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Berta Alves - Associação de Professores de Matemática

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Destacam-se quatro tipos <strong>de</strong> isometrias no plano: a translação, a rotação, a reflexão e<br />

a reflexão <strong>de</strong>slizante. É possível provar que qualquer isometria é <strong>de</strong> um <strong>de</strong>stes quatro<br />

tipos.<br />

Simetria <strong>de</strong> uma figura F é uma isometria T do plano que <strong>de</strong>ixa a figura invariante, <strong>de</strong><br />

modo que T(F) = F (Bastos, 2006). Ou seja, qualquer isometria que transforme uma<br />

dada figura nela própria diz-se uma simetria <strong>de</strong>ssa figura, pelo que, uma figura po<strong>de</strong> ter<br />

simetria <strong>de</strong> reflexão, simetria <strong>de</strong> rotação, simetria <strong>de</strong> translação ou simetria <strong>de</strong> reflexão<br />

<strong>de</strong>slizante.<br />

No entanto, qualquer que seja a figura consi<strong>de</strong>rada, existe sempre uma transformação<br />

geométrica que a <strong>de</strong>ixa invariante, a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Sendo assim, Veloso (1998) consi<strong>de</strong>ra<br />

que uma figura é simétrica se admitir, pelo menos, uma simetria diferente da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

Por exemplo, na figura A é possível <strong>de</strong>finir isometrias diferentes da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> que a<br />

<strong>de</strong>ixam invariante, nomeadamente, reflexões e rotações. Já na figura B, para além da<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, não é possível <strong>de</strong>finir uma transformação geométrica que a <strong>de</strong>ixe invariante.<br />

Figura A<br />

Figura B<br />

Figura 2 - Simetrias<br />

As simetrias em frisos<br />

A análise <strong>de</strong> frisos constitui uma importante fonte <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> simetrias. No friso<br />

seguinte é possível encontrar os quatro tipos <strong>de</strong> simetria, nomeadamente, simetria <strong>de</strong><br />

translação, simetria <strong>de</strong> reflexão, simetria <strong>de</strong> rotação e simetria <strong>de</strong> reflexão <strong>de</strong>slizante.<br />

Figura 3 – Friso<br />

Em qualquer friso, o grupo <strong>de</strong> simetria é sempre infinito e po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>stacar-se 7<br />

tipos <strong>de</strong> frisos diferentes (numa classificação monocromática). A exploração <strong>de</strong>stes

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