Resumo - Laboratório de Psicopatologia Fundamental
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PA/Br), Luana Nogueira <strong>de</strong> Farias Moura (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br), Madalena<br />
Gonzaga <strong>de</strong> Oliveira (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br), Mayumi Aragão Fujishima<br />
(Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br), Patrícia do Socorro Nunes Pereira (Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br), Susette Matos da Silva (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br),<br />
Vanusa Balieiro do Rego (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, PA/Br).<br />
<strong>Resumo</strong>:<br />
Esta pesquisa é <strong>de</strong>senvolvida na Clínica-Escola <strong>de</strong> Psicologia da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Pará e investiga o lugar do sujeito e seu corpo nos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, na tensão existente<br />
entre os discursos médico e psicanalítico. Incluindo a dimensão ética do sintoma, a<br />
psicanálise acredita que algo do sujeito aparece em seu pathos, enquanto a medicina ten<strong>de</strong> a<br />
excluir o sujeito e seu sintoma. Como sustentar o advento do sujeito no espaço regulado<br />
pelo discurso médico Como se dão os encontros e <strong>de</strong>sencontros entre o discurso médico e o<br />
psicanalítico Nosso objetivo é mapear os limites e as competências da psicanálise, da<br />
medicina e dos saberes afins, visando um possível trabalho na interface <strong>de</strong>sses campos.<br />
Fundamentada no método teórico-clínico psicanalítico, a pesquisa articula estudo teórico com<br />
a escuta <strong>de</strong> pacientes e entrevistas com profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do Hospital Universitário,<br />
visando produzir material para pensar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incluir a dimensão ética do sintoma<br />
no trabalho em equipe, on<strong>de</strong> o sujeito do <strong>de</strong>sejo possa emergir.<br />
36. Psicanálise e psiquiatria: uma reflexão acerca da psicopatologia<br />
(Psychoanalysis and psychiatry: consi<strong>de</strong>rations on psychopathology)<br />
Autores: David Borges Florsheim (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São<br />
Paulo, SP/Br.)<br />
<strong>Resumo</strong>:<br />
A psicanálise e a psiquiatria são áreas do conhecimento que investigam o psiquismo<br />
humano há bastante tempo. O que vemos atualmente, no entanto, é uma dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
diálogo, na medida em que a psiquiatria baseia seu diagnóstico em manuais <strong>de</strong> classificação<br />
e, por outro lado, a psicanálise enfatiza a priorida<strong>de</strong> da subjetivida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma a permitir<br />
que a narrativa do sujeito revele seu pathos psíquico. Saber o que está por trás dos atos <strong>de</strong><br />
classificação é <strong>de</strong> fundamental importância para esta reflexão, na medida em que “não há<br />
classificação do universo que não seja arbitrária e conjetural”, segundo Jorge Luís Borges.<br />
Descobrindo estes processos, é necessário enten<strong>de</strong>rmos a razão <strong>de</strong> tantos conflitos no<br />
chamado “campo psi” entre estes profissionais, uma vez que se enten<strong>de</strong> aqui que não se<br />
tratam <strong>de</strong> áreas exclu<strong>de</strong>ntes, mas muito pelo contrário: como o próprio Freud afirmava em<br />
1916, a psicanálise e a psiquiatria <strong>de</strong>veriam se relacionar <strong>de</strong> forma a serem<br />
complementares, com cada uma lidando com um aspecto da vida psíquica que a teoria<br />
permite.<br />
37. O ter e o fazer: a psicopatologia da obesida<strong>de</strong> infantil<br />
(Having and doing: the psychopathology of child obesity)<br />
Autores: Carolina Men<strong>de</strong>s Cruz Ferreira (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, SP/Br.), Fernanda<br />
Kimie Tavares Mishima (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, SP/Br.),Valéria Barbieri (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
São Paulo, SP/Br.).<br />
<strong>Resumo</strong>:<br />
A obesida<strong>de</strong> infantil tem afetado uma parcela cada vez maior da população brasileira,<br />
tornando-se epi<strong>de</strong>mia global. Sua etiologia é multifatorial, contudo, são enfatizados seus<br />
aspectos físicos e genéticos em <strong>de</strong>trimento dos emocionais. Consi<strong>de</strong>rar seus componentes<br />
psicológicos é <strong>de</strong> suma importância para compreensão integrada do fenômeno e eficácia no<br />
tratamento. Este estudo investiga a apropriação do alimento feita por uma criança obesa, <strong>de</strong><br />
3 anos e 7 meses, a fim <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a relação e o uso que ela faz <strong>de</strong>sse processo. O<br />
estudo <strong>de</strong> caso clínico compreen<strong>de</strong>u seis sessões, analisadas segundo referencial<br />
psicanalítico winnicottiano. Notou-se falhas intensas no fornecimento <strong>de</strong> holding, com<br />
prejuízos na vivência do processo ilusão-<strong>de</strong>silusão e passagem pela transicionalida<strong>de</strong>. Há<br />
dificulda<strong>de</strong> em lidar com frustrações, o que gera agressivida<strong>de</strong>, sentimentos <strong>de</strong> angústia e<br />
vazio. O brincar fica comprometido, pois o contato com o mundo é baseado na concretu<strong>de</strong><br />
(ter e fazer), impossibilitando a atitu<strong>de</strong> espontânea e criativa, o ser pessoal.<br />
38. Fragmento <strong>de</strong> experiência num serviço público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mental: psicose<br />
materna e suicídio<br />
(Fragment of an experience at a public mental health service: maternal psychosis and suici<strong>de</strong>)<br />
Autores: Ana Carolina Florence <strong>de</strong> Barros (Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Campinas, SP/Br).<br />
<strong>Resumo</strong>:<br />
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