Revista IP nº35 - Educar com ... - Escola Interativa

Escolas Conveniadas
P
Uma lição de respeito
ao meio ambiente
reocupada com o futuro do planeta, a equipe da Escola
Integração, em Guarapuava, no Paraná, criou o projeto Integração
e Ação, com o qual os alunos da 1.ª à 8.ª série do Ensino Fundamental
aprendem a respeitar a natureza e a preservar a nossa
biodiversidade.
O projeto começou em 2003 e foi realizado em três etapas.
Primeiro os estudantes tiveram aulas práticas no Viveiro Municipal
de Mudas, onde puderam observar a produção de mudas,
principalmente das espécies nativas com risco de extinção, como
a araucária e o cedro, entrevistaram um membro da Associação
dos Operadores Ecológicos, que seleciona materiais recicláveis, e
visitaram um lixão, onde viram o mal que o acúmulo de lixo pode
causar para o planeta.
Num segundo momento, os alunos assistiram a uma palestra
sobre queimadas e descobriram que o melhor remédio é a prevenção.
A terceira e última etapa foi o Festival Ecológico, em que os
estudantes apresentaram coreografias, dramatizações e paródias
sobre o tema. No evento, os pais foram os convidados de honra e
assistiram a tudo tomando chás de hortelã, erva-doce e camomila.
“Projetos como esse tornam os alunos conscientes de suas atitudes
com relação ao meio ambiente, contribuindo, assim, para um
desenvolvimento sustentável”, diz Eliane Vezzaro, diretora da instituição.
O projeto continuou em 2004, com o apoio do material didático
Expoente e passeios pela região.
I
Crianças experimentam
a rotina de uma cidade
magine reunir igreja, prefeitura, delegacia, hospital, biblioteca,
banco, museu, teatro e supermercado dentro de uma escola.
Pode parecer impossível, mas no Colégio Novo Milênio, de Vila
Velha, no Espírito Santo, o sonho virou realidade.
Com o projeto Cidade Mileninho, as crianças da
Educação Infantil à 4.ª série do Ensino Fundamental
vivem o dia-a-dia de uma cidade sem sair do
pátio.
De forma lúdica, as crianças têm aula no local
uma vez por semana, aprendendo a tomar
decisões com responsabilidade e a desempenhar
um papel na sociedade. “Quando entram na cidade
eles deixam de ser apenas estudantes e viram
médico, prefeito, dona-de-casa ou carteiro, por
exemplo. São os próprios alunos que definem seus papéis e isso é
interessante pois cria neles uma curiosidade, uma vontade de aprender”,
justifica Beatriz Coelho Coragem, coordenadora pedagógica
da escola.
Na hora de dividir as atividades, no entanto, é levada em
conta a faixa etária dos alunos. Os mais velhos têm “cargos” que
exigem mais conhecimento, como a gerência do banco, por exemplo.
Todas as regras da cidade são vinculadas à
prefeitura e anualmente são realizadas eleições para
definir um novo representante. “Buscamos proporcionar
uma formação sólida integrando vivências
que desenvolvem a aprendizagem por meio da construção
de uma auto-imagem positiva, embasada
em autonomia, espírito crítico e criatividade”, explica
a coordenadora pedagógica.
Muitas das atividades realizadas na Cidade
Mileninho são baseadas no material didático Expoente.
“As apostilas são fundamentais pois proporcionam
a real contextualização, a interdisciplinaridade e o
desenvolvimento de habilidades e competências. Pretendemos
formar sujeitos questionadores e curiosos, que exijam de seus educadores
uma atitude cada vez mais dinâmica”, finaliza Beatriz.
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