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Entidade comemora 28 anos em defesa dos médicos catarinenses

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Boletim Médico<br />

Médico Sindicalizado é Médico Representado<br />

<strong>Entidade</strong> <strong>com<strong>em</strong>ora</strong> <strong>28</strong> <strong>anos</strong> <strong>em</strong><br />

<strong>defesa</strong> <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> <strong>catarinenses</strong><br />

<strong>28</strong><br />

<strong>anos</strong> de fundação<br />

1980 - 2008<br />

ENTREVISTA<br />

"Leis trabalhistas<br />

precisam de mudanças urgentes"<br />

Dr. Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss, especialista <strong>em</strong><br />

Direito do Trabalho, fala sobre as principais dificuldades<br />

enfrentadas pela categoria médica - Páginas 5 e 6<br />

ATUALIDADE<br />

SIMESC e outras entidades<br />

representantes do Serviço<br />

Público e <strong>dos</strong> Trabalhadores<br />

do Estado assinaram manifesto<br />

contrário às terceirizações - Página 4<br />

www.simesc.org.br - simesc@simesc.org.br - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260<br />

Informativo do Sindicato <strong>dos</strong> Médicos do Estado de Santa Catarina - jul/ago/set 2008 - nº 122<br />

Envelopamento fechado pode ser aberto pela Ect.


SUMÁRIO<br />

SIMESC COMPLETA<br />

<strong>28</strong> ANOS EM DEFESA<br />

DOS MÉDICOS<br />

CATARINENSES<br />

Páginas 12, 13,14 e 15<br />

Editorial<br />

Atualidade<br />

Artigo: A progressiva terceirização da Saúde<br />

Regionais<br />

Expressas<br />

Lista de Filia<strong>dos</strong><br />

Momento Econômico: Organização, a alma do negócio<br />

FENAM<br />

Simesc Recomenda<br />

Sindicato Presente<br />

03<br />

04<br />

07<br />

10<br />

16<br />

18<br />

19<br />

20<br />

22<br />

23<br />

“Leis trabalhistas<br />

precisam de mudanças<br />

urgentes”<br />

páginas 5 e 6<br />

Proposta de Regulamentação<br />

da Assistência<br />

Jurídica<br />

do SIMESC está <strong>em</strong><br />

caráter experimental<br />

página 8<br />

Especial:<br />

Ass<strong>em</strong>bléia Legislativa<br />

homenageia<br />

categoria médica<br />

página 21<br />

EXPEDIENTE<br />

Publicação do Sindicato <strong>dos</strong> Médicos do Estado de SC<br />

Tirag<strong>em</strong>: 8.000 ex<strong>em</strong>plares<br />

R. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260<br />

Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279<br />

CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br<br />

Email: simesc@simesc.org.br<br />

Jornalista Responsável: Uiara G. de Sousa Zilli Mtb|SC 02178-JP<br />

(48) 84030966 | e-mail: uiarag@gmail.com<br />

Colaboração: Jornalista Simone Bastos SC 02095-JP<br />

Editoração e Capa: Júlia Cristina Brancher Soncini<br />

Impressão: Odorizzi Editora e Gráfica<br />

Presidente: João Pedro Carreirão Neto | Vice-presidente:<br />

Vânio Car<strong>dos</strong>o Lisboa | Secretário Geral:<br />

César Augusto Ferraresi | 1º Secretário: Odi José<br />

Oleiniscki | 2º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Natividade<br />

| Tesoureiro Geral: Leopoldo Alberto Back | 1º<br />

Tesoureiro: João Batista Bonnassis Jr | Diretores: Imprensa/Divulgação:<br />

Fábio Cabral Botelho | Relações<br />

Intersindicais: Jolnei Hawerroth | Assuntos Sócioculturais:<br />

Anamar Lúcia Brancher | Assuntos Jurídicos:<br />

Sidney Pereira Dachi | Adjunto de Assuntos<br />

Jurídicos: Alexandre Horn Vianna | Formação Sindical<br />

e Sócio Econômico: Evandro Luz Maier | Saúde<br />

do Trabalhador: Renato César Lebarbenchon Polli |<br />

Patrimônio: Valdete da Silva Sant’Anna | Informática:<br />

Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Gra-duando: Eliana<br />

de Oliveira Lopes Nunes | Apoio ao Pós-graduando:<br />

Amanda Ibagy | Conselho Fiscal: Titulares: Paulo<br />

Márcio da Silveira Brunato; Gladimir Dalmoro; Luiz Leitão<br />

Leite, Suplentes: Sérgio Wilson Duwe; Cícero Fernando<br />

Stahnke; Ana Cristina Vidor.<br />

DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESC<br />

Balneário Camboriú: Presidente - Renato C. Vargas<br />

Secretário - Delmo Dumke<br />

Tesoureiro - Pedro Alves Cabral Filho<br />

Blumenau: Presidente - Egídio Negri<br />

Secretário - Geraldo Alves da Silva<br />

Tesoureiro - Celso Carvalho Bernardes<br />

Brusque: Presidente - André Karnikowski<br />

Secretário - Manuel Domingues Parente<br />

Tesoureiro - Rudimar Fernando <strong>dos</strong> Reis<br />

Caçador: Presidente - Cláudio Rogério Araldi<br />

Secretário - Pedro Roman Ros<br />

Tesoureiro - Eduardo Barbosa Lopes<br />

Canoinhas: Presidente - Saulo Pinto Sabatini<br />

Secretário - Elói José Quege<br />

Tesoureiro - Edson Flávio Colla<br />

Centro Oeste: Presidente - Gilmar Kruker<br />

Secretário - Jonas Medeiros<br />

Tesoureiro - Auredy Sella Aguiar<br />

Chapecó: Presidente - Gerson Teixeira Zanusso<br />

Secretário - Ana Beatriz Sengik Saez<br />

Tesoureiro - Lucinda Fernandes<br />

Extr<strong>em</strong>o Oeste: Presidente - Romar Pagliarin Junior<br />

Secretário - Miguel N<strong>em</strong>e Neto<br />

Tesoureiro - Cláudio D<strong>em</strong>etro Graciolli<br />

Itajaí: Presidente - Mauro César Azevedo Machado<br />

Secretário - Tharnier Zaguini<br />

Tesoureiro - Márcio Azevedo Moraes<br />

Jaraguá do Sul: Presidente - Maxwell Jorge de Oliveira<br />

Secretário - Rogério Guindani<br />

Tesoureiro - Lúcia Tabin de Oliveira<br />

Joaçaba: Presidente - Hotone Dallacosta<br />

Secretário - Edimar Solanho<br />

Tesoureiro - Paulo Roberto Barbosa Albuquerque<br />

Joinville: Presidente - Hudson Gonçalves Carpes<br />

Secretário - Marcelo Prates<br />

Tesoureiro - Suzana de Almeida<br />

Lages: Presidente - Fabiano Marcos Brun<br />

Secretário - Rodrigo Santos Ramos<br />

Tesoureiro - Edson Hollas Subtil<br />

Laguna: Presidente - Vilberto Antônio Felipe<br />

Secretário - Jair Paulo Schuh<br />

Tesoureiro - Airto Aurino Fernandes<br />

Mafra: Presidente - Gabriel Kubis<br />

Secretário - Norberto Rauen<br />

Tesoureiro - Denis Griep Carvalho<br />

Médio Vale: Presidente - Ronaldo Bachmann<br />

Secretário - Alfredo Nagel<br />

Tesoureiro - Roberto Amorim Moreira<br />

Rio do Sul: Presidente - Janine Allassia Debres Melo<br />

Secretário - Oscar M. Edmundo Montoya Gomez<br />

Tesoureiro - Sérgio de Moura Ferro Silva<br />

São Bento do Sul: Presidente - Iara M. Marasciulo<br />

Secretário - Marluce da Costa Mello<br />

Tesoureira - Maria da Conceição Azedo<br />

Tubarão: Presidente - Ilson Ávila Dominot<br />

Secretário - Vendramin Antônio Silvestre<br />

Tesoureiro - Akilson Ruano Machado<br />

Videira: Presidente - Agostinho Júlio Bernardi<br />

Secretário - Jorge Antônio Lopes Oliveira<br />

Tesoureiro - Carlos Eduardo Waltrick<br />

Xanxerê: Presidente - Flávio Filappi<br />

Secretário - Luiz Felipe Diniz Fagundes<br />

Tesoureiro - Paulo Sérgio de Almeida Peres


EDITORIAL<br />

PRIVATIZANDO A SAÚDE OU<br />

A CONCESSÃO DE SESMARIAS<br />

O SIMESC com<strong>em</strong>orou seus <strong>28</strong> <strong>anos</strong> de fundação<br />

no momento que o SUS completa 20 <strong>anos</strong>.<br />

Enquanto festejamos as conquistas e avanços do<br />

sindicalismo, o SUS é ameaçado pela privatização<br />

numa suposta necessidade de inovar a gestão<br />

de saúde. A “inovação” de transferir para a iniciativa<br />

privada através das Organizações Sociais<br />

e para as fundações estatais, porém de Direito<br />

Privado, revela apenas a intenção de privatizar ou<br />

terceirizar os serviços públicos. Revolver o passado<br />

e transfigurar as fundações ou transmutar<br />

organizações sociais para gerir a coisa pública.<br />

Mas o SUS foi criado exatamente para deter a<br />

terceirizar e unificar a gestão de saúde. E uma<br />

das conseqüências foi a extinção das fundações<br />

que dirigiam serviços públicos. Depois de<br />

20 <strong>anos</strong> o SUS é atacado por aqueles que motivaram<br />

a sua criação. E dessa vez com a ajuda de<br />

alguns que contribuíram para o seu surgimento.<br />

É paradoxal mas os ciclos históricos repet<strong>em</strong>-se<br />

ainda que não entendamos. Defensores do SUS<br />

no passado propõ<strong>em</strong> a transferência de responsabilidades<br />

<strong>dos</strong> executores das políticas públicas<br />

para terceiros. Admissão de incompetência ou<br />

influência neo-liberal e seus interesses mercantilistas<br />

Sendo as organizações sociais s<strong>em</strong> fins<br />

lucrativos as motivações para assumir serviços<br />

públicos, alguns deles como o SAMU, estratégico<br />

e de alto risco, dev<strong>em</strong> ser de outra natureza. Se<br />

os custos for<strong>em</strong> maiores a gestão pública será<br />

julgada por improbidade, mas se os custos for<strong>em</strong><br />

menores serão os gestores julga<strong>dos</strong> pela inépcia.<br />

Ou uma simples comodidade administrativa<br />

incentivada por interesses políticos e financeiros.<br />

E no perde e ganha das mudanças, certamente<br />

os trabalhadores da saúde sairão prejudica<strong>dos</strong> e<br />

a população pagará duplamente a conta. Mas a<br />

sociedade organizada, as entidades <strong>dos</strong> profissionais<br />

de saúde e ligadas ao serviço público já<br />

iniciaram a reação e defenderão os interesses das<br />

classes trabalhadoras e da população.<br />

A Diretoria


ATUALIDADE<br />

SIMESC E OUTRAS ENTIDADES ASSINAM<br />

MANIFESTO CONTRA PRIVATIZAÇÃO DO SAMU<br />

Documento, assinado pelas15 entidades, foi encaminhado aos Deputa<strong>dos</strong> Estaduais, ao Ministério Público do<br />

Estado, ao Ministério Público do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado entre outras entidades.<br />

O Sindicato <strong>dos</strong> Médicos do Estado<br />

de Santa Catarina (SIMESC) e outras<br />

<strong>Entidade</strong>s representativas <strong>dos</strong> movimentos<br />

organiza<strong>dos</strong>, sindicatos, associações<br />

e conselhos profissionais<br />

liga<strong>dos</strong> aos serviços públicos e aos<br />

trabalhadores assinaram manifesto<br />

contrário às terceirizações no setor<br />

saúde no Estado de Santa Catarina na<br />

forma proposta pelo Governo, através<br />

das Organizações Sociais (OS). O<br />

manifesto deverá receber a adesão<br />

de outras entidades e converter-se<br />

<strong>em</strong> expressão do movimento contra<br />

as privatizações envolvendo serviços<br />

públicos. O documento (na íntegra no<br />

link abaixo) foi assinado por 15 entidades:<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Farmacêuticos do Estado de Santa Catarina (SINDFAR-SC)<br />

Associação Catarinense de Medicina (ACM)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Eletricitários de Florianópolis e região – (SINERGIA/Florianópolis)<br />

Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CREMESC)<br />

Movimento HEMOSC/CEPON<br />

Central <strong>dos</strong> Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – SC (CTB-SC)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Servidores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina (SINJUSC)<br />

Associação <strong>dos</strong> Pós-Graduan<strong>dos</strong> da Universidade Federal de Santa Catarina – (APG/UFSC)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Trabalhadores do Serviço Público Estadual de Santa Catarina (SINTESP)<br />

Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina (CRF-SC)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (SINTUFSC)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Trabalhadores <strong>em</strong> Saúde e Previdência do Serviço Público Federal <strong>em</strong> Santa Catarina (SINDPREVS/SC)<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Trabalhadores <strong>em</strong> Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privado e Público Estadual/SC (SINDSAÚDE)<br />

Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina (CRP-SC)<br />

Acompanhe a repercussão do caso no site do SIMESC: www.simesc.org.br<br />

O manifesto já foi encaminhado aos<br />

Deputa<strong>dos</strong> Estaduais, ao Ministério<br />

Público do Estado, ao Ministério Público<br />

do Trabalho, Tribunal de Contas do<br />

Estado entre outras entidades.<br />

É importante ressaltar que este documento<br />

foi baseado na nota oficial divulgada<br />

na homepage do Sindicato –<br />

www.simesc.org.br -, no dia 25 de<br />

set<strong>em</strong>bro, depois da reunião da Diretoria<br />

Executiva da instituição, realizada<br />

<strong>em</strong> 22/09, que decidiu pela manifestação.<br />

Ficou decidido que todas as instituições<br />

envolvidas irão divulgar <strong>em</strong> seus<br />

veículos de comunicação o manifesto<br />

e os rumos do movimento contra as<br />

privatizações.


ENTREVISTA ESPECIAL<br />

“LEIS TRABALHISTAS PRECISAM<br />

DE MUDANÇAS URGENTES”<br />

O entrevistado desta edição é o especialista <strong>em</strong> Direito do Trabalho pela Associação <strong>dos</strong> Magistra<strong>dos</strong> do Trabalho<br />

da 12ª Região (SC) - AMATRA12, Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss que também atua como professor substituto<br />

do Curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e como professor de cursos preparatórios<br />

para concursos públicos. Em entrevista exclusiva ao Boletim Médico falou sobre as principais dificuldades enfrentadas<br />

pela categoria médica, especialmente no que se refere à Jornada de Trabalho. Acompanhe e saiba quais são seus<br />

direitos e quais leis regulamentam a atividade no Estado<br />

Quais os probl<strong>em</strong>as mais<br />

freqüentes enfrenta<strong>dos</strong> pelos<br />

<strong>médicos</strong> no que diz respeito à Jornada<br />

de Trabalho<br />

A Jornada de Trabalho do <strong>em</strong>pregado<br />

comum é regulada pela Constituição<br />

Federal e pela Consolidação das Leis<br />

do Trabalho (CLT). Como regra geral a<br />

jornada de trabalho de um <strong>em</strong>pregado<br />

é de oito horas diárias e quarenta e<br />

quatro s<strong>em</strong>anais. Algumas categorias<br />

possu<strong>em</strong> jornada de trabalho especial<br />

como bancários, mineiros, jornalistas,<br />

advoga<strong>dos</strong>, etc. Quanto ao médico<br />

<strong>em</strong>pregado t<strong>em</strong>os a regulamentação<br />

da categoria pela Lei n. 3.999/61. Em<br />

princípio a redação dessa lei fixaria<br />

uma jornada especial para o médico<br />

<strong>em</strong>pregado de quatro horas diárias,<br />

sendo a excedente considerada como<br />

trabalho extraordinário. No entanto, o<br />

Tribunal Superior do Trabalho – TST<br />

(instância máxima no Judiciário Trabalhista)<br />

faz uma interpretação diferente<br />

<strong>dos</strong> dispositivos da lei através da<br />

Súmula n. 370 dizendo que o médico<br />

não possui jornada reduzida, mas<br />

um salário mínimo profissional para<br />

uma jornada de quatro horas de trabalho<br />

que seria de três salários mínimos.<br />

Esse entendimento<br />

é muito questionado nos<br />

Tribunais trabalhistas que<br />

já mostram uma tendência,<br />

ainda pequena, de<br />

adotar a primeira interpretação<br />

de que há jornada<br />

reduzida para o médico<br />

<strong>em</strong>pregado.Outros probl<strong>em</strong>as<br />

na jornada de trabalho<br />

são identifica<strong>dos</strong> no<br />

sobreaviso e plantão que<br />

são soluciona<strong>dos</strong> pela<br />

legislação comum, ou<br />

seja, a CLT para os <strong>médicos</strong><br />

<strong>em</strong>prega<strong>dos</strong>.<br />

Qual principal diferença<br />

entre o médico<br />

<strong>em</strong>pregado na iniciativa<br />

privada e aquele<br />

que des<strong>em</strong>penha atividade setor<br />

público<br />

É importante estabelecer a distinção<br />

pois as relações jurídicas são diferentes<br />

e, portanto, a legislação e sua<br />

interpretação também o são. Na iniciativa<br />

privada t<strong>em</strong>os duas formas<br />

básicas de trabalho para o médico.<br />

A primeira delas é o Empregado nos<br />

termos da CLT quando surge na outra<br />

ponta da relação a figura do <strong>em</strong>pregador.<br />

Outra é o trabalho autônomo onde<br />

t<strong>em</strong>os a incidência de outras legislações<br />

como o Código Civil e o próprio<br />

Código de Defesa do Consumidor <strong>em</strong><br />

algumas situações. Na primeira forma<br />

t<strong>em</strong>os uma limitação na vontade das<br />

partes contratantes (<strong>em</strong>pregado e<br />

<strong>em</strong>pregador) diante da presunção legal<br />

de hipossuficiência do <strong>em</strong>pregado<br />

frente seu <strong>em</strong>pregador. Por sua vez, a<br />

relação de autônomo pressupõe uma<br />

maior liberdade de contratação entre<br />

o trabalhador e o tomador do serviço<br />

pela presunção de igualdade. No<br />

setor público também t<strong>em</strong>os várias<br />

maneiras de se estabelecer a relação<br />

jurídica entre o trabalhador, no caso<br />

o médico, e o tomador do serviço, o<br />

Estado. No setor público pod<strong>em</strong>os<br />

identificar o médico regido pela CLT,<br />

o chamado <strong>em</strong>pregado público, que<br />

adentra na relação mediante concurso<br />

público. Também t<strong>em</strong>os a figura do<br />

médico como servidor público típico,


também contratado por concurso<br />

público, porém regido por lei própria,<br />

o chamado estatuto. No âmbito do<br />

Estado de Santa Catarina estes <strong>médicos</strong><br />

estatutários são regi<strong>dos</strong> pela Lei<br />

Compl<strong>em</strong>entar n. 323/2006. No âmbito<br />

municipal é possível que cada Município<br />

tenha sua regulamentação.<br />

E com relação à jornada de trabalho<br />

e suas implicações, quais as<br />

diferenças do setor público e do<br />

privado<br />

No setor privado t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> princípio<br />

a jornada de oito horas diárias e<br />

quarenta e quatro s<strong>em</strong>anais, ressalvada<br />

a questão de interpretação da Lei<br />

n. 3.999/61. No setor público, no que<br />

diz respeito aos <strong>médicos</strong> servidores<br />

do Estado de Santa Catarina, t<strong>em</strong>os<br />

uma jornada de vinte horas s<strong>em</strong>anais,<br />

devendo ser realizada <strong>em</strong> escala de<br />

quatro horas diárias e/ou escala de<br />

doze horas, ou outra que possa melhor<br />

atender a necessidade de serviço<br />

fixada <strong>em</strong> regulamento. Na mesma<br />

Lei Compl<strong>em</strong>entar 323/2006 t<strong>em</strong>os a<br />

regulamentação <strong>dos</strong> regimes de sobreaviso<br />

e plantões. Vale ressaltar que<br />

a FENAM t<strong>em</strong> uma recomendação<br />

de salário mínimo profissional para o<br />

médico. Porém nada mais é que uma<br />

recomendação para negociações coletivas<br />

(acor<strong>dos</strong> e convenções coletivas)<br />

fixadas entre os sindicatos <strong>dos</strong><br />

<strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> e sindicatos <strong>dos</strong> <strong>em</strong>pregadores,<br />

tornando-se obrigatória a<br />

partir daí.<br />

Então um médico que trabalha 8<br />

horas por dia deve ganhar o dobro<br />

ou, a partir das 4h é contado como<br />

hora-extra<br />

Pela posição adotada pelo TST na<br />

Súmula n. 370, significa dizer que o<br />

médico t<strong>em</strong> um salário mínimo profissional<br />

de três salários mínimos para<br />

uma jornada mínima de quatro horas.<br />

Jornadas superiores, de seis ou oito<br />

horas, por ex<strong>em</strong>plo, ficarão dentro da<br />

estipulação salarial entre <strong>em</strong>pregado e<br />

<strong>em</strong>pregador. Nesta situação, todo trabalho<br />

superior a oito horas diárias ou<br />

o limite contratado será r<strong>em</strong>unerado<br />

como extraordinário.<br />

Existe uma legislação especial para<br />

os <strong>médicos</strong>, no que diz respeito ao<br />

sobreaviso ou mesmo para outras<br />

questões trabalhistas<br />

Para os <strong>médicos</strong> <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> a legislação<br />

trabalhista não prevê disciplina<br />

especial relativa ao sobreaviso. O faz<br />

para algumas categorias de trabalhadores,<br />

como os ferroviários, petroleiros<br />

e os aeronautas. O art. 244, parágrafo<br />

2º da CLT estabelece que as estradas<br />

de ferro (<strong>em</strong>pregadores) poderão<br />

ter <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> extranumerários, de<br />

sobreaviso e de prontidão, para executar<strong>em</strong><br />

serviços imprevistos ou para<br />

substituições de outros <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong><br />

que falt<strong>em</strong> à escala organizada. No<br />

caso <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> os tribunais faz<strong>em</strong><br />

uma analogia e estend<strong>em</strong> para a categoria.<br />

“A Súmula n. 370 diz<br />

que o médico não possui<br />

jornada reduzida<br />

mas um salário mínimo<br />

profissional para uma<br />

jornada de quatro horas<br />

de trabalho que seria de<br />

três salários mínimos”<br />

Como pode ser definido o sobreaviso<br />

Muitos <strong>médicos</strong> confund<strong>em</strong><br />

sobreaviso com hora plantão,<br />

o que as difere<br />

Entende-se <strong>em</strong> regime de sobreaviso<br />

aquele trabalhador que permanece<br />

à disposição da <strong>em</strong>presa ou órgão<br />

público por um período de t<strong>em</strong>po para<br />

prestar assistência aos trabalhos ocasionais<br />

de urgência e/ou <strong>em</strong>ergência.<br />

O regime de sobreaviso sofre algumas<br />

diferenciações quando falamos de<br />

<strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> regi<strong>dos</strong> pela CLT e servidores<br />

públicos regi<strong>dos</strong> por estatuto.<br />

O que não se pode confundir é sobreaviso<br />

com regime hora-plantão. No<br />

primeiro o médico aguarda o chamado<br />

para o serviço <strong>em</strong> qualquer local,<br />

como a sua casa por ex<strong>em</strong>plo. Na hora-plantão<br />

o médico está à disposição<br />

do Estado <strong>em</strong> suas dependências efetivamente<br />

trabalhando.<br />

Os efeitos práticos são senti<strong>dos</strong> na<br />

própria r<strong>em</strong>uneração. Enquanto a hora<br />

de sobreaviso é r<strong>em</strong>unerada com valor<br />

inferior a hora normal de trabalho,<br />

a hora-plantão é r<strong>em</strong>unerada com um<br />

acréscimo sobre a hora normal.<br />

Há distinção entre trabalho <strong>em</strong> regime<br />

de sobreaviso e <strong>em</strong> regime<br />

de prontidão<br />

A diferença é que, enquanto no regime<br />

de sobreaviso o trabalhador fica <strong>em</strong><br />

sua residência, os trabalhadores de<br />

prontidão ficam na sede da <strong>em</strong>presa. A<br />

escala de prontidão não pode exceder<br />

a 12 horas, enquanto de sobreaviso<br />

é de 24 horas; regime de prontidão é<br />

pago na razão de 2/3 do salário hora<br />

normal, enquanto no sobreaviso essa<br />

razão é de 1/3. Sendo chamado para<br />

o trabalho a hora é r<strong>em</strong>unerada de<br />

forma cheia.<br />

Existe uma lei que regulamenta o<br />

sobreaviso <strong>em</strong> Santa Catarina<br />

Em Santa Catarina, por ex<strong>em</strong>plo, o sobreaviso<br />

é regulamentado pela Lei nº<br />

1.126, de 18/12/1991. Assim, <strong>em</strong> face<br />

da competência legislativa estadual o<br />

sobreaviso alcança tão somente o trabalho<br />

<strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> liga<strong>dos</strong> à administração<br />

pública estadual e, de acordo<br />

com aquela norma, dev<strong>em</strong> ser r<strong>em</strong>unera<strong>dos</strong>.<br />

Esta mesma lei também fala<br />

das horas-plantão.<br />

Na verdade, no âmbito <strong>dos</strong> servidores<br />

estaduais não t<strong>em</strong>os uma única lei regulamentadora,<br />

mas um conjunto que<br />

se completa, como a Lei nº 1.126/91,<br />

Lei nº. 1137/92, Lei nº 6.745/85 e Lei<br />

Compl<strong>em</strong>entar nº 323/06, s<strong>em</strong> esquecermos<br />

as Constituições Federal e<br />

Estadual.


JURÍDICO<br />

É no Terceiro Setor que estão as entidades de<br />

direito privado que se propõe, com a iniciativa<br />

de pessoas e a constituição de patrimônio, a colaborar<br />

com o Estado no des<strong>em</strong>penho das atividades<br />

de interesse público. Apesar de ser<strong>em</strong><br />

entidades privadas, pod<strong>em</strong> receber certa ajuda<br />

do Estado. São requisitos para isso o desenvolvimento<br />

de atividade de interesse público (a atividade<br />

des<strong>em</strong>penhada pelo Terceiro Setor deve<br />

interessar a toda a sociedade, toda ela pode<br />

usufruir deste serviço) e o recebimento de um<br />

título jurídico (utilidade pública, fins filantrópicos<br />

ou organização social) concedido pelo próprio<br />

Estado.<br />

A principal medida de incentivo ao Terceiro Setor<br />

foi o Plano Diretor da Reforma do Estado, realizada<br />

na década de noventa. Através desta<br />

reforma o Poder Público procurou diminuir sua<br />

atuação nas atividades econômicas e nos<br />

serviços públicos. O Terceiro Setor divide-se<br />

<strong>em</strong> Organizações Sociais (OS) e Organizações<br />

da Sociedade Civil de Interesse Público (OS-<br />

CIP). Estas se caracterizam por ser<strong>em</strong> entes<br />

que des<strong>em</strong>penham atividades de importância<br />

social, tais como combate à pobreza, assistência<br />

social, promoção da saúde, da cultura e da<br />

cidadania. As Organizações Sociais são definidas<br />

como entidades s<strong>em</strong> fins lucrativos que<br />

desenvolv<strong>em</strong> atividades relacionadas ao ensino,<br />

à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico,<br />

ao meio ambiente, à cultura e também<br />

à saúde. Pode-se destacar como suas principais<br />

características: descentralização, reversão<br />

do patrimônio público, finalidade não lucrativa,<br />

autonomia administrativa, fomento pelo Estado,<br />

controle social, <strong>em</strong>prega<strong>dos</strong> contrata<strong>dos</strong> pelo<br />

regime da CLT e parceria com o Estado através<br />

do Contrato de Gestão.<br />

Por meio das Organizações Sociais, o Estado<br />

pretende redimensionar o seu tamanho, permitindo<br />

maior participação das iniciativas da<br />

sociedade civil, descentralizando seu poder e<br />

tornando-se mais eficiente, além de reduzir seus<br />

custos. Portanto, a atividade des<strong>em</strong>penhada<br />

pela OS deve ser feita com ênfase ao cidadão<br />

que necessita da prestação deste serviço, de<br />

forma clara, transparente e objetiva. Ao realizar<br />

o contrato de gestão com o Poder Público, a<br />

OS passa a ser alvo de controle e fiscalização.<br />

Isso se dá porque essa entidade estará desenvolvendo<br />

atividades de interesse da coletividade<br />

e na maioria das vezes, receberá recursos públicos,<br />

utilizará bens e funcionários da Administração<br />

Pública. Portanto, nada mais comum do<br />

que, como ocorre com o Poder Público, sejam<br />

fiscaliza<strong>dos</strong> e controla<strong>dos</strong> o destino <strong>dos</strong> bens<br />

públicos. Esse controle pode ser rea-lizado pelo<br />

próprio Poder Público, que t<strong>em</strong> direito e dever<br />

de realizar essa fiscalização.<br />

Em geral é o órgão<br />

ou entidade da Administração<br />

Pública que celebrou<br />

o contrato com<br />

a OS que fica responsável<br />

por fiscalizá-la.<br />

Esse órgão nomeia uma<br />

Comissão de Avaliação,<br />

que irá se manifestar<br />

sobre o relatório enviado<br />

pela OS. O controle<br />

consiste no acompanhamento<br />

da execução<br />

do contrato e está previsto no artigo 8º, § 1º, da<br />

Lei 9.637/98.<br />

A parceria entre Administração Pública e OS é<br />

realizada através do contrato de gestão, com<br />

base no art. 5º, Lei 9.637/98. Como todo ato<br />

<strong>em</strong>anado pela Administração Pública, a elaboração<br />

deste contrato de gestão deve observar os<br />

seguintes princípios: da legalidade (o contrato<br />

deve ter como base uma norma legal específica),<br />

da impessoalidade (não pode o contrato conter<br />

subjetividades), da moralidade, da publicidade<br />

(transparência das atividades administrativas),<br />

da economicidade (o contrato deve considerar<br />

a racionalização de custos e otimização de resulta<strong>dos</strong>).<br />

É permitida a cessão de servidor a<br />

esta OS, neste caso a r<strong>em</strong>uneração do servidor<br />

continuará a ser suportada pela administração,<br />

não podendo este funcionário receber qualquer<br />

valor da entidade, b<strong>em</strong> como ser renovado,<br />

ou seja, no caso de aposentadoria, outro não<br />

poderá substituí-lo. O quadro de funcionários<br />

destas organizações é formado por estes funcionários<br />

cedi<strong>dos</strong> pela própria Administração<br />

Pública e por funcionários contrata<strong>dos</strong>, pelo regime<br />

de trabalho previsto na CLT, pela própria<br />

organização.<br />

As Organizações Sociais só poderão prestar<br />

serviços não exclusivos, que são aqueles que<br />

o Estado atua ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que as<br />

organizações do setor privado, mas, apesar<br />

dessa atuação concorrente, tais serviços são<br />

de extr<strong>em</strong>a importância à sociedade, por envolver<strong>em</strong><br />

direitos hum<strong>anos</strong> fundamentais, como os<br />

da educação e da saúde. Numa situação ideal,<br />

veríamos que para a Administração Pública a<br />

principal vantag<strong>em</strong> trazida pelos contratos de<br />

gestão seria uma sensível melhoria na prestação<br />

<strong>dos</strong> serviços à comunidade, que passariam a ser<br />

presta<strong>dos</strong> com maior eficiência e menor custo,<br />

além de propiciar maior autonomia gerencial a<br />

estas organizações. Com isso, o Estado deixaria<br />

de atuar como executor e passaria a ser fiscalizador<br />

e investidor destes serviços. O probl<strong>em</strong>a<br />

é que infelizmente não é b<strong>em</strong> esta a realidade<br />

que se constata nos Contratos de Gestão já<br />

pactua<strong>dos</strong> Brasil afora. Não raro, Organizações<br />

Sociais que passam a ter a grande responsabilidade<br />

de prestar serviços antes presta<strong>dos</strong> pelo<br />

Estado de forma até satisfatória, seja por sua inexperiência,<br />

seja pela grande complexidade do<br />

serviço – como são os casos da área da saúde<br />

–, passam a prestá-lo de forma deficitária, forçando<br />

o Estado a encampar tais serviços.<br />

Sendo a saúde serviço não exclusivo do Estado,<br />

é permitido que a iniciativa privada des<strong>em</strong>penhe<br />

atividades a ela relacionadas. Entretanto, conforme<br />

o disposto no artigo 199, da Constituição<br />

Federal, esse exercício deve ser realizado<br />

de forma compl<strong>em</strong>entar, ou seja, as entidades<br />

privadas pod<strong>em</strong> prestar serviços de saúde, mas<br />

dev<strong>em</strong> subsistir o dever do Estado de prestá-los<br />

diretamente. Pode-se extrair que os principais<br />

probl<strong>em</strong>as relaciona<strong>dos</strong> ao contrato de gestão<br />

são: a delegação de serviço público exclusivo<br />

do Estado ao particular; a concessão de grande<br />

liberdade ao particular e o pouco controle de<br />

suas atividades e do destino do patrimônio<br />

público que lhe é atribuído; a discricionariedade<br />

do administrador tanto na concessão do título<br />

de OS, quanto no contrato de gestão; e a desobediência<br />

aos princípios constitucionais norteadores<br />

da Administração Pública.<br />

Entende-se que o Contrato de Gestão é um instrumento<br />

importante para o desenvolvimento<br />

do Estado Brasileiro, entretanto este utensílio<br />

está sendo usado de forma ilegal e, até mesmo,<br />

inconstitucional. E conclui-se no sentido de ser<br />

necessário e até benéfico ao Poder Público o<br />

uso do Contrato de Gestão <strong>em</strong> sua atividade,<br />

porém tal uso depende de uma adequação à<br />

legislação brasileira <strong>em</strong> vigor, <strong>em</strong> especial à<br />

Constituição Federal, e essa adaptação só virá<br />

com maior conhecimento do assunto, debates e<br />

alterações legislativas.


GERAL<br />

PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA JU-<br />

RÍDICA DO SIMESC ESTÁ EM CARÁTER EXPERIMENTAL<br />

As novas regras para o atendimento jurídico, apresentadas durante a Reunião Extraordinária de<br />

Diretoria Plena, dev<strong>em</strong> ser avaliadas antes da aprovação final, prevista para o mês de nov<strong>em</strong>bro<br />

Como objetivo de atender as d<strong>em</strong>andas<br />

<strong>dos</strong> sindicaliza<strong>dos</strong>, o setor<br />

jurídico do SIMESC é uma referência<br />

na resolução de probl<strong>em</strong>as referentes<br />

aos direitos trabalhistas <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong><br />

<strong>catarinenses</strong>. Com uma grande<br />

d<strong>em</strong>anda diária, somente no último<br />

ano, a assistência jurídica apresentou<br />

um crescimento superior a 400%<br />

no número de atendimentos. O alto<br />

índice de procura pelo serviço comprova<br />

que o setor não t<strong>em</strong> medido<br />

esforços para defender os direitos<br />

<strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> do Estado. Para manter<br />

a qualidade e agilidade nos processos<br />

o SIMESC resolveu implantar<br />

uma proposta que irá regulamentar o<br />

atendimento jurídico. O presidente do<br />

Sindicato, Dr. João Pedro Carreirão<br />

Neto, explica que por enquanto as regras,<br />

apresentadas durante a Reunião<br />

Extraordinária de Diretoria Plena, <strong>em</strong><br />

06 de set<strong>em</strong>bro de 2008, serão implantadas<br />

<strong>em</strong> caráter experimental e<br />

que, somente após uma avaliação de<br />

todas as regionais e, nova votação,<br />

prevista para nov<strong>em</strong>bro na Ass<strong>em</strong>bléia<br />

Geral, dev<strong>em</strong> tornar-se definitivas.<br />

“O ritmo do crescimento das custas<br />

da assistência jurídica superou o desenvolvimento<br />

do sindicato e para<br />

mantermos a qualidade <strong>dos</strong> serviços<br />

e o equilíbrio financeiro precisávamos<br />

criar mecanismos de regulamentação.<br />

Até nov<strong>em</strong>bro avaliar<strong>em</strong>os os prós e<br />

os contras e analisar<strong>em</strong>os os resulta<strong>dos</strong>”,<br />

declara.<br />

De acordo com o diretor adjunto de<br />

assuntos jurídicos, Dr. Alexandre Vianna,<br />

a nova resolução vai disciplinar<br />

o serviço de assistência jurídica, no<br />

âmbito do SIMESC, b<strong>em</strong> como as<br />

custas judiciais, os honorários periciais<br />

e de sucumbência, além <strong>dos</strong><br />

honorários advocatícios inerentes aos<br />

serviços jurídicos e judiciais postos à<br />

disposição <strong>dos</strong> filia<strong>dos</strong>. “O papel do<br />

SIMESC é facilitar o atendimento aos<br />

sindicaliza<strong>dos</strong> e é justamente o que<br />

estamos buscando”, diz.<br />

Para um <strong>dos</strong> assessores jurídicos da<br />

entidade, Dr. Erial Lopes de Haro, a<br />

medida vai contribuir bastante para o<br />

des<strong>em</strong>penho do setor. “Hoje, t<strong>em</strong>os<br />

<strong>em</strong>preendido esforços no sentido de<br />

atender da melhor maneira possível<br />

os sindicaliza<strong>dos</strong>. O setor jurídico do<br />

SIMESC também presta assessoria<br />

jurídica e assistência à Diretoria, com<br />

orientações, pareceres, formulação<br />

de documentos, acor<strong>dos</strong>, negociações,<br />

participação <strong>em</strong> reuniões, entre<br />

outros”, declara ao ressaltar que uma<br />

das exigências é de que o médico<br />

sindicalizado esteja <strong>em</strong> dia com sua<br />

contribuição.<br />

Mais informações sobre a nova regulamentação e o texto da resolução na íntegra<br />

encontram-se no site do SIMESC: www.simesc.org.br


GERAL<br />

SINDICATO E DEMAIS ENTIDADES MÉDICAS DE SANTA<br />

CATARINA REALIZAM VISTORIA INÉDITA NA CAPITAL<br />

Pela primeira vez uma unidade de PA foi vistoriada antes mesmo de sua inauguração.<br />

Alterações sugeridas pelo COSEMESC foram atendidas pela Secretaria Municipal de Saúde<br />

Mais uma conquista do SIMESC <strong>em</strong><br />

parceria com o CREMESC, SIMERSUL<br />

e ACM, que juntas compõ<strong>em</strong> o COSE-<br />

MESC. Em uma iniciativa inédita no estado<br />

foi realizada uma vistoria <strong>em</strong> uma unidade<br />

de Pronto Atendimento antes mesmo de<br />

sua inauguração, o que d<strong>em</strong>onstra toda a<br />

pró-atividade e a forte relação de integração<br />

existente entre as entidades médicas.<br />

Depois de receber uma série de denúncias<br />

sobre a precariedade no atendimento,<br />

sobre a falta de condições de trabalho e<br />

sobre os riscos enfrenta<strong>dos</strong> pelos profissionais<br />

que atuavam no Pronto-Atendimento<br />

<strong>dos</strong> Ingleses, no Norte da Ilha, as<br />

entidades médicas participaram, no dia 08<br />

de agosto, por meio de seus presidentes,<br />

de uma audiência com o secretário municipal<br />

de saúde, João José Cândido da<br />

Silva. Na ocasião, o Secretário informou<br />

que já estava prevista a inauguração de<br />

uma nova unidade de PA (UPA), num<br />

prazo de 60 dias, junto a Policlínica Norte.<br />

Segundo ele, as novas instalações seguiriam<br />

as normas exigidas pelo Ministério da<br />

Saúde, para que os probl<strong>em</strong>as existentes<br />

no Pronto Atendimento (PA) <strong>dos</strong> Ingleses<br />

não foss<strong>em</strong> repeti<strong>dos</strong>. Anunciou ainda que<br />

o PA só seria desativado quando a nova<br />

unidade estivesse <strong>em</strong> plenas condições<br />

de atendimento. Ficou acordado então<br />

que as entidades visitariam as novas instalações<br />

antes da inauguração, como forma<br />

de tentar prevenir probl<strong>em</strong>as futuros s<strong>em</strong>elhantes<br />

aos da unidade <strong>em</strong> atividade.<br />

A vistoria aconteceu no dia 29 de agosto<br />

e algumas deficiências na estrutura física<br />

foram verificadas no local. As alterações<br />

foram sugeridas e a Secretaria se dispôs<br />

a modificar alguns aspectos exigi<strong>dos</strong>. A<br />

nova unidade de PA deve ser inaugurada<br />

no mês de outubro junto à Policlínica Norte<br />

já com as alterações sugeridas durante a<br />

vistoria. Para o presidente do SIMESC esta<br />

é uma importante conquista e d<strong>em</strong>onstra<br />

a preocupação das entidades <strong>em</strong> prevenir<br />

possíveis probl<strong>em</strong>as, que possam<br />

prejudicar o trabalho médico e, conseqüent<strong>em</strong>ente,<br />

o atendimento à população.<br />

“S<strong>em</strong>pre que possível, as entidades visitarão<br />

as novas instalações de unidades de<br />

saúde, especialmente unidades de pronto-atendimento,<br />

antes da inauguração. A<br />

iniciativa é capaz de reduzir uma série de<br />

inconveniências e evitar transtornos nos<br />

serviços <strong>médicos</strong>. É uma maneira de prevenirmos<br />

erros e buscarmos a adequação<br />

desses espaços”, declara.


REGIONAIS<br />

SIMESC PARTICIPA DE REUNIÃO<br />

POLÊMICA EM PORTO UNIÃO<br />

Médicos do Hospital São Braz financiam com seu trabalho a saúde pública e não receb<strong>em</strong><br />

sobreaviso r<strong>em</strong>unerado. Para tentar solucionar o impasse o Sindicato esteve no município<br />

No último dia 10 de set<strong>em</strong>bro o SI-<br />

MESC, por meio de sua assessoria<br />

jurídica, participou de uma reunião<br />

no município de Porto União para<br />

discutir a instituição do sobreaviso<br />

r<strong>em</strong>unerado entre os <strong>médicos</strong> do<br />

Hospital São Braz. O encontro aconteceu<br />

na sede do próprio Hospital e<br />

contou com a participação do Corpo<br />

Clínico, <strong>dos</strong> Diretores Clínico e Técnico<br />

e da Administradora. Questões<br />

como a responsabilidade pelo pagamento<br />

do sobreaviso, qual o vínculo<br />

<strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> (de qu<strong>em</strong> dev<strong>em</strong> exigir<br />

a regularização do serviço), reflexos<br />

nas questões trabalhistas e formas de<br />

negociação e pressão política também<br />

estiveram <strong>em</strong> pauta.<br />

Na ocasião, o assessor jurídico do SI-<br />

MESC, Dr. Rodrigo Juch<strong>em</strong> Machado<br />

Leal, foi eleito porta-voz tanto do Corpo<br />

Clínico como do Hospital para mediar<br />

as negociações <strong>em</strong> uma reunião<br />

com a promotoria.<br />

O promotor da comarca da cidade,<br />

apesar de saber da não obrigatoriedade<br />

do município <strong>em</strong> promover a<br />

saúde além da atenção básica, entendia<br />

que o sobreaviso deveria ser r<strong>em</strong>unerado<br />

e inclusive propôs reunião para<br />

tentar regularizar a questão.<br />

O assessor jurídico do SIMESC concordou<br />

com o promotor e afirmou<br />

que o pagamento pelo sobreaviso<br />

cumprido é devido, pois trata-se de<br />

trabalho médico que, portanto, deve<br />

ser r<strong>em</strong>unerado, de acordo com a<br />

Resolução nº 1834/2008 do CFM.<br />

L<strong>em</strong>brou ainda que a promotoria não<br />

precisaria defender os <strong>médicos</strong>, n<strong>em</strong><br />

sequer aumento de r<strong>em</strong>uneração para<br />

a classe, bastava apenas defender<br />

a lei e a moralidade administrativa,<br />

des<strong>em</strong>penhando seu papel de custos<br />

legis, que por via reflexa já estaria a<br />

defender a regularização da questão<br />

do sobreaviso, que há vinte <strong>anos</strong> é<br />

um serviço prestado pela comunidade<br />

médica local s<strong>em</strong> qualquer retribuição<br />

financeira. Ressaltou também que os<br />

municípios estão obriga<strong>dos</strong> constitucionalmente<br />

a arcar com a atenção à<br />

saúde de suas populações e que se<br />

os gestores se compromet<strong>em</strong> voluntariamente<br />

por oferecer aos seus munícipes<br />

algo além da atenção básica,<br />

optando por atender também à média<br />

e alta complexidade dev<strong>em</strong> arcar com<br />

o ônus. “Receb<strong>em</strong> repasses da União<br />

e do Estado para tanto, dev<strong>em</strong> fazê-lo<br />

de forma correta e legal, o que os leva<br />

inequivocamente à obrigatoriedade de<br />

r<strong>em</strong>unerar adequadamente todo tipo<br />

de trabalho médico contratado e colocado<br />

à disposição da população”,<br />

declara.<br />

O advogado Rodrigo frisou que se<br />

o município não tinha interesse ou<br />

condições de construir seu próprio<br />

hospital e lotar <strong>médicos</strong> <strong>em</strong> seus<br />

quadros funcionais, que podia comprar<br />

o serviço do hospital filantrópico,<br />

como s<strong>em</strong>pre fez, mas que não podia<br />

perpetuar a irregularidade de serviço<br />

prestado e não r<strong>em</strong>unerado. Adiantou,<br />

por fim, que o vínculo <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> é<br />

para com o hospital e não diretamente<br />

com as municipalidades, mas como o<br />

hospital estava ao lado <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong><br />

neste pleito e como tentava negociar<br />

com os municípios o alcance das<br />

verbas, o SIMESC apoiava a ambos<br />

nas negociações com as prefeituras.<br />

Porém, caso restass<strong>em</strong> infrutíferas as<br />

negociações, a classe teria apoio do<br />

SIMESC para levar adiante as reivindicações.<br />

Concluiu dizendo que o momento<br />

era propício para regularizar a<br />

situação e que como to<strong>dos</strong> estavam<br />

cientes de que se o serviço é exigido<br />

deve ser r<strong>em</strong>unerado, que fosse feito<br />

um esforço político para resolver a<br />

situação de forma amigável e célere,<br />

s<strong>em</strong> ter que se socorrer de manobras<br />

judiciais para corrigir o probl<strong>em</strong>a.<br />

Depois de uma série de discussões a<br />

cerca do assunto e nenhuma solução<br />

concreta por parte <strong>dos</strong> gestores, a reunião<br />

foi suspensa a pedido do promotor<br />

que solicitou ao hospital que<br />

estipulasse um orçamento detalhado<br />

e dividido proporcionalmente por município.<br />

Já aos municípios foi pedido<br />

que reviss<strong>em</strong> seus orçamentos e que<br />

estes foss<strong>em</strong> apresenta<strong>dos</strong> <strong>em</strong> uma<br />

nova reunião, marcada para o dia 24<br />

de set<strong>em</strong>bro.<br />

Rodrigo concluiu perguntando ao promotor<br />

se a proposta da promotoria era<br />

manter até lá tudo como estava, ou<br />

seja, enquanto os gestores simplesmente<br />

alegavam falta de recursos, os<br />

<strong>médicos</strong> deveriam continuar a financiar<br />

com seu trabalho a saúde pública<br />

da região, trabalhando de graça.<br />

Ficou decidido que <strong>em</strong>bora o Sindicato<br />

<strong>dos</strong> Médicos do Estado de Santa<br />

Catarina não recomendasse nenhum<br />

tipo de paralisação <strong>dos</strong> serviços, ninguém<br />

estaria obrigado a trabalhar s<strong>em</strong><br />

a devida r<strong>em</strong>uneração. Mas que to<strong>dos</strong><br />

deveriam manter os serviços ao menos<br />

até a próxima reunião, até mesmo<br />

para guardar uma proporcionalidade<br />

na reação da classe médica e não<br />

prejudicar a população, que se voltaria<br />

contra o movimento.


REUNIÃO DE JARAGUÁ DO SUL<br />

ESCLARECE QUESTÃO DO SOBREAVISO<br />

Durante visita à regional, m<strong>em</strong>bros da diretoria do SIMESC explicaram os direitos e deveres <strong>dos</strong> profissionais<br />

O SIMESC realizou reunião sindical<br />

<strong>em</strong> Jaraguá do Sul no dia 12 de<br />

agosto, quando foram discutidas,<br />

principalmente, questões como sobreaviso<br />

r<strong>em</strong>unerado e direitos e deveres<br />

<strong>dos</strong> <strong>médicos</strong>. Dr. João Pedro<br />

Carreirão Neto, presidente do SIM-<br />

ESC, aproveitou a reunião para falar<br />

sobre a importância de aumentar o<br />

número de filia<strong>dos</strong> como condição<br />

para o fortalecimento do Sindicato.<br />

Também sugeriu a parceira com as<br />

d<strong>em</strong>ais entidades médicas da região.<br />

Representaram a entidade, além do<br />

presidente, o primeiro tesoureiro, Dr.<br />

João Batista Bonnassis Jr., o diretor<br />

adjunto <strong>dos</strong> assuntos jurídicos, Dr.<br />

Alexandre Horn Vianna, e o assessor<br />

jurídico, Dr. Erial Lopes de Haro<br />

que aproveitou a oportunidade para<br />

esclarecer algumas dúvidas <strong>dos</strong><br />

<strong>médicos</strong> da região. Os profissionais<br />

mostraram-se bastante satisfeitos<br />

com o trabalho que v<strong>em</strong> sendo realizado<br />

pelo sindicato e se comprometeram<br />

a seguir as orientações da<br />

entidade com o propósito de buscar<br />

a evolução das negociações com os<br />

hospitais e a prefeitura. O sindicato<br />

sugeriu, ao corpo clínico do hospital,<br />

realizar uma ass<strong>em</strong>bléia com todas<br />

as formalidades exigidas. O SIMESC<br />

aguardará os desdobramentos das<br />

decisões do corpo clínico para tomar<br />

as decisões necessárias.<br />

REUNIÃO SINDICAL E AUDIÊNCIA EM<br />

CAÇADOR TIVERAM PONTOS POSITIVOS<br />

Dando continuidade ao objetivo de estar<br />

presente e atuante <strong>em</strong> todas as regiões<br />

do Estado, o SIMESC realizou no último<br />

dia 25 de julho, mais uma reunião sindical,<br />

desta vez, no município de Caçador.<br />

Os representantes da Diretoria Executiva<br />

e da Diretoria Regional do SIMESC participaram<br />

de uma audiência com o prefeito<br />

de Caçador, Saulo Sperotto, para<br />

tratar da terceirização do pronto-socorro<br />

através de uma cooperativa. Na ocasião<br />

foi cobrada do Prefeito a regularização<br />

das contratações por meio do Processo<br />

Seletivo Público, sendo que o mesmo assumiu<br />

o compromisso de resolver o impasse<br />

já nós próximos meses.<br />

O prefeito solicitou a colaboração <strong>dos</strong><br />

<strong>médicos</strong> na busca de alternativas para o<br />

pronto-socorro (hoje gerido pela cooperativa)<br />

que, na opinião do SIMESC, a contratação<br />

da cooperativa é irregular, por<br />

caracterizar desrespeito aos princípios<br />

constitucionais, com prejuízo a admissão<br />

de <strong>médicos</strong> através de concurso público.<br />

Foi cobrado do Prefeito a regularização<br />

das contratações <strong>dos</strong> profissionais<br />

através de Processo Seletivo Público,<br />

que assumiu o compromisso, de tentar<br />

resolver a situação o mais breve possível.<br />

Também reuniram-se <strong>médicos</strong> da região,<br />

no Auditório da Unimed, para tratar, além<br />

da terceirização de serviços <strong>médicos</strong>, assuntos<br />

relaciona<strong>dos</strong> ao sobreaviso médico,<br />

normatização do agendamento de<br />

consultas no serviço público, entre outros.<br />

A reunião foi muito produtiva e com<br />

boa participação <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> da região,<br />

com costumeira recepção do presidente<br />

regional, Dr. Cláudio Araldi. A diretoria executiva<br />

foi representada por João Pedro<br />

Carreirão Neto, Alexandre Vianna, Renato<br />

Polli, Eliana Lopes Nunes, Valdete<br />

Sant’Ana e pelo assessor jurídico, Erial<br />

de Haro.


CAPA<br />

SIMESC COMPLET<br />

DEFESA DOS MÉDICO<br />

R<strong>em</strong>uneração do Sobreaviso, implantação da CBHPM, alteração do P<br />

foram apenas algumas as conquistas obtidas pela ent<br />

No dia 30 de agosto o Sindicato <strong>dos</strong><br />

Médicos do Estado de Santa Catarina<br />

(SIMESC) com<strong>em</strong>orou <strong>28</strong> <strong>anos</strong> de<br />

fundação. São quase três décadas de<br />

trabalho focado na de-fesa <strong>dos</strong> direitos<br />

e <strong>dos</strong> interesses da categoria e<br />

na luta pela qualidade <strong>dos</strong> serviços de<br />

saúde presta<strong>dos</strong> à população catarinense.<br />

A <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>ção oficial da data<br />

já era, por si só, marcante. Mas o<br />

evento, que aconteceu no último dia<br />

5 de set<strong>em</strong>bro, no Hotel Maria do Mar,<br />

<strong>em</strong> Florianópolis, foi também <strong>em</strong>polgante,<br />

caloroso, inesquecível de fato.<br />

Certamente por causa de uma série<br />

de encontros e reencontros de companheiros<br />

de luta sindical, l<strong>em</strong>branças<br />

de movimentos e de ideais persegui<strong>dos</strong>,<br />

homenagens sinceras e muita<br />

<strong>em</strong>oção. O que mais chamou a atenção<br />

foi, s<strong>em</strong> dúvida, a participação de<br />

quase 200 pessoas, entre elas, autoridades<br />

médicas de todo o país.<br />

Estiveram presentes o primeiro vicepresidente<br />

da Federação Nacio-nal<br />

<strong>dos</strong> Médicos (FENAM), representando<br />

o presidente Dr. Paulo Argollo, Dr.<br />

José Erivalder Guimarães de Oliveira,<br />

o presidente do Conselho Regional<br />

de Medicina de Santa Catarina (CRE-<br />

MESC) e Coordenador do Conselho<br />

Superior das <strong>Entidade</strong>s Médicas do<br />

Estado de Santa Catarina (COSE-<br />

MESC), Dr. Anastácio Kotzias Neto,<br />

o presidente da Associação Catarinense<br />

de Medicina (ACM), Dr. Genoir<br />

Simoni, o presidente do Sindicato <strong>dos</strong><br />

Médicos da Região Sul Catarinense<br />

(SIMERSUL), Dr. Gervani Bueno, o<br />

presidente da UNIMED Grande Florianópolis,<br />

Dr. Edevard José de Araújo, o<br />

presidente da UNICRED Florianópolis,<br />

representando também o presidente<br />

da UNICRED Central Dr. Euclides Reis<br />

Quaresma, Dr. Jorge Abi-Saab Neto,<br />

a vice-presidente do Sindicato Médico<br />

do Rio Grande do Sul (SIMERS),<br />

representando o presidente Paulo Argollo,<br />

Dra. Maria Rita de Assis Brasil,<br />

o vice-presidente do Sindicato <strong>dos</strong><br />

Médicos do Distrito Federal e o diretor<br />

de Relações Intersindicais, os Drs.<br />

Marcos Gut<strong>em</strong>berg Fialho da Costa e<br />

Jolmar Amorim Fernandes, respectivamente,<br />

representando o presidente<br />

Dr. César Galvão, o presidente eleito<br />

para a Federação Médica Sul Brasileira<br />

(FMSB/FENAM regional SUL) e<br />

diretor do SIMERS, Dr. Sami El Jundi<br />

o presidente do Sindicato <strong>dos</strong> Médicos<br />

de Alagoas, Dr. Wellington Galvão,<br />

o presidente do Sindicato Médico de<br />

São Paulo, Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes,<br />

o vice-presidente e o diretor<br />

social do Sindicato <strong>dos</strong> Médicos da<br />

Região Sul Catarinense (SIMERSUL),<br />

os Drs. Luiz Carlos S. Medina e Wilton<br />

Mendes.<br />

Para o Dr. João Pedro Carreirão Neto,<br />

Presidente do SIMESC, Dr. João Pedro<br />

Carreirão Neto, o evento foi uma<br />

maneira de resgatar a história, situações<br />

e nomes que fizeram parte <strong>dos</strong><br />

<strong>28</strong> <strong>anos</strong> da entidade. “Nosso objetivo<br />

é valorizar to<strong>dos</strong> aqueles que direta<br />

ou indiretamente contribuíram e ainda<br />

contribu<strong>em</strong> nas lutas da categoria. Esses<br />

profissionais merec<strong>em</strong> nossos sinceros<br />

agradecimentos”, enfatizou.<br />

Lançamento de Selo Com<strong>em</strong>orativo marcou a data<br />

Na ocasião, o SIMESC, <strong>em</strong> parceria com a Empresa Brasileira de Correios e<br />

Telégrafos realizou cerimônia de lançamento do selo <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>tivo alusivo à<br />

data. A solenidade contou com a presença do diretor adjunto <strong>dos</strong> correios de<br />

Santa Catarina, Márcio Miranda Vieira da Rosa, representando o Diretor geral da<br />

entidade, e com a apresentação do Coral da instituição. Miranda coordenou a<br />

obliteração do Selo (o carimbo do selo) que foi feita pelos Drs. Luiz Carlos Coral,<br />

Anastácio Kotzias Neto, Genoir Simoni e Gervani Bueno.<br />

O Selo<br />

A <strong>em</strong>issão t<strong>em</strong>ática do Selo Personalizado <strong>dos</strong> Correios é destinada a registrar fatos,<br />

datas, eventos de destaque e homenagear personalidades, <strong>em</strong> âmbito nacional e internacional.<br />

Até o final do ano, o selo estará disponível para colecionadores de marcas no<br />

Museu Postal e Telegráfico, <strong>em</strong> Brasília, onde passa a integrar o acervo.<br />

<strong>28</strong><br />

<strong>anos</strong> de fundação<br />

1980 - 2008


A <strong>28</strong> ANOS EM<br />

S CATARINENSES<br />

CV, GDPM e Negociação que permitiu a criação do SC Saúde<br />

idade que hoje conta com mais de 3 mil filia<strong>dos</strong><br />

Discurso Emocionado<br />

Com uma participação <strong>em</strong>ocionante,<br />

bastante curiosa e repleta de peculiaridades,<br />

Dr. Luiz Carlos Coral,<br />

presidente da Associação Profissional<br />

<strong>dos</strong> Médicos de Santa Catarina<br />

(APM/SC), <strong>em</strong> 1979, deu início aos<br />

discursos do <strong>28</strong>º aniversário da entidade.<br />

Suas palavras reforçaram o<br />

significado do evento e levantaram<br />

l<strong>em</strong>branças de épocas, situações e<br />

nomes que marcaram essas quase<br />

três décadas de compromisso com a<br />

categoria médica de Santa Catarina.<br />

Em um breve relato contou histórias<br />

inusitadas, resgatou uma série de<br />

acontecimentos e falou sobre a audácia<br />

de implantar o <strong>em</strong>brião do que se<br />

transformaria mais tarde no SIMESC.<br />

“Trata-se de um momento que nos<br />

marca profundamente. Sinto-me orgulhoso<br />

por fazer parte da história<br />

do SIMESC, uma entidade que já<br />

nasceu forte na luta por seus ideais.<br />

Desde o princípio defendíamos<br />

a classe e buscávamos melhores<br />

condições de trabalho. Diria mesmo<br />

que essa ocasião é, na realidade, um<br />

grande encontro de pessoas que se<br />

solidarizaram e lutaram <strong>em</strong> nome da<br />

perpetuação do Sindicato <strong>dos</strong> Médicos<br />

na história do Sindicaliza<strong>dos</strong> de<br />

Santa Catarina e da própria medicina”,<br />

enfatizou.<br />

Segundo João Pedro Carreirão Neto,<br />

o presidente do SIMESC, o selo foi<br />

apenas a materialização do crescimento<br />

e das conquistas que o Sindicato<br />

alcançou nos últimos <strong>anos</strong>.<br />

“Como foi mencionado durante o<br />

evento, pode-se dizer que a história<br />

da entidade, <strong>em</strong> muitos momentos,<br />

se confunde com a própria história<br />

da evolução da medicina no Estado.<br />

Nesses <strong>28</strong> <strong>anos</strong> o SIMESC esteve à<br />

frente de inúmeras lutas <strong>em</strong> <strong>defesa</strong><br />

da categoria e de um atendimento<br />

mais digno e humanizado. Obtiv<strong>em</strong>os<br />

várias conquistas e são justamente<br />

essas conquistas que merec<strong>em</strong> ser<br />

<strong>com<strong>em</strong>ora</strong>das. A criação do Selo vai<br />

contribuir para marcar uma nova era<br />

na história do Sindicato”, declara.<br />

Após a cerimônia de obliteração do<br />

selo, os presentes participaram de<br />

um jantar dançante, animado pela<br />

Volare’s Band, que contou com<br />

sorteios de diversos prêmios.<br />

Reunião Extraordinária de Diretoria Plena<br />

No dia seguinte foi realizada Reunião<br />

Extraordinária de Diretoria Plena do<br />

SIMESC, que teve inicio com a leitura<br />

da Ata da reunião anterior, proferida<br />

pela segunda secretária do SIMESC,<br />

Dra. Zulma Sueli Carpes da Natividade.<br />

O documento foi aprovado por<br />

unanimidade. Em pauta estiveram<br />

assuntos como a Regulamentação<br />

da Assistência Jurídica (veja matéria<br />

completa na página 15) e o Debate<br />

sobre a Jornada de Trabalho<br />

do Médico. Participaram também<br />

da reunião o presidente do Sindicato<br />

<strong>dos</strong> Médicos de Alagoas, Dr. Wellington<br />

Galvão e o presidente eleito<br />

para a Federação Médica Sul Brasileira<br />

(FMSB/FENAM regional SUL), Dr.<br />

Sami El Jundi.<br />

Na ocasião foi apresentada a Proposta<br />

de Resolução, destinada à regulação<br />

da assistência jurídica, tendo por<br />

objetivo definir os serviços presta<strong>dos</strong><br />

pelo SIMESC aos sindicaliza<strong>dos</strong>. Depois<br />

da exposição e <strong>dos</strong> questionamentos,<br />

o presidente do SIMESC,<br />

solicitou a votação para a aprovação<br />

da proposta original, que passará por<br />

um período experimental. Somente<br />

na próxima reunião, já marcada para<br />

29 de nov<strong>em</strong>bro de 2008, o projeto<br />

será analisado de maneira definitiva e<br />

concluído.<br />

O segundo momento da reunião<br />

contou com a palestra do professor<br />

do curso de Direito da Universidade<br />

Federal do Estado de Santa Catarina<br />

(UFSC), Ângelo Eduardo Strzalkowski<br />

Kniss, sobre as Relações de Trabalho<br />

e a Atividade Médica (acompanhe<br />

entrevista nas páginas 4 e 5).


História<br />

As raízes do SIMESC tiveram inicio <strong>em</strong> 27 de maio de 1934, quando <strong>médicos</strong> de Florianópolis se reuniram na sala<br />

da Congregação da Faculdade de Direito da capital, com o objetivo de fundar uma sociedade médica no Estado<br />

que zelasse pelos interesses morais e materiais da classe. Depois de breve período de atividade, <strong>em</strong> época conturbada,<br />

no dia <strong>28</strong> de abril de 1937 a entidade foi dissolvida e foi criada, na mesma data, a Sociedade Catarinense<br />

de Medicina, hoje Associação Catarinense de Medicina – ACM.<br />

Somente <strong>em</strong> 1º de set<strong>em</strong>bro de 1979 foi fundada a Associação Profissional <strong>dos</strong> Médicos do Estado de Santa<br />

Catarina (APM/SC), <strong>em</strong> ass<strong>em</strong>bléia geral, ocorrida na capital, tendo como presidente o Dr. Luiz Carlos Coral. Na<br />

ocasião estavam presentes no ato, além de <strong>médicos</strong> <strong>catarinenses</strong>, lideranças de outros esta<strong>dos</strong>, como o Dr.<br />

Charles Namam Damian, presidente da Federação Nacional <strong>dos</strong> Médicos (FENAM), Francisco Xavier Beduschi<br />

e Farid Saballa, presidente e vice-presidente do Sindicato <strong>dos</strong> Médicos do Paraná e o Dr. Flavio de Agosto,<br />

representando o Sindicato <strong>dos</strong> Médicos do Rio Grande do Sul. Na oportunidade, decidiu-se que a recém criada<br />

associação deveria, num prazo inferior a dois <strong>anos</strong>, ser transformada <strong>em</strong> Sindicato. Neste momento foi eleita a<br />

Diretoria Provisoria. E foi <strong>em</strong> 30 de agosto de 1980, por meio de Ass<strong>em</strong>bléia Geral Extraordinária, que ocorreu a<br />

transformação da APM/SC <strong>em</strong> SIMESC e o conseqüente requerimento da carta sindical ao Ministério do Trabalho.<br />

Menos de um ano depois, <strong>em</strong> 25 de maio de 1981, foi concedida a carta sindical à entidade e, nos dias 23, 24<br />

e 25 de set<strong>em</strong>bro do mesmo ano, ocorreu a primeira eleição para o sindicato, sendo eleita <strong>em</strong> chapa única a<br />

diretoria.<br />

Em 15 de outubro de 1981 o SIMESC passou a fazer parte da FENAM e <strong>em</strong> 18 de março de 1982 travou sua<br />

primeira grande luta. Em um ato de corag<strong>em</strong> mobilizou a categoria para sua primeira paralisação por melhores<br />

condições de trabalho, salários e por um serviço de saúde digno à população. A partir de então, graças a sua<br />

atuação eficaz, a entidade passou a despontar no cenário do sindicalismo médico brasileiro.<br />

Ao longo <strong>dos</strong> <strong>28</strong> <strong>anos</strong> teve 14 presidentes que lutaram pela estruturação da entidade e na <strong>defesa</strong> <strong>dos</strong> interesses<br />

da categoria médica. Em 2001 eram apenas nove regionais <strong>em</strong> funcionamento e atualmente o SIMESC conta com<br />

21 diretorias regionais e atua <strong>em</strong> todo o Estado. No total são mais de 3 mil sindicaliza<strong>dos</strong>, número que comprova<br />

que a entidade t<strong>em</strong> conquistado, ao longo <strong>dos</strong> <strong>anos</strong>, posição de respeito entre os profissionais da categoria.<br />

Sede Própria<br />

Da época <strong>em</strong> que o SIMESC ocupava uma sala da Congregação da Faculdade de Direito da capital, até os dias<br />

de hoje, muitas conquistas foram asseguradas pela entidade. Uma das principais foi a aquisição da sede própria,<br />

que deu-se <strong>em</strong> <strong>28</strong> de maio de 1993.<br />

A concretização deste sonho antigo, no entanto, não ocorreu da noite para o dia e deve ser atribuída aos dirigentes,<br />

associa<strong>dos</strong>, funcionários e to<strong>dos</strong> aqueles que, direta ou indiretamente, colaboraram para a materialização<br />

deste ideal.<br />

Com o objetivo de oferecer o melhor aos sindicaliza<strong>dos</strong> foi promovida uma ampla reforma no imóvel, que necessitava<br />

de algumas adaptações. A entrega da sede, já r<strong>em</strong>odelada e totalmente reformulada, <strong>em</strong> maio de 2006,<br />

pode ser considerada uma nova fase na história do SIMESC.<br />

Desde então, a entidade dispõe de um local funcional, moderno e amplo para atender o médico sindicalizado da<br />

melhor maneira possível.<br />

Algumas Conquistas<br />

A luta pela dignidade e respeito do trabalho médico t<strong>em</strong> sido o principal objetivo da atuação do SIMESC ao longo<br />

desses <strong>28</strong> <strong>anos</strong>. Visando esta meta, foram garantidas incontáveis conquistas, sendo as mais recentes: ampliação<br />

das regionais, de nove <strong>em</strong> 2001 para 21 atualmente, r<strong>em</strong>uneração do sobreaviso médico <strong>em</strong> diversos locais,<br />

implantação da CBHPM, inclusão de melhorias no Plano de Cargo e Vencimentos do Estado (PCV), criação de<br />

Gratificação de Des<strong>em</strong>penho e Produtividade Médica (GDPM), participação na criação do SC Saúde, entre outras.<br />

Também pod<strong>em</strong> ser citadas as representações ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho<br />

tendo por objeto a regularização da admissão de <strong>médicos</strong>, <strong>em</strong> especial na Estratégia Saúde da Família nos<br />

municípios e no SAMU no Estado. Foi elaborado o Planejamento Estratégico no início da gestão, com definição<br />

de missão, metas e o slogan “Médico sindicalizado é médico representado” e promovido o 1° Curso de Formação<br />

Sindical para os diretores. Ainda foram realizadas vistorias conjuntas com as outras entidades médicas <strong>em</strong><br />

<strong>em</strong>ergências de Hospitais e Unidades de Pronto Atendimento.<br />

Além destas ações, o SIMESC também articulou várias paralisações, negociações com <strong>em</strong>presas, convênios e<br />

hospitais e ainda promoveu palestras para orientar os profissionais sobre t<strong>em</strong>as de interesse da categoria.<br />

Representação<br />

Não foi só no estado que o SIMESC se fortaleceu e ganhou notoriedade. A presença marcante e atuante <strong>dos</strong> seus<br />

dirigentes nas entidades médicas nacionais o projetou <strong>em</strong> todo o país.


Depoimentos<br />

Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes, presidente do Sindicato Médico de São<br />

Paulo:<br />

A História do SIMESC muitas vezes se confunde com a história do sindicalismo no<br />

Brasil. Sinto-me orgulhoso de poder participar da cerimônia que marcou os <strong>28</strong> <strong>anos</strong><br />

de fundação de uma entidade que, s<strong>em</strong> dúvida, trabalha pesado, na luta da <strong>defesa</strong><br />

<strong>dos</strong> direitos da classe.<br />

José Erivalder Guimarães de Oliveira , 1º vice-presidente da FENAM:<br />

É uma honra participar <strong>dos</strong> <strong>28</strong> <strong>anos</strong> do SIMESC, uma entidade que trabalha <strong>em</strong><br />

parceria com a FENAM, buscando os mesmo ideais. Parabenizo a atual diretoria pelo<br />

resgate histórico e quero deixar claro nosso comprometimento e incondicional apoio<br />

nos movimentos promovi<strong>dos</strong> no Estado. Apoiando o SIMESC certamente estamos<br />

apoiando a classe médica Brasileira.<br />

Dr. Anastácio Kotzias Neto, na ocasião, coordenador do<br />

COSEMESC e presidente do CREMESC<br />

Parabenizo os colegas pela audácia e pelo idealismo daqueles que ajudaram a<br />

construir o sindicalismo <strong>em</strong> Santa Catarina. Em nome do CRM e do COSEMESC<br />

agradeço a parceria e as lutas que o SIMESC t<strong>em</strong> encabeçado. É b<strong>em</strong> verdade<br />

que ainda estamos longe do ideal, no entanto, estamos buscando o caminho. É um<br />

privilégio participar de um evento como este. Quando a coisa “encrenca” de fato é<br />

o SIMESC que faz acontecer. Como filatelista agradeço ainda a possibilidade de ter<br />

sido um <strong>dos</strong> obliteradores do selo.<br />

Mural de fotos<br />

Agradecimento<br />

O SIMESC agradece o apoio de to<strong>dos</strong> que direta ou indiretamente, contribuíram para o sucesso do evento. Nossos sinceros<br />

agradecimentos as seguintes instituições e <strong>em</strong>presas: FECOMED, UNICRED Florianópolis, Gráfica Odorizzi, Ponte Aérea,<br />

Açoriana Turismo, NR Jóias, UNIMED Grande Florianópolis, UNICRED CENTRAL, JOMANI Seguros, Restaurante Toca de<br />

Jurerê, Hotel Fazenda Boqueirão, Visótica, Laguna Tourist Hotel, Praiatur Hotel e Hotel Maria do Mar.


EXPRESSAS<br />

Presidente do SIMESC tomou<br />

posse como diretor da FENAM<br />

No dia 13 de agosto tomou posse, <strong>em</strong> Brasília, a nova Diretoria Executiva da Federação Nacional <strong>dos</strong> Médicos<br />

(FENAM). Os novos m<strong>em</strong>bros foram eleitos no último dia <strong>28</strong> de julho durante o IX Congresso Médico, realizado<br />

na cidade de Canela, Rio Grande do Sul. Na ocasião, o presidente do SIMESC, Dr. João Pedro Carreirão Neto,<br />

assumiu o cargo de Secretário de Formação e Relações Sindicais da Federação, na composição que irá dirigir a<br />

entidade até 2010. A FENAM representa hoje mais de 330 mil <strong>médicos</strong> do país. O vice-presidente do SIMESC, Dr.<br />

Vânio Lisboa, também participou da cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, José Gomes<br />

T<strong>em</strong>porão, além de representantes do setor médico de todo o Brasil, parlamentares e autoridades.<br />

Conselheiros<br />

Foi realizada, no dia 02 de outubro, na<br />

sede da Federação das Indústrias do<br />

Estado de Santa Catarina (FIESC), <strong>em</strong><br />

Florianópolis, a Sessão Plenária de<br />

Posse do Corpo de Conselheiros e Delega<strong>dos</strong><br />

Regionais do CREMESC, eleitos<br />

no dia sete de agosto deste ano, para<br />

o período de 01/10/2008 a 30/09/2013,<br />

com a presença de autoridades e convida<strong>dos</strong>.<br />

Na mesma Sessão foi eleita, por<br />

aclamação, e <strong>em</strong>possada a Diretoria do<br />

www.cr<strong>em</strong>esc.org.br (CREMESC) para<br />

o período de 01/10/2008 a 31/12/2009.<br />

Durante o evento, o presidente do sindicato,<br />

Dr.João Pedro Carreirão Neto e o<br />

1º Secretário, Dr. Odi José Oleiniscki assumiram<br />

como Conselheiros Suplentes.<br />

S<strong>em</strong>ana do Médico<br />

Para homenagear a categoria médica de todo o Estado, o SIMESC realizou<br />

e participou, <strong>em</strong> parceria com o Conselho Regional de Medicina de<br />

Santa Catarina (CREMESC), a Associação Catarinense de Medicina (ACM)<br />

e o Sindicato <strong>dos</strong> Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL), de uma<br />

série de eventos <strong>em</strong> <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>ção à S<strong>em</strong>ana do Médico. Este ano, as<br />

celebrações tiveram início no dia 13 de outubro, na Ass<strong>em</strong>bléia Legislativa<br />

do Estado de Santa Catarina (ALESC), onde foi realizada Sessão Solene <strong>em</strong><br />

reconhecimento à classe, pelo segundo ano consecutivo. A homenag<strong>em</strong> foi<br />

requerida pelo deputado Antônio Aguiar (PMDB) e aprovada pelos d<strong>em</strong>ais<br />

m<strong>em</strong>bros da Ass<strong>em</strong>bléia. Na ocasião, seis <strong>médicos</strong> foram homenagea<strong>dos</strong>.<br />

No dia 15 foi realizada, no auditório da ACM, a Ass<strong>em</strong>bléia Geral de Médicos<br />

do Estado de Santa Catarina. (Veja a matéria completa na página 21)<br />

Em pauta estiveram, entre outros assuntos, às exigências do (Conselho<br />

Superior das <strong>Entidade</strong>s Médicas de Santa Catarina) COSEMESC no que diz<br />

respeito ao cumprimento do PCV e da GDPM. No dia 17 aconteceu o jantar<br />

dançante e a posse da nova diretoria da ACM.<br />

Organização Impecável<br />

Um ponto forte das <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>ções <strong>dos</strong> <strong>28</strong> <strong>anos</strong> da entidade foi o jantar dançante promovido<br />

após a cerimônia de lançamento do Selo alusivo a data. Coordenado pela Diretoria Social<br />

e executado pela coordenadora da entidade, Terezinha Koerich, a festa recebeu elogios de<br />

associa<strong>dos</strong>, familiares e convida<strong>dos</strong>. O evento foi um verdadeiro sucesso.


SIMESC participa do XVII Congresso<br />

Catarinense de Medicina<br />

Diretores do SIMESC participaram da cerimônia de abertura do XVII Congresso Catarinense de Medicina,<br />

promovido pela Associação Catarinense de Medicina (ACM), ocorrido de 2 a 4 de outubro, no Centro de Convenções<br />

de Florianópolis. Considerado o maior evento científico da classe no estado, o encontro contou com a<br />

participação de cerca de 500 pessoas, entre <strong>médicos</strong> e familiares, além de representantes de entidades médicas<br />

do Estado. O objetivo maior do encontro foi promover a atualização do conhecimento, elevando a medicina e<br />

permitindo o aperfeiçoamento da categoria.<br />

SIMESC firma<br />

importante parceria<br />

Graças a uma parceria entre o SIMESC e<br />

um escritório de advocacia, desde o dia 15 de<br />

set<strong>em</strong>bro, os <strong>médicos</strong> sindicaliza<strong>dos</strong> pod<strong>em</strong><br />

entrar com Ações Judiciais de Reparação de<br />

D<strong>anos</strong> pelas Perdas Inflacionárias de Caderneta<br />

de Poupança e Indenização por Prejuízos<br />

na Subscrição de Ações das Companhias<br />

Telefônicas (Telebras/Telesc). O presidente do<br />

SIMESC, Dr. João Pedro Carreirão Neto, explica<br />

que apesar de ser um serviço normalmente<br />

não oferecido, por tratar-se de assunto<br />

s<strong>em</strong> relação com questões trabalhistas ou<br />

profissionais, o Sindicato entendeu que seria<br />

importante contribuir com a causa, uma vez<br />

que diversos <strong>médicos</strong> foram prejudica<strong>dos</strong> e<br />

lesa<strong>dos</strong>. Mais informações e esclarecimentos<br />

estão disponíveis no site do SIMESC<br />

www.simesc.org.br<br />

Nota de<br />

Falecimento<br />

O Sindicato <strong>dos</strong> Médicos do Estado de Santa<br />

Catarina lamenta a perda irreparável da colega<br />

Terezinha Mazzeo, nefrologista que atuava na<br />

região de Videira, falecida no dia 24 de junho, <strong>em</strong><br />

um acidente no trajeto de Videira a Florianópolis.<br />

Repasse<br />

Financeiro<br />

às Regionais<br />

O Sindicato <strong>dos</strong> Médicos encaminhou, no mês<br />

de julho, o repasse financeiro às suas Diretorias Regionais.<br />

Foram repassa<strong>dos</strong>, ao todo, R$ 74.452,72.<br />

Cada Regional recebe 30% do valor arrecadado <strong>dos</strong><br />

<strong>médicos</strong> pagantes de cada região. Dessa forma,<br />

quanto mais <strong>médicos</strong> filia<strong>dos</strong> e <strong>em</strong> dia com a Tesouraria<br />

do Sindicato, mais a Regional recebe. O repasse<br />

financeiro é efetuado s<strong>em</strong>estralmente, s<strong>em</strong>pre<br />

nos meses de janeiro e julho. Vale ressaltar que todas<br />

as 21 Diretorias Regionais do SIMESC receb<strong>em</strong><br />

a cota a que têm direito.<br />

Faça Valer<br />

Seus Direitos!<br />

É importante ressaltar que para entrar com qualquer<br />

tipo de ação ou usufruir <strong>dos</strong> serviços ofereci<strong>dos</strong> pelo<br />

sindicato o médico deverá estar filiado ao SIMESC.<br />

Estes serviços têm por objetivo facilitar a vida do<br />

profissional. São eles: Assessoria<br />

Jurídica, Assessoria de Imprensa,<br />

Assessoria Contábil,<br />

Assessoria Previdenciária,<br />

Central de<br />

Seguros e Central<br />

de Empregos.


NOVOS FILIADOS<br />

SIMESC CONQUISTA NOVOS FILIADOS NO<br />

PERÍODO DE 10/06/2008 A 29/09/2009<br />

ADALBERTO COSTA<br />

ALEXANDRE SALGADO BONETI<br />

ANA CLAUDIA BIERHALS VIEGAS<br />

ANA CRISTINA DE CARVALHO RUTHES<br />

ANDERSON CARLOS BIGOLIN STIEGEMAIER<br />

ANDRE GUSTAVO GUMZ EICHSTAEDT<br />

ANDREA APARECIDA MONNE<br />

ANDREA CERUTI<br />

CARLOS ELIEL TORRES<br />

CARLOS NACONECY DE SOUZA<br />

CAROLINA PETRY<br />

CAROLINE DAMINELLI<br />

CESAR AUGUSTO LEMOS<br />

CESAR HUMBERTO BARBIERI<br />

CHRISTIAN PINTO GRANADA<br />

CHRISTIANO BORTOLON<br />

CHRISTIE MARIE SCHWEITZER<br />

CLARISSE MERGEN SILVA<br />

CRISTIANO DE ASSIS PEREIRA HANSEN<br />

CYNTIA DE MORAES REGO SOARES<br />

DANIEL DELAGNELO BABY<br />

DANIELA BORTOLUZ<br />

DARLAN BARBOZA<br />

DAYANA EBERT<br />

EDGARD KINDERMANN<br />

EDUARDO HOHMANN CAMINA<br />

ELAINE TERESINHA MORCH<br />

EMILIO WEINGRABER<br />

ERCY JOSE SOAR FILHO<br />

FABIANA G. DA SILVA MARTINS PEREIR<br />

FABIANO ROSA AGOSTINHO<br />

FABIO CORREA RASCHEJA<br />

FABRICIO CEZAR JACOBSEN PEREIRA<br />

FELIPE PFUETZENREITER<br />

FLAVIO FORMIGONI DE FREITAS<br />

GABRIEL FREIRE AMADO DE OLIVEIRA<br />

GEANPAOLO AVER<br />

GUILHERME SEARA MULLER<br />

GUILHERME WENTZ BIASUZ<br />

GUSTAVO ADOLFO R. DE MIRANDA<br />

HAMILTON CEZAR BUSSMANN<br />

HELOISA HELENA RAMOS FONSECA<br />

HENRIQUE DIAS FABRICIO<br />

HOLDARINA ANTUNES DE MENEZES<br />

JANAINA SORTICA<br />

JOHN CARLOS ZOSCHKE JUNIOR<br />

JONY CARLOS KLOSTERHOFF<br />

JOSE MANOEL MEDEIROS JUNIOR<br />

JULIETA ELOISE PAMPLONA SCHRAMM<br />

KARIN INES JANCZESKI ZEGATTI<br />

KARINA FARAH<br />

KATIANE BRUGNARA ZANINI<br />

LUCAS ARAUJO GEVAERD<br />

LUCIA COSTA SANTOS<br />

LUCIANA CARVALHO COSTA<br />

LUCIANO MADEIRA<br />

LUIS ERNESTO VIQUEZ VARGAS<br />

LUIS SERGIO JARRETA THOMAZ<br />

LUIZ ALBERTO NUNES<br />

LUIZ FABIANO GOMES GULARTE<br />

LUIZ HENRIQUE MACHADO VIEIRA<br />

LUIZ HENRIQUE REZENDE PACHECO<br />

MANOEL ROBSON DAMIN MONTEIRO<br />

MARCELO JULIAN FONSECA<br />

GARDEAZABAL<br />

MARCIO DE SOUZA SILVA<br />

MARCOS MAFFIOLETTI<br />

MARIA DANIELA H. PERICO COLOMBO<br />

MARIA TEREZINHA COSTA ANTUNES<br />

MARIANA NATAL MENDES<br />

MARIANO BORDON SOSA<br />

MERCEDES PAOLA MARTEL TARAZONA<br />

MORGANA SELLES DE ARRUDA<br />

NACHMAN JOSE GORDON<br />

NAIRA CRISTINA VIGETI<br />

NELSON RAFAEL BACEGA<br />

NEWTON LEMOS FERREIRA FILHO<br />

NIARA MARIA LACERDA FEIJO<br />

PABLO DIEGO DE ALMEIDA MORAES<br />

PABLO GUARESCHI<br />

PATRICIA MARTINS BIFF<br />

PAULO ROBERTO BARROSO COSTA<br />

PAULO ROBERTO LEITE PFLUCK<br />

PAULO RODRIGO DE ABREU<br />

PEDRO AUGUSTO KONESKI WEISS<br />

PEDRO LUCYK JUNIOR<br />

RAFAEL FELIX SCHLINDWEIN<br />

RAFAEL LEHMKUHL GESSER<br />

RAFAEL PEREIRA<br />

RENATA DE OLIVEIRA ALBERINI<br />

RODRIGO CARVALHO DOS REIS<br />

ROGERIO MESQUITA TONIOLO<br />

SABRINA PERONDI CASAGRANDE<br />

SAMUEL RABELLO<br />

SARIANE BRESCOVIT<br />

TAISA FANTINI SCHAEFER<br />

THAISE PELLIZZARO DE OLIVEIRA<br />

THANARA KANAREKI DA COSTA<br />

THIAGO LUCHTEMBERG DE BEM<br />

THOR GENOVEZ AGUIAR<br />

VILSON AMBROZI FILHO<br />

WANESSA PEREIRA DE SOUZA<br />

WLADIMIR MAIA DO AMARAL<br />

YURI ESPINOSA GARCIA


MOMENTO ECONÔMICO<br />

ORGANIZAÇÃO, A ALMA DO NEGÓCIO<br />

Em termos gerais todas as pessoas<br />

têm probl<strong>em</strong>as de gestão. Sejam<br />

de ord<strong>em</strong> pessoal, de t<strong>em</strong>po ou de<br />

dinheiro, o <strong>em</strong>preendedor também<br />

sofre desse mal. O médico, muitas<br />

vezes autônomo e <strong>em</strong>preendedor,<br />

esquece o espírito de funcionário<br />

e precisa, algumas vezes, l<strong>em</strong>brar<br />

que é patrão. São regras básicas, e<br />

necessárias para que o consultório<br />

se estabeleça, cresça ou mesmo aumente<br />

a rentabilidade. “Médico sabe<br />

ser <strong>em</strong>presário” Como <strong>em</strong> qualquer<br />

profissão, ao virar <strong>em</strong>preendedor a<br />

técnica aprendida na universidade<br />

entra <strong>em</strong> cheque: isso é tudo o que<br />

preciso saber para gerir uma <strong>em</strong>presa<br />

Na maioria <strong>dos</strong> casos, não.<br />

Para José Álvaro de Lima Car<strong>dos</strong>o,<br />

economista e supervisor técnico do<br />

Departamento Intersindical de Estatística<br />

e Estu<strong>dos</strong> Socioeconômicos<br />

(DIEESE) <strong>em</strong> Santa Catarina, o<br />

panorama é b<strong>em</strong> comum no que se<br />

refere à administração. “Os <strong>médicos</strong>,<br />

por ex<strong>em</strong>plo, sa<strong>em</strong> da universidade<br />

como especialistas, sabendo como<br />

tratar as doenças e todas as suas<br />

implicações. Porém, muitos deles<br />

abr<strong>em</strong> seus consultórios e se não<br />

conhecer<strong>em</strong> a prática administrativa,<br />

pod<strong>em</strong> estar fada<strong>dos</strong> ao fracasso”,<br />

comenta. Ele l<strong>em</strong>bra que não é preciso<br />

largar o consultório e apenas administrar<br />

a <strong>em</strong>presa, mas sim, saber<br />

o que se passa no setor. “É preciso<br />

ter organização, planejamento, uma<br />

boa política de Recursos Hum<strong>anos</strong><br />

e o t<strong>em</strong>po como aliado, senão pode<br />

perder mercado”, destaca.<br />

O profissional, nesse caso, é a alma<br />

do negócio. E para isso é importante<br />

que ele esteja preparado. O que é inflação<br />

Taxa de juros Para fugir do<br />

feijão com arroz da gestão econômica,<br />

Car<strong>dos</strong>o recomenda literatura,<br />

informação e principalmente não<br />

fugir das colunas de economia <strong>dos</strong><br />

jornais. “Cultura geral é fundamental.<br />

Como ninguém nasce sabendo, investir<br />

<strong>em</strong> informação se reverte <strong>em</strong><br />

bons resulta<strong>dos</strong> econômicos”. Saber<br />

que a economia brasileira deve<br />

crescer menos no próximo ano, por<br />

ex<strong>em</strong>plo, ajuda a planejar o negócio<br />

e prepará-lo para eventuais quedas<br />

na d<strong>em</strong>anda. O economista ressalta<br />

a capacidade de planejamento<br />

como uma das portas para o sucesso.<br />

S<strong>em</strong> ele, a saúde financeira de<br />

qualquer <strong>em</strong>presa pode ser abalada.<br />

“O planejamento financeiro normalmente<br />

confunde o profissional. Por<br />

isso é básico ter noções de faturamento<br />

e lucro. Alguns terceirizam a<br />

função, mas não pod<strong>em</strong> deixar de<br />

observar de perto o caixa da <strong>em</strong>presa,<br />

pois corre o risco de perder<br />

o controle”, aconselha. O conhecimento<br />

<strong>dos</strong> recursos financeiros pode<br />

dar um norte para o consultório e sinalizar<br />

o momento certo para investimentos,<br />

tanto <strong>em</strong> maquinário – que<br />

precisa de atualização constante – e<br />

até mesmo <strong>em</strong> fun<strong>dos</strong> e aplicações<br />

financeiras. Quanto mais o profissional<br />

souber do assunto, mais chance<br />

de ter sucesso. Uma poupança pode<br />

garantir numa visão de longo prazo,<br />

por ex<strong>em</strong>plo, uma estrutura melhor<br />

na clínica, um novo curso ou equipamento<br />

mais moderno. Porém, o<br />

conselho final é b<strong>em</strong> simples. “Tenha<br />

criatividade. Arrumar soluções criativas<br />

para enfrentar probl<strong>em</strong>as é fundamental”,<br />

acrescenta.<br />

Dicas para melhor gestão<br />

Ter iniciativa – se o profissional não criar, pode ser engolido pelo mercado.<br />

Planejar – saber quais os pl<strong>anos</strong> para o futuro é grande chance de sucesso.<br />

Estudar – conhecer o mercado, desmistificar conceitos. Participar de s<strong>em</strong>inários e ler livros da área administrativa<br />

faz<strong>em</strong> parte da técnica.<br />

Aproveitar o t<strong>em</strong>po – saber organizar o próprio t<strong>em</strong>po pode se tornar sinônimo de lucro. Para o médico,<br />

por ex<strong>em</strong>plo, um atraso de 30 minutos pode significar a perda de um “cliente”.<br />

Comunicação – quando eficaz garante um cliente satisfeito que confia no profissional e posteriormente<br />

volta ao consultório.<br />

Não fique só no planejamento – estabeleça prazos e cumpra as metas<br />

Onde investir Segundo o economista, esta é a resposta de um milhão de dólares. “Ninguém t<strong>em</strong> esta<br />

resposta pronta, porque depende de muitas variáveis, especialmente do objetivo e do perfil do investidor.<br />

Por isso é melhor recomendar livros sobre o assunto, ou que a pessoa consulte um especialista. Por analogia,<br />

pensa no seguinte: a pessoa está com dor no abdômen; o médico que, por telefone, mandar a pessoa<br />

tomar um analgésico, é picareta, visto que a dor pode ter muitas origens. O mesmo acontece com os<br />

investimentos: t<strong>em</strong> que analisar cada caso”.<br />

* José Álvaro de Lima Car<strong>dos</strong>o, Supervisor Técnico do DIEESE <strong>em</strong> Santa Catarina


FENAM<br />

FOI UMA DAS VITÓRIAS MAIS IMPORTANTES<br />

PARA A SAÚDE DE PERNAMBUCO<br />

“Foi uma das vitórias mais significativas<br />

da população, <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong><br />

e do Governo nos últimos <strong>anos</strong> e a<br />

participação da Federação Nacional<br />

<strong>dos</strong> Médicos (FENAM) nesse processo<br />

foi de extr<strong>em</strong>a importância para a<br />

categoria médica”. A avaliação é do<br />

secretário geral da FENAM, o pernambucano<br />

Mário Fernando Lins, ao<br />

falar sobre o fim do impasse entre o<br />

Governo de Pernambuco e os <strong>médicos</strong><br />

da rede pública de saúde, que<br />

aceitaram, no dia 16 de set<strong>em</strong>bro, a<br />

proposta de reajuste de 61% e suspenderam<br />

os pedi<strong>dos</strong> de d<strong>em</strong>issão<br />

<strong>em</strong> massa que haviam protocolado<br />

há pouco mais de um mês. Com a<br />

decisão, tomada <strong>em</strong> ass<strong>em</strong>bléia geral,<br />

os <strong>médicos</strong> voltaram ao trabalho.<br />

O termo de compromisso que selou<br />

o acordo foi assinado pelos representantes<br />

do Sindicato <strong>dos</strong> Médicos de<br />

Pernambuco, Conselho Regional de<br />

Medicina e Governo e inclui também<br />

o escalonamento do reajuste, que<br />

será pago <strong>em</strong> três parcelas até junho<br />

de 2010. Agora <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro, os<br />

plantonistas já receberão R$ 3.800,<br />

passando para R$ 4.100 <strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro<br />

de 2009 e R$ 5.000 <strong>em</strong> junho de<br />

2010.<br />

No caso <strong>dos</strong> diaristas, a categoria<br />

passa este mês a receber R$ 2.5<strong>28</strong>,<br />

<strong>em</strong> set<strong>em</strong>bro do ano que v<strong>em</strong> R$<br />

2.781 e R$ 3.060 <strong>em</strong> junho de 2010.<br />

O documento contém 26 itens e prevê,<br />

entre outros pontos, a melhoria na<br />

estrutura das <strong>em</strong>ergências, garantia<br />

de assistência de UTIs a pacientes<br />

graves, instalação de unidades de<br />

pronto-atendimento com quadro de<br />

plantonistas, o aprimoramento da<br />

política de compra e distribuição de<br />

medicamentos para tentar manter<br />

estoque permanente de produtos<br />

essenciais, reforço do Programa de<br />

Saúde da Família, condições dignas<br />

de trabalho para os <strong>médicos</strong> e a não<br />

aceitação <strong>dos</strong> pedi<strong>dos</strong> de d<strong>em</strong>issão<br />

que haviam sido protocola<strong>dos</strong>. Na<br />

ass<strong>em</strong>bléia, o Governo também se<br />

comprometeu <strong>em</strong> não punir os <strong>médicos</strong><br />

e garantiu que, além de contratos<br />

t<strong>em</strong>porários por meio de seleção<br />

simplificada e imediata, realizará concurso<br />

público <strong>em</strong>, no máximo, quatro<br />

meses. Outro compromisso assumido<br />

pelo executivo foi o envio de<br />

um projeto de lei à Ass<strong>em</strong>bléia Legislativa,<br />

dispondo sobre os pl<strong>anos</strong> de<br />

cargos <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> que ainda não<br />

foram cont<strong>em</strong>pla<strong>dos</strong> com os Pl<strong>anos</strong><br />

de Cargos, Carreiras e Vencimentos.<br />

O acordo prevê também a formação,<br />

<strong>em</strong> prazo máximo de dois meses,<br />

de uma comissão composta por<br />

representantes do Simepe, Cr<strong>em</strong>epe<br />

e Governo, com o objetivo de estabelecer<br />

critérios uniformes de produtividade<br />

para to<strong>dos</strong> os servidores<br />

<strong>médicos</strong> do Sist<strong>em</strong>a de Saúde do<br />

Estado. A comissão vai ser implantada<br />

<strong>em</strong> janeiro de 2009. O Sindicato,<br />

o Conselho e a Secretaria de Saúde<br />

vão fazer ainda avaliações mensais<br />

do cumprimento de to<strong>dos</strong> os itens do<br />

acordo.<br />

Argollo <strong>com<strong>em</strong>ora</strong><br />

O presidente da FENAM, Paulo de Argollo<br />

Mendes, com<strong>em</strong>orou o fato de<br />

o Governo finalmente ter apresentado<br />

uma proposta que cont<strong>em</strong>pla não apenas<br />

a categoria médica, mas também<br />

a população. “Finalmente, o Governo<br />

teve a sensibilidade de concluir que a<br />

crise na saúde de Pernambuco não era<br />

uma questão política e secundária, mas,<br />

sim, um probl<strong>em</strong>a a ser resolvido prioritariamente.<br />

Esperamos agora que to<strong>dos</strong><br />

os itens pactua<strong>dos</strong> com os <strong>médicos</strong><br />

estejam assegura<strong>dos</strong> e que o Governo<br />

cumpra, principalmente, o dever constitucional<br />

de garantir saúde para to<strong>dos</strong> os<br />

cidadãos pernambuc<strong>anos</strong>, vítimas de um<br />

sist<strong>em</strong>a público de saúde comprometido.<br />

Ao mesmo t<strong>em</strong>po, esperamos que<br />

o médico seja valorizado no exercício de<br />

suas atividades profissionais. A Fenam<br />

t<strong>em</strong> uma enorme responsabilidade sobre<br />

questões como essas e participará<br />

efetivamente de todas as lutas da categoria,<br />

onde quer que ocorram. Não nos<br />

limitar<strong>em</strong>os apenas a acompanhar esses<br />

movimentos; vamos, sim, participar decisivamente<br />

de to<strong>dos</strong>, como fiz<strong>em</strong>os <strong>em</strong><br />

Pernambuco. Esse é um <strong>dos</strong> grandes<br />

desafios de nossa gestão”, destacou<br />

Paulo Argollo.<br />

Fonte: Assessoria de Imprensa da FENAM<br />

e Assessoria de Imprensa do SIMEPE


ESPECIAL<br />

ALESC HOMENAGEIA<br />

CATEGORIA MÉDICA<br />

SIMESC, ACM, CREMESC e seis <strong>médicos</strong> foram homenagea<strong>dos</strong>, <strong>em</strong> Sessão Solene, pela passag<strong>em</strong> do Dia do Médico<br />

Para homenagear a categoria médica<br />

de todo o Estado, o Sindicato <strong>dos</strong><br />

Médicos do Estado de Santa Catarina<br />

(SIMESC) realizou e participou, <strong>em</strong><br />

parceria com o Conselho Regional<br />

de Medicina do Estado de Santa<br />

Catarina (CREMESC), a Associação<br />

Catarinense de Medicina (ACM) e o<br />

Sindicato <strong>dos</strong> Médicos da Região<br />

Sul Catarinense (SIMERSUL), de uma<br />

série de eventos <strong>em</strong> <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>ção<br />

a s<strong>em</strong>ana do Médico. Neste ano, as<br />

celebrações tiveram início no dia 13<br />

de outubro, na Ass<strong>em</strong>bléia Legislativa<br />

do Estado de Santa Catarina (ALESC),<br />

onde foi realizada sessão solene <strong>em</strong><br />

reconhecimento à categoria médica,<br />

pelo segundo ano consecutivo.<br />

O evento foi aberto pelo Deputado<br />

Antônio Aguiar (PMDB), proponente<br />

da homenag<strong>em</strong>, que foi aceita pelos<br />

d<strong>em</strong>ais parlamentares. Na ocasião,<br />

o SIMESC, a ACM e o CREMESC,<br />

na pessoa <strong>dos</strong> seus presidentes, Dr.<br />

João Pedro Carreirão Neto, Dr. Genoir<br />

Simoni e Dr. Rodrigo Bertoncini, respectivamente,<br />

receberam homenagens<br />

pelos serviços presta<strong>dos</strong> <strong>em</strong> prol<br />

da população catarinense. Além das<br />

entidades, representando to<strong>dos</strong> os<br />

profissionais do estado, os <strong>médicos</strong><br />

Dr. Newton Djalma do Vale Pereira, Dr.<br />

Mário Gentil Costa, Dr. Othmar Bauer,<br />

Dr. Ronaldo Bachmann. Dr. Ney Mund<br />

e Dr. Sérgio Luiz Francalacci também<br />

foram homenagea<strong>dos</strong>.<br />

Segundo Dr. João Pedro Carreirão<br />

Neto, presidente do SIMESC, to<strong>dos</strong><br />

foram l<strong>em</strong>bra<strong>dos</strong> pelos serviços<br />

presta<strong>dos</strong> <strong>em</strong> prol da medicina catarinense,<br />

pelo ex<strong>em</strong>plo de profissionalismo<br />

e, principalmente por ter<strong>em</strong> sido<br />

pessoas que se destacaram na luta<br />

por melhores condições de atendimento<br />

na área da saúde. “São nomes<br />

que se destacaram no exercício digno<br />

da medicina e que, portanto, merec<strong>em</strong><br />

ser l<strong>em</strong>bra<strong>dos</strong> por toda uma<br />

história de dedicação, ex<strong>em</strong>plar conduta<br />

médica e notória contribuição<br />

ética, técnica e científica”, declara ao<br />

l<strong>em</strong>brar que a Sessão de homenagens<br />

é um momento único, uma oportunidade<br />

de reunir grande número de<br />

<strong>médicos</strong> e l<strong>em</strong>brar o relevante papel<br />

des<strong>em</strong>penhado pela medicina no desenvolvimento<br />

social.<br />

Em seu discurso, o Deputado Antônio<br />

Aguiar disse que a homenag<strong>em</strong><br />

prestada pela Ass<strong>em</strong>bléia a to<strong>dos</strong><br />

os <strong>médicos</strong>, nada mais é do que um<br />

reconhecimento por tudo o que os<br />

profissionais de saúde têm feito pela<br />

sociedade catarinense <strong>em</strong> busca da<br />

cura de tantas doenças s<strong>em</strong> medir<br />

esforços. Ressaltou que muitas vezes<br />

os <strong>médicos</strong> são obriga<strong>dos</strong> a superar<br />

até mesmo as fragilidades do próprio<br />

sist<strong>em</strong>a, mas que s<strong>em</strong>pre buscam<br />

fazer o melhor. “No Dia do Médico nós<br />

t<strong>em</strong>os sim o que <strong>com<strong>em</strong>ora</strong>r: a garra,<br />

a determinação, a vontade de to<strong>dos</strong><br />

aqueles profissionais que lutam dia e<br />

noite na medicina. Mas também precisamos<br />

melhorar, olhar o lado deles<br />

para que possam fazer ainda mais e<br />

com mais qualidade o atendimento no<br />

dia-a-dia”, finalizou.


SIMESC RECOMENDA<br />

Leitura<br />

Para qu<strong>em</strong> não dispensa um bom livro nada melhor do que um best-seller como Freakonomics: o Lado Oculto e Inesperado<br />

de Tudo que nos Afeta. A dica é do Dr. João Batista Bonassis Júnior, 1º Tesoureiro do SIMESC. Nesse fascinante best-seller<br />

(número 1 <strong>em</strong> todas as listas nos EUA), o economista Steven Levitt e o jornalista Stephen J. Dubner estudam a rotina e os<br />

enigmas da vida real – da trapaça à criminalidade, <strong>dos</strong> esportes à criação <strong>dos</strong> filhos – com conclusões que viram de cabeça<br />

para baixo o senso comum, geralmente usando da<strong>dos</strong> aparent<strong>em</strong>ente inofensivos e fazendo perguntas simples nunca<br />

feitas. Daí surge o novo campo de estudo apresentado neste livro: freakonomics. O que liga essas histórias é a crença de<br />

que o mundo moderno, aparent<strong>em</strong>ente confuso, complicado e eng<strong>anos</strong>o, não é impenetrável n<strong>em</strong> indecifrável. Na verdade,<br />

quando faz<strong>em</strong>os as perguntas certas, o mundo é ainda mais interessante do que supomos. É preciso, apenas, uma visão<br />

nova. Steven Levitt, por meio de um raciocínio incrivelmente inteligente e objetivo, mostra como é possível ver as coisas de<br />

maneira clara nessa barafunda. Os leitores vão tirar deste livro enigmas e histórias para entreter interlocutores <strong>em</strong> muitas e<br />

muitas festas, mas Freakonomics traz mais que isso: ele redefine a maneira como encaramos o mundo.<br />

Filme<br />

Já para aqueles prefer<strong>em</strong> um bom filme, o diretor de Saúde do Trabalhador, Dr. Renato Polli, indica As Horas, que recebeu 9 indicações<br />

ao Oscar (atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, figurino, direção, montag<strong>em</strong>, roteiro adaptado e filme), só perdendo para o<br />

musical Chicago com 13 indicações. Um roteiro muito b<strong>em</strong> construído, com reviravoltas intrigantes, e um elenco de estrelas.<br />

O filme conta a inusitada vida e história de uma das mais influentes escritoras de nosso t<strong>em</strong>po: Virgínia Woolf. Casada (apesar de ser<br />

considerada lésbica) e com filhos, ela está s<strong>em</strong>pre descontente com a vida que leva, e t<strong>em</strong> uma idéia fixa de suicídio. E é esta idéia<br />

fixa que vai transpor aos seus livros, e a to<strong>dos</strong> os personagens do filme. Outras duas histórias vão sendo contadas paralelamente.<br />

A de Laura, uma dona de casa suburbana e submissa ao seu marido; e de Clarissa, uma mulher agitada, que divide sua vida entre<br />

os amigos, a companheira, festas e jantares. O que elas têm <strong>em</strong> comum As três histórias vão sendo contadas paralelamente, e de<br />

início s<strong>em</strong> conexões além do romance. Mas é isso que o torna um grande filme. No desenrolar da trama, as vidas vão se cruzando<br />

até que se entende a ligação entre aquelas pessoas até então, muito diferentes.


SINDICATO PRESENTE<br />

O Boletim Médico divulga aos seus leitores a AGENDA DA DIRE-<br />

TORIA EXECUTIVA, com o objetivo de permitir total transparência<br />

das ações desenvolvidas e realizadas pela entidade.<br />

Sindicato Presente<br />

Agenda de eventos<br />

JUNHO<br />

06 – Audiência com Secretário Municipal de Saúde de São José para tratar das reivindicações<br />

<strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> lota<strong>dos</strong> na Prefeitura<br />

11 – Reunião do COSEMESC com a SES<br />

13 – Dr. João Pedro e Dr. João Batista Bonassis Jr. representaram o<br />

SIMESC na posse do SIMESP, <strong>em</strong> São Paulo<br />

16 – Ass<strong>em</strong>bléia Geral Extraordinária, na sede do SIMESC para tratar da vacância do<br />

cargo de Diretor de Assuntos Jurídico<br />

17 – Audiência Pública na ALESC para debater o atendimento oncológico no Hospital<br />

Infantil Joana de Gusmão.<br />

18 – Dr. Erial participou de reunião no Hospital Regional de São José<br />

18 - Reunião <strong>dos</strong> <strong>médicos</strong> Peritos do INSS, <strong>em</strong> Chapecó<br />

18 - Dr. Zulma Carpes da Natividade e Dr. Renato Polli, participaram de reunião<br />

da Comissão Pró-SUS<br />

19 – Audiência Pública na ALESC para tratar sobre a questão das <strong>em</strong>ergências <strong>dos</strong><br />

hospitais do Estado<br />

20 – Reunião Sindical <strong>em</strong> Chapecó<br />

25 a <strong>28</strong> – Participação no Congresso da FENAM<br />

27 – Dr. Odi palestrou para os acadêmicos da 12ª fase de medicina da UFSC<br />

JULHO<br />

17 – Dr. João Pedro participou de reunião na Secretaria de Saúde juntamente com os<br />

presidentes da ACM e CRM, para discutir a questão da GDPM e do PCV<br />

19 – Dr. Odi representou o SIMESC na formatura de Medicina da UFSC<br />

25 – Reunião Sindical <strong>em</strong> Caçador<br />

30 – Dr. Odi participou de Sessão Ordinária do Conselho Estadual de Saúde onde foi<br />

aprovado o relatório de gestão 2007 da SES<br />

30 - Reunião do COSEMESC para debater questão do Pronto Atendimento <strong>dos</strong><br />

Ingleses<br />

AGOSTO<br />

06- Reunião na Secretaria de Estado da Saúde, para tratar do Plano de Cargos e Vencimentos<br />

e da GDPM – Gratificação de Des<strong>em</strong>penho e Produtividade Médica<br />

08- Reunião na Secretaria Municipal da Saúde de Florianópolis<br />

13 – Dr. João Pedro e Dr. Vanio Lisboa representaram o SIMESC na posse da FENAM<br />

<strong>em</strong> Brasília<br />

25 – Dr. Erial Lopes de Haro, assessor jurídico, representou o SIMESC durante Reunião<br />

Sindical <strong>em</strong> São Bento do Sul<br />

30- Baile de Aniversário de 37 <strong>anos</strong> da Unimed Grande Florianópolis<br />

SETEMBRO<br />

05 – Lançamento do Selo Com<strong>em</strong>orativo alusivo aos <strong>28</strong> <strong>anos</strong> da entidade e jantar<br />

dançante, no Hotel Maria do Mar<br />

06 – Reunião de Diretoria Plena, no Hotel Maria do Mar<br />

09 – Reunião Sindical <strong>em</strong> Porto União<br />

25 – Reunião com o corpo clínico do Hospital Florianópolis<br />

OUTUBRO<br />

De 24 a 26<br />

V CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOGERIATRIA<br />

Local: Centro de Convenções de Florianópolis – Centrosul –<br />

Florianópolis/SC<br />

Mais informações: www.sbc-sc.org.br<br />

Contato: juliana@oceanoeventos.com.br | (048) 33221021<br />

De 30/10 a 01/11<br />

19th Video Urology World Congress<br />

Local: Costão do Santinho Resort & Spa - Florianópolis – SC<br />

Mais Informações: http://departamentos.cardiol.br<br />

Contato: contatocp@praxis.srv.br | (48) 48-30<strong>28</strong>-5154<br />

9980-2346<br />

NOVEMBRO<br />

De 06 a 09<br />

V Congresso Franco Brasileiro de Oncologia<br />

Local: Hotel Sofitel – Rio de Janeiro/RJ<br />

Mais informações: www.oncologiafrancobrasileira.com<br />

Contato: (21) 94641710<br />

14 e 15<br />

Simpósio Mineiro de Otorrinolaringologia 2008<br />

Local: Promenade BH Platinun – Belo Horizonte/BH<br />

Mais Informações: www.aborlccf.org.br<br />

Contato: chengorl@ig.com.br | (31) 99845532<br />

De 26 a 29<br />

XX Congresso Brasileiro de Cardiologia Pediátrica<br />

Local: Costão do Santinho Resort & Spa - Florianópolis – SC<br />

Mais Informações: http://departamentos.cardiol.br/<br />

Contato: contatocp@praxis.srv.br | (48) 48-30<strong>28</strong>-5154<br />

9980-2346<br />

DEZEMBRO<br />

05 e 06<br />

VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARDIOLIGIA INVASIVA -<br />

CARDIOINTERV 2008<br />

Local:Centro de Convenções Hospital CArd. Constantini – Curitiba/PR<br />

Mais Informações: www.cardiointerv.com<br />

Contato: fundacaof.costantini@fundacaof.costantini.org.br | (41)<br />

3013 9267<br />

Saiu na imprensa<br />

Mais uma vez o SIMESC foi destaque na imprensa do Estado. O aniversário da<br />

entidade foi notícia <strong>em</strong> diversos veículos de comunicação. O grande destaque<br />

ficou por conta da publicação na Revista Makingof, a maior do segmento de<br />

comunicação e marketing de Santa Catarina. A reportag<strong>em</strong> na íntegra você<br />

encontra no site da revista - www.revistamakingof.com.br

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