Diversos tratamentos afetaram o crescimento inicial das duas varieda<strong>de</strong>s, observando-se maior efeito para o herbicida prometri<strong>na</strong>, quando combi<strong>na</strong>do aos <strong>de</strong>mais <strong>herbicidas</strong>, para a varieda<strong>de</strong> Delta-Opal, e para os tratamentos com o herbicida diuron (isolado ou <strong>em</strong> mistura), para a varieda<strong>de</strong> FMT-701. No entanto, à medida que o t<strong>em</strong>po passou, a <strong>cultura</strong> retomou seu crescimento normal. Na Figura 2, estão representados os resultados referentes às avaliações <strong>de</strong> fitotoxicida<strong>de</strong> dos <strong>herbicidas</strong> para a varieda<strong>de</strong> Delta-Opal, <strong>em</strong> função dos <strong>herbicidas</strong> isolados e das misturas aos 14 DAA. Observa-se que o herbicida oxyfluorfen, isolado ou <strong>em</strong> mistura com diuron ou prometri<strong>na</strong>, proporcio<strong>na</strong>ram maior fitointoxicação à <strong>cultura</strong> <strong>em</strong> relação aos <strong>de</strong>mais tratamentos, caracterizada principalmente por necrose nos cotilédones <strong>de</strong> algumas plantas (Figuras 3d; 3e e 3f). Matallo et al. (2000) também encontraram sintomas <strong>de</strong> fitointoxicação <strong>na</strong> plantas <strong>de</strong> algodão com oxyfluorfen, <strong>na</strong>s doses: 0,24; 0,36; 0,48 e 0,72 kg i.a. ha -1 . Outras injúrias observadas <strong>na</strong> <strong>cultura</strong> foram uma leve necrose <strong>na</strong>s folhas e clorose nos cotilédones ocasio<strong>na</strong>das pelo herbicida prometri<strong>na</strong> (Figuras 3b e 3c). No entanto, as avaliações realizadas aos 21, 29 e 49 DAA não revelaram sintomas <strong>de</strong> injúrias <strong>em</strong> nenhum dos tratamentos <strong>herbicidas</strong> avaliados, mostrando que a varieda<strong>de</strong> Delta-Opal teve a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se recuperar no <strong>de</strong>correr do experimento, sob as condições edafoclimáticas da região on<strong>de</strong> foi cultivada. Os dados das avaliações <strong>de</strong> fitotoxicida<strong>de</strong>, realizadas aos 14 DAA para a varieda<strong>de</strong> FMT-701 (Figura 2), revelam que os tratamentos alachlor, s-metolachlor, diuron <strong>na</strong> menor dose, prometri<strong>na</strong> <strong>na</strong> menor dose e alachlor + diuron proporcio<strong>na</strong>ram os menores sintomas <strong>de</strong> fitotoxicida<strong>de</strong>, sendo esses tratamentos os mais seletivos entre os testados. Corroborando com estes resultados, Siqueri (2001) encontrou leves sintomas <strong>de</strong> fitointoxicação (20% das plantas) até 15 DAA com os <strong>herbicidas</strong> diuron (0,93 kg i.a. ha -1 ), alachlor (2,5 kg i.a. ha -1 ), ou a junção dos dois, e Freitas et al. (2006) não observaram qualquer sintoma para o s-metolachlor <strong>na</strong> dose 1,152 kg i.a. ha -1 . Por outro lado, os tratamentos com oxyfluorfen isolado ou associado com diuron ou prometri<strong>na</strong>, conforme observados para a varieda<strong>de</strong> Delta-Opal, foram aqueles que causaram os maiores níveis <strong>de</strong> fitointoxicação, observando-se sintomas <strong>de</strong> necrose nos cotilédones e leve amarelecimento e encarquilhamento <strong>na</strong>s folhas novas (Figuras 4d; 5d e 5e). Os <strong>de</strong>mais tratamentos estão <strong>em</strong> um grupo intermediário. Neste grupo, o tratamento alachlor + prometri<strong>na</strong> ocasionou forte encarquilhamento e leve amarelecimento <strong>na</strong> borda das folhas cotiledo<strong>na</strong>res (Figura 4e e 4f); a mistura s- 32
metolachlor + prometri<strong>na</strong> acarretou um leve amarelecimento e encarquilhamento <strong>na</strong> borda dos cotilédones (Figura 5c); os <strong>herbicidas</strong> diuron e prometri<strong>na</strong> <strong>aplicados</strong> isoladamente e <strong>na</strong>s maiores doses ocasio<strong>na</strong>ram leve clorose nos cotilédones (Figura 4b e 4c); e, por fim, a mistura s-metolachlor + diuron acarretou um leve amarelecimento <strong>na</strong> borda dos cotilédones (Figura 5b), sendo que todos estes sintomas foram consi<strong>de</strong>rados leves. 33
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