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Alguns países, mesmo os que não estão em guerra declarada, vivem<br />

problemas graves que elevam os índices de homicídios de jovens, como<br />

o caso de países da América Central onde gangues juvenis estão envolvidas<br />

na violência armada. Quais as razões para o Brasil estar à frente<br />

destes países no ranking<br />

É o mesmo problema: o Brasil não tem conflitos religiosos, de fronteiras, de<br />

línguas e apesar disso consegue matar muito mais jovens que conflitos bélicos<br />

declarados. Isso é a cultura da violência que existe no Brasil. Países árabes, asiáticos,<br />

os demais países da América Latina e os que integravam a antiga União<br />

Soviética são países histórica e culturalmente associados à violência. São áreas<br />

que encabeçam o ranking da violência e ficam em torno do mesmo patamar<br />

estatístico.<br />

O índice nacional de homicídios caiu entre 2003 e 2004, mas aumentou<br />

muito em relação a 1994. Estes dados, na sua opinião, justificariam<br />

a reedição da campanha de recolhimento de armas como parte de uma<br />

estratégia para a redução do número de mortes por armas de fogo<br />

Nossos índices de violência, ainda hoje, depois do desarmamento, são catastróficos.<br />

Caímos um pouco, mas ainda temos 102 mortes por armas de fogo por<br />

dia. 37 mil pessoas morreram por armas de fogo em 2004. É muito mais do que<br />

se mata na guerra Israel-Palestina, no Iraque. Ainda assim, mesmo depois da<br />

população ter entregado meio milhão de armas de fogo, não se ouviu mais falar<br />

do desarmamento. O problema é a descontinuidade das políticas relacionadas a<br />

isso, ainda que tenham mostrado resultados positivos.<br />

Fonte: publicado em ComunidadeSegura.org (http://www.comunidadesegura.org).<br />

Criado em 23/11/2006 - 08:26 (Grifos das autoras).<br />

B) Retirar do texto as críticas e propostas do autor e registrar<br />

no caderno.<br />

C) Debater em grande grupo as propostas indicadas pelo autor.<br />

O entrevistado nos alerta de forma dura: “A história da violência<br />

no país passa pelo extermínio do jovem brasileiro. Não<br />

há exatamente um problema de homicídio, mas um problema<br />

de jovens. A mudança do mapa depende das políticas públicas<br />

capazes de oferecer educação, cultura e trabalho aos jovens,<br />

as maiores vítimas de homicídios. De acordo com os dados do<br />

IBGE, está aumentando o número de jovens e adolescentes<br />

que somente estudam e diminuindo o número dos que somente<br />

trabalham.<br />

Guia de estudo – unidade formativa iI<br />

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