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mercado de créditos de carbono - Revista O Papel

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Gráfico 3<br />

O PAPEL - Julho 2010<br />

20<br />

empresa se dá somente nos variáveis;<br />

poucos atentam para o fato <strong>de</strong> que a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital dos variáveis<br />

está alterando essa disponibilização<br />

<strong>de</strong> recursos o tempo todo.<br />

Colocada a questão da curva <strong>de</strong><br />

mutação do capital, vamos estudar o que<br />

fazer com ela. Em países com restrição<br />

<strong>de</strong> capital, como o nosso, há pouco<br />

recurso disponível, que é muito caro.<br />

Temos daí uma primeira conclusão: a<br />

dimensão do capital dos variáveis que<br />

a empresa tem, que somos capazes <strong>de</strong><br />

autossustentar, é a verda<strong>de</strong>ira dimensão<br />

<strong>de</strong> nossas empresas. Isso merece<br />

reflexão. Não estamos no mundo das<br />

empresas em que a dimensão física, a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção ou <strong>de</strong> vendas,<br />

representa a dimensão das empresas.<br />

Essas organizações estão no mundo do<br />

capitalismo com capital. Nós estamos no<br />

Tabela 3<br />

Ativida<strong>de</strong><br />

Planejamento <strong>de</strong> vendas<br />

Planejamento <strong>de</strong> produção<br />

Planejamento <strong>de</strong> compras<br />

Planejamento <strong>de</strong> estoques<br />

Planejamentos <strong>de</strong> introdução<br />

novos produtos<br />

Planejamentos <strong>de</strong> logística<br />

Planejamento financeiro -<br />

fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

mundo do capitalismo sem capital. Dada<br />

a restrição do capital dos variáveis, entra<br />

em campo a Teoria das Restrições <strong>de</strong><br />

Goldratt. A gestão da empresa precisa<br />

ser feita consi<strong>de</strong>rando-se essa restrição.<br />

Entra aqui um mapa interessante.<br />

Em todas as empresas – em particular<br />

aquelas que são <strong>de</strong> indústria & comércio<br />

– existem sempre sete planejamentos<br />

que afetam profundamente a estrutura<br />

do capital dos variáveis.<br />

A sincronia <strong>de</strong>sses sete planejamentos<br />

é o que realmente nos faz dominar<br />

e sustentar <strong>de</strong> forma coerente<br />

o nosso negócio. Devemos consi<strong>de</strong>rar<br />

também algo que está sempre nos<br />

nossos <strong>de</strong>bates: quando as empresas<br />

têm capital suficiente, é normal<br />

operar em regime <strong>de</strong> competência;<br />

quando as empresas não têm capital<br />

suficiente, até para a sua segurança<br />

O que restringe – estrutura<br />

Capital dos Variáveis<br />

Gera recursos e consome recursos<br />

Consome recursos<br />

Consome recursos<br />

Consome recursos<br />

Consome recursos<br />

Consome recursos<br />

Expõe <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> outros recursos<br />

Como agir<br />

7 planejamentos – 7<br />

equipes<br />

Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

1 sincronia<br />

Visão conjunta dos<br />

recursos requeridos<br />

Mesa <strong>de</strong> Balanço <strong>de</strong><br />

Recursos e<br />

Planejamento<br />

operacional, precisam trabalhar sempre<br />

em regime <strong>de</strong> caixa.<br />

Dadas as situações <strong>de</strong>scritas, qual<br />

é, então, a forma <strong>de</strong> agir Vamos estudar<br />

o esquema apresentado abaixo. A<br />

Tabela 3 é o mais geral possível. Trata<br />

<strong>de</strong> indústria & comércio. Nos <strong>de</strong>mais<br />

casos, não há recursos <strong>de</strong>mandados<br />

para estoques, por exemplo.<br />

No conjunto <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s,<br />

temos <strong>de</strong> quatro a sete planejamentos,<br />

todos em nossos sistemas <strong>de</strong> ERP. Estão<br />

lá, mas não sincronizados. A evolução<br />

importante é a construção <strong>de</strong>ssa<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sincronização. Para isso,<br />

precisamos monitorar a estrutura do<br />

capital dos variáveis, on<strong>de</strong> ele esteve<br />

em tempo real.<br />

Hoje já temos recursos <strong>de</strong> TI que<br />

nos permitem aten<strong>de</strong>r a esse <strong>de</strong>safio<br />

e a essa <strong>de</strong>manda. Cria-se sincronia;<br />

cria-se crescimento com domínio da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro dos variáveis.<br />

Assim as empresas se tornam<br />

muito mais consistentes e lucrativas,<br />

sabendo trabalhar com menos recursos<br />

e fazer mais com menos. O tema<br />

é muito importante e será abordado<br />

novamente mais tar<strong>de</strong>. Por enquanto,<br />

voltamos à propaganda do ven<strong>de</strong>dor<br />

<strong>de</strong> artigos contraban<strong>de</strong>ados com a qual<br />

iniciamos este texto.<br />

*www.luizbersou.blogspot.com<br />

www.bcaconsultoria.com.br<br />

luizbersou@bcaconsultoria.com.br<br />

Esta coluna mensal é resultado do acordo <strong>de</strong> cooperação voluntária firmado entre a ABTCP e o Grupo <strong>de</strong> Excelência em Estratégia<br />

e Planejamento (GEEP) coor<strong>de</strong>nado pelo Adm.Prof.Walter Lerner (lernerwl@terra.com.br) no Centro do Conhecimento do Conselho<br />

Regional <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> São Paulo (CRA-SP). Conselho editorial da coluna: Adm.Walter Lerner e Eng. Luiz Bersou.

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