É OBRIGADO - Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina
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Boletim Médico<br />
Médico Sindicaliza<strong>do</strong> é Médico Representa<strong>do</strong><br />
ENTREVISTA - O presi<strong>de</strong>nte da regional <strong>do</strong><br />
SIMESC em Vi<strong>de</strong>ira, Dr. Agostinho Júlio Bernardi,<br />
explica o que realmente aconteceu no município<br />
<strong>de</strong> Fraiburgo - Pgs 04 e 05<br />
ARTIGO ESPECIAL<br />
Contribuição Sindical e<br />
o Servi<strong>do</strong>r Público - Pg 24<br />
Agora o Esta<strong>do</strong><br />
CONSTITUIÇÃO<br />
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL<br />
1988<br />
<strong>É</strong> <strong>OBRIGADO</strong><br />
a cumprir<br />
Decisão Judicial con<strong>de</strong>na terceirização e<br />
contratação sem concurso público na saú<strong>de</strong>.<br />
SIMESC fica satisfeito com resulta<strong>do</strong> - Pgs 16 a 18<br />
www.simesc.org.br - simesc@simesc.org.br - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260<br />
Informativo <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> - jan/fev/mar 2009 - nº 124<br />
Envelopamento fecha<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser aberto pela Ect.
SUMÁRIO<br />
03 Editorial<br />
06 Artigo: Negociação Coletiva<br />
07 Momento Econômico: O país atravessará a crise fortalecen<strong>do</strong> o emprego e o salário<br />
08 Geral<br />
- Defensoria Médica<br />
- São José<br />
- Questões Salariais<br />
- MMNP - SUS<br />
- SAMU<br />
14<br />
Regionais<br />
- Fraiburgo: mais uma vítima da crise na saú<strong>de</strong><br />
- Assessoria jurídica <strong>do</strong> SIMESC orienta as negociações entre médicos <strong>de</strong> Imbituba e município<br />
19<br />
Novos filia<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
20 Expressas<br />
- SIMESC e ACM promovem Curso <strong>de</strong> Capacitação para médicos <strong>do</strong> HU na área <strong>de</strong> Hematologia<br />
- Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC foi um <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong>bate<strong>do</strong>res <strong>do</strong> II Fórum <strong>de</strong> <strong>É</strong>tica <strong>do</strong> CREMESC<br />
- Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC marcou presença na reunião da Diretoria Executiva da FENAM em Recife<br />
- SIMESC parabeniza SIMESP pelos 80 anos<br />
- Finalmente a UPA NORTE foi inaugurada<br />
- Acor<strong>do</strong> Judicial provome <strong>de</strong>sconto da Contribuição Sindical<br />
22<br />
24<br />
25<br />
26<br />
27<br />
FENAM / Pelo Brasil<br />
Artigo Especial: Contribuição Sindical e o Servi<strong>do</strong>r Público<br />
FEMESC<br />
SIMESC Recomenda<br />
<strong>Sindicato</strong> Presente / Agenda<br />
EXPEDIENTE<br />
16<br />
AGORA O ESTADO<br />
<strong>É</strong> <strong>OBRIGADO</strong> A<br />
CUMPRIR<br />
CRISE NA SAÚDE DE<br />
FRAIBURGO. O QUE<br />
REALMENTE ACONTECEU<br />
11<br />
04 e 05<br />
SIMESC IRÁ ELEGER NOVAS<br />
DIRETORIAS E CONSELHO<br />
FISCAL EM JUNHO<br />
M<strong>É</strong>DICOS DE SÃO JOS<strong>É</strong><br />
DECIDEM ENTRAR COM AÇÃO<br />
JUDICIAL<br />
12<br />
Publicação <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SC<br />
Tiragem: 8.000 exemplares<br />
R. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260<br />
Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279<br />
CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br<br />
Email: simesc@simesc.org.br<br />
Jornalista Responsável: Simone Bastos SC 02095-JP<br />
Fotos: Simone Bastos, Uiara Zilli, Istockphotos, CRM, FENAM,<br />
Prefeituras <strong>de</strong> Timbó e Fraiburgo / site <strong>do</strong> HU<br />
Editoração e Capa: Júlia Cristina Brancher Soncini<br />
Impressão: Tipotil<br />
Colabora<strong>do</strong>res: Terezinha Koerich, funcionários e<br />
diretores <strong>do</strong> SIMESC<br />
Presi<strong>de</strong>nte: João Pedro Carreirão Neto | Vice-presi<strong>de</strong>nte:<br />
Vânio Car<strong><strong>do</strong>s</strong>o Lisboa | Secretário Geral:<br />
César Augusto Ferraresi | 1º Secretário: Odi José<br />
Oleiniscki | 2º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Nativida<strong>de</strong><br />
| Tesoureiro Geral: Leopol<strong>do</strong> Alberto Back | 1º<br />
Tesoureiro: João Batista Bonnassis Jr | Diretores: Imprensa/Divulgação:<br />
Fábio Cabral Botelho | Relações<br />
Intersindicais: Jolnei Hawerroth | Assuntos Sócioculturais:<br />
Anamar Lúcia Brancher | Assuntos Jurídicos:<br />
Sidney Pereira Dachi | Adjunto <strong>de</strong> Assuntos<br />
Jurídicos: Alexandre Horn Vianna | Formação Sindical<br />
e Sócio Econômico: Evandro Luz Maier | Saú<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r: Renato César Lebarbenchon Polli |<br />
Patrimônio: Val<strong>de</strong>te da Silva Sant’Anna | Informática:<br />
Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Graduan<strong>do</strong>: Eliana<br />
<strong>de</strong> Oliveira Lopes Nunes | Apoio ao Pós-graduan<strong>do</strong>:<br />
Amanda Ibagy | Conselho Fiscal: Titulares: Paulo<br />
Márcio da Silveira Brunato; Gladimir Dalmoro; Luiz Leitão<br />
Leite, Suplentes: Sérgio Wilson Duwe; Cícero Fernan<strong>do</strong><br />
Stahnke; Ana Cristina Vi<strong>do</strong>r.<br />
DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESC<br />
Balneário Camboriú: Presi<strong>de</strong>nte - Renato C. Vargas<br />
Secretário - Delmo Dumke<br />
Tesoureiro - Pedro Alves Cabral Filho<br />
Blumenau: Presi<strong>de</strong>nte - Egídio Negri<br />
Secretário - Geral<strong>do</strong> Alves da Silva<br />
Tesoureiro - Celso Carvalho Bernar<strong>de</strong>s<br />
Brusque: Presi<strong>de</strong>nte - André Karnikowski<br />
Secretário - Manuel Domingues Parente<br />
Tesoureiro - Rudimar Fernan<strong>do</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Reis<br />
Caça<strong>do</strong>r: Presi<strong>de</strong>nte - Cláudio Rogério Araldi<br />
Secretário - Pedro Roman Ros<br />
Tesoureiro - Eduar<strong>do</strong> Barbosa Lopes<br />
Canoinhas: Presi<strong>de</strong>nte - Saulo Pinto Sabatini<br />
Secretário - Elói José Quege<br />
Tesoureiro - Edson Flávio Colla<br />
Centro Oeste: Presi<strong>de</strong>nte - Gilmar Kruker<br />
Secretário - Jonas Me<strong>de</strong>iros<br />
Tesoureiro - Auredy Sella Aguiar<br />
Chapecó: Presi<strong>de</strong>nte - Gerson Teixeira Zanusso<br />
Secretário - Ana Beatriz Sengik Saez<br />
Tesoureiro - Lucinda Fernan<strong>de</strong>s<br />
Extremo Oeste: Presi<strong>de</strong>nte - Romar Pagliarin Junior<br />
Secretário - Miguel Neme Neto<br />
Tesoureiro - Cláudio Demetro Graciolli<br />
Itajaí: Presi<strong>de</strong>nte - Mauro César Azeve<strong>do</strong> Macha<strong>do</strong><br />
Secretário - Tharnier Zaguini<br />
Tesoureiro - Márcio Azeve<strong>do</strong> Moraes<br />
Jaraguá <strong>do</strong> Sul: Presi<strong>de</strong>nte - Maxwell Jorge <strong>de</strong> Oliveira<br />
Secretário - Rogério Guindani<br />
Tesoureiro - Lúcia Tabin <strong>de</strong> Oliveira<br />
Joaçaba: Presi<strong>de</strong>nte - Hotone Dallacosta<br />
Secretário - Edimar Solanho<br />
Tesoureiro - Paulo Roberto Barbosa Albuquerque<br />
Joinville: Presi<strong>de</strong>nte - Hudson Gonçalves Carpes<br />
Secretário - Marcelo Prates<br />
Tesoureiro - Suzana <strong>de</strong> Almeida<br />
Lages: Presi<strong>de</strong>nte - Fabiano Marcos Brun<br />
Secretário - Rodrigo Santos Ramos<br />
Tesoureiro - Edson Hollas Subtil<br />
Laguna: Presi<strong>de</strong>nte - Vilberto Antônio Felipe<br />
Secretário - Jair Paulo Schuh<br />
Tesoureiro - Airto Aurino Fernan<strong>de</strong>s<br />
Mafra: Presi<strong>de</strong>nte - Gabriel Kubis<br />
Secretário - Norberto Rauen<br />
Tesoureiro - Denis Griep Carvalho<br />
Médio Vale: Presi<strong>de</strong>nte - Ronal<strong>do</strong> Bachmann<br />
Secretário - Alfre<strong>do</strong> Nagel<br />
Tesoureiro - Roberto Amorim Moreira<br />
Rio <strong>do</strong> Sul: Presi<strong>de</strong>nte - Marcos Luiz Franzoni<br />
Secretário - Alexandre Castro Robles<br />
Tesoureiro - Sérgio <strong>de</strong> Moura Ferro Silva<br />
São Bento <strong>do</strong> Sul: Presi<strong>de</strong>nte - Iara M. Marasciulo<br />
Secretário - Marluce da Costa Mello<br />
Tesoureira - Maria da Conceição Aze<strong>do</strong><br />
Tubarão: Presi<strong>de</strong>nte - Ilson Ávila Dominot<br />
Secretário - Vendramin Antônio Silvestre<br />
Tesoureiro - Akilson Ruano Macha<strong>do</strong><br />
Vi<strong>de</strong>ira: Presi<strong>de</strong>nte - Agostinho Júlio Bernardi<br />
Secretário - Jorge Antônio Lopes Oliveira<br />
Tesoureiro - Carlos Eduar<strong>do</strong> Waltrick<br />
Xanxerê: Presi<strong>de</strong>nte - Flávio Filappi<br />
Secretário - Luiz Felipe Diniz Fagun<strong>de</strong>s<br />
Tesoureiro - Paulo Sérgio <strong>de</strong> Almeida Peres
EDITORIAL<br />
A Vitória da Esperança<br />
Quan<strong>do</strong> os interesses e as relações que<br />
se estabelecem entre o setor público e<br />
o setor priva<strong>do</strong> ultrapassam os limites<br />
legais, assistimos a resistência à justiça,<br />
a insistência em <strong>de</strong>srespeitar direitos e a<br />
prepotência ao subverter a or<strong>de</strong>m legal<br />
para alcançar objetivos políticos pouco<br />
justificáveis. Declinar da sua responsabilida<strong>de</strong><br />
e transferi-la para a iniciativa privada<br />
parece ser a motivação para o governo<br />
não cumprir a lei e <strong>de</strong>srespeitar <strong>de</strong>cisões<br />
judiciais. Se a suposta maior eficiência em<br />
<strong>de</strong>trimento da economia é questionável,<br />
abdicar da gestão em prol <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
políticos é inaceitável. Os princípios<br />
constitucionais que regem a administração<br />
pública foram viola<strong><strong>do</strong>s</strong> para assegurar<br />
terceirizações <strong>de</strong> serviços públicos.<br />
Por que o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Catarina</strong> reinci<strong>de</strong> em ações já con<strong>de</strong>nadas<br />
pela justiça Recentemente a Justiça<br />
<strong>do</strong> Trabalho con<strong>de</strong>nou o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Catarina</strong> por <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />
anterior, transitada em julga<strong>do</strong>, por contratações<br />
sem concurso público e terceirizações<br />
ilegais. Com isso, espera-se que<br />
o Hospital Materno-Infantil <strong>de</strong> Joinville e o<br />
Hospital Regional <strong>de</strong> São Miguel <strong>do</strong> Oeste<br />
sejam administra<strong><strong>do</strong>s</strong> pelos órgãos públicos<br />
e venham a aten<strong>de</strong>r aos anseios da população.<br />
A região <strong>do</strong> extremo-oeste catarinense<br />
aguarda o início das ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />
Hospital Regional, em condições <strong>de</strong> servir<br />
como referência na região para garantir<br />
a integralida<strong>de</strong> e completamente público<br />
para cumprir a universalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sistema<br />
Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Também se espera a<br />
correção da absurda irregularida<strong>de</strong> das<br />
contrações das equipes <strong>do</strong> SAMU, que<br />
atenta contra a moralida<strong>de</strong> administrativa<br />
e sonega os básicos direitos trabalhistas.<br />
Nem mesmo o compromisso assumi<strong>do</strong><br />
pelo Esta<strong>do</strong> para receber recursos financeiros<br />
<strong>do</strong> Ministério da Saú<strong>de</strong> impediu a<br />
precarização <strong><strong>do</strong>s</strong> vínculos <strong>de</strong> trabalho. Os<br />
recentes editais para processo seletivo<br />
para contrato por tempo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>,<br />
já publica<strong><strong>do</strong>s</strong>, indicam a tentativa <strong>de</strong> restaurar<br />
a or<strong>de</strong>m sob a vigilância <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r<br />
judiciário. Mas somente com a realização<br />
<strong>de</strong> concurso público e o provimento <strong>de</strong><br />
cargos públicos teremos restabelecida<br />
a normalida<strong>de</strong>. Espera-se que não seja<br />
engendra<strong>do</strong> qualquer outro artifício para<br />
ludibriar as normas constitucionais. Foi<br />
uma vitória da justiça, da moralida<strong>de</strong>,<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> trabalha<strong>do</strong>res, <strong>do</strong> sindicalismo, da<br />
saú<strong>de</strong> pública e <strong>do</strong> povo catarinense.<br />
No XII Fórum das Entida<strong>de</strong>s Médicas <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (FEMESC), em<br />
Timbó, nos dias 05 e 06 <strong>de</strong> junho próximo,<br />
o tema da conferência <strong>de</strong> abertura, não<br />
por acaso, será a Terceirização na Saú<strong>de</strong><br />
Pública. Vamos <strong>de</strong>bater e propor alternativas.<br />
Participem <strong>do</strong> mais importante evento<br />
das entida<strong>de</strong>s médicas catarinenses. <strong>É</strong><br />
aberto a to<strong><strong>do</strong>s</strong> os médicos e as inscrições<br />
são gratuitas. Precisamos <strong>de</strong>monstrar<br />
coesão e maturida<strong>de</strong> na construção <strong>de</strong><br />
um sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mais justo e que<br />
respeite os direitos da força <strong>de</strong> trabalho.<br />
Mas não somente no FEMESC. Precisamos<br />
da participação permanente, sugerin<strong>do</strong><br />
e critican<strong>do</strong>, atentos aos fatos que<br />
possam interferir no trabalho médico.<br />
O governo sofreu uma <strong>de</strong>rrota, mas<br />
perseguirá outros caminhos alternativos.<br />
Mas <strong>de</strong> um governo que não respeita<br />
leis, como a que rege o Plano <strong>de</strong> Cargos<br />
e Vencimentos e a que instituiu a GDPM,<br />
que não honra compromissos com o<br />
SUS, que ignora os princípios constitucionais<br />
e que não cumpre <strong>de</strong>cisões judiciais,<br />
po<strong>de</strong>remos esperar qualquer coisa.<br />
Devemos estar vigilantes e convictos<br />
em <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os direitos <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos e<br />
outros trabalha<strong>do</strong>res, em rejeitar propostas<br />
que afrontem o serviço público e<br />
contrariem dispositivos constitucionais<br />
arduamente conquista<strong><strong>do</strong>s</strong>. As eleições<br />
sindicais próximas <strong>de</strong>vem estimular a<br />
participação <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos com objetivos<br />
<strong>de</strong> amparar os interesses mútuos e da<br />
coletivida<strong>de</strong>. O SIMESC precisa <strong>de</strong> candidatos<br />
para todas as diretorias regionais,<br />
para a diretoria executiva e o conselho<br />
fiscal. <strong>É</strong> necessário que os diretores<br />
atuais atuem em seus locais <strong>de</strong> trabalho e<br />
disseminem as informações, estimulan<strong>do</strong><br />
candidaturas e o processo eleitoral. A<br />
categoria médica agra<strong>de</strong>ce. Participem e<br />
<strong>de</strong>fendam o sindicalismo médico e a socieda<strong>de</strong>!<br />
A união <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos e o apoio<br />
das entida<strong>de</strong>s são essenciais. O senso<br />
comum e os princípios morais não po<strong>de</strong>m<br />
ser confundi<strong><strong>do</strong>s</strong> com i<strong>de</strong>ologia partidária.<br />
Até o exercício da cidadania, a <strong>de</strong>fesa<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> direitos e <strong>do</strong> bem estar da socieda<strong>de</strong>,<br />
o estímulo ao pensamento dialético<br />
e o respeito ao contraditório expressam<br />
comportamento i<strong>de</strong>ológico. Que a <strong>de</strong>mocracia<br />
e a liberda<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ológica possam<br />
caminhar juntas para um futuro melhor.<br />
Dr. João Pedro Carreirão Neto<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC
ENTREVISTA ESPECIAL<br />
CRISE NA SAÚDE DE FRAIBURGO.<br />
O QUE REALMENTE ACONTECEU<br />
Forma<strong>do</strong> pela PUC-PR, em 1981, Clínico Geral com mais tempo <strong>de</strong> atuação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fraiburgo,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1982, e presi<strong>de</strong>nte da regional <strong>do</strong> SIMESC em Vi<strong>de</strong>ira, será o entrevista<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta edição.<br />
O Dr. Agostinho Júlio Bernardi explicará o que realmente aconteceu no município envolven<strong>do</strong> a<br />
assistência médico-hospitalar e os prejuízos ao exercício profissional <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos <strong>do</strong> Hospital Divino<br />
Espírito Santo<br />
1. O que realmente aconteceu na<br />
saú<strong>de</strong> em Fraiburgo O que levou a<br />
situação<br />
A crise na saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fraiburgo iniciou-se<br />
ainda em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, quan<strong>do</strong> os<br />
médicos das cinco especialida<strong>de</strong>s básicas<br />
(Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia,<br />
Pediatria, Clínica Médica, Anestesiologia)<br />
mantinham convênio diretamente com a<br />
Prefeitura Municipal, através <strong>de</strong> suas essas<br />
(pessoa jurídica), o que também estava<br />
erra<strong>do</strong>. Este convênio encerrou-se em<br />
31.12.2008.<br />
Houve algumas reuniões ainda em<br />
<strong>de</strong>zembro entre médicos, Hospital Divino<br />
Espírito Santo e Prefeitura, entretanto nada<br />
foi concretiza<strong>do</strong>.<br />
Em janeiro <strong>de</strong> 2009, reuniram-se por várias<br />
vezes. Nesta ocasião, a Prefeitura queria<br />
que os médicos assumissem totalmente a<br />
responsabilida<strong>de</strong> pela transferência ou<br />
não <strong><strong>do</strong>s</strong> pacientes graves, que não<br />
po<strong>de</strong>riam ser trata<strong><strong>do</strong>s</strong> aqui, além <strong>de</strong> outras<br />
exigências.<br />
Assim sen<strong>do</strong>, os médicos representa<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
pelo diretor clínico, Dr. An<strong>de</strong>rson Bacin, e<br />
pelo ex-diretor técnico, Dr. Nelson <strong>de</strong><br />
Oliveira Junior, não aceitaram tal responsabilida<strong>de</strong>,<br />
principalmente, por não ter<br />
convênio com qualquer Hospital <strong>de</strong> referência<br />
na região ou no Esta<strong>do</strong>. Foi quan<strong>do</strong><br />
a Prefeitura tomou a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> não<br />
negociar mais individualmente com os<br />
médicos e sim com o Hospital (o que está<br />
certo).<br />
2. A assistência médico-hospitalar foi<br />
prejudicada <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à paralisação <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
especialistas A população chegou a<br />
ficar sem atendimento<br />
Durante o mês <strong>de</strong> janeiro alguns pacientes<br />
foram trata<strong><strong>do</strong>s</strong> ou submeti<strong><strong>do</strong>s</strong> a<br />
procedimentos cirúrgicos no Hospital,<br />
outros foram encaminha<strong><strong>do</strong>s</strong> para os<br />
Hospitais da região, quan<strong>do</strong> não se<br />
encontravam médicos especialistas, via<br />
telefone.<br />
Os pacientes eram atendi<strong><strong>do</strong>s</strong> pelo médico<br />
plantonista e se os especialistas não<br />
fossem localiza<strong><strong>do</strong>s</strong>, os mesmos eram<br />
encaminha<strong><strong>do</strong>s</strong> para outras cida<strong>de</strong>s.<br />
Deste mo<strong>do</strong>, to<strong><strong>do</strong>s</strong> os pacientes foram<br />
atendi<strong><strong>do</strong>s</strong>, somente a continuida<strong>de</strong> no<br />
tratamento, por algumas vezes sen<strong>do</strong><br />
prejudicada.<br />
Em 31.01.2009, uma das irmãs<br />
responsáveis pelo Hospital comunicou a<br />
Secretária <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> que o Hospital não<br />
estava conseguin<strong>do</strong> aten<strong>de</strong>r à população.<br />
Aproveitan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>sta situação, alguém<br />
<strong>de</strong>turpan<strong>do</strong> esta informação, comunicou à<br />
Rádio Fraiburgo e esta passou a divulgar<br />
que o Hospital iria fechar. Posteriormente,<br />
o Diário Catarinense e RBS <strong>de</strong> Joaçaba,<br />
também divulgaram sobre a situação<br />
calamitosa da saú<strong>de</strong> em Fraiburgo,<br />
<strong>de</strong>negrin<strong>do</strong> a imagem que durante estes<br />
27 anos tentamos criar.<br />
3. O Ministério Público moveu uma<br />
ação civil pública para apurar as<br />
circunstâncias da suspensão <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
atendimentos pelo SUS <strong>de</strong> emergência<br />
e urgências nas especialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia<br />
geral e anestesiologia no<br />
Hospital Divino Espírito Santo, em<br />
Fraiburgo, no intuito <strong>de</strong> averiguar a<br />
responsabilida<strong>de</strong> pela interrupção <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
serviços. Isso já foi concluí<strong>do</strong><br />
Nesta ocasião, perceben<strong>do</strong> os rumos que<br />
a saú<strong>de</strong> estava toman<strong>do</strong>, o Ministério<br />
Público moveu ação civil pública para<br />
apurar as circunstâncias da suspensão<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> atendimentos feitos pelos<br />
especialistas, em geral (e não somente<br />
aos pacientes <strong>do</strong> SUS, como vinha sen<strong>do</strong><br />
divulga<strong>do</strong> discriminadamente), sen<strong>do</strong> que<br />
ainda não foi concluída.<br />
4. A ida <strong>do</strong> COSEMESC à Fraiburgo,<br />
para reunir-se com representantes <strong>do</strong><br />
Movimento, Promotoria <strong>de</strong> Justiça,<br />
Procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong> Município, Prefeitura<br />
Municipal <strong>de</strong> Fraiburgo, Secretaria<br />
Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Direção e Corpo<br />
Clínico <strong>do</strong> Hospital Divino Espírito<br />
Santo, fez alguma diferença às<br />
negociações<br />
Perceben<strong>do</strong> a gravida<strong>de</strong>, a falta <strong>de</strong><br />
entendimentos, e os rumos que a situação<br />
estava toman<strong>do</strong>, solicitamos ajuda ao<br />
COSEMESC. Houve uma reunião no<br />
Gabinete <strong>do</strong> Promotor <strong>de</strong> Justiça. Este<br />
ofereceu ajuda para intermediar a<br />
<strong>de</strong>sagradável situação em curso.<br />
Ressaltamos que a presença <strong><strong>do</strong>s</strong> três<br />
Presi<strong>de</strong>ntes, que compõem o COSEMESC,<br />
foi fundamental para dar continuida<strong>de</strong> às<br />
conversações com todas as entida<strong>de</strong>s<br />
envolvidas para solucionar situação <strong>de</strong><br />
tamanha gravida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> o objetivo é um<br />
só: “O PACIENTE”, que a qualquer<br />
instante, po<strong>de</strong> ser qualquer um <strong>de</strong> nós.<br />
O SIMESC e ACM, Regional <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>ira/<br />
Fraiburgo, e to<strong><strong>do</strong>s</strong> os médicos que<br />
compõem esta regional agra<strong>de</strong>cem aos<br />
representantes <strong>do</strong> COSEMESC, aos<br />
advoga<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>do</strong> CRM e da ACM com o<br />
<strong>de</strong>sprendimento e a vinda ao nosso<br />
encontro.
ENTREVISTA ESPECIAL<br />
“Em nenhum compêndio está<br />
escrito que o Médico <strong>de</strong>ve trabalhar<br />
e <strong>de</strong>ve ser contrata<strong>do</strong><br />
gratuitamente, como muitos <strong>de</strong><br />
nós fizemos no passa<strong>do</strong>.”<br />
Dr. Agostinho Júlio Bernardi, presi<strong>de</strong>nte da<br />
regional <strong>do</strong> SIMESC em Vi<strong>de</strong>ira<br />
5. Na ocasião, o COSEMESC recomen<strong>do</strong>u<br />
ao município convênio com o hospital<br />
para regularizar a situação <strong>do</strong> sobreaviso.<br />
Isso aconteceu<br />
O COSEMESC recomen<strong>do</strong>u e orientou que<br />
o contrato <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos, fosse feito pelo<br />
Hospital e não pelo município. E assim está<br />
sen<strong>do</strong> conduzi<strong>do</strong>.<br />
6. Como estão atualmente as negociações<br />
entre os médicos e o município<br />
Praticamente as conversações e os acertos<br />
com as especialida<strong>de</strong>s estão concluí<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
Agora falta <strong>de</strong>finir, somente com o Hospital<br />
(o que é o correto) e não com a Prefeitura<br />
(que é o incorreto) apenas alguns ajustes,<br />
em alguns finais <strong>de</strong> semana quan<strong>do</strong> a especialida<strong>de</strong><br />
possuir somente um profissional<br />
atuan<strong>do</strong>.<br />
7.Como está atualmente a situação <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
médicos <strong>do</strong> corpo clínico que haviam<br />
si<strong>do</strong> excluí<strong><strong>do</strong>s</strong> Já retornaram as ativida<strong>de</strong>s<br />
Em 06.02.09, a Direção <strong>do</strong> Hospital<br />
<strong>de</strong>scre<strong>de</strong>nciou três médicos, excluin<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Corpo Clínico (justamente os primeiros que<br />
iniciaram suas ativida<strong>de</strong>s neste Hospital), há<br />
27 anos. O mesmo já havia ocorri<strong>do</strong> com<br />
outros profissionais no ano anterior, <strong>de</strong>ste<br />
mo<strong>do</strong> tentan<strong>do</strong> constranger os profissionais,<br />
fazen<strong>do</strong> com que estes cumprissem<br />
um “Regulamento <strong>do</strong> Hospital”, no qual se<br />
criou o cargo <strong>de</strong> “Médico Cre<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>”,<br />
assim sen<strong>do</strong>, em pouco tempo não mais<br />
existiria a entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> “Corpo<br />
Clínico” e a direção po<strong>de</strong>ria admitir e <strong>de</strong>mitir<br />
quem quisessem, quan<strong>do</strong> quisessem.<br />
Em 20.03.09, as Irmãs, após algumas<br />
reuniões on<strong>de</strong> estiveram presentes o<br />
SIMESC e ACM Regional <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>ira, perceberam<br />
e enten<strong>de</strong>ram a situação pela<br />
qual tinham si<strong>do</strong> induzidas, enviaram correspondência<br />
anulan<strong>do</strong> a anterior, readmitin<strong>do</strong><br />
ao Corpo Clínico os médicos que<br />
tanto ajudaram e tanto fizeram por aquele<br />
nosocômio.<br />
8. Como está a situação agora Que<br />
providências foram tomadas<br />
Ainda não foram concluídas as negociações.<br />
A Prefeitura fará repasse para o Hospital. A<br />
Diretora (em exercício) e a Gerente <strong>do</strong> Hospital<br />
ofereceram ajuda financeira, dividin<strong>do</strong><br />
os valores com Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, para<br />
que os médicos especialistas voltassem<br />
a fazer sobreaviso, aten<strong>de</strong>r e resolver os<br />
problemas aqui mesmo em nosso município,<br />
pois tanto o Hospital quanto os médicos<br />
apresentam capacida<strong>de</strong> para aten<strong>de</strong>r a<br />
maioria das situações apresentadas pelos<br />
pacientes.<br />
Nesta ocasião, após explanação <strong>do</strong><br />
COSEMESC, foi tomada a <strong>de</strong>cisão que os<br />
médicos serão contrata<strong><strong>do</strong>s</strong> pelo Hospital (o<br />
que é o correto) e este fará contrato com a<br />
Prefeitura<br />
Os médicos das especialida<strong>de</strong>s em questão<br />
concordaram retornar às suas ativida<strong>de</strong>s,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que com mais dignida<strong>de</strong>, maior<br />
apoio <strong>do</strong> Hospital e da Prefeitura e ainda,<br />
que diminuísse a pressão que pairava sobre<br />
os mesmos.<br />
Também não po<strong>de</strong>mos esquecer que:<br />
“Saú<strong>de</strong> é: um direito <strong>do</strong> povo e <strong>de</strong>ver <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>”<br />
não <strong>do</strong> Médico. Este entra com seus<br />
conhecimentos para solucionar os problemas<br />
<strong>do</strong> paciente. Em nenhum compêndio<br />
está escrito que o Médico <strong>de</strong>ve trabalhar e<br />
<strong>de</strong>ve ser contrata<strong>do</strong> gratuitamente, como<br />
muitos <strong>de</strong> nós fizemos no passa<strong>do</strong>. Como<br />
reconhecimento e por tanta <strong>de</strong>dicação por<br />
parte <strong>de</strong> muitos médicos <strong>de</strong> diversos Municípios,<br />
os atuais dirigentes <strong>de</strong>stas entida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, é a alegação <strong>de</strong> não mais<br />
necessitarem <strong><strong>do</strong>s</strong> seus serviços, excluin<strong>do</strong><br />
os mesmos, como se tivessem inicia<strong>do</strong><br />
ontem a difícil, árdua, mas Digna Profissão<br />
<strong>de</strong> Médico, ten<strong>do</strong> em vista que no passa<strong>do</strong>,<br />
quan<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> profissionais era<br />
pequeno, as condições físicas e <strong>de</strong> material<br />
eram muito precárias e o Clínico Geral tinha<br />
que atuar em várias especialida<strong>de</strong>s<br />
(Cirurgia, GO, Anestesiologia, Pediatria<br />
etc.).
ARTIGO<br />
NEGOCIAÇÃO COLETIVA<br />
Instrumento <strong>de</strong> Ampliação <strong><strong>do</strong>s</strong> Direitos <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r<br />
A <strong>do</strong>utrina justrabalhista costuma afirmar<br />
que a resolução <strong><strong>do</strong>s</strong> conflitos po<strong>de</strong> se dar<br />
basicamente <strong>de</strong> duas formas <strong>de</strong>nominadas<br />
<strong>de</strong> heterocomposição e autocomposição.<br />
Estas duas formas distinguemse<br />
pela presença ou não <strong>de</strong> um terceiro<br />
para a composição <strong>do</strong> conflito. Como<br />
exemplo da primeira po<strong>de</strong>mos citar a<br />
própria imposição estatal <strong>de</strong> uma solução<br />
aos litigantes <strong>de</strong> um processo judicial, a<br />
sentença. A segunda forma, a autocomposição,<br />
se caracteriza por serem os<br />
próprios conflitantes que entabulam a<br />
solução <strong>do</strong> conflito.<br />
As formas <strong>de</strong> autocomposição <strong><strong>do</strong>s</strong> conflitos<br />
trabalhistas ganharam muita importância<br />
com a Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988.<br />
Ela elencou <strong>de</strong>ntre os direitos básicos <strong>de</strong><br />
to<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r o “reconhecimento das<br />
convenções e acor<strong><strong>do</strong>s</strong> coletivos <strong>de</strong> trabalho”<br />
(art. 7°, XXVI, CF/88).<br />
A Consolidação das Leis <strong>do</strong> Trabalho –<br />
CLT- <strong>de</strong>fine convenção coletiva como o<br />
acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> caráter normativo pelo qual<br />
<strong>do</strong>is ou mais sindicatos representativos <strong>de</strong><br />
categorias econômicas e profissionais estipulam<br />
condições <strong>de</strong> trabalho aplicáveis<br />
no âmbito das respectivas representações,<br />
às relações individuais <strong>de</strong> trabalho.<br />
Contu<strong>do</strong>, faculta aos sindicatos representativos<br />
das categorias profissionais celebrar<br />
acor<strong><strong>do</strong>s</strong> coletivos com uma ou mais<br />
empresas da correspon<strong>de</strong>nte categoria<br />
econômica, que estipulem condições <strong>de</strong><br />
trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa<br />
ou empresas acordantes às respectivas<br />
relações <strong>de</strong> trabalho.<br />
Assim, o que distingue os <strong>do</strong>is instrumentos<br />
é a presença <strong>do</strong> sindicato representativo<br />
da categoria econômica (empresa) na<br />
relação. Enquanto a convenção coletiva<br />
pressupõe a presença tanto <strong>do</strong> sindicato<br />
profissional como da entida<strong>de</strong> sindical patronal<br />
na negociação, o acor<strong>do</strong> coletivo<br />
exige, somente, a presença <strong>do</strong> sindicato<br />
profissional, facultan<strong>do</strong> as empresas à<br />
negociação direta das condições <strong>de</strong> trabalho<br />
a<strong>de</strong>quadas as suas peculiarida<strong>de</strong>s.<br />
As convenções e acor<strong><strong>do</strong>s</strong> coletivos <strong>de</strong><br />
trabalho, formas <strong>de</strong> autocomposição<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> conflitos entre o capital e trabalho,<br />
mostram-se extremamente eficazes na<br />
sua função, qual seja, pacificar os embates<br />
entre emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> e emprega<strong>do</strong>res.<br />
Isto se <strong>de</strong>ve justamente ao fato <strong>de</strong> serem<br />
as próprias partes conflitantes que <strong>de</strong>terminam<br />
a forma solução <strong>do</strong> litígio.<br />
Dentro <strong>de</strong> um instrumento coletivo <strong>de</strong><br />
trabalho (acor<strong>do</strong> e convenção) as partes<br />
po<strong>de</strong>m livremente dispor das normas<br />
contratuais que se aplicarão aos contratos<br />
individuais <strong>de</strong> trabalho, fican<strong>do</strong> limitadas,<br />
apenas, aos parâmetros mínimos<br />
<strong>de</strong> proteção impostos pela lei. O alcance<br />
<strong>de</strong>stes instrumentos é tamanho que é a<br />
eles <strong>de</strong>legada a única exceção ao Princípio<br />
Constitucional da Irredutibilida<strong>de</strong> Salarial<br />
– art. 7°, VI, CF/88: irredutibilida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> salário, salvo o disposto em convenção<br />
ou acor<strong>do</strong> coletivo.<br />
Quan<strong>do</strong> os trabalha<strong>do</strong>res são coletivamente<br />
representa<strong><strong>do</strong>s</strong> por seu sindicato<br />
não verificamos, em tese, a assimetria<br />
existente na relação <strong>de</strong> trabalho individual,<br />
on<strong>de</strong> o trabalha<strong>do</strong>r é hipossuficiente<br />
perante o emprega<strong>do</strong>r.<br />
Isso fez com que o or<strong>de</strong>namento jurídico<br />
atribuísse aos instrumentos coletivos uma<br />
força imperativa quase idêntica a lei. Assim,<br />
as normas criadas pelas partes<br />
através <strong>de</strong> um instrumento coletivo <strong>de</strong><br />
trabalho terão força vinculante igual da lei<br />
durante o prazo <strong>de</strong> vigência.<br />
Ciente da importância e <strong>do</strong> alcance jurídico<br />
<strong>de</strong>stes instrumentos, o SIMESC<br />
vem negocian<strong>do</strong> um Acor<strong>do</strong> Coletivo <strong>de</strong><br />
Trabalho com a FAHECE – Fundação <strong>de</strong><br />
Apoio ao Hemosc e Cepon. As negociações<br />
abrangem a regulamentação <strong>de</strong><br />
situações trabalhistas não tuteladas até<br />
então como a insalubrida<strong>de</strong>, garantias<br />
<strong>de</strong> emprego, afastamentos remunera<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />
reajuste salarial, <strong>de</strong>ntre outras. A regulamentação<br />
<strong>de</strong>stas situações, além <strong>de</strong><br />
mostrarem uma comunhão <strong>de</strong> interesses<br />
entre as partes, previne o surgimento <strong>de</strong><br />
conflitos trabalhistas que inevitavelmente<br />
irão <strong>de</strong>saguar nas portas <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Judiciário.<br />
Nas palavras <strong>do</strong> Ministro <strong>do</strong> Superior Tribunal<br />
<strong>do</strong> Trabalho, Mauricio Godinho<br />
Delga<strong>do</strong>, a experiência histórica <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
principais países oci<strong>de</strong>ntais <strong>de</strong>monstrou,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIX, que uma diversificada<br />
e atuante dinâmica <strong>de</strong> negociação coletiva<br />
no cenário das relações laborativas<br />
sempre influenciou, positivamente, a estruturação<br />
mais <strong>de</strong>mocrática <strong>do</strong> conjunto<br />
social¹.<br />
Portanto, evi<strong>de</strong>nte que estes instrumentos<br />
<strong>de</strong>vem ser utiliza<strong><strong>do</strong>s</strong> pela classe médica<br />
empregada como forma <strong>de</strong> solução mais<br />
célere <strong><strong>do</strong>s</strong> interesses em conflito com o<br />
emprega<strong>do</strong>r. Por razões jurídicas diversas,<br />
infelizmente os instrumentos coletivos<br />
<strong>de</strong> negociação não foram estendi<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
aos médicos titulares <strong>de</strong> cargo público, os<br />
chama<strong><strong>do</strong>s</strong> estatutários. Mas, não significa<br />
que a busca <strong>de</strong> melhores condições <strong>de</strong><br />
trabalho não po<strong>de</strong> ser feita.<br />
Dr. Ângelo Eduar<strong>do</strong> Strzalkowski Kniss<br />
Advoga<strong>do</strong> responsável pela Área Trabalhista <strong>do</strong> escritório<br />
Lopes <strong>de</strong> Haro, Macha<strong>do</strong> Leal Direito Médico<br />
& Assessoria Jurídica<br />
¹ DELGADO, Mauricio Godinho. Curso <strong>de</strong> Direito <strong>do</strong> Trabalho. 5ª Ed. São Paulo: LTr. 2006.
MOMENTO ECONÔMICO<br />
O país atravessará a crise<br />
fortalecen<strong>do</strong> o emprego e o salário<br />
A grave crise financeira mundial atual<br />
tem origem na <strong>de</strong>sregulamentação, na<br />
utilização <strong>de</strong>sregrada <strong>de</strong> inovações financeiras<br />
e na liberalização comercial<br />
ampliada. Entretanto, em cada país, ela<br />
adquire características particulares, a<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> inúmeros fatores econômicos,<br />
políticos, jurídicos e culturais. <strong>É</strong><br />
preciso, portanto, examinar quais são<br />
essas características no Brasil, e como<br />
elas po<strong>de</strong>m ser mitigadas por políticas<br />
públicas a<strong>de</strong>quadas. Passa<strong><strong>do</strong>s</strong> mais <strong>de</strong><br />
seis meses <strong>do</strong> início das turbulências,<br />
a crise pegou praticamente to<strong><strong>do</strong>s</strong> os<br />
países, <strong>de</strong>ntre outras razões, porque ela<br />
iniciou no centro <strong>do</strong> capitalismo mundial<br />
e se espalhou pelo sistema como um<br />
to<strong>do</strong>. Mas há novida<strong>de</strong>s importantes<br />
nessa crise.<br />
Na história recente, por exemplo, é<br />
a primeira vez que o Esta<strong>do</strong> brasileiro<br />
não quebra, transforman<strong>do</strong>-se assim<br />
no principal problema a ser resolvi<strong>do</strong>.<br />
Pelo contrário, as empresas estatais<br />
(como o Banco <strong>do</strong> Brasil, CEF, BNDES,<br />
Petrobras, BASA, BNB) vêm atuan<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> forma <strong>de</strong>cisiva na ampliação <strong>do</strong> investimento<br />
e <strong>do</strong> crédito na economia,<br />
fatores essenciais no enfrentamento<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> problemas.<br />
São vários os canais através <strong>do</strong> qual<br />
a crise afeta o país: saída <strong>de</strong> capitais,<br />
com significativa <strong>de</strong>svalorização <strong>do</strong> real<br />
a partir <strong>de</strong> setembro; cancelamento <strong>de</strong><br />
linhas <strong>de</strong> crédito no exterior, o que afetou<br />
setores como o <strong>de</strong> exportação e o<br />
agrícola; contração súbita <strong>do</strong> crédito,<br />
que crescia a altas taxas e financiava<br />
as ativida<strong>de</strong>s correntes da economia;<br />
queda das cotações das commodities,<br />
contração <strong>de</strong> importações e exportações<br />
e maior dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiar<br />
déficit externo; queda na <strong>de</strong>manda <strong>de</strong><br />
vários setores, em especial no <strong>de</strong> bens<br />
duráveis; redução <strong><strong>do</strong>s</strong> investimentos<br />
das empresas.<br />
Alguns aspectos da economia brasileira,<br />
no entanto, têm possibilita<strong>do</strong> ao<br />
Brasil enfrentar as turbulências, sem se<br />
tornar insolvente:<br />
• O nível das reservas cambiais existentes, em<br />
torno <strong>de</strong> US$ 200 bilhões;<br />
• Investimentos <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Ace-leração<br />
<strong>do</strong> Crescimento (PAC), que têm papel fundamental<br />
nas áreas <strong>de</strong> infra-estrutura, estímulo<br />
ao crédito e ao financiamento;<br />
• Diversificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinos das exportações<br />
brasileiras;<br />
• A redução <strong>do</strong> peso da dívida pública sobre<br />
o Produto Interno Bruto (PIB), realizada nos<br />
últimos anos, e hoje em torno <strong><strong>do</strong>s</strong> 36%.<br />
Os <strong>de</strong>safios <strong>do</strong> governo e da socieda<strong>de</strong><br />
são muitos, dada a gravida<strong>de</strong> da<br />
situação. <strong>É</strong> fundamental reduzir a taxa<br />
básica <strong>de</strong> juros (SELIC) e as taxas <strong>de</strong><br />
empréstimos para pessoas e empresa.<br />
Não há qualquer razão técnica que justifique<br />
o Brasil praticar a maior taxa <strong>de</strong><br />
juros reais <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Não há risco <strong>de</strong><br />
elevação da inflação alta em função <strong>do</strong><br />
quadro <strong>de</strong> forte recessão na economia<br />
global, e no Brasil, a economia <strong>de</strong>sacelerou<br />
fortemente e <strong>de</strong> forma abrupta. O<br />
esfriamento da <strong>de</strong>manda e o recuo <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
preços das commodities faz com que<br />
o quadro inflacionário não preocupe.<br />
Por isso é fundamental expandir o investimento<br />
público, priorizan<strong>do</strong> aqueles<br />
setores com forte impacto social, como<br />
faz o PAC, e po<strong>de</strong>rá fazer o recém<br />
anuncia<strong>do</strong> programa habitacional, que<br />
tem como principal meta a construção<br />
<strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> moradias.<br />
De to<strong><strong>do</strong>s</strong> os <strong>de</strong>safios <strong><strong>do</strong>s</strong> brasileiros,<br />
no entanto, nenhum é maior <strong>do</strong> que<br />
manter o atual dinamismo <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />
interno, que vem <strong>de</strong>sempenhan<strong>do</strong><br />
o papel <strong>de</strong> motor <strong>do</strong> crescimento da<br />
economia brasileira nos últimos anos.<br />
O crescimento <strong>do</strong> emprego e a recuperação<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> salários é o gran<strong>de</strong> trunfo<br />
que o Brasil conta nesse momento para<br />
enfrentar a crise. O Brasil passou <strong>de</strong> um<br />
merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> 24,5 milhões <strong>de</strong> empregos<br />
<strong>de</strong> carteira assinada em 1998 para 39<br />
milhões <strong>de</strong> carteira assinada em 2008.<br />
Pelos da<strong><strong>do</strong>s</strong> da RAIS, entre 2003 e<br />
2007, o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong> país<br />
apresentou <strong>de</strong>sempenho inédito, com<br />
gran<strong>de</strong> criação <strong>de</strong> empregos formais,<br />
recuperação <strong>do</strong> salário médio (que<br />
ainda é muito baixo) e crescimento vigoroso<br />
da massa salarial.<br />
O centro da estratégia, portanto, <strong>de</strong>ve<br />
ser a manutenção e, se possível, a expansão<br />
<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> interno. Daí a importância<br />
<strong>do</strong> fortalecimento <strong>de</strong> políticas<br />
<strong>de</strong> apoio à agricultura familiar, para a<br />
geração <strong>de</strong> emprego e renda. <strong>É</strong> fundamental<br />
manter as políticas <strong>de</strong> proteção<br />
social (seguro <strong>de</strong>semprego, bolsa família,<br />
entre outras), assim como reforçar o<br />
sistema <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong> social brasileiro<br />
(previdência social, assistência social e<br />
saú<strong>de</strong>), que exerce papel chave na distribuição<br />
da renda nacional e no combate<br />
à pobreza.<br />
Para as entida<strong>de</strong>s sindicais, sem dúvida<br />
o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> 2009 é a <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong><br />
emprego e da renda. Defen<strong>de</strong>r os salários<br />
na atual conjuntura significa, ao<br />
mesmo tempo, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses<br />
<strong>do</strong> país, pois é a garantia <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
compra da população que fortalece o<br />
merca<strong>do</strong> interno, no momento a principal<br />
saída para a crise.<br />
Em <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>, mais <strong>do</strong> que nunca,<br />
é fundamental implantar o piso estadual<br />
<strong>de</strong> salários, que terá um papel importante<br />
na melhoria da distribuição da<br />
renda e na ampliação <strong>do</strong> consumo. A<br />
implantação <strong>do</strong> piso estadual nos próximos<br />
meses po<strong>de</strong> ser um gran<strong>de</strong> trunfo<br />
na geração <strong>de</strong> renda, e na movimentação<br />
da economia, na medida em que<br />
mais <strong>de</strong> 400 mil trabalha<strong>do</strong>res catarinenses<br />
po<strong>de</strong>riam ser diretamente beneficia<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
pelo piso estadual que está<br />
sen<strong>do</strong> proposto pelas centrais sindicais,<br />
<strong>de</strong> R$ 587,00. Além <strong><strong>do</strong>s</strong> beneficia<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
diretamente, <strong>de</strong> forma indireta melhoraria<br />
os salários <strong><strong>do</strong>s</strong> trabalha<strong>do</strong>res sem<br />
carteira e por contra própria, cujos salários<br />
habitualmente se referenciam pelo<br />
mínimo oficial.<br />
José Álvaro <strong>de</strong> Lima Car<strong><strong>do</strong>s</strong>o<br />
Economista e Supervisor-Técnico <strong>do</strong><br />
DIEESE em <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>
DEFENSORIA M<strong>É</strong>DICA<br />
Assessoria Jurídica SIMESC:<br />
Uma Evolução Necessária<br />
O médico, profissional que cura, que traz qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida aos seres humanos, vê-se, em <strong>de</strong>termina<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
momentos, alvo da irresponsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns e <strong>do</strong> oportunismo <strong>de</strong> outros<br />
Partin<strong>do</strong>-se <strong>do</strong> pressuposto que a ativida<strong>de</strong><br />
médica requer celerida<strong>de</strong>, agilida<strong>de</strong><br />
e precisão, princípios que infelizmente não<br />
são constantes no direito, a Assessoria<br />
Jurídica <strong>do</strong> SIMESC, mesmo assim, vem<br />
lutan<strong>do</strong> para que tais princípios sejam<br />
manti<strong><strong>do</strong>s</strong>, <strong>de</strong> forma a satisfazer o maior<br />
motivo da existência <strong>do</strong> SIMESC, o médico,<br />
especialmente quan<strong>do</strong> este se <strong>de</strong>para<br />
diante <strong>de</strong> situações adversas, tais como:<br />
<strong>de</strong>mandas trabalhistas envolven<strong>do</strong> tanto<br />
os médicos emprega<strong><strong>do</strong>s</strong>, quanto aqueles<br />
emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> públicos, como também<br />
os servi<strong>do</strong>res estatutários, sindicâncias,<br />
processos éticos, ações criminais, ações<br />
in<strong>de</strong>nizatórias e outros tantos problemas<br />
que po<strong>de</strong>m envolver o ato médico.<br />
No resguar<strong>do</strong> <strong>de</strong>stas premissas, o<br />
SIMESC, através <strong>de</strong> sua Assessoria Jurídica,<br />
assumiu a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantir<br />
e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o médico <strong>de</strong>ssas situações<br />
atípicas, para que o filia<strong>do</strong> possa exercer a<br />
medicina sem a preocupação e problemas<br />
que fogem às atribuições médicas, permitin<strong>do</strong><br />
que faça com tranqüilida<strong>de</strong> o que<br />
sabe fazer melhor: garantir o bem estar da<br />
população. Assim, a Assessoria Jurídica<br />
<strong>do</strong> SIMESC buscar adaptar-se dia a dia à<br />
nova realida<strong>de</strong> e às novas vicissitu<strong>de</strong>s enfrentadas<br />
pela classe médica, sempre se<br />
pautan<strong>do</strong> pelos princípios da efetivida<strong>de</strong> e<br />
pró-ativida<strong>de</strong>, o que vem se refletin<strong>do</strong> no<br />
vertiginoso aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> ações<br />
e atendimentos.<br />
Da<strong><strong>do</strong>s</strong> estatísticos já apresenta<strong><strong>do</strong>s</strong> em<br />
outra oportunida<strong>de</strong> comprovam que o<br />
número <strong>de</strong> atendimentos cresceu 383%<br />
(trezentos e oitenta e três por cento) nos<br />
últimos 18 (<strong>de</strong>zoito) meses, sen<strong>do</strong> que no<br />
mesmo perío<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong>mais<br />
procedimentos alcançou um crescimento<br />
<strong>de</strong> 400% (quatrocentos por cento),<br />
o que <strong>de</strong>monstra a credibilida<strong>de</strong> que o<br />
SIMESC veio galgan<strong>do</strong> ao longo <strong><strong>do</strong>s</strong> anos.<br />
Deve ainda ser dito que a Assessoria Jurídica<br />
<strong>do</strong> SIMESC, durante muito tempo,<br />
se <strong>de</strong>stinou-se ao assessoramento institucional<br />
e, na maioria das vezes, à ativida<strong>de</strong><br />
meramente consultiva, ten<strong>do</strong> uma<br />
atuação pequena em face <strong>do</strong> número <strong>de</strong><br />
médicos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />
Hoje, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao crescimento e fortalecimento<br />
institucional <strong>do</strong> SIMESC e também<br />
ao “merca<strong>do</strong>” <strong>de</strong> ações judiciais contra<br />
médicos, a atuação da Assessoria Jurídica<br />
também teve seu leque <strong>de</strong> atuação<br />
bastante amplia<strong>do</strong>, não só em número<br />
<strong>de</strong> atendimentos e ações, como também<br />
com relação às questões suscitadas.<br />
Observamos que a imensa maioria <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
atendimentos é relativa a problemas como:<br />
precarização da ativida<strong>de</strong> médica através<br />
<strong>de</strong> contratações irregulares, sobreaviso<br />
médico remunera<strong>do</strong>, negociações com<br />
gestores públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> por melhores<br />
condições <strong>de</strong> trabalho,<br />
reuniões sindicais as mais variadas para<br />
tratar <strong>de</strong> greve, convenções coletivas,<br />
licitações ilícitas na saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre outros<br />
tantos problemas atuais que assolam a<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> médico.<br />
Não se po<strong>de</strong> olvidar que o SIMESC, firme<br />
no propósito <strong>de</strong> alcançar uma forma <strong>de</strong> autocomposição<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> conflitos entre o capital<br />
e o trabalho, vem enveredan<strong>do</strong> esforços<br />
exatamente no senti<strong>do</strong> da criação <strong>de</strong><br />
instrumentos coletivos <strong>de</strong> trabalho (Acor<strong>do</strong><br />
e Convenção), que têm se mostra<strong>do</strong> uma<br />
forma célere <strong>de</strong> pacificar os embates entre<br />
emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> e emprega<strong>do</strong>res, a exemplo<br />
<strong>do</strong> que ocorreu com a FAHECE (Fundação<br />
<strong>de</strong> Apoio ao HEMOSC e CEPON),<br />
que firmou acor<strong>do</strong> coletivo <strong>de</strong> trabalho<br />
com o SIMESC, garantin<strong>do</strong> aos médicos<br />
um reajuste salarial a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> e a base <strong>de</strong><br />
cálculo da insalubrida<strong>de</strong> que não 1 (um)<br />
salário mínimo. Ou como está acontecen<strong>do</strong><br />
com a classe médica <strong>do</strong> município<br />
<strong>de</strong> São José, ocasião em que o SIMESC<br />
analisa uma solução jurídica para diminuir<br />
a disparida<strong>de</strong> entre a gestão pública e os<br />
médicos servi<strong>do</strong>res, no intuito <strong>de</strong> dirimir a<br />
questão fornecen<strong>do</strong> um importante instrumento<br />
judicial <strong>de</strong> negociação.<br />
Atento a este impressionante crescimento<br />
da <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> SIMESC, a Assessoria<br />
Jurídica buscou também uma melhora<br />
quantitativa e qualitativa, investin<strong>do</strong> em<br />
uma se<strong>de</strong> nova, mais mo<strong>de</strong>rna e ampla, a<br />
fim <strong>de</strong> aumentar a equipe e sua estrutura<br />
física para garantir o atendimento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />
Hoje conta com equipe que possui<br />
especialistas na área Trabalhista, Administrativa,<br />
<strong>de</strong> Direito Público e <strong>do</strong> Direito<br />
Médico em si. O próximo passo é <strong>de</strong>partamentalizar<br />
o serviço, almejan<strong>do</strong> sua<br />
melhor organização e ampliar o perío<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> atendimento para acompanhar a expansão<br />
da procura pelos filia<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
Todas estas constatações indicam que o<br />
SIMESC, ao longo <strong><strong>do</strong>s</strong> anos, vem angarian<strong>do</strong><br />
respal<strong>do</strong> e respeito não só da classe<br />
médica, mas também <strong><strong>do</strong>s</strong> emprega<strong>do</strong>res<br />
e gestores públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, que respeitam<br />
cada vez mais a figura <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong><br />
como o verda<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>fensor da categoria<br />
médica no âmbito <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>.<br />
Assessoria Jurídica <strong>do</strong> SIMESC
SÃO JOS<strong>É</strong><br />
<strong>Médicos</strong> <strong>de</strong> São José <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m entrar<br />
com ação judicial<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o esgotamento das negociações políticas, os médicos efetivos <strong>de</strong> São José autorizam<br />
a Assessoria Jurídica <strong>do</strong> SIMESC a entrar com Dissídio Coletivo e <strong>de</strong>nunciar no Ministério Público<br />
e <strong>do</strong> Trabalho as irregularida<strong>de</strong>s constatadas<br />
Em 23 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, o Corpo Clínico<br />
da Prefeitura <strong>de</strong> São José resolveu, em assembléia,<br />
paralisar as ativida<strong>de</strong>s. Motivo:<br />
o não cumprimento da Prefeitura Municipal<br />
<strong>de</strong> São José (PMSJ) quanto ao pagamento<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> salários e o <strong>de</strong>scaso quanto<br />
à falta <strong>de</strong> condições no ambiente <strong>de</strong> trabalho.<br />
Atitu<strong>de</strong> já realizada no ano passa<strong>do</strong>.<br />
Depois <strong>de</strong> várias negociações, no fim <strong>do</strong><br />
ano passa<strong>do</strong>, a Prefeitura se comprometeu<br />
a solucionar o problema, fazen<strong>do</strong> com<br />
que os médicos retornassem ao trabalho.<br />
Mas, isso não foi bem o que aconteceu.<br />
Em novembro <strong>de</strong> 2008, os presi<strong>de</strong>ntes<br />
das entida<strong>de</strong>s médicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, que<br />
constituem o Conselho Superior das<br />
Entida<strong>de</strong>s Médicas <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong><br />
(COSEMESC), foram convoca<strong><strong>do</strong>s</strong> a comparecer<br />
à audiência com o Procura<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />
Trabalho, Dr. Marcelo J. Ferlin D’Ambroso,<br />
para discutir as reivindicações <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos<br />
<strong>do</strong> município <strong>de</strong> São José e o cumprimento<br />
<strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Compromisso <strong>de</strong><br />
Ajustamento <strong>de</strong> Conduta (TCAC), firma<strong>do</strong><br />
em 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, on<strong>de</strong> o não<br />
cumprimento resultaria numa multa <strong>de</strong> R$<br />
1milhão <strong>de</strong> reais ao município e gestores.<br />
Na ocasião, os presi<strong>de</strong>ntes foram cientifica<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
da existência <strong>do</strong> inquérito civil nº.<br />
516-2005, para apurar a instituição <strong>de</strong><br />
novo Plano <strong>de</strong> Cargos, Carreiras e Salários<br />
(PCCS) ao município <strong>de</strong> São José<br />
e obrigações contrárias à precarização da<br />
saú<strong>de</strong> municipal, sen<strong>do</strong>-lhes entregue cópia<br />
TCAC <strong>de</strong> fls. 450/459. O presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SIMESC), Dr. João Pedro<br />
Carreirão Neto, esclareceu que várias<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no município estavam<br />
com condições precárias <strong>de</strong> trabalho.<br />
Depois da assembléia geral extraordinária,<br />
ocorrida em 16 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, os médicos<br />
<strong>de</strong> São José <strong>de</strong>cidiram paralisar as<br />
ativida<strong>de</strong>s a partir <strong>de</strong> 23 daquele mês, por<br />
prazo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>, no intuito <strong>de</strong> reabrir<br />
negociação com a PMSJ, para atendimento<br />
das reivindicações da categoria, ten<strong>do</strong><br />
como principal questão o reajuste salarial.<br />
No comunica<strong>do</strong>, envia<strong>do</strong> à Prefeitura e a<br />
Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, os médicos informaram<br />
que tal <strong>de</strong>cisão foi tomada, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao<br />
total <strong>de</strong>scaso da Prefeitura em relação à<br />
situação. Ainda no <strong>do</strong>cumento, o corpo<br />
clínico informou que aguardava urgente<br />
manifestação <strong>do</strong> Prefeito para reiniciarem<br />
o processo <strong>de</strong> negociação, buscan<strong>do</strong><br />
o menor prejuízo possível à população.<br />
O gestor não apresentou nenhuma proposta.<br />
Segun<strong>do</strong> o pediatra e membro da<br />
Comissão <strong>de</strong> Mobilização, Dr. João Batista<br />
Berto, informou que a categoria <strong>de</strong>seja<br />
a equiparação salarial com os médicos <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família (PSF), que<br />
ganham R$ 6,2 mil (seis mil e duzentos<br />
reais) por 08 horas diárias. Berto aponta<br />
que os R$ 1,6 mil (mil e seiscentos reais)<br />
pagos por 04 horas diárias aos médicos<br />
efetivos são consi<strong>de</strong>ra<strong><strong>do</strong>s</strong> bastante <strong>de</strong>fasa<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
“Além disso, trabalhamos em<br />
condições precárias. Em toda a re<strong>de</strong>,<br />
só há um aparelho <strong>de</strong> ultra-sonografia<br />
para todas as gestantes. Também faltam<br />
Raios-X e laboratórios”, reclama. Para<br />
o Secretário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, o pedi<strong>do</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
médicos esbarrava no fluxo <strong>de</strong> caixa e<br />
nos limites orçamentários <strong>do</strong> município.<br />
No início <strong>de</strong> abril, o Secretário Municipal<br />
<strong>de</strong> Administração apresentou uma<br />
contraproposta oferecen<strong>do</strong> R$ 301 reais<br />
(trezentos e um reais) <strong>de</strong> função gratificada<br />
à classe. Como a prefeitura afirma que não<br />
tem recursos para equiparar os vencimentos<br />
(ao salário <strong>de</strong> R$ 6.200,00 <strong><strong>do</strong>s</strong> clínicos<br />
gerais <strong>do</strong> PSF), a comissão <strong>de</strong> especialistas<br />
responsáveis pelas negociações,<br />
apresentou pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> 50%<br />
da carga horária e R$ 500 <strong>de</strong> gratificação.<br />
Os médicos <strong>de</strong>cidiram rejeitar a proposta<br />
apresentada horas antes pelo governo e<br />
manter a paralisação. Para o Secretário<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, a Lei <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong><br />
Fiscal impe<strong>de</strong> o governo <strong>de</strong> promover<br />
reajuste nesse momento. Segun<strong>do</strong> ele,<br />
São José aplica hoje 52,8% <strong>de</strong> sua arrecadação<br />
com folha <strong>de</strong> pagamento,<br />
quan<strong>do</strong> a lei <strong>de</strong>termina um limite <strong>de</strong> 54%.<br />
O Prefeito ofereceu uma gratificação <strong>de</strong><br />
especialida<strong>de</strong> médica no valor <strong>de</strong> aproximadamente<br />
R$ 300,00. No entanto, a<br />
reivindicação <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos é <strong>de</strong> 35% sobre<br />
o valor <strong>do</strong> vencimento, o que correspon<strong>de</strong><br />
a pouco mais <strong>de</strong> R$ 500,00. Os médicos<br />
ainda pleiteiam uma isonomia salarial<br />
com os médicos <strong>do</strong> PSF, que recebem<br />
R$ 3.100,00 para quatro horas diárias <strong>de</strong><br />
trabalho. O prefeito se comprometeu em<br />
fazer uma proposta <strong>de</strong> escalonamento.<br />
A assessoria jurídica <strong>do</strong> SIMESC produziu<br />
um “termo <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>”. Dentre as<br />
cláusulas está a primeira que diz: “fica<br />
oficialmente reconhecida pela Prefeitura<br />
<strong>de</strong> São José/SC, a <strong>de</strong>fasagem salarial<br />
existente entre os <strong>Médicos</strong> Efetivos e as<br />
equipes da Estratégia <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família.<br />
Reconhece-se, também, que tal discrepância<br />
não tem razão <strong>de</strong> prosseguir,<br />
reconhecen<strong>do</strong>-se o direito <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong><br />
Efetivos em ver seus vencimentos e vantagens<br />
equipara<strong><strong>do</strong>s</strong> às daquela categoria.”<br />
Ten<strong>do</strong> em vista o não segmento das negociações<br />
<strong>do</strong> Corpo Clínico <strong>de</strong> São José<br />
com a Prefeitura, a Diretoria Executiva,<br />
aprovou, por unanimida<strong>de</strong>, a proposta<br />
da Assessoria Jurídica da Entida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
impetrar, na justiça comum, com Dissídio<br />
Coletivo, com objetivo <strong>de</strong> garantir as<br />
condições <strong>de</strong> trabalho, quanto às negociações.<br />
Na ocasião, a assessoria jurídica<br />
<strong>do</strong> SIMESC sugeriu que os médicos<br />
retomassem as ativida<strong>de</strong>s e entrassem<br />
com ação, assim não per<strong>de</strong>riam a credibilida<strong>de</strong><br />
política ainda existente. Informaram<br />
que o Dissídio Coletivo não impe<strong>de</strong><br />
que futuramente os médicos possam<br />
entrar com uma Ação Judicial Individual.
QUESTÕES SALARIAIS<br />
Movimento <strong>do</strong> Corpo<br />
Clínico da Prefeitura <strong>de</strong><br />
Florianópolis termina<br />
com um importante<br />
avanço na questão salarial<br />
Des<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> ano os médicos aguardavam<br />
da SMS mudanças no salário da categoria<br />
Des<strong>de</strong> a reunião preparatória <strong>do</strong> Corpo<br />
Clínico da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Florianópolis<br />
para a negociação com a Secretaria<br />
Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SMS) sobre<br />
a campanha salarial (reajuste salarial) em<br />
janeiro <strong>de</strong>ste ano, que a situação continuava<br />
a mesma. Depois <strong>de</strong> <strong>do</strong>is meses<br />
aguardan<strong>do</strong> respostas da SMS, quanto<br />
às proposições salariais, os médicos<br />
reuniram-se novamente com a Secretaria<br />
e <strong>de</strong>cidiram aceitar a proposta <strong>de</strong> aumentar<br />
<strong>de</strong> forma escalonada a gratificação <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família (PSF).<br />
No fim <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> março, o Dr. André<br />
Luis Justino, membro <strong>do</strong> Corpo<br />
Clínico, informou, durante a reunião da<br />
Diretoria Executiva <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
<strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong><br />
(SIMESC), que os médicos encontravam-se<br />
ainda em negociações com<br />
o Prefeito e o Secretário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />
Em 01 <strong>de</strong> abril, o movimento <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos<br />
terminou com um importante avanço<br />
na questão salarial. O secretário municipal<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, Dr. João José Cândi<strong>do</strong> da<br />
Silva, publicou a Portaria/SS/GAB/Nº<br />
247/2009, que altera o art. 1º da Portaria/<br />
SMS/GAB/Nº 084/2005, informan<strong>do</strong> que<br />
o valor <strong>do</strong> teto da remuneração <strong><strong>do</strong>s</strong> servi<strong>do</strong>res<br />
ocupantes <strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> médico<br />
com residência ou especialização reconhecida<br />
pelo Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina<br />
ou Associação Médica Brasileira será:<br />
a) A partir <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009 – Vencimento da Classe 10 Nível 20 da Tabela Salarial 6 vezes 5,72;<br />
b) A partir <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 – Vencimento da Classe 10 Nível 20 da Tabela Salarial 6 vezes 5,95;<br />
c) A partir <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2010 – Vencimento da Classe 10 Nível 20 da Tabela Salarial 6 vezes 6,18,<br />
atingin<strong>do</strong> o valor pretendi<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais).<br />
O presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC, Dr. João Pedro<br />
Carreirão Neto, enfatiza que somente com<br />
um Plano <strong>de</strong> Cargos, Carreiras e Salários<br />
(PCCS) todas as questões po<strong>de</strong>rão ser<br />
abordadas e dar fim a edição <strong>de</strong> portarias<br />
e leis, por vezes confusas e até<br />
contraditórias. “A SMS <strong>de</strong> Florianópolis<br />
sinalizou para o reconhecimento e o encaminhamento<br />
para a solução <strong>de</strong>finitiva.<br />
Esperamos que a prefeitura possa em<br />
breve encaminhar projeto que institua<br />
o PCCS ou PCV da saú<strong>de</strong> para regulamentar<br />
salários, adicionais, gratificações<br />
e condições aplicáveis às ativida<strong>de</strong>s <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> município”.<br />
A Portaria/SS/GAB/Nº247/2009 encontrase<br />
em - www.simesc.org.br – Documentos<br />
e Leis/Portarias.
ELEIÇÕES SIMESC<br />
SIMESC irá eleger<br />
novas Diretorias<br />
e Conselho Fiscal<br />
em junho<br />
A posse da nova Diretoria Executiva, Conselho<br />
Fiscal e Diretorias Regionais será no mês <strong>de</strong> julho<br />
Durante a Assembléia Geral Extraordinária<br />
(AGE), que ocorreu no dia 22 <strong>de</strong> abril, na<br />
se<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SIMESC), foi eleita<br />
a Comissão Eleitoral (CE) para o pleito <strong>de</strong><br />
2009.<br />
No dia 23/04, ocorreu a instalação da CE,<br />
eleita na AGE. Nesta, foram <strong>de</strong>signa<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
como presi<strong>de</strong>nte o Dr. João Batista Bonnassis<br />
Jr, e como titulares os Drs. Odi<br />
José Oleiniscki e Alexandre Horn Vianna.<br />
Na ocasião, foram redigi<strong><strong>do</strong>s</strong> o Calendário<br />
e Regimento Interno Eleitoral.<br />
Em 26 <strong>de</strong> junho, serão eleitas a nova<br />
Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e<br />
Diretorias Regionais. A apuração <strong><strong>do</strong>s</strong> votos<br />
ocorrerá no dia 30 <strong>de</strong> junho, a partir<br />
das 19 horas, na se<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>.<br />
O prazo para registro <strong>de</strong> chapas iniciará<br />
às 10horas <strong>do</strong> dia 04 <strong>de</strong> maio e terminará<br />
às 12horas, <strong>do</strong> dia 23 <strong>de</strong> maio. Para votar<br />
o associa<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá estar em dia com a<br />
tesouraria <strong>do</strong> SIMESC até 23 <strong>de</strong> junho<br />
<strong>de</strong> 2009 (véspera da eleição). Só po<strong>de</strong>rá<br />
votar pelos correios até 09 <strong>de</strong> junho, data<br />
em que a CE enviará o material <strong>de</strong> votação.<br />
Após esta data até 23 <strong>de</strong> junho, o associa<strong>do</strong><br />
po<strong>de</strong>rá colocar-se em dia, porém<br />
só po<strong>de</strong>rá exercer o direito <strong>de</strong> voto em<br />
urna, na se<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ra-se apto para votar e ser vota<strong>do</strong>,<br />
segun<strong>do</strong> o Art. 5º, parágrafo 6º <strong>do</strong><br />
Estatuto <strong>do</strong> SIMESC, o filia<strong>do</strong> que estiver<br />
inscrito na entida<strong>de</strong> há pelo menos 180<br />
(cento e oitenta) dias e esteja quite com a<br />
tesouraria nos últimos seis meses.<br />
A relação <strong><strong>do</strong>s</strong> associa<strong><strong>do</strong>s</strong> aptos a votar<br />
será elaborada até 15 (quinze) dias antes<br />
da eleição (09/06) e será neste prazo<br />
afixada em local <strong>de</strong> fácil acesso no <strong>Sindicato</strong><br />
para consulta <strong>de</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong> os interessa<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />
po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser fornecida cópia a cada<br />
chapa registrada, mediante requerimento<br />
à CE, conforme art. 60º <strong>do</strong> Estatuto.<br />
A CE informa que enviará o material <strong>de</strong><br />
votação via correio, com postagem até o<br />
dia 09 <strong>de</strong> junho. O voto <strong>de</strong>ve ser posta<strong>do</strong><br />
pelo associa<strong>do</strong> até as 18h <strong>do</strong> dia 24 <strong>de</strong><br />
junho ou <strong>de</strong>posita<strong>do</strong> em urna na se<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />
SIMESC, das 10 às 18h <strong>do</strong> mesmo dia.<br />
As chapas para Diretorias Regionais <strong>de</strong>verão<br />
ser inscritas obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> aos prazos<br />
e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da(s) chapa(s) para<br />
Diretoria Executiva. Só serão registradas<br />
as chapas, tanto para a Diretoria Executiva<br />
e Conselho Fiscal, quanto para Diretorias<br />
Regionais, quan<strong>do</strong> completas com<br />
to<strong><strong>do</strong>s</strong> os seus membros.<br />
Para os que votarão via correio a CE encaminhará<br />
correspondência a to<strong>do</strong> associa<strong>do</strong><br />
apto a votar conten<strong>do</strong> explicação<br />
sobre procedimentos para votação: cédulas<br />
com a(s) chapa(s) para Diretoria Executiva<br />
e para Diretorias Regionais; ficha<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> eleitor; <strong>do</strong>is envelopes<br />
<strong>de</strong> tamanhos diferentes. Só será váli<strong>do</strong> o<br />
voto quan<strong>do</strong> acondiciona<strong>do</strong> em envelope<br />
lacra<strong>do</strong> e quan<strong>do</strong> este (envelope menor)<br />
estiver acompanha<strong>do</strong> no envelope maior<br />
da ficha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> votante.<br />
Já os que virão ao SIMESC (urna), <strong>de</strong>verão<br />
comparecer na data especificada<br />
anteriormente (24/06), mediante i<strong>de</strong>ntificação<br />
e localização em lista <strong>de</strong> “apto a<br />
votar”. Caso não conste da listagem, o<br />
filia<strong>do</strong> po<strong>de</strong>rá comprovar por <strong>do</strong>cumento<br />
a regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua situação e, então,<br />
exercitar seu voto, em separa<strong>do</strong>, nos<br />
mol<strong>de</strong>s <strong>do</strong> voto pelo correio constan<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
lista em separa<strong>do</strong> para este fim. A posse<br />
ocorrerá no dia 14 <strong>de</strong> julho.<br />
O Regimento Eleitoral está disponível na<br />
homepage <strong>do</strong> SIMESC www.simesc.org.br<br />
– Documentos e Leis/SIMESC
MMNP-SUS<br />
Mesa Municipal <strong>de</strong><br />
Negociação<br />
Permanente <strong>do</strong> SUS é<br />
instituída na Capital<br />
Criada em março <strong>de</strong>ste ano, a MMNP-SUS tem como principal compromisso contribuir com a implantação<br />
<strong>do</strong> SUS via organização da força <strong>de</strong> trabalho em to<strong><strong>do</strong>s</strong> os seus aspectos, a começar pela implantação <strong>do</strong><br />
PCCS <strong>do</strong> SUS no município <strong>de</strong> Florianópolis<br />
A exemplo <strong>de</strong> muitos Esta<strong><strong>do</strong>s</strong> e Municípios,<br />
a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Florianópolis, durante a<br />
reunião da Plenária <strong>do</strong> Conselho Municipal<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (CMS), instituiu sua Mesa Municipal<br />
<strong>de</strong> Negociação Permanente <strong>do</strong> Sistema<br />
Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (MMNP/SUS), no dia 03<br />
<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, através <strong>de</strong> Resolução<br />
<strong>do</strong> CMS a ser assinada pelo Presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>do</strong> Conselho e Homologada pelo Prefeito.<br />
Além <strong>de</strong> estabelecer um Fórum Permanente<br />
<strong>de</strong> Negociação entre Gestor, Emprega<strong>do</strong>r<br />
e Profissionais/Trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS<br />
<strong>do</strong> município <strong>de</strong> Florianópolis, sobre to<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
os pontos pertinentes à força <strong>de</strong> trabalho<br />
em Saú<strong>de</strong>, a Mesa tem por finalida<strong>de</strong><br />
dar continuida<strong>de</strong> à implantação <strong>do</strong> SUS,<br />
constituin<strong>do</strong>-se em fórum <strong>de</strong> negociação<br />
permanente abrangen<strong>do</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong> os aspectos<br />
pertinentes à força <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong> SUS,<br />
respeitada a legislação vigente, a exemplo<br />
da implantação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Cargos, Carreiras<br />
e Salários (PCCS <strong>do</strong> SUS) entre outros.<br />
Cabe ressaltar que a instituição da Mesa<br />
teve início com a sugestão da Diretoria<br />
<strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SIMESC), que <strong>de</strong>signou,<br />
como representante <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> na composição<br />
da Mesa Municipal, o diretor clínico<br />
da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Florianópolis,<br />
Dr. André Luis Andra<strong>de</strong> Justino, sen<strong>do</strong><br />
membro titular, e o Dr. Ta<strong>de</strong>u Ferreira <strong>de</strong><br />
Paiva, como suplente. A Mesa apóia-se<br />
na legalida<strong>de</strong> estabelecida na Constituição<br />
Fe<strong>de</strong>ral, nas Leis Orgânicas da Saú<strong>de</strong><br />
8080/90 e 8142/90, nas Resoluções <strong>do</strong><br />
Conselho Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (CNS) e<br />
na Resolução <strong>do</strong> CMS <strong>de</strong> Florianópolis.<br />
Uma vez composta, a Mesa será dirigida<br />
por um regimento interno, a princípio,<br />
constituí<strong>do</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> seguintes tópicos: Objetivos;<br />
Princípios Constitucionais e Preceitos<br />
Democráticos; Estrutura Funcional;<br />
Sistema Decisório; Regras e Procedimentos<br />
formais <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> negociação.<br />
O principal compromisso é contribuir com<br />
a implantação <strong>do</strong> SUS via organização<br />
da força <strong>de</strong> trabalho em to<strong><strong>do</strong>s</strong> os seus<br />
aspectos, a começar pela implantação<br />
<strong>do</strong> PCCS <strong>do</strong> SUS no município <strong>de</strong> Florianópolis,<br />
dan<strong>do</strong> mais atenção e investimentos<br />
no aprimoramento e valorização<br />
<strong>do</strong> fator humano que executa e produz<br />
as ações e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública<br />
para a população. O resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa<br />
transformação po<strong>de</strong>rá ser observa<strong>do</strong><br />
mediante ofertas <strong>de</strong> ações e serviços<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> com mais qualida<strong>de</strong>, realiza<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
por trabalha<strong>do</strong>res mais organiza<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
e capacita<strong><strong>do</strong>s</strong>, com remuneração mais<br />
justa e, consequentemente, alcance <strong>de</strong><br />
resulta<strong><strong>do</strong>s</strong> mais eficazes e eficientes.<br />
<strong>É</strong> composta paritariamente por uma<br />
bancada representativa das instituições<br />
gestoras e uma bancada das entida<strong>de</strong>s<br />
sindicais representativas das categorias<br />
<strong>de</strong> profissionais e trabalha<strong>do</strong>res da<br />
Se-cretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SMS/<br />
PMF). A Comissão da MMNP/SUS<br />
está contatan<strong>do</strong> as diversas Entida<strong>de</strong>s<br />
Sindicais, no município <strong>de</strong> Florianópolis.<br />
Os contatos continuam com as <strong>de</strong>mais<br />
categorias <strong>de</strong> profissionais e com as instituições<br />
gestoras <strong>do</strong> SUS. Em breve<br />
será cumprida esta etapa e as primeiras<br />
reuniões <strong>de</strong> trabalho da Mesa terão início.<br />
Além das Mesas Municipais <strong>de</strong> Negociação<br />
Permanente <strong>do</strong> SUS, existem<br />
outras instâncias como as Mesas<br />
Estaduais <strong>de</strong> Negociação Permanente <strong>do</strong><br />
SUS (MENP/SUS) e a Mesa Nacional <strong>de</strong><br />
Negociação Permanente <strong>do</strong> SUS (MNNP/<br />
SUS) que, conjuntamente, compõem o<br />
Sistema Nacional <strong>de</strong> Negociação Permanente<br />
<strong>do</strong> SUS. Cada Mesa <strong>de</strong> Negociação<br />
vincula-se ao Conselho <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da<br />
respectiva esfera <strong>de</strong> governo. As Mesas<br />
possuem constituição semelhante: duas<br />
bancadas paritárias: a <strong>de</strong> representantes<br />
das Instituições e Entida<strong>de</strong>s Gestoras<br />
Públicas e Presta<strong>do</strong>res Priva<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong><br />
Serviços convenia<strong><strong>do</strong>s</strong> ou contrata<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
e a bancada <strong><strong>do</strong>s</strong> representantes das<br />
Entida<strong>de</strong>s Sindicais das categorias <strong>de</strong><br />
trabalha<strong>do</strong>res que exercem suas ativida<strong>de</strong>s<br />
profissionais no SUS em cada ente<br />
fe<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>, Município, Esta<strong>do</strong> ou União.<br />
A título <strong>de</strong> conhecimento, a MNNP/<br />
SUS foi criada em maio <strong>de</strong> 1993, durante<br />
a 24ª Reunião Ordinária <strong>do</strong> Conselho<br />
Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, e a MENP-<br />
SUS/SC, em 27 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004.<br />
No caso da MENP/SUS, que no ano passa<strong>do</strong><br />
foi reativada, esta foi fundada pelo<br />
Conselho Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (CES) vincula<strong>do</strong><br />
à Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
(SES/SC), mediante Resolução 006 –<br />
CES, com o objetivo semelhante ao da<br />
Municipal. <strong>É</strong> constituída por gestores<br />
públicos e entida<strong>de</strong>s sindicais estaduais<br />
representativas <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res, <strong>de</strong><br />
forma a garantir a parida<strong>de</strong>. Integram a
mesa: a SES (com <strong>do</strong>is representantes),<br />
o Conselho <strong>de</strong> Secretários Municipais <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> – COSEMS - (com <strong>do</strong>is representantes),<br />
as Entida<strong>de</strong>s Sindicais: <strong>Sindicato</strong>s<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong><br />
(SIMESC), <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Farmacêuticos<br />
no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SINDFAR),<br />
<strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> Servi<strong>do</strong>res Públicos Fe<strong>de</strong>rais<br />
em Saú<strong>de</strong>, Trabalho, Previdência<br />
Social e Ação Social <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SINDPREVS), <strong>Sindicato</strong><br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> Trabalha<strong>do</strong>res em Estabelecimentos<br />
<strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SINDSAÚDE),<br />
ten<strong>do</strong> um representante cada uma.<br />
Além <strong>de</strong> estabelecer as negociações entre<br />
os emprega<strong>do</strong>res e trabalha<strong>do</strong>res, a MENP-<br />
SUS-SC tem como principais objetivos:<br />
1. Instituir processos negociais <strong>de</strong> caráter<br />
permanente para tratar <strong>de</strong> conflitos e <strong>de</strong>mandas<br />
<strong>de</strong>correntes das relações funcionais<br />
e <strong>de</strong> trabalho no âmbito <strong>do</strong> SUS,<br />
buscan<strong>do</strong> alcançar soluções para os interesses<br />
manifesta<strong><strong>do</strong>s</strong> por cada uma das<br />
partes, constituin<strong>do</strong> o Sistema Nacional<br />
<strong>de</strong> Negociação Permanente <strong>do</strong> SUS;<br />
SAMU<br />
2. Negociar a Pauta Estadual <strong>de</strong> Reivindicações<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> Trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS;<br />
3. Propor a melhoria das condições <strong>de</strong> trabalho<br />
e <strong>do</strong> relacionamento hierárquico <strong>de</strong>ntro<br />
das instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com vistas à<br />
eficácia profissional <strong><strong>do</strong>s</strong> quadros funcionais;<br />
4. Pactuar as condições apropriadas para a<br />
instituição <strong>de</strong> um sistema estadual <strong>de</strong> educação<br />
permanente, contemplan<strong>do</strong> as necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e o pleno<br />
<strong>de</strong>senvolvimento na carreira <strong><strong>do</strong>s</strong> SUS;<br />
5. Pactuar incentivos para a melhoria<br />
<strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho, da eficiência, e das<br />
condições <strong>de</strong> trabalho, contemplan<strong>do</strong> as<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong><strong>do</strong>s</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e o<br />
pleno <strong>de</strong>senvolvimento na carreira <strong>do</strong> SUS;<br />
<strong>É</strong> compromisso da MENP-SUS/SC buscar<br />
soluções negociadas para os assuntos <strong>de</strong><br />
interesse <strong><strong>do</strong>s</strong> trabalha<strong>do</strong>res e <strong>do</strong> SUS,<br />
basean<strong>do</strong>-se no princípio da boa-fé e<br />
atuan<strong>do</strong> sempre com transparência, além<br />
<strong>de</strong> enviar to<strong><strong>do</strong>s</strong> os esforços necessários<br />
para que os pontos negocia<strong><strong>do</strong>s</strong> sejam<br />
ocupa<strong><strong>do</strong>s</strong>. O processo <strong>de</strong> negociação<br />
da Mesa é coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> pela SES.<br />
O grupo que compõe a Mesa Estadual<br />
vem trazen<strong>do</strong> para o fórum pautas<br />
e reuniões mensais, <strong>de</strong>sejan<strong>do</strong> assim,<br />
ampliar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sta, mudan<strong>do</strong><br />
a resolução, fazen<strong>do</strong> a recomposição,<br />
para que se torne mais resolutiva.<br />
A última reunião da MENP-SUS/SC ocorreu<br />
em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, quan<strong>do</strong> foram<br />
<strong>de</strong>bati<strong><strong>do</strong>s</strong> vários assuntos, em especial a<br />
recomposição da Mesa, ampliação ou alteração<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> componentes, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> torná-la mais efetiva.<br />
Foi sugerida a participação <strong>de</strong> representantes<br />
da Secretaria <strong>de</strong> Administração.<br />
Acreditava-se que nestes primeiros meses<br />
<strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2009, a Mesa Estadual retomaria<br />
as negociações, porém isso ainda não<br />
ocorreu. O SIMESC espera que a MENP/<br />
SUS retome suas ativida<strong>de</strong>s, uma vez<br />
que existe uma série <strong>de</strong> assuntos a ser<br />
resolvi<strong><strong>do</strong>s</strong> entre gestores e trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Fonte: Informações <strong>do</strong> Dr. Ta<strong>de</strong>u Ferreira<br />
<strong>de</strong> Paiva, sobre a MMNP/SUS, e o<br />
Regimento Interno da MENP-SUS/SC.<br />
SIMESC <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o concurso público e<br />
excepcionalmente a admissão temporária<br />
Depois <strong><strong>do</strong>s</strong> editais lança<strong><strong>do</strong>s</strong> pela SES, em março <strong>de</strong> 2009, para contratação por tempo<br />
<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>, SIMESC analisa que a Secretaria está encontran<strong>do</strong> o caminho para a legalização,<br />
mas que a contratação temporária <strong>de</strong>ve ser pelo menor prazo possível e a realização<br />
<strong>do</strong> concurso público <strong>de</strong>ve acontecer o quanto antes<br />
Des<strong>de</strong> a solicitação conjunta <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Sindicato</strong>s<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> e <strong><strong>do</strong>s</strong> Farmacêuticos, em<br />
03 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008, contra a contração<br />
terceirizada no Serviço <strong>de</strong> Atendimento<br />
Móvel <strong>de</strong> Urgência (SAMU), que<br />
as entida<strong>de</strong>s têm re<strong>do</strong>bra<strong>do</strong> a atenção a<br />
qualquer edital <strong>de</strong> convocação, processo<br />
seletivo entre outros, ao serviço.<br />
No ano passa<strong>do</strong>, a Diretoria Executiva<br />
<strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SIMESC) divulgou uma<br />
nota oficial manifestan<strong>do</strong> contrária às terceirizações<br />
no setor saú<strong>de</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>, na forma proposta pelo<br />
Governo através das organizações<br />
sociais. Essa privatização, prevista em<br />
Edital publica<strong>do</strong>, tinha por objeto a transferência<br />
<strong>do</strong> gerenciamento <strong><strong>do</strong>s</strong> serviços<br />
presta<strong><strong>do</strong>s</strong> pelo SAMU no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> sob gestão da Secretaria<br />
<strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Saú<strong>de</strong> (SES). No mês <strong>de</strong><br />
outubro, o SIMESC e representantes<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> Trabalha<strong>do</strong>res no Serviço Público e<br />
na saú<strong>de</strong> assinaram manifesto contrário<br />
às terceirizações no setor saú<strong>de</strong> no Esta<strong>do</strong>.<br />
O manifesto, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> receber<br />
a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s, foi apoia<strong>do</strong><br />
pela Assembléia Legislativa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
(ALESC), que solicitou ao governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong>, o manifesto, através da Indicação<br />
(IND/0392.6/2008), solicitan<strong>do</strong> a não terceirização<br />
<strong>do</strong> setor da saú<strong>de</strong> através da<br />
OS. Em março <strong>de</strong> 2009, a Secretaria surpreen<strong>de</strong>u<br />
lançan<strong>do</strong> um Processo Seletivo<br />
Simplifica<strong>do</strong> para o SAMU, para contratação<br />
<strong>de</strong> médicos para to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong>. Ao<br />
analisar os editais, o SIMESC verificou que<br />
estes se referiam à contratação por tempo<br />
<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. Assim, o <strong>Sindicato</strong> produziu<br />
uma nota enfatizan<strong>do</strong> que enten<strong>de</strong>, neste<br />
momento, a condição excepcional, e que<br />
a SES, através <strong>de</strong>stes editais, está encontran<strong>do</strong><br />
o caminho para a legalização, mas<br />
que a contratação temporária <strong>de</strong>ve ser<br />
pelo menor prazo possível e a realização<br />
<strong>do</strong> concurso público não <strong>de</strong>ve, em nenhum<br />
momento, ser <strong>de</strong>scartada.<br />
Veja mais informações na matéria <strong>de</strong> capa<br />
<strong>do</strong> boletim na página 16 e na homepage<br />
<strong>do</strong> SIMESC - www.simesc.org.br
REGIONAIS<br />
MEDICINA<br />
Fraiburgo: mais uma<br />
vítima da crise na saú<strong>de</strong><br />
Des<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong><br />
2009, a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fraiburgo tem si<strong>do</strong><br />
notícia na imprensa, face a situação <strong>de</strong><br />
emergência no município, envolven<strong>do</strong><br />
a assistência médico-hospitalar e os<br />
prejuízos ao exercício profissional <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
médicos. O que aconteceu em Fraiburgo<br />
po<strong>de</strong> acontecer em qualquer local.<br />
Na ocasião, oito especialistas <strong>do</strong> Hospital<br />
Divino Espirito Santo, único da cida<strong>de</strong>,<br />
recusaram-se a prestar os serviços,<br />
além <strong>de</strong> não terem renova<strong>do</strong> o cre<strong>de</strong>nciamento<br />
médico junto à Prefeitura. O<br />
problema fez com que o Prefeito <strong>de</strong>cretasse<br />
situação <strong>de</strong> emergência na saú<strong>de</strong>.<br />
Segun<strong>do</strong> a Secretária <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, o problema<br />
se iniciou no final <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />
<strong>de</strong> 2008. O contrato <strong>de</strong>veria ser renova<strong>do</strong><br />
em janeiro <strong>de</strong> 2009, mas não houve<br />
acerto entre os médicos e a Prefeitura.<br />
A falta <strong>de</strong> entendimento fez com que os<br />
serviços <strong>de</strong> sobreaviso <strong>de</strong> emergência<br />
e urgência <strong>do</strong> Hospital fossem interrompi<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
Diversos pacientes tiveram <strong>de</strong><br />
ser transferi<strong><strong>do</strong>s</strong> para outras unida<strong>de</strong>s.<br />
Uma <strong>de</strong>terminação da Justiça autorizou<br />
a contratação imediata <strong>de</strong> novos profissionais<br />
e estabeleceu a multa <strong>de</strong> R$ 20<br />
mil para o <strong>de</strong>scumprimento da <strong>de</strong>cisão.<br />
O Ministério Público moveu uma ação civil<br />
pública, dan<strong>do</strong> um prazo <strong>de</strong> 30 dias, para<br />
apurar as circunstâncias da suspensão<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> atendimentos pelo SUS <strong>de</strong> emergência<br />
e urgências nas especialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pediatria,<br />
ginecologia e obstetrícia, cirurgia<br />
geral e anestesiologia no Hospital Divino<br />
Espírito Santo. Segun<strong>do</strong> a Promotoria, a<br />
ação esclareceria <strong>de</strong> quem era a responsabilida<strong>de</strong><br />
pela interrupção <strong><strong>do</strong>s</strong> serviços:<br />
da Prefeitura, <strong>do</strong> Hospital ou <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos<br />
contrata<strong><strong>do</strong>s</strong>. Uma liminar <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><br />
janeiro <strong>de</strong>terminou que o município reativasse<br />
o atendimento gratuito na urgência<br />
e emergência da unida<strong>de</strong> hospitalar.<br />
Em virtu<strong>de</strong> da situação, o <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
<strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong><br />
(SIMESC), divulgou uma nota oficial sobre<br />
fatos recentes envolven<strong>do</strong> a assistência<br />
à saú<strong>de</strong> e médicos no município <strong>de</strong><br />
Fraiburgo, que foi encaminhada, através<br />
<strong>de</strong> ofício, à Prefeitura <strong>de</strong> Fraiburgo, Secretaria<br />
Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Direção <strong>do</strong><br />
Hospital Divino Espírito Santo e Promotoria<br />
<strong>de</strong> Justiça. A nota apontava para as<br />
irregularida<strong>de</strong>s na contratação <strong>de</strong> serviços<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e a injusta responsabilização <strong>de</strong><br />
médicos da cida<strong>de</strong>. A <strong>de</strong>cisão judicial, resguardan<strong>do</strong><br />
os direitos da população, <strong>de</strong>terminou<br />
ao município a imediata contratação<br />
<strong>de</strong> médicos, em caráter temporário, e<br />
também a manutenção da prestação <strong>de</strong><br />
serviços pelo prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z (10) dias pelos<br />
médicos cujos contratos haviam venci<strong>do</strong><br />
em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>.<br />
Na nota, (que se encontra na homepage<br />
<strong>do</strong> SIMESC – www.simesc.org.br) entre<br />
outras colocações, o SIMESC esclareceu<br />
que mesmo com o encerramento<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> contratos, os médicos mantiveram<br />
a prestação <strong>de</strong> serviços durante o mês<br />
<strong>de</strong> janeiro. Informou também, que os<br />
atendimentos <strong>de</strong> urgência e emergência<br />
nunca estiveram ameaça<strong><strong>do</strong>s</strong>. E que<br />
repudiava as tentativas <strong>de</strong> transferência<br />
das responsabilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público e<br />
seus contrata<strong><strong>do</strong>s</strong> para os médicos como<br />
forma <strong>de</strong> dissimular a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
administrar conflitos <strong>de</strong> interesses e principalmente<br />
<strong>de</strong> cumprir com as obrigações<br />
constitucionais e os <strong>de</strong>veres contratuais.<br />
No início <strong>de</strong> março, os presi<strong>de</strong>ntes das<br />
entida<strong>de</strong>s que compõe o Conselho Superior<br />
das Entida<strong>de</strong>s Médicas <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Catarina</strong> (COSEMESC) reuniram-se com<br />
representantes <strong>do</strong> Movimento, Promotoria<br />
<strong>de</strong> Justiça, Procura<strong>do</strong>ria <strong>do</strong> Município,<br />
Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Fraiburgo, Secretaria<br />
Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Direção e Corpo<br />
Clínico <strong>do</strong> Hospital Divino Espírito Santo<br />
na tentativa <strong>de</strong> solucionar a situação. Na<br />
ocasião, os contratos da Prefeitura com as<br />
pessoas jurídicas (presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviços<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>) foram consi<strong>de</strong>ra<strong><strong>do</strong>s</strong> irregulares<br />
com o apoio <strong>do</strong> Ministério Público,<br />
sen<strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong> que não fossem<br />
mais renova<strong><strong>do</strong>s</strong> e que o caminho para o<br />
município <strong>de</strong>veria ser o concurso público.<br />
O COSEMESC recomen<strong>do</strong>u ao município<br />
convênio com o hospital para<br />
regularizar a situação <strong>do</strong> sobreaviso.<br />
Na reunião com o corpo clínico, o<br />
COSEMESC orientou os médicos que<br />
facilitassem a negociação e valores, <strong>de</strong><br />
forma que o município não ficasse <strong>de</strong>sassisti<strong>do</strong>.<br />
O promotor <strong>de</strong> justiça, Cássio<br />
Antônio Ribas Gomes, responsabilizou a<br />
Prefeitura e o Hospital pela situação e informou<br />
que havia ingressa<strong>do</strong> com uma Ação<br />
Civil Pública contra o município <strong>de</strong> Fraiburgo<br />
e o Hospital Divino Espírito Santo.<br />
O COSEMESC sugeriu que fosse feito um<br />
contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviço entre o<br />
hospital e o município, <strong>de</strong> forma a garantir<br />
o pagamento <strong>do</strong> sobreaviso aos médicos.<br />
Nº. <strong>de</strong> atendimentos no Hospital Divino<br />
Espírito Santo<br />
No primeiro trimestre houve:<br />
475 internamentos<br />
3.211 atendimentos no Pronto Socorro<br />
Especialida<strong>de</strong>s oferecidas<br />
no Hospital<br />
Obstetrícia/Ginecologia; Anestesiologia; Ortopedia;<br />
Clínica Médica; Cirurgia Geral; Pediatria;<br />
Radiologia; Cardiologia; Psiquiatria; Medicina<br />
<strong>do</strong> Trabalho<br />
Nº. <strong>de</strong> especialistas<br />
Obstetrícia/Ginecologia - 04<br />
Anestesiologia - 01<br />
Ortopedia - 01<br />
Clínica Médica - 03<br />
Cirurgia Geral - 01<br />
Pediatria - 03<br />
Radiologia - 01<br />
Cardiologia - 01<br />
Psiquiatria - 01<br />
Medicina <strong>do</strong> Trabalho - 02<br />
Horário <strong>de</strong> atendimento<br />
24 horas<br />
En<strong>de</strong>reço<br />
Avenida João Marques Vieria, 975<br />
Centro - Fraiburgo/ SC - 89580-000<br />
Contatos<br />
Fone/Fax<br />
(49) 3246-2117<br />
E-mail<br />
ger.h<strong>de</strong>s@re<strong>de</strong>santosanjos.com.br<br />
http://www.re<strong>de</strong>santosanjos.com.br
REGIONAIS<br />
Foi confirma<strong>do</strong> pela Direção <strong>do</strong> Hospital<br />
que a exclusão <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos <strong>do</strong> corpo<br />
clínico, Drs. Agostinho Júlio Bernardi, presi<strong>de</strong>nte<br />
da regional <strong>do</strong> SIMESC da cida<strong>de</strong><br />
em Vi<strong>de</strong>ira, Cledimar Costenaro Bran<strong>de</strong>s,<br />
psiquiatra, e João José Granemann <strong>de</strong><br />
Souza, médico <strong>do</strong> trabalho foram anuladas.<br />
Mais informações na entrevista com<br />
o presi<strong>de</strong>nte da regional <strong>do</strong> SIMESC <strong>de</strong><br />
Vi<strong>de</strong>ira, Dr. Agostinho Júlio Bernardi, nas<br />
páginas 04 e 05.<br />
A Nota sobre a Assistência à saú<strong>de</strong> em<br />
Fraiburgo está disponível na homepage<br />
<strong>do</strong> SIMESC - www.simesc.org.br<br />
– em <strong>do</strong>cumentos em Leis/SIMESC.<br />
Assessoria jurídica <strong>do</strong> SIMESC orienta as negociações<br />
entre médicos <strong>de</strong> Imbituba e município<br />
Medida utilizada pelos médicos surpreen<strong>de</strong> aos advoga<strong><strong>do</strong>s</strong> da Entida<strong>de</strong><br />
No dia 14 <strong>de</strong> abril, o assessor jurídico <strong>do</strong><br />
<strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Catarina</strong> (SIMESC), Dr. Erial Lopes <strong>de</strong><br />
Haro, reuniu-se, no Hospital São Camilo,<br />
com o grupo <strong>de</strong> médicos <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> da Família (PSF), <strong>do</strong> qual faz parte<br />
o presi<strong>de</strong>nte da regional <strong>do</strong> SIMESC em<br />
Laguna, Dr. Vilberto Antônio Felipe, que<br />
solicitou apoio <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> nas negociações<br />
com o município <strong>de</strong> Imbituba. To<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
são emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> públicos regi<strong><strong>do</strong>s</strong> pela<br />
CLT (Consolidação das Leis <strong>do</strong> Trabalho) e<br />
estão pleitean<strong>do</strong> reajuste salarial <strong>de</strong> 100%<br />
(cem por cento), vez que percebem um <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
salários mais baixos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Catarina</strong>. Apenas são garanti<strong><strong>do</strong>s</strong> o pagamento<br />
da insalubrida<strong>de</strong>, da realização <strong>do</strong><br />
Curso Introdutório da Estratégia <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
da Família (ESF) e <strong>de</strong> encontros periódicos.<br />
O pleito da categoria ainda inclui discussão<br />
<strong>de</strong> um Plano <strong>de</strong> Carreira, Cargos<br />
e Salários (PCCS) e melhores condições<br />
<strong>de</strong> trabalho que inclui, entre outros pontos,<br />
contratação imediata <strong>de</strong> profissionais<br />
na composição das equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da<br />
família e materiais básicos para funcionamento<br />
das Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />
Segun<strong>do</strong> Dr. Erial, a reivindicação <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
médicos é recorrente e cada vez mais<br />
comum em to<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. O que chama<br />
atenção neste caso é a forma como<br />
está sen<strong>do</strong> encaminhada, eis que o<br />
SIMESC foi aciona<strong>do</strong> como primeiro<br />
passo nas negociações, o que não vem<br />
acontecen<strong>do</strong> em outros movimentos semelhantes.<br />
Tal medida proporciona aos<br />
médicos envolvi<strong><strong>do</strong>s</strong>, além <strong>do</strong> respal<strong>do</strong><br />
jurídico efetivo, toda experiência <strong><strong>do</strong>s</strong> Diretores<br />
<strong>do</strong> SIMESC em negociações coletivas,<br />
em especial com o Po<strong>de</strong>r Público.<br />
(048) 3216-8234<br />
3216-8235
CAPA<br />
Decisão Judicial con<strong>de</strong>na terceirização e contratação sem concurso público<br />
Chegou a hora <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> acertar suas<br />
contas. Depois <strong>de</strong> cometer diversas irregularida<strong>de</strong>s<br />
quanto às contratações, ele<br />
foi con<strong>de</strong>na<strong>do</strong> a cumprir a <strong>de</strong>cisão judicial<br />
que censura as terceirizações e contratações<br />
sem concurso público e as privatizações<br />
através das chamadas Organização<br />
Social (OS) e Organização Social <strong>de</strong> Interesse<br />
Público (OSCIP).<br />
Em 27 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, a saú<strong>de</strong> ganhou<br />
uma gran<strong>de</strong> aliada contra as contratações<br />
irregulares na saú<strong>de</strong>. A Justiça <strong>do</strong> Trabalho<br />
<strong>de</strong>terminou ao Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> e<br />
às autorida<strong>de</strong>s estaduais que respeitem a<br />
Constituição, realizem concurso, administrem<br />
o serviço público <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />
leis e parem <strong>de</strong> privatizar o bem público.<br />
A <strong>de</strong>cisão judicial, transitada em julga<strong>do</strong>,<br />
da juíza <strong>do</strong> Trabalho Ângela Maria Konrath,<br />
obriga o Esta<strong>do</strong> a se abster <strong>de</strong> contratar<br />
pessoal sem concurso público e terceirizar<br />
ativida<strong>de</strong> fim na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública.<br />
Esta <strong>de</strong>cisão foi apresentada no plenário da<br />
ALESC, pelo <strong>de</strong>puta<strong>do</strong> Sargento Amauri<br />
Soares, em 02 <strong>de</strong> abril. Segun<strong>do</strong> o <strong>de</strong>puta<strong>do</strong>,<br />
a juíza con<strong>de</strong>na as terceirizações, ou<br />
privatização através das chamadas OS e<br />
OSCIP, que representam, para ela, “saídas<br />
artificiosas” e prestação <strong>de</strong> serviços<br />
públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> à população “por via<br />
transversa”. Enfatiza que é por <strong>de</strong>mais<br />
preocupante “a prática <strong>de</strong>nunciada pelo<br />
Ministério Público <strong>do</strong> Trabalho <strong>de</strong> transferência<br />
<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s hospitalares, prédios,<br />
móveis, equipamentos, recursos públicos<br />
e pessoal, no to<strong>do</strong> ou em parte, para a iniciativa<br />
privada, que passa a dispor <strong>de</strong>sses<br />
meios como se seus fossem, receben<strong>do</strong>,<br />
em contrapartida, recursos públicos, gerin<strong>do</strong><br />
os como se particulares fossem, sem<br />
aumento da capacida<strong>de</strong> instalada”.<br />
O <strong>de</strong>puta<strong>do</strong>, que vem <strong>de</strong>nuncian<strong>do</strong> essa<br />
prática irregular pelo Esta<strong>do</strong> há pelo menos<br />
<strong>do</strong>is anos, informan<strong>do</strong> que a Constituição<br />
está sen<strong>do</strong> burlada pelo Esta<strong>do</strong>,<br />
pois ao invés <strong>de</strong> realizar concurso<br />
para preencher as funções públicas nos<br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, opta por fazer contrato<br />
<strong>de</strong> gestão com organizações sociais, com<br />
OSCIPs e cooperativas, é autor <strong>de</strong> projeto<br />
<strong>de</strong> lei que revoga as leis <strong>de</strong> organizações<br />
sociais e, em especial, o Programa Estadual<br />
<strong>de</strong> Incentivo às Organizações Sociais<br />
(Lei nº. 12.929/2004). Este foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong><br />
inconstitucional pela Comissão <strong>de</strong> Constituição<br />
e Justiça com o argumento <strong>de</strong> que<br />
só o presi<strong>de</strong>nte da República po<strong>de</strong> criar<br />
ministério ou mudar o efetivo das Forças<br />
Armadas.<br />
Segue trecho da <strong>de</strong>cisão juíza <strong>do</strong> Trabalho<br />
Ângela Maria Konrath:<br />
“Fundamentos pelos quais acolho em<br />
parte as pretensões formuladas pelo Ministério<br />
Público <strong>do</strong> Trabalho para <strong>de</strong>terminar<br />
que o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> observe<br />
na íntegra a <strong>de</strong>cisão judicial transitada em<br />
julga<strong>do</strong>, e:<br />
a) realize e conclua a contratação, via concurso<br />
público, <strong><strong>do</strong>s</strong> 35 médicos ainda em<br />
situação contratual precária, no prazo improrrogável<br />
<strong>de</strong> 120 dias;<br />
b) se abstenha <strong>de</strong> admitir trabalha<strong>do</strong>res<br />
por meio <strong>de</strong> convênios ou contratos com a<br />
FAHECE – Fundação <strong>de</strong> Apoio ao<br />
HEMOSC e CEPON, ou qualquer outra<br />
entida<strong>de</strong> pública ou privada que se qualifique<br />
ou não como Organização Social –<br />
OS, como Organização Social <strong>de</strong> Interesse<br />
Público – OSCIP, ou como cooperativa <strong>de</strong><br />
trabalho;<br />
c) se abstenha <strong>de</strong> celebrar termos <strong>de</strong> parceria,<br />
convênios, contratos, contratos <strong>de</strong><br />
gestão ou qualquer outro negócio jurídico<br />
mascaran<strong>do</strong> a terceirização <strong><strong>do</strong>s</strong> serviços;<br />
d) se abstenha <strong>de</strong> admitir trabalha<strong>do</strong>res<br />
em caráter temporário, ressalvadas as<br />
hipóteses inseridas na <strong>de</strong>cisão judicial em<br />
questão;<br />
e) realize, no prazo improrrogável <strong>de</strong> 120<br />
dias, concurso público para substituir e<br />
efetivamente substitua nesse prazo to<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
os trabalha<strong>do</strong>res admiti<strong><strong>do</strong>s</strong> em caráter<br />
temporários e os trabalha<strong>do</strong>res contrata<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
pelas organizações sociais e organizações<br />
sociais <strong>de</strong> interesse público que<br />
prestem serviços para a Secretaria <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>.”<br />
Complementa ainda que, “em caso <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scumprimento, arcará o ESTADO com<br />
as multas já estabelecidas na <strong>de</strong>cisão transitada<br />
em julga<strong>do</strong>, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> os agentes<br />
políticos por crime <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobediência<br />
à or<strong>de</strong>m judicial e por ato <strong>de</strong> improbida<strong>de</strong><br />
administrativa, motivo pelo qual <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>cisão<br />
também serão intima<strong><strong>do</strong>s</strong> pessoalmente<br />
o Governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o Secretário<br />
<strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Fazenda, Secretário <strong>de</strong><br />
Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Planejamento, Secretaria<br />
Executiva <strong>de</strong> Gestão <strong><strong>do</strong>s</strong> Fun<strong><strong>do</strong>s</strong> Estaduais<br />
e da Secretária <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da<br />
Saú<strong>de</strong>.”<br />
A <strong>de</strong>cisão muda toda a sinalização <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />
ou seja, a suposta terceirização <strong>do</strong><br />
Hospital Regional <strong>de</strong> São Miguel <strong>do</strong> Oeste,<br />
não <strong>de</strong>ve acontecer. Também, a entrega,<br />
realizada pelo governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Hospital<br />
Materno-Infantil <strong>de</strong> Joinville, recémconstruí<strong>do</strong><br />
e totalmente equipa<strong>do</strong>, para<br />
ser administra<strong>do</strong> pela OS Nossa Senhora<br />
das Graças. E o próprio Serviço <strong>de</strong> Atendimento<br />
Móvel <strong>de</strong> Urgência (SAMU), com<br />
as contratações irregulares <strong>de</strong> médicos<br />
autônomos, obrigan<strong>do</strong> na ocasião, os<br />
<strong>Sindicato</strong>s <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> e <strong><strong>do</strong>s</strong> Farmacêuticos<br />
a impugnar o Edital <strong>de</strong> Contratação<br />
<strong>de</strong> Projetos nº. 002/2008. “Esta <strong>de</strong>cisão<br />
vai contra a própria história <strong>de</strong> manter os<br />
bóias-frias, como existe hoje no SAMU, e<br />
ao mesmo tempo cancela também esta<br />
idéia <strong>de</strong> terceirização”, ressalva o Dr. João<br />
Pedro Carreirão Neto, presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong><br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Catarina</strong> (SIMESC).<br />
A matéria <strong>de</strong> capa <strong>de</strong>ste boletim, ao mesmo<br />
tempo em que <strong>de</strong>seja retomar o assunto<br />
da terceirização e contratação sem<br />
concurso público, <strong>de</strong>seja mostrar que a<br />
situação vai muito mais além da opinião <strong>do</strong><br />
SIMESC. Parte-se <strong>do</strong> princípio que agora<br />
existe uma <strong>de</strong>cisão que obriga o Esta<strong>do</strong><br />
a cumpri-la, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mais terceirizar,<br />
precarizar os serviços na área da saú<strong>de</strong>,<br />
como é o caso <strong>do</strong> SAMU (matéria pg.13).
CAPA<br />
na saú<strong>de</strong>. SIMESC, um <strong><strong>do</strong>s</strong> provoca<strong>do</strong>res da ação, fica satisfeito com resulta<strong>do</strong><br />
O que a Assessoria Jurídica <strong>do</strong> SIMESC<br />
tem a dizer sobre a <strong>de</strong>cisão:<br />
Segun<strong>do</strong> o advoga<strong>do</strong>, Dr. Ângelo<br />
Eduar<strong>do</strong> Strzalkowski Kniss, não é <strong>de</strong><br />
hoje que a Administração Pública se utiliza<br />
<strong>de</strong> subterfúgios jurídicos para transpor<br />
regras constitucionais <strong>de</strong> contratação<br />
<strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res públicos, em especial a<br />
regra esculpida no art. 37, II, da Constituição<br />
Fe<strong>de</strong>ral – CF, que <strong>de</strong>termina a<br />
prévia aprovação em concurso público <strong>de</strong><br />
provas ou provas e títulos para investidura<br />
em cargo, emprego ou função pública.<br />
Atitu<strong>de</strong>s aparentemente revestidas<br />
<strong>de</strong> legalida<strong>de</strong> mostram-se, após uma<br />
análise mais apurada, verda<strong>de</strong>iras inconstitucionalida<strong>de</strong>s<br />
que atentam não<br />
só contra a legalida<strong>de</strong>, mas, também,<br />
contra a moralida<strong>de</strong> e impessoalida<strong>de</strong><br />
exigidas <strong>do</strong> administra<strong>do</strong>r público.<br />
Dentro <strong>de</strong>sse contexto, a prestação <strong>de</strong><br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pelo Esta<strong>do</strong> sempre foi<br />
objeto <strong>de</strong> contratações irregulares, em flagrante<br />
ofensa às normas constitucionais.<br />
Esta situação é <strong>de</strong> pleno conhecimento da<br />
classe médica, o que sempre fomentou a<br />
atuação <strong>do</strong> SIMESC. Após algum tempo<br />
<strong>de</strong> lutas, temos finalmente uma manifestação<br />
judicial que recoloca as contratações<br />
na área da saú<strong>de</strong> no âmbito <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> no caminho da legalida<strong>de</strong>.<br />
O Ministério Público <strong>do</strong> Trabalho (MPT),<br />
após um procedimento investigatório<br />
prévio, ingressou na Justiça <strong>do</strong> Trabalho<br />
como uma Ação Civil Pública contra o Esta<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> pedin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre<br />
Po<strong>de</strong>ríamos perguntar: e daqui para<br />
frente como ficará a situação em Joinville<br />
Será anula<strong>do</strong> o ato E em São Miguel <strong>do</strong><br />
Oeste Será que o Esta<strong>do</strong> se obrigará a<br />
fazer concurso público Basea<strong>do</strong> na <strong>de</strong>cisão<br />
judicial isso é o que <strong>de</strong>veria acontecer.<br />
No caso <strong>do</strong> Hospital Regional <strong>de</strong> São<br />
Miguel <strong>do</strong> Oeste, fala-se em terceirização<br />
e não só <strong>de</strong> precarização. Nem sempre a<br />
terceirização em si tem uma idéia <strong>de</strong> precarização.<br />
O SAMU é uma exceção. Hoje<br />
em dia, os funcionários não são trabalha<strong>do</strong>res,<br />
não são emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> públicos,<br />
não são nada, são apenas bóias-frias.<br />
A <strong>de</strong>cisão vai contra estes contratos<br />
<strong>de</strong> gavetas com as falsas cooperativas<br />
<strong>de</strong> trabalho, como já aconteceu em<br />
Caça<strong>do</strong>r, com a falsa cooperativa <strong>de</strong><br />
Passo Fun<strong>do</strong> (vi<strong>de</strong> boletim 118) e até as<br />
com base em pregão presencial³ como<br />
outros requerimentos, a rescisão imediata,<br />
no âmbito da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong><br />
da Saú<strong>de</strong>, <strong><strong>do</strong>s</strong> contratos <strong><strong>do</strong>s</strong> servi<strong>do</strong>res<br />
admiti<strong><strong>do</strong>s</strong> sem concurso público<br />
após 05.10.88 em cargos, funções<br />
e empregos <strong>de</strong> provimento efetivo; a<br />
abstenção <strong>de</strong> contratar servi<strong>do</strong>res na modalida<strong>de</strong><br />
temporária, exceto nas hipóteses<br />
previstas em lei estadual nos mol<strong>de</strong>s da<br />
Lei 8.745/93 da União; a abstenção <strong>de</strong><br />
nomear servi<strong>do</strong>res para cargos comissiona<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
se as funções por eles exercidas<br />
não forem <strong>de</strong> direção, chefia ou assessoramento<br />
superior; a não terceirização<br />
das ativida<strong>de</strong>s fins da administração; a<br />
não utilização <strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res terceiriza<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
em <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> função; pediu, ainda,<br />
em caráter <strong>de</strong>finitivo, a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> legislação estadual<br />
<strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res temporários.<br />
Como dito, a CF <strong>de</strong>termina que todas<br />
as contrações <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res públicos<br />
<strong>de</strong>verão ser precedidas <strong>de</strong> concurso<br />
público. Contu<strong>do</strong>, ela também estabelece<br />
uma exceção através da redação <strong>do</strong> art.<br />
37, IX, que diz que a lei estabelecerá os<br />
casos <strong>de</strong> contratação por tempo <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />
para aten<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong><br />
temporária <strong>de</strong> excepcional interesse<br />
público. A Constituição <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> repete a mesma redação<br />
no art. 21, §2°. Este foi o foco <strong>do</strong><br />
problema enfrenta<strong>do</strong> pelo MPT na Ação.<br />
No âmbito fe<strong>de</strong>ral, a lei que a CF exige é a<br />
vem ocorren<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> a fora.<br />
O SIMESC está muito satisfeito por ser um<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> provoca<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>cisão, pois foi<br />
a partir da <strong>de</strong>núncia da entida<strong>de</strong>, ao Ministério<br />
Público <strong>do</strong> Trabalho, que se chegou<br />
a esta ação vitoriosa. “Este resulta<strong>do</strong> é<br />
aquilo que <strong>de</strong>sejávamos que o Esta<strong>do</strong> fosse<br />
obriga<strong>do</strong> a fazer, mas que não tínhamos<br />
como obrigá-lo a cumprir. Agora a Justiça o<br />
obriga”, enfatiza o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC.<br />
8.745/93. Nela estão elencadas as hipóteses<br />
<strong>de</strong> excepcional interesse público que<br />
autorizam a dispensa <strong>de</strong> concurso público<br />
e permitem a contratação por processo<br />
seletivo simplifica<strong>do</strong>. Nessas hipóteses,<br />
por exemplo, temos situações <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mia,<br />
on<strong>de</strong> não seria justifica<strong>do</strong> aguardar<br />
toda a morosida<strong>de</strong> e burocracia <strong>de</strong> um<br />
concurso público para contratação <strong>de</strong> pessoal.<br />
Por isso, a lei autoriza a contratação<br />
temporária por um processo simplifica<strong>do</strong>.<br />
No âmbito estadual, a Lei 9.186/93 regulamentou<br />
a mesma situação. Porém, não<br />
elencou as hipóteses que a contratação<br />
seria permitida. Consequentemente, a<br />
análise das hipóteses <strong>de</strong> excepcional interesse<br />
público é feita pela subjetivida<strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> administra<strong>do</strong>r público, o que obviamente<br />
levou a abusos e distorções. Fato<br />
mais estarrece<strong>do</strong>r é que a mesma lei,<br />
ainda, permite a prorrogação <strong><strong>do</strong>s</strong> contratos<br />
in<strong>de</strong>finidamente, o que na prática os<br />
transforma em contratos in<strong>de</strong>termina<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
No entendimento <strong>do</strong> MPT, a prestação<br />
<strong>de</strong> assistência médica, em todas as suas<br />
acepções, não configura excepcional interesse<br />
público para contratação temporária<br />
(precária), pois é ativida<strong>de</strong> permanente<br />
(serviço essencial) e obrigação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />
Assim, a contratação não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> forma<br />
temporária, mas, sim, <strong>de</strong> forma permanente<br />
através <strong>de</strong> concurso público típico.<br />
Outro objeto relevante da ação foi a<br />
contratação <strong>de</strong> terceiriza<strong><strong>do</strong>s</strong> na área<br />
³O Pregão Presencial é a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> licitação em que a disputa pelo fornecimento <strong>de</strong> bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, nas <strong>de</strong>pendências<br />
da instituição compra<strong>do</strong>ra, por meio <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> preços escritas e lances verbais para classificação e habilitação <strong>do</strong> licitante com o menor preço oferta<strong>do</strong>.<br />
www.siapre.com.br/conteu<strong>do</strong>/faq.html (%22http://)
CAPA<br />
da saú<strong>de</strong>. O MPT requereu a aplicação<br />
da Súmula n° 331, <strong>do</strong> Tribunal Superior<br />
<strong>do</strong> Trabalho, que permite a terceirização<br />
somente da ativida<strong>de</strong> meio e veda<br />
a terceirização das ativida<strong>de</strong>s fim <strong>do</strong><br />
toma<strong>do</strong>r <strong>do</strong> serviço. No entendimento<br />
daquela instituição, a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
é ativida<strong>de</strong>s fins <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o que tornaria<br />
ilegal qualquer terceirização na área.<br />
Após os trâmites legais, a ação foi julgada<br />
proce<strong>de</strong>nte pelo Juízo da 4ª Vara <strong>do</strong><br />
Trabalho <strong>de</strong> Florianópolis/SC, <strong>de</strong>claran<strong>do</strong><br />
inconstitucional a legislação estadual sobre<br />
o tema, con<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> nos seguintes termos:<br />
“a) abster-se <strong>de</strong> contratar servi<strong>do</strong>res na<br />
modalida<strong>de</strong> temporária pelo regime da<br />
CLT, salvo nas hipóteses previstas na Lei<br />
8.745/93, ou Lei Estadual que venha a ser<br />
aprovada e atenda os requisitos da CF/88,<br />
art. 37 e art. 21 da Constituição Estadual.(...)<br />
Os reflexos da <strong>de</strong>cisão:<br />
“b) no prazo <strong>de</strong> cinco meses, conta<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
da intimação da <strong>de</strong>cisão que antecipou<br />
os efeitos da tutela, cumprir as seguintes<br />
providências: promover concurso público<br />
para preenchimento das vagas correspon<strong>de</strong>ntes<br />
aos contratos temporários<br />
existentes, nomear os candidatos aprova<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as vagas a serem<br />
preenchidas e, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sse mesmo<br />
prazo <strong>de</strong> cinco meses, rescindir, paulatinamente,<br />
os contratos temporários,<br />
substituin<strong>do</strong> os trabalha<strong>do</strong>res não concursa<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
pelos aprova<strong><strong>do</strong>s</strong> no concurso.(...)<br />
“c) abster-se <strong>de</strong> terceirizar ativida<strong>de</strong><br />
fim e não permitir a utilização<br />
<strong>de</strong> trabalha<strong>do</strong>res regularmente terceiriza<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />
em <strong>de</strong>svio funcional (...)<br />
“d) efetuar rígi<strong>do</strong> controle <strong>do</strong> cumprimento<br />
das normas trabalhistas pelas<br />
empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviço,<br />
mormente no que tange às normas<br />
<strong>de</strong> higiene e segurança <strong>do</strong> trabalho.”<br />
Esta <strong>de</strong>cisão da Justiça <strong>do</strong> Trabalho<br />
atinge somente os casos <strong>de</strong> contratação<br />
na forma celetista (regi<strong><strong>do</strong>s</strong> pela<br />
CLT), pois no entendimento <strong>do</strong> STF, até<br />
o momento, a Justiça <strong>do</strong> Trabalho não<br />
tem competência para julgar relações<br />
estatutárias <strong><strong>do</strong>s</strong> servi<strong>do</strong>res públicos.<br />
A Ação Civil Pública foi <strong>de</strong>flagrada<br />
somente contra o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>. Assim, não tem<br />
força coercitiva contra Municípios<br />
que se encontram na mesma<br />
situação <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong>. Contu<strong>do</strong>, o<br />
SIMESC está levantan<strong>do</strong> as irregularida<strong>de</strong>s<br />
nos Municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para ingressar<br />
com ações no mesmo senti<strong>do</strong>. Para<br />
isso, pedimos a colaboração da categoria<br />
para <strong>de</strong>nunciar irregularida<strong>de</strong>s e fomentar<br />
o <strong>de</strong>partamento jurídico com da<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
Cláudio Barbosa Fontes<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Fundação <strong>de</strong> Apoio <strong>do</strong> HEMOSC/CEPON (FAHECE)<br />
A situação hoje na FAHECE, se melhorar estraga. A <strong>de</strong>cisão passa bem longe <strong>de</strong> nós. O contrato <strong>de</strong> gestão é legal, não tem irregularida<strong>de</strong>s. Somos<br />
sóli<strong><strong>do</strong>s</strong>, existimos há 14 anos. A transparência é total. Somos fiscaliza<strong><strong>do</strong>s</strong> e nada irregular é encontra<strong>do</strong>. Se os contratos são ilegais, então vamos<br />
torná-los legais. As contratações não estão revestidas da contratação pública. Através <strong>do</strong> contrato recebemos um número fixo <strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong><br />
contratação privada ou pública, mas simplificada.<br />
Hudson Gonçalves Carpes<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Regional <strong>do</strong> SIMESC em Joinville<br />
Consi<strong>de</strong>ro a <strong>de</strong>cisão acertada visto que imóveis, aparelhos etc., adquiri<strong><strong>do</strong>s</strong> com dinheiro público, <strong>de</strong>vem seguir a legislação e é inaceitável<br />
que funcionários sejam contrata<strong><strong>do</strong>s</strong> sem respeitar as leis trabalhistas, utilizan<strong>do</strong> <strong>de</strong> artifícios não preven<strong>do</strong> direitos aos contrata<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
Seus únicos direitos são a produtivida<strong>de</strong> e to<strong><strong>do</strong>s</strong> os outros direitos (férias, 13º salários, licença prêmio, licença <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, etc.) sejam<br />
<strong>de</strong>spreza<strong><strong>do</strong>s</strong> e ignora<strong><strong>do</strong>s</strong>, exploran<strong>do</strong> a carência e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> profissionais.<br />
Em Joinville, consi<strong>de</strong>ro muito bem-vinda esta normatização das relações trabalhistas entre Esta<strong>do</strong> e profissionais, porque além da utilização<br />
<strong>do</strong> Hospital Infantil Dr. Jesser Amarante Faria, já há representantes públicos com visão <strong>de</strong>storcida, <strong>de</strong>sejosos <strong>de</strong> transferir outras<br />
entida<strong>de</strong>s hospitalares para interesses públicos, sem consi<strong>de</strong>rar nada mais além da percepção momentânea, das facilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> se<br />
livrar da folha <strong>de</strong> pagamento e eliminar os problemas <strong>de</strong> administrar a máquina pública. Esquecem que as obrigações mais imediatas e<br />
diretas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> são: Segurança, Educação e Saú<strong>de</strong>.<br />
Lembran<strong>do</strong> também, que o HEMOSC e o CEPON também existem em Joinville e seguem a mesma atitu<strong>de</strong> maliciosa!<br />
Romar Virgílio Pagliarin Junior<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Regional <strong>do</strong> SIMESC <strong>de</strong> Extremo Oeste<br />
Na Regional <strong>do</strong> Extremo Oeste em São Miguel <strong>do</strong> Oeste aguardamos com muita expectativa a inauguração <strong>do</strong> tão espera<strong>do</strong> Hospital<br />
Regional <strong>do</strong> Extremo Oeste. Reivindicação da comunida<strong>de</strong> há mais <strong>de</strong> 20 anos. Juntamente com este processo <strong>de</strong> construção, <strong>do</strong><br />
Novo Hospital Regional, cresceu a especulação a respeito <strong>de</strong> como seria a gestão <strong>do</strong> tal empreendimento consi<strong>de</strong>rada a maior obra<br />
estadual em andamento. Após inúmeros pronunciamentos <strong><strong>do</strong>s</strong> gestores estaduais e regionais iniciamos um processo <strong>de</strong> esclarecimento,<br />
avaliação e informação <strong>do</strong> que significaria este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão terceirizada e qual o impacto <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> gestão para nosso<br />
Hospital Regional. Reuniões com as outras entida<strong>de</strong>s médicas ACM e CRM, representa<strong><strong>do</strong>s</strong> em nossa região, iniciaram um processo<br />
<strong>de</strong> conscientização e esclarecimento ainda que inicial, porém <strong>de</strong>finitivo <strong>de</strong> que <strong>de</strong>vemos envolver neste contexto <strong>de</strong> discussão o maior<br />
número <strong>de</strong> colegas e a comunida<strong>de</strong> que serão justamente os postos mais envolvi<strong><strong>do</strong>s</strong> neste processo.<br />
Após <strong>de</strong>cisão judicial recente, <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009 (Juíza <strong>do</strong> Trabalho Angela Maria Konroth), que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>finida a ilegalida<strong>de</strong> da<br />
terceirização da gestão <strong>de</strong> Hospitais Públicos via OS ou OSCIP, não restam mais dúvidas <strong>de</strong> que tais <strong>de</strong>cisões anteriores ou futuras<br />
<strong>de</strong> terceirização, <strong>de</strong> gestão ferem aos interesses públicos constitucional e moralmente. A<strong>do</strong>tar tal mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão além <strong>de</strong> ser um<br />
retrocesso ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> saudável e eficiente, além <strong>de</strong> ser comprovadamente um mo<strong>de</strong>lo com<br />
falhas graves e mais caro que o atual haja vista o mo<strong>de</strong>lo norte americano <strong>do</strong> qual ele se originou, além <strong>de</strong> ser controverso e ineficiente<br />
em outras experiências nacionais, agora é também ilegal.
NOVOS FILIADOS<br />
SIMESC conquista novos filia<strong><strong>do</strong>s</strong> no<br />
perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 03/01/2009 a 06/05/2009<br />
Adalberto Michels<br />
Agenor Antonio Simon<br />
Alan Goulart Bussolo<br />
Alexandra Correa Gaya<br />
Alexandra Meyer Da Luz<br />
Alexandre Gomes Ribas<br />
Amandio Rampinelli<br />
Ana Carolina Sepetiba Ribas<br />
Ana Paula Bartneck<br />
An<strong>de</strong>rson <strong>de</strong> Moura<br />
Andrea Valesca Herrera<br />
Angela Ferri Frares<br />
Angela Gallina Bertaso<br />
Angela Jacobs Artico<br />
Antonir Nolla<br />
Ariane Borgonovo<br />
Bruna Larissa Santos Zanella<br />
Bruno Vinicius Duarte Neves<br />
Carin De Andra<strong>de</strong><br />
Carla Araujo Pires<br />
Carlo Roberto H. da Cunha<br />
Carlos Alberto Macha<strong>do</strong> Santos<br />
Carlos Alberto Rossa da SilVa<br />
Carlos Eduar<strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> Costa<br />
Carlos Rafael Do Livramento<br />
Caroline Do Carmo Galin<strong>do</strong><br />
Caroline Malkowski<br />
Cassiano Ricar<strong>do</strong> Hoffmann<br />
Catiulse Vinhas Peres<br />
Cezar Augusto Suchard<br />
Chiarelli Bezerra A. <strong>de</strong> Araujo<br />
Claudio Esteves <strong>de</strong> Olivieira<br />
Cris Schlichting Beduschi<br />
Cristiano Teixeira Barbosa Pinto<br />
Cristine Stahlschmidt<br />
Daniel Petkov<br />
Danusa Graeff Chagas Pinto<br />
Davi De Souza Moreira<br />
Dayana Hobold Men<strong>de</strong>s<br />
Deise Alves Francisco<br />
Diana Carla Girardi De Lima<br />
Douglas Vicente Pinto Levier<br />
Edson Luis Barbi Bottura<br />
Edson Roberto R. Malinverni<br />
Eduar<strong>do</strong> Augusto J. Barbosa<br />
Eduar<strong>do</strong> Ro<strong>do</strong>lfo Reblin Gomes<br />
Elaine Cristina Caon De Souza<br />
Elaine Mund Carreirao<br />
Eliane Moreno Dias<br />
Eloisa Rosso Dos Santos<br />
Evelise Hermes<br />
Fabio Tetuo Omomo<br />
Fernan<strong>do</strong> Krobel Filho<br />
Fernan<strong>do</strong> Maffeis<br />
Fernan<strong>do</strong> Martins Braga<br />
Flora <strong>de</strong> Moraes Lino da Silva<br />
Florencio <strong>de</strong> Mattos Leao<br />
Francisco <strong>de</strong> Calazans Chevarria<br />
Geral<strong>do</strong> Antonio Cassol<br />
Gerson Dellatorre<br />
Glaucio Ricar<strong>do</strong> W. <strong>de</strong> Castro<br />
Grover Ronald Par<strong>do</strong> Holzwartz<br />
Guillerme Froehner<br />
Gustavo Vinicius MeIrelles Tenfen<br />
Helio Manocchio<br />
Helio Vasques <strong>de</strong> Moura<br />
Heloisa Bernardi<br />
Henrique Alberto Moris<br />
Iara Maria Pinos<br />
Ines De Souza Philippi<br />
Isaac Ramos Morel<br />
Isa<strong>do</strong>ra Sgrott<br />
Ismael Augusto Ostetto<br />
Izabelle Montanha Barbosa<br />
Jacson Juliao Da Rosa Koerich<br />
Janeth M. <strong>de</strong> Carvalho Coutinho<br />
Joana Mara M. <strong>de</strong> Carvalho<br />
Joao Donizetti Ferreira Neves<br />
Joao Ramao Santos Junior<br />
Jose Roberto Carvalho Diener<br />
Juliana Car<strong><strong>do</strong>s</strong>o<br />
Juliana Rodrigues Zanatta<br />
Juliane Garcia <strong>de</strong> Moura Pereira<br />
Juliano Estevao <strong>de</strong> Souza<br />
Juliano Urbano Bombassaro<br />
Julita Vieira <strong>de</strong> Souza<br />
Karine Duarte Zambonato<br />
Karla Richter Zanella<br />
Larice da Silveira Furrer<br />
Larissa Weise<br />
Leandro Ramalho Chaves Isobe<br />
Leonar<strong>do</strong> Campos Gomes<br />
Leonar<strong>do</strong> Guillermo Cal<br />
Leonar<strong>do</strong> R. <strong>de</strong> E. Marques<br />
Leonar<strong>do</strong> Vieira Polli<br />
Leticia Stahelin<br />
Luis Sergio Schummacher<br />
Luisa Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira<br />
Luiz Fernan<strong>do</strong> Marques<br />
Luzinei<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sousa P. Anaya<br />
Marcelo Madureira Montroni<br />
Marcelo Strapasson<br />
Marco Antonio Ferreira Caixeta<br />
Marco Antonio Hilbert Cascaes<br />
Marco Antonio Soares Prates<br />
Marcos Aurelio B. Lennert<br />
Marcos da Silva Perito<br />
Marcos Duarte<br />
Marcos Vinicius Claussen Moura<br />
Maria Paula Ost Van-Gysel<br />
Mariana Carla Schmitt<br />
Mariana Costa Silva<br />
Mariana Mazzochi Sens<br />
Marileise <strong><strong>do</strong>s</strong> Santos Obelar<br />
Mario Luis Pereira De Carvalho<br />
Mario Octavio Tha Marques<br />
Mary Nalza Rodrigues Ribeiro<br />
Maysa Bonfleur Alves<br />
Milton Martens<br />
Milton Ricar<strong>do</strong> Poffo<br />
Monica Lazzarotto<br />
Monica Regina Martins<br />
Murilo <strong><strong>do</strong>s</strong> Santos May<br />
Myriam Caruso Mac<strong>do</strong>nald<br />
Naiani Sgarbi Silveira<br />
Nilson <strong>de</strong> Saules Junior<br />
Olavo Forlin Schmidt<br />
Otavio Krause<br />
Paulo Eduar<strong>do</strong> Lins Rossal<br />
Pedro Buerger C.<strong>de</strong> Sousa<br />
Potiguar Gavioli<br />
Rafael Rodrigues Batista Pereira<br />
Rafael Santiago Oliveira De Sales<br />
Renan Andre Persio<br />
Ricar<strong>do</strong> Beckhauser Kuhnen<br />
Ricar<strong>do</strong> De Assis Ferreira<br />
Roberto Zabot<br />
Rodrigo R. Batista Pereira<br />
Rodrigo Viana<br />
Rogerio Carregoza Dantas<br />
Romulo Bohr Frutuoso<br />
Sabrina Nau Da Silva<br />
San<strong>de</strong>rson Dantas De Souza<br />
Santiago R. De Rada Garvizu<br />
Saron Souza Calegari<br />
Saulo Barbar<br />
Sergio Augusto Skrobot<br />
Sheila <strong>de</strong> Fatima G. Ayres<br />
Silvia Chiaroni<br />
Simone Denise David<br />
Taina <strong>de</strong> Freitas Calvette<br />
Thiago da Cunha Casas<br />
Thiago Silveira Pereira<br />
Thuany Carvalho Lemos<br />
Umberto Joao D’avila<br />
Vanise Ruwer Missi<br />
Vera Lucia <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong><br />
Wagner Lima Ribeiro<br />
Walbert <strong>de</strong> Paula E Souza<br />
Walmor Lange Junior<br />
Yan Schaefer Tavares
EXPRESSAS<br />
Site HU<br />
Divulgação CRM<br />
SIMESC e ACM<br />
promovem Curso <strong>de</strong><br />
Capacitação para<br />
médicos <strong>do</strong> HU na<br />
área <strong>de</strong> Hematologia<br />
Des<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, os servi<strong>do</strong>res médicos <strong>do</strong><br />
Hospital Universitário (HU) estão tenho a oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> atualizar e sedimentar os conhecimentos<br />
basilares da área <strong>de</strong> hematologia clínica no<br />
Curso <strong>de</strong> Capacitação, ofereci<strong>do</strong> gratuitamente<br />
pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong><br />
(UFSC) e promovi<strong>do</strong> pelo <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong><br />
<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SIMESC) e pela<br />
Associação Catarinense <strong>de</strong> Medicina (ACM), a<br />
este público. O curso que irá até junho <strong>de</strong> 2009,<br />
já teve suas primeiras aulas nos finais <strong>de</strong> semana<br />
<strong>de</strong> março e abril.<br />
Mais informações:<br />
(48) 3721-9119<br />
http://www.sgca.ufsc.br/web ou diretamente no Núcleo<br />
<strong>de</strong> Capacitação <strong>do</strong> HU.<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC foi<br />
um <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong>bate<strong>do</strong>res <strong>do</strong> II<br />
Fórum <strong>de</strong> <strong>É</strong>tica <strong>do</strong> CREMESC<br />
Dr. João Pedro, além participar <strong>de</strong> uma das<br />
mesas <strong>do</strong> Fórum, representou também a<br />
entida<strong>de</strong> no evento<br />
Nos dias 20 e 21 <strong>de</strong> março, o Conselho Regional <strong>de</strong> Medicina<br />
<strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (CREMESC) realizou II Fórum <strong>de</strong><br />
<strong>É</strong>tica Médica que tinha por objetivo a troca <strong>de</strong> experiência<br />
entre os médicos e a própria entida<strong>de</strong>.<br />
Na ocasião, o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SIMESC), Dr. João Pedro Carreirão<br />
Neto, participou, como <strong>de</strong>bate<strong>do</strong>r, da mesa sobre Autonomia<br />
<strong>do</strong> paciente: há limites e representou a entida<strong>de</strong><br />
durante a abertura.<br />
Após a solenida<strong>de</strong>, o ex-ministro da Saú<strong>de</strong>, Prof. Dr. Adib<br />
Domingos Jatene, proferiu uma conferência que abor<strong>do</strong>u a<br />
evolução <strong>do</strong> SUS, da Medicina e <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos no Brasil nos<br />
últimos 50 anos.<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC<br />
marcou presença na reunião<br />
da Diretoria Executiva da<br />
FENAM em Recife<br />
O presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> SIMESC , que também faz parte da diretoria da Fe<strong>de</strong>ração Nacional <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> (FENAM)<br />
como Secretário <strong>de</strong> Formação e Relações Sindicais, Dr. João Pedro Carreirão Neto, esteve presente na reunião da<br />
diretoria executiva da Fe<strong>de</strong>ração, nos dias 13 e 14 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, evento este que apresentou, ao movimento<br />
médico sindical, a versão <strong>de</strong>finitiva <strong>do</strong> Mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Carreiras e Salários (PCCS) para os médicos <strong>de</strong><br />
to<strong>do</strong> o país.<br />
Além da apresentação <strong>do</strong> plano, os dirigentes da FENAM discutiram também questões como os problemas nas Universida<strong>de</strong>s<br />
Luterana <strong>do</strong> Brasil (Ulbra) <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e Santo Amaro <strong>de</strong> São Paulo, a organização <strong><strong>do</strong>s</strong> fóruns<br />
estaduais preparatórios para II Fórum Nacional <strong>de</strong> Cooperativismo Médico, que será realiza<strong>do</strong> em Brasília, nos dias<br />
04 e 05 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>ste ano, contribuição sindical, CBHPM entre outros.
EXPRESSAS<br />
SIMESC parabeniza<br />
SIMESP pelos 80 anos<br />
No dia 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong>ste ano, o <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>de</strong><br />
São Paulo (SIMESP) completou 80 anos <strong>de</strong> existência, sen<strong>do</strong><br />
um <strong><strong>do</strong>s</strong> mais antigos <strong>Sindicato</strong>s. Sua história é ligada diretamente<br />
ao compromisso constante com o médico.<br />
A partir da Renovação Médica, tornou-se um <strong>Sindicato</strong> que se <strong>de</strong>dica, cotidianamente, a<br />
fazer da sua se<strong>de</strong> e das regionais a Casa <strong>do</strong> Médico. Comemorações se esten<strong>de</strong>rão por<br />
to<strong>do</strong> o ano, incluin<strong>do</strong> uma intensa campanha <strong>de</strong> sindicalização, a fim <strong>de</strong> fortalecer a entida<strong>de</strong><br />
que pertence, <strong>de</strong> fato e <strong>de</strong> direito, a toda a categoria.<br />
Para comemorar as oito décadas <strong>de</strong> história foram lança<strong><strong>do</strong>s</strong>, em parceria com os Correios,<br />
selo personaliza<strong>do</strong> e carimbo especial da entida<strong>de</strong>. Na composição <strong>do</strong> selo, a ban<strong>de</strong>ira <strong>do</strong><br />
Brasil reforça o conceito <strong>de</strong> patriotismo, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> o trabalho <strong>de</strong>ste <strong>Sindicato</strong>.<br />
O SIMESC aproveita a oportunida<strong>de</strong> para parabenizar a entida<strong>de</strong> pela passagem <strong><strong>do</strong>s</strong> 80<br />
anos e pela <strong>de</strong>dicação à categoria médica.<br />
PARAB<strong>É</strong>NS!!!!!!!<br />
Finalmente a UPA NORTE foi inaugurada<br />
Depois <strong><strong>do</strong>s</strong> diversos problemas que inviabilizaram a abertura da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pronto<br />
Atendimento 24h-Norte, no dia 03 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2009, esta foi finalmente inaugurada.<br />
Com mais <strong>de</strong> 900 metros quadra<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong> área construída, a UPA-Norte está instalada<br />
no mesmo prédio da Policlínica Municipal, ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> Terminal <strong>de</strong> Canasvieiras.<br />
Segun<strong>do</strong> informações da Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SMS), no local irão trabalhar mais <strong>de</strong> 100 profissionais,<br />
que aten<strong>de</strong>rão os casos <strong>de</strong> urgência e emergência em clínica médica, Cirurgia Ambulatorial,<br />
Raio X, Ultra-sonografia, Eletrocardiograma e Pediatria. Além disso, contará com Pronto Atendimento<br />
24 horas na área <strong>de</strong> o<strong>do</strong>ntologia. Para ter acesso aos serviços não será necessário pré-agendamento.<br />
A nova unida<strong>de</strong> irá substituir o Pronto Atendimento <strong><strong>do</strong>s</strong> Ingleses, que será fecha<strong>do</strong> e reforma<strong>do</strong><br />
para oferecer outros serviços na área da saú<strong>de</strong>. Com menos <strong>de</strong> 200 metros quadra<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong> área<br />
construída o antigo PA já estava trabalhan<strong>do</strong> acima <strong>do</strong> limite <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong>. O prédio, inaugura<strong>do</strong><br />
no final <strong>de</strong> 2004, vinha apresentan<strong>do</strong> uma série <strong>de</strong> problemas estruturais. O investimento<br />
total na UPA foi <strong>de</strong> aproximadamente R$ 2 milhões, com recursos municipais, estaduais e fe<strong>de</strong>rais.<br />
Acor<strong>do</strong> Judicial promove <strong>de</strong>sconto da<br />
Contribuição Sindical<br />
O <strong>de</strong>sconto da Contribuição Sindical <strong><strong>do</strong>s</strong> Servi<strong>do</strong>res Públicos Estaduais foi ocasiona<strong>do</strong><br />
por uma ação judicial promovida pela Confe<strong>de</strong>ração Nacional <strong><strong>do</strong>s</strong> Servi<strong>do</strong>res<br />
Públicos.<br />
O Esta<strong>do</strong> propôs acor<strong>do</strong> judicial que gerou o <strong>de</strong>sconto da Contribuição Sindical<br />
e a <strong>de</strong>cisão judicial <strong>de</strong>stinou 20% <strong>do</strong> valor cobra<strong>do</strong> para aquela Confe<strong>de</strong>ração<br />
e os 80% restantes para a Conta Salário Emprego <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho e<br />
Emprego (MTE)<br />
Veja mais informações no artigo na página 24.
FENAM<br />
<strong>Médicos</strong> ganham Plano <strong>de</strong><br />
Cargos, Carreiras e Salários<br />
Depois <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos aguardan<strong>do</strong>, finalmente,<br />
a categoria médica já po<strong>de</strong> contar com um<br />
Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Plano <strong>de</strong> Carreira. A FENAM<br />
apresentou, durante a reunião da Diretoria<br />
Executiva, em Recife, a versão <strong>de</strong>finitiva<br />
<strong>do</strong> plano<br />
Reunião da Diretoria Executiva da FENAM, em Recife<br />
A diretoria executiva da Fe<strong>de</strong>ração Nacional<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> (FENAM) apresentou<br />
ao movimento médico sindical, na reunião<br />
realizada nos dias 13 e 14 <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />
2009, em Recife, o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho<br />
<strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Carreira<br />
da categoria para o setor público e<br />
priva<strong>do</strong>. O <strong>do</strong>cumento, produzi<strong>do</strong> com o<br />
apoio <strong>do</strong> Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina<br />
(CFM) e da Associação Médica Brasileira<br />
(AMB), com a assessoria técnica da<br />
Fundação Getúlio Vargas (FGV), vai servir<br />
para orientar a ação <strong>do</strong> movimento<br />
médico sindical nas lutas pela a<strong>do</strong>ção<br />
<strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Cargos, Carreiras e Salários<br />
(PCCS) para os médicos <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o país.<br />
Depois <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos, as alterações previstas,<br />
durante a reunião <strong>do</strong> Conselho Deliberativo,<br />
em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, foram<br />
encaminhadas para a Fundação Getúlio<br />
Vargas, responsável pela parte técnica <strong>do</strong><br />
plano, que incorporou, informan<strong>do</strong> não<br />
haver nenhum problema <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m técnica<br />
e jurídica. Em <strong>de</strong>corrência disso, foi apresentada,<br />
na reunião <strong>de</strong> março, a versão<br />
<strong>de</strong>finitiva <strong>do</strong> PCCS da categoria médica.<br />
O plano, elabora<strong>do</strong> pela parceria da<br />
FENAM com a Fundação Getúlio Vargas,<br />
possui diretrizes fundamentais <strong>do</strong><br />
Sistema <strong>de</strong> Carreira concebi<strong>do</strong> para os<br />
profissionais da área médica. O objetivo<br />
é que estas sirvam <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo para<br />
a elaboração <strong>do</strong>(s) Plano(s) <strong>de</strong> Cargos<br />
ou Empregos, Carreiras e Vencimentos<br />
ou Salários, vincula<strong><strong>do</strong>s</strong> ao Sistema<br />
Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - SUS, nas três esferas<br />
político-administrativas <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong>ste<br />
Sistema - União, Esta<strong><strong>do</strong>s</strong> e Municípios.<br />
Segun<strong>do</strong> o <strong>do</strong>cumento, o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
Carreira Médica <strong>do</strong> SUS proposto está<br />
fundamenta<strong>do</strong> em princípios, que visam<br />
assegurar as características essenciais<br />
<strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Pessoas<br />
capaz <strong>de</strong> permitir à Instituição e<br />
aos profissionais o <strong>de</strong>senvolvimento das<br />
ativida<strong>de</strong>s com eficiência, eficácia e efetivida<strong>de</strong>,<br />
que se refletirão na qualida<strong>de</strong><br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> serviços presta<strong><strong>do</strong>s</strong> aos cidadãos.<br />
O <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (SIMESC) recomenda<br />
que os médicos divulguem ao máximo<br />
esta versão (imprimam, copiem,<br />
entreguem aos gestores, repassem aos<br />
colegas médicos). Esta vitória foi um trabalho<br />
árduo <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Sindicato</strong>s, da FENAM<br />
e <strong>de</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong> os envolvi<strong><strong>do</strong>s</strong>. Por isso, a<br />
divulgação é <strong>de</strong> extrema importância.<br />
O SIMESC encaminhou o plano, através<br />
<strong>de</strong> ofício, aos 293 municípios oferecen<strong>do</strong><br />
uma alternativa para a construção<br />
ou aperfeiçoamento <strong>do</strong> já existente.<br />
Na ocasião, a FENAM informou que irá<br />
elaborar uma cartilha com o conteú<strong>do</strong><br />
completo <strong>do</strong> plano para distribuir a todas<br />
as entida<strong>de</strong>s médicas. Também será proposta<br />
uma apresentação e um lançamento<br />
oficial <strong>do</strong> PCCS para os médicos e uma<br />
ampla divulgação em todas as mídias.<br />
A versão <strong>do</strong> plano está disponível em<br />
– www.simesc.org.br – em Documentos<br />
e Leis/PCCS
PELO BRASIL<br />
ALAGOAS<br />
Situação em Alagoas é crítica<br />
Fonte: E-mails encaminha<strong><strong>do</strong>s</strong> pela entida<strong>de</strong><br />
e matérias <strong>do</strong> site gazetaweb.com<br />
Segun<strong>do</strong> o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Sindmed/AL há riscos <strong>de</strong> fechamento da Maternida<strong>de</strong> <strong>Santa</strong> Mônica e na<br />
seqüência o Hospital Geral Esta<strong>do</strong> (HGE), único hospital público que hoje recebe casos <strong>de</strong><br />
urgência e emergência em Maceió<br />
No início <strong>de</strong> março, médicos <strong>do</strong> Sistema<br />
Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS), <strong>de</strong> Alagoas,<br />
pediram <strong>de</strong>scre<strong>de</strong>nciamento. Após sete<br />
meses <strong>de</strong> tentativas <strong>de</strong> negociação com<br />
Esta<strong>do</strong> e Município, os médicos <strong>de</strong>cidiram<br />
pelo <strong>de</strong>scre<strong>de</strong>nciamento <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>finitiva.<br />
São cerca <strong>de</strong> 400 profissionais em<br />
to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> abdican<strong>do</strong> <strong>do</strong> SUS e migran<strong>do</strong><br />
para a re<strong>de</strong> particular num ato <strong>de</strong><br />
indignação contra o valor pago pela tabela<br />
<strong>do</strong> Sistema. De acor<strong>do</strong> com o presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>do</strong> <strong>Sindicato</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> <strong>de</strong> Alagoas<br />
(Sinmed/AL), Wellington Galvão, mais <strong>de</strong><br />
80% <strong><strong>do</strong>s</strong> anestesistas já assinaram o termo<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scre<strong>de</strong>nciamento e gran<strong>de</strong> parte<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> cirurgiões.<br />
A Greve<br />
No dia 7 <strong>de</strong> julho <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, os<br />
médicos convenia<strong><strong>do</strong>s</strong> ao SUS <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> Alagoas entraram em greve e permaneceram<br />
assim até <strong>de</strong>zembro, quan<strong>do</strong> a<br />
Defensoria Pública Estadual e o Ministério<br />
Público <strong>de</strong>cidiram intervir na negociação<br />
com Esta<strong>do</strong> e Município e os médicos voltaram<br />
ao trabalho até o dia 12 <strong>de</strong> janeiro,<br />
confian<strong>do</strong> na promessa <strong>de</strong> um reajuste na<br />
Tabela SUS. Em 19 <strong>de</strong> janeiro, os profissionais<br />
<strong>de</strong>cidiram pela paralisação e a<br />
categoria optou pelo <strong>de</strong>scre<strong>de</strong>nciamento<br />
ACRE<br />
<strong>de</strong>finitivo.<br />
Devi<strong>do</strong> à situação, a Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong><br />
da Saú<strong>de</strong> (SES) emitiu uma nota esclarecen<strong>do</strong><br />
que é <strong>do</strong> município a responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> garantir a prestação <strong>de</strong> serviços<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> médicos cre<strong>de</strong>ncia<strong><strong>do</strong>s</strong> ao SUS. A<br />
partir da prerrogativa <strong>de</strong> gestão plena, os<br />
municípios passam a receber recursos<br />
diretamente <strong>do</strong> Ministério da Saú<strong>de</strong> (MS)<br />
para o pagamento <strong><strong>do</strong>s</strong> hospitais priva<strong><strong>do</strong>s</strong>,<br />
que repassam o pagamento para os médicos<br />
cre<strong>de</strong>ncia<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
O caos não pára por aí. Wellington Galvão<br />
explica que a maioria <strong><strong>do</strong>s</strong> profissionais que<br />
pediram exoneração (130 médicos, entre<br />
obstetras, anestesistas, pediatras, neonatologistas<br />
e ambulatoriais concursa<strong><strong>do</strong>s</strong> e<br />
efetivos) são concursa<strong><strong>do</strong>s</strong>, mas, ainda assim,<br />
eles vão abrir mão <strong>do</strong> cargo público<br />
por não aceitarem o salário ofereci<strong>do</strong> pelo<br />
Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.O presi<strong>de</strong>nte afirma<br />
que o Esta<strong>do</strong> só aceita conce<strong>de</strong>r um aumento<br />
<strong>de</strong> 10%, mas a categoria reivindica<br />
o Plano <strong>de</strong> Cargos e Salários (PCS) <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
médicos, incluin<strong>do</strong> novos valores para a<br />
Tabela <strong>do</strong> SUS.<br />
O presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Sinmed acredita que o<br />
caos <strong>de</strong>ve ser completo na Maternida<strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> Mônica em um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 30 dias<br />
após o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> exoneração. Mais <strong>de</strong> 80<br />
pediatras, anestesistas e obstetras efetivos<br />
pediram <strong>de</strong>missão na maternida<strong>de</strong>, única<br />
mantida pelo Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Alagoas para<br />
atendimento a gestantes <strong>de</strong> alto risco. O<br />
motivo alega<strong>do</strong> para a saída <strong>de</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong> é a<br />
baixa remuneração e a falta <strong>de</strong> condições<br />
para atendimento a gestantes e bebês.<br />
Os médicos receberam o apoio oficial<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> hospitais <strong>de</strong> Alagoas cre<strong>de</strong>ncia<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
ao SUS. Segun<strong>do</strong> Sindhosp, o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
Alagoas e o município <strong>de</strong> Maceió têm dinheiro<br />
para complementar a tabela SUS.<br />
Em contato com o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Sinmed,<br />
o ouvi<strong>do</strong>r geral <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> disse estar<br />
aberto para negociações, afirman<strong>do</strong> a<br />
preocupação <strong>do</strong> governo com o risco <strong>de</strong><br />
afastamento <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos da <strong>Santa</strong> Mônica,<br />
o que acarretaria no fechamento <strong>do</strong><br />
hospital. Em reunião extraordinária com<br />
direção <strong>do</strong> Sinmed, os médicos <strong>de</strong>missionários<br />
<strong>de</strong>cidiram aguardar pelo resulta<strong>do</strong><br />
da reunião com o governo.<br />
O presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> sindicato espera <strong>do</strong> governo<br />
<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> uma proposta para categoria<br />
capaz <strong>de</strong> evitar o afastamento <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
médicos e o fechamento da maternida<strong>de</strong>.<br />
Deputa<strong><strong>do</strong>s</strong> criam 24 novas vagas<br />
para Residência Médica no Acre<br />
Fonte: SINDMED-AC<br />
O projeto <strong>de</strong> expansão abre vagas para especialização em áreas como o<strong>do</strong>ntologia,<br />
fisioterapia, fonoaudiologia, assistência social e psicologia<br />
Um projeto, aprova<strong>do</strong>, em 01 <strong>de</strong> abril, na<br />
Assembléia Legislativa <strong>do</strong> Acre (Aleac) cria<br />
o programa “Residência Multiprofissional<br />
em Saú<strong>de</strong> no âmbito da Secretaria <strong>de</strong><br />
Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e da Fundhacre”. Destina<strong>do</strong><br />
aos profissionais que atuam nos<br />
Programas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família (PSFs), o<br />
projeto <strong>de</strong> expansão da residência médica<br />
abre 24 vagas para especialização<br />
em áreas como o<strong>do</strong>ntologia, fisioterapia,<br />
fonoaudiologia, assistência social e psicologia.<br />
Além disso, conce<strong>de</strong> uma bolsa<br />
<strong>de</strong> R$ 1,9 mil para a residência. O Presi<strong>de</strong>nte<br />
da Comissão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> disse que o<br />
projeto resulta em melhorias nos serviços<br />
básicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. O programa<br />
<strong>de</strong> Residência Médica Multiprofissional<br />
será incorpora<strong>do</strong> a outros programas <strong>de</strong><br />
residência e <strong>de</strong> especialização já em andamento<br />
na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Acre<br />
(Ufac). Outros três projetos, to<strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>de</strong> autoria<br />
<strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Executivo, serão vota<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
pelos <strong>de</strong>puta<strong><strong>do</strong>s</strong>, até 18 <strong>de</strong> julho, dia<br />
em que a Assembléia entra em recesso.
ARTIGO ESPECIAL<br />
Contribuição Sindical<br />
e o Servi<strong>do</strong>r Público<br />
Toda pessoa, física ou jurídica, integrante<br />
<strong>de</strong> uma categoria, econômica ou profissional,<br />
é <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> um tributo chama<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> “contribuição sindical”, também conheci<strong>do</strong><br />
como imposto sindical. Tal, assertiva<br />
é extraída <strong>do</strong> art. 8°, IV, da Constituição<br />
Fe<strong>de</strong>ral e art. 579, da Consolidação das<br />
Leis <strong>do</strong> Trabalho – CLT. Para melhor enten<strong>de</strong>rmos<br />
o tema, faz-se necessário o<br />
esclarecimento <strong>de</strong> alguns termos legais.<br />
Enten<strong>de</strong>mos por categoria a reunião <strong>de</strong><br />
pessoas (trabalha<strong>do</strong>res ou emprega<strong>do</strong>res)<br />
pela similitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> interesses econômicos<br />
ou <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> vida oriundas <strong>do</strong><br />
trabalho em comum. Assim, a reunião<br />
<strong>de</strong> médicos pela similitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições<br />
<strong>de</strong> vida oriundas <strong>do</strong> trabalho forma a<br />
categoria profissional <strong><strong>do</strong>s</strong> médicos, representada<br />
pelo <strong>Sindicato</strong> (SIMESC).<br />
A representação pelo sindicato é compulsória,<br />
ou seja, o simples fato <strong>de</strong><br />
exercer a medicina faz com que o<br />
profissional médico fique vincula<strong>do</strong> ao<br />
SIMESC e, como conseqüência, seja<br />
<strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r da contribuição sindical. Importante<br />
<strong>de</strong>stacar que esta contribuição<br />
não se confun<strong>de</strong> com a mensalida<strong>de</strong><br />
sindical, paga somente por aqueles que<br />
voluntariamente se filiem ao sindicato.<br />
No âmbito da iniciativa privada o tema não<br />
traz gran<strong>de</strong>s questionamentos. Porém a<br />
questão ganha outros contornos quan<strong>do</strong><br />
envolvemos a Administração Pública.<br />
Isto porque a contribuição sindical prevista<br />
no art. 8°, IV, da Constituição Fe<strong>de</strong>ral<br />
também é <strong>de</strong>vida pelos servi<strong>do</strong>res<br />
públicos. Acontece que a própria Carta<br />
Constitucional condicionou a cobrança<br />
<strong>de</strong>sse tributo fosse realizada mediante Lei.<br />
Como dito, no âmbito da iniciativa privada<br />
a questão não possui gran<strong>de</strong>s questionamentos,<br />
pois a Lei que a Constituição exige<br />
já é vigente e formalizada pelo art. 579, da<br />
CLT. Já no âmbito da Administração Pública<br />
sempre existiu a discussão acerca da<br />
Lei para cobrança <strong><strong>do</strong>s</strong> servi<strong>do</strong>res públicos.<br />
Assim, <strong>de</strong>paran<strong>do</strong>-se com a questão da<br />
legalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>sconto da contribuição<br />
sindical <strong><strong>do</strong>s</strong> servi<strong>do</strong>res públicos (regi<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
por estatuto) o Superior Tribunal <strong>de</strong><br />
Justiça (STJ) vem <strong>de</strong>cidin<strong>do</strong> pela legalida<strong>de</strong>,<br />
sob argumento <strong>de</strong> que a previsão<br />
legal é feita pela CLT a qual, no enten<strong>de</strong>r<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> Ministros daquela Corte, é aplicável<br />
a to<strong><strong>do</strong>s</strong> por se tratar <strong>de</strong> matéria tributária<br />
não restrita a relação emprega<strong>do</strong><br />
e emprega<strong>do</strong>r (objeto <strong>de</strong> tutela da CLT).<br />
Não obstante o entendimento <strong>do</strong> STJ,<br />
alguns setores da Administração Pública<br />
não efetuavam o <strong>de</strong>sconto por enten<strong>de</strong>rem<br />
exatamente que não há Lei específica sobre<br />
o tema aplicável aos servi<strong>do</strong>res públicos.<br />
Como é <strong>de</strong> conhecimento da<br />
categoria médica, o SIMESC não exige<br />
o <strong>de</strong>sconto da contribuição sindical.<br />
Enten<strong>de</strong>mos que a <strong>de</strong>fesa <strong><strong>do</strong>s</strong> interesses<br />
da categoria pelo <strong>Sindicato</strong> <strong>de</strong>ve<br />
ser feita sem ônus para os seus integrantes,<br />
diante <strong>do</strong> Princípio da Liberda<strong>de</strong><br />
Sindical previsto pela Constituição<br />
Fe<strong>de</strong>ral. Aqueles que <strong>de</strong>sejam uma assessoria<br />
personalizada <strong>do</strong> seu <strong>Sindicato</strong><br />
possuem a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> filiação.<br />
Com a intenção <strong>de</strong> instituir a cobrança em<br />
todas as esferas da Administração Pública<br />
(fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal), o Ministério<br />
<strong>do</strong> Trabalho e Emprego (MTE) editou a<br />
Instrução Normativa n° 01, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro<br />
<strong>de</strong> 2008 que assim dispõe: Os<br />
órgãos da administração pública fe<strong>de</strong>ral,<br />
estadual e municipal, direta e indireta, <strong>de</strong>verão<br />
recolher a contribuição sindical prevista<br />
no art. 578, da CLT, <strong>de</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong> os servi<strong>do</strong>res<br />
e emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> públicos, observa<strong>do</strong><br />
o disposto nos artigos 580 e seguintes<br />
da Consolidação das Leis <strong>do</strong> Trabalho.<br />
Isso significa que to<strong><strong>do</strong>s</strong> os servi<strong>do</strong>res<br />
públicos terão <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong> em seus<br />
pagamentos o equivalente a um dia <strong>de</strong><br />
trabalho por ano, to<strong><strong>do</strong>s</strong> os meses <strong>de</strong><br />
março. Isto é a contribuição sindical.<br />
Da mesma forma que contribuição <strong><strong>do</strong>s</strong><br />
emprega<strong><strong>do</strong>s</strong> na iniciativa privada, o <strong>Sindicato</strong><br />
enten<strong>de</strong> que a contribuição não é<br />
<strong>de</strong>vida pelos servi<strong>do</strong>res públicos. Por<br />
isso, o SIMESC está ingressan<strong>do</strong> com<br />
uma ação judicial contestan<strong>do</strong> a cobrança.<br />
Para evitar o entendimento <strong>do</strong> STJ sobre<br />
o tema, a assessoria jurídica preten<strong>de</strong> levar<br />
a discussão para a análise da Justiça<br />
<strong>do</strong> Trabalho, especialmente após a ampliação<br />
<strong>de</strong> sua competência promovida<br />
pela Emenda Constitucional n° 45/2004.<br />
Dr. Ângelo Eduar<strong>do</strong> Strzalkowski Kniss<br />
Advoga<strong>do</strong> responsável pela Área Trabalhista<br />
<strong>do</strong> escritório Lopes <strong>de</strong> Haro, Macha<strong>do</strong><br />
Leal Direito Médico & Assessoria Jurídica
FEMESC<br />
Timbó aguarda médicos<br />
catarinenses para o XII FEMESC<br />
O mais importante evento das entida<strong>de</strong>s médicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> discutirá assuntos <strong>do</strong> dia-a-dia da categoria<br />
como remuneração médica, sobreaviso e terceirização na saú<strong>de</strong> pública<br />
Já <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no último FEMESC, ocorri<strong>do</strong><br />
em Fraiburgo, a cida<strong>de</strong> escolhida para<br />
sediar este ano a 12ª edição <strong>do</strong> Fórum<br />
das Entida<strong>de</strong>s Médicas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (FEMESC) foi Timbó, município<br />
da região <strong>do</strong> Médio Vale <strong>do</strong> Itajaí,<br />
localiza<strong>do</strong> a 162 km <strong>de</strong> Florianópolis, com<br />
aproximadamente 30 mil habitantes que,<br />
por sua beleza, riqueza e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
vida é conheci<strong>do</strong> como a “Pérola <strong>do</strong> Vale”.<br />
O evento que ocorrerá nos dias 05 e<br />
06 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, no Hotel Timbó<br />
Park, será organiza<strong>do</strong> pelo Conselho Superior<br />
das Entida<strong>de</strong>s Médicas <strong>de</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Catarina</strong> (COSEMESC) e a coor<strong>de</strong>nação<br />
está a cargo <strong>do</strong> Conselho Regional <strong>de</strong><br />
Medicina <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> (CREMESC).<br />
Este ano o evento mais importante das entida<strong>de</strong>s<br />
médicas <strong>de</strong>baterá assuntos como:<br />
Terceirização na Saú<strong>de</strong> Pública; Remuneração<br />
Médica: Aspectos <strong>É</strong>ticos da<br />
Remuneração, Remuneração <strong>do</strong> SUS e<br />
da Saú<strong>de</strong> Suplementar e Remuneração<br />
nas Relações <strong>de</strong> Trabalho; Sobreaviso<br />
Médico:Repercussões <strong>É</strong>tico-Profissionais,<br />
Contratualização e Aspectos Trabalhistas<br />
e Relações com as socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s<br />
e perspectivas. (Veja a programação<br />
abaixo).<br />
O Fórum, que acontece <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997,<br />
discute to<strong><strong>do</strong>s</strong> os anos as ações <strong>do</strong><br />
COSEMESC, para os próximos 12<br />
meses, sen<strong>do</strong> que os resulta<strong><strong>do</strong>s</strong><br />
refletem diretamente no dia-a-dia<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> profissionais, por isso da importância<br />
da participação <strong>de</strong> to<strong><strong>do</strong>s</strong>.<br />
Mesmo sen<strong>do</strong> um evento gratuito<br />
é importante que as<br />
inscrições sejam feitas o quanto<br />
antes, pois as vagas são limitadas.<br />
A programação completa estará<br />
disponível em www.simesc.org.br<br />
Programação XII FEMESC<br />
DIA 05<br />
20h30min – Abertura<br />
21h – Conferência: Terceirização na Saú<strong>de</strong> Pública<br />
22h – Jantar <strong>de</strong> Confraternização<br />
Dia 06<br />
08h30min – Mesa Re<strong>do</strong>nda: Remuneração Médica<br />
- Aspectos <strong>É</strong>ticos da Remuneração<br />
- Remuneração <strong>do</strong> SUS e da Saú<strong>de</strong> Suplementar<br />
- Remuneração nas Relações <strong>de</strong> Trabalho<br />
- Debate<br />
10h15min – Cofee Break<br />
10h30min – Mesa Re<strong>do</strong>nda: Sobreaviso Médico<br />
- Repercussões <strong>É</strong>tico-Profissionais<br />
- Contratualização e Aspectos Trabalhistas<br />
- Relações com as socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s e perspectivas<br />
- Debate<br />
13h00min – Almoço<br />
14h00min – Sessão Plenária – Conclusões e Propostas – Carta <strong>de</strong> Timbó<br />
16h30min – Encerramento – Transmissão da Coor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> COSEMESC<br />
O Fórum é gratuito. Mais informações: www.simesc.org.br<br />
(48) 3223-1030 e 3223-1060
SIMESC RECOMENDA<br />
Leitura - “A Cabana”<br />
Para aqueles que gostam <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> uma boa história cheia <strong>de</strong> surpresas, o livro <strong>de</strong> ficção “A Cabana”, <strong>de</strong><br />
William P. Young, publica<strong>do</strong> nos Esta<strong><strong>do</strong>s</strong> Uni<strong><strong>do</strong>s</strong> por uma editora pequena, revelou um <strong>de</strong>sses livros raros que,<br />
através <strong>do</strong> entusiasmo e da indicação <strong><strong>do</strong>s</strong> leitores, se torna um fenômeno <strong>de</strong> público – já são quase <strong>do</strong>is milhões<br />
<strong>de</strong> exemplares vendi<strong><strong>do</strong>s</strong> – e <strong>de</strong> imprensa. Durante uma viagem <strong>de</strong> fim <strong>de</strong> semana, a filha mais nova <strong>de</strong> Mack Allen<br />
Phillips é raptada e evidências <strong>de</strong> que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana aban<strong>do</strong>nada. Após<br />
quatro anos viven<strong>do</strong> numa tristeza profunda causada pela culpa e pela sauda<strong>de</strong> da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente<br />
escrito por Deus, convidan<strong>do</strong>-o para voltar à cabana on<strong>de</strong> aconteceu a tragédia. Apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfia<strong>do</strong>, ele vai ao local <strong>do</strong> crime<br />
numa tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> inverno e a<strong>de</strong>ntra passo a passo no cenário <strong>de</strong> seu mais terrível pesa<strong>de</strong>lo. Mas o que ele encontra lá muda o seu <strong>de</strong>stino<br />
para sempre. Em um mun<strong>do</strong> tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão po<strong>de</strong>roso, por que não<br />
faz nada para amenizar o nosso sofrimentoAs respostas que Mack encontra vão surpreen<strong>de</strong>r você e po<strong>de</strong>m transformar sua vida <strong>de</strong><br />
forma tão profunda quanto transformou a <strong>de</strong>le. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.<br />
Filme - O Som <strong>do</strong> Coração<br />
Já para aqueles que gostam <strong>de</strong> um bom filme com uma história repleta <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobertas e emoções, não po<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> assistir o Drama, “O Som <strong>do</strong> Coração”, que conta a história <strong>de</strong> um jovem que cresceu em um orfanato<br />
e é <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um <strong>do</strong>m musical impressionante, usan<strong>do</strong>-o para tentar reencontrar seus pais. Ele começa a se apresentar<br />
nas ruas <strong>de</strong> Nova York ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> diverti<strong>do</strong> Wizard (Robin Williams). O filme que recebeu uma indicação ao<br />
Oscar <strong>de</strong> Melhor Canção Original (“Raise It Up”), conta com um excelente elenco: Freddie Highmore (August Rush),<br />
Keri Russell (Lyla Novacek), Jonathan Rhys Meyers (Louis Connelly), Robin Williams (Wizard), Leon G. Thomas III<br />
(Arthur), Terrence Howard (Richard Jeffries), Jamia Simone Nash (Hope), William Sadler (Thomas), Alex O’Loughlin<br />
(Marshall), Aaron Staton (Nick), Jamie O’Keefe (Steve).
SINDICATO PRESENTE/AGENDA<br />
O Boletim Médico divulga aos seus leitores a AGENDA DA DIRETORIA EXECUTIVA, com<br />
o objetivo <strong>de</strong> permitir total transparência das ações <strong>de</strong>senvolvidas e realizadas pela entida<strong>de</strong>.<br />
<strong>Sindicato</strong> Presente<br />
JANEIRO<br />
14 – Reunião <strong>do</strong> Corpo Clínico da Prefeitura <strong>de</strong> Florianópolis. Estiveram presentes os<br />
diretores Drs. Zulma, César, Ta<strong>de</strong>u e os assessores jurídicos, Drs. Erial e Rodrigo<br />
16 – Formatura <strong><strong>do</strong>s</strong> <strong>Médicos</strong> Resi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> HU. A Drª. Tanise representou o SIMESC<br />
24 – Formatura <strong><strong>do</strong>s</strong> Resi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> Hospital Joana <strong>de</strong> Gusmão. A Drª. Anamar representou<br />
o SIMESC<br />
28 – Sessão Ordinária <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, com a participação <strong>do</strong> Dr.<br />
João Pedro<br />
FEVEREIRO<br />
03 – Reunião <strong>do</strong> Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, com a presença <strong>do</strong> Dr. Ta<strong>de</strong>u<br />
18 – Reunião <strong>do</strong> SIMESC com FAHECE - Acor<strong>do</strong> Coletivo <strong>de</strong> Trabalho -, participação<br />
<strong><strong>do</strong>s</strong> Drs. João Pedro, Leopol<strong>do</strong> e o assessor jurídico, Erial<br />
25 – Reunião <strong>do</strong> COSEMESC, na se<strong>de</strong> <strong>do</strong> CRM, com a participação <strong>do</strong> Dr. João<br />
Pedro<br />
MARÇO<br />
06 – Reunião <strong>do</strong> COSEMESC, em Fraiburgo, com a Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, a<br />
Prefeitura <strong>de</strong> Fraiburgo, a Direção <strong>do</strong> Hospital Divino Espírito Santo, a Promotoria <strong>de</strong><br />
Justiça e os médicos. O Dr. João Pedro participou <strong>do</strong> encontro<br />
10 – Reunião para as sugestões <strong>de</strong> pauta para o Boletim Médico 124, com a presença<br />
<strong>do</strong> Dr. João Pedro e da jornalista Simone Bastos<br />
11 – Reunião <strong>do</strong> Corpo Clínico da Prefeitura <strong>de</strong> Florianópolis com a Secretaria Municipal<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. O Dr. João Pedro e o advoga<strong>do</strong> Erial estiveram presentes<br />
13 e 14 – Reunião da Diretoria Executiva da FENAM, em Recife, com a participação<br />
<strong>do</strong> Dr. João Pedro<br />
14 – Posse da Diretoria da Socieda<strong>de</strong> Catarinense <strong>de</strong> En<strong>do</strong>crinologia. O Dr. Vânio<br />
representou o SIMESC<br />
20 e 21 - II Fórum <strong>de</strong> <strong>É</strong>tica <strong>do</strong> CREMESC, participação <strong>do</strong> Dr. João Pedro<br />
25 – Sessão Plenária <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, participação <strong>do</strong> Dr. João<br />
Pedro<br />
27 - Reunião <strong>do</strong> Corpo Clínico da Prefeitura <strong>de</strong> São José, participação Drs. Erial e<br />
Ângelo<br />
27 e 28 - Primeiro encontro <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Capacitação para os médicos <strong>do</strong> Hospital<br />
Universitário (HU), com a participação <strong><strong>do</strong>s</strong> Drs. João Pedro, Dachi, Odi e Eliana<br />
30 - Reunião <strong>do</strong> Corpo Clínico da Prefeitura <strong>de</strong> São José com o Secretário Municipal<br />
<strong>de</strong> Administração. O advoga<strong>do</strong> Ângelo esteve presente<br />
- Debate no auditório da UFSC, promovi<strong>do</strong> pelo SINTUFSC ,participação Dr. João<br />
Pedro<br />
- Reunião Ordinária <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, participação Dr. João Pedro<br />
ABRIL<br />
01 – Reunião <strong>do</strong> COSEMESC sobre o FEMESC, participação <strong>do</strong> Dr. João Pedro<br />
- Reunião com o Secretário Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Guaramirim, com a participação<br />
<strong>do</strong> Dr. Erial<br />
08 – 1ª Reunião <strong>do</strong> Conselho Editorial <strong>do</strong> Boletim Médico 124, com a participação <strong>do</strong><br />
Dr. João Pedro e da jornalista Simone Bastos<br />
09 – Reunião com o Prefeito, Promotor <strong>de</strong> Justiça, Secretário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, advoga<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> Hospital e Procura<strong>do</strong>r <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Guaramirim. Dr. Erial esteve presente<br />
13 – Reunião com o Prefeito, Secretário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Secretário <strong>de</strong> Administração e os<br />
médicos <strong>de</strong> São José. Dr. Erial representou o SIMESC<br />
14 – Reunião com os médicos <strong>do</strong> PSF <strong>de</strong> Imbituba. Dr. Erial participou da reunião<br />
22 - Assembléia Geral Extraordinária (AGE) - eleição da Comissão Eleitoral para o<br />
pleito <strong>de</strong> 2009<br />
24 – 72ª Aniversário da ACM, participaram <strong>do</strong> evento os Drs. João Pedro e Vânio<br />
29 - Sessão Plenária <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Participação Dr. João Pedro<br />
Agenda <strong>de</strong> eventos 2009<br />
MAIO<br />
01 e 02 - 3º Simpósio Internacional <strong>de</strong> En<strong><strong>do</strong>s</strong>copia Digestiva<br />
Local: Centro <strong>de</strong> Eventos Fecomercio – São Paulo/SP<br />
Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> En<strong><strong>do</strong>s</strong>copia Digestiva<br />
(11) 3148-8200 / 3148-8201<br />
01 e 03 - XXIX Congresso da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cardiologia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> São Paulo<br />
Local: Expo Center Norte – São Paulo<br />
Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cardiologia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />
(11) 3179-0044<br />
07 e 09 - III Congresso Centro-Oeste <strong>de</strong> Medicina Intensiva<br />
Goiânia/GO<br />
Associação <strong>de</strong> Medicina Intensiva Brasileira<br />
(11) 5089-2642<br />
15 e 16 - IV Workshop Internacional <strong>de</strong> Atualização em Hepatologia<br />
Curitiba/PR<br />
SBH – Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Hepatologia<br />
(11) 3812-3253<br />
28 - II Fórum <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s Médicas<br />
Local: Auditório <strong>do</strong> Conselho Fedral <strong>de</strong> Medicina – Brasília/DF<br />
Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina<br />
(61) 3445-5957<br />
28 a 30 - IV Congresso Internacional <strong>de</strong> Neonatologia<br />
Curitiba/PR<br />
site: http://www.jz.com.br/congressos/2009/neonatologia/pt/informacoes.php<br />
28 a 30 - X Congresso Centro-Oeste <strong>de</strong> Cardiologia<br />
Local: Hotel Deville – Cuiabá/MT<br />
Socieda<strong>de</strong> Centro-Oeste <strong>de</strong> Cardiologia<br />
(65) 3324-1638<br />
JUNHO<br />
04 e 05 - II Fórum Nacional <strong>de</strong> Cooperativismo Médico<br />
Local: Auditório <strong>do</strong> Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina – Brasília/DF<br />
Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina<br />
(61) 3445-5957<br />
4 a 6 - VI Congresso Brasileiro sobre a situação <strong>do</strong> Médico<br />
Piauí<br />
11 a 13 - XV Seminário Sul Brasileiro da ANAMT<br />
XVI Jornada Catarinense <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Ocupacional<br />
Florianópolis, SC - Bristol Multy Castelmar Hotel<br />
Inscrições: Telefone: (48) 3231-0325<br />
Site: www.acm.org.br/acamt<br />
E-mail: secretaria@acm.org.br<br />
11 a 13 - VIII Congresso <strong>de</strong> Insuficiência Cardíaca <strong>do</strong> GEIC<br />
São Paulo no Centro <strong>de</strong> Convenções <strong>do</strong> WTC Hotel<br />
http://www.simepar.org.br/Eventos.aspx<br />
24 a 26 - VII Congresso Norte-Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Gastroenterologia<br />
Local: Centro <strong>de</strong> Convenções <strong>de</strong> Natal/RN<br />
Fe<strong>de</strong>ração Brasileira <strong>de</strong> Gastroenterologia<br />
(11) 3813-1610<br />
24 a 27 - XIV Congresso paulista <strong>de</strong> Obstetrícia e Ginecologia da<br />
SOGESP<br />
Local: Transamérica Expo Center – São Paulo/SP<br />
(11) 3884-7100<br />
25 a 27 - 43ª Jornada <strong>de</strong> Anestesiologia <strong>do</strong> Su<strong>de</strong>ste Brasileiro<br />
5ª Jornada <strong>de</strong> Dor <strong>do</strong> Su<strong>de</strong>ste Brasileiro<br />
Local: Hotel Intercontinental – Rio <strong>de</strong> Janeiro/RJ<br />
Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Anestesiologia <strong>do</strong> RJ<br />
(21) 2541-6095<br />
25 a 27- Cirurgia Geral<br />
29ª Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Cirurgia <strong>de</strong> Mão<br />
Centro <strong>de</strong> Convenções Frei caneca São Paulo/SP<br />
Associação Brasileira <strong>de</strong> Cirurgia da Mão<br />
(11) 5012-8146