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Resumo - Laboratório de Psicopatologia Fundamental

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amor e ódio, ocupava um lugar <strong>de</strong> fato importante na constituição da artista como sujeito e<br />

como mulher.<br />

29. O processo i<strong>de</strong>ntificatório <strong>de</strong> R. com o pai real: uma escuta psicanalítica no<br />

hospital geral.<br />

(R.'s process of i<strong>de</strong>ntification with his real father: psychoanalytic listening in a general hospital)<br />

Autores: Maria do Rosário <strong>de</strong> Castro Travassos (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br.),<br />

Elizabeth Samuel Levy (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br.).<br />

<strong>Resumo</strong>:<br />

Neste trabalho será abordado o Estudo <strong>de</strong> Caso do paciente R., portador <strong>de</strong> diabete<br />

melitos, internado no HUJBB em Belém. Após assinatura do TCLE, sua escuta teve por base o<br />

referencial teórico psicanalítico. A ameaça <strong>de</strong> amputação do pé direito <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou em R a<br />

emergência <strong>de</strong> conflitos recalcados <strong>de</strong>correntes do abandono paterno. A doença que atingiu<br />

seu pé, base <strong>de</strong> sustentação, incapacitou-o para o trabalho, com perda da saú<strong>de</strong>, da<br />

autonomia, <strong>de</strong> peso, da virilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixando marcas reais em seu corpo. A relação <strong>de</strong> R com<br />

seu pai foi <strong>de</strong>cisiva para a compreensão <strong>de</strong> sua masculinida<strong>de</strong>, pois i<strong>de</strong>ntificado com este,<br />

temia repetir com os filhos, o abandono primordial. O binômio fala-escuta favoreceu a<br />

compreensão dos modos <strong>de</strong> subjetivação e da dinâmica da função paterna em sua vida,<br />

reeditando com seu filho, jovem e viril, o fantasma do <strong>de</strong>samparo. A dinâmica da<br />

transferência possibilitou ao paciente a expressão <strong>de</strong> seus conflitos ressignificando algo em<br />

seu psiquismo <strong>de</strong> modo a melhor seguir na vida.<br />

30. Os relacionamentos afetivos <strong>de</strong> mulheres com transtorno <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong><br />

Bor<strong>de</strong>rline<br />

(The affectionate relationships of women with bor<strong>de</strong>rline disor<strong>de</strong>rs)<br />

Autores: Éli<strong>de</strong> Dezoti Valdanha (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, SP/Br.), Fernanda Kimie<br />

Tavares Mishima (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, SP/Br.),Valéria Barbieri (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo, SP/Br.).<br />

<strong>Resumo</strong>:<br />

O Transtorno <strong>de</strong> Personalida<strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>rline tem características como instabilida<strong>de</strong> dos<br />

relacionamentos interpessoais, autoimagem e afetos, além <strong>de</strong> intensa impulsivida<strong>de</strong>; surge<br />

principalmente no início da vida adulta. Este estudo investigou psicodinamismos <strong>de</strong> 4<br />

mulheres, entre 30 e 40 anos, nível socioeconômico médio, com TPB, focando relação mãefilho,<br />

relacionamentos interpessoais e autoimagem. As sessões foram individuais, com<br />

entrevista semiestruturada, Desenho da Figura Humana (DFH) e Teste <strong>de</strong> Apercepção<br />

Temática (TAT). Analisou-se os dados pelo método da livre inspeção e referencial<br />

psicanalítico winnicottiano. Houve prejuízo em manter vínculos profundos e estáveis, o outro<br />

ora <strong>de</strong>svalorizado, ora i<strong>de</strong>alizado. Essa ambivalência dificultou a relação <strong>de</strong> confiança e<br />

confusão na própria i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. A relação anaclítica prejudicou a maternagem, já que não<br />

ofereceram suficiente holding para o filho, a fim <strong>de</strong> proporcionar a passagem pela<br />

transicionalida<strong>de</strong>, o que impossibilitou a expressão do gesto espontâneo e self verda<strong>de</strong>iro<br />

das crianças.<br />

31. O pathos psíquico e sua relação com o HIV/Aids: por que as mulheres não<br />

conseguem dizer não<br />

(Mental suffering and its relationship to HIV/Aids: why can't women say "no")<br />

Autores: Maria do Rosário <strong>de</strong> Castro Travassos (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br.),<br />

Marta Margarida Pereira <strong>de</strong> Sousa (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br.), Elizabeth Samuel<br />

Levy (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br.).<br />

<strong>Resumo</strong>:<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é a análise do pathos psíquico <strong>de</strong> mulheres vivendo com<br />

HIV/Aids, na faixa etária <strong>de</strong> 35 a 65 anos. Por meio <strong>de</strong> “Estudo <strong>de</strong> Caso” foi realizada a<br />

escuta analítica <strong>de</strong> três mulheres internadas nas Enfermarias <strong>de</strong> Doenças Infecto-contagiosas<br />

e Parasitárias, do HUJBB em Belém. O fenômeno da feminização <strong>de</strong>sta epi<strong>de</strong>mia está<br />

relacionado com o enigma da sexualida<strong>de</strong> e o maior vetor são as relações heterossexuais<br />

<strong>de</strong>sprotegidas. Casos Clínicos: I - Atena, múltiplos parceiros, sem uso <strong>de</strong> preservativos; II -<br />

Afrodite, traços masoquista, presa a padrões que insere o ser mulher entre os pólos<br />

ativida<strong>de</strong>/passivida<strong>de</strong> e III - Artemis, melancólica auto<strong>de</strong>strutiva, vulnerabilida<strong>de</strong><br />

inconsciente ao HIV. Foram abordados temas como feminilida<strong>de</strong>, vulnerabilida<strong>de</strong> e<br />

sexualida<strong>de</strong> feminina. Como resultado, pelo efeito da transferência e contratransferência, a<br />

escuta analítica possibilitou as pacientes falar <strong>de</strong> suas histórias singulares e amenizar algo do<br />

<strong>de</strong>samparo e conflito vivido, com conseqüências reais sobre seus corpos e a subjetivida<strong>de</strong>.<br />

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