delas também faz serviços, 

esse índice subiu para 7,5%. Já neste 

primeiro trimestre, as vendas estão 

ainda um pouco retraídas com índice 

em relação ao ano anterior abaixo de 

3%, porém acreditamos que já a partir 

de junho os negócios melhorem e possamos 

chegar ao final do ano com índice 

entre 7 e 9%”, prevê. 

Para ele, os últimos ajustes que o 

governo fez em relação às taxas de 

juros vai gerar muitos bons negócios e 

a economia rapidamente vai revitalizar. 

“E é por isso que acreditamos que já a 

partir de junho os nossos negócios 

possam melhorar”, enfatiza. 

Ainda de acordo com o executivo, a 

diminuição da venda de veículos novos 

pode trazer alguns negócios para o 

setor. “Até porque o consumidor que 

não troca seu carro tem a tendência de 

fazer reparos e revisões. Entretanto, o 

que vai impulsionar as vendas neste 

momento é a confiança do consumidor 

na economia, com políticas mais definidas 

e taxas de juros menores”, avalia. 

Para ele, a manutenção preventiva 

passa por uma mudança radical de cultura 

na cabeça dos proprietários de 

veículos. “Precisaríamos usar mais 

insistentemente a mídia para fazer 

chegar à sociedade como um todo a 

importância de se fazer a manutenção 

preventiva veicular como forma de salvar 

vidas. A maior parte dos donos de 

veículos só leva os seus carros à oficina 

para fazer a corretiva e isso é o grande 

problema”, lamenta. 

Por fim Leitão enfatiza que o GMA 

tem feito um belíssimo trabalho neste 

sentido. “Tanto que hoje é o Brasil que 

tem mais incentivado a manutenção 

preventiva veicular e eu aconselharia a 

todos os lojistas e profissionais da 

reparação a se engajarem e acreditarem 

nesta proposta da manutenção 

preventiva”. 

NO RIO GRANDE DO SUL 

Já no Rio Grande do Sul, informa 

Gerson Nunes Lopes, presidente do 

Sincopeças-RS, os resultados de 2011 

ficaram aquém do esperado. “Até porque, 

especialmente no setor do varejo, 

depoimentos dos empresários têm 

apontado que não atingimos nem 

mesmo este patamar (7%), pelo menos 

na região metropolitana. Talvez no 

interior do Estado isso tenha ocorrido. 

De qualquer forma, os objetivos traçados 

eram de um percentual maior”. 

Já os primeiros meses desse ano, 

diz ele, reflete o ocorrido em 2011. “A 

percepção que tenho, como empresá- 

RANIERI PALMEIRA LEITÃO, 

PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS-CE 

rio do setor, é de que houve um 

decréscimo no volume de negócios. 

Hoje, há muita publicidade sobre a 

diminuição de juros, mas temos a 

experiência de que isso beneficia 

quem tem a ficha “mais do que limpa”. 

Qualquer mácula na ficha em relação a 

débitos ou atrasos de pagamentos – e 

em muitos casos isso acontece –, os 

juros já retornam para patamares mais 

elevados”. 

Ainda assim, Lopes comenta que 

ainda é cedo para uma avaliação mais 

precisa. “É cedo ainda para avaliar até 

que ponto isso poderá contribuir para 

nossos negócios. É preciso verificar 

também se a política do governo irá se 

manter. Se isso ocorrer, poderá beneficiar 

sim”, prevê. 

No que tange às vendas retraídas 

de veículos novos, ele analisa que normalmente, 

quando a venda de veículos 

novos cai, a comercialização de usados 

aumenta e o consumidor tende a se 

preocupar mais com a manutenção dos 

automóveis. “Portanto, há uma 

tendência que aumentem as vendas 

em autopeças e motopeças”. 

Ele defende que para a manutenção 

preventiva ser uma realidade no país é 

preciso que a implantação da inspeção 

ambiental veicular seja uma forma de 

conscientizar a sociedade. “Ela é uma 

ação que gera benefícios para todos, 

economia com saúde pública, incremento 

nos negócios, segurança no 

trânsito, entre outros”. 

EM BELO HORIZONTE 

Vendas retraídas no varejo de autopeças 

também são perceptíveis na 

região de Belo Horizonte. “Pelo que esta-



16 

CAPA 


HELTON ANDRADE, 

PRESIDENTE DO SINCOPEÇAS-BH 

mos acompanhando, tanto no segmento 

de linha leve como pesada, é muito raro 

ouvir alguém dizer que as vendas estão 

aumentando”, informa Helton Andrade, 

presidente do Sincopeças-BH. 

E isso tem um motivo. “A nossa particularidade 

é o setor de mineração, 

que movimenta a economia. Claro que 

existem peculiaridades, lojas com bons 

resultados, mas no geral, de cada dez 

empresários do setor, cinco ou seis 

afirmam que a retração chega a 2%, 3% 

e até 5%, no início deste ano”. 

Para ele, assim como os demais executivos 

dos Sincopeças, é prematuro 

dizer quais serão os reflexos para o 

setor com a queda de juros bancários. 

“Não sei se a redução influenciará diretamente 

o mercado automotivo. Além 

disso, temos notado que, apesar do 

aumento da frota – há oito anos era 

cerca de 700 mil e hoje mais de 1,2 

milhão veículos – aumentou também o 

número de autopeças. Para se ter uma 

ideia, há mais ou menos 12 anos havia 

cerca de 25 varejos de outros estados e 

hoje são 76. Praticamente triplicou, o 

que torna mais difícil fazer uma estatística 

precisa, já que o mercado está 

mais diluído”, explica. 

Em resumo, Andrade prevê que a 

redução das vendas de veículos novos 

podem manter as vendas nas autopeças 

ou fazer com que elas não caiam. “Quem 

conseguir manter a mesma venda do ano 

passado está bem”, valida. 

A REALIDADE NA PONTA 

Proprietário da Gian Auto Peças, Marcelo Giantonio considera que o aumento das 

vendas de 7% no ano passado é significativa. “Porém, 

poderia ser melhor se comparado com o aumento da frota 

circulante e a tendência atual dos donos de veículos 

começarem a fazer a manutenção em oficina de confiança, 

ainda dentro do período de garantia da montadora”. 

Para ele, ainda é cedo avaliar até que ponto a redução dos 

juros bancários reflete nas vendas de autopeças. “Mas, com 

certeza, trará um aquecimento na economia e, consequentemente, 

no nosso segmento também. O aumento de 

renda das famílias e a expansão do crédito ao consumidor, 

bem como a baixa da taxa de juros, influenciarão diretamente 

o aumento das vendas de autopeças, uma vez que 

MARCELO GIANTONIO, 

DA GIAN AUTO PEÇAS 

grande parte das negociações é feita a prazo”, analisa. E, 

para incrementar ainda mais, defende ele: “A solução esperada pelo nosso segmento 

é o tão aguardado aumento dos itens verificados na inspeção veicular”. 

Diretor geral do Grupo Apul, Alexandre Lima, também 

avalia que junto ao pacote de estímulo às indústrias, a 

redução das taxas de juros terá impacto maior no segundo 

semestre. “Além disso, é comprovado estatisticamente pela 

minha empresa que quanto sobe a venda de carro zero, 

diminui a minha venda e, ao diminuir a venda de carro 

zero, a minha sobe”. Assim como Giantonio, Lima também 

defende a implementação obrigatória da inspeção ambiental 

veicular no país e uma campanha na mídia nacional para 

incentivar a manutenção preventiva. Sobre resultados, ele 

comenta que o Grupo tem crescido mensalmente em 10% 

ALEXANDRE LIMA, 

DO GRUPO APUL 

desde outubro do ano passado.



18 

CAPA 


A REALIDADE NA PONTA - PARTE 2 

Proprietário da Casa do Chevrolet, João Pelegrini analisa que, em 

2011, as empresas mais agressivas com certeza cresceram mais 

de 7%. “E, em contrapartida, as mais lentas e outras, devido a 

seu segmento, cresceram 3%. Ou seja, devemos ter conhecimento 

do que realmente é o seu negócio em todo o 

contexto”, enfatiza. 

Assim como os demais empresários do setor, Pelegrini avalia que 

deverá haver resultado positivo para as autopeças no momento 

que todas as instituições financeiras aderirem às novas taxas de 

juros. “Já em relação à queda nas vendas de veículos novos, 

JOÃO PELEGRINI, 

isso é muito recente. O dono do veículo usado ainda está com 

DA CASA DO CHEVROLET esperança de trocá-lo por um zero. Portanto, continuamos com a 

expectativa de um maior aquecimento nas vendas”. 

Peligrini prevê que neste primeiro semestre as vendas devam ter um crescimento de 15% no 

varejo, em relação a 2011 e 5% no atacado devido à linha pesada que representa um 

grande faturamento. “Resultados esses que, com as novas medidas econômicas, tendem 

para o aquecimento”. 

Em nome da Motocap, José Dionísio Gobbi avalia que as vendas estão ascendentes, melhorando 

gradativamente, mas não de forma impactante. “Temos observado que as pessoas 

estão investindo um pouco mais na manutenção dos veículos. E não apenas nas peças de 

manutenção propriamente ditas, como também estéticas que sofreram alguns danos, como, 

por exemplo, na parte de lanternas”, especifica. 

Ele também acredita que em longo prazo as medidas econômicas podem trazer reflexos para 

o setor. “Com a redução dos juros, as pessoas vão ter despesas menores e, consequentemente, 

a sobra será utilizada em diversos segmentos. E acredito que também virá para o 

nosso mercado, já que o brasileiro é aficionado por carros”. 

Sobre vendas em queda de veículos novos, o empresário comenta que está havendo uma 

mudança na concepção em relação aos financiamentos. “Antes, as pessoas só calculavam se 

o valor da parcela cabia no bolso. Hoje, com mais conscientização, 

já fazem as contas e percebem que estão pagando dois veículos. 

O crédito fácil é uma via de mão dupla”. 

Gerente da matriz da Meireles Autopeças, Benhur Salomani, também 

avalia que as vendas poderiam ter sido melhores no ano 

passado, dado o tamanho da frota. “Porém, se considerarmos que 

o aumento do PIB foi inferior a 3%, o aumento de 7% do setor 

pode nos consolar”. 

Em relação à redução de juros e queda nas vendas de veículos 

novos, ele enfatiza que ainda é cedo para avaliar e, além disso, 

Salomani comenta que recentemente foi publicada uma pesquisa 

JOSÉ DIONÍSIO GOBBI, 

em que as classes C e D correspondem a mais da metade (53%) DA MOTOCAP 

do público que tem a intenção de comprar um carro. “O que 

podemos deduzir que nesse montante de seminovos que já estão fora da garantia irão apresentar 

problemas e certamente alavancar as vendas no setor de autopeças”, avalia. 

Segundo ele, um fator muito importante é que o consumidor tenha por hábito fazer as 

revisões preventivas, reduzindo, assim, acidentes 

e a poluição ambiental. “Os veículos 

respondem por 40% da poluição na atmosfera 

e com a inspeção será possível prevenir 

e controlar a emissão excessiva dos gases 

poluentes”, defende. 

Ainda sobre o comportamento do consumidor, 

ele analisa que com o poder aquisitivo 

das classes C e D mais elevado e mais 

crédito no mercado, ele poderá realizar o 

sonho de comprar um carro. “Mais veículos 

circulando, significa mais manutenção e 

mais movimentação nas autopeças”. No 

MEIRELES AUTOPEÇAS, 

final, todos ganham! 

DE PALMITINHO - RS



20 

MERCADO 


Sincopeças-SP discute com varejistas 

pesquisa sobre MVA 

Com a presença dos profissionais do setor, Francisco De La Torre, presidente da entidade, explicou as 

Por: Simone Kühl 

influências que o mercado independente de autopeças sofrerá com o novo MVA 

Realizado no dia 7 de maio, em sua 

sede, em São Paulo (SP), o 

Sincopeças-SP promoveu encontro 

com os varejistas do estado para 

abordar a publicação da portaria CAT 

55/2012 que estabelece novos MVAs 

para o mercado de autopeças e analisar 

os impactos que serão causados no mercado 

independente. 

Na ocasião, o presidente da entidade, 

agradeceu aos lojistas por terem respondido 

à pesquisa e propôs aos convidados 

que pensassem em soluções para 

enfrentar esta situação. “É importante o 

varejo se preocupar com o futuro. Esse 

aumento vai fragilizar ainda mais o nosso 

segmento”, avalia De La Torre. 

De La Torre também afirmou que os 

resultados estão sendo contestados e 

que a entidade já está adotando as providências 

necessárias para defender o 

mercado. O novo MVA, que começou a 

vigorar em 1º de maio de 2012, estabelece 

a base de cálculo na saída de autopeças 

(a que se refere o artigo 313-P do 

Regulamento do ICMS). 

Durante a reunião, Luis Pereira, que 

atua também no grupo de trabalho que 

está negociando o valor do MVA com a 

Secretaria da Fazenda, alertou aos convidados 

que para o varejo não haverá a 

necessidade de pagamento de diferença 

de estoque, e ressaltou a importância de 

transmitir esta informação aos lojistas. 

De acordo com a nova portaria, o 

percentual para o mercado de reposição 

original foi fixado em 33,08% e para o 

mercado de reposição independente 

será de 65,10%. De La Torre também 

comentou que a nova pesquisa deverá 

ser apresentada até o dia 30 de abril de 

2013 à Secretaria da Fazenda. 

A nova pesquisa contratada pela 

entidade, que tem como objetivo 

defender o setor e contestar os resultados, 

deverá ser realizada no final do 

ano. Até o final do ano De La Torre destaca: 

“temos que nos adequar e mostrarmos 

muitos argumentos para tentar 

derrubar este resultado”. 

Com isto, De La Torre salienta a 

importância da união do setor para 

enfrentar o novo MVA. “Temos que 

unir nosso segmento e encontrar uma 

LUIS PEREDA E DE LA TORRE NO EVENTO 

NA SEDE DO SINCOPEÇAS-SP 

forma de nos organizarmos para 

enfrentar essa situação, evitar novos 

incêndios e assumir uma postura próativa. 

Temos que lutar e nos defender”, 

conclui De La Torre. 

FOTO: DIVULGAÇÃO




22 


MARKETING 


Promotor de vendas: 

Estratégia de sucesso 

Em evidência no setor automotivo, serviço 

de promotores é fundamental para o 

crescimento dos negócios 


Importantes no mercado, os promotores 

possuem um papel essencial na 

divulgação da marca, além de serem 

responsáveis pelo elo de relacionamento 

da empresa com o canal de venda. Para 

entender mais sobre sua dinâmica de 

trabalho e importância no setor, entrevistamos 

profissionais da área e empresas 

que utilizam este serviço, além de 

também identificar sua aceitação e as 

repercussões geradas no mercado através 

de suas visitas. 

CLAYTON DE AGUIAR PASTORELLO, 

DA ZMIX 

TRABALHO DO PROMOTOR 

Na área há seis anos, Clayton de 

Aguiar Pastorello, promotor de Vendas 

da Zmix Marketing Integrado, conta que 

já representou diversas fábricas. “Hoje 

atuo mais diretamente com o distribuidor, 

realizo pesquisa em campo para 

saber os dados de venda da peça, busco 

informações sobre os concorrentes, 

posição da fábrica no mercado, ações 

com os balconistas, varejo, mecânicos e 

serviços para alavancar as vendas do distribuidor”. 

Carlos Donizete, promotor de Vendas 

da Affinia, trabalha como promotor na 

empresa há seis anos também. “É uma 

área muito dinâmica, está sempre em 

evolução. Sou responsável pela comercialização 

dos produtos da Affinia em 

todo o canal. Este ano estamos focando 

mais no reparador, gerando negócios na 

ponta da cadeia e trabalhando forte na 

parceria com o varejo. O atendimento no 

varejo exige um atendimento comercial, 

com foco em resultados”. 

Já Miriam Goularte Viana de Souza, 

promotora de Vendas da Zmix Marketing 

Integrado, tem mais de cinco anos de 

experiência. “Trabalho com toda a 

cadeia de distribuição de autopeças. 

Verifico a necessidade do cliente, se tem 

facilidade de encontrar o produto, faço 

atendimento e merchandising. Tenho 

realizado também um trabalho nas autopeças 

de visitar os mecânicos que são 

seus clientes”. 

ABORDAGEM NAS VISITAS 

“Nas visitas o objetivo é promover 

os negócios com a compra dos produtos”, 

de acordo com Carlos, da Affinia. 

“Também tenho o papel de promover 

e suportar a venda de varejo, através 

de campanhas de incentivo de vendas. 

É desta forma, que promovemos a 

marca e os produtos. Um ponto fundamental 

é promover no mercado treinamentos 

e palestras técnicas que realizamos 

junto aos aplicadores”. 

CARLOS DONIZETE, 

DA AFFINIA 

Para Miriam, da Zmix, a abordagem 

durante as visitas varia conforme cada 

produto apresentado e se a fábrica também 

já é bem conhecida e consolidada 

no mercado. “Os primeiros contatos com 

os clientes são um pouco mais difíceis, 

mas depois com o tempo fica bem 

melhor. É um trabalho de relacionamento 

com o cliente, é um serviço muito gostoso”, 

descreve. 

Na visão de Clayton, da Zmix, um 

ponto essencial que precisa ser priorizado 

nas visitas é a valorização do relacionamento 

com todos que trabalham no 

estabelecimento. “Eu procuro cumprimentar 

a todos, desde o faxineiro até ao 

dono da loja. Em primeiro lugar, me 

apresento pela empresa na qual trabalho 

e com o tempo vou estreitando o relacionamento 

com o cliente”. 

ACEITAÇÃO NO MERCADO 

Para Carlos, da Affinia, a receptividade 

nos estabelecimentos depende de 

muito relacionamento e de uma visita 

constante nas lojas. “Quanto mais o 

varejo nos conhece, profissionais que 

atuamos diretamente no campo, mais 

confiança ele tem, e assim melhor fica o 

nosso trabalho, pois através dos números 

é possível perceber as oportunidades 

de crescimento dos negócios Affinia nas 

lojas. Confiança é peça-chave do sucesso”, 

acredita. 

Já Miriam, da Zmix, também aponta 

que existem algumas dificuldades na 

boa receptividade nos estabelecimentos 

visitados. “É claro que tem suas 

exceções, mas aos poucos você vai 

conseguindo conquistar o cliente”, ressalta. 

Contudo, na maioria de suas visitas, 

o tratamento oferecido é muito 

bom. “No geral os clientes são bem 

receptivos e abertos para as visitas dos 

promotores”, esclarece. 

“Se você trata bem o cliente, ele vai 

te tratar bem, você recebe o mesmo tratamento 

que oferece”, destaca Clayton, 

da Zmix. “Hoje já conheço todos os clientes 

que visito e sou muito bem recebido. 

Uma ferramenta importante também de 

trabalho que o promotor sempre deve 

ter é uma máquina fotográfica, durante 

as visitas procuro tirar foto de tudo para 

identificar as necessidades do cliente”. 

DIFICULDADES NO TRABALHO 

Para Carlos, da Affinia, uma das dificuldades 

está relacionada à coordenação 

da agenda. “Em uma região tão grande 

de atuação, no meu caso, zona Oeste de 

São Paulo, estendendo até Sorocaba, a 

vontade é dar uma atenção especial para 

cada cliente, mas tenho que focar, e isto 

é a parte difícil. Outro problema é a 

invasão de produtos chineses que brigam 

por preço e não oferecem os serviços 

de pós-venda”. 

Já Clayton, da Zmix, aponta o trânsito 

como uma das principais dificuldades. 

“Atuo nas zonas Sul, Oeste e ABCD, 

pelo setor ser grande, preciso organizar 

o roteiro para não perder tempo, levando 

em consideração o fator meteorológico 

também. Outro ponto é o dono da 

loja que às vezes fica no balcão e não 

tem tempo de atender. E às vezes a loja 

não conhece também a marca e é preciso 

a realização de um trabalho diferenciado 

para conquistar o cliente”. 

Miriam, da Zmix, também concorda 

que o trânsito é um dos principais 

fatores que dificultam o trabalho do 

promotor. “Eu trabalho em toda a 

grande São Paulo e o trânsito gera desgaste, 

perigo e dificuldade de locomoção”. 

Ela também destaca que no 

início do relacionamento com a loja o 

tempo para a conquista do espaço é 

mais lento. “Temos que trabalhar para 

conseguir ter abertura na divulgação 

do produto”.



24 

MARKETING 


PROMOBOY: UM NOVO SERVIÇO 

Flávia Ferdinando, gerente 

Comercial da Urba-Brosol, revela que 

a empresa tem desenvolvido recentemente 

trabalhos com a presença de 

um promoboy, que já possui um roteiro 

pré-agendado. “Nosso promoboy 

visita apenas oficinas mecânicas, com 

material promocional e total liberdade 

para agendamento de visitas técnicas; 

e o mesmo é treinado para esclarecer 

duvidas técnicas na oficina”. 

Segundo Flávia, este roteiro é repassado 

pelos varejistas junto aos seus 

clientes-foco. “O promoboy é munido de 

brindes e catálogos, e cria um relacionamento 

importante para nós, assim como 

coleta informações de grande importância 

para nosso negócio. Como principal 

objetivo, levanta as reais necessidades 

do aplicador, o que esperam da marca, 

como também o que torna um distribuidor 

diferente de outros”, explica. 

“Queremos ser diferentes, por isso estamos 

atuando em todas as cadeias e o aplicador 

é sem dúvida nosso maior formador 

de opinião”, assegura Flávia. “Podemos 

dizer que temos 100% de aceitação. 

Estamos aprendendo a cada dia com essa 

nova parceria indústria X aplicador. Não 

podemos deixar de lembrar que essas visitas 

também são úteis para o agendamento 

de treinamento técnico focado”. 

CONTRATAÇÃO DE PROMOTORES 

Para José Rubens dos Santos Miguel, 

diretor de Vendas do grupo Sogefi - 

Filtros Fram, o início do trabalho com os 

promotores foi em 2001 com o objetivo 

de incrementar a participação nas autopeças. 

“Neste momento decidimos contratar 

uma equipe de promotores, realizando 

campanhas com balconistas, 

ALFREDO BASTOS JR, 

DA MTE-THOMSON 

mecânicos e consumidor final. E também 

decorando todos os pontos de venda 

com materiais promocionais a fim de 

divulgar cada vez mais a marca no segmento”. 

Já Cleide Semensato, do Trade 

Marketing, Comunicação e Eventos, da 

Valeo, destaca a importância de estreitar 

o relacionamento com o mercado. 

“Atualmente a Valeo conta com a parceria 

da Zmix para a contratação de promotores 

comerciais. Através desta parceria 

com uma empresa dedicada ao setor 

automotivo estamos conseguindo ter 

presença diretamente com os nossos 

clientes, sejam distribuidores, varejos ou 

mecânicos”, destaca. 

“Hoje os promotores são uma das 

ferramentas mais importantes na divulgação 

da marca, levando a informação 

correta e precisa. A presença de um promotor 

representa a extensão da fábrica”, 

enfatiza o gerente de Marketing da MTE- 

Thomson, Alfredo Bastos Jr. “O principal 

benefício é representatividade da 

empresa junto ao mercado, levando a 

informação correta, no ponto e no 

momento certos”. 

Para Ricardo Cesar de Abreu, gerente 

Comercial Brasil, da Corven, o trabalho 

dos promotores é de suma 

importância. “Eles são responsáveis por 

explicar e desenvolver métodos de 

divulgação da nossa linha de produtos e 

da nossa marca”. Para ele, não há métodos 

precisos de medir o crescimento no 

faturamento da empresa com a contratação 

dos promotores, mas é notório 

que eles possuem grande influência 

neste crescimento. 

RICARDO CESAR DE ABREU, 

DA CORVEN 

FLÁVIA FERDINANDO, 

DA URBA-BROSOL 

DIVULGAÇÃO DA MARCA 

“Hoje temos uma equipe de promotores 

fixos junto à Z-mix para algumas capitais 

e outros promotores mantidos através 

de parceria com distribuidores”, 

declara José Rubens, do Grupo Sogefi - 

Filtros Fram. “Procuramos manter um 

padrão de atendimento com visitas periódicas, 

obedecendo também as regras dos 

pontos de venda em relação à divulgação 

da marca através de materiais promocionais 

e mantendo também ética em 

relação ao trabalho da concorrência”. 

Na Corven, de acordo com Ricardo, 

existem promotores registrados, contratados 

e temporários para a divulgação da 

marca. Entre os principais pontos que 

empresa visa transmitir ao mercado, ele 

enfatiza: “sermos o maior portfólio do 

mercado nacional em veículos nacionais e 

importados com qualidade igual ou superior 

aos demais fabricantes brasileiros”. 

Alfredo, da MTE-Thomson, afirma que 

os promotores contratados são exclusivos 

da empresa por tempo indeterminado e 

na hora das visitas eles abordam todos os 

valores da empresa e sua tradição no 

mercado. “Além também dos nossos princípios 

com a capacitação técnica dos reparadores, 

mantendo-os sempre atualizados, 

não somente com informações técnicas, 

mas também na área administrativa 

da sua oficina e respeito ao meio ambiente”, 

completa. 

“Já os nossos promotores são regionais 

e possuem uma identidade com a 

marca, além de serem treinados constantemente 

com foco na qualidade total 

de atendimento”, lembra Cleide, da 

Valeo. “Um dos pontos principais transmitidos 

nas visitas é que mais que produzir 

e comercializar peças, nossa preocupação 

é fazer um mundo automotivo 

melhor para o mercado, para os usuários 

e para o meio ambiente”. 

JOSÉ RUBENS DOS SANTOS MIGUEL, 

DO GRUPO SOGEFI - FILTROS FRAM 

BENEFÍCIOS E OPORTUNIDADES 

Em relação às influências no faturamento 

da empresa devido à contratação 

dos promotores de venda, Alfredo, da 

MTE-Thomson, salienta que as vendas 

são consequências de todo o trabalho 

realizado. “O promotor é mais uma ferramenta 

dentro de todas as ações de marketing 

e todas contribuem com sua parcela 

para um excelente serviço prestado 

pela empresa”. 

Entre os muitos benefícios e oportunidades 

no setor que o trabalho dos promotores 

de venda apresentam no mercado, 

Ricardo, da Corven, destaca a reversão da 

marca da empresa. “E também todo o trabalho 

de conquista de novos clientes, aplicadores 

e distribuidores, bem como o 

auxílio dos mesmos para com a venda e a 

aplicação dos amortecedores Corven em 

todos os segmentos”, avalia. 

“Além do trabalho em autopeças, crescemos 

também nossa participação nos distribuidores 

através de ações e campanhas 

nos telemarketing com premiações para os 

melhores vendedores”, revela José Rubens, 

do Grupo Sogefi - Filtros Fram. “Hoje utilizamos 

a força dos promotores para outros 

segmentos. O promotor também presta 

outros serviços, recebemos relatórios de 

visita das regiões onde acompanhamos 

nossa participação de mercado”. 

Cleide, da Valeo, acredita que não 

exista nenhuma pesquisa de mercado 

que substitua a presença do promotor 

no campo. “Desta forma, conseguimos 

nos antecipar e identificar as tendências 

do mercado, além de gerar uma 

proximidade com o cliente, que se traduz 

em confiança na marca. Por isso, a 

Valeo antecipa as necessidades de 

seus clientes com uma grande oferta 

de produtos”.



26 

MARKETING 


REPERCUSSÕES NO SETOR 

VISITAS RECEBIDAS 

Para Osvaldo dos Santos, do setor de 

Compras, da Multipeças Comércio de Auto 

Peças, de São Paulo (SP), as visitas dos 

promotores de venda ocorrem na loja 

pelo menos uma vez ao mês e são de 

grande importância. “Os promotores 

realizam pesquisa de satisfação, mostram 

os lançamentos da fábrica, fazem campanhas 

de venda na loja e campanhas 

junto aos balconistas”. 

Israel Bovolini, sócio-proprietário da 

OSVALDO DOS SANTOS, 

Bovolini Comércio de Auto Peças, de São 

DA MULTIPEÇAS 

Bernardo do Campo (SP), também 

ressalta que na loja as visitas ocorrem 

uma vez ao mês, mas isto varia de acordo com cada produto. “Os promotores são 

bem prestativos e trazem campanhas de vendas que as empresas disponibilizam. 

Porém, muitas vezes na hora da visita, não conseguimos dar muita atenção ao promotor, 

devido ao movimento da loja”. 

Na Castro Auto Peças, de São Paulo (SP), Plínio da Silva Castro, proprietário da loja, 

conta que as visitas das fábricas ocorrem uma vez ao mês. “Os promotores são os 

olhos da fábrica no mercado, e nessas visitas eles trazem as mudanças e lançamentos 

do setor, além de colherem dados das lojas, onde analisam a concorrência, suas 

ações nas autopeças e sua participação no estoque da loja”. 

RELACIONAMENTO COM O MERCADO 

“O promotor é o elo de contato entre o varejo e o fabricante”, enfatiza Osvaldo, da 

Multipeças. “Se a empresa desiste do promotor perde espaço na loja, ficamos sem 

informação e a marca acaba caindo no esquecimento. Damos preferência em comprar 

das marcas que têm promotores, só compramos das marcas que não têm em 

última opção. Acredito que seja um erro de estratégia a marca não tem promotor”. 

Na visão de Israel, da Bovolini, a presença do promotor atualmente é fundamental 

para a divulgação da marca nas autopeças. “É o promotor que traz a inovação para 

a loja, além de sempre levar catálogos atualizados 

e os lançamentos da empresa. Ele é 

extremamente importante. As marcas que 

não têm promotores acabam ficando de 

lado, acredito que hoje ter esse trabalho é 

um custo necessário”, afirma. 

Plinio, da Castro, também conta que os promotores 

oferecem palestras e café da manhã 

com os funcionários. “Eles são responsáveis 

por esta conexão com o mercado e este 

relacionamento é determinante na hora da 

escolha pela marca. Através deste canal PLÍNIO DA SILVA CASTRO, 

DA CASTRO AUTO PEÇAS 

direto com a fábrica, temos facilidade na 

resolução de problemas e busca por peças, e 

os balconistas também gostam deste envolvimento, é importante existir essa 

interação com a cadeia”.



28 

MARKETING 


A IMPORTÂNCIA DO PROMOTOR DE VENDAS NO SETOR AUTOMOTIVO 

FLÁVIO GUERRA, 

DA ZMIX 

“O promotor de vendas é na verdade 

um consultor de negócios. 

Ele atua na pré-venda e no pósvenda 

dos produtos”, pontua 

Flávio Guerra, diretor da Zmix 

Marketing Integrado. “Como dizia o 

Sr. Abrão Kasinski, na época de 

COFAP, os promotores são verdadeiros 

missionários de vendas”. 

Com o equilíbrio tecnológico dos 

produtos, Guerra comenta que os 

serviços de marketing tornam-se o 

verdadeiro diferencial em um mercado 

altamente competitivo. “O 

promotor de vendas é o agente 

comercial que tem no seu bojo a 

missão de enaltecer as diferenças e 

qualidade dos produtos e marcas 

que promovem”. 

Através do conhecimento técnico e 

comercial, os promotores são 

responsáveis por divulgar os produtos 

e as marcas das empresas, de 

maneira a consolidar negócios e 

estreitar os relacionamentos. “Os 

promotores aproximam as fábricas 

de seus segmentos-alvo levando o 

conhecimento”, pontua Guerra. 

“Eles coletam informações que 

auxiliam as empresas a tomarem 

suas decisões estratégicas”, 

destaca Guerra. “Não só 

entregam catálogos e material 

de merchandising, como desenvolvem 

negócios através da 

implantação de ações promocionais, 

identificam as reais 

necessidades dos clientes e 

transmitem às empresas, através 

de relatórios e reuniões”.



30 

INDÚSTRIA 


Urba-Brosol celebram 1º 

aniversário da nova fase 

Em encontro com clientes, Urba-Brosol comemoram 

o marco de um ano de atuação no setor 


Por: Redação 

COLABORADORES DA URBA-BROSOL 

COMEMORAM DATA ESPECIAL 

Promovido no dia 8 de maio, as 

marcas Urba-Brosol realizaram 

“1º Encontro de Gestão 

de Varejo”, no Buffet Center, em São 

Paulo (SP). O evento, que reuniu 100 

clientes, abordou a história das 

empresas e comemorou o trabalho 

com equipes próprias de 

vendas, marketing, assistência técnica 

e logística. 

No início do evento foi relembrada 

a trajetória das marcas, os 60 

anos de pioneirismo da Urba e 

Brosol entre os brasileiros, referências 

em qualidade, inovação e liderança. 

Além de todas as mudanças 

ocorridas ao longo dos anos e a 

LOJISTAS MARCAM PRESENÇA 

NO EVENTO 

reestruturação das marcas em 2011, 

nesta nova fase. 

TREINAMENTO DE GESTÃO 

A empresa ofereceu aos convidados 

um treinamento focado em 

gestão, para agradecer o apoio 

dos clientes em seu primeiro 

ano de parceria e colaboração com 

a evolução do setor de autopeças, 

com a participação do especialista 

Roberto Tranjan, que abordou 

o tema “Resultados Plenos, 

uma empresa com corpo, mente e 

alma (Metanóia)”. 

O palestrante passou aos convidados 

um questionário a fim de 

identificar qual a percepção dos 

mesmos sobre a empresa onde trabalham, 

em seguida abordou os 

conceitos que envolvem o corpo, 

mente e alma. E ao final os convidados 

puderam tabular seus resultados 

e refletir sobre o foco de suas 

empresas no mercado. 

NOVA FASE 

Os gestores da Urba-Brosol também 

discursaram na ocasião sobre 

esta nova fase. Robson Rezende, 

gestor de Engenharia e Qualidade, 

apresentou os produtos fabricados e 

processos desenvolvidos; e 

Valdemar Prochnon, gestor de 

Realização e Processos, mostrou aos 

convidados fotos de todas as equipes 

que compõem as marcas e as 

apresentou aos presentes. 

Já Thiago Ventura, gestor de 

Negócios Internacionais, destacou 

as mudanças ocorridas, com ênfase 

na política comercial, logística, relacionamento, 

marketing e treinamento 

técnico. E na sequência, Flávia 

Ferdinando, gerente Comercial, 

anunciou novidades em promoções 

de vendas, visão mais competitiva 

no mercado, e os lançamentos 

de 2012. 

Para encerrar o evento, o presidente 

da Urba-Brosol, Reginaldo 

Teodoro, destacou a nova fase da 

empresa. “Há dez anos mudei meu 

estilo de vida e decidi vir para o lado 

da Metanóia, e isso faz muito 

bem”, acredita. “Também agradeço 

à equipe maravilhosa que tenho”, 

completa. 

PRÓXIMOS ENCONTROS 

Diante do sucesso da primeira iniciativa, 

novas ações unindo 

equipes e clientes da Urba e 

Brosol estão programadas para 

serem realizadas em outras 

cidades. As atividades fazem parte 

do compromisso das operações de 

estarem cada vez mais próximas 

do mercado, trabalhando em conjunto 

com os distribuidores, frotistas, 

varejistas, retificadores e 

reparadores automotivos. 

“Foi um grande momento de 

conhecimento e aprendizado 

mútuos, uma forma de agradecermos 

aos grandes responsáveis 

pelo sucesso da Urba e Brosol: 

nossas equipes e nossos clientes. 

São centenas de pessoas que, há 

décadas, acreditam nas marcas e 

se superam a cada dia. Sem essa 

dedicação, todas as conquistas 

atuais seriam impossíveis”, 

reforçou o presidente 

Reginaldo Teodoro. 

ROBERTO TRANJAN 

FALA AOS CONVIDADOS 

LOJISTAS APLICAM NA PRÁTICA CONHECIMENTO 

ADQUIRIDO EM PALESTRA 

DA ESQ. P/ DIR. FLAVIA FERDINANDO (GESTORA DA REPOSIÇÃO), ROBERTO TRANJAN (PALESTRANTE), REGINALDO 

TEODORO (PRESIDENTE URBA-BROSOL), MARCOS SAQUETO (PALESTRANTE) E IRINEU TOLEDO (RADIALISTA)




32 

FIQUE POR DENTRO 


NGK é premiada 

novamente pela Fiat 

A NGK recebeu o prêmio “Qualitas 

Awards” da Fiat como melhor fornecedor 

na categoria “Elétrico”, em 2011. A premiação 

pela quinta vez consecutiva entre 

as melhores parceiras da montadora rendeu 

o reconhecimento especial denominado 

“Qualitas Awards 5 Estrelas”. Esta 

foi a 23ª edição do prêmio Qualitas 

Awards e a 11ª vez sucessiva que a NGK 

do Brasil recebe a maior premiação oferecida 

pela Fiat a seus fornecedores. A atual 

edição teve como tema central a 

“Excelência em Primeiro Lugar: A 

Qualidade está nos Detalhes” como 

condição para a competitividade. 

Centerparts lança 

Catálogo de Guarnições 

2012 

No mês de abril 

de 2012, a 

Centerparts 

lançou o catálogo 

de 

guarnições da 

Centerflex. Além 

das guarnições, 

há também a 

linha completa 

de ferragens e máquinas de vidro da 

Centerparts, totalizando 6 mil itens. 

Com essa variedade, a Centerparts 

busca atender cada vez melhor seus 

clientes de autopeças e autovidros. 

Outra novidade é que o logotipo da 

Centerflex está de cara nova: mais 

moderno, porém com a mesma qualidade 

de sempre em guarnições. 


Lançamento da Linha HGS - High Gloss System da 

AutoShine Premium 

A linha HGS - High Gloss System, voltada para obter o 

brilho máximo da pintura de um veículo automotor, visa 

atender o consumidor que almeja adquirir produtos de 

altíssima tecnologia, porém, com custo acessível, detalhe 

que inviabiliza a utilização, no Brasil, de produtos importados. 

Composta por 36 itens, a linha de produtos 

Autoshine tem a melhor relação custo/beneficio do mercado, sendo adequada tanto para 

os hobistas quanto para os profissionais do setor, tanto pela facilidade de aplicação quanto 

pelo resultado final obtido. 

Produtos automotivos precisarão ter selo do Inmetro 

A partir de 1º de janeiro de 2013, os componentes automotivos devem conter o selo do 

Inmetro. A lei determina que, entre outros dispositivos, as lâmpadas destinadas ao mercado da 

reposição contenham a autenticação para estar dentro das normas. Os fabricantes e importadores 

têm 18 meses, contados da data de publicação desta Portaria, dia 21 de junho de 2011, 

para se adaptarem. Já o prazo dos comerciantes começa 6 meses após o término do período 

de regularização das fábricas. De acordo com Ricardo Leptich, gerente nacional de Vendas da 

OSRAM do Brasil, o selo é necessário para o controle da qualidade. O mercado brasileiro tem 

muitos artigos falsificados que trazem com eles diversos riscos aos motoristas. 

Eleita a diretoria do 

Sindirepa Nacional 

A cerimônia 

de oficialização 

do 

Sindirepa 

Nacional, entidade 

que 

representará os Sindirepas estaduais, foi 

realizada, no dia 26 de abril de 2012, na 

cidade de Porto Alegre, no plenário oficial 

do Mercosul na FIERGS durante o I Simpósio 

Sindirepa-RS Gestão de Resíduos nas 

Oficinas Mecânicas. A entidade surge para 

fortalecer o setor de reparação de veículos 

que agora conta com representatividade 

nacional. Como presidente Antonio Fiola 

(São Paulo) e vice-presidentes: Reginaldo 

Rossi (Bahia), Ailton Aires Mesquita (Goiás), 

Marcos Britta (Mato Grosso), Carlos Ramon 

de Melo (Minas Gerais), Airton Tenório de 

Albuquerque (Pernambuco), Enio Guido 

Raupp (Rio Grande do Sul) e Celso Mattos 

(Rio de Janeiro). 

Jac Motors realiza Workshop para definir primeiros fornecedores de seu futuro 

carro nacional 

A JAC Motors Brasil, em parceria com a FIEB (Federação das Indústrias do Estado da Bahia) e a SICM (Secretaria da Indústria, Comércio e 

Mineração do Estado da Bahia), e com apoio do Sindipeças, organizou o 1º JAC Motors Suppliers Workshop, nos dias 14 e 15 de maio, na sede 

da FIEB, em Salvador (BA). Neste evento, apresentou o Projeto Industrial JAC Motors no Brasil, onde, a partir de 2014, os primeiros carros 

nacionais da marca serão fabricados no Complexo Industrial de Camaçari. Além disso, conheceu e estreitou laços para possíveis negócios futuros 

com os principais fornecedores de autopeças do setor automotivo nacional. 

Continental é premiada um dos melhores 

fornecedores da Toyota em 2011 

A Continental foi reconhecida pela Toyota do Brasil como um dos melhores fornecedores de 2011. A parceria entre as duas 

empresas teve início há 10 anos, o que comprova a confiança mútua. A premiação é realizada desde 1996. Fornecedores de todo 

o País disputam o reconhecimento em quatro categorias denominadas “Melhor Fornecedor”, “Qualidade”, “Logística” e “Custos”. 

Aproximadamente 30 empresas foram premiadas. A Continental fornece 100% dos Painéis de Instrumentos (clusters) do Corolla, 

sedã médio mais vendido do Brasil e carro-chefe da Toyota no mercado interno. 

Corteco lança novos catálogos com peças originais de 

vedação para reposição automotiva 

A Corteco, divisão de reposição automotiva da Freudenberg-NOK, anuncia o lançamento do catálogo eletrônico 

do seu portfólio completo para todos os segmentos de veículos. Nas versões impressas, a empresa lança também 

os catálogos para veículos pesados e motocicletas. O catálogo eletrônico (em CD, arquivo eletrônico e 

futuramente disponível no website da Corteco) contém o portfólio completo de todas as linhas de peças originais 

da marca. Pelo catálogo eletrônico, os usuários encontram todas as especificações dos produtos, fotos e 

procedimentos para montagem e desmontagem das peças. 

Grupo Sabó: 70 anos fazendo história 

A história de pioneirismo brasileiro da Sabó inicia-se juntamente com o desenvolvimento da 

indústria automotiva mundial. No dia 22 de abril de 1942, um ferramenteiro húngaro, de 

nome José Sabó, começaria a trilhar o caminho do que hoje se tornou o Grupo Sabó, uma 

multinacional 100% brasileira. De uma pequena oficina no bairro da Água Branca, em São Paulo, para o mundo, a Sabó carrega 

em sua história não somente a companhia do desenvolvimento de todo o setor automotivo como também a dedicação, a competência, 

o empenho e o reconhecimento de seu trabalho através de toda sua equipe de colaboradores, fornecedores, distribuidores 

e clientes reparadores.



FIQUE POR DENTRO 33 

Ford comemora 2 milhões de veículos produzidos em Camaçari 

A Ford comemorou a produção de 2 milhões de veículos no Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari, na Bahia. O veículo número 

2 milhões a sair da linha de montagem foi um Fiesta RoCam Hatch 1.0 Pulse, completo, na cor vermelho Arpoador. Além do modelo Hatch, 

campeão de vendas da marca, a fábrica produz também o EcoSport e o Fiesta RoCam Sedan, destinados ao mercado brasileiro e à exportação. O 

novo marco histórico da primeira fábrica de automóveis do Nordeste foi alcançado após 10 anos e meio de operação, em um momento de significativos 

investimentos para a ampliação da sua produção, que somam, até 2015, R$ 2,8 bilhões. 

Quadrimestre fechou em queda para o 

mercado de novos 

Dados divulgados pela Anfavea mostraram que no primeiro 

quadrimestre do ano a indústria nacional de veículos produziu 

998.931 autoveículos, resultado 10,1% menor que o alcançado 

no mesmo período de 2011. Os emplacamentos levantados 

pela Fenabrave somaram 1.076.167 unidades, isso representa 

queda de 3,42% em relação ao mesmo quadrimestre do 

ano passado. Com 47.380 unidades emplacadas nos quatro 

primeiros meses do ano, as associadas à Abeiva anotaram 

queda de 9,2%. O Governo tomou medidas para baixar e 

zerar IPI dos modelos nacionais e também incentivou o crédito 

para reverter esta situação. Os importadores não são beneficiados 

e permanecem com 30 pontos percentuais de IPI e 35% 

de imposto de importação. 

Metalmatrix representa Caxias do Sul 

na feira, em Las Vegas, e no segmento 

é a única do país 

A Metalmatrix, que atua há 12 anos no mercado de 

abraçadeiras, está sempre na busca de inovação contínua, 

investindo constantemente em qualidade e desenvolvimento 

de soluções aos seus clientes. Nesse conceito expôs seus produtos 

na National Hardware Show, em Las Vegas, nos dias 1º 

a 3 de maio. A feira tem sido conhecida como o lugar para os 

fabricantes da indústria divulgarem os seus mais recentes produtos 

e inovações para o mercado global. Participam apenas 

três empresas brasileiras, entre elas, a Metalmatrix é a única de 

Caxias do Sul a representar a força da região e a levar a tecnologia 

e desenvolvimento para o mundo. 

Mondial de I’Automobille 2012 

O Mondial de I’Automobille 2012 

terá um pavilhão inteiro destinado 

às novas energias com uma ampla 

pista de teste de veículos elétricos e 

híbridos (11.000 m 2 ), permitindo 

que todos possam testar os veículos 

de amanhã. No evento também será realizada uma exposição 

histórica sobre o tema “Automóvel e Publicidade” em parceria 

com a INA (Instituto Nacional do Audiovisual). O salão ocorrerá 

entres os dias 29 de setembro e 14 de outubro de 2012 em Paris 

– França, sendo aberto ao público das 10hs às 20hs, com 

horários estendidos nos dias 4, 5, 11 e 12 até às 22hs. 

Duroline lança Programa 

Revert durante Automec 

Nos dias 10 a 14 de abril deste ano, os visitantes conferiram na 

Automec a linha completa de produtos e o compromisso da 

Duroline com a sustentabilidade e a gestão ambiental, hoje assuntos 

tratados com importância pelas empresas. Divulgou também 

seu Programa Revert, que consiste no processo de recolhimento de 

lonas usadas. Uma solução verdadeira para o problema dos resíduos. 

Ciente de sua responsabilidade social, a Duroline através do 

programa Revert amplia os benefícios à sociedade, conscientizando 

seus clientes e enfatizando a responsabilidade de todos com o 

meio ambiente e o planeta. 

APEX do Brasil recebe 

representantes do GOE 

No dia 28 de abril de 2012 a APEX do 

Brasil Ltda. recebeu a visita dos representantes 

do GOE (Grupo de Oficinas 

Especializadas) em sua sede em 

Santana de Parnaíba (SP). Além de 

fortalecer a parceria entre estas empresas, 

o encontro teve como objetivo 

mostrar ao grupo um pouco mais sobre a história da APEX do Brasil, a 

infraestrutura da empresa e seus produtos. Houve também durante o 

encontro um tour pelos vários setores da empresa e um bate-papo 

com o engenheiro e os diretores sobre a qualidade e a procedência 

dos produtos, seguido de um belo churrasco. 

Fiat aumenta em 40% o índice de 

satisfação do cliente 

A Fiat Automóveis implantou em sua rede autorizada o projeto 

‘Padrões de Atendimento’. Criado em 1997 tem o objetivo de contribuir 

para a melhoria da qualidade do atendimento da Rede. A partir 

de 2007 o projeto adotou o modelo de consultoria de Gestão por 

Processos com o foco no atendimento, qualidade e lucratividade das 

concessionárias. Em pesquisas realizadas juntamente com as revendas 

autorizadas, a marca constatou um aumento significativo (em torno de 

40%) no Índice de Satisfação do Cliente (CSI). Além disso, as concessionárias 

que aderiram à Gestão por Processos, nas áreas de Vendas e 

Pós-Vendas, não só tiveram o aumento representativo no CSI, como 

também uma menor rejeição do público e uma menor rotatividade de 

seus funcionários. 

Umicore investe na 

expansão de Centro 

Tecnológico de 

Emissões Veiculares 

A Umicore, fabricante 

de 

catalisadores automotivos 

da 

América do Sul, 

vai ampliar o 

seu Centro Tecnológico de Emissões 

Veiculares, na cidade de Americana, interior 

de São Paulo. O objetivo da empresa é desenvolver, 

no Brasil, novas tecnologias que contribuam 

para redução da poluição atmosférica. 

As instalações contemplam um novo laboratório, 

que entrará em funcionamento a partir 

do segundo semestre de 2013, quando 

terão início os primeiros ensaios de certificação. 

O Centro Tecnológico estará disponível 

para projetos de clientes a partir de 2014. 

Synchro e Plansyst 

se unem com foco 

em middle market 

Módulo fiscal da Synchro complementará o 

ERP da Plansyst, que há 22 anos 

comercializa softwares de gestão empresarial 

para a vertical de Autopeças, com o 

objetivo de oferecer uma solução robusta 

tanto na governança de processos de vendas 

e operações como também na área fiscal 

e contábil. Como primeira ação conjunta, 

as empresas participam da 6ª Feira 

Autopar, segunda maior feira automotiva 

do país, que acontece de 13 a 16 de junho 

no Paraná. Atualmente focada apenas no 

segmento de Autopeças, por meio da 

parceria a Plansyst já planeja uma expansão 

para outros mercados similares, como o de 

Materiais de Construção, 

Elétricos e Papelarias. 

Volkswagen do Brasil comemora 20 milhões de veículos produzidos no País 

A Volkswagen do Brasil atingiu no dia 10 de maio a marca histórica de 20 milhões de veículos produzidos, ao longo de quase seis décadas de atividades (desde 

1953). O recorde está representado pelo modelo Saveiro Cross, de cor vermelha, fabricado na unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo. A comemoração contou 

com a presença do membro do board do Grupo Volkswagen, responsável por Vendas e Marketing, Christian Klingler, além do presidente da Volkswagen do 

Brasil, Thomas Schmall.


34 

ACESSÓRIOS 



Novo suporte para carros com sistema de ventosas 

A SeaSucker, por meio da White Shark representante exclusiva da marca no Brasil, está lançando um novo 

suporte para carros que é fixado através de ventosas a vácuo de alta pressão adaptável a qualquer situação, 

podendo ser transportado e fixado no veículo sem a necessidade de furá-lo. Esse novo suporte é um modelo 

mais elegante que evita o incômodo de ter que montá-lo, além disso, é mais fácil de instalar. O suporte é uma 

garra, projetado para ser afixado no teto, porta-malas ou acoplado a qualquer veículo. 

Kostal desenvolve chave de seta para o Grand Siena 

O Novo Grand Siena, lançamento da Fiat, traz a tecnologia 

Kostal na chave de seta. Um produto desenvolvido 

exclusivamente pelo departamento de 

engenharia da subsidiária brasileira, além de todas as 

funcionalidades de última geração ainda apresenta 

um design exclusivo e inovador nas alavancas da chave na cor cinza. A parceria da 

Kostal com a Fiat vem de longa data e são inúmeros os produtos desenvolvidos para a 

montadora no grupo elétrico, eletrônico e mecatrônicos. 

Rodabrill lança produto para limpeza de telas de GPS 

e painéis de veículos 

A Rodabrill lança no mercado brasileiro o primeiro produto específico 

para limpeza de telas LCD, celulares e tablets: o Kit Limpa Telas. 

Sua fórmula é indicada para limpeza de todas as superfícies de 

cristal líquido (LCD), GPS, aparelhos celulares e smartphones, notebooks, 

câmeras digitais e monitores em geral. Em automóveis o Kit 

Limpa Telas é recomendado tanto para o aparelho GPS, quanto 

para telas de aparelhos de som e multimídia. O Kit Limpa Telas é vendido em uma 

embalagem de 100ml e vem com uma prática flanela de microfibra, para facilitar 

sua aplicação. 

Sensor de estacionamento Dalgas para a 

Amarok chega na versão 2012 como uma das 

mais desejadas 

Para elevar o padrão de segurança, o sensor de estacionamento foi desenvolvido 

exclusivamente para parachoque metálico, sem modificar a identidade 

robusta da picape. Testes comprovam sua eficiência que avalizam a 

garantia de 3 anos. Desenvolvidos para uso exclusivo em peças metálicas, são miniaturizados e à prova 

d’água. A instalação é feita com kits específicos e exclusivo sistema de encaixe no próprio parachoque. 

Acompanha manual de instalação e gabarito de furação específico para a Amarok. 

Keko investe na aquisição de injetora de grande porte 

No mês de abril, a Keko Acessórios complementou os investimentos previstos 

na aquisição de novas tecnologias para o seu novo parque industrial, inaugurado 

no segundo semestre de 2011, em Flores da Cunha (RS), com a chegada e 

a instalação de uma injetora de grande porte. O equipamento totaliza investimento 

de R$ 800 mil, tem força de fechamento de 1,4 mil toneladas, peso 

teórico de injeção de 4,41 kg e pressão de injeção de 174 Mpa. Destina-se a 

atender o segmento de injeção de peças plásticas de grande porte.



36 

DUAS RODAS 


VII SALÃO NACIONAL E 

INTERNACIONAL DAS MOTOPEÇAS 

REÚNE MAIORES EMPRESAS 

DO SETOR 

A edição deste ano, que acontece 

de 1° a 4 de agosto, no Expo Center 

Norte, em São Paulo, reunirá as maiores 

marcas e empresas do setor de 

motopeças e envolverá toda a cadeia 

produtiva do segmento, proporcionando 

novos negócios e importantes 

contatos profissionais. Neste ano, o 

evento reunirá cem empresas expositoras, 

com mais de 200 marcas, em 96 

estandes. São esperados cerca de 10 

mil visitantes. Uma das novidades 

desta edição é a disponibilização de 

dois auditórios anexos para que 

empresas possam realizar palestras, 

treinamentos e workshops com funcionários, 

equipes de vendas, clientes 

e fornecedores. 


AUDI APRESENTA E-BIKE WÖRTHERSEE 

A Audi apresentou no dia 16 de 

maio, em Caríntia, na Áustria, uma 

máquina esportiva extremamente 

emocional: a e-bike Wörthersee. O 

protótipo combina um propulsor elétrico 

com a força muscular humana. A 

estrutura arejada do quadro proporciona 

um centro de gravidade baixo e 

um volume compacto. Dessa forma, a e-bike é especialmente ágil em situações 

extremamente esportivas. A bateria de ions de lítio fica instalada no quadro e 

precisa de duas horas e meia para ser completamente carregada. 

SCHAEFFLER É RECONHECIDA PELA MOTO HONDA PELO 

QUARTO ANO CONSECUTIVO 

Pelo quarto ano consecutivo, a Schaeffler recebeu o Certificado de Honra 

ao Mérito da Moto Honda por seu desempenho em 2011. O prêmio foi entregue 

em uma cerimônia de reconhecimento aos 11, dos 137 fornecedores, 

que atingiram os índices de qualidade, bem como atendimento aos prazos de 

fornecimento e propostas, que contribuíram para o cumprimento das metas 

da Moto Honda para a redução de custos. Sempre focada na qualidade, a 

Schaeffler mantém-se atenta aos requisitos valorizados por seus clientes. 

PNEUS CONTINENTAL TKC 80 CALÇAM A 

SUPERMOTO MAD MAX PROJETADA PELA 

ALEMÃ WUNDERLICH 

Em colaboração com a Continental Pneus, a 

Wunderlich, especialista em acessórios para 

motocicletas BMW, está preparando uma moto 

única, pronta para ação: a BMW S 1000 RR, inspirada 

nos filmes da série Mad Max. A “Mad Max” 

oferece um completo conjunto de inovações tecnológicas 

do amplo portfólio de produtos da 

empresa, o destaque absoluto são seus pneus 

peculiares, calçada com Continental TKC 80 em 

novas medidas: 120/70 B17 M/C 58Q e 180/55 

B17 M/C 73Q. 

DELPHI TEM O PRIMEIRO LABORATÓRIO 

DE MOTOCICLETAS DO BRASIL A SER 

ACREDITADO PELO INMETRO 

A Delphi 

recebeu a certificação 

do INME- 

TRO para a realização 

de ensaios 

de veículos de 

duas rodas em 

seu laboratório de testes de emissões. 

Dessa forma, a empresa é agora a única do 

país a possuir um laboratório acreditado 

para testes de gases poluentes para motos. 

O laboratório, que existe desde janeiro de 

2000, está localizado no Centro Tecnológico 

da empresa em Piracicaba e recebeu a primeira 

certificação do INMETRO em 2005. 

Reequipado em 2010, o centro de testes 

conta com treze categorias diferentes de 

homologação e oferece serviços variados. 

III WORKSHOP ABRACICLO 

O III Workshop Abraciclo – Década Mundial de 

Segurança no Trânsito, realizado no dia 18 de maio, em 

São Paulo, abordou a necessidade de se implantar 

Educação para o Trânsito nas escolas e a influência da 

fiscalização no comportamento dos condutores. “Esta 

iniciativa da entidade está alinhada com os objetivos da 

Década Mundial de Ações pela Segurança no Trânsito, implementada pela 

Organização das Nações Unidas (ONU), e abre espaço para a exposição de experiências 

bem-sucedidas e propostas consistentes de conscientização e educação dos brasileiros”, 

afirma o diretor executivo da entidade, José Eduardo Gonçalves. 

DAFRA LANÇA FILME PARA A NEXT 250 

A Dafra estreou no dia 05 de maio, em rede nacional, 

filme criado pela Talent para divulgar a moto Next 250. A 

peça segue o conceito da campanha “Test DAFRA. O teste 

que convence”, que convida os consumidores a experimentarem 

uma moto Dafra. Malvino Salvador é também o protagonista 

desse filme. Agora, em uma concessionária, ele 

conversa com um vendedor da Dafra, dizendo que gostaria 

de ser garoto-propaganda da Next 250. A criação é de João Livi, Alexandre Catarino e 

Rubens Kato, com direção de criação de João Livi, Felipe Luchi e Philippe Degen. 

HARLEY-DAVIDSON FAZ SUA ESTREIA 

NA AGRISHOW 2012 

A Harley-Davidson do Brasil participou da 

19ª Feira Internacional de Tecnologia 

Agrícola em Ação, a Agrishow, que ocorreu 

de 30 de abril a 4 de maio de 2012, na cidade 

de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Em 

sua primeira participação oficial, a empresa 

apresentou ao público da feira uma parte de 

seu portfólio disponível no Brasil, representando 

as cinco famílias de motocicletas da 

marca Sportster®, Dyna®, Softail®, VRSC e 

Touring, inclusive com modelos recém-lançados 

no País, como a Fat Bob®.



38 

ENTREVISTA 


Affinia destaca atuação no setor 

Empresa pretende realizar mais lançamentos e intensificar sua presença no mercado 

Por: Redação 

Com as operações voltadas ao 

mercado da reposição automotiva, 

a Affinia possui um amplo 

portfólio de componentes para suspensão, 

transmissão, motor e freios. Em 

entrevista ao jornal Balcão Automotivo, 

Sérgio Montagnoli, diretor de Vendas e 

Marketing, falou mais sobre o planejamento 

da empresa e seus projetos 

no setor. 

Balcão Automotivo: Conte sobre a 

história da Affinia, seus principais desafios 

e oportunidades ao longo dos anos. 

Sérgio Montagnoli: A Affinia 

Automotiva nasceu das operações de 

reposição do grupo DANA que, em 2004, 

passou a pertencer à Affinia Group, multinacional 

norte-americana. No Brasil, 

está presente, desde 2004, com quatro 

unidades de negócios, incluindo fábrica, 

sede administrativa e dois centros de 

distribuição. A tendência é continuar a 

expandir a sua atuação tanto no Brasil 

como nos outros países. 

BA: Como foi o ano de 2011 para 

o Grupo 

SM: Em 2011, a Affinia registrou crescimento 

bem acima do PIB nacional nas 

suas principais linhas: suspensão e transmissão. 

Já nas linhas de motor, as vendas 

ficaram abaixo do esperado em 

cerca de 20%. A Affinia reposicionou 

suas marcas e preços na linha de motor, 

e também estamos colhendo este ano 

os resultados positivos desta estratégia. 

BA: Fale sobre sua atuação no mercado 

nacional e internacional. 

SM: A Affinia Group é uma multinacional 

norte-americana. Suas vendas são 

55% provenientes do segmento de suspensão 

e freios, 27% de filtros e 18% 

entre diversas linhas de produto. 

Investimentos em aquisições nos últimos 

dois anos em várias partes do mundo, 

que possui 52 unidades fabris espalhadas 

pelo mundo e conta com operações 

comerciais em mais de 70 países. 


BA: Quais as linhas de produtos 

que possuem 

SM: Para suspensão e direção, 

temos na marca Nakata: amortecedores, 

conjunto de direção e caixa de 

direção. Em transmissão, juntas homocinéticas 

Spicer e Nakata, kits de juntas, 

cardans e componentes, diferencial 

e componentes, na marca Spicer. 

Em freios Nakata: discos, lonas e 

pastilhas de freios e cubo de rodas. 

Em motor: filtros Wix, bombas 

d´água, óleo e combustível sob a 

marca Nakata. 

BA: Comente sobre a premiação 

recebida pela Revista Guia Exame. 

SM: É muito gratificante fazer parte 

deste respeitado Guia Você S/A - Exame, 

a mais completa e reconhecida publicação 

que retrata o ambiente empresarial 

no Brasil e possui uma série de processos 

com metodologia aplicada para 

avaliar a satisfação do funcionário. Para 

estar entre as 150 eleitas, é importante 

garantir o contínuo trabalho de aprimoramento 

de gestão e a satisfação 

dos funcionários. 

BA: Fale também sobre as certificações 

que o Grupo possui. 

SM: Temos certificação do Sistema 

de Gestão Integrado - SGI (ISO9001- 

Qualidade, ISO14001 - Meio Ambiente, 

OHSAS18001- Saúde e Segurança) para 

as duas unidades fabris instaladas no 

Brasil de amortecedores Nakata e filtros 

Wix, em Diadema (SP). A unidade responsável 

pela fabricação dos produtos 

Nakata tem a certificação do IRAM-AITA 

(Instituto Argentino de Normalização 

e Certificação). 

BA: Em sua opinião, como está o 

mercado de reposição atualmente 

SM: O mercado está evoluindo de 

acordo com o aumento da frota circulante 

e os novos itens de segurança e conforto 

embarcados no veículo. O aumento 

da frota circulante já gera oportunidades 

para o aftermarket. Além disso, a 

inspeção ambiental veicular obrigatória 

também tem influenciando o setor. Em 

resumo, o aftermarket, nos próximos 

anos, será atraente, mas ao mesmo 

tempo desafiador. 

BA: Recentemente, o grupo apresentou 

o planejamento estratégico 

para os próximos três anos, junto aos 

distribuidores. Comente como será 

este planejamento. 

SM: Focar em segmentos de negócios 

e serviços ao mercado onde as 

marcas Affinia agreguem valor. Como 

exemplo: ampliar cobertura de linha 

de amortecedores e suspensão, 

aumentando consideravelmente o 

volume de lançamentos e part numbers. 

Outro bom exemplo é o reposicionamento 

de marca e preços. E 

ainda, a maior exposição da marca 

Nakata ao consumidor final. 

BA: Quais são os projetos voltados 

ao treinamento dos profissionais, tanto 

no varejo quanto na reparação 

SM: Participamos do Programa 

Empresa Amiga da Oficina, iniciativa do 

Sindirepa-SP. A marca Spicer, de componentes 

de transmissão, realiza cursos 

gratuitos de eixo diferencial no Senai-SP. 

E para o varejo, a Affinia dispõe de uma 

equipe de promotores que visita periodicamente 

centenas de lojas de autopeças 

em todo o País para levar informação 

sobre a sua linha de produtos. 

BA: Fale um pouco mais sobre as 

novidades e lançamentos das marcas 

pertencentes ao Grupo. 

SM: Continuar ampliando o portfólio 

de produtos e agilizar os lançamentos, 

sempre atendendo às necessidades do 

mercado. Para o primeiro trimestre de 

2012, estão previstos mais de 318 lançamentos 

de componentes. Com o novo 

centro de distribuição em Extrema (SP), 

foi possível melhorar a eficiência no processo 

de logística dos produtos. 

BA: Quais os projetos e investimentos 

do Grupo para 2012 

SM: Tornar as marcas mais desejadas 

pelo mercado e seus importantes 

agentes e formadores de opinião. Por 

exemplo: investindo na aproximação 

com o reparador, frotista e consumidor 

final. Embora consciente dos desafios 

no aftermarket nos próximos anos, a 

Affinia está preparada para manter sua 

liderança na reposição e conquistar 

cada vez mais a confiança de seus 

clientes e usuários.



40 

LANÇAMENTO 


Audi lança novo A4 

A oitava geração do sedã da marca alemã mais 

vendido no mundo recebeu modificações 

estéticas, o motor é um 2.0L turbo e a 

transmissão continuamente variável 


Por: Edison Ragassi 

Osedã A4 versão 2013 começou a 

ser comercializado no país neste 

mês de maio. 

Comparado à versão anterior, 

ganhou vincos no capô, novo desenho 

das lanternas dianteiras e lâmpadas de 

LED na traseira. 

A motorização 2.0 TFSI é oferecida 

em duas versões com bloco de quatro 

cilindros, 2,0 litros de cilindrada, turbocompressor 

e injeção direta. 

Para a versão Ambiente oferece 180 

cv de potência a 4.000 rpm e torque de 

32,63 kgfm, disponíveis entre 1.500 e 

3.900 rpm. 

Já na opção Ambition o propulsor 

tem 211 cv de potência entre 4.300 rpm 

a 6.000 rpm. E torque de 35,69 kgfm na 

faixa entre 1.500 rpm a 4.200 rpm. 

Segundo divulgado, o A4 Ambiente 

de 180 cv acelera de 0 a 100 km/h em 

8,2 segundos e atinge velocidade máxima 

de 226 km/h. 

As caixas de câmbio mudam de 

acordo com a versão. O modelo 

Ambiente utiliza câmbio Multitronic 

(continuamente variável) e tração 

dianteira. E o Ambition é equipado 

com o câmbio S-Tronic e tração quattro 

como item de série. 

As suspensões têm a maioria dos 

componentes em alumínio, elas foram 

recalibradas nos braços da suspensão 

traseira e nos amortecedores. O sedã usa 

na dianteira o sistema multilink com 

cinco braços e trapezoidal na traseira, 

com uma estrutura suspensa em quatro 

pontos e as mangas de eixo na parte inferior, 

ligada aos amortecedores. 

A direção passa a ter assistência elétrica, 

o sistema não consome energia 

quando o carro estiver em linha reta. 

O modelo que tem preço sugerido 

para venda de R$ 149.700 pode ser considerado 

um veículo do dia a dia, sem 

apetrechos de luxo extremo, mas com 

vários equipamentos que oferecem conforto 

e segurança ao motorista.



42 

INDÚSTRIA 


Corven realiza 

2º Encontro Nacional 

de Representantes 

Empresa reforça relacionamento com equipe e 

anuncia novo CD em Itajaí (SC) 



EQUIPE CORVEN 

Nos dias 17 e 18 de maio, a Corven 

promoveu sua convenção de vendas 

no Hotel Plaza Mayor, em 

Santo André (SP). O evento, que reuniu 30 

pessoas, abordou o desenvolvimento de 

TRABALHOS EM GRUPO 

novas estratégias de vendas, promoção 

e marketing. 

Para Ricardo Cesar de Abreu, gerente 

Comercial Brasil, e Gabriela Almeida, 

supervisora de Marketing da Corven, o 

encontro foi de grande importância, pois 

promove e fortalece a integração da equipe 

Corven junto aos objetivos do Grupo. 

“Superamos as expectativas e a convenção 

foi um sucesso”, enfatizam. “Com o 

evento, é possível colher informações e 

perceber o quanto a equipe é participativa 

e veste a camisa da Corven. 

Demonstrando empenho, parceria e criatividade 

sobre os temas abordados”. 

NOVO CD EM ITAJAÍ (SC) 

“A Corven também está em processo 

de expansão”, revelam Ricardo e Gabriela. 

Está sendo inaugurado em Itajaí (SC) um 

novo Centro de Distribuição com 5000 m², 

sendo 2400 m² de área coberta, que vem 

SRS. JOSÉ LUIS, MARCELO, RICARDO, NICOLAS E GUSTAVO 

(CORVEN BRASIL E ARGENTINA) 

ao encontro ao crescimento do Grupo 

Iraola no Brasil. 

“Hoje somos detentores do maior e 

melhor catálogo de amortecedores para 

veículos nacionais e importados no 

Brasil e também agora com componentes 

nacionais, com isso possuímos hoje 

‘alma brasileira’”, destacam. 

O novo CD está situado em uma 

região estratégica para a Corven por sua 

proximidade com a Argentina e o Porto. 

E irá fazer a distribuição dos amortecedores 

da empresa pelo Brasil, exceto São 

Paulo, que permanecerá com o atendimento 

na unidade de Santo André.



Maio de 2012 

MONTADORA 

IVECO 

IVECO 

Texto: Simone Kühl 

apresenta 

TECTOR 

Caminhão é mais confortável, versátil e tem maior potência 

NOVO 

Nos dias 16 e 17 de maio, a Iveco apresentou na cidade de Salvador (BA) o lançamento da nova geração Iveco 

Tector ao mercado. Os caminhões proporcionam maior conforto ao usuário, além de também serem mais 

econômicos e trazerem mais inovação ao segmento dos semipesados. 

APRESENTAÇÃO DO PRODUTO 

Durante a convenção do produto, os dirigentes da Iveco apresentaram os novos modelos de caminhões da 

geração Tector à imprensa e falaram sobre as expectativas da Iveco com o lançamento desta nova geração, 

mostrando os diferenciais e benefícios que a linha oferece ao consumidor. 

Cristiane Nunes, gerente da Gama de Semipesados e Pesados, comentou que a meta com este lançamento é 

superar todas as expectativas do mercado. Alexandre Serretti, gerente da Plataforma de Leves, Médios e Semi- 

Pesados, também destaca que os veículos são os mais versáteis e confortáveis do mercado. 

De acordo com Alcides Cavalcanti, diretor Comercial, os novos caminhões irão surpreender o mercado, e ele 

ainda ressalta: “queremos tornar o Tector um dos modelos mais vendidos no Brasil”. Para Marco Mazzu, presidente 

da Iveco Latin America, este momento é de intensa atividade e satisfação para a Iveco, “uma nova fase da 

Iveco está surgindo”, completa. 

NOVA GERAÇÃO IVECO TECTOR 

O Novo Iveco Tector é o terceiro modelo dentro da nova geração de caminhões Ecoline da Iveco. Os modelos têm 

motores de 220cv e 280cv, três tipos de tração (4x2, 6x2, 6x4), três opções de transmissão e quatro diferentes 

distâncias entre-eixos. Outra novidade é a divisão da linha em duas versões de acabamento: o Iveco Tector e o 

Iveco Tector Attack (4x2/ 6x2). 

O Iveco Tector 4x2 atende às mais diversas aplicações. De acordo com a Iveco, este caminhão é mais utilizado 

em entregas urbanas e interurbanas de curta distância. Os modelos são mais simples, oferecem custo-benefício 

e atendem aos frotistas, órgãos públicos e pequenos comerciantes. 

Já o Iveco 6x2 é o mais confortável do segmento, segundo levantamentos da Iveco, o motorista de semipesados deste modelo 

é o próprio dono do caminhão, que espera por mais conforto em viagens mais longas. O caminhão também conta com uma 

ampla área envidraçada, que proporciona mais segurança e tranquilidade ao motorista. 

E o modelo 6x4 possui sua própria caracterização e é mais alto que os demais. O caminhão vem com para-choque preto metálico 

e é mais estreito na altura. Destinado para atender a necessidades específicas, como construção civil e transporte de 

minérios, e também pode ser utilizado como apoio em operações canavieiras. 

NOVA GERAÇÃO 

www.balcaodospesados.com.br 

MOTOR NEF 6 EURO V 

Para equipar a nova geração, a FTP Industrial desenvolveu o Motor NEF 6 Euro V, que oferece melhor desempenho nas 

duas versões com potências máximas de 218cv e 280cv e redução de 5% no consumo de combustível. Os motores 

também atendem aos novos limites de emissões do Proconve P7 da legislação brasileira. 

O motor possui novo turbocompressor, que garante maior pressão da admissão do ar e melhora a pressão de combustão. 

Além de ter torque máximo em rotações mais baixas e em faixa mais ampla (de 1.250rpm a 2.000rpm), de 

forma a melhorar o desempenho do propulsor e diminuir o número de troca de marchas em uma subida. 

TRANSMISSÃO MANUAL 

Os caminhões Iveco Tector possuem a transmissão manual ZF-Ecomid 9 marchas 9S-1110 TD, que reduz os custos de 

manutenção e consumo de combustível para as empresas, além de também aumentar a produtividade dos motoristas 

com seus engates leves e precisos. O produto apresenta mais economia e praticidade. 

A transmissão já está disponível para os modelos 4x2 e 6x2 do Tector (e de série na versão Stradale). A transmissão, 

da ZF, tem como diferencial o novo sistema de mudança de marcha, em H simples, que substitui o H duplo. Com isto, 

além de facilitar a viagem do condutor, a transmissão diminui também a possibilidade de erros na operação. 


www.pranaeditora.com.br 

Prána Editora & Marketing Ltda 

Balcão dos Pesados & Comerciais 

Atendimento ao Leitor 

Fone: 11 5084-1090 

Rua Engenheiro Jorge Oliva, 111 - CEP 

04362-060 - Vila Mascote - São Paulo - SP 

Jornalista Responsável 

Silvio Rocha – MTB: 30375 

Departamento Comercial 

comercial@balcaodospesados.com.br




46 

MONTADORA 

ESPECIALIZADOS em 

COMERCIAIS LEVES 


Texto: Edison Ragassi 

Sistema de atendimento direcionado aos clientes de modelos utilitários, o qual contempla desde a 

compra dos veículos aos serviços de oficina, é implantado pela Renault no Brasil 

A 

Renault brasileira inicia neste mês de maio o sistema de atendimento Renault Pro+ (leia-se “Pró Mais”), o qual 

atente tanto frotistas como autônomos. 

As concessionárias integrantes passam a disponibilizar uma área específica, dedicada exclusivamente à 

exposição dos utilitários com funcionários treinados pela fábrica para atender os interessados neste tipo de veículo. 

A equipe atende desde o primeiro contato ao pós-venda realizado pelos consultores técnicos e mecânicos 

da oficina. 

Entre os treinamentos a Renault destaca: consultoria de vendas, visitas externas aos clientes, consultoria especializada 

em atendimento de taxistas e pessoas portadoras de necessidades especiais. 

A oficina também é específica, nela há boxes de serviços próprios, equipados com elevador de cinco toneladas, 

o qual é voltado para atender os clientes profissionais. 

Atualmente a linha de utilitários e comerciais leves da fabricante francesa é composta por Kangoo Express e 

Master passageiro, furgão e chassi cabine. 

O Kangoo Express, utilizado para transportes nos grandes centros urbanos foi reposicionado. Após negociar com 

fornecedores, a fabricante conseguiu reduzir seu preço, ele agora é comercializado por R$ 38.400 e R$ 40.750 

com porta lateral. Usa motor 1.6L 16 válvulas Hi-Flex com potência de 95 cv(G)/98 (E) a 5.000 rpm. Oferece 

como opcionais, ar-condicionado e direção hidráulica no Pack Conforto ao custo de R$ 5.300. Para esta linha 

também há o Pacote Preço Fechado que inclui peças e serviços. 

Na Europa, o Pró + está presente em 30 países e abrange 450 concessionárias, o layout é o mesmo da foto 

publicada acima. 

No mercado nacional, a Renault inicia o Pró + com quatro revendas autorizadas, a expectativa é de chegar a 53 

no total até abril de 2013, o que garantirá cobertura de 86% do mercado de atuação. 

A 

t 

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FIQUE DE OLHO 

Meritor incentiva núcleo de artes voltado a jovens 

aprendizes em Osasco (SP) 

Meritor volta suas atenções ao mundo da dança após patrocinar peças teatrais e 

eventos esportivos, como a Fórmula Truck e a Liga de Futebol Amador de Osasco, 

além do filme nacional “O Homem do Futuro”, através de incentivos governamentais. 

Em dezembro de 2011, destinou uma verba ao Núcleo de Artes Sebastian, por 

meio do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad), e de doação realizada por Charles “Chip” McClure, 

presidente mundial da Meritor, em visita recente ao Brasil. Em maio, o Núcleo Sebastian fará parte da 4ª Mostra Brasil, 

em que os dançarinos da instituição poderão mostrar tudo o que aprenderam durante o tempo de curso, mais uma vez 

contando com o apoio da Meritor. 

Cummins Brasil inaugura nova instalação elétrica 

A Cummins Brasil inaugurou no dia 8 de maio, em sua unidade fabril, localizada em Guarulhos (SP), sua nova subestação 

elétrica primária de 34.500 Volts. A fabricante independente de motores Diesel é a primeira de cinco empresas da região (participantes 

deste projeto) a migrar para este novo nível de tensão de abastecimento disponibilizado pela EDP Bandeirante, 

responsável pelo fornecimento de energia elétrica na cidade, que tem como objetivo disponibilizar uma nova alternativa de 

fornecimento de energia para unidades consumidoras de média tensão, com demandas superiores a 2.500 kW. 

Iveco apresenta o novo Daily de 7 toneladas para o setor de supermercados na 

Feira APAS 2012 

A Iveco apresentou o seu novo Iveco Daily Truck, de 7 toneladas – o 70C17 – 

na APAS 2012 - 28º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados, 

evento organizado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) no 

Expo Center Norte, em São Paulo (SP). O evento ocorreu de 7 a 10 de maio. 

A APAS 2012 destina-se aos profissionais da área supermercadista, atacadistas, 

distribuidores e fornecedores de supermercados. 


47 

Allison Transmission abre escritório na Colômbia para 

intensificar expansão na América do Sul 

A crescente demanda por veículos comerciais, assim como o incremento dos investimentos 

governamentais no setor dos transportes, fez com que a Allison criasse, 

recentemente, uma nova base operacional na América do Sul. A Allison estabelece 

importante marco ao criar unidade operacional em Bogotá, na Colômbia. O escritório faz parte dos planos 

de expansão da empresa para a América do Sul, consolidando o continente em três principais regiões: 

Brasil, Cone Sul (Argentina, Uruguai e Chile) e a Comunidade Andina. 

Ford Cargo: teste especial mostra as vantagens 

da tecnologia Euro 5 

Com o apoio da Ford, a equipe de reportagem realizou um teste chamado pane seca, ou seja, 

rodar com veículo até acabar o combustível, comparando um modelo Cargo Euro 5 com a versão 

de motor anterior, Euro 3. A prova foi realizada na pista da empresa TRW, em Limeira, São Paulo, e indicou como resultado 

uma economia 6% maior no Euro 5, que representa uma vantagem considerável em grandes percursos. Nesse ambiente controlado, 

foi possível simular uma operação rodoviária real, com consumo muito próximo do que os frotistas obtêm na estrada. 

Schulz passa a atuar na reposição automotiva e lança compressores 

de ar para veículos pesados 

A Schulz chega ao mercado de reposição pronta para estabelecer um novo padrão de qualidade, preço e 

atendimento. O mercado de veículos pesados é o primeiro a receber os produtos da empresa. Resultado 

de três anos de desenvolvimento, os compressores automotivos Schulz foram pensados a partir das 

necessidades dos frotistas e motoristas autônomos brasileiros, que necessitam de peças robustas e acessíveis para 

fazer a manutenção dos freios a ar de caminhões e ônibus. 

Cofipe lança serviços diferenciados e cobertura nacional 

Em uma iniciativa inédita da marca Iveco, a Cofipe, concessionária pertencente ao Grupo Comolatti, 

cria um programa de fidelização que oferece cartão preferencial para os seus clientes que adquirem o 

veículo na Cofipe, com limite pré-aprovado de R$ 5 mil, para assegurar pronto atendimento na rede 

de concessionárias de todo o País. Ao adquirir um caminhão, os clientes recebem o cartão e com o 

limite podem ter o seu crédito facilitado na compra de peças e realização de serviços nas oficinas da rede da Iveco em 

qualquer região do Brasil e podem ter prioridade no agendamento nas oficinas da Cofipe.


48 

FIQUE DE OLHO 

3ª Automec Pesados & Comerciais 

Com 542 marcas expositoras, a Feira recebeu uma visitação altamente qualificada 

durante os cinco dias de evento, atingindo a expectativa de 30 mil visitantes. 

Pesquisa revela a maciça presença de tomadores de decisão do mercado: 25,9% 

dos visitantes ocupam cargos de diretoria, 25,1% são gerentes, 13,1% são chefes 

ou supervisores, e 8,4% são presidentes de empresas e profissionais técnicos 

27,2%. Importadores de nove países como Rússia, Chile, Argentina, Peru, Colômbia, Equador e África do Sul também 

marcaram presença nas Rodadas de Negócios, realizadas pelo Sindipeças, em parceria com a Apex-Brasil. 

Schaeffler Brasil conquista o mais alto nível de reconhecimento da John Deere 

Com princípios partilhados de qualidade, inovação, comprometimento e integridade, a John Deere concedeu à 

Schaeffler Brasil o nível “Partner” (reconhecimento dado pela montadora a seus fornecedores no mundo). O 

prêmio foi entregue aos fornecedores que atingiram padrões elevados nas avaliações realizadas anualmente 

durante o Programa Padrões de Excelência John Deere. A entrega do troféu à Schaeffler Brasil foi realizada em 

Campinas, com a presença do diretor mundial de Compras da John Deere, Jim Schrempf. 

Gates apresenta na Agrishow 2012 os produtos que ajudam a mover o mundo 

Gates levou para a Agrishow 2012 uma amostra das últimas tecnologias criadas 

para os profissionais do agronegócio. Na exposição, mostrou nova 

imagem global e como as soluções que desenvolve ajudam a movimentar a 

economia de todo o planeta. No estande apresentou componentes projetados 

para suportar as condições mais extremas enfrentadas nas lavouras e facilitar 

as tarefas de manutenção. Para as agroindústrias, demonstrou sua série de 

aplicações especiais. Realizada na cidade paulista de Ribeirão Preto, a exposição aconteceu entre os dias 

30 de abril e 4 de maio. 

LANÇAMENTO 

Novos motores e transmissão 

Land Rover lança no Brasil Range Rover Sport e Discovery 4 com motores mais potentes e 

transmissão automática de oito velocidades 


Em São Paulo, a Land Rover mostrou 

para a imprensa especializada no 

dia 16 de maio os novos Range 

Rover Sport e Discovery 4. 

Não ocorreram modificações estéticas 

ou no design dos veículos, as mudanças 

foram no trem de força. Eles agora são 

equipados com transmissão de oito velocidades 

ZF 8HP70 e o novo motor SDV6 Bi- 

Turbo Diesel com filtros de partículas diesel 

(DPF) em acordo com a nova fase 

Proconve L6. Sua potência é de 256 cv a 

4.000 rpm e 61,18 kgfm de torque. 

Segundo divulgado pela Land Rover, 

nesta transmissão todo o processo de 

mudanças de velocidade leva 0,2 

segundo para se completar. O sistema 

compara a rotação do motor com a 

velocidade da turbina, antecipando-se 

às seguintes reduções. 

O novo câmbio permitiu mudar a 

alavanca de mudanças, foi colocado 

um seletor, semelhante ao utilizado no 

Evoque, o que otimizou espaço. 

Também tem sistema de trocas 

sequenciais por meio de borboletas 

dispostas na parte traseira do volante. 

Os sistemas de som foram aperfeiçoados 

e passaram a utilizar tecnologia eletrônica 

MOST Gen 2.1. As versões de entrada 

contam com 8 alto-falantes Premium 

Harman Kardon e tela a cores que substitui 

a anterior, com conexão Bluetooth, DAB e 

USB/iPod. Nas opções topo de linha, os 

veículos podem contar com sistemas de 

som de 11 ou até 17 alto falantes, com 

potência que pode atingir os 825W. 

O Sistema de Entretenimento dos 

Bancos Traseiros (RSE) inclui agora uma 

unidade DVD na parte frontal do equipamento 

de som que permite introduzir o 

disco no interior do habitáculo. Este sistema 

substitui o anterior carregador de 

6 DVDs cujo acesso à disqueteira era 

feito pelo porta-malas. O sistema de 

som dos bancos traseiros é comandado 

por meio de fones de ouvido wi-fi. Ele 

conta ainda com entradas para a ligação 

de consoles de vídeo e para a reprodução 

de arquivos MP4 armazenados 

em um dispositivo USB. 

Em dimensões, o Range Rover Sport 

tem comprimento de 4.783 mm, largura 

de 2.158 mm, distância entre-eixos de 

2.745 mm e altura de 1.817 mm. 

Já o Discovery 4 pode transportar 

até sete pessoas, seu comprimento é 

de 4.838 m, com largura de 2.176 

mm, distância entre-eixos de 2.885 

mm e altura de 1.887 mm. 

Ambos são equipados com sistemas de 

suspensões independentes, a ar, de 3 

modalidades e tração integral 4x4 com 

Terrain Response. 

O Discovery 4 S 3.0 SDV6 Diesel 8 

marchas tem preço sugerido de 

R$ 241.000, a versão SE custa 

R$ 264.000 e a HSE R$ 315.000. 

Para o Range Rover Sport SE 3.0 SDV6 

Diesel 8 marchas o custo é de R$ 324.500 

e o HSE custa R$ 368.000. 

FOTO: DIVULGAÇÃO




50 

COMPARATIVO 



FOTOS: ESTÚDIO PRÁNA 

Em fevereiro, a Peugeot lançou o 

hatch médio 308, o qual veio para 

substituir o 307. Seu design segue 

as linhas do crossover 3008, a frente é 

marcada pelos grandes faróis e a grande 

grade frontal. 

Na lateral, vincos cortam o carro das 

lanternas traseiras até os para-lamas 

dianteiros, a grande área envidraçada 

chama a atenção. 

A traseira usa vidro côncavo, ele contrasta 

com a tampa do porta-malas, ao 

centro o Leão símbolo da marca e as lanternas 

invadem as laterais. 

Em abril, a Chevrolet passou a 

comercializar no mercado nacional o 

Cruze Hatch. 

O carro é fabricado na mesma arquitetura 

do sedã e foi batizado como 

Chevrolet Cruze Sport6, para reforçar a 

esportividade do modelo e o câmbio de 

seis velocidades. 

Comparado ao sedã, o visual dianteiro 

do hatchback ganhou detalhes cromados 

em volta dos faróis de neblina e um novo 

desenho na parte baixa do para-choque. 

Ao observar as laterais, a curvatura do 

teto se estende desde o para-brisa até os 

pilares traseiros. 

A traseira da versão hatch é 9 centímetros 

menor que a do sedã, tem grandes 

lanternas com duas formas circulares 

niveladas à superfície da carroceria e o 

vidro inclinado. 

O 308 fabricado na Argentina tem 

comprimento de 4.276 mm, largura de 

1.815 mm e distância entre os eixos de 

2.608 mm. A capacidade volumétrica do 

porta-malas é de 430 litros. 

Já o novo hatch da Chevrolet é produzido 

em São Caetano do Sul (SP), seu 

comprimento é de 4.510 mm, com distância 

entre-eixos de 2.685 mm e a largura 

total é de 2.098 mm. O cofre traseiro 

pode receber até 402 litros. 

O 308 usa na dianteira suspensão 

independente pseudo McPherson, com 

barra estabilizadora, molas helicoidais e 

amortecedores hidráulicos pressurizados. 

Na traseira, as rodas são independentes, 

com travessa deformável e o mesmo tipo 

de amortecedor da dianteira. 

No Cruze Sport6 a suspensão dianteira 

também é independente, tipo 

McPherson, com molas helicoidais de 

carga lateral. Os amortecedores são telescópicos 

hidráulicos pressurizados a gás. E 

na traseira, sistema semi-independente 

com dois braços de controle, os amortecedores 

são do mesmo tipo dos utilizados 

na dianteira. 

O sistema de direção do hatch 

Peugeot tem assistência eletro-hidráulica, 

enquanto que o modelo Chevrolet usa 

direção elétrica. Ambos os hatches usam 

freio a disco nas quatro rodas. 

A versão topo de linha do 308 é a 

PAINEL 

NO CRUZE SPORT6 A TELA COM INFOR- 

MAÇÕES DO SISTEMA DE SOM E NAVEGA- 

DOR ESTÃO EMBUTIDAS, JÁ O 308 USA 

TELA ESCAMOTEÁVEL 

Feline 2.0L com câmbio automático de 

quatro marchas, seu preço sugerido para 

venda é de R$ 65.990. Entre os itens de 

série é equipado com: Alarme, bancos em 

couro, teto panorâmico de vidro, retrovisor 

externo rebatível eletricamente, luzes 

diurnas em LED, sensor de estacionamento 

traseiro, air bags laterais e do tipo cortina, 

controle de estabilidade (ESP) e de 

PORTA-MALAS 

APESAR DAS DIMENSÕES MAIORES, O HATCH 

DA CHEVROLET TEM O COMPARTIMENTO TRA- 

SEIRO MENOR, POIS SUA CAPACIDADE É DE 402 

LITROS, ENQUANTO QUE NO PEUGEOT É DE 

430 LITROS



COMPARATIVO 51 

tração (ASR), soleira e pedais em alumínio, 

os pneus são 225 / 45 R17 e as rodas 

com 17 polegadas. O navegador WIP NAV 

com tela colorida retrátil é opcional. 

Todas as versões têm de série freios 

ABS com repartidor eletrônico de frenagem 

(REF) e auxílio à frenagem de 

emergência (AFU), ar-condicionado, air 

bag duplo frontal, computador de bordo, 

para-brisa acústico, banco do motorista 

com regulagem de altura, volante em 

couro com regulagem de altura e profundidade, 

vidros elétricos dianteiros e traseiros 

sequenciais e com anti-esmagamento, 

retrovisores elétricos, travamento 

elétrico centralizado das portas, WIP 

Sound Rádio CD Player MP3, comando do 

AMORTECEDOR E FREIO DIANTEIRO 

sistema de som na coluna de direção e 

rodas em liga leve de 16 polegadas. 

A fabricante oferece uma versão intermediária, 

a Allure, com câmbio manual ao 

custo de R$ 55.800 e R$ 59.500 com 

transmissão automática. Ambos usam 

propulsor com comando 16 válvulas, ele 

entrega potência de 151 cv a 6.000 rpm 

(E)/ 143 cv a 6.250 rpm (G). O torque 

máximo é de 22 kgfm (E)/ 20 kgfm (G) a 

4.000 rpm. 

Já a opção top do Chevrolet Cruze 

Hatch é a LTZ, ela custa R$ 72.239 com 

câmbio manual e R$ 74.106 equipado 

com transmissão automática, ambas de 

seis velocidades. Sai de fábrica com os 

seguintes equipamentos: bancos em 

couro, teto solar, retrovisores externos 

com rebatimento elétrico, air bag de cortina, 

sensor crepuscular, rodas 17 com 

design exclusivo, sensor de estacionamento, 

acionamento do motor através de 

interruptor Start-Stop no painel, central 

multimídia com tela LCD de sete polegadas 

e Navegador GPS integrado com sistema 

de som AM/FM stereo, CD player, 

MP3, USB e entrada auxiliar. 

A versão LT é a de entrada, com câmbio 

manual tem preço sugerido para 

venda de R$ 60.216 e a automática custa 

R$ 65.170. Usa bancos revestidos em 

couro tem air bags duplo e laterais, faróis 

e lanterna de neblina, controles de tração 

e estabilidade, ar-condicionado eletrônico 

com AQS, computador de bordo, retrovisor 

interno eletrocrômico, os externos são 

elétricos com desembaçador, vidros elétricos, 

volante com comandos para acessar 

as funções do sistema de som, piloto 

automático e viva-voz através de 

Bluetooth, central multimídia com sistema 

de som AM/FM stéreo, CD Player, 

MP3, USB, entrada auxiliar e seis altofalantes, 

as rodas são de liga leve, aro 17 

e pneus 225/50 R17. 

Todas as versões do Cruze Hatch são 

equipadas com o motor 1.8 litro Ecotec6, 

fabricado na Hungria, ele entrega 144 

cavalos quando abastecido com etanol e 

140 cv ao usar gasolina, a 6.300 rpm. O 

torque máximo é de 18,9 kgfm (E) /17,8 

kgfm (G), disponível a 3.800 rpm. 

A Peugeot oferece o 308 com o novo 

motor EC5 1.6L 16 válvulas Flex Start. Este 

é o primeiro flex produzido em série sem 

o tanquinho de gasolina para a partida a 

frio. Neste caso, a opção Active tem o 

preço sugerido para venda de R$ 50.200 e 

a Allure sai por R$ 52.990. O Cruze Hatch 

só é vendido com o propulsor 1.8L. 

TRASEIRA 

O VIDRO CÔNCAVO DO HATCH DA PEUGEOT 

CONTRASTA COM A TAMPA DO PORTA-MALAS. 

A CHEVROLET OPTOU POR VIDRO INCLINADO 

NA TAMPA TRASEIRA DE SEU HATCH MÉDIO 

CUSTOS DE PEÇAS E SERVIÇOS 

Peugeot 308 2.0L 16V Flex 

Serviço 

Chevrolet Cruze Sport6 

Serviço 

AMBOS OS CARROS UTILIZAM AMORTECEDORES HIDRÁULICOS PRESSURIZADOS. OS DISCOS 

SÃO VENTILADOS NO SISTEMA DE FREIO DIANTEIRO 

MOTOR 

Amortecedores dianteiros: R$ 215,00 - cada R$ 210,00 

Amortecedores traseiros: R$ 410,00 - cada R$ 105,00 

Discos de freios dianteiros: R$ 173,00 - cada R$105,00* 

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 282,32 - 

Discos de freios traseiros: R$ 240,34 - cada R$ 105,00* 

Jogo de pastilhas traseiras: R$ 243,80 - 

Óleo/ litro: R$ 35,00 - 

Filtro de óleo: R$ 33,27 - 

Filtro de ar: R$ 50,80 R$ 21,60 

Filtro de combustível: R$ 23,61 R$ 42,50 

Filtro anti-pólen: R$ 85,53 R$ 17,50 

Velas: R$ 20,57- cada R$ 31,60 

*Custo inclui troca de discos e pastilhas 

Amortecedores dianteiros: R$ 258,05 - cada R$ 173,68 

Amortecedores traseiros: R$ 170,00 - cada R$ 54,27 

Discos de freios dianteiros: R$ 299,99 - cada R$ 97,69 

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 199,99 R$ 86,84 

Discos de freios traseiros: R$ 307,73 - cada R$ 86,84 

Jogo de pastilhas traseiras: R$ 160,00 R$ 86,84 

Óleo/ litro: R$ 23,80 ------- 

Filtro de óleo: R$ 26,00 ------- 

Filtro de ar: R$ 44,90 R$ 21,71 

Filtro de combustível: R$ 24,17 R$ 21,71 

Filtro anti-pólen: R$ 84,99 R$108,55 

Velas: R$ 60,00 - cada R$ 32,56 

O 2.0L 16 VÁLVULAS QUE EQUIPA O 308 ENTREGA POTÊNCIA DE 151 CV DE POTÊNCIA COM ETANOL, 

JÁ NO CRUZE O PROPULSOR 1.8L 16V CHEGA A 144 CV COM O MESMO COMBUSTÍVEL 

Colaboraram: 

General Motors do Brasil, Peugeot do Brasil, Concessionária 

Chevrolet Aba Higienópolis e Concessionária Peugeot Paris Veículos.


52 

ARTIGO 



Por: Fernando Calmon* 

Justo pelo pecador 

Em junho próximo, motoristas e 

empresas devem se preparar 

para novas exigências, que tornarão 

mais difícil transferir pontos, 

gerados por multas, da carteira de um 

motorista para outro. A resolução 363 

do Contran, de outubro de 2010, 

determina que o proprietário do veículo 

e o infrator precisam reconhecer 

assinaturas, presencialmente, em cartório, 

na sede local do Detran ou órgão 

responsável pela multa. E manteve o 

prazo de 15 dias para todo o processo. 

Hoje, a exigência é enviar por correio a 

notificação com assinatura do infrator 

e cópia de documento que a contenha. 

O funcionário público deve reconhecêla 

por comparação. 

O Contran alegou fraudes nas transferências 

de pontos. Há exemplo de 

uma pessoa, no interior de São Paulo, 

que teria acumulado 85.000 pontos e 

outro no qual um motorista falecido 

recebia a pontuação de vários infratores. 

O próprio Conselho decidiu, na 

mesma resolução, que os Detrans 

devem adaptar seus sistemas de informática 

para acompanhar o acúmulo de 

indicações suspeitas. Seria a providência 

mínima, antes de se baixar uma 

norma tão trabalhosa para os envolvidos, 

mas pouco foi cumprido. 

Na realidade, nem Detrans e nem 

cartórios estão preparados para atender 

os motoristas. Além de fazer com 

que a grande maioria pague, em termos 

de transtornos, despesas e perda 

de tempo, pela minoria ligada às fraudes. 

Se um carro de São Paulo (SP) 

recebe uma multa em Aracaju (SE) e o 

dono não estava ao volante, ele e o 

infrator terão de comparecer ao cartório 

no Nordeste. Absurdo. 

O que ocorrerá às empresas que 

cedem carros a funcionários, transportadores 

de cargas, locadoras, além de 

concessionárias e lojas Terão 15 dias 

para resolver tudo. Locadoras se queixam 

também da impossibilidade de 

obrigar um estrangeiro a ir um cartório 

para deixar uma procuração, no caso 

de receber multas. Michel Lima, diretor 

do Sindicato de Locadoras do 

Paraná, destaca outro aspecto ruim: 

“Sem tempo ou possibilidade de 

atender trâmites, a multa acabará 

cobrada em dobro (agravamento). 

Aumentará a impunidade do infrator, 

que vai preferir pagar a receber pontos 

no prontuário e ficar sujeito à suspensão 

da carteira de habilitação”. E 

fica a dúvida se, de fato, o objetivo é 

punir maus motoristas ou arrecadar 

mais com o agravamento. 

Essa resolução lembra a polêmica 

lei antipirataria na internet, em discussão 

nos EUA: tentativa de transferir 

responsabilidades de fiscalização dos 

governos aos portais de busca. No 

caso brasileiro, obrigar a quem não 

tem “culpa no cartório” a ir ao próprio 

cartório para provar sua inocência. Em 

São Paulo, a Companhia de Engenharia 

de Trânsito, um dos responsáveis pelas 

multas na cidade, informou que 18% 

das infrações recebem pedidos de 

transferência de pontos. Quantos são 

ilegítimos, ninguém sabe. 

Em outros países o sistema de pontuação 

é coisa séria: só se aplica a 

transgressões graves. Aqui a lei nasceu 

errada e quaisquer infrações, mesmo 

leves e administrativas, se acumulam 

até chegar à fronteira dos 20 pontos. 

Como há burocracia para transformar 

em advertência as multas leves e 

médias, como previsto no Código de 

Trânsito Brasileiro, poucos se beneficiam. 

E o justo paga pelo pecador. 

*Jornalista especializado desde 

1967, engenheiro e consultor técnico, 

de comunicação e mercado. 

fernando@calmon.jor.br e 

www.twitter.com/fernandocalmon





56 

ARTIGO 



Norma ABNT 

15296/2005 

Nomenclatura de autopeças 

*Por: Dr. Paulo Ribeiro 

Desde o ano de 2005 a Associação Brasileira de Normas Técnicas regulamentou a 

nomenclatura do setor de autopeças em face de uma necessidade de esclarecer ao 

consumidor final – na prática – o que representa uma autopeça nas diversas condições 

em que ela se apresenta ao mercado. 

Essa regulamentação veio ao encontro da necessidade do setor de aftermarket, posto que 

é histórica a utilização de nomenclaturas por parte das montadoras (concessionárias), que 

criam outras para criar uma especificidade que não existe, como por exemplo a utilização da 

expressão peça “genuína”, vendida nos balcões de concessionário quando é de conhecimento 

do mercado varejista (aftermarket) que os fornecedores são os mesmos. 

De fato, tal conduta é reprovável e vem ao encontro dos interesses econômicos dos concessionários 

e, logo, afrontando o setor de aftermarket, na medida em que leva a erro o consumidor 

final que acredita estar comprando um melhor produto no balcão de concessionário. 

Assim, devemos difundir esse conceito legal fixado pela Norma ABNT nº 15296 de 2005, 

para que seja dada a justa interpretação ao nosso consumidor final, praticando o comércio de 

forma ética e transparente. 

A NORMA ABNT Nº 15296 DE 2005, PRESCREVE: 

• peça de produção original – destina-se à linha de montagem do veículo; 

• peça de reposição original – destina-se à substituição da peça de produção original na 

reposição, fabricada com o mesmo processo e características técnicas; 

• peça de reposição – pode ter ou não as mesmas especificações da peça de produção original 

e da peça de reposição original, mas garante a intercambialidade; 

• peça remanufaturada – é aquela submetida ao processo de remanufatura pelo próprio fabricante 

ou por estabelecimento autorizado por ele; 

• peça recondicionada – é a peça submetida a processo técnico ou industrial para ter 

restabelecidas suas funções; 

• peça recuperada – é a peça submetida por processo artesanal. 

Note-se que não existe a nomenclatura autopeças “genuína”, tratando-se de apelo comercial 

criado pelas montadoras a fim de criar um “diferencial de mercado” para seus concessionários, 

pois a autopeça tida como genuína é a definida como de “produção original”, o que não difere, 

em qualidade, das demais de fabricação, “reposição original” e “reposição” no quesito qualidade. 

A utilização de autopeças de reposição originais, aqui com a conotação de genuínas" - ou 

seja, na definição técnica contida na Norma” ABNT 15296/2005, peças que se destinam à substituição 

da peça de produção original na reposição, fabricadas com o mesmo processo e características 

técnicas – trazem em seu conceito enorme prejuízo ao consumidor final. 

Repise-se o conceito, as autopeças de reposição, sejam elas as adquiridas da montadora do 

automóvel ou no mercado de aftermarket, são fornecidas pelas mesmas Indústrias de 

Autopeças que servem às montadoras de veículos, distinguindo-se tão somente pelo logotipo 

da caixa. 

Quando a questão é o preço praticado, chegamos a uma disparidade que atinge mais de 

500% (quinhentos por cento) em alguns casos. As autopeças fornecidas por concessionários, 

somente pelo fato de conterem o logotipo da montadora correspondente, ditas genuínas, são 

muito mais caras que as encontradas no mercado de reposição, conhecido como “paralelo”. 

Assim, é bom que conheçamos a nomenclatura correta e divulguemos de forma inteligente, 

para que não haja distorções e o mercado seja respeitado. 

*Advogado e consultor jurídico do SincopeçasSP – Sindicato do Comércio Varejista de 

Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo



58 

IQA 


Lei ambiental mais 

rígida: oportunidade 

para todos 

*Por: José Palacio 


Oficinas e autopeças ambientalmente 

corretas já são vistas por 

todo o País, mas temos, por 

enquanto, apenas alguns bons exemplos 

que precisam ser seguidos. Há alguns anos, 

nós, do IQA – Instituto da Qualidade 

Automotiva, em conjunto com o CESVI 

BRASIL, lançamos o Selo Verde IQA-CESVI, 

um certificado de que a oficina adota boas 

práticas ambientais, com coleta seletiva de 

resíduos, caixa separadora de óleo, área de 

contenção de produtos tóxicos e perigosos, 

entre outras. 

A boa notícia é que a quantidade de 

estabelecimentos comerciais a adotar boas 

práticas ambientais tende a aumentar, sim. 

A má é que quem não estiver atento poderá 

ter sérios problemas. As leis ambientais 

estão mais rigorosas e muitas começam a 

entrar em vigor, outras tantas, já entraram. 

Elas veem à reboque da Resolução Conama 

418 de 25/11/2009, que instituiu a inspeção 

ambiental veicular, que já acontece na cidade 

de São Paulo e toma corpo nos demais 

estados e municípios brasileiros. 

Assim, queremos chamar atenção para 

a lei 12.305 de 2 de agosto de 2010, que 

instituiu a Política Nacional de Resíduos 

Sólidos (PNRS). Ela vale para todos, pessoas 

físicas e jurídicas, públicas ou privadas, 

veio para ficar, e faz importantes alterações 

em conceitos já antes conhecidos, mas 

agora terão de ser reaprendidos. 

O primeiro é sobre o conceito de lixo e 

rejeito. Lixo é tudo aquilo que pode ser 

reciclado, uma vez que rejeito, é tudo aquilo 

que é enviado para o aterro sanitário ou 

aterro industrial. Assim, a PNRS trata primordialmente 

da preocupação com a não 

geração ou redução, reutilização, reciclagem 

e tratamento dos resíduos sólidos 

bem como a disposição ambientalmente 

adequada dos rejeitos. 

O segundo é sobre a fiscalização. Tratase 

de uma lei federal passada para os estados 

que exigirão o cumprimento dos municípios. 

Isso porque internacionalmente, o 

Brasil tem metas de redução de produção 

de lixo e rejeitos a serem cumpridas. 

Assim, todos devem ficar atentos no que é 

jogado fora, sob pena de multas, e algumas 

muito pesadas. 

As multas para quem não cumprir este 

tipo de lei ambiental serão severas. Já são. 

Temos conhecimento de empresas do 

setor de reparação que foram multadas 

em mais de R$ 30 mil, tiveram as portas 

lacradas e 30 dias de prazo para se readequar, 

do contrário não voltariam a abrir. 

É importante, assim, varejistas e oficinas 

ficarem atentos a isto, uma vez que são geradores 

de resíduos sólidos. Mas, a nosso ver, 

isso é, na verdade, uma ótima oportunidade 

para rever e aprimorar o processo produtivo, 

com a redução ou até mesmo a eliminação 

da produção de resíduos. 

Interessante perceber agora a evolução 

deste processo. Com as mudanças das leis, 

vale cobrar do fornecedor atitudes para 

recolhimento das peças usadas trocadas 

por novas, uma forma de direcionar o descarte 

dessas peças ecologicamente correto. 

Fabricantes de pneus, baterias, fluido de 

freio e líquido de arrefecimento já o fazem 

por exigência de lei. E por que não peças 

mecânicas, como borrachas em geral, peças 

ferrosas, plásticos, chapas, etc. 

Como dissemos logo no início, o Selo 

Verde IQA-CESVI já existe desde 2009 

quando foram certificadas as primeiras 

oficinas, e ele é um começo. Quem já 

tem, está encaminhado no sentido certo, 

e pode evoluir para uma ISO 14001, que é 

uma certificação mais completa e que 

aborda outros itens além da coleta seletiva, 

caixa separadora e área de contenção. 

Vale a pena investir, pois além das autoridades 

o consumidor observa quem é bom 

e está cada vez mais preocupado com o 

meio ambiente. 

*Coordenador de Serviços 

Automotivos do IQA Instituto da 

Qualidade Automotiva

jornal balcao automotivo_edicao-0068_Layout 1 - Balcão Automotivo

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